Jornal Espírita de Uberaba nº 117

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Ano 9 – nº 117 – Junho/2016 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 99969-7191

“A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, 131ª edição FEB, 1ª impressão da Edição Histórica, 2013, página 325) EDITORIAL PERANTE A PRÓPRIA DOUTRINA Apagar as discussões estéreis, esquivando-se à criação de embaraços que prejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinária. O espírito da verdadeira fraternidade funde todas as divergências. Não restringir a prática doutrinária exclusivamente ao lar, buscando contribuir, de igual modo, na seara espírita de expressão social, auxiliando ainda a criação e a manutenção de núcleos doutrinários no ambiente rural. Todos estamos juntos nos débitos coletivos. Orar por aqueles que não souberem ou não puderem respeitar a santidade dos postulados espíritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para não favorecer a incursão da sombra. O comentário em torno do mal, ainda e sempre, é o mal a multiplicar-se. Desapegar-se da crença cega, exercitando o raciocínio nos princípios doutrinários, Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 1


para não estagnar-se nas trevas do fanatismo. Discernimento não é simples adorno. Antes de criticar as instituições espíritas que julgue deficientes, contribuir, em pessoa, para que se ergam a nível mais elevado. Quem ajuda, aprecia com mais segurança. Auxiliar as organizações espiritualistas ou as correntes filosóficas que ainda não recebem orientação genuinamente espírita, compreendendo, porém, que a sua tarefa pessoal já está definida nas edificações da Doutrina que abraça. O fruto não amadurece antes do tempo. Recordar a realidade de que o Espiritismo não tem chefes humanos e de que nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações. Cristo, nosso Divino Orientador, não vive ausente. “Que fazeis de especial?” — Jesus. (MATEUS, 5:47.) Do livro “Conduta Espírita” – Pelo Espírito de André Luiz – Psicografia de Francisco Cândido Xavier EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: MEDIUNIDADE E JESUS Palestrante: Wilson Nunes dos Santos de Uberaba-MG Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e Confraternização. Data: 25 de junho de 2016 (sábado) Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba “VIVÊNCIA XAVIER” NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVIER LocaL: Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas Horário: 19h30min Programação: Dia 17/06: Joaquim Veloso – Quincas (Monte Carmelo) Dia 24/06: José Elias de Resende Júnior (Uberaba) ANIVERSÁRIO DO CENTRO ESPÍRITA AURÉLIO AGOSTINHO No dia 18 de junho, o Centro Espírita Aurélio Agostinho (Avenida Lucas Borges Nº 61 – Fabrício), estará completando 96 anos. Para comemorar tão expressivo acontecimento o Centro preparou a seguinte programação: Dia 17 de junho (sexta-feira): Palestra “O Livro Espírita”, com Ozíris Borges Filho e trabalho de psicografia com Dilson Borges. Dia 20 de junho (segunda-feira): Palestra “Os Obreiros do Senhor, Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará”, com de Sônia Barsante Santos e psicografia de Alaor Borges Junior. Dia 24 de junho (sexta-feira): Palestra “De Jesus a Kardec – Liberdade ou Jugo Leve”, com Joaquim José Silveira Neto e psicografia de Dilson Borges.

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82º ENCONTRO DAS ESCOLAS ESPÍRITAS DE EVANGELIZAÇÃO (EEE) Data: 25 de junho, sábado Horário: 15h Local: Grupo Espírita Casa Fraterna (Rua Gibraltar nº 14 – Boa Vista) Programação: Realização de oficinas em Torno de Allan Kardec e Francisco Cândico Xavier XXIII ENCONTRO DE EXPOSITORES ESPÍRITAS Data: 26 de junho, domingo Horário: 14h Local: Casa Espírita André Luiz (Rua México nº 437 – Vila São José) EM DIA COM O ESPIRITISMO

GRANDE PROMAÇÃO LIVRARIA ESPÍRITA “ACADÊMIA DO PENSAMENTO” A Livraria Espírita “Academia do Pensamento” está com uma grande promoção de 50% de desconto em todos os livros. Aproveitem essa grande oportunidade de adquirir bons livros a preços bem baratos. A livraria fica na Pça. Thomáz Ulhoa nº 416 – bairro Abadia (Uberaba-MG) – telefone 3333-9497. BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização. Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 3


ESTUDO – DIVERSOS TEMAS O BEM E O MAL NA VISÃO ESPÍRITA Qual é a diferença entre o bem e o mal? O que é o Bem? É aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento, ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade. É o conjunto de princípios fundamentais propícios ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento moral, quer dos indivíduos, quer da comunidade. É o conjunto de fatores adequados a colocar e manter cada indivíduo no ápice de sua realização pessoal. Aquilo que traz alívio, vantagens, bem-estar, cuja posse ou processo (física ou espiritual) julga a coletividade ser conveniente à manutenção e ao progresso do homem. (Definição dada pelo Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa)O que é o Mal? O que é prejudicial ou fere; o que concorre para o dano ou a ruína de alguém ou de algo; o que é nocivo para a felicidade ou o bem-estar físico ou moral. Atitude má, consequência, efeito nocivo, desastroso. O que acarreta destruição ou dano; estrago, prejuízo, calamidade, desgraça, infortúnio, doença, enfermidade, pesar, aflição, mágoa, sofrimento, defeito, imperfeição. (Definição dada pelo Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa) Origem do Bem e do Mal A moral é a regra de bem proceder, isto é, distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da Lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a Lei de Deus. (O Livro dos Espíritos, questão: 629) Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar dos seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 01) O Espírito é criado simples e ignorante, nem boa nem má, mas suscetível, em virtude do seu livre arbítrio, de escolher entre o caminho do bem e do mal. Podendo observar ou infringir as leis de Deus, conforme seja a encarnação de um Espírito adiantado ou atrasado. (O que é o Espiritismo, item: 130) Deus em sua justiça e sabedoria deixa que o homem escolha o caminho que deseja seguir, porém, caso faça escolhas equivocadas, mais longa e penosa será a sua peregrinação. (O Livro dos Espíritos, questão: 634) A origem do mal sobre a Terra resulta da imperfeição dos Espíritos que aí estão encarnados. A predominância do mal decorre de que, sendo a Terra um mundo inferior, a maioria dos Espíritos que a habitam são, eles mesmos, inferiores, ou progrediram pouco. (O que é o Espiritismo, item: 131) Entretanto, o mal existe e tem uma causa. Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a Humanidade, formam duas categorias que importa distinguir: a dos males que o homem pode evitar e a dos que lhe independem da vontade. Entre os primeiros, cumpre se incluam os flagelos naturais. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 03) Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 4


O homem recebeu em partilha uma inteligência com cujo auxílio lhe é possível conjurar, ou, pelo menos, atenuar os efeitos de todos os flagelos naturais. Quanto mais saber ele adquire e mais se adianta em civilização, tanto menos desastrosos se tornam os flagelos. Com uma organização sábia e previdente, chegará mesmo a lhes neutralizar as consequências, quando não possam ser inteiramente evitados. Assim, com referência, até, aos flagelos que têm certa utilidade para a ordem geral da Natureza e para o futuro, mas que, no presente, causam danos, facultou Deus ao homem os meios de lhes paralisar os efeitos. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 04) Tendo o homem que progredir, os males a que se acha exposto são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a procurar os meios de evitá-los. Se ele nada houvesse de temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; o espírito se lhe entorpeceria na inatividade; nada inventaria, nem descobriria. A dor é o aguilhão que o impele para a frente, na senda do progresso. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 05) Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, do seu desejo, de seus excessos em tudo. Aí a causa das guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissenções, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte, da maior parte, afinal, das enfermidades. Deus promulgou leis plenas de sabedoria, tendo por único objetivo o bem. Em si mesmo encontra o homem tudo o que lhe é necessário para cumpri-las. A consciência lhe traça a rota, a lei divina lhe está gravada no coração e, ao demais, Deus lha lembra constantemente por intermédio de seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados que trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nestes últimos tempos, pela multidão dos Espíritos desencarnados que se manifestam em toda parte. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 06) Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal. Se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas, tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, tendo simultaneamente o livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitá-lo-á sempre que o queira. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 08) Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem, o mal não existiria. Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre-arbítrio, ele não pende fatalmente nem para o bem, nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito à lei do progresso e que o progresso resulte do seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste, da mesma maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste em saber-se qual é, no homem, a origem da sua propensão para o mal. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 09)

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O Espírito tem por destino a vida espiritual, porém, nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente a exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas, uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. É então que o Espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final. Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e se identifica com o bruto. Nessa situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser. Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito no adulto. O mal é, pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento. Todas as paixões têm, portanto, uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e, até, nocivas. No abuso é que reside o mal e o homem abusa em virtude do seu livre-arbítrio. Mais tarde, esclarecido pelo seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal. (A Gênese, Capítulo: 03 – O Bem e o Mal, item: 10) Conhecimento de Si Mesmo Procura interrogar a sua consciência sobre os seus próprios atos, perguntando a si mesmo se não violou determinada Lei; Se não fez o mal e se fez todo bem que podia fazer ao seu semelhante; Se foi omisso ou negligente em uma determinada ocasião de ser útil; Se ninguém tem o que reclamar dele, da sua conduta, do seu caráter e da maneira como trata o seu semelhante, independente da condição social; Se fez aos outros tudo o que gostaria que se fizesse com ele próprio. Referências Bibliográficas Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa – Versão 3.0, Editora Objetiva Ltda., Junho/2009. KARDEC, Allan — O Livro dos Espíritos — edição nº 86 — Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) Terceira Parte – Capítulo: 01 Da Lei Divina ou Natural – Questões: 629 até 646 – Rio de Janeiro/2005. KARDEC, Allan — A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo — edição nº 39 — Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) — Capítulo: 03 O Bem e o Mal – Origem do Bem e do Mal — Questões: 01 até 10 — Rio de Janeiro/2000. KARDEC, Allan — O que é o Espiritismo — edição nº 75 — Editora IDE (Instituto de Difusão Espírita) — Capítulo: 03 Solução de Alguns Problemas pela Doutrina Espírita — Questões: 129 até 133 — São Paulo/2009. Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/2016/01/18/obem-e-o-mal-na-visao-espirita/ Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 6


ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE SOMOS TODOS MÉDIUNS Quem é médium o é sempre, e não apenas no instante em que o fenômeno esta acontecendo, embora seja no exato momento do transe que a mediunidade alcança o seu ápice. A mediunidade pode ser observada ostensivamente, quando, por exemplo, o médium incorpora, psicografa, transmite o passe, libera ectoplasma, pinta sob a influência dos espíritos… Entretanto, a mediunidade, no cotidiano, manifesta-se discretamente, ao ponto de o próprio médium não perceber que esteja agindo como instrumento. Dificilmente o médium precisará com nitidez quando estará sendo intuído ou inspirado a dizer palavras ou tomar atitudes que mudem o rumo dos acontecimentos dos quais participe. Citemos um fato corriqueiro como exemplo. Numa simples conversação, ,o médium poderá dizer uma palavra que clareie as decisões que o seu interlocutor tenha que tomar. Imaginemos um médico indeciso sobre o diagnóstico de um paciente… Em conversa com um médium, às vezes completamente alheio ao caso, os espíritos poderão inspirar o sensitivo no sentido de que a mente do médico se abra para o diagnóstico preciso, salvando vidas e evitando cirurgias de risco já programadas. Quem procura sintonia com o Mais Alto através da oração e do dever retamente cumprido será sempre uma antena captando mensagens de elevado teor e retransmitindo-as através da palavra, imperceptivelmente. A mediunidade ostensiva e declarada não é a única maneira de exercer-se a mediunidade. A mãe é médium quando antecipa-se como seus conselhos aos problemas do filho; o pai é médium quando poupa recursos que pressentem necessários no futuro; o filho é médium quando protegem os pais de uma queda dentro de casa; o amigo é médium quando alerta alguém acerca da necessária revisão nos freios do automóvel, antes da viagem prevista; o vizinho é médium quando se refere a uma árvore prestes a desabar no quintal ao lado… Há quem imagine que o seu compromisso com a mediunidade seja apenas naquele dia determinado e naqueles poucos minutos semanais em que passa ao redor de uma mesa de sessões. Não terão sido médiuns Einstein, Thomas Edison, Pasteur, Gandhi, Florence Nigthingale e tantos outros gênios e benfeitores da humanidade?! Não será médium o pastor anônimo e bem intencionado que prepara o seu sermão para a comunidade dos fiéis?! Não será médium o legislador que se debruça sobre as leis dos homens, estudando um meio de adequá-las às Leis de Deus?! Não será médium o cientista que no silêncio dos laboratórios pesquisa, por exemplo, a cura da aids?! Não será médium o professor que atina com o problema emocional que angustia um de seus alunos, interferindo negativamente no seu aproveitamento escolar?! Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 7


Não será médium o lavrador que pressente a hora de lançar a semente ao solo para a sonhada colheita?!… De fato o homem é portador de livre-arbítrio e a decisão final em suas atitudes sempre lhe cabe, entretanto não deve ignorar que o Mundo Espiritual e o Mundo Físico se interpenetram e interagem e que a comunidade dos espíritos desencarnados faz parte da comunidade dos encarnados, onde continua tendo interesses comuns aos homens. Não exageraríamos se disséssemos que tudo é mediunidade, tanto na Terra quanto nos Céu! O Pensamento Divino, até chegar ao homem, passa, por assim dizer, por dezenas de cérebros… Para que esse pensamento chegasse a nós sem distorções é que Jesus corporificou-se no planeta e trouxe-nos o Verbo Divino que identificava-se plenamente com a sua Palavra. Anteriormente, os profetas, portadores da Palavra de Deus, sujeitaram-na à cultura social e religiosa a que pertenciam, regionalizando o que era universal. Por isto, em essência, O Espiritismo identifica-se com tosas as religiões e filosofias que vão desde as ramificações do Cristianismo às que pregam a reencarnação, a lei do carma e a comunicação com os chamados mortos. Tendo sido codificada na França, a Doutrina Espírita é universal, porque a Verdade, em todos os idiomas, é sempre a mesma em toda parte. Do livro “Somos Todos Médiuns” – Pelo Espírito de Odilon Fernandes – Psicografado por Carlos A Baccelli Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/category/mediunidade/page/2/ JUVENTUDE O JOVEM ESPÍRITA NA SOCIEDADE Definitivamente, ser jovem nos dias de hoje não é nada fácil. Ser jovem espírita, então, é mais difícil ainda. Afinal, a sociedade atravessa um momento de transição, onde todos os valores tradicionais são colocados na berlinda, contestados, mas sem que ainda se tenha um novo paradigma ou novas propostas para substituir o modelo anterior. No caso do jovem espírita, ele ainda precisa falar lidar com os preconceitos da própria Doutrina, que se confronta em diversos pontos com os apelos da instantaneidade, sensualidade e consumismo que tanto seduzem a todos nós na atualidade. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 8


São inúmeros os desafios a serem enfrentados pelo jovem espírita hoje. As propostas e modelos sociais estão em xeque. O conceito de “globalização” impõe, praticamente sem resistência, o domínio do capital transnacional, sem pátria, sem bandeira e sem escrúpulos. Por sua vez, a falta de critérios justos na movimentação das riquezas oriundas desse capital sem pátria coloca hoje toda da economia mundial em profunda crise. No campo do comportamento, também a sociedade se encontra num momento de indefinição, de incertezas. Na sexualidade, o rumo foi perdido. Transita-se desde o conservadorismo e puritanismo hipócrita e exacerbado até a libertinagem indiscriminada. Na questão de usos e costumes, enfrentamos uma padronização baseada no “marketing”, na “marca”, na “etiqueta”. O indivíduo é convencido que tem que possuir e consumir a “marca” porque esta existe, e não mais por suas reais necessidades. Também somos convencidos a adotar comportamentos sociais padronizados, estereotipados, que nos são vendidos pelos meios de comunicação como sendo normais, da vida real, do dia-a-dia. Na busca da interação social, difícil em casa pelas dificuldades do mundo moderno, o jovem busca a “proteção” da “turma”, da “gangue”, o que o leva a muitas vezes à uniformização, à estandardização, à mediocridade da média padronizada. A “turma” cobra o preço da “proteção”, que é a aceitação e repetição do comportamento da “tribo”, a aceitação de que aquilo é correto, que os errados são os que daquela forma não procedem. Na “turma”, o senso crítico é abafado. Mas adiante de todo esse cenário problemático, o que o jovem espírita deve fazer? Acima de tudo, seguir a lei de justiça, amor e caridade, como cabe a um verdadeiro Homem de Bem. Ele deve interrogar a sua consciência sobre seus próprios atos, e a si mesmo perguntar se suas atitudes não violentarão as leis naturais, fazendo aos outros tudo o que desejaria que lhe fizessem. Por ser jovem, ele tem tudo a construir, e construindo, pode mudar o mundo. A sociedade atual exige que o jovem espírita informe-se, desenvolva seu espírito crítico, instrua-se. Ele deve viver intensamente a vida, sempre com o cuidado de não “trombar” com as Leis Naturais. Deve exercitar a paz, a paciência, a não violência, a dialética como sinalizadora do trânsito entre diferentes opiniões e tendências. Deve exercitar a mudança e a evolução constante, pela participação efetiva na sociedade, na escola, em casa e na casa espírita. Não pode calar-se com as injustiças, nem omitir-se na participação societária. Não deve ter vergonha da exemplificação correta, nem do abandono da mediocridade. Deve usar a experiência dos mais velhos para facilitar a elaboração do seu projeto de vida, e ao mesmo tempo a ousadia da juventude para se propor num projeto mais ousado. Deve ter a consciência e assumir a responsabilidade de que a mudança só é possível quando existe flexibilidade, quando a razão e a emoção se encontram numa mentalidade que ainda pode ser mudada, e que se dispõe a estar mudando, e que isto é uma característica do jovem. Resumindo: sem sombra de dúvida, o mundo só mudará para melhor, num caminho pacífico e controlado, se os jovens decidirem que irão mudá-lo dessa maneira, numa construção individual, que na evolução das gerações, levará à evolução e construção coletiva. Para tanto, a famosa frase de Kardec é sempre atual: “ReconheceJornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 9


se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”. Autor: Marcos Leite / Revista Cultura Espírita / Ano IV – Nº 37 – Página: 17 – Abril de 2012 / ICEB – Instituto de Cultura Espírita do Brasil – Rio de Janeiro Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/2012/08/26/ojovem-espirita-na-sociedade/ LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER CASO 75 – OFERENDA ÀS CRIANÇAS Na noite de 16 de julho de 1948, algumas irmãs do Distrito Federal se achavam em Pedro Leopoldo, e, algumas delas, em oração, pediram aos Amigos Espirituais uma lembrança para as criancinhas do “Centro Espírita Discípulos de Jesus”, do Rio de Janeiro. Foi João de Deus, o suave lírico de Portugal, quem veio e atendeu pela mediunidade do Chico, dedicando aos meninos da referida instituição a Poesia que transcrevemos: O Caminho do Céu Ouve, agora, meu anjinho, Se procuras o caminho Do Paraíso no Além, Cultiva o jardim do amor, Trabalha e atende ao Senhor Sem fazer mal a ninguém. Sê bondoso e diligente, Serve ao mundo alegremente, Apega-te aos homens bons; Foge à discórdia que exalta A treva, à revolta, à falta, E busca os divinos dons. Depois, filhinho, mais tarde, Entenderás, sem alarde, Que a senda de perfeição Para toda criatura Começa, risonha e pura, Por dentro do coração. João de Deus Lembramo-nos de registrar aqui a presente recordação como oferenda às criancinhas. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

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MENSAGEM ESPÍRITA DIRETRIZES ...Anotamos a extensão das atividades que se espraiam no campo de serviço que o Senhor nos deu a lavrar – trabalho, aprimoramento, disciplina, educação. Não podia ser de outro modo, em nos referindo às dificuldades que se avolumam. É que valores se intensificam e com eles os obstáculos mecanicamente se ampliam, examinando-nos a capacidade de realização. Continuemos, porém, trabalhando sem hesitação e sem temor. ...diante disso não nos amedrontemos ante os desafios com que vamos sendo defrontados, em matéria de construção e reconstrução, adaptação e readaptação quase que permanentes em nossas fileiras. ...pratiquemos o hábito salutar da "mesa redonda" em que as opiniões se confraternizem ao redor dos problemas em pauta, de vez que, em semelhante permuta de experiências, a palavra do Mundo Espiritual se fará sentir substancialmente, de modo a que se faça o melhor ao nosso alcance. Isso, porque o serviço cresce com a nossa prática de trabalho e quanto mais servirmos, mais amplo horizontes se nos descerrarão aos olhos, conclamando-nos a edificações sempre maiores. ...em matéria de colaboração com Jesus, não há tarefas estanques, porquanto o caminho do aperfeiçoamento não tem lindes. ...estamos à frente de um mundo novo, nas estruturas em que se lhe agiganta o progresso material. As renovações ditadas por métodos diferentes e por diretrizes outras, além daquelas que nos orientaram até ontem os passos na Terra, solicitam-nos mais segurança e entendimento no trato com todos os temas que se refiram à preparação do futuro. Uma realidade, porém, não mudou - a necessidade do burilamento íntimo pelos padrões de Jesus. ...auxiliemos por amor e pelo amor, porquanto somente o amor oferece clima adequado à sustentação da paz no levantamento e conservação da felicidade comum. Do livro “Bezerra, Chico e Você” – Pelo Espírito de Bezerra de Menzes – Psicografia de Francisco Cândido Xavier TRABALHO IMPORTANTE CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR A História do Centro Espírita Nosso Lar confunde-se com a própria história do

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município de Londrina, emancipado no mesmo ano de 1934, porém 11 meses depois. No início de Londrina, nos anos 1932 e 1933, quando o município era apenas um povoado, alguns pioneiros se reuniam em suas casas para estudar as obras básicas da Doutrina Espírita. Foram organizados, então, os primeiros programas assistenciais e de evangelização. As pessoas sem recursos que chegavam à cidade, não tendo onde ficar, eram recolhidas por algumas famílias espíritas, o que motivou, anos depois, a fundação do Albergue Noturno, situado na Vila Nova. Com o rápido desenvolvimento da cidade, já em vias de tornar-se município, aqueles pioneiros sentiram a necessidade da fundação de um Centro Espírita organizado e estruturado conforme orientações constantes nas obras de Allan Kardec, para servir à comunidade, ao longo dos anos, de acordo com os ensinos de Jesus. Ano 1934 a 1936 Com esse propósito foi fundado em 1º de janeiro de 1934 pelos confrades José Silvério Machado, José Pinto, Luiz Csucsuly, Gabriel Csucsuly, João Csucsuly e Theodoro Csucsuly o Centro Espírita “Jesus é o Mestre”, que passou a ter sua sede própria no ano de 1936 na rua Amazonas nº 804. Ano 1937 Em abril de 1937 foi empossada a primeira diretoria eleita que ficou assim constituída: Presidente: José Silvério Machado; Vice-Presidente: Manoel Antonio Casemiro; 1º Secretário: Manoel Lopes Martins; 2º Secretário: José Ferreira; 1º Tesoureiro: Castor Vicente; 2º Tesoureiro: Felix Guerreiro; Caixa: Luiz Csucsuly; 1º Zelador: Outto Moreira de Souza; 2º Zelador: José Pires; e Suplente: Joaquim Nascimento. Foram registrados nesta mesma data quarenta e quatro sócios mantenedores do Centro. Ano 1938 Algum tempo depois foi fundado o Centro Espírita “Allan kardec”, tendo como seu presidente o sr. Benedito de Oliveira Moraes. Como este novo Centro Espírita não tinha a sua sede própria e estava tendo dificuldades para o seu funcionamento, foi sugerido na época que houvesse a união dos dois Centros. No dia 11 de dezembro de 1938, foi assinada a ata, concretizando a união dos dois Centros que passou a chamar-se “União Espírita de Londrina”, continuando a sua sede na rua Amazonas nº 804. Após a eleição a nova diretoria ficou assim constituída: Presidente: Benedito de Oliveira Moraes; Vice-Presidente: Manoel Antonio Casemiro; 1º Secretário: Manoel Lopes Martins; Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 12


2º Secretário: Anacleto Queiroz; 1º Tesoureiro: Nicodemos Souza; 2º Tesoureiro: Pedro Fiel; Procurador: Luiz Csucsuly;

Ano 1949 No dia 9 de janeiro de 1949, a “União Espírita de Londrina” formalizou pedido de filiação à FEP – Federação Espírita do Paraná, com sede em Curitiba-Pr, anexando ao pedido, os documentos necessários. No dia 10 de abril de 1949, foi efetivada a filiação, conforme comunicado expedido pelo sr. José de Souza Pinto, Secretário Geral da Federação. Ano 1950 Em 1950 foi adquirido um terreno à rua Santa Catarina nº 429. No local foi construído um prédio em alvenaria, com dependências apropriadas ao bom funcionamento de uma casa Espírita. A nova sede foi inaugurada no dia 30 de março de 1951. Ano 1951 Em 1951 foi iniciada a construção do Albergue Noturno na rua Araguaia nº 589 e a sua inauguração ocorreu no dia 11 de maio de 1953 com a presença da Diretoria da Federação Espírita do Paraná e autoridades locais. Atualmente o Albergue Noturno atende a 60 pessoas por noite. Ano 1956 Em 1956 foi iniciada a construção do “Lar Anália Franco”, no bairro Aeroporto, sendo a sua inauguração no dia 15 de abril de 1957. Atualmente são atendidas cerca de 400 crianças. Ano 1958 Em 1958 foi iniciada a construção do “Lar das Vóvos Gilda Marconi”, no mesmo terreno do “Albergue Noturno”, frente para a rua Iapó nº 130. Sua inauguração foi no dia 28 de março de 1959. Recentemente foi construído um novo prédio para o “Lar das Vóvos” e no antigo prédio instalamos o Centro Espírita “Meimei” Ano 1966 Com o correr dos anos novas Casas Espíritas surgiram em Londrina. Visando unificar o movimento espírita da cidade de Londrina foi sugerida a criação da USELUnião das Sociedades Espíritas de Londrina. Para facilitar a criação daquela entidade e evitar confusão de nomes, a partir de 13 de dezembro de 1966, a “União Espírita de Londrina” passou a chamar-se “Centro Espírita Nosso Lar”. O nome teve sua origem no livro “Nosso Lar” edição de 1943, obra esta de autoria do espírito André Luiz, primeira de uma série, e psicografia do médium Francisco Cândido Xavier. Ano 1970 Na década de 1970 foi feita a reforma geral e ampliação do prédio do Centro Espírita Nosso Lar, passando a ocupar quase todo o terreno disponível, duplicando o tamanho da construção original.

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Ano 1984 No dia 23 de maio de 1984, foi criado na Universidade Estadual de Londrina o “NEU – Núcleo Espírita Universitário de Londrina. Suas reuniões são realizadas no Campus da UEL em sua Biblioteca Central. Ano 1991 Como um dos objetivos do Centro Espírita Nosso Lar é proporcionar a assistência social e o de levar o evangelho diretamente à periferia da cidade, em 1991, foram fundadas a “Comunhão Espírita de Londrina” e a “Escola Oficina Pestalozzi”, localizados no bairro Jardim Franciscato e o “Núcleo Espírita Irmã Scheilla”, no bairro Jardim Marabá, todos funcionando em prédios próprios, de alvenaria, constando de: Centros Espíritas com programas de evangelização para crianças, jovens e adultos, palestras, passes, cursos profissionalizantes e atividades de assistência social para os carentes. O Centro Espírita Nosso Lar dispõe atualmente de cerca de 40 grupos em atividades entre: Grupos Públicos, Grupos Mediúnicos, Grupos de Estudos, Grupos de Infância, Juventude e Grupo de Pais, campanha fraterna “Auta de Souza”, grupo feminino de confecção de roupas novas e reparos de roupas usadas par atender aos carentes (fundado em 1950), confecção de enxovais para recém nascidos para distribuição na periferia da cidade, além de possuir uma livraria, uma biblioteca e um clube de livro espírita. Oferece o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita e das obras complementares, da Bíblia (velho e novo testamento), proporcionando desta forma oportunidade de estudos para os companheiros da cidade e da região e para o público em geral de forma gratuita. Ano 1992 A partir de julho de 1992 passamos a realizar a “Semana Espírita de Londrina”. Como forma de diminuir os custos e agilizar as administrações o Centro Espírita Nosso Lar descentralizou suas atividades ficando como entidade central e auxiliadora das seguintes instituições: “Albergue Noturno Raul Carneiro”, situado à rua Araguaia nº 589, “Lar Anália Franco”, “Lar das Vóvos Gilda Marconi”, “Comunhão Espírita Cristã de Londrina”, “Escola Oficina Pestalozzi”, “Núcleo Espírita Irmã Scheilla”, “Posto de Assistência Chico Xavier”, “Posto de Assistência Assentamento Quati”, “Neu – Núcleo Espírita Universitário” e “Campanha Auta de Souza”. Temos como propósito o de estudarmos meios de criarmos postos assistenciais e grupos de evangelização que venham a diminuir um pouco o sofrimento de nossa população menos assistida, tanto materialmente como espiritualmente. Podemos dizer que o “Centro Espírita Nosso Lar” vem cumprindo fielmente o ideal dos seus pioneiros e fundadores, de “servir a comunidade, ao longo dos anos, de acordo com os ensinos de Jesus”. Transcrito do site: http://nossolarlondrina.com.br/

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PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA JUVANIR BORGES O mineiro Juvanir Borges nasceu no dia 13 de abril de 1916. Desde a infância começou a frequentar aulas no Centro Espírita Paz, Luz e Amor, localizado em Cataguases-MG. Iniciou as atividades na FEB realizando palestras e escrevendo artigos para a Revista Reformador. Foi presidente da Federação Espírita Brasileira entre os anos de 1990 a 2001. Em sua gestão, lançou pelo Conselho Federativo Nacional (CFN) as campanhas Em Defesa da vida e Viver em Família, criou o Departamento de Estudo e divulgação do Esperanto e no ano 2000 foi um dos representantes da FEB no Encontro de Cúpula Mundial de Líderes Religiosos e Espirituais pela Paz, promovido pela Organização das Nações Unidades (ONU). Desencarnou no dia 5 de junho de 2010, na cidade do Rio de Janeiro. Publicou os livros Tempo de Transição; Tempo de Renovação; Novos Tempos; e Amai-vos e instruí-vos e compilou, também, os títulos Bezerra de Menezes – Ontem e hoje e O que dizem os espíritos sobre o aborto. Transcrito do site: http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/efemeridejuvanir-borges/ DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO JUNHO Dia 04 de 1867 – Bezerra de Menezes, segundo os Anais da Câmara dos Deputados, ocupa pela primeira vez a tribuna em defesa de causas nobres. Dia 05 de 1947 – Em São Paulo, São Paulo, realizado o Primeiro Congresso Educacional Espírita Paulista, ocasião em que é fundada a União das Sociedades Espíritas de São Paulo, sendo o primeiro Presidente Edgard Armond. Dia 08 de 1847 – Em Chaves, Portugal, nasce Monsenhor Manuel Alves da Cunha, missionário da caridade na África. Desencarna em Luanda, África, em 4 de junho de 1947. Dia 08 de 2007 – É fundada a ABRARTE – Associação Brasileira de Artistas Espíritas durante o 4° Fórum Nacional de Arte Espírita, em Salvador, na Bahia. Dia 10 de 1854 – Em New York, EUA, é constituída a primeira sociedade para estudo e difusão do Espiritismo, tendo dentre os seus membros o Juiz Edmonds e o Governador Talmadge, de Wisconsin, criando-se na mesma oportunidade o jornal The Cristian Spiritualist. Dia 11 de 1941 – Fundada a Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, sendo seu primeiro Presidente Dr. Levindo Gonçalves de Mello. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 15


Dia 12 de 1851 – Nasce Sir Oliver Lodge em Penkhull, Staffordshire, Inglaterra, físico e cientista, pesquisador dos fenômenos mediúnicos. Desencarna em 22 de agosto de 1940. Dia 12 de 1856 – Em Paris, França, Allan Kardec, por intermédio da médium Aline C., recebe a confirmação do Espírito de Verdade a respeito da sua missão. Dia 14 de 1853 – O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro noticia o fenômeno das Mesas Girantes, nos Estados Unidos e na Europa. Dia 14 de 1881 – Nasce em Liège, Bélgica, José Lhome, divulgador do Espiritismo, Presidente da Federação Espírita da Bélgica. Desencarna em 3 de maio de 1949, na mesma cidade. Dia 14 de 1900 – Funda-se em Buenos Aires a Confeceración Espiritista Argentina. Dia 15 de 1974 – A Editora Thomas Cromwell Company, dos EUA, lança o livro O cirurgião da faca enferrujada, do escritor John Fuller, versando sobre as operações do Espírito Dr. Fritz, pelo médium José Arigó. Dia 16 de 1871 – William Crookes entrega à Rainha Vitória da Inglaterra relatório confirmando a veracidade dos fenômenos mediúnicos produzidos pela médium Florence Cook, com as materializações do Espírito Katie King e outros. Dia 17 de 1832 – Nasce em Londres, Inglaterra, William Crookes, químico e físico, que durante quatro anos pesquisou a mediunidade de Florence Cook, com as materializações de Kate King. Desencarna na mesma cidade, em 4 de abril de 1919. Dia 17 de 1985 – Em Tours, França, fundada a União Espírita Francesa e Francófona. Dia 18 de 1893 – Nasce em Sacramento-MG Edalides Milan de Rezende, irmã de Eurípedes Barsanulfo. Desencarna a 3 de março de 1984, em São Paulo-SP. Dia 24 de 1908 – Em Belo Horizonte, Minas Gerais, fundada a União Espírita Mineira – UEM, sendo seu fundador e primeiro Presidente Antônio Lima, fundador também do Jornal “O Espírita Mineiro”. Dia 25 de 1883 – Em Uberaba, MG, nasce o médium Anésio Siqueira. Desencarna em Campo Grande, MS, em 14 de janeiro de 1943. Dia 29 de 2008 – Na sede seccional da Federação Espírita Brasileira – FEB, no Rio de Janeiro, lançado o filme Divaldo Franco – Humanista e Médium Espírita. Presentes o presidente da FEB, Nestor Masotti, o produtor do filme Oceano Vieira de Melo, Divaldo Pereira Franco e o ator Ednei Giovenazzi, que faz a narração. Dia 30 de 1953 – No Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, fundada Sociedade Pró-Livro Espírita em Braille, tendo como principais responsáveis o Marechal Mário Travassos, Luiz Antônio Milleco e Marcos Vinícius Teles. Dia 30 de 1975 – Em Monte Carlo, Mônaco, realizado o 2º Congresso Internacional de Pesquisas Psicotrônicas, promovido pela The International Association for Psichotronic Research. Dia 30 de 2002 – Desencarna em Uberaba, MG, Francisco Cândido Xavier, cujo nome de nascimento é Francisco de Paula Cândido. Nasce em 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, MG. 06/1905 – Realiza-se em Liége, Bélgica, um Congresso Espiritualista Internacional. LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA” DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

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O CAMINHO DAS ESTRELAS – Pelo Espírito de Antônio Carlos – Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho Conta a história de Lenita, que desencarna ainda adolescente por causa de um câncer. Ao acordar na ala dos jovens no hospital da colônia Aprendiz do Amor, perdida entre as lembranças da vida encarnada, lembra-se de sua mãe lhe dizendo: “Filha, quando você morrer, irá para o céu morar numa estrela...”. Mas agora, na realidade da nova existência, busca compreender sua condição. O começo é difícil, pois seus familiares se desesperam e choram, afetando-a de forma negativa. Tudo muda quando os familiares de Lenita recebem um importante auxílio: o livro Violetas na janela. Após a leitura, eles passam a agir de modo diferente, enviando-lhe vibrações positivas. Ela pode, então, sentir-se tranquila. PALAVRAS DE VIDA ETERNA – Pelo Espírito de Emmanuel – Psicografado por Francisco Cândido Xavier Organizada por Elias Barbosa e contendo elucidativo prefácio de sua iniciativa, é obra mediúnica que reúne belíssimas produções poéticas, todas objetivando a edificação moral da criatura humana, a mostrarlhe, igualmente, que a morte é porta para outra vida em que os enganos, os erros, os remorsos, as alegrias e as esperanças tomam cores mais vivas. O organizador do presente volume oferece também notas biobibliográficas dos poetas do Além, enriquecendo sobremaneira a compreensão e a autenticidade autoral desta Antologia. Observação interessante, é que todos os Espíritos comunicantes primaram por confirmar a sobrevivência da alma após o fenômeno da morte, destacando e disseminando conceitos positivos no campo moral, com a marca altamente consoladora do Espiritismo. Contém 193 poemas, que se apresentam dispostos em três partes: a primeira com poesias psicografadas por Francisco Cândido Xavier, a segunda, por Waldo Vieira e a terceira, com as que foram recebidas por ambos, mostrando a identidade dos estilos do mesmo poeta por meio dos dois medianeiros. CORAGEM – Por Espíritos Diversos – Psicografado por Francisco Cândido Xavier Obra que traz páginas de esperança e renovação, capítulo a capítulo. Nela encontramos reconforto e bom ânimo, lembrando tranquilizantes do espírito e luzes do coração, conduzindo-nos em rumo certo nos objetivos a que aspiramos. Em cada trecho, um aceno salutar para o caminho à frente. Em cada página, uma lição de vida superior. SUGESTÃO DE LEITURA RUMO CERTO – Pelo Espírito de Emmanuel – Psicografia de Francisco Cândido Xavier Em Rumo Certo, o Espírito Emmanuel apresenta estimadas lições evangélicas por meio de mensagens de elevado teor moral que abordam, entre outros, assuntos como caridade, perseverança, impaciência e provações. Pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, o mentor espiritual mostra como a Misericórdia divina proporciona aos necessitados da paz interior a oportunidade de conhecerem as próprias deficiências, Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 117 –Junho/2016 Página 17


bem como a maneira de corrigi-las, a caminho da integração definitiva com Jesus. JESUS DE NAZARÉ: UMA NARRATIVA DA VIDA E DAS PARÁBOLAS – Frederico G. Kremer […] porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (PAULO ? II Coríntios, 3:6).Ao longo do tempo, o Evangelho de Jesus tem sido interpretado sob diversos pontos de vista: de forma literal, alegórica ou simbólica e espiritual. Sem desmerecer a importância das abordagens intelectuais, o grande objetivo do homem deve ser interpretar a Boa-Nova, buscando vivenciar suas lições. O Divino Mestre utilizou-se das parábolas para ilustrar seus preceitos, legando à humanidade, por meio de poéticas comparações, um rico acervo de ensinamentos. Esta obra apresenta ao leitor uma abordagem espírita das parábolas, relatando os principais acontecimentos da trajetória do Cristo relatados pelos evangelistas e enriquecida por pertinentes comentários que nos levam a refletir sobre a personalidade única que é Jesus de Nazaré, Guia e Modelo da humanidade. LAR, ALICERCE DE AMOR – Lucy Dias Ramos Nesta obra, a autora ressalta a importância do lar – escola abençoada – onde nossas almas edificam as virtudes nobres e se preparam para vivenciar, amplamente, no meio social, o que foi assimilado no trato com os problemas enfrentados no relacionamento familiar. Com vasta experiência de trabalho assistencial no departamento da Família na Casa Espírita, buscou subsídios para enfocar vários temas ligados a problemas vivenciais com a criança, o idoso, o adolescente e os parceiros que na modernidade tomam atitudes imprevistas e inovadoras, algumas perturbadoras a harmonia no lar. Esse livro tem como objetivo levar-nos a uma reflexão em torno da existência física em seu sentido real, buscando na espiritualização e no refinamento dos sentimentos e das emoções o equilíbrio saudável para minimizar as dificuldades e os conflitos familiares. Ressalta, ainda, que será no recinto do lar edificado no amor que aprenderemos a compreender e respeitar a todos os que caminham conosco nesta hora de transição com promessas de paz e luz, depois de vencidas as lutas redentoras! Alicerce de amor é o que a autora evidencia, na edificação de seu lar, estimado leitor, ou na restauração dos vínculos que permanecerão como pilotis estruturados na vivência desse sentimento nobre, mantenedor da fé e da confiança em Deus. HUMOR ESPÍRITA – “Progresso?”

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