Programação - Fevereiro 2020

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Sem Asas | foto: divulgação

FEVEREIRO 20

foto: Fi Ramos

\infantil

\música

\exposição

\audiovisual

As Três Marias conta a história de irmãs que enfrentam juntas uma dificuldade | pág. 10

Maurício Pereira apresenta dois shows diferentes: um de seu disco recente, outro inspirado no Carnaval | pág. 8

Ocupação Rino Levi homenageia o arquiteto cuja obra abrange desde casas até cinemas | pág. 5

6a Mostra Curtas Premiados traz títulos de variados temas e gêneros | pág. 7

foto: Rui Mendes

foto: Nelson Kon


no Itaú Cultural \agenda fevereiro 1 SÁB

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Ocupação Alceu Valença

Franz Weissmann: o Vazio como Forma

e Espaço Olavo Setubal t Ricardo Malerbi d Nosso Labirinto e Seus Ecos m Banda Nova Malandragem i Cantinho da Leitura

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Ocupação Alceu Valença

Franz Weissmann: o Vazio como Forma

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Espaço Olavo Setubal

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Espaço Olavo Setubal

Ângelo Madureira e Orquestra de Alfaias

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Franz Weissmann: o Vazio como Forma

e Espaço Olavo Setubal m Eduardo Gudin e Léla Simões e Franz Weissmann: o Vazio como Forma e Espaço Olavo Setubal m Cocão Avoz e Franz Weissmann: o Vazio como Forma e Espaço Olavo Setubal m Helena Badari i As Três Marias i Cantinho da Leitura

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Espaço Olavo Setubal

Ângelo Madureira e Orquestra de Alfaias

m Simone Leitão i As Três Marias i Cantinho da Leitura

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Espaço Olavo Setubal

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6a Mostra Curtas Premiados

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Ciclo de Leituras de e a Partir de Shakespeare

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e Espaço Olavo Setubal m Os Amanticidas

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e Espaço Olavo Setubal m Sidiel Vieira

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e Espaço Olavo Setubal m Maurício Pereira i As Três Marias i Cantinho da Leitura

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Espaço Olavo Setubal

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Espaço Olavo Setubal

Ângelo Madureira e Orquestra de Alfaias

m Guilherme Held i As Três Marias i Cantinho da Leitura

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Espaço Olavo Setubal

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6a Mostra Curtas Premiados

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Espaço Olavo Setubal

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Ciclo de Leituras de e a Partir de Shakespeare

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e Espaço Olavo Setubal m Coro da Vila

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e Espaço Olavo Setubal m Coro Luther King

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e Espaço Olavo Setubal m Carnaval Turbilhão i Cantinho da Leitura

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e Espaço Olavo Setubal m Carnaval Turbilhão i Cantinho da Leitura

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Espaço Olavo Setubal

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Espaço Olavo Setubal

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Ciclo de Leituras de e a Partir de Shakespeare

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e Espaço Olavo Setubal m Timeline Trio

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e Espaço Olavo Setubal m Filarmônica de Pasárgada

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e Ocupação Rino Levi e Espaço Olavo Setubal m Manoel Cordeiro i As Três Marias i Cantinho da Leitura

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FUNCIONAMENTO DO ITAÚ CULTURAL terça a sexta 9h às 20h [permanência no espaço expositivo até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h DISTRIBUIÇÃO PRESENCIAL DE INGRESSOS

m t d i público preferencial: uma hora antes do evento, com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante | público não preferencial: uma hora antes do evento, um ingresso por pessoa DISTRIBUIÇÃO ON-LINE DE INGRESSOS Alguns eventos contam com distribuição de ingressos pela internet.

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VISITAS EDUCATIVAS Realizadas de terça a domingo, conforme demanda do público. Duração aproximada de 60 minutos. Podem ser feitas em português, inglês, espanhol e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Consulte a disponibilidade. Visitas acessíveis em Libras nos dias 22 e 23, das 11h às 18h.

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VISITAS EDUCATIVAS AGENDADAS Oferecidas em português, inglês, espanhol e Libras (Língua Brasileira de Sinais) a escolas, organizações não governamentais e instituições em geral. Entidades públicas ou sem fins lucrativos da cidade de São Paulo contam com serviço gratuito de ônibus. Mais informações pelo telefone 11 2168 1876, de terça a sexta, das 9h às 20h. CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Livre Não recomendado para menores de 10 anos Não recomendado para menores de 12 anos Não recomendado para menores de 14 anos Não recomendado para menores de 16 anos Não recomendado para menores de 18 anos

ACESSIBILIDADE Acessível em Libras (Língua Brasileira de Sinais) Audiodescrição Tradução simultânea Pessoa com deficiência visual Pessoa com deficiência física Open Captioning


no Itaú Cultural \exposição

Ocupação Alceu Valença | foto: Anna Carolina Bueno

Franz Weissmann: o Vazio como Forma | foto: Anna Carolina Bueno

Ocupação Alceu Valença

Franz Weissmann: o Vazio como Forma

Há quem queira parar o tempo, mas o tempo não tem parada. E é Alceu Valença, compositor e instrumentista pernambucano, quem mergulha, de maneira constante, na dimensão das horas, chave de entrada para seu universo frenético e brincante. Dos versos às rimas, do baião ao frevo, do circo ao cinema, a vida e a obra do artista são celebradas na 48a edição do programa Ocupação Itaú Cultural. Fotografias, depoimentos, objetos e produções literárias procuram desvendar os muitos mundos habitados por Alceu.

até domingo 2 terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h piso térreo

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Um panorama da obra do escultor, pintor e desenhista Franz Weissmann (1911-2005). Em três andares, o público acessa produções de várias fases do artista neoconcreto – além de esculturas, estão disponíveis 50 desenhos inéditos. A curadoria é de Felipe Scovino. A mostra ainda se estende para o Parque Prefeito Mário Covas – na Avenida Paulista, 1853 –, onde está exposta a escultura Cubo Azul (1978-2011). Weissmann sempre se interessou em ter suas criações na cidade, possibilitando novas relações com a arte.

até domingo 9 terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h pisos 1, -1 e -2


Fachada do Cine Universo, s.d. | foto: autoria desconhecida | Acervo da biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP)

foto: Edouard Fraipont

Ocupação Rino Levi

Espaço Olavo Setubal –

Em sua 49 edição, o programa Ocupação Itaú Cultural lembra a trajetória do arquiteto Rino Levi (1901-1965). a

Brasileiro descendente de italianos, Rino estudou em Milão e em Roma, e participou ativamente do processo de modernização de São Paulo. Abrangente, sua produção contempla projetos que vão de casas e prédios residenciais a cinemas, hospitais e indústrias.

Criado para celebrar a vida e o trabalho de nomes fundamentais da arte e da cultura nacionais, o Ocupação já realizou exposições sobre outros três arquitetos: João Batista Vilanova Artigas, em 2015, Paulo Mendes da Rocha, em 2018, e Gregori Warchavchik, em 2019. Para saber mais sobre essas e as outras edições do programa, acesse itaucultural.org.br/ocupacao.

abertura sábado 29 de fevereiro | 11h visitação até domingo 12 de abril

Coleção Brasiliana no Itaú Cultural

Entre pinturas, gravuras, moedas e manuscritos, a exposição permanente apresenta mais de mil itens que narram histórias do Brasil.

terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h pisos 4 e 5

terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30] sábado, domingo e feriado 11h às 20h piso térreo

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no Itaú Cultural \teatro Ciclo de Leituras de e a Partir de Shakespeare Idealizado pelo diretor teatral Alexandre Brazil, o projeto reúne artistas da cena paulistana para dar continuidade à tradição shakespeariana no Brasil, buscando ressignificar os modos como o dramaturgo inglês captou a alma humana. Abarcam-se textos de Shakespeare e peças nele inspiradas.

Sonho de uma Noite de Verão com Cia. Lusco-Fusco texto William Shakespeare, direção André Guerreiro Lopes

quarta 12 | 20h

Maria da Escócia com Cacau Merz e Djin Sganzerla texto Maria Shu, direção Alexandre Brazil e Maria Shu

Ricardo Malerbi | foto: divulgação

Ricardo Malerbi O mágico apresenta o espetáculo Uma Série de Surpresas, que procura estimular nas crianças e nos adultos curiosidade e fantasia, além de reflexões sobre como percebemos a realidade. Ricardo é artista cênico de linguagem híbrida e tem mais de 20 anos de experiência em ilusionismo.

sábado 1 e domingo 2 | 15h Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares [duração aproximada: 60 minutos]

\arte na rua

Ângelo Madureira e Orquestra de Alfaias O dançarino Ângelo Madureira, acompanhado do batuque das alfaias – instrumentos também chamados de bombo ou zabumba –, traz Baque Virado, espetáculo inspirado nos movimentos das danças populares brasileiras, como o maracatu. A apresentação se baseia no conceito de passo-patrimônio, criado por Ângelo e que designa a coleção de ações de que um corpo é capaz.

domingo 2 | 14h e 15h domingos 9 e 16 | 14h e 16h calçada do Itaú Cultural [duração aproximada: 25 minutos]

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quarta 19 | 20h

A Noite que Nunca Existiu com Lígia Cortez e Marcelo Lazzaratto texto Humberto Robles, direção Marcelo Lazzaratto

quarta 26 | 20h

Hamlet com Cia. Elevador de Teatro Panorâmico texto William Shakespeare, direção Marcelo Lazzaratto

quarta 4 de março | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 90 minutos]


\debate

\audiovisual

Nosso Labirinto e Seus Ecos Como é estar jovem no mundo contemporâneo? As vozes jovens são de fato ouvidas? Seus sonhos condizem com suas realidades? Ao longo de sete meses, pessoas de 13 a 22 anos habitantes de diversas regiões de São Paulo reuniram-se no Itaú Cultural para pensar questões como essas. O resultado é uma grande instalação que o instituto apresenta ao público entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Além de material audiovisual com depoimentos dos jovens que participaram do projeto, o espaço abriga intervenções cênicas e rodas de conversa. Confira na página 8 shows que dialogam com o evento e acesse itaucultural.org.br para conhecer toda a agenda.

Sem Asas | foto: divulgação

até domingo 2

6 Mostra Curtas Premiados a

Na programação audiovisual do mês, uma seleção de curtas-metragens premiados em diferentes festivais ao longo de 2019, com variados temas e gêneros. Veja a programação completa em itaucultural.org.br. Este evento conta com reserva on-line de ingressos, acessível pelo nosso site.

Mostra On-Line de Curtas e de Longas Premiados

Sala Multiúso (piso 2)

Entre 4 e 18 de fevereiro é possível assistir, em itaucultural.org.br, a uma seleção de sete filmes, entre curtas e longas, premiados em festivais no decorrer de 2019. Acesse o site para ver a programação.

terça 4 | 19h quarta 5 | 19h terça 11 | 19h terça 18 | 19h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 189 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Drawing Life | foto: divulgação

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no Itaú Cultural \música A programação de música de fevereiro conta com espetáculos de dois grupos compostos de alunos e ex-alunos da Escola do Auditório. Vinculada ao Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, a instituição oferece uma sólida formação musical a estudantes da rede pública de ensino do município de São Paulo. Esses espetáculos dialogam com a instalação Nosso Labirinto e Seus Ecos (saiba mais na página 7).

Banda Nova Malandragem Com formação de big band, o grupo tem como foco o samba-rock instrumental e se dedica tanto ao resgate de um repertório quanto à pesquisa da sonoridade da nossa música clássica: a música clássica preta brasileira.

sábado 1 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 90 minutos]

Seis Canta O sexteto explora as diversas vertentes da música brasileira por meio da música vocal a capela – ou seja, sem acompanhamento instrumental.

domingo 2 | 19h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 60 minutos]

Eduardo Gudin e Léla Simões O cantor, compositor e violonista com mais de 50 anos de carreira apresenta, com a intérprete, o álbum que traz o nome de ambos – Eduardo Gudin & Léla Simões, lançado no fim de 2019. O show traz a presença da pianista Naila Gallotta.

quinta 6 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Cocão Avoz Rapper e poeta, Cocão Avoz tem no cotidiano periférico o mote de seu trabalho. A partir de letras que abordam questões como família e lutas, constrói uma obra de forte cunho social.

sexta 7 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Helena Badari Artista que preza pela pluralidade, Helena Badari apresenta um repertório que junta releituras tanto de canções clássicas quanto de autores da nova cena da música brasileira.

sábado 8 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Simone Leitão

Os Amanticidas A banda paulistana lança seu segundo álbum, Teto. Produzida por Fernando Catatau, a obra contou com a participação especial de Alzira E e Juçara Marçal. Os Amanticidas têm influência das sonoridades de Itamar Assumpção e da Vanguarda Paulista. Estrearam em 2016, com um disco homônimo (disponível em bit.ly/discoamanticidas), e gravaram o EP No Meio do Aglomerado.

quinta 13 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 90 minutos]

Sidiel Vieira No show Traços Urbanos, o contrabaixista e compositor mostra seus novos trabalhos instrumentais com raízes na música brasileira e influências da música universal e do jazz. Ao seu lado, jovens talentos da cena musical paulistana, o baterista Jonatas Sansão e o pianista Gabriel Gaiardo.

sexta 14 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Maurício Pereira

Uma das mais atuantes pianistas brasileiras da atualidade, Simone Leitão é idealizadora do Brasil Classical Series, projeto que visa divulgar a música erudita brasileira. A artista é conhecida por uma performance intensa, ampla capacidade técnica e forte direção rítmica.

O músico paulistano, que já teve composições suas gravadas por artistas como Metá Metá e Maria Gadú, apresenta show de seu mais recente disco, Outono no Sudeste. O trabalho une pinceladas de pop e um ar contemporâneo com o já clássico olhar do cantor.

domingo 9 | 19h

sábado 15 | 20h

Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

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Os Amanticidas | foto: divulgação

Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]


Guilherme Held | foto: José de Holanda

Manoel Cordeiro | foto: José de Holanda

Guilherme Held

Coro Luther King

O guitarrista, compositor e produtor paulista apresenta uma prévia do repertório do primeiro disco de sua carreira solo, Corpo Nós. Com uma extensa carreira de colaboração com grandes nomes da música brasileira, o artista exibe no novo trabalho a já conhecida maestria de sua guitarra e a criatividade nas composições.

Fundado em 1970, o Coro Luther King busca expressar a música coral em um sentido amplo, o qual realça a cultura brasileira e a dos povos que contribuíram para a formação do país.

sexta 21 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

domingo 16 | 19h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 90 minutos]

Coro da Vila Formado por 60 coralistas, o Coro da Vila se apresenta sob a regência de César Cerasomma. O grupo vocal será acompanhado por Gustavo Sarzi (piano) e Bruno Balan (percussão).

Carnaval Turbilhão Junto com os músicos do Turbilhão de Ritmos, Maurício Pereira debruça-se sobre a obra de Adoniran Barbosa e compõe um espetáculo que celebra o Carnaval a partir de marchinhas.

sábado 22 e domingo 23 | 17h Sala Multiúso (piso 2) – 100 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

quinta 20 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Timeline Trio

Filarmônica de Pasárgada Em 2008, alunos de música da Universidade de São Paulo (USP) reuniram-se para interpretar canções do compositor Marcelo Segreto: assim surgiu a Filarmônica de Pasárgada, que traduz musicalmente temas como a internet.

sexta 28 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

Manoel Cordeiro Guitarrista paraense que já produziu mais de mil discos, Manoel Cordeiro faz show vinculado ao seu mais recente trabalho, Guitar Hero Brasil (2019), álbum que põe em destaque as sonoridades amazônicas.

sábado 29 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

O trio de música instrumental mistura pop e jazz a elementos dos universos afro-brasileiro e indígena. Tendo essa mescla como espinha dorsal, o grupo lançou, em 2019, o disco Oroboro.

quinta 27 | 20h Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

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no Itaú Cultural \infantil

As Três Marias | foto: Fi Ramos

As Três Marias A peça do Coletivo Estopô Balaio e do Núcleo Chicote de Língua conta a história de três irmãs, Maria Melancolia, Maria Alegria e Maria Faminta, que passam por um momento difícil: sozinhas, têm de aguardar a mãe retornar do trabalho na parte superior da sua casa – como moram perto da margem do rio, fortes chuvas alagaram a sua rua.

sábados 8, 15 e 29 de fevereiro e domingos 9 e 16 de fevereiro e 1 de março | 15h Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares [duração aproximada: 80 minutos]

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Cantinho da Leitura e Feirinha de Troca No Itaú Cultural há um espaço destinado aos pequenos leitores: trata-se do Cantinho da Leitura. Aos sábados e domingos, das 11h às 17h, no piso térreo, as crianças podem consultar nossa seleção de obras infantojuvenis ou trocar um livro, um gibi ou um DVD em bom estado por outro título do mesmo suporte. Atenção: caso tenha dúvidas a respeito dos critérios de troca, consulte a monitoria do local.


\conteúdo

Texto publicado em dezembro de 2019 no site do Itaú Cultural. Acesse itaucultural.org.br e confira mais conteúdos em texto, áudio e vídeo sobre a arte e a cultura brasileiras.

Perdidos de nascença

(Taxistas e jornaleiros: vocês têm o meu absoluto respeito.)

“Nem todos os que vagueiam estão perdidos”, já diria o escritor J. R. R. Tolkien. Só que muitos estão. Sobretudo se considerarmos o meu círculo de conhecidos. De acordo com um universo amostral absolutamente aleatório que acabo de invocar para esta crônica, eu diria inclusive que nós, os desorientados de nascença, estamos em franca maioria.

Sou o tipo de pessoa que, saindo de algum lugar, esquece inteiramente de que lado estava vindo. Quando quero me referir a um local específico em uma conversa, costumo apontar para a direção oposta. Ouvi outro dia a história de uma moça que, na hora de viajar, quando precisa estacionar o carro em uma parada, sempre o deixa apontado para o lado certo, senão ela sai e arrisca voltar para casa.

por Vanessa Barbara

Tomem o exemplo de Luiz Fernando Toledo, premiado jornalista de dados e um dos diretores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Embora ele more em São Paulo há seis anos, ainda tem dificuldade de memorizar todos os trajetos e baldeações do metrô. Então, é comum que passe um tempo consultando os painéis informativos na parede das estações. Certo dia, demorou tanto para se localizar que a campainha de fechamento das portas tocou e ele saiu correndo para entrar no trem, só para dar com a cara na porta. Uma senhora idosa viu a cena e deu risada. Depois se aproximou e disse que ele podia pedir nas bilheterias um mapa impresso das estações. Ele agradeceu pela dica e pegou o trem seguinte; a senhora também. Por coincidência, desceram na mesma estação. Naturalmente, ele foi direto consultar o painel na parede, e, enquanto examinava o percurso, perdeu outro trem. Sentiu alguém cutucá-lo nas costas. Era a senhora, que disse: “Aqui o mapa. Pode ficar. Peguei um da minha bolsa que ia dar para o meu filho, que vive se perdendo. Mas você é mais perdido que ele. Boa sorte”. Nada como despertar a piedade de senhorinhas na metrópole; é um dos meus hobbies favoritos. Moro em São Paulo desde que nasci e vivo perdida, andando em círculos, errando o caminho e pedindo ajuda em todos os pontos de táxi e bancas de jornal.

onde trabalham há dez anos. “Peguei um Uber para ir a um restaurante na rua de trás”, revela João Vinícius Saraiva, diretor de marketing da revista piauí. Em geral, quando erramos a direção, persistimos no equívoco por cerca de meia hora, duas bolhas no pé ou 3 quilômetros. Outro dia, eu me perdi no Street View do Google Maps, fui parar numa represa e nunca mais voltei. Tive de desligar o computador e tentar novamente em outra oportunidade. Até hoje não sei bem o que ocorreu.

Minha falta de senso espacial e de localização é notável: já me perdi dentro da estação Paraíso do metrô. A ideia era apenas atravessar a Rua Vergueiro pelo subterrâneo, mas, na tentativa de encontrar a saída certa, eu misteriosamente caía sempre do mesmo lado da rua. Tentei umas três ou quatro vezes e desisti. Por sorte, ninguém me flagrou nesse exercício deplorável. (A dica é parecer determinado e fingir que tem um objetivo.)

O fato de termos nascido com a bússola interna pifada, ainda que revele muito sobre nossa desavergonhada perseverança, não diz nada sobre nossa capacidade intelectual e profissional. Em O Olhar da Mente, a secretária do neurologista Oliver Sacks (1933-2015) revela: “O dr. Sacks não é capaz de encontrar restaurantes ou outros lugares; ele se perde com muita facilidade. Às vezes, não consegue encontrar nem o prédio onde mora”.

O desnorteio pode ser contagioso, como quando a gente dá indicações erradas sem querer ou arrasta um amigo em uma expedição sem nenhum horizonte. Muitas vezes é hereditário: minha mãe – que mora aqui há 65 anos – também já passou 40 minutos perdida no interior da estação Brás, subindo e descendo escadas que davam para os trilhos do trem ou para a plataforma contrária da linha do metrô que ela deveria tomar.

O escritor, professor e tradutor Caetano Galindo compreende perfeitamente. Sua esposa confessou que, se um dia ela se cansar do casamento, pretende levá-lo a uma esquina – qualquer esquina – e rodá-lo três vezes, porque ele jamais conseguiria voltar para casa.

Uma amiga conta que, certa vez, foi dar uma volta no quarteirão e se perdeu. Teve de pedir ajuda a transeuntes. Outra confessou que só chega aos lugares depois de ter feito pelo menos uma parada para pedir informação. “O pior é que, quando a pergunta é óbvia, ela é devolvida com um: ‘Você não é daqui, não?’. Mas eu sou”, disse a jornalista Ana Carolina Amaral, mestra em ciências holísticas pelo Schumacher College. Várias outras pessoas me contaram que se perdem até em estacionamento de supermercado, no próprio bairro e no prédio

Por incrível que pareça, não nasci de cesariana: mesmo sem um mapa, consegui encontrar a saída. Mas acho que foi a última vez.

Vanessa Barbara é escritora, jornalista e tradutora. Autora de O Livro Amarelo do Terminal (2008; reportagem), Operação Impensável (2014; romance) e O Louco de Palestra (2014: crônicas), entre outras obras, já colaborou nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo e na revista piauí. Compõe o time internacional do New York Times. Mantém o site Hortifruti. Os textos dos colunistas são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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Bicicleta Estacionamento com seguro e gratuito para 15 bicicletas. Válido somente para visitantes do Itaú Cultural.

Horário de funcionamento terça a sexta 9h às 20h sábado, domingo e feriado 11h às 20h Espaços acessíveis O prédio do Itaú Cultural apresenta facilidades para pessoas com deficiência física. Há um fraldário localizado no piso térreo do instituto. Restaurante Panaroma segunda 9h às 17h terça a sexta 9h às 20h sábado e domingo 11h às 20h fone 11 3251 1801

Biblioteca Localizada no piso 2, a biblioteca do Itaú Cultural funciona de terça a sexta, das 10h às 18h. Para visitar o acervo é necessário inscrever-se pelo e-mail biblioteca@itaucultural.org.br. Consultas também podem ser realizadas pela internet, em itaucultural.org.br/acervobiblioteca. Não é permitido comer, beber, fumar e falar ao celular nos espaços expositivos, nos auditórios e na biblioteca.

Estacionamento (para carros) Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho. Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7 | 4 horas: R$ 9 | 5 a 12 horas: R$ 10 Com manobrista e seguro.

Alvará de Funcionamento de Local de Reunião – Protocolo: 2016.0.189.341-4 – Lotação: 742 pessoas Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – Número: 406986 – Vencimento: 30/4/2022

Consulte esta programação no site issuu.com/itaucultural.

entrada gratuita itaucultural.org.br fone 11 2168 1777 atendimento@itaucultural.org.br avenida paulista 149 são paulo sp 01311 000

Auditório Ibirapuera Bilheteria sexta e sábado 13h às 22h domingo 13h às 20h

Para a sua comodidade, recomendamos chegar com uma hora de antecedência às apresentações e sugerimos a utilização de táxi, bicicleta ou transporte público.

Espaços acessíveis O prédio do Auditório Ibirapuera apresenta facilidades para pessoas com deficiência física.

O acesso de automóveis é realizado pelo portão 3. Para pedestres, o portão mais próximo é o 2.

Venha de bicicleta Como o Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet, os frequentadores dos espetáculos dispõem apenas do estacionamento do Parque Ibirapuera, com sistema de Zona Azul e vagas limitadas.

Alvará de Funcionamento de Local de Reunião – Número: 2019/20880-00 – Vencimento: 19/12/2020 Lotação do Auditório: 806 – Capacidade da plateia externa: 15 mil Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – Número: 393008 – Vencimento: 16/1/2021 – Protocolo de renovação: 014450-2/2017

auditorioibirapuera.com.br fone 11 3629 1075 info@auditorioibirapuera.com.br avenida pedro álvares cabral s/no parque ibirapuera são paulo sp 04094 050


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