Jornal Seu Pet - Edição 5

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Comportamento

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Meu cão não para de latir; o que faço?

Capa do mês Conheça o Pudim, cãozinho mais queespecial Pág. 7

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Fotos: Divulgação

Ano I - Edição nº 5 - Sorocaba, 26 de julho de 2014 - Distribuição Gratuita

Inverno pede cuidado redobrado com seu pet; fique por dentro! Pág. 7

Comportamento C

Variedades

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Crianças e os pássaros ornamentais

O primeiro passeio a gente nunca esquece Pág. 8

Pesquisa mostra importância do animal de estimação na família

Comportamento C

Zooterapeuta de Jundiaí (SP) realiza belo trabalho com p peixes ornamentais

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JORNAL SEU PET, 26 de julho de 2014

CAPA DO MÊS

História do Pudim Pudim foi adotado por mim (Tamara) e pelo meu namorado (Felipe) há 2 meses e foi encontrado abandonado em Votorantim (SP) pela ONG CAPA. Assim que o trouxemos para casa já criamos um vínculo enorme com ele, sempre com muito amor e carinho. Hoje ele está com 4 meses, e infelizmente tem passado por situações muito complicadas de saúde, pois, devido às condições em que foi encontrado, possui baixa resistência. Temos aumentado o cuidado com a saúde do Pudim, e não estamos medindo esforços para que ele se recupere da Cinomose, doença diagnosticada pelo veterinário há alguns dias. Estamos muito abalados com

isso, pois, desde que está conosco, Pudim tem demonstrado ser um cachorro muito especial, dócil e carinhoso. Pedimos que todos mandem boas vibrações para que o Pudim saia logo dessa e possa brincar com outros dogs, viajar conosco e continuar dando a alegria que já nos dá desde que veio para nossa família.

Nome: Pudim Raça: SRD Idade: 4 meses Apelido: “Dim”, “Pupo” e “Dinzo” Tutora: Felipe Augusto e Tamara Costa Gosta de: dormir no meio dos pais, comer fígado, biscoito canino e qualquer sujeirinha que puder lamber no chão. Não gosta de: quando seus pais, Felipe e Tamara, namoram perto dele; Pudim quer participar de tudo. Também não gosta de ficar sozinho. Um defeito: fazer suas necessidades em qualquer canto da casa. Uma qualidade: ser o filho mais amável e carinhoso do mundo! Manias: quando seus pais voltam para casa, Pudim fica tão alegre que fica batendo seu rabinho no puff onde dorme. Antes de chegar no quarto, ouvimos o barulho do rabinho dele batendo loucamente no puff. Outra mania é comer os chinelos da sua mãe, Tamara.

EXPEDIENTE

Direção Ewerton Henrik Vianna Jornalista Responsável Talita Vieira Pinto MTB: 51.628 Diagramação e Arte Final Renata Sallas de Camargo Fotos Carlos Mattos Contato (15) 99103-9745 / (15) 99113-2112 jornalseupet@gmail.com jornalseupet.wix.com/jornalseupet facebook.com/seupetjornal O Jornal Seu Pet é uma publicação mensal com distribuição gratuita em Sorocaba.

Seu Pet agora é

Novidade!

bimestral!

Agora, o Jornal Seu Pet chegará a cada dois meses às suas mãos, leitor. Isto porque estamos passando por um processo de reestruturação interna para ampliarmos, ainda mais, nossa distribuição. Fique atento, pois a próxima edição sairá no finalzinho de setembro. Até lá!


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SAÚDE

Pets pedem cuidados especiais no inverno

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hega o período mais frio do ano, o Inverno. Tempo de tirar cobertores e casacos dos armários e se preparar para o friozinho, evitando algumas doenças comuns desta época, como gripes e resfriados. Vale lembrar que cães também ficam propensos a complicações, por isso a importância de alguns cuidados. O problema mais comum é a Traqueobronquite Infecciosa Canina, também conhecida como a Tosse dos Canis, doença semelhante à gripe que deve ser devidamente tratada pelo médico veterinário, pois pode levar à pneumonia – um estágio mais grave. A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. Por outro lado, cães com problemas osteoarticulares - como artrose, hérnia de disco e calcificações na coluna -, podem sentir dores durante o Inverno. É importante mantê-los em locais aquecidos, protegidos do vento e do frio, com cobertores e roupinhas de Inverno. Se ainda assim o cãozinho sentir dores e dificuldades para andar ou levantar, procure um médico veterinário. A rotina de banhos também deve ser alterada. O ideal é aumentar o intervalo entre eles, escolhendo dias e horários mais quentes, utilizar água morna e secar bem o cão antes de sair com ele para a área externa. Importante, ainda, não tosá-lo, pois a pelagem longa o

protegerá das baixas temperaturas. Nutrição Para manter a temperatura corporal, os animais aumentam sua taxa metabólica, que por sua vez produz um calor corporal adicional – importante em épocas mais frias. Cães que vivem em ambientes externos – quintais, jardins, corredores, gramados - precisam de uma dieta rica em calorias, pois costumam ter uma rotina mais dinâmica do que aqueles que vivem dentro de casa. No frio, porém, essa necessidade calórica também cresce para os peludos que vivem em ambientes internos. Desta forma, é recomendado oferecer ao pet cerca de 10% a mais de ração, desde que ele não esteja com sobrepeso ou obeso. Lembrando que, neste aumento de calorias, não estão incluídos alimentos impróprios para os pets, como chocolate, pães, massas ou condimentos. Com cuidados especiais, nutrição adequada e muito carinho, com certeza seu companheiro passará o Inverno de forma saudável e tranquila.

Letícia Tortola – médica veterinária da Mogiana Alimentos - Guabi Pet

No Inverno, é importante manter os pets em locais aquecidos, protegidos do vento e do frio

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COMPORTAMENTO

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e os pets mais populares são os cães e gatos, dificilmente algum outro nos passa maior sensação de calma e tranquilidade do que os peixes. Por isso foram escolhidos pela zooterapeuta Mariana Fonseca para seu projeto com crianças com Síndrome do Espectro Autista e a Síndrome de Asperger, na clínica Bem Viver – Cooperativa de Profissionais da Área da Saúde e Educação em Jundiaí (SP). “Já se comprovou cientificamente que o aquário tem efeito calmante, e diminui a ansiedade e o estresse. Geralmente, crianças autistas são muito ansiosas e, muitas vezes, agressivas. O efeito desejado foi o de relaxamento e de tranquilidade”. Mariana é orientanda de prática profissionalizante da Profª Drª Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia da USP, campus de Pirassununga. Segundo a professora, o trabalho de Mariana é inédito no Brasil. “Seu trabalho mostra a importância dos animais como coterapeutas em atividades com crianças autistas”, acredita Maria de Fátima. São estimulados raciocínio, concentração, controle da ansiedade e da agressividade, criatividade, coordenação motora, propriocepção (a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo) e vocalização. O acompanhamento da família também é importante. “As famílias estão próximas às sessões, observando os decorrentes efeitos da interação. Os pais recebem orientação de estimular as crianças em casa. Uma mãe, por exemplo, comprou um peixe para sua filha, pois viu as vantagens da terapia”, explica Mariana. Outros casos de progresso são relata-

Divulgação

Aquarismo como terapia

dos pela terapeuta. “Um dos pacientes não fala, só emite sons e pronuncia algumas palavras de forma errada. Mas com a presença do peixe começou a tentar vocalizar. O pai relatou que em casa ele disse a palavra ‘peixe’, e em uma das sessões disse ‘vermelho’”. Já outra, relata Mariana, é extremamente

ansiosa. “Na primeira sessão com o peixe ela ficou muito calma e conseguiu se concentrar, desenhando o animal, o que para nós significa um grande progresso. Essas atividades foram documentadas em fotos e filmagens, e fazem parte de nossa pesquisa”.

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COMPORTAMENTO

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Governo pode ser obrigado a divulgar

campanhascontrausodepeleanimal Fotos: Divulgação

O

governo pode ser obrigado a incentivar campanhas contra o uso de peles de animais na confecção de roupas. O objetivo do projeto de lei (PL 689/11) do deputado Weliton Prado, do PT mineiro, é sensibilizar e conscientizar as pessoas sobre a necessidade da integração entre a moda e o meio ambiente, mostrando alternativas que não sejam resultados de experiências cruéis em seres vivos. A especialista em moda pelo Instituto Milan Fashion Campus, Ana Paula Ramalho, é a favor das campanhas de conscientização, mas acredita ser importante pensar no mercado de pele animal do Brasil que, segundo ela, é um dos maiores do mundo. “Tem essa importância da população em si entender sobre o produto que está sendo comercializado, como ele é produzido, confeccionado. Mas em contrapartida, tem que ser feito de maneira que não atrapalhe o mercado brasileiro. Porque querendo ou não, ele tem impacto muito forte na eco nomia do país. Eu sou a favor a uma coi-

sa consciente. As pessoas terem a possibilidade de poder escolher se elas vão adquirir ou não.” Relator da proposta na Comissão de

Brasileiros consideram animais como membros da família Para os brasileiros, os animais são quase tão importantes quanto seus entes familiares na eventual ocorrência de um desastre. Das opções que os brasileiros priorizariam levar consigo

se tivessem que abandonar suas casas devido a uma emergência, os animais figuram em segunda posição (67%), logo atrás de crianças e membros da família (83%). Da mesma forma, no caso

Constituição e Justiça, o deputado Márcio Macêdo, do PT de Sergipe, defende que não há mais espaço para utilização de pele animal em vestuário. Para ele, é necessário

que essas campanhas virem parte da politica de educação ambiental do Brasil. “As campanhas podem ser tanto de educação ambiental informal, realizadas pelas ONGS, pelos movimentos sociais, quanto pela educação formal. Os movimentos ambientalistas já exercem um papel de fiscalização muito eficiente, na minha opinião. O que tem que fazer é melhorar isso. Que isso possa ter formalidade na legislação. Então, eu acho que isso aumentaria a eficácia do que hoje uma parte da sociedade já faz.” Outro projeto de lei (PL 684/11) sobre o tema, também do deputado Weliton Prado, do PT mineiro, tramita na Casa. Ele torna crime o uso de peles de animais em eventos de moda no Brasil e aguarda votação em plenário. Enquanto isso, a proposta que prevê incentivo do poder público a campanhas contra o uso de peles de animais em roupas ainda será analisada pelo Senado.

de uma morte inesperada por desastre ou por enfermidade, 58% disseram que sentiriam a perda como se fosse um amigo ou familiar. Esses são alguns dos resultados da pesquisa encomendada pela World Animal Protection, que avaliou a percepção a desastres de donos de animais em quatro países (Brasil, Estados Unidos, Índia e Tailândia). Somente no Brasil, 750 pessoas responderam ao questionário, a maioria delas declarou ter cães (82%) e/ ou gatos (38%). “Esses dados confirmam o que testemunhamos ao vivo em nosso trabalho com animais em situação de emergência”,

disse Rosangela Ribeiro Gebara, gerente de programas veterinários da World Animal Protection Brasil. “Os animais são considerados membros importantes das famílias e das comunidades e também precisam de cuidados especiais no caso de desastres”, completa. Dos entrevistados no país, 91% nunca se encontraram na situação de abandonar seus lares, mas 64% acreditam que, no futuro, haverá um aumento na incidência de desastres naturais, como inundações ou desabamentos. Mesmo assim, apenas 19% disseram ter um plano de emergência para seus animais.


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Ana e seu querido Theodoro O amado Pirata, da enfermeira veterinária Camila Pedroso

A gatinha Mel, da Talita

Tigresa, Susi e Nina, filhas do Jurandir

Bob é puro charme com B ssua gravatinha


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COMPORTAMENTO

Primeiro passeio com o filhote. Como fazer?

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ara a primeira caminhada com seu pet, coleira e guia são essenciais. Antes de sair, entretanto, seu filhote deve acostumar-se a ambos. Quando comprar uma coleira, certifique-se de que é feita de nylon ou couro macio. Coleiras que “crescem” com o filhote também são uma boa ideia. O ideal é que o tutor já tenha colocado uma coleira e guia em seu cão. Se o filhote ainda não está acostumado com uma coleira, ele deve começar a usar uma em casa alguns dias antes de sair à rua. No início, pode até ser que ele se coce bastante e tente tirar a coleira. Mas não demora muito para que se acostume. Não é necessário que o pet use a coleira dentro de casa o tempo todo, mas ele não deve sair de casa sem ela. Após cerca de uma semana, o cãozinho deve ter se acostumado com a coleira e guia e você pode sair para a primeira caminhada. É claro que é tudo novo para ele. O animal irá querer cheirar tudo, pode parar de repente e você terá de tomar cuidado para não pisar nele. Nas primeiras caminhadas, é provável que tenha de conversar com ele para acalmá-lo, evitando que se rebele

contra a coleira e guia. Neste momento, no entanto, ainda é cedo para treinar seu filhote. Pode ser que você se sinta tentado a deixar seu peludinho fazer o que quiser, afinal ele está apenas começando a se acostumar com seu novo ambiente. Mas, lembre-se de que tem de ser consistente: você, e não seu cão, deve decidir para onde vão. É claro que o filhote pode cheirar, mas quando chamá-lo e puxar a guia ele deve vir sem reclamações. Pode levar um ou dois dias para que o animal se acostume com a guia. Depois disso, você deve ensinar o significado do comando “junto”, que pode demorar algumas semanas para ser assimilado. Se insistir desde o início, irá economizar bastante trabalho no futuro. Mesmo se o seu cachorro não for muito grande, andar com ele será muito mais divertido se ele não puxar a coleira o tempo todo. Além disso, o treinamento garante um passeio seguro e mais tranquilo, sobretudo em ocasiões de risco, como atravessar a rua. Ao chegar em cada esquina, segure com mais firmeza seu cão e dê-lhe a ordem: “junto!”. Se for uma rua ou avenida muito movimentada - um cruzamento com semáforo, por exemplo - o

Fotos: Divulgação

dono pode complementar o treinamento com a ordem: “senta!”, até que o semáforo feche e o fluxo seja liberado a vocês. O “líder da matilha” é você. Exerça sua liderança com firmeza, pois só assim o cão obedecerá suas ordens. Se ele perceber que na família não existe um líder, certamente assumirá esse papel.

O “líder da matilha” é você. Exerça sua liderança com firmeza, pois só assim o cão obedecerá suas ordens. Se ele perceber que na família não existe um líder, certamente assumirá esse papel.

Meu cão não para de latir. E agora? É natural um cachorro latir, mas os vizinhos podem achar irritante o latido ou choro de um cão. Em muitos casos, os donos nem sabem do problema, pois o cão late quando estão fora de casa. Pela lei, o latido de um cão pode ser considerado poluição sonora. Caso o dono não tente fazer nada sobre o latido do cão, pode ser processado. Cães latem porque não são naturalmente animais solitários e gostam da segurança de um grupo familiar. Em especial, cães de estimação vêem seus proprietários como uma família substituta e alguns ficam tristes quando são deixados em casa. Seu cão pode latir simplesmente por estar se sentindo só, ou entediado, ou porque está com algum problema

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médico. Se acha que este pode ser o caso, leve-o ao veterinário. Bom treinamento e afeição garantem que seu cão possa diferenciar pessoas que podem entrar na casa e intrusos. O melhor é treinar seu cão desde jovem para que não lata para tudo que se move. Alguns cães não querem que você os deixe, então é melhor que os acostume a ficarem em casa sozinhos, várias vezes ao dia, por diferentes períodos de tempo. Não faça festa para seu cão quando for deixá-lo só. Inicialmente, você pode deixar o cão sozinho em uma sala diferente e não ir lá até que fique quieto. Se o cão late porque quer saber o que está acontecendo lá fora, deixe-o longe da janela.Caso o cão queira muita atenção, talvez seja uma boa ideia deixar o rádio ligado quando estiver fora de casa.

e for Se sar um passar o período longo ente pedir fora, tente e alguém para que venha e solte-o no jardim,, peça ue também que deixe bastante água e alimento.


VARIEDADES

Aves são bons animais de estimação para crianças a partir de sete anos

Fotos: Divulgação

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Números pet Um em cada quatro brasileiros possui um pet em casa. Existem hoje, no país, aproximadamente 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos.

É fácil constatar nas casas e pet shops: nos últimos anos, vê-se uma procura maior por animais de pequeno porte, principalmente em grandes cidades. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) revelam que esse cenário é resultado da mudança do estilo de vida da população, pois hoje grande parte das pessoas vive em pequenos apartamentos. “Nos últimos anos, o número de pequenos animais como as aves, coelhos em miniatura e porquinhos da índia, por exemplo, aumentou muito, porque são muito dóceis, dão menos trabalho, ocu-

pam menos espaço e são ã mais independentes, perfeitos para um ambiente reduzido”, explica José Selmi, diretor da Nutrópica, fabricante de alimento para aves e associada à Abinpet. “Hoje, o tempo das pessoas é muito limitado, por isso, cada vez mais, procuramos animais menores, mais fáceis de lidar, que não fazem tanta bagunça”. As aves se inserem de maneira ideal nesse conjunto de requisitos, diz o especialista. “Hoje é grande a procura por pets como a calopsita e o periquito australiano, animais dóceis, inteligentes e de fácil interação, inclusive com as crianças, que apreciam animais nos quais podem pegar”.

É possível adquirir calopsitas por um valor entre R$ 100 e R$ 200, de acordo com a raridade das cores. Como gasto de manutenção, alimentos premium para esses animais não custam mais do que R$ 14 mensais. “Essa ave é uma ótima escolha para crianças a partir de sete ou oito anos de idade, quando já tem mais habilidade motora para interagir sem o risco de machucar o animal”, explica Selmi. “Ter uma ave como essa ensina, desde cedo, a apreciar o outro. Carinho e afeto geram respeito e incentivam o senso de preservação. A fragilidade da ave desperta a noção de cuidado”.

O frio e seu gatinho N

o Inverno, tutores de felinos devem tomar cuidados especiais para manter o animal protegido do frio e confortável. A tolerância à esta época do ano varia conforme a raça do gato e sua pelagem; alguns tendem a sofrer bastante, principalmente em casas com piso frio. Quando a temperatura cai, os gatos procuram lugares fechados e com bastante acolchoamento para se aquecer. Vários encontram caminhas perfeitas nas gavetas e armários dos seus donos. Outros se escondem atrás de almofadas ou entre os travesseiros da cama. Se o dono não tomar cuidado, é fácil prender o gato no armário ou até sentar nele quando for utilizar o sofá. Antes

de sair de casa, vale dar uma boa olhada e ver onde seu bichano se acomodou. Para evitar que o gato se abrigue em gavetas do armário - deixando as roupas e lençóis cheias de pelo - espaços atraentes devem ser criados. Camas térmicas ou camas cobertas para gatos, que imitam uma toca, podem ser a solução. Sabe aquela blusa velha no seu guarda-roupa que não serve mais? Então, ela pode virar uma ótima caminha felina. Tirar a cama do chão e colocá-la em um espaço elevado também é um jeito eficiente de manter o gato quentinho, dado que ele não perderá calor para o chão. E mais: aproveite a natureza, deixando, durante o dia, a cama do seu peludinho onde bata sol.

37,1 21,3 milhões

milhões

O mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo, atrás apenas do norteamericano. Os dados são da Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.

Mais números Roupas Alguns felinos se sentem incomodados, mas faça a experiência de vestir seu bichano com roupinhas de frio. Irá mantê-lo aquecido e confortável em qualquer ambiente da casa. Caso ele manifeste muito desconforto, sobretudo no momento do seu “banho particular”, retire o agasalho. Alimentação Frio pede uma dieta rica em calorias. Consulte o médico veterinário sobre a quantidade necessária - lembrando que alimentação em excesso pode deixar seu gato obeso. Para manter o corpo aquecido, o organismo do animal gasta mais energia (caloria), exigindo, assim, porções generosas de ração.

Ainda segundo a Abinpet, estima-se que, para 2014, o crescimento do faturamento do setor chegue a 8,2% sobre o ano passado, atingindo o valor de R$ 16,47 bilhões. De 2012 para 2013, o aumento foi de 7,3%. O valor da receita abrange os segmentos de Pet Food (alimentação), o maior de todos eles, Pet Serv (serviços), Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene) e Pet Vet (medicamentos veterinários).


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