Diretorio de Saude 2018

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diretório ’18 de saúde

Ministro da Saúde “Estamos a funcionar normalmente na esmagadora maioria das unidades do país”

Isabel Vaz

“O objetivo da Luz Saúde é de se constituir como referência na zona Centro do país e também nacional na área da Saúde”

patrocinio Esta revista faz parte integrante do Diário As Beiras de Julho de 2018 e não pode ser vendida separadamente


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5 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENTREVISTA// 4 ÍNDICE SDSDSDSDSDS

índice Ministro da Saúde critica “focos de alarmismo” >Pág 8/9

P de

Isabel Vaz Coimbra pela sua importância era desde sempre um objetivo da Luz Saúde >Pág 10/12

Prestação de serviços

1

Clínica Oftalmológica J. Mira Coimbra >Pág 2/3 Envelhecimento da população é desafio para a saúde do Centro >Pág 14/15 Clínica Médica Dentária Inês Nina >Pág 16 Instituto Avançado de Urologia >Pág 17; 41; 48 SanfilDesde 1953 a cuidar de si e da sua família >Pág 18/19 Grupo Luz Saúde faz investimento em tecnologia de ponta na Idealmed - Hospital de Coimbra >Pág 20/22 Hospital Cuf Coimbra Unidade moderna e inovadora >Pág 27 Spine center >Pág 23 a 26 Clínicas Leite A excelência na Saúde >Pág 28/29 ANF >Pág 40

Ensino 8500 alunos por ano letivo a estudar saúde em Coimbra >Pág 30/31 Isabel Vitória A taxa de empregabilidade da Faculdade de Farmácia é altíssima >Pág 32 a 35

Produção/distribuição Indústria do medicamento aposta em mais ensaios clínicos >Pág 36/37 Bluepharma vai investir 40 milhões na expansão com uma nova fábrica >Pág 38 a 40

Institucional Rede de 25 hospitais públicos complementada com particulares >Pág 42/43

Produ Distrib

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Reis Marques “98% dos utentes inscritos têm médico de família” >Pág 44/45 Carlos Cortes “Portugal podia ter um SNS com melhor qualidade” >Pág 46/47

Texto // António Rosado, Dora Loureiro Fotografia// Carlos Jorge Monteiro, Pedro Ramos, DR, Arquivo/LCarregã

o meu jornal, a minha região

PROPRIEDADE Sojormedia Beiras SA

Diretor Agostinh o Franklin Chefe de redação Dora Loureiro Redação Dora Loureiro (Chefe), Paulo Marques , António Alves, António Rosado, Bernardo Neto Parra, Bruno Gonçalves, Carlos Jorge Monteiro, Cátia Vicente, Emanuel Pereira, José Armando Torres, Jot’Alves, Lídia Pereira, Maria Inês Morgado, Patrícia Cruz Almeida , Pedro Ramos Dep. comercial Ana Paula Ramos, Mónica Palmela Paginação Carla Fonseca, João Dias, Mário Pinto e Victor Rodrigues

Contactos sede: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 -

2.º 3000-001 Coimbra, tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682, administrativos@ asbeiras.pt Redação Tel. 239 980 280, redaccao@asbeiras.pt

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Prestação e serviços

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ução buição

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Ensino

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Institucional

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76||DIÁRIOASBEIRAS DIÁRIOASBEIRAS// //DIRETÓRIO DIRETÓRIODE DESAÚDE SAÚDE ENTREVISTA// SDSDSDSDSDS

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS FACULDADE DE FARMÁCIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

SEDE Pólo das Ciências da Saúde, Azinhaga de Santa Comba 3000-548 COIMBRA PORTUGAL Tel. 239488470 anclin@ff.uc.pt – http://www.ff.uc.pt Horário de funcionamento: 8:30h - 17:30h (Incluindo hora de almoço) Horário de colheitas: 8:30h – 12:00h POSTO DE COLHEITAS Serviços de Saúde UC (SASUC) Faculdade de Medicina 2º andar (PÓLO I) Tel. 239 240 845 Rua Larga – Coimbra Horário de colheitas: 8:30h – 11:30h (Excepto Agosto) ENTIDADES CONVENCIONADAS: ADSE; ARS; SAMS Centro Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra: Laboratório de Análises Clínicas Pólo das Ciências da Saúde, Azinhaga de Santa Comba 3000-548 COIMBRA PORTUGAL


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DENDROPHARMA

Investigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda.

Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

ÁREAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: - Realização de ensaios físico-químicos a medicamentos, cosméticos e produtos de saúde - Desenvolvimento e validação de metodologias analíticas - Desenvolvimento de produtos farmacêuticos e cosméticos - Consultoria técnico-científica - Formação na área farmacêutica

SEDE: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra Pólo das Ciências da Saúde Azinhaga de Santa Comba 3000-548 Coimbra Telefone: 239 487 460 Fax: 239 487 562 Email: dendropharma@ff.uc.pt


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ENTREVISTA// Ministro da Saúde

Ministro da Saúde critica

Adalberto Campos Fernandes considera que “é lamentável que se faça um empolamento sistemát e unidades locais de saúde (ULS), tendo 21 mil camas hospitalares onde, embora com as dificuldade DB-Carlos Jorge Monteiro

Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde

“Se compararmos a atual situação da saúde em Portugal com o pico da intervenção externa em 2013, hoje temos mais 10 mil profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nunca, na história da administração pública portuguesa, um Governo tinha feito um esforço tão significativo num período semelhante”, disse o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na sua visita a Coimbra, no passado 9 de julho, em vésperas de partir para a Grécia, onde esteve em viagem de trabalho, participando num encontro internacional. Ouvido pelo DIÁRIO AS BEIRAS, de forma a fazer um ponto da situação da política do Governo no setor, o ministro referiu o número de mais 10 mil colaboradores no sistema,

tendo em conta aquilo que disse ser “o reforço que agora está a ser feito em julho”. Quanto a números, o responsável da pasta sublinhou que estão “por todo o país, em construção, em projeto ou lançamento, 113 novos centros de saúde, e foram lançados quatro novos hospitais”, acrescentando que estão a ser feitos investimentos de pequena, média e grande dimensão em todas as unidades hospitalares do país”. Adalberto Campos Fernandes refere que “em 2016 e 2017 foi batido o recorde de cidadãos portugueses que acederam ao Serviço Nacional de Saúde. Porquê? Porque, provavelmente, nós reduzimos as barreiras económicas, não só as taxas moderadoras, como os

encargos com os transportes, e porque muita gente, durante a crise, havia retraído as suas próprias necessidades, porque não tinha meios para adquirir os medicamentos, nem, muitas, vezes, possibilidade de se deslocar”, estima o responsável pelo setor da saúde em Portugal. Continuando numa linha de otimismo, o ministro considera que “temos o maior acesso à inovação terapêutica deste século, em áreas tão sensíveis e tão onerosas, como a oncologia e o VIH Sida”. Neste contexto registou a visita a Portugal do coordenador do Programa de Doenças Transmissíveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), Masoud Dara, “para celebrar a circunstância de termos atingido duas das três


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a “focos de alarmismo”

tico de situações pontuais, ocultando a realidade, nomeadamente que o país tem 55 hospitais es que existem, as coisas correm normalmente” metas definidas pelas Nações Unidas sobre o VIH Sida”: é que Portugal acaba de entrar no restrito grupo de países europeus com mais diagnósticos de pessoas com VIH e com mais doentes em tratamento, que deixaram de transmitir a infeção. O responsável pela pasta da Saúde sublinha que “a primeira medida de política de saúde pública é o ataque à pobreza”, considerando que, “isso fazse de coisas como são o apoio àqueles que estão em situação de aposentados ou reformados. O Estado tem que se lembrar do que eles fizeram pelo Estado”. Além disso, “precisamos também de criar emprego, e a verdade é que o desemprego é cada vez menor e o impulso para a emigração económica se está a reduzir, embora cada um possa continuar a circular para fora do país por motivação própria”, admite Adalberto Campos Fernandes. Confrontado com as críticas de diversas carências nos serviços de saúde, o ministro afirma que “é lamentável que se faça um empolamento sistemático de situações pontuais, ocultando a realidade, nomeadamente que o país tem 55 hospitais e unidades locais de saúde (ULS), tendo 21 mil camas hospitalares onde, embora com as dificuldades que existem, as coisas correm normalmente”. O governante afirma que “estamos a funcionar normalmente na esmagadora maioria das unidades do país”, reconhecendo, todavia, que “pode haver um, dois ou três casos, em que será necessário fazer ajustamentos, e isso será feito; agora não é correto criar, sistematicamente, focos de alarmismo, sempre com os mesmos argumentos, apenas com o objetivo de desviar a atenção dos resultados positivos do SNS, que hoje tem mais utentes e melhor desempenho económico e social”.

Adalberto Campos Fernandes acredita que “os portugueses sabem distinguir aquilo que é um trabalho esforçado, complexo, daquilo que é uma política destrutiva, para criar a ideia de que as coisas não estão a correr bem”. Na sua opinião, “estão a ser criados serviços públicos de qualidade, de forma sustentável, não ignorando que as dificuldades existem, mas não há no mundo um sistema mais difícil de gerir que o sistema de saúde”. Quanto à verba que vai caber ao setor, quando se iniciar a discussão do

“Orçamento do Estado, “o Governo e o primeiro-ministro, bem como o Partido Socialista e os partidos parceiros na Assembleia da República, estão disponíveis para encontrar as condições, à volta de uma mesa, para que o 4.º orçamento deste Governo, com diálogo e sentido de responsabilidade política, dê ao país aquilo que o país precisa, que é estabilidade, num caminho de consolidação das contas públicas, para uma legislatura completa”, conclui o governante. | António Rosado


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Isabel Vaz/Hospital da Luz Coimbra

Isabel Vaz “Coimbra pel importância era desde s um objetivo da Luz Saúd Em entrevista, a presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, Isabel Vaz, realça as apostas de expansão e a chegada a Coimbra, através da aquisição da Idealmed O que levou o Grupo Luz Saúde, um dos maiores projetos de saúde privados, a decidir entrar no mercado de Coimbra? O Grupo Luz Saúde tem como estratégia matriz de desenvolvimento da sua rede estar tão próximo quanto possível das populações que serve. A rede Luz Saúde cobre hoje cerca de 70% da população em Portugal através de 27 unidades espalhadas por todo o país, entre hospitais, clínicas ambulatóriassatélite, cuidados continuados e de reabilitação especializada. A rede conta ainda com duas residências seniores em Lisboa. O Grupo já estava presente na Região Centro através das suas unidades em Aveiro, Oiã e Águeda. Coimbra, pela sua importância enquanto centro académico e de desenvolvimento de inovação na área de saúde, era desde sempre um objetivo da Luz Saúde e uma área fundamental para se constituir como referência na zona centro do país e também nacional. A oportunidade certa surgiu e estamos agora fortemente empenhados no investimento nesta região, com epicentro na Idealmed - que passará a chamar-se Hospital da Luz Coimbra. Em Coimbra, o Grupo Luz Saúde optou por adquirir a unidade hospitalar Idealmed. Porquê esta escolha? A Idealmed é a unidade de referência do setor privado em Coimbra. Dotada de excelentes instalações, devidamente acreditadas pela Entidade Reguladora da Saúde, mas sobretudo contando com profissionais de saúde de referên-

cia no panorama da medicina (não só na região de Coimbra, mas também a nível nacional), estes foram fatores decisivos na escolha da Idealmed pelo Grupo Luz Saúde, que já é um operador privado de referência a nível nacional em inovação e cuidados de saúde de elevada especialização e complexidade. Na sua opinião, o que distinguirá o projeto do Hospital da Luz Coimbra de outros projetos de saúde privada que existem na cidade? O Grupo Luz Saúde, através da sua rede Hospital da Luz, é já uma referência nacional na prestação de cuidados de elevada especialização e complexidade, os quais exigem elevados investimentos em infraestruturas tecnológicas clínicas - como é, por exemplo, o caso das áreas da Imagiologia, quer diagnóstica quer terapêutica, dos cuidados intensivos e intermédios e do equipamento para o bloco operatório - já anunciados para o Hospital da Luz Coimbra. Esse investimento está em fase de concretização acelerada, atingindo já, nesta altura, valores da ordem dos cinco milhões de euros. Dotada a infraestrutura dos meios adequados a uma prestação de cuidados de alto nível, o que fará verdadeiramente a diferença serão os profissionais de saúde que apostam neste projeto e com quem o Hospital da Luz Coimbra já hoje conta para a sua afirmação, de forma definitiva, como unidade privada de referência, não só na região de Coimbra, mas

também a nível nacional. Continuarão a ser aposta do nosso Grupo também aqui em Coimbra, por exemplo, as áreas da oncologia e cirurgia oncológica, a oftalmologia e a ortopedia nas suas diferentes áreas de subespecialização. A área da patologia da coluna será também uma referência e uma aposta inequívoca de diferenciação desta unidade. O atendimento urgente está também a ser reforçado, com um investimento em equipas de medicina interna de elevada qualidade e diferenciação. A área da cirurgia cardiovascular é certamente outra das fortes apostas do novo Hospital da Luz Coimbra. Finalmente, a prevenção e o controlo de doenças crónicas como a hipertensão, a diabetes e as doenças respiratórias, bem como o controlo dos doentes com comorbilidades complexas, será também uma área incontornável no desenvolvimento do Hospital da Luz Coimbra. A Luz Saúde distingue-se pelos seus modelos inovadores de governação clínica, centrados, antes de mais, nos doentes, através de uma organização clínica em que os médicos trabalham em equipas multidisciplinares coordenadas e dedicadas à obtenção dos melhores resultados na perspetiva dos doentes em cada patologia específica. Adicionalmente, a rede Hospital da Luz trabalha de forma clinicamente coordenada, pelo que os nossos doentes não se perdem dentro do sistema, tendo acesso, em toda a rede Hospital da Luz, aos melhores profissionais de


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la sua sempre de”

Isabel Vaz

forma organizada e integrada. O corpo clínico do Hospital da Luz Coimbra, pela sua elevada diferenciação nas mais variadas áreas, constitui assim um reforço distintivo para as nossas equipas clínicas, a nível nacional. O futuro Hospital da Luz Coimbra conta com a colaboração de especialistas reconhecidos pela sua competência clínica. Esta é uma mais-valia? Sem dúvida. Como já referi, essa foi uma das razões que justificaram o nosso investimento em Coimbra. Para todos os efeitos, iremos sempre investir na captação dos melhores médicos e profissionais de saúde, no sentido de desenvolver um projeto de verdadeira excelência clínica. Quais são as perspetivas do Grupo Luz Saúde quanto ao mercado de Coimbra, cidade que é conhecida pela excelente qualidade dos serviços de saúde públicos? A procura pelos cuidados de saúde vai continuar a aumentar inexoravel-

mente nos próximos anos devido aos fatores sobejamente conhecidos, como o envelhecimento da população, com consequente aumento da incidência da patologia oncológica, por exemplo, e sobretudo devido à inovação clínica e tecnológica sem precedentes que se verifica nesta área. Não vejo o setor privado como inimigo do setor público ou vice-versa. Ambos trabalham para fazer face aos enormes desafios que a Saúde apresenta, nomeadamente enfrentando a escalada da despesa e garantindo a sustentabilidade futura dos diversos mecanismos de pagamento de cuidados, sejam eles públicos ou privados. Ou seja, estamos unidos na mesma missão: garantir o acesso atempado aos cuidados de saúde adequados, aos cidadãos que deles necessitam. Nesse sentido, creio que a ação de todo o sistema nacional de saúde é potenciada na criação de novos modelos de prestação de cuidados e na inovação e no desenvolvimento de riqueza para o país, através do apoio das áreas conexas ao setor da saúde, onde tantas vezes

é fundamental o estabelecimento de ecossistemas e parcerias entre todos os intervenientes, para ganharmos escala europeia. As nossas perspetivas, com a presença da Luz Saúde na região de Coimbra, são, nesse sentido, as melhores. Sendo este um grande centro académico e de investigação, julgo que poderemos crescer em inovação, aprender e também servir como Living Lab de novas iniciativas. O Grupo Luz Saúde afirma-se como um dos maiores grupos de prestação de cuidados de saúde no mercado português, estando presente nas várias regiões do país. Esta rede de unidades hospitalares, clínicas ambulatórias e hospitais de cuidados especializados, presentes em muitas cidades do país, continuará a aumentar e a ser ampliada? Sim. A rede Hospital da Luz quer estar na proximidade dos seus clientes e garantir o acesso adequado a cada situação. Neste momento, estamos na fase final de implementação de um grande


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plano de investimento de cerca de 150 milhões de euros, envolvendo a expansão não só de unidades já existentes, como de construção de novas unidades. O investimento mais expressivo está a ser concretizado no Hospital da Luz Lisboa, que verá a sua dimensão ser duplicada já no próximo ano e instituir-se de forma distintiva como a maior e tecnologicamente mais sofisticada unidade privada do país. Terá uma dimensão de cerca de 400 camas, 18 salas operatórias e o parque tecnológico de diagnóstico e intervenção por imagem mais avançado do país. O novo Hospital da Luz Lisboa trabalhará em estreita colaboração clínica com o Hospital da Luz Coimbra. E albergará o nosso Centro Nacional de Formação Clínica, além de um dos mais avançados centros de simulação médica a nível europeu.

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O estabelecimento de novas parcerias no âmbito do Programa de Parcerias Público-Privadas continua a ser um objetivo para o Grupo? A presença do Grupo Luz Saúde no Programa de Parcerias Público-Privadas consubstanciou-se na construção e gestão do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures. Ao fim de quase sete anos de parceria, temos o orgulho de ter construído um hospital que serve distintivamente as populações de que é responsável - e de forma reconhecida por estas. Isso é o mais importante. O HBA trouxe inovação ao setor, em particular com a introdução de modelos de governação clínica diferentes

Isabel Vaz/Hospital da Luz Coimbra

e com resultados comprovados quer ao nível da eficiência operacional, quer da eficácia clínica. Mereceu ainda a distinção, pela Direção Geral de Saúde, para dois centros de referência a nível nacional: no tratamento do cancro do reto e no tratamento do cancro hepatobiliopancreático. Contrariamente ao que alguns partidos políticos por vezes querem fazer passar, os hospitais em regime de PPP são altamente escrutinados pelo Estado e estão sujeitos à apresentação de um vasto conjunto de indicadores clínicos, de acesso da população e de eficiência operacional. De acordo com os resultados publicados pelo próprio Estado, através da ACSS, todas as PPP existentes na Saúde, sem exceção, apresentam excelentes resultados, comparativamente ao dos restantes hospitais do SNS. E só razões de índole política e não técnica podem não reconhecer os claríssimos ganhos para o erário público destas parcerias. Já para não falar dos ganhos de eficiência dinâmica, isto é, o fazer diferente, introduzindo inovação quer ao nível da gestão, quer ao nível de modelos de governação clínica. Os parceiros privados, e esse é talvez um dos maiores ganhos para o sistema como um todo, trazem novos benchmarks, introduzem criatividade e novas formas de fazer as coisas num mundo em profunda mudança. Todos ganham. O estabelecimento deste tipo de PPP, no nosso entender, só faz sentido se o Estado as encarar como verdadeiras parcerias, promovendo contratos com uma adequada distribuição dos riscos e percebendo que uma parceria, para ser sustentável no tempo, tem de criar valor para todas as partes envolvidas: o Estado, o parceiro privado e, acima de tudo, os cidadãos, enquanto utentes. Na área da saúde, em Portugal, como coexistem os setores público e privado? Como já referi, julgo que os dois setores devem coexistir de forma coordenada e não de costas voltadas. Face aos desafios que o setor da Saúde tem pela frente, bem como a dimensão que já hoje o setor privado representa, não só em termos de financiamento, como de prestação, acredito que estamos condenados a entendermo-nos em prol de um bem maior, que é a sustentabilidade financeira do sistema como um todo e, em consequência, garantir o acesso de todos os cidadãos de forma equitativa aos cuidados de saúde. Não tenho qualquer dúvida que todos seremos necessários e chamados ao cumprimento desse desígnio. O discurso político deve aproximar-se daquilo que verdadeiramente as populações valorizam e não andar a perderse em considerações estéreis. O debate que verdadeiramente interessa é aquele que terá como objetivo um sistema construído tecnicamente de forma harmoniosa - desde logo, considerando o seu financiamento a nível macro e definindo o plano de benefícios que, como sociedade, queremos que seja proporcionado de forma equitativa a todos os cidadãos. Esse é o debate com sentido de futuro que, creio, vale a pena patrocinar. Tudo o resto serão discussões pouco pragmáticas, que apenas fazem lembrar o provérbio “Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. | Dora Loureiro


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15 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENTREVISTA// 14 PRESTAÇÃO DESDSDSDSDSDS SERVIÇOS

Envelhecimen é desafio para

De acordo com os últimos dados, no total da r Centro tem mais de 65 anos e apenas 12% tem representa 54% da população residente

A

melhoria da prestação de serviços na região Centro afirma-se, desde logo, por ter uma esperança de vida à nascença (de acordo com os últimos dados) de 80,8 anos, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental. Observando por dentro, no contexto da região, a esperança de vida à nascença varia entre 79 anos na Beira Baixa e 81,1 anos na região de Coimbra. Quanto à mortalidade infantil, em Portugal Continental, em 2017, foi de 2,7/1.000 habitantes, enquanto que na região Centro é de 2,5/1.000 habitantes. São indicadores de um território sob jurisdição da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) que integra 78 concelhos, com 17% do território de Portugal Continental. No aspeto demográfico, a região confronta-se com um fenómeno de envelhecimento muito acentuado, com consequências diretas na prestação de cuidados de saúde. Envelhecimento da população mais preocupante no interior da região do que no litoral De acordo com os dados da ARSC, “observa-se, na generalidade dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e Unidades Locais de Saúde (ULS), que a estrutura etária é semelhante, que a prevalência dos idosos (mais de 65 anos) é superior na ULS de Castelo Branco (29,3%), ULS da Guarda (28,8%) e ACES Cova da Beira (26,3%). No total da região Centro, em 2015, 24% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 12% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos


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nto da população a a saúde do Centro

64 anos representa 54% da população residente. Para dar cobertura a todos estes utentes, a rede de Cuidados de Saúde Primários (CSP) da região de saúde do Centro inclui 85 centros de saúde (CS), sendo 21 integrados nas ULS de Castelo Branco e da Guarda e os restantes nas 64 nos ACES da ARS Centro. Unidades de Saúde Familiar progridem a ritmo lento Como cada centro de saúde pode ter mais de uma unidade de saúde, a contabilidade total, no conjunto dos ACES dos 78 concelhos da região, aponta para 81 Unidades de Saúde Familiar (USF) –13 delas transitadas da ARSN – 101 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e 56 Unidades de Cuidados na Comunidade. Outro dos patamares de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde é através da rede de Cuidados de Saúde Hospitalares (CSH) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região, que está organizada em cinco centros hospitalares, dois hospitais centrais especializados, um hospital distrital, dois hospitais de nível 1 e três hospitais integrados em ULS. Po outro lado, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Inte-

grados (RNCCI) na região Centro integra 67 instituições de saúde, das quais resultam 101 unidades de internamento de diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Paliativos. Entre estas, ainda muito recentemente, a ARSC e os centros distritais da Segurança Social de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu procederam à renovação de 38 acordos com Santas Casas da Misericórdia, IPSS (instituições particulares de solidariedade social) e hospitais no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados . As renovações, para o triénio 2018/2020, contemplam unidades de cuidados continuados integrados de longa e média duração e convalescença que já se encontram em funcionamento nos referidos distritos. Atualmente, a RNCCI tem, a nível da região Centro, uma capacidade de oferta de 2.329 camas. A renovação dos referidos acordos permite o funcionamento de 818 camas já existentes por um período de mais três anos. | António Rosado

Prestação de serviços

região Centro, 24% da população residente na região de saúde do m menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos


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Clínica Dentária Drª Inês Nina Avenida Dr. Mendes Silva 289 3030-193 Coimbra Directora Clínica Drª Inês Nina Equipa clínica Drª Inês Nina Dr Nuno Sampaio Dr Tony Rolo Dr. DanielA Santos Drª Rita Reis Drª Betânia Alves Drª Joana Nunes valências Estética Dentária Implantologia Odontopediatria Reabilitação protética Ortodontia Cirurgia estética cartão família, para uma família feliz! onde day clinic, neste dia o seu sorriso é a nossa prioridade! clinica certificada invisalign & Myobrace contactos & Horário www.clinicainesnina.pt 239050311 / 929115674 Segunda à sexta das 9h30 às 20h30 Sábado das 9h3 às 13h30 Serviço de urgência disponivel no horário de funcionamento da clínica Acordos Cheque dentista Medicare Advantage Saúde SAMS Quadros Ordem dos Enfermeiros Ordem dos Farmacêuticos Comunidade EDP APCC Climag Conservatório de Música de Coimbra Associação de pais do colégio Bissaya Barreto Sindicato dos Professores da Região Centro Centro de Reabilitação de Coimbra Ordem Social das Franciscanas Missionárias de Maria Cáritas Diocesana de Coimbra Batista de Almeida The Rainbow House – Coimbra CCD Sapadores de Coimbra


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SERVIÇOS / VALÊNCIAS Consultas: . Urologia Geral . Urologia Oncológica . Litíase Urinária . Incontinência Urinária e Pavimento Pélvico . Neuro-urologia . Andrologia, Medicina Sexual e Infertilidade . Urologia Pediátrica

EXAMES : . Endoscopia Urológica . Estudos Uro-dinâmicos . Biópsias ecoguiadas: • Próstata • Rins • Bexiga . Exames Imagiológicos: • Ecografias • Uretrografias • Cistografias • TAC • RX • Ressonâncias Magnéticas . Eco – dopller: • Peniano • Testicular e Prostático . Testes de Fertilidade, Função eréctil e outros exames andrológicos . Biopsia de Fusão

Morada Avª Emídio Navarro, 11 2º 3000-150 Coimbra

ESPECIALIDADES: . Cirurgia minimamente invasiva: • Laparoscopia • Cirurgia Percutânea • Braquiterapia • Criocirurgia • Cirurgia Laser • Cirurgia Endoscópica . Incontinência Urinária e Pavimento Pélvico . Andrologia . Urologia Pediátrica . Urologia Oncológica . Urologia Reconstrutiva . Litíase Urinária: • Cirurgia Percutânea • Ureterorrenoscopia flexível • Litotricina a Laser NOVIDADE . Tratamento da Disfunção Eréctil com Ultrassons OUTROS SERVIÇOS . Urgência de Prevenção segunda a domingo 24h/dia ACORDOS . Todos os acordos existentes na Sanfil

Contactos Telefone: 239 092 880 Telemóvel: 916 181 224 email: consultas@institutoavancadodeurologia.pt

Horário Segunda a Sábado 10h00 - 13h00 15h00 - 20h00


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SANFIL Desde de 1953 a cuidar de si e da sua família

O Grupo SANFIL Medicina iniciou-se em 1953 com a fundação da Casa de Saúde de Santa Filomena, em Coimbra. Na sua génese está o sonho da excelência em medicina, que se mantém passados mais de 60 anos de existência e de prática. E é o respeito a essa visão que tem permitido, ao longo dos anos, contar com a colaboração dos “melhores médicos, procurando servir os utentes com o que de mais avançado se faz em medicina”. Atualmente, o grupo gere uma rede de várias unidades de saúde na zona Centro, destacando-se a Casa de Saúde de Santa Filomena, em Coimbra, o Centro Hospitalar de S. Francisco, em Leiria, a Clinica da Lousã, a Diaton e o Laboratório D. Diniz, entre outros. Um conjunto de unidades que garante todos os meios complementares de diagnóstico e análises clínicas, que permite “grande rapidez e qualidade de resposta às necessidades dos utentes”. Com o recurso aos mais modernos equipamentos para a realização de cirurgias, e aos mais reputados especialistas, o Grupo SANFIL Medicina tem vindo a criar as mais completas e avançadas respostas para os utentes da

região Centro e do país. A Sanfil disponibiliza uma cobertura significativa de especialidades médicas e cirúrgicas, nomeadamente: anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia maxilo-facial, cirurgia plástica e reconstrutiva, cirurgia vascular, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia, imagiologia, medicina dentária, medicina física e reabilitação, medicina interna, nefrologia, neurocirurgia, neurofisiologia, neurologia, nutrição, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia e doenças do dono, podologia, psicologia clínica, psiquiatria, radioterapia, urologia e andrologia. E porque os utentes estão na lista das prioridades, o Grupo SANFIL Medicina tem acordos celebrados com as principais seguradoras, subsistemas de saúde e equiparados, que permitem aos “seus clientes, beneficiários ou associados ter acesso aos serviços ali prestados”. Centro de Sinistralidade Desde de abril do corrente ano, o Grupo Sanfil Medicina está a ter ainda mais capacidade de resposta na Sinistralidade.

Apesar de numa primeira fase ainda estar só a funcionar em Coimbra (Casa de Saúde de Santa Filomena), o Grupo criou um Centro de Sinistralidade de excelência. Todos os sinistrados (acidentes de trabalho, acidentes pessoais, acidentes de viação e acidentes por conta própria) que recorram ao serviço instalado na unidade do Grupo Sanfil Medicina terão um atendimento imediato e personalizado, consoante a patologia diagnosticada. Num local onde a diferenciação é a chave para o utente se sentir único e especial, o Centro de Sinistralidade tem ao seu dispor um conjunto de médicos em todas as especialidades, bem como todos os meios complementares de diagnóstico necessários. Porque a maioria dos acidentes de trabalho exigem tratamento ortopédico, nesta área poderá encontrar médicos especialistas em: Coluna, Ombro, Cotovelo, Mão, Anca, Joelho, Pé e Tornozelo. A premissa desta nova unidade é: todo o utente é acompanhado de forma personalizada desde o momento do acidente até à sua recuperação.


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Centro de Diagnóstico e Tratamento Integrado

Casa de Saúde de Santa Filomena Diaton

Morada Rua Miguel Torga 361-B, 3030-165 Coimbra Contactos Telefone: 239 701 627 Fax: 239 241 592 Email: cdti@sanfil.pt Site: www.sanfil.pt Serviços/Valências GASTROENTEROLOGIA Direção Técnica Dra. Maria Helena Goulão Endoscopia Digestiva Alta Colonoscopia Total Colonoscopia Esquerda Rectosigmoidoscopia Flexível Polipectomia Biópsia Exames com Anestesia

FISIOTERAPIA Direção Técnica Dr. Tiago Ribeira Hidrocinesioterapia Hidroginástica Reabilitação Neurológica Recuperação Cardiorespiratória Reabilitação Músculoesquelética Classes de Correção Postural Aulas de Preparação para o Parto Intervenção no Desporto Reabilitação Pediátrica Reeducação Perineal Fisioterapia ao Domicílio

CARDIOLOGIA Direção Técnica Dr. Luís Rebelo Electrocardiograma Prova de Esforço Ecocardiograma Ecocardiograma com Doppler MAPA Holter

OUTROS EXAMES E TRATAMENTOS Acupuntura Consultas de Fisiatria Nutrição

Morada Av. Emídio Navarro n.º 8-11, 3000-150 Coimbra GPS 40o 12’ 30’’ N 8o 25’ 52’’ W

Acordos

Contactos Telefone: 239 851 650 Telemóvel:962 430 399 967 288 398/9 E-mail: sanfil@sanfil.pt Site: www.sanfil.pt

Açoreana ACP ADMG ADSE AdvanceCare Allianz ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte AXA Curactiva Fidelidade Future Healthcare Generali Seguros Groupama IASFA Liberty Seguros Lusitania Mapfre Macif Médis Montepio Geral Multicare Ocidental Seguros PSP SAD PT-ACS RNA SAMS – Centro, Quadros e SIB SãVida Serviços Sociais CGD • SIGIC • Tranquilidade • Trust • Victória Seguros • Zurich

Horários • 8h00 - 20h00

Centros de Excelência Sleepcenter Dental Center Centro de Urologia de Coimbra Instituto Avançado de Urologia Centro de Atendimento Clínico Centro de Obesidade e M. Inovadora Centro de Podologia Centro de Otorrinolaringologia de Coimbra Clínica da Mama Centro de Cirurgia Plástica e Estética Heart Clinic Centro de Hemodiálise Centro de Imagiologia Centro do Joelho Serviços / Valências Acupuntura Anestesiologia Cirurgia Geral Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Dermatologia Gastroenterologia Imagiologia Medicina familiar Medicina interna Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Ortopedia Pediatria Podologia Psiquiatria Reumatologia Urologia e Andrologia Alergologia Cardiologia Cirurgia Maxilo-facial Cirurgia Vascular

Endocrinologia Ginecologia Medicina Dentária Medicina Física e Reabilitação Nefrologia Neurofisiologia Nutrição Oftalmologia Otorrinolaringologia Pneumologia Psicologia clínica Radioterapia Urologia e Andrologia

Exames Ressonância Magnética Raios-X TAC Ecocardiograma Ecografia Densitometria Óssea Ortopantomografia Cefalometria Mamografia Teleradiografia Doença do Sono Acordos

Açoreana, ACP, ADMG ADSE, AdvanceCare Allianz, ARS – Algarve, Centro, Lisboa, Vale do Tejo e Norte AXA, Curactiva Fidelidade Mundial Future HealthCare Generali Seguros, Groupama IASFA, Liberty Seguros Lusitania, Mapfre, MACIF, Médis Montepio Geral, Multicare Ocidental Seguros, PSP SAD, PT - ACS RNA, SAMS – Centro, Quadros e SIB SãVida, Serviços Sociais CGD SIGIC Tranquilidade Trust Victória Seguros Zurich

Horários • 8h00 - 22h00

Morada Edifício Diaton Urb. Espírito Santo, Lote 2 Calçada do Gato 3000 Coimbra Contactos Telefone: 239 487 130/1 Fax: 239 487 139 Email: info@diatoncoimbra.com.pt Site: www.diaton.pt GPS 40,13’,06’’ N 8,24’,18’’ O

Serviços/Valências Ecografia Raios X Ortopantomografia Mamografia TAC Ressonância Magnética Medicina Nuclear Densitometria Óssea Endoscopia (com e sem anestesia) Colonoscopia (com e sem anestesia) Acordos

ADMG SNS ADSE Ministério da Justiça Multicare Advance Care Serviços Sociais da CGD PT-ACS ADM GNR SAMS ServiMed MedialCare WDA Future HealthCare Curactiva Medicare Allianz Saúde

Horários 08h00 - 20h00


20 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Idealmed Unidade Hospitalar de Coimbra Morada Praceta Prof. Robalo Cordeiro Circular Externa de Coimbra 3020-479 Coimbra Contactos Telefone 239 096 900 Fax 239 091300 E-mail uhc@idealmed.pt Horários 24h por dia

Grupo Luz Saúde faz investimento em tecnologia de ponta na Idealmed-Hospital de Coimbra A presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, Isabel Vaz, reuniu no passado mês de junho, a equipa da Idealmed, futuro Hospital da Luz Coimbra (HLC), para uma apresentação sobre o grupo que lidera e ao qual a Idealmed agora pertence. Isabel Vaz definiu, como objetivo para todo o Grupo, “ser um operador de referência na prestação de cuidados de saúde, pela prática de uma medicina de excelência e inovação em cuidados especializados” - uma estratégia que implica, como apontou a CEO da Luz Saúde, um “modelo de governação clínica centrado no doente e a prática de uma medicina baseada em valor”. Para Isabel Vaz, o HLC deve constituir-se como “um exemplo deste modelo e desta estratégia”, considerando que a sua integração na rede Hospital da Luz será sempre uma mais-valia para o trabalho em equipa que a estratégia clínica definida impõe. “O nosso objetivo, afinal, será sempre o mesmo: estamos empenhados em tratar cada vez melhor os nossos doentes”, afirmou. Pedro Beja Afonso, administrador da Idealmed, encara este desafio com confiança, tendo, na mesma reunião, manifestado a intenção de transformar o futuro Hospital da Luz Coimbra no “hospital privado de referência da região Centro, por estar integrado num projeto diferenciador, focado na medicina de excelência e assente em três pilares fundamentais: bem diagnosticar, bem tratar e bem cuidar”. Filipe Caseiro Alves, diretor clínico da Idealmed, explicou ainda quais os investimentos previstos para a área da Imagiologia, assim como a estrutura clínica que irá constituir o futuro Hospital da Luz Coimbra. Criada em 2000, a Luz Saúde é um dos maiores grupos privados de saúde em Portugal, tem cerca de 12 mil colaboradores e presta os seus serviços através de 29 unidades (onde se incluem 13 hospitais privados, um hospital do SNS explorado pela Luz Saúde em regime de Parceira Público-Privada (PPP), 13 clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e duas residências sénior). Está presente nas regiões Norte, Centro, Centro-Sul de Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira.

Valências Centro de Competências Atendimento a Sinistrados Centro de Diabetes Clínica do Pé Clínica do Sono Dermoestética Fisioterapia Idealheartlab Oncologia Médica Peritagens Médico Legais Perturbações Alimentares Tratamento da Obesidade Unidade da Coluna Unidade do Joelho Áreas Clínicas Acupuntura Alergologia e Pneumologia Anestesiologia Atendimento Médico Permanente Cardiologia Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética Cirurgia Reconstrutiva Cirurgia Vascular Imagiologia Dermatologia e Venereologia Endocrinologia Gastrenterologia Ginecologia e Obstetrícia Medicina da Dor Medicina da Reprodução Medicina Dentária Medicina Desportiva Medicina Física e de Reabilitação Medicina Geral e Familiar Medicina Interna Medicina Nuclear Neurocirurgia Neurofisiologia Neurologia Neuropediatria Nutrição Clínica Oftalmologia Oftalmologia

Ortopedia Ortopedia Oncológica Otorrinolaringologia Pediatria Patologia Clínica Podologia Psiquiatria e Psicologia Reumatologia Terapia da Fala Urologia Acordos ACP ADSE Advancecare Allianz CEFA Colégio Rainha Santa Isabel Fidelidade Fidelidade Cares Future Healthcare IASFA/ADM IDEALCARE Lusitânia Mapfre Medicare Médis Montepio Geral - AM Multicare Ocidental Ordem dos Advogados (Conselho Distrital Coimbra) Plural Previdência Portuguesa RNA Medical SAD/GNR SAD/PSP SAMS CENTRO SAMS QUADROS SAMS SIB SFJ SSCGD SSGNR SSPSP Tranquilidade Pode consultar mais acordos em www.idealmed.pt


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 21

Morada FreixialShopping, Loja 25 Lugar do Freixial 3060-228 Cantanhede

Morada Av. Heróis do Ultramar, 30 - 3100-462 Pombal

Morada

Morada

Rua Alto do Viso, nº50 R/C 3080-164 Figueira da Foz

Praça 25 de Abril, nº3 3030-322 Coimbra

Contactos Telefone 231 027 053 E-mail clinicacantanhede@idealmed.pt

Contactos Telefone 236 217 090 Fax 236 217 091 E-mail clinicapombal@idealmed.pt

Contactos

Contactos

Horários Segunda a Sexta: 9h – 13h ; 14h – 20h Sábado: 9h – 13h

Horários Segunda a Sexta: 9h – 13h ; 14h – 20h Sábado: 9h – 13h

Valências Áreas Clínicas Cardiologia Cirurgia Vascular Dermatologia Ginecologia/Obstetrícia Gastrenterologia Medicina Dentária Medicina Geral e familiar Oftalmologia Ortopedia Osteopatia Otorrinolaringologia Pediatria Pneumologia Podologia Psicologia Psiquiatria Terapia da Fala Urologia

Valências Áreas Clínicas Acupuntura Cirurgia Vascular Fisioterapia ATM Medicina Dentária Medicina Geral e Familiar Nutrição Psicologia Terapia da Fala

Acordos ACP ADSE APP – CDI’s Future Healthcare Grupo Lena IASFA/ADM Idealcare - Medicare Montepio Geral – AM Ordem dos Advogados Previdência Portuguesa SAD / GNR SAD / PSP SAMS QUADROS SAMS SIB SCMC SEPLEU SFJ SINTAP SS – GNR SS – PSP STFPSC Pode consultar mais acordos em www.idealmed.pt

Acordos ACP

ADSE APP – CDI’s Future Healthcare Grupo Lena IASFA/ADM Idealcare Medicare Montepio Geral – AM Ordem dos Advogados Previdência Portuguesa SAD / GNR SAD / PSP SAMS QUADROS SAMS SIB SCMC SEPLEU SFJ SINTAP SS – GNR SS – PSP STFPSC Pode consultar mais acordos em www.idealmed.pt

Telefone 233 411 410 E-mail clinicapontegalante@ idealmed.pt

Horários Segunda a Sexta: 8h30 – 21h - Sábado: 9h – 13h

Valências Áreas Clínicas Acupuntura Audiologia Campos Visuais Cardiologia Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Enfermagem Fisiatria Fisioterapia Gastrenterologia Ginecologia/Obstetrícia Medicina Dentária Medicina Geral e Familiar Neurocirurgia Neurologia Nutrição Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Pneumologia Podologia Perturbações da Fala Psicologia Psiquiatria Reumatologia Terapia da fala Urologia Acordos ADSE AdvanceCare Allianz FNE Future Healthcare IASFA/ADM Idealcare ISCAC Fidelidade Mundial Mafre Medicare Médis Mondial Assistance Montepio Geral – AM Multicare PT Ocidental Ordem dos

Advogados Sã Vida (EDP) SAD/GNR SAD/PSP SAMS Centro SAMS Quadros SAMS SIB SCMC SEPLEU SFJ SINTAP SS – CGD SS – GNR SS – PSP STFPSC Pode consultar mais acordos em www. idealmed.pt

Telefone 239 780 450 Fax 239 780 409 E-mail clinicasolum@ idealmed.pt

Horários Segunda a Sexta: 9h – 13h/ 14h-20h Sábado: 9h – 13h

Valências Áreas Clínicas Terapia da Fala Medicina Dentária Medicina Geral e Familiar

Acordos ACP ADSE APBC APP-CDI’s Associação Olhar 21 Cáritas Diocesana CEFA Colégio Rainha Santa Isabel DNA (Dance N’ Arts) FEUC – Clube MBA FNE Future Healthcare Grupo Lena IASFA/ADM Idealcare Integrar ISCAC Medicare Montepio Geral – AM Ordem dos Advogados Previdência Portuguesa SAD / GNR SAD / PSP SAMS QUADROS SAMS SIB SCMC SEPLEU SFJ SINTAP SS – GNR SS – PSP STFPSC Pode consultar mais acordos em www.idealmed.pt


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A Luís Teixeira Médico Ortopedista Director do Spine Center – Hospital da Luz Coimbra Presidente da Associação Spine Matters

Dores nas costas entre as doenças que mais anos de vida roubam aos portugueses

As dores nas costas são a causa n.º1 para a perda de anos de vida em Portugal. A conclusão é do relatório “Global Burden of Disease Study 2016”, da autoria de uma unidade de investigação sobre a saúde global da Universidade de Washington e publicado na prestigiada publicação médica Lancet no final do ano passado. O estudo, que vai na sua 4.ª edição e é descrito pela revista científica como “o maior estudo epidemiológico de sempre”, aponta as dores na coluna, nas regiões lombar e cervical, como responsável por 7,86% dos DALYs (disability adjusted life years) em Portugal, isto é, do número total de anos de vida perdidos pelos portugueses por morte prematura, incapacidade ou saúde condicionada. É a patologia com o valor mais elevado em 2016, à frente de outras causas como a Doença Vascular Cerebral (6,35%), Doença Cardíaca Isquémica (6,52%), Diabetes (3,31%), Depressão (3,2%) ou Cancro do Pulmão (2,85%). De facto, as patologias associadas à coluna são uma verdadeira epidemia no mundo ocidental. Isto porque, se por um lado ao vermos as dores cervicais e da região lombar inferior como uma das principais responsáveis pela incapacidade prematura em países como a Suíça, Nova Zelândia, Suécia, Portugal ou Estados Unidos, demonstra o quanto os cuidados de saúde nestes países evoluíram, para que outras doenças, como as do foro circulatório, respiratório ou alimentar assumam um menor impacto na esperança de vida das populações, por outro é um enorme sinal de alerta sobre a frequente desvalorização que é feita sobre as doenças relacionadas com a coluna. Todos os dias, na unidade de saúde que dirijo (Spine Center), bem como

na associação que presido Spine Matters, procuramos precisamente sensibilizar a comunidade em geral sobre a importância da saúde da coluna para o bem-estar da população portuguesa. Infelizmente, Portugal não está sozinho nestas estatísticas, mas o que o estudo demonstra é que o impacto que este problema tem no estado de saúde do país tem vindo a agravar-se ano após ano. Por exemplo, nos anos 90 este problema ocupava um distante 4.º lugar, enquanto que em 2016 ocupa o primeiro lugar, ou seja, estamos a falar de uma das patologias cuja percentagem de Anos de Vida Ajustados pela Incapacidade mais cresce. É muito importante que se comece a atuar preventivamente para se combater eficazmente esta realidade. Muitas vezes as pessoas precisam de ser confrontadas com estes números para se questionarem sobre se a dor que sentem é normal, e sobre se devem continuar a adiar uma consulta com um especialista. Muitos dos doentes que nos procuram vêm em “último recurso”, depois de anos e anos a adiarem o tratamento e a desvalorizarem a dor que as condicionava todos os dias. Quanto mais cedo se atuar, mais fácil será prevenir que os problemas de coluna se transformem em incapacidade temporária ou permanente. É por isso que sensibilizar e promover hábitos saudáveis e uma postura vigilante em relação à coluna é fundamental. Se hoje, felizmente, as pessoas estão mais alerta em relação, por exemplo, às doenças cardiovasculares ou à importância de um diagnóstico precoce no tratamento dos vários tipos de cancro, devemos conseguir faze-lo também em relação à coluna. Os números demonstram que se dermos mais atenção às patologias do foro ortopédico, os portugueses poderão usufruir de mais anos de vida com melhor qualidade.


24 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

SPINE CENTER cirurgia da coluna  primeira unidade de coluna certificada em portugal  única unidade de coluna em portugal acreditada pelo United Kingdom Accreditation Service (UKAS) 5 anos marcados pela excelência e pela inovação

Desde Junho de 2018 sediados na Idealmed – Unidade Hospitalar de Coimbra (futuro Hospital da Luz Coimbra) fruto de uma nova parceria com o Grupo Luz Saúde. O projecto assenta em tecnologia de ponta e num formato que permite uma capacidade técnica ainda maior para todo o tipo de patologias, potenciando a entrada direta

para uma resposta ímpar na região Centro e no País. A mudança “mantém o Spine Center na proa da inovação” e permite , por outro lado, “ter uma intervenção mais abrangente no tratamento da patologia da coluna, enquadrado na rede hospitalar Luz Saúde que se apresenta em Coimbra com um projeto assente na excelência clínica”. “Apesar de sabermos que são várias as mudanças associadas a este novo passo, a nossa direção é a mesma, guiada pelo profissionalismo de todos, sempre de coração e mente. Somos a mesma equipa, que procura promover e desenvolver o conhecimento na área da coluna vertebral,

agora com uma nova estrutura para chegar (ainda) mais longe”, afirmou Luís Teixeira. Spine Center: 5 unidades

O Spine Center, que a tem a sua nova sede instalada na Idealmed, está presente com os mesmos serviços, o mesmo apoio e sempre com o mesmo empenho profissional em Lisboa, na Guarda, em Viseu e no Funchal. A amplitude do projeto tem um objectivo único: promover a proximidade e conforto de centenas de pessoas de todo o país que já confiavam e procuravam esta equipa.


xxxxxxx// SDSDSDSDSDS DIRETÓRIO DEDE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 24 DIRETÓRIO SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 25

Spine Center Contactos Coimbra | Sede IDEALMED UHC Praceta Prof. Robalo Cordeiro Circular Externa de Coimbra 3020-479 Coimbra T. 239 098 665- Tlm. 915 005 400 Lisboa Avenida Sidónio Pais Nº 14 – r/c Esquerdo 1050-214 Lisboa T. 211 359 754 -Tlm. 915 005 400 Viseu Rua da árvore Nº 10 – r/c Esquerdo 3500-085 Viseu T. 232 092 750 - Tlm. 915 017 188 Guarda Rua Calouste Gulbenkian, B3 6300-670 Guarda T. 271 211 416 -Tlm. 915 005 400 Funchal Rua Nova do Vale da Ajuda Nº 16 9000-720 Funchal T. 291 721 370 - Tlm. 915 005 400 T. 291 721 370 | TLm. 915 005 400 Email: geral@spinecenter.pt Site: www.spinecenter.pt Horários:
2ªf a 6ªF das 9h às 18h

Serviços Patologias • Abaulamento Discal • Degenerescência Facetária • Espondilolistesis • Estenose do canal vertebral • Hérnia de disco e Degenerescência Discal • Escoliose • Cifose • Fractura osteoporótica • Fractura de origem traumática • Lesão tumoral da coluna vertebral Cirurgias • Cirurgia da hérnia discal e da compressão nervosa • Cirurgia por neuronavegação • Artrodese da coluna vertebral • Artroplastia do disco intervertebral • Fixação Dinâmica da coluna lombar • Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas Especialidades • Ortopedia • Neurocirurgia • Neurologia • Anestesiologia • Medicina Interna • Reumatologia Terapêutica da Dor • Dor de origem discal • Dor com origem nas raízes nervosas • Dor de origem facetaria • Outros procedimentos para dores crónicas da coluna

Acordos

• ADSE • ADMG • IASFA • PSP SAD • Muticare PT ACS • Sams Centro • Sams Quadros • Sams SIB • Sãvida • Serviços Sociais da CGD • ACP • Açoreana • AdvanceCare • Allianz • Allianz Saúde • Axa • Fidelidade • Future Healthcare • Generali Seguros • Groupama • Liberty Seguros • Lusitânia • Macif • Mapfre • Médis • Montepio Geral • Multicare • Ocidental Seguros • Tranquilidade • TRUST • Victoria Seguros • Zurich


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UMA NOVA LUZ PARA OS SEUS PROBLEMAS DE COLUNA


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Hospital CUF Coimbra Unidade moderna e inovadora Conhecido anteriormente por Clínica Particular de Coimbra, o Hospital CUF Coimbra é uma unidade moderna e abrangente nas diversas áreas médico-cirúrgicas e inovadora, quer ao nível da tecnologia, quer dos processos utilizados, sempre suportado na experiência de gestão hospitalar acumulada ao longo dos mais de 70 anos de atividade da José de Mello Saúde

Hospital CUF Coimbra

Com 8.500m2, o Hospital CUF Coimbra conta, atualmente, com a totalidade das especialidades médico-cirúrgicas, distribuídas por 28 gabinetes de consulta e exames, 28 quartos individuais, bloco cirúrgico com quatro salas e seis camas de recobro, Hospital de Dia Oncológico, uma sala de exames especiais de gastrenterologia e mantém acordos com as principais seguradoras e subsistemas de saúde, incluindo ADSE e SIGIC. As marcações de consultas e exames no Hospital CUF Coimbra estão disponíveis via sítio da Saúde CUF, através da App My CUF, ou pelo telefone 239 700 720. Ao efetuar marcação através do sítio ou da App My CUF, pode escolher a especialidade e o médico, entrar diretamente na agenda, consultar a disponibilidade de datas e horários e selecionar o pretendido.

Moradas Rua Camilo Pessanha, nº 1 | 3000-150 Coimbra - GPS 40.222889,-8.415917 Contactos Telefone: +351 239 700 720 Site: www.saudecuf.pt/unidades/coimbra Horários Segunda a Sexta das 08h00 às 21h00 Sábados das 08h00 às 20h00 Especialidades Cirurgia Vascular Cardiologia Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Dermatologia Endocrinologia Gastrenterologia Ginecologia-Obstetrícia Hemato-Oncologia Imagiologia Imunoalergologia Medicina Geral e Familiar Medicina Interna Neurocirurgia Neurofisiologia Neurologia Nutrição Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Patologia Clínica Pediatria Pneumologia Podologia Psicologia Clínica Psiquiatria Reumatologia Terapia da Fala Urologia

Exames Raio-X TAC Ecografia Análises Clínicas Exames especiais de Gastrenterologia (Endoscopia, Colonoscopia) Dermatoscopia Digital, Laser C02 Ecocardiograma, Prova de esforço e ECG Cabine Audiométrica ( audiograma tonal, audiograma vocal, audiograma de altas frequências) Impedancímetro ( timpanograma, reflexos estapédicos, provas de função tubária e reflexo decay) Posturografia e videonistagmografia (Exames de Vertigem e equilíbrio) Potenciais evocados auditivos Otoemissões acústicas Audiometria Infantil Avaliação do Ganho de próteses auditivas Pletismógrafo Provas Funcionais Respiratórias Cistoscopio Fluxometria Outros Exames complementares na generalidade das especialidades Áreas hospitalares Consultas Exames Cirurgias Internamento Hospital de Dia Oncológico Serviços Farmacêuticos Acordos Existência de acordos com as principais seguradoras e subsistemas de saúde, incluindo ADSE e SIGIC


28 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Clínicas Leite A excelência na Saúde Com mais de duas décadas de sólida experiência, as Clínicas Leite são uma referência na área da saúde privada. Sob direção clínica do Prof. Doutor Eugénio Leite, destacam-se pelos seus serviços de excelência e pela aposta constante em tecnologia de topo a nível mundial As Clínicas Leite foram pioneiras, em Portugal, na introdução da cirurgia Laser Eximer (PRK e LASIK), na cirurgia laser para a catarata, para o olho seco e para o glaucoma e em produtos com LIO’s difractivas ou viscoelásticos de alta densidade (Heclon 5), assim como em equipamentos de topo, como o OCTA – Angiografia Tomográfica de Coerência Ótica (sem necessidade de contraste).

Clínicas Leite, Lda Moradas Clínicas Leite Lda. Estádio Cidade de Coimbra, Rua D. Manuel I nº 4 e nº 92 ( 3º piso) Edifício Ecrã-Alameda dos Oceanos - Rua Sinais de Fogo, n.º 6 Parque das Nações - 1990-196 Lisboa Valências Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Plástica Dificuldades De Aprendizagem Fisioterapia Medicina Chinesa Medicina Dentária Medicina Estética Medicina Física E De Reabilitação Medicina Geral E Familiar Oftalmologia Psicologia Psiquiatria Reumatologia Contactos E-mail geral@clinicasleite.pt Telefones: 239853450 218939030 Horário 09H Às 18H De 2ª-Feira A 6ª-Feira


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30 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENSINO

8500 alunos p a estudar saúd

A grande oferta que a cidade tem em cursos de sa fermagem e Tecnologia de Diagnóstico e Terapêuti os pontos do país mas também – cada vez mais – d acordos com países da CPLP, ou parcerias diretas c

O

número de matr ículas em cursos de saúde lecionados pelas várias instituições de Coimbra não pára de subir. Não que tenha aumentado o número de vagas para mestrados integrados e licenciaturas das faculdades de Medicina e Farmácia, ou das escolas superiores de Enfermagem e Tecnologia da Saúde, mas porque têm vindo a crescer os cursos de pós-graduação, mestrados de continuidade de 2.º ciclo e doutoramentos. A Faculdade de Medicina tem 255 vagas para o 1.º ano do seu curso nuclear, mais 42 vagas para Medicina Dentária, o que corresponde, no conjunto dos seis anos de estudo, a um total de 2.300 alunos com matrícula simultânea em cada ano letivo. Incluindo doutoramentos, a Faculdade de Farmácia atinge em 2017/2018 um número próximo dos 1.500 alunos, a maior parte deles a frequentar o mestrado integrado de Ciências Farmacêuticas, onde entram todos os anos 186 alunos, lado a lado com as licenciaturas de Farmácia Biomédica e Ciências Bioanalíticas, que recebem, no conjunto, 73 novos alunos. Acrescem cerca de uma centena de estudantes em mestrados de 2.º Ciclo em Biotecnologia Farmacêutica, Segurança Alimentar, Análises Clínicas e Tecnologias do Medicamento. Engenharia aplicada às ciências da saúde Ainda na Universidade de Coimbra, mas fora


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 31

por ano letivo de em Coimbra das duas grandes escolas de saúde, a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC) abre 30 vagas para licenciatura em Química Medicinal e 60 para mestrado integrado em Engenharia Biomédica. A Faculdade de Economia ministra o Mestrado em Economia da Saúde. Enfermagem e Tecnologia de Saúde O maior curso de todos, quanto ao número de vagas abertas em Coimbra, em cada ano, é a licenciatura em Enfermagem, da respetiva Escola Superior, recebendo 320 alunos, o que representa cerca de 2.100 alunos matriculados no conjunto dos quatro anos letivos do curso, acrescentandose mestrados e pós-graduações em área com Reabilitação, Saúde Comunitária, Enfermagem Médico-Clínica, Saúde do Idoso e Geriatria, Supervisão Clínica e Gestão. Na Escola Superior de Tecnologia de Saúde (ESTeSC), registam-se, em cada ano letivo, 1.300 alunos, a frequentar os vários níveis das oito licenciaturas: Audiologia, Ciências Biomédicas Laboratoriais, Dietética e Nutrição, Farmácia, Fisiologia Clínica, Fisioterapia, Imagem Médica e Radioterapia, Saúde Ambiental e Saúde e Segurança no trabalho. Num plano mais elevado, de investigação e desenvolvimento científico, o consórcio Centro de Neurociências/Instituto de Imagem Biomédica e Ciências da Vida (CNC/IBILI) e do ICNAS (Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde), reúnem cerca de meio milhar de matriculados, quase todos em parceria com universidades estrangeiras. Aliás, a procura da internacionalização, nomeadamente através da mobilidade de estudantes e docentes, com base em programas como Erasmus+ e protocolos com países da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), é uma aposta transversal a todas as instituições superiores de ensino da cidade, constituindo bem dotados gabinetes de Relações Internacionais e apresentando páginas online em vários idiomas. | António Rosado

Ensino

aúde, desde a Medicina à Farmácia, passando por Enica é fator de atração para milhares de alunos de todos de além fronteiras, seja através do Programa Erasmus, com universidades, por exemplo, brasileiras


32 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENSINO/FACULDADE DE FARMÁCIA

Isabel Vitória A taxa de empregabilidade da Faculdade de Farmácia “é altíssima” Os estudantes terminam o seu curso e rapidamente estão empregados nas diferentes áreas de atuação da profissão farmacêutica. A procura excede largamente a oferta Qual é a dimensão da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra? A FFUC localiza-se atualmente no Polo das Ciências da Saúde - Polo III, junto ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), paredes meias com a Faculdade de Medicina, com o Instituto Nuclear de Ciências Aplicadas à Saúde (ICNAS) e com a Biblioteca das Ciências da Saúde. Toda esta estrutura é apoiada pelo Restaurante Universitário Luzio Vaz e pela Residência Universitária Polo III. A FFUC é constituída por 1.524 pessoas. O staff é de 100 funcionários docentes e não docentes, sendo que 73 são professores que, na sua totalidade, compõem um corpo docente doutorado. O que para nós é motivo de orgulho. Provavelmente,

não haverá muitas Instituições de Ensino Superior que apresentem um quadro docente tão qualificado. A estes acresce um total de 1.424 alunos, que se encontram distribuídos pela nossa oferta formativa. O maior contingente de alunos frequenta o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF). Para além disso, a Faculdade possui duas Licenciaturas (1.º Ciclo), em Farmácia Biomédica e em Ciências Bioanalíticas e seis Mestrados Científicos (2.º Ciclo). De salientar que maioritariamente estes 2.ºs Ciclos funcionam de modo contínuo, o que é demonstrativo do interesse das áreas de especialização que abrangem. Todos os anos preenchemos os numerus clausus.

Esta é uma área profissional que exige permanente formação e atualização? Além de conferirem o grau de Mestre, os 2ºs Ciclos lecionados na FFUC, permitem a obtenção do título de Pós-Graduação, no caso de o aluno frequentar, com a respetiva aprovação, apenas o primeiro ano. A Faculdade possui, também, um curso doutoral e um curso de Pós-Graduação em Plantas Medicinais e Produtos à Base de Plantas. A Faculdade de Farmácia conferiu, em 2017, o grau de Mestre a 187 estudantes, sendo que 156 foram do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. O grau de Doutor foi atribuído a 12 estudantes. A própria faculdade tem que estar sempre a reinventar-se? A missão de uma Faculdade como a


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 33

Isabel Vitória

nossa tem obrigação de acompanhar as mudanças da própria sociedade. Importa articular componentes curriculares com metodologias de pesquisa e de intervenção, tendo em conta que a realidade profissional não é objeto de uma única disciplina, mas a integração de todo um ensino, recorrendo muitas vezes a uma pluralidade de metodologias e de temáticas. Ou seja, é necessário definir um perfil transversal, flexível e polivalente, capaz de se adequar às constantes e contínuas modificações que se têm vindo a observar na sociedade atual. Isso é exigido à Faculdade de Farmácia todos os anos. Por isso, temos que estar muito atentos e encontrar a estratégia mais adequada quando estruturamos, por exemplo, os nossos

estágios ou quando perspetivamos a colocação dos nossos estudantes no mercado de trabalho.

de atuação da profissão farmacêutica. A procura excede largamente a oferta.

As alterações surgem em cada ano que passa, de acordo com as solicitações do mercado de trabalho? Não existe um padrão fixo, cada ano é de facto diferente e muitas vezes influenciado pelas contingências da própria sociedade. A forma como os alunos se integram no mercado de trabalho, ou escolhem as áreas de estágio tem muito a ver com a realidade do momento. No presente, a taxa de empregabilidade dos recém-graduados pela FFUC é altíssima. Os estudantes terminam o seu curso e rapidamente estão empregados nas diferentes áreas

Entretanto, outras profissões surgiram? O Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas forma profissionais de saúde e, como tal, o foco da profissão é o doente. O profissional em Ciências Farmacêuticas pode ter intervenção em múltiplas áreas. Outras áreas, muito importantes para a estratégia da Faculdade, desenvolveram-se na chamada “época de crise”, em que o sector das Farmácias estava muito fragilizado, e a Faculdade de Farmácia orientou os seus estudantes noutros sentidos. Assim, embora os alunos tenham o seu tempo de estágio obri>> pág. seguinte


34 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENSINO/FACULDADE DE FARMÁCIA

>> pág. anterior gatório em Farmácia Comunitária e/ou Farmácia Hospitalar, a nossa estratégia tem passado por outros setores. Hoje em dia, colocamos muitos dos nossos estudantes na Indústria Farmacêutica, outros nas áreas Regulamentares e do Registo. Somos a Faculdade de Farmácia em Portugal que maior número de estudantes coloca a estagiar no INFARMED, I.P. Por exemplo, este ano estiveram cerca de 30 alunos, em períodos de três ou seis meses. Temos que reconhecer que todo este processo exige dedicação e sacrif ício por parte dos nossos estudantes, que escolheram sair da sua área de conforto, onde estão ainda a terminar o curso.

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Acaba por ser encarado como um investimento no futuro? Creio que a Faculdade de Farmácia tem identificado as oportunidades e tem desenvolvido estratégias. Por exemplo, o estabelecimento de protocolos de cooperação entre a Faculdade e as empresas afirma-se como uma importante via para assegurar a integração do desenvolvimento científico e técnico e para promover a inserção profissional dos recém-graduados, através de uma adequada política de estágios profissionalizantes. Exemplo disso é o Protocolo

de colaboração entre a Universidade de Coimbra e a TECNIMED – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.. Trata-se de um curso que confere pleno emprego? Como tive oportunidade de referir a nossa taxa de empregabilidade é elevada, sendo que a procura excede a oferta. Não temos, neste momento, nenhum recém-graduado no desemprego, mesmo que, como está a acontecer, os estudantes sejam cada vez mais seletivos no emprego que escolhem. Isso faz

com que possa levar algum tempo até encontrarem emprego que realmente preferem. Relativamente à indústria farmacêutica, registamos com agrado que existe oferta de emprego nas empresas da nossa região. As candidaturas estão quase sempre abertas e as empresas vão recrutando novos profissionais, sendo que a Bluepharma é talvez a maior empregadora dos nossos recémgraduados. As relações internacionais também


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 35

Que investigação é feita nesta instituição? A componente de investigação, criação e transmissão de conhecimento tem adquirido cada vez mais peso nos

A Faculdade de Farmácia tem identificado as oportunidades e tem desenvolvido estratégias. Por exemplo, o estabelecimento de protocolos de cooperação entre a Faculdade e as empresas afirma-se como uma importante via para assegurar a integração do desenvolvimento científico e técnico e para promover a inserção profissional dos recém-graduados

curricula de um professor universitário. Os investigadores da FFUC integram vários centros de investigação da Universidade de Coimbra, o CNC.IBILI, o Centro de Estudos e Investigação em Saúde, o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, Coimbra Chemistry Centre ou o LAVQ – Requimte, da Universidade do Porto, entre vários outros. Apenas a título informativo, no ano 2017, foram publicados pelos investigadores da FFUC 110 artigos completos em revistas ISI, sendo que 75 dos artigos publicados encontram-se no Q1. Em conclusão, constata-se que a FFUC, não só evoluiu sob a forma de estrutura – com o funcionamento, nestes últimos anos, no novo edifício do Polo III da Universidade de Coimbra – mas também de conceito, adaptando-se à evolução da sociedade, com transformações muito repentinas. Todo este trabalho tem vindo a ser realizado com empenho e motivação, não obstante as dificuldades que se registam. | António Rosado

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estão na ordem do dia do ensino superior? Quanto à internacionalização, a mobilidade académica é fortemente incentivada. No âmbito do Programa Erasmus, a FFUC permite aos seus estudantes a validação de semestres e anos de estudo completados numa universidade estrangeira. As universidades com ligações à FFUC são alemãs, belgas, espanholas, francesas, gregas, italianas, inglesas e checas. A FFUC recebe, igualmente, alunos no âmbito do Programa Erasmus e ainda estudantes oriundos de outros países, nomeadamente da América Latina, ao abrigo de diferentes programas a fim de realizarem estudos de mestrado, doutoramento ou especialização avançada


36 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚD E PRODUÇÃO/DISTRIBUIÇÃO

Indústria do medicam em mais ensaios clín

Todas as farmacêuticas e grupos de distribuição do medicament pelo menos, mantiveram os indicadores. Entretanto aumenta a a

“C

onsciente de que a investigação clínica promove o acesso dos cidadãos a terapêuticas cada vez mais eficazes, Portugal tem apoiado fortemente esta atividade, através do desenvolvimento de ensaios clínicos (estudos experimentais)”, o que pode ler-se na publicação “Retrato da Saúde 2018”, que o Ministério da Saúde publicou recentemente. De acordo com os dados divulgados, “em 2017, cada português utilizou uma média de 16 embalagens de medicamentos”. Quase metade do total de medicamentos consumidos destinou-se a cidadãos com mais de 80 anos e perto de 60% a mulheres. É evidente que a utilização de medicamentos melhorou os resultados em saúde. No entanto, em algumas áreas, existem problemas de saúde associados ao seu uso inadequado. Em relação aos antibióticos, por exemplo, “Portugal ainda regista um consumo elevado relativamente à Europa. Também a excessiva utilização de benzodiazepinas e antidepressivos (medicamentos para tratamento da insónia, ansiedade e depressão) é preocupante e reflete alguns pro-

blemas ao nível da saúde mental dos portugueses”, refere a referida publicação. A redução da mortalidade por doenças cardiovasculares – a principal causa de morte em Portugal – deve-se, em muito, à utilização de medicamentos para o seu controlo, que tem vindo a aumentar, à semelhança do que acontece com os medicamentos para o controlo da diabetes. Na região Centro, a dupla vertente de produção e distribuição do medicamento é um setor consolidado. O maior grupo da indústria do medicamento é a Fresenius Kabi/Labesfal, com décadas no mercado, a partir das suas instalações em Campo de Besteiros, Tondela. De acordo com os dados mais recentes (consultora Informa D&B, 2017), tem um volume de negócios de 115,5 milhões de euros (mais 5,5 milhões de euros em relação ao ano anterior), empregando 564 colaboradores. Embora faturando cerca de quatro vezes menos, a Bluepharma, com sede em São Martinho do Bispo, Coimbra, também regista crescimento de faturação, atingindo os 31,2 milhões de euros e fazendo entrar nos seus quadros mais duas dezenas de colaboradores desde o último ano, atingindo 307. Também numa fase de aumento de volume de negócios (22,4 milhões de euros) e de número de funcionários (93), os Laboratórios BASI, com a sua unidade industrial em


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 37

mento aposta nicos Mortágua, está em fase de crescimento, após alguma estagnação registada recentemente. Ainda em Mortágua, a Labialfarma, com dados de produção semelhantes, afirma-se como grupo familiar de cinco empresas nas áreas farmacêutica e nutracêutica. A sul de Coimbra, em Condeixa-a-Nova, a Farmalabor (Grupo Medinfar) apresenta valores semelhantes ao ano passado, tanto em volume de negócios (15,6 milhões de euros) como em número de colaboradores (119). Distribuição e comercialização de medicamentos A cooperativa Plural (Coimbra), o Grupo FHC Farmacêutica (Mortágua), a Empifarma (Montemor-o-Velho) e a Proquifa (Coimbra) são as empresas que se destacam na região. Em crescimento constante, a Cooperativa Farmacêutica Plural, com sede em Coimbra, atingiu, em 2017, os 205 milhões de euros, beneficiando de uma nova plataforma logística e operacional, localizada na antiga Fábrica de Cerveja de Coimbra. O número de embalagens distribuídas no ano ronda os 27 milhões, contando com 241 funcionários. O Grupo FHC apresenta valores de 57,1 milhões de euros e 36 colaboradores, enquanto a Empifarma avança de 72,6 milhões de faturação para 94,7 milhões de euros no ano de 2017, fazendo aumentar, em simultâneo, o número de colaboradores de 40 para 61. Com um volume de negócios estável, a rondar 18,5 milhões de euros e duas dezenas de funcionários, a Proquifa, com sede na Adémia, Coimbra, fecha o ranking do setor de distribuição e comercialização de medicamentos na região Centro. | António Rosado

Produção Distribuição

to registaram crescimento no último ano, ou aposta na I&D


38 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE PRODUÇÃO/DISTRIBUIÇÃO/BLUEPHARMA

BLUEPHARMA vai investir 40 mil na ampliação e numa nova fábric

Paulo Barradas, presidente do conselho de administração da Bluepharma, farmacêutica com sede e da empresa e os novos projetos de crescimento, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS A aposta na produção de genéricos, que a Bluepharma fez quando surgiu no mercado, revelou-se acertada? É a força da razão que está por trás deste trajeto. Acreditámos que se orientássemos o projeto de acordo com as necessidades da sociedade estaríamos no caminho certo. Efetivamente, uma das grandes necessidades que o país tinha era criar postos de trabalho e os genéricos representavam reindustrialização deste setor em Portugal. Por outro lado, o país precisava de poupar dinheiro e os genéricos representavam poupança para o erário público e para o bolso dos doentes. E conseguiu-se uma enorme poupança. Em Portugal reduzimos brutalmente o preço dos medicamentos nos últimos anos, porque temos uma política organizada de medicamentos genéricos. O sucesso deve-se também ao facto de ter sido um projeto inovador? O país precisava de inovar e pensámos que se tivéssemos uma empresa de base tecnológica junto a uma universidade teríamos a receita certa para a inovação. Efetivamente tem sido um projeto inovador em todos os aspetos, temos estabelecido parcerias muito importantes com várias universidades, nomeadamente com a Universidade de Coimbra. Estamos satisfeitos com esta aposta que fizemos. Desde então, a Bluepharma não tem parado de crescer… É hoje uma satisfação olhar para esta empresa e pensar que há 17 anos iniciamos este trajeto tão difícil – na área industrial e com investigação e desenvolvimento, e numa área de medicamentos genéricos que não existiam praticamente em Portugal – com uma incerteza muito grande e hoje já temos 580 pessoas a trabalhar no Grupo Bluepharma, que

tem um total de 18 empresas. Agarramos este projeto, não permitimos que fechasse esta unidade industrial (que era a antiga fábrica da aspirina Bayer), estratégica para a cidade e para o país, e, volvidos 17 anos, temos de facto uma satisfação grande, porque só podemos estar no caminho certo.

estamos ainda fracamente internacionalizados. Começámos o percurso da internacionalização através de agentes. Temos hoje 12 agentes no mundo, desde os Estados Unidos, ao Brasil, à Alemanha, à China, e temos também escritórios em oito países. Mas ainda não produzimos lá fora, produzimos tudo cá dentro, o que é ótimo para Portugal, mas para a nossa internacionalização e para a ambição da Bluepharma ainda é curto.

O grupo já iniciou, com passos seguros, o caminho da internacionalização. Desde o primeiro momento, para ir ao encontro das necessidades do Este ano a produção Esse será um dos país, pensámos que esta próximos passos? da Bluepharma deve empresa não deveria ser Continuamos dependente do erário aproximar-se dos 25 atentos às oporpúblico, viver do orça- milhões de embalagens tunidades e a mento do Ministério estudar várias sida Saúde, mas devia ter de medicamentos, tuações. a capacidade de ajudar para cerca de 40 países Portugal a equilibrar a A Bluepharma sua balança comercial e com 100 marcas produz sobretudo também na área do me- diferentes medicamentos dicamento. Para chegar para outras emao i de internacionalizapresas? ção tivemos que fazer o primeiro i, que O nosso negócio principal é a produção foi investir, o segundo i, a inovação, e para terceiros, para outras marcas, alacom a inovação chegar à internaciona- vancada na parte do desenvolvimento lização, ao mercado internacional. farmacêutico. Somos uma empresa de I&D (investigação e desenvolvimento), Quais são os principais países para onde os nossos parceiros estrangeiros veemexportam? nos com uma forte componente de deOs principais mercados de exportação senvolvimento que tem ao lado uma são a França e Alemanha e o de maior unidade industrial. O nosso primeiro crescimento será o dos Estados Uni- objetivo é licenciar medicamentos e dedos, que esperamos venha a ter uma pois fazer a produção industrial. Isto quota, nos próximos cinco anos, muito permite-nos trabalhar com algum valor significativa, porque temos licenciado acrescentado, é diferente de sermos memuitos medicamentos e tecnologias ros produtores para outras companhias. nos Estados Unidos. Somos hoje uma empresa fortemente exportadora, das Mas tem também a sua marca própria… mais exportadoras do país, pois 86% A Bluepharma conta já hoje com um da nossa produção é para exportação. portefólio muito importante da nossa Mas se somos fortemente exportadores, marca, Bluepharma Genéricos. Temos


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 39

lhões ca

em Coimbra, fala sobre o percurso

medicamentos em cerca de uma dezena de áreas terapêuticas e 90 princípios ativos diferentes. Poderíamos dizer que somos a solução para 70% das patologias que se tratam em ambulatório. Qual é a produção atual da Bluepharma? Este ano, a produção deve aproximar-se dos 25 milhões de embalagens de medicamentos, para cerca de 40 países e com 100 marcas diferentes. Termos a confiança de empresas internacionais das mais importantes do mundo – por exemplo, exportamos marcas para uma companhia farmacêutica que está entre as 10 maiores do mundo – e temos clientes que estão entre os mais importantes do setor farmacêutico. O Grupo tem a particularidade de ter a capacidade para assegurar todas as fases da cadeia do medicamento? Somos uma pequena empresa, porque nos comparamos com os maiores, mas muito verticalizada. Tentamos de forma inovadora abarcar as várias áreas da cadeia de valor do medicamento, desde a investigação, à comercialização do medicamento, passando pelo desenvolvimento, produção, embalagem, controlo de qualidade, distribuição e comercialização. Temos um setor de assuntos regulamentares que nos permite registar os medicamentos em todo o mundo, com pessoas a trabalhar por países.

A Bluepharma já tem projetos para uma nova expansão? Estamos a recrutar intensamente, estamos com dores de crescimento enormes, precisamos urgentemente de ter espaço físico. No ano passado recrutámos 108 pessoas, que entraram nos quadros da Bluepharma, e este ano, no primeiro semestre, já igualamos o ano passado, já entraram também 108 pessoas. Isto quer dizer que estamos a investir muito e precisamos urgentemente de espaço. Vamos expandir esta unidade industrial de S. Martinho do Bispo e vamos criar uma nova fábrica, com tecnologias mais sofisticadas, fruto do desenvolvimento farmacêutico dos últimos anos. Será um investimento de 40 milhões para ampliar as instalações atuais e construir a nova fábrica com novas tecnologias. A nova fábrica, de novas tecnologias, ficará em Coimbra? Começámos em 2010 a trabalhar com medicamentos genéricos mais difíceis, que têm menos concorrência e maior valor acrescentado. Essas tecnologias estão a ficar prontas e temos que as transferir para a escala industrial. Poderíamos fazê-lo para fora, para outras fábricas, mas queremos deixar esse valor no nosso país, e na nossa cidade, e por isso vamos investir numa nova unidade industrial, que vai permitir produzir esses medicamentos, a maioria na área da oncologia, para tratamento do cancro. Serão produzidos medica-

Paulo Barradas


40 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE PRODUÇÃO/DISTRIBUIÇÃO/BLUEPHARMA mentos sólidos e injetáveis complexos. Quando pensam que estará pronta a nova unidade? Gostava muito de festejar os 20 anos da Bluepharma com a inauguração desses espaços novos. Inclusive temos um projeto, que é o Acelera 2030, que nos vai dar essa cobertura. Nestes primeiros anos tivemos uma lógica de consolidação do portefólio, e temos um portefólio forte, dos clientes, que hoje temos em todo o mundo, portanto, agora a palavra de ordem é acelerar.

um departamento com mais de 100 cientistas a trabalhar, esta área é talvez o nosso emblema. Temos feito um investimento muito forte no desenvolvimento e algum investimento na investigação. A investigação é muito cara, de alto risco, mas não a perdemos de foco, porque achamos que será o futuro da Bluepharma, e temos investido dentro de portas e muito fora de portas.

A empresa apostou também, desde o início do seu projeto, na investigação e desenvolvimento (I&D)? Desde o início que achamos que a investigação é uma necessidade na área do medicamento e temos em Portugal condições de excelência para fazer essa investigação. Temos pessoas muito qualificadas na nossa empresa. Hoje temos na empresa 20 doutorados a tempo inteiro. Na área de investigação e desenvolvimento hoje temos

A formação também é valorizada? Muito importante nas empresas, e na nossa área, é a aposta na formação. E essa aposta na formação fez-nos criar o Blue Academy, que é quase uma universidade dentro da empresa, que nos permite dar formação e ter um plano anual para fazer a formação dos nossos colaboradores. Estamos a valorizar os nossos recursos humanos, porque as pessoas são o nosso maior valor. | Dora Loureiro

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Continuarão a produção de medicamentos genéricos, mas vão apostar também nos medicamentos inovadores? Produzimos os genéricos pela responsabilidade social e porque achamos que é uma necessidade que o país tem, que o mundo tem. Hoje 50% dos medicamentos no mundo são gené-

ricos, e isso já acontece também em Portugal. Quando começámos a quota de genéricos em Portugal era de 0,1%. Mas achamos também que há outras necessidades para além do custo, que é a inovação. Precisamos de melhores medicamentos e estamos a tentar encontrar esse caminho. Penso que a nova unidade vai ser um estímulo para fazer mais e melhor.

É para o futuro. É para a vida.

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INSTITUTO AVANÇADO DE UROLOGIA

Instituto Avançado de Urologia: INSTITUTO AVANÇADO DE UROLOGIA Excelência em cuidados médicos

Foi em 2012 que se iniciou este projeto do Instituto Avançado de Urologia (IAU), tendo um objetivo em mente, a excelência em cuidados médicos de urologia

SANFIL Av. Emídio Navarro, n.º 11 2.º Andar - Coimbra 239 092 880

IDEALMED Praceta Robalo Cordeiro (Circular Externa de Coimbra) Piso 1 - Coimbra 910 681 515

CliRia Av. do Brasil, 21 3800-009 Aveiro 234 400 700

Dr. António Guilherme de Oliveira

Hoje ao entrar no 6º ano deste projeto verificamos existir já um caminho de sucesso sustentado em qualidade e diferenciação, percursor fundamentado SANFIL IDEALMEDde tudo o que ainda está para vir. CliRia principais técnicos do IAU: Av. Emídio Navarro, n.º 11Em resumo, aqui estão os Praceta Robalomarcos Cordeiro Av. do Brasil, 21 2.º Andar - Coimbra (Circular Externa de Coimbra) 3800-009 Aveiro  Junho 2013 – realização da primeira 2016 – Inauguração do centro de estudos Piso 1 Maio - Coimbra prostatectomia urológicos do IAU, que vai permitir a realização234 de400 700 239 092 880 radical robótica; 910 681 515  Novembro de 2013- início do programa todos os exames urológicos num só espaço; de enucleação prostática a Laser Greenlight Maio 2017 – Projeto Seven, que permite o (pioneiros a nível europeu); diagnóstico, estadiamento, e tratamento do cancro Outubro de 2014 – realização da primeira da próstata em menos de uma semana este projeto biópsia prostática de fusão (pioneiros a nível é inovado a nível nacional e permite uma alta taxa de nacional); cura com rápido regresso à condição anterior;  Novembro de 2014 – realização da primeira  Setembro de 2017 – realização da 400ª cirurgia micro-percutânea renal (pioneiros a fotovaporização da próstata com Laser Greenlight nível nacional); (centro líder a nível nacional); 2015 – Ultrapassadas pela primeira vez as 100 Outubro 2017 – Início do programa de terapia focal foto-vaporizações anatómicas da próstata num do cancro da próstata; só ano; Fevereiro de 2018 – Realizada a 50ª enucleação 2015 – Ultrapassadas pela primeira vez as 20 prostática. enucleações prostáticas a Laser Greenlight num só ano;


43 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE INSTITUCIONAL 42 ENSINO/SDSDSDSDSDSDSDSD

Rede de 25 hospita complementada co

A prestação de cuidados hospitalares é assegurada por unidades unidades locais e hospitais distritais, distribuídos geograficamente, c

A

rede hospitalar da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) é composta por 25 hospitais, quase todos integrados nos cinco grandes centros hospitalares existentes. No que diz respeito à rede hospitalar, o designado CHUC é o maior centro, integrando os Hospitais da Universidade (HUC), Hospital Geral dos Covões, Hospital Pediátrico, maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos e Hospital Sobral Cid (Ceira). Os outros quatro grandes centros hospitalares da região Centro são o de Tondela/Viseu (com gestão conjunta do hospital Cândido de Figueiredo e São Teotónio), o Centro Hospitalar de Leiria/Pombal/Alcobaça (Santo André/ Distrital de Pombal/ Bernardino Lopes de Oliveira), o Centro Hospitalar da Cova da Beira (Pêro da Covilhã/Fundão) e Centro Hospitalar Baixo Vouga (Infante D. Pedro de Aveiro/Distrital de Águeda e Visconde Salreu de Estarreja). No região interior do país há dois modelos individualizados, sob designação de Unidade Local de Saúde, que agregam, por um lado, o Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco e os centros de saúde/USF da sua área de influência e o Hospital Sousa Martins, da Guarda, que agrega o de Seia (Nossa Senhora da Assunção) e respetivos centros de saúde/USF. Com gestão própria, resta o Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (IPO Coimbra) e os hospitais João Crisóstomo de Cantanhede, o Distrital da Figueira da Foz, Francisco Zagalo de Ovar, José

Luciano de Castro de Anadia e Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais. Setor privado Quanto ao setor privado, operam na região a Fundação Sophia (Casa de Repouso de Coimbra), Hospital da LuzCoimbra (Idealmed), Centro Cirúrgico de Coimbra (INTERCIR), SANFIL-Casa de Saúde de Santa Filomena, CUF Coimbra Hospital (ex-Clínica Privada de Coimbra), Clínica de Montes Claros, Fundação Nossa Senhora da GuiaHospital de Avelar, Fundação Aurélio Amaro Diniz (Oliveira do Hospital) e Hospital da Misericórdia da Mealhada. Cuidados primários A montante da rede hospitalar encontram-se os cuidados de saúde primários, organizados na área de influência da ARS Centro, em seis Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e duas Unidades Locais de Saúde (ULS), sendo o primeiro nível de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados. Quanto aos meios complementares de diagnóstico, atendendo à grande procura, a ARS Centro fixa acordos com entidades convencionadas, nas áreas das Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia, Diálise, Electroencefalografia, Endoscopia Gastroenterológica, Medicina Nuclear, Medicina Física e de reabilitação, Pneumologia e Imunoalergologia e Radiologia. | António Rosado


DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 43

ais públicos om particulares

integradas em cinco grandes centros regionais, duas com sede nas capitais de distrito e cidades médias Hospitais do SNS da Administração Regional de Saúde do Centro Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE Hospital São Teotónio//Viseu Hospital Cândido de Figueiredo//Tondela

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Hospital Pediátrico de Coimbra Maternidade Bissaya Barreto Maternidade Dr. Daniel de Matos Hospital Sobral Cid//Conraria - Ceira Hospital Geral - Centro Hospitalar e Universitário Coimbra Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Coimbra, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Hospital Pêro da Covilhã Hospital do Fundão Centro Hospitalar Baixo Vouga, EPE Hospital Infante D. Pedro//Aveiro Hospital Distrital de Águeda Hospital Visconde Salreu//Estarreja Hospital Distrital da Figueira da Foz//Gala Hospital Dr. Francisco Zagalo//Ovar Hospital Arcebispo João Crisóstomo//Cantanhade Hospital José Luciano de Castro//Anadia Centro Medicina Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais//Tocha Unidade Local de Saúde de Castelo Branco Hospital Amato Lusitano Unidade Local de Saúde da Guarda Hospital Sousa Martins//Guarda Hospital Nossa Senhora da Assunção//Seia

Institucional

Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar de Leiria//Leiria Hospital Distrital de Pombal// Pombal Hospital Bernardino Lopes de Oliveira//Alcobaça


45 | DIÁRIOASBEIRAS // DIRETÓRIO DE SAÚDE ENSINO/SDSDSDSDSDSDSDSD 44 INSTITUCIONAL/ENTREVISTA Rosa Reis Marques //ARS

Rosa Reis Marques “98% dos utentes inscritos têm médico de família”

A presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), Rosa Reis Marques, analisa a evolução dos serviços de saúde Rosa Reis Marques

Melhorar a qualidade e o acesso aos cuidados de saúde primários é uma das missões da ARS Centro. Que impacto teve a estruturação do funcionamento deste setor em Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e qual é o balanço? Em boa verdade, a missão da ARS Centro não se limita aos cuidados de saúde primários. Inclui, mais genericamente, garantir à população da região o acesso a cuidados de saúde de qualidade, de todo o tipo. Não só cuidados primários e a intervenção nos comportamentos aditivos e dependências (DICAD), mas também cuidados hospitalares e cuidados continuados integrados. Aliás, estes últimos são uma das grandes apostas do Serviço Nacional de Saúde, tendo em consideração que a população da região e do país é cada vez mais envelhecida. O balanço é muito favorável e julgo que reconhecido por parte de todos. A reforma começou em 2005, quando o Prof. Correia de Campos era o titular da pasta da Saúde. Está consolidada e, diria, recomenda-se. A razão é porque assenta em unidades funcionais flexíveis e multidisciplinares, capazes de se ajustar às necessidades dos utentes e da sociedade. A criação de Unidades de Saúde Familiar (USF), de Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) e de Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), entre outras medidas, tem permitido uma maior proximidade dos cuidados de saúde à população? Refere, e muito bem, outras unidades funcionais, que não só as unidades de saúde familiar, conhecidas por USF. A criação de unidades funcionais como as USF e as unidades de cuidados na comunidade e a formalização de outras unidades funcionais, já em fun-

cionamento, como as UCSP, que são semelhantes às USF, ou as unidades de saúde pública, tem avançado de forma consistente desde a criação, em 2009, dos primeiros agrupamentos de centros de saúde na região. Naturalmente que mais unidades funcionais implicam uma maior proximidade com os cidadãos e dos cidadãos com o SNS. Aproximar os cidadãos do SNS implica promover a sua literacia e capacitação em saúde e a ARS Centro já vem desenvolvendo, pelo menos desde 2005, programas nesse âmbito. Diria, mesmo, que somos pioneiros a nível nacional. Quanto ao número de unidades existentes e a criar, presentemente temos 71 USF e 59 UCC em funcionamento. Este ano abriram quatro USF e esperamos, até ao final de 2018, abrir mais quatro ou cinco unidades. Quanto às UCC, como disse temos 59 e esperamos abrir, nos próximos tempos, mais uma. Ainda este ano, previsivelmente em outubro, haverá três USF que vão evoluir para o modelo B. Em alguns centros de saúde do interior têm sido públicas situações de falta de médicos. O que tem sido feito para resolver esta situação? Sem querer desvalorizar a situação, sempre houve falta de médicos, em especial nas regiões do interior. E não é por falta de diligências da nossa parte: temos feito tudo para discriminar positivamente essas regiões, atribuindo preferencialmente vagas, mesmo quando os concursos ficam sucessivamente desertos de candidatos… Mas também é verdade que temos cada vez menos utentes sem médico de família e espera-se que, muito em breve, deixem de existir. Presentemente, temos “apenas”, passo as aspas, 2,1 %. Ou seja, 98% dos utentes inscritos têm médico de família atribuído. De 2016 para 2017


S

DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 45

o número de inscritos sem médico de família diminuiu quase 30% e, curiosamente, essa redução foi maior no interior. Aparentemente, a estratégia de discriminação positiva que referi funcionou, apesar de haver coisas que não são passíveis do nosso controlo. A população médica, à semelhança da população em geral, é envelhecida e as reformas e aposentações são uma consequência e um direito... Por outro lado, a produção de novos especialistas é, primariamente, determinada pela Ordem dos Médicos, que indica os serviços idóneos e a capacidade formativa de cada um deles. Ponho aspas no “apenas 2,1%” porque enquanto houver um utente que queira ter médico de família e não o consigamos satisfazer será sempre muito. Será sempre demais para o SNS. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) viu reconhecidos, recentemente, um total de 18 centros de referência hospitalar... Seguramente que sim. O CHUC é a maior entidade hospitalar do país e uma das mais prestigiadas no país e até no mundo. Os centros de referência contribuem para a qualidade e excelência dos cuidados de saúde. Contribuem para a inovação, científicoprofissional e organizacional e para o ensino e investigação. No entanto e mais uma vez, a região não se limita a um qualquer centro hospitalar, por mais destacado que seja. A nossa rede hospitalar inclui outros hospitais e centros hospitalares reconhecidos a nível nacional e mesmo internacional. Temos hospitais especializados, como o IPO ou o Rovisco Pais, que se destacam no panorama nacional, à semelhança dos restantes hospitais da região. Concentrar recursos, de forma racional – e é esse o princípio dos centros de referência – é garantir a qualidade dos cuidados. Não nos podemos permitir ter tudo em todo o lado, temos é que assegurar que qualquer cidadão tem a resposta de que necessita por parte do sistema. Deixou de haver áreas de referenciação e isso implica um desafio de monta para as entidades hospitalares. Passámos, com a diretiva comunitária transfronteiriça, para um novo conceito: em vez da referenciação territorial,

temos os centros de referência, que não têm fronteiras territoriais. É a livre escolha dos cidadãos que prevalece o que obriga, por parte dos hospitais, a um novo paradigma assistencial e sobretudo organizacional. Portanto, os hospitais têm de pensar qualidade e não, necessariamente, quantidade.

A próxima etapa são os cuidados continuados integrados em saúde mental, já em marcha mas em fase inicial, e os cuidados paliativos pediátricos. Os cuidados integrados em saúde mental incluem, também, uma resposta em ambulatório, de apoio domiciliário aos doentes, que é particularmente relevante neste tipo de situações.

A Rede de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) tem vindo a crescer na região Centro. Quais são ainda as Na área da saúde pública, quais são as áreas onde se sentem mais carências? principais preocupações? Como está a Tem vindo a crescer, e muito, desde taxa de vacinação na região Centro? a sua criação em 2006. Mas também O Departamento de Saúde Pública a população tem vindo a envelhecer (DSP) é, nos termos da legislação, o - e muito. O problema é que o enve- serviço de saúde pública de âmbito lhecimento está associado a maiores regional. As preocupações do departanecessidades sociais, médicas e em mento e do Conselho Diretivo da ARS serviços de saúde, mas a criação da têm a ver, mais uma vez, com uma porede é a prova da vitalipulação altamendade do SNS que se ajuste envelhecida e tou a estas necessidades. com a importânHá necessidade de mais cia de promover camas, apesar das quase estilos saudáveis 2400 de que dispomos de vida. Há vários na região. Em Saúde, é A criação da rede de programas regioesse o grande problema: cuidados continuados nais em curso e as necessidades são semtodos eles são copre crescentes… A conva- é a prova da vitalidade ordenados pelo lescença é uma das tipo- do Serviço Nacional de DSP. O programa logias mais carenciadas: de vacinação é Saúde, que se ajustou nos distritos de Aveiro, um deles. As coLeiria e Viseu, a respos- às necessidades berturas vacinais ta ainda é muito exígua na região são elerelativamente à procura. Isto implica vadas e asseguraram a proteção da uma sobrecarga para os hospitais da- população contra as doenças do Proquelas áreas. Os doentes ficam mais grama Nacional de Vacinação (PNV). tempo internados sem haver necessi- O exemplo, mais recente, dos surtos dade, ocupando camas e expondo-se de sarampo noutras regiões, que praaos riscos do ambiente hospitalar. ticamente não se notaram na região Aveiro e Leiria são os distritos em que Centro, é a prova de que estamos a traa lista de doentes a aguardar vaga para balhar bem. As taxas de vacinação são a rede é maior. superiores à média nacional e, no caso Mas o caminho faz-se caminhando do sarampo, rondam os 98%. A vere temos, em articulação com a Segu- dade é que a região Centro consegue rança Social, procurado dar resposta implementar, e bem, os programas aos problemas e necessidades que são nacionais e inovar em áreas como a identificados. Mas não nos podemos alimentação saudável e prevenção das esquecer que a rede oferece uma res- doenças crónicas. O pão.come, agora posta que não implica internamento: integrado numa estratégia mais ampla, há equipas que integram a rede de foi um projeto pioneiro a nível naciocuidados continuados que permitem nal. A chamada Lei do Sal resulta dele uma resposta no domicílio do doente, e dos excelentes resultados obtidos. A com as vantagens e o conforto que grande aposta, neste momento, na área todos desejamos. Além das camas que da vacinação, tem como grupo-alvo os referi, a rede tem 68 equipas domicili- profissionais de saúde. árias com 744 lugares. | Dora Loureiro


47 ||DIÁRIOASBEIRAS 46 DIÁRIOASBEIRAS// //DIRETÓRIO DIRETÓRIODE DESAÚDE SAÚDEENSINO/SDSDSDSDSDSDSDSD INSTITUCIONAL/ENTREVISTA Carlos Cortes//Ordem do O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirma-se preocupado com as condições de prestação dos cuidados de saúde na região Centro

Carlos Cortes “Portugal podia ter um SNS com melhor qualidade” Atualmente pode dizer-se que Portugal tem um Serviço Nacional de Saúde (SNS) de qualidade e acessível a todos? Portugal tem um SNS de qualidade, Portugal tem um SNS tendencialmente acessível a todos, mas a verdade é que Portugal poderia conseguido ter, nos últimos anos, um SNS com muito melhor qualidade que aquele que temos agora. Do meu ponto de vista, é imperdoável não se ter melhorado o acesso, a igualdade de acesso entre todos os portugueses. Nós sabemos que é mais fácil a um habitante do Porto, Lisboa ou Coimbra ter acesso a cuidados de saúde mais diferenciados do que outros de hospitais do interior, como a Covilhã, a Guarda ou Castelo Branco. E não só a cuidados de saúde diferenciados, pois chegou-me a notícia que, na Guarda, uma criança com uma fratura numa perna teve que ser deslocada para outro hospital, porque nesse dia não havia ortopedia na urgência. De facto, nós percebemos que o país é muito desigual, não só na saúde, e não apenas entre o litoral e o interior.

Os cuidados de saúde primários em Coimbra, por exemplo, têm imensas dificuldades, e tem havido muitos problemas no acesso aos cuidados de saúde primários em Coimbra e até em Lisboa, que é dos sítios do país com maior dificuldade de contratação de médicos de família. Não nos devemos envergonhar do SNS que temos, devemos sim envergonhar-nos daquilo que falta fazer e que faltou fazer todos estes anos. A qualidade da formação médica continua a ser para a Ordem um valor fundamental, que tem ajudado a preservar a qualidade do SNS? A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos tem tido um papel absolutamente central na defesa da qualidade da formação dos médicos. Em primeiro lugar, entre outras funções, sou responsável pela formação médica, dentro da Ordem dos Médicos, e tenho vários colaboradores muito reconhecidos nesta área. Provavelmente os hospitais e os centros de saúde da região Centro são daqueles onde existe maior preocupação da

Ordem para a formação médica. Eu valorizo muito a questão da qualidade na saúde, acho que o nosso país tem imensas dificuldades, é um país com capacidade financeira limitada, e se nós não tivermos profissionais altamente preparados, porventura melhor preparados que em muitos outros países mais desenvolvidos da Europa, não conseguiremos continuar a sustentar esta qualidade da saúde, porque os profissionais de saúde são quem faz a sustentabilidade do SNS. E tenho a certeza absoluta que os portugueses não querem abdicar da qualidade do SNS. O meu papel aqui, o papel da Ordem dos Médicos, é defender a qualidade da saúde no país. Aliás, é uma atribuição estatutária da Ordem dos Médicos. Os estatutos foram publicados em Diário da República, foram aprovados no Parlamento, e uma das atribuições da Ordem dos Médicos, entre outras, é a defesa da qualidade na saúde do nosso país, e eu tudo farei para respeitar este preceito estatutário, que é o mais importante que tem a Ordem. Depois, tudo o resto vem a seguir. A


os Médicos

qualidade da formação médica, o bem-estar dos profissionais de saúde, para que possa prestar bons cuidados de saúde. Algumas entidades, nomeadamente a tutela, reagem às suas intervenções públicas sobre a preocupação com a qualidade da saúde... Algumas pessoas, por vezes, não ficam muito satisfeitas com a minha intervenção pública em defesa da qualidade e das condições na saúde, e o ministro da Saúde é uma delas, bem como responsáveis da área da saúde na região Centro ou em Coimbra. Mas a verdade é que eu também não gosto de fazer esta intervenção. Eu tento sempre resolver todas as situações de forma institucional. Sobre todos os problemas que deteto faço um of ício às entidades responsáveis, dou a conhecer e dou oportunidade de resolver. Só quando percebo que não há nenhum esforço para resolver aquele problema, ou os esforços são totalmente inglórios, é que há uma intervenção pública da Ordem dos Médicos. E devo dizer, e isso é extremamente curioso, que após uma intervenção pública da Ordem dos Médicos, reproduzida na comunicação social, o problema acaba por se resolver. Isso aconteceu em vários casos. O que acha das afirmações do ministro da Saúde, que referiu que, na área da saúde, tem havido um “empolamento de casos pontuais”? Hoje tenho a noção que a saúde está pior do que estava quando eu entrei na Ordem dos Médicos, há cinco anos atrás. Há um sufoco e há uma espécie de incompreensão dos responsáveis da saúde em relação às queixas. O Ministério da Saúde diz que estamos a empolar casos pontuais, está sempre a querer passar a imagem que das pequenas coisas queremos fazer grandes coisas, mas isso não é verdade. Cada vez há mais problemas, por vezes são problemas que depois não têm tradução nos tais indicadores de saúde de que ele fala. É verdade, porque as mulheres que

DIRETÓRIO DE SAÚDE// DIÁRIOASBEIRAS | 47

foram irradiadas três vezes porque o aparelho já não estava em condições não têm tradução nestes indicadores de saúde. Há mais cirurgias e mais consultas? Mas como é que são feitas? Provavelmente, como acontece em muitos hospitais, não obrigam os médicos a trabalhar em quantidade, não os obrigam a acelerar as consultas, mas chamam doentes de 10 em 10 minutos, criando uma grande pressão sobre os médicos. Entende que existe uma pressão sobre os médicos para favorecer a quantidade de atos médicos? Neste momento há uma grande pressão sobre os médicos para algo que é a quantidade: quanto mais doentes vir, quanto mais doentes operar, quantos mais doentes fizerem tratamentos de hospital de dia, etc, melhor. Eu também concordo, quantos mais doentes forem vistos melhor, mas tem que se preservar a qualidade, e penso que os profissionais de saúde são a última barreira para preservar a qualidade da saúde. E isto é algo que eu, como médico, como dirigente da Ordem dos Médicos, nunca vou deixar de defender: a preservação da qualidade da saúde. E ela está a ser gravemente atacada, porque não preocupa os políticos se os doentes são bem ou mal atendidos, eles querem é que sejam atendidos. E se alguma coisa correr mal não é o político mas sim o profissional de saúde que vai ser responsabilizado. Essa situação preocupa a Ordem dos Médicos? Atualmente não são dados instrumentos aos hospitais, aos profissionais de saúde, aos médicos, para terem qualidade. Os médicos têm que lutar no seu dia-a-dia para conseguirem manter, mal ou bem, essa qualidade. Não há esse ambiente, da importância da qualidade e da segurança dos doentes, no Ministério da Saúde. Nunca me aconteceu, como nestes últimos anos, perguntar a equipas em urgência e em internamentos se os doentes têm ou não segurança, e a resposta dos profissio-

nais infelizmente é não, neste momento não conseguimos assegurar a segurança de todos os doentes. Isto é algo que me preocupa muito e devia preocupar os responsáveis do Ministério da Saúde. Isso acontece devido a que fatores? Devido à falta de recursos humanos, às deficiências das instalações, aos equipamentos obsoletos e até à falta de medicamentos. Tenho vários relatos de situações em que os médicos têm que lutar para dispor de medicação. Considera que, devido a estes problemas, os médicos estão a recorrer mais à Ordem? Há duas ordens de fatores. Naturalmente, todos estes problemas obrigam os médicos a recorrer a todos os meios para os tentar resolver. Por outro lado, a Ordem dos Médicos tem tido intervenção nesta área – eu tenho sempre a porta aberta e quando um médico me fala de algum problema tento ir ao local para perceber o que se passa, por isso, todas as semanas saio várias vezes, deslocome a todos os distritos. Os médicos sabem que a equipa da Ordem está disponível e que podem recorrer à Ordem. Aqui no Centro, a Ordem, para apoiar os médicos, enviou a todos um impresso que é uma espécie de declaração de responsabilidade, na qual eles podem escrever quais são os problemas por que estão a passar no serviço. Independente de um médico ter que fazer tudo o que está à sua disposição para tratar os seus doentes, esta declaração permite, até para aliviar um pouco a pressão, que eles escrevam exatamente o que seria necessário no seu serviço para eles cumprirem essa sua intervenção. Temos recebido várias dezenas de declarações destas, de colegas que estão desesperados com estes problemas, e, na sequência disso, temos feito várias intervenções, e tenho a noção que a Ordem dos Médicos cada vez mais tem contribuído para resolver mais problemas. | Dora Loureiro


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