NOVEMBRO 2011

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JORNAL CIDADE PAISAGEM A SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO

Ano XXI - nº 307- Piquete, novembro de 2011 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional

JCP 21 ANOS O Jornal Cidade Paisagem, como todos sabem, foi fundado em novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães, que o dirigiu até junho de 2001. Em julho de 2001, passou a ser editado pelo Colégio Objetivo, tendo à sua frente, Paulo Roberto da Silva, mais conhecido como Chumbo. E assim permanece até hoje. Nesse caminhar, a coerência entre a ideia e a prática, bem como, o bom senso e o justo, nortearam os procedimentos para levar ao seu leitor subsídios para que o mesmo pudesse elaborar sua própria opinião. No momento em que escrevo este editorial, vasculho os antigos. Verifico que não nos desviamos de nosso propósito inicial. Vale lembrar sempre epígrafe do editorial de sua edição nº 182, quando o Jornal passou das mãos de Claudinei de Barros Magalhães para o Colégio Objetivo. Era o mês de julho do ano de 2001. “Defenderei até a morte o direito de expressares o teu pensamento, embora não concorde com uma só palavra do que disseste”. (François Marie Arouet– mais conhecido como Voltaire). Relembremos um pouco as nossas posições e os nossos propósitos: Em novembro de 2003: ...Tentou percorrer os caminhos da democracia; tropeçou em seus próprios erros; buscou, através da educação, conscientizar sobre os rumos de Piquete; procurou valorizar as coisas da cidade e de sua gente; transformou-se em veículo da insatisfação popular; às vezes enveredou pelos emaranhados interesses da política; foi compreendido e incompreendido; levou bofetadas, foi acariciado, e assim sua história continua percorrendo seu destino que é o de formar parte das lembranças que iremos ter daqui a alguns anos. Em novembro de 2005: ...A importân-

cia da imprensa no cenário nacional e internacional é indiscutível. .....Denuncias e informações fizeram com que a consciência popular começasse a se manifestar e inibisse torpes intenções de alguns mal intencionados, principalmente no atual cenário político nacional. É uma luta constante, pois os caminhos da imoralidade são muitos. Portanto, não nos iludamos. Há muito que caminhar. Em novembro de 2007: ...Nesta edição festiva gostaria de me reportar a um passado não tão distante e com conteúdo muito atual, lembrando um pouco daqueles que trilharam o caminho do Cidade Paisagem: O Sentinela, Piquete - Jornal, A Ordem, O monitor, O labor, O Regente, A Cidade, Folha de Piquete e outros. Alguns, de vida efêmera; outros caminharam mais. Todos, no entanto, com os mesmos objetivos: conscientizar, registrar e não deixar que nossa memória se apague. Folhear esses periódicos é tomar conhecimento da nossa história. Talvez este seja nosso maior serviço a Piquete. Em novembro de 2008: ...“Manipular a opinião pública para que ela favoreça idéias de grupos ou de pessoas, por mais nobre que sejam, de certa forma, arranha um pouco o conceito de imprensa. Acreditamos que devemos levar a notícia aos leitores para que formem as próprias opiniões. Direcioná-los a ter a mesma opinião não nos parece ético. Em novembro de 2010: ...Não somos uma imprensa do porte da Folha de São Paulo, porém, com certeza, temos uma imprensa do tamanho de Piquete. E disto devemos nos orgulhar. Caro leitor, 21 anos de Jornal Cidade Paisagem significam a sua vitória, a dos nossos patrocinadores e a dos nossos colunistas. Parabéns, a todos vocês.

Veja nesta edição: Lideranças políticas manifestam apoio a Xeroso 05

Ex-vereador João Gomes

Ex-prefeito Prof José Armando

Coluna da Sueli ....................................................................................... 0 2 Reflexões de um estudante .................................................................. 0 3 Coluna da Abigayl .................................................................................. 0 3 Coluna do Edwalds ................................................................................ 0 4 Coluna da Dóli ....................................................................................... 0 4 Coluna do Joaquim .................................................................................. 0 4 Coluna do Edival .................................................................................... 0 5

RABELO IMÓVEIS - VENDE E ALUGA Sobrado - vende Sala; Cozinha, 04 quartos, 02 banheiros, garagem e quintal; End: R. Adhemar de Barros, nº 510 - Nova Lorena - Lorena. Valor: R$ 170.000,00.

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Mais uma conquista - recapeamento da rodovia SP 183

Prefeito Otacílio Rodrigues da Silva e o Deputado Estadual Estevam Galvão, que reforçou a comitiva do prefeito, quando da entrega do pedido do recapeamento da SP 183 ao Governador Geraldo Alkimin que resultou no edital abaixo.

EDITAL Nº. 056/2011 O DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO

PAULO – DER/SP, torna público que realizará de acordo com as condições fixadas no presente Edital, licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA para a execução das obras e serviços abaixo especificados: 1. OBJETO Execução das obras e serviços de recapeamento da pista e pavimentação dos acostamentos da rodovia Christiano Alves da Rosa – SP-183, no trecho entre o entroncamento com a rodovia BR-459, Piquete e o entroncamento com a rodovia SP-058, Cachoeira Paulista, entre o km 0,000 e o km 13,050. 2. FUNDAMENTO LEGAL A presente licitação é regida pela Lei Federal no. 8.666, de 21/06/93, e alterações subsequentes; pela Lei Estadual no. 6.544, de 22/11/89, e suas alterações subsequentes, especialmente a Lei Estadual nº 13.121, de 07/07/2008; pela Lei Comple-

mentar nº 123, de 14/12/2006; pelo “Regulamento para licitação e contratação de obras e serviços de engenharia” e suas alterações subsequentes e legislação adicional nele mencionada, publicado no Diário Oficial do Estado – DOE, de 17/04/2004, bem como pelas condições fixadas no presente Edital. Obs.: O “Regulamento para licitação e contratação de obras e serviços de engenharia”, poderá ser acessado através do site www.der.sp.gov.br. 3. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO Poderão participar da presente licitação os interessados que atendam as disposições contidas no item 7 do “REGULAMENTO” e as estabelecidas neste Edital. 4. CUSTO DO EDITAL E SEUS ANEXOS O Edital poderá ser adquirido das 10h00 as 15h00, na Avenida do Estado, n°

777 – Térreo – APC – Atendimento ao Público Centralizado – guichê 13, pelo preço de R$ 100,00 (cem reais). 5. GARANTIA DA PROPOSTA Nos termos do Inciso III do Artigo 31 da Lei Federal nº 8.666/93, o valor correspondente a 1% (um por cento) do valor estimado do Orçamento do DER/SP – Anexo I, deverá ser recolhida até 24 horas antes da abertura das propostas, conforme quadro a seguir, através de guia a ser retiradana Divisão de Contabilidade e Finanças do DER/SP, na Avenida do Estado, nº 777 – Térreo – APC – Atendimento ao Público Centralizado, guichês 6 ou 14, a título de Garantia de Participação, mediante a apresentação da respectiva apólice de seguro/fiança bancária, observando-se o atendimento da exigência estabelecida pela alínea “c” do subitem 14.2.5., do presente Edital. Valor do orçamento = R$ 20.487.649,80 Valor do recolhimento = R$ 204.876,00


JORNAL CIDADE PAISAGEM

Ed. no 307 - novembro 2011

Voltando pra casa Nas minhas idas e vindas por motivos pessoais às cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Porto Velho e mais recentemente ao Rio de Janeiro, eis que chega a hora de retornar ao meu habitat, ou seja, Piquete. Entre notícias tristes como falecimentos de pessoas queridas como meus exalunos, Toninho Piraí e seu cunhado o Padre Cipriano. Marreco, líder dos funcionários da Imbel, a quem sempre admirei pela coragem, em especial depois que li sua entrevista à revista Época e que, tomara Deus, achem alguém para substituílo que não venha prejudicar os moços da empresa. Dona Janete, nossa vizinha, que juntamente com o esposo e a Iza, dominaram o comércio daqui da rua; Luzimar Bangoim, mãe do saudoso Romar e da Romara e, finalmente, a mais piquetense das cariocas: Dona Neta D’Alécio figura imperdivél das festas de nossa cidade como carnavais, procissões etc. Mas ao lado dessas há as notícias alegres como nascimentos, casamentos e festas da comunidade, como em todas cidades. Temos a notícia mais auspiciosá como a instalação de uma grande indústria aqui, embora se diga “segredo”. É uma pena que os poderes públicos, ONGS, não se interessem em proporcionar aos nossos jovens a qualificação que será exigida a eles para conseguirem os sonhados empregos. E o principal quesito: - Quem é o dono da criança? Mais um DNA deverá ser feito, pois são muitos os que reivindicam o fato . Quanto ao mais, tudo continua “como dantes no Quartel de Abrantes”, já dizia o escritor. A Praça Duque de Caxias, imunda nos sábados, domingos e feriados.

A Rua do Piquete, intransitável, pois embora seja proibido, são muitos, inclusive caminhões que param para descarregar mercadorias, e os que deveriam pelo menos chamar-lhes a atenção passam ignorando fato. Dificultam o ir e vir das pessoas, em especial crianças e idosos, pois a rua apertada é via dupla com carros parados dos dois lados. Um caminhão chegou a ficar uma semana do lado proibido, quebrado sem que ninguém se incomodasse com a falta de visão de quem vinha da Rua Comendador Custódio. E o que falar da cachorrada? Não seria o caso do veterinário da Prefeitura implantar um Projeto de adoção tratando-os com vacinas, remédios etc. ou levá-los de volta para as cidades de onde vieram? Recebemos também a conta de água da CAB juntamente com um anexo avisando que a água será cobrada de acordo com o uso a partir de dezembro. Tudo bem! Que se pague o que se usa, mas que os relógios sejam postos em todas as casas ou a cobrança será injusta e discriminatória. E chega de reclamações por hoje! Em Tempo: - Parabéns ao Carlito Moreira pela conservação e limpeza da praça Mal. Mallet. Um exemplo de cidadania a ser seguido. - Lamentavél o estado dos prédios da Praça Duque de Caxias. De quem é a responsabilidade? Prefeitura ou Imbel? - Feriados prolongados todos gostam, mas de postos de saúde fechados todos reclamam. Suely Villar Torino

Tirolesa Garganta do Dragão Venha viver essa emoção em 1000m de descida aérea. Km 1, estrada dos Marins.

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Aciap em ação Cresça com sua cidade. Prestigie o comércio local. Como acontece todos os anos, a ACIAP, juntamente com a maioria dos comerciantes de Piquete, realizará o tradicional “Natal de prêmios”. Compre no comércio da sua cidade e ganhe cupons para concorrer a inúmeros brindes na tarde do dia 27 de dezembro, na Praça da Bandeira, a partir das 15 h. O evento, além de show musical, contará com a presença de Papai Noel e distribuiçao de pipoca, guloseimas e sorteios de brinquedos para nossas crianças. Participem! UNIMED DE LORENA – POSTO DE PIQUETE • Autorização de guia, guia para consulta e boletos TEL: (12) 3156-4795 – Angélica – Farmácia Sto Antônio Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 08 h às 12 h e das 13h às 17h A Aciap parabeniza a empresária Denise, da Loja “Perrony Tecidos”, pelo seus 4 anos de atividade comercial, comemorados neste mês de novembro.

Parabéns aos associados aniversariantes do mês de dezembro 02 .................................................................................... Cássia Regina Gonçalves Monteiro 04 ......................................................................................................... José Benedito Ribeiro 07 ................................................................................................. Maria Célia Uchôa da Silva 14 .................................................................................................... Benedita Ribeiro da Silva 15 ...................................................... Natalina Aparecida da Silva (Casa de Móveis Bibiano) 16 ............................................................................................. Rosiene Xavier (Special Line) 24 .................................................................................................. Otácilo Rodrigues da Silva 25 ............................................................................... Maria Auxiliadora Serapião Gonçalves 25 ............................................................ Emanuel Souza Machado ( Polly’s Supermercado) 27 ................................................................................................. Maria José da Silva Ribeiro

QUITANDA MINEIRA “ A Q u i t a n d a d a Ve r a ”

Variedade em hortifrutigrangeiros, frios, laticínios, massas e congelados. Venha conferir!

JORNAL CIDADE PAISAGEM CNPJ - 04.441.411/0001-73 - End: Rua Cel José Mariano,228 - CEP 12 620-000 - Piquete-SP Tel.: (12) 31563498 - jc.paisagem@yahoo.com.br Proprietários: .................................................................................................. Ireana Ferreira de Melo Silva e Arany Norberto da Silva Redator: .............................................................................................................................................................. Paulo Roberto da Silva Diagramação: ...................................................................................................................................................... Paulo Roberto da Silva Gráfica: ............................................................................................................... Jornal Guaypacaré Ltda. CNPJ 45.383.528/0001-25 Tiragem: ........................................................................................................................................................................ 1.500 xemplares Periodicidade: ........................................................................................................................................ Mensal - Circulação Regional A editoria não é responsável por artigos assinados nem solidária com os conceitos emitidos nos mesmos. Fundado em 15 de novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães

R. Luiz Arantes Junior, 314 - Piquete. Tel (12) 3156-1610


Ed. no 307 - novembro 2011

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Reflexões de um estudante: Filosofando sobre religião Hoje foi um dia muito curioso para mim. Fui a um encontro de crisma, onde ouvi músicas religiosas, vi ex-transviados testemunhando sua chegada à Igreja, padres debatendo conosco assuntos polêmicos como homossexualismo, participei de brincadeiras e fiz muitas outras coisas também. Não digo que ter vivenciado isso foi algo ruim, até porque na vida nós precisamos estar sempre abertos a novas experiências. A parte de que menos gostei foi passar o dia inteiro lá. Rezar nunca cansa, a menos que o façamos o dia inteiro. Ao longo de minha vida, sempre tive contato com a religião católica. Meus pais são muito devotos, bem como meus avós (dos quais só a mãe de minha mãe está viva). Fiz a primeira eucaristia, perseverei, e este é o meu último ano como catequizando. No entanto, mesmo com toda essa proximidade religiosa, eu nunca fui praticante ao extremo. Ao invés de enxergar Deus como um ser infinitamente superior a mim, capaz de tudo, optei por vê-lo simplesmente como um pai, um protetor invisível que está sempre zelando por mim. Pensar sobre isso é sempre, no mínimo, intrigante, pois envolve elaboradas questões morais, éticas e filosóficas, as quais causam impacto em qualquer ser humano. E comigo essas questões são contrabalanceadas: de um lado, tenho a influência familiar religiosa, e de outro, a influência acadêmica e lírica da escola e das músicas de bandas como Pennywise, Rise Against, Green Day e principalmente, Bad Religion. Ao tentar optar por seguir ou não uma religião, essas duas forças retraem-se como num cabo de guerra. Porém, quanto à crença em um Deus, isso eu sempre tive. Sempre achei possível a existência de uma força inteligente paralela ao plano terrestre, causadora de interferência direta ou indireta em nossa vida. Isso me remete a uma citação machadiana (que eu mencionei ao padre que debatia conosco hoje no encontro), que diz o seguinte: “Deus criou a fé e o amor. O diabo, com inveja, fez os homens confundirem fé com religião e amor com casamento”. Em outras palavras: as pessoas consideram a fé um fator acoplado à religião, e fazem o mesmo com amor e casamento. Para elas, quem tem fé segue uma religião, e quem ama, casase. Trata-se de um pensamento completamente equivocado. Não é preciso obedecer rigorosamente a todos os valores da Igreja para acreditar em um Deus. É algo subjetivo, que diz respeito a nós e ao nosso interior, não à quan-

tidade de vezes que frequentamos a missa, rezamos ou damos dinheiro à Igreja (uma prática que foi muitas vezes usada como comércio de absolvições de pecados por parte de padres, antigamente. Esse e outros tipos de corrupção levaram Martinho Lutero a largar o catolicismo apostólico romano e fundar o protestantismo.) A Igreja quer que sigamos seus dogmas sem nunca indagar, questionar se é mesmo a coisa certa a se fazer, sem nunca duvidar da veracidade das afirmações do sacerdote, enfim, sem nunca pensar. Não tenho maturidade suficiente para dizer precisamente a causa desse incentivo à acefalia, mas posso afirmar ser totalmente errônea a decisão de preconizar valores tão radicalistas na vida. Para evoluir, o ser humano precisa questionar. Num mundo onde há mudanças estonteantemente rápidas a todo o momento, onde o cérebro humano está sempre criando novas fórmulas, tecnologias, curas para doenças etc., é necessário manter-se longe da estagnação e abraçar a dinamicidade de pensamento. Por exemplo: eu nunca mudei de religião, mas não quero perder a chance de poder pensar e talvez um dia concluir ser essa a melhor opção para mim. A maior dádiva do ser humano é o pensamento, e esquecer-se disso pensando nos preceitos de uma instituição por vezes retrógrada é obstruir o funcionamento da principal engrenagem da vida. Pela minha limitação etária, não posso ter certeza alguma sobre Criação ou Evolução, teísmo ou ateísmo, Deus ou o Homem. Mas posso concluir uma única coisa: seguir Deus não é fazer tudo o que a Igreja manda, não é a única coisa boa da vida, não é seguir um superherói dos quadrinhos ou um artista de televisão. Ele é a ideia que temos d’ Ele, a qual é obtida única e exclusivamente por meio do pensamento.

Vitor Nunes Amoroso, filho de José Amoroso Filho e Gina Prado Nunes Amoroso, nasceu no dia 18/07/1995. Foi alfabetizado pela profª Ariani do Nascimento e Silva, no Colégio Objetivo de Piquete, onde cursou até a 3ª série(4ºano). Concluiu o ensino fundamental na Escola Prof. Leopoldo Marcondes de Moura Neto. Atualmente cursa o 1º ano do ensino médio no Colégio Técnico de Lorena (Cotel).O gosto pela leitura foi despertado desde a pré-escola. Nos anos seguintes foi se aprimorando com a ajuda dos professores, especialmente a Profª Edna Márcia Rodrigues Ferreira que o ensinou a criar textos.

Pensamento do mês

A maldade bebe a maior parte do veneno que produz. (Sêneca)

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Os Passos da Humanidade Na linha do tempo, podemos surpreender a humanidade em três estágios principais: o homem silvático, o homem rural e o homem industrial. O homem silvático é o coletor-caçador. Geralmente, a mulher se encarrega da coleta e o homem, da caça. Quando percebe que as sementes que atirava fora podiam brotar e reproduzir as plantas da floresta, o ser humano dá início à agricultura. Ao mesmo tempo, o caçador se torna pastor dos rebanhos que antes caçava. Domestica o cachorro, o boi, o carneiro, o cavalo, o cabrito e o porco. Estamos diante do homem rural. O cérebro do homem vai revelando o seu engenho. Ele, que já cozinhava e produzia utilitários de cerâmica, passa a fiar e a tecer. É o homem industrial. No dizer de hoje, é o que agrega valor aos produtos primários. Atualmente, não nos damos conta de que estas atividades foram surgindo paulatinamente na história da humanidade. Dias atrás , comentávamos um programa de televisão em que ativistas protestavam contra os casacos de pele e pelos de animais selvagens. Interferi: se os homens dos primórdios não tivessem percebido que os animais de pele e pelo permaneciam vivos nos invernos rigorosos, possivelmente essas pessoas não estariam protestando agora. O homem sobreviveu porque aprendeu a cobrir-se com pelo de urso e pele de foca. Acrescentei que, atualmente, existe uma atividade denominada pecuária selvagem, que permite a criação de animais selvagens para abate ou outros afins. No Brasil, se criam jacaré, ema, capivara, cotia, paca. Mas é preciso obter licença junto aos órgãos ambientais. Também a chinchila dos casacos é obtida nos criatórios. O interessante do estudo das fases da vida da humanidade é que elas se entremesclam, não se superpõem. O homem industrial precisa dos produtos do homem rural. O homem rural vai sempre procurar novos animais e plantas na mata. No Brasil, há o caso curioso da volta de

um animal doméstico à vida selvagem. Porcos trazidos pelos portugueses e espanhóis fugiram das fazendas e retornaram à mata. É o porco monteiro. Temos manadas de porcos selvagens americanos, como o catitu, mas também podemos encontrar manadas de monteiros, de origem europeia. O panorama atual complicou-se. Precisamos de ar puro e água potável, que só as florestas podem garantir. Precisamos de pastagens para produzir proteína animal e terras férteis para a produção de vegetais. Fenômenos climáticos ocasionam grandes perdas. Dez minutos de granizo podem prejudicar toda uma safra de pêssegos em ponto de colheita. Além disso, a população do planeta não para de crescer. Os fóruns internacionais até agora não trouxeram o resultado esperado. Os cidadãos responsáveis lançam mão de todos os meios para garantir a vida neste nosso mundinho. Neste ano, por infelicidade, perdemos a ativista Wangari Muta Maathai (1940-2011). Preocupada com a fome nos países africanos, a bióloga tomou a frente de Movimento Cinturão Verde Pan-Africano (Pan-African Belt Network), responsável pelo reflorestamento no Quênia e nas circunvizinhanças. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2004. O governo brasileiro tem-se mostrado cônscio de suas responsabilidades no que diz respeito ao meio ambiente. Participou ativamente de todos os encontros realizados no mundo inteiro e recebe com boa vontade todos os que vêm ao Brasil tratar de temas ambientais. A discussão do Código Florestal na Câmara e no Senado tem demonstrado o interesse de todo o povo brasileiro em busca de atitudes sustentáveis de produção e desenvolvimento. Nossas florestas ainda estão em pé. Temos Universidades e Institutos dedicados à pesquisa no campo da sustentabilidade. Com leis claras e vigilância dos órgãos ambientais, continuemos colaborando para o bem-estar do planeta.

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Ed. no 307 - novembro 2011 Ed. no 304 - agosto 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Carta do Leitor

Sr Editor Os chineses estão cada vez chegando mais. Aumentam as ofertas de cursos de mandarim, idioma chinês. Crescem os investimentos externos da China em empresas sediadas na África e na América Latina, o que faz demonstrar dificuldades culturais de gestão empresarial. Trata-se de outro conceito aplicado na questão do capital e mercado em países pós-coloniais de modelo capitalista financeiro. Modelos diferentes da fórmula de capitalismo aplicado numa estrutura sócio-política como a chinesa. Particularmente, os chineses estão operando maciçamente na produção de alimentos, além de manufaturas. Por sua vez, recursos são aplicados pelos chineses no campo da saúde pública principalmente na África. Entretanto, o apoio chinês no campo dos investimentos, na África subsuariana, área mais pobre do continente, está condicionado a compras de produtos “made in China”. Os chineses, ao deslocar capitais, equipamentos e mão-de-obra para países africanos, contratam trabalhadores locais, cujo tratamento dos direitos trabalhistas replicam os usados na China, considerados não satisfatórios. E isso traz atritos e queixas gerais. De outro lado, os chineses são vistos como predadores dos recursos naturais. Aliás, fórmula tradicional capitalista à busca de matérias-primas ou “commodities”. Por essa razão, a proposta do crescente aumento de empresas chinesas no Brasil, segundo o entendimento de Rubens Barbosa em artigo no Estado, (O capitalismo ao estilo chinês, 09/08/11), “deve merecer atento acompanhamento das autoridades públicas”. Contratados do setor de eletrônica têm reclamado contra a exigência dos chineses em intimidação para produzir horas-extras, pressão

para atingir metas, além de hipertensão no ritmo do trabalho e da alta rotatividade. O Itamarati é solicitado para manter um cuidadoso acompanhamento do processo da implantação das atividades chinesas no campo da infraestrutura, além da incrementação da produção agrícola para exportação. Longas jornadas de trabalho e frequência de teleconferências técnicas nas madrugadas estão entre as reclamações do mercado de trabalho brasileiro. A obrigatoriedade da aceitação de um executivo chinês nas empresas propostas pelos chineses-brasileiros é dada como razões de desconfiança. O inconformismo na aceitação das regras chinesas é responsável pelo abandono dos brasileiros por seus empregos em 42%, em apenas um ano, segundo a Folha de São Paulo. Questões a exigir maior atenção do governo brasileiro. Por outro lado, o crescimento econômico chinês começa a dar sinais de fadiga. Não são poucos os artigos internacionais voltados para a análise da exaustão do modelo chinês. Terá passado o momento da euforia? Enquanto que por aqui, a dominância das denúncias de corrupção na área dos bens públicos, a disputa pelo poder entre os partidos e a doença do ex-presidente galvanizam as mídias e sombreiam o debate sobre a posição econômica brasileira, vista como destacada entre os emergentes da BRIC (conjunto formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Recomenda-se parceria com a Índia, pelo modelo adotado de crescimento econômico, e a presidente Dilma, recém-chegada do encontro do G-20 quando deu “conselhos” aos mais ricos, nem sempre admitidos como viáveis, procura equilibrar-se nas ambigüidades do discurso e dos atos políticos. Dóli de Castro Ferreira

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Reforma da casa

A família vivia reclamando do tamanho da casa. Cômodos pequenos, maldistribuídos, totalmente insalubres. Estressante! - Falta ar, pai. A luz nem entra pelas janelas, os ácaros estão fazendo a festa... - Mas também a população só aumenta!!! - bradou, irritado, num misto de resignação e indignação. Realmente ele tinha razão. Quando construíra, eram só ele, a esposa e um casal de filhos pequenos. Dois quartos bastaram. Sala, cozinha e banheiro completavam aquele lar feliz. Sobrara até um quintalzinho para o lazer no terreno cinco por vinte metros. Mas o tempo passa, o tempo voa e a família brasileira vai aumentando numa boa. A caçulinha chegou e desestabilizou tudo. Puxadinho pra cá, esticadinho pra lá. Ideia de um, palpite de outros. Meninas formosas, garoto garboso... Pronto! Depois de quinze anos, eram oito convivendo num espaço “projetado” para quatro. Fora os dias de festa - aniversários, Natal, Ano Novo... Reforma! Como não havia espaço, tiveram de se mudar para uma casa de aluguel. Quebra aqui, estica acolá. Sobe sobrado para alojar os quartos. Sala de estar, sala de jantar, dois banheiros, um escritório... - Escritório não dá. Dinheiro é igual manga de colete, gente. -Tá bom, mas sobra espaço prum churrasquinho na laje? - Claro, a churrasqueira já está projetada. Depois de um ano e meio e muita neurose, a mudança da volta. Casa nova, novos cômo-

dos, novos móveis, dívidas novas. Espaço Vip, festas chiques, gente em dobro, despesas que sobram. Agora, as necessidades esbarravam na falta de dinheiro. As vontades sucumbiam nas contas de água, luz, telefone etc., etc., etc. E pensar que sua mãe dizia que onde come um comem dez... O negócio era dividir as despesas. Reunião de família! - Sabe o que que é, sogrão, estamos construindo nossa casinha... - Eu to mudando de emprego, pai. Tenho que ter um tempo pra me estabilizar... - E, você se esqueceu que eu ainda to estudando, paizinho. Aliás, foi bom falar nisso. Preciso conversar com você sobre minha formatura... Olhou para os outros, mas nem os deixou falar. Calado, pegou a esposa pelas mãos e saiu. Todos ficaram sem reação. - Será que o coroa pirou, gente?!?! No dia seguinte, ele e a esposa se mudaram para uma quitinete no centro da cidade. Da sacada observava a praça principal. Inspirava o ar, abrindo os braços, quando a esposa chegou, abraçou-o e sussurrou em seu ouvido. - Tá na hora do almoço, amor... Ele sorriu como há muito não sorria. Virou-se e a abraçou. Beijou-a como há muito não a beijava. Olhou bem no fundo de seus olhos, pegou-a no colo e sumiu porta adentro em gargalhadas que se perderam no ar. Era primavera. Pombinhos arrulhavam no telhado. Edwalds Marques - diwas@bol.com.br

CODASP realizará obras nas estradas dos bairros do Ronco e do Itabaquara No dia 08 de novembro de 2011, o Prefeito Municipal Sr. Otacílio Rodrigues da Silva, acompanhado do Secretário Geral do Município Sr. Joaquim Alves Júnior, esteve na Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, onde, na presença do Chefe de Gabinete da Secretaria, Senhor Adjair Bertochi, e do assessor Carlos Roberto Balthazar, assinou Convênio

para a realização de adequação do leito das estradas dos Bairros do Ronco e do Itabaquara (Fazenda Santa Lídia). Essas estradas são importantes para o desenvolvimento do turismo e da pecuária leiteira de nosso município. O Convênio foi obtido através do “Programa Melhor Caminho” .As obras serão realizadas pela CODASP.


Ed. noo 307 - novembro 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM

Lideranças políticas manifestam apoio a Xeroso O empresário Agnaldo Almeida Mendes, o popular Xeroso, Presidente do PSDB de Piquete, esteve reunido com lideranças partidárias do PSDB, PSD, PR, PSC e PPS, na noite Candidato à de 18 de novembro de 2011, nas depen- Prefeito Xeroso dências do espaço “Terrana”, ocasião em que cerca de 120 munícipes manifestaram publicamente apoio à sua pré-candidatura a prefeito por provável coligação dos partidos referidos. Dentre os presentes destacamos: Vice-prefeito Luizinho da Farmácia; Vereadores: Lucinho Peru, Claudinei da Delegacia, Gato, Rubinho Pedreiro e Fátima do Cariri; ex-prefeitos José Armando e Cariri; ex-vereadores João Gomes de Souza, Clayton Eleodoro, Ana Maria Leal Nazário de Souza, Profa. Lígia Maria do Prado Leal, Geraldinho da Associação, Paulo Espíndola, Claudinei do jornal, Ivo Malerba de Lorena, Vereador João Marton – Presidente da Câmara de Canas; Paulo Roberto – Presidente da SAP; Bebeto, Presidente da Associação dos Funcionários da IM-

BEL, esposa e filha; Márcio Bonifácio; Nascimento, de Caçapava – Suplente de deputado estadual; Ferreira Filho da Rádio Natureza FM 107,9; Professor Leonel Gomes de Souza; Mariomar da Terrana; Professora Marizinha Peixoto, da Cantina Pérus; Silvania da Associação; Fernandinho do Rotaract; Professora Rosangela Jofre; André Chagas – Presidente do PPS; Dr. Paulo Rosas; Gersinho; Suzana da Pipoca; Luiz César Arantes, do Jornal Comunitário; Tio Paraná; Rebelde; Eng° Anderson Augusto – Feijão; André do Laca; Zé Maria Paiva; Caco; Professora Verinha – Presidente do Montanhês; José Luiz; Almir Maduro; Adair; e outros. Nas suas considerações finais, o empresário Xeroso reafirmou o seu compromisso partidário e deixou claro que fará todo esforço para ser escolhido candidato a prefeito pelos partidos aliados ao PSDB e desde já estará ouvindo os anseios da população para elaborar um plano de governo que atenda os interesses principais do povo de Piquete

Coordenador regional do PSDB Ivo Malerba

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Vice-prefeito Luizinho da Farmácia

Ex-Presidente do PSDB Márcio Bonifácio

Ex-prefeito Carirí

Ex-vereadora Ana Marial Leal

Ex-vereadora Ligia Prado

Vereadora Fátima do Carirí

Vereador Rubinho Pedreiro

Vereador Claudinei da Delegacia

Vereador Lucinho Peru

Boa Noite, Serenata!

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J.Armando Industria e Comercio de Plasticos Ltda, torna público que recebeu na CETESB a Licença de Operação - Renovação Nº41001434 para Fabricação de Artefatos Plásticos, sito à Rua Duque de Caxias, 290, Piquete/SP.

A noite é um fenômeno natural do movimento de rotação da Terra. Às vezes, com ela surgem histórias de medo, vampiros, lobisomens e bichos-papões. Com céu escuro, chuvas e ventos uivantes, são as noites das crendices. A nossa noite não tem nada disso. Nela, os vaga-lumes vagueiam. É tranquila, repousante, estrelada, com lua resplandecente, violão e cantador. É a noite da Serenata. Deste modo: Acorda minha bela namorada A lua nos convida a passear Seus raios iluminam toda estrada Por onde nós havemos de passar .... (Malandrinha, de Freire Júnior) Assim, os acordes iam sendo executados e a serenata tomando corpo para uma noite inesquecível. Saudoso DALTON FARIA, vozeirão marcante, as músicas que cantava diziam muito aos corações apaixonados. No silêncio da madrugada, o tom de sua voz tomava forma de sonho e penetrava no mais profundo dos sonos. As luzes das casas, aos poucos, iam-se acendendo e logo a plateia se fazia presente nas janelas para ouvir o desfile de melodias irresistíveis. Como: Meu coração, não sei porquê Bate feliz quando te vê E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo (Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha) O fá maior, o ré menor eram chamados para que o saudoso DITO BOM CABELO, dedilhasse as cordas do plangente violão e iniciasse uma canção que iria enciumar a noite enluarada, desta maneira: Sertaneja, se eu pudesse, Se o Papai do céu me desse Um espaço pra voar Eu corria a natureza ... (Sertaneja, de Renê Bitterncourt) Com DALTON FARIA e DITO BOM CABELO, a madrugada despedia-se. As estrelas já não tinham o mesmo brilho, a lua declinava no poente, e o sol, prestes a despontar, começava a pigmentar o horizonte. O derradeiro solo do violão, a voz, agora branda do cantador, estavam partindo também: Nosso amor que eu não esqueço E que teve o seu começo Numa festa de São João Morre hoje sem foguete ... ( Último Desejo, de Noel Rosa) A música tem o poder de transformar as pessoas tirando-as de suas casmurrices cotidianas, para torná-las mais felizes. Edival da Silva Castro


Ed. no 307 - novembro 2011

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