Ainda Há Noite | Nos Queda la Noche

Page 1




coordenação editorial Carlos Costa edição Thiago Rosenberg conselho editorial Carolina Matos (terceirizada), Juliano Ferreira, Luciana Rocha, Rodrigo Linhares e Sofia Fan projeto gráfico e diagramação Guilherme Ferreira produção editorial Luciana Araripe e Pamela Rocha Camargo produção gráfica Lilia Góes (terceirizada) supervisão de revisão Polyana Lima revisão Karina Hambra e Rachel Reis (terceirizadas) tradução para o espanhol Carmen Carballal (terceirizada) colaboração Antônio Xerxenesky


coordinación editorial Carlos Costa edición Thiago Rosenberg consejo editorial Carolina Matos (subcontratada), Juliano Ferreira, Luciana Rocha, Rodrigo Linhares y Sofia Fan diseño gráfico y maquetación Guilherme Ferreira producción editorial Luciana Araripe y Pamela Rocha Camargo producción gráfica Lilia Góes (subcontratada) supervisión de revisión Polyana Lima revisión Karina Hambra y Rachel Reis (subcontratadas) traducciones al español Carmen Carballal (subcontratada) colaboración Antônio Xerxenesky



sĂŁo paulo, 2019




É comum dizer que o dia torna as coisas mais claras, enquanto a noite recobre tudo com um véu de sombra e mistério. Mas há aspectos do nosso mundo que só são revelados ou vistos com mais precisão nas horas em que a luz natural se ausenta. Inclusive as sombras e os mistérios. Apresentada na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, entre junho e agosto de 2019, a exposição Ainda Há Noite reúne imagens que dialogam com essa ideia e recorrem à noite – seja como conceito, seja como cenário – para pensar a América Latina. O percurso conta com obras produzidas por artistas e duplas de oito países da região – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Uruguai –, além da Espanha e do Reino Unido.

Com curadoria de Claudi Carreras e Iatã Cannabrava, a mostra está ligada à quinta edição do Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo. Realizado a cada três anos pelo Itaú Cultural, o evento também promove mesas de debate e outras atividades que enfocam a produção fotográfica da região. Saiba mais sobre esta edição e as anteriores em itaucultural.org.br.

Itaú Cultural


Es común decir que el día hace las cosas más claras, mientras que la noche cubre todo con un velo de sombra y misterio. Pero hay aspectos de nuestro mundo que sólo se revelan o ven con más precisión en las horas en que la luz natural se ausenta. Incluso las sombras y los misterios. Presentada en la sede de Itaú Cultural, en la ciudad de São Paulo, entre junio y agosto de 2019, la exposición Nos Queda la Noche reúne imágenes que dialogan con esa idea y recurren a la noche —ya sea como concepto o como escenario— para pensar sobre América Latina. El recorrido cuenta con obras producidas por artistas y dúos de ocho países de la región —Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Guatemala,

México, Perú y Uruguay—, además de España y Reino Unido. Con curaduría de Claudi Carreras e Iatã Cannabrava, la muestra está vinculada a la quinta edición del Foro Latinoamericano de Fotografía de São Paulo. Realizado cada tres años por Itaú Cultural, el evento también promueve mesas de debate y otras actividades que se enfocan en la producción fotográfica de la región. Conozca más sobre esta edición y las anteriores en itaucultural.org.br.

Itaú Cultural


Muito se fala da América Latina como o território da identidade sonhada, antes mesmo de ser inventada ou descoberta. Se o conceito de identidade latino-americana segue sendo polêmico, o que envolve a noite da região não fugiria disso. Quando a indústria cinematográfica norte-americana inventou a técnica de fazer o dia parecer noite, nossa identidade latino-americana já se encontrava amalgamada na noite por meio da música – como os territórios do son cubano, das jaranas peruanas, das peñas bolivianas, das cumbias colombianas, das milongas argentinas ou das gafieiras cariocas. Quando a criação de uma identidade latino-americana no continente começava a incomodar, esse cenário foi sendo apropriado

pelo estrangeiro, que criou a figura do latin lover, imagem rasa utilizada para representar os nossos quando amam. No intuito de compreender o que vem acontecendo em nossos países, acreditamos que a fotografia e, de forma mais ampla, a cultura podem participar do processo de recuperação do sentido original da nossa noite. Entendemos a noite latino-americana como o espaço em que o racional convive com o espiritual e apostamos nessa sabedoria como o principal mecanismo para iniciar movimentos de transformação que possam levar a um mundo como o sonhado. A exposição Ainda Há Noite e a quinta edição do Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo trazem

fotógrafos e protagonistas da imagem que, de forma onírica ou até mesmo bem direta, apresentam essas problemáticas e enunciam possíveis saídas para o momento em que vivemos. Esses artistas têm em comum pesquisas e exercícios visuais nesse território noturno de luzes tênues, em que buscam os mecanismos criativos para fazer aflorar suas reflexões diurnas. Acreditamos na noite como o espaço apropriado para atingir a poética que nos difere. A paixão, o medo, os sonhos, a insônia e a vigília, características tão marcantes da noite, se transformam em imagens, signos inconscientes que consolidam alguns traços dessa identidade que tanto procuramos. Claudi Carreras e Iatã Cannabrava curadores


la noche latinoamericana Se habla mucho de América Latina como el territorio de la identidad soñada, antes incluso que se la inventara o descubriera. Si el concepto de identidad latinoamericana sigue siendo polémico, lo que implica la noche de la región no sería diferente. Cuando la industria cinematográfica norteamericana inventa la técnica de hacer que el día parezca noche, nuestra identidad latinoamericana ya se encontraba amalgamada en la noche por medio de la música —como los territorios del son cubano, de las jaranas peruanas, de las peñas bolivianas, de las cumbias colombianas, de las milongas argentinas o de las gafieiras de Río de Janeiro—. Cuando la creación de una identidad latinoamericana en el continente empezaba a molestar, el extranjero se fue apropiando de ese escenario y creó

la figura del latin lover, imagen rasa utilizada para representar a los nuestros cuando aman. Con el fin de comprender lo que está sucediendo en nuestros países, creemos que la fotografía y, de forma más amplia, la cultura pueden participar en el proceso de recuperación del sentido original de nuestra noche. Entendemos la noche latinoamericana como el espacio en que lo racional convive con lo espiritual y apostamos por esa sabiduría como el principal mecanismo para iniciar movimientos de transformación que puedan llevar a un mundo como el soñado. La exposición Nos Queda la Noche y la quinta edición del Foro Latinoamericano de Fotografía de São Paulo reúnen a fotógrafos y protagonistas de la imagen

que, de forma onírica, o incluso bien directa, presentan esas problemáticas y enuncian posibles salidas para el momento en que vivimos. Estos artistas tienen en común investigaciones y ejercicios visuales en ese territorio nocturno de luces tenues, donde buscan los mecanismos creativos para hacer aflorar sus reflexiones diurnas. Creemos que la noche es el espacio apropiado para alcanzar la poética que nos diferencia. La pasión, el miedo, los sueños, el insomnio y la vigilia, características tan marcadas de la noche, se transforman en imágenes, signos inconscientes que consolidan algunos rasgos de esa identidad que tanto buscamos. Claudi Carreras e Iatã Cannabrava curadores




A noite é propícia para a revelação dos segredos mais profundos, como se estes pudessem sair e habitar o mundo de sombras. Por exemplo, no romance Noturno do Chile (2000), de Roberto Bolaño, temos representadas duas facetas da noite e da América Latina. A história é narrada de uma vez só, num longo parágrafo que compõe um monólogo febril de um padre e crítico literário que, nos seus últimos suspiros de vida, decide confessar. Mas o “noturno” do título também simboliza a parte obscura da história do Chile, país natal de Bolaño. No clímax do romance há uma festa na casa de uma intelectual e escritora, María Canales. Toda a intelligentsia

chilena está lá, bebendo espumante e discutindo literatura. Um dos

por antônio xerxenesky

convidados, um pouco embriagado, parte em busca do banheiro. Errando a porta, acaba indo parar no porão – e lá descobre que, na mesma casa onde a cultura era celebrada, presos políticos eram torturados. A cena é baseada numa história real e conhecida por boa parte dos chilenos. Cultura e violência são duas faces da mesma moeda na América Latina, e, em períodos sombrios – ou noturnos – da história, a cultura foi cúmplice da barbárie. E é no silêncio da madrugada que o narrador de Bolaño revela tudo. É sobretudo em contextos como o atual, marcado pelo ressurgimento ou pela intensificação de discursos autoritários e violentos no Ocidente, que os artistas

devem refletir sobre o seu fazer poético – na literatura, no cinema, na música, na


la américa latina que se ve en la oscuridad por antônio xerxenesky

La noche es propicia para la revelación de los secretos más profundos, como si ellos pudieran salir y habitar el mundo de sombras. Por ejemplo, en la novela Nocturno de Chile (2000), de Roberto Bolaño, están representadas dos facetas de la noche y de América Latina. La historia es narrada de una sola vez, en un largo párrafo que compone un monólogo febril de un sacerdote y crítico literario que, en sus últimos suspiros de vida, decide confesarse. Pero el «nocturno» del título también simboliza la parte oscura de la historia de Chile, país natal de Bolaño.

invitados, un poco embriagado, sale buscando el baño. Al equivocarse de puerta, entra en el sótano, donde encuentra que, en la misma casa donde se celebraba la cultura, se torturaban presos políticos. La escena se basa en una historia real y conocida entre gran parte de los chilenos. La cultura y la violencia son dos caras de la misma moneda en América Latina y, en períodos sombríos —o nocturnos— de la historia, la cultura fue cómplice de la barbarie. Y es en el silencio de la madrugada que el narrador de Bolaño revela todo.

En el clímax de la novela hay una fiesta en la casa de una intelectual y escritora, María Canales. Toda la intelligentsia chilena está allí, tomando vino espumoso y discutiendo literatura. Uno de los

Es sobre todo en contextos como el actual, marcado por la reaparición o la intensificación de discursos autoritarios y violentos en el Occidente, donde los artistas deben reflexionar sobre su hacer


fotografia – e buscar novas formas de comunicação e diálogo. A noite, nesse sentido, também pode ser um caminho. As paisagens e suas criaturas Os poetas simbolistas e decadentistas eram obcecados pela noite. Tudo o que a luminosidade do sol sobre as ruas traz de objetivo, ao pintar o cenário com contornos nítidos, a noite borra e torna poroso. Para os simbolistas, esse era o espaço – e não apenas o tempo – da transcendência. Os decadentistas, com seu interesse pelas ciências ocultas, sabiam que havia um motivo pelo qual a witching hour – o horário em que as bruxas e os seres mitológicos saem das suas casas – era de madrugada. À noite, tudo parece possível, pois não estamos mais regidos por uma lógica cartesiana – pensando na produção do escritor

norte-americano H. P. Lovecraft, também ele obcecado pelo tema, nem mesmo a geometria euclidiana faz sentido nas horas tardias da loucura. Podemos, então, pensar no que a noite tem de revolucionário, no que ela apresenta como enfrentamento aos discursos sólidos, robustos, positivistas da ordem solar do dia – e em como os fotógrafos da mostra Ainda Há Noite refletem essas visões da noite e da América Latina. Os registros dos chilenos Alejandro e Cristóbal Olivares, por exemplo, evocam aquele potencial revolucionário da noite. Em suas imagens, protestos de rua encontram o cenário perfeito em meio às sombras e à fumaça, uma bruma que aponta tanto para o realismo do gás

lançado pelos policiais para conter os manifestantes quanto para a indefinição misteriosa da névoa. Já a peruana Gihan Tubbeh e o colombiano Jorge Panchoaga buscam a noite em registros de paisagens naturais ou urbanas que conjuram um silêncio. Ou um frágil silêncio: na obra de Tubbeh, icebergs e formações rochosas são apresentados como vulcões prestes a irromper, quietudes que podem se partir a qualquer instante; e, na produção de Panchoaga, as potenciais perturbações são sugeridas por meio de quartos de luz acesa num prédio em meio à madrugada, por árvores sem vento, por animais que ou dormem ou estão mortos. No trabalho do guatemalteco Juan Brenner, por sua vez, o que predomina


poético —en la literatura, el cine, la música, la fotografía— y buscar nuevas formas de comunicación y diálogo. En este sentido, la noche también puede ser un camino. Los paisajes y sus criaturas Los poetas simbolistas y decadentistas eran obsesionados por la noche. Todo lo que trae de objetivo la luminosidad del sol sobre las calles, al pintar el escenario con contornos nítidos, la noche borra y vuelve poroso. Para los simbolistas, este era el espacio —y no sólo el tiempo— de la trascendencia. Los decadentistas, con su interés por las ciencias ocultas, sabían que había un motivo por el que la witching hour —el horario en que las brujas y los seres mitológicos salen de sus casas— era de madrugada. Por la noche todo parece posible, pues ya no

somos regidos por una lógica cartesiana —pensando en la producción del escritor estadounidense H. P. Lovecraft, también obsesionado por el tema, ni siquiera la geometría euclidiana tiene sentido en las horas tardías de la locura—. Podemos, entonces, pensar en lo que tiene la noche de revolucionario, en lo que ella presenta como enfrentamiento a los discursos sólidos, robustos, positivistas del orden solar del día —y en cómo los fotógrafos de la muestra Nos Queda la Noche reflejan esas visiones de la noche y de América Latina—. Los registros de los chilenos Alejandro y Cristóbal Olivares, por ejemplo, evocan el potencial revolucionario de la noche. En sus imágenes, protestas callejeras encuentran el escenario perfecto en

medio de las sombras y el humo, una bruma que apunta tanto al realismo del gas lanzado por los policías para contener a los manifestantes como a la indefinición misteriosa de la niebla. A su vez, la peruana Gihan Tubbeh y el colombiano Jorge Panchoaga buscan la noche en registros de paisajes naturales o urbanos que conjuran un silencio. O un frágil silencio: en la obra de Tubbeh, icebergs y formaciones rocosas se presentan como volcanes a punto de estallar, quietudes que se pueden romper en cualquier instante; y, en la producción de Panchoaga, las posibles perturbaciones son sugeridas por medio de habitaciones con la luz encendida en un edificio en medio de la madrugada, por árboles sin viento, por animales que están dormidos o muertos.


são as criaturas da noite. Aqui, o ocultismo é conjurado por fantasias e por uma moda esquisita que surge na vida noturna e que nos lembra que nossa civilização ocidental pode ser em grande parte secular, mas a magia e o sobrenatural persistem no nosso imaginário e se materializam na madrugada urbana. Outras criaturas da noite, muito diferentes, aparecem nas imagens da brasileira Luisa Dörr. Enquanto São Paulo dorme sonhos intranquilos, os trabalhadores noturnos – como uma dupla de policiais – mantêm a megalópole funcionando. Ao refletirmos sobre a noite, parece até difícil aceitar que as personagens de Brenner e as de Dörr coexistam. As dualidades loucura/razão, desordem/

ordem são contrastadas ao vermos esses trabalhos. O fim da noite A noite e a escuridão são ameaçadoras, e a história da civilização é a história do fim da noite. Nas últimas décadas do século XIX, Nikola Tesla e Thomas Edison disputaram para acabar com o breu que tomava conta das cidades. A energia elétrica jogou luz nos nossos cenários urbanos noturnos e mudou para sempre a paisagem metafísica da vida nas grandes cidades. Também presente na exposição, o trabalho do argentino Alejandro Chaskielberg mostra a última resistência: os celulares, com seu brilho LED constante, em mais uma tentativa da humanidade de dominar o escuro.

Até que ponto somos bem-sucedidos – e até que ponto não sentiremos falta da noite – é a questão que paira no ar. Ainda há noite? Podemos transformar o nome da mostra numa pergunta. As fotografias aqui reunidas mostram uma pluralidade de noites e seus habitantes, enaltecem o mistério das horas mortas, nas quais fantasmas ainda podem aparecer, e preocupam-se com a possibilidade de que um dia tudo será dominado por uma ofuscante luz e sua concretude. Antônio Xerxenesky é escritor,

tradutor e doutor em teoria literária pela Universidade de São Paulo (USP).


En el trabajo del guatemalteco Juan Brenner, a su vez, lo que predomina son las criaturas de la noche. Aquí, el ocultismo es conjurado por fantasías y por una moda extraña que surge en la vida nocturna y que nos recuerda que nuestra civilización occidental puede ser en gran parte secular, pero la magia y lo sobrenatural persisten en nuestro imaginario y se materializan en la madrugada urbana. Otras criaturas de la noche, muy diferentes, se presentan en las imágenes de la brasileña Luisa Dörr. Mientras São Paulo tiene sueños intranquilos, los trabajadores nocturnos —como dos policías— mantienen funcionando la megalópolis. Al reflexionar sobre la noche, hasta parece difícil aceptar que los personajes de Brenner y los de Dörr

coexistan. Las dualidades locura/razón, desorden/orden se contrastan al ver estos trabajos. El fin de la noche La noche y la oscuridad son amenazantes y la historia de la civilización es la historia del fin de la noche. En las últimas décadas del siglo XIX, Nikola Tesla y Thomas Edison disputaron para eliminar la oscuridad que se apoderaba de las ciudades. La energía eléctrica arrojó luz en nuestros escenarios urbanos nocturnos y cambió para siempre el paisaje metafísico de la vida en las grandes ciudades. También presente en la exposición, el trabajo del argentino Alejandro Chaskielberg muestra la última resistencia: los teléfonos móviles, con su

constante brillo LED, en otro intento de la humanidad de dominar la oscuridad. Hasta qué punto somos exitosos —y hasta qué punto no echaremos de menos la noche— es la pregunta pendiente. ¿Nos queda la noche? Podemos transformar el nombre de la muestra en una pregunta. Las fotografías aquí reunidas muestran una pluralidad de noches y sus habitantes, enaltecen el misterio de las horas muertas, en las cuales todavía pueden aparecer fantasmas, y se preocupan por la posibilidad de que un día todo sea dominando por una deslumbrante luz y su concreción. Antônio Xerxenesky es escritor,

traductor y doctor en teoría literaria por la Universidad de São Paulo (USP).




Perseu (abaixo) e Pegasus, imagens da série Boa Noite, Povo, de Cristina de Middel e Bruno Morais

Cristina de Middel (Espanha, 1975) conheceu Bruno Morais (Brasil, 1975) em 2015, quando visitou o Rio de Janeiro para registrar o cotidiano de favelas após a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O trabalho deu origem ao livro Sharkification (2016) e a uma longa parceria. No projeto Boa Noite, Povo (2019), a dupla pensa o contexto sociocultural contemporâneo – marcado por movimentos de negação da história e dos fatos científicos – em imagens protagonizadas por animais noturnos, representando o caráter mais primitivo da condição humana.


Cristina de Middel (España, 1975) conoció a Bruno Morais (Brasil, 1975) en 2015, cuando visitó Río de Janeiro para registrar el cotidiano de las favelas después de la implementación de las Unidades de Policía Pacificadora (UPP). El trabajo dio origen al libro Sharkification (2016) y a una larga alianza.

Perseo (abajo) y Pegaso, imágenes de la serie Boa Noite, Povo, de Cristina de Middel y Bruno Morais

En el proyecto Boa Noite, Povo (2019), el dúo piensa sobre el contexto sociocultural contemporáneo —marcado por movimientos de negación de la historia y de los hechos científicos— en imágenes protagonizadas por animales nocturnos, que representan el carácter más primitivo de la condición humana.




Parque de la Memoria (abaixo) e Salinas, imagens da série Píxeles, de Alejandro Chaskielberg

Baseado em Buenos Aires, Alejandro Chaskielberg (Argentina, 1977) desenvolve projetos em locações que se estendem da Patagônia ao Japão. Para compor um dos seus trabalhos mais conhecidos, a série La Creciente (2011), o artista viveu por três anos em ilhas do trecho argentino do Rio Paraná, registrando as comunidades locais em fotografias noturnas – todas iluminadas somente pela lua cheia. A onipresença dos telefones celulares na vida contemporânea é discutida em Píxeles (2019), série em que indivíduos – com o rosto alumiado pelo visor do aparelho – são apresentados como pixels de uma grande imagem global.


Con base en Buenos Aires, Alejandro Chaskielberg (Argentina, 1977) desarrolla proyectos en lugares que se extienden desde Patagonia hasta Japón. Para componer uno de

sus trabajos más conocidos, la serie La Creciente (2011), el artista vivió durante tres años en islas del tramo argentino del Río Paraná, donde registró las comunidades locales en fotografías nocturnas, todas iluminadas sólo por luna llena.

Parque de la Memoria (abajo) y Salinas, imágenes de la serie Píxeles, de Alejandro Chaskielberg

La omnipresencia de los teléfonos móviles en la vida contemporánea se discute en Píxeles (2019), serie en la que individuos —con la cara iluminada por la pantalla del equipo— se presentan como píxeles de una gran imagen global.




imagens da série Luciérnaga, de Yael Martínez

Em sua obra, Yael Martínez (México, 1984) explora com frequência os efeitos da pobreza e do crime organizado em Guerrero, um dos mais carentes e violentos estados mexicanos. O projeto Luciérnaga (2019) – “vaga-lume”, em tradução livre – é definido pelo artista como “um ensaio sobre a resiliência daqueles que foram tocados pela violência em algum momento de sua vida”. “Há nesta escuridão uma luz branca, brilhante como a que se reflete na pupila dos olhos”, diz o artista. “A terra e o corpo sofrem o cansaço, e o pesar dos dias se faz sentir nos rostos; na pele está a marca do tempo morto, daquele que não tem nome, que transforma os dias longos nas sombras da noite.”


En su obra, Yael Martínez (México, 1984) explora con frecuencia los efectos de la pobreza y del crimen organizado en Guerrero, uno de los estados mexicanos más necesitados y violentos. El proyecto Luciérnaga (2019) es definido por el artista como «un ensayo sobre la resiliencia de aquellos que fueron afectados por la violencia en algún momento de sus vidas». «Hay en esta oscuridad una luz blanca, brillante como la que se refleja en la pupila de los ojos», dice el artista. «La tierra y el cuerpo sufren el cansancio y se nota el peso de los días en los rostros; en la piel está la marca del tiempo

imágenes de la serie Luciérnaga, de Yael Martínez

muerto, de aquel que no tiene nombre, que transforma los días largos en las sombras de la noche».




imagens da série Purgatorio, de Ignacio Iturrioz

Membro do coletivo artístico alemão Schmelzofen e.V., baseado na cidade de Heidenheim, Ignacio Iturrioz (Uruguai, 1978) morou por sete anos em um apartamento do Palácio Salvo, um dos cartões-postais de sua Montevidéu natal. Projetada pelo italiano Mario Palanti como um hotel de luxo, a construção foi erguida em 1928 e ostentou por alguns anos a fama de prédio mais alto da América Latina, mas entrou em decadência ao longo do tempo. A série Purgatorio (2014-2017) é resultado de um retorno de Ignacio ao local, tendo o edifício como cenário e seus atuais moradores como referências de si mesmo.


Miembro del colectivo artístico alemán Schmelzofen e.V., basado en la ciudad de Heidenheim, Ignacio Iturrioz (Uruguay, 1978) vivió por siete años en una habitación del Palacio Salvo, una de las postales de su Montevideo natal. Diseñada por el italiano Mario Palanti como un hotel de lujo, la construcción se erigió en 1928 y, aunque fue famosa por algunos años como el edificio más alto de América Latina, entró en un proceso de decadencia a lo largo de los años.

imágenes de la serie Purgatorio, de Ignacio Iturrioz

La serie Purgatorio (2014 - 2017) es el resultado de un regreso de Ignacio a ese lugar, donde el edificio es el escenario y sus actuales habitantes son referencias de sí mismo.




imagens da série De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla, de Gihan Tubbeh

A produção de Gihan Tubbeh (Peru, 1984) explora diferentes aspectos da experiência humana, com suas emoções antagônicas e seus instintos profundamente enraizados. Unindo os registros documental e alegórico, a artista transforma imagens indefinidas em paisagens emocionais. Em De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla (2018), elementos da natureza – das rochas terrestres às estrelas – compõem uma reflexão sobre a condição feminina no universo.


La producción de Gihan Tubbeh (Perú, 1984) explora diferentes aspectos de la experiencia humana, con sus emociones antagónicas y sus instintos profundamente arraigados. Uniendo los registros documental y alegórico, la artista transforma imágenes indefinidas en paisajes emocionales.

imágenes de la serie De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla, de Gihan Tubbeh

En De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla (2018), elementos de la naturaleza —desde las rocas terrestres hasta las estrellas— componen una reflexión sobre la condición femenina en el universo.




A Secretária (acima) e O Segurança, imagens da série Basal, de Luisa Dörr

O trabalho de Luisa Dörr (Brasil, 1988) ganhou projeção internacional em 2017, quando a fotógrafa foi convidada pela revista Time para retratar 46 mulheres norte-americanas pioneiras e influentes em seus respectivos campos de atuação – da política Hillary Clinton à apresentadora de televisão e atriz Oprah Winfrey. Todos os registros foram feitos com um telefone celular, e 12 deles deram origem a capas da publicação. Nas imagens que integram a série Basal (2019), a artista mostra trabalhadores – de setores como os de transporte, segurança e saúde – que mantêm a cidade de São Paulo em funcionamento à noite. O projeto faz referência ao metabolismo basal – os processos de manutenção das funções vitais de um organismo, como os batimentos cardíacos e a digestão.


El trabajo de Luisa Dörr (Brasil, 1988) adquirió proyección internacional en 2017, cuando la fotógrafa fue invitada por la revista Time para retratar a 46 mujeres norteamericanas pioneras e influyentes en sus respectivos campos de actuación —desde la política Hillary Clinton hasta la presentadora televisiva y actriz Oprah Winfrey—. Todos los registros se hicieron con un teléfono móvil, 12 de los cuales dieron origen a portadas de la publicación.

A Secretária (arriba) y O Segurança, imágenes de la serie Basal, de Luisa Dörr

En las imágenes que integran la serie Basal (2019), la artista muestra a trabajadores —de sectores como los de transporte, seguridad y salud— que mantienen la ciudad de São Paulo en funcionamiento durante la noche. El proyecto hace referencia al metabolismo basal: los procesos de mantenimiento de las funciones vitales de un organismo, como los latidos del corazón y la digestión.




Lua (ao lado; registro feito pela Nasa na década de 1960) e Luar no Amazonas (1928), imagens que pertencem ao Archive of Modern Conflict e compõem a série Moon Shadows, editada por Kalev Erickson

O Archive of Modern Conflict é um vasto e diverso acervo particular de fotografia sediado em Londres. São desse arquivo as imagens reunidas na obra Moon Shadows (2019). Feitos predominantemente em países da América do Sul, os registros que compõem o trabalho – editado por Kalev Erickson (Estados Unidos, 1982), um dos curadores da instituição inglesa – transitam entre as dimensões do consciente e do inconsciente, entre a vigília e o sono.

edição kalev erickson


edición kalev erickson

El Archive of Modern Conflict es un vasto y diverso acervo privado de fotografía con sede en Londres. Pertenecen a este archivo las imágenes reunidas en la obra Moon Shadows (2019).

Lua (al lado; registro hecho por la Nasa en la década de 1960) y Luar no Amazonas (1928), imágenes que pertenecen al Archive of Modern Conflict y conforman la serie Moon Shadows, editada por Kalev Erickson

Hechos predominantemente en países de América del Sur, los registros que componen el trabajo —editado por Kalev Erickson (Estados Unidos, 1982), uno de los curadores de la institución inglesa— transitan entre las dimensiones del consciente y el inconsciente, entre la vigilia y el sueño.




imagens da série Chile 874, de Alejandro e Cristóbal Olivares

Alejandro Olivares (Chile, 1981) e Cristóbal Olivares (Chile, 1988) costumam tratar de temas sociais em suas produções. No caso de Chile 874 (2011-2013), a dupla traz imagens de manifestações estudantis que tomaram as ruas de Santiago entre 2011 e 2013. Exigindo alterações no sistema público de educação, as marchas enfrentaram dura repressão policial. O título do projeto faz referência às 874 pessoas detidas durante uma delas, ocorrida no dia 11 de agosto de 2011.


Alejandro Olivares (Chile, 1981) y Cristóbal Olivares (Chile, 1988) suelen tratar temas sociales en sus producciones. En el caso de Chile 874 (2011-2013), el dúo presenta imágenes de manifestaciones estudiantiles que tomaron las calles de Santiago entre 2011 y 2013.

imágenes de la serie Chile 874, de Alejandro y Cristóbal Olivares

Las marchas para reclamar cambios en el sistema público de educación se enfrentaron a una dura represión policial. El título del proyecto hace referencia a las 874 personas detenidas durante una de ellas, que tuvo lugar el 11 de agosto de 2011.




imagens da série Historia Natural del Silencio, de Jorge Panchoaga

Interessado no desenvolvimento de narrativas em diferentes meios – do livro impresso às plataformas digitais –, Jorge Panchoaga (Colômbia, 1984) trabalha com temas como identidade, memória, linguagem e a relação entre os seres humanos e o ambiente em que vivem. O projeto Historia Natural del Silencio (2019) parte de relatos de pessoas que, nascidas em diferentes municípios colombianos entre 1980 e o início dos anos 1990, cresceram em meio a famílias ou indivíduos ligados ao narcotráfico – numa sociedade que ainda não via com precisão a influência cada vez maior do crime organizado em seu cotidiano. As fotografias buscam representar uma cidade imaginada com base nas diversas cidades onde essas histórias – silenciadas por anos – ocorreram.


Interesado en el desarrollo de narrativas en diferentes medios —desde el libro impreso hasta las plataformas digitales—, Jorge Panchoaga (Colombia, 1984) trabaja con temas como identidad, memoria, lenguaje y la relación entre los seres humanos y el ambiente en el que viven.

imágenes de la serie Historia Natural del Silencio, de Jorge Panchoaga

El proyecto Historia Natural del Silencio (2019) parte de relatos de personas que, nacidas en diferentes ciudades colombianas entre 1980 y principios de los noventa, crecieron en medio de familias o individuos vinculados al narcotráfico, en una sociedad que aún no veía con precisión la influencia cada vez mayor del crimen organizado en su vida cotidiana. Las fotografías buscan representar una ciudad imaginada con base en las diversas ciudades donde ocurrieron estas historias que han sido silenciadas por años.




imagens da série Insidia, de Juan Brenner

Entre 1999 e 2007, Juan Brenner (Guatemala, 1977) trabalhou em Nova York como fotógrafo de moda. De volta à Cidade da Guatemala, passou a desenvolver projetos focados sobretudo em questões sociais e culturais de seu país natal – e da região em que ele está inserido –, como as persistentes marcas do processo de colonização. Em Insidia (2019), o artista traz registros noturnos da capital guatemalteca – perfazendo, em suas palavras, “uma crônica de jornadas incansáveis em busca de paz”.


Entre 1999 y 2007, Juan Brenner (Guatemala, 1977) trabajó en Nueva York como fotógrafo de moda. Al regresar a la ciudad de Guatemala, empezó a desarrollar proyectos enfocados sobre todo en cuestiones sociales y culturales de su país natal —y de la región donde está ubicado—, como las persistentes marcas del proceso de colonización.

imágenes de la serie Insidia, de Juan Brenner

En Insidia (2019), el artista presenta registros nocturnos de la capital guatemalteca, que, en sus palabras, forman «una crónica de jornadas incansables en busca de paz».






Ainda Há Noite concepção e realização Itaú Cultural curadoria Claudi Carreras e Iatã Cannabrava projeto expográfico Carmela Rocha e Stéphanie Fretin colaboração Marina Lickel projeto de acessibilidade Mais Diferenças Itaú Cultural presidente Milú Villela diretor-superintendente Eduardo Saron superintendente administrativo Sérgio M. Miyazaki Núcleo de Artes Visuais gerência Sofia Fan coordenação Juliano Ferreira produção-executiva Carolina Matos (terceirizada), Ligia Giudici (terceirizada), Luciana Rocha e Rodrigo Linhares Núcleo de Audiovisual e Literatura gerência Claudiney Ferreira coordenação Kety Fernandes Nassar produção audiovisual Ana Paula Fiorotto e Roberta Roque captação e edição de imagens Karina Fogaça

Núcleo de Educação e Relacionamento gerência Valéria Toloi coordenação de atendimento e formação Samara Ferreira equipe Amanda Freitas, Andressa Santos Menezes (estagiária), Antonio Tallys (estagiário), Caroline Faro, Edinho Santos, Edson Bismark, Elissa Sanitá, Gabriela Lourenzato Guarda (estagiária), Livia Lima (estagiária), Lucas Batista, Lucas Cardoso dos Santos (estagiário), Monique Rocha dos Santos (estagiária), Roberta Suzi Correia (estagiária), Roger Ramos, Sidnei Junior, Tayná Maria Santiago da Silva (estagiária), Victor Soriano, Vinicius Magnum, Vitor Luz e Vitor Narumi

Núcleo de Comunicação e Relacionamento gerência Ana de Fátima Sousa
 coordenação Carlos Costa produção editorial Luciana Araripe e Pamela Rocha Camargo produção e edição de conteúdo Amanda Rigamonti e Thiago Rosenberg redes sociais Jullyanna Salles e Renato Corch projeto gráfico e comunicação visual Guilherme Ferreira supervisão de revisão Polyana Lima revisão Karina Hambra e Rachel Reis (terceirizadas)

Núcleo de Infraestrutura e Produção gerência Gilberto Labor coordenação Vinícius Ramos produção Cristiane Zago, Érica Pedrosa e Wanderley Bispo

O Itaú Cultural realizou todos os esforços para encontrar os detentores dos direitos autorais incidentes sobre as imagens aqui publicadas, além das pessoas fotografadas. Caso alguém se reconheça ou identifique algum registro de sua autoria, solicitamos o contato pelo e-mail atendimento@itaucultural.org.br.


Nos Queda la Noche concepción y realización Itaú Cultural curadores Claudi Carreras e Iatã Cannabrava proyecto expográfico Carmela Rocha y Stéphanie Fretin colaboración Marina Lickel proyecto de accesibilidad Mais Diferenças Itaú Cultural presidente Milú Villela director superintendente Eduardo Saron superintendente administrativo Sergio M. Miyazaki Núcleo de Artes Visuales gerencia Sofia Fan coordinación Juliano Ferreira producción ejecutiva Carolina Matos (subcontratada), Ligia Giudici (subcontratada), Luciana Rocha y Rodrigo Linhares Núcleo de Audiovisual y Literatura gerencia Claudiney Ferreira coordinación Kety Fernandes Nassar producción audiovisual Ana Paula Fiorotto y Roberta Roque captación y edición de imágenes Karina Fogaça

Núcleo de Educación y Relación gerencia Valéria Toloi coordinación de atención de formación Samara Ferreira equipo Amanda Freitas, Andressa Santos Menezes (pasante), Antonio Tallys (pasante), Caroline Faro, Edinho Santos, Edson Bismark, Elissa Sanitá, Gabriela Lourenzato Guarda (pasante), Livia Lima (pasante), Lucas Batista, Lucas Cardoso dos Santos (pasante), Monique Rocha dos Santos (pasante), Roberta Suzi Correia (pasante), Roger Ramos, Sidnei Junior, Tayná Maria Santiago da Silva (pasante), Victor Soriano, Vinicius Magnum, Vitor Luz y Vitor Narumi

Núcleo de Comunicación y Relación gerencia Ana de Fátima Sousa
 coordinación Carlos Costa producción editorial Luciana Araripe y Pamela Rocha Camargo producción y edición de contenido Amanda Rigamonti y Thiago Rosenberg redes sociales Jullyanna Salles y Renato Corch diseño gráfico y comunicación visual Guilherme Ferreira supervisión de revisión Polyana Lima revisión Karina Hambra y Rachel Reis (subcontratadas)

Núcleo de Infraestructura y Producción gerencia Gilberto Labor coordinación Vinícius Ramos producción Cristiane Zago, Érica Pedrosa y Wanderley Bispo

Itaú Cultural hizo todos los esfuerzos para encontrar a los titulares de los derechos de autor referentes a las imágenes aquí publicadas, además de las personas fotografiadas. En caso de que alguien se reconozca o identifique algún registro de su propiedad, solicitamos que se contacte al correo electrónico atendimento@itaucultural.org.br.


exposição Ainda Há Noite 13 de junho a 11 de agosto de 2019 terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h V Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo 12 a 16 de junho de 2019 confira a programação do evento em itaucultural.org.br Itaú Cultural Avenida Paulista, 149, São Paulo, SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô] entrada gratuita [livre para todos os públicos]

Esta publicação utiliza a fonte Helvetica sobre os papéis Supremo Alta Alvura 250g/m2 (capa) e Couchê Fosco 150g/m2 (miolo). Impressão em seis cores com pantones 1375U e 280U. Quatro mil unidades foram impressas pela Stilgraf, em São Paulo, no outono de 2019.

Memória e Pesquisa | Itaú Cultural Ainda há noite: nos queda la noche / organização Itaú Cultural. - São Paulo : Itaú Cultural, 2019. 72 p. : il. ; 21x15 cm ISBN 978-85-7979-120-8 1. Fotografia. 2. América Latina. 3. Identidade. 4. Fórum Latino-Americano de Fotografia . 5. Exposição de arte – catálogo. I. Instituto Itaú Cultural. II. Título. CDD 770.8


Esta publicación utiliza fuente Helvetica sobre papeles Supremo de alta blancura 250g/m2 (cubierta) y couché sin brillo 150g/m2 (cuerpo). Impresión en seis colores con pantones 1375U y 280U. Stilgraf imprimió cuatro mil unidades, en São Paulo, en el otoño de 2019.

exposición Nos Queda la Noche 13 de junio a 11 de agosto de 2019 martes a viernes 9h a 20h [permanencia hasta las 20h30]

sábados, domingos y festivos 11h a 20h V Foro Latinoamericano de Fotografía de São Paulo 12 a 16 de junio vea la programación del evento en itaucultural.org.br Itaú Cultural Avenida Paulista, 149, São Paulo, SP [cerca de la estación de metro Brigadeiro] entrada gratuita [libre para todos los públicos]





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.