Segunda edicao 18 anos

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SÁBADO | DOMINGO 24.25 mar.2012

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0,70 € (iva incluído) diretor: Agostinho Franklin subdiretora: Eduarda Macário

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editorial Agostinho Franklin diretor

Coimbra tem potencial e recursos para se afirmar que de melhor se faz na Europa e no mundo. E o Diário As Beiras, que se pretende afirmar como alavanca de desenvolvimento do Centro e agregador de ideias potencializadoras da sua afirmação, mais não faz, nesta edição, do que tornar visíveis, atribuindo o reconhecimento merecido do esforço e proatividade manifestados por estas individualidades. A mudança e evolução são cada vez mais necessárias para superar o difícil momento em que vive o país e a Europa. Também nos media, se torna necessário fazer o acompanhamento destas transformações, induzin-

do elementos de optimização. As transformações no modo de comunicar e de produzir comunicação estão na ordem do dia, uma vez que o modo de vida das pessoas, também ele está em transformação e as formas de acesso ao conhecimento são cada vez mais dinâmicas. É nesse sentido que o Diário As Beiras, que teve início num modelo de informação moderno, irá prosseguir esse desiderato, afirmando-se noutras plataformas de comunicação – na web, no digital, no móvel: sempre com a preocupação de potenciar a marca Coimbra e a região que a integra.

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O DIÁRIO AS BEIRAS termina, com esta edição, a celebração do seu 18.º aniversário, realizando em simultâneo uma Gala de atribuição de prémios a figuras que se destacaram, em 2011, nos mais diversos planos. Esta edição complementa este objetivo, evidenciando as pessoas que, nos 18 anos de vida do jornal, contribuíram para o desenvolvimento e afirmação de Coimbra e da região Centro. Esta é uma seleção que, como todas, não é completa, mas que procura ser demonstrativa de que a nossa região tem um conjunto de recursos humanos válidos, ao nível do

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Carlos Laranjeira 111 A ação de Carlos Laranjeira em defesa do Baixo Mondego e Gândaras é indiscutível. O atual presidente da Associação de Agricultores do Vale do Mondego, que integrou - e ainda integra - diversos cargos dirigentes nas principais estruturas do setor, a nível regional e nacional, fica, inevitavelmente na história do Baixo Mondego... goste-se ou “desgoste-se”da sua forma de estar (e de dizer). O “homem” forte do arroz continua a bater-se contra os grandes “lobis” europeus no setor.

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cultores e beneficiários da obra. Na mesma linha, Flávio Ferreira. Acompanhou aquela obra passo a passo. Sabia o que os agricultores queriam e precisavam. Sabia, também, dos “contratempos” que uma obra desta natureza iria sofrer ao longo dos anos. O que veio, infelizmente, a verificar-se. Uma palavra obrigatória para os “homens” dos vinhos que a região Centro tem sabido desenvolver e afirmar. Um setor onde as várias comissões vitivinícolas têm assumido um papel fundamental, dentro e fora de portas. E, também, para quantos têm sabido contrariar a tendência na região impondo-se nos mercados locais e regionais. Muitos deles não são “figuras públicas”, mas são homens capazes de pôr as ideias em prática. João Paulo - o homem das estufas do campo do Bolão -, é um deles. Soube agarrar num dos melhores pedaços de terra do país e concretizar um projeto sólido e inovador. Por entre o avanço das estufas, formou, ainda, um agrupamento de produtores. O mesmo se pode dizer dos agricultores, nomeadamente, os da Margem Esquerda do Mondego com Tito Calhau ou a família Balhau a darem o exemplo nos campos de Taveiro. Por outro lado, consideradas, durante décadas, uma “bandeira” dos agricultores, as cooperativas foram perdendo a sua força e o seu papel na defesa do setor. Existem em praticamente todos os concelhos, mas debatem-se com os mais diversos problemas.

O estado da agricultura portuguesa à época da adesão à CEE conseguia ser bem pior do que o da generalidade do país. Tínhamos um quinto da população activa numa agricultura de subsistência, com um nível de vida miserável e que, por isso, emigrou maciçamente para a Europa nas décadas de 1960 e 1970. A agricultura que resultou do processo algo traumático de integração nas regras e disciplinas da Política Agrícola Comum (PAC) e que temos hoje, tem cerca de metade dos activos e do número de explorações, produz melhor qualidade e a preços mais baixos e é muito mais competitiva. A agricultura na Região Centro também se tornou mais competitiva, designadamente em sectores como a fruta, os vinhos das diferentes regiões demarcadas, o leite de vaca e de ovelha e o queijo, não esquecendo o arroz do Baixo Mondego e as florestas. Investimentos em infraestruturas rurais como caminhos, electrificação ou regadios, na modernização da produção, transformação e comercialização, ou mesmo na formação profissional, foram realizações determinantes. Apesar de tudo isso, tem ainda pela frente um longo percurso de evolução. O aumento relativamente modesto da produção, não foi, porém, suficiente para acompanhar o aumento do consumo, o que determinou um aumento da nossa taxa de dependência face ao exterior. Se bem aplicada, a próxima reforma da PAC, incluindo a sua componente de desenvolvimento rural, pode dar um importante contributo para um aumento maior da produção e uma melhoria da qualidade. Convirá, porém, lembrar que nem tudo depende da PAC. Para além das opções que temos que tomar no quadro da grande liberdade que já hoje têm os Países Membros para a aplicação da PAC, sublinharia brevemente 4 prioridades: privilegiar e premiar os agricultores que produzem, nos critérios de atribuição de subsídios; apoiar a reorganização e profissionalização das cooperativas e agrupamentos de produtores, sob pena de não conseguirmos mobilizar o enorme potencial produtivo da agricultura familiar; criar uma política simplificada para a pequena agricultura; e, não menos importante, regular as relações entre a produção e grande e média distribuição por forma a que estas sejam uma força mobilizadora da produção nacional e não um cavalo de tróia para tudo o que é importado.

Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt

Arlindo Cunha, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão

João Dinis 1111 Há agricultores e há quem os defenda. É o caso deste quadro do PCP, autarca de freguesia em Oliveira do Hospital, que assume, há largos anos, com invulgar energia e conhecimento, a liderança da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

agricultura & pescas Luís Cacho 111 O responsável pela administração dos portos de Aveiro e Figueira conseguiu levar as duas infraestruturas a bater recordes, quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista da movimentação de carga. Luís Cacho liderou um conjunto significativo de investimentos públicos que já começaram a cativar investidores privados contribuindo para o desenvolvimento económico da região Centro.

Arlindo Cunha: 1111 Várias vezes ministro e secretário de Estado na área da agricultura e pescas, conhece bem a realidade destes setores em Portugal e na Europa onde exerceu funções como vice-presidente da Comissão Parlamentar da Agricultura. Um conhecimento que, o homem de Tábua, procura pôr ao serviço da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, onde pretende continuar um trabalho de modernização procurando dar maior visibilidade ao vinho e à região que conhece tão bem.

Caixa de Crédito 1 1 1 É, sem dúvida, o banco mais próximo dos agricultores. Em Coimbra cidade, nas freguesias rurais ou nos municípios vizinhos, a Caixa de Crédito soube criar um sem número de respostas para os homens e mulheres que vivem da - e para - a terra.

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1 Carlos Laranjeira 2 Arlindo Cunha 3 João Dinis 4 Luís Cacho

Homens prevenidos em terra e no mar 111 Numa altura em que a agricultura parece ter desaparecido, tal é a pouca capacidade produtiva do país, vêm, necessariamente, à memória alguns nomes que, nos últimos 18 anos, foram remando contra a maré e contra aquilo que parecia ser “uma morte anunciada”. Carlos Laranjeira, no Baixo Mondego, nunca recusou um bom protesto contra as políticas (portuguesas e europeias) que, em seu entender, eram prejudiciais para os agricultores portugueses e não só os do Baixo Mondego e Gândaras. O Arroz Carolino é a “menina dos seus olhos”. Mas bateu-se, igualmente, pelo setor leiteiro, pelas hortícolas, pela afirmação dos melhores produtos desta região que considera “o melhor bocado de terra produtiva do país”. A avaliar pela situação em que (sobre)vive a agricultura na região Centro, o “homem” do arroz do Baixo Mondego pode ter andado a pregar no deserto. Mas parece não se arrepender pois continua a assumir-se como uma voz “algo incómoda”, em particular, para os governantes. Mas vários foram os homens - e as entidades - que, ao longo destes 18 anos, procuraram afirmar a região no contexto nacional embora conscientes da luta desigual perante outras regiões do país e da Europa. Álvaro Amaro, antigo secretário de Estado da Agricultura, presidente da Câmara de Gouveia e do Conselho da Região. Leonel Amorim, o último diretor regional da Agricultura da Beira Litoral (com sede em Coimbra). Santos Veloso, que acompanhou durante anos a Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego e que foi, vezes sem conta, criticado por agri-

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João Gabriel Silva

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111 O agora reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, foi um dos rostos da contestação à coincineração. Na altura dirigente da associação ambientalista Quercus, João Gabriel Silva desdobrou-se nos alertas para os perigos que provocam na saúde das populações as dioxinas resultantes da coincineração de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras.

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Dulce Pássaro 111 Foi, nos últimos anos, a segunda mulher a governar a área do ambiente no país. Mas ao contrário de Elisa Ferreira, a ministra Dulce Pássaro, que é natural de Oliveira do Hospital, teve uma atuação mais discreta e consequentemente decisões políticas menos visíveis e polémicas.

ambiente José Sócrates 111 Na última década José Sócrates marcou como poucos a história do país. Antes de ser primeiro-ministro foi ministro do Ambiente e, nessa qualidade, autor de medidas muito contestadas. Secundando Elisa Ferreira, foi sua a decisão de fazer avançar a coincineração nas cimenteiras, nomeadamente em Souselas (Coimbra). Natural da Covilhã, foi ministro do Ambiente do segundo Governo de António Guterres, até ao fim de 2002, e a ele se devem decisões polémicas mas também decisões relevantes, que marcariam os anos seguintes. Entre outros exemplos, José Sócrates fica ligado ao programa de erradicação de lixeiras e também aos programas de requalificação ambiental das cidades, os Polis, através dos quais se deram passos, positivos e significativos, nas principais cidades da região Centro (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Covilhã).

Xavier Viegas 111 Domingos Xavier Viegas tem desenvolvido, em Coimbra, um trabalho notável na investigação ligada à prevenção dos fogos florestais, que no nosso país continuam a ser uma das “chagas” do ambiente. Professor da Universidade de Coimbra e presidente da ADAI – Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, criou o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais.

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1 Castanheira Barros2 Helena Freitas 3 João Gabriel Silva 4 José Sócrates 5 Salvador Massano Cardoso

Na defesa da qualidade ambiental 111 Nos últimos 18 anos, a coincineração de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras foi, na área do ambiente, a questão que mais abalou a região. Mas Coimbra foi também uma das poucas cidades onde foi criada uma Provedoria do Ambiente. O advogado Castanheira Barros é, pela sua persistência, o rosto da luta contra a coincineração e é um dos nomes que não pode ficar esquecido quando se fala da preservação do ambiente. Quando quase todos baixaram os braços, o advogado continuou a luta, como uma cruzada, usando para isso o que melhor domina: a ciência jurídica. Tem travado várias batalhas judiciais, quer em Coimbra, quer em Setúbal, para suspender a coincineração de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras. E se ainda hoje se fala na queima de resíduos, isso deve-se em muito ao advogado de Coimbra. Na área do ambiente o biólogo Jorge Paiva é um nome incontornável em Coimbra. Ligado desde sempre à área da biologia e botânica, conhece praticamente as florestas de todo o mundo. Recentemente, o seu nome foi dado a uma nova espécie de planta descoberta no arquipélago de São Tomé e Príncipe, o que já acontecera outras vezes, noutros países. No país e no mundo, muito se reconhece o seu trabalho insistente na preservação da natureza e do ambiente. Jorge Paiva está aposentado mas continua a fazer investigação em Botânica e aceitou recentemente o convite para fazer um documentário que vai começar a ser filmado este ano e que implica várias viagens aos Trópicos

para recriar as explorações botânicas que a Universidade de Coimbra fez há dois séculos. A Provedoria do Ambiente e Qualidade de Vida Urbana de Coimbra foi criada em 2002 e já tem dois rostos, ambos reconhecidos pela ação na defesa do ambiente e pelo alerta para as maleitas que vão afetando a cidade – poluição, ruído, má qualidade do ar –, que ainda assim mantém uma razoável qualidade ambiental. A primeira provedora do ambiente foi Helena Freitas, que é agora a diretora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Sucedeu-lhe o médico e professor da Faculdade de Medicina Salvador Massano Cardoso, que não hesita em apontar os problemas que vão pondo em causa a qualidade ambiental na cidade. Ao longo dos 18 anos foram vários os rostos e movimentos que foram ficando conhecidos pela defesa do ambiente, sobretudo face a projetos que o poderiam pôr em causa. É o caso do Movimento Cívico Plataforma do Choupal, que lutou contra o traçado IC2, que ameaçava a mata nacional, e que teve como um dos rostos Luís Sousa. Na proteção da natureza e do ambiente destacam-se também as ações da Quercus e da Liga para a Proteção da Natureza. Esta última associação tem desenvolvido, em Coimbra, diversas ações, pela mão de Joaquim Sande Silva. Dora Loureiro dora.loureiro@asbeiras.pt

rocrastinemos, sim! Temos dificuldade em verbalizar certos problemas, que passam despercebidos até se tornarem irreversíveis. Falar de poluição é negativo, e por isso tabu. Preferimos temas positivos, “construtivos”, mas é lícito interrogarmo-nos acerca do que sucedeu à discussão em torno da co-incineração de lixo tóxico em cimenteiras, bem como aos seus protagonistas, incluindo os vizinhos anónimos de tais infraestruturas, tanto mais que não deixou de ser vital saber o que discreta e diligentemente aí é queimado, e com que consequências. Se fechar os olhos é útil, pois o excesso de preocupação aumenta os problemas cardiovasculares, não duvidemos de que é uma atitude estruturalmente determinada. O sistema está montado para que coloquemos a realidade do lixo longe da vista e do coração. Era essa a ideia inicial por detrás da própria palavra “infraestrutura”: esconder os dejectos em canalizações subterrâneas até irem parar aos rios, poluindo-os longe de olhares indiscretos. A minha oposição à queima de resíduos resulta da consciência de que este sistema centralista mas cego se alimenta da obsolescência programada: ela faz-nos desistir dos objectos à primeira avaria ou dano, sem insistirmos junto de quem vende na sua correta reparação ou manutenção. Agora, a crise fala mais alto: há gente a semear batatas em pneus nos seus quintais e a produzir tomateiros em garrafas de plástico ou copos de iogurte nas varandas – e mais exemplos haveria! A nossa economia devia assentar não na cegueira induzida pelo paradigma vigente, mas antes numa saudável procrastinação do tratamento final dos objectos usados. Até nada ser necessário queimar. Adelaide Chichorro, professora da FLUC e presidente do Núcleo de Coimbra da Quercus

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Alberto Souto

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1111 O socialista que “roubou” a câmara de Aveiro ao CDS-PP. Alberto Souto é, sem dúvida, o rosto da mudança registada nas últimas duas décadas no distrito. Em 1997, a importância das eleições autárquicas em Aveiro extravasava os limites do concelho. O PP recusava-se a perder o seu “bastião” e o PSD queria aproveitar o facto do candidato apoiado pelo PS ser poiticamente desconhecido. Vence o independente... que perde a câmara em 2005 para Élio Maia, do PSD.

autarquias

1 Alberto Souto de Miranda 2 Jaime Soares 3 Joaquim Morão 4 Fernando Ruas

Os vencedores do poder local

Jaime Soares 111 Assume a presidência da Câmara de Vila Nova de Poiares desde maio de 1974. Eleito numa comissão administrativa, logo após o 25 de Abril, e de “braço no ar”, como gosta de sublinhar. É o mais antigo presidente de câmara em exercício. Homem de paixões e de lutas, abraçou guerras que nem sempre soube perder. A (eterna) Estrada da Beira é uma delas.

Fernando Ruas 111 Presidente da Câmara de Viseu e da ANMP, Fernando Ruas, que por força da lei, se despede este ano da autarquia, tem mantido o “Cavaquistão” impermeável às investidas de outros partidos.

Joaquim Morão 111 Deixou em Idanha-a-Nova uma obra ímpar no interior da região Centro. Uma forma de estar inovadora que levou para Castelo Branco onde cumpre o seu derradeiro mandato.

Santana Lopes

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111 Em 1997, chegou à Figueira... viu e venceu. O passeio triunfal pela Praia da Claridade retirou um longo reinado ao PS e abriu-lhe o caminho para Lisboa.

111 Ao longo destes 18 anos, muitos são os autarcas – de câmaras e de juntas de freguesia – que vão deixar o seu nome gravado na história da região Centro. Homens e mulheres que se bateram pelos seus princípios - humanos e políticos. É claro, que é praticamente impossível referi-los a todos, correndo nós o risco de lembrar, uma vez mais, aqueles que andaram na “ribalta” da política. Este trabalho procura ser, no entanto, uma homenagem a todos os que contribuíram para que o Centro tenha sido, em muitos casos, um exemplo de democracia e cidadania. E por falar em exemplo, podemos começar, por sublinhar o “punhado” de mulheres que ao longo destas quase duas décadas deram rosto ao poder local. Irene Barata (Vila de Rei), Isabel Damasceno (Leiria), Fátima Ramos (Miranda do Corvo), Isaura Pedro (Nelas), Eulália Teixeira (Castro Daire), Alda dos Santos Victor (Vagos) ou Maria de Lurdes Castanheira (Góis). Mas também é um exemplo ao nível dos dinossauros que se mantiveram no poder local, alguns até aos dias de hoje. Jaime Soares (o primeiro, em Vila Nova de Poiares), Fernando Ruas (Viseu), Ivo Portela (Tábua), Narciso Mota (Pombal), Atílio Nunes (Carregal do Sal). E, ainda, autarcas que tiveram o “dom” de colocar as suas experiências profissionais ao serviço das autarquias e

das especificidades dos municípios que lideraram como Jorge Catarino (Cantanhede) ou Duarte Silva (Figueira da Foz). Homens, entretanto, seguidos por outros que souberam “engrandecer” a obra herdada, como acontece em Cantanhede, com João Moura, ou como começa a constatarse em Alvaiázere, com Paulo Tito Morgado, ou em Ansião, com Rui Rocha. “Adeus... até para o ano!” Mas a antiguidade deixou de ser um posto também nestas coisas da política e, concorde-se ou não, a grande maioria dos autarcas da região Centro está impedida por lei de se recandidatar em 2013 ao mesmo município. Assim, os presidentes que estão em funções desde 2002 na mesma câmara vão poder candidatar-se nas próximas autárquicas desde que optem por um município distinto. A acontecer, será, na região Centro, um exercício interessante para acompanhar Além destes, há, ainda, os presidentes que saíram a meio dos respetivos mandatos, deixando o lugar aos seus vice-presidentes. Carlos Encarnação, a meio do quarto mandato (Coimbra), Fernando Carvalho (na Lousã). O caso mais recente foi a polémica saída do presidente do Fundão, Manuel Frexes, nomeado para a administração das Águas de Portugal. Paulo Júlio, que deixa uma marca inovadora em Penela e ocupa

o de secretário de Estado do Poder Local e da Reforma Administrativa. Em 18 anos, é obrigatório recordar os que conseguiram “bater” os chamados “bastiões”. Alberto Souto de Miranda (PS) que “destronou o CDS/ PP em Aveiro. João Gouveia (PSD) tira Soure ao PS – partido pelo qual acaba por ganhar a câmara num posterior mandato. Joaquim Morão que deixa Idanha-a-Nova e permite ao PS ganhar Castelo Branco. Na Figueira da Foz, Santana Lopes tira a câmara ao PS onde Aguiar de Carvalho se havia perpetuado durante alguns anos. E, claro, uma palavra para todos aqueles que se debatem com heranças demasiado pesadas numa altura em que “crise”, “dívidas” e “falência” são as palavras de ordem. João Ataíde (na Figueira da Foz) ou Fernando Lopes (Castanheira de Pêra). Mas também para aqueles que não deixam morrer a esperança nos pequenos concelhos do Interior da região, e que sabem traçar estratégias para uma gestão que não é fácil. Hermano Almeida (em Pampilhosa da Serra) com um trabalho agora continuado por José Brito. Muitos outros nomes ficam na história do Poder Local. Alguns terminaram da pior maneira, mas não se pode esquecer o trabalho feito como Abílio Curto (Guarda), João Rocha (Vagos) e Júlio Santos (Celorico da Beira) Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt

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Sou autarca há 38 anos, já que integrei a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila do Conde que, três meses após o “25 de Abril de 1974”, foi empossada no Município. Digo-o só para expressar que nunca foi tão difícil estar numa Autarquia como o é nos dias de hoje. Efetivamente, as responsabilidades são cada vez maiores, muitas delas não se inserindo nas nossas competências, mas sendo obrigados a assumi-las por vermos quanto as situações afetam pessoas e famílias, perante um Estado e seus organismos que normalmente se evidenciam insensíveis a tal grave problemática. Atualmente, as nossas “dores de cabeça” já não se centram nas obras de construção e nas infraestruturas, generalizadamente resolvidas. Situam-se na questão humana e na diversidade de problemas, pelo que só a complementaridade de quem está perto – autarquias e instituições – é que propícia a determinação em agir e no apelo ao sentido de cidadania e à responsabilidade cívica dos concidadãos. E é, por isso, que me revolta ver a obstinação de uma proposta de Reforma da Administração Local que, porventura para poupar uns euros, centralizará ainda mais o Estado,

atentando contra a democracia local que é a mais representativa das populações. Hoje, lamentavelmente, o egoísmo acentua-se. Veja-se que o Governo negociou com a Troika 78 mil milhões de euros para consolidar as contas do Estado, acordou-os e para os gastar esqueceu-se das Autarquias! Ou seja, reservou-os para si e para os seus organismos e empresas, deixando as Autarquias, que não querem dádivas ou fundos perdidos mas unicamente transformar os débitos de curto prazo em dívida de médio ou longo prazo, numa situação difícil que poderá comprometer o mérito do seu trabalho e dedicação. São estes e muitos outros problemas com que se debate hoje o Poder Local em Portugal. Nós, os autarcas, continuamos empenhados e determinados, mas não podemos fazer “milagres” que outros, em nome do interesse nacional, deveriam protagonizar. Se o não fizerem, por razões que a razão desconhece, serão os “coveiros” do poder mais próximo dos cidadãos, mais fiscalizado e mais genuíno, bem como mais transparente e eficaz como as estatísticas o confirmam. Mário Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde e ex-presidente da ANMP

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111 A evolução científica é cada vez mais notória graças ao empenho de dezenas de jovens cientistas. Destaque para o biólogo José Xavier, investigador do Instituto do Mar da UC (galardoado com o prémio internacional Martha T. Muse), ou Sandro Alves (cujo estudo da doença de Machado-Joseph lhe valeu o prémio Pulido Valente Ciência 2011). De referir que, quase todas as semanas, um cientista da instituição vê reconhecido o trabalho que desenvolve.

ciências & tecnologias Carlos Faro

As vozes da investigação científi 111 Em 2008, o físico Carlos Fiolhais era o cientista português com o artigo mais citado em todo o mundo graças à co-autoria, com o físico John Perdew, de um trabalho publicado em 1992 na revista “Physical Review B”. Doutorado em f ísica teórica na Alemanha, catedrático de Física da Universidade de Coimbra desde 2000, ganhou vários prémios e distinções, entre eles a Ordem do Infante D. Henrique (em 2005). Ao DIÁRIO AS BEIRAS, Norberto Pires enaltece o trabalho de Carlos Fiolhais,

“por ter tornado a Física Divertida e ser um poderoso divulgador de ciência”. Mas faz também referência, a Catarina Resende de Oliveira “por tão bem saber comandar o Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra (CNC)”. Mas quando se fala de dedicação e excelência científica, torna-se obrigatório apontar Formosinho Simões e Arsélio Pato de Carvalho. Este último, nascido na Bairrada, funda, em 1989, o CNC. Em 2003, a revista Neurochemical Research publica uma edição especial dedicada a Arsélio Pato de

Carvalho pelas suas “contribuições significativas para a investigação na área da neurociência”. Na área da investigação científica, há a referir, também, Carlos Nabais Conde, João Pedroso Lima e Miguel Castelo Branco [vencedor do Grande Prémio Bial em 2009], investigadores ligados à física aplicada e à biofísica. Mas também Adriano José Carvalho Rodrigues, o médico de Coimbra que está (também) na origem do primeiro fármaco produzido por uma universidade. O FDG (Fluodesoxiglucose - 18f) 34972

111 Em 2004, Carlos Faro foi o líder do X-PROT, uma iniciativa de colaboração entre a academia e a indústria, que recebeu o European Innovation Award pela Comissão Europeia. Professor associado de Biologia Molecular e Biotecnologia no Departamento de Bioquímica da Universidade de Coimbra foi o responsável pela implementação do Biocant Park, o primeiro parque de Biotecnologia em Portugal.

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ntífica elevado quando a instituição conquistou o primeiro lugar mundial entre as incubadoras de base tecnológica. Mas, numa universidade que continua a apostar em força na investigação científica, há que elogiar também o papel do atual reitor João Gabriel Silva enquanto responsável pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC. Patrícia Cruz Almeida patricia.almeida@asbeiras.pt

e José Cunha Vaz, investigadores responsáveis pelos artigos originais mais citados da história da Universidade de Coimbra. A Investigação é, por isso, um caso de sucesso colectivo que merece os mais rasgados elogios e que está na base do novo paradigma de desenvolvimento económico da Região Centro. Temos infra-estruturas, recursos humanos qualificados e a atitude certa para vencer o desafio, precisamos apenas do tempo necessário para o concretizar. Carlos Faro Diretor fundador do Biocant

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- usado nos exames PET para o diagnóstico de doenças oncológicas -, surge após uma década de investigação e é desenvolvido no Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) onde o atual presidente do conselho de administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, foi diretor. Na liderança do Instituto Pedro Nunes há uma década, Teresa Mendes atingiu em 2010 o plano internacional mais

com imensa satisfação que faço este comentário sobre a evolução da Investigação e Ciência nos últimos 18 anos. Tal como no resto do país o balanço é deveras positivo, sendo uma das poucas áreas em que o sucesso da política de desenvolvimento é inquestionável. Em Coimbra algumas pessoas contribuíram para o sucesso através da criação de infraestruturas e de institutos de investigação de ambição internacional que formaram sucessivas gerações de investigadores de grande qualidade. Pessoas como Boaventura Sousa Santos, Arsélio Pato de Carvalho, José Cunha Vaz e Aníbal Traça de Almeida tiveram um papel determinante no lançamento das áreas científicas de maior notoriedade da Universidade de Coimbra. Foram responsáveis pela criação de verdadeiras escolas de conhecimento que se afirmaram no panorama internacional e de onde emergiram os nossos investigadores mais competitivos. A nível individual surgiram investigadores cujo trabalho é largamente reconhecido a nível internacional. Neste âmbito merecem particular referência Carlos Fiolhais, de longe o cientista português mais citado, a dupla. Sebastião Formosinho e Luís Arnault, e ainda Leonor Almeida

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Miguel Torga

111 O escritor com raízes fundas em Trás-os-Montes e praticamente toda a obra tecida em Coimbra é o derradeiro grande nome das letras portuguesas, numa linhagem de autores que de cá partiram ou se deixaram marcar pela cidade, alguns deles, como Torga, médicos [recorde-se Fernando Namora]. Se marcou os últimos 18 anos? Torga, o homem, não. Mas a obra que deixou, sim. Ainda que muito menos do que aquilo que a verdade, a lucidez e a beleza dos seus textos exigiam de todos nós. Mas para o DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Torga significa tanto mais: a 17 de janeiro de 1995, quando morreu, em Coimbra, transformou-se no primeiro grande nome que foi necessário deixar, em memória, para os que viriam. Fica aqui, qual divisa, a frase breve, escrita em 1993, a rematar o seu (indispensável) diário: “De alguma coisa me hão-de valer as cicatrizes de defensor incansável do amor, da verdade e da liberdade, a tríade bendita que justifica a passagem de qualquer homem por este mundo”.

cultura Mário Silva 111 Do pai, o grande cientista e pedagogo da Universidade de Coimbra, de quem herdou o nome, herdou também a mundividência que transparece em toda a sua obra. Mário Silva, pintor reconhecido, admirado e premiado dentro e fora do país, é um dos nomes maiores das artes contemporâneas, tendo sempre sabido manter um diálogo aberto e frutuoso com os mais jovens criadores. Prova mais que certa de que a vanguarda lhe corre no sangue: Mário Silva foi, há 50 anos, um dos jovens artistas – famintos por um pouco mais e um pouco diferente – que fundou o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC). Entre Coimbra, onde nasceu, e a Figueira da Foz, onde vive, Mário Silva é e será sempre o pintor.

Paulo Furtado 111 O blues está-lhe no sangue. O rock’an’roll corre-lhe nas veias. E a música é tudo o que faz. Nascido Tédio Boy(s), Paulo Furtado conhece cedo os caminhos largos que conduzem ao reconhecimento internacional, mercê das incursões americanas que fizeram história na cena artística nacional, corriam então os primeiros anos de 1990 [obrigatório ver “Filhos do Tédio”, documentário de Rodrigo Fernandes e Rita Alcaire]. De então para cá, o músico transfigurou-se em Legendary Tiger Man (a solo) e viu confirmado o sucesso junto de um público fiel com os WrayGunn, agora regressados, aos discos e aos palcos, com “L’art brut”.

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1 Mário Silva 2 Luís de Matos 3 Paulo Furtado 4 António Ferreira 5 Miguel Torga

É de gente que se faz a riqueza cultural 111 Quase sempre, são os factos que ficam e apenas poucos nomes chegam às páginas grandes da história. Mas os factos e as coisas, são as pessoas que os fazem. Quase sempre, muitas pessoas. Quase sempre, anónimas. É a essas que fica, aqui, o tributo mais que devido. Para além dessas, há outras cujos nomes se impõem, precisamente porque associadas a factos e a feitos merecedores dessa distinção: o mundo da cultura e das artes, em Coimbra e no Centro, nos últimos 18 anos, tem-se feito também com essas pessoas. É um pouco ao acaso da memória que aqui ficam uns quantos dos que fizeram e continuam a fazer essa história [para além dos já evocados Miguel Torga, Mário Silva e Paulo Furtado]: de Manuel Guerra e Deolindo Pessoa – fundadores d’O Teatrão, precisamente em 1994 –, a António Augusto Barros – um dos fundadores, em 1992, e diretor artístico d’A Escola da Noite, e ainda da Cena Lusófona, em 1995 –, passando por David Cruz – que fundou em 1995 a Encerrado para Obras, agora com sede em Penela –, mas também José Geraldo e Helena Faria – da Associação Camaleão, criada em 1999 – ou Mário Montenegro, um dos nomes da Marionet, nascida em 2000. E, claro, a Bonifrates, com nomes como José Oliveira Barata e João Maria André. Do teatro ainda, agora para lá de Coimbra, gente como Américo Rodrigues – artista, dinamizador e diretor artístico do Teatro Municipal da Guarda –; José Rui Martins – nome que representa uma das entidades que mais tem feito pela democratização da cultura em Portugal – a ACERT; mas também os irmãos Sena [Rui e Fernando], primeiro no Teatro das Beiras (que nasceu, em 1974, Grupo de

Intervenção Cultural da Covilhã), e agora numa ação “alargada” ao projeto Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã, por iniciativa de Rui Sena. E, no Fundão desde 2004, a ESTES – Estação Teatral, com a direção artística de Nuno Pino Custódio. Na música, é inevitável referir a Orquestra Clássica do Centro, nascida em 2001, muito pela iniciativa de Virgílio Caseiro, o maestro que exerce ainda a sua maior paixão a ensinar os seus Heróis da Música. Mas também Paulo Soares, o guitarrista e pedagogo que muito tem feito pela divulgação da guitarra de Coimbra. Das artes plástica e visuais em Coimbra muito tem a história para rezar: dos saudosos Encontros de Fotografia/Centro de Artes Visuais (CAV), de Albano da Silva Pereira, ao Círculo de Artes Plásticas, de António Barros, Victor Dinis e, agora, Carlos Antunes, passando pelas obras cada vez mais marcantes de nomes como José Maçãs de Carvalho ou Pedro Medeiros. Dos que “saltaram” de Coimbra para os palcos mediáticos do país, três nomes: Luís de Matos, Pedro Tochas e António Ferreira. O primeiro conferiu à magia um estatuto de maioridade artística até então impensável em Portugal; o segundo – nascido para os palcos em 1994, com “Eles devem estar loucos”, a peça de estreia d’O Teatrão –, elevou a comédia ao patamar mais alto, antecipando o grande “boom” da stand-up; o terceiro, realizador e produtor [Persona Non Grata Pictures], tem assinado alguns filmes fundamentais, quase sempre com o ator Fernando Taborda.

onhecemo-nos todos em 1999. O filme do Ivo chamava-se “O que foi?” e o filme da Jeanne chamava-se “O que te quero” e eram as primeiras obras em formato curto. O que tinham esses filmes? Actores. Por uma vez, os filmes eram feitos com actores de carne e osso, com silêncios, rostos, poses, e eram os cineastas mais jovens que os tinham descoberto. O filme da Jeanne foi mais fundo: duas actrizes, dois seres que se amam, muito calor e muita luz. Havia duas raparigas: Beatriz e Rafaela. O filme do Ivo tinha uma actriz: Carla, muito expressionista. Fixei-me em Rafaela. O rosto escuro, o cabelo preto, assim como os olhos, muito redonda, meia cigana. Era uma actriz, mas não era de cinema. Era como se existisse sem precisar do filme. Em 2010 descobri porquê. Ela era encenadora de teatro. Mas esse teatro também tinha actores, mas não havia o filme. Os dois filmes eram feitos com actrizes de teatro. Rafaela tinha saído do filme e agora encenava num cantinho do Lugar. Então era isso: ela saíra do filme que eu vi no cinema de Coimbra e agora estava ali, no teatro de Viseu. Mas agora era uma pessoa e pedia os emails e telemóveis das pessoas. Então ela era uma actriz, uma encenadora e uma pessoa. Tudo no mesmo corpo. Como conseguia? Como tinha saído do écrã e agora estava na escada, com uma rodela de papel na mão? Não éramos conhecidos, começámos nesse dia. Acho que não me esqueci de nada no ano seguinte. Fausto Cruchinho Professor da Universidade de Coimbra

Lídia Pereira lidia.pereira@asbeiras.pt

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De megafone para todo o lado 111 João Paulo Fernandes tinha 11 anos quando nasceu a Mancha Negra. A claque cresceu com a Académica, a Académica cresceu com a Mancha e João Paulo Fernandes também cresceu com e no seio da claque e da equipa. É um rosto inegavelmente ligado à Académica e ao ser da Académica. Foi vicepresidente da Briosa no anterior mandato de José Eduardo Simões, mas é na bancada, de megafone na mão, que se sente bem… e nem um braço ao peito o impediu de ir apoiar a equipa.

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Lady Magic 111 Patrícia Nunes Penicheiro, nome completo de uma das melhores jogadoras de sempre da WNBA – a NBA feminina – e a maior lenda do basquetebol português. Nasceu na Figueira da Foz, a 18 de setembro de 1974, no seio de uma família de amantes do basquetebol. O seu pai, João Penicheiro, foi jogador e treinador e o seu irmão, Paulo, alinhou em vários clubes portugueses, como Ginásio, Naval ou Illiabum. Foi a jogadora que mais assistências fez em toda a história da WNBA e tem ainda o maior número de assistências e de roubos de bola numa partida. Argumentos suficientes para que Magic Johnson lhe tivesse um dia chamado de “Lady Magic”.

desporto J de judo e João Neto 111 O judo em Coimbra tem um nome indissociável nos últimos anos. João Neto, medalha de bronze nos Mundiais de Osaka (em 2003) e de ouro nos Europeus de Lisboa (2008), é hoje treinador, mas nem aí os seus sucessos terminaram. No currículo, conta com presenças nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), onde foi 7.º em -73kg e em Pequim (9.º em -81kg). Formado na ACM Coimbra, com o mestre Fausto Carvalho – responsável também pelo aparecimento de Joana Ramos – João Neto representa agora a Académica, onde passa a sua experiência aos mais novos… e que experiência.

Estrela do boccia 1111 Natural de Felgueira (Vale de Cambra), João Paulo Fernandes volta a marcar presença nos Jogos Paralímpicos na modalidade de boccia. Atleta revelação em 2003, foi o único português a obter uma medalha de ouro nos jogos de Pequim (2008), repetindo o feito alcançado quatro anos antes em Atenas. Com um palmarés invejável, frequenta a licenciatura em novas tecnologias de informação.

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1 João André Moreno 2 José Eduardo Simões3 Aprígio dos Santos4 José Barros 5 Luís Providência 6 Beatriz Gomes

Enorme contributo 111 No desporto, foram muitas as glórias que acompanharam os 18 anos do DIÁRIO AS BEIRAS. Escolher entre tantos campeões não é fácil, mas, como nas competições, nem todos cabem no pódio e nem sempre se concorda com os vencedores. João André Moreno deixou órfã a Académica a 23 de outubro de 2004, cumprindo o seu desejo de falecer aos comandos da Briosa. Em dezembro de 2002, após renúncia do seu antecessor, liderou uma comissão de gestão que conseguiu, numa verdadeira onda solidária, recolher fundos para fazer face à difícil situação financeira. Presidente honorário da Briosa, liderou-a entre dezembro de 1971 e julho de 1973 e entre janeiro de 1978 e janeiro de 1981. “Obrigado” a pegar no leme quando Moreno adoeceu, José Eduardo Simões era um nome que poucos conheceriam quando, em 2003, foi convidado para “vice” da Académica. De presidente interino até hoje, em que cumpre o segundo mandato, poucos serão os que agora não o conhecem. O seu nome fica para sempre ligado à história da Briosa: já lá vão 10 épocas consecutivas no escalão máximo do futebol português e, esta temporada, a equipa garantiu presença na final da Taça de Portugal. Ainda o DIÁRIO AS BEIRAS não tinha nascido como diário e já Aprígio Jesus Ferreira dos Santos ocupava a presidência da Naval. Pegou no clube em 1991, na 2.ª Divisão, e levou-o ao mais alto patamar do futebol português em 2004/2005. Todavia, os figueirenses já antes tinham feito furor, ao eliminarem o Sporting da Taça de Portugal (2002/2003). Os últimos anos tiveram tanto de furor como de desilusão. A época de 2009/2010 foi a melhor de sempre (8.º lugar no campeonato) e ida às meias-finais da Taça, mas a descida à Liga de Honra aconteceu na época passada. Homem bom e de espírito indomável, José Barros foi um exemplo de cidadania.

Aos 34 anos, deixou a carreira de regente agrícola e foi para Medicina, mudando de vida para melhor compreender a doença do seu único filho. Um ano mais tarde (1975), junta-se a outros dois pais e funda a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APCC). Mas o seu nome é indissociável da história da (sua) Briosa, à qual dedicou duas décadas da sua vida ao Departamento Médico do emblema estudantil. Faleceu em junho do ano passado. Eleito em outubro de 2005, Luís Providência ficou responsável pela vereação do Desporto da Câmara de Coimbra, cargo que ainda ocupa depois da reeleição em 2009. É ele o responsável pela dinamização dos muitos campos “pelados” do concelho, dotando-os de piso sintético. Mas não só: trouxe para Coimbra mundiais de ginástica e de kickboxing ou europeus de râguebi, jogos das seleções nacionais AA de futebol e futsal, bem como fases do Campeonato da Europa de judo. Já lá vão 22 anos desde que conheceu a modalidade que a levou a hastear bandeiras e fazer tocar “A Portuguesa”. Beatriz Gomes tinha 10 anos quando começou na canoagem. Aos 14, entrou para a seleção nacional e, desde aí, consagrou-se como uma das maiores glórias nacionais na modalidade. Aos 32 anos, já foi tantas vezes campeã nacional, que nem tem dedos suficientes para as contar, mas os seus maiores êxitos têm acontecido em europeus e mundiais de pista e maratona. Em 2008 esteve nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde conquistou um 11.º lugar, em K2. No ano seguinte, num K4, conquistou o bronze no Mundial do Canadá, mas para 2009 estava guardado algo ainda maior: a medalha de ouro no mundial de maratonas, título inédito para Portugal.

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uando me lançaram o repto de escrever umas linhas sobre as figuras proeminentes do desporto regional nos últimos 18 anos, logo pensei: “Tarefa fácil”, tantas e tão insignes personalidades me vieram à mente. Mas de todas, uma tomou logo proporções de claro destaque na minha memória recente: o saudoso Dr. José Mendes de Barros, homem que nunca foi grande, porque sempre foi enorme. Amigo, solidário, altruísta, filantropo, encarnando todas as virtudes e qualidades do espírito coimbrão da Académica. Criativo e empreendedor do tipo “mãos à obra” como o Dr. Mendes Silva (até onde teria chegado a Briosa com este presidente, se não tivesse partido precocemente…). O Zé soube “beber” e interpretar com fidelidade a eficácia, frieza calculista e humanismo de João Moreno, a paixão e militância de Chico Soares, a liderança, a ponderação e o equilíbrio de Vasco Gervásio, o entusiasmo e capacidade de sofrimento de João Mesquita, as palavras sábias e conselheiras de José Paulo Cardoso, a dinâmica, empenho e obra de Jorge Anjinho. O Zé nunca se deixou manietar e fez da sua vida um exemplo. Dedicou-se a causas com grande imaginação, dedicação, conhecimento e doação. Deixou um exemplo de humanismo e cidadania, consubstanciados pela visão e pelo sonho. Quem teve a felicidade de partilhar fisicamente o caminho da vida com este companheiro, líder natural, lutador determinado, sabe que com homens deste quilate o desporto seria bem diferente e voltaríamos a ter os estádios cheios, num célebre espírito de Pierre de Coubertin: “Mente sana in corpore sano”. Carlos Cruz, médico

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Opinião do exterior 111 Todas as semanas, os leitores do DIÁRIO AS BEIRAS contam nas páginas de opinião com textos de conimbricenses que, neste preciso momento, se encontram fora do país. Ricardo Castanheira está neste momento no Brasil onde ocupa o lugar de diretor das relações institucionais da Microsoft Brasil. Já Gonçalo Capitão vive na África do Sul, onde é o adido social no Consulado Geral de Joanesburgo.

diáspora Presidentes da AAC 111 A academia passou a ser um dos principais polos dinamizadores da diáspora para a capital portuguesa. Desde o tempo de António Vigário, que saiu do poder em 1994, que alguns dos dirigentes da maior associação estudantil do país vão ocupando lugares próximos das decisões políticas. A academia, que deixou de ter oficialmente dirigentes sem qualquer tipo de ligação a forças políticas, inverteu a tendência dos últimos anos do século XX. Como tal, os candidatos vencedores da direção-geral da AAC passaram a denunciaram as suas opções políticas na primeira década do novo século.

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1 António Almeida Santos 2 Veiga Simão 3 Proença de Carvalho 4 Pinto Monteiro 5 Boaventura de Sousa Santos

Em cada canto do mundo há um co 111 A diáspora coimbrã tem séculos de existência. A Universidade levou a que muitos portugueses fossem obrigados a deslocar-se das suas terras natais até à cidade de Coimbra para concluir os seus estudos superiores. Em muitos casos, houve quem tivesse preferido permanecer na cidade, mas outros houve que procuraram o sucesso na capital ou do outro lado da fronteira. Nos 18 anos de existência do DIÁRIO AS BEIRAS, muitos foram esses nomes que partiram em direção a Lisboa e ali se tornaram protagonistas nacionais (nalguns casos, até, mundiais). António de Almeida Santos, advogado e político, é parte integrante, e fundamental, da história demo-

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fessor, e depois como político. Afinal, com 32 anos de idade, Veiga Simão já era professor catedrático da Universidade de Coimbra. Este docente foi ministro da Educação em 1970 e, ao mesmo tempo, responsável pela criação da Universidade de Aveiro. Na adolescência, Proença de Carvalho nunca escondeu a sua preferência pelo romance, o que o levou a pensar em cursar Letras. A mãe gostava da ideia, mas um tio do Porto levou a que mudasse de ideias. E ainda bem que o fez porque Proença de Carvalho pode orgulhar-se de ser um dos melhores advogados do País. Para além da advocacia, foi dirigente na ACP, Fundação Calouste Gulbenkian ou a empresas de produção industrial como a Renova, a Mota-Engil ou a

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crática em Portugal. O seu papel, no pós-25 de Abril, colocou-o num patamar inigualável, algo assinalado pelo próprio PS – a sua “casa” de sempre –, que o conduziu ao cargo de presidente honorário do partido, desde 2002. Para além da advocacia, Almeida Santos ocupou diversos cargos ministeriais, mas a eleição para presidente da Assembleia da República (segundo cargo mais importante do Estado Português) em 1995 permitiu que fechasse com “chave de ouro” uma carreira dividida entre Portugal e Moçambique. Da “velha guarda” há a salientar José Veiga Simão. O seu percurso pessoal e académico colocou-o, desde muito cedo, num elevado patamar de qualidade e respeito, primeiro, como pro-

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m conimbricense primeiro ciclo. A via sindical surgiu mais tarde, primeiro no Sindicato dos Professores da Região Centro e, desde março de 2007, como secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Boaventura Sousa Santos é um dos principais rostos da sociologia portuguesa. O professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra é internacionalmente reconhecido como um intelectual importante da área de ciências sociais, e tem especial popularidade no Brasil, onde participou em três edições do Fórum Social Mundial. António Alves antonio.alves@asbeiras.pt

lá fora e repatria rendimentos, sustenta a família ou gasta mais nas férias na cidade. Mas perde sempre que alguém parte, mesmo desempregado, pois necessita de ganhar população para se afirmar como polo alternativo a Lisboa e Porto. E não sei se ganhou muito por ter tanta gente ilustre e bem formada por Coimbra nos Poderes centrais. O nosso prestígio é bem maior no estrangeiro do que em Lisboa. Para ganhar com as migrações, Coimbra tem de saber atrair novas pessoas e de reconquistar os que partiram. O contributo dos poderes públicos é essencial num tempo em que a minha geração cria empresas de que me orgulho e que cito, no estrangeiro, para ilustrar o potencial do meu País. A Critical Software ou a Bluepharma são bons exemplos. Saibam a cidade e a academia trabalhar para os multiplicar, porque a emigração pode ser boa, a partida definitiva é que é sempre má. Alexandre Leitão Cônsul-Geral de Portugal em Benguela (Angola)

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Fábrica da Vista Alegre. Mas foi como ministro da Comunicação Social, em 1979, que contribuiu para a privatização e desintervenção de vários órgãos de comunicação social. Pinto Monteiro concluiu o curso em Coimbra. Depois da licenciatura, foi delegado do Procurador da República em Idanha-a-Nova, Anadia, Porto e Lisboa, juiz de Direito em Ponta do Sol, Alcácer do Sal, Loures, Torres Vedras e Lisboa e juiz desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa. Mas o ponto alto da carreira aconteceu em 2006 quando tomou posse como Procurador-Geral da República. Aos 17 anos, Mário Nogueira trocou Viseu por Coimbra. Nesta cidade, estudou, tirou o seu curso e começou a trabalhar como professor do

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emigração portuguesa é importante para os países de destino, onde somos geralmente apreciados. E poderia sê-lo ainda mais vencendo a relutância no associativismo e na projeção política da relevância que por vezes detemos. Quem emigra sofre, mesmo se o faz por vontade e há por vezes ressentimento quando a partida foi obrigatória. Mas vivemos, de novo e infelizmente, um período em que se emigra por necessidade de encontrar trabalho e consegui-lo é o mais importante. Outros partem por condições socioprofissionais melhores. E muitos nem regressam pois – característica formidável dos portugueses – integramo-nos facilmente nas sociedades que nos acolhem. A emigração invoca características adormecidas em Portugal e que urge recuperar: esperança, coragem, empreendedorismo, resistência e capacidade de vencer. Observo estas características em Angola onde viver e ter êxito é um exercício diário de paciência e resistência. E o que pode ganhar Coimbra com a “diáspora” dos seus? Ganha sempre que alguém ganha mais

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Câmaras cada vez mais endividadas 111 Os biliões de contos e euros dos fundos comunitários permitiram que todos os municípios da região fizessem obras fundamentais para os seus concelhos. Com “o dinheiro fácil”, as autarquias investiram muito dinheiro, levando a que o défice tenha crescido para valores que começam agora a asfixiar as suas finanças. Nalguns casos, as figuras do momento são os vereadores com o pelouro financeiro.

economia Obras públicas mais caras que previsto 111 A “febre” das obras públicas assaltou o país durante estes 18 anos. Em Coimbra, as intervenções não foram de grande significado, ao contrário de outros concelhos. Mas aquelas que foram realizadas tiveram sempre este condão: custaram mais do que o previsto. A Ponte Europa e o Hospital Pediátrico são os maus exemplos, que foram agora seguidos pelo Metro Mondego (obra inacabada).

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1 João Vasco Ribeiro 2 Alberto Santos 3 António Almeida Henriques 4 Álvaro Santos Pereira

Vida económica da região marcada pelas associações e verbas comun 1 1 1 A história do DIÁRIO AS BEIRAS fica associada à existência em toda a região do Conselho Empresarial do Centro (CEC). Esta associação nasceu em 1993 e teve como objetivo ser um órgão representativo das associações empresariais da NUT II Centro, bem como dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu. Durante os 19 anos de existência, muitos foram os responsáveis, mas o CEC ganhou outra dimensão com a liderança de António Almeida Henriques. O atual secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional

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Santos e José Reis. Os primeiros seis anos do século XXI foram importantes no que diz respeito ao terceiro quadro comunitário. João Vasco Ribeiro ocupou o cargo de presidente da CCDR Centro durante três anos. Paulo Pereira Coelho (2003-2004) e Pedro Saraiva (2004-2005) foram os senhores que lhe seguiram, tendo Alfredo Marques estado à frente deste órgão entre 2005 e 2012. Ou seja, fechou as contas do 3.º quadro comunitário e implementou no terreno o Quadro de Referência Estratégico Nacional, que se encontra ainda em vigor. Nestes 18 anos, muitos foram

1935 - 2012 anos ao Serviço dos Bancários 35640

S INDICATO DOS B ANCÁRIOS DO C ENTRO

imprimiu uma dinâmica à associação, de tal forma que foi durante a sua liderança que surgiram projetos como a sociedade de capital de risco Centro Venture ou a Rede de Empreendedorismo e Inovação da Região. Para que muitos destes projetos tivessem avançado foi importante a verba relativa aos fundos comunitários. A gestão dos quadros comunitários foi entregue, desde o início, às comissões de coordenação de desenvolvimento regional. No Centro, o segundo quadro comunitário (19942000) foi gerido por presidentes como Manuel Viegas Abreu, Alberto

Sindicato dos Bancários do Centro

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Associação Sócio-Profissional que privilegia um sindicalismo democrático e de proposição e a negociação coletiva, com vista à defesa dos valores coletivos da igualdade, liberdade e solidariedade.

Uma organização privada de saúde integrada que assegura aos seus beneficiários a proteção e assistência na doença, na maternidade, no internamento em lar de idosos, no apoio domiciliário e noutras situações afins de caráter social. Av. Fernão de Magalhães, 476 Apartado 404 – 3001-958 COIMBRA Telef.: 239 854 880 – Fax: 239 854 889 VISITE:

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os economistas da região que estiveram no Governo. Mas nenhum como Álvaro Santos Pereira chegou à liderança de uma pasta tão importante como o do Ministério da Economia. O antigo estudante da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tem, agora, a missão de dar um novo impulso à economia nacional em tempos de escassez monetária. António Alves antonio.alves@asbeiras.pt

Do apogeu ao declínio da ACIC 111 A Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) tem quase 150 anos de existência. Durante os 18 anos do DIÁRIO AS BEIRAS, esta instituição foi liderada por diversos dirigentes que lhe conferiram uma importância que, com o declínio da zona comercial da Baixa, tem levado a que a associação esteja em risco de vida. A medalha de ouro da cidade em 1998 foi um dos pontos altos da vida associativa, a que se somou a atribuição em maio de 2002 da certificação, pela APCER, do seu Sistema de Gestão da Qualidade para serviços de assessoria e informação. A liderança de Horácio Pina Prata marcou um ponto de viragem na dinâmica associativa, a qual não foi seguida pelos sucessores. Como tal, a associação vive períodos de grande dificuldade financeira, ao ponto de estar em cima da mesa a alienação de parte do património para resolver este tipo de problemas.

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ada munitárias

m 1994 Portugal tentava recuperar de um ano de crise, com a evolução negativa do PIB registada no ano anterior. O desemprego tinha-se acentuado. Um ciclo económico tinha-se esgotado mas, com as fases ascendente e descendente que são próprias de qualquer ciclo, durante cerca de 10 anos tivemos crescimento positivo e, nalguns anos, elevado. Esse ciclo tinha sido em tudo idêntico ao que se iniciou com a democracia, a seguir a 1974. Também esse tinha tido cerca de uma década. Ambos tinham melhorado consideravelmente a vida dos portugueses sob múltiplos aspetos pelos rendimentos que a economia gerava e distribuía, pela transformação positiva das condições sociais, pela qualificação das pessoas e do país. Estávamos no limiar de uma recuperação que, designadamente, alargou o emprego para níveis que ele nunca tinha atingido no nosso país 5 milhões de pessoas haveriam de vir a estar incluídas no mercado do trabalho. Portugal tinha-se tornado numa das economia europeias em que mais gente trabalha. O trabalho tinha-se tornado de tal forma decisivo na nossa sociedade que haveríamos de vir a assistir à atração de imigrantes, um fenómeno original no nosso país. 18 anos passados, há uma mudança radical na nossa vida coletiva: a relação de trabalho deixou de ser um elemento essencial de inclusão social para passar a ser, em muitos casos, uma gerador de desigualdades e exclusão; a crise deixou de poder ser encarada como um momento de passagem entre soluções de crescimento e de integração para se tornar longa, porventura crónica. Portugal tinha tido soluções políticas várias para se alcançar a melhoria do bem-estar coletivo. Hoje predomina uma lógica de desvalorização interna. Precisamos de reencontrar novas soluções positivas. José Reis Diretor da Faculdade de Economia

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O mediático Mário Nogueira

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111 Foi o rosto mais mediático da contestação contra as políticas levadas a cabo por Maria de Lurdes Rodrigues, titular da pasta da Educação. Em 2007, Mário Nogueira venceu folgadamente a eleição para a liderança da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), tornando-se o novo secretário-geral da maior estrutura sindical de docentes. Os desafios crescentes, seja em Lisboa ou em outro sítio qualquer, nunca o impediram de regressar, sempre com a mesma vontade, à cidade que o recebeu e onde construiu toda a sua vida pessoal e profissional. Mas a luta, essa, continua.

educação

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1 Rui de Alarcão 2 Luzio Vaz 3 Fernando Seabra Santos 4 Ferrer Correia 5 Maria Helena da Rocha Pereira 6 Orlando de Carvalho

Proeminentes figuras da universidade

Veiga Simão 111 O percurso pessoal e académico colocou Veiga Simão, desde muito cedo, num elevado patamar de qualidade e respeito, primeiro, como professor, depois, como político. Nasceu na Guarda em 1929. Após ter concluído, na Universidade de Coimbra, a licenciatura em Ciências FísicoQuímicas, obteve, em 1957, o grau de doutor em Física Nuclear na Universidade de Cambridge. Foi responsável pela criação da Universidade de Aveiro (1973), embaixador de Portugal nas Nações Unidas entre 1974 e 1975, e presidente do Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (1978-1983). Em 1983, assumiu o cargo de ministro da Indústria e Energia, no governo do Bloco Central e, em 1997, o primeiro-ministro António Guterres atribui-lhe a pasta da Defesa.

Helena Nazaré 111 Helena Nazaré, catedrática em Física, foi a primeira mulher a liderar uma universidade pública portuguesa (Aveiro), entre 2002 e 2010. Hoje, dia 23, toma posse como presidente da Associação Europeia de Universidades (EUA), que representa mais de 850 universidades e conselhos de reitores de 46 países. É, também, a primeira mulher a assumir o cargo. Para além de ter sido reitora da UA ao logo de dois mandatos, foi diretora da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro e presidente do Comité para a investigação e transferência de conhecimento do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

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111 A história da cidade cruza-se, necessariamente, com a da sua universidade. E por ela passaram personalidades que, de uma ou outra forma, se imortalizaram na história da vida portuguesa. Desde logo, Orlando de Carvalho, professor da Faculdade de Direito, que ocupou o cargo de secretário de Estado da Reforma Educativa. A sua ação nas lutas estudantis marcou as várias gerações de estudantes de Coimbra na segunda metade do século XX. Faleceu em 2000, na sua terra natal, em Santa Marinha do Zêzere. Também da Faculdade de Direito, António Arruda Ferrer Correia (nascido no Senhor da Serra, Miranda do Corvo), teria um percurso notável. Entre 1976 e 1982, nos anos conturbados do pós 25 de Abril, teve um papel fundamental enquanto reitor da Universidade de Coimbra (UC). A morte do reitor honorário da instituição – que presidiu à Fundação Calouste Gulbenkian –, justificou uma segunda edição do DIÁRIO AS BEIRAS, a única em 2003. Durante o reitorado de Ferrer Correia, presidia ao Conselho Científico da Faculdade de Letras (1976 –1989) aquela que havia sido a mulher a doutorar-se numa universidade portuguesa. Personalidade incontornável da cultura portuguesa, Maria Helena da Rocha Pereira desenvolveu, ao longo do seu percurso académico, uma intensa atividade pedagógica e científica nas áreas da cultura clássica greco-latina. O seu trabalho tem sido reconhecido: foi agraciada com a GrãCruz da Ordem de Santiago de Espada e várias vezes premiada, nomeadamente com o prémio Eduardo Lourenço (2005) e o prémio Universidade de Coimbra (2006). Em 2009, a cidade atribuiu-lhe a

medalha de ouro. Ainda na vida universitária, destaque para Rui de Alarcão. O catedrático de Direito foi o reitor da UC que mais anos esteve à frente do cargo depois do 25 de Abril: 16 anos nas décadas de 80 e 90. A partir de 2003, seria a vez de Seabra Santos assumir o cargo, tendo sido reeleito quatro anos mais tarde, em 2007. Os dois mandatos do catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia notabilizaram-se no suporte da excelência, no reforço da aproximação à sociedade e ao tecido empresarial envolvente, na modernização e rejuvenescimento dos quadros de topo da instituição, na aposta na internacionalização. A sua nomeação para a presidência do Conselho de Reitores das Universidades Portugueses foi um sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Na área dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), o destaque, como não podia deixar de ser, vai para António Luzio Vaz. O jurista e ex-administrador dos SASUC faleceu em abril de 2011, vítima de doença prolongada. Tinha 70 anos e era uma das figuras mais queridas da academia de Coimbra. Luzio Vaz foi administrador dos SASUC durante mais de 30 anos, tendo iniciado esta função em 1980 convidado pelo reitor Ferrer Correia. Era um homem com espírito de missão profundo por aqueles que tinham mais dificuldades. A Academia não se esqueceu disso e continua a recordá-lo em várias ocasiões. Patrícia Cruz Almeida patricia.almeida@asbeiras.pt

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ão é fácil num texto curto assinalar os que de Coimbra têm dado contributo importante para a Educação. Faria sentido enaltecer todos os profissionais, pois Coimbra tem indicadores notáveis em Educação. É a capital distrito com indicadores mais homogéneos e positivos no que diz respeito a Educação e é uma cidade que atrai, que continua a atrair pessoas de fora, nacionais e estrangeiros, que procuram Educação. Destacar personalidades é tarefa complexa. Ficarão muitas por realçar. O tempo já não abarca o Prof. Ferrer Correia e o modo notável como liderou a Universidade de Coimbra e Fundação Gulbenkian, mas apraz-nos sempre evocá-lo. Destacaria a Prof. Rosário Gama, que liderou uma Escola, a Escola Secundária da Infanta Dona Maria, de excelência fazendo-o sempre de forma muito coerente, realçando as vantagens de contexto de que a Escola dispunha e dispõe, nunca sobrevalorando a Escola sem a integrar no respetivo contexto. A Educação faz-se de sentido ético e esta senhora bem o representa. A Prof. Teresa Mendes merece também uma menção, pelo trabalho inovador que desenvolveu e desenvolve à frente do Instituto Pedro Nunes e pelo sentido que se dá hoje em dia à incubação e ao empreendedorismo. Não há projetos de uma só pessoa, e este foi e é um projeto coletivo, mas tendo que o personalizar é a Prof. Teresa Mendes quem escolho. A Educação faz-se de inovação e de transformação e aqui temos um exemplo claro de como se pode Educar para além do diploma. Por último, uma nota para o Prof. João Gabriel Silva, para o Reitor da Universidade de Coimbra e o voto de que marque a Educação na cidade e no país e que daqui a 18 anos nos lembremos sempre dele quando falarmos destes temas. Educação é futuro e que ele represente o Futuro. José Manuel Canavarro Deputado

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IPN é incubadora de nível mundial

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111 O melhor exemplo da ligação entre comunidade universitária e empresas ao longo das duas últimas décadas é o Instituto Pedro Nunes. Criado em 1991 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o IPN – Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia – é instituição de direito privado sem fins lucrativos. Com Laboratórios de Desenvolvimento Tecnológico, para além de uma rede de investigadores do Sistema Científico e

empresas Tecnológico, integra uma incubadora que promove a criação de empresas spinoffs, ou seja de base tecnológica. Ainda recentemente, Peter Cohan, colaborador de referência da revista Forbes, professor de Master Business Administration (MBA) no Babson College e gestor de uma empresa de consultoria de gestão de capital de risco, visitou quatro empresas sediadas no IPN, constatando a vocação global de qualquer uma delas e admitindo que os projetos apresentados possam ser alvo de financiamentos através de estruturas globais de capitais de risco.

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1 Gonçalo Quadros da Critical Software2 Paulo Barradas da Bluepharma3 Ernesto Vieira da AutoSueco 4 José Redondo do Licor Beirão 5 Vitor Pais da Mic

Empresários com visão estratégica 111 Os últimos 18 anos não foram fáceis para o tecido empresarial da região de Coimbra. Todavia, vários empresários que já lideravam grandes unidades de produção e distribuição em 1994 anteciparam a conjuntura para modernizar as suas empresas, competindo com recentes unidades industriais apostadas nas novas tecnoligias que se juntaram ao pelotão da frente. Entre os novos gestores de topo em Coimbra destacam-se Gonçalo Quadros, administrador da Critical Software, e Paulo Barradas, a face mais visível da Bluepharma. Gonçalo Quadros é licenciado em Engenharia Eletrotécnica e doutorado em Redes de Computadores pela Universidade de Coimbra.

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Foi ele que criou o primeiro sistema de informação para uma fábrica de papel: a Soporcel. Em 1998 fundou, com colegas do doutoramento, a Critical Software, empresa de que é director geral. A empresa tem sede na Zona Industrial do Taveiro, em Coimbra, e Centros de Engenharia em Lisboa e Porto. Tem subsidiárias em San José (EUA), Southampton (Reino Unido) e Bucareste (Roménia). Farmacêutica em Coimbra Paulo Barradas, CEO da Bluepharma, é da mesma geração mas, com formação na área farmacêutica, apostou neste setor, constituindo uma empresa de capitais portugueses, com sede em Coimbra. A Bluepharma iniciou a sua atividade em fevereiro de 2001,

Anos

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na sequência da aquisição, por um grupo de profissionais ligados ao setor (onde se integra Sérgio Simões), de uma das melhores e mais modernas unidades industriais do país, pertencente à multinacional alemã Bayer. A partir daí reforçaram-se os esforços no fabrico, investigação, desenvolvimento e comercialização de medicamentos. Bastante mais antigo, o Grupo Auto Sueco (Coimbra) teve à frente dos seus destinos, nas duas últimas décadas, Ernesto Vieira, atual “chairman”. Com cinco vertentes, a empresa não se resume apenas ao tradicional ramo automóvel, alargando a sua área de influência ao comércio, imobiliário, indústria e serviços. É neste âmbito que o setor das máquinas e equipamentos se destaca

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or Pais da Microplásticos 6 João Cardoso da Litocar

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H Licor Beirão para o mundo Da mesma geração e também herdando um negócio de família, foi na última década que José Redondo assumiu a administração da empresa J. Carrranca Redondo, produtora do Licor Beirão. Com sede na Lousã, através da modernização da linha de engarrafamento e da aposta forte em diversas plataformas de publicidade, foi possível multiplicar a produção atingindo atualmente os quatro milhões de garrafas anualmente. O empreendedorismo é também a costela mais forte de Vitor Pais, administrador da Microplásticos para a área comercial, empresa com sede na Figueira da Foz. Com a 35.ª posição entre as de maior faturação no distrito de Coimbra, a unidade industrial celebrou recentemente a produção de 30 milhões de componentes, que integram o motor elétrico de limpa vidros traseiro da Bosch de 25 modelos de automóveis. A Microplásticos é um projeto que começou em 1987, sempre dirigido a um mercado muito específico, que é a produção de componentes técnicos por injeção de plásticos. Também com origem na Figueira da Foz (1982), mas expandindo-se por toda a região Centro, o grupo de distribuição automóvel Litocar – atualmente liderado por João Cardoso – deve muito do seu crescimento à força de vontade e determinação do presidente do conselho de administração. Como concessionário da marca Renault, paulatinamente foi alcançando posições entre a Honda, Nissan e (muito recentemente) Mitsubishi.

á pessoas que fazem a diferença, e isso é uma realidade que muitos esquecem. Algumas dessas pessoas são empreendedoras e têm o condão de saber organizar e gerir pessoas, fazer projetos nascer e renascer, e são capazes de aproveitar oportunidades criando emprego e valor. Na atual situação do país precisamos muito deste tipo de pessoas. Eu diria que é necessário e urgente colocar esse assunto na ordem do dia, com duas iniciativas simples: 1.Promover quem empreendeu, realizou, teve sucesso, criou emprego e atividade económica. O seu exemplo deve ser conhecido e divulgado. Devem ser convidados a ir a escolas como parte de um road-show permanente, o seu exemplo deve estar na Web, em site próprio, em formato multimédia, etc. Deve ser um objectivo nacional divulgar estas iniciativas; 2.Instituir o Prémio Empreendedor do Ano: a atribuir anualmente aos empreendedores que se destacaram nas várias áreas de atividade, permitindo o respectivo reconhecimento público. Este prémio deveria ser nacional, do Estado, e devidamente promovido, estando, por exemplo, associado a uma data nacional (25 de Abril, Dia de Portugal). Por exemplo: prémio emprego (para o empreendedor que cria mais emprego), prémio resultados (para o empreendedor com melhores resultados económicos), prémio exportação, prémio ciência (maior investimento em I&D em consórcio), prémio inovação, prémio comunicação e divulgação, prémio iniciativa. No Centro de Portugal chamo à atenção para vários desses empreendedores: Adolfo Roque, Ernesto Vieira, Jorge Anjinho, Gonçalo Quadros, José Basílio Simões, Paulo Barradas e Pedro Pinto. De várias gerações, de várias áreas, mas todos fizeram/fazem acontecer.

António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt

Norberto Pires, presidente da CCDRC

na comercialização e aluguer, equipamentos de construção, indústrias transformadora e extrativa; reciclagem; florestas e movimentação de cargas.

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A Administração Pública e o Direito 111 Um dos mais emblemáticos presidentes da Assembleia da República, cargo que exerceu entre 1991 e 1995, Barbosa de Melo, pai do atual presidente da Câmara de Coimbra, foi membro do Conselho de Estado durante 20 anos. Ligado ao Direito Administrativo, esteve na Comissão Instaladora do Instituto Nacional de Administração e na fundação do Centro de Estudos e Formação Autárquica.

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Observatório da adoção e juventude 111 Guilherme de Oliveira, docente da Faculdade de Direito de Coimbra e presidente da direção do Centro de Direito da Família, é especialista de um setor da Justiça pouco reconhecido. Como diretor do Observatório Permanente de Adoção assume a liderança de um grupo de estudos sobre a adoção em particular, e sobre a infância e a juventude, em geral.

justiça Bastonário polémico 111 Conhecido como o mais polémico e acutilante Bastonário da Ordem dos Advogados das últimas décadas, Marinho Pinto, começou a sua vida profissional como jornalista, depois de obter a licenciatura em Direito. Esteve na ANOP (agência noticiosa), na Lusa e no Expresso, depois de uma interrupção de dois anos, onde foi assessor em Macau. Na Ordem dos Advogados foi membro do Conselho Geral e presidente da Comissão de Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. É bastonário desde 2008.

Uma mulher que dá cartas no Direito 111 Ainda mais fantástico do que ser a primeira mulher a ascender à direção da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), ser a única mulher entre os 14 professores catedráticos da FDUC confere um especial estatuto a Anabela Rodrigues. Tem-se distinguido no setor da Justiça em Portugal nas duas últimas décadas. Antiga diretora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), é professora de Direito e Processo Penal e foi presidente da Comissão para a Reforma do Sistema de Execução de Penas e Medidas e da Comissão de Reforma da Legislação sobre o Processo Tutelar Educativo.

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1 Gomes Canotilho 2 Costa Andrade 3 Figueiredo Dias 4 Anabela Rodrigues

Os professores da grande escola de Direito 111 Há quatro nomes que vêm à memória assim que se fala na escola de Direito de Coimbra. Dois do Direito Constitucional: Gomes Canotilho e Vital Moreira, e outros dois do Direito Penal: Figueiredo Dias e Costa Andrade. Todos colaboraram, direta ou indiretamente na redação da Constituição Portuguesa aprovada e decretada em 1976. Gomes Canotilho exerceu funções de Conselheiro de Estado e é autor, entre dezenas de outras, da incontornável Constituição da República Portuguesa Anotada. Foi vice-reitor da Universidade de Coimbra e vice-presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Direito. A vasta experiência internacional começou com a sua preparação para o doutoramento em Freiburg e Heidelberg, na então República Federal da Alemanha e a passagem por Macau como professor visitante. Vital Moreira de deputado do PCP na Constituinte a eurodeputado do PS Coautor da Constituição da República Portuguesa Anotada, Vital Moreira distingue-se pela sua participação na política, onde se estreou como deputado eleito pelo Partido Comunista Português na Assembleia Constituinte (1975-1976). Foi juiz no Tribunal Constitucional (1983-1989), regressando ao parlamento seis anos depois como deputado independente, eleito pelo Partido Socialista. Foi candidato às eleições europeias de 2009 como cabeça de lista nacional do PS, eleito eurodeputado, embora o PSD, cujo cabeça de lista era Paulo Rangel, tenha

ganho essas eleições. Figueiredo Dias presidiu à reforma dos códigos Penal e de Processo Penal Menos ativo politicamente, mas também eleito deputado durante uma temporada, Figueiredo Dias foi fundador do PSD e é professor jubilado de Direito Penal, Processo Penal e Ciência Criminal da Universidade de Coimbra. Professor convidado de universidades como Sorbonne, Macau ou Santiago do Chile, assumiu as funções de presidente da comissão que elaborou o novo Código de Processo Penal português (1987) e a Reforma do Código Penal (1995). Foi membro do Conselho de Estado por escolha e nomeação do Presidente da República entre 1982 a 1986. Costa Andrade, conceituado jurisconsulto de assuntos criminais Outro dos mais conceituados penalistas-jurisconstitucionalistas portugueses de sempre é o, também, professor jubilado da Universidade de Coimbra, Costa Andrade. Com uma forte vertente de intervenção política, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte e, posteriormente deputado à Assembleia da República nas subsequentes legislaturas (até 1995). Sempre em atividade como docente, é um conceituado jurisconsulto, intervindo com “pareceres” sobre assuntos criminais de índole substantiva ou adjetiva.

unha Rodrigues, Procurador Geral da República durante 16 anos, é a grande figura da Justiça em Portugal do pós-25 de Abril. Nem sempre reconhecido pelo trabalho prestado, “é ao longe que se veem bem as grandes figuras”, escrevi eu sobre ele, há alguns anos. Ou seja, é agora, com este distanciamento histórico, que podemos observar a sua atuação no cargo. Deixa saudades no mundo da Justiça também pela forma como se relacionou com advogados e jornalistas, sendo inflexível nas suas posições, mas dialogante. Acabou por ser atacado cobardemente por aqueles que estão agora na mó de cima das estruturas dominantes das magistraturas. De resto, tenho de destacar o contributo de professores, alguns deles de Coimbra, como os constitucionalistas Gomes Canotilho, Vital Moreira e Jorge Miranda. São três figuras importantes do ordenamento jurídico português desde a Constituinte. Quanto a personalidades que ocuparam ao longo destes anos a pasta da Justiça nos diferentes governos, a pior é a atual ministra Paula Teixeira da Cruz, que há-de estar sempre a gerar notícias todos os dias, sem tino, para fazer manchetes nos jornais. Um bom trabalho na pasta da Justiça foi o que fez o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, que foi ministro da Justiça entre 1999 e 2002. Transmitia ideias com muita solidez e consistência. António Marinho Pinto Bastonário da Ordem dos Advogados

António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt

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Figuras de proa... para a Europa 111 Manuel Porto, Lucas Pires, Vital Moreira, Luís Marinho, Fausto Correia. Quatro figuras políticas de Coimbra que tiveram projeção em Bruxelas, tendo dois deles (Pires e Marinho) sido mesmo vicepresidentes do Parlamento Europeu.

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Lideranças em causa 111 Ouvem-se com frequência críticas à (falta de) liderança em Coimbra. Em Lisboa, não mais tiveram voz líderes partidários como Fausto Correia ou Paulo Pereira Coelho. Os sucessores, Victor Baptista e Jaime Soares, estiveram já alguns “degraus” abaixo. Desde então, Pedro Machado e Marcelo Nuno, no PSD, e Mário Ruivo, no PS, apenas confirmaram a trajetória descendente.

política Duas décadas, dois autarcas 111 No plano autárquico, cada uma das duas últimas décadas ficou marcada por um nome: a de 1990 por Manuel Machado, do PS; a de 2000 por Carlos Encarnação, do PSD. Cada um imprimiu a sua própria marca, na câmara, sempre à frente de confortáveis maiorias absolutas. Curiosamente, têm em comum uma curiosa “rampa de lançamento”: nenhum deles era candidato provável e ambos o foram no âmbito de controversos e discutidos processos internos. Machado não tardou em impor um estilo inconfundível: domínio absoluto dos dossiês, trabalhador incansável, centralista, minucioso, avesso à reverência ao poder central. Acabou por sair, em 2001, sem ter oportunidade de inaugurar o enorme caudal de grandes obras públicas por si projetadas e iniciadas, como o parque verde. No plano dos investimentos nacionais, também a Ponte Europa e o Convento de Santa Clara-a-Velha foram fruto do seu denodo. Encarnação, por seu turno, afirmou em Coimbra toda a sua sagacidade política, já conhecida do Parlamento. Domínio perfeito da oratória, invulgar capacidade de descentralizar pelouros, sensibilidade para a memória de cidade, desprendimento face a cenários transmunicipais, identificação clara de prioridades – como a ligação à universidade, apoiado em Fernando Seabra Santos, naquela que terá sido a estratégia política mais consistente e consequente do seu legado, na câmara.

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1 Manuel Machado 2 Carlos Encarnação 3 Paulo Pereira Coelho 4 Paulo Júlio 5 Fausto Correia

18 anos de jogos de poder ao centr(ã)o 111 Em 1994, quando o DIÁRIO AS BEIRAS surgiu como jornal diário, Coimbra tinha real presença nas instituições políticas nacionais. Basta referir dois nomes em lugares de topo da hierarquia do Estado: Barbosa de Melo era presidente da Assembleia da República e José Manuel Cardoso da Costa presidia ao Tribunal Constitucional. Também nas comunidades europeias tinham destaque quatro conimbricenses: os eurodeputados Manuel Lopes Porto e Francisco Lucas Pires –; o juiz José Luís Cruz Vilaça. que presidia ao Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias; Luís Marinho, que foi vários anos vice-presidente do Parlamento Europeu. Em Lisboa, vigorava o XI Governo Constitucional, que teve, como ministros, nomes incontornáveis, como Fernando Nogueira e Dias Loureiro, mas também figuras ligadas ao distrito e à região, como Arlindo Cunha, António Duarte Silva, Figueiredo Lopes, Falcão e Cunha, Arlindo de Carvalho ou Carlos Borrego. Nas Secretarias de Estado, também, o PSD propulsionou alguns quadros conimbricenses, como Álvaro Amaro, Carlos Encarnação, Martins Nunes, Lopes Martins e outros. Em Coimbra, a câmara municipal era liderada pelo socialista Manuel Machado, acabado de iniciar um segundo mandato com maioria absoluta reforçada. No plano partidário, o PSD mantinha Calvão da Silva como líder distrital, ao passo que Fausto Correia preparava o PS para uma sucessão invulgar de vitórias eleitorais no distrito. A mudança de cenário político, no país, em 1995, marcou o início do fim da presença de Coimbra no país. Os dois governos de António Guterres tiveram, é certo,

alguns membros de Coimbra (Fausto Correia, desde logo, mas também José Penedos, logo no início; mais tarde também José Reis e Luís Parreirão). No plano partidário, o PS viveu uma primeira “cisão”, com Victor Baptista a desafiar a sucessão preferida por Fausto – Luís Parreirão, que ganhou. Já o PSD tinha, em tempo, eleito Paulo Pereira Coelho para um “reinado” que viria a ser vitorioso em diversos tabuleiros. Foi o caso da Câmara de Coimbra, em 2001, com um candidato inesperado: Carlos Encarnação, que viria a marcar a década seguinte, na cidade. Para o Governo de coligação PSD/CDS, eleito no ano seguinte e liderado por Durão Barroso, Coimbra voltou a não marcar pontos, tendo apenas levado a Lisboa Luís Pais de Sousa como secretário de Estado. Mais tarde, com Santana Lopes, o panorama “melhorou”, tendo José Manuel Canavarro e Paulo Pereira Coelho ganho protagonismo. Regressa o PS ao poder e Sócrates escolhe Maria Manuel Leitão Marques e Paulo Campos para secretários de Estado e Fernando Rocha Andrade para sub-secretário. Gomes Canotilho e, mais tarde, Rui Alarcão chegam ao Conselho de Estado. Em 2009, entretanto, aconteceu a inesperada nomeação de Dulce Pássaro para o Ministério do Ambiente. Com Passos Coelho, a fragilidade de Coimbra manteve-se, com a exceção única do secretário de Estado Paulo Júlio, por sinal investido em tarefas que acabam por torná-lo um dos mais importantes membros do atual governo. Paulo Marques paulo.marques@asbeiras.pt

e para falar de política nos cingíssemos só à vida partidária, Coimbra ficaria a preto e branco. A derrota, nas últimas legislativas, do então líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, é disso exemplo. Foi penalizado um ser humano exemplar. Seguimos, então, para outras tonalidades. Na vida da urbe, muito contribuiu a sageza de Manuel Machado, autarca socialista a quem se deve, por exemplo, a polémica recuperação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. António Guterres e Manuel Maria Carrilho foram sensíveis ao argumento do então presidente da câmara, sublinhe-se em abono da verdade. Teresa Portugal, ex-vereadora da Cultura, e Alexandre Leitão (hoje diplomata) são outros nomes incontornáveis. A esta distância temporal, faltará ainda perceber os meandros dos consecutivos mandatos autárquicos do social-democrata Carlos Encarnação, que ao abandonar a ‘cadeira’ da Praça 8 de Maio, disse estar farto do inenarrável processo do metro ligeiro. A ser assim, o projeto foi o adversário político mais contundente para Encarnação. Noutro quadrante, da política criminal e social, a dupla Almeida Rodrigues e Pedro do Carmo (na liderança da PJ) e, também, Marinho e Pinto (bastonário da Ordem dos Advogados) são nomes que não podemosomitir. Na política educativa, vários líderes estudantis e reitores fizeram crer que, nesta Coimbra que deu mundo ao mundo, está o mundo todo. Rui Alarcão, Fernando Rebelo, Fernando Seabra Santos são os reitores que encheram páginas dos jornais. Nos líderes estudantis, Zita Henriques e António Silva fizeram escola. Porém, se “fazer política” fosse, apenas, a saga de uma cidade com imagens com fulgor, dirse-ia, então, que o eurodeputado Fausto Correia, que nos deixou prematuramente, seria a personificação de todos os políticos que têm uma marca única: Coimbra. Paula Carmo, jornalista

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Três regionalistas 111 Manuel Porto, Vital Moreira, Manuel Queiró. Três nomes de regionalistas convictos. Três personalidades de diferentes quadrantes políticos que nunca esconderam a opção pelo modelo regionalista de organização do território, assente na lógica consolidada das regiões-plano.

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Os governadores civis do distrito 111 Os governos civis têm quase dois séculos. O governo de Passos Coelho extinguiu-os, num processo não isento de polémica. Não obstante, a identificação dos cidadãos com o seu distrito é ainda grande. Em Coimbra, nos últimos 18 anos, apenas cinco políticos exerceram o cargo, desde 1994: Pedroso de Lima, Victor Baptista, Horácio Antunes, Fernando Antunes e Henrique Fernandes.

regionalismo A experiência de coordenar a região-plano 111 Remonta ao final da década de 1960 a criação das chamadas regiões de planeamento. Em curso estava um terceiro plano nacional de fomento e o governo de Marcelo Caetano quis, assim, garantir uma distribuição regional equitativa do desenvolvimento. Uma década depois, em 1979, o novo poder democrático instituía as comissões de coordenação regional, com o objetivo de coordenar a atividade dos municípios e, de forma progressiva, de gerir, à escala regional, as políticas governamentais. Todavia, nenhuma independência lhes estava associada e escassa autonomia se lhes reconhecia. Aos seus responsáveis máximos, portanto, competia, para além de pugnar pelo exercício efetivo das competências atribuídas, também contribuir para o reforço da identidade regional. Ora, nem todos os presidentes da CC(D)R do Centro, nos últimos 18 anos, assumiram a mesma dimensão política proativa. Viegas de Abreu (1991-1995) foi o mais discreto. Paulo Pereira Coelho (2003-2004) o mais político. João Vasco Ribeiro (1999-2002) foi o que mais tempo resistiu no cargo após a queda do governo que o nomeara. Pedro Saraiva (2004-2005) quase não teve tempo para explanar as suas ideias. Daí que tenham sido José Reis (1996-1999) e Alfredo Marques (2005-2012), curiosamente ambos professores de Economia e especialistas em planeamento, os que puderam desenvolver de forma mais consequente, e conceptual, a sua ideia de região.

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1 Manuel Queiró 2 Vital Moreira 3 José Reis 4 Alfredo Marques 5 Manuel Porto

Duas décadas de um frágil Centro 111 Até 1998, ninguém no país tinha propriamente uma ideia formada sobre um mapa. As regiões administrativas eram um imperativo constitucional e nem o labor de detratores ilustres, como Cavaco Silva, por exemplo, ou também como Mário Soares, fazia definhar o entusiasmo dos aspirantes ao novo mundo da organização territorial do país. Não obstante, havia uma revolução silenciosa em curso. O país, dividido em municípios desde antes da Nacionalidade e em distritos e em províncias desde o Liberalismo, começava vagamente a ouvir falar em estranhos acrónimos com os quais, valha a verdade, ainda hoje está pouco familiarizado: NUT Nomenclatura de Unidade Territorial. Assim impôs a Europa a nova divisão do espaço. As NUT2 decalcavam uma divisão já anterior à CEE, a das comissões de coordenação regional, que respeitaram as grandes divisões geográficas do norte, centro e Alentejo e acrescentavam duas realidades consolidadas: o Algarve e a região de Lisboa e Vale do Tejo. Para as NUT3 olhava-se as identidades subregionais – o Baixo Mondego, a Serra da Estrela, o Pinhal Interior (norte e sul), o Baixo Vouga... Neste contexto, ninguém se espantou com a forte reação ao “mapa” proposto pelo Governo PS, em 1998, para o referendo à regionalização. Destacaram-se o PCP, com o seu próprio mapa, assente nos distritos, e os regionalistas de sempre, à direita – com destaque para Manuel Lopes Porto, do PSD, professor de Direito e primeiro presidente da comissão de coordenação regional, e para Manuel Queiró, do CDS, docente e futuro presidente do Fórum Centro Portugal.

Também na área do PS se ouviram vozes discordantes da linha oficial, com destaque para os professores universitários José Reis e Vital Moreira. Finda a “aventura” do referendo, a regionalização foi literalmente “emprateleirada”. E, enquanto o país se afunilava para o imenso vórtice lisboeta, os sucessivos governos trataram de introduzir uma dimensão folclórica ao debate regional: a deslocalização dos serviços desconcentrados do Estado, que, a pretexto de um alegado incentivo ao equilíbrio multipolar, apenas fez regressar e eriçar velhas rivalidades paroquiais. No último ano, porém, a regionalização volta à ribalta, no âmbito da discussão da reforma administrativa, e foi catalisada com a proposta do PS de avançar, já, para a eleição direta dos órgãos dirigentes das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto – uma proposta de riscos consideráveis, como, em momentos bem diferentes, José Reis e Vital Moreira assinalaram: “Portugal corre o sério risco de, sem regionalização, se tornar macrocéfalo e bipolar, com a redução do debate regional às duas áreas metropolitanas (a “insensata” regionalização inorgânica que está em curso)” José Reis, 1998 “Resta porém saber se, depois de satisfeitos os interesses das regiões metropolitanas de Lisboa e do Porto, não se consolidará definitivamente essa regionalização parcial e assimétrica, à custa do resto do país” Vital Moreira, 2011 Paulo Marques paulo.marques@asbeiras.pt

os últimos 12 anos o meu percurso profissional tem-se cruzado com os Programas de Requalificação Nacionais, primeiro urbana, no Polis das Cidades e agora nas áreas costeiras, no Polis Litoral. No Polis das Cidades iniciei e acompanhei a intervenção em Coimbra. Fui testemunha privilegiada da mudança para melhor que a Cidade viveu. Depois, na qualidade de coordenador de Comunicação da Parque Expo, acompanhei as principais intervenções nas capitais de distrito da região Centro. Aveiro, Viseu, Guarda, Leiria e Castelo Branco. Em todas, o efeito Polis se fez sentir (numas mais que outras, é certo), tornando - as mais competitivas, melhorando a qualidade de vida, aumentando a atractividade e ampliando o papel relevante que estes pólos urbanos têm na estruturação do sistema urbano nacional. A principal virtude do Programa Polis Cidades terá sido o estabelecimento de parcerias entre Estado Central e Autarquias Locais e a demonstração da possibilidade de sucesso quando as várias dimensões de poder se encontram em sintonia e imbuídas num espírito comum. À disponibilidade de meios que o Governo proporcionou, juntou-se a sensibilidade, conhecimento e recursos locais trazido pelos Municípios, potenciando, deste modo, o acesso aos fundos comunitários, indispensáveis à materialização e execução, num tempo mais curto, dos Projectos. Esta fórmula (parceria Estado Central/Autarquias mais financiamento comunitário) foi transposta para as Operações de Requalificação da Orla Costeira – Programa Polis Litoral, mais recentes. Na Região de Aveiro, o Polis Litoral Ria de Aveiro, dá uma nova dimensão a esta realidade. Aqui encontramos a primeira parceria, única no país, entre o Estado Central e uma Comunidade Intermunicipal, no caso, a da Região de Aveiro. De problemas de escala municipal, passamos a problemas de escala intermunicipal, mas a solução, porque boa, mantém-se. Rui Fonseca Consultor de Comunicação atualmente a colaborar no Polis Litoral Ria de Aveiro

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Jeni Canha

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111 Ao longo dos últimos 18 anos, a pediatra Jeni Canha soube dar voz, como ninguém, à prevenção dos maus tratos a crianças, num trabalho persistente que desenvolve há muito, como coordenadora do Núcleo de Estudo da Criança de Risco do Hospital Pediátrico de Coimbra. A região, aliás, pode orgulhar-se de todos os profissionais que trabalham na área da saúde materno-infantil e da pediatria: o Centro tem a menor taxa de mortalidade infantil do país e uma das melhores da Europa.

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Manuel Rodrigues 111 O Hospital Geral (Covões), do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC-CHUC) foi pioneiro em implantes cocleares em crianças com surdez profunda e com menos de quatro anos. Um trabalho iniciado por Manuel Filipe Rodrigues, já falecido, muitos diretor do Serviço de Otorrino, e Fernando Rodrigues.

saúde Eduardo Castela 111 O cardiologista pediátrico Eduardo Castela é um nome de referência quando se fala em telemedicina. Iniciou e desenvolveu, a partir de 1998, um trabalho consistente, no Hospital Pediátrico de Coimbra. O serviço que dirige, a Cardiologia Pediátrica do HPC, realiza consultas de cardiologia pediátrica e fetal, por telemedicina, com muitos hospitais do país e de Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Espanha.

Duarte Nuno Vieira 1111 A partir de Coimbra, o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, revolucionou os serviços-médico-legais em Portugal. Nos últimos anos, modernizou os serviços nesta área centenária como nunca antes tinha acontecido, criando uma nova rede de gabinetes médico-legais e desenvolvendo os setores laboratoriais e periciais.

José Manuel Silva 111 Em Coimbra foram escolhidos, nos últimos anos, dois bastonários da Ordem dos Médicos: Santana Maia e o atual bastonário, José Manuel Silva. Apesar de liderar na área da saúde, Coimbra tem estado pouco representada no Governo nos últimos anos: teve dois secretários de Estado da Saúde: José Martins Nunes, que agora preside ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e Lopes Martins.

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1 Manuel Antunes 2 Jeni Canha 3 Emanuel Furtado 4 Duarte Nuno Vieira 5 Linhares Furtado

Ao nível do melhor que se faz no mundo 111 Portugal está na cauda da Europa em muitos indicadores, mas não na área da saúde. E Coimbra, e os seus hospitais, palco de feitos pioneiros, muito têm contribuído nos últimos anos para os sucessos neste setor. Desde a área da transplantação à psicocirurgia moderna, foram muitas as intervenções inovadoras realizadas nos últimos 18 anos em Coimbra, pelas mãos de profissionais que elevam a cidade ao nível do melhor que se faz no país e no mundo. O cirurgião de Coimbra, Linhares Furtado, foi pioneiro em Portugal na transplantação de órgãos abdominais, ao realizar em 1969 o primeiro transplante renal. E nos últimos anos foram muitas as intervenções que efetuou nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC-CHUC). Foi também pioneiro nos transplantes renais com dador vivo, na transplantação do fígado, e nas suas diversas técnicas, e do pâncreas, e nos transplantes hepáticos pediátricos. Nos HUC realizaram-se, sob a sua direção, até agosto de 2003, data da sua jubilação, 536 transplantes hepáticos, 1.211 renais, três de intestino, três de pâncreas e nove transplantes hepáticos com dador vivo. Na direção do Serviço de Urologia e Transplantação dos HUC sucedeu-lhe Alfredo Mota, que tem mantido o padrão de excelência: o serviço é o que realiza o maior número de transplantes renais a nível nacional. Coimbra é também o único centro do país que realiza transplantes hepáticos pediátricos. Este programa de transplantação foi interrompido durante alguns meses – obrigando as crianças a serem enviadas para Madrid –, mas está agora a ser retomado, sob a direção de Emanuel

Furtado, o único cirugião do país capaz de realizar estes transplantes nas crianças mais pequenas, e envolvendo os HUC e o Pediátrico de Coimbra. Também nos HUC, o cirurgião Manuel Antunes, diretor do Centro de Cirurgia Cardiotorácica, iniciou, em novembro de 2003, os transplantes de coração. Logo no primeiro ano transformou o programa de transplantação cardíaca dos HUC no mais produtivo a nível nacional, cumprindo as metas que traçara. Mas os transplantes representam apenas entre 1 a 1,5 por cento da atividade do serviço. Anualmente, são ali realizadas mais de 1.500 cirurgias dos foros cardíaco e pulmonar, com elevadas taxas de sucesso, que igualam as dos melhores centros europeus e mundiais. A 27 de outubro de 1997, nos HUC, uma equipa chefiada por Abel Nascimento, especialista em cirurgia da mão e microcirurgia, implantou, num jovem tetraplégico um revolucionário sistema que lhe permitiu recuperar o movimento da mão e executar tarefas básicas como comer, beber, pentear-se e trabalhar num computador. Anos antes, em 1992, numa operação que durou 13 horas, Abel Nascimento reimplantou o pénis a um jovem, que se tornou um dos casos de automutilação mais conhecidos no país. Estes são apenas alguns exemplos – talvez os mais mediáticos – de um trabalho de excelência desenvolvido por um vasto conjunto de profissionais dos hospitais de Coimbra, de resto, a cidade que o “pai” do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut, escolheu para viver. Dora Loureiro dora.loureiro@asbeiras.pt

saúde em Coimbra está a passar por uma fase de reestruturação, que pode bem ser aproveitada para darmos um salto qualitativo e aumentarmos a noção de Coimbra como um pólo de excelência na área da saúde, em Portugal. Coimbra, e os seus hospitais, têm um conjunto de competências humanas e e um conjunto de recursos técnicos que são referência, nacional e internacional, em várias áreas. No entanto, temos que ser capazes de desenvolver outras e conseguir criar mais um conjunto de áreas de excelência, que possam ser atrativas para os doentes, que hoje requerem qualidade e as melhores condições para o seu tratamento. Coimbra não se pode afirmar na saúde pelo número de camas disponíveis, mas sim pela qualidade de intervenção, pela inovação e, no fundo, pelos resultados obtidos. Para cumprir este desiderato, os dirigentes nacionais e regionais ligados à área da saúde da cidade terão que fazer um estudo e planos e concertar estratégias, de modo a atingir os objectivos atrás anunciados - qualidade, inovação e bons resultados. E, finalmente, deverão ter a arte e o engenho de saber motivar os profissionais da área da saúde para os envolver na tal cultura de excelência que se deseja para a cidade. Estou esperançado que Coimbra vai vencer este desafio e que os responsáveis da saúde, que nos dirigem, vão fazer o melhor que podem para atingir estes objetivos. Reis Marques, diretor do Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

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Euclides Dâmaso a caminho do lugar de procurador geral da República 111 Em 2011 Euclides Dâmaso, diretor do Departemento de Investigação e Ação Penal de Coimbra (DIAP) de Coimbra desde 1999, foi escolhido para procurador geral distrital de Coimbra. O magistrado, conhecido pelas suas posições críticas na área de combate à corrupção, substituiu, no cargo, o procurador-geral adjunto Braga Temido, que se jubilou. Euclides Dâmaso ingressou no Ministério Público em 1978, e foi director-geral adjunto da Polícia Judiciária durante dez anos (de1989 a 1999) até ser nomeado director do DIAP de Coimbra. O passo seguinte, entretanto, parece estar já traçado: a sucessão de Pinto Monteiro no cargo de procurador geral da República.

segurança Jaime Soares: sempre lado a lado com os bombeiros 111 Jaime Soares é o novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB), e deixou o comando dos Bombeiros de Vila Nova de Poiares por limite de idade. Jaime Soares, que também é presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares há 37 anos, tem 50 anos como bombeiro e 35 como comandante da corporação poiarense. A par da política, só a atividade de bombeiro lhe toma quase todo o tempo e o rouba à família. Jaime Soares começou como aspirante e percorreu todos os lugares, tendo agora chegado à liderança da LBP.

Dias Loureiro: o influente ministro 111 Licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, cidade onde iniciou a sua carreira como advogado, em 1978. Foi governador civil do Distrito de Coimbra, entre 1981 e 1983, e secretário-geral da Comissão Política Nacional do PSD, entre 1985 e 1987. Nos dois últimos governos de Cavaco Silva, ocupou os cargos de Ministro dos Assuntos Parlamentares (1987-1991) e de Ministro da Administração Interna (1991-1995). Ficou ligado ao bloqueio da Ponte 25 de Abril, em 1994, ao chamar as forças de intervenção que, à força, fizeram desmobilizar os manifestantes. Nos últimos anos a sua imagem ficou manchada com o “caso” BPN.

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1 Almeida Rodrigues 2 Dias Loureiro 3 Jaime Soares 4 Mário Mendes 5 Euclides Dâmaso 6 Santos Cabral

Os rostos da (nossa) segurança 111 Ao longo destes 18 anos várias figuras de Coimbra e da região Centro se destacaram na área da segurança. Não é fácil referir todos os nomes dos que, por este ou aquele motivo, merecem ser referidos. Uns, muito antes ainda do DIÁRIO AS BEIRAS dar os primeiros passos, há muito que já intervinham, de forma relevante nesta área. Passando da Polícia Judiciária pelos vários corpos de Bombeiros da região, houve muitos que se distinguiram pelas ações que desenvolveram ou que foram desenvolvendo. Nesta área da segurança – que pelo seu sentido lato junta várias matérias – o difícil acaba mesmo por ser a escolha das figuras. Fica sempre a certeza que muitos outros nomes mereciam uma referência. Escolher torna-se, por isso, um exercício (quase sempre) difícil. Lideranças antigas Jaime Soares é um exemplo perfeito de quem já há muito está ligado a esta área da segurança. É o novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, e deixou o comando dos Bombeiros de Vila Nova de Poiares por limite de idade. Tem 50 anos como bombeiros e 35 como comandante da corporação poiarense. Na mesma área, António Simões, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova sucedeu a Jaime Soares na presidência da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra. António Simões desde 2006 é comandante da corporação que integra há 22 anos. Na Polícia Judiciária, Santos Cabral, tomou posse como diretor nacional a 12 de agosto de 2004, onde se manteve até 2006.

Até assumir o cargo de diretor nacional da PJ era juiz do Tribunal da Relação de Coimbra. Deixou o cargo de diretor nacional em 2006. Em 2008 Almeida Rodrigues sucedeu a Alípio Ribeiro na direção da PJ. Foi a primeira vez que a PJ passou a ser dirigida por um investigador de carreira. Era subdiretor nacional adjunto na Diretoria de Coimbra da PJ e transitou para a direção nacional. No mesmo ano, o então procuradoradjunto Rui Almeida sucedeu a Pedro do Carmo na liderança da Diretoria de Coimbra da PJ. Rui Almeida exercia a função de magistrado do Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra. Pedro do Carmo passou, entretanto, a diretor nacional adjunto da PJ, depois de ter exercido o cargo de diretor em Coimbra. Em 2011, Euclides Dâmaso, diretor do Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra desde 1999 foi escolhido para procurador geral distrital de Coimbra, pelo Conselho Superior do Ministério Público. Mário Mendes entre 1991 e 1995, foi director-geral da PJ e, por inerência, membro do Conselho Superior de Segurança Interna e do Conselho Superior Médico-Legal. Seguiu depois para Bruxelas, onde entre 1996 e 2001 desempenhou as funções de conselheiro técnico principal na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia. Passou por diversos órgãos até chegar a Secretário Geral de Segurança Interna. Rute Melo rute.melo@asbeiras.pt

Proteção Civil é um conceito que integra os cidadãos e todos os organismos que concorrem para a segurança, tendo como objetivos a prevenção dos riscos coletivos resultantes de acidentes graves, catástrofes, de origem natural ou tecnológica, bem como a atenuação dos seus efeitos e o socorro das pessoas em perigo. Coimbra possui instituído um Serviço de Proteção Civil Municipal que responde em termos organizativos aos conceitos e estruturação atuais. Elabora planos de prevenção de riscos – planos operacionais para o combate a incêndios florestais, planos de cheias e inundações, planos especiais para zonas específicas, como o Centro Urbano Antigo, planos de segurança de edifícios municipais, e de um modo geral responde às preocupações dos cidadãos para a resolução ou minimização dos riscos que os afetam. No município existem 3 corporações de bombeiros – Sapadores Municipais, Voluntários de Coimbra e Voluntários de Brasfemes, que são dotadas de meios humanos e equipamentos de resposta para a segurança das populações e que constituem uma reserva estratégica de elevado potencial, de âmbito não apenas municipal, mas também regional. Pela sua centralidade, Coimbra possui excelentes instalações hospitalares e estruturas de socorro, de apoio e segurança, que concorrem para a organização de um sistema eficaz de proteção das populações. O conhecimento e importância a atribuir aos riscos e aos modos de atuação para minorar os seus efeitos é fundamental, realçando-se a difusão destes conceitos através dos órgãos de comunicação social e das campanhas de sensibilização em curso, de que resulta uma cultura de segurança por parte dos cidadãos. António Serra Constantino Responsável pela Proteção Civil Municipal

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Jorge Alarcão 111 O grande especialista de Coimbra no período romano em Portugal, é um dos nomes maiores da arqueologia nacional. Jorge Alarcão é ainda uma das referências mais importantes da universidade portuguesa desde que, em 1963, foi nomeado assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se tornou professor catedrático em 1980 e dirigiu, entre 1967 e 2000, o Instituto de Arqueologia. É doutor honoris causa pelas universidades de Bordéus (1985) e Santiago de Compostela (1996) e foi distinguido com alguns dos mais importantes prémios nacionais e internacionais: Académie des Inscriptions et Belles Lettres (Paris), o oficialato da Ordre des Palmes Académiques, o Prémio Gulbenkian Arqueologia (1999-2000) pela obra “Conimbriga: o chão escutado” e o prémio Génio Protector da Colónia Augusta Emérita, atribuído em 2003 pela Fundación de Estudios Romanos, pelo conjunto das investigações sobre a província Lusitânia. Dirigiu escavações em Conimbriga.

patrimonio João Mendes Ribeiro 111 Foi com a Casa de Chá – castelo de Montemor-o-Velho (1999/2000) –, que o arquiteto de Coimbra iniciou a construção de uma carreira de afirmação e devolução de um património fundamental, que se alarga ainda à cenografia para teatro e dança. Seguiram-se o Centro de Artes Visuais, Celas da Inquisição, Coimbra (1997/03), a Casa das Caldeiras e o Polo I da Universidade de Coimbra (UC), (1999/09), o Laboratório Chimico – Museu da Ciência da UC (2001/06) e a Casa da Escrita, Coimbra (2004/10). De entre as muitas distinções, destaque para o Prémio Architécti, Lisboa (1997 e 2000); Highly Commended, AR awards for emerging architecture, Londres, 2000; Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme, Barcelona ( 2004); finalista da II e IV Bienal Iberoamericana de Arquitectura (2000 e 2004); finalista dos Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme, Barcelona (1999, 2001, 2002, 2004, 2006). Em 2006, Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

Artur Côrte-Real 111 O nome do arqueólogo é indissociável do projeto ao qual está ligado desde sempre: o Mosteiro de Santa Claraa-Velha, em Coimbra, aberto ao público em abril de 2009, na sequência de um processo de requalificação iniciado em 1992. Hoje, o centro interpretativo, que é o mais importante sítio de arqueologia medieval da Europa, mantém visível a “marca” do seu coordenador.

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sição, com a instalação do Centro de Artes Visuais (arquiteto João Mendes Ribeiro); a instalação do Pavilhão de Portugal (arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura); a primeira fase do Museu da Ciência da UC no Laboratório Chimico (arquitetos João Mendes Ribeiro, Carlos Antunes, Désirée Pedro); a requalificação profunda no Museu Nacional de Machado de Castro (arquiteto Gonçalo Byrne), cuja abertura total está para breve; e a requalificação da Casa das Caldeiras (arquitetos João Mendes Ribeiro, Cristina Guedes). Ainda em curso, a intervenção no Convento de S. Francisco (arquiteto Carrilho da Graça). Mas não é apenas da intervenção nos monumentos e edifícios que se faz a defesa do património. Por essa razão, é da mais elementar justiça deixar aqui alguns nomes – ainda que sempre se corra o risco sério do pecado de omissão – fundamentais nesse campo: de Paulo Pereira (um dos grandes responsáveis “políticos” pela solução de salvaguarda de Santa Clara-a-Velha), a Nelson Correia Borges e Saúl Gomes. Destaque ainda para António Filipe Pimentel, professor de História de Arte na Universidade de Coimbra, da qual foi pró-reitor com competências na área do Património e da candidatura a Património Mundial, e que é hoje diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, depois de ter passado pelo Museu Grão Vasco, em Viseu. Uma palavra ainda para a ação fundamental de Adília Alarcão – nos museus de Conimbriga e Machado de Castro – e, naturalmente, de Pedro Dias, o especialista em História da Arte que assina o texto de opinião (ao lado) e que tem dado um contributo decisivo para a compreensão deste património.

cidade de Coimbra viu mudar, em muito, o seu fácies, desde o dia em que o jornal As Beiras nasceu, já lá vão dezoito anos. Nessa alteração da sua cara e nesse estender da malha urbana, para além dos limites de 1994, muito de novo se fez, e alguma coisa de antigo se alterou; nuns casos bem e noutros mal. O Património Artístico conimbricense é razoavelmente rico a nível peninsular, e mais ainda nacional, com obras singulares, de entre as quais se destaca o núcleo antigo da Universidade e os edifícios resultantes da Reforma Pombalina, além de outros, como as duas sés, o seminário maior e sobretudo o conjunto monástico de Santa Cruz. Foram meritórias as intervenções em todos estes monumentos, como ainda mais o processo de Santa Clara-a-Antiga, que depois de algumas peripécias pouco edificantes, arrancou, para se transformar num elemento âncora do acervo patrimonial da cidade. Na Alta, edifícios universitários foram reabilitados, embora nalguns casos a lentidão seja terrível; veja-se o colégio da Santíssima Trindade. Também aí o Museu Nacional de Machado de Castro foi intervencionado, mas o nosso desacordo é total, pois rompeu-se a coesão da malha urbana com uma obra com uma volumetria exagerada e com um desenho (com méritos em si mesmo) que era de todo desaconselhado. Ali, podia ter ficado o Museu de Arqueologia e o museu nacional crescer, como esteve previsto, há trinta anos, para Santa Clara-a-Nova ou para o Real Colégio das Artes. Saliente-se a recuperação de parte da muralha medieval e a criação de um centro interpretativo na Torre de Almedina, e trabalhos importantes em imóveis com enorme impacto, como é o caso de São Francisco da Ponte. No entanto, a abertura da chamada Avenida Central, para a passagem do (felizmente) nado-morto metro, foi um crime sem perdão. Os interesses económicos falaram mais alto, pois é mais barato deitar abaixo e receber as indeminizações do que reabilitar. Mas fez-se reabilitação urbana, e boa, em muitas casas da Alta e da Bai xa.

Lídia Pereira lidia.pereira@asbeiras.pt

Pedro Dias, professor da Universidade de Coimbra

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1 Adília Alarcão 2 Artur Côrte-Real 3 João Mendes Ribeiro 4 António Filipe Pimentel 5 Jorge Alarcão

Das gravuras do Côa à cidade patrimonial 111 É inegável e já muita gente responsável o afirmou. Nos últimos 18 anos, o país patrimonial ganhou relevo, consistência e importância cultural, social e até económica, mesmo que este seja um caminho longo ainda a percorrer. O mesmo é dizer de Coimbra, cidade, e região alargada ao Centro. Exatamente nessa perspetiva, em 1994, a polémica das gravuras rupestres de Foz Côa torna-se uns dos assuntos nacionais mais mediáticos, chegando aos grandes títulos da imprensa internacional, com The Sundays Times, The New York Times e The Herald International Tribune a divulgarem o caso para o mundo. A arqueóloga Mila Simões de Abreu, então representante da Federação Internacional das Organizações de Arte Rupestre, é uma das grandes responsáveis pela denúncia do “crime” de lesa património que estava para acontecer com a construção da barragem. O processo que acabou por se transformar num “insustentável” caso político – entre os governos de Cavaco Silva e António Guterres –, acabou com o Parque Arqueológico do Vale do Côa, criado em 1996, e o Museu do Côa, inaugurado em julho de 2010, a “vencerem” a barragem. A arte do Côa foi classificada como monumento nacional em 1997 e Património da Humanidade pela UNESCO em 1998. Em Coimbra, os últimos 18 anos viram acontecer praticamente toda a reabilitação e recuperação patrimonial mais significativa: desde a intervenção de Fernando Távora na praça 8 de Maio, iniciada em 1995, a estender-se depois ao projeto do Auditório de Direito – que o arquiteto que influenciou gerações de profissionais apresentou em 1997 –, até à recente inauguração da Casa da Escrita (arquiteto João Mendes Ribeiro). Pelo meio, a intervenção no Pátio da Inqui-

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Dias Coimbra: a voz das Misericórdias 111 Dias Coimbra está, inevitavelmente, ligado ao trabalho desenvolvido na Misericórida de Arganil. Uma obra sólida e inovadora, em particular, para os mais idosos. Dias Coimbra levou consigo a experiência da vida autárquica e afirma que o conhecimento das dificuldades vividas no terreno é muito importante para o trabalho nas misericórdias.

Teresa Granado: irmã para todos 111 A Comunidade Juvenil de São Francisco de Assis é a sua vida. A porta da irmã Teresa Granado está sempre aberta para quem precisa, haja ou não apoios. Inconformista, cedo se habituou a nunca baixar os braços perante as dificuldades. O resultado está à vista.

solidariedade Viegas Nascimento o espírito de Bissaya Barreto 111 Nuno Viegas Nascimento presidiu ao conselho de administração da Fundação Bissaya Barreto durante 27 anos. Uma grande obra criada pelo médico Bissaya Barreto que Nuno Viegas do Nascimento soube honrar e fazer crescer. Criada em 1958, a fundação está vocacionada para prestar assistência em várias áreas, tendo dedicado especial atenção às crianças. E foi com Nuno Viegas do Nascimento, que faleceu aos 57 anos de idade, que essa atenção foi alargada a jovens, aos vários graus de ensino, ao apoio aos idosos, entre muitas outras respostas.

José Barros: uma grande obra nas mãos certas 1111 Fundou a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral. Fê-lo pela força de procurar respostas para um filho e acaba por ajudar um elevado número de famílias, de crianças e jovens. Homem de causas, José Barros alimentou durante a sua vida outra paixão: a Académica. José Barros faleceu no ano passado. Mas a sua obra, como ele desejava, continua em boas mãos e a concretizar o seu sonho. A vida de José Barros mostra bem que as coisas certas acontecem quando estão entregues nas mãos certas.

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1 Anibal Duarte de Almeida 2 Jaime Ramos 3 Teresa Granado 4 José Dias Coimbra 5 Nuno Viegas de Nascimento

Os rostos da solidariedade 111 Por trás de uma grande obra estão, inevitavelmente, grandes homens ou mulheres. Coimbra - distrito e região - é disso um bom exemplo. De tal forma, que é praticamente impossível elaborar uma lista exaustiva e correremos, sempre, o risco de deixar alguém para trás. Convém, por isso mesmo, fazer desde já a ressalva de que os nomes aqui apontados serão apenas um pequeno exemplo da solidariedade que define esta região. Vamos, por isso, apontar alguns desses (grandes) exemplos que se fizeram, destacar as obras que representam nos últimos anos. Em Coimbra, a Casa dos Pobres está, definitivamente, ligada a Aníbal Duarte de Almeida. Um homem simples que soube abrir as portas da Casa dos Pobres à cidade de Coimbra. Com jantares e almoços mensais que costuma juntar os mais diversos grupos sociais e empresariais, Aníbal Duarte de Almeida foi construindo, grão-a-grão - pedra-a-pedra -, uma obra fantástica que cresce em São Martinho do Bispo e que permitirá dar aos idosos mais pobres uma vida mais digna nos últimos anos das suas vidas. Ainda em Coimbra, é obrigatório falar do Padre Serra e da sua obra para rapazes e raparigas, dos homens e mulheres que (na figura de José Sousa) continuam a garantir a existência de um Banco Alimentar Contra a Fome que continua a contar com asolidariedade de todos para responder às necessidades de um cada vez maior número de famílias. De Helena Albuquerque, que há vários anos contribui para a afimação da APPACDM, Paulo Pereira que mantém aberta em Coimbra uma “Porta Amiga”; Jorge Alves que nes-

tes 18 anos transformou a Associação Integrar num “caminho” único para a integração de diversos grupos de risco com redobrada atenção aos sem-abrigo. O padre Sousa, durante vários anos, e mais recentemente Luís Costa, que fazem da Cáritas uma grande referencial de ação de proximidade, concretizando o bem comum, junto de mais de nove mil utentes abrangidos pelas suas respostas sociais e serviços. Em Arganil, José Dias Coimbra é o rosto de uma Misericórdia muito atenta às dificuldades, em primeiro lugar dos seus utentes, mas de todos os cidadãos do município e arredores. A existência de mais de 200 trabalhadores, gente jovem e “muito profissional formada nas universidades da região”. Com uma vasta experiência autárquica, José Dias Coimbra defende que “autarquias, instituições particulares e públicas têm que estar unidas para garantir o futuro”. E tem por hábito dizer que “quando as autarquias e as IPSS estão juntas no terreno, ninguém tenha pena das gentes dessa localidade”. Em Miranda do Corvo, Jaime Ramos continua - de pedra e cal - a fazer crescer uma obra que abraça respostas aos mais diversos níveis. A Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional assegura valências e serviços culturais nos concelhos de Coimbra, Penela, Lousã, Góis e Penacova. Apoia deficientes, doentes crónicos e inadaptados, crianças, jovens, mães vítimas de maus tratos e idosos. Investe em pessoas. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt

Não há Igreja de Cristo sem atenção aos “mal amados”. Estes divergem de época para época; e assim, os pobres das barracas no tempo do Padre Américo deram lugar às necessidades familiares e aos idosos sozinhos das décadas de 80 e 90. Responderam-lhe as paróquias com seus centros sociais, 82 na Diocese de Coimbra, onde as creches, os jardins de infância e as actividades de tempos livres acolhem muitas centenas de crianças e jovens. Acudiram também as 34 misericórdias, com lares para a terceira idade e apoio domiciliário. A Igreja de Coimbra teve e continua a manter na sua Cáritas Diocesana o grande incentivo, motor e realizador destas iniciativas, a que juntou unidades residenciais para recuperação de toxicodependentes. O Padre António de Sousa foi o grande impulsionador desta obra, mantida seguidamente pelos padres Aníbal Castelhano e Luís Costa. Mudaram os tempos e eis-nos agora pressionados por tantos casos de desemprego, que originaram fome, multiplicam os “sem abrigo” e somam imigrantes desamparados. A resposta torna-se mais anónima e pertence dá-la às Conferências de S. Vicente de Paulo, aos grupos sócio-caritativos das Paróquias, aos voluntários dos Hospitais, aos visitadores da Penitenciária, organizados estes na instituição “Mateus 25”. Deste modo, se continuarmos gratos a um Dr. Elísio de Moura, que fundou a Casa da Infância, a um Frei Gil, que nos legou a obra do seu nome ou à Irmã Teresa Margarida, que mantém a Casa de S. Francisco, a verdade é que se requerem actualmente olhos que vejam as situações de pobreza envergonhada e, com presença discreta de proximidade de rua, lhes prestem apoio. A Solidariedade social, que sempre há-de contar com organizações visíveis e oficiais, ganha cada vez mais as marcas do Evangelho, que aconselha a acudir aos irmãos sem que a esquerda saiba o que faz a direita. Por isso, quem foi bispo de Coimbra nos últimos anos pode esquecer, ao lado da dedicação de políticos, médicos e catedráticos que serviram o Colégio dos órfãos ou a Casa dos Pobres, a acção humilde mas eficaz das Criaditas dos Pobres na Cozinha Económica ou nas Ruas da Baixinha. Que a Igreja de Coimbra, fiel ao exemplo da Rainha Santa, continue as suas tradições de amor aos que mais precisam. Albino Cleto, Bispo Emérito de Coimbra

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Madalena Carrito

Pedro Machado

111 É o rosto do “movimento” criado pelas confrarias em defesa do património gastronómico português. À frente da Confraria da Chanfana de Poiares, Madalena Carrito assume a presidência da Federação Nacional das Confrarias da Gastronomia Portuguesa desde 2001, contribuindo ativamente para a defesa e promoção dos sabores e saberes tradicionais.

111 Em maio de 2008, Pedro Machado é eleito, presidente da Comissão Instaladora da Entidade Regional de Turismo para o Centro e, em outubro, vence as eleições para a direção da então criada Turismo do Centro de Portugal. É um acérrimo defensor de uma só voz para o Centro... projeto que poderá vir a concretizar agora que o Governo parece decidido em acabar com as divisões e criar apenas cinco regiões de turismo no país. Conhecedor da realidade europeia, Pedro Machado reconhece que o Centro “está obrigado a unir-se à volta da sua principal riqueza: a sua diversidade” e criar formas de se afirmar no contexto internacional.

turismo

José Manuel Alves Jorge Patrão 1111 Quando unir a Região de Turismo do Centro era a palavra de ordem, Jorge Patrão consegue manter um pólo na Serra da Estrela. Controverso na sua defesa cerrada deste espaço turístico, o “homem” do turismo da Serra da Estrela soube potenciar a região e abrir as portas a importantes - muitos deles privados - investimentos. Defende que a estratégia para a Serra da Estrela deve assentar nos eixos de turismo da natureza, aproveitando os parques ou reservas naturais da Estrela, Malcata e Douro Internacional, e turismo cultural, com valorização das Aldeias Históricas ou rede de judiarias. Tudo isto como reforço da neve.

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1 José Manuel Alves 2 Madalena Carrito 3 Pedro Machado 4 Jorge Patrão

Homens que puseram o 111 Os principais atores do Turismo do Centro não se cansam de apontar a diversidade desta região como a sua principal mais valia. Na primeira parte destes 18 anos, coube aos presidentes das vários regiões de turismo do Centro - Aveiro, Leiria, Coimbra, Dão-Lafões, Serra da Estrela e as juntas de turismo de Curia e Buçaco - a promoção das respetivas regiões e cativar alguns dos mais importantes investimentos, nomeadamente, em termos hoteleiros. Pedro Silva, na Rota da Luz - que foi a primeira região do turismo portuguesa a ser certificada. Miguel Sousinha na Rota do Sol e, mais tarde, no polo de turismo Leiria-Fátima. Jorge Patrão, sempre na Serra da

Estrela. Em Coimbra é obrigatório falar em nomes como Joaquim Correia Moniz, Vieira Lopes e José Manuel Alves. A este último se devem o arranque de vários projetos que contribuíram para descobrir e promover riquezas tradicionais da região. As montarias do Centro são um (bom) exemplo. Mas estes são apenas alguns dos (muitos) rostos do turismo na região Centro a que se juntam, na Serra da Estrela, os irmãos Costa Pais que criam e, depressa transformam, a Turistrela num dos maiores sucessos. A estância de esqui, hotéis e chalés de montanha são algumas das respostas criadas na região serrana.

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111 José Manuel Alves: o “senhor turismo no Centro. Eleito, pela primeira vez, presidente da Região de Turismo do Centro em 1993, viria, quatro anos mais tarde, a “ceder” o seu lugar a Vieira Lopes (também já falecido), mantendo-se na equipa diretiva. Voltou, depois, à presidência em 2004, cargo que ocupou até à data do seu falecimento, em 2006. José Manuel Alves, era um estudioso e um apaixonado pela fileira económica do turismo. Apesar da formação académica na área jurídica, desde cedo ingressou nos quadros da RTC, tendo-se destacado pelo empenho, energia e capacidade empreendedora que colocava na sua ação.

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am o Centro no mapa Viseu e o enoturismo, gastronomia, termalismo, saúde e bem-estar; Coimbra e Baixo Mondego claramente o turismo patrimonial, o touring cultural, de animação e lazer. E aqui, uma palavra para a ação dos homens que assumiram os destinos do mais antigo Casino da Península, como Fernando Matos ou, mais recentemente, Domingos Silva. Uma diversidade a que se pode juntar, agora, o turismo religioso (Leiria-Fátima) e Serra da Estrela. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt

efetivamente apelativos para mercados diversificados, com diferentes graus educacionais. Não basta introduzir informação detalhada, com pormenores históricos minuciosos, nos folhetos turísticos informativos. Urge atribuir à cidade das estadias turísticas uma vitalidade e um significado que permita ao turista reconhecer a sua história, revivêla, sentir e transmitir as tradições, partilhar e reproduzir a(s) arte(s) coimbrãs. Falta agarrar o turista a Coimbra e não deixá-los esvaziados de conteúdos, sem história para reviver e sem sentido para reproduzir. Enquanto não forem ouvidos os verdadeiros especialistas, bem como o público-alvo, muitos serão os turistas que Coimbra continuará a deixar partir… sem conseguir sobrepor-se a estratégias que garantam uma permanência que esta cidade, das gentes coimbrãs, precisa e merece. Adília Ramos, diretora do curso de Turismo da Escola Superior de Educação de Coimbra

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Ou os grupos Visabeira, Alexandre Almeida e Lágrimas que souberam investir para alterar a tradicional falta de camas que servia de desculpa para os números baixos de dormidas. Mas, ao aumento do número de camas, junta-se a capacidade do presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, de diversificar as ofertas turísticas. O que começa, como costuma sublinhar, por um saber aproveitar a realidade de cada região. A Ria de Aveiro e uma maior proximidade aos desportos náuticos e também ao mar;

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oimbra, enquanto destino históricopatrimonial, constitui um verdadeiro ex-libris no universo luso. Cidade de grande riqueza patrimonial tem sustentado a sua atratividade na riqueza monumental a que se associa a tão prestigiada cidade universitária. A esta associam-se a cidade das praxes, das tradições académicas, dos amores, dos estudantes, da arte, enfim, mais recentemente a cidade do conhecimento. Mas o que falta então a Coimbra para se constituir como um destino onde os turistas gostem de vir, visitar, vivenciar e permanecer? Falta muito!…Falta estratégia que oriente os turistas para algo mais que não se confine ao pátio das faculdades, que transmita identidade… das gentes e das obras coimbrãs, que valorize a “sua” universidade não se limitando a ela, que potencie as lendas e a história, numa palavra, que valorize a urbe no seu todo e que insira o turista na sua génese bem como na sua envolvente. Muito tem sido feito em termos de ordenamento de espaços e territórios urbanos, de acessibilidades e de articulação de transportes. Mas muito falta ainda fazer para que os circuitos e programas turísticos sejam

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O BPI criou uma linha de crédito para empresas – Linha BPI Empresas 2012 – nas seguintes condições: Montante da linha: € 1 000 milhões Finalidade: Financiamento da actividade de exploração e de investimento Destinatários: Médias e Grandes Empresas que actuem em Portugal Montante máximo de cada operação: € 50 milhões Montante mínimo de cada operação: € 250 mil Prazo: Até 5 anos Nível de risco: Rating BPI entre E1 e E6, numa escala de 10 Taxa de juro: Variável, indexada à Euribor correspondente ao período de referência de pagamento de juros, acrescida de um spread entre 3,75% e 5%* (definido em função do nível de risco, do tipo e do prazo da operação e do nível de produtos contratados no BPI válidos para este efeito) * Nas actuais condições, correspondem a taxa de juro mínima de 4,59% e máxima de 5,84%. TAE de 4,713%, taxa calculada para um exemplo de financiamento (mútuo) de € 1 000 000 a 5 anos, sem carência de capital, com prestações trimestrais constantes, tomando por base a indexação à Euribor (3 meses) de 0,842% de 19 de Março de 2012, arredondada à milésima, acrescida de spread de 3,75%, aplicável a Cliente com o melhor perfil de risco e com o maior nível de produtos contratados no BPI válidos para este efeito.

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DB-Luís Carregã

A vereadora da autarquia de Coimbra lamenta que a verba recolhida tenha descido para metade em relação a 2010

Moedas lançadas ao Menino Jesus no berço ajudam bebés de hoje 111 Cerca de 550 euros enviados diretamente das palhinhas do Menino Jesus para as crianças da Associação de Defesas e Apoio da Vida (ADAV), foi a verba angariada pela Câmara Municipal de Coimbra durante a exposição do presépio do escultor Cabral Antunes durante a quadra natalícia. O montante corresponde às moedas que os cidadãos anónimos foram lançando para junto de Jesus naqueles dias. Por isso “é simbólico que este dinheiro sirva para ajudar outros meninos”, referiu ontem a vereadora Maria José Azevedo Santos ao entregar o respetivo cheque. Ana Maria Ramalheira, presidente da instituição, ficou agradecida por receber o respetivo cheque, “o primeiro dinheiro recebido até hoje da autarquia”, sublinhou. Acordo com Segurança Social As fontes de financiamento da ADAV passam por um fi-

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MIL MILHÕES DE EUROS DE CRÉDITO BPI PARA MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS.

O montante corresponde às moedas que os cidadãos anónimos foram lançando para junto do Menino Jesus naqueles dias

1 Ainda recentemente chegou um “excelente” donativo de camas de bebés e cadeiras auto com origem em Zurique, Suiça nanciamento através de um “acordo atípico” com a Segurança Social e as quotas de cerca de 200 sócios, bem como a contribuição de três dezenas de voluntários. Ainda recentemente chegou um “excelente” donativo de camas de bebés e cadeiras auto com origem em Zurique, Suíça. Além disso, tem funcionado no último par de anos ao

abrigo de dois projetos para os quais foram submetidas candidaturas a financiamentos comunitários e à EDP Solidária. São, respetivamente, a segunda edição do programa Pai/Mãe Coragem, com verbas do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) e o Banco da Maternidade e da Criança (BMC), que ajuda, nas suas despesas, famílias carenciadas com bebés de colo. Combate à pobreza A própria autarquia considera que o BMC “é um importante instrumento de combate à pobreza e exclusão social”. Esta resposta social, inovadora na sua área de intervenção social, é inspirada no modelo do Banco Alimentar. Só que, neste caso, tem a vertente de “potenciar e fortalecer o trabalho de instituições de solidariedade social de Coimbra (IPSS). António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt


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Assembleia popular na praça

111 Os SMTUC em parceria com a Carristur, voltam a ativar o serviço Funtastic no período da Páscoa, já a partir de hoje e até 8 de abril. Estarão disponíveis dois tipos de bilhete para este serviço: “Funtastic” e “Funtastic+Boat” (que inclui uma viagem no barco Basófias). Qualquer dos bilhetes do autocarro Funtastic dá acesso gratuito aos museus municipais (Edif ício Chiado, Torre de Almedina e Galeria de Turismo) e ainda dá descontos no acesso a Universidade de Coimbra, Portugal dos Pequenitos, Casa Museu Bissaya Barreto, Sé Velha, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Museu Nacional de Machado de Castro e Fado ao Centro. As viagens terão início às 10H00, 11H00, 12H00, 15H00, 16H00, 17H00 e 18H00 e cada uma terá duração aproximada de uma hora.

Câmara apoia 15 associações culturais 111 O presidente da Câmara de Coimbra assina, na próxima terça-feira, dia 27 de março, às 17H00, na sala de sessões, um conjunto de protocolos de apoio ao associativismo cultural referentes ao ano de 2011, com a presença de 15 coletividades do concelho.

Atos consulares para angolanos 111 O Consulado Geral de Angola no Porto realiza, hoje, atos consulares massivos dirigidos à comunidade angolana, residente na zona Centro, entre às 09H00 e as 17H00, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra.

Mercado abre na sexta-feira santa 111 O Mercado Municipal D. Pedro V vai abrir ao público no próximo dia 6 de abril, sexta-feira santa, como é tradição. A proposta da câmara vai ser debatida e aprovada na reunião do executivo, e contempla a habitual “compensação”, que passa pelo encerramento do mercado na segunda-feira a seguir à Páscoa – dia em que a celebração do “compasso” acontece, em muitos locais do concelho.

Dia do Estudante tem hoje carimbo comemorativo 111 Hojé é o Dia do Estudante e os CTT criaram um carimbo comemorativo, instituído para homenagear os estudantes portugueses – no ano em que se comemora o cinquentenário sobre a crise académica de 1962, que teve um grande impacto nas universidades de Lisboa e Coimbra. O carimbo funcionará num posto de correio temporário no edif ício da AAC, entre as 15H00 e as 17H30, e será usado em toda a correspondência entregue no local. Este posto de correio conta com a organização dos CTT - Correios de Portugal, Secção Filatélica da AAC e direção geral da AAC. A primeira obliteração do carimbo será feita pelo presidente da AAC, Ricardo Morgado, e por vários outros dirigentes associativos do país.

+ 500 MILHÕES DE EUROS DE CRÉDITO BPI PARA PME. O BPI criou uma linha de crédito para PME – Linha BPI Negócios 2012 – nas seguintes condições: Montante da linha: € 500 milhões Finalidade: Financiamento da actividade de exploração e de investimento Destinatários: Micro, Pequenas e Médias Empresas que actuem em Portugal Montante máximo de cada operação: € 500 mil Montante mínimo de cada operação: € 10 mil

Juízes elegem nova direção da ASJP

Prazo: Até 5 anos Nível de risco: Rating BPI entre E1 e E6, numa escala de 10

111 Decorrem hoje as eleições para ASJP - Associação Sindical dos Juízes Portugueses. Coimbra é um dos quatro locais onde os associados podem votar, concretamente nas instalações do Tribunal da Relação, entre as 09H00 e as 19H00. Concorrem duas listas, uma liderada por José Mouraz Lopes (lista A) e Araújo Barros (lista B).

Taxa de juro: Variável, indexada à Euribor correspondente ao período de referência de pagamento de juros, acrescida de um spread entre 3,75% e 6%* (definido em função do nível de risco, do tipo e do prazo da operação e do nível de produtos contratados no BPI válidos para este efeito) * Nas actuais condições, correspondem a taxa de juro mínima de 4,59% e máxima de 6,84%. TAE de 5,358%, taxa calculada para um exemplo de financiamento (mútuo) de € 250 000 a 5 anos, sem carência de capital, com prestações trimestrais constantes, tomando por base a indexação à Euribor (3 meses) de 0,842% de 19 de Março de 2012, arredondada à milésima, acrescida de spread de 4,25%, aplicável a Cliente com o melhor perfil de risco e com o maior nível de produtos contratados no BPI válidos para este efeito.

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Autocarro “Funtastic” regressa hoje

111 Dezenas de pessoas estão ocuparam, na quintafeira, a praça 8 de Maio, desde o meio-dia, com atividades promovidas pela Assembleia Popular de Coimbra, que incluíram uma performance musical de Old Trees (um músico de Coimbra), um debate sobre o tema “Trabalho, (des) emprego e precariedade”. A ocupação prosseguiu com jantar comunitário e vigília.


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Coimbra

Via Latina é palco de concerto de intervenção DB-Luís Carregã

Espetáculo integra-se nas comemorações do Dia do Estudante

démicas das universidades do Minho, Aveiro, Trás-os-Montes e Alto Douro, Évora, Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico-Universidade Técnica de Lisboa, Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico e Federação Nacional do Ensino Superior Particular e Cooperativo. As comemorações começam já ontem, na Universidade do Porto, com uma tertúlia subordinada ao tema “Ser estudante ontem, hoje e amanhã”, que juntou dirigentes associativos de 1962, 1969, 1974 e atuais, numá ótica de troca de vivências.

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111 A Associação Académica de Coimbra (AAC) assinala hoje o cinquentenário do Dia do Estudante com um amplo programa cultural. Assim, na Via Latina, a cantora Luísa Sobral e vários grupos académicos de todo o país atuam, a partir das 20H30, num concerto de intervenção política que conta com a presença de várias figuras da universidade e da cidade e com dirigentes associativos de todo o país. Além da organização local, as celebrações foram organizadas pela comissão organizadora que, para além da AAC, é constituída pela Federação Académica do Porto, associações aca-


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Bastonário dos Advogados lamenta incidentes com jovens em Lisboa

Marinho acusa PSP de “continuar com tiques de ditadura” 111 O bastonário da Ordem dos Advogados acusou ontem a polícia de “continuar com tiques da ditadura”e pediu a responsabilização dos agentes que terão agredido dois jornalistas, na manifestação de quinta-feira, em Lisboa. Falando em Coimbra, num colóquio sobre “Cidadania, Justiça e Estado de Direito”, na Escola Secundária Infanta D. Maria, Marinho Pinto considerou ser lamentável que, num Estado de Direito democrático, haja uma polícia com os mesmos tiques com que atuava nos tempos da ditadura, não houve atos de violência que justificassem a violência policial”. Agressão qualificada à liberdade de expressão Marinho Pinto classifica os incidentes de “agressão qualificada à liberdade de expressão” e exortou o ministro da Administração Interna e os sindicatos das polícias a criticarem a actuação policial, “a dizerem uma palavra, mas não uma palavra branqueadora, sobre o que se passou”. “Agredir jornalistas que não cometeram nenhum ato de violência revela o atraso que temos na nossa democracia, que é muito grande ainda o caminho a percorrer”, disse, sublinhando que, “as greves gerais em Portugal têm sido marcadas pela actuação negativa dos polícias”. O bastonário sustenta que “a polícia não pode ser um elemento de perturbação pública, nem pode tratar todas as pessoas como se fossem

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criminosas, tem limites para a sua atividade e tem que respeitá-los, não pode fazer o que quer”. Agentes devem ser responsabilizados Marinho Pinto defende que os agentes que terão estado envolvidos nos incidentes durante a manifestação devem ser responsabilizados, através de “ações disciplinares” e exorta a uma selecção mais criteriosa dos candidatos a agentes. “Os polícias têm de ser bem preparados e não pode ser qualquer pessoa a ir para polícia, assim como não pode ser qualquer pessoa que vai para magistrado ou advogado”, afirmou. Durante a manifestação, dois jornalistas, um da agência Lusa e outro da AFP, ficaram feridos em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de Outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP. Apelo à participação cívica dos jovens Na sessão com estudantes da Escola Infanta D. Maria, Marinho Pinto apelou à “participação ativa” dos jovens na sociedade. “É importante que tenham consciência de que o país será o que todos nós quisermos e para poder fazer com que a nossa vontade modele este país, para que haja um escrutínio democrático das decisões, é preciso estar informado, estar atento”, observou.

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Coimbra | essencial | 49 memória

24-03-2012 | diário as beiras

Feira dos Lázaros

ISABEL CONCEIÇÃO ANTUNES COELHO, de 72 anos, faleceu. Viúva, era natural da Sé Nova e residia em Coimbra. O seu funeral realiza-se hoje, às 16H00, saindo da capela da Rocha Nova para o cemitério de S. Paulo de Frades. Trata a agência funerária Galhardo e Lopes.

CUSTÓDIO GONÇALVES, de 71 anos, faleceu. Casado com Ângela Carvalho Santos Gonçalves, era natural de Miranda do Corvo e residia em Coimbra. O seu funeral realiza-se hoje, às 15H00, saindo da capela de Montoiro para o cemitério de Miranda do Corvo. Trata a agência funerária Mirandense.

Dr. António Pinto de Matos FALECEU A Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra tem

✝ António Pinto de Matos

FALECEU

Sua esposa Maria da Glória Nabais Paisana de Matos, seus filhos Hugo Filipe Paisana Matos e Marco António Paisana Matos e restante família participam a todas as pessoas das suas relações e amizade o seu falecimento. O corpo do saudoso extinto encontra-se depositado na Capela Mortuária Nossa Senhora da Esperança ( Santa Clara), onde hoje, Sábado, dia 24 pelas 16:00 horas será celebrada Missa de Corpo Presente, seguindo após cerimónias religiosas para o cemitério de Santa Clara.

o doloroso dever de informar todos os seus associados e colaboradores do falecimento do Vice-Presidente da

Coimbra, 24 de março de 2012

Direcção, Dr. António Pinto de Matos.

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O corpo está em Câmara Ardente na Igreja de Nossa Senhora da Esperança, onde hoje, sábado, se realizarão as cerimónias fúnebres pelas 16H00, após o que o corpo seguirá para o Cemitério de Santa Clara.

tos falecimen ntos e agradecim missas de sufrágio

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111 A recriação da tradicional Feira dos Lázaros regressa amanhã e, como tem vindo a ser hábito, em dois locais diferentes: no largo de D. Dinis, por iniciativa do Grupo Folclórico da Casa do Pessoal da Universidade; no largo de S. João do bairro de Celas, pelo Grupo Folclórico de Coimbra.

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111 Coimbra envolve-se, uma vez mais, na iniciativa Limpar Portugal. Desta feita, o objetivo é erradicar as lixeiras ilegais nas floresta. A coordenação local é da Escola Superior de Tecnologias de Saúde de Coimbra/Saúde Ambiental, à qual se associa a Câmara de Coimbra. Estima-se que sejam cerca de 200 os voluntários envolvidos, a partir das 09H00, para limpar três locais na freguesia de Eiras; Mata de Vale de Canas; dois pontos na freguesia de S. Martinho do Bispo e um ponto em Taveiro.

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Limpar a floresta

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memória


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Figueira da Foz

18

o

diário as beiras | 24-03-2012

aniversário

Escola Cristina Torres testa meios de segurança

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Iniciativas assinalam Dia Nacional dos Moinhos Exercício de evacuação decorreu num dos pavilhões da escola

111 No âmbito das atividades culturais, decorreu ontem na Escola Secundária Cristina Torres a ação “Um plano, um exercício – Vamos guardar este conc(s)elho”, que reuniu a presença de vários elementos dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz e comunidade escolar. “O nosso objetivo é testar o plano de emergência da escola. E simultaneamente colocar os veículos de emergência e segurança mais uma vez em contacto com a escola”, disse José Sousa, responsável pelo Curso de Proteção Civil e coor-

denador de segurança. “Temos a preocupação de criar cultura de segurança na escola”, que “tem sido possível através da colaboração com os bombeiros voluntários, municipais, Cruz Vermelha Portuguesa e INEM”, entre outros, reforçou o professor José Sousa. A ação envolveu um simulacro, ao início da manhã, ao qual se seguiu um exercício de evacuação, através de escada e manga de salvamento, explicou Maomede Cabrá. Cláudia Trindade claudia.trindade@asbeiras.pt

TERTÚLIA 22H00, hoje O Centro Social da Cova e Gala realiza a tertúlia “Festa das sopas”. MARINHA DAS ONDAS

16H15, amanhã Decorre a sessão solene alusiva ao 84.º aniversário da freguesia na sede da junta, com uma homenagem aos antigos autarcas que passaram pela freguesia.

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111 A Mó Gândara – Associação Cívica de Defesa dos Moinhos e do Ambiente, em colaboração com a da Rede Portuguesa de Moinhos e o Museu Municipal Santos Rocha da Figueira da Foz comemora nos dias vai levar a efeito a comemoração do Dia Nacional dos Moinhos nos dias 30 e 31 e dia 1 e 7 de abril, através de iniciativas que incidem sob a temática “Moinhos Abertos”. Assim, no próximo dia 30, decorre pelas 10H30 uma visita guiada aos moinhos do Complexo Molinológico de Moinhos da Gândara. As crianças irão aprender e os adultos recordarão a confeção da broa.

ANIVERSÁRIO 21H00, hoje Associação Bodyboard Foz do Mondego assinala o 18.º aniversário no Restaurante Galo de Ouro.

F

inalmente temos um executivo municipal que se preocupa com a segurança rodoviária. As passadeiras foram pintadas de fresco nestes últimos dias. Apesar do estrangulamento financeiro imposto por dívidas herdadas, há um esforço em manter arruamentos e estradas devidamente sinalizados. As linhas e traços orientadores são a “obra” possível, especialmente importante numa sociedade com uma elevada percentagem de seniores (o que é bom sinal), cuja “visão noturna” precisa de estradas com os limites bem assinalados. Como escreveu J. V. Malheiros no Público, “os cidadãos reagem à norma pública exatamente com o mesmo respeito que a norma pública manifesta por eles”. Por isso são tão importantes as passadeiras pintadas de fresco, os carros param mais facilmente e os peões passam em segurança. A qualidade de vida numa cidade também depende destas pequenas coisas, passadeiras, passeios nivelados, limpeza... e é nestas coisa que uma câmara mostra respeito pelos munícipes.

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Penacova

diário as beiras | 24-03-2012

Oliveira do Hospital DR

Férias da Páscoa com aventura

Caminhada no Dia da Árvore

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111 A Câmara da Lousã organizou uma caminhada urbana que teve como objetivo assinalar o Dia Mundial da Árvore e contou com 65 participantes. Num primeiro momento, os participantes assistiram a uma ação de sensibilização organizada pela Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce, direcionada para os malefícios do tabaco. Durante o percurso da caminhada, e numa ação mais direcionada para os jovens, a câmara proporcionou a plantação de três árvores. Houve ainda tempo para uma paragem na Zona de Lazer da Quinta das Courelas, onde se realizou uma sessão de conhecimentos gerais sobre os as-

petos ambientais do concelho da Lousã. Segundo o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, com estas iniciativas a autarquia pretende “alertar para uma maior consciencialização ambiental”. Luís Antunes salienta ainda “ a preocupação da autarquia para com as questões ambientais em diversas áreas, nomeadamente na recolha seletiva de resíduos sólidos urbanos, onde tem sido efetuado um esforço para o aumento do número de ecopontos no concelho, e também no recente reforço da rede de óleões, sendo de destacar que em 2011 foram recolhidos cerca de 1.800 litros de óleo alimentar usado”.

111 Os jovens de Penacova terão oportunidade de passar as férias da Páscoa em desporto e aventura, se aderirem à iniciativa Pen@Páscoa 2012. As atividades passam incluem visitas a centros locais de artesanato, aulas de iniciação à música, natação, visitas a aldeias do concelho, expressão plástica, caminhadas, travessia de rio, futebol, cinema, biblioteca e visitas a parques naturais. As atividades serão todas realizadas no concelho. Apenas o último dia é guardado para uma atividade e visita surpresa. Esta Páscoa será também a oportunidade para a maior parte das crianças terem a sua primeira experiência na prática do bowling. Os 10 euros da inscrição correspondem às duas semanas, acrescendo o valor de cinco euros para aqueles que necessitem de transporte.

Mãos à obra para limpar 1 1 1 A iniciativa cívica “Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012!” decorre hoje em Oliveira do Hospital, este ano sob a égide Let’s Do It! World Clean Up2012, uma ação mundial de limpeza e erradicação de lixeiras ilegais dos países aderentes. Cerca de 200 é o número de voluntários que disseram presente para a ação deste ano no concelho de Oliveira do Hospital, com início marcado para as 09H00, junto à sede de cada uma das nove juntas de freguesia aderentes. Tal como nos anos de 2010 e 2011, a Câmara de Oliveira do Hospital associa-se ao projeto cívico Limpar Portugal, em parceria com a AMO PORTUGAL –Associação Mãos à Obra Portugal e as juntas de Alvoco das Várzeas, Penalva de Alva, S. Gião, Nogueira do Cravo, S. Paio de Gramaços, Oliveira do Hospital, Lagares da Beira, Ervedal da Beira e Seixo da Beira. Associam-se à iniciativa também várias entidades, como os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, a GNR (SEPNA), a CAULE –Associação Florestal da Beira

A câmara providenciará todo o material logístico necessário, desde luvas a sacos de plástico, bem como um reforço alimentar durante a manhã, e ainda um convívio”Limpar Portugal”, em data a designar 1 Cerca de 200 é o número de voluntários que participam na ação deste ano 2 Câmara, juntas de freguesia e várias entidades associam-se à iniciativa

Serra, a ERVEDUS – Associação para a Promoção Ambiental e Cultural, o Grupo Aventura Duas Antas, a Cooperativa Beira Central, a Cooperativa dos Agricultores de Alvoco das Várzeas, as escolas básicas da Cordinha, 2,3 de Oliveira do Hospital e a Secundária de Oliveira do Hospital.


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18oaniversário

diário as beiras | 24-03-2012

Pampilhosa da Serra

Penela

Arganil

Educação em tertúlia

Hoje há teatro com a Encerrado para Obras

Reflorestação da Mata da Misericórdia

111 Associando-se ao dia mundial do teatro, que se assinala a 27 de Março, a companhia de música e teatro Encerrado para Obras em parceria com o município de Penela realiza, hoje, pelas 21H30, um espetáculo de teatro infantil. “Histórias do primeiro dia” , que sobe ao palco do auditório municipal de Penela, é uma comédia musical para a infância, interpretada por dois atores músicos. Trata-se da 7.ª produção da companhia, estreada em dezembro 2000. A peça, da autoria de David Cruz, resulta da adaptação livre de dois contos do poeta inglês Ted Hughes.

111 No âmbito do projeto designado de “Bolotomania”, o Lions Clube de Arganil levou a efeito a segunda fase da reflorestação da Mata da Misericórdia de Arganil. Uma ação que teve início no final de 2011 e que promoveu a plantação de mais de 900 árvores. Em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, que disponibilizou a mata, as plantas e o apoio logístico, e com o Agrupamento de Escolas de Arganil, que mobilizou os alunos de todas as escolas do primeiro ciclo e jardins de infância, as comemorações do Dia da Árvore tiveram início logo pela manhã. O programa inclui, também, sessões para sensibilizar as crianças para a importância da floresta e o seu papel para o equilíbrio ambiental. No mesmo dia, plantaram-se espécies cujas sementes tinham sido recolhidas em outubro de 2011. Para José Dias Coimbra, presidente do Lions de Arganil e provedor da Misericórdia, esta iniciativa “tem na sua essência uma pedagogia que se destina a explicar o papel e a importância da preservação e valorização ambiental para a sustentabilidade das gerações futuras”. E advogou que “a única forma é envolver e chamar à participação as crianças e a comunidade, atribuindo-lhes a responsabilidade

111 O projeto Trilhos Inova, promovido pelo Programa Escolhas e cuja entidade promotora é o município de Pampilhosa da Serra, vai dinamizar uma sessão de educação parental, subordinada ao tema “O que é educar hoje?”. Uma ação organizada no âmbito da atividade “Tertúlias miúdos e graúdos”. A atividade vai decorrer no dia 28 de março, pelas 18H00, no Centro Educativo de Dornelas do Zêzere. Com o objetivo de esclarecer e sensibilizar os pais e educadores para as problemáticas relacionadas com a escola e educação, a ação visa promover um momento de partilha e reflexão sobre a temática da educação. A Cáritas Diocesana de Coimbra é a entidade parceira desta iniciativa.

Molduras para o pai 111 As crianças do pré-escolar da Ludoteca Pampilho, de Pampilhosa da Serra, celebraram o Dia do Pai com o tema “moldura para o papá”. Cada criança pintou uma moldura em formato de um computador. Nessa mesma moldura foram colocadas as fotografias dos cerca de 20 participantes com uma mensagem dirigida ao pai. A iniciativa visou, também, potenciar a ligação com as tecnologias de informação e comunicação.

Condeixa-a-Nova

Encontro de coros na igreja matriz 111 A Associação Orfeão Dr. João Antunes promove o XIII Encontro de Coros, na Igreja de Condeixa, no próximo dia 1 de abril, pelas 17H00. Além do Orfeão de Condeixa atuarão o Coro de Santa Maria da Murtosa e o Orfeão de Paços de Ferreira. No decorrer do evento haverá, ainda, uma breve atuação de algumas classes da Academia Musical do Orfeão de Condeixa.

Dias Coimbra sublinha o papel das escolas

de tomarem parte num processo de recolha de sementes, plantação das espécies germinadas e acompanhamento do seu crescimento”. Lurdes Gonçalves redaccao@asbeiras.pt

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24-03-2012 | diário as beiras

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Académica “Somar pontos em Braga é importante”, diz Diogo Melo 111 Diogo Melo, que na jornada passada ficou de fora com o Paços de Ferreira devido a castigo, não treinou ontem (fez gestão de esforço), mas foi o escolhido para fazer a antevisão ao encontro com o Sp. Braga (segunda-feira, às 20H15). O brasileiro foi rápido na resposta e sabe que um bom resultado “depende da forma como vai decorrer o jogo”, mas, e dado o adversário, “ir a Braga somar pontos é de suma importância para nós”. O médio admite que “ganhar neste momento seria muito importante” para a equipa – que atravessa um jejum de vitórias –, mas lembra que o “adversário é muito complicado” e está a lutar pelo título. Diogo Melo está “indiferente” à eliminação dos arsenalistas da Taça da Liga, reiterando o objetivo dos comandados de Leonardo Jardim no campeonato, pelo que a Académica precisa é de “entrar concentrada e ter cabeça tranquila”. Segundo o médio, na segunda-feira “as dificuldades serão grandes”, fosse o Sp. Braga à final da Taça da Liga ou não. Isto porque a equipa nortenha tem “jogadores muito experientes e que não vão deixar que isso prejudique o grupo”. Nos jogos com os cinco primeiros, a Briosa conseguiu pontuar frente a quatro. O brasileiro desconhece a explicação para tal, mas ressalva que qualquer jogador “entra com o intuito de vencer”, reiterando expectativas de fazer um bom resultado segunda-feira. Sobre o adversário, salienta o “meio-campo muito bom”, sem esquecer o “artilheiro” Lima, “jogador de grande qualidade”. Quanto às expulsões sofridas nos últimos encontros, nomeadamente por Abdoulaye, o médio garante que o senegalês “não é um jogador violento. Às vezes tem uma entrada mais ríspida, que leva o árbitro a expulsá-lo”. “Temos ajudado o Abdoulaye, dandolhe apoio e conselhos”, acrescenta, lembrando que a Académica não é indisciplinada – “Somos uma equipa muito leal”, frisa. Em final de contrato, Diogo Melo ainda não foi abordado pela Briosa para renovar. No entanto, mostra-se tranquilo e, caso seja convidado a permanecer, está pronto para conversar e ouvir as propostas.

Diogo Melo garante que a Briosa “é uma equipa leal”

Motocrosse Jornada em Marinha das Ondas 111 A pista de Marinha das Ondas vai receber, no próximo dia 1 de abril, a 2.ª ronda do Campeonato Nacional de motocrosse. Carismática pista em areia, tem proporcionado momentos únicos de emoção e adrenalina e 2012 não será exceção. Trata-se de um percurso de condições únicas (para público e pilotos), já que proporciona uma visão global do traçado a partir de qualquer ponto. Para os concorrentes, é sem dúvida um desafio à sua capacidade de resistência e espírito de sacrifício, devido à exigência do terreno. Em 2011, o vencedor foi Luís Correia (Yamaha), que este ano enfrenta uma oposição que tudo fará para dificultar o seu triunfo.

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ApArtAmento t3

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Organização, classificação e lançamento de documentos contabilísticos (Outras tarefas relacionadas com contabilidade: Normativo SNC para Micro, Pe e Geral; Normativo SNC para Empresas do SNL; IVA, IRC e IRS) SERRALHEIRO MECÂNICO (M/F) Refª 587805122- Tempo Completo- S. Paio do Mondego Com ou sem experiência e carta de condução MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS Ref. 587799466 - Tempo Completo- MEALHADA Mecânico Auto de Pesados de Mercadorias (m/f), com experiência mínima na função. COZINHEIRO (M/F) Ref. 587805587- Tempo Completo- MEALHADA Cozinheiro com experiência em cozinha tradicional Portuguesa.. Noções de HACCP. COZINHEIRO (M/F) Ref. 587806306- Tempo Completo- MEALHADA Cozinheiro com experiência em cozinha tradicional Portuguesa.. Noções de HACCP. OUTROS COZINHEIROS (M/F) Ref. 587806307- Tempo Completo- MEALHADA Assador de leitão com experiência.. Noções de HACCP. ELECTRICISTA AUTO Ref. 587799473- Tempo Completo- MEALHADA Electricista Auto (m/f), para funções e manutenção de aparelhagem e circuitos eléctricos em veículos pesados. DESENHADOR (M/F) Ref .587804923- Tempo Completo – Pampilhosa Com experiência para funções: - desenhar peças e conjuntos de sistemas e elementos de pneumática e hidráulica segundo esboços e especificações técnicas complementares; - acompanhamento da sua execução, respeitando as normas de Higiene e Segurança no Trabalho e de protecção do ambiente MECATRÓNICO Ref. 587805196- Tempo Completo- MEALHADA Mecatrónico (m/f), para funções de manutenção, diagnóstico e reparação de sistemas mecânicos, elétricos e eletrónico de veículos automóveis (ligeiros e pesados). ENGENHEIRO INFORMÁTICO (M/F) Ref. 587805798 - Tempo Completo- CANTANHEDE Engenheiro Informático e ou de Sistemas(m/f), cm conhecimentos de linguagem: PHC; HTML; Java Sript; Action Script OPERADOR DE MANUTENÇÃO DE BANHOS QUÍMICOS DA LINHA GALVÂNICA Ref. 587805945- Tempo Completo- CANTANHEDE Para executar as operações de manutenção dos banhos químicos e águas de lavagem de instalação da linha galvânica. Conhecimentos sobre o funcionamento da linha galvânica (preferencialmente); Conhecimentos das normas e procedimentos de qualidade, segurança e ambiente aplicáveis à sua função; CORTADOR DE CARNES VERDES Ref. 587805311 - Tempo Completo- Febres Experiência comprovada no desmanche de diferentes tipos de carcaças e no corte das peças correspondentes respeitando as normas de higiene e segurança. Atendimento ao público (efectuar venda direta ao cliente). EMPREGADO DE MESA Ref. 587805274- Tempo Completo- Condeixa Empregado de mesa (m/f), com experiência comprovada em serviço de mesa/balcão.

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OUTROS COZINHEIROS Ref. 587806604 - Tempo Completo – Oliveira do Hospital Restaurante especializado em frango de churrasco, admite profissional para a confeção de alimentos na grelha, preferencialmente com experiência. CHEFE DE LINHA Ref. 587806631 - Tempo Completo – Oliveira do Hospital Empresa do setor têxtil, admite profissional para chefiar linha de produção, com experiência em linhas de confeção de vestuário para senhora. RECECIONISTA DE HOTEL Ref. 587806448 - Tempo Completo – Oliveira do Hospital Hotel admite rececionista para atendimento de clientes, com conhecimentos de informática na ótica do utilizador e domínio da língua inglesa.

EMPREGADO DE MESA Ref. 587805833 - Tempo Completo - Tábua Empregado de Mesa com experiência profissional em restauração. PASTELEIRO Ref. 587803531 – Tempo Completo – Mêda de Mouros, Tábua Pasteleiro com experiência na profissão ou formação profissional em Pastelaria.. MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS Ref. 587805551 - Tempo Completo- Oliveira do Hospital Mecânico com competências na deteção/ reparação de avarias e conhecimentos dos componentes mecânicos de veículos ligeiros, pesados e máquinas de construção civil. SOLDADOR A ARCO ELÉTRICO Ref. 587805555 - Tempo Completo- Oliveira do Hospital Soldador com conhecimentos e experiência profissional em soldadura a arco elétrico.

Centro de Emprego da Figueira da Foz Rua de COIMBRA n.º 1 – 3080 - 047 FIGUEIRA DA FOZ -Telefone: 233407700 E-mail: cte.figueirafoz@iefp.pt ELECTRICISTA DA MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (M/F) Ref. 587801907 – Tempo Completo – Mira Com experiência em manutenção industrial/electromecânico (mínimo 2 anos), valoriza-se: formação profissional, conhecimentos de mecânica, automação e electricidade (trabalho por turnos). TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES (M/F) Ref. 587802293 - Tempo Completo- FIGUEIRA DA FOZ Montagem de antenas exteriores de TV, carta de condução de ligeiros e habilitações literárias mínimas: 9º ano COZINHEIRO (M/F) Ref. 58785556– Tempo Completo – FIGUEIRA DA FOZ Experiência comprovada como cozinheiro de 2º ou 3ª. Carta de condução e transporte próprio. COZINHEIRO (M/F) Ref. 587805425– Tempo Completo – FIGUEIRA DA FOZ Experiência em cozinha italiana. MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS-MERCADORIAS (M/F) Ref. 58706382– Tempo Completo – Mira Experiência em transportes de mercadorias (outros requisitos: os inerentes ao programa Estímulo 2012) PASTELEIRO (M/F) Ref. 587803781 - Tempo Completo – Montemor-o-Velho Com experiência na função. MEDIDOR ORÇAMENTISTA (M/F)

Ref. 587803 - Tempo Completo - Soure Experiência em orçamentação, preferencialmente no sector de alumínios (obras); como factores preferenciais conhecimentos informáticos ao nível de utilizador e em trabalhos administrativos. Habilitações literárias: 12º ano. PINTOR DE SUPERFÍCIES METÁLICAS (M/F) Ref. 587804632 - Tempo Completo – FIGUEIRA DA FOZ Pretende-se pintor de automóveis com experiência comprovada. PINTOR DE SUPERFÍCIES METÁLICAS (M/F) Ref. 587806879 - Tempo Completo – Soure Pretende-se pintor de automóveis com experiência e ajudante/ aprendiz. OUTROS TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA (M/F) Ref. 587789949 - Tempo Completo- FIGUEIRA DA FOZ Com ou sem experiencia para exercer funções em linhas de produção/embalagem em indústria alimentar. AJUDANTE DE COZINHA (M/F) Ref. - 587805561 Tempo Completo – FIGUEIRA DA FOZ Com muita experiência. OUTROS OPERADORES DE MÁQUINAS DE IMPRIMIR – ARTES GRÁFICAS (M/F) Ref. 587800034 – Tempo Completo– Montemor-o-Velho Com experiência ou formação em impressão “offset”, acabamento, corte, colagem e dobragem.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www. netemprego.gov.pt/ utilizando referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao “Diário As Beiras” e a sua publicação.

23-03-2012 16:24:39


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Terceira alteração parcial ao Plano Diretor Municipal de Sourel Determinação de Elaboração -alterações ao n.o 3 do artigo 47.° do Regulamento do PDM e Planta de Ordenamento à escala 1/25 000.

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João Eduardo Dias Madeira Gouveia, Presidente da Câmara Municipal de Soure, torna público, nos termos da alínea b) do n.º 4 do artigo 148.° e do n.º do artigo 74.° do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22/09, alterado e republicado pelo D.L. n.º 46/2009, de 20/02 com a redação que lhe foi dada pelo D.L. n.º 181/2009, de 7/08 e D.L. 2/2011, de 6/01 (RJIGT), a deliberação tomada pelo Órgão Executivo, em reunião ordinária pública de 15/03/2012, ao abrigo das disposições previstas no n.º 1 do artigo 96.°, no n.º 1 do artigo 74.° e na alínea a) do n.º 2 do artigo 93.° do RJIGT, que determinou a elaboração da terceira alteração parcial ao Plano Diretor Municipal de Soure, a qual se consubstancia nas alterações ao n.º 3 do artigo 47.° do Regulamento do PDM e à Planta de Ordenamento à escala 1/25 000, para permitir a ampliação de uma pedreira.

A Câmara Municipal deliberou ainda conceder um prazo de 180 dias para elaboração da alteração, e estabelecer um prazo de 15 dias úteis, contados a partir da data de publicação deste Aviso no Diário da República, para efeitos de participação pública preventiva, nos termos do n.º 2 do artigo 77.° do RJIGT, durante o qual poderão os interessados formular sugestões ou apresentar informações que possam ser consideradas no âmbito do respectivo procedimento de elaboração da alteração ao PDM. A formulação de sugestões, bem como a apresentação de informações deverão ser feitas por escrito, dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Soure e entregues na Divisão de Gestão Urbanística e Planeamento ou remetidas por correio ou correio eletrónico atendimentodou@cm-soure.pt. O processo encontra-se disponível para consulta na Divisão antes referida, durante o horário normal de expediente e na página da internet www.crn-soure.pt

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Albano José Ribeiro de Almeida, Presidente da Mesa da Assmbleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra, no uso dos poderes que me são conferidos pela alínea a) do artigo 31.° dos Estatutos, convoco os Senhores Associados para uma Assembleia Geral Extraordinária que terá lugar na Sede da Associação, sita na Av. Fernão de Magalhães, 179 em Coimbra, no dia 03 de Abril de 2012, pelas 20,30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

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1. Discutir e votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2012;

E-mail ademiauto@ademiauto.pt

2. Discutir e votar o Relatório de Contas da Gerência de 2011, bem como o parecer do Conselho Fiscal - alínea c) do artigo 30.°; 3. Deliberar sobre a atribuição da categoria de Sócio Benemérito - alínea h) do artigo 30.°; 4. Deliberar sobre a atribuição de Medalhas e Honra e Mérito - artigo 3.0 Cap. II e Cap. III n.º 5 da Concessão de Títulos Honoríficos da A.H.B.V.C; 5. Outros assuntos. Se à hora marcada não estiverem presentes para funcionamento da Assembleia, o número de Associados estabelecido pelo artigo 37.º ponto 1 dos Estatutos, a mesma decorrerá meia hora depois com qualquer número. Coimbra, 21 de Março de 2012 O Presidente da Assembleia Geral Albano José Ribeiro de Almeida, Coronel ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 5590 de 24/03/12) 35800

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ças, e do lote n.º F73745 (917690), com validade até 31 de maio de 2014, da vacina injectável Prevenar 13, para a prevenção da pneumonia. Segundo o director-geral da Saúde, Francisco George, citado pelo Jornal de Notícias, o corpo da criança foi autopsiado na terça-feira na delegação Sul do Instituto de Medicina Legal (Lisboa), cujos especialistas estão “a tentar perceber o que se passou” e “irão esclarecer as causas da morte”, garantindo que este é o único caso registado com estas caraterísticas.

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111 A suspensão da venda de 34 mil vacinas de dois lotes Prevenar 13 e RotaTeq está a dar origem a uma cisão entre as farmácias e os laboratórios. As farmácias querem devolver à indústria os medicamentos cuja venda está suspensa, enquanto as empresas alegam que a decisão da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) não é de recolha. Os lotes das vacinas em causa, que estão a ser trocadas nas farmácias seguindo as recomendações do Infarmed, foi decretada no dia em que uma bebé de cinco meses morreu de paragem cardiorrespiratória numa creche em Camarate, Loures, pouco depois de ter sido vacinada, com as causas da morte ainda a ser investigadas. Entretanto, a assessoria de imprensa do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – esclareceu à Lusa que o organismo vai manter a suspensão decretada como medida de precaução, enquanto espera “o resultado de várias avaliações”, incluindo as conclusões da autópsia realizada na delegação Sul do Instituto de Medicina Legal. De acordo com Pedro Faleiro, da assessoria de imprensa do Infarmed,

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Dia Nacional do Doente com AVC assinalado em Coimbra e na Covilhã

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111 A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) vai assinalar, a 31 de março, o Dia Nacional do Doente com AVC. Por todo o país, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores, irão decorrer ações que visam informar e sensibilizar a população para a importância da prevenção e do tratamento precoce do AVC. Em Coimbra, a efeméride será evocada no Centro Hospitalar e Universitário, enquanto na Covilhã, as iniciativas estarão concentradas no Centro Hospitalar Cova da Beira. De acordo com uma nota da SPAVC, pelo oitavo ano consecutivo, estas ações envolvem centenas de voluntários e de profissionais de saúde, que irão participar em rastreios dos principais fatores de risco vascular, workshops e palestras dirigidas ao público em geral.

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AVC é a principal causa de morte e incapacidade O AVC é a principal causa de morte e incapacidade em Por-

Ações integram diversos rastreios aos principais fatores de risco

tugal. Cerca de 20 por cento dos doentes morrem no primeiro mês e 30 por cento morrem no primeiro ano. A cada cinco minutos acontece um AVC e a cada hora morrem dois portugueses com a doença. Metade dos doentes que sobrevivem a um AVC fica com incapacidade parcial. Uma em cada seis pessoas terá um AVC ao longo da vida.

“Estes dados demonstram o elevado peso social da doença. Um combate sem tréguas é necessário para alterar esta situação. Para tal a população tem que ter uma atitude proativa, informando-se e cumprindo as normas de prevenção e procedimento que lhe são transmitidas nestas ações”, exorta o presidente da SPAVC, o neurologista Castro Lopes.

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VISEU Mortágua ABREU (TEL. 231 922 185 ); Santa Comba Dão MONTEIRO (TEL. 232 891 238 ); Viseu CONFIANÇA (TEL. 232 480 340 );

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Papa quer Cuba sem comunismo 1 1 1 O Papa Bento XVI afirma que o comunismo já não funciona em Cuba e que a Igreja Católica está disposta a ajudar o país a encontrar novas maneiras de se desenvolver “sem traumas”.

Hora muda hoje

Delegado em Coimbra do Inatel distinguido com Mérito Cultural - grau Ouro

Brasil erótico 111 O mercado de produtos eróticos no Brasil cresceu 18,5%, com a venda de 72 milhões de artigos. Dados da Associação Brasileira do Mercado Erótico e Sensual (Abeme).

Portugal olímpico

111 A Câmara Municipal de Coimbra deverá aprovar, na próxima segunda-feira, a atribuição da Medalha de Mérito Cultural - grau Ouro a João Fernandes, atual responsável máximo da delegação de Coimbra da Fundação Inatel. A proposta é da vereadora da Cultura e vice-presidente do município, Maria José Azevedo Santos. Já octogenário, João Fernandes é um homem de sempre da Baixa de Coimbra, onde nasceu e onde trabalhou, mais de quatro décadas, na farmácia Rodrigues da Silva. Ali conheceu meia cidade e travou sólida e fraterna amizade com figuras como António

Portugal, Fernando Vale, João José Cochofel e, sobretudo, Miguel Torga, que – como um dia contou ao DIÁRIO AS BEIRAS –, “dia sim, dia sim, lhe entrava farmácia adentro de manhã e à tardinha, sempre com um ramo de torga na mão”. Histórico dirigente do PS, foi líder distrital e ainda integra o conselho consultivo da concelhia socialista. No Inatel, dedicou-se de alma e coração à cultura popular. O apoio ao movimento filarmónico e o impulso para a criação da Feira Medieval de Coimbra, pioneira no país, são exemplos de um trabalho aturado (e não remunerado) que ali iniciou já no distante ano de 1984.

Emigrantes de Ansião desaparecem 1 1 1 Um casal de emigrantes, oriundo de Ansião e residente em Moissac, perto de Montauban, sudeste de França, desapareceu na passada sexta-feira, “sem deixar qualquer rasto”, disse à Lusa a vice-cônsul de Portugal em Toulouse. Benigno Santos Ferreira e a sua mulher, Francelina Conceição Gomes, ambos de 57 anos, estão há pouco tempo em França, ele desde 2010, ela desde 2011.

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111 Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico admite que a “expetativa de lugares no pódio” nos Jogos Olímpicos de Londres2012 “não é muito brilhante” e que nunca colocará metas de medalhas aos atletas.

Câmara de Coimbra atribui medalha a João Fernandes

111 O acerto horário para a hora de verão acontece esta madrugada: em Portugal continental e na Madeira, quando for 01H00, adianta-se o relógio 60 minutos, passando para as 02H00, menos uma hora nos Açores.

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