Notícias do Mar n.º 383

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o intuito de obter rendimentos a prazo, tomando como certo que o empreendedorismo e a inovação são hoje fatores decisivos para o sucesso de qualquer indústria, sem exceção, e o Turismo de Portugal está a apoiar o desenvolvimento de programas de aceleração associados ao sector, assegurando a participação de startups e de novas empresas associadas nas feiras de Turismo no estrangeiro e promovendo contactos internacionais nesse contexto”. Está ainda a disponibilizar uma estrutura centralizada de apoio às startups e a fornecer informação, preferencialmente através de dados abertos.” e mais, “A sustentabilidade do sector depende, em muito da reinvenção sistemática das experiências nos destinos e na melhoria dos sistemas de suporte, salientando que para que isso possa acontecer é fundamental fazer do empreendedorismo e do apoio à inovação duas prioridades absolutas na estratégia para o futuro do Turismo”. “A receita para a atratividade do investimento no nosso país, que parece infalível é o bom tempo, boa co-

mida, afabilidade, economia a recuperar e uns pozinhos de marketing. Tudo isto está a pôr Portugal nas bocas do mundo e a levar os investidores estrangeiros a investirem em Portugal, segundo os inquéritos efetuados.” O que nos leva a questionar ONDE ANDAM OS OPERADORES E OS INVESTIDORES NACIONAIS NO TURISMO, E O QUE PENSAM DISTO OS PRÒPRIOS MUNICÍPIOS RIBEIRINHOS, QUE SÃO, “OS GUARDIÕES DO TEJO” E VÃO SER TAMBÉM BENEFICIÁRIOS DESSE INVESTIMENTO. Porque o Tejo é único e diferenciador! O Tejo tem de afirmar o seu lado turístico porque tem imensas potencialidades para criar riqueza através de um conjunto de valências que geridas com saber são ofertas turísticas bastante interessantes. Mas o Tejo tem de passar a ser sinónimo de uma visita que tenha o conteúdo de um serviço, um serviço que seja real, visível e fácil de obter e que não seja um serviço difícil, desordena-

do e obscuro, e só quando pode ser, quando calha, quando há disponibilidade e bom tempo. O Tejo tem de deixar de ser uma possibilidade para passar a ser uma realidade, um destino turístico de referência, e diferenciado; - Quer associado a produtos, quer a serviços e equipamentos turísticos de qualidade, para que seja associado a riqueza, à constituição de empresas, à criação de emprego e à fixação de pessoas. Este nosso maior Rio possui características e atributos muito peculiares, particularmente propícios para um destino turístico de referência, onde podem coexistir e interagir diversas modalidades turísticas como o turismo da Natureza, o turismo Rural e o Agro-turismo, bem assim como o turismo Cultural, o Científico e o Náutico, porque esta região distingue-se pela paisagem, biodiversidade, agricultura, silvicultura, vinha, com uma avifauna autóctone e mi-

gratória característica das zonas húmidas, e patrimónios culturais, materiais e imateriais de valor elevado, porque ela integra várias lezírias, tanto na margem direita como na margem esquerda que pela sua extensão, fertilidade dos solos e pelas planícies aluviais e sapais que criam vida, para além dos terraços do Tejo e as regiões do pinhal interior. MAS O TEJO NÃO CONSEGUE SER UM PRODUTO TURÍSTICO AUTÊNTICO SE NÃO FOR NAVEGÁVEL! MAIS PALAVRAS PARA QUÊ? AS IMAGENS FALAM POR SI! O Projeto Tejo vem abrir um horizonte de novos desafios e oportunidades para criar riqueza e emprego, pelo que recomendamos ao amigo leitor que veja o vídeo de Jorge Froes sobre este novo Projeto Tejo no You Tube.

2018 Novembro 383

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