Notícias do Mar n.º 373

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Pesca Desportiva

que os pescadores que aí pesquem tirem mais proveito da situação. Nessas condições ou se tem forçosamente de pescar na vertical ou, para os mais teimosos da chumbadinha, se tem de recorrer a outras soluções para ferrar mais eficazmente mas para isso como vimos, é importante visualizar os toques na ponteira. Se não o conseguirem fazer, a sugestão é colocar o indicador a prender a linha; idealmente até podem recorrer a estes dois métodos em simultâneo para lerem melhor os toques e ficarem com a perceção de como está a dourada a comer. Ter esta noção é algo que tem a ver com a sensibilidade e experiência de cada um e muito difícil de explicar num barco, quanto mais nestas linhas. Só para dar um exemplo, certos toques mais secos e com paragens mais largas entre si podem significar que a dourada aboca-

nhou o caranguejo; ferrar de imediato pode ser um erro pois estamos a tirar a isca da boca do peixe, algo fácil de acontecer se houver muita linha entre a chumbadinha e a isca. O que se recomenda nestes toques é que se sinta o peso da pesca e se este não se fizer sentir é porque a dourada abocanhou a isca e levantou a chumbadinha. O que há a fazer é esticar a pesca lentamente até sentir a linha quase esticada e só aí ferrar. Isto é apenas um exemplo das muitas situações com que podemos deparar… pois há mais. Mas é tudo uma questão de sensibilidade. Ponteiras A maior parte dos pescadores “batidos” na pesca das douradas prefere o uso de ponteiras de fibra de vidro maciça. A ideia é visualizar os pequenos toques das douradas mas para que o

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