Card Player Brasil Digital 126

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POKER

ESPORTE E ESTIL

ÚDO E T N O C NADO O I C E L SE

sit and go, o fim? motivos para não jogar poker


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SUMÁRIO Leonardo Baptista

12 EM BUSCA DO CENÁRIO IDEAL Leo Baptista fala sobre o que ele considera ideal na tributação de ganhos com jogos no geral.

FELLIPE COSTA

ESPECIAIS 44. DO BETMOTION A PAY4FUN Fundador do Betmotion, Leonardo Baptista cria empresa de intermediação de crédito online

REGULAMENTAÇÃO E A DO POKER 18 APROFISSIONALIZAÇÃO “lipreTTT” fala sobre o assunto que tem tomado conta das principais rodas de discussão do poker: a regulamentação.

fabiano kovalski

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modelo cíclico

Em sua estreia na Card Player Brasil, “Kovalski1” fala sobre a história da modalidade em que ele é especialista: o sit and go.

E MAIS 54. the book is on the table Como Vencer Torneios de Poker - Volume II

60. CADERNO PARTY POKER Aprenda a jogar no partypoker

Fábio Maritan

O QUE TEM 30 FAZER QUE SER FEITO Um papo com Fábio “F1oba” sobre confiança e coragem para se tomar decisões.

CAIO PESSAGNO

MOTIVOS PARA VOCÊ 36 OITO NÃO JOGAR POKER Caio Pessagno cita oito motivos “bastante” convincentes para você desistir de jogar poker.

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EM BUSCA DO

CENÁRIO IDEAL Por Leonardo Baptista

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A

pesar de ainda não ter uma regulamentação específica, o poker já é considerado esporte. Infelizmente, outros jogos de apostas, incluam aqui as apostas esportivas, estão à margem da lei. Mas mesmo o poker, ainda tem um cenário curioso quando o assunto é tributação. Apenas embasando minha linha de raciocínio, analise este cenário: um jogador de poker compete em uma etapa de um grande torneio nacional, como o BSOP, por exemplo, e investe 10 mil reais em buy-ins e acaba não ganhando nada. Na etapa seguinte, se ele gastar mais 10 mil, mas conseguir um prêmio de 20 mil em algum dos torneios, ao final dessas

duas etapas, seu lucro será de zero. Hoje, ele pagaria quase 30% de impostos em cima dos 10 mil que ele teve de lucro na segunda etapa, ignorando completamente o investido na primeira etapa. Ou seja, o cálculo de imposto é feito no fechamento de cada etapa. Agora, pensem nisso para o ano todo. Investindo o ano inteiro em torneios, o jogador chega ao final do ano com ganhos de 100 mil e investimento de 80 mil em buy-ins, sendo que ele lucrou 95 mil apenas na última etapa. Bem, ele irá pagar impostos em cima desses 95 mil e não sobre os 20 mil que ele lucrou durante todo o ano. A expectativa é que com a liberação dos cassinos no Brasil, isso possa mudar

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e nós possamos ser tributados de maneira justa, não só no poker, mas em todos os tipos de jogos. O que seria ideal? Vejam este cenário: Entre idas e vindas com a sua família ao cassino na Praia da Pipa, em Natal, você perde 10.000 reais na roleta e no black jack. Algumas apostas erradas no futebol e lá lá se vão outros 5.000. Sua esposa gosta de ir jantar no Bingo Imperador e divertir-se nos caça-níqueis, bem, mais 3.000 de prejuízos. Você está prestes a fechar o ano no vermelho, mas aí resolve jogar um torneio de poker, paga 2.000 de buy-in e BUM! Cravado! 20 mil reais na conta. No modelo atual, você pagaria quase 30% de impostos em cima dos 18 mil que lucrou no torneio. No entanto, no modelo ideal, você teria que pagar zero. Porque, independente do poker não estar na mesma categoria do bingo, da roleta e das apostas esportivas, eu teria que pagar impostos caso tivesse ganhado em alguma dessas outras modalidades, então nada mais justo que eu também possa abater o prejuízo que tive, independente da modalidade em que ganhei ou perdi meu dinheiro. O Marco Regulatório dos Jogos no Brasil (PL 0442/91) é questão de tempo. O governo está de olho na arrecadação, que deve ultrapassar a soma do que hoje eles arrecadam com bebidas, cigarros, combustíveis e jogos lotéricos — sim, os quatro juntos. Os jogadores estão ávidos pelo entretenimento, os empresários enxergam na legalização uma excelente oportunidade de lucrar, o cidadão comum terá mais oferta de emprego, além, é claro, de contar com um portfólio infinitamente maior de cultura, gastronomia e entretenimento nos quatro cantos do País. Juntando todos os investimentos e todos os ganhos e fazendo um fechamento único anual, tudo é impulsionado: mais pessoas jogando online, ao vivo, nos cassinos etc.

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Para aqueles que têm o poker como trabalho, a declaração dos investimentos nas retas online e a capitalização desse dinheiro de maneira limpa e a regularização da profissão. Para os empresários (importante deixar claro, aqui, a minha posição como CEO do site Betmotion.com, que oferece desde bingo a poker), todos, sem exceção, adorariam pagar impostos em cima do seu resultado final (EBITDA) para poderem operar com regras claras, limpas e diretas. O objetivo final aqui é regularizarmos profissões, gerar empregos, gerar impostos e diversão com segurança e controle. Bons jogos!

Leonardo Baptista Leonardo Baptista é fundador e CEO do Betmotion.com, maior site de jogos online da América Latina


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A regulamentação e a profissionalização

do poker Por Felipe “lipreTTT” Costa

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stá em debate no Congresso Nacional um Projeto de Lei que trata da regulamentação dos jogos no Brasil. Um dos pontos centrais do marco regulatório diz respeito ao poker, um dos mais antigos jogos de carta, reconhecido como esporte no Brasil e que a cada ano atrai milhares de adeptos no País. No último dia 30 de março, uma audiência pública foi realizada na Câmara dos Deputados para que representantes do poker no Brasil pudessem mostrar aos parlamentares a necessidade de separá-lo do debate e tratamento da regulamentação dos chamados jogos de azar e, assim, não ser taxado com altos impostos praticados nessas categorias. A explicação tem fundamento. Por envolver habilidade e muita estratégia, o poker não deve ser caracterizado como jogo de azar. Em 2012, inclusive, o Ministério do Esporte o reconheceu como um esporte da mente, categoria que engloba outros jogos como xadrez e gamão. De lá para cá, o número de jogadores é cada vez maior.

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Hoje, estima-se que sejam mais de cinco milhões de adeptos no País. Boa parcela desse público é formada por jovens que se dedicam, estudam e estão dispostos a investir seriamente na carreira como profissionais. São jovens que veem na carreira de jogador de poker a possibilidade de crescer na profissão, obter ganhos muitas vezes em moedas valorizadas, como o dólar e o euro, e ainda ter como benefício um estilo de vida mais livre. São características que parecem utópicas numa profissão, principalmente em meio à crise econômica pela qual passa o País, mas que, de fato, são reais. O esporte, que passa longe da crise, movimenta valores consideráveis. Somente em 2015, a Brazilian Series of Poker (BSOP), principal evento dessa modalidade esportiva no País, bateu recorde de premiação. Foram mais de R$ 20 milhões, quatro vezes mais do que foi dado aos melhores times do Campeonato Brasileiro de Futebol no mesmo ano. As cifras mostram que esse nicho tem enorme potencial. Daí a importância de sua regulamentação de forma correta, trazendo a segurança jurídica que ele necessita para seguir o caminho de expansão no Brasil. Nesse processo, é fundamental que os parlamentares tenham claro

as características que fazem do poker um esporte, não um jogo de azar. A regulamentação do poker passa por dois caminhos possíveis: a de taxar o esporte como um jogo de azar, com carga elevada de impostos, o que certamente causaria a interrupção de seu desenvolvimento e até eliminação de empregos gerados diretamente pelo esporte, ou tratá-lo como tal, com uma regulamentação que permitisse que o poker se desenvolvesse ainda mais.

Felipe Costa @Liprettt

Felipe “lipreTTT” Costa é jogador profissional e criador da escola de poker Sensei Poker. Ele é regular nas mesas de NL500 zoom 6-Max do PokerStars e especialista em torneios.

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Por Fabiano “Kovalski1”

E

ntre meados de 2004 e início de 2005, apenas alguns anos depois de ser introduzido no mercado americano, o poker online entrava no mercado brasileiro. Naquela época, brasileiros como Christian Kruel e Raul Oliveira faziam estragos nas mesas mais caras do Party Poker em torneios de mesa única (9 e 10 jogadores) que as entradas chegavam até US$ 2.000. Era um dos formatos preferidos dos jogadores amadores, o que tornou a modalidade muito popular também entre os profissionais. Por uma sequência de fatores, que vão desde a popularização dos grandes torneios até a grande melhora técnica dos profissionais, esses jogos se tornaram menos atrativos para os jogadores recreativos, fazendo com que eles deixassem de acontecer. Algum tempo depois foi a vez do Full Tilt Poker e seus divertidíssimos sit and go (SNG) de 90 jogadores TurboKnockout. Eu mesmo joguei eles por mais de um ano — e foram essenciais para eu

entender a dinâmica de torneios e exercitar o jogo short-stack. Ao mesmo tempo, o PokerStars focava nos SNGs de 180 jogadores, em que o primeiro lugar ganhava mais de 50 vezes o valor de entrada. Isso — e a velocidade rápida comparada aos torneios (cerca de duas horas de duração) — atraía, e ainda atrai, muitos jogadores recreativos e profissionais. Esse formato ficou ainda mais popular quando, em abril de 2011, estourou a Black Friday e o Full Tilt encerrou as suas atividades. Em 2007, um ano depois de o PokerStars lançar o seu VIP Club, o status de Supernova Elite foi adicionado, em que o jogador deve alcançar a marca de um milhão de VPPs, contando do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro. Entre os principais benefícios desse status estava o multiplicador de FPPs — para o Supernova Elite cada VPP adquirido equivale em 5 FPPs para gastar na loja. Soma-se o bônus de 100.000 pontos, que vale US$ 1.600, e

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as clássicas “milestones”, premiações entre 2.600 e 20.000 dólares que são liberadas a cada 100 ou 200 mil VPPs. Resumindo, para alcançar o status de Supernova Elite, o jogador deve pagar US$ 182.000 de rake, mas receberá de volta US$ 123.000 em bônus, ou seja, 68% de rakeback — um valor muito alto se compararmos aos status anteriores, como o Supernova (30%) e o Platinum (20%). Isso novamente tornou atrativo os SNGs de mesa única, já que em um torneio de $100, em que pagamos $5 de rake, receberíamos $3,40 de volta. Ou seja, jogar 100 desses SNGs equivale a $340 só de bônus.

Mas o que era muito atrativo para os profissionais não era tanto para o jogador recreativo, que não iria jogar dezenas de milhares de torneios dentro de um ano para virar Supernova Elite (SNE). Foi aí que apareceram os hyper-turbos, torneios de seis pessoas em que os blinds sobem a cada dois minutos e que não duram mais do que 15 minutos. São jogos extremamente dinâmicos, com a adrenalina de vários all-ins por minuto e com o apelo dos VPPs para quem se interessar a chegar ao status de SNE.

Dinâmica de um torneio hyper-turbo

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Com o passar dos anos, foram adicionando novos buy-ins. Ainda me lembro do choque quando lançaram hyper-turbos de 200 dólares. Aquilo era sensacional. Aos poucos, esses jogos foram reacendendo os seu irmãos mais velhos, os tradicionais turbos, que demoram entre 25 e 40 minutos e têm uma estrutura de premiação parecida, algo como 65% para o primeiro e 35% para o segundo. Assim a dinâmica do jogo 3-handed (bolha) se torna muito complexa e divertida, tendo algumas raras situações em que você deve largar mãos como Q-Q ou A-K. O segundo “boom” em relação aos buy-ins veio em 2013, com os hyper-tur-

bos de $300 e $500. Novamente foi uma surpresa ver mais de 10 desses torneios acontecendo ao mesmo tempo. Hoje, já temos hyper-turbos 6-max de até $1.000, e turbos de até $5.000. Posso afirmar, com toda a certeza, que o bom e velho SNG single-table, que há pouco tempo esteve ameaçado de extinção, se encontra agora mais forte do que nunca, com uma imensa comunidade de jogadores que apreciam esses 15 minutos, seja pela emoção de cada all-in ou pela complexidade de cada estratégia. O SNG está aí para ficar.

Fabiano “Kovalski1” Fabiano “Kovalski1” é um dos poucos brasileiros com o status de Super Nova Elite, um dos maiores especialistas em SNG do Brasil e possui mais de US$ 1,5 milhão em prêmios apenas na internet.

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FAZER O QUE

TEM DE SER FEITO Um papo sobre confiança e coragem para se tomar boas decisões

Por Fábio F1oba Maritan

P

raticar um bom poker diz muito sobre se amparar em bons argumentos e então tomar boas decisões. Com tantas variáveis envolvidas, é natural que surjam questionamentos sobre qual a melhor opção em determinada situação. Que ótimo. Questionamentos aparecem para quem almeja evolução e ainda mais interessante é que bons jogadores têm diferentes posições acerca da mesma situação. Tudo bem. Divergir no poker é saudável e agregador, o que não pode faltar é confiança para se agir da forma como julgou apropriada. Por mais embasadas que sejam, decisões também sofrem influência do aspecto emocional. No poker, por mais que se tenha experiência, novas e peculiares situações aparecem a cada dia. Para quem ama o que faz, um desafio

mágico é articulado e estar confiante para enfrentá-lo é fundamental. Não pense que ganhará todos os potes, mas brigará até o fim por cada um. Fazer o que for possível, o esforço mental a mais para uma situação. Há muito dinheiro morto no marasmo dos demais. Trata-se de jogar o jogo mão a mão, fazer o melhor de si pra cada situação. Dormir tranquilo. Quão frustrante pode ser a culpa por saber o que fazer e lhe faltar a coragem? Neste ponto, da coragem racionalmente amparada que não chega a ser desapego, é onde a experiência transborda. Quando se está aprendendo poker, é natural que seu cérebro se oriente e tente aprender mais por resultado do que por decisão. Como assim? Você está em uma reta final de um torneio importante e toma determinada decisão. Por mais que julgue

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correta e tenha valor esperado positivo em longo prazo, o resultado final não necessariamente será feliz. Vide as bad beats. Cruel demais para um cérebro aprendiz e suficiente para envenenar a confiança em uma futura situação. Terminada a mão, é o momento de perceber que há muito lixo a ser reciclado no baú da aprendizagem e há também muito descarte, fundamentais pra continuidade focada no jogo e evitar catástrofes como o tilt. Profissionais de referência e times com bom suporte e estrutura auxiliam (e muito) a direcionar confiança para resultados regulares. Confiança não é algo metodicamente ensinável, porém é possível tornar-se mais preparado a partir da observação e troca de experiências com aqueles que já estão no campo de batalha a tempos. Forte abraço e sucesso nas mesas.

Fábio “f1oba” @f1oba

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Fábio Maritan é jogador e instrutor do Samba Poker Team. Ele possui mais R$ 1,8 milhão em prêmios apenas no PokerStars.


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MOTIVOS PARA

NÃO

JOGAR POKER Por Caio Pessagno

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o artigo desta edição, vou tratar de um assunto delicado. Sabe quando você conta para aquele amigo desinformado que você quer jogar poker para viver e ele faz uma careta ou lhe olha como se você fosse uma espécie de alienígena? “Poker, desde quando isso é profissão”? Pois bem, acredito que ele possa ter lido em algum lugar o que vou expor para vocês hoje: oito motivos pelos quais você não deve pensar no poker como profissão.

1. TER LIBERDADE DEMAIS

Se você for um jogador de poker, vai ter um problema gigante pra resolver: você vai poder montar sua grade de horários, vai escolher os dias em que quer trabalhar, quantas horas vai trabalhar, que horas acordar, que horas dormir, onde vai trabalhar. Mas quem vai querer isso, né? Que trabalhão!

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Infelizmente, toda essa liberdade vai trazer também uma grande responsabilidade. Você aprende que liberdade não é sinônimo de vagabundagem. Afinal, para ter sucesso, você vai precisar ser responsável e, de fato, trabalhar duro, não importa onde, que horas e quantos dias por semana. Você aprende a ser responsável na marra, não tem escape.

tomar as decisões certas e que o resultado importante vem no longo prazo e não imediatamente. Você vai desenvolver paciência e disciplina para continuar trabalhando e estudando, e vai aprender a ter confiança no que está fazendo, sem se preocupar se perdeu ou ganhou em um determinado dia. Minha mãe sempre me disse que disciplina faz mal. Mais um bom motivo para não jogar então.

3. VAI PERDER, O TEMPO INTEIRO

5. VAI GANHAR SALÁRIO EM DÓLAR

Você vai sofrer muito, especialmente no início. Diariamente, vai ter grandes frustrações e vai perder muito mais do que ganhar. Para se tornar um jogador profissional, você precisa aprender a perder, mais cedo ou mais tarde. Quanto mais cedo, maior sua chance de sucesso. Esse é um dos principais motivos para não jogar poker. Isso é sério!

Como jogador de poker, você vai ganhar em dólar. Em tempos de desvalorização da nossa moeda, isso parece ser muito ruim, concordam?

2. VAI CRIAR RESPONSABILIDADE

4. VAI SE TORNAR MUITO DISCIPLINADO

6. VAI FAZER NOVOS AMIGOS

O poker tem outro problema: inevitavelmente, você será obrigado a socializar. O poker praticamente lhe força a ter contato com outras pessoas. Por ser um jogo totalmente democrático, você vai ter a chance

Enquanto aprende a perder, você vai aprender também a ter disciplina. Vai entender que o mais importante é

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de conhecer todo tipo de gente, de todas as idades, profissões e lugares do mundo. E vai fazer vários novos e bons amigos. Amigos? Para quê? Quem precisa deles? 7. VAI CONHECER NOVOS LUGARES

Não é preciso ser um jogador de topo para ter a chance de jogar torneios em vários lugares do Brasil e do mundo. Você pode se classificar pela internet e ter o azar de conhecer lugares como Las Vegas, Monte Carlo, Barcelona, Londres, Bahamas, Melbourne, Malta e por aí vai. Viajar dá muito trabalho, tem que fazer a mala, pegar avião, falar outra língua, fazer check-in e check-out no hotel etc. Tudo muito cansativo. Outro motivo para não jogar.

ou o Rafael Nadal. É totalmente impossível. Mas, no poker, qualquer um pode sonhar em jogar uma mesa final de WSOP ou EPT e, de quebra, enfrentar feras como André Akkari e Daniel Negreanu. É uma motivação saudável e realista. Ruim, né? E aí? Depois de ler este artigo, acho que dá para entender o porquê do espanto daquele amigo lá do início do texto. Realmente, ser um profissional de poker é muito ruim.

8. VAI TER SONHOS POSSÍVEIS

E finalmente: o poker vai te permitir sonhar. Se você joga tênis recreativamente, nunca vai poder sonhar em jogar a final de Wimbledon ou Roland Garros, por exemplo, nem enfrentar o Roger Federer

Caio Pessagno @CaioPessagno caiopessagno.com.br riverstyle.com.br

Caio Pessagno é o maior destaque do poker online brasileiro na atualidade. Jogador do Ano da Card Player Brasil em 2010 e 2011, ele quebrou os padrões do poker moderno com estratégias únicas e efetivas.

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Fundadores da Pay4Fun: Marlon, Leo, Rodrigo e Fabricio.


Do Betmotion à

pay4fun Ex-COO do Betmotion cria empresa que promete chacoalhar o mercado de carteiras eletrônicas

Por Marcelo Souza

Para abrir esta matéria, peço licença aos meus leitores para escrever em primeira pessoa. Um método pouco ortodoxo no meio jornalístico, mas que, em minha opinião, deveria ser usado com mais frequência. Recentemente, estive em São Paulo à convite de um parceiro de longa data para conhecer a sede do seu mais novo empreendimento. Abro um parênteses para apresentar Leonardo Baptista, o Leo.

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A Pay4Fun chega para cobrir aquele ‘gap’ que sempre existiu entre os jogadores e os sites de apostas, uma carteira virtual para facilitar a vida de todos” Leo é um daqueles casos de sucesso que aparecem esporadicamente em publicações sobre empreendedorismo. Casos que parecem bem distantes da nossa realidade, daqueles caras que enfiam a cara em um projeto ousado e inovador, tendo como aporte nada mais que a coragem e o conhecimento. Se me pedissem para descrever a história do Leo e do Betmotion, seria algo mais ou menos assim. O Betmotion, como vocês conhecem hoje, um dos grandes sites de apostas esportivas e de poker da América Latina, surgiu em 2009. Uma empresa que começou procurando clientes de porta em porta, através do próprio Leo e do seu braço direito Fabricio Murakami, e que se tornou uma potência dos jogos online alguns anos depois. Ainda que o nome Leonardo Baptista e Betmotion se confundissem no Brasil, o ciclo termi-

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nou. Leo decidiu que era hora de alçar novos voos. O Betmotion se tornou aquele filho pronto para andar sem a ajuda do pai, e ele agora poderia se dedicar um “novo filho”, um novo desafio. “Minha saída e do Fabricio do Betmorion foi ótima. Sentirei saudades? Claro, é uma empresa que ajudei a erguer, mas vi que era hora de criar algo para mim e ajudar o Brasil em um setor deficitário: o de método de pagamentos, principalmente após a saída do Neteller do mercado”, conta Leo. “A Pay4Fun chega para cobrir também aquele “gap” que sempre existiu entre os jogadores e os sites de apostas, uma carteira virtual para facilitar a vida de todos”, finaliza. A Pay4Fun atua em cobranças e intermediação de pagamentos online, permitindo que consumidores e comerciantes realizem transações de forma rápida, prática e segura.



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A empresa oferece uma carteira virtual (e-wallet) de última geração, em que pagamentos e transferências para os sites credenciados são realizados de forma simples e sem burocracias. “A nossa missão é facilitar o dia a dia de consumidores e comerciantes através de uma plataforma simples e intuitiva, promovendo um atendimento diferenciado em todos os níveis”, revela Leo. “A Pay4Fun é a primeira e-wallet do Brasil focada no mercado de entretenimento”. Mas o que realmente a Pay4Fun oferece? O próprio Leonardo Baptista responde. Marcelo Souza: Como as pessoas podem começar a usar o Pay4fun?

Leonardo Baptista: Basta entrar em nosso site www.p4f.com, preencher um cadastro com todas as informações solicitadas. Depois que verificarmos a autenticidade dos dados fornecidos, para evitar fraudes e lavagem de dinheiro, o cliente poderá transferir fundos para a conta e utilizar da maneira que quiser. MS: É preciso ter conta em banco para utilizar o serviço? LB: Não, é possível depositar por boleto bancário, mas tendo uma conta em um dos cinco principais bancos do Brasil (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú ou Santander), tudo é mais rápido e seguro. MS: E quando um site não apresentar a opção Pay4fun para depósito, Leo? Como proceder? LB: Somos novos no mercado, então provavelmente o site em questão não nos descobriu.

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Basta nos informar qual o site e nosso departamento comercial entrará em contato para agilizar a habilitação da Pay4Fun. Mas se a pessoa já é cliente do site, poderá também questionar porque eles ainda não oferecem nossos serviços. MS: E quanto à segurança? Conhecendo você, sei que deve ser uma das suas principais preocupações. LB: Sim, Marcelo. Na Pay4Fun a segurança é nossa maior preocupação. Somos um dos mais confiáveis e seguros métodos de pagamento e depósito do mercado. Utilizamos modernos recursos de criptografia, além de contar com um departamento antifraude altamente treinado. Não há com o que se preocupar quanto a isso. MS: Leo, fiz meu depósito. Demora para o meu saldo estar disponível? LB: De maneira alguma. Se já existem créditos disponíveis na conta Pay4Fun, a transferência para um site parceiro é instantânea. Caso não haja saldo suficiente, o tempo de liberação vai depender do método de pagamento escolhido, podendo variar de alguns minutos (TEF, TED) até um dia útil (boleto). MS: No Betmotion, o suporte sempre foi muito elogiado, pela rapidez, agilidade e pela atenção com o cliente. Você traz isso para a Pay4Fun? LB: Com certeza. Temos suporte via chat (24h), e-mail e, em breve,

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também daremos todo suporte aos nossos clientes via Whatsapp e Skype. MS: E o que mais podemos esperar? LB: Bom, nós já estamos negociando para que o nosso cliente tenha um cartão físico para que ele possa usar como cartão pré-pago. Ou seja, se você tem uma conta com saldo na Pay4Fun, você poderá usar esse cartão para realizar suas compras no dia a dia. Nós somos facilitadores para um mercado ainda muito deficitário no Brasil e o mais importante: somos um empresa 100% nacional e com taxas de câmbio totalmente diferenciada. Nós trabalharemos apenas com real brasileiro. “Ah, Leo, mas minha conta em tal site está em dólar”. Não tem problema, nós faremos uma conversão justa. MS: Algum recado a mais para nossos leitores, Leo? LB: Quero apenas dizer que espero todos na Pay4Fun. Toda a experiência acumulada durante anos no mercado de entretenimento e apostas foi a pavimentação para o que construímos hoje. Chegamos de forma agressiva para atender no maior número de sites possíveis, inclusive estamos em negociações com dois gigantes do online e em conversas avançadas com outros três grupos. Provavelmente, já estaremos operando com os mesmos a partir da segunda quinzena de abril.


Como funciona a pay4fun:

Arte por: Atrium ConsultorĂ­a Uruguay

A Pay4Fun

@Pay4FunP4F www.p4f.com

CEO & Founder: Leonardo Baptista CFO & Founder: Marlon Rupe COO & Founder: Rodrigo Iazzetta CMO & Founder: Fabricio Murakami

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THE BOOK IS ON THE TABLE

Na continuação de uma das obras sobre poker mais aclamadas de todos os tempos, o trio formado por Eric “Rizen” Lynch, que Jon “Apestyles” Van Fleet e Jon “Pearljammer” Turner está de volta, desta vez, ensinando todos os segredos de como jogar na reta final dos torneios. No primeiro volume, os autores abordaram o jogo desde os primeiros níveis até o estouro da bolha. Agora, eles seguem com seus didáticos exemplos de mãos reais, mas a partir do momento em que os jogadores entram na faixa de premiação até a tão desejada mesa final, foco principal do livro. Como Vencer Torneios de Poker – VoL. II representa o pensamento moderno dos jogadores da internet. É uma obra indispensável para quem quer levar o poker a outro nível, independentemente da experiência ou dos valores em que joga.

Mão 28 (p. 63)

Posição 9 Posição 8-BB

159.116

106.503 Posição 2

Posição 7-SB

172.365

55.980

Posição 4

77.947 Posição 5 (Button)

PearlJammer

Posição 4

332.119

466.970

Blinds de 3.000/6.000, ante de 750 Estrutura: Três mãos se passaram, e eu dei fold com 9-5o, 9-6o, e 4-3s. Os blinds e antes aumentaram, colocando mais pressão sobre os short stacks. Antes do aumento dos blinds, a Posição 7 abriu o pote com um raise de posição inicial com um stack de 15 big

blinds, e deu fold diante de um all-in da Posição 9. Esta mão reforçou a minha crença de que a Posição 7 é um jogador fraco, uma vez que abrir com um raise com qualquer mão não é a jogada ideal para um stack tão pequeno, a menos que esteja disposto a pagar pelo restante das suas fichas.

K♥J♥ Pré-Flop (14.250): A Posição 9 abre raise do UTG para 15.252. A ação roda em fold até a mim, no button. Estou novamente em boa posição, com uma mão razoavelmente forte e uma oportunidade de fazer uma 3-bet roubando. No entanto, vários fatores tornam essa situação diferente da que eu recentemente fiz uma 3-bet sobre a Posição 2. A Posição 9 está abrindo com de uma posição inicial e é o seu segundo raise seguido (eu dei fold com 4-3s diante de um raise anterior dele, e ele levou os blinds sem disputa), dois fortes indicadores de que ele tem uma mão legitimamente forte. Além disso, uma vez que ele tem pouco mais de vinte big blinds, não é um alvo prioritário de resteal, considerando que fazer uma 3-bet e dar fold aqui seria complicado, pois eu chegaria perto de ter as odds certas para um all-in. Eu certamente não quero comprometer 160.000 fichas com K-J. Eu dou fold, e a Posição 7 empurra all-in com o seu short stack. A Posição 9 paga com 9-9, e a Posição 7 mostra A♦8♦. A mão da Posição 9 se mantém firme, e o jogador da Posição 7 é eliminado em sétimo lugar.

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Posição 9 Posição 8

67.754

270.845 Posição 2

129.617

Posição 3 (Button)

56.947 Posição 5-BB

PearlJammer

463.220

Posição 4-SB

382.617

Mão 29 Blinds de 4.000/8.000, ante de 1.000 Estrutura: 17 mãos após a anteriormente descrita. Neste meio tempo, dei fold com as seguintes mãos: K-7o, J-6o, 6-3o, A-Qs (dei raise, ganhei o pote sem disputa), Q-5o, Q-4o, 6-3s, Q-4o, A-6s (dei raise, ganhei o pote sem disputa), 9-3o, 8-3o, 6-5o, 8-4, 10-5s, 10-3o, e 8-3o. Esta é a primeira mão desde o aumento dos blinds e antes. A Posição 3 e 8 agora estão extremamente short stack. Na mão anterior, a Posição 2 fez uma 3-bet/fold diante de um all-in da Posição 9, e ficou com apenas 16 big blinds. K♦Q♥ Pré-Flop (18.000): A Posição 2 abre raise para 19.999. A mesa roda em fold até a mim, no big blind. Eu estou em uma situação complicada, com uma mão razoavelmente forte, enfrentando um raise de um jogador forte com um stack inadequado de 16 big blinds. Eu

não acredito que a Posição 2 fosse dar raise e fold diante de um all-in, uma vez que sei que eu não faria isso com o stack dele. Com 16 big blinds, acredito que há tempo para esperar por uma mão com a qual valha a pena se comprometer, e portanto ele decidiria dar fold com mãos medíocres como K-J, A-9, ou pares baixos. Assim, sinto que a gama dele deve ser de aproximadamente 6-6+, A-10+, e K-Q. Eu também esperaria que ele abrisse o pote com um all-in com a parte mais fraca da sua gama para desencorajar ação (ou talvez até dar fold com ela), restringindo ainda mais a sua gama aqui para 99+ e A-J+. No entanto, não tenho muita certeza desta última ideia e, é claro, da sua gama precisa (pode incluir mãos como os menores pares, e A-X fracos), e há uma remota chance de ele esteja disposto a dar raise e fold aqui, ampliando assim a sua gama. Uma vez que espero que a Posição 2 esteja forte, não o vejo dando fold diante de um reraise, portanto, eu não quero voltar all-in com K-Qo. Ainda assim, enfrentando um raise pequeno, e parcialmente investido com o big blind, eu me sinto propenso a dar call e ver um flop barato. Esse é, definitivamente, um erro! Uma vez que decida não dar voltar all-in, eu devo dar fold com a mão, em vez de jogá-la pós-flop. Ao dar call, invisto mais fichas para ver um flop, fora de posição, contra um jogador forte, que acredito que tenha uma mão forte. A minha mão é difícil de jogar pós-flop, a menos que eu acerte precisamente top pair ou melhor no flop, ou se ele vier J-10-X, ou todas as cartas forem de ouros ou copas, e eu puder dar check-raise-all-in com o meu draw. Mesmo quando eu realmente acertar um par, sem um Ás no bordo, provavelmente ganharei um pequeno pote ou perderei um pote grande, uma vez que é provável que ele terá me derrotado, caso goste o suficiente da sua mão para colocar o seu stack no centro da mesa. Infelizmente, cometo o que é, em retrospectiva, um erro claro e pago para ver o flop em heads-up. 10♠5♣4♥ Flop (49.998): Não acerto nada no flop e espero que o meu oponente empurre all-in sobre qualquer aposta, então peço mesa, torcendo por um improvável check depois de mim. O meu oponente aposta 29.999, e eu dou fold.

TÍTULO: Como vencer torneios de poker – Uma mão de cada vez – Volume II (Winning Poker Tournaments – One hand at time – Volume II) AUTORES: Eric Lynch, Jon Van Flee e Jon Turner NÚMERO DE PÁGINAS: 290 PREÇO: R$ 84,90 DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com

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O partypoker é um dos sites de poker pioneiros no mundo e vem investindo cada vez mais para trazer a melhor experiência para seus jogadores — seja ao vivo ou online.

COMO EU CRIO UMA CONTA? Para começar a sua experiência no partypoker basta acessar o site partypoker.com e clicar no botão “Baixar Gratuitamente”. 1

A partir daí, basta criar sua conta e usufruir de todos os benefícios que só o partypoker pode oferecer.

BÔNUS

O partypoker disponibiliza um bônus único para os jogadores que estão começando a jogar no site. Qualquer valor (até US$ 500) que o usuário colocar em seu primeiro depósito, ele receberá o dobro para poder jogar. Por exemplo, caso você faça um primeiro depósito de $10, o partypoker dá outros $10 para você utilizar nas mesas do site.

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SISTEMA DE RECOMPENSAS

O partypoker oferece um sistema de recompensas exclusivo para seus usuários, que é dividido em quatro categorias: Bronze, Prata, Ouro e Palladium. Para atingir uma categoria, você precisa acumular determinado número de pontos por mês. A cada $1 de rake, você ganha dois pontos. Por exemplo, ao jogar um torneio de $22 — em que $20 vão para a premiação e $2 correspondem à taxa administrativa do site (rake) —, você acumula quatro pontos. Os pontos podem ser trocados por entradas de torneios (tíquetes) ou por dinheiro. BRONZE – 0 ponto/mês Recompensas: tíquetes de até $22 PRATA – 50 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $109 OURO – 750 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $530 e até $100 em dinheiro. PALLADIUM – 2.000 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $1.000 e até $500 em dinheiro.

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MISSÕES

No partypoker, o jogador ainda tem a opção de realizar “Missões”. As missões dão ao usuário objetivos que o desafiam a experimentar novas coisas e aprimorar o próprio jogo. Mas não existem obrigação. É possível completá-las em um ritmo tranquilo. Mas aprimorar as suas habilidades no poker é apenas um dos benefícios aqui. O partypoker dá recompensas extras para cada missão concluída, que incluem tíquetes para torneios, dinheiro, bônus etc. Para escolher uma missão, basta entrar em “Missions”, depois clicar em “Overview” e encontrar uma Missão que você goste. As missões que você pode iniciar terão um ícone “jogar” (play) ao lado. Missões com um ícone de cadeado estão bloqueadas. Para liberá-las é preciso cumprir algum tipo de missão antes. Depois de começar uma missão, o jogador ainda tem a opção de pausar a mesma e começar uma outra.

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TORNEIOS

O partypoker conta com uma das melhores grades de torneio da internet, atendendo jogadores de todos os limites, dos mais baixos até aqueles que gostam apenas de high rollers. Múltiplas Fases Nos torneios de múltiplas fases, você pode jogar um evento de até US$ 250.000 garantidos. Esses torneios consistem em duas fases. As Fases 1 estão disponíveis ao longo da semana e se você durar 16 níveis, se classifica para a Fase Final, que acontece no domingo. Se for eliminado, basta tentar novamente — você pode jogar a Fase 1 quantas vezes quiser. Caso se classifique e não esteja satisfeito com seu stack, você pode se classificar novamente e levar seu melhor stack para o Fase Final. Com buy-ins entre US$ 5,50 e US$ 109 e torneios de segunda a domingo, eventos de múltiplas fases lhe dão a chance de pagar pouco para tentar ganhar muito dinheiro.

Nível

Fase 1

Fase 1

Fase Final (Domingo)

BUY-IN

Premiação Garantida

Peso Pena (Featherweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$5,50

$50.000

Peso Médio (Middleweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$22

$100.000

Peso Pesado (Heavyweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 16h às 2h)

Domingo (a cada 2 horas, das 10h às 16h e também às 16h)

Às 18h30

$109

$250.000

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Torneios PESO PENA (Featherweight)

O partypoker trabalha com três frentes de buy-in em seus torneios regulares, classificadas em: Peso Pena (Featherweight), Peso Médio (Middleweight) e Peso Pesado (Heavyweight). Além dos torneios de múltiplas fases, existem também aqueles de fase única, mais conhecidos pelo público. No Peso Pena, você encontrará mais de 170 torneios com buy-ins de $5,50 a $11. O principal deles é o The Jab, um torneio diário de $5,5 com premiação garantida de $7.500, de segunda a sábado, e de $10.000 aos domingos. Você pode jogar os torneios Peso Pena diariamente entre 10h e meia-noite.

Torneios Peso Médio (Middleweight)

Entre os Pesos Médios são oferecidos mais de 230 torneios semanais, com entradas entre $22 e $55, sendo mais de US$ 850 garantidos pelo partypoker. O The Contender, com buy-in de apenas $22, garante $15.000, de segunda a sábado, e $25 mil aos domingos. Já o The Cournterpunch tem buy-in de $55 e premiação garantida de $7.500. Ele também acontece diariamente. Você pode jogar os torneios Peso Médio todos os dias de 6h às 4h.

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Torneios Peso Pesado (Heavyweight)

Com mais de US$ 1 milhão distribuídos durante a semana, os mais de 60 torneios Peso Pesado do partypoker têm buy-in entre $109 e $215. Carro-chefe da categoria, o Title Fight ocorre aos domingos, às 19h. Com buy-in de $215, o Title Fight tem premiação garantida progressiva. Começando em $300.000 garantidos, toda vez que o garantido for batido, o partypoker aumentará em US$ 25.000 a premiação garantida da próxima semana. O Title Fight ainda possui a melhor estrutura da internet, com stack inicial de 30.000 fichas e subida de blinds a cada 20 minutos. Por quase metade do preço do Title Fight, você pode jogar o Main Event. Com buy-in de $109, o Main Event é jogado também aos domingos, às 19h, e tem premiação garantida de US$ 150.000. Por fim, o Uppercut e o Weigh-In. Enquanto o Uppercut ocorre de segunda a sábado, com buy-in de $109 e garantido de US$ 50.000, o Weigh-In é um torneio diário. Com entrada também de $109, ele tem premiação garantida de US$ 25.000 todos os dias, exceto aos domingos, quando esse valor sobe para US$ 50.000. Os torneios Peso Pesado podem ser jogados diariamente entre 10h e 1h.

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High Rollers

Para quem gosta de jogos ainda mais caros, o partypoker oferece mais de 20 high rollers semanais, que distribuem mais de um milhão de dólares. Os valores das entradas variam entre $530 e $2.600. Confira a grade:

Data*

Buy-in

Garantido

Domingo (15h)

$530

$150.000

Domingo (13h)

$530

$100.000

Domingo (18h)

$530

$25.000

Domingo (15h)

$2.600

$100.000

Segunda-feira, quarta-feira, quinta-feira e sábado (15h)

$530

$50.000

Segunda-feira a Sábado (17h)

$530 (Turbo)

$20.000

Segunda-feira a Sábado (13h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$100.000

*Sujeito a alterações

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