Revista Tudo - Edição 11

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Universo Pet

Veterinário cria cobra como animal de estimação e estudo O veterinário Joares Adenilson May Júnior é um apaixonado por animais, como a profissão sugere, e como animal de estimação e de estudo, ele escolheu uma cobra. A espécie é Corn Snake, ou cobra do milharal. Ele conta que adquiriu a cobra quando morava em São Paulo, na época em que seu filho nasceu. “Um amigo sabia que eu gostava de serpentes e me deu de presente. É um animal que não vive como um cachorro, ela fica no ambiente dela, um terrário, mas eu solto no quintal para tomar sol. A interação é muito mais minha para conhecê-la”, diz. A vantagem, segundo ele, é que também a utiliza para estudo, para as aulas e palestras. “Ela tem uma função, como todo pet, uns são companhia e, para mim, além de estimação, ela é também para minhas aulas”, pontua Joares. Foi o filho de Joares quem deu o nome à cobra, batizando-a de Fênix. Os dois têm a mesma idade, oito anos. “Eles convivem desde sempre”, diz. A Fênix tem 1,20m de comprimento, não é de uma espécie venenosa, nem agressiva.

Jorge, uma calopsita que só falta falar Há três anos, Valdete Anselmo Bittencourt escolheu uma calopsita para chamar de sua. Ou, no caso, seu. Foi assim que Jorge, uma calopsita de três anos, entrou na vida dela e nunca mais saiu. Jorge tem seu próprio quarto, onde dorme, mas circula por toda a casa, na maioria das vezes no ombro de Valdete. “Ele não me larga um minuto. Só mesmo quando está dormindo”, relata.

Porquinho da índia O porquinho é apelativo devido ao seu tamanho, facilidade de manejo e sua grande capacidade de comunicação. Mas será necessário um alojamento de grandes dimensões e trabalho na limpeza para manter a higiene e a salubridade.

Sobre ter um animal exótico

O veterinário, que também é professor da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), ensina para quem deseja ter um animal exótico que o primeiro passo é conhecer sobre a espécie, a região de origem – já que isso diz respeito às temperaturas-, e se o animal se adequa ao local onde será criado. O outro ponto é conhecer a biologia, qual o local e a dieta apropriados. “Muitas pessoas compram cães e gatos e não entendem bem qual a necessidade do animal, e a mesma coisa se aplica aos animais exóticos, e muitas vezes é mais difícil, porque alguns precisam viver em bando, como aves”. É importante saber o tamanho do recinto que ele viverá a maior parte do período, e também a interação do animal com o ambiente. Não só para os exóticos, mas eles precisam de um cuidado a mais. Um outro ponto extremamente importante é procurar um especialista, desde o criador até o veterinário – porque pesquisar apenas na internet pode levar a informações equivocadas. Para finalizar, é essencial não adquirir animais silvestres ou exóticos sem a procedência legal, porque muitos podem ser fruto de tráfico, o que, além de cruel demais, é crime. 88

Coelho Apenas o porte o torna um animal um pouco complicado, já que devemos suprir suas necessidades em termos de espaço. É aconselhável adquiri-lo de um criador que se responsabilize pela saúde das crias e que as mantenha vacinadas.


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