Revista FujiLife - Edição 3

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Ano 2 - nº 3

Dr. Expedito comenta sobre Hemodinâmica Revista FujiL i f e no InCor-SP

Dr. Carnevale fala sobre hiperplasia prostática benigna

Dr. Ricardo Pinto abre sua casa e apresenta sua família 1


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índice

4 Editorial 6 Especial Doutores da Alegria 8 Porta-retrato 15 Artigos 18 Administração 19 destaque 22 Fórum 24 Voo Direto 29 Curiosidades 30 Gourmet Bem-Estar Hobby Drs. Ricardo e Patrícia abrem sua casa Ações do bem Artes Do Outro Lado do Coração Guia High Teck Agenda Momento poético Revista

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editorial É inevitável... Somente o tempo, com seu caminhar unidirecional, leva ao amadurecimento. Esta constatação acompanha a humanidade desde os seus primórdios, tendo sido observada em todas as facetas e fenômenos naturais, aí incluída a própria humanidade. A Fujicom e sua revista, a FujiLife, vivenciaram este processo, aprendendo as lições que o tempo tratou de ensinar. Esta melhoria contínua, é bom que se diga, não tem fim. Hoje, sabemos mais que ontem e cabe-nos assegurar que este ciclo seja contínuo. Maduros, mais preparados para a vida, mais conhecedores de si, mais capazes de atingir a eterna busca pelas paz interior e exterior. E é este outro sentimento que pretendemos transmitir neste número. A abordagem do tema sobre a Floresta Amazônica funde estas sensações. Amadurecida por milhões de anos de evolução natural, abriga em seu seio a tranquilidade das águas de seus igarapés, a fortaleza imóvel de suas árvores, a placidez da vitória régia... Assim, apresentamos a vocês esta edição mais madura, mais consistente, mais serena para que possamos, por alguns instantes, viajar no pensamento às doces praias amazônicas. Muita paz e boa leitura.

Ana Jackeline Fujita Tabacof Diretora da FUJICOM

Publicação da empresa Fujicom Distribuidora de produtos médico-hospitalares, com periodicidade semestral.

Redação e colaboração: Fernanda Schimenes, Leca Machado, Mariana Vilela e Soraya Simón Revisão técnica: Ronaldo Luiz Projeto gráfico e diagramação: Andréa Lyra Tiragem: 1.500 exemplares Distribuição gratuita

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É permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte. Sua participação é muito importante para nós. Mande sua sugestão, crítica ou comentário para: ACP Comunicação R. Vieira de Morais, 420 – cj 75 04617-000 – Campo Belo – SP Tel/Fax: 11 5093-0900 e-mail: acpcomunica@acpcomunicacao.com.br www.acpcomunicacao.com.br

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Foto da capa: Shutterstock

Projeto: ACP Comunicação Jornalista responsável: Andréa Pires – MTB 25.696

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especial

Lugar de palhaço é no hospital

Foto: Cecília Laszkiewicz

por Fernanda Schimenes

Doutores da Alegria levam humor a crianças internadas por meio da arte do palhaço

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uem não se sente bem após uma boa gargalhada? São diversos os estudos científicos – a maior parte deles ligada aos temas dor, estado imunológico e condições cardiovasculares – que avaliam de forma positiva o impacto do humor sobre a saúde. “O ato de rir provoca mudanças fisiológicas”, explica o Dr. Ricardo A. Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília.

Desde 1991, a organização Doutores da Alegria estimulou tais mudanças ao realizar quase 800 mil visitas a crianças e adolescentes hospitalizados, fazendo-os rir com suas palhaçadas. A iniciativa dos Doutores da Alegria de levar o trabalho de artistas profissionais e especializados na arte do palhaço aos hospitais é pioneira no Brasil e sua implantação foi feita pelo ator Wellington Nogueira, inspirado pelo programa que R e v i s ta

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Foto: Luciana Serra

Divulgação

especial

Foto: Cecília Laszkiewicz

Para saber mais Site www.doutoresdaalegria.org.br Fone 11 3061 5523 Livro Doutores da Alegria - O Lado Invisível da Vida, de Wellington Nogueira Documentário Doutores da Alegria - o filme

integrou, o “Clown Care Unit”, de Nova Iorque. Hoje, tal prática vigora em vários hospitais no País, seja com o Doutores da Alegria, seja com iniciativas similares. São 14 os hospitais nos quais os Doutores da Alegria realizam o trabalho de visitas leito a leito, em duplas, duas vezes por semana, durante aproximadamente seis horas por dia. Mágica, malabarismo, mímica, improvisação e música não faltam nestas ocasiões. Em hospitais do Rio de Janeiro, o trabalho é diferente. Ali, viabiliza-se o acesso dos pacientes, profissionais e comunidades do entorno dos hospitais a apresentações artísticas de várias linguagens: artes cênicas (infantil e adulto), teatro de bonecos, teatro de rua, dança, circo e música. Brincadeira séria Os Doutores da Alegria mantém nas três sedes e na web um Núcleo de Pesquisa e Formação que sistematiza e disponibiliza ao público, artístico ou não, o conhecimento gerado no trabalho dentro dos hospitais. São pesquisas, publicações, cursos e oficinas, além de espetáculos, Revista

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sempre relacionados com o trabalho-fim nos hospitais e com o universo do palhaço. Um exemplo de capacitação é o programa Boas Misturas, voltado para médicos, terapeutas e profissionais em enfermagem. Suas oficinas buscam sensibilizar os profissionais de saúde com base nos princípios da comunicação que o palhaço estabelece dentro do hospital, estimulando a ampliação de sua capacidade de interação com o paciente. “A proposta é que eles experimentem do lúdico e das artes visuais (fotografia) para repensar os encontros que acontecem no hospital”, explica Nogueira. Estes treinamentos também são uma das formas de captação de recursos da organização, que não possui fins fucrativos. Cerca de 60% das entradas provêm de empresas patrocinadoras e parceiras, que se beneficiam do incentivo fiscal concedido pela Lei Rouanet. Além disso, peças teatrais, brindes, palestras em empresas e ainda colaboração de pessoas físicas cobrem os custos de fazer as crianças sorrirem, apesar de que o slogan “não tem preço” encaixa-se perfeitamente aqui.

Doutores nos hospitais São Paulo Hospital Universitário da USP Hospital do Campo Limpo Hospital da Criança Hospital do Mandaqui Hospital Santa Marcelina Instituto da Criança Itaci Hospital Geral do Grajaú Rio de Janeiro Hospital Estadual Santa Maria Hospital Estadual Albert Schweitzer Hospital Estadual Alberto Torres Hospital Estadual Adão Pereira Nunes Hospital Estadual Eduardo Rabello Hospital Estadual Rocha Faria Hospital Estadual Tavares Macedo Hospital Estadual Azevedo Lima Recife Hospital Oswaldo Cruz Hospital Barão de Lucena Hospital da Restauração Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira - IMIP Belo Horizonte Santa Casa de Belo Horizonte Hospital das Clínicas da UFMG

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porta-retrato

AC Camargo A Fujicom recebeu em São Paulo, o Dr. Raj Narayanan, Chefe Vascular de Radiologia Intervencionista e Professor da Universidade de Miami, que ministrou palestras sobre Quimioembolização com o uso de partículas DC Bead.

Dr. Felipe José F. Coimbra, Dr. Charles Zurstrassen e Dr. Raj Narayanan

Palestra Dr. Raj Narayanan Da esq. p/ dir.: Dra. Aline Cristine, Natalia Martins Simone e Roberta Soubhia (ambas da Fujicom) e Dr. Airton Mota

iamspe Da esq. p/ dir.: Dr. Alexandre Bakonyi Neto, Dr. Denis Szejnfeld e Dr. Raj Narayanan Participantes da aula do Dr. Raj Narayanan

Produtos para embolização e quimioembolização

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porta-retrato

cremesp Dr. Ă lvaro Razuk e Dr. Raj Narayanan

Da esq. p/ dir.: Dr. Edson Lobo, Dr. Raj Narayanan e Dr. Luiz Arnaldo Szutan

iset Fujicom, Terumo e Biocompatibles receberam mĂŠdicos brasileiros durante o encerramento do Congresso, em Miami. Dr. Rodolfo de S. Cardoso e Dr. Felipe Nasser Jantar de encerramento do Congresso

Da esq. p/ dir.: Dr. Charles Zurstrassen, Dr. Jorge Amorim e Dr. Ricardo Pinto

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porta-retrato

CPO A Fujicom e o CPO – Centro Paulista de Oncologia receberam Dra. Valéria Cardoso, Radiologista Intervencionista do HAOC, Dra. Eva Gallardo e Mike Motion, da Biocompatibles, para uma aula sobre Quimioembolização. Estiveram presentes os principais radiologistas intervencionistas e oncologistas de São Paulo. Atualmente, o CPO tem entre seus principais oncologistas o Dr. Sérgio Simón, Dr. Rene Gansl e Dr. Jacques Tabacof.

Equipe Fujicom com os diretores Ana Fujita Tabacof e Edmar Fujita

Da esq. p/ dir.: Dra. Mariana Laloni, Dra. Valéria Cardoso, Dr. Rene Gansl, Dra. Renata Arakelian e Dra. Mariana Oliveira

Mike Motion e Dr. Ricardo Pinto Grupo Musical Quarteto Spinola

Residentes de Oncologia do Hospital Albert Einstein

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porta-retrato

CPO

Da esq. p/ dir.: Edmar Fujita, Dr. Francisco Carnevale, Dr. Ricardo Aguino e Dr. Jacques Tabacof

Da esq. p/ dir.: Roberta Soubhia (Fujicom), Dr. Edinaldo Landin, Romeu Praciano e Flรกvio Lemos (ambos da Fujicom)

Dr. Denis Szejnfeld e Dr. Nestor Kisilevzky

Da esq. p/ dir.: Dr. Felipe Nasser, Dr. Breno Boueri, Dr. Bruno Odisio e Dr. Leonardo Galastri

Adriana Victoria, Dra. Eva Gallardo, Dr. Alexander Corvello

Pablo Figueiredo (Fujicom), Minoru Ueno e Dra. Silvia Uehara

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porta-retrato

CPO Da esq. p/ dir.: Dr. Breno Baveri, Dr. Felipe Nasser, Ana Fujita Tabacof, Dr. Francisco Carnevale, Dr. Ricardo Pinto e Dr. Leonardo Galastri

Da esq. p/ dir.: Edmar Fujita, Dr. Valéria Cardoso, Dra. Eva Gallardo, Mike Motion, Ana Fujita Tabacof e Dr. Jacques Tabacof 2ª edição da Revista FujiLife

cice A Fujicom participou do Congresso Internacional de Cirurgia Endovascular – CICE 2011, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de abril, em São Paulo.

Equipe Comercial da Fujicom

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porta-retrato

G12 Global Summit Durante o G12, a Terumo recebeu em seu estande, entre os dias 13 e 15 de abril, em São Paulo, renomados especialistas mundiais e os maiores cardiologistas intervencionistas do Brasil.

Dr. Marcos Perin e Dr. Expedito Ribeiro

Da esq. p/ dir.: Dr. Flávio Jardim, Prony Ribeiro (Fujicom) e Dr. Bruno Janella

Dr. Rafael Cavalcante

srio Fujicom foi patrocinadora Máster do 1º Simpósio de Radiologia Intervencionista do INCA – SRIO, que aconteceu nos dias 01 e 02 de abril, no Rio de Janeiro.

Adriana Victoria, Dr. José Hugo e Ana Fujita Tabacof

Frente: Adriana Bordin (Fujicom), Roberta Braz. Atrás, da esq. p/ dir.: Henrique Sallas, Hugo Gouveia

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Dr. Raj Narayanan e Dr. Fernando Moura

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artigo

Olé! por Fernanda Schimenes

No tratamento de tumores de fígado, DC Bead dribla efeitos colaterais do quimioterápico.

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ntes da DC Bead – microesferas para quimioembolização fabricadas pela Terumo – estar disponível, a quimioembolização hepática (tratamento local do hepatocarcinoma) envolvia obrigatoriamente duas ações distintas: a embolização, que em síntese significa fechar a vascularização da área afetada, e em seguida, a injeção do quimioterápico. Hoje, o quimioterápico pode ser absorvido pela microesfera e ser injetado no nódulo tumoral com sua liberação de forma gradual. “Com isto, os efeitos do tratamento são minimizados”, explica Felipe Nasser, radiologista intervencionista do Hospital Israelita Albert Einstein. “Náuseas, vômitos e mesmo alopecia, tão indesejáveis, praticamente desaparecem.” Segundo Nasser, isto se explica em função da liberação do quimioterápico ser lenta e se restringir à área afetada. Além desta grande van- DC Bead: vida tagem para o paciente, a DC Bead ainda normal para os protege o intervencionista do contato direto com o quimioterápico. “Indicamos a que estão em dosagem e as microesferas já vêm manitratamento do puladas”, explica o especialista.

“Liberação do quimioterápico é gradual”, explica Dr. Felipe Nasser

Hepatocarcinoma

Dr. Felipe Nasser, Radiologista Intervencionista do Hospital Israelita Albert Einstein Revista

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artigo

Embolização das artérias prostáticas para tratar

hiperplasia prostática benigna

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Divulgação

hiperplasia prostática benigna (HPB) é a neoplasia benigna mais comum em homens. Estima-se que a prevalência de sintomas do trato urinário baixo (LUTS), varia de 8% em homens com 30 anos de idade a 88% dos homens com mais de 80 anos. Técnicas minimamente invasivas têm sido utilizadas como alternativas de tratamento para HPB. Estes tratamentos são menos eficazes que a ressecção transuretral da próstata (RTU), tratamento padrão ouro

para próstatas menores que 100 gramas, mas exigem apenas sedação consciente e possuem menos efeitos colaterais. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados preliminares da embolização das artérias prostáticas (EAP) como tratamento primário para HPB em pacientes com retenção urinária aguda refratária ao tratamento clínico. Trata-se de estudo piloto que está sendo realizado no Hospital das Clínicas de São Paulo, pelos Departamentos da Radiologia em conjunto com o de Urologia, que incluiu 10 pacientes portadores de retenção urinária aguda devido a HPB. Todos os pacientes eram portadores de cateter vesical de demora, todos haviam sido tratados anteriormente com alfa-bloqueadores sem sucesso e que estavam em lista de espera para realizar RTU. Todos os pacientes possuiam próstatas entre 30 e 90 gramas. Antes da intervenção, os pacientes foram submetidos a exame físico, dosagem do antígeno específico da próstata, ultrassonografia transretal (USG) e res-

Dr. Francisco Cesar Carnevale Radiologista Intervencionista do Hospital das Clínicas da FMUSP e do Hospital Sírio Libanês

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artigo

HPB pode ser seguramente tratada por meio da EAP com baixas taxas de efeitos colaterais e pode reduzir o volume prostático em mais de 30%.

de 27,3% e 25,7%; 34,3 % e 29,7%; 36% e 32,4%; 25,9% e 24,6%; e 29,6% e 32,9%, respectivamente. O IPSS (escala internacional de sintomas prostáticos que varia de 0 melhor a 35 pior) medido no terceiro mês de seguimento teve média e mediana de 2,7 e 2, respectivamente (variou de 1 a 8 pontos) e a média da qualidade de vida (QUOL 0 melhor e 6 pior) foi de 0,6. A conclusão que podemos tirar desses resultados iniciais são que: a HPB pode ser seguramente tratada por meio da EAP com baixas taxas de efeitos colaterais e pode reduzir o volume prostático em mais de 30%. No entanto, estudos maiores, com mais dados que suportem a EAP, são necessários para validar nossas observações.

Divulgação

sonância magnética (RM). Pacientes com neoplasia maligna e qualquer outra causa de disfunção miccional que pudesse estar relacionada à obstrução urinária foram excluídos. Foram realizadas 12 EAP em 11 pacientes com idade média de 68,4 anos (59-78). O sucesso técnico atingido (EAP bilateral) foi de 75% (9/12) procedimentos e o sucesso clínico (retirada do cateter e a melhora dos sintomas) foi de 91% (10/11 pacientes). Três pacientes submetidos a EAP unilateral tiveram sucesso clínico. Um paciente submetido à embolização bilateral por duas vezes não teve seu cateter retirado após os dois procedimentos. Os pacientes urinaram espontaneamente (retirado o cateter vesical) 4-25 dias (média 12,1 dias) após a embolização. Os efeitos adversos mais frequentes foram dor 41,7% perineal, 25% retropúbica e 16,7% leve – nenhum medicamento opióide foi necessário e diarréia (16,7%). Nenhuma complicação maior foi observada. Mínimo sangramento retal foi observado em 3/12 (25%) e hematúria em 1/12 (8,3%) procedimentos. USG e RM de um mês (10 pacientes), 3 meses (10 pacientes), 6 meses (9 pacientes), 12 meses (3 pacientes) e 18 meses (2 pacientes) de seguimento mostraram uma redução volumétrica média da próstata

Dr. Joaquim Maurício da Motta Leal Filho Radiologista Intervencionista dos Hospitais das Clínicas - InRad - HC-FMUSP, InCor, Instituto do Câncer - ICESP e 9 de Julho

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Administração

Em meio à

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Por Thaia Duó

Analisar o sistema de saúde público pode ser o melhor caminho antes de compreender a crise que está ocorrendo no País

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crise

rise tem sido uma palavra muito utilizada nos noticiários quando o assunto é saúde. De um lado, parte da população do Brasil que precisa de assistência pública sofre com o descaso no atendimento e tratamento, de outro, a saúde suplementar privada tem recebido constantes reclamações de usuários, médicos, redes credenciadas e operadoras. Analisar o sistema de saúde público pode ser o melhor caminho antes de compreender a crise que está ocorrendo no País, de acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Seguro, Henrique Shinomata. “Segundo pesquisa do IBGE, a população total do Brasil é 190.732.694, deste valor apenas 45.570.031 pessoas possuem planos de saúde. Portanto, o SUS precisa fornecer assistência médica satisfatória a 145.162.663 pessoas”, relata. Esta realidade faz surgir um movimento voluntário de descredenciamento de médicos nas operadoras de saúde, fazendo-os migrar para o atendimento particular, motivado pelo valor muito baixo repassado a eles, relativo às consultas e aos tratamentos. “Se esse fato persistir, o acesso aos serviços de saúde de qualidade se tornará ainda mais restrito”, destaca Shinomata. As constantes exigências feitas às operadoras é outra vertente da crise. Para o consultor de saúde Pedro Fazio, muitas operadoras não têm estrutura para tantas cobranças, e ainda convivem com um custo (no individual) que é penoso: custo comercialização e corretagem, fora todas

as reservas exigidas. Além disso, a questão de levar planos de saúde para classes C e D também colabora com tal prejuízo. “Tem que vender barato, consequentemente não consegue vender e não obtém resultado”, enfatiza Fazio. Em meio às dívidas, a Samcil fechou um de seus hospitais, além de ter permanecido em regime especial mantido pela ANS, tendo um final não tão esperado: Greenline negocia e adquire sua carteira de clientes. Mas para o poder público nem tudo está perdido, pelo menos no Estado de São Paulo, já que o secretário estadual de saúde, Giovanni Guido Cerri, pretende estreitar a relação com as secretarias municipais e o Ministério da Saúde para que a saúde pública seja distribuída regionalmente de maneira uniforme. Guido quer ainda reorganizar a referência e a contrarreferência no SUS, com fluxos definidos entre os serviços, para que haja racionalidade no atendimento, evitando que casos simples sejam atendidos em hospitais especializados. “A saúde é apartidária e assim seremos na nossa gestão. Com austeridade e precisão cirúrgica de gestão, vamos conseguir”, afirma. Shinomata rebate: “Em toda troca de governo temos a esperança de que essa realidade irá mudar, mas os avanços são muito tímidos. A saúde suplementar privada é apenas um reflexo de fatores que precisam ser revistos, principalmente do SUS que não consegue suprir as necessidades da população e que coloca o ônus nas operadoras através das inúmeras solicitações que saem do “saco da maldade” da ANS”.

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destaque

Incor faz intervenção no coração da

Hemodinâmica

Foto: Alex Szabzon

por Fernanda Schimenes

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Instituto do Coração de São Paulo (Incor) ampliou e reequipou seu setor de Hemodinâmica. O departamento conta agora com cinco salas para cateterismos e angioplastias e duas para procedimentos de eletrofisiologia, todas equipadas com máquinas Philips, referência de qualidade nesta área. O Incor é parte do Hospital das Clínicas e campo de ensino e de pesquisa para a Faculdade de Medicina da Univerdidade de São Paulo (USP). Por ano, realizam-se ali cerca de 10 mil cateterismos e 2 mil angioplastias, sendo 70% destes atendimentos

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Novas salas e equipamentos melhoram condições de atendimento

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Expedito: “As imagens estão ótimas”

Foto: Sebastião José dos Santos

O Incor também se destaca como um grande centro de pesquisa e ensino

financiados pelo SUS. “A reestruturão trouxe significativa melhora na qualidade das imagens internas, que servem de guia durante a realização dos procedimentos. Podemos ver com clareza, por exemplo, se é possível pós dilatar uma coronária após a colocação de um stent”, diz Expedito Ribeiro, médico cardiologista intervencionista e diretor do Setor de Hemodinâmica do Incor. “As condições de segurança no trabalho também melhoraram com a incorporação de dispositivos que reduzem a radiação no operador. Nestas novas salas, a proteção radiológica é a máxima possível”, complementa o professor em um dos intervalos entre os cerca de 10 procedimentos que realiza por dia. Além de ser um pólo de atendimento — desde a prevenção até o tratamento —, o Incor também se destaca como um grande centro de pesquisa e ensino. No setor de Hemodinâmica, há 12 residentes em treinamento e quatro estudantes na área de pesquisa.

Foto: Sebastião José dos Santos

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Equipe de Hemodinâmica

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F Ó RUM

Se não fosse médico que outra profissão escolheria? Por quê? Divulgação

Por Soraya Simón

Esta pergunta é bastante interessante! À medida que a idade vai passando, nós temos oportunidade de conhecermos melhor a nós mesmos..., nossas habilidades, talentos e deficiências. Caso não fosse médico, acho que me daria bem na área de exatas, devido à facilidade que tenho em lidar com cálculos e perspectivas, e ao meu perfil perfeccionista. Também gosto muito de degustar novos pratos, sentir novos sabores e apreciar diferentes modos de preparo e combinações, portanto, talvez me tornasse um “Chef” bem-sucedido na área da gastronomia. Entretanto, a medicina é muitíssimo interessante, além disso, ela nos proporciona uma sensação gratificante de podermos fazer o bem a uma outra pessoa.

Dr. Roberto Otsubo Médico Hemodinamicista do Hospital Santa Cruz e do Hospital Alvorada de São Paulo

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Dra. Claudia M. R. Alves Coordenadora do Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Paulo (Escola Paulista de Medicina), Intervencionista dos Hospitais do Coração - Associação do Sanatório Sírio, Santa Catarina, Nipo-Brasileiro e Cruz Azul

Foto: Mayara Simón

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Com certeza, minha outra opção profissional seria o Direito. Percebo que este gosto é frequente entre os médicos. No meu caso, esta segunda vocação deriva da intensa vontade de ajudar e defender os mais fracos, os injustiçados, os que precisam de voz. Acredito, todavia, que isso seja apenas outra forma de “cuidar” dos semelhantes – o que nós exercemos com maior propriedade, beleza e intensa gratificação emocional na Medicina.

Se não fosse médica que outra profissão escolheria? Por quê? Revista

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voo direto

Ecoturismo na Floresta

Divulgação

Amazônica

por Leca Machado e Mariana Vilela

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m lugar intocável onde apenas cientistas e pesquisadores podem chegar. É assim que muitos imaginam a Floresta Amazônica, o que é um engano. É possível aliar turismo e conhecimento, sem causar dano ao meio ambiente, com o chamado ecoturismo. A enorme biodiversidade da floresta chama atenção de turistas do mundo todo, de acordo com o Ministério do Turismo, em 2010, mais de 26 mil visitantes estrangeiros visitaram o Estado do Amazonas, sendo cerca de 12 mil só dos Estados Unidos. Turistas que se rendem a um ecoturismo diferente, navegando na imensidão das águas dos rios Tapajós, Arapiuns, Maró, entre outros, as estradas líquidas do

Amazonas. Uma programação no mínimo instigante, entre trilhas pela floresta e passeios de canoa pelos igarapés, convívio com ribeirinhos e mergulhos na cultura indígena. Além de um cardápio interessante, com muitos peixes e frutos da região, uma acomodação leve, com redes lado a lado, suspendendo a privacidade tão preciosa para pessoas acostumadas a viver em grandes capitais. Localizada na região Norte do Brasil, a floresta possui uma área de aproximadamente 5,5 milhões de km² e faz parte de nove países como Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Mas é no Brasil que está sua maior área que se estende por R e v i s ta

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voo direto

Fotos: Antonio Pires

Rio Tapajós

Banho no rio Arapiuns

nove Estados como Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso. Diversão natural E para começar o passeio, o turista pode se hospedar em um hotel de selva. Há vários situados no meio da floresta e que oferecem serviços como suítes, ar condicionado e uma programação de muita interação com a natureza. O mais conhecido e luxuoso é o Hotel Ariaú Jungle Towers, onde várias personalidades como Bill Gates já se hospedaram. Para quem Revista

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Débora Tabacof, Cacique Dadá e Lama Caroline

quer algo mais simples, a dica é a comunidade de Cachoeira do Aruã, situada no alto do rio Arapiuns, no município de Santarém (PA), em pousadas na beira da queda d’agua, ideal para quem deseja dormir em terra, no meio da floresta. As praias na Amazônia são um espetáculo a parte. Uma das mais conhecidas é a Praia de Ponta Negra, em Manaus (AM), que recebe diariamente milhares de pessoas que se divertem nas apresentações noturnas ao ritmo típico da região, o Boi Bumbá. Para aliar diversão à tranquilidade, o endereço é a Praia de Alter do Chão,

A enorme biodiversidade da floresta chama atenção de turistas do mundo todo

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voo direto em Santarém, (PA). Banhada pelo Rio Tapajós, Alter do Chão é um local onde diversas ilhas se formam. Lá é possível encontrar hotéis flutuantes como o São Thomé III. Cavernas e grutas são outras opções para quem quer desvendar os mistérios da região. A gruta do Maruaga, no município de Presidente Figueiredo, é roteiro de muitos visitantes e está localizada na rodovia que leva à Vila de Balbina. Sua entrada tem mais de 30 metros de altura e um filete de água cristalina escorre filtrado pelos sedimentos e pelas raízes da vegetação. Além da natureza Com importante influência dos povos indígenas, a cultura amazônica também oferece um calendário de eventos que exploram elementos como a música, Fotos: Antonio Pires

Serviço AACHAA: Mais informações com César Sartorelli Tel.: 11 9143-3541 E-mail: aachaa5@gmail.com ou aachaa@uol.com.br

Dança de recepção Novo Lugar

Praia Ponta Grande Arapiuns

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as artes plásticas, o artesanato e folclores regionais. O Boi-Bumbá de Parintins atrai muitos visitantes à cidade do Baixo Amazonas, para assistir ao grande espetáculo que conta as lendas da Amazônia. Na capital, Manaus, há programação o ano todo e no interior, diversos municípios também realizam suas festas próprias com artistas e compositores locais. O grupo pioneiro de intercâmbio cultural com as essências de lá, a AACHAA – Associação de Artes Curativas Himalaia, Amazonas, Andes, há mais de 20 anos oferece uma programação diferenciada para os turistas. O Circo Relaachaa, é um dos espetáculos mais esperados pelas crianças ribeirinhas e urbanas, com músicos, palhaços, canções e brincadeiras. No comando o palhaço Pimentinha e o rei do carimbó Tucupi, acompanhados pela musicalidade de Laura Finocchiaro. Já para quem deseja renovar as energias, o grupo oferece meditações tibetanas, yoga tântrica, rituais de pujas de fogo orientados pela Lama Caroline e muitos, muitos mergulhos nas águas puras dos rios. Na mesa, a Amazônia é reconhecida pela variedade de pratos ricos em sabores de influência indígena, à base de peixes e frutos locais, combinados com temperos regionais. A combinação tucupi, pimenta de cheiro e malagueta são essenciais, o turista só precisa escolher entre os vários peixes como Tucunaré, o Tambaqui, o Jaraqui ou o Bacalhau da Amazônia ou então, o famoso Pirarucu. Para quem pretende agendar as próximas férias na Amazônia ficam as dicas: não esquecer do chapéu, dos óculos escuros, da garrafa d’água, devido ao intenso calor. E que as lembranças do passeio fiquem apenas nas fotos, desta forma o turismo nunca será sinônimo de destruição.

Circo AACHAA

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Foto: Fernanda Schimenes

voo direto

Castelo Kylemore Abbey

Rush, só de ovelhas

H

por Fernanda Schimenes

á estradas congestionadas por lá sim, só que de ovelhas. São tantas as lindas paisagens com vastos campos verdejantes na República da Irlanda que os mais cosmopolitas podem sentir falta de agito, com exceção da capital do país, Dublin. Como a viagem certamente começa por lá em função dos voos disponíveis – é necessária ao menos uma conexão na Europa saindo do Brasil – falemos dela. Dublin, diferente de capitais clássicas como Londres ou Paris, pode ser bem explorada em dois ou três dias. Nada vai tirar o seu fôlego lá, porém o todo é bem agradável. A National Gallery, por exemplo, é grátis e seu acervo reúne obras de artistas irlandeses do século 17 ao 20, incluindo o pintor Jack Butler Yeats, e uma impressionante

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seleção de obras italianas como o magnífico quadro A Prisão de Cristo, de Caravaggio. O Trinity College, além do castelo da cidade e Catedral de São Patricio, é outro local que merece ser visitado, sendo o Campanário, a Long Room e a Old Library os pontos altos. Nesta última, há o Livro de Kells, uma obra-prima repleta de iluminuras dos monges irlandeses do século 19. O andar superior, por sua vez, abriga a primeira edição da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cerveja lá também é cultura. Ainda que pareça um sacrilégio pisar em uma cervejaria antes do meio-dia, vale se apressar para visitar a fábrica da Guinness antes que a multidão apareça lá após às 11h. O tour explica como esse líquido escuro é

República da Irlanda: boa opção para quem procura um lugar inusitado e tranquilo

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Foto: Fernanda Schimenes

voo direto

Cliffs of Moher, um dos cartões postais da ilha na costa Oeste

produzido desde 1759 e termina no Gravity Bar, com um pint de Guinness. À noite, pode-se provar a cerveja em um dos mais de mil pubs de Dublin, muitos deles com música irlandesa ao vivo. Rumo às paisagens A República da Irlanda ocupa 85% da parte sul da ilha da Irlanda. Acima está a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido. Para conhecer algumas das principais cidades do interior da ilha, são necessários cerca de sete dias. As estradas são boas porém, estreitas e de mão dupla, o que não permite desenvolver tanta velocidade. Além disso, se você optar por alugar um carro, lembre-se que lá, assim como no Reino Unido, dirige-se do lado oposto. E como já foi dito, é bem provável que em determinado momento você tenha de parar e esperar ovelhas saírem da estrada. Para evitar o volante, é facílimo achar excursões de ônibus ou combinados tremônibus aos pontos turísticos.

Várias são as opções de roteiro pelo interior. Um dos locais mais visitados é, no Oeste da Ilha, o Parque Nacional de Connemara, repleto de lagos e montanhas e um dos locais preferidos da maioria dos irlandeses. Lá perto fica Galway, uma cidade bacana na qual pode-se passear um pouco e pernoitar. Saindo de Galway rumo ao sul, a Kilemore Abbey vale uma parada: um castelo à beira do lago que é uma pérola neogótica. Continuando rumo ao sul, pela costa do Atlântico, você passará pela pitoresca região do Burren, que significa terra rochosa em gaélico. Seguindo viagem, não deixe de conhecer os Cliffs of Moher, penhascos incríveis erguendo-se 200 metros acima do nível do mar por oito quilômetros. Outra cidade interessante é Killarney, onde há um parque no qual fica a Mansão Muckross. Dá para caminhar, passear em carroça puxada por cavalos e, claro, esquecer dos problemas. Siga de lá para Kerry e percorra o atraente percurso conhecido como Anel de Kerry ao redor da Península de Iveragh. De lá, você já começa o retorno a Dublin e pode incluir as cidades de Cork e Kilkenny no roteiro, esta última com ares medievais. Durante séculos, Kilkenny foi conhecida como cidade do mármore devido à pedra negra que se acha em suas proximidades e que enfeita muitos de seus edifícios. Enfim, se você quer fazer uma viagem inusitada e tranquila, considere a República da Irlanda.

Quando ir • O ideal é viajar entre os meses de junho e agosto, auge do verão europeu, quando o clima é mais seco. Nessa época, a temperatura fica entre 14º e 20º durante o dia que, por sinal, vai até 22 horas. Primavera e outono também são agradáveis, já que o número de turistas é bem menor. Língua • O idioma falado é o inglês. Mas no oeste há regiões gaeltacht, em que o gaélico predomina. Mesmo em Dublin, é importante saber que mná é “mulher”, e fir, “homem”. Os banheiros muitas vezes estão indicados assim.

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Curiosidades

Preservação do antigo no novo

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Diferenças entre uma construção antiga e o acabamento do novo prédio

Divulgação Hospital Bandeirantes

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Hospital Bandeirantes, localizado no bairro da Liberdade, em São Paulo – capital, passou recentemente por reformas que garantiram a preservação da fachada antiga, original da década de 1940. O projeto de conservação procurou conservar o aspecto original do prédio. Segundo Dr. Marcelo Medeiros, diretorexecutivo do Grupo Saúde Bandeirantes – Rede Privada, a decisão de se fazer isso ocorreu, principalmente, por duas razões fundamentais: obedecer as recomendações dos órgãos competentes relativos ao assunto e ressaltar a construção antiga no acabamento do novo prédio. “A ideia é mostrar à população do bairro, através da própria obra e de exposições que venham a ser realizadas no futuro, aspectos importantes sobre a história do bairro da Liberdade”, comenta Medeiros. Presente no setor de saúde desde 1975, o Grupo Saúde Bandeirantes é constituído por duas divisões: Rede Privada e Rede Contratos de Gestão. O Hospital Bandeirantes é o primeiro dos cinco hospitais do Grupo, tornou-se referência em atendimentos de alta complexidade, com foco nas áreas cardiovascular, transplantes, cirurgias especializadas e oncologia clínica e cirúrgica. Conta ainda com uma infraestrutura completa, atendimento humanizado e equipamentos de última geração. O executivo ainda destaca os programas e ações do Instituto Saúde Bandeirantes de Responsabilidade Socioambiental como o Programa Socorrista Mirim e a Campanha Óleo Aqui; e o apoio ao ensino, pesquisa e extensão, por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP-GSB).

Por Soraya Simón

Hospital Bandeirantes Rua Barão de Iguape, 209 – Liberdade, SP – Tel.: 11 3345-2000

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Fotos: Marcelo Rolim

GOURMET

Viagem Gastronômica Fotos: Marcelo Rolim

Uma proposta inovadora

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Fahir Rua Marcos Macedo, 827 – Aldeota – Fortaleza, CE Tel: (85) 3032-9311 Horário de funcionamento: De terça-feira a domingo, das 11h40 às 15h De terça-feira a sábado, das 18h30 até o último cliente

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por Soraya Simón

restaurante Fahir nasceu com o objetivo de trazer para Fortaleza o melhor da culinária contemporânea, oferecendo aos clientes uma verdadeira volta ao mundo sem sair da mesa. A viagem por outros países começa na decoração, que sustenta em suas paredes fotos de diferentes cidades do mundo, em um ambiente que combina o clássico com elementos contemporâneos, tornando o local muito aconchegante em uma área nobre da cidade. “A novidade do Fahir é proporcionar ao cliente recordações de viagens. Mesmo

que ele não tenha lembranças, conseguirá ir da França ao Ceará, em uma simples mudança de prato”, explica a chef da casa, Liliane Pereira. O cardápio é bastante ousado, criativo e peculiar, une aromas, sabores e formas distintas, resultando em pratos surpreendentes, exóticos e deliciosos. De carnes nobres, massas, frutos do mar, peixes e aves, passando inclusive por opções para os vegetarianos, todos os pratos têm um toque brasileiro que agradam a diversos paladares. A carta de vinho também é destaque, são 94 rótulos das mais variadas nacionalidades. R e v i s ta

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gourmet

SALADA FAHIR Ingredientes: • 70 g de frango defumado • 40 g de tomate seco • 4 xícaras de folhas variadas de alface • 30 g de queijo ricota

Foto: Marcelo Rolim

Preparo: Desfie o frango e corte o tomate seco em tiras. Rasgue as folhas de alface já lavadas e higienizadas levemente com as mãos. Dica: o corte das folhas com a faca acelera o processo de oxidação. Tempere a ricota com azeite, sal e pimenta do reino.

Novo conceito de Beach Lounge no Brasil

por Soraya Simón

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Insólito Beach Lounge Praia da Ferradura – Rua E1 – Lotes 3 e 4 – Condomínio Atlântico (ao lado do Insólito Boutique Hotel) – Búzios/RJ. Tel: (22) 2623-2172

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nspirados nos clubes de praia europeus, o Insólito Beach Lounge, localizado no balneário de Búzios, com acesso direto à praia da Ferradura, foi inaugurado em dezembro de 2009, e já é considerado um dos principais “points” da região, com uma vista exclusiva e privilegiada. O lounge-bar oferece uma cozinha mediterrânea com frutos do mar, parrilla e uma variada seleção de cocktails. Inclui ainda, uma programação musical chill house music e um serviço de praia com toalhas de banho e wifi para os clientes. Vale um destaque para o balcão do bar, que é feito de madeira pequi, e um ofurô cavado dentro de uma raiz milenar de tronco de árvore, criando um cenário surpreendente e encantador.

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Finalização: Coloque as folhas formando um espelho no prato, cubra-as com o frango defumado e decore com o tomate seco. Finalize com a ricota temperada e “desmanchada” com as mãos.

Caipiswedka de Tangerina, feita com a vodca sueca Swedka

Horário de funcionamento: Beach Lounge – todos os dias, das 10h às 18h Bar – todos os dias, das 11h às 23h

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Novo visual. Nova forma de comunicação. A excelência em qualidade e inovação de sempre. Congresso Hemoterapia 2010 O HEMO 2010 marcou o início de uma nova fase da TERUMO® Medical do Brasil. Durante o evento a TERUMO® demonstrou sua linha completa de produtos e equipamentos de qualidade e tecnologia presentes em todo o processo de coleta à transfusão de sangue. Além disso, novo visual e nova forma de comunicação foram apresentados aos participantes do Congresso. Um ambiente com visual mais moderno, clean e confortável foi especialmente projetado para melhor circulação e atendimento ao público.

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B EM - ESTAR

O que você faz para

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relaxar?

por Fernanda Schimenes

“A rotina diária é exaustiva. Trabalho das 8h30 às 17h, depois vou para casa e lá, mais trabalho! É uma constante correria, mas aproveito os finais de semana para curtir minha família e ter um tempo para mim. Para renovar minhas energias e relaxar um pouco, gosto de ler bons livros e praticar hidroginástica. Acredito que uma boa dica para driblar o estresse e ter mais qualidade de vida é saber dividir as tarefas e se planejar.”

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Luciana Maria Cunha Maradei Pereira, Médica especialista em Hemoterapia e Hematologia, Diretora Presidente da Fundação Hemopa Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará

Todo mundo tem sua(s) válvula(s) de escape. Qual é a sua?

Leitura * Palavras cruzadas * Sudoku * Caminhada * Tricô Fotografia * Surf * Meditação * Culinária * Jardinagem Dançar * Sexo * TV * Baralho * Compras * Jogar conversa fora Quebra-cabeça * Massagem * Navegar na Internet * Tênis Video game * Música * Brincar com crianças * Futebol * Teatro Chiclete * Aprender outra língua * Banho de mar * Happy Hour Cavalgada * Viagem * Velejar * Xadrez * Cabeleireiro * Namorar Banho de chuva * Oração * Jantar a dois * Trilha * Cineminha Pintura * Desenho * Contemplação * Observação de pássaros Reformar carro antigo * Scrapbooking Revista

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HOBBY

Márcio Barbosa Uma boa viagem

Márcio e Vanessa em Nova Iorque

O primeiro passo para uma boa viagem, frisa Barbosa, é a escolha do lugar em conjunto

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por Mariana Vilela

espirar novos ares, sair da rotina, nada melhor que uma boa viagem para espantar o estresse e rejuvenescer corpo e alma. É assim para o Cardiologista Intervencionista, Márcio Mesquita Barbosa, de 38 anos de idade, que aproveita os momentos de folga para fazer as malas e conhecer novos horizontes. Barbosa é formado há 14 anos e desde 1999 atua como cardiologista. Hoje, o profissional trabalha no UDI Hospital, em São Luís (MA). Ele conta que viajar é seu hobby preferido. “É o melhor deles, o que mais gosto de fazer. Sempre que tenho tempo arrumo as malas e saio de São Luís”, comenta com um sorriso no rosto. Em território nacional ele destaca o Rio de Janeiro (RJ) e os Lençóis Maranhenses, no próprio Estado onde mora. Mas as viagens não se limitam ao Brasil. “Fora do país destaco Nova Iorque (Estados Unidos), Paris (França) e Buenos Aires (Argentina)”, frisa. Sempre em companhia de sua esposa Vanessa Diógenes Bezerra Barbosa, de

28 anos de idade, que hoje trabalha como Executiva de Vendas da Fujicom, Márcio conta com carinho que ela também adora viajar. “Todas essas viagens que destaquei estávamos juntos e tenho certeza que ainda iremos a muitos lugares especiais”, destaca emocionado. Sem dúvida nenhuma, afirma Barbosa, Nova Iorque foi a viagem mais especial para ambos. “Foi marcante porque andamos muito, tiramos milhões de fotos, compramos mais que podíamos e menos do que queríamos. Conhecemos alguns bons restaurantes entre eles o Bistro Milano, onde um garçom brasileiro rouba a cena, chamado Ben Hur, além de uma comida maravilhosa italiana. Já o restaurante Tao, serve comida oriental e tem um bar animadíssimo e um cardápio muito gostoso”, recorda com satisfação. Ele dá a dica e destaca o passeio de barco pelo rio Hudson, em Nova Iorque, que percorre o lado Oeste da Ilha de Manhattan, até a estátua da Liberdade que considera imperdível mesmo no frio. Contudo, o casal também tem um carinho especial por Paris, por motivos bem pessoais, conta Barbosa. O primeiro passo para uma boa viagem, frisa Barbosa, é a escolha do lugar em conjunto. “Depois, levantar algumas informações com quem já foi sobre compras, restaurantes, cultura do local e tudo mais que possa ser útil”, salienta e continua: “acredito que viajar é uma ótima terapia e faz um bem danado para o casal, além é claro de conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes”, conclui Barbosa. R e v i s ta

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HOBBY

Rodolfo Cardoso

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Uma boa viagem II

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iajar também é o hobby preferido do Cirurgião Geral e Vascular, Rodolfo Souza Cardoso, que mora em Itajubá (MG). Com 49 anos de idade e formado pela Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIt), Cardoso afirma que costuma viajar no mínimo duas vezes ao ano. “Gosto de viajar para conhecer novos lugares, costumes, pessoas, culinária etc”. Uma das viagens mais marcantes para o médico foi um cruzeiro realizado na Europa, em companhia de sua esposa Gisele e um casal de amigos. “Passamos

Revista

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por lugares como Veneza, Ilhas Gregas, Istambul, Izmir na Turquia e Dubrovnik na Croácia”, conta. Na ocasião, Cardoso e Gisele também tiveram a oportunidade de conhecer algumas cidades da Itália. “Uma das que mais nos chamou atenção foi Roma, por todo o seu lado histórico e cultural, pela gentileza do povo italiano, pela grandiosidade arquitetônica, pela famosa culinária e pela religiosidade. Outra cidade em destaque foi Assis, pela história de São Francisco de Assis e por ser uma cidade medieval muito preservada”.

por Mariana Vilela

“Gosto de viajar para conhecer novos lugares, costumes, pessoas, culinária” 35


Uma grande família por Mariana Vilela

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sse é o orgulho dos médicos, Ricardo Augusto de Paula Pinto, radiologista intervencionista e da cirurgiã vascular, Priscila Nahas, casados há dois anos e ambos em seu segundo casamento. Ricardo trabalha em hospitais em São Paulo, Taubaté e São José dos Campos e Priscila apenas em São Paulo. Devido a essa rotina, o casal mora em dois apartamentos, um na Capital Paulista e outro em Taubaté. Eles não têm filhos juntos, mas nem por isso a vida fica só entre os dois. Nos finais de semana, férias e feriados, o casal reúne os filhos que tiveram em outros casamentos na casa de praia localizada em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo. Priscila conta que leva suas filhas, Gabriela de 13 anos e Carolina de 16, que moram com o casal em São Paulo e Ricardo leva seus

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D r s . RICARDO E P r i s c i l a abrem sua casa

filhos, Thiago de 4 anos, João Pedro de 10 e Rafael Augusto de 11 anos, que moram com a mãe. “É um momento família e o café da manhã é o horário mais divertido. Ficamos quase duas horas preparando lanches, conversando, brincando. Momentos que marcam nossas vidas”, destaca com carinho Priscila. Ricardo reforça e diz que os filhos de ambos se dão bem e aproveitam a oportunidade para matar a saudade uns dos outros. E apesar de terem escolhido uma profissão com uma difícil e movimentada rotina, o casal prova que a vida pessoal não precisa ficar de lado, pois para eles são esses momentos que fazem a diferença na vida das pessoas. “Amor e paciência sempre”, finaliza Priscila.

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Fotos: Divulgação

D r s . RICARDO E P r i s c i l a abrem sua casa

“Ficamos quase duas horas preparando lanches, conversando, brincando. Momentos que marcam nossas vidas”

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ações do bem

Como fazer bem o por Fernanda Schimenes

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Brasil, que em 1975 tinha 45% de sua população na pobreza absoluta, caminha rapidamente para ser o quinto país mais rico do planeta. Porém, somos o 73º país no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. Junto com o Zimbábue, estamos entre os 10 países mais injustos do mundo. “Isso explica os bolsões de miséria onde nossas crianças morrem por causas evitáveis”, retrata Celso Fernandes, Diretor Nacional da Visão Mundial, organização não governamental (ONG) humanitária cristã, criada em 1950 e presente em cerca de 100 países. Contribuir para mudar este quadro, vai muito além de comprar bala em semáforo ou culpar o poder público. Para que crianças e adolescentes tenham um futuro mais digno, a Visão Mundial trabalha para

transformar a realidade das famílias e comunidades nas quais elas vivem de forma sustentável. Estratégia e formas de atuação O Programa de Desenvolvimento de Área (PDA) é a principal estratégia de intervenção social da Visão Mundial. Há 40 deles funcionando no País: 24 no Nordeste, 10 na Região Sudeste e 6 na Região Norte. Cada PDA contribui para o desenvolvimento das comunidades apoiadas – ao todo, mais de 885, abrangendo cerca de 50 municípios em 13 Estados brasileiros – por meio de três frentes: desenvolvimento transformador, advocacia e promoção da justiça para a infância e emergência e reabilitação. “Na prática, quando falamos em desenvolvimento transformador, destacamos, entre várias ações, a difusão de tecnologias apropriadas à região; hortas comunitárias e familiares; captação, armazenamento e manejo de água e educação

Foto: Visão Mundial / Evandro Teixeira

Visão Mundial, ONG que atua há 35 anos no País, dá exemplo de eficiência e transparência

bem

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financeira”, explica Claudia Moreira, da área de captação de recursos da ONG. Na área de saúde, vale mencionar os programas: vigilância nutricional (monitoramento), suplementação alimentar, saúde preventiva comunitária, medicina fitoterápica, planejamento familiar, sexualidade e maternidade na adolescência, prevenção e controle de HIV/AIDS, entre outros.

Fotos: Visão Mundial / Evandro Teixeira

Cada criança que se beneficia dos programas da Visão Mundial possui apenas um único padrinho ou madrinha

Recursos Após 35 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial consolida-se como uma organização comprometida com a erradicação da pobreza e da exclusão social. Hoje, somam 646.495 os beneficiários diretos e 2.008.737 os indiretos, totalizando 2.665.232 beneficiários. O apadrinhamento de uma criança é uma das principais fontes de recursos. É o compromisso de contribuir mensalmente com o valor fixo de R$ 50,00 para determinada criança e, desta forma, criar um vínculo com ela. Cada criança que se beneficia dos programas da Visão Mundial possui apenas um único padrinho ou madrinha. A quantia não é entregue à criança ou à família e sim direcionada a um dos projetos desenhados para suprir as necessidades imediatas e de longo prazo daquela criança. Em 2010, o número de madrinhas e padrinhos brasileiros chegou a 10 mil, beneficiando mais de 13 mil crianças, além das 64 mil beneficiadas por doadores estrangeiros.

No site www.visaomundial.org.br é possível escolher uma criança para apadrinhar segundo idade, sexo, localidade, interesses etc. Revista

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artes

Foto: Jorge Henrique Paul

Alimento do espírito

O sonho de todo artista, é ser assimilado pelas pessoas

Adélia Lima

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m alimento para o espírito. É assim que a escultora Adélia Lima define o seu trabalho. Mineira de Monte Alegre de Minas e com 61 anos de idade, desde a década de 80, a artista se dedica à criação de esculturas e está sempre em busca de novidades. Hoje Adélia percorre diversas cidades expondo seu trabalho e entre as exposições, ela destaca uma realizada na Embaixada do México e outra em Brasília, Foto: Santelmo

Por Mariana Vilela e Soraya Simón

no Salão de Artes Riachuelo, onde foi premiada. A mais recente aconteceu em outubro de 2010, em Uberlândia (MG), cidade onde reside, e reuniu 26 obras na exposição denominada Fugaz. Sempre em busca de novos materiais para compor seus temas e realizar o seu trabalho de forma criativa, Adélia começou a elaborar suas esculturas em argila e foi precursora, entre os artistas da cidade, no uso do concreto celular. “A argila sempre foi a técnica com a qual consigo grande liberdade de expressão. Mas, o exercício de múltiplas e variadas técnicas sempre constituiu objetivo de positivas pesquisas em minha carreira. Trabalho também com chapas de ferro, arame galvanizado e oxidado, cimento, fundições e técnicas mistas”, explica. Com grande paixão, Adélia ressalta que seu trabalho é espontâneo. “Sempre se originou da minha natural curiosidade e interesse pelas formas que vislumbro e que elaboro em meu interior. Minhas vivências de infância no meio rural foram inesquecíR e v i s ta

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artes

Fotos: Jorge Henrique Paul

A argila sempre foi a técnica com a qual consigo grande liberdade de expressão veis. Este jogo de primitivas formas gravadas em minha memória, até hoje me trazem mágicas sugestões e sutilezas”, afirma. Ela diz ainda que se inspira também em grandes escultores da história que admira. “São exemplos majestosos para todos, que se aventuram no caminho da escultura, Michelângelo, Rodin e Camile Claudel. Também não poderíamos deixar de valorizar os expoentes escultores da vanguarda brasileira e internacional”, completa. Os primeiros passos Ela conta que desde criança, na fazenda onde nasceu, modelava e esculpia em argila, cera de abelha, caule das folhas do Buriti e arame. “Brotavam figuras humanas e pequenos animais”, lembra com carinho. Quando se casou com o artista plástico Hélvio Lima, pintor, desenhista e gravu-

rista, ele a incentivou a resgatar memórias da infância e recomeçar a elaboração de esculturas, que aos poucos, foram ganhando dimensões artísticas. “Foi então que comecei a participar de exposições coletivas, individuais e salões de arte e não parei mais”, frisa. Um sonho O sonho de todo artista, destaca Adélia, é ser assimilado pelas pessoas. “Isto só ocorrerá quando os processos educacionais forem revistos com sensibilidade e arte desde os primeiros ensinamentos na educação infantil”, defende. Ela considera a arte o sentido da sua vida. “A arte sempre foi a minha grande realização como ser humano, é o ar que eu respiro. Não saberia viver sem incluir a arte em minha rotina”, finaliza.

Sua obra está à disposição do público no Atelier/Galeria Hélvio Lima e Adélia Lima Rua Felisberto Carrejo, 204, Bairro Fundinho, Uberlândia, MG. Informações pelo telefone (34) 3234-1369 ou pelo e-mail adelia.lima@yahoo.com.br Revista

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DO OUTRO LADO DO CORAÇÃO

MINHAS DUAS PÁTRIAS

O Cardiologista argentino Raul Arrieta escolheu o Brasil como sua segunda Pátria. Ele conta como saiu de algumas “saias justas” por conta da rivalidade entre Brasil e Argentina. por Soraya Simón

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o ano 2000, recém chegado ao Brasil, daria meu primeiro plantão de cardiologia pediátrica (UTI neonatal) no InCor São Paulo. Já atrasado e estressado, pois começaria um novo desafio na minha vida, acreditei que estava preparado e confiante que poderia responder qualquer pergunta que o meu chefe fizesse. Na sala de plantão, após as apresentações e cumprimentos, o Dr. Gustavo Foronda (o mais exigente de todos do staff) olhou para mim e disse: “Raul, quem foi melhor: Pelé ou Maradona?” Desde então, percebi que o negócio não ia ser fácil.... Imaginem a minha senNome: Raul Arrieta Idade: 39 anos sação. Parecia ter entrado Natural de: San Juan - Argentina em uma rua sem saída, Estado civil: Casado e pai de um filho afinal a resposta não esProfissão: Cardiologista Pediátrico e Hemodinamicista tava nos livros e, realmenem Cardiopatias Congênitas te, me pegou de surpresa. Carreira: Clínica Médica em Córdoba, Formação e Residência em Cardiologia Pediátrica no InCor/SP e ResiRapidamente olhei para o dência de Hemodinâmica em Cardiopatias Congênitas, Ricardo Martins, meu cono Instituto Dante Pazzanete/SP. Atualmente é responlega residente, acreditando sável pelo Setor de Hemodinâmica em Cardiopatias que ele seria meu salvador, Congênitas no IMIP – Instituto de Medicina Integral Profo Fernando Figueira, Recife/PE. mas percebi que também aguardava minha resposta. Respirei fundo e falei: Dr. Gustavo, sabia que certa vez perguntaram para Maradona a mesma coisa e ele rapidamente disse “minha mãe pensa que sou eu, e a de Pelé pensa que é ele”. Depois de dois segundos todos começaram a rir e ouvi que “só poderia ser a resposta de argentino mesmo”. Com certeza, foi um dos melhores plantões da minha vida profissional, aprendi muito essa noite, mas talvez o mais importante tenha sido o fato de que nós três sabíamos que estava começando uma amizade muito sincera e duradoura.

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Quem diria que a eterna rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina iria me salvar. Não pensem que a partir daí foi tudo um céu de brigadeiro e em todo clássico entre Brasil e Argentina meu telefone não parava de tocar. Antes do jogo para me convidarem a assistir em algum bar e sem direito de gritar – “vamos muchachos” – e depois do jogo para os “comentários pertinentes de alto nível”, caso a Argentina perdesse. Coisa que tem acontecido com frequência ultimamente, para a minha tristeza. Se vocês pensam que a coisa estava ruim quero dizer que ainda ficou pior. Em 2003, conheci o Dr. Carlos Pedra, meu preceptor no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, na residência de Hemodinâmica de Cardiopatias Congênitas, ele me apresentou o Corinthians. Fanático pelo Boca Junior (time do povão da Argentina), me identifiquei com a torcida do Timão e não demorou muito para comprar a minha camisa número 10 com o nome de “Carlitos”. A minha lista de “enemigos del futbol” só aumentava, imaginem um argentino e torcedor do Timão?!! Mas também a de amigos estava cada vez maior. Vários campeonatos já passaram e os amigos-hermanos continuam a crescer em um país tão abençoado como é o nosso Brasil. Somos eternos rivais, inimigos íntimos, unidos pela mesma paixão. Uma coisa é certa, quando vou para Argentina me perguntam: Quem é melhor Brasil ou Argentina? Eu respondo Brasil e se me perguntam aqui no Brasil eu respondo Argentina. O motivo é simples: quero que minha lista de amigos não pare de crescer. R e v i s ta

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GUIA

Literatura

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ostaria de indicar dois livros que são bem interessantes. O primeiro é “Travessias Singulares” que traz um tema atemporal com histórias fascinantes que abordam encontros marcados ora pela amizade, companheirismo, reconciliação e diálogo, e ora pela discórdia, incompreensão, brigas, silêncio e partidas. É uma leitura inspiradora. Já o título “A Suave Anomalia”, é um romance com história densa, segura, escrito com firmeza e extremo domínio de linguagem. Sem dúvida, Márcio Matos é uma grande revelação na literatura brasileira contemporânea.

André Gasparini Spadaro

Serviço de Hemodinâmica dos Hospitais InCor, TotalCor e Santa Marcelina

Travessias Singulares – Pais e Filhos Autor: Antologia organizada por Rosel Bonfim Soares Editora: Casarão do Verbo Gênero: Literatura Brasileira Contos e Crônicas Páginas: 376 Preço: R$ 36,90

Travessias Singulares – Pais e Filhos

Este livro reúne 33 contos brasileiros. São histórias que giram em torno de um tema central – o relacionamento entre pai e filho. Em cada uma das histórias é possível acompanhar a posição e comportamento de cada um dos dois personagens – tanto pai como filho – buscando ou fugindo de um encontro cuja característica é ter os mais variados e memoráveis desdobramentos. São situações que afloram sentimentos diversos que podem ir desde o companheirismo e amor, até a incompreensão e partidas.

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A Suave Anomalia

A Suave Anomalia Autor: Márcio Matos Editora: Casarão do Verbo Gênero: Ficção Páginas: 232 Preço: R$ 35,00

Os segredos e mentiras de uma família em frangalhos são desvelados sem retoques nas páginas de A Suave Anomalia. As primeiras linhas do texto já sinalizam essa suave dissolução familiar, num belo registro dos instantes de poeticidade que circundam pelo romance. O ponto de partida do enredo é o velório do patriarca da família, vítima de um “mal-estar súbito”, cuja intemperança já é retratada no prólogo do livro. Afora essas referências, o romance parece assumir um segundo ato quando a morte do “Avô” é posta em xeque e um dos primogênitos levanta a hipótese de assassinato. Surge aí quase uma autêntica narrativa policial.

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GUIA

música

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osto muito de ouvir música nos finais de semana com meu filho Pedro, de 11 anos. Ultimamente tenho curtido a banda Oficina G3 (Incondicional). De maneira eclética, há várias músicas que marcaram alguns momentos importantes de minha vida. Gostaria de destacar a música Havana, de Kenny G e os CD´s Acústico II, Roupa Nova, e Do Outro Lado do Mar, de João Alexandre.

Valdeci de Paula Gestor Administrativo do Centro de Intervenção - Hemodinâmica Hospital São Luiz Itaim

The Essential Kenny G Gravadora: PIAS Records Categoria: Pop Rock Internacional Kenny G se envolveu com a música, ainda quando criança e teve a primeira apresentação como profissional nos anos 70, acompanhando de Barry White. O bom desempenho o incentivou a seguir a carreira solo na década de 80. Admirado por muitos, é, sem dúvida, o músico instrumental que mais vende no mundo, mais de 80 milhões de discos vendicos. Incondicional Oficina G3 Gravadora: MK Music Categoria: Gospel A banda cristã de rock, formada em São Paulo, está em atividade desde 1987 e passou por vários estilos musicais, como o hard rock e pop rock, até chegar ao metal progressivo atual. Teve várias formações ao longo dos anos e foi indicada para o Troféu Talento e para o Grammy Latino, nos anos 2005, 2007 e 2009.

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Acústico II Roupa Nova Gravadora: Universal Music Categoria: Pop / MPB

O grupo Roupa Nova surgiu em 1980 e, após 30 anos de sucesso, mantém a formação inicial. A banda é a atual recordista em trilhas sonoras de novelas (mais de 35) e participaram na gravação original da trilha que tornouse um hino e imortalizou as vitórias do piloto brasileiro Ayrton Senna, Tema de Vitória, usada nas transmissões das corridas de Fórmula 1 até hoje. R e v i s ta

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sétima arte

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m filme não muito recente, mas que recomendo é “A Origem”. Uma ficção científica que combina ação e aventura num roteiro genial. A inspiração nos conceitos e incubação de sonhos é original, com toda a história muito bem elaborada, utilizando elementos bastante inteligentes. A lógica de tempo construída em torno do enredo e a sensação de realidade (nos sonhos) é incrível... Uma experiência cinematográfica que ninguém pode perder.

Dr. Aston Marques da Silva Junior Chefe do Serviço de Cardiologia e Radiologia Intervencionista Hospital do Coração do M.S

Título original: Inception Direção: Christopher Nolan Atores: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page Duração: 148 min Gênero: Ficção Científica A ORIGEM Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) é especialista em roubar os segredos das pessoas através de seus sonhos. Impedido de retornar aos EUA e desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita uma última encomenda para ter sua vida de volta. Sua habilidade tornou Cobb uma peça fundamental no traiçoeiro mundo da espionagem industrial. Ele e sua equipe terão que “plantar” uma ideia na mente do herdeiro de um império econômico, Richard Fischer (Cillian Murphy), de maneira que este imagine que fora uma ideia própria. Se conseguirem, terão o crime perfeito.

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A MINHA VERSÃO DO AMOR Barney Panofsky (Paul Giamatti), 65 anos, politicamente incorreto, fumante de charutos e que trabalha em uma produtora de TV, está inconformado com a separação e se diverte azucrinando o novo marido de sua ex-esposa. Ao se sentir sozinho, passa a relembrar fatos do passado, de quando se casou com Clara (Rachelle Lefevre), ao acreditar que ela estava grávida, e, um ano depois, com sua segunda esposa (Minnie Driver). No mesmo dia do casamento ele conhece e se apaixona por Miriam (Rosamund Pike). A partir de então Barney tenta conquistá-la a todo custo.

Título original: Barney’s Version Direção: Richard J. Lewis Atores: Paul Giamatti, Rosamund Pike, Minnie Driver e Scott Speedman Duração: 132 min Gênero: Drama

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GUIA

Café Atlântico

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Restaurante Café Atlântico, localizado dentro do Casas Brancas Boutique Hotel, em Búzios, a cinco minutos da famosa Rua das Pedras, é um dos melhores restaurantes da cidade, oferecendo aos turistas a opção de saborear uma deliciosa mistura de cozinha brasileira e contemporânea com um toque mediterrâneo. A decoração é sóbria, elegante, com mesas de mármore, cadeiras de bambu e madeira que contrastam com as paredes e a luminosidade do mar. O restaurante tem ainda um ante-living com cadeirões baixos, confortáveis e relaxantes para apreciar uma bebida enquanto espera pela sua mesa.

Serviço: Café Atlântico Morro do Humaita, 10 - Búzios, RJ Fone: (22) 2623-1458 Horário de funcionamento: Todos os dias, das 12h às 23h

Santillana Lounge Bar

Paella e combinado de sushi

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Kelly Knevels

Serviço: Santillana Lounge Bar Av. República Argentina, 1649 Água Verde, Curitiba / PR Fone: (41) 3308-7004 Horário de funcionamento: De terça a domingo: a partir das 18h

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nspirado na região conhecida como Costa Dourada, da Espanha, o Santillana Lounge Bar é especializado nas gastronomias espanhola e japonesa, com decoração contemporânea e influências orientais, que remetem aos lounges europeus, unindo bar, restaurante e lounge. O cardápio da casa conta com aperitivos, menu de sushi e sashimi, sobremesas, drinques e bebidas diversas. O destaque vai para os Bocadillos Calientes e Frios e a tradicional Tortilla, além das Paellas. De terça a domingo, das 18h às 20h, a casa oferece como especialidade sushis do shokô, e às terças-feiras acontece o festival da Paella.

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gourmet


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moda

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oda pra mim é sentir-se bem com a roupa que você está usando, mas sempre atenta para estar de acordo com a ocasião. Sou consumista, mas de promoções! Não tenho vergonha em dizer que adoro a rua 25 de Março. Uma dica para quem gosta de promoções como eu é o Outlet Premium que fica localizado na Rodovia dos Bandeirantes. Além disso, adoro um estilo retrô e acessórios para o cabelo. No meu casamento pude misturar as duas coisas, usei uma mantilha que fez o maior sucesso.

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high Tech

O quê? Não tem sinal?

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A velocidade da tecnologia está alterando nosso relógio biológico. O resultado disto é o tecnostress

ossos avós tinham uma fazenda. Nossos pais, uma horta. E nós, um abridor de latas, automático, é claro. Além dele, temos também máquina de pão, de gelo, de secar, de umidificar, de massagear e tantas outras ligadas à informação. A tecnologia é fascinante. O mundo está a um clique do mouse do computador. Em contrapartida, temos a impressão de que não é possível viver sem ela. O que acontece quando nosso abridor de latas automático não funciona? Ou quando o celular não tem sinal, o elevador demora, o mp3 player trava? Tecnostress. O Dr. Bruno Laurenti Janella, cardiologista intervencionista do Hospital Santa Marcelina, alerta: “Este stress excessivo e continuado, fruto do mundo plugado, prejudica-nos nas esferas social e biológica, desencadeiando um estado de alerta permanente, que gera exaustão”. As consequencias podem ser sérias: perda da produtividade por falta de concentração, instabilidade emocional, lapsos de memória recente, piora da qualidade do sono e distúrbios nas relações interpessoais. “No campo fisiológico, pode haver aumento da pressão arterial e outras alterações que refletem para patologias cardiovasculares”, completa Janella. Ainda segundo o médico, o tecnostress é mais comum em homens que mulheres e os sintomas iniciais são simples irritações porque equipamentos não funcionam. Depois, podem ocorrer crises de explosão de raiva e, em casos graves, quadros psicossomáticos semelhantes à compulsão. Mas, se não podemos viver sem tecnologia, como conviver bem com ela? “Procure não se alterar com falhas e demoras dos equipamentos no dia a dia e ter momentos de relaxamento. Evite a conduta imediatista”, aconselha o cardiologista. Para os que não aplicaram tais orientações e sofrem de tecnostress, o tratamento é a terapia orientada por profissionais e, em casos extremos, utilização de medicação.

Revista

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por Fernanda Schimenes

Dr. Bruno Laurenti Janella: o tecnostress é mais comum em homens que mulheres

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agenda

veja os próximos eventos Novidades no curso de ultrassonografia no Hospital Sírio Libanês O Curso Prático de Ultrassom Intracoronário do Hospital Sírio Libanês traz novidades para o 2º semestre. Ministrado pelo coordenador técnico do serviço de hemodinâmica do hospital e professor da Faculdade de Medicina da USP, no INCOR-SP, Dr. Pedro Lemos, o curso terá duração de um semestre. Segundo o professor, o espectro do curso foi ampliado que além do ultrassom coronário, haverá também reserva de fluxo coronário (FFR). Outra novidade é que serão realizados treinamentos práticos com animais de experimentação. Informações: www.hospitalsiriolibanes.org.br

Eventos 2011

Agosto

Setembro

3 a 5 XVII Congresso SOLACI 2011 10 a 13 SOBRICE

Santiago Búzios - RJ

10 a 14 CIRSE Embolização Munich 27 a 01/10 XXI Congresso Brasileiro de Hepatologia / I Meeting Sul Americano de Figado Embolização Salvador

9 a 11 Outubro 11 a 15 14 e 15 7 a 11 Novembro 16 a 20 25 e 26

EMBOLUTION 39º Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular ESIR Course: Embolisation

Embolização São Paulo Vascular São Paulo Embolização Roma

TCT 2011 Veith Symposium Cardio Interv 2011 – Costantini

Cardio Vascular Cardio

1. SOBRICE No período de 10 a 13 de agosto de 2011, acontecerá o Congresso da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE), na cidade de Búzios/RJ, um dos mais charmosos balneários brasileiros que conta com mais de 20 praias de uma beleza incomparável. O evento, que tem como objetivo promover a atualização e intercâmbio de conhecimentos na área, contará com a participação de renomados profissionais estrangeiros e nacionais, primando sempre pela qualidade das apresentações e inovações tecnológicas. 2. CIRSE Munique será a sede do maior e mais completo fórum para o tratamento minimamente invasivo guiado por imagem, o CIRSE 2011 – Sociedade Cardiovascular e Intervencionista Radiológica da Europa, entre os dias 10 e 14 de setembro. O CIRSE oferecerá mais de 200 horas de conteúdos educacionais e científicos sobre os seguintes assuntos: Intervenções Vasculares, Embolização Transcateter, Intervenções não-vasculares, Oncologia Intervencionista, Neurointervenções e Imagens.

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Cardio Radiologia

São Francisco Nova York Curitiba

Serviço: SOBRICE – Búzios 2011 Data: 10 a 13 de agosto/2011 Local: Atlântico Búzios Convention & Resort Búzios - Rio de Janeiro/RJ Mais informações: www.sobrice2011.com.br

Serviço: CIRSE 2011 – Sociedade Cardiovascular e Intervencionista Radiológica da Europa Data: 10 a 14 de setembro/2011 Local: ICM – International Congress Centre Messegelände, Munique, Alemanha Mais informações: www.cirse.org

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momento poético

Lenda Vitória Régia

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á muitos anos, nas margens do majestoso Rio Amazonas, Naia, uma jovem e bela índia ficava a admirar e contemplar por longas horas a beleza da lua branca e o mistério das estrelas. Ela acreditava que a lua escolhia as moças mais bonitas para transformá-las em estrelas que brilhariam para sempre no firmamento. Todas as noites, Naia saía de sua oca a fim de ser vista pela lua, mas para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si. Naia já não dormia mais e passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. Em sua inocência, pensou que a lua havia chegado para buscá-la e se atirou nas águas profundas do lago, morrendo afogada. A lua, comovida diante do sacrifício da bela jovem, resolveu transformá-la em uma estrela diferente daquelas que brilham no céu. E ainda resolveu imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada flor: a VITÓRIA-RÉGIA (estrela das águas). Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite para receber em toda sua superfície a luz da lua. É uma flor de perfume ativo A região Amazônica sempre foi e, suas pétalas, que ao desabrochapovoada por mistérios, seres rem são brancas, tornam-se rosadas mitológicos, protetores da floresta. Uma grande parte destas quando os primeiros raios do sol maravilhosas histórias tem origem aparecem. na cultura indígena e, em alguns casos, sofreram adaptações que demonstram a adversidade da condição humana em sua existência e a realidade cultural da região.

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Revista

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SÃO PAULO Rua Francisco Leitão, 469 cj 1401 a 1405, Pinheiros cep 05414-020, São Paulo, SP Fone: (11) 3065-8888 Fax: (11) 3065-8887 E-mail: fujicom.sp@fujicom.br

FORTALEZA Av. Barão de Studart, 2626 Joaquim Távora cep 60120-002, Fortaleza, CE Fone: (85) 4009-6600 Fax: (85) 4009-6647 E-mail: fujicom@fujicom.com.br

RIO DE JANEIRO Rua Conde de Bonfim, 120 sala 209/210, Tijuca cep 20520-053, Rio de Janeiro, RJ Fone/Fax: (21) 2569-9446 E-mail: fujicom.rj@fujicom.com.br

NATAL Av. Cidade do Sol, 5940 lojas 05 e 06, Pitimbu cep 59066-180, Natal, RN Fone/Fax: (84) 3218-7182 E-mail: fujicom.rn@fujicom.com.br

CAMPO GRANDE Rua Sete de Setembro, 1890 Centro cep 79002-130, Campo Grande, MS Fone/Fax: (67) 3044-6677

JOÃO PESSOA Rua Presidente Café Filho, 1112 A/B Jardim América cep 58310-000, Cabedêlo, PB Fone: (83) 3245-1300

BELÉM Rua Mundurucus, 3100, sala 1606 Cremação cep 66040-270, Belém, PA Fone/Fax: (91) 3229-0253 SÃO LUIS Av. Prof. Carlos Cunha, 2000 Jaracati, Ed. Medical Center, sala 911 cep 65076-820, São Luis, MA Fone/Fax: (98) 3221-4676

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