CARD PLAYER DIGITAL 71: Poker Bros - Novo aplicativo tem grandes planos para o Brasil

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POKER

ESPORTE E ESTILO DE VIDA

RODRIGO GARRIDO AGORA É PAY4FUN BOB CIAFFONE E OS ERROS MAIS ESTÚPIDOS QUE ALGUÉM PODE COMETER

CONTEÚDO SELECION ADO








SUMÁRIO ALAN SCHOONMAKER

SE PREPARAM A FUNDO - PARTE II 12 VENCEDORES Preparar-se bem para jogar sempre foi um diferencial no poker. Em 2008, o Dr. Schoonmaker já alertava sobre esse fato.

BOB CIAFFONE

40. POKERBROS Novo aplicativo tem grandes planos para o Brasil.

20 ERROS ESTÚPIDOS Bob conta algumas histórias muito divertidas de como perdeu muitos potes por erros grosseiros devido à falta de atenção.

MIKE SEXTON

ESPECIAIS

UM JOGADOR 26 FAZENDO AGRESSIVO PAGAR

E MAIS 64. CADERNO GGPOKER Fique por dentro de todas as novidades do GGPoker

Relembre uma das boas histórias de Mike Sexton, que faleceu no início do mês setembro em decorrência de um câncer.

JEFF HWANG

OMAHA: 32 POT-LIMIT DRAWS DOMINANTES Um pouco de estratégia básica de pot-limit Omaha com Jeff Hwang, o mago da literatura do PLO.

PAY4FUN

52 RODRIGO GARRIDO Entrevista com Rodrigo Garrido, o mais novo embaixador da Pay4Fun.

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OMAHA 58 POT-LIMIT AVANÇADO - VOLUME II

vol. I I

Aprenda conceitos avançados de PLO em “ Pot-Limit Omaha Avançado - Volume II ”

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Vencedores se Preparam a Fundo parte Ii Busque constantemente o jogo mais lucrativo por Alan Schoonmaker

A parte I desta série citou Nolan Dalla, diretor de mídia do World Series of Poker: “A batalha geralmente é ganha ou perdida antes de ser travada”. O poker é uma batalha, e jogadores de poker e bons generais aplicam essencialmente os mesmos princípios. E o mais importante, você não deve querer uma guerra justa. Você deve querer todas as vantagens possíveis. Algumas pessoas desavisadas romantizam o poker e a guerra. Elas vêem isso como competições machistas ou acreditam que as regras de cavalheirismo se aplicam. Ambos são “jogos” predatórios. Os mais fortes devoram os mais fracos, o que é o exato oposto do cavalheirismo. Na verdade, cavaleiros raramente lutavam uns contra os outros, porque era mais seguro ou mais lucrativo aterrorizar cam-

poneses e comerciantes. Conforme disse o coronel Hackworth, um dos militares norte-americanos mais condecorados: “Se você se encontrar em uma luta justa, não planejou sua missão adequadamente”. Seu objetivo deve ser maximizar sua vantagem. A Parte I discutiu maneiras de aumentá-la antes de jogar. Esta coluna irá lhe ajudar a melhorá-la ainda mais, selecionando: • O melhor jogo • O melhor lugar Selecionando o Melhor Jogo Vários filmes dão a impressão de que os vencedores querem provar alguma coisa desafiando os oponentes mais

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duros, mas isso é bobagem hollywoodiana. Vencedores jogam para ganhar dinheiro, não para provar algo. Como bem disse uma autoridade: “Nossa estratégia deve ser não competir contra jogadores avançados... Nós não queremos provar que somos os melhores jogadores da cidade, queremos apenas todo o dinheiro” (Othmer, Elements of Seven Card Stud, p. 173). Mason Malmuth foi além: “Quando você atinge certo nível de competência no poker, sua decisão mais importante é, de longe, a seleção de jogos” (“The Best Game”, in Poker Essays, p. 122). Se não encontrarem um jogo em que possam ganhar, os vencedores não jogam. Eles seguem um antigo provérbio: “Não adianta ser o 10º melhor jogador do mundo se os nove melhores estão em seu jogo”. Um amigo argumentou que a televisão permitiu a alguns jogadores obter grandes lucros com livros, merchandising e assim por diante. Para ganhar visibilidade, eles deliberadamente organizam “desafios” contra os jogadores mais difíceis de se derrotar. Mas 99% de todos os jogado-

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res jamais chegarão à televisão. E, mais importante, alguns jogadores famosos estão falidos. Nolan Dalla escreveu: “Um dos aspectos mais preocupantes do circuito de torneios é ver a grande quantidade de jogadores que estão constantemente falidos. Não estou falando de maus jogadores ou novatos. Estou falando de nomes e faces que todo mundo reconhece” (“So You Wanna Be a Tournament Pro? Fuhgetaboutit!” www.pokerpages.com/articles/archives/ dalla27.htm). Então estamos de volta à questão que levantei em outra coluna: “Vencedores são brutalmente realistas”. A não ser que você tenha o enorme talento e comprometimento necessário para se tornar um grande profissional, e também estiver disposto a arriscar a falência, deve reconhecer suas limitações e traçar metas realistas. Se você quiser ganhar de forma consistente, comece pelas mesas fáceis. Talvez você deva jogar de vez em quando nas mais difíceis para desenvolver suas habilidades, mas seus lucros advêm basicamente da identificação e exploração de


oponentes fracos. De fato, alguns jogadores razoavelmente competentes se tornam vencedores sendo extremamente seletivos. Eu os chamo de “andarilhos”, porque eles caminham por aí, em busca de jogos fáceis. Se não encontram nenhum, continuam caminhando. Eles podem jogar apenas quando as partidas são mais fracas, como em fins de semana, feriados e temporadas de férias, particularmente tarde da noite. Turistas e jogadores de fim de semana geralmente são mais fáceis de derrotar do que os jogadores habituais, e as mesas mais fáceis ocorrem cedo da manhã dos sábados e domingos. Os piores jogadores prosseguem jogando muito tempo depois de quando deveriam ter ido dormir. Eles podem estar perdendo muito e tentando ficar no zero a zero, o que os torna ainda mais fracos do que o habitual. Eles também estão cansados, e podem ter bebido demais. Mesmo jogadores medianos podem facilmente vencer tais partidas. Eles dormem até meio-dia, então jogam descansados enquanto seus oponentes estão cansados, bêbados e/ou desesperados.

Vencedores também procuram partidas que favorecem seu estilo de jogo. Eles mantêm registros que mostram, por exemplo, que ganharam mais dinheiro em mesas com menos participantes do que em full tables, ou que se deram mal enfrentando oponentes muito agressivos. Então participam apenas dos tipos certos de jogo. Como não fizeram seu dever de casa, a maioria dos jogadores não sabe que tipo de mesas os favorece. Eles apenas se sentam onde encontram um lugar vazio. Alguns perdedores até buscam jogos difíceis. Eles encaram o poker como uma competição machista, como a batalha entre Edward G. Robinson e Steve McQueen em “A Mesa do Diabo” (“The Cincinnati Kid”, Estados Unidos, 1965). Eles jogaram não por dinheiro, mas para duelar, tentando provar quem era o melhor. É divertido ver confrontações desse tipo, mas elas raramente ocorrem, pelo menos não entre vencedores. Se houver jogadores ruins o suficiente na partida eles dividem o dinheiro enquanto se evitam. Não se trata de “cortesia profissional”, mas apenas de valorizar mais o dinheiro do que o machismo.

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Nolan Dolla ensinou muito sobre seleção de jogos, e contou ao Wednesday Poker Discussion Group como ele “trabalha” uma sala de jogos de cartas. Assim que ele chega, circula por ela, tomando notas mentais, procurando os jogadores mais fracos e a melhor ação. Ele quer saber: “Onde está a maior oportunidade para lucrar neste segundo?” Então coloca seu nome nas listas de todos os jogos que lhe apetecem. Mesmo depois de se sentar em uma boa mesa, ele mantém seu nome nas outras listas, e pode mudar muitas vezes. O jogo dele pode se tornar mais duro se jogadores fracos saírem e forem substituídos por fortes. Ou outro jogo pode melhorar de repente quando alguém “tilta”. Ou ele pode ter uma péssima imagem na mesa por causa de erros e bad beats. A recomendação primária dele é: Procure constantemente o jogo mais lucrativo. Selecionando o Lugar Correto Bons generais sempre levam em conta o campo de batalha. Eles querem estar em uma posição que os favoreça, como lugares altos ou com o sol à suas costas. Vencedores do poker aplicam o mesmo princípio escolhendo seus assentos com cautela.

Já que é interessante sentar-se à esquerda ou direita de vários jogadores, eles escolhem ou planejam mudarse para o melhor assento. Ray Zee, um grande jogador, incluiu “péssimo lugar” em um artigo para a revista online da twoplustwo. com, “Dez Maiores Razões Por Que Você Perde”. Ele escreveu: “Se você se encontra em um lugar com o jogador errado à sua direita ou esquerda, pode ter certeza de que sua conta bancária irá retroceder... Muitas vezes jogos excelentes não valem a pena ser explorados se você não puder mudar de posição na mesa”. Meu livro, A Psicologia do Poker, incluiu uma questão para cada tipo de jogador: “Onde você deve se sentar?” Em geral, prefira jogadores passivos ou previsíveis à sua esquerda, e agressivos e imprevisíveis à direita. Assim, você não terá muitas surpresas, e poderá explorar as fraquezas de seus oponentes. Considerações Finais As partes I e II abordaram os tipos de preparação que geralmente são ignorados ou minimizados. A parte III discutirá a preparação enquanto você joga suas mãos.

Artigo publicado na edição número 7 da Card Player Brasil.

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SÃO TANTOS SITES INTEGRADOS QUE OS LOGOS EM UM ANÚNCIO, OCUPARI

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erros estÚPIdos algumas “belezuras” por Bob Ciafone

Nesta coluna, irei confessar alguns dos erros mais estúpidos que já cometi no poker. Um dos atributos básicos de um bom jogador é a capacidade de ler as mentes dos outros. Ainda assim, eu já li errado minha própria mão em várias ocasiões e, por obra do destino, sempre havia pelo menos mil no pote. Embora todos esses erros tenham ocorrido há mais de 20 anos, isso não é desculpa para alegar que eu era inexperiente. Eu já ganhava a vida com o poker antes mesmo de eles acontecerem. Certa vez eu achei que minhas cartas Q♥ 7♦ (a luz estava fraca) eram do mesmo naipe. “Bateu” um flush de três cartas de copas no turn, com o A♥ no bordo. Eu apostei e pagaram, e depois apostei no river. Quando fiz isso e pagaram novamente, eu achava que tinha a melhor mão, pois não tinham aumentado. Eu virei minha mão e disse: “Tudo vermelho”. Meu oponente olhou para minha mão

por um momento, e a ficha caiu em cerca de meio segundo. “Eu tenho um flush”, ele disse. Ele mostrou duas pequenas cartas de copas e levou o pote. Eu me levantei e fui dar uma caminhada, profundamente desgostoso. Quando o baralho com quatro cores surgiu alguns anos mais tarde, eu acolhi a idéia imediatamente. No Binion’s Horseshoe, cerca de um ano depois de ter aprendido hold’em, eu joguei de forma vigorosa com um par de reis em uma partida de no-limit hold’em. Virou um par no final do bordo, mas eu não prestei muita atenção, pois era um par pequeno e a mão tinha sido aumentada pré-flop. Meu oponente mostrou Q-10, o que garantiu a ele dois pares, damas e dez. Eu dei fold. Cerca de um minuto depois, um espectador que tinha visto minha mão disse: “Você largou a mão vencedora”. Eu disse: “Eu tinha par de reis; ele tinha dois pares”.

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Ele respondeu: “Tinha um par no bordo; você tinha dois pares, sendo um maior”. Argh. Quando eu morava em Dallas, no começo dos anos 80, costumava jogar no-limit hold’em todos os dias da semana. Ainda assim, cometi um erro horrível certo dia. Eu me envolvi em um pote com Everett Goolsby, colocando todo meu dinheiro, tendo um par de damas. O pote veio 3-3-2, sendo duas do mesmo naipe. Eu achava que Everett provavelmente tinha um flush draw, mas ele tinha um par de dois, acertando um full house. Nenhuma dama surgiu. Eu perdi todo dinheiro que tinha no momento, então me levantei e fui à porta, como se tivesse sido espancado. No dia seguinte, descobri que tinha ganhado de Everett: um três surgiu no river para derrubar a mão do meu oponente e fazer da minha a melhor. Meu erro de leitura também ocorreu em minha variante favorita: pot-limit Omaha. No Golden Nugget, no centro de Las Vegas, costumávamos jogar essa modalidade regularmente. Um dia eu disputei um grande pote com Puggy Pearson, que tinha adotado Omaha como seu jogo preferido.

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Estávamos de all-in no flop. Puggy tinha a parte de baixo de uma seqüência, que se tornou o nuts, pois eu tinha a trinca mais alta. O dealer deu mais duas cartas, mas não virou um par no bordo. Também não havia a possibilidade de flush. Eu joguei minha mão virada para cima e ela se misturou às cartas do bordo, embora fosse fácil reconstruí-lo. Nesse momento, eu olhei novamente e notei que tinha acertado uma seqüência maior. Nem preciso dizer que Puggy fez exatamente o que Puggy faria. Ele me disse: “Você descartou sua mão” e, para o dealer: “Dê-me o pote”. Eu, é claro, exigi uma arbitragem. O Nugget, naquela época, tinha o que muitos de nós considerávamos a melhor equipe de supervisores que já trabalhou em uma card room: Doug Dalton, Jim Albrecht e Jim Brenner. Brenner estava trabalhando nessa ocasião. Depois de ouvir a explicação, ele decidiu dar o pote a Puggy. Isso foi razoável tendo em vista as regras do poker de então, quando não se fazia muito esforço para defender um idiota como hoje (sim, eu fui um idiota). Eu


sabia que Jim poderia decidir em favor de qualquer um com argumentos plausíveis. Ainda assim, algum tempo depois, Brenner admitiu que seu julgamento foi influenciado de certo modo pelo fato de ele saber que eu o aceitaria graciosamente, enquanto Puggy reclamaria, durante vários anos, todas as vezes em que o encontrasse, dizendo: “Eu perdi um pote para uma mão descartada por causa de seu julgamento idiota”. Como Jim encontrava Puggy quase todo dia, ele teria que suportar isso durante muito tempo. Note o tema comum de todos os meus equívocos. Eu estava tão concentrado querendo melhorar minha mão da maneira óbvia, que quando fui ajudado de maneira diferente, falhei em perceber meu golpe de sorte. Terminarei com aquela que eu considero minha maior idiotice durante um jogo. Isso aconteceu por volta de 2001 em Tunica, Mississippi, em uma partida de pot-limit Omaha. Eu tinha amarrado seis mil dólares em cédulas de cem com um elástico. Em um flop sem pares que continha duas cartas do mesmo naipe, eu estava em posição final com uma mão

com um rei e dois valetes. O flop tinha vindo K-J-X. Eu não tinha o nuts, e sabia disso, mas certamente me parecia um muito bom. O primeiro jogador apostou, o segundo aumentou e um jogador em posição central foi de all-in. Eu não tinha nada no pote, e poderia ter desistido com elegância. Contudo, depois de uma longa consideração, decidi que alguém certamente deveria ter um rei com essas apostas, além de mim e do cara que foi de all-in. Eu joguei meu pacote de cédulas no pote e disse: “Eu pago”. Depois que a mão acabou, e o jogador que deu reraise all-in levou o pote com sua trinca de reis, eu me senti um idiota. Desperdicei seis mil dólares em um pote no qual não tinha investido nada, sem possibilidade de ganhar. Mais tarde, comentei essa mão com Garland Walter e perguntei o que ele teria feito. Garland logicamente me perguntou: “Quem era o cara que foi de all-in?” “Ronnie Graham”, respondi. “Ele lhe falou o que ele tinha, mas você não escutou”, disse Garland. Foi a pura verdade.

Artigo publicado na edição número 8 da Card Player Brasil.

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BEM-VINDO DA PAY4FUN

Rodrigo Garrido, campe達o brasileiro de Poker (2014), campe達o Sunday Million (2015), Campe達o do WSOP Circuit (2018) e campe達o WCOOP (2018)


O AO TIME N, GARRIDO!

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Fazendo um Jogador Agressivo Pagar por Mike Sexton

O torneio Bay 101 Shooting Star é um dos mais divertidos do World Poker Tour. Nele, muitos dos maiores nomes do poker não tiram a premiação da cabeça, e qualquer um que elimine outro do torneio, ganha um “estímulo” de $5.000 em dinheiro vivo na hora. Essa “temporada de caça aos profissionais” cria uma atmosfera festiva e excitante, e um torneio baseado na ação como nenhum outro do WPT.

de 1.000 e blinds de 5.000-10.000, quando Bill Edler (com 895.000 em fichas) entrou de limp da posição under the gun com um par de seis. Ted Forrest (em segundo lugar, com mais de 2 milhões em fichas) pagou logo depois, com K♦10♦. Os três próximos desistiram, e Amir Shavesteh (o líder em fichas, com quase 2,8 milhões) olhou para suas cartas e viu dois ases, sendo o big blind! Ele aumentou para 50.000.

Essa foi uma mesa final extraordinária, com os grandes profissionais como Ted Forrest, Bill Edler e James Van Alstyne, bem como a campeã do evento Ladies Champ, do WPT, J.J. Lieu. (É interessante que Lieu acabou em segundo lugar nesse evento, que foi, à época, a melhor colocação de uma mulher na história do WPT. Muito bem, J.J.).

Edler então decidiu aumentar mais 75.000 (totalizando 125.000). Forrest desistiu. Shavesteh optou por camuflar a força de sua mão e apenas pagou. O flop trouxe K5-2. Shavesteh pediu mesa, Edler apostou 150.000, e Shavesteh exageradamente foi de all-in e levou o pote quando Edler deu fold.

Essa mão ocorreu no início da mesa final. Restavam seis jogadores, com antes

Grandes nomes como Barry Greenstein e Todd Brunson, caras que não têm medo de disputar um pote e não se preocupam

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em ser eliminados, fazem essa jogada contra jogadores agressivos que decidem continuar no pote não importa o que apareça no flop. Edler é um desses jogadores que continuam a apostar no flop, então você tem que tirar o chapéu para Shavesteh por ter apenas pagado o reraise pré-flop com par de ases. Nessa mão, isso lhe garantiu mais 150.000. No poker, todo mundo diz: “Você precisa ter sorte para vencer um torneio”. Você pode ter sorte de diversas maneiras: conseguindo boas cartas, tendo oponentes que fazem jogadas contra você na hora errada e assim por diante. Essa é uma

mão em que eu acredito que Ted Forrest teve sorte, e ele nem sequer disputou o pote! Como Edler decidiu voltar reraise pré-flop, Forrest correu dessa mão pelo preço de um big blind. Se Edler tivesse apenas pagado o aumento de 40.000, Forrest, com K♦10♦, poderia ter dado call também, pois estava em boa posição e com um bom estoque de fichas. Ele teria flopado o top pair e certamente teria perdido mais fichas nesse pote. Forrest acabou ganhando esse torneio e embolsando $1 milhão e seu primeiro título do WPT. Parabéns, Ted.

Artigo publicado na edição número 10 da Card Player Brasil.

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Pot-Limit Omaha: Draws Dominantes Um jogo de draws por Jeff Hwang

A verdade sobre pot-limit Omaha (PLO) é que cerca de 99% do jogo é disputado com draws. Salvo poucas exceções, raros são os potes contestados quando um jogador consegue a melhor mão no flop e outro consegue a segunda melhor, como o nut flush versus o segundo nut flush, ou nut straight versus o segundo nut straight. Quando o flop dá a dois jogadores o nut straight, o resultado final em geral é decido por redraws que ambos os jogadores podem ou não possuir. Quando alguém tem J-10-9-8 e o flop vem J-J10, um oponente com A-K-Q-J tem nove outs duas vezes para conseguir um full house melhor. Mesmo confrontos entre trincas podem não ser uma garantia para o jogador que possui a melhor mão, pois aquele que tem a trinca do meio pode ter também quedas para straight e/ou flush como válvulas de escape. Dito isso, é também com draws que os maiores e mais caros erros são freqüentemente cometidos. Além disso, a maioria dos grandes potes em PLO tende a girar em torno de quedas para straight. Existem três maneiras básicas de um jogador com um draw dominante ganhar

um grande pote contra um jogador que pensa menos à frente: 1. Quando alguém com um straight draw que não é o nuts paga para tentar acertar seu draw e depois paga uma big bet quando forma a segunda melhor mão, o oponente com o jogo dominante (um grande straight draw que, se concretizado, será o nuts) extrai valor ao longo da mão. 2. Alguém com o jogo que não é o melhor poderia conseguir o nut straight no turn, para apenas empatar; isso é especialmente verdadeiro quando o jogador tem uma mão de naipes diferentes ou um straight draw mas há duas cartas no mesmo naipe no bordo, sendo que ele mesmo não tem o flush draw. 3. Alguém com um par e 13 cartas para o straight tem uma vantagem grande sobre um que simplesmente tenha 3 cartas para o straight duas vezes, pois não precisa melhorar para ganhar. Caso Nº 1: Nut Straight Draw vs Straight Draw Simples

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O primeiro caso é de nut straight draw versus straight draw não-soberano. Por exemplo, a mão J-10-8-6 produz o melhor jogo com um bordo que contenha 9-7-3: qualquer 5, 6, 8, 10 ou valete produz a melhor seqüência, sendo completado até o river 59% das vezes. Por outro lado, 8-6-5-4 produz um draw de 16 cartas com o mesmo flop de 9-7-3, mas apenas seis outs são para o nuts. Enquanto isso, muitas das cartas que completariam a seqüência para o 8-6-5-4 servem apenas para dar uma seqüência mais alta para a mão J-10-8-6. O resultado é que a esta mão é favorita na proporção de 5 para 1 (83,2% contra 16,8%) em relação à 8-65-4 no flop 9-7-3. Nesse caso, se o dinheiro estiver all-in no flop, o jogador que tem a queda de 16 outs para o nuts estará em situação de dominação sobre aquele que tem o straight draw simples. E mesmo que o jogador com 8-6-5-4 evite ir de all-in no flop, ele está dando valor toda vez que pagar para tentar acertar seu draw e conseguir a seqüência mais fraca, seja pagando ou simplesmente desistindo, assim como em todas as vezes que ele pagar para tentar o draw e não conseguir.

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Eis outro item digno de nota: Q-J-8-7 em um flop com 10-9-2, apesar de conseguir um fantástico draw de 20 outs (sendo 14 para o nuts), é facilmente dominada; enquanto A-KQ-J, que tem “meros” 13 outs para o nuts com o mesmo flop, curiosamente é favorita em quase 2-1 em relação ao draw de 20 outs. E é fácil perceber por que: algumas das cartas que completam o draw de 20 cartas formam no de 13 uma seqüência maior (especificamente, os valetes e as damas), pois o draw de 20 cartas pode acertar uma seqüência menor no turn e perder no river. Além disso — ou melhor, a parte mais importante disso — a mão A-K-Q-J não precisa melhorar para vencer.

Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 12: Só tente acertar um draw se for o nuts. Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 13: Nut-straight draws altos têm muito potencial para grandes mãos.


Caso Nº 2: Empate no final Um straight draw (ou mesmo uma seqüência pronta) perde significativamente o valor sempre que duas cartas para o flush aparecem no bordo e você não tem um flush draw. Isso ocorre por duas razões: a primeira é que você tem menos outs para conseguir o melhor jogo, pois poucas são as cartas que lhe dão uma seqüência sem colocar um flush na mesa. A segunda é que você está se preparando para empatar e ser derrotado mais tarde, mesmo que consiga o nut straight no turn. Ainda assim, diversos jogadores tentam acertar uma queda para straight sob essas exatas circunstâncias, para apenas empatar no final. Por exemplo, digamos que você tenha K♠ Q♣ J♠ 10♣ e o flop traga 9♠ 8♣ 2♠, dando a você um nutstraight draw de 13 cartas com um flush draw e um backdoor-flush draw. Um jogador com K♦ Q♥ J♦ 10♥ está apenas se preparando para empatar se ambos formarem a seqüência no turn, para depois perder, supondo que uma carta para flush não apareça — e supondo também que o dinheiro não está all-in no flop, hipótese

em que a mão K-Q-J-10 com o flush draw é favorita na proporção de 2,6-1 em relação à outra mão K-Q-J-10. Enquanto isso, um jogador com 13 cartas que possuam o nut straight é favorito sobre qualquer outro draw. Perceba na tabela abaixo que essa mão — assim como a A♠ J♠ 10♦ 9♦ num bordo com 8♠ 7♥ 4♠ — é favorita quase em 3-1 em relação a um nut-straight draw de 16 cartas com um flush draw e um backdoorflush draw.

Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 14: A presença de duas cartas para o flush no bordo pode desvalorizar significativamente um straight draw. Não tenha o hábito de pagar para tentar acertar uma seqüência quando houver duas cartas do mesmo naipe no bordo e você não tiver um flush draw.

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Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 15: Três cartas para uma seqüência com um ás do mesmo naipe têm excelente potencial para um grande jogo. Caso Nº 3: Par Dominante Mais Straight Draw O valor de um par geralmente é subestimado quando jogado em conjunto com um straight draw de 13 cartas. Perceba que, na tabela anterior, a mão J-10-9-8 — um par com o melhor straight draw de 13 cartas — tinha quase duas vezes o valor da mão J-10-9-6 quando enfrenta A-J-109. Assim, um par e o melhor straight draw de 13 cartas têm grande vantagem sobre um mero straight draw de 13 cartas, e não precisa melhorar para ganhar. Por exemplo, em um bordo com 10-94, KQ-J-10 com um top pair e um straight

draw de 13 cartas é favorito de quase em 4-1 sobre K-QJ-5 (um nut-straight draw simples, de 13 cartas). Em um bordo contendo K-Q-4, A-A-J-10 é similarmente favorito em 4-1 em relação a A-J-10-5. Isso diz muito sobre o valor de se jogar mãos pré-flop nas quais quatro cartas trabalham juntas para obter potencial múltiplo. Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 16: Além de outras possibilidades, três cartas para uma seqüência com um par e quatro cartas conexas podem produzir um par com um straight draw de 13 cartas. Conceito do “PLO – The Big Play” Nº 17: Jogar mãos com apenas três cartas úteis consiste em dar vantagem à oposição: essas três cartas são marginais na melhor das hipóteses.

Artigo publicado na edição número 10 da Card Player Brasil.

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novo aplicativo tem grandes planos para o brasil por Marcelo Souza

O PokerBROS nasceu no final de 2019 com o objetivo de conectar amigos em qualquer lugar do mundo. Com o sistema de “criação de clubes”, que virou febre entre os jogadores, o PokerBROS permite ao jogar criar seu próprio ambiente de jogo, com regras únicas.

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Game Integrity Bros (GIB) Jogando profissionalmente ou de maneira recreativa, o que todos querem é uma competição justa. Com uma política de tolerância zero com cheats, bots, contas múltiplas e softwares de auxílio, o PokerBROS criou o Game Integrity Bros (GIB). Além de um poderoso algoritmo de varredura, o GIB tem 14 especialistas (ex-grinders com mais de 10 anos de experiências em jogos e em desenvolvimento de software) para chegar onde até mesmo as máquinas podem eventualmente falhar.

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World College Poker Championship (WCP) e o poker ao vivo Com a redução da curva de contágio da COVID-19, e possíveis vacinas disponíveis ainda em 2020, o futuro do poker ao vivo tende a voltar a brilhar e o PokerBROS já faz planos para isso. Os primeiros eventos de teste serão on-line, nos Estados Unidos e Canadá. “O WCP (World College Poker Championship) é nosso projeto-piloto e será nosso primeiro grande evento.”, conta Clodagh Hansen, diretora de marketing do PokerBROS. “O objetivo é trazer esse tipo de competição para o ao vivo e incentivar novos jogadores a conhecerem esse mundo fantástico do poker”. O WCP será um evento exclusivo para universitários dos EUA e Canadá e deve ser o carro-chefe da marca neste primeiro momento. Um projeto que passa pela popularização e pela renovação do esporte da mente.

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planos para o brasil Segundo Clodagh, “o Brasil é um importante mercado e receberá investimentos que fazem jus à sua importância”. A expectativa é que o Brasil e América Latina já recebam o WCP 2021. Com foco também no ao vivo, a PokerBROS planeja realizar eventos únicos em território latino americano, sendo o Brasil o principal foco da empresa. O processo por aqui passa por embaixadores, investimentos em eventos on-line e ao vivo. “Não dá para entrar em muitos detalhes, mas vocês, do Brasil, podem começar a jogar o quanto antes no PokerBROS, o que planejamos para vocês é incrível”.

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Para falar um pouco mais sobre o PokerBROS e seus projetos para a América Latina, principalmente para o Brasil, a Card Player Brasil conversou com Clodagh Hansen. Irlandesa, ela mora na Ilha de Man. Aos 35 anos, ela tem larga experiencia na área de poker e é a diretora de marketing do PokerBROS.

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CP: De onde é o PokerBROS?

Com experiência em outras empresas de poker, ela comanda as principais ações do Poker.

CH: Nosso escritório de desenvolvimento fica na Ásia, mas somos uma empresa internacional. O trabalho remoto para nossos funcionários era padrão antes mesmo que o COVID-19 o tornasse norma para muitas empresas. Eu trabalho de minha casa, na Ilha de Man, mas em qualquer dia estou trabalhando com colegas, que estão espalhados pela América Latina, Europa e Ásia.

Card Player: Como surgiu a ideia do PokerBROS?

CP: Por que o PokerBROS é diferente de outros sites de poker?

Clodagh Hansen: Os fundadores da empresa queriam melhorar a experiência dos home games. Eles sentiram que nossos concorrentes fizeram um trabalho fraco em proteger os jogadores recreativos e ouvir o feedback dos clientes. Eles consultaram jogadores e clubes durante o processo de design. E os jogadores continuam sendo a parte mais importante de como administramos o negócio. Seja nas prioridades de desenvolvimento de software, no marketing ou na integridade do jogo. Nossos clientes estão no centro de tudo o que fazemos.

CH: Temos orgulho em atender ao mercado home games. A interface do usuário é simples de usar e ao mesmo tempo envolvente e divertida. Ela oferece uma experiência totalmente personalizável para jogadores que desejam criar seus próprios clubes e, ao mesmo tempo, manter a configuração do jogo intuitiva. Desta forma, gerindo o seu próprio clube ou jogando com amigos, o aplicativo sempre é divertido de usar.

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Além disso, nossa segurança é a melhor do mundo entre os aplicativos de poker.


Conseguimos isso de várias maneiras; desde o nosso melhor Game Integrity Bros e as ferramentas que eles usam para monitorar o jogo, até o design do nosso software. Por exemplo, nos recusamos a fazer uma versão para PC justamente porque isso daria vantagem aos cheats e bots. cP: Por que os jogadores podem se sentir mais seguros com “game integrity Bros”? ch: Game Integrity Bros (GIB) é uma equipe de 14 especialistas apaixonados pelo poker e comprometidos em garantir que nossos jogos sejam justos e seguros para todos os jogadores. Eles trabalham para prevenir e detectar qualquer tipo de comportamento fraudulento nas mesas do PokerBROS. Seja entrega voluntária de fichas (chip dumping), conluio, contas múltiplas, uso de softwares proibidos ou qualquer outro comportamento inadequado. A própria equipe tem um histórico sólido, muitos deles trabalharam juntos por sete anos garantindo o mais alto nível de integridade de jogo para a rede MPN.

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Eu mesmo trabalhei com eles em minha função de gerente sênior da MPN e posso dizer por experiência própria que eles fazem um trabalho excelente. CP: E como jogar no PokerBROS? CH: Basta fazer o download do aplicativo gratuito do PokerBROS no Google Play ou na App Store e escolher um nome de usuário e senha, além de seu apelido de mesa e avatar. É isso aí. Então você está pronto para jogar contra jogadores reais no lobby “Gold”, criar seu próprio clube de poker exclusivo ou simplesmente entrar no clube de um amigo usando seu ID de clube. Nossa equipe de suporte ao cliente também está disponível 24 horas, nos sete dias da semana, para ajudar com qualquer dúvida. Eles podem ser contatados através de nossos canais de mídia social (Facebook, Instagram e Twitter) ou por e-mail: care@ pokerbros.net.

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CP: Quais são os planos do PokerBROS para o Brasil e para o mundo? CH: A América Latina é um dos nossos principais objetivos. O Brasil, em particular, é um dos principais países em que procuramos nos estabelecer por causa do seu potencial gigante. É um mercado tão grande, tão diversificado e as pessoas estão entre as mais amigáveis e calorosas que já conheci — e este é um grande elogio de uma garota irlandesa! Queremos nos tornar conhecidos oferecendo experiências únicas tanto online quanto ao vivo para os jogadores de poker brasileiros. Com foco na criação de uma comunidade em que os jogadores possam desenvolver suas habilidades e competir em um ambiente divertido e seguro. CP: O que é o World College Poker Championship? No futuro, podemos ter um projeto semelhante para o Brasil?


CH: O World College Poker está prestes a ser lançado na América do Norte. É uma liga de poker gratuita para estudantes universitários que oferece prêmios incríveis para finalistas e vencedores, que se expandirá no próximo ano para campeonatos globais. O primeiro evento será para estudantes dos Estados Unidos e Canadá e, em seguida, para o Brasil e o resto da América Latina e ao redor do globo. É um projeto com o qual estou muito animada, mas você precisará ficar de olho em nossas redes socais para mais anúncios!

respeito, mas usamos os últimos meses para trabalhar em nossa estratégia nos bastidores, para que possamos dar vida à nossa marca da melhor maneira possível para os jogadores. Estou confiante de que, quando sairmos da pandemia, teremos uma oferta sólida para o circuito de poker ao vivo no Brasil.

CP: Os circuitos ao vivo são muito populares no Brasil, o PokerBROS pretende desenvolver algum projeto nesta área após a pandemia? CH: Sim, e estou particularmente animada com isso! Alguns dos projetos mais agradáveis em que trabalhei ao longo da minha carreira foram ao vivo. A COVID-19, é claro, nos apresentou muitos desafios a esse

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CP: Grandes marcas (não apenas no pôquer) sempre confiaram em embaixadores para levar suas marcas. O PokerBROS pretende ter nomes assim também?

te, precisamos garantir que eles tenham os mesmos valores que nós e que possam nos conectar ainda mais com os jogadores. Eles têm que defender os jogadores de seu mercado tanto quanto a marca.

CH: Sim. Com certeza! Já estamos conversando com alguns embaixadores em potencial no mercado brasileiro. Não levamos o processo de escolha de alguém levianamen-

CP: Para qual tipo de jogador você recomendaria o PokerBROS? Profissionais? Amadores? Iniciantes? CH: O aplicativo foi projetado com o amador e o iniciante em mente. Torná-lo simples e divertido de usar e proteger os amadores tem sido a principal prioridade. Mas também se destina a qualquer pessoa que queira jogar seu home game online de forma que agrade a todos os níveis de jogador. CP: Para aqueles que estão apenas começando e não têm condições de investir, o que o PokerBROS oferece? CH: O download do PokerBROS é gratuito e o lobby Gold oferece ação 24 horas por dia, sete dias por semana, para que as pessoas possam jogar de graça e melhorar o jogo em qualquer variante que escolherem.

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A Pay4Fun (P4F) é uma plataforma de pagamentos on-line, com cartão de crédito pré-pago opcional, que permite realizar transações de forma prática e segura. Ela oferece uma carteira virtual (e-wallet) de última geração, em que pagamentos e transferências para os sites credenciados são realizados de forma simples e sem burocracias. Para ajudar a levar seus serviços a cada vez mais pessoas, a P4F chamou um velho conhecido do poker brasileiro nessa missão. Aos 38 anos, o catarinense Rodrigo Garrido tem no currículo o título de Campeão Brasileiro de Poker 2014 e do Sunday Million (maior torneio regular do poker online), além de diversos título ao vivo e na internet.

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A Card Player Brasil conversou com Garrido sobre essa mais nova fase em sua carreira. rescimento rápido e constante marca a trajetória da Pay4Fun Card Player: Você sempre foi um embaixador do poker. O que muda agora na P4F? Rodrigo Garrido: Eu fui embaixador de alguns sites, softwares de jogos e salas com mesas de jogos para pessoas jogarem online. A Pay4Fun é diferente. Ela é uma carteira eletrônica, um método de pagamento para facilitar que o jogador tenha acesso a colocar as fichas nos sites e fazer movimentações entre os mesmos. CP: Como você vai ajudar na representação da marca? RG: Acredito que, neste mercado que é tão competitivo, é importante a busca de um nome para ser embaixador, representando a marca. Uma pessoa já conhecida no mercado nacional e com certa representatividade em todos meios: acesso às pessoas, aos jogadores, times e comunidade em geral. Além de ser um jogador, que já vive disso há bastante tempo, eu tenho uma boa influência para estar representando a Pay4Fun e apresentando-a para a comunidade. Acredito que foi isso que eles buscaram — e eu posso entregar.

CP: Como surgiu esse contato para representar a P4F? RG: Foi com o Leo Batista, que é o CEO da empresa. Eu já tinha trabalhado com ele representando um site de poker. Então acabamos conversando e chegando nesta parceria. Percebemos que seria algo bom para os dois: para mim, que terei esse patrocínio e estarei vinculado a esta marca que será tão grande em pouco tempo; e para eles, que vão conseguir uma excelente divulgação em massa. CP: Qual a sua visão da P4F? RG: A Pay4Fun vem pra suprir um buraco que havia no mercado de métodos de pagamento. As pessoas antigamente usavam muito o NETTELER e ele era bem eficiente, mas acabou saindo do Brasil por não se adequar corretamente às nossas leis. Agora, a Pay4Fun, uma empresa nacional, totalmente regularizada, vai operar e suprir as necessidades do jogador. Com o mesmo método de pagamento, a mesma carteira eletrônica, o jogador vai poder depositar seu saldo para colocar onde quiser, poder sacar e fazer movimentações para cinco, seis, dez sites. Isso tanto no poker

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quanto em sites de apostas esportivas ou cassinos online. São muitas opções. Além disso, você ainda consegue sacar sem perda significativa (ou sem perde nenhuma) no câmbio, já que o valor poderá ser sacado para um cartão de credito pré-pago e usado direto no estabelecimento que ele escolher. CP: Como vem sendo a sua rotina hoje com a pandemia e sem os torneios ao vivo? RG: Os torneios ao vivo estão fazendo muita falta. Os jogadores de poker live, como eu, estão sofrendo um pouco. Mas eu já jogava online, sempre joguei. A diferença é que agora acabou ficando 100% no online. Como tivemos esse “boom” do online, deu para suprir muito bem, jogando vários circuitos e séries. Mas sinceramente, estou ansioso para que volte o ao vivo.

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CP: Quando o poker ao vivo voltar, o que podemos esperar da parceria garrido mais P4F? RG: Quando os torneios live voltarem, a divulgação da Pay4Fun vai ficar ainda maior. Representar a marca e poder conversar com as pessoas ao vivo, explicando o funcionamento, e usar o patch para divulgar a marca. CP: Para você, jogador e cliente, não embaixador, qual o diferencial da P4F? RG: Acho que é este o ponto principal em que pegaremos a maioria das pessoas. Temos diversos métodos de pagamentos no país, mas nenhum deles é completo e une todos os requisitos que precisamos. Uns não têm cartão de crédito e outros não movimentam entre os sites. A P4F conseguiu unir tudo em um cartão só e com custo baixo. Então eu realmente acredito que na hora que divulgarmos isso e o pessoal conseguir usar e entender que em um cartão só eles fazem tudo, será questão de tempo até a Pay4Fun dominar o mercado.


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Defenda o button, ataque os blinds e faça 3-bets. Em Pot-Limit Omaha Avançado – Volume I: Small Ball e Short-Handed Play (Vol.I), você viu com detalhes táticas de como defender o button (Small Ball), usando a vantagem de posição para controlar o valor do pote e as jogadas do seu oponente. Você também viu a importância de saber usar as 3-bets e o SPR. Agora que você já dominou o jogo pré-flop (loose e passivo) e os elementos do Small Ball, Jeff Hwang traz os elementos das táticas LAG (loose-agressive) para o pós-flop. Com explicações passo a passo de mais de 300 mãos dedicadas ao jogo online short-handed, Pot-Limit Omaha Avançado – Volume II levará seu jogo um novo nível.

MÃO Nº 35: TOMANDO UMA 3-BET

10

2

Q

A

Flop ($25,50): Eu desconfio que a gama de 3-bet do meu oponente inclui um grupo de mãos que não contenham um ás. Eu tenho um ás e um draw na gaveta. Dito isso, se eu apostar aqui o meu oponente provavelmente apenas dará fold se ele não puder vencer um ás, mas pagará ou dará raise se puder. Além disso, com uma SPR em torno de 6 (no território do julgamento), eu não me sinto totalmente confortável em jogar pelos stacks.

MINHA MÃO: Q

K

10

J

Pré-flop: Eu ($132,80) abro com um

raise para $3,50. O hijack ($172) paga, mas todos os outros dão fold. 7

8

8

A

J

2

meu oponente dá check. O check-call com top pair no flop tem um efeito interessante, uma vez que parece para o meu oponente como se eu estivesse com um flush draw, que eu teria completado no turn se o tivesse. Há uma dinâmica interessante nessas situações, nas quais o jogador fora de posição, com uma mão marginal, está preocupado em ser atropelado, enquanto o jogador com a iniciativa, e em posição, está constantemente preocupado em evitar ser vítima de um slowplay ou de um raise como blefe. O resultado é que surgir cartas para o flush frequentemente leva as mãos a darem check por toda a disputa. River ($65,50): Eu completei o 10 segundo nut straight, que provavelmente é uma mão pegadora de blefes, na melhor hipótese.

3

7

10

($156,95) abro com um raise para $3,50. O cutoff dá fold. O button ($256,95) dá reraise para $12. Ambos os blinds dão fold. Eu pago. Q

O jogo: $0,50-$1 online (6-max), seis jogadores à mesa Minha posição: UTG

3

9

Pré-flop: O jogador no UTG dá fold. Eu

A

Turn ($65,50): Eu dou check. O

8

K

9

Q

10

J

MÃO Nº 36: CHECK-RAISE COMO BLEFE

8

A

Ação: Eu dou check. O meu oponente dá check e mostra K♠K♥7♠7♣.

J

MINHA MÃO:

A jogada é dar check e ver o que o meu oponente faz. Ação: Eu dou check. O meu oponente aposta $20. Eu pago.

10

O jogo: $0,50-$1 online (6-max), seis jogadores à mesa Minha posição: Hijack

(p. 228)

Flop ($8,50): Eu tenho o terceiro nut flush draw e quatro overcards em um flop bem-coordenado. Eu acho que check-call ou check-fold parecem melhor do que apostar e dar fold diante de um raise.

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Minha posição: Hijack MINHA MÃO: K

J

J

K

K

K

A

Pré-flop: O jogador no UTG ($176,60) paga. Eu tenho uma mão premium, com posição sobre

para dar check-call com o overpair. Eu realmente não quero apostar e aumentar o pote. Além disso, se eu der check, o meu oponente apostará com muitas mãos (tal como sem absolutamente nada) com as quais ele poderia dar fold se eu apostar. Ação: Eu dou check. O meu oponente dá check. Turn ($11,50): Outra boa carta para 6 dar check, uma vez que eu tenho dois pares com reis. Mais uma vez, se eu der check, o meu oponente apostará com muitas mãos com as quais ele

Tudo bem, isso não era o que eu esperava. Dito isso, com a mão dele eu provavelmente teria apostado pelo valor no river porque, da perspectiva dele, ele deveria me dar crédito por um overpair, o que é o bastante para apanhar um blefe. E em retrospecto, outra alternativa para mim seria ter feito uma aposta simbólioca por valor que parecesse uma aposta bloqueadora, e esperar induzir um raise como blefe.

6

jogadores à mesa

poderia dar fold se eu apostar. Ação: Eu dou check. O meu oponente aposta $5. Eu pago. River ($21,50): Bem, agora eu tenho J a trinca nuts. Este é um problema interessante. Eu acho que o meu oponente mais provavelmente não tem nada, e ele tem que saber que eu tenho pelo menos um overpair. Se eu apostar, ele mais provavelmente dará fold, enquanto se eu der check e ele não tiver nada, como desconfio, ele pode apostar e tentar representar a trinca de valetes que eu tenho. Ação: Eu dou check. O meu oponente dá check com A♦9♦6♣5♣ para a trinca de seis.

4

Flop ($11,50): Esta é uma boa situação

O jogo: $0,50-$1 online (6-max), seis

A

J

8

MÃO Nº 37: OVERPAIR, TRINCA

6

J

6

Entretanto, não quero apostar e tomar um raise como blefe em uma situação na qual eu provavelmente tenho muitos outs vivos, e na qual o meu oponente tem que saber que é improvável (embora talvez não impossível) para mim ter trinca de oitos ou melhor aqui. Ação: Eu dou check. O meu oponente aposta $8,50. O meu oponente apostar agora é outra questão, porque ele mais provavelmente está cheio de porcarias do que teria para ter dado check com um oito no flop. Ação: Eu dou raise para $26. O meu oponente dá fold.

4

Turn ($8,50): Eu poderia apostar.

8

o limper, além de sobre os blinds. Esta é uma situação para dar raise, na qual o raise praticamente atende a todos os fins, no sentido de que eu poderia potencialmente isolar o limper enquanto construo o pote por valor, ou de outra forma, construo o pote com uma mão premium em um multipote. Ação: Eu ($100) dou raise para $4,50. O cutoff ($87,30) paga. O button, ambos os blinds e o jogador no UTG dão fold. Este é um resultado que eu não previ. Agora, estou heads-up e fora de posição, o que é quase ideal. Entretanto, eu ainda tenho uma mão muito forte para recorrer.

J

Ação: Eu dou check. O meu oponente

dá check.

TÍTULO: POT-LIMIT OMAHA AVANÇADO – VOLUME II (ADVANCED POT-LIMIT OMAHA – VOLUME II: LAG PLAY) AUTOR: JEFF HWANG NÚMERO DE PÁGINAS: 424 PREÇO: R$ 89,00 DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com

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CADERNO

16 de Outubro de 2020

KEVIN MARTIN ASSINA COM O GGPOKER Streamer canadense já usou os patchs do PokerStars e do partypoker

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A equipe de streamers do GGPoker ganhou um reforço de muito peso. Ex-embaixador do PokerStars e do partypoker, o canadense Kevin Martin aceitou fazer parte da GGSquad, onde vai ter a companhia de Fernando “JNandez” Habegge, Torsten “jektisss” Brinkmann, Koray “KakiTee” Turker, Michael “Easterdamnz” Van Elsacker e Patrick “IrEgption” Tardif, grinders que juntos possuem mais de 93 mil seguidores na plataforma Twitch.

Martin começou a transmitir suas retas há mais cinco anos. O pioneirismo do jogador de Vancouver despertou a atenção do PokerStars, que tomou a polêmica decisão de torná-lo o primeiro integrante do Team PokerStars Online que nunca havia atingido o status Supernova. Enquanto defendia as cores da equipe, ele participou do Big Brother Canadá pela segunda vez. Ao se sair vitorioso do reality show, Martin embolsou US$ 100 mil, um carro 0km e uma reforma em sua casa.

“Dia de grandes sorrisos porque eu sou oficialmente um jogador e streamer patrocinado pelo GGPoker, o site que mais cresce e com mais iniciativas inovadoras do planeta. Eu estou animado por me juntar a esse projeto”.

Antes de Martin, o francês Bertrand “ElkY” Grospellier e o ex-tenista número 1 do mundo Boris Becker também assinaram com o GGPoker após passarem por PokerStars e partypoker.

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CADERNO 08 de Outubro de 2020

BOUNTY HUNTERS SERIES CHEGA AO GGPOKER COM GARANTIDO DE US$ 40 MILHÕES Campeonato disputado no formato KO Progressivo vai ter o menor rake entre as séries

Os grandes festivais de MTTs online sempre têm espaço nos feltros do GGPoker. Poucas semanas após o término da GGSOP, o site anunciou a realização da Bounty Hunters Series. Com início marcado para o próximo domingo, 11, a competição vai oferecer diversas vantagens aos jogadores. Além de ter um rake de apenas 5%, o campeonato vai distribuir no mínimo US$ 40 milhões em prêmios.

11/10, às 15h30: Evento 12: $10.300 NL Hold’em Super Million$ ($1.000.000 GTD)

A grade da Bounty Hunters Series vai contar com mais de 350 torneios, muitos deles edições especiais dos eventos regulares do site no formato KO Progressivo. No pontapé inicial, o destaque vai ser o Super Million$, high roller de $10.300 que tem um garantido de $1.000.000.

25/10, às 14h: Evento 336: $1.050 NL Hold’em GGMasters High Rollers ($1.000.000 GTD)

Em todos os domingos da Bounty Hunters Series, os grinders vão ter a chance de jogadores campeonatos com prize pools milionárias. Confira:

Os jogadores mais consistentes da Bounty Hunters Series também vão ser recompensados. No ranking geral da competição, 100 mil dólares vão ser divididos entre todos que ficarem no top 100.

18/10, às 14h: Evento 173: $1.050 NL Hold’em GGMasters High Rollers ($1.000.000 GTD) 18/10, às 15h30: Evento 176: $10.300 NL Hold’em Super Million$ ($1.000.000 GTD)

25/10, às 15h30: Evento 339: $10.300 NL Hold’em Super Million$ ($1.000.000 GTD)

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CADERNO

29 de Setembro de 2020

BATTLE OF MALTA ANUNCIA EDIÇÃO ONLINE NO GGPOKER Festival vai ser realizado em novembro

A poucas semanas do início de mais uma edição da Battle of Malta, os organizadores do festival anunciaram que a disputa em 2020 vai acontecer nas mesas do GGPoker. Entre os dias 1º e 22 de novembro, jogadores em todo o mundo vão se enfrentar em diversos torneios, incluindo o Main Event, campeonato com buy-in de $550 e um garantido de $3 milhões. “É uma honra ter sido escolhido como o parceiro online, e eu estou confiante que este ano a Battle of Malta vai ser maior e melhor do que nunca”, declarou John Scanlon, Diretor de Eventos e Patrocínios do GGPoker. Desde que foi criada, em 2012, a Battle of Malta não parou de registrar um aumento nos números da prize pool do Main Event. Na última temporada, Serghei Lisii bateu um field de 4.657 entradas para conquistar € 247.167.

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“Foi com muito pesar que o cassino Malta teve que adiar a aguardada Battle of Malta, mas nós estamos entusiasmados com essa parceria com uma marca tão prestigiada como o GGPoker. Estamos ansiosos para reencontrar todo mundo em Malta para uma edição especial da nossa competição em 2021”, anunciou Slawomir Switalski, Gerente Geral, do cassino Malta. Conheça todos os campeões da Battle of Malta: 2012 Nicodemo Piccolo (Itália) € 35.000 2013 Louis Cartarius (Alemanha) € 68.500 2014 Antoan Katsarov (Bulgária) € 122.750 2015 Nicolas Proust (França) € 110.000 2016 Robert Berglund (Suécia) € 160.000 2017 Nadav Lipszyc (Israel) € 200.000 2018 Julien Stropoli (França) € 168.500 2019 Serghei Lisii (Moldávia) € 247.167


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CARD PEDIA - FERAS DO ONLINE

FABIANO KOVALSKI Catarinense, Fabiano Kovalski é especialista em torneios. Em 2011, ele fez parte do grupo de jogadores que morou na famosa Poker Villa, um projeto do 4Bet que formou algum dos melhores jogadores do Brasil, como o próprio Kovalski, além de nomes consagrados como Thiago Crema e Rafael Moraes. Profissional há dez anos, ele foi Super Nova Elite no PokerStars em 2013 e 2014, status que poucos brasileiros alcançaram. Em seu currículo, mesas finais nas principais séries de torneio da internet e três títulos do WCOOP, principal série do poker on-line.

NICKNAMES: “kovalski1” (PokerStars), “franciscoai” (888), chicoraise (partypoker), “markyaurelio” (GGPoker) PREMIAÇÕES ONLINE ATÉ 2016: US$ 1.672.149 PREMIAÇÕES ONLINE ATÉ 2020: US$ 4.744.586 MAIOR PREMIAÇÃO ONLINE EM 2016: 2º LUGAR DO $215 WCOOP CHALLENGE #05 – US$ 147.536 (DEZEMBRO/2013) MAIOR PREMIAÇÃO ONLINE EM 2020: 1º LUGAR NO $1,050 WCOOP#31-H – US$ 310.739 (SETEMBRO/2018) PREMIAÇÕES AO VIVO ATÉ 2016: US$ 78.538 PREMIAÇÕES AO VIVO ATÉ 2020: US$ 610.353 MAIOR PREMIAÇÃO AO VIVO ATÉ 2016: 29º LUGAR NO € 10.600 MAIN EVENT DO EPT MONTE CARLO GRAND FINAL – US$ 44.548 (ABRIL/2014) MAIOR PREMIAÇÃO AO VIVO ATÉ 2020: 11º LUGAR NO € 5.300 MAIN EVENT DO EPT BARCELONA – US$ 115.186 (AGOSTO/2018) MELHOR POSIÇÃO NO RANKING DO POCKET FIVES ATÉ 2016: 82º (2016) MELHOR POSIÇÃO NO RANKING DO POCKET FIVES ATÉ 2020: 11º (2019) NÚMERO DE TRIPLE CROWNS*: 0 *Quando o jogador vence, em uma mesma semana, três torneios em três sites diferentes de poker.

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