Guia Gastronómico 2017

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àdomesa Centro roteiro gastronómico

‘2017

Este guia faz parte integrante do Diário as Beiras de novembro de 2017 e não pode ser vendido separadamente


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à mesa do centro abertura//

abertura

Agostinho Franklin diretor

Celebrar os sabores, os cheiros e as cores da nossa gastronomia!

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elebrar a gastronomia de uma região é falar do que nos sabe bem, do que nos alegra os dias à volta de um grupo de amigos ou de família. A região em que vivemos, a CIM Coimbra, tem, entre muitas virtudes, a característica de ter uma gastronomia diversa, mediterranicamente salutar, como agora se diz, e com cheiros e cores que fazem do acto de alimentação um ecosistema de prazeres. É este conjunto de experiências que aqui lhe damos a conhecer, juntamente com quem diariamente vive da atividade de produzir alimentação saborosa e saudável (sempre que possível! - que os doces que temos, nos fazem abusar um pouco!). Este é um pequeno roteiro gastronómico do que de melhor se serve a naturais e forasteiros da região Centro, nos pratos ditos de comida normal, com a variedade de produtos endógenos que os enriquece - e os distingue. Mas também da paleta de doces que tão bem se diferencia, pela sua tonalidade carregada de açúcar. E acompanhada pela carta de vinhos, do Bairrada ao Dão, entre outros, e que tão bem acompanham os nossos actos degustativos. Bom apetite!


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à mesa do centro

opinião//Pedro Machado, presidente da turismo do centr

Roteiro pela região Turismo do Centro de Portugal

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Gastronomia é apresentada pela Organização Mundial Turismo como a essência da cultura e um elemento singular do património imaterial em todo o mundo, funcionando como um impulsionador de crescimento turístico, sendo que, ainda é, muitas vezes, pouco valorizada e promovida pelos destinos.

Este é um elemento com uma ligação muito íntima ao Turismo, funcionando como um veículo ímpar de transmissão de cultura, que sendo bem gerido, poderá funcionar como um fator de desenvolvimento económico local e de práticas sustentáveis. Em Portugal, e nos últimos anos, têm-se dado passos significativos na especialização a este nível. Em particular, a 26


ro de portugal de junho de 2015 foi instituído, pela Assembleia da República, e de acordo com a resolução n.º 83/2015, o Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa. Este foi um dia histórico no papel que a Gastronomia assume enquanto um dos mais importantes patrimónios imateriais do nosso país. O Turismo Gastronómico assume-se, cada vez mais, como um produto primordial na promoção e consolidação da marca dos destinos, promovendo, simultaneamente, dois elementos essenciais: a manutenção e preservação das mais recônditas tradições; e a sua autenticidade e diferenciação. A Turismo do Centro de Portugal assume o produto “Gastronomia e Vinhos” como um dos produtos estruturantes desta região, inserindo-se num dos vetores prioritários de atuação, definidos no seu Plano de Marketing, o Vetor “Cultura, História e Património”. Numa visita ao Centro de Portugal, deixamos o convite para que saboreie o melhor que vem do mar e da montanha. Entre os pratos de carne, o leitão da Bairrada, o cabrito assado, ou ainda os torresmos característicos da Serra da Estrela assumem principal destaque nesta descoberta gastronómica. Quem preferir peixe, fica o convite para saborear pratos típicos como bacalhau, lampreia, caldeirada, peixe grelhado ou sopa de peixe. O queijo tem um lugar proeminente na gastronomia da região, com especial ênfase para o queijo da Serra,

à mesa do centro o queijo nacional mais antigo e reconhecido, mas não esquecendo também o queijo do Rabaçal, o queijo amarelo da Beira Baixa ou os queijos de azeite da região saloia. E para aquecer e alegrar corpo e mente, a aguardente da Lourinhã ou o mel da Serra da Lousã, fazem de cada momento uma excelente ocasião para comemorar a vida. Mas nenhuma experiência gastronómica pode estar concluída sem uma boa sobremesa. Os ovos-moles ou o pão-de-ló fazem parte dos doces intemporais de consumo obrigatório. Todavia, a oferta é abrangente e inclui ainda doces regionais como a tigelada beirã ou os pastéis de Tentúgal ou de Vouzela. Além da sua gastronomia, não deixe de experimentar os vinhos de grande qualidade da região Centro, os quais são o acompanhamento perfeito para muitos dos seus pratos e produtos regionais típicos. Se preferir uma viagem dedicada, para melhor apreciar o sabor e aroma dos vinhos e, inclusive, conhecer um pouco mais sobre a sua tradição e cultura, o enoturismo é também uma opção a ter em linha de conta. Para o efeito, existem diversas opções para integrar no seu itinerário, desde as várias quintas da região, onde poderá desfrutar de uma oferta de vinhos de qualidade ímpar. Independentemente das suas opções, leve o seu tempo, não tenha pressas. Afinal, uma viagem pelo Centro de Portugal é o pretexto ideal para conhecer toda a região e ir saboreando a sua gastronomia e vinhos.

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à mesa do centro

opinião//Jorge Loureiro, vice-presidente AHRESP

Qualidade na restauração é decisiva para uma boa experiência turística

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atividade da restauração tem conhecido um enorme progresso na qualidade do serviço, na melhoria das condições das instalações e feito um

assinalável investimento, essencialmente ao nível do conhecimento e desenvolvimento de novos conceitos de restauração. Os empresários de hoje têm, desde logo, em mente um


à mesa do centro cuidado plano de negócios, que não pode deixar de contemplar uma escolha criterosa do local para abrir o seu estabelecimento, focar-se no seu público alvo, escolher o serviço que quer oferecer e obviamente olhar com atenção para os inúmeros custos de contexto que terá de enfrentar. É por demais evidente nos dias de hoje a importância da actividade de gastronomia e vinhos, desde a função estrita de satisfazer uma necessidade básica de todos os seres humanos através do fornecimento de alimentação, até ao cariz social, de convivência à volta de uma mesa, onde podemos experienciar a nossa gastronomia e os nossos vinhos, passando pelo papel decisivo ao nível da promoção de Portugal como destino turístico de excelência, muitas são as funções e papéis relevantíssimos que desempenha. Não devemos esquecer que esta actividade assumese como um dos maiores empregadores nacionais, sendo o sustento de muitas milhares de familias, sendo um negócio de pessoas para pessoas. É fundamental investir também na formação, na qualificação e especialização do nosso pessoal, que são quem dá a cara e quem, muitas vezes determina o (in) sucesso do nosso negócio. A este propósito é de assinalar

como muito positivo a implementação em todos os concelhos que compõem a CIM-Comunidade Intermunicipal de Coimbra, do Programa Seleção, uma parceria da AHRESP, CIM-Coimbra e Turismo do Centro, que tem como grande objectivo a melhoria de serviço e organização de todos os Restaurantes dos 19 Concelhos da CIM-Coimbra. Em resumo e no final, a um bom serviço, produtos de qualidade bem confeccionados sobre uma boa mesa, bem posta, para deleite do cliente, e aí, o Centro de Portugal é Rei, oferecendo sabores do mar e da terra, com os seus produtos regionais, os seus pratos típicos, a sua doçaria sem igual e uma oferta de vinhos de excelência, tudo envolto no calor das nossas gentes e da nossa maneira, impar, de saber receber. Mas para que tudo isto seja possível, a montante de todo este sucesso, tem de existir um empresário que, com paixão, dedicação e resiliência faz com que tudo aconteça e se transforme numa experiência única.

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à mesa do centro

opinião//Ana Paula Pais, diretora da Escola de Hotelaria e

Será a formação assim tão essencial para o turismo?

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rabalhar no turismo é uma paixão! Mesmo quem entra no setor porque não encontra trabalho na sua área profissional, como acontece cada vez mais, acaba por se apaixonar pela atividade. A paixão vem da diversidade, da complexidade, do facto das profissões do setor serem sobretudo relacionais, permitirem uma interação (quase) constante com os clientes, criando ambientes de satisfação e realização profissional muito mais expressivos de que em outros setores, em que a atividade é

realizada longe dos clientes e sem esse feedback permanente. Sabemos todos que o turismo é uma atividade económica estratégica para o desenvolvimento económico e social do nosso país, nomeadamente para o emprego, que é um inequívoco fator de coesão territorial e social, que é um dos setores promotores de sustentabilidade social e ambiental, onde a inovação e o empreendedorismo têm criado inúmeras novas oportunidades de negócio. Sabemos também que muitos dos fatores


e Turismo de Coimbra associados ao turismo, dependem frequentemente das pessoas, das equipas, dos líderes dos projetos e das empresas, dependem sobretudo do conhecimento e das competências das pessoas, da sua capacidade de transformar, de criar novas oportunidades, de ambicionar, daquilo que muitas vezes chamamos de talento. As pessoas e as suas qualificações são assim 2 fatores determinantes para os desafios, que se colocam ao futuro do nosso turismo. A mudança acelerada e a complexidade e a multidisciplinaridade das profissões do setor, requerem conhecimentos cruzados, complementares, integrados, conhecimentos que permitam o desenvolvimento de um conjunto alargado de competências que têm mudado dos contextos técnicos para os contextos relacionais e comportamentais (as chamadas softskills). Hoje precisamos sobretudo de profissionais autónomos, responsáveis, criativos. Profissionais que consigam convocar o conjunto dos seus conhecimentos para uma ação integrada, isto é, profissionais que, mais do que realizar tarefas específicas ou resolver situações concretas, possam assumir responsabilidades, compromissos e ações de satisfação integral das necessidades dos clientes. Diversos estudos recentes sobre estas matérias reforçam esta consciência de que a disponibilidade de mão-deobra altamente qualificada e de competências específicas é naturalmente um recurso imprescindível à afirmação competitiva dos territórios, sendo ainda reconhecida a centralidade que a oferta de qualificações intermédias assume na atração do investimento, na modernização

à mesa do centro do sector produtivo local e nas estratégias de desenvolvimento regional (ANQEP, 2015 ). Percebemos assim que a educação e a formação em turismo tem uma oportunidade única de se assumirem como o fator essencial da reconfiguração das nossas micro empresas dando-lhes simultaneamente robustez e flexibilidade para evoluírem numa atividade extremamente complexa, exigente e competitivo. A formação em turismo tem que ser pensada para potenciar a geração e conhecimento, mas tem que o fazer de uma forma transformadora, integrando modelos de transferência para o setor, sendo capaz de criar pontes entre as instituições de ensino e as empresas, de criar um modelo que contribua para a redução dos desajustes entre as quilificações e as competências, entre o conhecimento e a sustentabilidade do setor. O desafio passará por dois eixos essenciais, pela criação de redes de parcerias entre as instituições de educação e de formação, que unam estruturalmente a formação profissional ao ensino superior, e pela combinação de diferentes modelos de aprendizagem, que integrem o ensino a distância, (e-Learning ou b-Learning) e a formação no posto de trabalho. Estes dois eixos, responsáveis pela qualificação de entrada e pela formação dos ativos têm que conseguir compatibilizar a heterogeneidade de pessoas que trabalham no setor com a diversidade de conhecimentos necessários aos crescentes desafios que se colocam às empresas, criando condições de aprendizagem a diferentes ritmos, em diferentes horários e com diferentes níveis e graus de especialização.

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índice 10

à mesa do centro

02 | abertura

04 | 05 Pela regiãoTurismo Centro Portugal Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal

06 | 07 Na restauração é decisiva para uma boa experiência turística Jorge Loureiro, vice-presidente da AHRESP 08 | 09 Será a formação assim tão essencial para o turismo? Ana Paula Pais, diretora da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

16|17 Arganil, Tradições seculares, numa mistura de sabores 18|26 Cantanhede, onde a variedade é a imagem de marca

Restaurante Marquês de Marialva•Restaurante O Fininho• Mella’s Boat•Restaurante A Pedreira•RestauranteTempus •Restaurante O Rei do Leitão•Churrasqueira 1888•Cabana do Pastor•Restaurante O Penedo•João dos Frangos•Avô Piu Piu•Restaurante Panorama•Cova do Finfas•Júlia Duarte•Restaurante O Cantarinho•A Pitada de Sal •Sete Fontes• O Verdadeiro Pingão

27|26 Coimbra, a aliança perfeita entre os doces e a História

Brasil ao Peso•Casa dos Pregos •Restaurante D. Elvira • O garfinho •Neptuno •O Cantinho do Reis •Praxis • Restaurante O Açúde •Restaurante 39• Restaurante Arcadas•Restaurante Dom Duarte Dois•Rui dos Leitões •Restaurante O Telheiro •RestauranteTerraço da Alta •Restaurante Loggia •Restaurante Santos•Restaurante Zé Neto •Sete Restaurante •Solar do Bacalhau •Via Lusitânia •Restaunte Arcadas •

58|64| Condeixa-a-Nova, reis na arte de cozinhar o cabrito

Café Restaurante Amadeu •Restaurante .Come•Restaurante O Pote•Restaurante Luz & Vida•Pousada de Condeixa-Coimbra•Restaurante Manjar Romano•Gelataria Pimm’s•Paço da Vila•Restaurante Flor d´Aldeia•Café Restaurante Pariz•Restaurante Lambarices•Restaurante Manjares D´Avó•Restaurante O Filipe•Restaurante Milho Rei•

Diretor Agostinho Franklin Chefe de redação Dora Loureiro Textos António Alves Bernardo Neto Parra Fotografia Carlos Jorge Monteiro e Luís Carregã

Paginação Carla Fonseca João Dias Mário Pinto Vítor Gonçalves Departamento comercial Mónica Palmela, Ana Paula Ramos Endereço e contactos

Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra,

Tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682 administrativos@asbeiras.pt

Redação Tel. 239 980 280,

redaccao@asbeiras.pt Publicidade Tel. 239 980 287 publicidade@asbeiras.pt Impressão Rainho& Neves


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65|66 Figueira da Foz, o melhor do peixe e do marisco Restaurante Leme (Quiaios Hotel) • Restaurante Lota Nova •Carluz Bar

72|73 Góis, santuário do mel e da castanha 74|75 Lousã, Mistura harmoniosa entre as carnes e os néctares é o cartão de visita 76|77 Mealhada, capital do leitão está no Centro 78|79 Mira, paladares e aromas do mar numa receita imperdível Restaurante Salgáboca

82|83 Miranda do Corvo, ali a “cabra é rainha” 84-85| Montemor-o-Velho garante sabores apurados 86|87 Mortágua aproveita as qualidades do território 88|89 Oliveira do Hospital, Queijo da Serra é a bandeira do concelho 90|91 Pampilhosa da Serra garante sabores únicos todo o ano 92|93 Penacova, sabores do Mondego misturam-se com as iguarias do campo Festival do míscaro e sarrabulho Restaurante O Casimiro •Restaurante Churrasqueira Leitão do Aires• Restaurante Portas da Serra •Quinta da Conchada• Restaurante Boa Viagem•Restaurante Côta•Restaurante Mondego• Restaurante O Cantinho•Restaurante Churrasqueira O Cortiço• Restaurante O Relvão•Restaurante O Vimieiro•Restaurante Pensão Avenida•Restaurante Bar Piscinas Piscinas Municipais• Restaurante Tasquinha do Clides•Restaurante Bela Vista•Restaurante Campestre Espinheira• Restaurante La Jeunesse

98|99 Penela defende os produtos endógenos 100|101 Soure, entre a Serra e o Baixo Mondego 102|103 Tábua, gama variada de sabores e cheiros 104|105 Vila Nova de Poiares, aposta forte na chanfana

106|109 Confrarias Gastronómicas da região Centro

compreender a nossa ficha Visa

American Multibanco Express

Dinheiro

não possui wi-fi

estacionamento acesso a fumadores n.º de lugares pessoas com mobilidade reduzida


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à mesa do centro

CIM, esta é uma apetece saborear

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Região de Coimbra é constituída por 19 municípios, a grande maioria do distrito de Coimbra. O território que vai do litoral ao interior do país permite dispor de um leque variado de opções em termos gastronómicos. Ou não fosse esta a região onde existem duas das sete maravilhas da gastronomia nacional: Queijo da Serra da Estrela e o Leitão da Bairrada. Se os concelhos mais perto do Oceano Atlântico apostam (muito) nos pratos de peixe, já os restantes dispõem na grande maioria de pratos de carne feitos nos fornos caseiros ou comunitários. Espaços esses também aproveitados para


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região onde r todos os pratos a realização dos tradicionais fumeiros. De salientar ainda o facto de, em alguns locais, as propostas terem como base os produtos endógenos ou as plantas nativas.Há concelhos, mesmo, onde a variedade é tal que o difícil é mesmo escolher. E que dizer dos doces? Nesta matéria, a Região de Coimbra foi bafejada pela imensa variedade de opções. Uma boa parte delas resulta do facto de aqui terem vivido algumas das mais importantes ordens religiosas em variados séculos e que aproveitaram para deixar a sua “marca” nas zonas onde estiveram a trabalhar.

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coimbra@praxis.pt


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à mesa do centro Arganil

Arganil Tradições secul numa mistura d

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o coração da região da Beira Serra, o concelho de Arganil apresenta uma riqueza gastronómica ímpar e secular. Desconhecida para muitos, apesar das inúmeras iniciativas que vão ocorrendo, como foi disso exemplo o evento “Beira Serra +IN City” que em Fevereiro deste ano trouxe a Coimbra (e a quem a visita) o que de bom esta região tem para oferecer, justifica plenamente um lugar no roteiro gastronómica de qualquer “bom garfo”. O concelho assegura uma experiência única onde as tradições ligadas aos antigos Conventos (Vila Cova de Alva; Folques) e Casas Senhoriais (Pombeiro da Beira; Côja; Sarzedo) se reinventam hoje numa gastronomia plena de sabores intensos e únicos. Aferventada, Caldo de Castanhas, Caldo de Unto, Canja de Galinha à Serrana, Papa-Laberça, Sopa do Cozido, Sopa Serrana são as sopas de referência servidas pela cozinha de Arganil que, no campo do peixe, oferece, iguarias como Arroz de Sardinha à Moda da Serra, Bacalhau Assado com Batatas a Murro,


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lares de sabores Bacalhau à S. Martinho, Bôla de Sardinha, Sardinhas de Escabeche, Trutas à Moda dos Cepos, ou Truta com Arroz de Grelos. Esta oferta é complementada por um vasto “programa” de carnes, em que se destaca o Arroz de Cabidela, Arroz de Pombo Bravo Senhorial, Bôla de Carne à Convento de Folques, Borrego Recheado à Moda dos Cepos, Bucho Recheado à Moda de Vila Cova de Alva, Cabrito Recheado à Moda do Barril de Alva, Cabrito à Serrana, Carolos com Toucinho Frito, Chanfana, Coelho Bravo à Moda de Arganil, Cozido à Moda de Arganil, Galinha Corada à Serrana, Javali assado, Perdiz com Molho de Bruxa, Serrabulho, Torresmos. Para os gulosos, as opções também são muitas e diversificadas: Arroz doce, Biscoitos à Convento de Folques, Biscoitos de Vila Cova do Alva, Bolo de Azeite à Convento de Folques, Bolo de Mel à Convento de Folques, Bolinhos de Pinhões de Arganil, Broinhas de Mel, Carolos Doces, Coscoréis, Farta-Rapazes, Fatias Douradas, Ferraduras à Convento de Folques, Filhós de Abóbora, Leite-creme à Moda de Arganil, Pudim de abóbora, Pudim de castanhas, Rodilha ou Tigelada.

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cantanhede

Cantanhede, onde a variedade é a imagem de m

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ão tem, propriamente, um prato de eleição, mas uma coisa é certa: Cantanhede serve bem os apetites que por lá vão passando. Desde o famoso leitão da freguesia de Covões, passando pelas sopas de feijão ou gandaresa e terminando no inevitável bolo de Ançã. O concelho orgulha-se de oferecer uma gastronomia variada e rica, que não deixa a desejar em nenhum dos campos da cozinha, e que, ao mesmo tempo, aproveita as influências das regiões limítrofes. São mais de duas dezenas os festivais gastronómicos que se distribuem pelas 14 freguesias do concelho. Enquanto uns se especializam na confeção de favas ou caldos, outros apostam no caracol e no negalho (muito conhecido na freguesia de Murtede), fazendo da cidade um dos destinos mais completos que a região Centro oferece. Na “área” do peixe, destaca-se a sardinha assada na telha, muito bem servida na Tocha, e o bacalhau à lagareiro. Distinguem-se, ainda, as receitas da chanfana à Bairrada, arroz malandro, bucho recheado, torresmos, sarrabulho, vitela assada, entrecosto em vinho d’alhos, frango de churrasco, galo velho, tremoço


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e marca de Cadima ou açorda de nabos. Para os apreciadores de doces, Cantanhede “reserva” iguarias como a tigelada, o arroz doce, a aletria, os filhós de abóbora ou as papas de abóbora menina. menina No entanto, aquele que será mais conhecido pelo público é o bolo de Ançã. Este produto é de confeção simples, com ingredientes vulgares, tendo como base um processo artesanal de fabrico em que é amassado manualmente e cozido em forno de lenha. Hoje, é o principal “estandarte” da vila de Ançã, conhecido e comercializado em grande parte da zona Centro, e presença assídua em mercados e feiras. O inigualável vinho da Bairrada é outro dos pontos de interesse do concelho, onde impera a qualidade da Adega Cooperativa de Cantanhede. Os tintos, rosé, brancos e, principalmente, os espumantes fazem, atualmente, do vinho de Cantanhede uma das “imagens de marca” da cidade. Os néctares produzidos em Cantanhede, concelho que integra a Região Demarcada da Bairrada, foram já, inclusivamente, alvos de distinções nacionais e internacionais, o que atesta bem as virtudes e os seus atributos únicos.

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cantanhede//

Restaurante Marquês de Marialva Largo do Romal 16 Tel.: 231 420 010 E-mail: info@marquesdemarialva.com

40.349072, -8.592485 70 Horário:12H00 às 15H00 e 19H00 às 22H00. Descanso semanal: jantar de domingo e de segunda-feira Preço médio: 30 € Horário: 12H00 às 22H00

Restaurante O Fininho Rua dos Namorados, 12 Tel.: 231 423 909 E-mail: dom.fininho@hotmail.com

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40.344691, -8.591106 Horário: Terça-feira a domingo- 12H00 às 15H00 e 19H00 às 23H00 Descanso semanal: segunda-feira

Mella’s Boat Rua Marqês de Pombal, 84 Tel.: 914 080 609

60 Preço médio: Entre 15 e 20 € Horário: 12H00 às 15H00 e 19H00 às 22H00 Descanso semanal: Terça-feira, ao jantar e segunda -feira, ao jantar

lista construída a partir de ranking de www.lifecooler.com


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// cantanhede

Restaurante A Pedreira Rua Val do Mouro, 1 - Pena Tel.: 231 416 724

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Preço médio: 15€ Horário: Das 12H00 às 24H00 Descanso semanal: Segunda - feira

Restaurante Tempus Praça Marquês de Marialva, 35 Tel.: 231 024 044

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Preço médio: a partir de 10€ Horário: Das 9H00 às 24H00 Descanso semanal: Domingo

Restaurante O Rei do Leitão Rua Doutor Américo Oliveira 7 Febres Tel.: 231 404 597

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Horário: 09H00 às 02H00 Descanso semanal: segunda-feira

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cantanhede//

Churrasqueira 1888 Rua do Freixo4 3060 418 Murtede Tel.: 231 202 424 // 965 848 468 E-mail: churrasqueira1888@hotmail.com

Churrasqueira 1888

Preço médio: A partir de 7,5€ Horário: Das 8H00 às 21H00 Descanso semanal: Domingo (ao jantar) e segunda-feira, todo o dia

Cabana do Pastor Rua da Estação, 5 - Carvalho - Murtede Tel.: 231 416 350 / Tlm.: 966 915 948

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Preço médio: 10€ a 25€ Horário: 09H00 às 02H00 Descanso semanal: Jantar de Domingo e de Segunda-feira

Restaurante O Penedo Estrada de Coimbra 38 - Póvoa da Lomba Tel.: 962 871 880

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Preço médio: A partir de 7,50€ Horário: 10H00 às 15H00 e 19H00 às 24H00 Descanso semanal: domingo ao jantar e segunda feira, todo o dia

lista construída a partir de ranking de www.lifecooler.com


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// CantanhedE

João dos Frangos Rua Conselheiro Costa Soares, n.º 61 Cabeços - Febres Tel.: 231 46 1 125/ Tlm.: 966 839 987

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Preço médio: A partir de 7,5€ Horário: Das 11H00 às00H00 Descanso semanal: Quarta-feira ao jantar

Avô Piu Piu R. Conselheiro Costa Soares, 5 - Febres Tel.: 231 461 652

Preço médio: A partir de 7€ Horário: Das 09H00 às 23H00 Descanso semanal: Terça -feira

Restaurante Panorama Rua Francisco Guímaro, lote 115 - Praia da Tocha Tel.: 231 442 396

110 40.331460, -8.841432 Horário: Das 10H30 às 00H30 Descanso semanal: não tem

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CANTANHEDE//

Cova do Finfas Rua S. João - Praia da Tocha Tel.: 231 443 520

100 Preço médio:14€ Horário: Das 10H00 às 23H00 Descanso semanal: Não tem

Júlia Duarte Rua da Costa 7- Murtede Tel.: 231 202 129 juliaduarte.filhoslda@hotmail.com

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Horário: Das 10H00 às 24H00 Descanso semanal: Segunda-feira

Restaurante O Cantarinho Rua da Fonte, n.º 73 - Porto Sobreiro - Cadima Tel.: 231 411 786 / Tlm.: 934 524 219 gandaracatering@hotmail.com

100

Preço médio:a partir de 7,5€ Horário: 09H30 às 24H00 Descanso semanal: Segunda-feira

lista construída a partir de ranking de www.lifecooler.com


à mesa do centro

// Cantanhede

A Pitada de Sal Rua Nª. Srª. de Vagos Tel.: 231 411 379 llricard@hotmail.com

160 Preço médio:a partir de 7€ Horário: 9h00 às 17h00 domingo e terça-feira e das 09h00 às 23h00 de segunda-feira Descanso semanal: não tem

Sete Fontes Rua Sol Nascente - Sete Fontes-Ourentã Tel.: 231 416 468 regalodosoceanos@gmail.com

40.355982, -8.537781 Horário: Das 11H00 às 16H00 e das 19H30 às 23H30 Descanso semanal: Quarta-feira

O Verdadeiro Pingão Bairro do Rossio - Rua Padre José Fernandes - Ançã Tel.: 239 963 300 Email: quintapingao@hotmail.com

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Preço médio: a partir de 7,5€ Horário: Das 9H00 às 24H00 Descanso semanal: Segunda-feira

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cantanhede//cABANA DO PASTOR

Cabana do Pastor Rua da Estação, n.º 5 - Carvalho - Murtede Tel.: 231 416 350 / Tlm.: 966 915 948 cabanadopastor@hotmail.com

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Preço médio: De 10 a 25€ Horário: Das 09H00 às 02H00 Descanso semanal: Jantar de Domingo e de segunda-feira

O ambiente acolhedor e familiar fazem desta casa um dos restaurantes de referência do concelho de Cantanhede. A rua da Estação, na freguesia de Murtede, é a morada da Cabana do Pastor, conhecida pela arte de confecionar pratos como cabrito, sarrabulho, favas, arroz de míscaros, negalhos, pato no forno, arroz de línguas de bacalhau e bacalhau à casa. A aposta em pratos típicos da cozinha tradicional portuguesa é o segredo do espaço, que oferece preços para todo o tipo de carteiras, podendo estes, em média, variar entre os 10 e os 25 euros.


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à mesa do centro

coimbra

Coimbra, a alian entre os doces e a História

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oimbra é terra de convívio e boémia e isso tem gosto. Tem gosto a boa mesa. Coimbra acolhe quem a visita e oferece-lhe os sabores do país. Despretensiosa, a “cidade dos estudantes” oferece menus variados com sabores de norte a sul. É esse o seu tempero secreto: junta memórias de todo o lado e serve-as à mesa. A gastronomia de Coimbra tem fundas raízes, sobretudo na área da doçaria, e é um óptimo motivo de viagem. Embora, a cidade não tenha um prato que a caracterize, os restaurantes e tabernas permitem a degustação de excelentes iguarias e petiscos e pratos típicos. Da Baixa à Alta de Coimbra, a oferta é imensa. No entanto, é no capítulo da doçaria que a cidade encontra o seu principal património gastronómico. Entre os famosos doces que compõem a oferta conimbricense, destacam-se os pastéis de Santa Clara (massa fina feita à base de farinha, açúcar e manteiga e recheado com ovos, açúcar e amêndoa), o Manjar Branco (uma iguaria


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nça perfeita

criada no Convento de Celas de Coimbra), os Crúzios (doce com raízes monásticas, confeccionado com base numa receita antiga), as arrufadas de Coimbra (bolas de massa enfeitadas que sofrem uma dupla fermentação durante a sua elaboração), as Cavacas de Coimbra (doce oco, tosco e seco, mas a cobertura de glacê humedece-lhe a massa) e até o arroz doce (muito popular nas cozinhas da cidade). Outras das propostas passam pelas Talhadas de Príncipe (arrufadas secas e duras cobertas com doce de ovos e calda de açúcar), o Pudim das Clarissas (feito à base de ovos e que já conquistou vários prémios a nível nacional) ou o bolo e pastel de Santo António (ligado à freguesia de Santo António dos Olivais). Durante a refeição, a sugestão passa por um bom vinho da Bairrada ou uma boa cerveja (tradicional) coimbrã. No final, as ruas da cidade são a melhor receita para fazer a digestão, ou não fosse Coimbra um local que oferece Património da Humanidade…

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coimbra // brasil ao peso

Parque Mondego, lojas 6 e 7, Taveiro Tlm.: 961 957 057

140

preço médio: 7,5€ Horário: 10H00-22H00, todos os dias

Picanha, Maminha, Entrecosto, Salsicha Toscana e outros grelhados. Buffet quente de variadas comidas, buffet de saladas e frutas, uma sala de Rodízio Tradicional Brasileiro. Nada (ou quase nada) falta à oferta gastronómica do restaurante Brasil ao Peso, “especialista” em cozinha tradicional luso-brasileira. Localizado no Parque Mondego, o estabelecimento traz o sotaque brasileiro à “cozinha” de Taveiro. O espaço tem capacidade total para 140 clientes e funciona todos os dias, das 10H00 às 22H00, “oferece”, ainda, jantares de grupo.


à mesa do centro

casa dos pregos // coimbra

Casa dos Pregos Rua Bernardo Albuquerque, n.º 66 Tel.: 239 164 273 casadospregos.coimbra@gmail.com

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Preço médio: 13€ Horário: Das 12H00 às 23H00 Fecha ao domingo

Uma excelente opção para os apreciadores de “fast food gourmet”. Apostando no conceito de produtos simples de confeção, o restaurante Casa dos Pregos propõe uma ementa centrada nos pregos com carne do lombo sempre servidos no bolo do caco, um “pão” tipicamente madeirense. O espaço oferece, também, as opções dos pregos de salmão, atum, frango e vegetariano. Situada numa das zonas mais nobres da cidade de Coimbra, em Celas, a Casa dos Pregos, que conta com uma esplanada de verão e inverno e um serviço de balcão a complementar o serviço de mesa, tem horário de abertura ao público entre as 12H00 e as 23H00, encerrando ao domingo.

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à mesa do centro

COIMBRA//restaurante d. elvira

Restaurante Dona Elvira Estrada da Beira, 389 r/c 3030-426 Tel.: 239 701 460 Tlm.: 966 942 659

150

Horário: 11h00 às 23h00 Descanso semanal: terça-feira

Cabrito no churrasco, posta mirandesa, filetes de polvo com arroz do mar, costeleta de novilho no churrasco, robalo escalado à lagareiro, plumas de porco preto com castanhas e cordon blue são algumas das especialidades que estabelecem a oferta diferenciadora do Restaurante Dona Elvira. A ementa distinguese, não só pela sua diversidade, como também pela sua criatividade, nalguns casos difícil de encontrar noutros restaurantes deste território. Embora a morada registada seja Estrada da Beira, é sob a referência de Alto de São João que os clientes fiéis referem a sua localização. Entre estes clientes estão muitos que se habituaram a marcar neste espaço as suas refeições em grupo, beneficiando da lotação de 96 lugares, em ambiente “informal e acolhedor”. As especialidades são: Cabrito no Churrasco, Filetes de Polvo com Arroz do Mar, Costeleta de Novilho no Churrasco.


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à mesa do centro

coimbra // O Garfinho

Garfinho à portuguesa AV. Fernão Magalhães Número 403 Tlm.: 913 543 659 ogarfinhoaportuguesa@gmail.com

70

Preço médio: 7 a 12€ Horário: das 09H00 às 23H00 Descanso semanal: Domingo e segunda (ao jantar)

Com cerca de 6 anos, o Garfinho à Portuguesa inaugurou, em 2016, as novas instalações na Avenida Fernão de Magalhães. Este novo espaço melhorou bastante tanto a decoração como a funcionalidade, sendo agora um restaurante mais adaptado à zona de serviços em que se insere. As alterações ao menu permitem agora um vasto leque de escolha de pratos diários e a garrafeira acompanha bem o nível da ementa. A aposta no atendimento personalizado continua a ser uma das grandes apostas desta casa. Com um tipo de gastronomia portuguesa, destacam-se a Chanfana, o Arroz de Pato, o Cozido à portuguesa, a Cataplana Peixe do Mar e o peixe fresco diário. Atualmente, com serviço de jantares de terça a sábado, o Garfinho à Portuguesa aposta também nos jantares de grupos, tendo ótimas condições para esse efeito.


à mesa do centro

Neptuno //Coimbra

Neptuno

Avenida Fernão de Magalhães, à entrada da Rodoviária Tel.: 239 844 722 neptuno.coimbra@hotmail.com

50

Preço médio: 12,50€ Horário: das 07H00 às 23H00, todos os dias

Quem chega à Rodoviária de Coimbra tem o primeiro contacto com a cozinha local no restaurante Neptuno. Aberto das 07H00 às 23H00, o espaço funciona como café e restaurante, dispondo de uma sala de refeições subterrânea onde os visitantes podem comer descansadamente e longe do movimento da estação de autocarros. Bacalhau à lagareiro, bife à Neptuno, cabrito, arroz de gambas e bacalhau à Neptuno são as especialidades da casa, que oferece, também, uma vasta pastelaria e refeições rápidas, como sandes, pizzas ou saladas, mais direcionados aos visitantes com menos apetite, bem como a quem precisa de “descansar” a fome de forma mais apressada antes de seguir viagem.

Neptuno

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à mesa do centro

coimbra// o cantinho do reis

O Cantinho dos Reis Terreiro da Erva, 16 Tel.: 239 824 116 Email: cantinhodosreis @hotmail.com

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Preço médio: 7 a 12,5 € Horário: 09h00 - 23h00 Descanso semanal: domingo

Há quem diga que o Terreiro da Erva e toda a parte norte da Baixa só têm vida, à noite, porque existe O Cantinho dos Reis. A verdade é que o restaurante fundado e gerido pela figura inspiradora de José Reis, sempre acompanhado da mulher, Maria do Carmo, é há cerca de duas décadas uma referência na oferta gastronómica da cidade. Com uma clientela fiel e muito eclética, José Reis não descansa nunca e em cada novo comensal faz por conquistar um amigo mais. Para isso, conta também com a excelente cozinha portuguesa que oferece e , claro, com o saber fazer que se lhe reconhece. As especialidades são: Bife à Cabinda, Bife à Cantinho, Arroz de Berbigão com Filetes e Posta Mirandesa


à mesa do centro

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praxis// coimbra

Rua António Augusto Gonçalves, lote 28/29 Tel.: 239 440 207 / Tlm.:911 922 162 coimbra@praxis.pt

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Preço médio: 10 a 25€ Horário: 09H30 às 02H00, todos os dias

Se o plano é beber cerveja e comer um marisco fresco, então a Praxis tem de estar no topo das opções a ter conta. Situada num local privilegiado da margem esquerda do rio Mondego, esta é uma cervejaria moderna, que se destaca pelas cinco variedades de cerveja artesanal que “propõe” todos os dias. A fachada imponente esconde um gigantesco leque da gastronomia típica de cervejaria “misturada” com algumas das melhores iguarias da região. Marisco fresco, bife à cervejeiro, garoupa, gambas e pudim de cerveja estão entre as “sugestões” do restaurante.


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à mesa do centro

coimbra //restaurante Açude

Restaurante Açude Av.ª Guarda Inglesa Tel.: 239 441 638

50 (interior) + 30 (esplanada)

Preço médio: 7,5 a 20 € Horário: 10h00 - 24h00 Descanso semanal: domingo

O restaurante “O Açude” fica localizado na avenida da Guarda Inglesa, em Coimbra, dispõe de uma ampla sala e de uma agradável esplanada. Aberto entre as 10H00 e as 24H00, é a resposta ideal para quem tem necessidade de jantar, ou cear, a horas mais tardias, uma vez que a ementa dos petiscos está sempre disponível, garante o proprietário, Rodrigo Serra. O restaurante apresenta também uma lista de vinhos bastante alargada, que inclui algumas das melhores marcas do mercado, sobretudo do Douro e Alentejo. Dispõe ainda de uma vasta carta de gins, com mais de dezena e meia de marcas, que podem ser apreciadas na esplanada. As especialidades à mesa são o naco de carne e a açorda de gambas.


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Restaurante 39//Coimbra

Restaurante 39 Rua D. Manuel I, n.º 78, Estádio Cidade de Coimbra Tel.: 239 406 675 39@trintaenove.com

160 Preço médio: 12,50 € Descanso semanal: segunda-feira Horário: 12H00-15H00; 17H00-24H00

Madonna e U2 estão entre a gigantesca lista de clientes que já passaram pelo restaurante mais emblemático do Estádio Cidade de Coimbra. Marisqueira e buffet são as duas valências do negócio, dividido entre dois espaços do estádio: um no piso térreo e outro no andar superior. Responsável por todo o serviço de catering da Académica e dos eventos desportivos do Pavilhão Multidesportos Mário Mexia, o restaurante ganhou crédito através de pratos como carne de porco à alentejana, arroz de marisco e, claro, os seus populares grelhados. O espaço disponibiliza, ainda, aos seus clientes serviços de take-away e entrega ao domicílio, este último assegurado pela empresa Comer Em Casa.


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à mesa do centro

coimbra // restaurante arcadas

Restaurante Arcadas Hotel Quinta das Lágrimas Rua António Augusto Gonçalves Santa Clara Tel.: 239 802 380 Email: reservas@quintadaslagrimas.pt

60

Preço médio: 60€ Horário: 19h30 - 22h30


à mesa do centro 43 O restaurante Arcadas foi feito à imagem do palácio que o acolhe: romântico, cosmopolita, de um luxo discreto. Mais que um restaurante, o ambiente que se sente é o de uma sala de jantar de antigamente, onde a iluminação, os estuques na parede, as vistas para o jardim e a cozinha criam uma atmosfera de sedução. A cozinha utiliza os produtos tradicionais desta região para criar receitas de sabor único que são renovadas quatro vezes por ano, ao ritmo das estações. É uma “cozinha de mercado”, com ingredientes frescos. Como estamos numa quinta, os chefs utilizam plantas e ervas produzidas biologicamente. À mesa do “Arcadas” poderá saborear ervas aromáticas do jardim de cheiros, laranjas, limões e abacates do pomar, e framboesas e agriões selvagens.


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à mesa do centro

coimbra//restaurante dom duarte dois

Restaurante Dom Duarte Dois Rua de Moçambique nº 34 Tel.: 239 701 461

130

Horário: 12h00 - 15h00 / 19h00-23H00 Descanso semanal: segunda-feira

Reconhecido como um dos restaurantes de referência da área urbana de Coimbra, o Restaurante Dom Duarte II, localiza-se no Bairro Norton de Matos, na ligação à Quinta da Cheira. À mesa, a escolha é vasta e de frescura garantida, desde as especialidades de peixe aos mariscos vivos, grelhados de carne e pratos regionais. Destaque para quatro pratos: Arroz de Marisco, Polvo à lagareiro, Filetes de Polvo com Arroz de Grêlos e Cabrito Assado à Padeiro (todos os domingos ou qualquer dia da semana por encomenda). Com a garantia de serviço de qualidade desde 1991, destaca-se a equipa de chefs da cozinha, bem como o serviço de mesa. A gerência sublinha ainda o convite para “experimentar algumas das nossas fantásticas sobremesas, confeccionadas para surpreendê-lo”. Completa carta de vinhos.


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Rui dos leitões // Coimbra

Restaurante Rui dos Leitões Rua da Barraca Fornos ( Coimbra - Trouxemil e Torre de Vilela ) Tel.: 239 913 377

130

Preço: 10 a 20 € Horário: Das 09H00 às 24H00 Descanso semanal: segunda-feira

Com salas amplas e modernas, mas também com outras mais aconchegantes, neste restaurante de referência em Coimbra, o leitão é assado de forma tradicional. O restaurante encontra-se aberto todos os dias, excepto à segunda-feira, para descanso de pessoal, e dispõe de um amplo parque de estacionamento gratuito. O leitão assado em forno de lenha é a especialidade deste restaurante situado na zona norte da cidade. Como especialidades da casa, temos ainda o Bacalhau à Casa, Costoleta de Novilho, Bife à Casa e um extenso serviço à lista. Recomenda-se que, de forma a garantir atendimento personalizado, seja efetuada reserva no caso de grupos (superiores a 15 pessoas).


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à mesa do centro

Coimbra // O telheiro

Restaurante Telheiro Rua do Padrão, nº 162 Tlm.: 919 026 017 918 832 615

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Preço médio: 15€ Horário: 12h-15h 19h-23h Descanso semanal: domingo

“O Telheiro” é um espaço de restauração que já se tornou uma referência na cidade. A aposta é na gastronomia tradicional portuguesa, dando especial ênfase aos grelhados, sendo muito procurado o robalo assado no forno ou ao sal. Outros pratos ex-libris do restaurante são o Cabrito Assado no Forno, Bacalhau à Lagareiro, Polvo à Lagareiro e Arroz de Galo ou a Paelha de Marisco (por encomenda), além de muitos outros sabores típicos da cozinha portuguesa, que são acompanhados com vinhos das principais regiões vitivinícolas do país. Situado próximo da Estação Velha, conta com duas salas, com capacidade total para 90 pessoas.


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tERRAÇO DA aLTA // coimbra

Terraço da Alta Couraça dos Apóstolos, n.º 47-49 Tel.: 239 820 351 email: nuno_espiritosanto@hotmail.com

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Preço médio: 10 a 30€ Horário: 12H-02H; Domingo 12-00H00 Descanso semanal: segunda-feira

O espaço ideal para quem quiser almoçar ou jantar com uma vista privilegiada sobre a cidade de Coimbra. Com uma cozinha “assente” nos típicos pratos portugueses e mediterrânicos, o restaurante apresenta especialidades como o bife à terraço e filetes de polvo. O espaço, com capacidade para “albergar” quase nove dezenas de pessoas em simultâneo, adquire um valor patrimonial acrescido já que integra a antiga muralha da cidade. O estabelecimento pode ser, ainda, uma opção na hora de “ir beber um copo”, estando de portas abertas até às 02H00.


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à mesa do centro

coimbra // restaurante loggia

Restaurante Loggia Museu Nacional Machado de Castro Largo Dr. José Rodrigues Tel.: 239 853 076 email: info@loggia.pt

Cafetaria: 40 pessoas Esplanada: 80 pessoas Banquete: Almoço ( 60 ) Jantar: ( 100 ) Preço médio: 9,5 a 20 € Horário da cafetaria: 10h00 - 18h00 (inverno) 10h00 - 19h00 (verão) Horário de almoço: 12h30 - 15h00 Horário de jantar: 4.ª feira a sábado, das 19h30 às 22H30 Dia de descanso: 2.ª feira


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O Loggia é um restaurante-esplanada situado na zona alta de Coimbra, que oferece uma vista deslumbrante sobre a Universidade, o rio Mondego, e a “loggia” quinhentista do Paço Episcopal que hoje em dia acolhe o Museu Nacional Machado de Castro, um dos que reúne um maior espólio e património da história de Portugal. O Loggia é uma janela aberta sobre a cidade, com uma grande esplanada banhada pelo sol durante todo o dia e um ambiente perfeito para eventos, seja no interior do restaurante, na esplanada, ou mesmo no claustro do museu. Propõe-se uma ementa como na Roma Antiga, entre o Gustatio (entradas), Primae Mensae (pratos principais) e Secundae Mensae (sobremesas). Ao almoço, há buffet de cozinha tradicional portuguesa.


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Trazemos conforto ao seu local de trabalho

239 090 557  963 048 635  965 295561  www.cordeirovending.com  geral@cordeirovending.com  Rua da Lagoa  Armazém B  Valada 3150-231 Condeixa-a-Nova


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à mesa do centro

cOIMBRA //restaurante santos

Restaurante Santos Rua da Barraca, n.º 5 - Fornos Tel.: 239 913 561 - Tlm.: 919 966 084 anelsonsantos@hotmail.com

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Preço médio: 15€ Preço médio: Das 07H00 às 23H00 Descanso semanal: Domingo

Localizado a poucos quilómetros da cidade de Coimbra, junto ao nó de acesso do IP3 e à saída A1 Norte Coimbra O Restaurante Santos tem um conceito simples, distribuido por três salas , e uma agradável esplanada onde pode desfrutar comodamente da sua refeição, destacando-se o leitão à bairrada e o naco de novilho grelhado. Uma das salas é mais vocacionada para o “cliente 8,50 euros”, o chamado menu executivo. Com a cozinha aberta durante todo o horário de funcionamento, pode a qualquer hora parar num dos sítios que já se tornou referência na cidade de Coimbra.


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restaurante zé neto // coimbra

Restaurante Zé Neto Rua das Azeiteiras, n.º 8-10 Tel.: 239 826 786 email: zeneto.geral@gmail.com

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Preço médio: 12€ Horário: 12h00 - 23h00 Descanso semanal: Domingo

Especialidades: Polvo assado no forno, Açorda de coentros com jaquinzinhos, Dobrada com feijão branco, Cabrito assado no forno à padeira, Costeletas de borrego panadas ou grelhadas, Chanfana. Por encomenda: feijoada de lebre, Perdiz à caçador, Caldeirada de Enguias.


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à mesa do centro

Coimbra//sete restaurante

Sete Restaurante Rua Martins de Carvalho, n.º 10 Tel.: 239 060 065

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Preço médio: 22,5€ Horário: 12h00 às 15H00 e das 19H00 às 22H30 Descanso semanal: Terça-feira

O Sete Restaurante fica situado na “baixa” de Coimbra, muito próximo de uma das praças mais emblemáticas desta Cidade, a Praça 8 de Maio. Pretendemos proporcionar bons momentos de degustação e de convívio na companhia dos melhores produtos Nacionais. Tipo de gastronomia: Cozinha de autor com sabores tradicionais Portugueses pela mão do chefe Dionísio Ferreira. Especialidades: Sopa de Peixes e Mariscos; Bacalhau com crosta de salsa e batata doce; Chambão de Borrego em vinho tinto e puré de castanhas; Carpaccio de abacaxi com gelado de coco; Chocolate branco e preto com menta.


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solar do bacalhau // coimbra

Solar doBacalhau Rua da Sota, 10 Tel.: 239 098 990 restaurantesolardobacalhau@gmail.com

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Preço médio: 15 a 20 € Horário: segunda a domingo ao almoço, das 12H00 às 15H00. Ao jantar das 19H00 às 23H00

Localizado no coração da cidade de Coimbra, o Restaurante Solar do Bacalhau é o local perfeito para disfrutar de uma refeição na companhia da família, dos amigos e o espaço de eleição para aquele momento especial. Com uma gastronomia tradicional portuguesa e fazendo jus ao nome, as suas especialidades são os pratos de bacalhau confecionado das mais diversas formas, grelhados na brasa (carne, peixe e marisco) e pizzas. Pode saber mais sobre o Solar do Bacalhau em www.solardobacalhau. pt ou no facebook, em www.facebook. com/solardobacalhau.


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à mesa do centro

coimbra // Via LusitânIa CERVEJARIA

Via Lusitânia RESTAURANTE

Estrada da Beira, 22/26 Tel.: 239 701 245

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Preço médio: 20 € Horário: 12H00-24H00, todos os dias

Uma casa portuguesa, com certeza. Um dos restaurantes imperdíveis da cidade, é já um “clássico” da Estrada da Beira. O espaço conta com duas salas de refeição e uma agradável e esplanada coberta (uma excelente opção para os fumadores), onde são servidos os melhores pratos da cozinha lusitana: rosbife na pedra, robalo selvagem na grelha à lagareiro, arroz de tamboril, polvo na telha ou bife à chefe. O restaurante tem capacidade para “albergar” mais de uma centena de clientes, estando a funcionar todos os dias, das 12H00 às 24H00.


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Um Take Away orientado para comida caseira, feita com ingredientes frescos preparados com cuidado. Para além do frango de churrasco temos pratos de peixe, carne sem faltar a sopa e onde os vegetarianos encontrarão sempre uma opção. Pode levar os seus almoços e jantares ou se necessário comer aqui. Aceitam-se encomendas fora da ementa desde que com a devida antecedência (por exemplo entrecosto) ou para jantares de grupo.

Exemplo de uma ementa semanal:

Sopas: Grão e Espinafres | Sopa de Peixe Peixe: Pescada no Forno | Empadão de Bacalhau Carne: Canelonis/Bolonhese | Caril Galinha à Moçambicana Vegetariano: Wok (legumes salteados) | Couscous Rua Infante D. Maria nº 23, Loja D, Pavilhão AAC – OAF 3030-330 - Coimbra | +351 936 690 765 | Takeeathome@gmail.com Horários: 12:30-14:30 e 16:30-22:00 | 2ª Feiras aos Sábados Encerrado ao Domingo


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à mesa do centro

condeixa

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abrito e escarpiada. Estas incontornáveis referências gastronómicas do concelho de Condeixa-a-Nova são o melhor cartão-de-visita para quem é “bom garfo” e nunca pisou os restaurantes da vila. Conhecida pela excelência na confeção do cabrito assado em forno de lenha (normalmente acompanhado com guarnição de batatas assadas e grelos cozidos), Condeixa é uma das melhores opções do distrito na hora de escolher onde comer. A qualidade da carne do gado caprino no concelho é sobejamente reconhecida por todos os que por lá passam, aliando-se ao rigor e competência na arte da confeção. Este produto endógeno é, aliás, a grande aposta gastronómica da autarquia local que, ano após ano, tem reforçado o investimento e divulgação da iniciativa “Sabores de Condeixa/ Semana do Cabrito”, atividade que envolve, em todas as edições, vários restaurantes do concelho. Já com seis edições no “currículo”, o festival do cabrito assado tem tido uma aceitação bastante assinalável por parte do público. São poucos os visitantes que não são conquistados pelo


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Condeixa Reis na arte de cozinhar o cabrito

estômago em Condeixa, considerada uma das “capitais” nacionais do cabrito. O queijo Rabaçal de produção artesanal, que pode ser servido como entrada ou mesmo sobremesa, e a chanfana de cabra são outras das iguarias da vila, que procura potenciar, há largas décadas, o seu potencial pastorício. A área geográfica de produção deste queijo curado, de pasta dura ou semidura, abrange as freguesias de Condeixa-a-Velha, Ega, Furadouro, Vila Seca e Zambujal. No campo da doçaria, a escolhe é fácil… Feita à base de massa de pão e açúcar amarelo com canela e azeite cozinhadas ao forno, a tradicional escarpiada é, normalmente, o protagonista das sobremesas. A receita deste doce típico tem passado de geração em geração, de boca em boca, havendo pouca informação sobre a sua origem. Hoje a escarpiada é produzida em doses individuais, ao invés do que acontecia antes da segunda metade do século XX, em que o doce era vendido em grandes porções.


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à mesa do centro

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Café Restaurante Amadeu EN1 Condeixa-a-Nova Tlm.: 912 306 733

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Preço médio: 6,5 a 12€ Horário: Aberto 24 H Descanso semanal: Encerra ao sábado à tarde e domingo (excepto com marcação)

Restaurante .Come R. Dona Elsa Franco Sotto Mayor, 5 Tel.: 239 945 502

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Preço médio: 6.9€ a 14.5€ Horário: Segunda a sábado - 12H00 às 23H00 Descanso semanal: domingo ao jantar

Restaurante O Pote Av. Visconde de Alverca, 7 Tlm.: 966 042 480

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Preço médio: desde 6€ Horário: 11H00 às 13H00 e 18H00 às 22H00 Descanso semanal: não tem


à mesa do centro // condeixa

Com o apoio:

Restaurante Luz & Vida Rua Dr. Simão da Cunha, 55, Tel.: 239 942 263

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Preço médio: 11€ Horário: 8H00 às 24H00 Descanso semanal: não tem

Pousada de Condeixa-Coimbra R. Francisco de Lemos, 1 a 3, Tel.: 239 944 025

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Preço médio: 25€ Horário: 13H00 às 15H00; 19H00 às 22H00; Descanso semanal: não tem

Restaurante Manjar Romano R. Dona Maria Elsa Franco Sotto Mayor, 67 Tel.: 239 048 264

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Preço médio: desde 10€ Horário: Segunda a sábado - 9H00 às 23H00 Descanso semanal: domingo aberto só por marcação

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Gelataria Pimm’s Av. Visconde de Alverca, 42 Tel.: 239 943 103

Gelataria Pimm’s

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Preço médio: 6,5 a 10 € Horário: 07H30 às 02H00 Descanso semanal: domingo

Paço da Vila Rua Francisco de Lemos, 9 Tel.: 239 067 102

Iguarias da Praça

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Preço médio: 15€ a 20€ Horário: terça a sábado - 12H00 às 01H00 domingo - 12H00 às 16H00 Descanso semanal: segunda-feira

Restaurante Flor d´Aldeia Avenida Universidade de Coimbra, Casal da Estrada Tel.: 239 942 374

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Preço médio: desde 6.5€ Horário: Segunda a sábado - 8H00 às 1H00 Descanso semanal: sábado


à mesa do centro

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// Condeixa

Café Restaurante Pariz Rua Principal, Campizes, Tel.: 239 941 490

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Preço médio:a partir de 7€ Horário: 8H00 às 4H00 Descanso semanal: não tem

Restaurante Lambarices Casal do Rosário, Ega, Tlm.: 914 220 263

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Preço médio: 7€ Horário: 9H00 às 21H00 (jantares por marcação) Descanso semanal: domingo

Restaurante Manjares D´Avó EN 1, Sangardão, Tlm.: 918 543 860

100

Preço médio: desde 10€ Horário: Segunda a sábado - 8H00 às 21H00 Descanso semanal: domingos e feriados


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Restaurante O Filipe Rua Principal (EN 34 ) Sebal Tel.: 239 941 812

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Preço médio: a partir de 7€ Horário: 6H00 às 00H00 Descanso semanal:não tem

Restaurante Milho Rei Vale Janes, Ega Tlm.: 914 256 021

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Preço médio: € 7.5 a € 15 Horário: 6h30 às 00h Descanso semanal: não tem

Restaurante Casa do Cabrito Praça da República, Tel.: 239 941 635

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Preço médio: 12€ Horário: 8H00 às 22H00 Descanso semanal: não tem


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figueira da foz

Figueira da Foz O melhor do peixe e do marisco só podia estar... na praia

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uando falamos da Figueira da Foz, falamos, naturalmente, de um dos destinos balneares mais procurados do país. Ora, à boa maneira portuguesa, saber receber implica também… dar de comer. Boa parte do sucesso turístico deve-se à extraordinária e diversificada gastronomia figueirense que, assente, nos produtos “oferecidos” pelo oceano, equipara-se às grandes cozinhas espalhadas por esse país fora. Com o mar e tudo o que nele vive à “mão de semear”, o concelho é uma excelente alternativa à habitual gastronomia que caracteriza a região Centro. Ali, em frente ao Oceano Atlântico, o peixe e o marisco são a melhores iguarias que se podem apresentar num prato. Não faltam restaurantes de referência e a “matéria-prima”, essa, vem fresquinha, diretamente do mar, de onde, todos os dias, são capturados alimentos que, horas depois, confecionados com o rigor e conhecimento, se transformam em autênticas obras de arte. Raia de pitau, sardinha da costa, carapau, faneca, petinga de


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frigideira, sopa de peixe, sardinha com arroz ou camarão da costa são algumas das especialidades mais procuradas pelo público que, na hora de comer peixe fresco e bem tratado, não hesita em escolher a Figueira da Foz. A par das delícias que vêm do oceano, o concelho oferece uma doçaria ímpar, que tem nas brisas da Figueira o seu grande ‘player’. No final da refeição, as inúmeras gelatarias de qualidade espalhadas pela Figueira e Buarcos são convidativas aos milhares de visitantes que passam pela cidade ao longo do ano. A temporada de festivais gastronómicos são outro dos pontos altos da cidade, que, todos os anos, promovem, divulgam e dão a provar as especialidades trazidas pelos chefs e cozinheiros figueirenses. Estes “tesouros” da lota, aliados ao movimento registado nos restaurantes e bares, são responsáveis pelo crescimento da economia local, grande beneficiária da qualidade apresentada nos pratos.

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Os nossos A  A Cantarinha Adega da Quinta  Bar Terraza  Caçarola Dois  Caçarola Um  Casa Marquinhas  Casa Mota  Dapaval  Dory Negro  Ernesto Morgado  GenialMed  Irmãos Norinho  JET 7  Litofish  Lota Nova  Lupa Hotéis  Marégrafo

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FIGUEIRA DA FOZ | figuei


 Maresia Bar  O Fernando  O Grazina  O Picadeiro  Olaias Restaurante  Os Papagaios  Pastelaria Central  Pastelaria Mimosa  Quinta da Salmanha  Ratolas Pizaria  Recheio  Restaur. Hospedaria Casa Pinha  RMP  Tapas Bar  Trancosense  Tubarão da Bébé  Vale do Nídeo Vinhos

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figueira da foz//restaurante leme

Restaurante Leme (Quiaios Hotel) Aldeamento Turístico Torricentro Quiaios Tel.: 239 917 530 Email: reservas@quiaioshotel.pt

100 Preço médio: 15€ Horário: 12h30 - 22h00

Localizado no centro do país, a apenas 12 km a norte da Figueira da Foz e a cerca de 30 minutos de Coimbra, Leiria ou Aveiro, é sem dúvida a opção certa para uma excelente refeição em família ou com amigos. Fazendo uma forte aposta na gastronomia portuguesa, alia esta vertente a um serviço requintado. Neste enquadramento, é o espaço de eleição para uma refeição tranquila, seja almoço de negócios ou jantar de amigos e família. Dotado de uma excelente exposição solar, beneficia ainda de vista para o jardim do Quiaios Hotel. São diferentes aromas e sabores, que se confundem com as cores da natureza envolvente, permitindo uma confluência de sentidos. Menus especiais para grupos, batizados e casamentos, disponíveis . Salas com capacidade até 300 pessoas.

Praia de Quiaios


Restaurante LOTA NOVA

Av 12 de Julho 345 A ∙ Gala - Figueira da Foz ∙ 233 412 780 O Restaurante Lota Nova está localizado na Vila de S. Pedro (Figueira da Foz). É uma vila pescatória e, por isso, a nossa ementa tem uma ligação muito forte com o mar. É assim que nos afirmamos enquanto Restaurante de Cozinha Tradicional Portuguesa e oferecemos os mais variados pratos confeccionados com o peixe mais fresco.

Cozinha Regional e Tradicional Portuguesa na vertente dos Peixes e Mariscos. As Nossas Especialidades: Rodízio de Peixe e Caldeiradas.

Carluz Bar

Largo Praia da Cova ∙ 233 946 806 O Carluz Bar está localizado na Praia da Cova, Vila de São Pedro (Figueira da Foz) e tem para oferecer uma agradável esplanada com vista para o mar onde pode saborear um delicioso Hambúrguer acompanhado de uma bela Sangria. Muitos outros petiscos. Apareça, até já!

O maior Festival de Marisco da Zona Centro

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hamburguer à Cova

Festival do Marisco 2018 (4,5,6 e 7 de outubro). Apareça. Vai gostar!


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góis

Góis Santuário do mel e da castanha

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concelho de Góis, onde residem pouco mais de 4.000 habitantes, é um segredo que merece ser revelado. Arte rupestre, aldeias de Xisto, património secular, natureza deslumbrante e uma atividade cultural dinâmica e multifacetada. Mas não enche só a vista e a alma… também a barriga! A sua gastronomia assenta basilarmente em produtos endógenos, nomeadamente, o mel de urze, as castanhas e as nozes. Ali, como noutros concelhos da região Centro, a chanfana é o expoente máximo da cozinha goiense. Confecionado na base de carne de cabra, regado com vinho tinto, e cozido em caçoilos de barro preto, em forno a lenha, durante quatro horas, o prato é uma das “marcas” do concelho. O queijo de cabra e ovelha, e os enchidos juntam-se ao mel de urze e às broas de milho,, naquela que é uma das gastronomias


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l mais promissoras da região. O mel, um dos mais apreciados do país, tanto por portugueses como por visitantes estrangeiros, é um condimento que entra em alguns pratos típicos de Góis, tais como nas Filhós de Mel. A sopa seca à moda de Alvares e a sopa de castanhas são duas das atrações gastronómicas do concelho. Esta última era frequentemente confecionada, nas aldeias da serra, devido à abundância de castanheiros. Nos pratos de Carne, o bucho recheado, cabrito assado no forno, chanfana, galinha corada (prato era confecionado nos dias de festas e romarias) estão entre as iguarias com maior procura, a que se juntam o arroz de sardinha, as papas de nabos com sardinha frita ou a tibornada (bacalhau com batatas a murro). No universo da doçaria, os gulosos devem provar o arroz doce, filhós, bolo da Várzea ou bolo de Góis.

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lousã

Lousã Mistura harmon entre as carnes e os néctares é o “cartão-de-visi

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orrego, enchidos e, claro está, o cabrito. Na Lousã vivese bem, respira-se bem e… come-se mesmo muito bem. Mestre na arte de produzir licores, mel, doces e carnes, a vila é apresenta uma tradição gastronómica rica capaz de agradar a todo o tipo de paladares. Servido numa caldeirada ou assado na brasa, o cabrito posicionase como o principal prato da região beirã. Reunido com as saborosas migas, o vinho produzido localmente, e uma guarnição de batatas assadas ou cozidos, é o cabeça de cartaz de qualquer carta. São poucos os restaurantes que não oferecem o incontornável cabrito que, hoje, é o grande “cartão-de-visita” da Lousã, prato que “partilha” com outros concelhos da região. Logo atrás do cabrito, surge a chanfana, prato desenvolvido para aproveitar a carne do animal velho, e aposta frequente de praticamente todos os restaurantes. O investimento na promoção dos produtos endógenos permanece como


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niosa

ita” uma das prioridades do município, que, ano após ano, não poupa esforços na tentativa de divulgar as suas mais-valias na região e no país. A sopa de grão, o sarrabulho, a morcela de bucho, o arroz de tripas ou as papas de carolo de milho estão entre pratos de eleição da vila, onde se insere, também, uma vasta lista de doces. O Mel da Serra da Lousã DOP, presente em vários mercados e feiras distribuídas por todo o país, coloca o concelho no topo das referências nacionais na produção do mel. Nos licores, destaca-se, naturalmente, a bebida espirituosa mais popular da vila. O Licor Beirão continua a ser um dos grandes embaixadores lousanenses, sendo já utilizado como matériaprima para algumas confeções na área da doçaria tradicional. Já nos vinhos, a Quinta de Foz de Arouce tem arrecadado cada vez mais protagonismo, numa zona com vasta tradição no que à produção vinícola diz respeito.

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mealhada

Mealhada “Capital” do leitão está no Centro

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ó quem anda muito distraído, nunca ouviu falar sobre a gastronomia da Mealhada. Amplamente distinguido pelas suas “Quatro Maravilhas” – o leitão, o pão, o vinho e a água -, o concelho oferece bem mais variedade do que se pode imaginar. Comecemos pelo leitão, a grande joia da coroa da Mealhada. Servido nos “moldes” da feijoada, da cabidela e outros derivados, o leitão é, provavelmente, a principal bandeira da cidade e da Bairrada. Quem percorre a Estrada Nacional 1, entre Coimbra e Anadia, dificilmente não vê a gigantesca oferta – largas dezenas - de espaços de restauração especializados na arte de cozinhar leitão. O leitão assado da Mealhada apresenta-se estaladiço, crocante e saboroso, sendo, por norma, acompanhado por batatas fritas ou cozidas, rodelas de laranja, saladas variadas, e os espumantes frescos e de acidez natural. A típica sandes de leitão é outra das opções mais requisitadas pela clientela tradicional. Já o pão é confecionado respeitando a tradição artesanal na arte de amassar e cozer, preservando


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as suas características ao longo do tempo, bem como o sabor e a qualidade que fazem deste produto um ícone da gastronomia regional. É, muitas vezes, o complemento dos pratos de leitão, e servido nas entradas. Outros dos ex-libris do concelho é o vinho… Os néctares da Região Demarcada da Bairrada colecionam, hoje, inúmeros prémios que provam a qualidade dos vinhos locais, sejam eles espumantes, tintos ou brancos. Integrado na Rota dos Vinhos da Bairrada, o concelho aproveita as inúmeras plantações de vinha, onde estão representadas diversas castas. Finalmente, a água “fecha” a lista de “maravilhas” da cidade, cuja boa fama assenta na qualidade comprovada das águas do Luso. Quanto às sobremesas, as referências passam pelos Caramujos (doces de ovos) e as Cavacas, muito requisitas na vila do Luso, e as Barrigas de Freira, Aletrias e Arroz Doce. Recorde-se que a excelência da gastronomia da Mealhada foi distinguida, no início deste ano, no Porto, com a atribuição do prémio “Destino Gastronómico do Ano” em Portugal.

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mira

Pala do ma

O

que se pode esperar de uma cozinha vizinha do oceano? Peixe, pois claro… Do bom e do melhor! À semelhança da Figueira da Foz, o concelho de Mira, que hoje é uma estância balnear concorrida onde residem mais de 12 mil portugueses, alia a sua localização ímpar aos sabores frescos do mar, tendo na base da sua gastronomia o melhor que o oceano tem para oferecer: peixe e marisco. A atividade piscatório é a principal responsável pela excelência da cozinha local, trazendo espécies em quantidade e qualidade às mesas da vila. Jaquinzinhos fritos ou no forno, sardinha na telha, caldeirada de peixe “arte xávega” e de enguias, carapau, polvo, douradas, bacalhau e lulas grelhadas são os principais atributos do universo gastronómico de Mira. São ainda muito apreciados os pratos à base de marisco, cozinhado de todas as maneiras e feitios. Mas não só de crustáceos se faz a cozinha do concelho, sendo digno de destaque os famosos peixe-espada, robalos,


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Mira adares e aromas ar numa receita imperdível linguados, besugo e garoupa. Não menos conhecidas são também as caldeiradas de peixe e as sopas. A estes petiscos, juntam-se os deliciosos caracóis, muito procurados na época alta. Cervejarias, marisqueiras, e espaços variados compõem a vasta oferta de restauração do concelho, que, na gastronomia, se assemelha bastante à “carta” da Figueira da Foz. Por outro lado, a própria Câmara Municipal de Mira tem assumido a estratégia de apostar na divulgação do seu património gastronómico, como é exemplo o apoio à realização da Mostra Gastronómica da Região da Gândara, na Praia de Mira. O festival, que se realiza no terceiro fim-de-semana de setembro, vai já na sua 20.ª edição e posiciona-se como um dos eventos de referência do concelho, tendo contado com a adesão de 11 restaurantes. No seu sítio eletrónico, o município recomenda, aliás, vários espaços dedicados à restauração, onde os visitantes podem garantir a melhor oferta da gastronomia local.

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mira//Restaurante Salgáboca

Restaurante Salgáboca Rua Furriel da Costa, n.º 19 3070 - 791 Praia de Mira Tel.: 231 471 158

90 40.452635, -8.803288 Preço médio: 15€ Horário: 12h00- 23h00 Descanso semanal: não tem

Garantia de peixe fresco preparado com base em receitas tradicionais, ou simplesmente grelhado, é ponto de honra para o Salgáboca. As vistas a partir da sala de refeições são um complemento. Situado em plena avenida marginal da Praia de Mira, tudo se conjuga para que a refeição seja um desafio para os sentidos. Caldeirada de enguias, ensopados diversos, robalo escalado, ensopado de peixe e lombinho de porco com gambas (na maioria da vezes com acompanhamento de legumes), são pratos de fazer crescer água na boca. No rés do chão de um edifício histórico remodelado, os comensais beneficiam de uma sala ampla, luminosa, onde os produtos capturados pelos pescadores locais são devidamente transformados.


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miranda do corvo

Miranda do Corvo Ali a cabra é “rainha”

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abra, cabra e mais cabra. Na cozinha típica de Miranda do Corvo o gado caprino tem uma preponderância como não tem noutras zonas do “tabuleiro” português. Os negalhos, o chispe e a sopa de casamento são os grandes pratos da gastronomia local, onde a incontornável chanfana assume o papel de protagonista. A aposta na criação de cabras é transportada para as mesas do concelho, que, através das suas receitas rigorosas e bem trabalhadas, tem convencido os apetites mais exigentes do país. O concelho apresenta-se como “A Capital da Chanfana” e recorre à história quando pretende justificar o estatuto. A tradição da chanfana em Miranda do Corvo terá nascido no Mosteiro de Semide, nos finais do século XIX. Sem meios para manter os rebanhos de cabras e ovelhas, as freiras criaram uma fórmula para cozinhar e conservar a carne, recorrendo ao vinho, ao alho e ao louro que se produziam na região. A carne assada no vinho mantinha-se guardada ao longo de vários meses, nas caves frescas do mosteiro, tendo-se tornado uma refeição obrigatória nas festividades religiosas. Hoje, cortada aos bocadas e colocada numa caçoila de barro, a carne é


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assada num forno de lenha, na véspera de ser consumida. O prato é acompanhado, regra geral, por uma porção de batatas cozidas e grelos. Também os negalhos, o chispe e a sopa de casamento (confecionada a partir do aproveitamento do molho da chanfana) são pratos criados com origem na cabra velha, e com formas de preparação semelhantes à chanfana. As famosas migas da Serra, o sarrabulho, o bucho e os enchidos complementam a oferta gastronómica de Miranda, onde não faltam doces que deixam qualquer um de “água na boca”. As súplicas, a nabada (ambos doces conventuais), e o arroz doce (este também confecionado noutras áreas geográficas) são os principais “artistas” da carta de doçaria. A todas estas iguarias, soma-se o Vinho de Lamas. O néctar resulta do empenho e competência de largas dezenas de produtores vinícolas da freguesia de Lamas, muitos deles responsáveis pela criação da confraria, cujo objetivo primordial passa por “produzir, promover e defender o vinho da terra”. Sendo a freguesia uma região tradicionalmente agrícola, o cultivo da vinha traduziu-se na criação de um vinho de eleição, conhecido nos quatro cantos do país.

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montemor

Montemor-o-Ve garante sabores apurados

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proveitando o melhor que os campos e o rio Mondego oferecem a quem visita o concelho de Montemor-o-Velho, encontramos um forte património gastronómico que desafia o requinte e tenta os paladares de quem o visita. Na Ereira, por exemplo, a rainha da sua época é mesmo a Lampreia, que acompanhada do arroz, é motivo para a realização de um festival anual durante o mês de março. Uma freguesia onde é possível saborear um “Ensopado de Enguias” ou caso prefira, “Enguias Fritas” que se fazem acompanhar de um “saboroso” arroz de tomate. O festival deste prato costuma realizar-se durante o mês de outubro. As propostas passam ainda pelas papas laberças, o pato assado à Mondego, o arroz de cabidela e o sarrabulho. Para a sobremesa, é possível deliciar-se com a doçaria conventual, procurando assim a raiz histórica da presença e influência monástica neste espaço. Falamos de doces como os papos de anjo, as barrigas de freira e as queijadas de Pereira, as espigas doces de Montemor, as queijadas e os pastéis de


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elho

Tentúgal e o arroz doce. De origem protegida, o pastel de Tentúgal viu o processo de certificação coroado com a sua inclusão na lista de “Indicações Geográficas Protegidas (IGP)”, aprovada pela Comissão Europeia, após seis anos de análise e desenvolvimento e respetivo reconhecimento da sua genuinidade. Em Pereira, as queijadas remontam a tempos ancestrais, altura em que o desenvolvimento económico e social da localidade esteve ligado à fixação de instituições religiosas. A primeira referência conhecida está presente no foral de D. Manuel, de 1 de Dezembro de 1513. Só mais tarde, graças ao Real Colégio das Ursulinas se desenvolveu a comercialização deste produto. Na sede de concelho, as “pinhas” aliam, com sábia mestria, a cremosidade do recheio, o crocante da massa que faz lembrar uma bolacha e o caramelizado doce. Já o arroz doce, consegue reunir no mesmo prato o arroz carolino do Baixo Mondego e o leite da Gândara. Uma união feliz e que motiva mesmo a realização de um festival próprio em Meãs do Campo.

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mortágua

Mortágua aproveita as qualidades do território

O

concelho de Mortágua é conhecido pela proximidade a duas das mais importantes serras da região Centro: Caramulo e Buçaco. Esta beleza natural pode ser apreciada degustando aquele que é um dos pratos mais típicos do país e que nem sempre é fácil de ser dito: a lampantana. Confecionada com carne de ovelha, assada em caçoila de barro e servida com batata “fardada” e grelos a acompanhar, ela é, desde tempos imemoriais, uma das especialidades gastronómicas do concelho. Dos inúmeros rebanhos de gado lanígero que outrora pastavam pelas encostas de urze do concelho de Mortágua terá surgido o ingrediente fundamental à qualidade deste prato forte e suculento que é normalmente usado em dias de festa, substituindo-se mesmo a outros pratos confecionados nos concelhos vizinhos. Embora desconhecendo com rigor científico a origem desta iguaria, são várias as histórias que guardamos das anteriores gerações e que a procuram explicar. Conta-se que, aquando da passagem das tropas napoleónicas pela região, as populações teriam envenenado as águas para matar as tropas invasoras. Como era preciso cozinhar a carne, terá sido utilizado, como recurso, o vinho.


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Da aliança entre estes dois ingredientes carne de ovelha e vinho terá resultado este prato, cujo segredo na confeção e no tempero foi guardado e perpetuado até nós. Apesar disso, e de acordo com o conhecimento geral, a lampantana é composta por carne de ovelha que, depois de preparada e condimentada, é colocada numa caçoila de barro e vai ao forno de lenha, o mesmo onde tradicionalmente se coze o pão. Serve-se com batata fardada (com pele), grelos, pão caseiro e o Vinho do Dão, a melhor sugestão para este prato de caraterísticas suculentas. Noutros tempos, a lampantana era um prato obrigatório nos momentos festivos, como casamentos ou batizados. Atualmente é confecionado ao longo de todo o ano nas casas particulares e nos restaurantes, mas mantém o caráter tradicional. Todos os anos, e tradicionalmente durante o mês de outubro, a autarquia promove o Fim de Semana da Lampantana que atrai ao concelho milhares de visitantes. Mas para além desta especialidade há também o bolo de cornos ou bolo doce da Páscoa que como o nome indica é característico da Páscoa, a broa de milho e o pão de trigo cozidos em forno de lenha, a cebola com mel, e pelo Natal surgem as filhós de abóbora menina.

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oliveira do hospital

Queijo da Serra do concelho de Oliveira do H

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apreciador de queijo? Gosta de bom queijo da serra? Pois bem, então, não deixe de provar os sabores de Oliveira, onde o expoente gastronómico é o queijo da Serra da Estrela. Este queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, bem ligada numa textura cremosa, é a especialidade mais requisitada, numa cidade que potencia as mais-valias da Serra da Estrela. Em alternativa, oferece também o chamado Queijo Serra da Estrela Velho, de pasta mais dura, quebradiça e com uma cor alaranjada. A produção do queijo multiplica-se, aliás, pelas várias localidade que circundam a serra, nomeadamente os concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Seia e algumas freguesias da Covilhã, Guarda e Trancoso. A proximidade com a Serra da Estrela tem uma influência notória nas fortes tradições gastronómicas do concelho. Cabrito assado, Cozido à portuguesa, Torresmos da Beira, Feijoada Beirã, Arroz de míscaros, Carne de vinha-de-alhos, Bacalhau assado na brasa e/ou com batatas a murro, Migas ripadas ou de alho, Carolos, Papas laberça, ou Papas


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a é a bandeira

Hospital de mogango estão entre as preferências da cozinha local, muito famosa na arte de confecionar enchidos. Os mais gulosos podem (e devem) provar a tigelada de Oliveira do Hospital, as cavacas de Aldeia das Dez, as queijadas “O Cavaleiro d’Oliveira”, os pastéis de “Sant’Ana”, o requeijão com doce de abóbora e os bolos de azeite, receitas feitas à medida de quem não dispensa um bom doce. Parte integrante na Região Demarcada do Dão, que conta com cerca de 375 mil hectares e desenvolve-se entre zonas montanhosas e vales com colinas e declives suaves, o concelho destaca-se também pela oferta no campo dos vinhos. Os tintos dominam a produção, apresentando-se como néctares de cor rubi, encorpados e de aroma e sabor delicados, com um teor alcoólico médio de 12º. Entre as lista das principais castas estão a Alfrocheiro, Aragonez ou Tinta Roriz, Touriga Nacional e Jaen. Já os brancos são conhecidos por serem leves e frescos, de cor amarela-citrina, com aroma suave e sabor frutado.Cerceal, Encruzado, Malvasia Fina, Barcelo e Bical são as castas dominantes.

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pampilhosa da serra

Pampilhosa da S garante sabores ú todo o ano

O

modo de vida sui generis das gentes serranas permite ao concelho oferecer uma riqueza gastronómica que se estende ao longo de todo o ano. Nas aldeias recônditas do concelho subsiste uma riqueza gastronómica constituída por pratos autênticos, que perduraram ao longo dos tempos e que passaram de geração em geração. Vida árdua e difícil, as gentes da serra diferenciavam, noutros tempos, a alimentação quotidiana da alimentação dos dias de festa. Por isso, os pratos variavam de acordo com as ocasiões. Na quadra do Natal imperam a Couvada (Bacalhau com Couves), a Chanfana (feita com carne de cabra), as “Filhós Espichadas” (uma espécie de coscorão mas que tem a particularidade da massa ser estendida com as mãos), os Sonhos de Abóbora, as Fatias (usando pão), o Arroz Doce e as Castanhas com leite. Na Páscoa, as iguarias são outras: reinam os Maranhos (um enchido fresco, confecionado com recurso ao bucho da cabra ou da ovelha, que é recheado com carne de caprino ou ovino), o Cabrito Assado (em forno de lenha), a Truta de Escabeche, o Pão Leve e o Bolo de Mel. No caso das trutas, existe mesmo a hipótese de poder pescar a truta e confecioná-la logo depois no viveiro de


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Serra únicos

trutas da Quinta da Safra. Já nas festas religiosas, a população tem por hábito saborear novos pratos, a começar pelo Caldo Verde (encorpado com a couve serrana), o Cozido à Portuguesa (onde é de realçar a forte presença dos enchidos caseiros), o Bucho (confecionado a partir do aproveitamento do estômago do porco), a Tigelada (doce de ovos feito num tacho de barro vidrado) e o Bolo de Azeite. Durante o ano, os pratos típicos mais usuais são a Sopa de Feijão Verde, a Sopa de Couve Serrana, a Sopa de Botelha (leva abóbora), os Carolos (similares a sêmola de milho, mas que depois de confecionado tem um sabor parecido com o leite creme), a Tiborna (broa acabada de fazer e que é regada com azeite), a Guleima (uma espécie de bôla) e o Caldo de Castanhas (sopa feita à base de castanhas).A par destes pratos, que dia a dia alimentam esta população, não pode ser esquecido o queijo de cabra, fresco ou curtido, nem a aguardente, de mel ou de medronhos (uma aguardente saborosa, após fermentação prolongada).Boa parte destes produtos fazem parte da ementa que é anualmente servida durante os capítulos da Real Confraria do Maranho. Uma iniciativa que decorre durante o mês de outubro.

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penacova

Penacova Sabores do Mon misturam-se com iguarias do camp

A

liança harmoniosa entre os peixes do rio e as carnes da região. Assim se pode resumir o “ADN” da cozinha penacovense, umas das grandes referências no riquíssimo património gastronómico do Centro. A lampreia e os míscaros, confecionados das mais variadas formas, são as verdadeiras “bandeiras” da carta de Penacova, a que se juntam a imperdível chanfana, as migas, o sarrabulho ou o cabrito (possivelmente o prato mais cozinhado em toda a região). Começamos pela lampreia, trazida pelo Mondego. É nos primeiros quatro meses do ano que se devem apreciar as receitas de Penacova. O concelho beneficia do ciclo de vida e desova da lampreia, que sobe o rio Mondego, até Penacova, e, principalmente nesse período, recebe milhares de apreciadores do ciclóstomo, que se distribuem pelos vários restaurantes locais. A própria autarquia tem investimento na promoção e divulgação do prato, que tem o seu ponto alto na realização do


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ndego m as po

Festival da Lampreia. De ano para ano, o evento cresce e envolve cada vez mais restaurantes e clientes, sendo já considerado um enorme sucesso do município. As carnes não são ignoradas na oferta gastronómica do concelho, onde o sarrabulho (prato ligado à tradição da matança do porco) e a chanfana ganham lugar de destaque. Só os míscaros, muito apreciados quando acompanhados com uma caldeirada de arroz, “abafam” o estatuto destas receitas. Alfinetes, arroz doce, beijinhos de freira, bolo das infantas, bolo podre de Lorvão, bolos de bispo, broas de amêndoa, broas de ovos, capelas de ovos, confeitos, doce de amêndoas, derriços, doce de laranja, fatias do conde, ginetes, lampreia doce de Lorvão, maçapães, manjar branco, manjar divino, manjar real, melindres, milharós, morgados, ovos doces, papos de anjo, pastéis de Lorvão, queijadas, queijinhos do céu, súplicas, talhadas, tigeladas e tortilhas compõem a vasta e diversificada oferta de doçaria tradicional do concelho, muito baseada na descoberta da doçaria conventual.

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penacova//festival dos míscaros e sarrabulho Com o apoio:

Restaurante O Casimiro

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Rua Principal, 17, Silveirinho São Pedro de Alva Tel:. 239 456 413

Preço médio: 10 € Horário: 12h00 às 22 Descanso semanal:domingo à noite

Restaurante Churrasqueira Leitão do Aires 150 Preço médio: 12,5 € Horário: 09H00 e 23H00 Descanso semanal: 3ª feira

Zona Indust�ial da Espinheira, Sazes de Lor�ão Tel.: 239 472 117 Restaurante Portas da Serra

Espinheira, Sazes de Lor�ão Tel.: 239 472 800

260 Preço médio: 10 € Horário: 07H00 e 02H00 Descanso semanal: domingo - exceto grupos

Quinta da Conchada

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Bar�agem da Ag�ieira Travanca do Mondego Tel.: 239 458 791

Preço médio: 18,50 € Horário: 12H00 e 22H00

Restaurante Boa Viagem 130

Rua da Boa Viagem, 1 Por�o da Raiva Tel.: 239 477 256

Preço médio: 8 € Horário: 07h00 às 23H00 Descanso semanal : domingo à noite

Restaurante Côta

100 Preço médio: 10 € Horário: 09h00 às 22H00 Descanso semanal: 2ª feira

Rua Barqueiros, 3 Penacova Tel.: 239 474 841


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//penacova

Restaurante Mondego

50

R. da Boa Viagem, 18 Por�o da Raiva Tel.: 239 476 126

Preço médio: 10 € Horário: 09h00 às 22H00

Restaurante O Cantinho 55 Preço médio: 9 € Horário: 09H00 às23H00 Descanso semanal: domingo

Rua Conselheiro Barjona de Freitas, 8 Penacova Tel.: 918 281 292 Restaurante Churrasqueira O Cortiço

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Cavadinha da Granja do Rio Tel.: 239 477 388

Preço médio: 10 € Horário: 10H00 às 23H00

Restaurante O Relvão 80 Preço médio: 6,5 a 10 € Horário: Das 12H00 às 15H00 e das 19H30 às 22H00 Descanso semanal : domingo

Relvão – São Pedro De Alva Telef: 239053151

Restaurante O Vimieiro

40 Preço médio: 15 a 20 € Horário: 12h00 às 15H00 e das 19H00 às 22H00 Descanso semanal: 2ª feira

Praia Fluvial do Vimieiro - Hombres, São Pedro de Alva telem: 934569871

Restaurante Pensão Avenida 60 Preço médio: 8 € Horário: Das 12H00 às 15H00 e das 19H00 às 21H00 Descanso semanal: Domingo

Av. Abel Rodrig�es da Costa Penacova telef:239477142


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penacova//festival dos míscaros e sarrabulho Com o apoio:

72 Preço médio: 4 € Horário: 08H00 às 02H00 Descanso semanal: Quarta-feira

Restaurante Bar Piscinas Piscinas Municipais

Penacova telem: 917612822

Restaurante Tasquinha do Clides 26 Preço médio: 6 € Horário: 08H00 às 20H00 Descanso semanal: Domingo

Rua da Cons. Alípio Leitão Penacova telem: 934303095

Restaurante Bela Vista 80 Preço médio: 7,5 € Horário: 11H00 às 15H00 e das 19H00 às 23H00

Gavinhos Fig�eira de Lor�ão Telef: 239472963

Restaurante Campestre Espinheira 70 Preço médio: 7 € Horário: 07H00 às21H00 Descanso semanal: domingo

Sazes do Lor�ão Telef: 239472594

Restaurante La Jeunesse 150 Preço médio: 6,5 € Horário: 07H00 às 00H00 Descanso semanal: Não tem

Praça Mário da Cunha Brito, São Pedro de Alva, Telef: 239456702


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penela

Penela defende os produtos endógenos

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o concelho mais a Sul do distrito de Coimbra, a aposta vai inteiramente para os produtos endógenos através da valorização das potencialidades naturais das Terras de Sicó e da Serra da Lousã, que se avista do alto do Castelo edificado na vila. Do Rabaçal, é possível saborear um dos melhores queijos de Portugal - Queijo do Rabaçal. O seu peso não chega a meio quilo. A cor é amarelada. O odor excelente e o gosto inesquecível. Há quem o prefira fresco, mas é seco, com cura de três a quatro semanas que este queijo se torna magnífico. É um produto lácteo de mistura, com sabor intenso e limpo, de pasta semi-dura, mestiço de pequenos ruminantes, sendo o único, dentro dos seus congéneres, que tem uma percentagem variável que vai de uma a duas partes de ovelha e uma parte de cabra. Nestes férteis terrenos, encontramos um outro produto - a noz - e que é homenageada com uma grande Feira e Feriado Municipal, a 29 de setembro. É uma referência no concelho, fazendo parte da identidade penelense. Podia bem ser uma alternativa ao ditado popular, dizer que Deus dá nozes devido


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à sua riqueza nutricional, dado o valor que este fruto acrescenta à alimentação saudável. Ano após ano, toneladas e toneladas de nozes fazem as delícias de visitantes aos milhares, que não deixam de as comprar e assim poderem recordar a Feira de São Miguel, em Penela. Nos vinhedos implementados na zona noroeste do concelho, freguesia de Podentes e São Miguel, sobressai o cultivo da vinha a que se associa a produção de vinho. Estes contribuem para a produção do vinho regional Beiras e do vinho espumante, com indicação geográfica Beiras. Estes vinhos além de serem produzidos, são protegidos na sub-região Terras de Sicó. Estas atividades continuam a desempenhar um papel significativo nos rendimentos de muitos dos habitantes, testemunhado com a maior representação de vitivinicultores – engarrafadores da referida sub-região. Pelas verdejantes encostas das serras a nascente do concelho, descobre-se o inigualável e tão apreciado Mel da região. É na Serra do Espinhal que o mel tem a sua maior expressão, sendo também na freguesia do Espinhal a única representação do concelho do Mel DOP Serra da Lousã.

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soure

Soure entre a Serra e o Baixo Mondego

A

gastronomia do concelho de Soure divide-se nos pratos tipicamente da “Serra” e no padrão da gastronomia do Baixo Mondego. Arroz de Pato, Cabrito Assado, Chanfana, Coelho à Caçador e Torresmos são alguns dos pratos onde se sente o “dedo” dos cozinheiros locais. A alimentação dos animais – muito à base das zonas verdes existentes no concelho – tornam estas especialidades “únicas” e que estão bem representadas na restauração local. É, neste setor, que podemos ainda encontrar pratos como a Caldeirada de Enguias ou Enguias fritas, fruto das serenas água dos rios Anços, Arunca e Pranto. Água dos rios Anços, Arunca e Pranto. Para aperitivo ou para ser degustado depois de alguns destes pratos, é possível degustar o tradicional queijo caseiro do Rabaçal (fabricado na freguesia serrana das Degracias, que dista de Soure 12 quilómetros para sueste). Já na doçaria, um dos destaques vai para os biscoitos de azeite de Soure.Terá sido devido a influências conventuais que Soure e Louriçal terão recebido a tradição dos Biscoitos, através das freiras da Ordem do Desagravo, da primeira Regra de Santa Clara. O concelho também é conhecido pelo seu Pão-de-Ló. Pensa-se que esta receita tenha sido um


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exclusivo, durante anos, das famílias mais ricas que possuíam grandes propriedades na vila. Confeccionado com acúcar, uma matéria muito cara na época, a receita foi sendo transmitida entre um grupo muito restrito de pessoas até se tornar numa receita ao dispor de todos. Quanto aos Suspiros de Soure, não existe registo do seu aparecimento, mas poderá ter sido também um exclusivo das famílias mais ricas, pois é uma receita confeccionada com açúcar. O Bolo Padeiro e a Broa de Milho são outros dos sabores que têm diferenciado Soure ao longo dos tempos e que devem ser “degustados” durante as visitas que forem efetuadas ao concelho. No registo da tradição das avós, há ainda o registo do segredo das lesmas, dos biscoitos de erva doce com mel, o aroma do limão, a amêndoa e a baunilha, entre outros de textura forte ou macia, que são uma oferta sempre generosa em Sicó. Todos estes doces podem (e devem) ser acompanhados com, licor de mel ou de café de limonete, sabendo que há pela serra outras ervas aromáticas que lhe garantem o mesmo prazer. Este município é bastante rico em termos gastronómicos, sendo de assinalar a realização ao longo do ano de diversos festivais nas freguesias do concelho e que serve, ao mesmo tempo, para divulgar as atividades culturais e as instituições sociais de cada um dos locais.


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tábua

Gama variada de sabores, cores e cheiros em Tábua

O

concelho de Tábua soube manter os segredos e perpetuar a confecção de muitos e deliciosos petiscos que permitem dispor de uma gama variada de sabores, cores e cheiros. Um dos ex-libris é o o Queijo Serra da Estrela, o qual potenciou a entrada do concelho na Região Demarcada do Queijo Serra da Estrela, através das freguesias de Midões, Póvoa de Midões e Vila Nova de Oliveirinha. Para enaltecer esta atividade “nobre e prestigiante” para o município que a câmara municipal realiza, há mais de duas décadas, a Feira do Queijo. Em 2018, o evento decorrerá num dos fins de semana de março. O Bucho à Moda de Tábua, a Chanfana e os Torresmos são outras das especialidades servidas nos estabelecimentos de restauração do concelho. Antes, é possível degustar o chouriço, a morcela de arroz e de sangue e a farinheira e farinheira doce ou, no seu lugar, queijo fresco, requeijão, orelheira à beirã e as azeitonas servidas com o tradicional pão de milho (broa). De realçar ainda os Carolos de Vila Nova de Oliveirinha, que conta com a Confraria dos Carolos e Papas de Milho. Os carolos resultam da junção do milho partido a carnes gordas, tripas e até coiratos, enquanto as papas de milho mais não são mais do que farinha cozida em água, de preferência em panela de ferro servidas com vegetais (nabiças ou couve galega) e temperadas com o azeite da


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região. O vinho do Dão, a cuja denominação de Origem o concelho pertence através da SubRegião do Alva, deve acompanhar todos estes pratos. O património arqueológico do concelho sugere a prática ancestral do cultivo da vinha, encontrando-se com alguma regularidade lagares ou lagaretas, de múltiplas variantes tipológicas, constituindo um notório testemunho de práticas relacionadas com a produção de vinho. Os tintos são cintilantes, de cor rubis, encorpados, de aroma e sabor delicados. Envelhecem com extraordinária nobreza ganhando um bouquet esplendoroso, que os torna suaves e aveludados. Destacam-se as castas: Touriga Nacional, Jaen, Rufete (Tinta Pinheira), Alfrocheiro e Aragonês (Tinta Roriz). Os brancos são leves e frescos, de cor amarela-citrina, com aroma suave e sabor frutado. Destacam-se as seguintes castas: Bical, Cercial, Malvasia Fina (Arinto do Dão) e Encruzado. Na doçaria, o chouriço doce, a tigelada, o arroz doce e o doce de abóbora são verdadeiros manjares dos deuses. Mas não devem perder-se de vista pratos como a Tigelada à moda da Beira ou o Pudim de Requeijão. Como digestivo, a aguardente de Medronho. Um produto regional que está associado à Confraria do Medronho, entidade essa que tem como objetivo a conservação do medronheiro.


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vila nova de poiares

Vila Nova de Poiares aposta forte na Chanfana A Chanfana tem sido uma das fortes apostas gastronómicas de Vila Nova de P oiares. Confecionado com carne de cabra velha, assada em fornos de lenha, nos afamados caçoilos de barro preto, este prato tornou-se um dos excelentes cartões de visita do concelho. Como tal, no ano de 1999, o município local decidiu criar a Confraria da Chanfana. Uma entidade que tinha como objetivo potenciar a cultura gastronómica deste prato e, ao mesmo tempo, contribuir para o certificar. A realização de eventos como a Semana da Chanfana, realizada no mês de janeiro, ou o Grande Capítulo, que decorre no mês de setembro, têm contribuído para alargar o leque dos “amantes” deste típico prato e que levou a que o concelho fosse denominado como “a Capital Universal da Chanfana”. Aliás, na Semana da Chanfana, é todos os anos escolhido o restaurante do concelho que melhor “serve” este prato tradicional. Aproveitando este facto, o município decidiu lançar no ano de 2016 o projeto “Capriland”. O objetivo é gerar um intenso diálogo com os diferentes atores locais na tentativa de promover o desenvolvimento de uma marca âncora que potencia não só a economia, como também a atratividade do território para as pessoas e o investimento, aliada à divulgação das formas tradicionais de expressão dos saberes autênticos e genuínos. Para além da chanfana, os comensais que se deslocarem a Vila Nova de Poiares vão ainda poder deliciar-se com o Arroz de Bucho, os Negalhos, Negalhos o frango de churrasco


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ou o Poiarito, um doce conventual que promete adoçar muitas bocas. O concelho de Vila Nova de Poiares é também conhecido pelos inúmeros pratos gastronómicos, principalmente de doçaria. Produtos ligados ao pão, mel, ovos e vinhos, assim como os seus derivados, aguardentes e em especial os licores, deram cor e sabores aos doces aqui confeccionados. A base desta cultura alimentar, sempre muito rica e variada deu origem a que a região obtivesse a denominação de Origem Protegida no caso do Mel do Urze. O próprio nome Poiares terá origem nos fornos da Poia, onde se coziam os grandes pães de cabeça e a Chanfana. Também os vinhos se obtinham de doces uvas, que se transformavam em aguardentes e licores, secando-se ainda alguns cachos para mais tarde saborear passas e sultanas. É assim, que na mais plena tradição da região, surge o “Poiarito”. Este doce “natural” de Poiares, apela aos ingredientes característicos do país e da zona Beirã: açúcar, pão, água, mel, sultanas, gemas e licor, fazem deste doce um verdadeiro ex-libris do Concelho. Se há tradições que se criam, nomeadamente no Poiarito, outras há que se vão perpetuando no tempo. O Arroz Doce, o Leite Creme e o Folar de Páscoa, tão tradicionais por todo o país, são outros dos doces habilmente confeccionados em Vila Nova de Poiares. A Mestria de quem os prepara faz com que qualquer pessoa fique “de água na boca”, depois de os provar.


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CONFRARIAS//

Um mundo de confrarias gastronómicas Com o reconhecimento de que um vasto património gastronómico português se estava a perder, perante a dispersão que se registava há duas décadas atrás, diversas instituições, em cada região, começaram a apostar na criação de confrarias gastronómicas que adotaram a preservação dos hábitos e costumes de cada território. Agora as confrarias gastronómicas são reconhecidas como património nacional, representando “a cultura viva que o povo a transporta ao longo dos tempos”. Assim está garantida a preservação autêntica das receitas dos nossos avós – já recebidas por estes, dos seus antepassados – na maioria dos casos, apenas oralmente. É a cultura passada de geração para geração. Neste contexto, a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas nasceu a 28 de junho de 2001, como associação cultural, com a finalidade de divulgar e defender a Gastronomia Nacional Portuguesa. Congrega no seu seio o vasto movimento confraternal gastronómico português de cerca de 80 confrarias. A razão de existência da FPCG é e será, sempre, todo o conjunto de confrarias, com os seus trajes e o seu forte dinamismo.

Confraria da Chanfana

A Confraria da Chanfana é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, que tem como fim específico o levantamento, defesa e divulgação do Património Gastronómico da Região das Beiras em geral e, em especial da Chanfana. A Confraria desenvolve a sua actividade em diversas áreas: cultural, económica, turística e do desenvolvimento rural e sustentado do Concelho. No que respeita ao desenvolvimento económico e à promoção turística, as actividades de maior dimensão realizadas anualmente por esta associação são: A Semana da Chanfana, onde intervêm as unidades de restauração do Concelho, potenciando o desenvolvimento económico do Concelho e especificamente da Restauração.

Confraria do Queijo Serra da Estrela

Espécie de Rei-Sol dos queijos e da mesa portuguesa, é até na sua configuração e cor confundido com o astro-rei sendo sempre um estímulo a boas refeições acompanhadas de boa confraternização. É esta centralidade do queijo como ícone económico, cultural e social da Serra da Estrela que levou há cerca de 26 anos atrás um conjunto de entusiastas a constituírem a Confraria do Queijo Serra da Estrela. Pioneiros na constituição de uma confraria gastronómica e no desenvolvimento da cultura associada, os confrades fundadores escolheram para traje e símbolos elementos da cultura local muito associados ao contexto da produção do queijo, desde o pastoreio das ovelhas até à produção do queijo.


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Confraria Nabos e Companhia

Sediada em Carapelhos (Mira) a Confraria Nabos e Companhia promove os Nabos e respectivos grelos. A Confraria zela pela concretização dos seguintes objectivos: Preservação da tradição cultural, gastronómica e vinícola da gândara; Promoção da literatura e da investigação histórica da região (patrocínio da publicação de edições li-terárias); Promoção da fraternidade entre os povos através da instituição de intercâmbios internacionais; Promoção dos esforços solidários (colaboração com instituições de solidariedade social)

Confraria da Lampreia de Penacova

Da nascente até à foz, corre um rio de sabores. É assim o Mondego. Um rio que em Penacova tem múltiplos significados e tradições gastronómicas cujo expoente máximo está na lampreia e nos doces conventuais de Lorvão. É uma geografia de sabores dominada pelo que o rio dá e que o povo tão bem soube transformar numa receita tão apreciada e que provoca verdadeiras romarias gastronómicas no final do Inverno e início da Primavera. Naturalmente, falamos do ciclóstimo que motiva a exis- tência da Confraria da Lampreia de Penacova. Fundada por doze confrades em 2003, esta confraria tem como objectivo maior a promoção do património gastronómico do concelho de Penacova, sobretudo, o associado à lampreia e aos doces conventuais do concelho.

Real Confraria da Cabra Velha

A Real Confraria da Cabra Velha, é criada com o objectivo primordial de defender a gastronomia característica do concelho de Miranda do Corvo gastronomia que nasce com o modo de vida e criatividade das monjas do Mosteiro de Santa Maria de Semide, importante núcleo religioso e administrativo; no contexto político, social e económico da 3ª Invasão Francesa; condicionada pela presença de um complexo industrial de oleiros do barro vermelho e uma boa produção vinícola. Assim a Confraria assume a defesa dos pratos regionais como a chanfana, ou os negalhos que surgiram neste concelho/ região”, às mãos de uma população que face às dificuldades soube fazer o aproveitamento quase integral de um produto.

Confraria Gastronómica da Gândara “Aromas e Sabores Gandareses”

A gastronomia local, rica na diversidade e na qualidade, deu o mote para a constituição da Confraria Gastronómica da Gândara “Aromas e Sabores Gandareses”, sediada na Tocha. Berço de uma gastronomia rica, diversa e suculenta em terras gandaresas a ligação ao mar faz-se sentir pelas sardinhas assadas na telha, pela caldeirada de peixe, pela raia de pitau e por bom peixe cozinhado de tantas e diversas formas. A ligação à terra sente-se na broa de milho, na sopa gandaresa, nas inúmeras maneiras de cozinhar os produtos da terra e os animais de capoeira. Defensores desta riqueza gastronómica estes Confrades surpreendem ainda pela humanidade que transpira toda a sua actividade. Todos os proventos conseguidos pela Confraria são encaminhados para instituições de solidariedade social ou para os mais carenciados.


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CONFRARIAS//

Confraria do Queijo Rabaçal

A Confraria do Queijo Rabaçal criada em 2002 visa essencialmente a defesa, valorização e promoção do queijo Rabaçal, privilegiando uma parceria activa com os produtores, suas organizações e demais entidades locais, regionais, nacionais e internacionais que se identifiquem com o que se identifiquem com o Queijo Rabaçal, assu-mindo em complementaridade a promoção dos produtos endógenos das "Terras de Sicó".

Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar

A Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar tem como objectivo principal a defesa, a valorização e a promoção da cozinha regional que inclua o arroz e o pescado da Região da Figueira da Foz e do Baixo Mondego. Ao longo do seu percurso, a confraria tem levado a todos os cantos do território nacional o nome da Figueira da Foz nos seus aspectos gastronómicos, turísticos, culturais e sociais. Promovendo e divulgando o património gastronómico da região, nomeadamente o peixe da nossa costa e o arroz do Baixo Mondego (carolino).

Confraria do Bolo de Ançã

Constituída em Novembro de 2005, a Confraria do Bolo de Ançã, surgiu numa perspectiva da preservação, promoção e divulgação deste produto endógeno da Vila de Ançã, enquanto for produzido nos métodos tradicionais, e cozido em forno de lenha. A Confraria adoptou como vestes um manto com sobrecapa, num tecido confortável e leve que se adapta às várias estações do ano. O chapéu no mesmo tom é uma réplica do Bolo de Ovos, mais conhecido como Bolo de Ançã. O amarelo-torrado, cor do Bolo quando sai do forno, o grená cor das labaredas que crepitam no forno.

Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal

Tentúgal enquanto local, quer de um requintado património doceiro, quer de um imponente património arquitectónico, quer ainda de um amplo património histórico significa, actualmente, no concelho de Montemor-o-Ve-lho uma marca incontestável. Consciente desse extenso património e da sua importância, a Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal nasce, em Outubro de 2007, com o propósito de o dignificar, valorizar e promover. No que se refere à valorização da cultura doceira, a CDCT com as suas iniciativas procura demonstrar que falar da doçaria conventual de Tentúgal é muito mais do que falar dos ingredientes que a compõem ou das práticas de produção que lhe estão subjacentes. Há muito em Tentúgal para descobrir para além da doçaria que deve ser um complemento e um atractivo numa visita mais demorada onde se possa descobrir o imenso património arquitectónico, a extraordinária história desta vila e o ambiente cultural que em tempos se viveu nesta vila do Baixo Mondego.

Confraria do Vinho de Lamas

A “defesa, promoção e divulgação do vinho produzido na


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freguesia de Lamas” são os objectivos que conduziram à criação desta Confraria. Numa freguesia tradicionalmente agrícola e onde a produção de vinho assume um carácter dominante, funcionando como complemento económico para muitas das famílias, esta poderá ser uma oportuni dade para levar os produtores a debaterem os desafios com que são actualmente confrontados pelo mercado, associando-se na defesa de “um produto muito característico e que merece ser preservado e promovido”. A Confraria do Vinho de Lamas surgiu da vontade de 30 produtores de vinha da freguesia, no início de 2007, e têm como objectivo promover o vinho e encontrar soluções para uma comercialização de sucesso.

Confraria do Bucho de Arganil

A CGBA desenvolve toda a sua acção alicerçada no objectivo de valorizar, promover e divulgar os produtos que lhe estão ancorados e que constituem uma referência na gastronomia do Concelho de Arganil. Em todas as presenças, para as quais é convidada, a Confraria faz-se representar com os seus produtos proporcionando acções de degustação, sendo que é sempre feita uma referência e disponibilizados os contactos dos respectivos produtores, facilitando e fomentando, deste modo, a ligação entre produção e os mercados.

Real Confraria do Maranho

“A Real Confraria do Maranho, criada em 19 de Março de 2003, tem sede em Pampilhosa da Serra e assume-se como uma entidade que visa a valorização e promoção do conjunto de valores, tangíveis e intangíveis, que se geram à volta do Maranho e da Gastronomia da Região. A Real Confraria do Maranho tem envidado todos os esforços e concentrado a sua atenção na divulgação, salvaguarda e valorização do Maranho, que é o prato mais tradicional do cardápio culinário do Concelho de Pampilhosa da Serra.”

Confraria do Medronho

A Confraria do Medronho tem por objecto primordial e que norteia toda a sua actividade, a defesa e a valorização do medronho e do medronheiro para a prossecução desse objectivo pretende esta Confraria: a promoção do desenvolvimento local, rural, agrícola e florestal de forma integrada e sustentada; O desenvolvimento de acções de divulgação, valorização e conservação do medronho e do medronheiro e dos seus ecossistemas, tendo por base uma gestão sustentável dos recursos naturais; A dinamização de actividades relacionadas com a silvicultura, a gestão, a prevenção de fogos e a exploração florestal e a prestação de serviços nesse mesmo âmbito.

Real Confraria da Matança do Porco

A Real Confraria da Matança do Porco tem como objectivos: a preservação da matança do porco, como tradição sociocultural e factor de convívio intergeracional e a promoção, defesa e divulgação do património gastronómico de Miranda do Corvo; assim como a valorização e propaganda gastronómica directamente associada à matança do porco, nomeadamente o serrabulho, bucho, presunto, enchido, segundo as ementas tradicionais da região centro e particularmente dos vales do Ceira e Dueça.


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