JUNHO 2012

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JORNAL CIDADE PAISAGEM A SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO

Ano XXI - nº 314- Piquete, junho de 2012 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional

Reencontro Andamos pelo mundo construindo nossa história. Dos primeiros passos, quase não nos lembramos. Nossos pais que nos reportam a eles. Da infância, fotos amareladas avivam nossas memórias e nos deparamos com os primeiros professores e os primeiros amigos. As primeiras pretensões afloram: vamos ao futebol, aos primeiros acordes, ao judô, à piscina e aos livros. Deixamos marcas nessa fase para sermos reconhecidos mais tarde. Da adolescência, as primeiras paqueras com os encontros e desencontros que fizeram rufar nossos corações; a turma consolidada e as nossas aspirações, aos poucos, se concretizando. Depois, o casamento, os filhos, a vida resolvida ou tentando se resolver, o sonho realizado ou a realizar, as novas aspirações e um caminhar repleto de lembranças, às vezes querendo voltar... e, quase sempre, deixa prá lá, já passou, toda a turma está dispersa, cada um com sua vida. De repente, alguns malucos, mais ou menos 40 anos depois, resolvem reunir todos novamente. Com a ajuda da tecnologia (redes sociais da internet) vão descobrindo por onde anda cada um e lançam a ideia. Apoio total. Conversa vai, conversa vem e o reencontro vai se delineando. Propostas são colocadas. Alguns se apresentam para ajudar, as respostas

aparecem e, finalmente, o grande dia é escolhido. As adesões começam. Pela internet, percebe-se a grande expectativa. Rufam, novamente, os corações, agora cheios de saudades, e muita, mas muita ansiedade. Finalmente, o dia tão esperado para reviver tantas boas lembranças. Abraços, sorrisos, surpresas e todos os ingredientes para tornar a festa inesquecível. Foi uma declaração de amor à cidade que os abrigou. Muitos se lembraram do 15 de junho, aniversário de Piquete. Lembraram-se dos desfiles e das festas em comemoração à data. Ao final, todos com a certeza de que foi um belo evento. No dia seguinte, cada um de volta à sua realidade. Aos que ficaram, que todo esse amor se reverta em frutos para a Cidade Paisagem que, apesar de tudo, ainda guarda os encantos e os desencantos de uma vida simples do interior. Simples, como deve ser. Como sei que o coração não sabe escrever, só sabe sentir, vou interromper as palavras. As fotos abaixo falam por si. Esta é uma singela homenagem do Jornal Cidade Paisagem a todos que participaram do encontro do dia 09 de junho, no Clube Recreativo Estrela e a Piquete pelos seus 121 anos.

Veja nesta edição Coluna da Sueli ................................................................................................... 02 Coluna da Dóli ................................................................................................... 03 Coluna do Edval ................................................................................................ 03 Coluna da Abigayl ............................................................................................... 04

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Piquete, 121 anos - desfile do dia 15 junho 2012

IX Festival do Costelão de Piquete Graças ao apoio dos patrocinadores abaixo, o IX Festival do Costelão de Piquete mais uma vez alcançou o sucesso desejado. Nossos sinceros agradecimentos.

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Ed. no 314 - junho 2012

JORNAL CIDADE PAISAGEM Mais um ano se passou

Nossa cidade ficou mais velha no dia 15 de junho, completando 121 anos. De prefeito novo, gente nova no palanque, quase nenhuma autoridade da vizinhança, do governo estadual ou federal, como era de se esperar em ano de eleições. Isso, entretanto, não diminuiu o brilho do desfile das escolas e demais instituições da cidade. Duas bandas, a do 5º BIL e da Força Pública de São José dos Campos, mantiveram o brilho com a criançada marchando. A cada ano me surpreendo com o número de escolas e crianças de Piquete. Não sei sobre dados oficiais, mas creio não haver crianças ou jovens em idade escolar fora da escola desde a Pré-Escola até o antigo Colegial. Mas, voltando ao desfile, nós, integrantes da família Professora Maria de Lourdes Brito Villar (D.Milita) queremos agradecer de modo especial à Escola “Antonio João “, na pessoa da jovem diretora Professora Juçara Giffoni Ávila e demais professores homenagem prestada à nossa mãe, que, segundo o Professor Leonel Gomes, foi referência de educadora em nossa cidade. Desde seu piano até as crianças uniformizadas tais quais os alunos da Banda Musical por ela criada, tudo relembrava sua pessoa, despertando forte emoção em nós ,seus familiares, e naqueles que passaram por suas mãos como alunos. Também nas outras Escolas, a criatividade e o desejo de fazer bonito foram notados por todos que assistiram ao desfile. Destaque também para o pelotão da Imbel, que agora recebe os novos funcionários que passaram no concurso e que, com certeza abrilhantarão o próximo desfile. Imbel, que sabemos ser a força motriz que impulsiona o desenvolvimento de nossa cidade e que carece de investimentos federais. Ao longo da semana, outros eventos fizeram parte das comemorações do 121º Aniversário de Piquete, como missas, culto e sessão solene para outorga de Títulos, medalhas e placas aos cidadãos e entidades piquetenses. Entre elas, a Liga Piquetense de Combate ao Câncer, que recebeu uma placa em reconhecimento aos serviços prestados aos doentes de Câncer carentes de nossa cidade. Nosso trabalho é feito com apoio da Prefeitura Municipal, que nos concede condução gratuitamente para Taubaté, São Paulo, Campinas etc.; Queremos dividir o mérito do recebimento da placa com todos nossos contribuintes: donas de casa, assalariados, comerciantes e empresários de Piquete, dos quais somos mero instrumento na realização des-

sa ajuda que fazemos questão de ressaltar se resume aos doentes carentes de nossa cidade. Lamentável e absurdo foi a Câmara Municipal, prédio onde ocorrem os fatos mais expressivos de nossa história, permanecer fechada, às escuras, no dia da outorga das medalhas, títulos, placas aos cidadãos e entidades de Piquete. O salão disponível é pequeno? Façam homenagem a menos pessoas, com convidados limitados, ou a Câmara passará a ser somente um local para julgamentos do Fórum, convenção de partidos etc. O que não pode é há dois anos consecutivos, tal solenidade acontecer lá no Cassino dos Oficiais, na Vila Militar. Por que não aproveitar o terreno defronte à Câmara para construção de uma salão anexo, tal como em Brasília? Assim não haverá necessidade da locomoção da sociedade civil em eventos ligados ao município a locais que não lhes são pertinentes e não fazem parte da própria cidade mesmo com todas suas limitações. Afinal, há menos de um mês, foi nesta Casa de Leis tão importante que o Prefeito Otacílio Rodrigues teve seu nome escrito na história de Piquete, de modo um tanto quanto inusitado e contraditório. Apesar de ser considerado um dos prefeitos mais atuantes dos últimos tempos, haja vista a quantidade de obras realizadas e em andamento, teve uma CEI aberta por 8 votos contra um, pelos vereadores que com ele conviveram durante todos esses anos de seu mandato, para apurar irregularidades na cessão de um galpão para uma fábrica que, aliás, me parece continuar funcionando. Consequência disso: teve seu mandato cassado, passando a ser o primeiro prefeito de Piquete a receber esse título. Mas se o fato existiu, só nos resta registrar o acontecido.

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Aciap em ação

Parabéns aos associados aniversariantes do mês de julho Suely Villar Torino Em Tempo: 1 – Está na hora dos Senhores Vereadores criarem uma lei que obrigue o Cartório de nossa cidade a ter um posto de atendimento na Santa Casa de Lorena para o registro de crianças piquetenses nascidas naquela cidade, sob pena, de daqui a alguns anos não termos quem vote neles. 2 – Parece que a limpeza atrás do Samu está se concretizando.

01 .............................................................................................. Aparecida T. Pereira dos Reis 10 ................................................................................. Maria Aparecida Gonçalves Monteiro 15 ................................................................................................................ Ana Rosa de Jesus 20 .................................. Fabrício Christiano Ramos (Plano Assist. Familiar N.S. de Fátima) 20 ................................................ Marcos Ramos da Silva ( Auto Mecânica e Peças Marcos) 23 ............................................................. João Bosco Sene ( Shock Componentes Elétricos) 26 ................................................................................................ Idelmo Donizete R. dos Reis 27 ........................................................................................................... Dalila R. Alves Primo 30 ..................................................................................................... Maria Inez da Silva Faria 30 .......................................................... Rudney Domingues de Paula ( Gênesis Informática)

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JORNAL CIDADE PAISAGEM CNPJ - 04.441.411/0001-73 - End: Rua Cel José Mariano,228 - CEP 12 620-000 - Piquete-SP Tel.: (12) 31563498 - jc.paisagem@yahoo.com.br Proprietários: ....................................................................................................... Ireana Ferreira de Melo Silva e Arany Norberto da Silva Redator: ................................................................................................................................................................ Paulo Roberto da Silva Diagramação: ....................................................................................................................................................... Paulo Roberto da Silva Gráfica: ................................................................................................................... Jornal Guaypacaré Ltda. CNPJ 45.383.528/0001-25 Tiragem: ......................................................................................................................................................................... 1.500 xemplares Periodicidade: ......................................................................................................................................... Mensal - Circulação Regional A editoria não é responsável por artigos assinados nem solidária com os conceitos emitidos nos mesmos. Fundado em 15 de novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães

Km 1, estrada dos Marins.

Venha viver esta grande aventura nas comemorações dos 121 anos de Piquete. Parabéns!


Ed. no 314 - junho 2012

JORNAL CIDADE PAISAGEM

Resplendor - o comedor de paletó Resplendor nasceu na fazenda Monte Azul-MG. Ainda vitelo, demonstrava evidências em ser um grande e vistoso miúra. Ao saciar a fome nas tetas da mãe, saía pinoteando pasto a fora. Essa correria propiciou-lhe o desenvolvimento dos músculos. Como garrote, chegou a pesar doze arrobas. Ao tornar-se touro, ganhou o nome de Resplendor, pelo seu tamanhão e fulgor mesclado: preto como ébano e branco como neve. De porte magnífico, chifres curvos apavorantes, feição bravia e cupim aprumado - tornouse a essência da raça. Feroz e sanhudo, não aceitava estranhos na malhada. Passou a ser reprodutor. Sua fama correu currais. Seu sêmen viajou para muito longe, voou além-mares. O dono do Resplendor, um fazendeiro pacato e trabalhador, tinha quatro filhos: três mulheres e um varão. Este cursava a faculdade de medicina de Alfenas-MG e não ficava na fazenda, nem nas férias. Não nascera agreste. Seu pai sempre lhe cobrava: - Filho! quando você terminar a faculdade, venha tomar conta da fazenda. Suas irmãs não têm como lidar com isso. Só você. E o universitário respondia: - Não, não vou não! O touro come paletó. E assim os anos se passaram e o rapaz tornou-se médico. E não quis saber mesmo da fazenda. Foi cuidar da sua vida. O pai, já idoso e cansado, numa última tentativa convidou-o para cuidar da fazenda; do contrário tinha que vendê-la. - Filho, agora que você está desimpedido dos estudos, venha cuidar da fazenda. Dá pra você conciliar fazenda e medicina.

- Não, não vou não! O touro come paletó. Seu pai, intrigado com essa estória: “O touro come paletó”, quis saber do que se tratava, e um dia chamou o filho para dar-lhe explicações. - Meu filho, conta-me essa estória! - Sabe, papai, quando eu era pequeno, o seu Tião (capataz) proibiu-me de chegar perto do Resplendor. E contou: Certa vez, apareceu um fazendeiro de outras plagas para conhecer a notoriedade do touro Resplendor. Pelo jeito, parecia pessoa fina. Chegou numa Dakota Sport, panamá aba larga e paletó. Seu Tião não teve tempo de avisar ao homem da brabeza do touro. Quando aquele adentrou o curral, o animal partiu-lhe pra cima e foi-lhe arrancando o paletó nos chifres. Se não fosse a presença de espírito do seu Tião em puxar o homem pelo pescoço, o touro o teria comido inteirinho. Graças a Deus que comeu somente o paletó. Um chique paletó bordô. Então, toda vez que eu saía no quintal ou me encontrava nas imediações do curral, o seu Tião lá do campo gritava: - Cuidado, menino! Cuidado com o touro que come paletó. Eu, medroso, corria pra dentro de casa e o seu Tião esborrachava-se em gargalhadas. Foi assim que fui tomando desânimo pela fazenda. Não tardou, as filhas casaram-se e partiram. O Resplendor foi vendido e mais tarde a fazenda. Assim, o varão pôde clinicar tranquilo na capital de São Paulo, sem nunca mais ouvir falar do Resplendor, o comedor de paletó. Edival da Silva Castro

Os Dout or es Char les Doutor ores Charles A.Mac hado, clínico gger er al, .Machado, eral, e Ar tr o, Arrrison Alan de Cas Castr tro, especialis especialistta em Or Orttodontia, cong congrratulam-se com os cidadãos piq ue 21 anos de pique uettenses nos 112 emancipação políticoadiminis tr ativ ue adiministr trativ ativaa de Piq Pique uette, a aisag em. Cidade P Paisag aisagem. Belos so sorrrisos par paraa se todos os piq ue pique uetten ense ses! s!

Ed. no 304 - agosto 2011

Senhor Editor

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Carta do Leitor

Piquete, aos 121 anos de autonomia política. Enfim, um município se articulou, pobre, sem posses suficientes para garantir o funcionamento de Vila, como Casa da Câmara e respectiva Cadeia que lhe era adjunta, segundo os dispositivos legais. Herdeira dos fracassos da mineração, rude e rústica sofria a opressão dos Camaristas da Vizinha Vila de Lorena, da qual fora bairro dos limites do Termo daquela vila, (nome dado ao território oficial da instalação pública). Tomemos os fios da memória – são vários, mais e menos consistentes, sedosos ou ásperos, coloridos, matizados nas cores, vibrantes ou sombrios. Com eles elaboramos tecidos cujas tramas são dotadas de individualidades, emoções, intenções, tudo conjugado em desenhos para mostrar no que se convencionou chamar presente. Mas o que é o presente? Nada mais do que o momento fugaz e transitório que procuramos identificar, sem reconhecer bem, naturalizado que é pela vida – ou o que se entende por estar dotado de sentidos do que é perceptível e compartilhado. A presentificação, soma de forças, não é somente o passado, que já passou, nem o futuro que ainda não chegou – o passado é o guardião do futuro que nele se apoia para configurar o que julgamos como nossas escolhas. Escolher é uma arte – depende da experiência acumulada e da sabedoria que se afirma nessa experiência da inteligência, do cabedal de conhecimento e da volição, isto é, da vontade, simbólica de autoafirmação. Essas considerações têm um propósito: discutir a cidade às vésperas das campanhas eleitorais, na decisão de seus destinos, no encaminhamento dos problemas e propósitos e na vigilância necessária dos cidadãos frente às retóricas fáceis e manipuladoras. As experiências estão postas para nortear as escolhas. No evento do aniversário da emancipação política da cidade (15 de junho de 1891), data mais do que centenária, o que nos mostram as ruas, os serviços, o atendimento às necessidades públicas, o funcionamento

da burocracia, o planejamento de ações, o controle dos gastos e a aplicação devida do que foi obtido no recolhimento das taxas e impostos cobrados e, principalmente, como está a conscientização, a cidadania, e, enfim, o que se define como democracia. Não a democracia da velha Grécia, dos direitos dos privilegiados frente aos subalternos, mas a democracia republicana moderna, após a Revolução Francesa, a americana e outras, pela igualdade de todos perante a lei e dos direitos de cidadania. Porque, afinal, estamos num país cuja república proclamada manteve a hierarquia do tempo da escravidão em que os negros continuaram a ser tratados como subalternos e a nobreza manteve-se definida como se representava na aristocracia monárquica. A primeira metade do século 20 não alterou essa situação, e a segunda, permeada por inquietações sociais e eclosão de movimentos populares, tornou-se, na ambiguidade dos atos, uma espécie de máscara disfarçada no jogo político dos interesses e nos acordos, frutos dos conluios profissionais, ou de classes, ou ainda, do que se viciou chamar de “status”. Ora, se nossa cidade já é mais do que centenária, tem um tecido rico de história que precisa ser reconhecido por seus dirigentes, a quem nós, o povo, delegamos o poder e a responsabilidade de identificar, no desenho da trama, o que é necessário e importante. Li, como pesquisadora em história, todas as primeiras atas da Câmara. Recolhi importante cabedal de discussões, atitudes, problemas – o comportamento dos responsáveis pela legislação. Notei como o papel da Câmara era fundamental no funcionamento da Vila (que era o nome equivalente à cidade pela emancipação), depois denominada Cidade, por questões de foro oficial. Designação semântica que não mudava a estrutura, embora servisse à definição de conteúdo urbano para fins eleitorais e políticos, que não cabe discutir aqui, agora. Continuaremos o assunto na próxima edição. Dóli de Castro Ferreira

Em sessão solene realizada pela Câmara Municipal de Piquete, no dia 14 de junho do corrente, em homenagem ao transcurso dos 121 anos de emancipação político-administrativa do município, foram entregues as seguintes honrarias às personalidades abaixo: Título de Cidadão Honorário de Piquete: Reverendíssimo Padre Rodrigo Fernandes Alves Senhor André Luis Guimarães Senhor Carlos Roberto Lescura Senhor Geraldo Januário dos Anjos Senhor José Benedito Rodrigues Ribeiro (Zezé) Diploma da Ordem do Mérito Municipal Reverendíssimo Pastor João Carlos Batista Senhor Saulo Caetano da Silva Prêmio Placa de Prata Senhor Ivan Antônio Domingues Senhor Pedro Augusto da Silva Liga Piquetense de Combate ao Cancêr


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Gentileza Gentileza é a arte de tratar gente como gente. O espírito olímpico está-se espalhando pela terra. A tocha que brilhou na Grécia está percorrendo todo o território do Reino Unido nas mãos de gente que de alguma maneira se dedicou aos esportes. Desde a Grécia Antiga, o lema é “que vença o melhor”. O homem precisa sentir-se vencedor, precisa sentir-se importante. Não é possível vencer em todas as modalidades. Então se faz uma transferência de capacidade, de poder. O meu time de futebol vence por mim. A minha escola de samba suplanta as outras por mim. Ayrton Senna subia ao pódio por mim, porque ele queria que todos os brasileiros vencessem com ele. O desfile dos trezentos Bois em São Luís do Maranhão é capaz de apagar da alma do brincante séculos de abandono, inércia e inépcia dos governantes – “gente é para brilhar”; e o meu Boi brilhou por mim. Quando o jogo é limpo, os perdedores têm que fazer o desconfortável exame de consciência. Não fomos os melhores por quê? Que ajustes devem ser feitos? Na educação das crianças as atividades coletivas são de grande importância. Se falta um parafuso, uma máquina não funciona. Se está completa, mas falta combustível, ela não se movimenta. Se há combustível, mas falta um profissional habilitado para dar a partida, o processo é interrompido. Com os esportes coletivos, as bandinhas e fanfarras escolares, os grupos de dança e de canto coral a criança aprende a esperar a sua vez, fica sabendo que pode desempenhar vários papéis. Aprende que todos os papéis são im-

portantes, que ninguém pode falhar. No esporte, como na vida, existem regras. Quando um homem quer vencer trapaceando ou destruindo o adversário, a disputa se invalida e ele se torna um inimigo. Onde há inimigo há guerra. E a guerra se rege pela lógica da irracionalidade. Só se admite a guerra para deter dementes. Todas as vezes que discorro sobre gentileza, cito versos de um poema do poeta maranhense Antônio Gonçalves Dias. O poema I-Juca-Pirama (Aquele que deve morrer) mostra a cena de um pai fraco e cego (um índio Tupi) agradecendo à tribo que vai matar e devorar seu filho único (tribo Timbira, que acreditava que a valentia do índio morto em combate passava para os que se alimentassem dele). A sociedade indígena é muito diferente da nossa. Não existe desigualdade, tudo é de todos. Como o número de pessoas é menor, todas são constantemente observadas e avaliadas. Isto significa que é muito difícil transgredir as leis. O que um pode todos podem. O que um não pode ninguém pode. Ninguém é menos gente. Por isso é mais fácil haver gentileza entre os índios. Termino como Gonçalves Dias encerrou seu poema: “Assim o Timbira, coberto de glória Guardava a memória Do moço guerreiro, do velho Tupi. E à noite nas tabas, se alguém duvidava Do que ele contava, Tornava prudente: “Meninos, eu vi!””

Abigayl Léa da Silva

Parabéns, Piquete, pelo transcurso dos seus 12 1 anos!

Depósito de bebidas Uchôas Rafael e família congratulam-se com os munícipes pelo transcurso dos 121 anos de emancipação políticoadministrativa de Piquete.

Supermercado Xeroso

Onde você encontra tudo o de que precisa.

Parabéns, Piquete!

A Quitanda São Miguel sente-se feliz em participar das homenagens a Piquete, em sua data magna.

Parabéns, Piquete!


Ed. noo 307 314 - novembro junho 20122011

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Padaria e mercadinho Vezário Ao longo dos 121 anos de Piquete, Vezaro e família orgulham-se de ter compartilhado com seu povo o caminhar dessa gloriosa jornada.

Salve, Piquete!

LOJA REGINA & REGINA CALÇADOS Muito amor e carinho por esta cidade que abriga um povo maravilhoso. Parabéns, Piquete! Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 92 Tel. 3156.1399

Quitanda Mineira A Quitanda Mineira congratula-se com o povo piquetense pelo transcorrer dos 121 anos da emancipação política do município.

A quitanda da Vera

Loja Maçônica São Miguel e Supermercado Genaro

Agradecemos a preferência e desejamos a Piquete anos e anos de prosperidade.

Ed. no 313 - maio 2012

Parabéns, Piquete, pelos 121 anos de emancipação! RENAPLAST - IND E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA

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Que o Grande Arquiteto do Universo abençoe Piquete nos seus 121 anos!

Supermercado Peg-Pag Regina São 121 anos de muita luta, amor e carinho por esta cidade. Você merece, Piquete. Parabéns!

Erick Rações À querida cidade de Piquete nossos votos de muita paz, amor e prosperidade. Parabéns, Cidade Paisagem!

Bar do Boi

Ponto de encontro dos piquetenses, em Delfim Moreira.

A Renaplast parabeniza Piquete pelo transcurso dos 121 anos de emancipação e orgulha-se em contribuir para o seu progresso. Parabéns, Piquete!

PARABÉNS, PIQUETE, pelos 121 anos de emancipação políticoadministrativa!


Ed. no 314 - junho 2012

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Desfile cívico em comemoração aos 121 anos de Piquete Neste ano, o desfile em comemoração aos 121 anos de Piquete trouxe uma variedade de temas tais como, usos, costumes, festas atuais, festas antigas, principais monumentos, pontos turísticos de Piquete etc. O povo, ah! o povo. Como sempre, apesar das agruras políticas atuais, foi o que mais festejou, por amor à terra, os 121 anos de Piquete. Que sirva de exemplo! Abrilhantaram o desfile,com seus harmoniosos acordes, a Banda Regimental de Música do Comando de Policiamento do Interior, sediada em São José dos Campos, e a Banda do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediada em Lorena.


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Belos sorrisos ao povo piquetense por muito mais do que 121 anos anos. Dr Rodrigo Galvão Salles Especializado em implantodontia Av Conselheiro Rodrigues Alves, 45, sala 5, Centro, Piquete. Tel (12)3156 3608

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Salve Piquete pela passagem de seus 121 anos!

Or g u l h a - s e d e , h á 21 a n o s , p a r t i c i p a r d o p r o g r e s s o d a Cidade Paisagem.

Parabéns, Piquete, pelos seus 121 anos! Rua José Sebastião, 61 - Piquete - SP (Rua ao lado do antigo Supermercado Xeroso)Tel (12) 3156 1067 - mariana_oticapqt@hotmail.com

Os funcionários da Caixa Econômica Federal , Agência de Piquete, congratulam-se com o povo da cidade Piquete,congratulam-se de Piquete pela passagem dos seus119 anos.

Mimos da Vó Rosa para os 121 anos de Piquete


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