Especial Expofacic 2022

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28 de julho | 7 de agosto

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Arranca hoje, na cidade de Cantanhede, a 30.ª edição da Expofacic, a maior e mais mediática feira/ festival da região Centro e do país. Ao longo dos próximos 11 dias, o recinto do Parque de São Mateus vai receber centenas de milhares de pessoas para assistirem aos espetáculos, para visitarem os stands e as exposições e para degustarem as iguarias gastronómicas de um concelho moderno e dinâmico

Este especial faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de 28 de julho de 2022 e não pode ser vendido separadamente

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede orgulha-se da forma como decorreram as comemorações oficiais do Dia do Município e destaca os momentos mais significativos da sessão solene que decorreu a 25 de julho, dia do feriado municipal

Durante anos, a Expofacic arrancava no dia do feriado municipal. Por que mudou?

Achamos que a quintafeira é o dia mais indicado para dar início à feira, pelo que resolvemos separar. Acho que nos dá outra calma e outra serenidade para, no dia do feriado municipal, estarmos com os nossos munícipes, com os convidados, com as pessoas e instituições que queremos homenagear e até com os membros do Governo que nos visitam.

Para quem assistiu, foi uma cerimónia fluida…

Este ano, creio que foi uma cerimónia muito agradável. Conseguimos conciliar os tempos certos com todas as pessoas que queríamos que interviessem. Uma palavra de grande regozijo a todas as pessoas que fazem parte do gabinete de apoio, pela forma extremamente profissional e dedicada como trabalharam. Aliás, no final, foi consolador ouvir tantas pessoas de outras câmaras que nos deram os para-

béns pela forma impecável como funcionou o protocolo. Congratulamo-nos com a presença do senhor secretário de Estado Carlos Miguel, que faz parte de um ministério – o da Coesão Territorial – tão importante neste processo de descentralização de competências. Tivemos também os nossos municípios geminados, nomeadamente, Cantanhede do Maranhão, Rio Maior e Meda. A exceção foi Alfortville, uma comuna nos arredores de Paris cuja ge-

minação é para nós importante. Cantanhede sempre foi terra de emigração e o que nos chega é que os que vivem lá fora gostam muito de ouvir falar na sua terra e de acompanhar o que se passa em Cantanhede.

Que critérios presidiram à seleção dos homenageados? Tratando-se de um momento de exaltação da nossa identidade, gostamos sempre de homenagear aquelas pessoas que

já deram muito ao universo autárquico: Câmara, Inova, Biocant e ABAP - Associação Beira Atlântico Parque. Eu que sempre tive os recursos humanos, nos 21 anos em que estou na câmara, considero fundamental a homenagem aos funcionários que fizeram 25 anos de serviço (curiosamente, este ano, já tivemos alguns das competências descentralizadas, nomeadamente, das escolas). Em paralelo, também homenageamos os aposentados. A mim

custa-me muito pensar que uma pessoa que deu muito a uma casa tenha um corte radical no momento da reforma. Nós queremos reconhecer o quanto as pessoas deram à causa pública e queremos transmitir-lhes que a casa continua a ser deles. Eu venho de uma casa, o Banco de Portugal, que tinha muito essa filosofia, com um dia por ano que era dedicado aos reformados. Aqui fazemos de igual forma, com uma missa em homenagem aos

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ASSEMBLEIA GERAL José Carlos Madeira de Jesus (presidente) Vitória da Silva Teixeira (secretário) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Pedro Miguel da Silva Teixeira (presidente); Rosinda da Silva Teixeira (vice-presidente); Patrícia Sofia Batista Pereira Forte (vogal) COMISSÃO EXECUTIVA Ivo Magalhães (presidente) DIREÇÃO DIRETOR Agostinho Franklin- CP-n.º 7808A agostinho.franklin@asbeiras.pt REDAÇÃO CHEFE DE REDAÇÃO Dora Loureiro - CP n.º 1306A, dora.loureiro@asbeiras.pt, Paulo Marques (repórter Coordenador) - CP n.º 1602A, paulo.marques@asbeiras.pt, António Alves - CP n.º 3079 A, antonio.alves@asbeiras.pt António Rosado - CP n.º 4921A, antonio.rosado@asbeiras.pt, Bruno Gonçalves- CP n.º 5934A, bruno.goncalves@asbeiras.pt, Emanuel Pereira - CP n.º 7611A, emanuel.pereira@asbeiras.pt, José Armando Torres CP n.º 3714A, jose.torres@ asbeiras.pt, Jot’Alves (Figueira da Foz)- CP n.º 4928A, jot.alves@asbeiras.pt, Patrícia Cruz Almeida - CP n.º 4253A, patricia.almeida@asbeiras.pt, Ana Ferreira e Pedro Ramos (repórteres fotográficos) DEPARTAMENTO GRÁFICO COORDENADORA Carla Fonseca, carla.fonseca@asbeiras.pt, André Antunes, Daniela Marques, e Victor Rodrigues PROJETO GRÁFICO A. Franklin DEPARTAMENTO COMERCIAL E ADMINISTRATIVO Ana Paula Ramos, Cidália Santos, Cristina Mota, João Ribeiro, Margarida Fernandes, Mónica Palmela, Rosa Pereira COORDENAÇÃO INFORMÁTICA Samuel Costa ESTATUTO EDITORIAL www.asbeiras.pt o meu jornal, a minha região PROPRIEDADE Sojormedia Beiras SA Coordenação Paulo Marques // Fotografia Ana Ferreira // Paginação // Carla Fonseca Diversidade do território é a maior riqueza de Cantanhede
Helena Teodósio: “Todos os anos tentamos melhorar um dia especial, para nós, que é o dia da identidade do concelho”

que já partiram, com a passagem de um filme e outras atividades. Aliás, é minha intenção dinamizar outro tipo de iniciativas que eles, com mais tempo, podem desenvolver.

Há também a preocupação por assinalar efemérides significativas…

Sim, designadamente, de entidades que completam os chamados “números redondos” – 25, 50 ou 75 anos. Este ano, foram associações culturais e também empresas. Por falar em empresas, uma palavra também para a José Aniceto & Irmão, que começou, e ainda hoje se mantém, como uma empresa familiar que cresceu bastante mas que decidiu assumir uma tónica interessante e diferenciadora, que passa pela função social que têm vindo a implementar, premiando alunos e estimulando outras áreas.

Homenagem de relevo foi a prestada ao reitor da Universidade de Coimbra...

O senhor professor Amílcar Falcão é uma pessoa que escolheu Cantanhede para viver e que teve um papel muito importante, quando foi da questão do Biocant, e que continua a ter, como se viu na vinda para Cantanhede do Centro de Neurociências. Para além disso, teve um

papel muito importante no associativismo, ele que foi presidente do Clube de Ténis e é um excelente praticante de padel, tendo imprimido uma dinâmica tal a esta modalidade que nos levou a construir campos de padel em Cantanhede,

de hóquei em patins e professor universitário na área do Desporto. Em paralelo, há sempre uma parte musical. Este ano, tivemos a Filarmónica dos Covões e o grupo coral juvenil Cantemos e uma artista local, a fadista Liliana que trabalhou vários anos em Lisboa e que neste momento está no estrangeiro.

Região Centro precisa de uma liderança forte

Defende a regionalização?

Eu sou uma defensora intransigente da região Centro. Custa-me muito que não tenha ainda a mesma força que as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e até do que o Norte. Nós, no Centro, temos uma diversidade e uma riqueza enorme mas precisamos de uma liderança forte, precisamos de alguém que puxe por esta região. E há muita gente capaz disso.

Esse é um desafio a Coimbra?

A minha terra é Cantanhede, mas eu gosto muito de Coimbra, para onde fui estudar aos 10 anos e de onde só regressei quando vim para a vida autárquica. Agora, todos sabemos que a região Centro é mais do que Coimbra. Tem cidades pujantes, como Aveiro, Viseu, Leiria… que naturalmente têm aspirações. Para mim, o que importa não é de onde vem mas sim se tem a vontade e a capacidade de liderar esta região.

Sou uma defensora intransigente da região Centro. Custa-me muito que não tenha ainda a mesma força que as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e até do que o norte

destacando eu aqui o papel fundamental do dr. João Ataíde –, conseguimos criar espírito de grupo e fazer avançar projetos conjuntos, potenciando a riqueza da disparidade da CIM.

Por exemplo...

Por enquanto, porém, há “apenas” uma comunidade intermunicipal...

Nós somos 19 municípios e as últimas eleições trouxeram alterações ao quadro político-partidário, com a chegada de independentes. Mas a verdade é que, desde a sua criação e com diferentes lideranças –

Os projetos “Da serra ao mar”, que envolve Oliveira do Hospital, Mortágua e Cantanhede, e “O mar que nos une”, em que estamos com a Figueira da Foz e com Mira, em que potenciamos artistas e eventos que vêm de fora e também os que são de cá. São mais-valias da CIM que, enquanto experiência, para mim, tem sido muito interessante. O que virá a seguir não sei mas parece que há já sinais de mudança em algumas estruturas do Estado...

E há também câmaras a mexerem-se, como a de Coimbra, que acaba de anunciar que quer criar a sua área metropolitana... A mim, nunca alguém me falou disso.

Cantanhede sempre foi terra de emigração e o que nos chega é que os que vivem lá fora gostam muito de ouvir falar na sua terra e de acompanhar o que se passa no concelho

O programa comemorativo não se ficou pelo dia 25 de julho…

primeiro, e agora na Praia da Tocha. Em termos individuais, entendemos ainda premiar o nosso poeta – João Cruz, conhecido no país e no estrangeiro pelo seu pseudónimo, António Canteiro – e o nosso homem do desporto de Ançã, Vasco Vaz, grande campeão

Antes, tinha já havido várias outras iniciativas, como a da entrega do Prémio Literário Carlos de Oliveira e a do concerto do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra que, em Cantanhede, cumpriram os dois compromissos constantes do protocolo que assinaram com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra: plantar uma árvore (no nosso caso, foi um carvalho, no Parque Verde) e homenagear uma mulher, cuja escolha ficou ao critério do Município (de forma unânime, escolhemos a drª Maria da Luz, médica obstetra da Pocariça, que foi uma pessoa extraordinária em termos de dedicação e empenho, nos hospitais de Coimbra e de Cantanhede, tendo sido responsável pelo nascimento de muita gente, no concelho).

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Prioridade: recuperar a consulta aberta

O imbróglio da consulta aberta é exemplo das dificuldades de afirmação política dos municípios na descentralização?

Eu pergunto: que tipo de competências querem entregar-nos? Apenas a gestão operacional dos edifícios ou a capacidade de intervir na decisão política sobre cada setor? É que, se na Educação já temos assento em órgãos que dialogam com os diretores das escolas, na saúde não temos diálogo algum. E não estou a dizer que a culpa é do Ministério da Saúde...

Então é de quem?

O cancelamento foi uma decisão unilateral – que aconteceu antes do covid –, acabando com um protocolo que tinha sido assinado por um ministro e por um presidente de câmara. E sem nos dizerem nada. É de uma incorreção total.

Um dos argumentos é a proximidade de Cantanhede a Coimbra e a Aveiro...

É verdade, mas também é

verdade que o facto de nós, como outros municípios vizinhos, não termos consulta aberta só faz com que na urgência dos hospitais de Coimbra aconteça o que está a acontecer: alguns casos graves, claro, mas uma quantidade brutal

de pessoas a procurarem atendimento que poderia, muito bem, ser triado localmente. E não é apenas para os residentes em Cantanhede, pois nós temos quatro zonas industriais, onde trabalha muita gente de outros concelhos e que

pode, aqui, necessitar de recorrer ao sistema de saúde. Foi portanto este quadro que apresentámos ao senhor secretário de Estado.

Como reagiu o governante?

Deu a indicação de que, contrariamente aos outros

processos de delegação de competências, no caso da Saúde, só entra em vigor quando é assinado o auto entre a Câmara e o Governo - o que não está plasmado no diploma. Mas, assim, o acordo pode ser negociado, embora eu diga que

tem de haver condições para tal. Por exemplo, mais médicos, pois uma consulta aberta não pode ser garantida por médicos das Extensões de Saúde que, assim, ficam esvaziadas.

Qual o ponto de situação da petição?

A petição, deliberada por unanimidade pela Assembleia Municipal, deu entrada na segunda-feira na Assembleia da República. A tramitação foi delegada em mim mas não quis avançar em período de eleições, nem Autárquicas nem Legislativas para evitar interpretações tortuosas.

Entretanto o hospital já ocupou as instalações com outras valências..

É simples: estão para avançar obras de remodelação no Centro de Saúde de Cantanhede e basta que se crie mais uma ala só para a consulta aberta. E nós, câmara, estamos disponíveis para avançar com a obra, ajudar nos projetos e na fiscalização, como já estamos a fazer nas escolas.

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“Acabou-se com um protocolo que tinha sido assinado por um ministro e por um presidente de câmara. E sem nos dizerem nada”
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Cartaz
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Expofacic vai ser a maior de sempre os grandes desafios de uma empresa

Porque é que esta Expofacic vai ser a maior de sempre?

Porque as pessoas estão muito ansiosas e o que temos visto nos festivais e nas festas é que está toda a gente a aderir em massa. Mas não é só a adesão que vai surpreender; também a forma como o público vai fruir, ainda por cima num certame como a Expofacic que, para além dos concertos, tem todos aqueles setores da gastronomia, empresas, exposições…

O que leva os expositores à Expofacic?

Basicamente, há três tipos de expositores: a empresa que vende diretamente, aproveitando o caudal enorme de gente que passa na Expofacic; as empresas que projetam os seus negócios para largos meses e as empresas que vão apenas para ativar a sua marca.

Como

Como todos os eventos do género, tem de se adaptar. Desde logo, perceber como é que estes eventos passaram a funcionar. Um exemplo concreto é o da escolha dos artistas. Há uns anos, tinha-se em conta os espetáculos que davam e a forma como resultavam perante o público. Hoje, escolhem-se artistas que, se calhar, nunca tinham dado espetáculos com público e viviam “apenas” da presença nas plataformas digitais. Foi, por exemplo, o que aconteceu com a Anitta, quando cá veio a primeira vez e que foi uma enchente brutal. Também as empresas estão a adaptar-se. Uma coisa que vamos testar é a forma como se posicionam nos seus próprios stands, para definirmos se vamos

ter de fazer alterações nos espaços e nas condições que lhes proporcionamos.

A Expofacic é organizada pela Inova mas a Inova é mais do que o certame... É verdade. Temos um quadro de pessoal de 137 pessoas em instalações que já não correspondem. Nem fisicamente nem ao nível do conforto e da mobilidade. Por isso, abrimos um concurso de ideias para novas instalações num terreno aqui próximo, onde já temos um Ecocentro e uma quinta biológica. O projeto está a ser desenvolvido por uma empresa do Porto. Foi objeto de muita discussão interna e já foi apresentado à câmara. Tem um edifício central, técnico e administrativo, que fica ligado a um outro, que serve de armazém, vestiários, balneários…

Quando estará pronto?

Gostava de ter tudo pronto em menos de três anos, mas não acredito. O mercado está difícil e a obra tem uma componente construtiva que não é fácil, pela incorporação metálica e pela sustentabilidade que pretendemos, com paredes revestidas de materiais reciclados e as coberturas que são verdes ou de produção de energia.

Quais

os valores em causa?

O empreendimento foi projetado para um valor de 1,75 milhões de euros mas, com todos os aumentos que tem havido, certamente que vai ficar em mais de dois milhões.

Enquanto empresa de ambiente, quais os principais desafios da Inova?

Os nossos maiores desafios passam por manter o

nível de produção de água com a qualidade e o preço que temos, hoje. A nossa captação tem origem num veio subterrâneo, muito produtivo, mas é único e estamos dependentes dessa origem. Temos alternativa na Praia da Tocha, mas apenas para abastecer a praia. A nossa infraestrutura é recente e equilibrada; estamos a reduzir as perdas de água e também a introduzir a telemetria, o que permite detetar consumos anormais e avisar o consumidor ”na hora”. A questão do saneamento é mais complexa. Metade do concelho depende de um sistema externo – o da Águas do Centro Litoral, a quem entregamos o saneamento que recolhemos.

Como está o problema da ETAR das Cochadas?

Como se sabe, o sistema

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é que a Expofacic se prepara para o novo mundo digital e mediatizado?
Presidente do conselho de administração da empresa municipal acredita que a ânsia de convívio das pessoas, no pós-pandemia, vai resultar
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Idalécio Oliveira: “Os custos são altos e, nos últimos dispararam, como se sabe, o que nos leva a ponderar

sempre mas a Inova não descura empresa da área do ambiente

resultar numa adesão entusiástica e massiva à feira/festival que tem início hoje e se prolonga até ao dia 7 de agosto

ficou deficitário, sem conseguir acomodar todo o efluente que entregávamos e começou a fazer descargas. Isso levou à intervenção da Águas do Centro Litoral, que teve problemas, com concursos desertos e revisão de preços, mas cuja obra, no valor de 14 milhões de euros, já teve início.

Para a Inova, o saneamento é mais caro do que a água? Muito mais caro. Veja que nós estamos numa zona plana, o que requer muitas estações elevatórias (temos mais de 60), com correspondentes custos energéticos. Para além disso, dados os níveis freáticos altos, temos muitas infiltrações de águas pluviais na rede de saneamento, o que encarece o serviço. No tratamento, temos nove ETAR e ainda temos de

pagar à Águas do Centro Litoral o que não chega às nossas estações.

Está a antecipar aumentos de tarifas?

Os custos são altos e, nos últimos tempos, dispararam, como se sabe, o que nos leva a ponderar as tarifas ao consumidor, que vão ter de ser ajustados. Mas penso que vamos conseguir manter valores abaixo da zona envolvente.

Não falou de resíduos...

Para além da água e saneamento, o serviço da Inova tem tembém a componente dos resíduos. A água e o saneamento têm custos de energia altíssimos. Já nos resíduos, o que conta é o preço dos combustíveis. A Inova recolhe tudo o que são resíduos domésticos e a Ersuc recolhe os ecopontos. Nós temos o Ecocen-

tro, com lixo não doméstico que ali é depositado e que nós encaminhamos para operadores de valorização e reciclagem. Agora, há muita gente que não tem condições ou que não se lembra de ir ao Ecocentro e deixa objetos junto aos contentores, pelo que nós não temos outro remédio senão recolhê-los também. Por fim, fazemos ainda recolha de resíduos verdes para compostagem e de bioresíduos (em cozinhas, restaurantes…).

Por que não aderiram aos sistemas multimunicipais?

Pelo que observamos, levam a uma escalada de preços muito grande. No nosso caso, não há necessidades para investir em grandes infraestruturas, que já estavam feitas, e apenas temos de requalificá-las.

Como é que resolveram o problema das casas que já tinham furos e/ou fossas?

Quando iniciámos a rede da água, ainda na câmara municipal, muita gente estava servida, com furos mas, com tempo e persistência, conseguimos uniformizar o abastecimento. Na questão das fossas, tudo leva mais tempo, mas tem corrido bem. É evidente que foi necessária alguma flexibilidade e tivemos de criar sistemas excecionais de apoio ao cliente, quer nas questões económicas quer no plano técnico. A única coisa que queremos é que as pessoas não poluam. E se ficar demasiado caro, criamos um sistema alternativo: as pessoas passam a pagar as tarifas do saneamento mas mantêm a fossa, indo nós lá fazer a limpeza regular de forma gratuita.

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últimos tempos, ponderar as tarifas ao consumidor, que vai ter de ser ajustado
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perguntas mais equentes

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Qual é o preço dos bilhetes?

O bilhete diário custa 4€ à excepção de dia 6 de agosto que custa 8€. O bilhete geral custa 40€.

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Onde posso comprar os bilhetes?

Os bilhetes estão disponíveis através da Bilheteira Online, no site da BOL. Nos Postos de Turismo de Cantanhede, de Aveiro e de Coimbra. E tambem é possível compra-los através da loja da Inova.

03

Este ano a TV vai estar na Expofacic?

Dia 31 de julho a TVI estará no evento com o Programa “Somos Portugal”

04

Quais são as linhas do Expofacic Bus?

O Expofacic Bus terá 5 linhas que ligam Coimbra, Figueira da Foz / Praia da Tocha, Praia da Barra / Aveiro, Praia de Mira e Oliveira do Bairro a Cantanhede, durante os 11 dias do evento.

As paragens ao longo do trajeto estarão identifi cadas com Banner Temporário com meeting points e horários de passagem.

IDA Partidas diárias: Coimbra, Figueira da Foz, Praia da Barra / Aveiro, Praia da Mira e Oliveira do Bairro.

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Quanto custam os bilhetes do Expofacic Bus?

O bilhete do Expofacic Bus custa 2€.

06

Onde posso comprar os bilhetes para Expofacic Bus?

Os bilhetes podem ser comprados no autocarro.

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A que horas abre o recinto?

A EXPOFACIC terá início no dia 28 de julho pelas 17H00 e terminará a 7 de agosto 2022.

Aos sábados e domingos estará aberta ao público das 16H00 às 01H30 do dia seguinte.

Nos dias úteis estará aberta das 19H00 à 01H30 do dia seguinte.

No dia 31 de julho estará aberta ao público das 12H00 às 01H30 do dia seguinte.

O secretariado funciona desde as 09H30 até à 01H00 do dia seguinte, fechando para hora de almoço das 13H00 às 14H00.

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Como me inscrevo para fazer voluntariado na Expofacic 2022?

Todos os interessados em participar em regime de voluntariado na Expofacic 2022 deverão enviar e-mail para expofacic@inova-em.pt , identificando-se e manifestando essa intenção.

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As entradas nas exposições temáticas são pagas à parte?

Não. As entradas nas exposições temáticas já estão incluídos no preço dos bilhetes de entrada na Expofacic.

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Copos reutilizáveis. Como utilizar?

Há alguma temática específica em cada dia?

Nesta edição temos previsto os seguintes dias temáticos: Dia dedicado ao Agricultor; às Comunidades Portuguesas; à Floresta; ao Empresário; ao Ambiente – Dia Verde; e ao Expositor.

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Existe algum Bilhete VIP com acesso ao Backstage? Não existe qualquer tipo de Bilhete VIP.

Só existem dois tipos de bilhete: diário e geral.

Não compre bilhetes nem fora dos pontos de venda aqui referidos, nem de qualquer tipo que não tenha sido enunciado aqui, uma vez que o mais provável será estar perante uma situação de fraude que deverá ser denunciada junto da organização.

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Existe algum contacto direto para a inscrição de expositores?

Sim, o contacto mais direto deverá ser feito por via telefónica para o número (+351) 231 410 833.

12

As crianças podem entrar gratuitamente na Expofacic?

Sim, crianças até aos 11 anos (incluíndo as que têm 11 anos) não pagam entrada.

Este copo é reutilizável e poderá utilizá-lo para todas as suas bebidas neste evento.

O consumo de bebidas em qualquer tipo de copo descartável não é permitido em nenhuma ocasião.

A conservação do copo é da inteira responsabilidade do seu utilizador e o mesmo só poderá ser trocado por um lavado caso se encontre em condições para novas utilizações. Copos partidos, pachados, furados e/ou escritos não poderão nunca ser trocados.

Tratando-se de um copo reutilizável, o seu copo pode já ter sido utilizado por outras pessoas / noutras ocasiões, tendo sido lavado e esterilizado segundo as normas em vigor. Caso ache que o mesmo não está em condições, pode solicitar a sua troca gratuita em qualquer ponto de venda de bebidas.

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