500 MAIORES EMPRESAS ZONA CENTRO 2008

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maiores empresas

da região Centro

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6 Abertura O pão e a fome Soares Rebelo

54 GUARDA - “Pouca formação e escassez de recursos humanos António Oliveira, economista e

8 “Os novos desafios da globalização” Manuel

presidente da Ass. de Emp. do Nordeste da Beira

Pinho, ministro da Economia e Inovação

12 “Queremos vencer no mundo global” Basílio Horta, presidente da AICEP

62 LEIRIA - “Empresários revoltados” Henrique

14 Traços inovadores e resultados na região

Neto, empresário

Alfredo Marques, presidente da CCDRC

20 O negócio e o Direito Filipe Veiga de Oliveira, Advogado

78 PEUGEOT CITRÖEN AUTOMÓVEIS Capacidade para montar toda a gama de veículos do grupo

26 AVEIRO - “Distrito (também) tem enormes dificuldades” Carlos Pinheiro, presidente da

82 Índice de códigos por sector

34 CACIA - Componentes para a Renault

84 Maria Alexandra Alves,”Mulher empresária é uma interveniente muito activa”

36 CASTELO BRANCO - “Aliciar” os jovens a fixar-se no distrito Santos Junior, economista

86 Comprar ao melhor preço à escala global

44 DANONE - Líder no mercado de iogurtes

88 Teresa Mendes, “IPN transformou tecido empresarial da região”

45 COIMBRA - “Região tem futuro” Marcelo

revista 500+ Diário as Beiras

Azevedo Pinto, economista

24 Ficha técnica IF4

Associação Comercial e Industrial da Mealhada

índice

69 LENA CONSTRUÇÕES - A “excelência” dos recursos humanos 70 VISEU - “Emigração em crescendo” Alexandre

22 Pecados da Nação João Matias, presidente do Núcleo da Associação de Jovens Empresários

04

60 COFICAB - Inovação conquistou indústria automóvel

Nuno, economista

96 Depoimentos Perspectivas para 2009

52 SOPORCEL - Exportação para 82 países

102 Índice de anunciantes

Director: António Abrantes Director Adjunto: Soares Rebelo Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo

Coordenadora de Produção: Carla Fonseca Fotografia: Luís Carregã, Gonçalo Manuel Martins e Carlos Jorge Monteiro

Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 - Apartado 44 - 3040-935 Taveiro • e-mail: beirastexto@asbeiras.pt - 239980280 Tiragem: 20.000 exemplares


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Opinião

O pão e a fome Soares Rebelo Jornalista

revista 500+ Diário as Beiras

06

abertura

A

economia portuguesa atravessa, como generalizadamente se reconhece, momentos difíceis. Drama nenhum - garante o Governo. Uma catástrofe - proclama a Oposição. Seja como for, uma verdade é insofismável: chegaram ao fim os anos de crescimento baseados em juros extraordinariamente baixos no pressuposto de que a inflação havia desaparecido como problema. A globalização proporcionou êxitos sem precedentes que permitiram reduzir a pobreza no mundo e incorporar no sistema mais uns quantos milhões de consumidores, mas com isso regressou a temida pressão inflacionista. A inovação financeira permitiu atrasar a hora da verdade, mas não conseguiu impedi-la. Resultado: quem – pessoas e países – mediu mal o tempo, o nível de endividamento e a exposição às mudanças nos preços dos activos está, inequivocamente, a passar mal. Portugal e os portugueses, obviamente, não fogem à regra. Tornou-se “moda” nos últimos tempos a afirmação de que a crise financeira poderá ser a maior do pós-guerra. Durão Barroso ainda há dias reconheceu, ele próprio, que uma eventual recessão continua a pairar como ameaça séria sobre a União Europeia, onde a falência de empresas está a atingir índices, até há pouco, impensáveis e todos quantos, em contrapartida, logram sucesso são apontados como “heróis”. Qualquer economista sabe que o sistema financeiro se baseia na confiança e que não há banco, por melhor gerido e mais aprovisionado que esteja, que possa suportar um ataque maciço da especulação -– e o que está a passar-se nos Estados Unidos não poderia deixar de ter repercussões no resto do planeta. Os mercados globais tornaram-se realmente uma incógnita, ninguém poderá garantir que as constantes injecções de dinheiro na rede financeira baste para conter o temido colapso. O investigador norte-americano Alvin Toffler, autor de O Choque do Futuro e A Terceira Vaga, alertou mesmo para as “mudanças caóticas” que estão a registar-se um pouco por todo o lado, ao proferir, há meses, em Lisboa, uma conferência em que traçou um quadro nada lisonjeiro quanto ao futuro. A nova economia, garantiu, “ já não assenta nos músculos, mas no cérebro”, é “intangível, mas manipulável”, comporta a “interacção de conhecimentos sob regras contextuais diferentes”, “suprime as distâncias”, passa pela “compressão dos dados e pela partilha”. Em suma: deixou de haver, em seu entender, governo capaz de garantir, nas assincronias e perturbações, qualquer auto-regulação. Simplesmente, en-

quanto nos últimos anos emergiram catadupas de milionários, nos tempos vindouros a factura não será baixa para quantos, afinal, nada contribuíram para a crise. O último Eurobarómetro divulgado em Bruxelas sobre a forma como os europeus imaginam a sua realidade social daqui a 20 anos revela que 53 por cento dos portugueses pensam que terão condições de vida piores e apenas menos um em cada três perspectiva uma melhoria. Mas não estamos – valha-nos isso! – sozinhos: cerca de metade dos cidadãos europeus interrogados está também convencida de que, daqui a duas décadas, a sua qualidade de vida irá deteriorar-se e menos de quatro em cada dez prevê uma melhoria. É isso: depois do pão, a fome... ■


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Perspectivas

Os novos desafios da globalizaçao Manuel Pinho Ministro da Economia e Inovação

revista 500+ Diário as Beiras

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análise

A globalização implica enfrentar novos desafios. Assumir riscos. Implica visão e capacidade para desenvolver planos estratégicos. O melhor indicador de competitividade é o crescimento das exportações. Os números são muito claros.

E

m 2005, 2006 e 2007, as exportações portuguesas cresceram cerca de 20 por cento. Em 2002, 2003 e 2004, as exportações tinham crescido pouco mais de cinco por cento. Os números são muito claros. Nos últimos três anos, as exportações cresceram a um ritmo quarto vezes superior e a economia portuguesa tornou-se mais competitiva, apesar de vários factores muito negativos. Destaco quatro factores muito negativos: 1.º, foi necessário adoptar um programa muito duro de saneamento das finanças públicas, que trouxe o défice orçamental de mais de seis por cento para 2,4 por cento em apenas três anos; 2.º, o preço do petróleo mais do que duplicou; 3.º, as taxas de juro subiram

Não há nada de mais errado do que tentar criar uma dicotomia entre apoiar as PME e incentivar grandes projectos empresariais para o nosso país. Precisamos de PME fortes, da mesma forma que ganhamos muito com os investimentos que a Volkswagen (automóvel), St. Gobain (vidro), Enercom (energias renováveis) e Repsol (petroquímica) estão a desenvolver em portugal. de pouco mais de dois por cento para quase cinco por cento; 4.º, o euro valorizou-se mis de 30 por cento relativamente ao dólar. Por isso, eu digo que a economia portuguesa e as empresas portuguesas estão habituadas a lidar com dificuldades e a vencê-las. As dificuldades não são de agora. As PME são a espinha dorsal da economia portuguesa. Temos excelentes PME, nos sectores ditos tradicionais, como o vestuário e o calçado e nas novas tecnologias. Tanto as PME como as grandes empresas são responsáveis pelo maior crescimento da economia, uma vez que o Estado teve uma contribuição negativa nos últimos três anos, porque está a fazer a cura de emagrecimento que se exigia. Não há nada de mais errado do que tentar criar uma dicotomia entre apoiar as PME e incentivar grandes projectos empresariais para o nosso país. Precisamos de PME fortes, da mesma forma que ganhamos muito com os investimentos que a Volkswagen (automóvel), St.Gobain (vidro), Enercom (energias renováveis) e Repsol (petroquímica) estão a desenvolver em portugal. Muitas vezes é a própria existência de uma rede de PME competitivas que determina o sucesso de grandes projectos, como o da Autoeuropa, que precisa de mais e melhores fornecedores locais para passar a produzir modelos em Portugal. A nossa política de PME inspira-se, como não podia deixar de ser, na política europeia. A Europa tem uma boa política para as PME, que foi revista durante a presidência portuguesa e a Comissão tem-nos elogiado, em várias ocasiões.


08/2406


revista 500+ Diário as Beiras

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análise

Facilitar o mais possível o acesso das PME ao financiamento é um objectivo muito importante. Sobretudo na actual conjuntura, em que o comportamento aventureiro de vários bancos internacionais provocou uma crise de liquidez que pode vir a criar problemas às empresas. Destaco diversas iniciativas, que são consideradas exemplares no programa Finicia, destinado a financiar até 100,000 euros o arranque de novas empresas, foi criado em 2005 e anteriormente não havia nada de semelhante, o que inibia a criação de mais empresas; o capital de risco, em que a Inovcapital desempenha o papel central; as operações de garantia mutual, que têm um papel cada vez mais importante. Uma vez que as PME tem um défice de recursos humanos qualificados, foi criado o Inovjovem, que tem tido grande sucesso e permite colocar 4.000 jovens técnicos nestas empresas, todos os anos. Tudo isto marca uma diferença enorme relativamente ao passado, mas o panorama fica incompleto se não falarmos do QREN. O QREN é um instrumento verdadeiramente essencial para apoiar os bons projectos empresariais. Havia uma legítima inquietação sobre se a transição para um novo quadro comunitário não poderia criar situações de descontinuidade em prejuízo das empresas. Mas, as dúvidas desapareceram. O QREN está no terreno. Os três objectivos do QREN estão a ser plenamente atingidos: selectividade – 1/3 dos projectos seleccionados; celeridade – prazo médio de decisão de 57 dias; 1.º concurso

arrancou a 15 de Novembro, candidatures até 31 de Fevereiro, concurso encerrado no final de Abril; prioridades às PME – 70 por cento dos incentivos dirigidos para as PME. Forte impacto na economia: 481 empresas - 289 milhões de euros de incentivo, dos quais 147 milhões de euros na região Centro. ■

O QREN é um instrumento verdadeiramente essencial para apoiar os bons projectos empresariais. Havia uma legítima inquietação sobre se a transição para um novo quadro comunitário não poderia criar situações de descontinuidade em prejuízo das empresas. Mas, as dúvidas desapareceram. O QREN está no terreno.


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Basílio Horta, presidente da Agência para

“Queremos vencer Do ponto de vista das exportações, como é que se perspectiva, até agora, este ano de 2008? Basílio Horta – A situação económica internacional, como é sabido, não autoriza expectativas muito optimistas, no que respeita ao comportamento das nossas exportações, especialmente se se cofirmarem os prognósticos relativamente ao nosso principal parceiro comercial, que é a vizinha Espanha. Ainda assim, há factores que podem fazer atenuar os estragos provocados pela conjuntura internacional desfavorável, nomeadamente a qualidade e a inovação dos nossos produtos, o maior esforço das empresas portuguesas no sentido de melhorem a sua competitividade nos mercados internacionais e principalmente a diversificção dos países de destino das nossas exportações, de que destaco os países com economias emergentes, como a China, Singapura ou o Brasil. Refiro também o reforço das exportações para outros países cujas economias se encontram em fase de expansão, como é o caso de Angola – que é já um dos maiores parceiros comerciais de Portugal – que contribuirão para debelar os indesejáveis efeitos da crise internacional.

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BH – Absolutamente. Com toda a certeza que sim. Neste capítulo nunca podemos cruzar os braços. Pelo contrário, é nestes momentos que temos de ser ainda mais dinâmicos se queremos ultrapassar dificuldades e posicionarmo-nos como um país que não se deixa derrotar. A nossa história demonstrou já como sabemos ousar e conquistar novos mundos enfrentando marés adversas.

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entrevista

Tendo em conta o clima económico em Portugal, na Europa e nos Estados Unidos, aconselharia as empresas a iniciarem agora projectos de exportação e internacionalização?

Até que ponto a valorização do euro face ao dólar tem constituído um travão às vendas no estrangeiro e como podem os empresários e gestores contornar estes obstáculos? BH – Trata-se, efectivamente, de um factor que tem que ser ponderado e incluído nas estratégias empresariais, tendo em consideração que poderá condicionar a competitividade dos produtos pelo lado da formação de preços. Mas temos de considerar outros ângulos de observação, nomeadamente o facto de que a esmagadora percentagem das nossas exportações ter a zona euro como destino. Considere-se, também, que esta apreciação do euro face ao dólar também influencia outras dinâmicas económicas, designadamente no que respeita a matérias-primas, combustíveis e outros produtos importados, que também se reflectem na formação de preços. Por outro lado, e por se tratar de uma situação que envolve toda a zona económica do euro, os seus efeitos incidem sobre o conjunto, gerando um padrão idêntico em material de competitividade das exportações face a outros espaços económicos. Quais são, actualmente, as principais barreiras à exportação? E quais os pontos fortes que as empresas portuguesas devem tentar potenciar? BH – No essencial, são as dificuldades que decorrem da conjuntura económica internacional, com destaque para os custos do petróleo e de outras matérias-primas e seus reflexos em todo o processo económico. Como pequena economia aberta, Portugal é, a um tempo, vulnerável, mas também mais ágil e capaz de encontrar mecanismos de resposta criativamente reactivos à crise internacional. Diria mesmo que este poderá constituir um dos nossos traços de carácter: saber encontrar soluções nos momentos mais difíceis.No domínio das novas tecnologias, por exemplo, Portugal tem vindo a crescer e a ganhar prestígio internacional a olhos vistos. Em muitos segmentos de mercado e ao nível internacional, já somos uma referência. Cito o caso da indústria de moldes, das TIC, etc. Mas também nos chamados sectores tradicionais, como o têxtil, o calçado, as nossas empresas têm apostado forte na inovação, conquistando prestígio em mercados internacionais exigentes, onde as suas marcas obtiveram reconhecimento. As exportações portuguesas estão demasiado concentradas, dependentes de um número reduzido de países, ficando excessivamente


ara o Investimento e Comércio Externo de Portugal

r no mundo global” expostas à saúde das respecivas economias? Quando se pensa em diversificar, há mercados prioritários? BH – Efectivamente, e como é natural, o espaço europeu continua a ser o grande destino das nossas exportações. É uma plataforma indissociável da nossa economia. Mas também é verdade que temos vindo a alargar o leque dos nossos clientes fora da Europa. A internacionalização da economia portuguesa tem feito o seu percurso com bastante sucesso num contexto de globalização da economia, competindo para garantir e reforçar a posição adquirida nos mercados de proximidade e procurando conquistar novos mercados fora do espaço europeu onde existem oportunidades. Relativamente à segunda parte da questão, diria que todos os mercados podem assumir estatuto de mercado prioritário, consoante as oportunidades e vantagens que as empresas neles possam encontrar. Mas é certo que, de um ponto de vista mais geral, há mercados e espaços geoeconómicos que podem e devem ser encarados como estrategicamnte mais propriciadores de oportunidades de negócio para as empresas portuguesas, seja por razões de carácter económico, de carácter político ou históricas. Já aludi aos países de economia emergente, o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), mas também os países africanos do espaço mediterrânico, como Marrocos, Argélia e Tunísia e os PALOP, com destaque para Angola, que, como referi, é já um dos nossos primeiros parceiros comerciais. Quais são as grandes etapas a percorrer pra exportar com sucesso e como é que a AICEP tem contribuído para fortalecer as vendas nacionais no estrangeiro? BH – A receita é sempre a mesma: produtos competitivos e inovadores, boas estratégias empresariais para agir nos mercados externos e vontade de vencer no mercado global. O conhecimento dos mercados é outro factor essencial e indispensável. A AICEP é um parceiro das novas empresas para a internacionalização. Trata-se de acções de carácter prático, que visam desbloquear constrangimentos, vencer inércias, mostrar vantagens e apresentar os apoios disponíveis para que as empresas participantes iniciem ou alarguem os seus processos de internacionalização. O que é que mudou no perfil das exportações portuguesas nos últimos anos? E o que falta mudar? BH – O perfil das exportações portuguesas tem vindo a mudar de forma sistemática, como é natural. Um estudo recente confirma que nos últimos 20 anos se verificou um declíneo nas exportações dos sectores tradicionais, motivado pela crescente concorrência da oferta de países asiáticos, nomeadamente a China. Nos anos 90, apareceram novos sectores exportadores, como o automóvel e material eléctrico. Mais recentemente houve uma expansão de novos sectores, tais como a electrónica, o sector químico, plástico,

bem como a petroquímica e as indústrias de pasta de papel que requerem uma maior exigência tecnológica. O peso das exportações de baixa incorporação tecnológica era de cerca de 63 por cento do total em 1990 e em 2007 foi de 35,6 por cento. As exportaçõs de média e alta incorporação tecnológica, pelo contrário, tiveram um peso crescente no total das nossas exportações, tendo passado de cerca de 27 por cento do total em 1990 para um valor de cerca de 42,5 por cento em 2007. Podemos dizer categoricamente que, nos últimos anos, vendemos cada vez mais tecnologia; vendemos cada vez mais qualidade; já vendemos marca. O que falta mudar? O mundo como sendo “composto de mudança” faz parte da nossa consciência cultural. De forma sintética, como é exigível, direi que é preciso compreender os mercados e trabalhar para os conquistar com os nossos produtos e serviços. ■


Sistemas de incentivos do QREN

Traços inovadores e resultados na região Governação e gestão

Alfredo Marques Presidente da CCDRC Presidente da Comissão Directiva do Mais Centro

Aspectos estratégicos

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opinião

Do ponto de vista estratégico, os sistemas de incentivos (SI) do QREN apresentam duas importantes diferenças em relação à política correspondente praticada sob os QCA I, II e III: aplicam-se a um universo de sectores/actividades mais restrito, e obedecem a critérios de selectividade dos projectos mais apertados. Trata-se de modificações que se impunham face ao balanço efectuado da política anterior, de onde ressaltava ter havido uma excessiva dispersão sectorial e uma demasiado frouxa selectividade, permitindo que projectos que pouco ou nada contribuíam para alterar a estrutura produtiva ou fazer aumentar a produtividade e reforçar a competitividade da economia beneficiavam de recursos públicos (comunitários e nacionais), que, por definição, devem ser reservados para projectos inovadores e portadores de maior capacidade competitiva. A maior concentração sectorial agora existente manifesta-se de dois modos distintos: por um lado, através da exclusão, à partida, de certas actividades anteriormente elegíveis; por outro lado - e é aqui que encontra a sua melhor e mais inovadora expressão a nível nacional - na focalização dos incentivos em pólos de competitividade e tecnologia, em outros clusters e outras «estratégias de eficiência colectiva», que se encontra prevista nos regulamentos e a breve trecho será operacionalizada, pois encontra-se presentemente aberto concurso para reconhecimento e validação dos dois primeiros tipos de estratégias. No que respeita, por sua vez, aos critérios de apreciação da valia dos projectos, cabe sublinhar, para além do refinamento operado em critérios já anteriormente utilizados, a introdução de um novo critério - o do impacto regional -, que cabe às CCDR aplicar. Foi, deste modo, reintroduzida uma dimensão territorial na análise dos projectos, que já tinha estado presente nas primeiras gerações de sistemas de incentivos existentes no país após a adesão à UE (nomeadamente através da modulação regional das taxas de incentivo), mas que entretanto tinha desaparecido.

Também no plano da governação e gestão foram introduzidas significativas melhorias. Desde logo, a redução da anterior profusão de sistemas de incentivos a apenas três, centrados nos grandes objectivos prosseguidos pela política industrial: melhorar a capacidade das empresas para produzirem, absorverem e aplicarem conhecimento (SI I&DT); incrementar o investimento produtivo inovador (que incorpore novas tecnologias), susceptível de garantir efectivos ganhos de produtividade e competitividade (SI Inovação); qualificar as PME nos diferentes domínios e factores de produção e reforçar a sua internacionalização (SI Qualificação e Internacionalização de PME). Ao contrário dos dois primeiros, este último sistema de incentivos é reservado às empresas de pequena e média dimensão, em virtude das particulares dificuldades competitivas encontradas pelas empresas deste escalão dimensional, mas também pelo seu elevado potencial de inovação e criação de emprego. Um segundo elemento inovador no plano da governação encontra-se na repartição da aplicação destes três sistemas de incentivos (que são de âmbito nacional) pelo Programa Operacional (PO) Factores de Competitividade (herdeiro do PRIME e dos PEDIP’s) e pelos PO Regionais. Estes últimos ganharam assim uma componente “economia” que não possuíam antes, participando deste modo na política pública aplicável às empresas. Na repartição de funções estabelecida entre o primeiro e os segundos, cabe a estes últimos financiar, na respectiva região, os incentivos concedidos às pequenas e às micro-empresas, enquanto o primeiro financia os incentivos concedidos às empresas de média e grande dimensão. Atendendo a que se trata dos mesmos sistemas de incentivos a aplicar por diferentes programas, estão excluídas disparidades de critérios na apreciação de um mesmo projecto. Esta garantia é ainda reforçada pelo facto de ser um mesmo organismo técnico a analisar o mesmo tipo de

Atendendo a que se trata dos mesmos sistemas de incentivos a aplicar por diferentes programas, estão excluídas disparidades de critérios na apreciação de um mesmo projecto. Esta garantia é ainda reforçada pelo facto de ser um mesmo organismo técnico a analisar o mesmo tipo de projectos (qualquer que seja a Região em causa) e pela existência de uma comissão de selecção única (nacional) para os projectos a financiar pelos diferentes PO.


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projectos (qualquer que seja a região em causa) e pela existência de uma comissão de selecção única (nacional) para os projectos a financiar pelos diferentes PO. Um terceiro traço característico do sistema de governação dos incentivos no QREN, bem na linha do SIMPLEX hoje já aplicado no país em diferentes domínios do relacionamento do Estado com os cidadãos e as empresas, reside no balcão único para apresentação das candidaturas. Os promotores dos investimentos (candidatos aos incentivos) não precisam de identificar o programa financiador nem de saber se são uma pequena, uma média ou uma grande empresa, pois o sistema informático expressamente elaborado para o QREN, e comum aos diferentes PO, resolve esses problemas. Basta-lhas, assim, submeterem electronicamente a candidatura no portal dos incentivos do QREN. Importa ainda sublinhar um quarto aspecto em matéria de gestão, pela sua relação directa com o princípio da selectividade atrás referido: a valia dos projectos não é apreciada apenas em termos absolutos, mas também em termos relativos. Por isso, as candidaturas não são submetidas em regime perma-

nente, mas sim através de concursos. Cada um destes dispõe de uma dotação orçamental própria e limitada, e pode visar objectivos ou domínios específicos e variáveis no tempo. Um dos mais significativos elementos de especificidade será o da abertura de concursos reservados para os promotores agrupados num programa de investimentos relativo a um pólo de competitividade e tecnologia ou um outro tipo de cluster. Resultados na região Centro Nos diferentes concursos já realizados e concluídos desde Novembro de 2007 (quando foi aberto o primeiro deles), os resultados para a região Centro são, de um modo geral, bastante animadores. Assim, dos cerca de 1.240 projectos já aprovados no país, nos três sistemas de incentivos, 39% correspondem à região Centro (seja enquadrados no PO Factores de Competitividade, seja no PO Centro). Em termos de investimento total associado a esses projectos, a região fica ainda mais bem colocada, pois corresponde-lhe 53% desse investimento. Tal significa que a dimensão média do investimento apoiado pelo QREN na Região Centro é muito superior à média nacional. É necessário,

PROJECTOS APROVADOS NA REGIÃO CENTRO POR NUT III PO CENTRO + PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE NUT III

TOTAL

%

TOTAL

%

76

15,9

404.599

47,2

92.374

32,1

111

23.3

172.632

20,1

71.795

25,0

11

2,3

5. 663

0,7

3,061

1,1

5

1,0

717

0,1

286

0,1

Cova da Beira

13

2,7

5.268

0,6

2.139

0,7

Dão-Lafões

55

11,5

80.568

9,4

32.556

11,3

Médio Tejo

30

6,3

20.790

2,4

9.922

3,5

Oeste

29

6,1

24.064

2,8

12.073

4,2

PinhalInteriorNorte

18

3,8

17.295

2,0

7.496

2,6

Pinhal Interior Sul

2

0,4

1.268

0,1

698

0,2

79

16,6

48.867

5,7

22.457

7,8

1

0,2

3.717

0,4

2.044

0,7

Multi NUT III

47

9,9

71.788

8,4

30.551

10,6

TOTAL GERAL

477

100

857.236

100

287.340

100

Beira Interior Norte Beira Interior Sul

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INCENTIVO

ELEGÍVEL

%

Baixo Vouga

opinião

INVESTIMENTO

TOTAL Baixo Mondego

16

PROJECTOS

Pinhal Litoral Serra da Estrela

Fonte: Mais Centro 19.09-08


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contudo, precisar que este resultado se deve a alguns grandes projectos particulares que, finalmente, estão a chegar à região. Se a primeira imagem que daqui resulta é a de uma região dinâmica, que tem (ou onde se implantam) projectos ganhadores num sistema de concursos altamente competitivo, quando se olham os resultados para cada sistema de incentivos de per si as conclusões continuam a ser abonatórias para a economia regional, mas mostram ao mesmo tempo sinais preocupantes. De facto, os excelentes resultados globais devem-se sobretudo a projectos do SI Inovação (investimentos em equipamentos produtivos), nos quais se incluem os grandes projectos referidos. Não se devem, evidentemente, depreciar estes investimentos (antes pelo contrário), pois eles são, pelas próprias regras do SI em questão, portadores de inovação e geradores de mais competitividade para a região. No que respeita, por sua vez, aos investimentos apoiados pelo SI Qualificação e Internacionalização de PME, os resultados são ainda positivos, pois a região representa 40% do total nacional em termos de número de projectos, mas o seu peso relativo já baixa para 31% no que concerne ao investimento associado a esses projectos. Há, assim, em comparação com o SI Inovação, simultaneamente, uma perda de peso relativo e uma dimensão média dos projectos inferior à média nacional. O lado preocupante dos resultados encontra-se, sobretudo, nos projectos de I&DT. A região pesa aqui apenas 27% no total nacional em número de projectos e 14% no investimento apoiado. É, claramente, um resultado desconfortável e sem coerência com os números anteriores. Mostra que houve até agora (embora ainda estejamos com menos de um ano de experiência) poucas empresas a apresentarem projectos neste domínio, que é decisivo para dar solidez e sustentabilidade à competitividade, e que os projectos que surgiram apresentam uma dimensão média muito inferior à média nacional. É, também, um resultado paradoxal, pois ao longo dos últimos anos houve um forte aumento do número de empresas da região Centro a criarem nas suas estruturas núcleos de I&DT, ao mesmo tempo que as universidades e outras entidades produtoras de conhecimento da região se abriam cada vez mais ao mundo empresarial para a realização de projectos em cooperação. Cabe sublinhar que a realização de projectos em parceria entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico (SCT) é uma das tipologias expressamente contempladas neste sistema de incentivos.

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opinião

Promover a procura qualificada Face aos resultados verificados para a região, impõe-se claramente a necessidade de promover a procura qualificada no SI I&DT, ou seja, noutros termos, de dinamizar o investimento empresarial destinado à produção, absorção e aplicação de conhecimento, com vista à introdução de novos processos produtivos, novos métodos de gestão ou ao lançamento de novos produtos. Uma das vias para tal é a de uma acção pró-activa, de carácter geral (horizontal), destinada a todos os sectores e todas as empresas. Dada a importância crucial do activo em causa (conhecimento), este é um caminho indiscutível. Uma outra via consiste na promoção das estratégias de eficiência colectiva já referidas (em particular, pólos e outros clusters), no quadro das quais se articulam, para um determinado universo de actividades económicas, por um lado diferentes tipos de agentes (empresas, entida-

des do SCT, outros agentes) e, por outro, investimentos em diferentes tipos de activos (factores imateriais, equipamentos, rede comercial, etc.). A CCDR, ciente das suas responsabilidades, está a desenvolver, com todos os meios ao seu alcance, acções simultâneas nestas duas frentes, com a inevitável prioridade neste momento ao apoio à preparação, por parte dos agentes da região, de candidaturas relativas a pólos e outros clusters, uma vez que o prazo-limite para este concurso termina a 15 de Outubro de 2008. ■

PROJECTOS APROVADOS NA REGIÃO CENTRO POR SECTORES DE ACTIVIDADE PO CENTRO + PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE SECTORES DE

PROJECTOS

ACTIVIDADE

TOTAL

%

INVESTIMENTO ELEGÍVEL TOTAL

% 1,6

INCENTIVO TOTAL

%

Comércio

55

11,6

13,014

Indústria

288

60,4

764.388 89,2

245.433 85,4

Serviços

107

22,5

60.882

7,1

26.582

9,3

Transportes

11

2,3

1.694

0,2

655

0,2

Turismo

16

3,4

17.259

2,0

9.027

3,1

TOTAL GERAL

477

100

857.236 100

5.643

2,0

287.340 100

Fonte: Mais Centro 19.09-08


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Opinião

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A

té há alguns anos atrás, não muitos, qualquer pessoa que pretendesse constituir uma sociedade comercial sabia que tinha de percorrer algumas etapas até concretizar a sua constituição. Etapas essas que davam garantias de certeza e segurança na celebração do contrato de sociedade. Actualmente, a tendência é para simplificar, desmaterializar e desformalizar actos e processos e a disponibilização de novos serviços através da Internet. Qualquer um de nós já se deparou com a “Casa pronta”, “Marca na hora”, “Associação na hora”, “Documento único automóvel” e a “Empresa na hora”. Se é certo que tudo está mais facilitado, até que ponto a eliminação de formalidades assevera que o acto praticado mantém a sua plena eficácia jurídica e não está ferido de um qualquer vício que a sua anterior formalização quer por acto notarial, quer por acto registral, asseguravam? A agilização de procedimentos, mais não é do que simplificação dos controlos de natureza administrativa. Ou seja, menor intromissão do Estado. No entanto, tal não significa que o próprio Estado se demita da sua função reguladora e acima de tudo se afaste de uma das suas actividades primordiais: a tributação. Apesar da simplificação de actos e processos, a constituição de uma sociedade por quotas, unipessoal ou anónima “ao balcão” através do serviço “empresa na hora” tem um custo - o custo do serviço, ao qual acresce imposto de selo de determinada percentagem sobre o valor do capital social. Mas voltemos à questão: a desformalização assegura a validade jurídica e eficácia dos actos e processos? Sim, sem dúvida. Qualquer cidadão que constitua a sua empresa na hora tem a certeza que a mesma, do ponto de vista jurídico-

-formal, é inatacável. Mas a vida da empresa, não se resume ao seu acto de constituição. Da concepção do negócio e das suas estratégias, da sua área de actuação e dos seus mercados, da relação com fornecedores, trabalhadores e consumidores até da sua relação com o Estado, a actividade empresarial está totalmente impregnada pelo Direito através das mais simples até às mais complexas relações jurídicas. As decisões a tomar, necessariamente com vista aos melhores resultados económicos, têm também de ser sustentadas juridicamente, e essa certeza só pode ser garantida com o cabal acompanhamento por parte de advogado. Ora, por muita desformalização que venha a ser introduzida em actos e processos, uma coisa é certa: a relação advogado/empresa não pode ser Simplex. As decisões a tomar, respeitem elas a meras deliberações dos sócios, ao aumento ou redução de capital, à fusão da sociedade, à cisão da sociedade, à sua transformação, implicam necessariamente mais do que a escolha de um menu de opções disponibilizado ao balcão. De igual modo, a decisão da celebração de um negócio, pelas suas implicações jurídicas e fiscais, não pode ser olhada simplesmente pelo lado do eventual bom resultado económico para a empresa. Há que assegurar que a opção empresarial assenta em pressupostos sólidos que só um prévio aconselhamento jurídico poderá garantir, pois de contrário de que forma o empresário se assegura que determinado negócio que fez, à partida lucrativo, não resultará num mau investimento porque não se certificou, por exemplo, das obrigações fiscais decorrentes da venda de bens a uma empresa alemã, seguramente diferentes das decorrentes dos produtos que importou da China ou dos serviços que prestou em Angola. A simplificação na forma não pode significar a simplificação na substância e se o Simplex veio para ficar - e bem! - tal não pode acarretar nas empresas e nos negócios o despojamento dos actos materiais que se lhe seguem necessariamente apoiados no Direito. ■


08/2478


08/2442

Análise

Pecados da nação João Matias

Presidente da Núcleo do Centro da Associação de Jovens Empresários

A

s sociedades vivem da economia e do dinheiro que esta gera. Por muito fria que possa parecer esta análise, a verdade é que as sociedades, desde os tempos mais remotos, procuram os locais potencialmente mais ricos para se estabelecerem e iniciarem uma ou várias actividades económicas. Os tempos são outros, os desafios são diferentes, mas a génese da vivência em sociedade na sua forma mais simples mantém-se. As sociedades procuram os locais que lhes permitem uma vida mais próspera para si e para os seus descendentes numa lógica de continuidade da sua vivência através dos laços familiares. O que é um facto, e tal como Adam Smith, através da sua “mão invisível”, explica, é que a sociedade cria os seus próprios equilíbrios, comprando e vendendo. No entanto, deve ser orientada para que os desequilíbrios que se vão criando (como, por exemplo, os monopólios) não originem situações de injustiça económica por força do egoísmo natural dos humanos. O egoísmo é o que potencia as sociedades capitalistas, motivando os empreendedores a criar riqueza (novas ideias, negócios, etc.), mas este egoísmo tem de ser integrado numa ideia de sociedade, para que os serviços que não são economicamente rentáveis, mas do interesse das populações, sejam prestados.

revista 500+ Diário as Beiras

22

opinião

Surge assim o papel da sociedade civil, que se materializa na gestão de entidades, como o Estado, as associações e outras, a quem compete gerir recursos e expectativas, promovendo uma sociedade justa, equilibrada e produtiva. É aqui que surge o nosso drama. A nossa sociedade civil não está a conseguir encontrar caminhos que mantenham o equilíbrio e, em simultâneo, criem rupturas, permitindo a competitividade da nossa região. E os pecados são fáceis de encontrar: - Um Estado que, a contas com as suas dificuldades orçamentais, prefere investir nos 30 quilómetros das margens do Oceano, esquecendo quase por completo o resto do país. É mais fácil, mais cómodo, gerir apenas parte do nosso Portugal;

- As associações empresariais, em conjunto com a sociedade civil local (onde se incluem as entidades públicas), não estão a conseguir desenvolver actividades agregadoras para as regiões que servem. Não estão a conseguir definir caminhos, objectivos estratégicos, que permitam a diversificação da actividade económica. Esta situação está a criar a morte da economia regional, principalmente nas zonas do interior, que, sem grande capacidade de diversificação, se dedicou essencialmente à construção civil. Com a crise que existe neste sector, toda a economia local está a ser arrastada, originando a desertificação daquelas zonas, pois a pessoas têm tendência para procurar outras formas de subsistência em outros locais. - As escolas profissionais e, principalmente, as universidades, estão demasiado centradas nas suas obrigações académicas, não fazendo uma verdadeira ligação entre a formação, a investigação e as empresas, o que potenciaria a economia. As universidades deveriam pensar que o facto de terem professores que realizam trabalho nas empresas facilitaria a sua capacidade de transmissão dos conhecimentos e a ligação à economia regional. A investigação tem de ser dirigida a um objectivo estratégico e deve constituir um instrumento de desenvolvimento das actividades da economia regional. Caso não cumpra essa função, apenas parte do seu objecto está a ser cumprido. - Por fim, os empresários têm de ser mais persistentes e não terem receio de conviver e agregar todos estes actores locais, regionais e nacionais, pois só com as sinergias resultantes da participação de todos se consegue desenvolver uma acção concertada, traduzindo um plano de desenvolvimento estratégico de acção local. Na verdade, o que nos falta e não se trata apenas de um problema local, são verdadeiros lideres que captem todas estas sensibilidades e se façam rodear de representantes da sociedade civil, com ideias claras, que consigam desenvolver acções que visem o desenvolvimento económico, no respeito pelas pessoas. O país e a região estão a desertificar. Será que vamos desistir de parte do nosso território? Vale a pena pensar nisto... Quanto aos 7 mais conhecidos, haverá outro ensejo. ■


08/2442


IF4 Ranking As informações sobre as empresas da região Centro que seguidamente se publicam têm por base os relatórios e Contas das empresas, obtidos por um dos seguintes métodos: -Envio espontâneo pelas empresas, que anualmente fornecem a nossa base de dados. -Descarregados do site das empresas em Internet. -Enviados pelas empresas após solicitação nossa (primeiro contacto por fax ou mail, continuado por insistência telefónica se necessário). Numerosas empresas, em particular as de menor dimensão, preferem responder mediante o envio de um inquérito específico, que a If Quatro elabora para este trabalho. Cerca de 50% das informações publicadas correspondem a esta forma de resposta, que complementa os envios dos relatórios de contas. Para facilitar a análise dos dados económicos apresentados neste trabalho, relativos às 500 Maiores Empresas da região Centro, segue-se a definição dos indicadores utilizados.

Definição por indicadores Volume de Negócios - total dos proveitos correntes dos exercícios (conceito D do plano oficial de contabilidade POC).

08/2458

Valor Acrescentado Bruto (VAB) - cálculo adicionado das despesas com pessoal, amortizações e reintegrações pro-

visões, despesas financeiras correntes, impostos directos, resultados líquidos e provisões para impostos sobre lucros, ao qual se subtraíram as receitas financeiras, subsídios destinados à exploração e utilização de provisões. Número de Trabalhadores - efectivos médios durante o exercício. Resultados líquidos - resultados apurados durante o exercício de 2007, (conceito utilizado no POC). Produtividade aparente - volume de negócios por trabalhador, indicado em milhares de euros. Autonomia financeira - relação entre capital próprio e activo líquido. Activo líquido - total do activo indicado no balanço (conceito do POC). Rentabilidade (das vendas e dos capitais próprios) - percentagem dos resultados líquidos sobre o total do volume de negócios e dos capitais próprios. Situação líquida - total dos capitais próprios (capital, reservas e resultados transitados - conceito do POC). Todos os valores constantes dos quadros são apresentados em milhares de euros. Ficam ainda registados os códigos de actividade económica das empresas listadas e a sua descodificação. ■


07/2934


Aveiro

Distrito (também) em enormes dificuldades Carlos Pinheiro Presidente da Associação Comercial e Industrial da Mealhada

análise

26

revista 500+ Diário as Beiras

O

distrito de Aveiro não foge à situação do todo nacional, que é um mundo empresarial em enormes dificuldades, resultantes da conjuntura internacional por um lado. Outro dos motivos prende-se também com a falta de adequado apoio nacional em especial às médias, pequenas e micro empresas, que só agora, quiçá, tardiamente, o poder político constatou ser de enorme importância nacional. Apesar das grandes dificuldades, o distrito de Aveiro tem empresas e empresários que vão, certamente, ultrapassar mais estes momentos difíceis. Daqui quero aproveitar para apelar ao poder político, em especial ao poder autárquico. O apelo é no sentido de, por um lado, baixar o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), eliminar o Imposto de Derrama onde este existir e, por outro lado, agilizar o mais possível os processos de criação de zonas industriais. Enquanto as taxas de juro que as empresas têm que suportar não baixarem, será muito difícil haver mais investimento e consequentemente o desenvolvimento nacional. O AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) tem que actuar como um parceiro ágil das empresas e não de um modo rígido e inflexível, sem a sensibilidade adequada às pequenas e médias empresas, que no distrito de Aveiro têm uma forte componente exportadora. ■

N.º

Empresas Excelências do distrito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA PT INOVAÇÃO CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO TRANSPORTES PASCOAL FAURECIA-SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL VEÍCULOS CASAL LACTICOOP FABRILCAR-COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS


08/2430


revista 500+ Diário as Beiras

28

aveiro

índice alfabético Nome da empresa

Código Posição Sector Ranking

Nome da empresa

A.SILVA MATOS-METALOMECÂNICA ACAIL-IND. E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS ÁLVARO COELHO & IRMÃOS AMORIM & IRMÃOS AMORIM CORK COMPOSITES AMORIM-REVESTIMENTOS ARSOPI-IND. METAL. ARLINDO S.PINHO AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS BI-SILQUE-PRO. DE COMUNICAÇÃO VISUAL BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO BOSCH TERMOTECNOLOGIA C.A.C.I.A CINCA-COMP. INDUSTRIAL DE CERÂMICA CIRES-COMP. IND. DE RESINAS SINTÉTICAS CIVILRIA CONSTRUÇÕES CIVILRIA IMOBILIÁRIA COLEPCCL PORTUGAL CORVAUTO-COM. E REP. VEÍCULOS AUTO CPK-COMP. PROD. DE PAPEL KRAFTSACK CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS ECCOLET PORTUGAL-FÁBRICA DE SAPATOS ECOFILMES-IMPOR. E DISTR. DE FILMES EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL EMPRESA DE TRANSP. ÁLVARO FIGUEIREDO EXTRUSAL-COMP. PORTUGUESA DE EXTRUSÃO F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS FABRILCAR-COMP. PARA AUTOMÓVEIS FAMAVAL-CRIAÇÕES METÁLICAS ADAUTA FANAFEL-FÁBRICA NAC. FELTROS INDUSTRIAIS FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL FAURECIA-SIST. DE INTERIOR DE PORTUGAL FERPINTA-IND.TUBOS AÇO FERN. PIN. TEIXEIRA FERRO ENTRONCAMENTO FERROMAR-COM. INDÚ. DE FERN. PIN. TEIXEIRA FERROMINHO FERROTUBAL GESTAMP AVEIRO-IND. ACES. AUTOMÓVEIS GRANORTE-REVESTIMENTOS DE CORTIÇA GRES PANARIA PORTUGAL GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA INPLAS-INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS IRMÃOS CAVACO IRMÃOS MONTEIRO JOÃO DOS SANTOS PIRES

372001 612002 355002 339001 339002 339007 339004 382016 626256 332002 381019 627010 383057 384002 361009 355011 530032 920047 381003 626064 341017 357002 351006 324011 618113 384041 710011 372012 371008 384011 379005 325001 384012 384043 371010 612027 612029 612030 612032 384014 339009 361043 361015 374004 369002 612043 355051 530106 311021 312017

KUPPER & SCHMIDT LACTICOOP LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA LUSITANIAGÁS-COMP. DE GÁS DO CENTRO LUSOSCUT AUTO-ESTR. DA COSTA DE PRATA MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR MANUEL MARQUES MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES METALO IBÉRICA METALÚRGICA IDEAL OLIVEIRA & IRMÃO OSCACÉR-CÉSAR ROLA OVARPACK EMBALAGENS PATRICIOS PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO PAVIGRÉS CERÂMICAS PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO POLISPORT-PEDRO & PAULO ARA. PLÁSTICOS PORTUGAL ALVES PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO PT INOVAÇÃO QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS RECER-INDÚSTRIA DE REV. CERÂMICOS REDAMAR-TRANS. COM.IMP. EXP. PEIXE REVIGRÉS-IND. DE REVESTIMENTOS DE GRÉS ROSAS CONSTRUTORES SAINT-GOBAIN WEBER CIMENTIX ARG. IND. SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS SILAMPOS-SOC.IND. DE LOUÇA MET. CAMPOS SILVA BRANDÃO & FILHOS SIMOLDES PLÁSTICOS SOCIEDADE TRANSF. DE PAPÉIS VOUGA SOLVERDE-INV. TURÍSTICOS COSTA VERDE SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES SUBERCENTRO-CORTIÇAS TEKA PORTUGAL TJA-TRANSPORTES J.AMARAL TRANSPORTES PASCOAL TRECEM-TREFILARIA DO CENTRO TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS UNIMADEIRAS-PROD.,COM. E EXPL. FLOR. VALENTE MARQUES VEÍCULOS CASAL VINOCOR-INDÚSTRIA DE CORTIÇA VISTA ALEGRE ATLANTIS WHAT’S WHAT PORTUGAL YAZAKI SALTANO DE OVAR YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL

90 26 38 43 4 40 15 56 45 49 57 39 3 1 25 8 86 72 7 100 46 5 12 67 61 53 66 35 31 64 99 63 2 21 9 95 80 89 98 17 60 18 76 6 42 85 50 41 81 79

Código Posição Sector Ranking

384022 311025 375002 730021 530254 621031 611124 611128 373014 373017 615038 372028 343014 530161 363014 361041 381012 355033 613041 372031 720019 612067 361031 611161 361032 530173 613059 361034 361040 384040 379014 530183 356011 343021 632045 317044 339013 385006 719050 719066 372035 373023 613052 317047 626206 331049 362010 617021 383058 383059

69 28 75 14 30 32 97 65 82 77 36 44 74 54 91 29 62 88 84 78 16 48 55 83 37 24 51 33 23 58 93 94 27 96 10 20 87 19 47 73 71 92 52 59 70 68 22 34 11 13


08/2449


ranking das

revista 500+ Diário as Beiras

30

aveiro ranking

100 maiores em N.º Nome da empresa

Código vn2007 sectorvn2004

vn 2006

1 C.A.C.I.A.

384002

259.971

244.505

6,3

185.720

5.440

72.871

257.176

2,1

2 FAURÉCIA

384012

239.484

196.859

21,7

154.323

2.982

1.477 32.073

204.475

1,2

3 BOSCH TERMOTECNOLOGIA

383057

239.392

237.654

0,7

141.813

22.381

1.116 75.322

192.229

9,3

4 AMORIM & IRMÃOS

339002

225.090

222.348

1,2

252.731

8.871

1.270 50.949

189.004

3,9

5 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS

357002

193.688

195.816

-1,1

162.618

9.259

4,8

6 GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS

374004

174.477

147.554

18,2

83.975

8.665

7 COLEPCCL PORTUGAL

381003

171.242

151.986

12,7

167.679

17.526

crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.

991

exportações rentabilid. vendas

341

35.479

74.306

621

28.611

154.027

5,0

1.060 48.955

129.668

10,2

8 CIRES

355011

157.434

143.812

9,5

96.746

645

124

10.197

19.679

0,4

9 FERPINTA

371010

151.122

152.477

-0,9

129.724

12.401

304

25.798

75.164

8,2

10 SOLVERDE

632045

116.881

112.752

3,7

215.047

7.497

11 YAZAKI SALTANO DE OVAR

383058

113.941

107.661

5,8

57.934

10.529

1.228 41.915

12 DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS

351006

112.878

107.281

5,2

81.846

5.029

13 YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL

383059

92.697

115.871

-20,0

56.841

-17.786

14 LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO

730021

84.919

76.879

10,5

306.612

15.594

85

15 AMORIM-REVESTIMENTOS

339004

81.240

79.693

1,9

104.400

5.897

495

16 PT INOVAÇÃO

720019

78.121

69.879

11,8

72.755

13.559

345

623

30.943

105

15.559

-

6,4

109.180

9,2

-

4,5

84.627

-19,2

40.983

-

18,4

27.187

69.422

7,3

40.510

19.106

17,4

1.654 13.974

17 GESTAMP AVEIRO

384014

74.815

66.479

12,5

142.536

5.826

409

32.758

71.699

7,8

18 GRES PANARIA PORTUGAL

361043

71.198

25.798

176,0

70.116

7.868

515

27.636

31.825

11,1

19 TEKA PORTUGAL

385006

71.045

67.593

5,1

44.219

5.178

274

15.215

27.792

7,3

20 PROLEITE

311037

69.893

69.636

0,4

181.353

6.354

-

9.870

-

9,1

21 SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES

317044

67.827

57.300

18,4

39.279

389

164

6.766

5.771

0,6

422

16.229

12.895

-6,6

-

-14,5

22 FAURECIA

384043

67.814

66.304

2,3

28.035

-4.468

23 VISTA ALEGRE ATLANTIS

362010

65.917

71.829

-8,2

78.282

-9.541

24 SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA

361040

65.219

63.806

2,2

74.621

3.376

618

23.843

39.191

5,2

25 ROSAS CONSTRUTORES

530173

63.527

80.817

-21,4

39.465

6.065

354

18.727

4.660

9,5

26 CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA

361009

61.857

57.532

7,5

51.559

6.122

686

26.454

36.947

9,9

27 ACAIL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS

612002

60.997

43.810

39,2

65.498

739

127

8.367

25.993

1,2

28 SIMOLDES PLÁSTICOS

356011

59.127

54.600

8,3

138.880

5.419

709

30.885

49.742

9,2

29 LACTICOOP

311025

58.327

60.473

-3,5

102.713

5.084

78

15.630

-

8,7

30 PAVIGRÉS CERÂMICAS

361041

54.756

47.060

16,4

69.938

3.818

573

20.450

42.766

7,0

31 LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA

530254

54.215

49.869

8,7

416.154

8.423

21

50.587

-

15,5

1.910 33.365

32 F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS

371008

54.063

48.152

12,3

84.665

4.597

201

12.521

1.028

8,5

33 MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR

621031

52.056

50.632

2,8

25.736

605

244

5.528

8.018

1,2

34 SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS

361034

51.781

49.217

5,2

66.655

4.100

352

18.850

25.722

7,9

35 WHAT'S WHAT PORTUGAL

617021

50.141

47.027

6,6

26.244

523

35

2.926

34.714

1,0

36 EXTRUSAL

372012

49.921

37.760

32,2

65.572

151

282

12.202

11.249

0,3

37 OLIVEIRA & IRMÃO

615038

49.464

44.347

11,5

56.313

481

357

12.761

31.493

1,0

38 REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS

361032

47.565

41.803

13,8

55.318

5.561

307

21.595

19.880

11,7

39 ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS

355002

46.885

46.160

1,6

28.048

1.270

120

6.905

7.773

2,7

40 BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO

627010

46.048

39.769

15,8

7.944

458

46

2.003

-

1,0

41 AMORIM CORK COMPOSITES

339007

45.045

48.926

-7,9

203.675

46

368

12.963

29.551

0,1

42 IRMÃOS CAVACO

530106

44.781

37.547

19,3

50.599

601

288

13.320

3.651

1,3

43 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS

369002

42.541

41.024

3,7

92.211

5.602

335

23.648

38.070

13,2

44 ÁLVARO COELHO & IRMÃOS

339001

41.257

40.139

2,8

51.780

651

183

7.941

35.139

1,6

45 OSCACÉR-CÉSAR ROLA

372028

41.155

36.870

11,6

47.451

1.792

90

6.123

7.342

4,4

46 AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

626256

40.591

34.341

18,2

12.740

-500

105

2.860

-

-1,2

47 CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK341017

39.732

32.529

22,1

26.446

7.806

55

11.770

26.715

19,6

48 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL

719050

38.563

36.978

4,3

15.367

1.186

437

14.606

2.747

3,1

49 QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS

612067

38.363

38.455

-0,2

26.824

684

20

2.860

7.224

1,8

50 BI-SILQUE-PRODUTOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL

332002

36.915

23.065

60,0

27.593

1.904

235

7.179

29.444

5,2


mpresas crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.

exportações rentabilid. vendas

51 INPLAS-INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS

355051

34.582

32.527

6,3

30.655

438

338

9.468

28.057

1,3

52 SAINT-GOBAIN WEBER CIMENTIX

613059

33.901

33.418

1,4

21.213

4.085

137

12.751

1.063

12,0

53 UNIMADEIRAS

613052

33.864

26.207

29,2

6.334

89

6

343

2.003

0,3

54 EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL

384041

33.660

25.697

31,0

23.789

2.314

69

4.568

7.672

6,9

55 PATRICIOS

3,8

530161

32.036

23.023

39,1

24.684

1.208

-

6.616

-

56 RECER-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS 361031

31.088

25.775

20,6

41.568

1.461

265

10.438

12.923

4,7

57 ARSOPI

382016

30.845

24.756

24,6

51.842

3.348

365

12.870

15.462

10,9

58 BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS

381019

30.693

32.663

-6,0

27.339

5.000

163

10.533

28.840

16,3

59 SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS

384040

30.346

24.636

23,2

11.384

-535

387

4.781

29.347

-1,8

60 VALENTE MARQUES

317047

29.978

30.247

-0,9

21.332

802

38

3.132

975

2,7

61 GRANORTE-REVESTIMENTOS DE CORTIÇA

339009

29.372

25.450

15,4

19.721

466

251

7.633

25.942

1,6

62 ECOFILMES

618113

29.216

24.779

17,9

18.583

848

45

2.617

335

2,9

63 PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO

381012

28.804

26.533

8,6

33.602

1.803

204

10.689

6.183

6,3

64 FANAFEL-FÁBRICA NACIONAL FELTROS INDUSTRIAIS 325001

27.842

21.573

29,1

18.402

3.704

237

9.615

24.819

13,3

65 FABRILCAR-COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS

384011

26.679

19.592

36,2

15.978

934

344

7.393

10.134

3,5

66 MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES

611128

26.585

24.626

8,0

9.618

97

90

1.943

717

0,4

67 EMPRESA DE TRANSPORTES ÁLVARO FIGUEIREDO

710011

26.567

21.487

23,6

19.619

-713

296

10.356

23.254

-2,7

68 ECCOLET PORTUGAL-FÁBRICA DE SAPATOS

324011

26.469

22.286

18,8

10.759

197

307

8.611

11.392

0,7

69 VINOCOR-INDÚSTRIA DE CORTIÇA

331049

25.706

25.532

0,7

31.041

-445

82

3.235

11.160

-1,7

70 KUPPER & SCHMIDT

384022

25.197

29.191

-13,7

13.652

311

201

7.513

20.824

1,2

71 VEÍCULOS CASAL

626206

24.084

20.795

15,8

12.269

2.288

23

4.346

1.669

9,5

72 TRECEM-TREFILARIA DO CENTRO

372035

22.112

22.674

-2,5

22.233

160

67

3.033

10.329

0,7

73 CIVILRIA IMOBILIÁRIA

920047

21.613

6.732

221,0

38.212

482

-

1.027

-

2,2

74 TRANSPORTES PASCOAL

719066

21.460

15.277

40,5

12.939

398

190

9.433

75 OVARPACK EMBALAGENS

343014

21.327

17.575

21,3

17.301

380

58

2.521

1.822

1,8 19,7

1,9

76 LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA

375002

20.555

18.983

8,3

44.479

4.050

232

11.736

13.520

77 GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL

361015

20.506

15.867

29,2

25.800

-30

190

5.103

6.054

-0,1

78 PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO

372031

19.743

17.009

16,1

20.814

3.367

293

10.942

289

17,1

79 JOÃO DOS SANTOS PIRES

312017

18.666

15.206

22,8

9.163

719

38

2.317

44

3,9

80 FERROMAR

612029

18.100

14.739

22,8

8.604

368

45

1.534

10

2,0

81 IRMÃOS MONTEIRO

311021

17.940

15.645

14,7

7.645

1.545

155

4.855

131

8,6

82 METALO IBÉRICA

373014

16.469

13.686

20,3

11.686

1.911

-

5.060

-

11,6

83 REDAMAR

611161

16.186

13.938

16,1

13.031

58

60

1.686

931

0,4

84 PORTUGAL ALVES

613041

16.057

12.766

25,8

7.912

238

-

1.334

-

1,5

85 INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA

612043

15.932

15.483

2,9

20.512

18

26

1.531

2.007

0,1

86 CIVILRIA CONSTRUÇÕES

530032

15.506

13.876

11,7

13.007

1.327

28

2.680

87 SUBERCENTRO-CORTIÇAS

339013

15.263

15.503

-1,5

24.454

-195

163

3.394

-

-1,3

8,6

88 POLISPORT-PERDRO & PAULO ARAUJO PLÁSTICOS

355033

15.186

13.768

10,3

10.110

1.128

109

4.113

13.781

7,4

89 FERROMINHO

612030

15.025

10.865

38,3

5.846

439

18

1.048

-

2,9

90 A.SILVA MATOS-METALOMECÂNICA

372001

14.449

16.491

-12,4

19.931

1.782

96

4.636

7.823

12,3 -25,9

91 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO

363014

14.366

18.573

-22,7

56.123

-3.726

194

3.116

3.368

92 TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

373023

14.306

12.617

13,4

25.773

161

223

5.612

5.607

1,1

93 SILAMPOS

379014

14.264

15.622

-8,7

17.361

-898

192

3.679

4.251

-6,3

94 SILVA BRANDÃO & FILHOS

530183

13.920

12.563

10,8

18.996

34

200

4.779

-

0,2

95 FERRO ENTRONCAMENTO

612027

13.851

12.303

12,6

7.028

870

23

1.619

-

6,3

96 SOCIEDADE TRANSFORMADORA DE PAPÉIS VOUGA 343021

13.848

13.421

3,2

13.912

92

138

3.803

-

0,7

97 MANUEL MARQUES

611124

13.402

14.036

-4,5

4.083

162

17

763

1.009

1,2

98 FERROTUBAL

612032

13.121

11.281

16,3

7.436

665

26

1.434

-

5,1

99 FAMAVAL-CRIAÇÕES METÁLICAS ADAUTA

379005

12.866

14.216

-9,5

10.107

22

125

2.316

10.500

0,2

100 CORVAUTO

626064

12.781

13.078

-2,3

5.021

-95

52

1.496

35

-0,7

revista 500+ Diário as Beiras

vn 2006

aveiro ranking

Código vn2007 sectorvn2004

31

N.º Nome da empresa


Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maior número de trabalhadores

Empresa Amort./VN (%) LUSOSCUT AUTO 28.8 VISTA ALEGRE ATLANTIS 15.1 LACTICOOP 13.4 TRANSPORTES PASCOAL 13.3 LUSITANIAGÁS 12.7 REVIGRÉS 12.7 C.A.C.I.A 11.3 TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS IND. 11.2 EMPRESA DE TRANS. ÁLVARO FIGUEIREDO 9.8 FAURECIA 9.8

Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C. PESS./VN (%) VISTA ALEGRE ATLANTIS 45.4 SIMOLDES PLÁSTICOS 32.5 EMPRESA DE TRANS. ÁLVARO FIGUEIREDO 31.5 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO 30.2 YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL 29.2 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 27.5 TRANSPORTES PASCOAL 26.6 ARSOPI-IND. METAL. ARLINDO S.PINHO 26.5 SILVA BRANDÃO & FILHOS 26.5 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 26.1

VAB/VN 75,322 72,871 50,949 50,587 48,955 41,915 40,983 40,510 35,479 33,365

revista 500+ Diário as Beiras

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

N.º TRAB. 1,910 1,654 1,477 1,270 1,228 1,116 1,060 991 709 686

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO AMORIM & IRMÃOS SOLVERDE-INVEST. TURÍS. COSTA VERDE AMORIM CORK COMPOSITES C.A.C.I.A. PROLEITE COLEPCCL PORTUGAL CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL

Activo 416,154 306,612 252,731 215,047 203,675 185,720 181.353 167.679 162.618 154.323

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO UNIMADEIRAS MANUEL MARQUES AUTO VISTULA-COM. AUTOMÓVEIS MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS FERROMINHO CORVAUTO TJA-TRANSPORTES J.AMARAL ECCOLET PORTUGAL-FÁB. DE SAPATOS

VN/Act. 5.8 5.3 3.3 3.2 2.8 2.7 2.6 2.5 2.5 2.5

Resultados líquidos Cap. Próprio 158.570 152.633 102.058 85.529 84.513 80.422 74.550 73.541 65.614 63.863

Incidência do VAB

32

aveiro outros indicadores

Empresa BOSCH TERMOTECNOLOGIA C.A.C.I.A. AMORIM & IRMÃOS LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA COLEPCCL PORT.-EMB. ENCHIMENTOS SOLVERDE-INV. TURÍSTICOS COSTA VERDE LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO PT INOVAÇÃO CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS VISTA ALEGRE ATLANTIS

Empresa AMORIM & IRMÃOS PROLEITE SOLVERDE LUSITANIAGÁS C.A.C.I.A. LACTICOOP BOSCH TERMOTECNOLOGIA FERPINTA AMORIM CORK COMPOSITES CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS

Empresa VISTA ALEGRE ATLANTIS YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL AMORIM & IRMÃOS SOLVERDE BOSCH TERMOTECNOLOGIA COLEPCCL PORTUGAL C.A.C.I.A. SIMOLDES PLÁSTICOS CINCA-COMPANHIA IND. DE CERÂMICA

Rotação do activo

Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maiores activos

Maiores por VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

N.º

Empresa VAB/VN LUSOSCUT 93.3 LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA 57.1 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS 55.6 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 55.4 SIMOLDES PLÁSTICOS 52.2 PT INOVAÇÃO 51.9 VISTA ALEGRE ATLANTIS 50.6 LUSITANIAGÁS 48.3 REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVEST. DE GRÉS 45.4 TRANSPORTES PASCOAL 44.0

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa Res. líquidos BOSCH TERMOTECNOLOGIA 22,381 COLEPCCL PORTUGAL 17,526 LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO 15,594 PT INOVAÇÃO 13,559 FERPINTA 12,401 YAZAKI SALTANO DE OVAR 10,529 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS 9,259 AMORIM & IRMÃOS 8,871 GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS 8,665 LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA PRATA 8,423

Crescimento VN07/06 N.º Empresa 1 CIVILRIA IMOBILIÁRIA 2 GRES PANARIA PORTUGAL 3 BI-SILQUE 4 TRANSPORTES PASCOAL 5 ACAIL 6 PATRICIOS 7 FERROMINHO 8 FABRILCAR 9 EXTRUSAL 10 EDA

VN2007

VN2006

Cres. VN

21.613 71.198 36.915 21.460 60.997 32.036 15.025 26.679 49.921 33.660

6.732 25.798 23.065 15.277 43.810 23.023 10.865 19.592 37.760 25.697

221,0 176,0 60,0 40,5 39,2 39,1 38,3 36,2 32,2 31,0


08/2439

sectores Transportes e comunicações N.º 1 2 3 4 5

Empresa VN 2007 LUSITANIAGÁS 4,919 PT INOVAÇÃO 78,121 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 38,563 EMPRESA TRAN. ÁLVARO FIGUEIREDO 26,567 TRANSPORTES PASCOAL 21,460

VN 2006 76,879 69,879 36,978 21,487 15,277

Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C.A.C.I.A FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL BOSCH TERMOTECNOLOGIA AMORIM & IRMÃOS CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS GROHE PORTUGAL COLEPCCL PORTUGAL CIRES FERPINTA YAZAKI SALTANO DE OVAR

VN 2007 259,971 239,484 239,392 25,090 193,688 174,477 171,242 157,434 151,122 113,941

VN 2006 244,505 196,859 237,654 222,348 195,816 147,554 151,986 143,812 152,477 107,661

Empresa VN 2007 ACAIL 60,997 WHAT’S WHAT PORTUGAL 50,141 OLIVEIRA & IRMÃO 49,464 QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS 38,363 SAINT-GOBAIN 33,901 UNIMADEIRAS 33,864 ECOFILMES 29,216 MARABUTO-PROD. ALIMENTARES 26,585 FERROMAR 18,100 REDAMAR 16,186

VN 2006 43,810 47,027 44,347 38,455 33,418 26,207 24,779 24,626 14,739 13,938

Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5

Empresa MALAQUIAS-DIST. ALIMENTAR BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AUTO VISTULA-COM. AUTOMÓVEIS VEÍCULOS CASAL CORVAUTO

VN 2007

VN 2006

52,056 46,048 40,591 24,084 12,781

50,632 39,769 34,341 20,795 13,078

Serviços N.º 1

Empresa CIVILRIA IMOBILIÁRIA

VN 2007 21,613

VN 2006 6,732

Hotelaria e turismo N.º 1

Empresa SOLVERDE

VN 2007 116,881

VN 2006 112,752

VN 2007 63,527 54,215 44,781 32,036 15,506 13,920

VN 2006 80,817 49,869 37,547 23,023 13,876 12,563

Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6

Empresa ROSAS CONSTRUTORES LUSOSCUT AUTO IRMÃOS CAVACO PATRICIOS CIVILRIA CONSTRUÇÕES SILVA BRANDÃO & FILHOS

AMMA - Indústria de Confecções, S.A. Polo Industrial da Relvinha, Apartado 3 3304-952 Arganil LOJA AVEIRO Rua Dr. Alberto Soares Machado, 85 e 89 3800-146 Aveiro LOJA COIMBRA C. C. Dolce Vita, loja 115 3030-320 Coimbra


C.A.C.I.A.

Componentes para a Renault

revista 500+ Diário as Beiras

34

aveiro a maior empresa do distrito

A

C.A.C.I.A., Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel, é uma fábrica do Grupo Renault que produz, desde Setembro de 1981, órgãos e componentes para a indústria automóvel. Localizada em Aveiro, surgiu quando, em 1972, a RNUR (Régie National des Usines Renault) decidiu aumentar a sua presença em Portugal, tanto ao nível industrial como ao nível comercial. A partir de 1977, tiveram lugar negociações que terminaram, em 13 de Fevereiro de 1980, com a assinatura do contrato definitivo entre o Estado português e a Régie National des Usines Renault. A fábrica estende-se por uma área de 300 mil metros quadrados, sendo 70 mil de superfície coberta, composta essencialmente por dois edifícios, um destinado à fabricação de caixas de velocidades e outro à fabricação de componentes para motores. A fábrica C.A.C.I.A. dispõe de um sistema de optimização de recursos técnicos e humanos, um “know how” traduzido pelo investimento contínuo e pela valorização constante do pessoal, através da formação e informação, um parque importante de máquinas especiais, centros de maquinagem flexíveis, de alta velocidade e máquinas de comando numérico, o que a leva a progredir continuadamente.

Da vasta gama de produtos fabricados pela C.A.C.I.A., destacam-se os órgãos considerados estratégicos para a empresa - caixas de velocidades, árvores de equilibragem e bombas de óleo, que se destinam, essencialmente, a fábricas de montagem de veículos e também a outras fábricas de mecânica situadas em Espanha, França, Turquia, Roménia, Eslovénia, Chile, Brasil e Inglaterra (Nissan). Cada colaborador da empresa deve assegurar a qualidade no seu posto de trabalho respeitando o modo operatório standard, praticando o auto–controlo, assinalando em tempo real todos os defeitos e disfuncionamentos, zelando pela limpeza e arrumação do seu posto, utilizando os seus equipamentos de protecção individual. A segurança e as condições de trabalho têm sido uma preocupação constante da fábrica ao longo dos anos, traduzindo-se numa evolução também constante dos resultados de sinistralidade, que coloca a C.A.C.I.A. entre as melhores fábricas do grupo. O Sistema de Gestão Ambiental da unidade foi certificado de acordo com a Norma ISO 14001, em Outubro de 2000, afirmando claramente o seu respeito pelo meio ambiente. A política ambiental da fábrica insere-se na política de desenvolvimento sustentável do Grupo Renault e permite a boa prática ecológica das actividades da fábrica. ■


08/2465


Castelo Branco

“Aliciar” os jovens a fixar-se no distrito Santos Júnior Economista

revista 500+ Diário as Beiras

36

análise

O

distrito de Castelo Branco, apesar de ter registado alguma evolução, ainda necessita de um grande desenvolvimento económico. Ao longo dos anos, a região focalizou-se muito no sector dos têxteis, que assentava na mão-de-obra barata, mas ultimamente está a registar-se uma deslocalização para outros países onde essa mão-de-obra é menos onerosa para os empresários. A saída desta situação de crise estará numa viragem para indústrias com mão-de-obra qualificada, naturalmente mais cara. Haverá certamente no distrito tendência para uma reconversão, mas ela será sempre, pelo menos aparentemente, difícil de perspectivar. Os sectores do turismo e da agricultura poderão tornar-se, neste contexto, vitais para o desenvolvimento económico do distrito num futuro próximo. É preciso, acima de todo, desenvolver melhor as florestas, já que nelas existe um grande potencial que deve ser acarinhado. Também a área do turismo terá de ser encarada com mais decisão interventiva. Apesar da crise latente, tem-se registado, ainda assim, algum desenvolvimento, como se comprova, desde logo, pelo ressurgimento de novas empresas, nomeadamente na área do frio. Mas se este é um dado novo na vida económica das populações, a desertificação já se reflecte a vários níveis, nomeadamente no sector da educação, com escolas a encerrar em inúmeras aldeias. O lado positivo é a instalação de escolas do ensino superior, que trouxeram ao distrito população nova. Nelas, será possível reequacionar novos parâmetros de desenvolvimento regional, vocacionando-o para a fixação dessa juventude que veio para cá estudar.

O distrito está realmente confrontado com um grave problema de base: uma significativa parte da população é idosa, o que aumenta as dificuldades e “trava” o progresso. Como inverter tal situação? A meu ver, será imprescindível “aliciar” os jovens estudantes para que se fixem nas aldeias próximas dos estabelecimentos de ensino que frequentam. A circulação já se faz com muita facilidade, as aldeias estão próximas dos meios maiores, existem, portanto, condições para isso. A região necessita, por último, que os autarcas reforcem a cooperação e se empenhem, também eles, na definição de um modelo económico para um melhor desenvolvimento. Em suma: é preciso juntar todas as entidades envolvidas, conjugando empresas, escolas, organismos públicos, freguesias e outros agentes, numa interligação entre os concelhos, com superintendência, por exemplo, do Governo Civil. Sem este agrupamento, não poderemos ter aquilo que denominamos como sustentável, sob pena de dentro de uma dezena de anos continuarmos a sofrer dos problemas que actualmente nos afectam. ■

N.º

Empresas Excelência do distrito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO DANONE PORTUGAL TESSIMAX-LANIFÍCIO CONSTROPE-CONSTRUÇÕES BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO FRULACT-INGREDIENTES PARA A INDÚSTRIAN DE LACTICÍNIOS A PENTEADORA-SOCIEDADE INDUSTRIAL PENTEAÇÃO FIAÇÃO DE LÃS PINHOSER-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DA SERTÃ GRASIL-CONFECÇÕES BENOLI-CONFECÇÕES


08/2461


índice alfabético Código Posição Sector Ranking

A PENTEADORA-SOC. IND. PENTEAÇÃO FIAÇÃO DE LÃS ÁLVARO RAMOS ANTÓNIO EZEQUIEL ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES AUTO JALBI-COM. E REP. DE AUTOMÓVEIS AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS BEIRA SUMOS BENOLI-CONFECÇÕES BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO CASA QUINTELA CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO CONSEQUI-CONSTRUÇÕES CONSTROPE-CONSTRUÇÕES COVIPNEUS DANONE PORTUGAL DIAMANTINO JORGE & FILHO DIELMAR-SOC. IND. DE CONFECÇÕES DINEFER-ENG. E SISTEMAS INDUSTRIAIS EDUARDO FERNANDES MARTINS & FILHOS FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA FÁBRICAS LUSITANA-PRODUTOS ALIMENTARES FITECOM-COME. E IND. TÊXTIL FRANCISCO LAIA NUNES FRULACT

321001 626008 611020 625003 626019 626020 313021 322072 210001 383069 311005 341004 530039 530040 626067 311012 530067 322014 374002 332006 332015 317014 321026 611081 311047

7 35 43 44 31 6 40 21 15 8 45 2 28 5 46 1 24 9 38 42 22 14 19 20 4

Nome da empresa FUNDAÇO-COM. E IND. DE FERRO E AÇO GRASIL-CONFECÇÕES HOTEL RESTAURANTE O ALAMBIQUE D’OURO JAIME ALBERTO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES JOAO DE SOUSA BALTAZAR JOSÉ AFONSO & FILHOS JOSÉ LOURENÇO & FILHOS JOSÉ LOURENÇO-PNEUS E COMBUSTÍVEIS LAMBELHO & RAMOS MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL PALSER-BIOENERGIA E PALETES PATRIMART-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PAULO DE OLIVEIRA PINHOSER-IND. DE MADEIRAS DA SERTÃ PINORVAL-IND. DE MADEIRAS DO ORVALHO RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR SANEABI-SAN. E ÁGUAS DA BEIRA INTERIOR SOCI. DE FER. PROGRESSO ALBICASTRENSE SOPREI TESSIMAX-LANIFÍCIO TORFAL TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO

Código Posição Sector Ranking

613019 322031 632014 611103 351009 530113 331019 626127 626126 530125 719031 382011 331035 369003 321044 331037 331056 710030 613042 530191 621050 322081 623019 322067 362009

47 27 49 33 12 32 10 37 13 50 41 30 16 48 3 23 25 18 34 39 26 11 29 17 36

08/2403

castelo branco

Nome da empresa


50 maiores empresas crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.

exportações rentabil. vendas

1

DANONE PORTUGAL

311012 200,937

184,000

9.2

104,619

26,704

306

56,406

7,967

2

CELTEJO-EMP. DE CELULOSE DO TEJO

341004

75,385

61,164

23.3

167,592

19,194

199

34,053

31,372

25.5

3

PAULO DE OLIVEIRA

321044

46,863

39,700

18.0

93,998

11,822

500

22,518

27,351

25.2

4

FRULACT

311047

30,083

23,231

29.5

24,912

1,384

145

7,811

27,303

4.6

5

CONSTROPE-CONSTRUÇÕES

530040

28,857

20,425

41.3

21,732

1,129

112

5,973

-

3.9

6

AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS

626020

25,394

26,353

-3.6

11,938

-292

120

2,367

-

-1.1

7

A PENTEADORA

321001

23,754

19,500

21.8

39,606

3,079

429

9,946

19,338

13.0

8

BITZER (PORTUGAL

383069

18,559

17,110

8.5

9,965

1,141

164

4,443

17,722

6.1

9

DIELMAR

322014

16,434

15,421

6.6

16,739

583

430

7,536

7,274

3.5

331019

15,999

13,000

23.1

7,364

108

61

1,964

10,623

0.7

10 JOSÉ AFONSO & FILHOS

13.3

11 TESSIMAX-LANIFÍCIO

322081

14,832

8,725

70.0

7,154

1,057

206

4,691

2,928

7.1

12 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES

351009

14,464

12,991

11.3

10,615

795

86

3,968

12,929

5.5

13 JOSÉ LOURENÇO

626126

12,725

-

-

10,003

1,034

76

2,997

541

8.1

14 FÁBRICAS LUSITANA

317014

12,473

11,678

6.8

17,388

-194

97

2,792

62

-1.6

15 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL)

210001

12,401

18,161

-31.7

21,132

-1,964

294

4,649

11,291

-15.8

16 PALSER-BIOENERGIA E PALETES

331035

11,622

10,272

13.1

7,055

248

71

2,250

2,048

2.1

17 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES

322067

11,120

10,009

11.1

15,454

15

326

3,926

8,523

0.1

18 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR

710030

10,135

9,616

5.4

15,214

527

232

6,047

-

5.2

19 FITECOM

321026

9,833

9,240

6.4

10,204

57

107

3,491

7,783

0.6

20 FRANCISCO LAIA NUNES

611081

8,975

-

-

2,629

107

11

393

-

1.2

21 BENOLI-CONFECÇÕES

322072

8,969

6,368

40.8

5,824

258

103

1,769

8,334

2.9

22 F. MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA

332015

7,941

12,428

-36.1

17,310

489

59

2,495

-

6.2

23 PINHOSER

331037

7,697

6,251

23.1

3,665

389

50

1,606

-

5.1

24 DIAMANTINO JORGE & FILHO

530067

7,636

6,494

17.6

7,173

62

79

1,810

-

0.8

25 PINORVAL

331056

7,044

6,073

16.0

6,752

162

70

2,182

2,507

2.3

26 SOPREI

621050

6,567

6,312

4.0

3,800

38

30

624

-

0.6

27 GRASIL-CONFECÇÕES

322031

6,144

10,367

-40.7

4,178

237

186

2,132

5,335

3.9

28 CONSEQUI-CONSTRUÇÕES

530039

6,025

-

-

8,267

26

34

1,378

-

0.4

29 TORFAL

623019

6,009

5,013

19.9

7,265

648

15

1,247

205

10.8

30 MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL

382011

5,954

6,933

-14.1

3,493

152

55

1,598

2,363

2.6

31 AUTO JALBI

626019

5,748

6,726

-14.5

3,800

-9

22

601

-

-0.2

32 JOAO DE SOUSA BALTAZAR

530113

5,696

10,164

-44.0

4,741

303

90

1,816

-

5.3

33 JAIME ALBERTO

611103

5,335

5,198

2.6

2,417

279

31

1,005

217

5.2

34 SANEABI

613042

5,231

5,583

-6.3

6,856

410

19

1,124

-

7.8

35 ÁLVARO RAMOS

626008

5,199

5,340

-2.6

1,491

-130

39

543

-

-2.5

36 VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO

362009

5,106

3,559

43.5

4,820

94

50

1,203

-

1.8

37 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS

626127

5,018

6,072

-17.4

2,785

36

10

290

-

0.7

38 DINEFER

374002

4,651

4,383

6.1

4,096

272

56

2,273

2,931

5.8

39 S. DE FER. PROG. ALBICASTRENSE

530191

4,577

4,573

0.1

3,740

132

25

675

-

2.9

40 BEIRA SUMOS

313021

4,555

-

-

2,089

15

42

681

-

0.3

41 MAN. GONÇ. REBORDÃO & FILHO

719031

4,436

4,354

1.9

1,576

9

39

1,025

13

0.2

42 ED. FERNA. MARTINS & FILHOS

332006

4,421

4,585

-3.6

4,244

305

44

1,251

-

6.9

43 ANTÓNIO EZEQUIEL

611020

3,942

3,923

0.5

2,290

52

32

611

-

1.3

44 ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES

625003

3,919

3,665

6.9

3,189

211

21

652

1

5.4

45 CASA QUINTELA

311005

3,560

3,630

-1.9

3,801

51

28

786

-

1.4

46 COVIPNEUS

626067

3,165

-

-

2,643

120

29

651

-

3.8

47 FUNDAÇO

613019

2,909

2,617

11.2

2,635

109

17

434

-

3.7

48 PATRIMART

369003

2,740

2,646

3.6

3,782

-69

37

781

20

-2.5

49 HOT. REST. O ALAMBIQUE D’OURO

632014

2,721

2,422

12.3

1,085

254

37

954

-

9.3

50 LAMBELHO & RAMOS

530125

2,447

-

-

6,425

-179

16

428

-

-7.3

revista 500+ Diário as Beiras

vn 2006

castelo brancoranking

Código vn2007 sectorvn2004

39

N.º Nome da empresa


Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maior número de trabalhadores

Empresa Amort./VN (%) BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 15.1 15 ROD. DA BEIRA INTERIOR 13.4 18 FÁB. DE MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA 11.6 22 FITECOM 10.1 19 PINORVAL 10.1 25 HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO 8.7 49 FRULACT 8.2 4 CASA QUINTELA 7.9 45 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 7.7 12 PALSER-BIOENERGIA E PALETES 6.6 16

Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C. PESS./VN (%) RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 37.7 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 35.4 DINEFER 35.0 DIELMAR 33.3 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 28.4 GRASIL-CONFECÇÕES 26.7 JOAO DE SOUSA BALTAZAR 21.3 A PENTEADORA 20.4 FITECOM 20.4 PATRIMART-MAT. DE CONST. 20.3

Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT DIELMAR RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR CONSTROPE-CONSTRUÇÕES TESSIMAX-LANIFÍCIO BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL)

N.º

revista 500+ Diário as Beiras

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

VAB 56,406 34,053 22,518 9,946 7,811 7,536 6,047 5,973 4,691 4,649

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa Cap. Próprio PAULO DE OLIVEIRA 85,881 CELTEJO 67,019 DANONE PORTUGAL 60,620 A PENTEADORA 36,377 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 12,816 FÁBRICAS LUSITANA 11,235 FRULACT 10,224 DIELMAR 7,948 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 7,513 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 6,651

Empresa RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR DINEFER PAULO DE OLIVEIRA DIELMAR CELTEJO-EMP. DE CELULOSE DO TEJO A PENTEADORA BERALT TIN AND WOLFRAM FITECOM TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa CELTEJO DANONE PORTUGAL PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT CONSTROPE-CONSTRUÇÕES BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) FÁBRICAS LUSITANA FÁB. DE MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA DIELMAR

Activo 167,592 104,619 93,998 39,606 24,912 21,732 21,132 17,388 17,3102 16,739

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN/Act. ÁLVARO RAMOS 3.5 FRANCISCO LAIA NUNES 3.4 MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO 2.8 HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO 2.5 JAIME ALBERTO 2.2 BEIRA SUMOS 2.2 JOSÉ AFONSO & FILHOS 2.2 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 2.1 PINHOSER-IND. DE MADEIRAS DA SERTÃ 23 TESSIMAX-LANIFÍCIO 2.1

Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT BITZER (PORTUGAL) CONSTROPE-CONSTRUÇÕES TESSIMAX-LANIFÍCIO JOSÉ LOURENÇO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES

Res. líquidos 26,704 19,194 11,822 3,079 1,384 1,141 1,129 1,057 1,034 795

Crescimento VN07/06

Incidência do VAB N.º

N.º TRAB. 500 430 429 326 306 294 232 206 199 186

Empresa PAULO DE OLIVEIRA DIELMAR A PENTEADORA TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES DANONE PORTUGAL BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR TESSIMAX-LANIFÍCIO CELTEJO GRASIL-CONFECÇÕES

Rotação do activo

Capitais próprios

40

castelo branco outros indicadores

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maiores activos

Maiores por VAB N.º

N.º

VAB/VN 59.7 48.9 48.1 45.9 45.2 41.9 37.5 35.5 35.3 35.1

N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

VN2007

VN2006 Cres. VN07/06

TESSIMAX-LANIFÍCIO

14,832

8,725

70.0

VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO

5,106

3,559

43.5

CONSTROPE-CONSTRUÇÕES

28,857

20,425

41.3

BENOLI-CONFECÇÕES

8,969

6,368

40.8 29.5

FRULACT

30,083

23,231

CELTEJO-EMP. DE CEL. DO TEJO

75,385

61,164

23.3

PINHOSER

7,697

6,251

23.1

JOSÉ AFONSO & FILHO

15,999

13,000

23.1

A PENTEADORA

23,754

19,500

21.8

TORFAL

6,009

5,013

19.9


08/2401


sectores

Primário e extractivo N.º 1

Empresa BERALT TIN AND WOLFRAM

VN 2007 12,401

VN 2006 18,161

Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN 2007 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 25,394 JOSÉ LOURENÇO 12,725 SOPREI 6,567 TORFAL 6,009 AUTO JALBI-COM. E REP. DE AUT. 5,748 ÁLVARO RAMOS 5,199 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS 5,018 ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES 3,919 COVIPNEUS 3,165 -

VN 2006 26,353 6,312 5,013 6,726 5,340 6,072 3,665 -

Transportes e comunicações N.º 1 2

Empresa VN 2007 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 10,135 MANUEL GONÇ. REBORDÃO & FILHO 4,436

VN 2006 9,616 4,354

N.º 1 2 3 4 5

Empresa FRANCISCO LAIA NUNES JAIME ALBERTO SANEABI ANTÓNIO EZEQUIEL FUNDAÇO

VN 2007 8,975 5,335 5,231 3,942 2,909

VN 2006 5,198 5,583 3,923 2,617

revista 500+ Diário as Beiras

Indústria

42

castelo branco ranking

Comércio por grosso

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA FRULACT A PENTEADORA BITZER(PORTUGAL) DIELMAR JOSÉ AFONSO & FILHOS TESSIMAX-LANIFÍCIO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES

VN 2007 VN 2006 200,937 184,000 75,385 61,164 46,863 39,700 30,083 23,231 23,754 19,500 18,559 17,110 16,434 15,421 15,999 13,000 14,832 8,725 14,46 12,991

Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6

Empresa CONSTROPE-CONSTRUÇÕES DIAMANTINO JORGE & FILHO CONSEQUI-CONSTRUÇÕES JOAO DE SOUSA BALTAZAR SOC. DE FER. PROG- ALBICASTRENSE LAMBELHO & RAMOS

VN 2007 28,857 7,636 6,025 5,696 4,577 2,447

VN 2006 20,425 6,494 10,164 4,573 -


08/2410


Danone

Líder no mercado de iogurtes

revista 500+ Diário as Beiras

44

castelo branco a maior empresa do distrito

A

Danone é uma empresa com sede e fábrica em Castelo Branco, que está há 16 anos implantada em Portugal. É líder nacional no mercado dos iogurtes, com uma quota de mercado de 40,5 por cento e um volume de negócios de 163 milhões de euros. O Grupo detém seis linhas de enchimento para iogurtes e um dos cinco maiores investidores em publicidade televisiva no nosso país. Emprega 322 colaboradores, 180 dos quais na unidade de Castelo Branco, e produz 107 referências de produto. Fabrica mais de 50 mil toneladas por ano, ou seja, um terço de todo o iogurte comercializado em Portugal. Trabalha com mais de três dezenas de produtores de leite Danone, todos situados em Portugal, comprando-lhes cerca de 50 milhões de litros de leite por ano. Assume a missão de melhorar a saúde e nutrição das famílias portuguesas através da descoberta do iogurte, desenvolvendo o seu consumo. É uma referência em inovação, não só em termos de produto, mas também em desenvolvimento de conceitos. É o caso do relançamento dos iogurtes básicos (natural, aromas e pedaços) com a criação da marca Puro Danone e do conceito do desafio Actimel. A responsabilidade social da empresa é outro dos alicer-

ces na boa imagem da marca. Contribui regularmente para o Banco Alimentar Contra a Fome, está a colaborar de forma sustentada com a Aldeia SOS em Lisboa, a Casa de Infância e Juventude em Castelo Branco e o Abrigo S. José no Fundão. Nota ainda para a implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Saúde e Segurança, que se baseia nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. ■


Coimbra

Região tem futuro H

Marcelo Nuno Economista

Empresas Excelência do distrito MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL VETAGRI HUMANA-MATÉRIAS PRIMAS PARA A INDÚSTRIA AUTO SUECO (COIMBRA) EFAPEL-EMPRESA FABRIL DE PRODUTOS ELÉCTRICOS SAINT-GOBAIN MONDEGO CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA

análise

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

revista 500+ Diário as Beiras

de terrenos para instalação de parques industriais foram feitos há mais de 25 anos. O pouco que se fez foi graças à iniciativa persistente de uns quantos resistentes e, claro, da universidade. Mas o mundo mudou. E mudou tão rapidamente que fomos todos apanhados no meio da mudança. Uns mais, outros menos desprevenidos, mas todos fomos afectados. E agora as cidades (as regiões e os países) têm que competir pela atracção de investimento e pela criação de postos de trabalho. Sobretudo pelos mais qualificados. Aos poderes públicos não cabe substituir-se à iniciativa privada. Cabe-lhes criar condições para que esta exista e seja bem sucedida. Para que gere riqueza e crie postos de trabalho. Por isso, têm que estar atentos à iniciativa privada e à competitividade das suas empresas e dos seus empresários. Ao conhecimento que dominam (tecnologia) e à iniciativa (capacidade de correr riscos e de empreender) que demonstram. É também por isso que acredito que Coimbra ainda tem futuro. Porque dispõe do conhecimento e da iniciativa capazes de transformar ideias em projectos, vontades em empresas e sonhos em riqueza e em empregos. Como se sabe, o contributo da autarquia nos últimos anos vem sendo muito relevante na tentativa de fixar empresas no concelho e na região. A construção do “iParque” é um exemplo vivo do empenho da CMC neste objectivo. Em Outubro concluir-se-ão as obras de infra-estruturas da primeira fase, representando um investimento de 6,7 milhões de euros para uma área de aproximadamente 38 hectares. Numa segunda fase serão infra-estruturados (e disponibilizados) mais 70 hectares, representando um investimento total de 19 milhões de euros. ■

45

abituámo-nos a ver Coimbra como a cidade da universidade, dos serviços públicos e dos hospitais. Uma espécie de “capital administrativa” à escala regional que, por essa razão, albergava inúmeros serviços da administração pública que foram sendo o motor económico da região. Habituámo-nos também à sua universidade, a mais antiga e prestigiada do país, e um centro hospitalar dinâmico e de grande dimensão e excelência. E, durante anos, fomos assistindo ao lento definhar das suas actividades industriais, em especial as do têxtil e da cerâmica, que outrora empregaram milhares de trabalhadores. E foram-nos convencendo que a indústria não fazia falta. Que era poluente e desagradável. Que tínhamos serviços públicos em abundância. Que bastavam esses serviços públicos, os empregos que geravam e toda a pequena actividade económica que girava à sua volta. A proliferação e crescimento de mais unidades de ensino superior (públicas e privadas) e o dinamismo dos diversos centros hospitalares foram compensando o resto e atraindo a Coimbra (e à região, naturalmente), mais pessoas e actividades económicas que viviam do gradual aumento da população. A pujança do sector da construção, impulsionado pelo forte investimento público em infra-estruturas (de estradas a hospitais, passando por escolas, universidades, sedes de organismos públicos, etc) e pelo constante afluir de pessoas com maior poder económico à procura de casa (uns que vinham para trabalhar e outros para estudar), foram contribuindo para uma prosperidade que era evidente e que parecia sustentável no tempo. O comércio também florescia, assente no crescimento económico e demográfico e tudo parecia encaixar na perfeição com o discurso oficial. Tudo isto ia escondendo a decadência da indústria e o lento definhar da iniciativa privada. Até os grandes projectos industriais eram da iniciativa do Estado. Mas, vivíamos no melhor dos mundos. Não era preciso inventar, apenas manter os serviços públicos, e esperar. Esperar, que correr faz mal e, sobretudo, não era preciso. E durante anos foram proclamando aos sete ventos que nem todos faziam falta, que bastavam uns quantos que se encaixavam nas actividades existentes. Que ficavam só os melhores. Que a universidade era uma espécie de mundo à parte da qual saíam apenas licenciados. Por isso, durante anos a fio, ignoraram-se os empresários e as empresas, os trabalhadores e as suas permanentes necessidades de qualificação. Nem sequer os recebiam para conhecer os seus projectos, as suas ambições, as suas dificuldades e preocupações. Menosprezaram-se as suas iniciativas e ignorava-se a sua existência. Por isso, durante anos a fio não houve investimentos em parques industriais (ou empresariais) e os projectos que vinham à luz do mundo serviam apenas para propagandear grandes ideias e perpetuar o regime que tão bem garantia uma prosperidade “saudável”. Sem ruídos nem poluição, sem os incómodos de proletários reivindicativos e mal vestidos, sem a chatice de ter que aturar empreendedores exigentes e com ideias. Sem nunca pôr em causa o “status quo” instituído e que tanto custara a construir. Por isso, a indústria foi dando lugar a projectos imobiliários e os trabalhadores trocaram as máquinas industriais pelas registradoras dos hipermercados. Por isso, os últimos investimentos na aquisição


índice alfabético

revista 500+ Diário as Beiras

46

coimbra

Nome da empresa

A.BAPTISTA DE ALMEIDA ADEGA COOP. CANTANHEDE AGREPOR AGREGADOS ÁGUAS DA FIGUEIRA ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA ALVES BANDEIRA & CA AMBITERMO AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES ANIBAL ANTUNES BANDEIRA ARMAR AUTO GARAGEM DE COIMBRA AUTO MARAN (COIMBRA) AUTO SUECO (COIMBRA) AUTO-INDUSTRIAL BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE BEIRADIS BLUEPHARMA-IND. FARMACÊUTICA CADIMARTE-CONSTRUÇÕES CARSISTEMA PORTUGAL CASA DO FRIO-DISTR. ALIMENTAR CATARINOS-COM. AL.R E HIGIENE CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL CENTRIPNEUS CENTROTORNEIRAS CIDACEL COFISA COIMBRACAR COIMPACK EMBALAGENS COOP. AGR. LAVRADORES VALE MONDEGO COOP. AGRÍCOLA DE SOURE COOP. AGRÍCOLA DO BEBEDOURO COOP.A AGR. MONTEMOR-O-VELHO COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA COOPERATIVA AGRÍCOLA DE COIMBRA CRITICAL SOFTWARE DALIFAL DELEME-IND.S DE CONSTRUÇÃO DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS EFAPEL ELECTROCLIMA ERNESTO MORGADO ERSUC-RES. SÓLIDOS DO CENTRO FAPRICELA FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO FERREIRA MORAIS & MORAIS FUCOLI-SOMEPAL GELCENTRO GONFIL

Código Posição Sector Ranking

530001 313006 240002 580001 313058 627004 373003 322002 627005 625005 626018 626025 626033 626037 560005 510003 580006 629003 353006 530027 618019 611041 611043 341003 626217 613008 611046 312007 626244 618027 611056 611055 130010 621007 311008 629006 841006 617005 530066 361011 383016 550004 317011 580009 379006 618037 626090 371011 611091 617006

53 85 14 59 69 6 62 66 16 79 42 35 4 5 22 18 93 19 67 96 84 77 99 2 37 81 27 44 41 97 73 90 54 51 48 65 49 86 83 26 31 92 55 46 7 3 39 40 57 64

Nome da empresa

GRESCO-GRÉS DE COIMBRA INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR ISIDORO CORREIA DA SILVA JOVIMOTO LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL LRP-BRITAS DO CENTRO LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA LUSIAVES MAÇARICO MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS MADEIRA & MADEIRA MAHLE MANUEL RODRIGUES GOUVEIA MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA MARTHAS & CA MASAC-COM. E IMP. DE VEÍCULOS MATOBRA MCOUTINHO CENTRO MICROPLÁSTICOS NUTRIMPOR-IMP. E NUTRIÇÃO PAUL STRICKER PAVICER-PAVIMENTOS CERÂMICOS PEREIRA & SANTOS PETROFOZ PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA PORTEPIM PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR PROQUIFA RAMALDA RAMOS CATARINO SAINT-GOBAIN MONDEGO SEMPREVIVA SIRMAF SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS SOMARO SOMITEL II SOPORCEL SOREFOZ SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS STICLA TRANSP. MARIANO & FILHOS TRANSPORTES OCHOA TRANSPORTES REUNIDOS UNITEFI VETAGRI ALIMENTAR VETAGRI HUMANA VIDAL, PEREIRA & GOMES

Código Posição Sector Ranking

361016 311019 530108 626129 626137 240015 617008 611118 311028 615033 615034 384025 530137 323009 615039 618062 626147 625023 50100 356006 611217 618075 361027 611148 627035 356007 618078 343016 312023 612082 626169 530166 362005 618084 628410 632038 614048 627045 389005 341018 615051 379015 530198 719064 719065 719070 322069 611189 611209 530251

56 47 33 78 24 74 61 9 38 17 34 8 11 52 32 94 60 45 36 25 98 76 91 63 87 15 89 28 21 58 82 13 10 75 100 23 20 70 50 1 12 68 88 71 72 95 80 43 30 29


08/2487


ranking das

100 maiores em N.º Nome da empresa

revista 500+ Diário as Beiras

coimbra ranking

vn 2006

crescim. vn07/vn06

activo 07 resultados líquidos

n.º VAB trabalh.

127,277

771

282,447

11.3

630,001

41,044

223

89,015

rentab. vendas

SOPORCEL

341018 674,245- 862,516

2

CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL

341003

174,313

156,618

3

FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO

618037

171,576

177,814

-3.5

44,225

833

184

11,140

-

0.5

4

AUTO SUECO (COIMBRA)

626033

158,632

143,617

10.5

196,897

27,811

450

46,427

17,598

17.5

5

AUTO-INDUSTRIAL

626037

139,438

129,828

7.4

211,250

2,549

379

17,172

-

1.8

6

ALVES BANDEIRA & CA

627004

113,909

99,895

14.0

34,218

455

225

5,8281

0.4

7

FAPRICELA

379006

106,093

95,966

10.6

132,989

1,335

304

16,549

71,917

1.3

8

MAHLE

384025

86,736

71,482

21.3

50,893

9,100

526

32,645

85,959

10.5

9

LUSIAVES

611118

84,396

101,548

-16.9

75,190

3,561

478

14,832

1,343

4.2

362005

78,136

69,026

13.2

59,838

9,201

238

29,044

-

11.8

11 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA

530137

73,580

12 SOREFOZ

615051

55,962

62,539 52,776

17.7

58,750

6.0

21,271

3,697 1,338

512,973 18.9

exportações

1

10 SAINT-GOBAIN MONDEGO

48

Código vn2007 sectorvn2004

512,973

18.9

139,391

23.5

186 16,118 96

5,632

-

5.0 2.4

13 RAMOS CATARINO

530166

54,468

41,528

31.2

30,910

1,048

171

9,157

-

1.9

14 AGREPOR AGREGADOS

240002

42,701

37,379

14.2

33,188

3,111

180

10,856

348

7.3

15 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA

356007

38,046

30,096

26.4

24,074

2,079

224

12,936

33,310

5.5

16 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA

627005

33,716

30,141

11.9

5,468

208

42

1,296

-

0.6

17 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS

615033

33,617

32,112

4.7

19,600

1,161

53

4,382

-

3.5

18 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL

510003

32,421

22,933

41.4

25,804

514

97

4,061

-

1.6

19 BEIRADIS

629003

32,327

28,882

11.9

6,531

23

71

1,485

89

0.1

20 SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS

614048

31,862

34,820

-8.5

11,234

-252

120

2,744

-

-0.8

21 PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR

312023

30,646

30,652

-

29,740

24

306

8,019

2,062

0.1

22 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA

560005

26,474

20,887

26.7

57,026

236

13

3,167

1,560

0.9

23 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA

632038

25,533

25,482

0.2

62,903

4,724

173

12,357

-

18.5

24 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL

626137

23,698

23,052

2.8

7,974

464

73

2,549

-

2.0

25 MICROPLÁSTICOS

356006

23,640

21,682

9.0

14,430

160

236

5,758

16,096

0.7

26 DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS

361011

22,929

22,568

1.6

26,457

311

209

6,588

10,790

1.4

27 CIDACEL

611046

21,574

24,756

-12.9

9,095

38

34

1,037

7,051

0.2

28 PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ

343016

20,992

21,425

-2.0

14,579

847

130

5,129

12,826

4.0

29 VIDAL, PEREIRA & GOMES

530251

20,628

17,822

15.7

340

-

1.6

30 VETAGRI HUMANA

611209

20,294

11,802

72.0

7,625

694

4

1,254

-

3.4

31 EFAPEL

383016

19,219

13,093

46.8

19,837

1,840

260

9,591

5,336

9.6

32 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA

615039

19,056

16,907

12.7

9,284

349

43

1,607

2,230

1.8

33 ISIDORO CORREIA DA SILVA

530108

18,364

15,537

18.2

11,045

636

113

4,623

-

3.5

34 MADEIRA & MADEIRA

615034

17,893

16,294

9.8

17,656

952

42

3,057

6,007

5.3

35 AUTO MARAN (COIMBRA)

626025

17,354

17,584

-1.3

8,322

167

101

2,587

-

1.0

36 MCOUTINHO CENTRO

50100

16.800

-

-

7.775

163,56

47

-

-

0,1

37 CENTRIPNEUS

626217

16,498

17,390

-5.1

1,803

-105

47

483

-

-0.6

38 MAÇARICO

311028

16,337

15,573

4.9

21,490

179

178

4,327

6,108

1.1

39 FERREIRA MORAIS & MORAIS

626090

15,747

14,430

9.1

4,264

188

68

1,672

-

1.2

40 FUCOLI-SOMEPAL

371011

15,594

13,890

10.1

14,532

1,228

303

7,464

2,593

8.0

41 COIMBRACAR

626244

15,503

16,810

-7.8

7,855

-272

53

1,618

766

-1.8

42 AUTO GARAGEM DE COIMBRA

626018

15,231

12,952

17.6

7,326

120

67

1,768

-

0.8

43 VETAGRI ALIMENTAR

611189

15,189

18,185

-16.5

5,635

565

24

1,591

-

3.7

44 COFISA

312007

15,032

13,099

14.8

9,606

36

160

2,541

6,224

0.2

45 MATOBRA

625023

15,016

13,534

11.0

9,104

216

65

1,869

23

1.4

46 ERSUC-RES. SÓLIDOS DO CENTRO

580009

14,961

14,267

4.9

42,568

1,196

255

10,366

-

8.0

47 INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR

311019

13,871

13,587

2.1

7,222

74

89

1,561

918

0.5

48 COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA

311008

13,751

13,507

1.8

6,132

168

96

1,539

-

1.2

49 CRITICAL SOFTWARE

841006

13,075

8,594

52.1

10,968

1,642

236

10,162

148

12.6

50 SOMITEL II

389005

12,476

12,109

3.0

8,317

567

125

3,217

-

4.5


mpresas crescim. vn07/vn06

activo 07 resultados n.º VAB líquidos trabalh.

exportações

rentab. vendas

51 COOP.A AGR. MONTEMOR-O-VELHO

621007

12,288

11,545

6.4

6,838

86

1,085

-

0.7

52 MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL

323009

12,286

11,041

11.3

10,311

343

218

4,571

12,062

53 A.BAPTISTA DE ALMEIDA

530001

11,972

9,380

27.6

9,551

114

79

1,982

-

1.0

54 COOP. AGRÍCOLA DO BEBEDOURO

130010

11,747

10,665

10.1

3,769

93

23

653

-

0.8

2.8

55 ERNESTO MORGADO

317011

11,600

10,653

8.9

13,842

117

52

2,028

-

- 1.0

56 GRESCO-GRÉS DE COIMBRA

361016

11,432

9,951

14.9

10,469

113

122

3,737

2,681

1.0

57 GELCENTRO

611091

11,164

10,230

9.1

4,754

96

31

895

40

0.9

58 PROQUIFA

612082

11,098

18,840

-41.1

3,439

235

11

755

-

2.1

59 ÁGUAS DA FIGUEIRA

580001

11,049

7,720

43.1

71,272

-443

110

7,147

-

-4.0

60 MASAC-COM. E IMP. DE VEÍCULOS

626147

10,778

11,213

-3.9

12,423

-211

47

1,370

870

-2.0

61 LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA

617008

10,680

10,741

-0.6

6,967

102

37

1,421

366

1.0

62 AMBITERMO

373003

10,383

8,774

18.3

7,212

480

105

3,047

3,184

4.6

63 PEREIRA & SANTOS

611148

10,199

8,693

17.3

3,341

135

43

1,016

26

1.3

64 GONFIL

617006

9,720

9,361

3.8

5,536

733

19

1,681

-

7.5

65 COOPERATIVA AGRÍCOLA DE COIMBRA

629006

9,593

8,562

12.0

7,603

1

42

861

-

0.0

66 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES

322002

9,551

8,992

6.2

10,861

76

284

4,082

7,783

0.8

67 BLUEPHARMA-IND. FARMACÊUTICA

353006

9,113

7,910

15.2

10,508

435

126

4,463

5,014

4.8

68 SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS

379015

8,648

-

-

1,793

228

80

2,602

7,767

2.6

69 ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA

313058

8,495

7,549

12.5

7,081

169

60

6,007

-

2.0

70 SOMARO

627045

7,790

6,543

19.1

1,492

55

43

850

-

0.7

71 TRANSP. MARIANO & FILHOS

719064

7,748

8,314

-6.8

3,930

31

65

2,222

-

0.4

72 TRANSPORTES OCHOA

719065

7,692

5,721

34.5

4,181

389

83

2,050

3,103

5.1

73 COOP. AGR. LAVRADORES VALE MONDEGO

611056

7,467

6,711

11.3

2,350

28

19

444

-

0.4

74 LRP-BRITAS DO CENTRO

240015

7,288

4,660

56.4

6,560

475

58

2,650

149

6.5

75 SEMPREVIVA

618084

7,097

6,353

11.7

6,863

8

64

1,288

39

0.1

76 PAUL STRICKER

618075

6,972

5,779

20.6

7,083

995

25

2,512

156

14.3

77 CASA DO FRIO-DISTR. ALIMENTAR

611041

6,759

6,610

2.3

2,563

44

47

941

-

0.7

78 JOVIMOTO

626129

6,356

6,154

3.3

4,927

12

38

1,158

-

0.2

79 ARMAR

625005

6,093

6,131

-0.6

3,589

3

33

907

172

0.0 -0.9

80 UNITEFI

322069

5,790

7,014

-17.5

11,806

-52

186

2,811

693

81 CENTROTORNEIRAS

613008

5,569

5,158

8.0

4,145

27

29

848

-

0.5

82 RAMALDA

626169

5,446

5,036

8.1

2,653

-64

32

478

-

-1.2

83 DELEME-IND.S DE CONSTRUÇÃO

530066

5,286

5,024

5.2

7,312

20

90

1,469

625

0.4

84 CARSISTEMA PORTUGAL

618019

5,193

4,394

18.2

3,766

661

11

1,373

2,076

12.7

85 ADEGA COOP. CANTANHEDE

313006

4,773

4,627

3.2

11,141

101

40

1,575

4,256

2.1

86 DALIFAL

617005

4,617

4,062

13.7

2,033

7

36

688

1

0.2

87 PETROFOZ

627035

4,416

3,245

36.1

112

35

6

108

-

0.8

88 STICLA

530198

4,407

2,485

77.3

5,724

-258

51

1,140

-

-5.9 6.8

89 PORTEPIM

618078

4,385

3,723

17.8

3,452

298

10

969

155

90 COOP. AGRÍCOLA DE SOURE

611055

4,261

4,465

-4.6

1,831

27

39

583

-

0.6

91 PAVICER-PAVIMENTOS CERÂMICOS

361027

4,249

3,849

10.4

3,971

145

30

1,057

300

3.4

92 ELECTROCLIMA

550004

4,183

3,785

10.5

3,077

62

57

1,554

-

1.5

93 BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE

580006

3,851

2,324

65.7

2,863

111

15

917

-

2.9 -2.6

94 MARTHAS & CA

618062

3,670

3,381

8.5

2,858

-97

36

642

-

95 TRANSPORTES REUNIDOS

719070

3,490

4,335

-19.5

2,081

705

238

2,967

2.0

96 CADIMARTE-CONSTRUÇÕES

530027

3,397

4,093

-17.0

4,277

19

55

1,049

-

97 COIMPACK EMBALAGENS

618027

3,192

2,772

15.2

4,137

56

33

815

407

1.8

98 NUTRIMPOR-IMP. E NUTRIÇÃO

611217

3,139

3,053

2.8

1,490

8

32

406

-

0.3

99 CATARINOS-COM. AL.R E HIGIENE

611043

2,936

2,723

7.8

1,473

114

15

526

-

3.9

100 SIRMAF

628410

2,791

2,396

7.1

2,315

118

27

45

997

2.0

0.6

revista 500+ Diário as Beiras

vn 2006

coimbra ranking

Código vn2007 sectorvn2004

49

N.º Nome da empresa


Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maior número de trabalhadores

Empresa Amort./VN (%) ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA 55.4 ERSUC 29.2 ÁGUAS DA FIGUEIRA 25.1 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA 13.6 PLASFIL 13.4 ADEGA COOPERATIVA CANTANHEDE 13.2 EFAPEL 11.2 LRP-BRITAS DO CENTRO 10.8 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 10.4 SAINT-GOBAIN MONDEGO 10.4

Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C. PESS./VN (%) CRITICAL SOFTWARE 59,6 UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA 44,0 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 33,4 ELECTROCLIMA 29,7 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO 27,8 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO 27,2 MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL 27,0 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 24,1 EFAPEL 23,2 CADIMARTE-CONSTRUÇÕES 22,8

Empresa SOPORCEL CELBI AUTO SUECO (COIMBRA) MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES SAINT-GOBAIN MONDEGO AUTO-INDUSTRIAL FAPRICELA LUSIAVES PLASFIL SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA

N.º

revista 500+ Diário as Beiras

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa SOPORCEL CELBI AUTO-INDUSTRIAL AUTO SUECO (COIMBRA) SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA FAPRICELA SAINT-GOBAIN MONDEGO MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES LUSIAVES AGREPOR AGREGADOS

VAB 282,447 89,015 46,427 32,645 29,044 17,172 16,549 14,832 12,936 12,357

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa CRITICAL SOFTWARE ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA ERSUC ÁGUAS DA FIGUEIRA CELBI EFAPEL BLUEPHARMA FUCOLI-SOMEPAL UNITEFI SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA

N.º TRAB. 771 526 478 450 379 306 304 303 284 260

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa SOPORCEL CELBI AUTO-INDUSTRIAL AUTO SUECO (COIMBRA) FAPRICELA LUSIAVES ÁGUAS DA FIGUEIRA SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA SAINT-GOBAIN MONDEGO BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA

Activo 862,516 630,001 211,250 196,897 132,989 75,190 71,272 62,903 59,838 57,026

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa PETROFOZ CENTRIPNEUS ANIBAL ANTUNES BANDEIRA SOMARO BEIRADIS SRAMPORT FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO FERREIRA MORAIS & MORAIS ALVES BANDEIRA & CA PROQUIFA

VN/Act. 39.4 9.2 6.2 5.2 4.9 4.8 3.9 3.7 3.3 3.2

Resultados líquidos Cap. Próprio 614,277 225,548 130,339 118,163 59,860 44,925 34,407 29,716 28,197 23,822

Incidência do VAB N.º

Empresa SOPORCEL MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES LUSIAVES AUTO SUECO (COIMBRA) AUTO-INDUSTRIAL PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR FAPRICELA-IND. DE TREFILARIA FUCOLI-SOMEPAL AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES EFAPEL

Rotação do activo

Capitais próprios

50

coimbra outros indicadores

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maiores activos

Maiores por VAB N.º

N.º

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa SOPORCEL CELBI AUTO SUECO (COIMBRA) SAINT-GOBAIN MONDEGO MAHLE SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA LUSIAVES AGREPOR AGREGADOS AUTO-INDUSTRIAL PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA

Res. líquidos 127,277 41,044 27,811 9,201 9,100 4,724 3,561 3,111 2,549 2,079

Crescimento VN07/06 VAB/VN 77.7 70.7 69.3 64.7 51.1 49.9 49.0 48.8 48.5 48.4

N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

VN2007

VN2006 Cres. VN07/06

STICLA

4.407

2.485

77,3

VETAGRI HUMANA

20.294

11.802

72,0

BBF

3.851

2.324

65,7

LRP-BRITAS DO CENTRO

7.288

4.660

56,4

METALÚRGICA IDEAL MONDEGO 20.247

12.950

56,3

CRITICAL SOFTWARE

13.075

8.594

52,1

EFAPEL

19.219

13.093

46,8

ÁGUAS DA FIGUEIRA

11.049

7.720

43,1

BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL

32.421

22.933

41,4

PETROFOZ

4.416

3.245

36,1


08/2405

Primário e extractivo N.º 1 2 3

Empresa VN 2007 AGREPOR AGREGADOS 42,701 COOPERATIVA AGR. DO BEBEDOURO 11,747 LRP-BRITAS DO CENTRO 7,288

VN 2006 37,379 10,665 4,660

Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN 2007 AUTO SUECO (COIMBRA) 158,632 AUTO-INDUSTRIAL 139,438 ALVES BANDEIRA & CA 113,909 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA 33,716 BEIRADIS 32,327 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL 23,698 AUTO MARAN (COIMBRA) 17,354 MCOUTINHO CENTRO 16,800 CENTRIPNEUS 16,498 FERREIRA MORAIS & MORAIS 15,747

VN 2006 143,617 129,828 99,895 30,141 28,882 23,052 17,584 17,390 14,430

Serviços N.º 1

Empresa CRITICAL SOFTWARE

VN 2007 13,075

VN 2006 8,594

Empresa VN 2007 FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO 171,57 LUSIAVES 84,396 SOREFOZ 55,962 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS 33,617 SODICENTRO 31,862 CIDACEL 21,574 VETAGRI HUMANA 20,294 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA 19,056 MADEIRA & MADEIRA 17,893 VETAGRI ALIMENTAR 15,189

VN 2006 177,814 101,548 52,776 32,112 34,820 24,756 11,802 16,907 16,294 18,185

Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa SOPORCEL-SOC. PORT. DE PAPEL CELBI FAPRICELA-IND.A DE TREFILARIA MAHLE-COMP. MOTORES SAINT-GOBAIN MONDEGO PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR MICROPLÁSTICOS DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ

VN 2007 674,245 174,313 106,093 86,736 78,136 38,046 30,646 23,640 22,929 20,992

VN 2006 156,618 95,966 71,482 69,026 30,096 30,652 21,682 22,568 21,425

Empresa VN 2007 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA 73,580 RAMOS CATARINO 54,468 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL 32,421 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA 26,474 VIDAL, PEREIRA & GOMES 20,628 ISIDORO CORREIA DA SILVA 18,364 A.BAPTISTA DE ALMEIDA 11,972 ÁGUAS DA FIGUEIRA 11,049 DELEME-IND. DE CONSTRUÇÃO 5,286 STICLA 4,407

VN 2006 62,539 41,528 22,933 20,887 17,822 15,537 9,380 7,720 5,024 2,485

Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Exportações para 82 países revista 500+ Diário as Beiras

O

52

coimbra a maior empresa do distrito

Soporcel

sector português da pasta e do papel, responsável por 0,8% do PIB nacional, por 4,5% do PIB industrial e por 4,6% de todas as exportações portuguesas de mercadorias, tem-se assumido claramente como uma das áreas estruturantes da economia nacional, sendo o Grupo Portucel Soporcel peça fulcral no sector. No seu conjunto, gera um volume de negócios anual superior a mil milhões de euros, dispondo de uma capacidade produtiva de um milhão de toneladas de papel e de 1,3 milhões de toneladas de pasta (das quais cerca de 700 000 integradas em papel), além de ser responsável pela gestão de mais de 130 mil hectares de floresta. Actualmente, o Grupo exporta mais de 900 milhões de euros, para 82 países, o que representa cerca de 93% das suas vendas totais. Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é, assim, uma das mais fortes marcas de Portugal no mundo. Encontra-se entre os cinco maiores produtores de papéis finos não revestidos da Europa e é também o maior produtor europeu e um dos maiores a nível mundial de pasta branca de eu-

calipto. Tendo como principal destino dos seus produtos a Europa, o Grupo dispõe de uma rede de vendas própria, com estruturas de apoio nas principais cidades europeias e nos EUA, o que confere uma presença constante e próxima dos clientes para garantia da satisfação das suas necessidades. A notoriedade das suas marcas de papel, com destaque para o facto de a marca Navigator liderar as vendas à escala mundial no segmento premium de papéis de escritório, bem como o conjunto de outras marcas que traduzem as parcerias do Grupo com prestigiados canais de distribuição, são a face visível da consistência do projecto da empresa enquanto fabricante de produtos de alta qualidade para o mercado do papel. O Grupo, que conta actualmente com cerca de dois mil colaboradores, é também o maior produtor nacional de energias renováveis a partir de biomassa, garantindo quase 70% da energia eléctrica a partir da valorização deste recurso renovável, optimizando assim a eficiência da sua utilização no fabrico dos produtos intermédios e finais. ■


08/2452


Guarda

Pouca formação e escassez de recursos humanos António Oliveira Economista Presidente da Associação Empresarial do Nordeste da Beira

instalado na Covilhã. Importará, ainda, apostar naquilo que são os recursos endógenos - a floresta, as rochas ornamentais e, naturalmente, aquilo que tem a ver com os nosso saber-fazer tradicional: os enchidos, os fumados e os lacticínios. Para garantir desenvolvimento, seja qual for a estratégia, há que não descurar, acima de tudo, a localização da região face à sinergia das redes de vias de comunicação e face à sua proximidade com a Europa. Daí, a imprescindibilidade da concretização da tão apregoada Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda - PLIE, que continua, todavia (e já lá vão dez anos...), a não passar do papel. ■

revista 500+ Diário as Beiras

54

análise

S

em recursos qualificados não é possível criar e localizar no interior do país novas actividades que possam dinamizar os sectores estratégicos, que, no caso da Beira Interior e, mais particularmente, do nordeste beirão, têm a ver, sobretudo, com os recursos endógenos. As questões específicas do mundo rural, que além de não gerar novos empregos não pára de perder população activa, devido à estrutura fundiária existente, são, neste contexto, uma enorme preocupação. Os jovens, quando chegam à idade de trabalho, não querem ficar no sector, contribuindo para uma constante desertificação humana da região, tanto mais que o sector secundário e os serviços não têm capacidade para absorver essa população activa que vai chegando ao mercado de emprego. Basicamente, muitas das unidades que apareceram no sector secundário do distrito da Guarda nos últimos 20 anos procuraram, sobretudo, de mão-de-obra barata. Simplesmente, o processo da globalização acabou por levar muitas delas para outras paragens, de mão-de-obra ainda mais barata, como são os casos do Sudoeste Europeu ou do Sudoeste Asiático, o que levou, naturalmente, ao encerramento de muitas delas. Quer dizer: anteriormente vistas, um pouco por todo o lado, como tábuas de salvação, designadamente nos sectores do calçado, das confecções e do têxtil, acabaram por transformar-se em fonte de graves problemas sociais. Que soluções, então, para o desenvolvimento da Guarda? É preciso, acima de tudo, apostar na área do turismo, na ligação das universidades ao meio empresarial da região, tendo em vista, desde logo, a criação de alguns pólos de excelência, como o parque tecnológico que tem vindo a ser

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Empresas Excelência do distrito COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS PALEGESSOS-IND. E COM.O DE PAL.S E GESSOS DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA FLOPONOR-FLOR.S E OBRAS PÚB. DO NORTE SODECIA-SOC. IND. DE MET. DA GUARDA LACTIPEDROS-SOC.E DE LACTICÍNIOS CHUPAS E MORRÃO TRANSPORTES BERNARDO MARQUES JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS


Índice alfabético Nome da empresa

ABABRIL-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA AMB ANTÓNIO PESSOA LOPES ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS AUTO PEREIRA COSTA & PIRES BEIRALÃ-LANIFÍCIOS CARNES RODRIGUES CEDIR-CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X CHUPAS E MORRÃO COFICAB PORTUGAL CONSTROJOSIL-CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL CONTACTO COZIGUARDA-COMÉRCIO DE COZINHAS DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIQUÍMICA EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA FAUSTO BALTAZAR & FILHOS FINICLASSE 2000 FLOPONOR FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS GARAGEM DOM JOSÉ

510038 313009 580004 550028 621002 530224 860004 321006 312037 820045 530030 383009 510037 611050 624029 383013 626075 626239 351018 530076 624027 626095 150002 611082 626104

GONÇALVES & GONÇALVES INFORESTRELA INOXGERA JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS LACTIPEDROS-SOCIEDADE DE LACTICÍNIOS LATECMA MACAMBI MAQUIGUARDA MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQUINAS E PEÇAS METALÚRGICA VAZ LEAL MÓVEIS FERRÃO NEJATRADING-DESPERDÍCIOS OLIPAL PALEGESSOS PINA & RODRIGUES SANTIAGO & CA SAS-SOLUÇÕES E ANÁLISES DE SISTEMAS SODECIA SOUSA SILVA & PEREIRA LOURENÇO SOVIAUTO 2000 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS TP-GRANITOS TRANSPORTES BERNARDO MARQUES TRANSPORTES JOAQUIM VILAR VIFUSO

47 25 7 41 31 21 36 16 28 35 5 1 50 22 48 3 18 29 32 24 43 15 13 14 6

Código Posição Sector Ranking

622001 628046 371039 710059 130023 392007 331054

614031 626148 379021 332017 619013 614041 331033 626251 621044 841036 371029 629021 626197 626204 240033 719059 710060 625032

11 44 33 20 17 40 39 23 8 38 49 45 26 12 38 19 30 9 42 27 4 46 10 37 34

guarda

Código Posição Sector Ranking

08/2407

Nome da empresa


ranking das

50 maiores empresas

revista 500+ Diário as Beiras

56

guarda ranking

N.º Nome da empresa

Código vn2007 sectorvn2004

vn 2006

crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos

n.º VAB trabalh.

exportações rentabilid. vendas

1 COFICAB PORTUGAL

383009

97,435

76,041

28.1

57,912

4,553

203 14,189

59,471

4.7

2 DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA

383013

37,697

33,448

12.7

37,727

1,449

291

9,600

30,348

3.8

3 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS

626204

30,159

32,085

-6.0

17,571

74

116

2,908

48

0.2

4 CHUPAS E MORRÃO.

530030

22,267

15,661

42.2

17,937

85

192

4,791

-

0.4

5 GARAGEM DOM JOSÉ

626104

20,057

14,016

43.1

8,808

40

53

1,427

-

0.2

6 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA

580004

19,470

17,265

12.8

299,429

-4,115

-

-21.1

7 MATOS & PRATA.

626148

16,937

18,219

-7.0

8,181

62

70

1,511

1,027

0.4

8 SODECIA.

371029

14,788

7,325

101.9

8,232

130

128

3,743

4,888

0.9

9 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES

719059

13,190

-

-

11,904

533

133

6,144

401

4.0

10 GONÇALVES & GONÇALVES

622001

11,722

11,697

0.2

14,799

160

43

1,535

323

1.4

11 PALEGESSOS.

331033

11,385

12,810

-11.1

7,340

873

29

2,372

427

7.7

148 16,631

12 FLOPONOR

150002

11,225

7,979

40.7

8,452

1,353

104

3,639

13

12.1

13 FRIGUARDA

611082

10,230

9,021

13.4

4,864

119

25

722

-

1.2

14 FINICLASSE 2000

626095

9,601

10,001

-4.0

3,096

29

27

788

29

0.3

15 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS

321006

8,093

8,367

-3.3

19,022

-921

227

2,776

4,095

-11.4

16 LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS

130023

7,485

6,777

10.4

5,682

316

38

1,484

671

4.2

17 MAQUIGUARDA

614031

6,384

7,088

-11

3,277

85

20

470

0

24

18 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL

626075

6,173

7,630

-19.1

4,109

-488

30

280

-

-7.9

19 SANTIAGO & CA

621044

6,166

5,287

16.6

2,973

3

35

643

2,776

0.0

20 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS

710059

5,736

5,643

1.6

9,497

621

78

2,685

-

10.8

21 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS

530224

5,508

6,903

-20.2

7,937

-209

81

1,317

36

-3.8

22 CONTACTO

611050

5,195

4,970

4.5

1,482

38

31

538

358

0.7

23 EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA

530076

4,349

4,613

-5.7

3,550

-151

110

1,686

34

-3.5

24 ADEGA COOP. DE PINHEL

313009

4,211

3,514

19.8

8,779

8

857

-

0.2

25 OLIPAL.

614041

4,125

3,802

8.5

2,380

62

17

577

130

1.5

26 SOVIAUTO 2000.

626197

3,936

3,863

1.9

1,930

10

23

456

4

0.3

27 CARNES RODRIGUES

312037

3,363

-

-

1,980

32

17

419

13

1.0

28 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL

626239

3,015

1,597

88.8

3,564

4

17

421

-

0.1

29 SAS-SOL. E ANÁ. DE SIST.

841036

2,651

1,611

64.6

2,036

68

14

471

12

2.6

30 ANTÓNIO PESSOA LOPES

621002

2,560

2,563

-0.1

670

26

20

288

-

1.0

31 EGIQUÍMICA

351018

2,311

-

-

2,194

29

18

615

25

1.3

32 INOXGERAL-EQUIP.S AÇO MET.

371039

2,152

-

-

2,291

16

24

474

8

0.7

33 VIFUSO-COM.O DE MÁQ. FE. E FER.

625032

2,083

8,314

-74.9

5,339

-212

16

261

2,083

-10.2

34 CEDIR-CENTRO DE DIAG. DE RAIO X

820045

2,056

-

-

3,062

98

13

1,010

-

4.8

35 AUTO PEREIRA COSTA & PIRES

860004

2,011

-

-

816

2

12

154

-

0.1

36 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR

710060

1,762

1,881

-6.3

767

24

18

552

734

1.4

37 PINA & RODRIGUES

626251

1,563

2,145

-27.1

972

65

15

306

-

4.2

38 METALÚRGICA VAZ LEAL

379021

1,320

-

-

894

73

50

665

-

5.5

39 MACAMBI

331054

1,314

1,171

12.2

1,131

29

31

387

-

2.2

40 LATECMA

392007

1,251

-

-

1,154

9

17

388

-

0.7

41 AMB-APL. DE MONO. E BETONILHAS

550028

764

-

-

423

12

15

272

-

1.6

42 SOUSA SILVA & PER. LOURENÇO

629021

500

-

-

190

1

6

62

-

0.2

43 FAUSTO BALTAZAR & FILHOS

624027

265

217

22.1

517

1

7

61

-

0.4

44 INFORESTRELA

628046

245

-

-

281

23

1

86

-

9.4

45 NEJATRADING-DESPERDÍCIOS

619013

239

176

35.8

128

7

3

70

52

2.9

46 TP-GRANITOS

240033

230

-

-

319

1

10

110

-

0.4

47 ABABRIL-SOC. DE CONSTRUÇÕES

510038

200

-

-

189

10

6

88

-

5.0

48 COZIGUARDA-COM. DE COZINHAS

624029

200

-

-

299

2

3

44

-

1.0

49 MÓVEIS FERRÃO

332017

165

-

-

350

-49

2

0

-

-29.7

50 CONSTROJOSIL-CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL

510037

96

-

-

44

-4

6

48

-

-4,2


07/2089


Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maior número de trabalhadores

Empresa Amort./VN (%) ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 50.0 CEDIR 21.5 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 16.8 INFORESTRELA 15.1 ABABRIL-SOC. DE CONSTRUÇÕES 11.5 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 11.5 ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL 9.8 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 9.8 EGIQUÍMICA 8.2 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 7.9

Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C. PESS./VN (%) METALÚRGICA VAZ LEAL 42.5 TP-GRANITOS 42.2 EGITÉCNICA 35.8 AMB-APL. DE MON. E BET. 28.5 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 28.1 ABABRIL-SOC.E DE CONSTRUÇÕES 26.0 LATECMA 24.3 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 24.2 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 23.3 MACAMBI-MADEIRAS 20.9

Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA TRANSPORTES BERNARDO MARQUES CHUPAS E MORRÃO SODECIA FLOPONOR TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS BEIRALÃ-LANIFÍCIOS JOALTO

N.º

revista 500+ Diário as Beiras

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA COFICAB PORTUGAL BEIRALÃ-LANIFÍCIOS GONÇALVES & GONÇALVES CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS SODECIA PALEGESSO

VAB 16,631 14,189 9,600 6,144 4,791 3,743 3,639 2,90 2,776 2.685

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA METALÚRGICA VAZ LEAL CEDIR-C.O DE DIAG. DE RAIO X TP-GRANITOS JOALTO-ROD. DAS BEIRAS TRANSP. BERNARDO MARQUES ABABRIL-SOC. DE CONST. EGITÉCNICA-TÉC. CONSTR. AMB-APL. DE MON. E BET. INFORESTRELA

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA BEIRALÃ-LANIFÍCIOS CHUPAS E MORRÃO TOIGUARDA-COM. DE VEÍCULOS GONÇALVES & GONÇALVES TRANSPORTES BERNARDO MARQUES JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS GARAGEM DOM JOSÉ

Activo 299,429 57,912 37,727 19,022 17,937 17,571 14,799 11,904 9,497 8,808

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ANTÓNIO PESSOA LOPES CONTACTO FINICLASSE 2000 SOUSA SILVA & PER. LOUR. AUTO PEREIRA COSTA & PIRES TRANSPORTES JOAQUIM VILAR GARAGEM DOM JOSÉ FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS SANTIAGO & CA MATOS & PRATA

VN/Act. 3.8 3.5 3.1 2.6 2.5 2.3 2.3 2.1 2.1 2.1

Resultados líquidos Cap. Próprio 29,438 22,506 7,191 5,375 4,683 4,464 4,451 4,150 3,911 3,719

Incidência do VAB N.º

N.º TRAB. 291 227 203 192 148 133 128 116 110 104

Empresa DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA BEIRALÃ-LANIFÍCIOS COFICAB PORTUGAL CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA TRANSPORTES BERNARDO MARQUES SODECIA TOIGUARDA-COMÉ.O DE VEÍCULOS EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA FLOPONOR

Rotação do activo

Capitais próprios

58

guarda outros indicadores

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maiores activos

Maiores por VAB N.º

N.º

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA FLOPONOR PALEGESSOS JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS TRANSPORTES BERNARDO MARQUES LACTIPEDROS GONÇALVES & GONÇALVES SODECIA FRIGUARDA

Res. líquidos 4,553 1,449 1,353 873 621 533 316 160 130 119

Crescimento VN07/06 VAB/VN 85.4 50.4 49.1 47.8 46.8 46.6 44.0 38.8 35.6 35.1

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa SODECIA EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL SAS-SOL. E AN. DE SIST. GARAGEM DOM JOSÉ CHUPAS E MORRÃO FLOPONOR NEJATRADING-DESPERDÍCIOS COFICAB PORTUGAL FAUSTO BALTAZAR & FILHOS ADEGA COOP. DE PINHEL

VN07 14,788 3,015 2,651 20,057 22,267 11,225 239 97,435 265 4,211

VN06 7,325 1,597 1,611 14,016 15,661 7,979 176 76,041 217 3,514

CRESC. 101.9 88.8 64.6 43.1 42.2 40.7 35.8 28.1 22.1 19.8


sectores Construção Civil

Primário e extractivo N.º 1 2 3

Empresa FLOPONOR LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS TP-GRANITOS

VN 2007 11,225 7,485 230

VN 2006 7,979 6,777 -

Empresa VN 2007 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 13,190 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 5,736 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 1,762

VN 2006 5,643 1,881

Transporte e comunicações N.º 1 2 3

Empresa CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS EGITÉCNICA AMB-APL. DE MON.S E BET. ABABRIL

N.º 1 2 3 4 5 6

Comércio a retalho N.º

Empresa TOIGUARDA GARAGEM DOM JOSÉ MATOS & PRATA GONÇALVES & GONÇALVES FINICLASSE 2000 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL SANTIAGO & CA SOVIAUTO 2000 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL ANTÓNIO PESSOA LOPES

VN 2007 30,159 20,057 16,937 11,722 9,601 6,173 6,166 3,936 3,015 2,560

VN 2006 32,085 14,016 18,219 11,697 10,001 7,630 5,287 3,863 1,597 2,563

VN 2007 2,651 2,056 2,011

VN 2006 1,611 -

Empresa VN 2007 FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS10,230 CONTACTO 5,195 MAQUIGUARDA 4,590 OLIPAL 4,125 NEJATRADING-DESPERDÍCIOS 239

VN 2006 9,021 4,970 7,133 3,802 176

08/2408

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Serviços N.º 1 2 3

Empresa SAS-SOL. E ANÁ. DE SISTEMAS CEDIR-CENTRO DIAG. RAIO X AUTO PEREIRA COSTA & PIRES

Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5

Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA SODECIA PALEGESSOS BEIRALÃ-LANIFÍCIOS ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL CARNES RODRIGUES EGIQUÍMICA INOXGERAL-EQUIP.S AÇO MET. METALÚRGICA VAZ LEAL

VN 2007 97,435 37,697 14,788 11,385 8,093 4,211 3,363 2,311 2,152 1,320

VN 2006 76,041 33,448 7,325 12,810 8,367 3,514 -

VN 2007 22,267 19,470 5,508 4,349 764 200

VN 2006 15,661 17,265 6,903 4,613 -


Coficab

Inovação conquistou indústria automóvel

revista 500+ Diário as Beiras

60

guarda a maior empresa do distrito

C

om uma área coberta de 12 mil metros quadrados, em Vale de Estrela, nas imediações da Guarda, a Coficab, fundada em 1993, está integrada no grupo mediterrânico ELLOUMI, que tutela fábricas na Tunísia, e a Coficab Marrocos (zona franca de Tânger), e emprega cerca de duas centenas de trabalhadores. Empresa especializada no fabrico de fios e cabos para a indústria automóvel, tem ainda interesses no Egipto e Roménia e clientes em mais de uma dúzia de países da Europa, América do Norte, Médio Oriente, Ásia e África. Usufruindo de uma grande experiência no fabrico de cabos para transporte de energia e de telecomunicações, soube, “graças à sua capacidade de inovação e de desenvolvimento”, ganhar a confiança dos principais construtores automobilísticos mundiais, com homologações pelas marcas Volkswagen, Ford, Volvo, Opel, Audi, Rover, Peugeot, Citroen, Renault, DaimlerChrysler, BMW e FIAT. É parceira privilegiada dos maiores equipadores automóveis do mundo, nomeadamente da Delphi, Valeo, Lear Corporation, Leoni, VW, Bordnetze, Yazaki, Cofat, Kronberg & Schubert,Gmbh, sobretudo, apesar de esperar uma colaboração global a longo prazo.

A fim de assegurar o acompanhamento tecnológico dos seus clientes e construtores de automóveis, a Coficab possui uma direcção de pesquisa e desenvolvimento, nomeadamente três laboratórios, um dos quais na central/sede, na Guarda, e dois situados, respectivamente, em Tunis (Tunísia) e Tânger (Marrocos), além de uma equipa de quadros e técnicos e de contactos estreitos com consultores, fornecedores, universidades, laboratórios e centros de pesquisa. Esta direcção desenvolveu uma larga gama de materiais (PVC, polipropileno, poliamida) e fios e cabos automóveis. No Verão do ano passado, apresentou o projecto “Crosscable - fios resistentes a altas temperaturas”, considerado como “uma solução tecnológica de elevada competitividade no mercado global para o fabrico de fios automóveis aplicados em condições de altas temperaturas (até mais ou menos 150 graus centígrados em regime permanente)”. Através deste projecto tecnológico, a empresa passou a ser pioneira na Península Ibérica, sendo a segunda empresa a ser homologada pela VolksWagen. A unidade fabrica também, embora em pequena escala, para o sector de iluminação automóvel, com comercialização de fio para a Valeo e a alemã Ella. ■


08/2456


Leiria

Empresários revoltados Henrique Neto Empresário

revista 500+ Diário as Beiras

62

análise

A

crise financeira que está a abalar as economias mundiais terá efeitos muito negativos em Portugal e, naturalmente, na nossa região, muito particularmente no distrito de Leiria. A razão é simples: a economia deste distrito é formada essencialmente por pequenas e médias empresas, com pouco poder económico, que dependem em larga medida dos mercados internacionais, ou do consumo dos portugueses. Ora, sabemos que a crise está a contrair as economias dos países nossos principais clientes - Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, etc. - e o poder de compra das famílias nacionais apenas pode piorar, pelo efeito combinado de seis anos de fraco crescimento salarial, dos elevados níveis de endividamento atingidos e do custo crescente do crédito. Não há por onde fugir. Outros distritos poderão sofrer menos. Por exemplo, no distrito de Coimbra, a maioria das famílias das classes média e média alta trabalham para o Estado - nos hospitais, escolas e universidades, centros de saúde, nos tribunais e na administração pública - e os mais pobres recorrem habitualmente a uma economia de subsistência na agricultura e nos serviços. Agora, é claro, com maior ou menor sofrimento, só os ricos escaparão, como habitualmente, às maiores angústias provocadas pela actual crise financeira. Dito isto, talvez valha a pena chamar a atenção dos leitores para a injustiça que resulta desta crise, provocada de forma criminosa pelos gurus máximos do liberalismo económico (financeiros ricos e gestores pagos a peso de ouro, nomeadamente norte-americanos,) crise a ser suportada com o sacrifício, a incerteza e a angústia das famílias mais pobres de todos os continentes. Porque, não tenhamos ilusões, aqueles que com a sua ganância de lucros cada vez mais elevados e a sua insensibilidade ética provocaram a crise, continuarão ricos e os governos aí estão para os ajudar e amparar, com o argumento, em parte verdadeiro, de que a alternativa seria pior para todos. Com a nota relevante de que no futuro a situação será ainda pior, devido à existência de empresas e de grupos económicos cada vez mais gigantescos e mais poderosos, resultado da política das fusões e aquisições fomentada pelos governos.

De facto, há muito que o poder político das democracias não controla o poder económico globalizado. Uma palavra ainda sobre as empresas do distrito de Leiria e das suas razões para estarem descontentes. Estão na primeira linha das empresas portuguesas que concorrem nos mercados mais abertos e competitivos do mundo, onde estão sujeitas à concorrência mais feroz, mas também a condições de venda cada vez mais difíceis e injustas, provocadas pelos grandes grupos económicos, nacionais e internacionais, que usam todo o seu poder para esmagar preços, além da ameaça permanente das deslocalizações para o Leste e para o Oriente, onde passarão a comprar. Como se isto não bastasse, em Portugal não há diálogo possível com o actual Governo, que se preocupa essencialmente com os grandes grupos económicos, principalmente os que financiam os partidos políticos, Governo cuja obsessão é, por isso mesmo, o turismo e as obras públicas. Finalmente, as pequenas e médias empresas estão entre as primeiras para quem o custo do crédito não pára de subir, como resultado de uma crise que dificilmente compreendem ou conhecem a origem. Ou seja, não surpreenderá que cada vez mais empresários se sintam revoltados e que cada vez menos empreendedores se decidam a arriscar, num quadro político e económico que lhes é totalmente desfavorável. ■

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresas Excelência do distrito ROCA EIB-EMPRESA INDUSTRIAL DE BORRACHA HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO BOLLINGHAUS PORTUGAL-AÇOS ESPECIAIS SODICEL-SOCIEDADE REPRESENTAÇÖES DE LEIRIA SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS OLIVEIRAS MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO CONSTRUÇÖES PRAGOSA


Nome da empresa

Código Posição Sector Ranking

A.BRAZ HELENO ADELINO DUARTE DA MOTA ÁGUAS DO OESTE AMERICANA-PAP.,LIV. E EQUIP. ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA ANTÓNIO RAMOS & COSTA ASIBEL-CONSTRUÇÖES AUTO JÚLIO AUTO JÚLIO LEIRIA BALBINO & FAUSTINO BLOCOTELHA-COB. METÁLICAS BOLLINGHAUS PORTUGAL BOMCAR-AUTOMÓVEIS BOSOGOL-CONS. E OBRAS PÚB. C.A.C.II-COMP. AVÍ. DO CENTRO CABOPOL CAÇADOR PECUARIA CAIADO CENTRO HOSPITALAR DE S.FRANCISCO CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS COMPOGAL-IND. DE POLÍMEROS CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES CONSTRUÇÖES PRAGOSA C. AGR. DOS CRI. DE GADO DA BENE. COPOMBAL COSTA & CARVALHO CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA DEROVO-DERIVADOS OVOS DISTRÓBIDOS-COM. DE REPRES. EIB-EMPRESA IND. DE BORRACHA ELECTROFER II EMPOBOR EUREKA PLAST FERROLEIRIA FERRUS-MAT.SIDE.S E DE CONST. GALLOVIDRO GECO GOLD PORTA GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS HIPERCLIMA HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ HUMBERTO POÇAS IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS IBER-OLEFF ICEL INTEPLÁSTICO J.P.CAETANO JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL

626003 240001 313056 628003 530009 611022 530016 626021 626022 613004 373004 372009 626048 530024 130006 355008 611036 618016 820002 363009 355013 530045 530187 530051 311007 621010 530062 362014 311013 611066 351007 383018 355016 612021 372014 625015 362002 395003 618042 627024 613022 611098 820014 613023 240012 355022 372021 355024 614028 626258

KEY PLASTICS PORTUGAL LA REDOUTE PORTUGAL LAMAQUINA LEIRIBÉRIA LEIRISLENA LEIRIVENDING LENA AGREGADOS LENA CONSTRUÇÕES LENOBETÃO LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL LUBRIGAZ M.T.L.-MADEIRAS TRATADAS MACOLIS MAPICENTRO MARGO PLÁSTICOS MATERLIZ-MADEIRAS MIBEPA-IMP., COM. E EXP. MOVICORTES-SERV. E GESTÃO OLIVEIRAS PLANETA PLÁSTICOS PLASGAL-PLÁST. DA GANDARA PLASTEUROPA HOLDING PLASTIDOM PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS PROMOR PROPECUÁRIA REDEVIAS ROCA SACEL-SOC.A. CENTRAL LEIRIENSE SARRAIPA SCHAEFFLER PORTUGAL SILVA & SANTOS SIMPLASTIC SOC. DE CONS. JOSÉ COUTINHO SODICEL SOMAPIL-SOC.MAD. DE PINHO SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS SUPERMERCADOS ULMAR T J MOLDES TECLENA TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS TRANSAIRE-TRANS. DE MERCADORIAS TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE TRANSPORTES MACHADO & BRITES TS-THOMAZ DOS SANTOS UMBELINO MONTEIRO UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS VMF-PETRÓLEOS VULCAL-VULC. E LUBRIFICANTES

355026 624009 626131 626133 530126 618053 625034 530127 361020 626140 626141 331024 613032 312020 612051 613034 618066 614038 530157 355028 356008 355029 356009 351017 317032 317033 530167 361033 626181 614045 381015 626189 355039 530189 611173 613047 240024 621056 395012 618093 719057 719054 710047 710053 625031 364001 623020 331047 627048 627049

41 27 40 84 48 88 97 10 82 20 44 12 37 28 52 18 64 50 69 2 77 23 80 30 35 87 49 17 34 92 45 33 79 42 95 22 9 67 71 25 57 58 6 94 73 21 100 46 63 59

24 8 47 83 53 29 43 1 19 55 56 85 89 91 78 15 7 4 31 66 68 13 70 62 11 72 75 3 60 65 16 96 90 26 32 99 81 14 93 86 74 54 39 51 5 76 38 61 36 98

revista 500+ Diário as Beiras

Código Posição Sector Ranking

63

Nome da empresa

leiria

índice alfabético


ranking das

100 maiores em

revista 500+ Diário as Beiras

64

leiria ranking

N.º Nome da empresa

Código vn2007 sectorvn2004

vn 2006

crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos

n.º VAB trabalh.

exportações rentabilid. vendas

1 LENA CONSTRUÇÕES

530127

282,221

256,548

10.033

2,617

4,592

800

46,883

51,934

1.6

2 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS

363009

105,011

98,675

6.4

144,076

12,434

327

41,153

345

11.8

3 ROCA

361033

98,022

90,000

8.9

112,686

23,353

788

51,846

46,504

23.8

4 MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO

614038

85,362

57,481

48.5

58,429

5,876

161

13,169

21,477

6.9

5 TS-THOMAZ DOS SANTOS

625031

64,144

58,250

10.1

29,490

2,043

139

5,964

-

3.2

6 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ

820014

62,195

55,818

11.4

51,640

696

1,402 41,347

-

1.1

7 MIBEPA

618066

59,483

36,545

62.8

-

-

9

-

-

-

8 LA REDOUTE PORTUGAL

624009

55,359

46,000

20.3

-

-

198

-

-

-

9 GALLOVIDRO

362002

52,890

51,113

3.5

75,832

4,917

322

24,776

-

9.3

10 AUTO JÚLIO

626021

50,111

43,001

16.5

11,225

325

65

2,144

-

0.6

11 PROMOR

317032

48,665

37,981

28.1

-

-

129

-

-

-

12 BOLLINGHAUS PORTUGAL

372009

46,138

26,520

74.0

19,547

614

114

5,005

44,579

1.3 -1.3

13 PLASTEUROPA HOLDING

355029

43,259

41,320

4.7

39,700

-563

309

8,880

-

14 SUPERMERCADOS ULMAR

621056

40,923

40,381

1.3

10,250

647

488

6,838

-

1.6

15 MATERLIZ-MADEIRAS

613034

40,155

35,210

14.0

33,903

1,210

112

5,550

2,917

3.0

16 SCHAEFFLER PORTUGAL

381015

38,964

31,710

22.9

22,868

1,319

391

14,604

38,363

3.4

17 CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA

362014

37,602

30,365

23.8

38,186

-697

299

11,258

29,340

-1.9

18 CABOPOL-IND. DE COMPOSTOS

355008

37,444

27,764

34.9

33,876

381

65

4,079

14,425

1.0

19 LENOBETÃO

361020

37,393

36,714

1.8

30,469

138

102

5,168

-

0.4

20 BALBINO & FAUSTINO

613004

34,671

33,134

4.6

20,077

1,425

172

6,768

2,753

4.1

21 IBER-OLEFF

355022

34,433

33,895

1.6

39,343

128

365

12,902

-

0.4

22 FERRUS

625015

34,338

33,589

2.2

17,413

175

64

2,635

190

0.5

23 CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS

530045

33,820

30,522

10.8

29,688

710

275

8,523

-

2.1

24 KEY PLASTICS PORTUGAL

355026

33,423

30,982

7.9

32,568

2,846

470

16,595

8,483

8.5

25 GUI-COMBU. GUILHERMINOS

627024

32,619

33,156

-1.6

6,414

123

8

668

-

0.4

26 SOC. DE CONST. JOSÉ COUTINHO

530189

32,613

36,312

-10.2

54,310

188

96

5,623

-

0.6

27 ADELINO DUARTE DA MOTA

240001

30,818

28,264

9.0

53,458

769

106

11,726

24

2.5

28 BOSOGOL

530024

30,433

26,927

13.0

22,858

252

105

4,395

-

0.8

29 LEIRIVENDING

618053

29,924

24,879

20.3

2,898

110

27

689

-

0.4

30 CONSTRUÇÖES PRAGOSA

530051

29,161

24,617

18.5

34,534

5,043

180

13,413

-

17.3

31 OLIVEIRAS

530157

28,811

21,882

31.7

18,983

2,452

224

9,850

-

8.5

32 SODICEL

611173

27,739

19,367

43.2

18,574

128

197

5,177

-

0.5

33 ELECTROFER II

383018

27,616

18,455

49.6

33,245

149

126

5,081

4,664

0.5

34 DEROVO-DERIVADOS OVOS

311013

27,228

21,888

24.4

19,709

-341

89

2,780

8,986

-1.3

35 C. AG. DOS CRI. DE GADO DA BEN.

311007

27,141

23,038

17.8

7,032

446

55

2,630

-

1.6

36 VMF-PETRÓLEOS

627048

26,952

29,019

-7.1

6,786

150

24

1,918

-

0.6

37 BOMCAR-AUTOMÓVEIS

626048

26,562

23,305

14.0

7,484

33

44

1,883

-

0.1

38 UNIFATO-CONF. DO CENTRO

623020

26,417

21,424

23.3

11,462

1,100

292

7,154

335

4.2

39 TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE

710047

25,366

25,158

0.8

17,594

1,057

170

8,336

10,069

4.2

40 ÁGUAS DO OESTE

313056

25,259

17,327

45.8

255,566

1,555

104

15,690

-

6.2

41 A.BRAZ HELENO

626003

24,785

26,742

-7.3

9,215

164

53

1,705

-

0.7

42 EUREKA PLAST

612021

24,644

17,958

37.2

10,265

364

7

1,202

2,130

1.5

43 LENA AGREGADOS

625034

24,007

21,716

10.5

22,418

74

94

3,853

141

0.3

44 BLOCOTELHA-COBERTURAS METÁLICAS

373004

23,338

22,829

2.2

36,152

1,019

119

5,378

7,529

4.4

45 EIB-EMPRESA INDUSTRIAL DE BORRACHA

351007

22,832

10,262

122.5

11,175

508

144

4,085

17,676

2.2

46 INTEPLÁSTICO

355024

22,276

10,426

113.7

17,426

911

215

6,545

18,951

4.1

47 LAMAQUINA

626131

21,544

20,230

6.5

18,516

370

40

2,864

198

1.7

48 ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA

530009

20,984

20,118

4.3

12,554

786

85

4,572

849

3.7

49 COSTA & CARVALHO

530062

20,613

18,273

12.8

12,589

759

116

3,801

-

3.7

50 CAIADO

618016

19,443

15,695

23.9

9,302

1,155

75

4,065

252

5.9


mpresas N.º Nome da empresa

Código vn2007 sectorvn2004

exportações rentabilid. vendas

51 TRANSPORTES MACHADO & BRITES

710053

18,933

18,020

5.1

12,356

646

286

9,890

9,733

52 C.A.C.II-COMP. AVÍ. DO CENTRO

130006

18,431

14,351

28.4

12,364

119

70

1,799

2,598

0.6

53 LEIRISLENA-ENG. E CONSTRUCÕES

530126

18,240

16,045

13.7

18,209

23

135

4,121

-

0.1

3.4

54 TRANSAIRE-TRANSP. DE MERCADORIAS

719054

18,187

17,436

4.3

6,007

122

79

1,598

-

0.7

55 LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL

626140

17,825

18,161

-1.9

5,474

102

63

1,394

-

0.6

56 LUBRIGAZ

626141

17,493

19,090

-8.4

10,436

25

84

2,201

20

0.1

57 HIPERCLIMA

613022

17,356

18,265

-5.0

10,788

902

-

3,552

-

5.2

58 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE

611098

17,352

17,601

-1.4

9,267

258

91

2,603

1,495

1.5

59 JPC TRUCKS-COM. AUTOMÓVEL

626258

17,028

-

-

10,099

222

21

1,099

-

1.3

60 SACEL-SOC.AUTO CENT. LEIRIENSE

626181

16,914

14,167

19.4

4,874

275

48

1,473

12

1.6

61 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS

331047

16,611

16,027

3.6

13,385

689

176

5,479

1,978

4.1

62 PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS

351017

16,402

16,258

0.9

17,513

-217

152

3,273

15,580

-1.3

63 J.P.CAETANO

614028

15,656

16,320

-4.1

7,862

279

12

1,080

894

1.8

64 CAÇADOR PECUARIA

611036

15,164

12,167

24.6

17,458

-191

70

2,438

-

-1.3

65 SARRAIPA

614045

15,136

12,317

22.9

10,618

376

53

2,306

8,047

2.5

66 PLANETA PLÁSTICOS

355028

15,043

13,205

13.9

6,044

462

114

3,285

941

3.1

67 GECO

395003

14,950

15,114

-1.1

17,146

142

61

2,494

14,018

0.9

68 PLASGAL-PLÁSTICOS DA GANDARA

356008

14,666

14,318

2.4

13,539

4

123

2,759

127

0.0

69 CENTRO HOSP DE S.FRANCISCO

820002

14,496

13,433

7.9

20,172

954

137

4,542

-

6.6

70 PLASTIDOM

356009

14,462

13,607

6.3

16,311

169

125

4,782

3,613

1.2

71 GOLD PORTA

618042

14,431

12,452

15.9

10,818

-156

72

2,603

6,137

-1.1

72 PROPECUÁRIA-VET. E FARM.

317033

14,246

11,929

19.4

6,222

104

-

1,958

-

0.7

73 IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS

240012

14,233

11,169

27.4

22,840

1,204

97

5,519

-

8.5

74 TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS

719057

12,858

12,079

6.4

14,770

85

220

5,668

-

0.7

75 REDEVIAS-SOC. DE CONST. E VIAS

530167

12,497

15,746

-20.6

13,772

54

84

3,165

-

0.4

76 UMBELINO MONTEIRO

364001

12,474

14,390

-13.3

15,890

-

146

-

-

-

77 COMPOGAL-IND. DE POLÍMEROS

355013

12,432

10,414

19.4

6,290

627

29

1,652

548

5.0

78 MARGO PLÁSTICOS

612051

12,338

12,641

-2.4

5,758

62

9

685

134

0.5

79 EMPOBOR

355016

11,991

11,291

6.2

11,348

400

92

2,945

4,781

3.3

80 CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES

530187

11,960

9,888

21.0

17,710

437

110

3,385

-

3.7

81 SORGILA-SOC. DE ARGILAS

240024

11,905

11,191

6.4

13,332

164

110

4,653

1,449

1.4

82 AUTO JÚLIO LEIRIA

626022

11,798

8,555

37.9

3,930

26

46

1,190

-

0.2

83 LEIRIBÉRIA-COM. DE AUTOMÓVEIS

626133

11,438

9,473

20.7

4,343

33

983

-

0.3

84 AMERICANA

628003

11,397

11,031

3.3

-

-

92

-

-

-

85 M.T.L.-MADEIRAS TRATADAS

331024

10,853

12,855

-15.6

9,174

245

84

2,312

628

2.3

86 TECLENA

618093

10,766

10,003

7.6

8,276

758

51

2,240

119

7.0

87 COPOMBAL

621010

10,606

9,948

6.6

3,875

225

20

682

-

2.1

88 ANTÓNIO RAMOS & COSTA

611022

10,462

10,219

2.4

12,441

213

102

2,937

3,223

2.0

89 MACOLIS

613032

10,435

11,323

-7.8

8,930

205

44

1,556

1

2.0

90 SIMPLASTIC

355039

10,225

10,465

-2.3

7,243

186

124

2,220

9,732

1.8

91 MAPICENTRO

312020

10,098

11,829

-14.6

6,257

13

76

1,619

-

0.1

92 DISTRÓBIDOS

611066

10,005

12,220

-18.1

2,159

72

22

592

-

0.7

93 T J MOLDES

395012

9,817

9,813

0.0

13,151

179

40

1,841

8,103

1.8

94 HUMBERTO POÇAS

613023

9,806

9,977

-1.7

9,775

-

20

-

-

-

95 FERROLEIRIA

372014

9,428

8,932

5.6

4,507

-127

17

1,219

-

-1.3

96 SILVA & SANTOS

626189

9,085

9,579

-5.2

3,597

85

37

1,052

-

0.9

97 ASIBEL-CONSTRUÇÖES

530016

8,969

8,923

0.5

11,936

100

136

3,590

-

1.1

98 VULCAL-VULCAN. E LUBRIFICANTES

627049

8,935

10,372

-13.9

8,933

228

35

1,527

6,001

2.6

99 SOMAPIL-SOC.MADEIRAS DE PINHO

613047

8,789

9,302

-5.5

7,688

534

26

1,568

132

6.1

100 ICEL-IND. DE CUT. DA ESTREMADURA

372021

8,422

-

-

9,469

575

195

4,945

5,742

6.8

revista 500+ Diário as Beiras

n.º VAB trabalh.

leiria ranking

crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos

65

vn 2006


sectores

Transportes e comunicações

Primário e extractivo N.º

08/2415

leiria ranking

1 2 3 4

Empresa VN 2007 ADELINO DUARTE DA MOT 30,818 C.A.C.II-COMP. AVÍCOLA DO CENTRO 18,431 IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS 14,233 SORGILA-SOC. DE ARGILAS 11,905

VN 2006 28,264 14,351 11,169 11,191

N.º 1 2 3 4

Empresa TRANSP CENTRAL POMBALENSE TRANSPORTES MACHADO & BRITES TRANSAIRE TIEL

VN 2007 25,366 18,933 18,187 12,858

VN 2006 25,158 18,020 17,436 12,079

VN 2007 62,195 14,496

VN 2006 55,818 13,433

Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN 2007 TS-THOMAZ DOS SANTOS 64,144 LA REDOUTE PORTUGAL 55,359 AUTO JÚLIO 50,111 SUPERMERCADOS ULMAR 40,923 FERRUS-MAT.SIDE. E DE CONST. 34,338 GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS 32,619 VMF-PETRÓLEOS 26,952 BOMCAR-AUTOMÓVEIS 26,562 UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO 26,417 A.BRAZ HELENO 24,785

VN 2006 58,250 46,000 43,001 40,381 33,589 33,156 29,019 23,305 21,424 26,742

Serviços N.º 1 2

Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CENTRO HOSP. DE S.FRANCISCO


Comércio por grosso Empresa VN 2007 MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO 85,362 MIBEPA-IMP., COM. E EXPOR. 59,483 MATERLIZ-MADEIRAS 40,155 BALBINO & FAUSTINO 34,671 LEIRIVENDING 29,924 SODICEL-SOC. REPR. DE LEIRIA 27,739 EUREKA PLAST 24,644 CAIADO 19,443 HIPERCLIMA 17,356 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE 17,352

VN 2006 57,481 36,545 35,210 33,134 24,879 19,367 17,958 15,695 18,265 17,601

Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN 2007 CMP-CIME. MACEIRA E PATAIAS 105,011 ROCA 98,022 GALLOVIDRO 52,890 PROMOR 48,665 BOLLINGHAUS PORTUGAL 46,138 PLASTEUROPA HOLDING 43,259 SCHAEFFLER PORTUGAL 38,964 CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA 37,602 CABOPOL-INDÚSTRIA DE COMPOSTOS37,444 LENOBETÃO 37,393

VN 2006 98,675 90,000 51,113 37,981 26,520 41,320 31,710 30,365 27,764 36,714

Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6 7

Empresa LENA CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS SOC. DE CONST. JOSÉ COUTINHO BOSOGOL CONSTRUÇÖES PRAGOSA OLIVEIRAS ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA

VN 2007 282,221 33,820 32,613 30,433 29,161 28,811 20,984

VN 2006 256,548 30,522 36,312 26,927 24,617 21,882 20,118

NISSAN QASHQAI

08/2420

Ferreira Morais & Morais, Lda. Rua Adriano Lucas Monte de São Miguel 3020-430 Coimbra Telefone 239 857 300/305 (P) / 239 857 310 (A) Fax 239 857 320

Rua da Vidreira Salmanha 3090-650 Figueira da Foz Telefone 233 418 621 A. Fax 233 418 622 Telefone 233 428 328 V.

leiria ranking

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Maior número de trabalhadores

Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ÁGUAS DO OESTE SORGILA-SOC. DE ARGILAS IBEROBRITA ADELINO DUARTE DA MOTA PLASTIDOM GALLOVIDRO TRANSPORTES MACHADO & BRITES CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS SCHAEFFLER PORTUGAL

Amort./VN (%) 22.7 15.8 15.4 15.4 12.6 11.7 10.8 10.6 10.1 9.2

Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

68

revista 500+ Diário as Beiras

leiria outros indicadores

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa C. PESS./VN (%) HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 62.3 ICEL 38.3 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 35.7 KEY PLASTICS PORTUGAL 33.9 TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS 31.0 ASIBEL-CONSTRUÇÖES 28.3 UMBELINO MONTEIRO 23.7 SCHAEFFLER PORTUGAL 23.3 CENTRO HOSPITALAR DE S.FRANCISCO 19.1 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS 19.1

Empresa ROCA LENA CONSTRUÇÕES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS GALLOVIDRO KEY PLASTICS PORTUGAL ÁGUAS DO OESTE SCHAEFFLER PORTUGAL CONSTRUÇÖES PRAGOSA MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO

Empresa CMP-CIME. MACEIRA E PATAIAS ROCA LENA CONSTRUÇÕES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ GALLOVIDRO ÁGUAS DO OESTE TS-THOMAZ DOS SANTOS MOVICORTES IBER-OLEFF ADELINO DUARTE DA MOTA

VAB 51,846 46,883 41,347 41,153 24,776 16,595 15,690 14,604 13,413 13,169

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ ÁGUAS DO OESTE ICEL ROCA TRANSP. MACHADO & BRITES KEY PLASTICS PORTUGAL GALLOVIDRO CONSTRUÇÖES PRAGOSA TIEL ASIBEL-CONSTRUÇÖES

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LENA CONSTRUÇÕES ÁGUAS DO OESTE CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS ROCA GALLOVIDRO MOVICORTES SOC. DE C. JOSÉ COUTINHO ADELINO DUARTE DA MOTA HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ –

Activo 2007 332,617 255,566 144,076 112,686 75,832 58,429 54,310 53,458 51,640

N.º

Empresa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LEIRIVENDING

VN2007

29,924

Activo Rot. VN/ACTV.

2,898

GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS

32,619

6,414

5.1

DISTRÓBIDOS

10,005

2,159

4.6

AUTO JÚLIO

50,111

11,225

4.5

SUPERMERCADOS ULMAR

40,923

10,250

4.0

VMF-PETRÓLEOS

26,952

6,786

4.0

C. AGR. DOS CRI. DE GADO DA BENE.

27,141

7,032

3.9

BOMCAR-AUTOMÓVEIS

26,562

7,484

3.5

SACEL

16,914

4,874

3.5

LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL

17,825

5,474

3.3

10.3

Resultados líquidos C. Próprio 07 111,673 91,624 85,925 35,785 30,806 30,338 28,478 25,006 23,347 20,703

Incidência do VAB N.º

N.º trab. 1,402 800 788 488 470 391 365 327 322 309

Rotação Activo

Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ LENA CONSTRUÇÕES ROCA SUPERMERCADOS ULMAR KEY PLASTICS PORTUGAL SCHAEFFLER PORTUGAL IBER-OLEFF CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS GALLOVIDRO PLASTEUROPA HOLDING

Maiores activos

Maiores por VAB N.º

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ROCA CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO CONSTRUÇÖES PRAGOSA GALLOVIDRO LENA CONSTRUÇÕES KEY PLASTICS PORTUGAL OLIVEIRAS TS-THOMAZ DOS SANTOS ÁGUAS DO OESTE

R. líquidos 07 23,353 12,434 5,876 5,043 4,917 4,592 2,846 2,452 2,043 1,555

Crescimento VN 07/06 VAB/VN 66.5 62.1 58.7 52.9 52.2 49.7 46.8 46.0 44.1 40.0

N.º

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa EIB-EMP.INDU. DE BORRACHA INTEPLÁSTICO BOLLINGHAUS PORTUGAL MIBEPA ELECTROFER II MOVICORTES-SERV. E GESTÃO ÁGUAS DO OESTE SODICEL AUTO JÚLIO LEIRIA EUREKA PLAST

VN07 22,832 22,276 46,138 59,483 27,616 85,362 25,259 27,739 11,798 24,644

VN06 10,262 10,426 26,520 36,545 18,455 57,481 17,327 19,367 8,555 17,958

CRESC. 122.5 113.7 74.0 62.8 49.6 48.5 45.8 43.2 37.9 37.2


Lena Construções

revista 500+ Diário as Beiras

Desde a década de 50 que o seu fundador - António Vieira Rodrigues - optou pela inovação. Num contexto regional e nacional de trabalho directo na agricultura, este empreendedor, numa leitura atenta das novas oportunidades, optou pelo investimento em maquinaria agrícola, o que lhe permitiu, posteriormente, entrar na área das terraplenagens e movimentação de terras. A Lena Construções representa quase 55% do volume de negócios do Grupo e possui cerca de mil colaboradores directos. A actividade da Lena Construções compreende intervenções em áreas como as vias de comunicação, desde as terraplanagens até à construção de complexas obras de arte, construção civil, ambiente, recursos hídricos e gás natural. Para além do mercado de obras públicas, a actividade estende-se ainda pelo mercado de obras privadas, nomeadamente promoção imobiliária. A posição preponderante da Lena Construções no seio do Grupo Lena permite-lhe usufruir de sinergias e retirar dividendos ao nível de know-how em áreas tão diversas de concessão como o sector automóvel e o ambiente. A Lena Construções possui, juntamente com um conjunto de empresas do sector, a concessão das Auto-Estradas do Atlântico, que compreendem as A8 e a A15, tendo participado também na concepção e execução de troços destas auto-estradas. ■

69

A

Lena Construções, “sub-holding” do Grupo Lena para a área da indústria e da construção, tem a sua capacidade produtiva assegurada quer por recursos próprios, em especial pelo seu parque de equipamento básico (directamente produtivo), ao nível dos melhores do país, quer por recursos externos, em parcerias com fornecedores e prestadores de serviços. A sua integração no Grupo Lena permite-lhe usufruir de sinergias criadas com os restantes Conselhos Estratégicos, especialmente a Lena Indústria. Através dos seus oito centros de produção, distribuídos estrategicamente pelo país, esta permite à Lena Construções um excelente nível de autonomia relativamente a matérias-primas essenciais à sua actividade. A Lena Construções tem como missão a concepção, construção e gestão de obras públicas e privadas com níveis de qualidade que satisfaçam e superem as expectativas dos clientes, cumprindo os prazos exigidos, a preços competitivos. O sector da construção, com a fundação da Construtora do Lena, em 1974, representa o início daquele que é actualmente o Grupo Lena, cujo nome tem origem no Rio Lena rio da região de Leiria. Ao longo dos tempos, no intuito de diluir os riscos de concentração do negócio na área da construção, foram criados os Conselhos Estratégicos, sendo a Lena Construções um dos que constituem o Grupo Lena.

leiria a maior empresa do distrito

A “excelência” dos recursos humanos


Viseu

Emigração em crescendo Alexandre Azevedo Pinto Economista

revista 500+ Diário as Beiras

70

análise

N

ão existe uma especificidade muito grande a nível económico no distrito de Viseu, em relação àquilo que é a realidade nacional. A conjuntura pauta-se, tal como no resto do país, por alguma estagnação. O sobre-endividamento por parte das empresas e famílias é igualmente uma situação indisfarçável e que se tem, inclusivamente, agravado. O quadro do sector imobiliário, que tem algum peso na região, é também muito complicado, nomeadamente no que respeita ao mercado habitacional. É visível um excesso de oferta para a procura que existe e a situação poderá vir a tornar-se mesmo dramática nos próximos meses, porque existem cerca de cinco mil apartamentos na cidade de Viseu com dificuldade de colocação. A construção tem vindo ainda assim a aumentar, facto que, tendo em conta todos estes fogos que já não se vendem, pode levar a uma crise acelerada neste sector. Em Viseu continua a prevalecer o sector terciário, o que, tendo em conta a crise nacional e internacional e a falta de dinheiro das famílias, leva a uma diminuição do poder de compra. Nas zonas de Lafões e de Azurara (Tondela, Nelas, Carregal do Sal) há mais empresas na área industrial que estão com as mesmas dificuldades da maioria das empresas do resto do país, atravessando, nomeadamente ao nível do crédito, um quadro complicado, até na competitividade das exportações, como é o caso da paridade euro - dólar, visto que moeda única europeia tem-se reforçado muito relativamente à americana e isso complica sobretudo as empresas que têm vocação exportadora. O sector primário tem cada vez menos peso no distrito, mas há o caso do sector vitivinícola, que na região Demarcada do Dão e do Douro tem estado em crescimento. Nos últimos anos tem havido uma preocupação grande na reestruturação do sector, o qual tem corrido relativamente bem. Neste momento, o sector cooperativo ainda é maioritário, mas tem perdido quota, face a produtores individuais. Na área agrícola existem microprodutores de queijo com muita qualidade, que conseguem escoar os seus produtos, tal como acontece com a vitela de Lafões. A produção de maçã é outro caso que apresenta bons resultados. No entanto, não temos grandes empresas na área de

transformação e conservação de produtos agrícolas, como acontece no sul do país, uma vez que continua a predominar o regime de minifúndio, realidade secular que ainda não mudou. Existe é uma passagem de activos, não só nesta região como em todo o país do sector primário para o secundário e às vezes até directamente para o terciário. Facto novo, com um ano a um ano e meio, é a emigração. Voltou-se outra vez à abalada em força para o estrangeiro, o que faz com que os números do desemprego estejam mitigados no distrito, uma vez que não contabilizam o número de activos que saem do país para procurarem outros destinos, caso da Suíça, Brasil, Espanha ou França. E esta nova vaga de emigração só não é ainda maior, uma vez que os países de destino acabam também por não ter condições muito melhores que as nossas. Todos os distritos a norte de Viseu conhecem essa realidade, mas o de Viseu é dos que têm tido registado maior fluxo migratório. ■

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresas Excelência do distrito LUSO FINSA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DAS BEIRAS LITORAL E ALTA MARTIFER ENERGIA-EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO SONAE INDÚSTRIA-PROD. CO..DERIVADOS MADEIRA BENETRONICA-INT. COMMERCE,IMPORT.EXPORT. MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO AVICASAL


Nome da empresa

Código Posição Sector Ranking

AGROCARAMULO AGROVISEU ALBERTO MARQUES & FILHOS ALBUQUERQUE & FREITAS AUTO JUSTINO SANTOS AUTO MARTINAUTO AUTO SERTÓRIO AVICASAL AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL BEIRACAR BEIRAGÁS BEIRAGEL BEIRANOVA BENETRONICA. BESTCENTER BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL BRINTONS-IND. DE ALCATIFAS CAMPOAVES-AVES DO CAMPO CARMO CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA CAUTOBE CERUTIL-CER. UTILITÁRIAS CICLORAMA CMB-CONST. MET. DA BEIRA COELHO & DIAS COLDKIT IBÉRICA CONTROLVET COSIMPOR COSTA IBÉRICA-MADEIRAS CRIZAVES DIERRE IBÉRICA DIN-DES. E IN. NUTR. EDIVISA-EMP. DE CONSTR. EMBEIRAL-EMP. DAS BEIRAS EURORALEX-CONFECÇÕES FELMICA-MINERAIS INDUST. FERN. ALV. SIM., UNIPE. FHC-FARMACÊUTICA FINICLASSE 2002 FRANC. PER. MAR. & IRMÃOS FRUSANTOS GARAGEM LOPES GAVIS GIALMAR GOUVEIA & CAMPOS GRANBEIRA HIPER REAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO HUF PORTUGUESA IBERFER

130002 612005 611011 629002 62602 626026 626030 130022 355005 626045 730006 611032 311003 615006 810003 321007 321008 312002 331005 331055 614011 361008 510006 381002 311006 383010 820044 626065 331007 312036 372037 317010 530074 530080 322019 240006 530232 612033 626096 530094 611084 626106 626109 611095 322030 240008 615023 820015 384017 382007

IBEROPERFIL INCOVECA-GRANITOS JEREMIAS DE MACEDO & CA JLS-TRANSP. INTERNACIONAIS JOAFIL-ACES. DE AUTOMÓVEIS LABESFAL-LAB. ALMIRO LABIALFARMA LEMOS & IRMÃO LUBRIDÃO LUSO FINSA LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA MACOVEX-MAT. DE CONSTRUÇÃO MACRO FRIO MARTIFER ENERGIA MARTIFER MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO MONTEBELO MULTIAVES-AVÍ. INTERN. NELCIVIL NOGUEIRA & BARROCO NORTE AVES NUTROTON PATINTER PAULOSAUTO PERFISA PETROCENTRO PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. POLIVOUGA-IND. DE PLÁSTICOS PORTAX-COMP.S MÓVEIS PTC-PROJ. E TELECO. RIBADÃO-IND. DE MADEIRAS ROCHA & CHAVES RÓDIA RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO SCOPROLUMBA SDL-SOC.DIST. LUBRIFICANTES SIAF ENERGIA SILVA & CARVALHAS SOCARVIL SOIMA SONAE INDÚSTRIA TECNILAC TOPACK TRIA SERV., MAT. E EQUIP. URFIC-IND. DE FERRAGENS VIATEL-TEC. DE COMUNICAÇÕES VIDIS VISABEIRA DIGITAL VISABEIRA IMOBILIÁRIA VISABEIRA

331013 240013 530112 719022 383071 353019 612048 626134 627027 331023 530255 510019 611121 373030 371021 332010 632050 618071 530150 618072 312034 317026 719039 626166 372029 627034 384029 355035 331038 720021 331039 625028 632052 110013 530181 612070 730032 618086 626191 373021 331044 618094 355043 530248 373024 550023 611190 841055 920055 510031

89 46 32 63 53 55 40 20 24 86 35 57 80 25 100 14 33 27 51 91 69 76 50 88 18 34 98 74 56 29 42 67 10 65 85 64 49 17 68 39 82 62 37 41 83 52 90 8 9 81

75 36 77 38 99 11 59 28 23 4 5 92 61 12 3 73 78 54 30 60 21 31 6 84 48 70 1 15 66 19 43 97 96 13 45 71 47 72 94 26 2 95 22 79 58 7 87 93 44 16

revista 500+ Diário as Beiras

Código Posição Sector Ranking

71

Nome da empresa

viseu

índice alfabético


ranking das

revista 500+ Diário as Beiras

72

viseu ranking

100 maiores em N.º Nome da empresa

Código vn2007 sectorvn2004

vn 2006

crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos

n.º VAB trabalh.

1 PEUGEOT CITROEN AUT. PORT.

384029

513,116

443,825

15.6

126,020

6,914

2 SONAE INDÚSTRIA

331044

269,082

236,791

13.6

214,226

20,287

636

55,698

132,822

7.5

3 MARTIFER

371021

188,210

158,540

18.7

109,806

7,592

740

30,671

33,450

4.0

130,781

30,423

258

50,265

100,698

16.4

1,009,039 32,921

22

142,653

-

22.1

1,108 41,286

-

3.7

1,356 42,130

exportações rentabilid. vendas

478,091

1.3

4 LUSO FINSA

331023

185,392

139,000

33.4

5 LUSOSCUT AUTO-ESTR. BEI. LI. E ALTA

530255

149,166

8,570

1,640.6

6 PATINTER

719039

120,285

119,781

0.4

66,866

4,462

7 VIATEL

550023

118,868

110,140

7.9

95,751

2,251

214

13,278

3,087

1.9

8 HOSP. DE SÃO TEOTÓNIO

820015

100,992

92,733

8.9

106,900

4,072

-

66,254

-

4.0

9 HUF PORTUGUESA

384017

97,966

89,148

9.9

36,636

6,221

369

18,724

95,172

6.4

10 EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES

530074

79,923

54,948

45.5

53,892

3,563

159

10,265

580

4.5 20.3

11 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO

353019

72,287

67,631

6.9

87,350

14,706

334

34,176

12,560

12 MARTIFER ENERGIA

373030

61,465

28,670

114.4

62,923

3,145

148

7,803

17,104

5.1

13 RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO

110013

58,939

61,997

-4.9

61,926

882

145

7,927

21,902

1.5

14 BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL

321007

52,487

35,651

47.2

46,941

-2,475

235

5,203

51,408

-4.7

15 POLIVOUGA-IND. DE PLÁSTICOS

355035

47,887

40,429

18.4

30,689

1,939

109

6,661

10,383

4.0

16 VISABEIRA

510031

37,450

39,517

-5.2

30,079

520

388

9,524

58

1.4

17 FHC-FARMACÊUTICA

612033

36,130

27,981

29.1

33,054

2,446

26

5,363

26,208

6.8

18 COELHO & DIAS

311006

36,088

39,488

-8.6

13,960

85

154

3,095

-

0.2

19 PTC-PROJ. E TELECOMUNICAÇÕES

720021

31,278

28,491

9.8

13,683

408

30

1,556

-

1.3 6.4

20 AVICASAL

130022

31,248

25,169

24.2

16,003

2,002

211

6,506

90

21 NORTE AVES-PRO. AVICOLA

312034

30,960

22,465

37.8

6,109

330

70

1,768

174

1.1

22 TOPACK-IND. DE PLÁSTICOS

355043

28,085

28,441

-1.3

21,165

512

128

4,296

9,760

1.8

23 LUBRIDÃO

627027

28,007

28,854

-2.9

11,342

82

51

1,549

-

0.3

24 AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL

355005

23,439

21,630

8.4

21,478

152

323

15,832

-

0.6

25 BENETRONICA

615006

22,905

13,491

69.8

27,149

598

9

2,193

11,412

2.6

26 SOIMA

373021

21,949

18,416

19.2

23,780

586

113

5,497

16,555

2.7

27 CAMPOAVES-AVES DO CAMPO

312002

20,662

18,929

9.2

14,819

1,416

124

4,607

79

6.9

28 LEMOS & IRMÃO

626134

19,123

20,539

-6.9

4,063

183

50

1,410

-

1.0

29 CRIZAVES

312036

18,526

16,157

14.7

8,809

397

128

2,663

-

2.1

30 NELCIVIL-CONSTRUÇÕES CIVIS DE NELAS

530150

17,973

14,250

26.1

13,254

526

115

3,950

-

2.9

31 NUTROTON-IND. DA AVICULTURA

317026

17,507

16,122

8.6

23,643

293

132

3,010

481

1.7

32 ALBERTO MARQUES & FILHOS

611011

16,907

16,259

4.0

2,294

90

22

474

-

0.5

33 BRINTONS-IND. DE ALCATIFAS

321008

16,603

15,566

6.7

8,365

442

253

4,399

16,338

2.7

34 COLDKIT IBÉRICA

383010

16,574

14,394

15.1

16,220

100

134

3,994

9,178

0.6

35 BEIRAGÁS

730006

16,484

13,899

18.6

66,509

2,197

22

7,359

-

13.3

36 INCOVECA-GRANITOS

240013

16,411

13,800

18.9

23,430

714

190

6,007

5,714

4.4

37 GAVIS

626109

16,119

17,873

-9.8

7,335

-133

66

1,552

1

-0.8

38 JLS-TRANSP. INTER.

719022

16,027

14,180

13.0

13,564

909

175

7,394

-

5.7

39 FRANCISCO PER. MAR. & IRMÃOS

530094

15,721

12,762

23.2

16,606

712

159

4,144

-

4.5

40 AUTO SERTÓRIO

626030

15,038

11,731

28.2

5,611

32

51

1,242

-

0.2

41 GIALMAR-PROD. ALIMENTARES

611095

14,105

11,326

24.5

6,622

74

64

1,525

3,646

0.5

89

42 DIERRE IBÉRICA

372037

14,022

15,469

-9.4

19,315

646

43 RIBADÃO-IND. DE MADEIRAS

331039

13,555

12,566

7.9

13,551

326

3,801

6,688

4.6

2,199

2,766

2.4

44 VISABEIRA IMOBILIÁRIA

920055

12,653

16,453

-23.1

58,213

1,157

45 SCOPROLUMBA

530181

12,648

15,419

-18.0

11,696

164

61

4,515

-

9.1

170

4,047

-

46 AGROVISEU

612005

12,269

10,026

22.4

-

47

27

1.3

982

3,473

0.4

47 SIAF ENERGIA

730032

11,690

10,964

6.6

9,591

931

11

3,809

-

8.0

48 PERFISA-FÁB. DE PERFIS METÁLICOS

372029

11,664

10,300

13.2

9,810

1,723

38

3,333

4,008

14.8

49 FERN. ALVES SIMÕES, UNIP.

530232

11,471

9,984

14.9

5,991

314

75

2,249

279

2.7

50 CICLORAMA

510006

11,348

8,945

26.9

9,101

57

245

7,393

2,624

0.5


mpresas crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos

n.º VAB trabalh.

exportações rentabilid. vendas

51 CARMO

331005

11,332

7,093

59.8

9,005

798

55

2,276

5,410

7.0

52 GRANBEIRA

240008

11,328

10,008

13.2

15,283

302

117

3,742

281

2.7

53 AUTO JUSTINO SANTOS

626023

10,762

10,956

-1.8

-

-

40

-

-

-

54 MULTIAVES-AVÍCOLA INTERN.

618071

10,586

8,569

23.5

3,938

35

6

504

6,152

0.3

55 AUTO MARTINAUTO

626026

10,527

10,711

-1.7

3,435

54

51

1,093

-

0.5

56 COSTA IBÉRICA-MADEIRAS

331007

10,422

7,696

35.4

9,129

847

48

2,945

2,289

8.1

57 BEIRAGEL

611032

10,150

9,286

9.3

5,514

297

55

1,780

213

2.9

58 URFIC

373024

10,092

8,505

18.7

25,788

95

194

4,022

8,412

0.9

59 LABIALFARMA

612048

10,000

8,474

18.0

11,278

871

179

6,153

167

8.7

60 NOGUEIRA & BARROCO

618072

9,999

9,503

5.2

4,962

14

1,141

-

0.1

61 MACRO FRIO

611121

9,801

9,184

6.7

-

64

30

722

-

62 GARAGEM LOPES

626106

9,486

15,796

-39.9

7,652

-178

42

1,110

0.7 -1.9

63 ALBUQUERQUE & FREITAS

629002

9,147

9,620

-4.9

7,593

327

61

1,506

481

3.6

64 FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS

240006

9,052

8,430

7.4

45,906

304

52

3,324

156

3.4

60

65 EMBEIRAL-EMPR.S DAS BEIRAS

530080

9,003

7,810

15.3

5,520

220

66 PORTAX-COMPONENTES MÓVEIS

331038

8,919

5,608

59.0

10,320

683

67 DIN-DESENV. E INO.O NUTRI.

317010

8,829

7,353

20.1

6,658

268

68 FINICLASSE 2002

626096

8,342

6,337

31.6

4,009

24

69 CAUTOBEL-EQUIPAMENTOS E AUTOMÓVEIS

614011

8,228

8,192

0.4

3,833

1,605

-

2.4

3,452

240

7.7

32

1,886

505

3.0

39

917

-

0.3

-335

39

672

-

-4.1

70 PETROCENTRO

627034

8,192

8,588

-4.6

566

11

14

151

-

0.1

71 SDL-SOC.DIST. LUBRIFICANTES

612070

8,096

8,752

-7.5

1,881

75

9

273

-

0.9

72 SILVA & CARVALHAS

618086

7,992

7,607

5.1

2,423

196

25

661

5

2.5

73 MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO

332010

7,926

5,598

41.6

12,533

203

112

2,557

948

2.6

42

74 COSIMPOR

626065

7,402

6,669

11.0

6,864

197

75 IBEROPERFIL-PERFIS POSTFORMADOS

331013

7,277

6,058

20.1

9,114

482

76 CERUTIL-CER. UTILITÁRIAS

361008

7,131

6,375

11.9

10,536

338

77 JEREMIAS DE MACEDO & CA

530112

7,083

5,047

40.3

10,097

-398

78 MONTEBELO

632050

6,958

6,703

3.8

43,786

22

147

3,224

-

0.3

79 TRIA SER., MAT. E EQUIP.

530248

6,948

6,853

1.4

5,230

597

46

1,926

-

8.6

80 BEIRANOVA-INDÚSTRIA DE CONGELADOS

311003

6,560

6,488

1.1

4,495

75

29

1,694

-

1.1

81 IBERFER

382007

6,185

7,622

-18.9

8,433

166

48

1,516

91

2.7

82 FRUSANTOS

611084

6,109

4,777

27.9

2,745

258

14

568

566

4.2

83 GOUVEIA & CAMPOS

322030

6,003

5,985

0.3

3,316

34

202

2,218

5,268

0.6

1,586

1

2.7

2,144

-

6.6

174

3,006

6,489

4.7

89

1,910

1,554

-5.6

84 PAULOSAUTO

626166

5,931

6,186

-4.1

1,985

36

44

1,088

467

0.6

85 EURORALEX-CONFECÇÕES

322019

5,506

5,365

2.6

6,670

63

203

2,326

4,416

1.1

86 BEIRACAR-COM. E INDÚSTRIA

626045

5,414

4,859

11.4

4,202

336

55

1,665

336

6.2

87 VIDIS-DIST.O DE PROD. ALIM.

611190

5,317

4,862

9.4

2,359

9

17

425

-

0.2

88 CMB-CONST. MET. DA BEIRA

381002

5,289

8,486

-37.7

5,269

-

66

1,494

172

-

89 AGROCARAMULO

130002

4,822

7,128

-32.4

7,989

29

21

1,331

3,898

0.6

90 HIPER REAL

615023

4,699

4,094

14.8

2,654

52

23

671

20

1.1

91 CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA

331055

4,682

2,759

69.7

4,095

53

18

599

99

1.1

92 MACOVEX-MAT. DE CONSTRUÇÃO

510019

4,516

4,448

1.5

4,295

292

24

1,087

10

6.5

93 VISABEIRA DIGITAL

841055

4,356

2,686

62.2

4,369

648

37

1,622

3,143

14.9

94 SOCARVIL

626191

4,206

3,832

9.8

3,146

111

11

484

-

2.6

95 TECNILAC-TÉCNICAS AGRO-INDUSTRIAIS

618094

4,167

2,990

39.4

3,798

105

16

454

1,234

2.5 0.6

96 RÓDIA

632052

3,439

3,852

-10.7

4,651

38

80

308

97 ROCHA & CHAVES

625028

3,203

3,447

-7.1

2,912

18

19

692

-

1.1

98 CONTROLVET

820044

3,016

-

-

4,151

78

76

1,647

1

2.6

99 JOAFIL-ACES.S DE AUTOMÓVEIS

383071

2,673

2,189

22.1

1,781

42

11

278

-

1.6

100 BESTCENTER-EST. FORM. E CONSULTORIA

810003

1,616

1,116

44.8

53

433

8

793

-

26.8

revista 500+ Diário as Beiras

vn 2006

viseu ranking

Código vn2007 sectorvn2004

73

N.º Nome da empresa


08/2400

Maior número de trabalhadores

Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL SIAF ENERGIA MONTEBELO BEIRANOVA-IND. DE CONGELADOS JLS-TRANSPORTES INTERN. LABIALFARMA INCOVECA-GRANITOS BEIRAGÁS COSTA IBÉRICA-MADEIRAS

Amort./VN (%) 26.4 23.3 17.5 16.6 15.8 15.8 14.6 13.9 11.6 10.5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO CICLORAMA CONTROLVET EURORALEX-CONFECÇÕES GOUVEIA & CAMPOS LABIALFARMA CERUTIL RÓDIA SCOPROLUMBA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL

C. PESS./VN (%) 58.3 56.9 40.2 33.7 31.8 31.5 28.5 27.3 27.0 26.3

Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO SONAE INDÚSTRIA LUSO FINSA PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. PATINTER LABESFAL MARTIFER HUF PORTUGUESA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL

VAB 142,653 66,254 55,698 50,265 42,130 41,286 34,176 30,671 18,724 15,832

Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA LUSO FINSA SONAE INDÚSTRIA HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO LABESFAL-LAB. ALMIRO PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. MONTEBELO VIATEL PATINTER MARTIFER

revista 500+ Diário as Beiras

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO CICLORAMA LABIALFARMA CONTROLVET BESTCENTER LABESFAL-LAB. ALMIRO MONTEBELO JLS-TRANSPORTES INTERN.

N.º trab. 1,356 1,108 740 636 388 369 334 323 258 253

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT AUTO SONAE INDÚSTRIA LUSO FINSA PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. MARTIFER HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VIATEL LABESFAL PATINTER BEIRAGÁS

Activo 2007 1,009,039 214,226 130,781 126,020 109,806 106,900 95,751 87,350 66,866 66,509

N.º

Empresa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

BESTCENTER

1,616

53

30.5

PETROCENTRO

8,192

566

14.5

ALBERTO MARQUES & FILHOS

16,907

2,294

7.4

NORTE AVES

30,960

6,109

5.1

LEMOS & IRMÃO

19,123

4,063

4.7

8,096

1,881

4.3 4.1

SDL-SOC.DIST. LUBR. PEUGEOT CITROEN AUT. PORT.

VN2006

Activo Rot. VN/ACTV

513,116

126,020

SILVA & CARVALHAS

7,992

2,423

3.3

AUTO MARTINAUTO

10,527

3,435

3.1

PAULOSAUTO

5,931

1,985

3.0

Resultados líquidos C. Próprio 07 128,997 101,341 80,637 59,153 58,483 42,641 27,491 25,741 25,631 23,891

Incidência do VAB

74

viseu outros indicadores

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. PATINTER MARTIFER SONAE INDÚSTRIA VISABEIRA HUF PORTUGUESA LABESFAL AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL LUSO FINSA BRINTONS

Rotação Activo

Maiores por VAB N.º

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Maiores activos

Maiores despesas de pessoal N.º

N.º

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUSOSCUT A-ESTR. BEI. LIT. E ALTA LUSO FINSA SONAE INDÚSTRIA LABESFAL-LAB.S ALMIRO MARTIFER PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. HUF PORTUGUESA PATINTER HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO EDIVISA

Res. líquidos 32,921 30,423 20,287 14,706 7,592 6,914 6,221 4,462 4,072 3,563

Crescimento VN 07/06 VAB/VN 95.6 67.5 65.6 65.1 61.5 54.6 49.1 47.3 46.3 46.1

N.º

Empresa

VN2007 VN2006 C. VN07/06 %

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LUSOSCUT A MARTIFER ENERGIA BENETRONICA CARMO EST. EM MADEIRA VISABEIRA DIGITAL CARMO 7PORTAX-COMP. MÓVEIS BORGSTENA TEXTILE PORT. EDIVISA BESTCENTER

149,166 61,465 22,905 4,682 4,356 11,332 8,919 52,487 79,923 1,616

8,570 28,670 13,491 2,759 2,686 7,093 5,608 35,651 54,948 1,116

1,640.6 114.4 69.8 69.7 62.2 59.8 59.0 47.2 45.5 44.8


08/2400


sectores Primário e extractivo N.º

08/2399

viseu ranking

1 2 3 4 5 6

Empresa RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO AVICASAL INCOVECA-GRANITOS GRANBEIRA FELMICA AGROCARAMULO

Transportes e comunicações VN 2007 58,939 31,248 16,411 11,328 9,052 4,822

VN 2006 61,997 25,169 13,800 10,008 8,430 7,128

VN 2007

VN 2006

N.º 1 2 3 4 5

Empresa PATINTER PTC-PROJECTOS E TELECO. BEIRAGÁS 16,484 JLS-TRANSPORTES INTERN. SIAF ENERGIA

VN 2007 120,285 31,278 13,899 16,027 11,690

VN 2006 119,781 28,491

VN 2007 100,992 12,653 4,356 3,016 1,616

VN 2006 92,733 16,453 2,686 1,116

14,180 10,964

Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa LUBRIDÃO LEMOS & IRMÃO GAVIS AUTO SERTÓRIO AUTO JUSTINO SANTOS AUTO MARTINAUTO GARAGEM LOPES ALBUQUERQUE & FREITAS FINICLASSE 2002 PETROCENTRO

28,007 19,123 16,119 15,038 10,762 10,527 9,486 9,147 8,342 8,192

28,854 20,539 17,873 11,731 10,956 10,711 15,796 9,620 6,337 8,588

Serviços N.º 1 2 3 4 5

Empresa HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VISABEIRA IMOBILIÁRIA VISABEIRA DIGITAL CONTROLVET BESTCENTER


Comércio por grosso Empresa FHC-FARMACÊUTICA BENETRONICA. ALBERTO MARQUES & FILHOS GIALMAR-PROD. ALIMENTARES AGROVISEU MULTIAVES-AVÍCOLA INTER. BEIRAGEL LABIALFARMA NOGUEIRA & BARROCO MACRO FRIO

VN 2007 36,130 22,905 16,907 14,105 12,269 10,586 10,150 10,000 9,999 9,801

VN 2006 27,981 13,491 16,259 11,326 10,026 8,569 9,286 8,474 9,503 9,184

Indústria

08/2448

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa PEUGEOT CITROEN AUT. POR. SONAE INDÚSTRIA MARTIFER LUSO FINSA HUF PORTUGUESA LABESFAL-LAB.S ALMIRO MARTIFER ENERGIA BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL POLIVOUGA COELHO & DIAS

Construção Civil VN 2007 513,116 269,082 188,210 185,39 97,966 72,287 61,465 52,487 47,887 36,088

VN 2006 443,825 236,791 158,540 139,000 89,148 67,631 28,670 35,651 40,429 39,488

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa VN 2007 LUSOSCUT A.-EST. DAS BEI. LIT. E ALTA 149,166 VIATEL-TEC. DE COMUNICAÇÕES 118,868 EDIVISA-EMP. DE CONSTRUÇÕES 79,923 VISABEIRA 37,450 NELCIVIL 17,973 FRANCISCO P.A M. & IRMÃOS 15,721 SCOPROLUMBA 12,648 FERN. ALVES SIMÕES, UNIP. 11,471 CICLORAMA 11,348 EMBEIRAL 9,003

VN 2006 8,570 110,140 54,948 39,517 14,250 12,762 15,419 9,984 8,945 7,810

viseu ranking

N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Peugeot Citröen Automóveis

Capacidade para montar toda a gama de veículos do grupo

revista 500+ Diário as Beiras

78

viseu a maior empresa do distrito

A

fábrica da Peugeot Citröen Automóveis de Portugal, criada em 1962, produziu no ano passado 64.065 viaturas. Com sede em Mangualde, tem capacidade para montar a quase totalidade dos veículos do grupo, incluindo viaturas específicas, mercê da excelência da mão-de-obra de que dispõe. Emprega directamente 1.425 trabalhadores, sendo cerca de 600 de Mangualde e os restantes dos concelhos da região de Viseu. É não só a maior empresa do distrito, como suporta ainda várias companhias locais, num total de 5.000 empregos. Trata-se, por tudo isso, de uma unidade que tanto a Câmara Municipal de Mangualde como a própria Associação Portuguesa de Investimentos acompanham com cuidado, tal a relevância de que se reveste para a economia não só do concelho co-

mo da própria região Centro. Está inclusivamente prevista a continuidade do aumento da sua capacidade instalada. Ao funcionar como fábrica-satélite, a PSA de Mangualde monta os veículos que a fábrica-mãe não tem capacidade para produzir, tendo sido alvo de investimentos recentes, que incluíram, nomeadamente, a montagem de novos robôs. Em Setembro do ano passado, o grupo PSA/Citroën anunciou a supressão de dez mil postos de trabalho nas suas fábricas da Europa. Espanha, França e Reino Unido foram os países citados, mas, no plano que previa uma redução de custos de cerca de 125 milhões de euros, a PSA de Mangualde não era citada. ■


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ranking das

revista 500+ Diário as Beiras

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região Centro ranking

100 maiores emp N.º

Nome da empresa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL LENA CONSTRUÇÕES SONAE INDÚSTRIA-PRODUÇÃO COMERC.DERIVADOS MADEIRA C.A.C.I.A.-COMPª.AVEIRENSE COMPONENTES IND.AUTOM. FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL BOSCH TERMOTECNOLOGIA AMORIM & IRMÃOS DANONE PORTUGAL CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS LUSO FINSA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO-COOPERATIVA FARMACÊUTICA COLEPCCL PORTUGAL-EMBALAGENS E ENCHIMENTOS AUTO SUECO (COIMBRA) CIRES-COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTÉTICAS FERPINTA-IND.TUBOS AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DAS BEIRAS LITORAL E ALTA AUTO-INDUSTRIAL PATINTER-PORTUGUESA AUTOMÓVEIS TRANSPORTADORES VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES SOLVERDE-INVESTIMENTOS TURÍSTICOS COSTA VERDE YAZAKI SALTANO DE OVAR-PRODUTOS ELÉCTRICOS ALVES BANDEIRA & CA DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO ROCA HUF PORTUGUESA-FÁBRICA COMPONENTES PARA AUTOMÓVEL COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO LUSIAVES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO AGRO-ALIMENTAR AMORIM-REVESTIMENTOS EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES SAINT-GOBAIN MONDEGO PT INOVAÇÃO CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO GESTAMP AVEIRO-INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS MANUEL RODRIGUES GOUVEIA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO GRES PANARIA PORTUGAL TEKA PORTUGAL PROLEITE-COOPERATIVA AGRICOLA DE PRODUTORES DE LEITE SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES

Distrito

vn2007

COIMBRA VISEU LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO AVEIRO CASTELO BRANCO AVEIRO VISEU VISEU AVEIRO COIMBRA COIMBRA AVEIRO COIMBRA AVEIRO AVEIRO VISEU COIMBRA VISEU VISEU AVEIRO AVEIRO COIMBRA AVEIRO COIMBRA LEIRIA VISEU LEIRIA VISEU GUARDA AVEIRO COIMBRA LEIRIA AVEIRO COIMBRA AVEIRO VISEU COIMBRA AVEIRO CASTELO BRANCO AVEIRO GUARDA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO AVEIRO

674.245 513.116 282.221 269.082 259.971 239.484 239.392 225.090 200.937 193.688 188.210 185.392 174.477 174.313 171.576 171.242 158.632 157.434 151.122 149.166 139.438 120.285 118.868 116.881 113.941 113.909 112.878 106.093 105.011 100.992 98.022 97.966 97.435 92.697 86.736 85.362 84.919 84.396 81.240 79.923 78.136 78.121 75.385 74.815 73.580 72.287 71.198 71.045 69.893 67.827


51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

FAURECIA-SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL VISTA ALEGRE ATLANTIS SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA TS-THOMAZ DOS SANTOS ROSAS CONSTRUTORES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA MARTIFER ENERGIA-EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA ACAIL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS MIBEPA-IMPORTAÇÄO, COMÉRCIO E EXPORTAÇÄO SIMOLDES PLÁSTICOS RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO LACTICOOP SOREFOZ-ELECTRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS LA REDOUTE PORTUGAL-VENDAS POR CATÁLOGO PAVIGRÉS CERÂMICAS RAMOS CATARINO LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS GALLOVIDRO BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS WHAT'S WHAT PORTUGAL AUTO JÚLIO EXTRUSAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO OLIVEIRA & IRMÃO PROMOR-ABASTECEDORA DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS POLIVOUGA-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS PAULO DE OLIVEIRA BOLLINGHAUS PORTUGAL-AÇOS ESPECIAIS BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AMORIM CORK COMPOSITES IRMÃOS CAVACO PLASTEUROPA HOLDING AGREPOR AGREGADOS-EXTRACÇÃO DE INERTES INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS ÁLVARO COELHO & IRMÃOS OSCACÉR-CÉSAR ROLA SUPERMERCADOS ULMAR AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS MATERLIZ-MADEIRAS CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS TJA-TRANSPORTES J.AMARAL QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA

Distrito

vn2007

AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO VISEU AVEIRO LEIRIA AVEIRO VISEU AVEIRO COIMBRA LEIRIA AVEIRO COIMBRA AVEIRO AVEIRO LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO AVEIRO LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO CASTELO BRANCO LEIRIA AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA COIMBRA AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO AVEIRO COIMBRA GUARDA

67.814 65.917 65.219 64.144 63.527 62.195 61.857 61.465 60.997 59.483 59.127 58.939 58.327 55.962 55.359 54.756 54.468 54.215 54.063 52.890 52.487 52.056 51.781 50.141 50.111 49.921 49.464 48.665 47.887 47.565 46.885 46.863 46.138 46.048 45.045 44.781 43.259 42.701 42.541 41.257 41.155 40.923 40.591 40.155 39.732 38.964 38.563 38.363 38.046 37.697

revista 500+ Diário as Beiras

Nome da empresa

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N.º

região Centro ranking

presas do Centro


Código Actividade da empresa

PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 110 130 150 160 210 240 290

Explorações agrícolas Pecuária Silvicultura e exploração florestal Pesca Carvão Pedra, argila, areia e rochas ornamentais Outos minerais não metálicos

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revista 500+ Diário as Beiras

índice de códigos por sector

INDÚSTRIAS 311 312 313 314 315 316 317 318 319 321 322 323 324 325 327 328 329 331 332 339 341 342 343 344 351 352 353 354 355 356 357 358 361 362 363 369 371 372 373 376 379 381 382 383 384 385 386 387 388 389 391 392

Indústria de lacticínios Produtos de carne e peixe Bebidas Conservação de fruta e produtos hortícolas Fabricação e refinação de açucar, cacau e chocolate Óleos e gorduras animais e vegetais Produtos de cereais e leguminosas Tabaco Indústrias alimentares Diversos (café, chá, especiarias, etc.) Preparação e fiação de fibras, tecelagem e acabamentos Artigos de vestuário Curtumes e artigos de couro e pele Calçado Cordoaria Tapeçarias Malhas Outras indústrias têxteis Indústria de Madeira Fabri. de mobiliário excepto metálico e de plástico moldado Indústria cortiça Fabricação de pasta, papel e cartão Artes gráficas Transformação de papel e cartão Edição de publicações Produtos químicos industriais Limpeza, higiene e beleza Produtos farmacêuticos Tintas, vernizes e lacas Indústrias de borracha Fabricação de matérias plásticas Adubos e pesticides Petróleo, petroquímica e derivados Porcelana, faiança, grés e olaria Vidro Cimento, cal e gesso Outros produtos Indústrias básicas de ferro e aço Indústrias básicas de metais não ferrosos Fab. de elementos de construção em metal e caldeiraria Embalagens metálicas Fabricação de outros produtos metálicos Motores e turbines Equipamento agrícola Indústria de máquinas e apar. Eléctricos Construção de material de transporte Equipamentos para escritório, hotelaria e services Indústria militar Máquinas para trabalho de metais e Madeira Indústria eléctrica e electrónica Equipamentos industriais Instr. profis. e científicos, aparelhos de medida e verificação Montagens e instalações industriais

Código Actividade da empresa 393 394 397 398

Indústrias de brinquedos Joalharia,Ourivesaria Fotografia e óptica Produtos Médicos

CONSTRUÇÃO CIVIL 510 530 550 560 590

Construção de habitação Construção de obras públicas Serviços de construção Urbanismo Projectos e Engenharia

611 612 613 614 615 617 618 619

Produtos agrícolas e alimentares Minerais, metais e produtos químicos industriais Papel, madeira cortiça e materiais de construção Máquinas e motores e acessórios Ferragens, utilidades e aparelhagem eléctrica C. grosso, têxt., vest., calç., malas, art. para viag. móveis, etc. Diversos Trading

621 623 624 625 626 627 628 629

Produtos alimentares Tecidos e confecções Artigos para o lar e movies Materiais de construção e ferragens Automóveis e equipamentos de transporte produtos petrolíferos e químicos Material de escritório Comércio geral e diversos

631 632 633

Restaurantes Hotelaria e turismo Agências de viagens

710 712 718 719 720 722 725 730

Transportes Armazenagem Portos Serviço de transportes Comunicações Internet.com Conteúdos (Audiotexto...) Serviços de distribuição

810 820 830 841 842 843 848 849 850 860 880 910 920

Empresas de investigação, tecnologia e formação Serviços sociais e saúde Indústrias cinematográficas, Audiovisuais Consultores de informática Engenharia Publicidade e estudos de Mercado Segurança Consultoria economia e gestão Serviços ao Público (recreativos,culturais) Reparação de automóveis Comunicação social Gestão de participações (holdings)-SGPS Investimento imobiliário e turístico

COMÉRCIO POR GROSSO

COMÉRCIO A RETALHO

HOTELARIA E TURISMO

TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

SERVIÇOS


08/2402

AUTO-GARAGEM DE COIMBRA FordCredit Financiamento com liberdade de escolha

Ponte de Eiras - 3020-324 Coimbra Telefone: 239 433 804 | www.autogaragem.com Avenida do Brasil, n.ยบ 29 - 3200-201 Lousรฃ Telefone: 239 995 129


Maria Alexandra Alves

“Mulher empresária interveniente muito Dora Loureiro

Maria Alexandra Alves criou, em 1996, a Artémis - Azulejaria Aplicada. É também o rosto da Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias (APME) em Coimbra. “As mulheres empresárias conseguiram conquistar um patamar de igualdade”, afirma. Que papel tem actualmente a mulher empresária na sociedade portuguesa? Neste momento, a mulher empresária é uma interveniente muito activa e muito dinâmica. Nos últimos anos a situação mudou para melhor, houve mais esclarecimento, consolidação de competências, o surgir de algumas oportunidades e programas específicos que apoiaram a mulher potencialmente empresária. Neste contexto, a APME teve um papel muito importante, organizando processos de divulgação e pequenos workshops, para tentar motivar as pessoas. Estivemos envolvidos em programas de incentivo ao empreendedorismo, em colaboração com outros organismos. Por exemplo, o programa FAME, que decorreu em 2005 e 2006 e foi dirigido precisamente ao empreendedorismo no feminino. Mais recentemente, participamos na divulgação do QREN, que através de alguns eixos específicos potencia a igualdade de género, e também do POPH - Programa Operacional do Potencial Humano.

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revista 500+ Diário as Beiras

entrevista

Foram programas importantes para o aparecimento de mais mulheres empresárias? Foram efectivamente importantes e deram frutos. Mas não vamos dizer que as coisas não podiam ter corrido muitíssimo melhor. Uma das coisas que falhou foi a falta de articulação entre vários organismos envolvidos, que acabou por dificultar um pouco em termos burocráticos. Mas acredito que houve boa vontade por parte de todas as instituições envolvidas. As mulheres empresárias têm ganho mais representatividade? Se formos ver as estatísticas, elas confirmam o aumento substancial das mulheres empresárias, que hoje formam um tecido empresarial muito mais representativo. Sou mais positivista do que “velha do Restelo”, embora saibamos que a situação ainda não é perfeita e que há um longo caminho para andar. Qual é o panorama na região Centro? Falando da região Centro, sabemos que a nível do empresariado no feminino temos uma representatividade muito limitada por sectores. Temos sobretudo comércio e serviços, indústria praticamente não existe, aliás, não existe no geral, quanto mais no feminino. E também não têm sido feitas grandes diligências por parte do poder regional e local nesse sentido. Coimbra cada vez mais tem sido encaminhada para comércio e servi-

ços. Se falarmos numa área específica que conheço, que é o sector cerâmico, foram várias as fábricas que fecharam e neste momento vejo-me obrigada a comprar azulejos a Espanha. Mas é muito difícil fazer uma análise a nível de zona Centro. Porque se fizermos uma análise por sectores, por regiões, os cômputos finais são totalmente divergentes. Mas tem a percepção que na região se verificou também um aumento da representatividade da mulher empresária? Se abrangermos Aveiro e Viseu, a resposta é sim, se falarmos exclusivamente de Coimbra é não. A que se deve essa diferença? Coimbra não cresceu em termos de comércio e serviços na mesma proporção que cresceram Aveiro e Viseu, por exemplo. As novas empresas de comércio e serviços e os postos de trabalho criados nos últimos anos, e muitos são precários, passam muito por grandes empresas que não têm nada a ver com o tecido empresarial de Coimbra ou da zona Centro, mas com grandes empresas, com multinacionais e com franchising. As iniciativas locais são poucas. A mulher empresária é vista como um par ou subsistem alguns preconceitos?


a é uma o activa” lor e têm sido extremamente empenhadas. Sou contra as quotas obrigatórias, de que se fala muito na política, porque acho que isso não faz parte do processo de igualdade e pode inclusivamente implicar uma baixa de qualidade. Têm que dar–se oportunidades iguais e fazer valer as competências, mais nada. No seu caso concreto, quando se tornou empresária, quais foram as principais dificuldades que sentiu? Dificuldades existem sempre. A primeira dificuldade que senti foi relativa à burocracia. Mesmo hoje, e já existem Centros de Formalidades de Empresas, ainda é complexo criar uma empresa. A segunda dificuldade teve a ver com a representação comercial e a terceira com a mobilidade financeira, que são elementos–chave para que se crie a necessária credibilidade da empresa. No caso da Artémis, apostámos numa actividade personalizada, junto dos clientes.

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Maria Alexandra Aves iniciou-se na pintura aos 13 anos, através do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), e descobriu a azulejaria aos 19. Apesar de um percurso profissional na área dos Recursos Humanos, manteve a complementaridade com a pintura cerâmica e acabou por criar a Artémis - Azulejaria Aplicada, empresa com sede em S. Silvestre, Coimbra. Presidiu, nos últimos anos, ao Núcleo de Coimbra da Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias (APME). O núcleo funciona neste momento sem sede e a empresária continua a ser o elo de ligação entre as mulheres empresárias da região e a associação. ■

entrevista

A mulher empresária enfrenta dificuldades específicas? Continua a ser uma realidade diferente, porque são géneros diferentes. A mulher continua a ter um papel muito activo dentro de casa, se calhar não tem a disponibilidade horária que os homens, mas acho que as mulheres têm sabido afirmar o seu va-

perfil

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Eu particularmente não senti quaisquer preconceitos. Por vezes, da parte de empresários de uma faixa etária mais elevada, sente-se um pouco de paternalismo. Mas penso que as mulheres empresárias conseguiram conquistar um patamar de igualdade. No tecido empresarial de Coimbra as coisas estão muito bem encaminhadas, mas em zonas mais rurais estou certa que os preconceitos existem. E uma coisa é ser empresária, outra é ser quadro superior de uma empresa, que procura singrar. De resto, sendo uma associação de género, a APME abrange não só as empresárias, mas também quadros superiores, porque na prática se confrontam com os mesmos problemas. Existem ainda alguns preconceitos dos quais não se fala. E a maior parte das próprias mulheres, porque beneficiam de uma condição de igualdade, não se apercebe que existem ainda muitas realidades precárias. Essa desigualdade se calhar verifica-se mais na zona Norte e mais na indústria, na parte fabril. Mas continuamos a ter situações em que se impõem determinados condicionalismos, como por exemplo o compromisso de não engravidar nos anos seguintes ao contrato.

Quais são, actualmente, as principais vertentes da actuação da Artémis? A Artémis, localizada em S. Silvestre, tem orientado os seus serviços em três diferentes vertentes. Por um lado, a revenda a nível nacional, para empresas de construção, lojas de artesanato, arquitectos, entre outros. Consolidada a posição no mercado nacional, apostou na revenda a nível internacional, tendo dado início, em 2000, a um esforço de internacionalização, mantendo relações comerciais com vários países da União Europeia e com os Emirados Árabes Unidos. A outra vertente é a formação profissional. A empresa tem protocolos firmados com o CEARTE Centro de formação Profissional de Artesanato, com a ARCA Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra, nesta última tanto a nível técnico-profissional como a nível superior, e com a Escola Secundária Avelar Brotero, acolhendo estágios profissionais em contexto laboral. ■


Globalização, trading e a função compras

Comprar ao melhor preço à escala global A

globalização pode ser comentada e discutida atendendo aos mais diversos prismas. Em termos de comércio internacional e gestão, mesmo uma pequena reflexão sobre globalização deve considerar os fundamentos das trocas e as vantagens para o gestor. Falando de gestão, a globalização trouxe algumas dores de cabeça, mas trouxe também duas evidências mais mercados para colocarmos os nossos produtos, e fornecedores mais competitivos satisfazerem as nossas necessidades em compras. A função compras tem, por isso, vindo também a sofrer fortíssimas alterações nos últimos anos, começando agora a ser encarada como potencial fonte de competitividade das empresas, ou seja, como uma função estratégica.

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opinião

revista 500+ Diário as Beiras

Os fornecedores, onde quer que se encontrem, devem ser en-

volvidos num ambiente de motivação e comprometimento que resulte em parcerias práticas e eficientes: - Prazos de entrega apropriados, em função das reais necessidades de aprovisionamento; - Produção personalizada e adaptada às especificidades dos clientes; - Gestão de stocks mais eficiente e planeada com repercussões nos custos das matérias; - Envolvimento no desenvolvimento de produtos mais inovadores e úteis; - Respeito pela propriedade intelectual e orçamentos de I&D. Uma empresa que procure melhorar o seu desempenho deve ter na sua cadeia de fornecimento um importante aliado, encarando e assumindo a função compras como alavanca determinante da inovação e do sucesso. Neste contexto, o EZ Trade Center é um centro de negócios à escala global, com tecnologia aplicada ao comércio internacional, e vocacionado para o Sourcing, Trading e Procurement de produtos. Estabelece relações comerciais em qualquer parte do mundo, o que representa uma maior oferta de produtos, ganhos de competitividade e redução dos custos de aprovisionamento para os empresários locais. O objectivo da função compras deverá ser amplo. Deve visar a redução dos custos, mas criar relações sérias e duradouras com fornecedores, aumentar a eficiência operacional, a gestão da informação e a agilidade dos processos. Deve ser criativa, antecipar tendências e actuar globalmente na busca de soluções que realmente contribuam para a criação de valor nas empresas. A função compras deve ser desenhada atendendo às responsabilidades e tarefas que assume, aos recursos que lhe são disponibilizados e à qualidade dos sistemas informáticos de suporte. Mas deve sempre considerar o fornecimento global. Um posicionamento que o EZ Trade Center considera primordial no seu negócio. Actuando no mercado internacional, os consultores EZ Trade Center perseguem o lema: “Comprar ao melhor preço à escala global”. Jorge Vieira (jorge.vieira@eztradecenter.com) - Director Geral do EZ Trade Center António Garcez (sta.cruz.coimbra@eztradecenter.com) - Director do EZ Trade Center - Coimbra João Almeida e António Loureiro (anadia@eztradecenter.com) - Directores do EZ Trade Center Anadia


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Condução e trabalho

O risco rodoviário Luís Vieira (*)

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depoimento

N

os últimos anos têm vindo a operar-se grandes transformações na actividade de muitas empresas e de numerosos profissionais por conta própria que passam pela imprescindível utilização dos diversos tipos de veículos automóveis rodoviários. Se bem que não se dirijam para o local de trabalho, nem sequer sejam motoristas de profissão, o certo é que há milhares de profissionais que, regularmente, têm de se agarrar ao volante e, em serviço, percorrer centenas de quilómetros. Motoristas ou não, uns e outros passam na estrada boa parte do seu tempo de trabalho, expostos ao risco rodoviário e, bem assim, de acidente. A viatura é, portanto, um instrumento de trabalho e, nessa medida, conduzir é inequivocamente um acto de trabalho. O que significa que, em caso de sinistro, se trata, duplamente, de um acidente de viação e de trabalho. Nestes termos, para além da vertente de acidente de viação, cuja responsabilidade terá de dirimir-se em sede própria, haverá que encarar o problema, de igual modo, como risco profissional, sujeito aos princípios gerais de prevenção e às prescrições previstas na lei, nomeadamente do Decreto-lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, relativo às medidas destinadas a promover a segurança e a saúde no trabalho, no essencial, constantes do novo Código do Trabalho. E, sendo assim, trata-se de prevenir os riscos nas deslocações profissionais, o que antes de mais passa pela avaliação do risco e a partir daí, se possível, eliminá-lo ou então reduzi-lo, tendo em conta a evolução da técnica, sem deixar de formar e informar os profissionais envolvidos. Aliás, ainda mais do que sucede noutras áreas ou tipos de actividade, esta questão, efectivamente, diz respeito a todos os que, em serviço ou mero trajecto, utilizam as diversas vias de comunicação rodoviária. E, para percebê-lo, nem sequer deveria ser necessário invocar o flagelo diário dos acidentes de viação, com custos económico-sociais enormes e o drama de milhares de vidas desfeitas nas estradas, que uma sólida cultura de segurança rodoviária, por parte de todos os condutores, poderia drasticamente reduzir. Uma cultura de segurança que, invariavelmente, se traduz por uma condução defensiva e por boas práticas de prevenção. O que, antes de mais e resumidamente, implica que se ponha a questão de saber se, recorrendo a outros meios de comunicação, oferecidos pelas novas tecnologias, é possível evitar determinadas deslocações ou fazê-las em transportes mais seguros. Não o sendo, então, há que pensar no veículo que, como se disse, é, ao mesmo tempo, meio de transporte e utensílio de trabalho, devendo, por isso, ser adequado ao tipo de percurso e à missão a realizar. Sem esquecer, evidentemente, que deverá dispor de equipamento de segurança passiva, como ABS, “airbag”, climatização, e encontrar-se em bom estado de manutenção. Depois haverá que planificar as deslocações, tendo em conta as condições climatéricas e das rodovias a percorrer, com previsão de tempos de pausa para evitar situações de fadiga e stresse. Finalmente, durante a condução, são de evitar os telefonemas, via telemóvel, ainda que, e obrigatoriamente por lei, com sistema de “mãos livres”. Telefonar enquanto se conduz, como provam diversos estudos, aumenta o risco de acidente. Boa viagem, com segurança! ■ (*) Técnico do Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho


Teresa Mendes, presidente da direcção do IPN

Tendo em conta a actividade do IPN, separa o ensino especializado do empreendedorismo ou conjuga os dois sectores nos objectivos a atingir pelo Instituto? O Instituto Pedro Nunes coloca na sua actividade uma ênfase muito especial na promoção do empreendedorismo qualifi-

Numa altura em que o empreendedorismo é apontado como uma das soluções para o desemprego dos jovens licenciados, qual é o balanço que faz da actividade da Incubadora de empresas? Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros. As 35 empresas actualmente no programa de Incubação Física empregam cerca de 200 jovens e a tendência é o crescimento deste número. A Incubadora dá seguramente um

revista 500+ Diário as Beiras

Criado em 1991 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes (IPN) - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia é uma instituição de direito privado, de utilidade pública, sem fins lucrativos, que, segundo Teresa Mendes, presidente da direcção, “tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região”. Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros.

cado, que também passa por uma componente de formação avançada/ensino especializado, realizada em estreita articulação entre a Incubadora de Empresas e as restantes unidades do Instituto, com a coordenação do Departamento de Formação e o apoio dos Laboratórios de I&DT, procurando manter sempre um equilíbrio entre formadores académicos e empresariais.

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Mário Nicolau

entrevista

Ciência transforma tecido empresarial da região


Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros. As 35 empresas actualmente no programa de Incubação Física empregam cerca de 200 jovens e a tendência é o crescimento deste número. A Incubadora dá seguramente um contributo muito positivo para a criação de emprego e para a fixação na cidade e região de recursos humanos qualificados.

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revista 500+ Diário as Beiras

entrevista

contributo muito positivo para a criação de emprego e para a fixação na cidade e região de recursos humanos qualificados.

Em que medida está garantida a transformação do tecido empresarial e das organizações em geral, um dos objectivos do IPN, “promovendo uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo”? Penso que o IPN tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região. Para além do contributo para a criação das empresas que estiveram ou estão na Incubadora, basta pensar-se em vários exemplos, diversificados: inúmeros projectos de I&DT realizados em consórcio com um vasto conjunto de empresas; contratos de transferência de tecnologia que permitiram a bastantes empresas diversificar o seu leque de produtos; apoio dado a investigadores e empresários no âmbito da protecção da propriedade intelectual (o GAPI - gabinete da rede nacional articulada pelo INPI, que apoiou a elaboração do pedido de registo de 62 patentes nos últimos anos, quase todas com origem em investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra); diagnósticos de propriedade industrial realizados às mais relevantes empresas de base tecnológica da região; o sucesso de projectos transversais como o XHMS (Centro de Excelência em Healthcare and Medical Solutions) que reuniu, numa parceria sólida e consistente, várias faculdades, centros de investigação, unidades hospitalares e empresas de base tecnológica da região de Coimbra, visando a identificação de oportunidades para o desenvolvimento e comercialização internacional de novos produtos na área

dos cuidados de saúde e soluções clínicas ou como o projecto IPN–INOV, no âmbito do programa INOVJovem, em que, com uma taxa de empregabilidade perto dos 90 por cento logo no final dos estágios, se conseguiu a integração de 60 jovens recém-licenciados em 41 empresas, a maioria de base tecnológica, contribuindo para a valorização dos seus recursos humanos e, em algumas delas, para o lançamento de novas áreas de actividade, Está satisfeita com os resultados alcançados? Bem, com uma missão tão vasta como a do IPN, nunca se poderá dizer que se está completamente satisfeito, pois o que falta fazer é sempre muito mais do que o que se faz... (por mais que se faça...) O relacionamento universidade/empresa, ou melhor, a distância entre a universidade e o meio empresarial diminuiu por acção do IPN? O IPN aborda a ligação entre o meio científico e empresarial tendo em conta duas realidades complementares. A do empreendedorismo de base tecnológica, que é em grande parte oriundo da universidade, e em que o que é importante é dotar os promotores de competências de negócio e de mercado (já que estes dominam a tecnologia), facilitar a aproximação de potenciais investidores (capitais de risco, business angels), apoiar em estratégias de internacionalização e favorecer o networking. A segunda realidade tem a ver com as entrada das empresas no mercado, empresas já estabelecidas que, tendo fortes competências na área de negócio, possam necessitar de parceiros para a inovação e o I&DT. Aí,o IPN é um parceiro privilegiado, por-


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empresarial). Essa interligação tanto pode ser com soluções que respondem directamente a uma necessidade concreta da empresa, como apresentando à empresa tecnologias já desenvolvidas que esta possa incorporar nos seus produtos e serviços. Estas duas abordagens, que se complementam, têm vindo a ser realizadas pelo IPN desde o início da sua actividade, contando já com várias centenas de inciativas em colaboração com o meio empresarial. Ou seja, para muito do meio empresarial, a Universidade de Coimbra e o IPN são parceiros constantes nas suas estratégias e práticas de inovação, onde as palavras chave são proximidade e colaboração (e não distância...).

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Quais as empresas e/ou ideias que destaca desde a criação do IPN em 1991? Sentimos muito orgulho em todas as empresas inovadoras que apoiámos até à data, mas sem dúvida que há alguns casos que pelao seu grau de inovação, dimensão e resultados excepcionais alcançados em pouco tempo no contexto da cidade, país e até internacionalmente, ganham uma maior notoriedade: Crtical Software, Crioestaminal, CWJ, WIT - Software, Active Space Technologies; NETVITA, Ideias sem Fim, Infogene. Reportando apenas ao ano de 2007, registou-se um conjunto significativo de prémios e distinções para as empresas da incubadora: a empresa Active Space Technologies, Lda. venceu o “Prémio Jovem Empreendedor”, atribuído pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empreendedores; Bruno Ramos de Carvalho, fundador da Active Space Technologies, Lda. foi eleito como um dos 10 finalistas do prémio Europeu “Young Entrepreneur”; a Infogene, Lda. venceu os prémios “Bioempreendedor do Ano” atribuído pela APBIO-Associação Portuguesa de Bioindústrias e “BES-Inovação”, atribuído pelo Ban-


co Espírito Santo; a Crioestaminal - Saúde e Tecnologia, SA. recebeu a chancela “PME Líder” atribuída pelo IAPMEI, em reconhecimento ao mérito e excelência do seu desempenho; a Critical Links, SA. recebeu o prémio internacional “Convergence Product of the Year” relativo ao seu produto EDGEBOX, atribuído pela TechWorld. A Critical Sofware, S.A. foi distinguida, pelo quarto ano consecutivo, como uma das 500 empresas de maior crescimento na Europa. O IPN é muito requisitado na área da consultadoria e serviços especializados? Sim, tanto ao nível de serviços técnicos das suas unidades laboratoriais - ensaios, estudos tecnológicos, pareceres, acolhimento de técnicos de empresas para formação, como ao nível dos serviços prestados pela Incubadora nas áreas de gestão como a elaboração de planos de negócios e estudos de viabilidade técnica e económica, contabilidade, fiscalidade, apoio a candidaturas a projectos nacionais e europeus, etc. As solicitações têm crescido ao longo dos anos e hoje isso reflecte-se muito positivamente na actividade anual da instituição.

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As empresas recorrem com frequência às infra-estruturas tecnológicas próprias do IPN, nomeadamente aos laboratórios? Sim, temos sempre em curso um número variável de projectos de transferência de tecnologia e uma procura ininterrupta de ensaios em diversas áreas tecnológicas. As actividades de I&DT são desenvolvidas em estreita colaboração com universidades, associados do meio científico e empresas. As áreas em que se pro-


Sentimos muito orgulho em todas as empresas inovadoras que apoiámos até à data, mas sem dúvida que há alguns casos que pelo seu grau de inovação, dimensão e resultados excepcionais alcançados em pouco tempo no contexto da cidade, país e até internacionalmente, ganham uma maior notoriedade: Crtical Software, Crioestaminal, CWJ, WIT - Software, Active Space Technologies; NETVITA, Ideias sem Fim, Infogene. cessa investigação têm vindo a crescer à medida da procura e, actualmente, o IPN desenvolve investigação em materiais, informática, automação e sistemas, electroanálise e corrosão, geotecnia e, mais recentemente, ciências farmacêuticas. Deste grupo - e por estarem já mais consolidadas - as áreas de materiais, informática e automação são as de maior dimensão.

A região Centro já adquiriu uma “cultura” de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo? A cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo nunca é demais... O IPN estimula a colaboração com centros de saber a nível internacional? Sim, o IPN desenvolve uma importante actividade de interacção com instituições e empresas a nível internacional, fundamentalmente ao nível europeu. O número de projectos europeus de I&DT em consórcio com empresas tem vindo a aumentar gradualmente, fruto do crescimento da nossa rede de parceiros e dos bons resultados alcançados em projectos importantes. Para exemplificar, poder-se-ão apontar dois projectos recentes. O primeiro, designado projecto Safeworker, para a indústria automóvel, envolve institutos de investigação, associações do sector e PMEs, com parceiros alemães, britânicos, espanhóis, polacos, suecos, dinamarqueses e austríacos. Este consórcio está a desenvolver um novo tipo de massa de reparação composta por uma resina fotossensível, que visa substituir a que é utilizada actualmente como “massa de enchimento” na reparação dos automóveis para a recuperação da forma geométrica original das superfícies (reparação das chamadas “batidelas”), mas com a dupla vantagem de secar em muito menor tempo (menos de 20 segundos) e ser simultaneamente mais segura numa perspectiva de segurança no trabalho, por não conter substâncias capazes de provocar lesões respiratórias, algo que se passa com a generalidade das formulações actualmente existentes no mercado. Quanto ao segundo, o designado projecto Airseal, um con06/3300

Em que medida as dificuldades económicas que o país atravessa, e que são transversais a vários sectores, condicionam os projectos e a actividade dos vários departamentos do IPN? A estreita ligação à área empresarial faz do IPN um bom “barómetro” das situações de dificuldades económicas... sentem-se logo, traduzem-se numa diminuição da procura de serviços, afectam obviamente a actividade. Há, no entanto, cada vez mais a consciência de que a inovação é sempre necessária e, muitas vezes, mais

necessária ainda em tempo de crise... ajudando a ultrapassá-la.

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sórcio europeu vai desenvolver um novo dispositivo de segurança para a indústria da aviação. Esta solução, baseada em tecnologias RFID, vai automatizar o controle de segurança dos contentores de catering dos voos, considerados neste momento pelos peritos do sector como o ponto mais vulnerável em termos de segurança. Conforme refere um estudo da Universidade de Surrey, o catering da aviação civil é provavelmente um dos mais complexos sistemas logísticos do mundo, em que um Boeing 747 pode envolver uma logística de mais de 50.000 itens, todos eles a serem alvo de inspecções de segurança. Poderão referir-se também alguns projectos europeus na área da promoção do empreendedorismo tecnológico como o E-teams, Incubate e o Boost-IT nos quais tanto colaboradores do IPN como de várias das empresas da Incubadora tiveram oportunidade de partilhar experiências e desenvolver actividades conjuntas com parceiros representantes de Universidades e Centros de Saber e Incubadoras de toda a Europa. O IPN integra ainda redes internacionais, participando regularmente nas suas actividades. Como exemplos poderão destacar-se a EARTO (European Association of Research and Technological Organisations), TII (European Association for the Transfer of Technologies, Innovation and Industrial Information), PROTON EUROPE, na área da Propriedade Intelectual e, também, na Incubator Forum, rede de incubadoras de base tecnológica da Europa.

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Existem resultados desta acção? Quais? Para além dos resultados técnicos dos projectos concretos que se vão desenvolvendo, esta actividade de networking a nível internacional tem-se revelado muito positiva. Por um lado, propicia uma actividade de bench marketing quase contínua, faz aumentar gradualmente a rede de parceiros, estimula o crescimento profissional dos investigadores e técnicos e dá visibilidade internacional ao

Instituto. Por outro lado, proporciona aos promotores e colaboradores das empresas instaladas na incubadora novos contactos e, também, know-how e experiência muito relevante em diversas áreas relacionadas com o empreendedorismo tecnológico. Coimbra e a região Centro reconhecem os benefícios da acção do IPN? Creio que sim. Há certas actividades que têm mais visibilidade que outras, haverá projectos com diferentes graus de impacto no exterior, será seguramente necessário um melhor e mais extenso esforço de divulgação. Mas o caminho faz-se caminhando... ■

O IPN tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região. Para além do contributo para a criação das empresas que estiveram ou estão na incubadora, basta pensar–se em vários exemplos, diversificados: inúmeros projectos de I&DT realizados em consórcio com um vasto conjunto de empresas; contratos de transferência de tecnologia que permitiram a bastantes empresas diversificar o seu leque de produtos; apoio dado a investigadores e empresários no âmbito da protecção da propriedade intelectual.


Fernando Cardoso

Estou preocupado, muito preocupado. Acho que as expectativas terão de ser boas, porque senão o país pára. Temos de ter consciência de que estamos num momento difícil do mundo e como tal, temos que abrir a mente para melhorar. A situação como está não pode continuar, senão paramos.

O próximo ano vai ser naturalmente difícil. Situando-nos na distribuição de bens duradouros de consumo maciço não prevemos o aumento de procura para 2009. O próximo ano continuará a ser o ano de reestruturação de oferta das empresas comerciais, tendo em vista o ajustamento ao mercado.

Álvaro Pereira

José Mota

Fucoli

Electroclima

Para o ano, a nossa área de negócio vai-se manter ou aumentar, porque a crise pode vir a acentuar-se. Tem a ver com a qualidade de vida, com o saneamento básico, mas genericamente a economia pode piorar.

Não queremos ser pessimistas. Os homens é que fazem as expectativas. Neste momento, temos muitas dúvidas, mas temos que ser optimistas, para a evolução no bom sentido. Temos que esperar que a situação melhore.

Matbra

Sorefoz

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perspectivas para 2009

José Carlos Martins


António Viegas Auto Garagem

Victor Fernandes

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M. Coutinho

Espero não ter uma quebra muito grande, porque vamos lançar produtos novos. Se não for isso, a economia continuará a baixar. Não temos poder de compra. Gostaria de ser mais optimista, mas não estou muito crente.

O mercado automóvel em 2009 será sensivelmente igual àquele que é hoje. Em termos do Grupo M. Coutinho e da forma de estar, o grupo vai continuar num período de crescimento, uma vez que em 2008 iniciámos a actividade com marcas novas. Em 2009, vamos continuar a apostar na satisfação do cliente, fornecendo respostas adequadas, quer ao cliente, quer à economia.

João Madeira

Ernesto Vieira

Madeira & Madeira

Auto Sueco

Infelizmente para o próximo ano tenho uma expectativa de grande dificuldade devido à conjuntura, à instabilidade do mercado financeiro, à constante perda de poder de compra, às dificuldades empresariais e ao aumento do desemprego. Por isso, prevejo um ano muito difícil.

A nossa empresa teve um excelente ano de 2007, criando reservas para enfrentar um situação pouca definida nos mercados nacionais e internacionais. Vamos continuar a pugnar pela actividade empresarial, mas com muitas cautelas em relação às agressões de que estão a ser alvo as empresas.


perspectivas para 2009 08/2447

José Cardoso

Paulo Barradas

As minhas expectativas são muito más. Prevejo que vamos ter um ano igual ou pior do que o actual. Pela contracção dos mercados, a nós o que nos salva é a exportação. A nossa quota é de cerca de 60 por cento, o que segura a empresa.

Existe uma instabilidade nítida no mundo, pelo que é necessária muita precaução nos investimentos. É necessário acreditar nas oportunidades que vão surgir a nível mundial. Tentar acompanhar o crescimento dos países emergentes é uma das possibilidades, dando, através desta decisão, um contributo ao crescimento do nosso país.

Luis Guilherme

Victor Catarino

As expectativas são moderadas, pois 2009 não será o ano da recuperação. É necessário um controlo rigoroso dos custos e uma ponderação muito grande de todos os investimentos. O próximo ano não é favorável a investimentos.

O Grupo Catarino não olha com indiferença para o que está a acontecer em Portugal e no mundo. Os recentes acontecimentos com os grupos financeiros levam-nos a olhar para o futuro, evidentemente, com natural preocupação. Por isso, encaramos o próximo ano com optimismo moderado.

Dominó

Renamotores

Bluepharma

Ramos Catarino


Luís Saavedra

João Miranda

Mercado Abastecedor de Coimbra

Presidente do Conselho de Administração da FRULACT (Castelo Branco)

As expectativas para 2009 não são negativas, nem positivas. Quem dera que fosse um ano igual a 2008. A nível interno não é possível realizar uma classificação, tendo em conta que ela depende de vários factores que não estão ainda definidos. Existem perspectivas francamente positivas para os espaços que temos disponíveis.

O próximo ano vai ser seguramente mais difícil do que tem sido 2008. A contracção no consumo, provocada pelos problemas com que se confronta a economia a nível mundial, não inspira realmente grandes optimismos. Na parte que nos toca, ou seja, no que respeita à agro-indústria e ao sector alimentar, estamos convictos de que se irão privilegiar os produtos de mais baixo custo em detrimento dos produtos de maior valor acrescentado.

Litocar

Para 2009 estamos moderamente pessimistas, porque o enquadramento mundial pode afectar a economia nacional. Nesse quadro ninguém é capaz de calcular os efeitos negativos que irá causar na economia portuguesa. Como existe esse grau de incerteza, não podemos estar optimistas.

José Redondo Empresário

Em termos de Licor Beirão, a situação é muito positiva, pois somos número um em Portugal nas bebidas espirituosas. Com a nova distribuidora os resultados estão de acordo com as expectativas. No próximo ano vamos manter o crescimento sustentado, o que é relevante e notório no actual contexto económico.

08/2409

João Cardoso


perspectivas para 2009

Miguel Silvestre

Pedro Vaz Serra

A empresa vai integrar uma nova etapa a partir de 2009. Vão haver novidades importantes. Nós encaramos o futuro com muito trabalho, por isso penso que vamos conseguir trazer novidades ao sector na área da distribuição farmacêutica. Vamos colocar a zona Centro e Coimbra como uma área de referência.

Os mercados sofreram, nos últimos dois anos, desajustamentos muito profundos. Mas deste ambiente recessivo e de grande incerteza vão resultar, forçosamente, empresários mais fortes, reguladores mais atentos, auditores mais profissionais, parceiros financeiros mais rigorosos e, por conseguinte, um ainda maior grau de exigência nos nossos métodos e processos.

João Costa

Ramiro Sousa

Nós trabalhamos muito com financiamentos públicos, estamos a contar pelo menos até 2012, por isso, se não aumentar o volume de negócios, esperamos, pelo menos, manter os que temos. Estamos envolvidos em inúmeros projectos e essa é a perspectiva da gerência.

Face aos orçamentos já obtidos e face às consultas que temos vindo a ter até ao momento prevemos a manutenção e o possível crescimento da facturação da empresa. Prevemos até final 2008 um crescimento até 24 ou 25 milhões e, para 2009, de 30 milhões de euros.

Farbeira

Bestcenter

MRG

Electroffer II


Crespo de Carvalho

Urbano Marques

As preocupações felizmente crescentes na área ambiental, as convulsões na área dos combustíveis, a situação económica do país e a situação do mercado financeiro internacional não me permitem estar optimista em relação ao ano 2009. O mercado português tem, no entanto, um potencial de crescimento acima da média europeia, pelo que faço votos para que os constrangimentos que referi sejam ultrapassados e possamos ter, todos, um bom ano de 2009.

Este ano registaremos um crescimento na ordem os cinco ou seis por cento, o que é assinalável tendo em conta que a nível global o mercado regista um decréscimo de sete por cento. No próximo ano queremos consolidar os postos de trabalho, vamos modernizar as instalações e os equipamentos, tendo em vista um crescimento entre 10 a 15 por cento.

José Lagiosa

João Pires

Águas de Penacova

Administrador da EGIFORD (Guarda)

Higimundo

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As expectativas da empresa são sempre as melhores, ou seja, o crescimento independentemente da conjuntura económica. Este crescimento será maior ou menor consoante essa mesma conjuntura nacional e internacional.

J. B. Pires

As expectativas para 2009 é para que de facto se invertam as tendências das taxas de juro, para que estas baixem. Só assim haverá uma retoma principalmente no sector da habitação e, de um modo geral, em toda a indústria.


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