Revista Vitrine Cultural 17

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Geração Y: como lidar com este tipo de profissional Por: Kurth Tonn Para o artigo dessa edição escolhi o tema “Geração Y”. Após consulta a vários especialistas, cheguei à conclusão de que não há acordo entre estudiosos e empresários sobre quando começa e quando termina a classificação desta geração. Alguns arriscam e dizem que ela começa nos anos 70. Outros afirmam que ela segue até 2010. Mas todos concordam que as características fundamentais são a forma de obtenção de informação e comunicação instantânea. A “Millennials” e “Geração do Troféu”, também são nomenclaturas dadas à Geração Y. A definição foi criada em 1993 pela Advertising Age, revista de publicidade e propaganda que circula nos Estados Unidos, ao definir os hábitos de consumo dos adolescentes. Por serem filhos de pessoas da Geração X, achou-se evidente que esta geração fosse chamada pela próxima letra do Alfabeto. Ao se tratar de profissionalismo a Geração Y é impulsiva, desobediente, distraída e (de acordo com algumas definições) sem compromisso com a empresa, é cada vez mais o foco de desenvolvimento de soluções para departamentos de recursos humanos e consultorias de gestão. A Geração Y é formada de jovens que nasceram na década de 1980, uma época onde o mundo estava se transformando em uma grande rede global. Internet, e-mails, redes de relacionamento e recursos digitais proporcionaram que as pessoas desta geração fizesse milhares de “amigos” ao redor do mundo, sem ao menos terem saído de suas casas, ou seja, da frente dos computadores. Ouvindo as empresas, não são poucas as que reclamam da impulsividade desses jovens. Muitas enfrentam a alta

rotatividade, discussões e impaciência que às vezes terminam na internet, aos olhos de todos. Como cresceu no boom da internet, os “Y” são tecnologicamente avançados, não vivem desplugados e conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Especialistas apontam que o mais importante para lidar bem com os “jovens Y”, é não limitar seu conhecimento, elogiar quando for merecido e mostrar como podem crescer no trabalho que executam, afinal, o profissional dessa geração, quando não vê a perspectiva de crescimento, muda de emprego. A geração Y precisa acreditar no que está fazendo para dar o seu melhor. Eu sou da geração Y e não acho difícil lidar com as pessoas dessa geração. Dizem que somos pessoas difíceis de lidar porque temos opinião, porque queremos ser ouvidos, queremos espaço para colocar nossas idéias. A grande questão é que todo processo de mudança é rejeitado pelo ser humano, quando o profissional entra e se adapta à empresa, é normal, mas quando os diretores ou donos precisam se adaptar a quem está entrando, temos problema. Sendo esta uma geração de pessoas que pensam diferente, possuem velocidade e aprendizado diferente, isso pode ser visto como algo positivo se usado corretamente.


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