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FRANCISCO MARCONDES

Como foi seu início no skate?

Eu sempre ia para uma pista de Skate perto de casa pra ver a galera andando e foi algo que despertou meu interesse logo de cara. Comecei pedindo os Skates emprestado e depois de um tempo um colega viu que eu tinha foco e determinação, me deu um Skate de presente e desde então eu não parei mais.

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Sua família te apoia em sua carreira no skate? Sim, minha família me apoia no Skate e acreditam que eu possa chegar onde eu quero.

Treinos e preparos físicos?

Ando de 15:30 às 20:30 todos os dias. Quando chego eu me alongo e aqueço, sempre levo água e lanche para manter as forças durante o rolê.

Como estão as Competições?

Participo de todas as competições que eu fico sabendo. Frequentemente fico no pódio.

Está filmando para alguma vídeo parte?

Estou sempre no corre, trabalhando nisso e sim, já está planejado para um futuro bem próximo.

Você tem patrocínio ou apoio?

Atualmente estou sendo apoiado pela D'Chinela Skate Shop que vem me ajudando a crescer no Skate.

Viagem dos sonhos?

Meu sonho é viajar para São Francisco e gravar várias video partes e ser cada vez mais reconhecido no mundo do Skate.

Foco em 2023?

Aprender várias tricks novas, adquirir habilidade, mais experiência e carregar vários campeonatos.

Para finalizar, deixe uma mensagem para os Leitores? Deixe seu agradecimento...

Nunca desista dos seus sonhos que um dia você chega lá. Um dia eles desmerecem e no outro estão te aplaudindo. Gostaria de agradecer novamente ao D'Chinela Skate Shop por está me ajudando a realizar meu sonho e a Deccs Magazine pela oportunidade de aparecer na revista.

FOTÓGRAFO: CHRISTIANO MESSOR - @NINOMESSOR

MANOBRA: BLUNT TO FAKIE

Como foi seu início com o skate?

Meu pai não anda de skate, mas por alguma razão ele assistia alguns campeonatos da época de 2002 a 2004. Eu assistia com ele e acabei ganhando meu primeiro skate de Natal quando tinha uns 12 anos. Dois amigos próximos que já andavam, Jarbas Moreno e Marcellus Caius, foram os responsáveis pelas primeiras manobras e meu pai sempre me levava no Skatepark do Flamengo, colocava a cadeirinha e ficava lendo jornal enquanto eu andava. Também dava algumas dicas de manobras.

Você foi um skatista que procurou se profissionalizar ou foi skate for fun?

Imagino que todo skatista nasce com o sonho de se profissionalizar ou viver do skate, mas naquela época tudo era ainda mais difícil. Então mantive a essência do skate for fun logo cedo, apenas evoluindo e me divertindo.

Você que é da primeira geração do skate no Brasil, diga-nos como era o skate nos anos 70,80 no país?

Não sou da primeira geração do skate, mas acompanhei a primeira geração de perto e sempre busquei me enrolver com a galera da antiga que tem muito a ensinar. O skate teve muitos altos e baixos no Brasil e na gringa e atualmente estamos num momento de alta. É importante manter essa chama acesa.

E o skate? Você anda de skate atualmente? Como é o skate na sua vida?

Eu respiro skate! Estou sempre assistindo campeonatos, vídeos em geral, tentando aprender manobras novas e ando de 3 a 4 vezes por semana. Tento conciliar o tempo com o trabalho de advogado. Atualmente, também estou no quadro de juízes da CBSK e sempre pronto para as oportunidades que surgirem, podem me chamar! O amigo Erick Fernandes que já fazia parte do quadro me incentivou e ajudou bastante nessa conquista.

O que você acha do mercado de skate atual?

Acredita que tenha a mesma essência?

O mercado atual tem muitas oportunidades que não existiam no passado. Os equipamentos estão melhores, existem mais pistas, todo pico tem um professor de skate de qualidade, técnicos para os skatistas que querem se profissionalizar, oportunidades nas redes sociais, apoio das Federações e Associações. Eu acredito que o skate nunca perdeu a essência. O esporte é democrático, agrega respeito, amizade e cultura.

Se temos grandes representantes do skate brasileiro no mundo, o que falta para o mercado nacional crescer na mesma proporção?

Acredito que falte algum incentivo por parte do Estado. Como advogado eu logo penso em políticas públicas em favor do esporte. Leis de incentivo para os projetos em diversas frentes e não apenas voltado às grandes competições. O skate é mais que competição e quem sabe num futuro próximo possa surgir até mesmo um representante político que seja skatista e mantenha esse engajamento com o interesse puro de ver o esporte crescer, como a maioria dos skatistas fazem, tirando até do próprio bolso.

Como você vê a volta do skate old school?

Recebemos constantes relatos de pessoas que voltaram a andar de skate depois de muito tempo. O que acha disso?

O skate é um esporte que não tem idade. É claro que a forma de andar vai se adaptando com o tempo. No Rio de Janeiro tem muito rolé oldschool. Temos no Rio Sul, no Aterro do Flamengo, em Madureira, na Praça Duó, cada pista tem seu dia e horário do oldschool e num nível altíssimo. Particularmente acho o skate oldschool mais bonito de se ver.

Algum assunto que não abordamos que você gostaria de comentar? Fique à vontade.

Gostaria de deixar meu instagram para a galera seguir ou se precisar de juiz em alguma competição é só chamar. Meu conteúdo no instagram @ialkmim é basicamente só skate.

Mensagem e Agradecimento?

Agradeço a minha mãe e ao meu pai que me apresentaram o esporte e sempre me levaram nas pistas desde criança. Agradeço a minha esposa que atura a bagunça de skate e equipamentos pela casa e aos amigos do Atehell Skatepark.

Uma frase?

“De skate eu vim de skate eu vou.”