Jornal Espírita de Uberaba nº 113

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Ano 9 – nº 113 – Fevereiro/2016 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 99969-7191

“Mantém atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem nos confrontos das lutas naturais. (...) Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos. Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo!”. Joana de Ângelis, por Divaldo Franco, em Episódios Diários. EDITORIAL A NOVA LITERATURA MEDIÚNICA “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”– Paulo (I Cor,14:29) As palavras de Paulo – inegavelmente a maior autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos – deveriam servir de alerta àqueles que têm a responsabilidade da publicação de obras de origem mediúnica. A literatura mediúnica tem aumentado de maneira assustadora. Diariamente aparecem novos médiuns, novos livros, alguns bem redigidos, se observados quanto ao aspecto gramatical, mas de conteúdo duvidoso, se analisadas as revelações fantasiosas que iludem muitos novatos, ainda sem conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame criterioso daquilo que leem. Muitos desses livros se originam de Espíritos ardilosos que, de maneira sutil, se lançam no meio espírita como arautos de novas revelações capazes de encantarem Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 1


leitores menos preparados, aqueles sem um lastro de conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame lúcido, capaz de os levar a conclusões esclarecedoras. Muitas pessoas que conheceram recentemente a Doutrina, antes de estudarem Kardec, Léon Denis, Gabriel Delanne e outros autores conceituados; antes de lerem as obras de médiuns como Francisco Cândido Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Franco, José Raul Teixeira, estão se deparando com obras fantasiosas, escritas em linguagem vulgar, contendo o que pretendem seus autores – encarnados e desencarnados – sejam novas revelações. Bezerra de Menezes, Emmanuel, André Luiz, Meimei, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e tantos outros Espíritos se tornaram conhecidos e respeitados pelo conteúdo sério, objetivo, seguro, esclarecedor de suas obras, sempre redigidas em linguagem nobre. Esses Espíritos conquistaram, pouco a pouco, o respeito, a credibilidade e a admiração do público espírita pelo conteúdo de seus escritos, na forma de mensagens ou de livros, publicados espaçadamente, como que dando tempo a um estudo sereno e criterioso do seu conteúdo. Nos dias que correm, infelizmente, o quadro se modificou. Muitos médiuns, valendo-se de nomes já conhecidos pelo valor de suas obras, tentam impor-se aos leitores espíritas, não pelo valor das mensagens em si, mas escorados em nomes respeitáveis. Sabendo-se que nomes pouco importam aos Espíritos esclarecidos, é de se perguntar por que os benfeitores que se notabilizaram através de Francisco Cândido Xavier haveriam de continuar usando seus nomes em mensagens transmitidas através de outros médiuns? Se o importante é servir à causa do Bem, por que essa continuidade na identificação, tão pessoal, tão terrena? Não seria mais consentâneo com a impessoalidade do trabalho dos Servidores do Bem deixar que o valor intrínseco da mensagem se revele, sem estar escorado num nome conhecido? Por que não deixar que a mensagem se imponha pelo valor de seu conteúdo? Por que escudar-se em nomes respeitáveis, quando o texto não resiste a uma comparação, até mesmo superficial, de conteúdo e, às vezes, até mesmo de forma? Por que essa ânsia insofreável de publicar tudo o que se recebe – ou que se imagina ter recebido – dos Espíritos? Onde o critério, a sobriedade tantas vezes recomendada na obra de Kardec? Será que o público espírita já leu, estudou, analisou, entendeu toda a produção mediúnica produzida até agora? Ao dizer isso não se está afirmando que a fase de produção mediúnica está encerrada. Sabe-se que a Doutrina é dinâmica, que a revelação é progressiva. Progressiva, e não regressiva, pois há obras que estão muito abaixo daquilo que se publicou até hoje, para não dizer que há aquelas que nunca deveriam estar sendo publicadas. Infelizmente, os periódicos espíritas, de modo geral, não publicam análises dessas obras que estão sendo comercializadas, ostentando indevidamente o nome da Doutrina. Impera, no meio espírita, um sentimento de falsa caridade, um pieguismo mesmo, que impede se analise uma obra diante do público. Essas atitudes é que encorajam médiuns ávidos de notoriedade à publicação dessa verdadeira avalanche de obras que vão desde aquelas discutíveis a outras verdadeiramente reprováveis. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 2


Nesse particular, é justo se chame a atenção dos dirigentes de núcleos espíritas, sejam centros, sejam livrarias, a fim de que avaliem a responsabilidade que lhes cabe quanto ao que é dado a público em nome do Espiritismo. O dirigente – ou o grupo responsável pela direção de uma casa espírita – responderá perante o Alto, sem a menor dúvida, pela fidelidade aos princípios doutrinários de tudo o que se divulga em nome do Espiritismo, seja na exposição oral, num livro, ou simplesmente num folheto. O mesmo se diga relativamente àqueles responsáveis pelas associações intituladas “clube do livro”. José Passini – jose.passini@gmail.com – Juiz de Fora-MG (Brasil) Transcrito do site: http://www.oconsolador.com.br/ano9/433/ca5.html EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: A ÚLTIMA HORA PARA A TRANSIÇÃO, QUAL SERÁ O NOSSO PAPEL NESSE PROCESSO? Palestrante: André Pedroza Francisco – Mocidade Espírita Amor Cristão (Uberaba-MG) Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e Confraternização. Data: 27 de fevereiro de 2016 (sábado) Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba EM DIA COM O ESPIRITISMO FACEBOOK E TWITTER DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA O Jornal Espírita de Uberaba tinha dois perfis no facebook e agora temos uma página. A página é “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/ onde todos os dias postamos mensagens espíritas edificantes, além de eventos espíritas. Além disso, temos no ícone “ÁLBUNS” fotos de todos os eventos da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba, sendo: as “Reuniões Lítero Musical Doutrinária”; as “Mostras de Arte Espírita de Uberaba”; os “Fóruns da Mediunidade em Uberaba”; e, os “FEMEUs – Festivais de Música Espírita de Uberaba (nacional)”. Postamos também diversos “vídeos espíritas” interessantíssimos. Pedimos aos irmãos que nos acompanhem diariamente e também curtam nossa página “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/. Além disso, temos o “Twitter do Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: http://twitter.com/jornalespirita. Esperamos que vocês nos sigam no Twitter. Vale a pena visitar, navegar, curtir e seguir. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 3


DIRETORIA EXECUTIVA DA AME/UBERABA PARA O BIÊNIO 2016/2017/ A Aliança Municipal Espírita – AME de Uberaba realizou no dia 17 de janeiro de 2016, domingo, às 15h, na sede do Grupo Espírita Mercedes Chaves, a Assembleia Geral para eleição e posse de sua Diretoria Executiva, para o biênio 2016/2017. Havendo apenas uma chapa, a Diretoria da AME de Uberaba ficou assim constituída: Presidente: Sônia Maria Barsante Santos 1º Vice-Presidente: Daniel Gonçalves Moreira 2º Vice-Presidente: Roberto Salgado Gonçalves Filho 1ª Secretária: Maria José Castro Miranda 2ª Secretária: Maria Luisa Andrade Oliveira 1º Tesoureiro: Antônio César Francisco 2º Tesoureiro: Neuza Aparecida de Assis Bibliotecária: Sônia Isabel Benaventana A AME/Uberaba externa sua gratidão, em nome da Diretoria e Diretores de Departamentos, ao Alto e aos companheiros de ideal que compõem o Conselho Espírita Municipal (CEM), pela oportunidade de poder continuar a trabalhar e aprender juntamente com nossos irmãos do movimento espírita de nossa cidade, região e estado de Minas Gerais. Que o Divino Mestre JESUS nos abençoe. LANÇAMENTO DO FILME: “NOS PASSOS DO MESTRE” – JESUS SEGUNDO O ESPIRITISMO O primeiro Filme Espírita sobre a Vida e Obra de Jesus. Dia 24 de março estreia o primeiro filme espírita sobre a vida e obra de Jesus. Depois desse filme, aquela imagem de Jesus sofrendo na cruz, do cristo dogmático, milagroso, vai abrir espaço para a imagem do Mestre Jesus e sua mensagem vai mudar a vida de muita gente. Veja o trailer no link: https://www.youtube.com/watch?v=O4zhcwUS6fA Transcrito do site: http://conexaoespirita.com/filme-espirita-sobre-a-vida-dejesus-nos-passos-do-mestre/

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FILME SOBRE A VIDA DE ALLAN KARDEC Com lançamento previsto para o início de 2017 o filme sobre a vida de Allan Kardec é anunciado. A Federação Espírita Brasileira confirmou a adaptação do livro Kardec – A Biografia, de Marcel Souto Maior, para os cinemas. Com lançamento previsto para o início de 2017, o longa contará com a direção de Wagner de Assis, diretor que também trará às telas o Nosso Lar 2 – Os mensageiros. Após a história da vida de Chico Xavier ganhar adaptação nos cinemas, em 2017 chegará ás telonas a cinebiografia de Kardec, uma adaptação do livro Kardec – A Biografia, de Marcel Souto Maior. O filme está previsto para o início de 2017 e contará com a direção de Wagner de Assis, que também irá dirigir o filme Nosso Lar 2 – Os Mensageiros, sem previsão de lançamento. De acordo com a revista Veja, o ator Tony Ramos foi o primeiro nome pensado para dar vida ao escritor, educador e codificador da doutrina espírita Allan Kardec (1804-1869). É bom lembrar que também atuou no filme “Chico Xavier”, lançado em 2010. No longa, ele viveu o diretor de TV Orlando, que não acreditava no espiritismo. Informações e fonte: http://www.uol69.com.br/canal/canal/filme-sobre-a-vida-de-allan-kardec-eanunciado-a-federacao-espirita-brasileira-confirmou/48098a1k5s9h3543675608852a21584688 http://facespirita.blogspot.com.br/2016/01/em-2017-teremos-kardec-natelona.html?spref=fb Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 08/02/2016 ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO PROF. EURÍPEDES BARSANULFO Cursos oferecidos:  Curso de Iniciação Espírita: (Introdução as Obras Básicas do Espiritismo e Tratamento Espiritual).  Curso de Iniciação Espiritual: Básico I e II  CPEAE – Curso Preparatório a Escola de Aprendizes do Evangelho  Estágio Aspirante  Estágio Aprendiz  Estágio Servidor Informações: Rua Oswaldo Cruz nº 644 – bairro Estados Unidos – Uberaba-MG Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 5


BANCA DO LIVRO ESPÍRITA A Banca do Livro Espírita está comprando e vendendo livros usados, além dos novos. Aos sábados das 9h às 13h acontece na Banca do Livro Espírita, a biblotroca. As pessoas levam livros espíritas ou outros e trocam, compram entre si. É uma atividade muito interessante. A Banca do Livro Espírita fica na Praça Henrique Kruger nº 60 (Praça dos Correios) – telefone: 33166050. NÃO SE DESESPERE “Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos”. (Eclesiástico) Se coloca as suas ansiedades em Deus e Lhe confia a sua vida, terá coragem para continuar a enfrentar as dificuldades do caminho. Nunca se renda ao pessimismo. Por mais difícil que seja a sua situação não tenha receio de dizê-lo a Deus. Diga todos os dias: “Hoje será o melhor dia de minha vida”. Somente é feliz quem tem Deus no Coração. João Zamoner – joaozamoner@bol.com.br CONGRESSO DE UBERLÂNDIA CHEGA A MILHARES DO PAÍS E DO EXTERIOR O 1º Congresso Espírita de Uberlândia foi um grande marco para a região do Triângulo Mineiro e com grande repercussão. Com limite de vagas, teve mais de 1.300 inscritos presentes da região e de vários Estados. Transmitido ao vivo pelas web TVs FEBTV e pela Rede Amigo Espírita e pela Rádio Fraternidade. Esta última com mais de 17 mil acessos atingindo 23 países. O evento foi promovido pela Rádio Fraternidade, que completava sete anos de funcionamento, com apoio da Aliança Municipal Espírita de Uberlândia e da Associação Médico-Espírita de Uberlândia, com a coordenação de Rubens de Castro. Com o tema central “Jesus e a Valorização da Vida”, atuaram Antonio Cesar Perri de Carvalho (DF), que proferiu a palestra de abertura, Irvênia Prada (SP), Jorge Alberto Elarrat (Ro), Rossandro Klinjey (Pb), Haroldo Dutra Dias (MG) e Simão Pedro de Lima (MG). Num dos momentos houve uma mesa com a presença de todos os expositores atendendo às perguntas do plenário. Houve gravação e disponibilização das palestras aos interessados. O evento realizado nas dependências da Acrópole contou também com stands de editoras e no Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 6


mesmo local foram realizados os lanches e refeições. Já foi lançado o 2º Congresso, para janeiro de 2017. Informações: www.radiofraternidade.com.br; www.facebook.com/webradiofraternidade; www.youtube.com/user/wrfraternidade Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 08/02/2016 BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais interrelacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização. Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com. ESTUDO – DIVERSOS TEMAS ‘‘SIMPLES REFLEXÕES!” Costumo meditar entre uma leitura e outra de alguma das inúmeras obras espíritas, quer seja da codificação como muitos chamam as 5 obras eleitas como “Pentateuco Espírita”, o que respeitamos aos que assim entendem, mas, me dou o direito de não ver dessa maneira, pois, qualquer que seja o nome que se dê, se não contemplar a inclusão da Revista Espírita, entre outras obras de Kardec, para mim fica difícil de aceitar como tal. Então, vou continuar com o que estava tratando em relação à meditação que costumo fazer, após leituras de livros que penso serem portadores de valiosos ensinamentos doutrinários, como por exemplo, as obras de Chico Xavier, Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 7


Divaldo Franco, Raul Teixeira, Emanuel Cristiano, Richard Simonetti, e não posso também deixar de citar as obras de Yvonne Pereira, Leon Denis, etc. etc., para entender certas colocações de pessoas de grande conceito em nosso movimento espírita que dizem coisas que não encontro, por mais que procure, nas diversas obras citadas. Não quero dizer com isso, que não sejam afirmativas sérias, mas como não citam as fontes e não estão entre as de Kardec nem dos diversos autores e das diversas obras de reconhecido conteúdo moral, que costumo me utilizar em pesquisas doutrinárias, fico completamente perdido. Claro que não sou PHD em espiritismo, ou melhor, em absolutamente nada. Só que como discípulo de Kardec, como eterno aprendiz, que procura estudar com seriedade a doutrina dos espíritos, não posso deixar de passar pelo crivo do bom senso e da lógica espírita tudo que a mídia nos traz, que alguém disse em termos de doutrina, seja esse alguém influente ou não, pois, no espiritismo graças a Deus, não temos a palavra máxima de uma autoridade, que defina como sendo certo ou errado isto ou aquilo. Ouve-se falar de variados assuntos, que dividem os espíritas, e com os quais se perde grande tempo e espaço na mídia que poderia ser utilizado para um melhor entendimento através do estudo sério da doutrina esclarecedora e consoladora do espiritismo. Entre outros posso citar o caso de Chico Xavier ser ou não Allan Kardec; se Chico Xavier deixou ou não senha que o identificaria em uma possível comunicação após a sua volta à vida espiritual; se existe ou não um novo substituto para o Chico Xavier nesta ou naquela comunidade espírita, etc., etc. Muitos insistem em dizer que são verdadeiras suas afirmativas, enquanto outros desmentem, afirmando serem falsos todas essas afirmações, sem que um lado ou outro possa provar o que afirmam. Bem, não vou também entrar nessa discussão, prefiro como disse antes, estudar as lições de Jesus analisadas sob a ótica da doutrina espírita para tentar apreender os conceitos tão lógicos e sublimes ensinados por Jesus há mais de dois mil anos atrás e que só agora consigo dedicar uma melhor atenção. Com certeza não é a primeira vez que elas me são apresentadas como únicas capazes de me ajudarem, se assim eu desejar com sinceridade encontrar definitivamente o caminho da paz e da alegria, que a vida é capaz de premiar todo aquele que fizer dela, uma ferramenta, um trampolim para acessar mundos mais adiantados em todos os aspectos, pois, não sou eu quem afirma essa possibilidade, e sim os Espíritos Superiores na própria Codificação, isso se minha interpretação do texto ali contido está de acordo com a afirmação citada. Assim sendo, chego à conclusão, que já é hora de assumir as responsabilidades pelo meu próprio progresso moral espiritual, chega de desculpas! Convido a você meu amigo, que também está desejoso de enfrentar com coragem nossos desafios, nossas próprias barreiras, na busca de nossa renovação moral, por que já entendemos que o nosso maior adversário continua sendo nós mesmos, e que já é hora de deixarmos de nos utilizar dos velhos artifícios de fuga até agora largamente usados como forma de nos esconder das nossas inferioridades que sempre nos complicaram o caminho para enfrentar corajosamente nossa realidade espiritual. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 8


Encontramos no Evangelho Segundo o Espiritismo o alerta para que não nos deixemos iludir com desculpas infundadas para nossa realidade atual de dores e sofrimentos, quando afirma-nos: “...desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos”. ¹ Em outra mensagem de profundo ensinamento moral, asseveram- nos: “De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida. Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são consequência natural do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos! Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles. Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição. A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria. Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente”.² Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 9


Sobre os males que nos acontecem nesta vida cuja causa pelo menos na aparência, nos é completamente estranho, e que nos atingem como por fatalidade, tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família, os acidentes que nenhuma previsão poderia impedir; os reveses da fortuna, que frustram todas as precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais, as enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os meios de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, o cretinismo, etc., os Espíritos nos afirmam, que se nada fizemos na encarnação presente para merecer tal situação, justo é reconhecer que em virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Donde podemos concluir que, ninguém foge das consequências de suas transgressões à Lei Divina, se não se expiar hoje, expiará amanhã, é preciso reconhecer antes de tudo, que não somos vítima senão de nossas próprias escolhas e construções de hoje e de ontem. No Livro dos Espíritos, encontramos numerosas questões propostas pelo Codificador, e respondida pelos Imortais, que não nos deixam qualquer tipo de dúvidas em relação ao que cada um de nós pode e deve fazer em prol do nosso crescimento moral e espiritual, como segue. 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? “Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!” 912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea? “Praticar a abnegação.” 919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? “Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.” ³ Diante de ensinamentos tão explícitos, e pelo que já conseguimos discernir pela fé raciocinada proposta pela doutrina espírita, não nos resta outra atitude a tomar, senão a decisão de investir urgentemente em nossa reforma íntima, seguindo o roteiro de Luz contido nas mensagens e nos exemplos deixados por Jesus, que deverá ser para nós como ELE mesmo nos afirmou “o caminho a verdade e a vida”, deixando florescer em nós as sublimes virtudes do Espírito Imortal que somos a caminho da pureza e da felicidade que estamos destinados. Bibliografia: 1 – Kardec, Allan. O evangelho Segundo O Espiritismo - FEB, 112ª edição cap. V, item 3. 2 – Kardec, Allan. O evangelho Segundo O Espiritismo - FEB, 112ª edição cap. V, item 4. 3 – Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos – FEB, 76ª edição. Por Francisco Rebouças Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 10


ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE MEDIUNISMO, MEDIUNIDADE, ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO A expressão mediunismo, criada por Emmanuel, designa as formas primitivas de mediunidade que fundamentam as crenças e a religião primitivas. Primitivismo; adoração inclusive de objetos inanimados, broches, talismãs, amuletos, e etc., o fetichismo nas crenças indignas e religiões africanas. A diferença entre Mediunismo e Mediunidade está na conscientização do problema mediúnico. “A mediunidade é o mediunismo desenvolvido, racionalizado e submetido à religião religiosa, filosófica e às pesquisas científicas necessárias ao esclarecimento dos fenômenos, sua natureza e suas leis. O mediunismo divide-se em vários ramos correspondentes, as noções africanas de que procedem. Existem as mais e as menos elevadas: Umbanda: - São as práticas mais elevadas e voltadas para o bem. Quimbanda: - Rituais selvagens provocados pelo sangue dos animais sacrificados e queima de pólvora e outros rituais relacionados a inferioridades dos espíritos. Candomblé: - São as Danças nativas de origem africana e indígena. A Macumba: - É um ritual muito antigo. Diz Herculano Pires que a Macumba é um instrumento de sopro, geralmente, de bambu, que é tocado para chamar os espíritos do mato, é o “despacho”, ao contrário do que se pensa, não é a oferenda de comidas e bebidas que é colocada nas encruzilhadas, mas o envio de espíritos inferiores para atacar as pessoas visadas. Mediunidade: É a faculdade humana pela qual se estabelece a relação entre homens e espíritos. Não é um poder oculto que se possa desenvolver através de praticas, rituais ou pelo poder misterioso, desenvolve-se naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para captação mental, de coisas e fatos do mundo espiritual que nos cerca e nos afeta, com as suas vibrações afetivas e psíquicas. É a faculdade ou aptidão que possuem certos indivíduos determinados médium, de servirem de intermediário entre o mundo físico e espiritual. A mediunidade é dada sem distinção a fim de que os espíritos possam levar a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico, os virtuosos, para os fortalecer no bem, e os viciosos para os corrigir. Mediunidade é simplesmente uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dócil, aos espíritos em geral. O bom médium é aquele que constrói boas qualidades morais e constantemente cultiva bons pensamentos, possui o hábito da oração e da leitura. Dessa maneira, a mediunidade é a condição natural do homem, uma faculdade geral da espécie humana, que se revela em dois campos paralelos de fenômenos: os Anímicos: Que são os fenômenos mediúnicos, com há maior influência do espírito do médium na relação entre duas esferas, como nos casos de Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 11


vidência. Espíritas: são fenômenos mediúnicos, quando, na relação, há uma atuação odireta do espírito desencarnado sobre o encarnado, como ocorre na audiência e na psicografia. Mistificação: São os escolhos mais desagradáveis da prática espírita; mas há um meio de evita-los, o de não pedires ao espiritismo nada mais do que ele pode e deve dar-vos; seu objetivo é o aperfeiçoamento moral da humanidade. Desde que, não vos afasteis disso, jamais sereis enganados, pois não há duas maneiras de compreender a verdadeira moral, aquela de que todo homem de bom senso pode admitir; mesmo que o homem nada peça, nem que evoque, sofre mistificações, se aceitarem o que dizem os espíritos mistificadores. Se o homem recebesse com reserva e desconfiança tudo que se afasta do objetivo essencial do espiritismo, os espíritos levianos não o enganariam tão facilmente. Mistificar: Quer dizer; enganar, trapacear, burlar, tapear, iludir, iniciar alguém nos mistérios de um culto, torna-lo iniciado, abusar da boa fé. “Do que se conclui que só é mistificado aquele que merece”. Animismo: (anima – alma) Sistema fisiológico que considera a alma como causa primária de todos os fatos intelectuais e vitais, isto é, expõe o fenômeno anímico como a manifestação da alma do médium, portanto, á alma do médium pode manifestar-se como qualquer ouro espírito, desde que goze de certo grau de liberdade, pois recobra os seus atributos de espírito e fala como tal e não como encarnado. Para que se possa distinguir, se é o espírito do médium ou outro que se comunica, é necessário observar a natureza das comunicações, através das comunicações e da linguagem. Outro grande engano é confundir Animismo com Mistificação. “Na verdade a questão do Animismo foi de tal maneira inflada, além de suas proporções, que acabou transformando-se em verdadeiro fantasma, uma assombração para espíritas desprevenidos ou desatentos. Muitos são os dirigentes que condenam sumariamente o médium, pregando-lhe o rótulo de fraude, ante a mais leve suspeita de estar produzindo fenômeno anímico e não espírita. Creio oportuno enfatizar aqui que em verdade não há fenômeno espírita puro, de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, manifestações anímicas”. A conclusão que chegamos é que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica. Existem também manifestações de animismo puro, ou seja, comunicação produzida pelo espírito do médium, sem a participação de outro espírito – encarnado ou desencarnado, pode ocorrer um processo espontâneo de regressão de memória. Existem fraudes de médiuns e de Espíritos que nada têm a ver com o animismo e o mediunismo. Pode ocorrer o desejo de promoção pessoal e de grupos. Existem a dos Espíritos que usam nomes falsos para desequilibrarem àqueles que se esquecem de estudar e julgam assim serem superiores demais. Devemos conservar a humildade e agradecer constantemente a oportunidade de servir. Por Egdemberguer Magalhaes Transcrito do site: http://www.redeamigoespirita.com.br/group/mediunidade/forum/topics/me diunismo-mediunidade-animismo-e-mistifica-o-1 Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 12


JUVENTUDE MEDIUNIDADE NOS JOVENS Em algumas ocasiões, presenciamos o interesse de jovens em busca de orientação para seus casos de mediunidade precoce. Muitos frequentavam trabalhos mediúnicos, com o objetivo de sanarem suas dificuldades psíquicas, dizendo-se orientados por dirigentes espíritas e guias espirituais. Mas os problemas continuavam! Procuravam, então, ali, com o porta-voz da Espiritualidade, uma solução para suas inquietações. Atendendo, certa feita, um deles, que dizia participar de práticas mediúnicas, indagou-lhe o jovem o que ele achava, ao que paternalmente o Chico deu a seguinte orientação: — “É muito cedo para isso! Primeiramente, os jovens deverão preocupar-se com a vida, preparar-se nos estudos, na formação profissional, pois ainda não se definiram... Observemos uma pista de aeroporto. Para receber grandes naves, necessita primeiro ser bem pavimentada, requerendo, para isso, cuidados e serviços especiais aplicados com bastante conhecimento. Se não for assim, como é que as aeronaves pousarão? Do contrário, o aeroporto não poderá ser bem utilizado! Quando surgirem indícios de mediunidade, penso que não devem participar imediatamente de trabalhos práticos, no exercício mediúnico, pois lhe será difícil continuar nesses grupos. Que frequentem reuniões públicas de evangelização e passes, círculos de estudos, tarefas assistenciais, procurando ali, dentro de suas possibilidades, o reequilíbrio”. Ao ouvir tudo aquilo, lembramo-nos de vários casos em que jovens mal orientados foram parar em sanatórios. Achamos mesmo que os dirigentes espíritas, em tais ocasiões, deverão dedicar-se, com zelo e carinho, à correta orientação de nossos moços. Do livro “Encontros com Chico Xavier” – Cezar Carneiro de Souza Capítulo “MEDIUNIDADE NOS JOVENS” LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER CASO 71 – CASOS DE M. QUINTÃO Numa sexta-feira do mês de maio de 1945, M. Quintão, na varanda de sua aprazível vivenda, no Méier, conversava animadamente com o confrade Meireles, quando sua cara companheira o chama para nivelar o piano, isto é, acertá-lo nos pisos. Com o auxílio do irmão Meireles, pegou na alça do piano e, fazendo força para levantá-lo, sentiu uma torção nos rins, sobrevindo-lhe intensa dor que o obrigou a acamar-se. O caso, que antes parecia sem importância, agravou-se, impossibilitando-o de ir à Casa de Ismael presidir à sessão pública das 19:30. D. Alzira, sua esposa, alvitrou que telegrafasse ao Chico respondendo-lhe M. Quintão: — Não convém, isto vai alarmar e nada produzirá, de vez Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 13


que, se for permitido, mesmo de longe ou daqui de perto, receberei o remédio de que careço. Esperemos até domingo, se não melhorar, escreveremos ao Chico. E, por intuição, foi medicando-se. Domingo, pela manhã, o correio traz uma carta. Abrem-na. É do Chico Xavier, com uma mensagem de Emmanuel, que logo de início, diz: — Antes de tudo, desejo identificar-me, dizendo-lhe que, em verdade, o telegrama antes alarma e nada beneficia. Desde que sofreu o acidente, estamos medicando-o. E continue tomando os remédios que, por via intuitiva, já lhe receitamos. Dias depois, o nosso caro irmão ficou restabelecido. Procurou a mensagem para nos dar, mas não a encontrou. Que pena! Seria mais um clichê documentativo para o nosso Livro! Também, em começo de abril de 1947, o mesmo confrade sonha com a data de 18. Constou esse sonho de seu magnífico livro CINZAS DE MEU CINZEIRO. Depois de várias considerações sobre sonhos, disse-nos: — Despertei alta noite, a tracejar uma folha de calendário do ano de 1947. Era uma dessas folhinhas de parede, modelo comercial, que eu esboçava com requintes de meticulosidade, à tinta encarnada, assim: 1947, 18 de abril, sexta-feira. E a impressão era tão viva que não resisti ao desejo de grafá-la imediatamente no meu calepino; nem sopitava a freima de transmiti-la aos confrades mais íntimos. E não faltou quem sorrisse de minha puerilidade. “Ora para que havia de dar o Quintão no crepúsculo da vida!” Um houve, que identificou a efeméride com a primeira edição de O LIVRO DOS ESPÍRITOS: em outros eu pressentia o palpite piedoso da minha desencarnação. Em matéria de sonhos o campo é livre e infinito, e como lá diz: — “O melhor da festa é esperar por ela”, a festa veio no dia 18 de abril passado; o nosso nunca assaz e lembrado Chico Xavier viajou a serviço, de Pedro Leopoldo para Juiz de Fora, e, porque não nos víamos havia três anos, aproveitou o ensejo para uma surpresa de arromba. De arromba, porque me chegou a Penates às 22 horas, debaixo de chuva. Era só para matar saudades, num fugaz e furtivo abraço. Não podia demorar, regressaria no primeiro trem da manhã, precisava parar ainda em Juiz de Fora e estar a tempo em Pedro Leopoldo, a fim de, na próxima terça-feira, seguir para a feira pecuária de Uberaba. Serviço é Lei, manda quem pode. Repousar? Dormir? Não. Poderia perder o trem... Candura do Chico! — Vamos, então, “bater papo” toda a noite, enquanto chove grosso lá fora. Mesa posta, café, biscoitos e um mundo de ideias, comentários, recordações. O velho Kronos se eclipsa, envergonhado talvez, e Morfeu vailhe na pegada com as suas papoulas... As quatro da 68 – Ramir o Gama madrugada canta o galo. Minha mulher pede ao Chico uma indicação, um conselho mediúnico... — Deixa-te disso, o Chico está fatigado, exausto mesmo; de resto, eu sempre fui infenso a comunicações preconcebidas. O médium, porém, não recalcitrou, toma lesto da lapiseira e sem pestanejar escreve de jato: Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 14


Ave, Maria! No primeiro aniversário De minha libertação, Em teu lar, Quintão amigo, Procuro o altar da oração. Ave, Maria! Mãe que por nós velas Do teu trono de ternos resplendores, Auxilia os teus filhos sofredores, Que padecem a fúria das procelas. Cheia de graça, estrela entre as mais belas, Anjo excelso dos pobres pecadores, Balsamiza, Senhora, as nossas dores, Tu, que por nossas almas te desvelas. O Senhor é contigo, Soberana, Astro sublime sobre a noite humana, Sol que infinitos dons de Deus encerra! Bendita és para sempre, Mãe querida, Por teus braços de amor, ternura e vida, Por teu manto de luz que ampara a terra! Braga Neto Isto, continua M. Quintão, com a lapiseira que guardo como lembrança do saudoso e inesperado visitante. Juro que não me lembrava, absolutamente, do seu transpasse nesta data. Nem o médium, tê-lo-ia de memória, tão pouco E aqui fica mais um lindo caso de um sonho premonitório, para cuja realização o caro Chico foi o instrumento feliz. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama. MENSAGEM ESPÍRITA REVELE-SE Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro. Demonstre a sua. Nas tarefas do bem, não aguarde colaboração. Colabore, por sua vez, antes de tudo. Nos trabalhos comuns, não clame pelo esforço alheio. Mostre sua boavontade. Nos serviços de compreensão, não peça para que seu vizinho suba até você. Aprenda a descer até ele e ajudeo. No desempenho dos deveres cristãos, não aguarde recursos externos para cumpri-los. O melhor patrimônio que você pode dar às boas obras é o seu próprio coração. No trato vulgar da vida, não espere que seu irmão revele qualidades excelentes. Expresse os dons elevados que você já possui. Em toda criatura terrestre, há luz e sombra. Destaque sua nobreza para que a nobreza do próximo venha ao seu encontro. (André Luiz, de "Agenda Cristã", de Francisco Cândido Xavier, edição FEB) Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 15


TRABALHO IMPORTANTE CANAL AMIGOS DA LUZ Éramos um grupo de amigos que vivia de atuar lá pelas bandas de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro (terra onde viveu o saudoso professor Leopoldo Machado, nosso inspirador) entre apresentações de peças infantis nas escolas e temporadas nos teatros. Quando em 2007 resolvemos nos juntar para montar uma peça de tema espírita, já que esse era um assunto de interesse comum. Seria uma comédia, linguagem que nos uniu e que nos movimenta até hoje. Nasceu então a peça “MORRENDO E APRENDENDO” e com ela a CIA AMIGOS DA LUZ (a razão desse “da Luz” não é tão transcendental como parece, surgiu por causa da localidade iguaçuana onde morava parte do grupo, o Bairro da Luz). Com medo de levar tomates fluidificados na cara logo na estreia, já que a peça não só unia Espiritismo e comédia, mas tinha a audácia de ser encenada por homens fazendo tanto os papéis masculinos como femininos, divulgamos a primeira temporada pelos Centros Espíritas da região. Alguns, vermelhos, torceram o nariz praquela loucura, mas outros viram naquela loucura os nossos narizes vermelhos e acabaram se divertindo! Mais do que isso: se divertindo envolvidos pela temática espírita. Resolvemos continuar! Outras comédias vieram, alguns atores deixaram a companhia, outros juntaramse a nós (entre eles a parcela mais maluca-beleza do Plano Espiritual que amorosamente nos tem carregado no colo) e as apresentações se espalharam país a fora. Mas foi em março de 2015 com o lançamento dos vídeos de Humor e Espiritismo no nosso Canal do Youtube, que rápido foram se espalhando por de milhares de telinhas de computadores e celulares por aí, que a Cia Amigos da Luz atravessou fronteiras, geográficas e do preconceito, e acabou chegando até você! Contatos e informações: E-mail: amigosdaluz.producao@gmail.com / Telefones: (21) 2669-2424 / (21) 97524-6361 / (21) 97618-9683 Transcrito do site: http://www.amigosdaluz.com/ PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA TEODORO LAUSI SACCO Nascido em Avanhandava-SP, aos 08 de fevereiro de 1933, filho de Armando Sacco, imigrante italiano, e Justina Lausi Sacco, brasileira, de São Paulo, capital. Primeiro de três filhos, irmão de Agostinho Lausi Sacco e de Sergio Sacco, permaneceu em Avanhandava até 12 anos de idade. A família mudou-se para São Paulo em 1945 indo residir na Vila Pompéia, bairro próximo ao Parque Antártica, estádio da Sociedade Esportiva Palmeiras (antigo Palestra Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 16


Itália), onde residiam as outras irmãs de D. Justina: Ercília Lausi, Tomazina Lausi, Edwiges Lausi, Raquel Lausi e Lucia Lausi. Aprendeu a ler, escrever e resolver aritmética com seu pai, Sr. Armando. Em São Paulo, no Colégio Caetano de Campos, completou os 1º e 2º graus. Iniciou o curso superior de Química Industrial, não o completando, já que o que sonhava mesmo era cursar Medicina, o que não lhe foi possível. Em 1954, devido a problemas de saúde, com o fígado lhe causando enormes indisposições, sem medicamentos que lhe proporcionassem resultados positivos, e através de sua tia Raquel, irmã da mãe, foi encaminhado pela primeira vez para a FEESPFederação Espírita do Estado de São Paulo em busca de tratamento alternativo. Depois dos primeiros atendimentos o mal estar foi desaparecendo, permitindo a que o grande trabalhador da doutrina não saísse mais da Casa Grande do espiritismo em São Paulo, onde permaneceu trabalhando incansavelmente até a véspera de sua desencarnação, ocorrida aos 4 de junho de 1995. Teodoro interessou-se sobremaneira pela doutrina e iniciou os cursos de Aprendizes do Evangelho, sendo ele aluno da 7ª. Turma de Aprendizes, turma esta dirigida pelo venerável comandante Edgard Armond. Ainda como aluno, começou a participar de tarefas múltiplas que a FEESP vinha desenvolvendo. Como jovem líder que era, onde fosse participar de alguma tarefa, com grande facilidade arregimentava uma infinidade de companheiros, unidos pelos mesmos ideais. Com os colegas da 7ª Turma formou um grupo de trabalhadores que aos domingos, uniam-se para visitar os leprosários, os indigentes nos hospitais, os velhos nos asilos ou companheiros de luta que estivessem adoentados. Não deixavam de fazer o Evangelho onde quer que o grupo fosse, buscando levar o amor solidário para os momentos difíceis. Estava no seu terceiro ano de estudo da 7ª Turma, quando um belo dia o comandante Armond, inquire na classe, quem eram os alunos que se apresentavam como membros da Federação, indo nos lares ou instituições fazendo Evangelho. Apresentou-se Teodoro, bastante temeroso, pois o Comandante era muito austero. Responde que ele e mais um grupo de sete, oito pessoas da classe. O Comandante pediu-lhes que fosse conversar com ele depois da aula. Todos os componentes do grupo, muito receosos, foram após o término da aula falar com o inesquecivel Edgard Armond. Este os inquiriu sobre que trabalho era e como eles o desenvolviam, pois que se apresentavam como alunos da FEESP. Ao receber as informações e perceber que em nada estavam desabonando o bom nome da entidade, parabenizou-os e solicitou que sempre agissem assim, com discrição, humildade e sem interesses outros que não fossem o de divulgar e vivenciar a doutrina espírita. Após pouco tempo, Armond criava o Departamento do Evangelho no Lar, para levar esclarecimento a todos Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 17


aqueles que quisessem ter esta prática salutar implantada em seu lar. Desse grupo faziam parte D. Gina, Maria José Viana, Cidinha Garbatti, Agostinho Lausi Sacco, Benedita Pinto (Benê), Sr. Silva, Nelson Simphronio e Ruth, todos grandes trabalhadores da Casa. Em 1960 foi fundada a Casa Transitória, obra que contou com a participação do pequeno grupo de Teodoro desde a confecção dos primeiros tijolos de adobe cuja matéria prima utilizada era o barro do próprio local. Trabalhou arduamente nas campanhas para arrecadação de fundos para a realização desse sonho do Sr. José Gonçalves Pereira, durante 14 anos consecutivos, trabalhando diariamente nos fundos da Casa Transitória, formando uma horta, desenvolvendo a criação de cabras, depois coelhos, a fim de fornecer leite e carne para atender as necessidades de doentes vitimados pela tuberculose e das famílias assistidas pela Casa Transitória. Plantava cana para fazer tachos e mais tachos de melado e rapadura, também para fortalecer os desnutridos assistidos. Desde a formação da Campanha Auta de Souza, participou como caravaneiro, aos domingos, sendo durante muitos anos líder do “Grupo 7”. Sua liderança era tanta que chegou a arregimentar cerca de 35 participantes para o grupo que precisou ser desmembrado, além de conseguir novos voluntários também para as outras equipes de trabalhadores. Durante 12 anos, duas vezes por semana, trabalhou no DEPOE – Departamento de Orientação e Encaminhamento, como plantonista. Foi expositor do Curso Elementar, atualmente o 1º Mediúnico, durante 17 anos consecutivos. Foi Diretor do Departamento do Livro, atual área da Divulgação. Foram com ele que ocorreram as primeiras exposições do Livro Espírita na cidade de São Paulo e em outros estados, sendo a primeira realizada na Galeria Prestes Maia. Este evento teve enorme repercussão no movimento espirita de São Paulo já que foi um grande sucesso. Durante muitos anos as exposições ocorrerram, chegando a expor em Buenos Aires, na Argentina. Foi durante seu período de diretor do departamento do livro que iniciou-se as Edições Feesp, para baratear o livro para alunos e assistidos. Após o término dos cursos da Casa, foi convidado a participar do Conselho Deliberativo como suplente do cargo de Conselheiro. Após um ano, na primeira vaga de Conselheiro, ele foi nomeado, permanecendo no CD até a sua desencarnação. Em 1979, passou a ocupar o cargo de diretor da Área de Assistência Espiritual, função esta que dirigiu durante seis anos, quando foi eleito presidente em 1985. Durante este período que dirigiu esta área, foram triplicados os trabalhos espirituais, pois a assistência espiritual não atuava em todos os horários. Durante esses 6 anos, a Assistência Espiritual passou a dar atendimento no DEPOE e DEPASSE desde as 8 horas até as 19 horas de segunda a sábado. Na Federação crescia rapidamente os trabalhos de atendimento espiritual. Embora o exponencial aumento dos alunos o espaço na Rua Santo Amaro/Japurá, era muito restrito. O presidente da época, João Batista Laurito, idealizava a construção de uma sede maior na Rua Maria Paula, porém, não haviam recursos para um empreendimento tão grande, embora ele movimentasse toda uma equipe de Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 18


engenharia, a Alarcon, para elaborar projetos arquitetônico e engenharia de cálculos. Quando Teodoro assumiu, como presidente, o ex-diretor da área de Assistência Espiritual, sentia na pele a necessidade de ampliar os espaços da FEESP. Uma das primordiais realizações foi iniciar a campanha para construir uma nova sede na propriedade primária, à Rua Maria Paula. Logo em seu primeiro ano de mandato foi lançada a pedra fundamental da construção da sede nova. Embora não houvessem recursos, ele dizia ser este empreendimento de extrema urgência, e o plano espiritual iria encaminhar recursos para a realização do mesmo. No dia de lançamento da pedra fundamental ocorreu um fato muito marcante na vida de Teodoro. A equipe de engenharia que estivera presente no ato solene da pedra fundamental perguntou a Teodoro quanto ele tinha em caixa para iniciar a obra. Ele responde que a FEESP não tinha recurso algum, o caixa estava a zero, mas ele confiava no plano superior, na equipe de Bezerra de Menezes, na urgência da obra para o conforto, alivio e libertação dos desesperançados. Tinha certeza que os recursos viriam. O engenheiro sorriu meio desconfiado da sanidade de Teodoro. No dia seguinte um grande colaborador da FEESP, benemérito inigualável no movimento espírita, vai à sala da diretoria e entrega um envelope a Teodoro dizendo para não divulgar seu nome. Dentro um cheque de CRZ$ 1.000,00 (Hum mil cruzados) na época equivalente a Cr$ 1.000.000,00 (hum milhão de cruzeiros). Teodoro chorou, sentindo que a sua fé e rogativa ao plano maior recebia a resposta. Foi o inicio da realização de seu grande sonho e ideal. Durante o período em que foi Presidente, graças a outro benemérito, Sr. Mateus Augusto Anjos da Silva, que fez doação de diversos apartamentos para que anualmente servissem de rifa na arrecadação de fundos para levantar a obra, o que permitiu rapidamente se concretizar a construção dos 14 pisos que se constituem o prédio da Rua Maria Paula. Quando da desencarnação de Teodoro o prédio estava com seu esqueleto completo, estando já em uso, sub-solo, térreo com salão nobre e mezzanino com lanchonete e com o 1º e 2º andares em plena atividade. Muito se realizou paralelamente, sendo criados inúmeros novos trabalhos, que só vieram abrilhantar mais a Instituição. Dentre eles podemos mencionar o estudo esquematizado em apostilas da área de ensino, renovando-lhes os métodos e tornandoos mais didáticos. Reativou a Fazenda Seara, tornando-a mais um ponto de assistência social, criando três lares de abrigo para crianças abandonadas: “Lar Gota de Amor”. Dinamizou as Edições FEESP, com mais de cem títulos editados. Promoveu três congressos em níveis estaduais, nacionais e Internacionais. Instituiu o Telefeesp. Iniciou o trabalho da pintura mediúnica, criou um novo tipo de atendimento de lanchonete, tornando-a mais uma fonte de captação de rendimentos para a manutenção da Casa. De sua vida particular podemos dizer que em 1971, conheceu Ombretta Gori Sacco, sua aluna no Curso Elementar, iniciando uma grande afinidade no desenvolvimento de trabalhos assistenciais e espirituais, pois ela já era voluntaria na Casa Transitória, como líder de grupos de visitadores das famílias cadastradas na CT e auxiliar na portaria do companheiro Júlio Coroa, todos os sábados. Ingressando no grupo 7 da Campanha Auta de Souza, aumentou a afinidade que resultaria no casamento aos 24 de março de 1973. Dessa união matrimonial nasceram quatro filhos: Sandra Regina, Flávia Carla, Paulo Roberto e Ricardo Eduardo. Quando se casaram, Teodoro desenvolvia 17 trabalhos semanais, entre a Casa Transitória, a FEESP e as visitas. Tarefas estas que continuaram até a sua eleição de Presidente, quando suas tarefas foram substituídas por responsabilidades novas arcadas durante 9 anos, até novembro de 1994, quando por determinação estatutária foi eleito vice-presidente até seu desencarne. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 19


Teodoro muito sonhou, idealizou e realizou. No entanto, este grandioso trabalho não foi realizado sozinho, pois ao lado dele, uma grande equipe de companheiros afins, esposaram a causa para o engrandecimento da Casa. Seu entusiasmo e sua alegria em falar com todos, e a todos receber sempre com um grande sorriso, deixou a enorme lacuna nos corações, não somente dos familiares mas de todos os que com ele conviveram. Hoje em inúmeras ocasiões em reuniões de trabalho ou idealizações de novas tarefas o seu nome e exemplo são mencionados, como vanguardeiro de ideais avantajados no que se refere aos destinos da nossa Casa Grande. Do resto, ficaram somente, lindos exemplos, belas recordações e muitas, muitas saudades. Ombretta Gori Sacco, 02/1996. Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” de 08/02/2016 DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO FEVEREIRO Dia 01 de 1834 – Nasce Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, em Laranjeiras, Sergipe. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, a 10 de outubro de 1895. Dia 01 de 1841 – Nasce em Buffalo, EUA, o médium de efeitos físicos William Henry Davenport. Dia 01 de 1856 – Nasce Anália Emília Franco, em Resende, RJ. Desencarna a 20 de janeiro de 1919, em São Paulo, SP. Dia 01 de 1905 – Nasce em Pacatuba, Ceará, Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, notável médium de efeitos físicos. Conhecido, especialmente, pelas materializações luminosas. Dia 01 de 1858 – Lançamento da Revista Espírita. Dia 01 de 1884 – Fundação da Federação Espírita Brasileira – FEB. Dia 03 de 1853 – FEESP lança a campanha “Auta de Souza”. Dia 04 de 1876 – O pesquisador Butteroff, da Universidade de São Petersburg, Rússia, publica no jornal “The Spiritualist” artigo sobre a médium Kate Fox, com observações muito convincentes. Dia 05 de 1876 – Em Manchester, Inglaterra, William Osley, famoso pesquisador, obtém moldagens em parafina, de mãos e pés de Espíritos materializados, causando notícias sensacionais. Dia 06 de 1868 – Lançamento de “A Gênese” de Allan Kardec. Dia 09 de 1877 – Em Buenos Aires, Argentina, é fundada a Associação Espiritista Constância, tendo como 1º Presidente Angel Scarnichia. Dia 09 de 1941 – Fundação do Centro Espírita Uberabense em Uberaba-MG. Dia 12 de 1809 – Em Kentucky, EUA, nasce Abraham Lincoln, Presidente dos EUA. Realizava sessões mediúnicas na Casa Branca. Desencarna em 15 de abril de 1865, em Washington, EUA. Dia 15 de 1925 – Em Matão, SP, é lançada por Cairbar Schutel a Revista Internacional de Espiritismo, do Centro Espírita Amantes da Pobreza. Dia 18 de 1891 – No Rio de Janeiro, RJ, é fundado o Grupo Espírita Regeneração, sendo seu fundador Dr. Bezerra de Menezes. Dia 20 de 1882 – Fundada a Sociedade de Pesquisas Psíquicas, em Londres, Inglaterra. Dia 21 de 1948 – Lins de Vasconcellos assume o Jornal Mundo Espírita. O número de páginas passa para 6 e a tiragem para 10 mil exemplares. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 20


Dia 21 de 1883 – Lançamento da Revista “Reformador” da FEB. Dia 24 de 1934 – Realiza-se expressiva manifestação da “Coligação Nacional PróEstado Leigo”, coordenada pelo Dr. Lins de Vasconcellos, pela liberdade de Culto do Brasil. Dia 21 de 1883 – Lançamento da Revista “Reformador” da FEB. Dia 26 de 1842 – Nasce Camille Flammarion, em Montigny-le-Roi, Haute-Marne, na França, aos sete meses. Desencarna a 4 de junho de 1925, em Juvisy-sur-Orge, França. Dia 27 de 1853 – Nasce no Rio de Janeiro, RJ, o divulgador espírita Francisco Dias da Cruz (filho), homeopata. Presidente da Federação Espírita Brasileira de 1890 a 1895. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, em 30 de setembro de 1937. Dia 28 de 1930 – R. Lambert traduz para o alemão as obras de Charles Richet e publica o resultado de suas experiências com o médium clarividente Fred Marion, de Stuttgart, Alemanha. 1861 – Lançamento de “O Livro dos Médiuns” de Allan Kardec. LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA” DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro AMOR E TRAIÇÃO – Pelo Espírito de Jair dos Santos – Psicografado por Umberto Fabbri Amor e traição encanta o leitor pelas informações que traz sobre o mundo espiritual. Os amigos Caio e Júnior se envolvem com a jovem Luciana, a mimada filha de um político influente e oportunista. Júnior desencarna e, sentindo-se traído, passa, em espírito, a perseguir os dois, associando-se a entidades que lhe sugerem ações do mal. Entre perseguições espirituais, tentativas de reencarnação, abortos, há a equipe de benfeitores que vai ajudar Júnior a retomar o caminho do equilíbrio e do verdadeiro amor. O EVANGELHO DE JUDAS – José Lázaro Boberg Em 178 d.C., o bispo Irineu de Lyon resolveu unificar a Igreja. Para tanto, determinou que eram apenas 4 os evangelhos que narravam a verdadeira história do nazareno. Na época, Irineu escreveu uma carta na qual citava nominalmente o Evangelho de Judas em meio a outros textos que o desagradavam pelo conteúdo “herético”. Quase 2 mil anos após a discórdia entre os primeiros cristãos acerca da verdadeira “missão” de Judas Iscariotes, vem à luz o manuscrito que passou a maior parte desse tempo perdido em uma caverna no deserto egípcio. Nas folhas de papiro escritas no dialeto copta, a antiga língua dos cristãos do Egito, aparece grafado em destaque: Evangelho de Judas. E, nelas, uma revelação: ele não traiu Jesus. A história mais polêmica do cristianismo se transformou neste audacioso trabalho de José Lázaro Boberg, autor de diversos livros de sucesso, que faz agora uma reflexão sobre o verdadeiro papel de Judas na passagem de Jesus pelo planeta Terra. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 113 – Fevereiro/2016 Página 21


SUGESTÃO DE LEITURA O VALE DOS ESPÍRITAS – Pelo Espírito de Atanagildo – Psicografado por Sávio Mendonça O Vale dos Espíritas é resultado de longas pesquisas sobre a origem cármica de dramas vividos por irmãos ligados às paixões inferiores, narrados por vários personagens que, embora possuíssem conhecimento intelectual, oratória impecável, desenvoltura mediúnica e assiduidade na casa espírita, chegaram ao Astral em estado lastimável, por terem negligenciado o entendimento dos conceitos básicos da doutrina espírita, bem como a própria reforma de seus sentimentos e ações. Para eles, o trabalho de autoconhecimento valia apenas para os outros, irritando-se quando alguém lhes ressaltava isso. Iludidos por suas convicções equivocadas, pelo apego ao orgulho, à vaidade, ao sexo, ao egocentrismo, e acima de tudo ao dinheiro, esperavam encontrar no Além as mesmas regalias adquiridas na Terra. Quantos espíritas há que pregam belas lições em púbico, e até na mídia, e ao serem contrariados em seus interesses pessoais revelam a sua verdadeira face?! O LEGADO DE MARLENE NOBRE – Paulo Rossi Severino Um ano após sua desencarnação, o livro O Legado de Marlene Nobre – Lembranças de um companheiro, publicado pela FE Editora, chega para destacar o trabalho desenvolvido por essa mulher, uma das principais lideranças espíritas do Brasil e do exterior. O autor, Paulo Rossi Severino, irmão de Marlene, fala a respeito do livro, o primeiro lançado sobre ela: “Sua visão de vanguarda permitiu abrir muitas frentes de trabalho. Ela deixou um legado enorme, que está com raízes profundas, e este livro fala também sobre isso”. HUMOR ESPÍRITA – “O Sono”

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