#MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões

Page 109

Branding Transmídia Por Marcela Costa

Mestranda de Comunicação do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), bolsista do CNPq, graduada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Experiência em varejo e em planejamento estratégico de comunicação. Estuda temas como: publicidade, mídias digitais, transmedia storytelling e consumidor. Palavras-chave: marca, transmedia storytelling, branding trasmídia. twitter.com/celacosta br.linkedin.com/pub/marcela-chacel/14/628/579 facebook.com/celacosta

Na década de 90, com o boom da internet, a retórica da revolução digital surgiu afirmando que as velhas mídias seriam destruídas pelas novas. Todavia, na atualidade, vemos o quanto tal pensamento era distópico e determinista, para não dizer, exagerado. Afinal, o cinema não substituiu o teatro, a televisão não destruiu o rádio, a internet não aniquilou nenhum meio. Hoje, vemos que velhas e novas mídias foram e são forçadas a conviver, colaborar e competir entre si, acarretando no Pool (1983) chamou de convergência de modos e no que Jenkins (2008) denomina como o emergente paradigma da convergência. Tal paradigma, diferentemente do discurso fatalista proposto pela retórica da revolução digital, acredita numa reconfiguração e não numa substituição midiática. Além disso, está relacionado não apenas ao “desenvolvimento tecnológico digital, à integração de textos, números, imagens, sons e a diversos elementos na mídia” (BURKE; BRIGGS, 2004, p. 270), mas ao fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.