Manual do GeoCalouro 2019

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GEOGRAFIA SEM CENSURA Em defesa do

PENSAMENTO CRÍTICO

Calourada FFLCH - USP 2019


BEM VINDOS Sabemos que os caminhos até a entrada na universidade não são iguais a

todos, durante este processo, cada de vocês ingressantes enfrentou diversas dificuldades, circunstâncias e adversidades ao concorrer a esta preciosa vaga na universidade pública dentro do sistema desigual que estamos inseridos. Portanto, cada um de vocês calouros, são mais que vitoriosos por estarem aqui e merecem ser parabenizados! Todavia, conquistas abarcam responsabilidades e ao ocupar a universidade, local da construção do conhecimento acadêmico mas também de extrema disputa de forças políticas, a constante reflexão de nossos privilégios e atitudes perante à sociedade se faz mais que necessária na tentativa de compreender e minimizar as injustiças enraizadas.

Tendo isso em vista, a comissão da calourada 2019, com enorme emoção os

felicita por terem conseguido adentrar à essa etapa inicial da vida universitária, por terem enfrentado as pressões psicológicas, o processo cansativo do vestibular e a continuarem persistindo a toda as barreiras que apareceram no trajeto. Parabéns, futuros geógrafos e geógrafas, Bem Vindos à FFLCH USP!




Geografia sem censura: em defesa do pensamento crítico O ano de 2019 se apresenta como um marco na história recente do Brasil. Após as eleições conturbadas do ano passado, tivemos em Janeiro o início do governo Bolsonaro, que representa uma continuidade aprofundada de reformas já começadas no governo Temer. Com isso, é de se esperar uma agenda de muitos retrocessos e cortes nos direitos dos trabalhadores e das minorias no próximo período. Mas também, é de se esperar muita luta. Nós, estudantes de Geografia, devemos estar atentos aos ataques que serão feitos a nossa categoria, tendo em vista que a Universidade Pública é constantemente ameaçada pelas forças conservadoras. É por isso que a escolha do tema Geografia sem censura: em defesa do pensamento crítico para a calourada do nosso curso em 2019 é muito atual na conjuntura em que vivemos. O projeto de lei “Escola Sem Partido”, que foi arquivado em Dezembro com o final da última legislatura da Câmara, renasceu no início do mês de Fevereiro, e dessa vez, voltou em uma versão ainda mais rigorosa. Este projeto representa uma caça aos professores e professoras do nosso país, ao prever uma restrição da liberdade de ensino dos nossos docentes, que correm o risco de serem perseguidos. Em sua versão mais atual, o projeto prevê que os alunos possam gravar as aulas, além de atingir as próprias organizações estudantis, tornando proibidas qualquer atividade político-partidária promovida pelos grêmios das escolas. Lutar contra um projeto como esse significa lutar pela essência crítica da área da Geografia! Nosso curso e nossa profissão exigem que os alunos e professores sejam capazes (e possibilitados!) de se posicionar frente às inúmeras arbitrariedades e injustiças com as quais inevitavelmente nos deparamos ao estudar a sociedade. A Geografia deve continuar sendo uma área sem censura, aberta para o debate e em prol do pensamento crítico. Vamos seguir lutando pela liberdade de ensino dos nossos docentes e contra a perseguição ideológica na educação!


Levante indígena na USP Somos um movimento de alunas e alunos da USP da graduação, pósgraduação e indígenas que a partir da greve de 2016, pautamos cotas e vestibular indígena na FUVEST. A USP é uma universidade sem nenhuma política de afirmação para Povos indígenas da qual garanta acesso aos cursos de graduação e pós graduação, nem condições de permanecer na universidade. Temos que não se trata apenas de garantir a capacidade interna das comunidades indígenas para gerir seus territórios, suas coletividades étnicas e suas demandas básicas por políticas públicas de saúde, educação, autosustentação, transporte, comunicação, mas também de lhes dar condições de cidadania plena e diferenciada para dialogar com o Estado e com a sociedade nacional no que tange a interesses comuns e nacionais, como, por exemplo, a contribuição econômica dos territórios indígenas, a relevância da diversidade cultural, étnica, linguística e da sociobiodiversidade indígena, que são também patrimônio material e imaterial da sociedade brasileira. Meio a política de apagamento indígena, pensada, organizada e praticada pelo ESTADO somamos força para combater todas as formas de etnocídio cometidas nessa Universidade que ocorrem contra nós


Calouro perdido? Sem saber quais são seus direitos e deveres na universidade? Precisa de dicas em tarefas como realização de matrícula das matérias? Quer ajuda para saber as linhas de ônibus que passam dentro da USP? O

PAECO

(Programa

de

Acolhimento

ao

Estudante

foi pensado justamente para ajudar a resolver essas e dezenas de outras questões que surgem para os novos alunos que ingressam na faculdade de filosofia, letras e ciências humanas. Pensado principalmente para os pretos e periféricos, temos como objetivo nos reconhecer na universidade e fortalecer nossos iguais a fim de defender nossos interesses, tais como ampliação de bolsas, permanência das políticas de cotas, passe livre de verdade, etc. Reuniões mensais para a criação, elaboração e materialização das ideias Para maiores informações: Paula: (11) 973 508 539 Cotista)

Coletivo Negro Beatriz Nascimento Se entrar na universidade pública é difícil, sair dela com um diploma também não é nada suave. E, quando se trata de pretas e pretos, a parada é ainda mais dura sabemos bem o porquê. Ciente disso, o coletivo negro Beatriz Nascimento surgiu em 2016 com um objetivo: acolher pretas e pretos da FFLCH e fazer com que o ambiente universitário, que às vezes pode ser bem desgastante, seja um pouco mais amigável. Outro objetivo do Beatriz Nascimento é, futuramente, estabelecer a consciência de que o conteúdo passado pelos nossos professores não é suficiente do ponto de vista da diversidade racial. Para isso, vamos estruturar grupos de estudos com foco em personalidades negras, tão esquecidas pelo sistema de ensino branco tradicional. Fora do ambiente acadêmico, vamos oferecer auxílio para que o acesso à USP esteja um pouco mais perto da realidade da juventude preta.


Coletivo Feminista Maria Bonita – História e Geografia USP O Coletivo Feminista Maria Bonita teve inicio no começo de 2013, devido à demanda das estudantes por um espaço em que pudessem debater sobre as opressões vividas dentro e fora da Universidade de São Paulo, da necessidade de um coletivo que visasse atividades abordando as teorias e posições do feminismo e principalmente da carência das alunas por um ambiente onde elas se sentissem acolhidas e não amedrontadas por se abrirem. O Maria Bonita desde seu inicio adota uma postura interseccional, com posicionamentos marcados pelo recorte de classe e raça. Nossas atividades começaram realmente em 2014, com a recepção das calouras, ano marcado por muitos debates, discussões e ações organizadas pelas mulheres destes cursos. Os eventos realizados no decorrer da história do Coletivo mostram bem nosso posicionamento e luta. Em 2014 foi organizada a Semana da mulher negra, latina americana e caribenha, visando o debate e reflexão sobre a vivencia e as especificidades enfrentadas por elas, diante de um contexto de opressão que tem raízes profundas na formação da sociedade como conhecemos hoje. Uma mesa sobre a mulher LBT foi realizada, em 2016, junto ao Coletivo LGBT Madame Satã, abordando as opreções e vivencias deste grupo que é estigmatizado em nossa sociedade hétero cis normativa. Mais recentemente o Coletivo atuou majoritariamente por meio de Grupos de Trabalho (GTs), que visaram à comunicação, pesquisa (para encontros que objetivaram o estudo e debate das mais diversas problemáticas do feminismo) e denuncias. Entre as atividades do Coletivo Maria Bonita, em 2018, podemos destacar os encontros do GT de pesquisa, que buscou abordar o feminismo sob a ótica histórica, e o Seminário de Políticas Publicas, que esclareceu algumas duvidas sobre como procedermos em relação a denuncias e direitos dentro e fora da USP, além de trazer um importante recorte de como o assunto é vivenciado por mulheres negras, indígenas, Trans/Travestis e pela perspectiva de mães, que possuem suas reivindicações maternas perante nossa sociedade. O ano de 2018 se mostrou como um divisor em diversos aspectos para o


feminismo no Brasil e no mundo, desde a discussão da legalização do aborto em muitos países (a exemplo a Argentina) até a questão governamental e consequente impacto sobre as mulheres e as políticas públicas destinadas a elas. No Brasil assistimos os discursos misóginos crescerem, acompanhados de ataques a programas que visam a promoção da equidade de gênero (desde os ataques proferidos pelo candidato à presidência, que em diversas ocasiões exprimiu ataques verbais as mulheres, negros, indígenas e a comunidade LGBTQ+, até a ações práticas como a PL 7180/14 – escola sem partido que, entre outros objetivos, visou atacar e impedir discussões sobre gênero, raça e classe nas escolas). Apesar de muitos ataques, o ano também se mostrou importante do ponto de vista da luta das mulheres pelos seus direitos e contra os retrocessos na esfera pública, destacando-se a marcha Mulheres Contra Bolsonaro, que ocorreu em varias partes do Brasil e se mostrou um importante movimento contra os setores conservadores e patriarcais da nossa sociedade. Na USP não foi diferente. Pela primeira vez assistimos a criação de uma Plenária de Mulheres dos três setores da universidade (alunas, funcionarias e professoras) e uma maior articulação dos coletivos feministas, junto a organizações como USP Mulheres e Rede Não Cala USP. Em 2019 pretendemos dar continuidade ao nosso grupo de estudos, buscaremos continuar promovendo eventos que vissem uma reflexão e discussão do molde patriarcal que nos é imposto, sempre visando os recortes, entendendo que mulheres são diversas e possuem subjetividades próprias. Também continuaremos buscando o dialogo com outras entidades e coletivos, principalmente da FFLCH (Coletivo LGBT Madame Satã – História/USP, CAHIS, CEGE, Comissão de Direitos Humanos – FFLCH, entre outros), além de acolher e encaminhar denuncias. Nós do Maria Bonita, diante do nosso histórico de luta contra as opressões em uma USP que infelizmente ainda se mostra machista, racista, elitista e LGBTfóbica, damos BOAS VINDAS aos calouros de 2019, também nos colocamos a disposição para esclarecer quaisquer duvidas e solicitações de ajuda. Vocês podem nos contatar através da nossa página no facebook Coletivo Feminista Maria Bonita História e Geografia USP (https://www.facebook.com/coletivofeministahg/) ou de nosso email coletivofeministahg@gmail.com BEM VINDOS CALOUROS DE 2019!!


O Coletivo LGBT Madame Satã

O Coletivo LGBT Madame Satã deseja boas vindas a todas e todos ingressantes LGBTs e muita força para que consigamos permanecer e resistir nesse momento tão difícil na nossa frágil democracia. Nosso coletivo foi autoorganizados em 2015 por estudantes da História em resposta à invisibilidade histórica e às diversas violências que ainda passamos dentro da nossa faculdade, além da falta de espaços de convivência que de fato sejam abertos a corpos que fujam das normas e padrões de gênero e sexualidade. Apesar da FFLCH parecer um espaço onde esse tipo de discriminação não exista, ela ainda é muito forte e nos coloca em posições subalternas. Nós temos nos mantido nesse tempo realizando diversas atividades de cunho político e cultural, oferecendo espaços de convivência para pessoas LGBTs. Já realizamos saraus de arte LGBT, cinedebates, mesas de discussão, rodas de conversa, festas e cervejadas para que as LGBTs pudessem ocupar as nossos espaços de vivência e espaços de produção de conhecimento como protagonistas e não acessórios. Apesar de atualmente sermos um coletivo do curso de História, estamos abertos a qualquer estudante da Geografia que queira participar. Desejamos o melhor para as LGBTs e que vocês tenham um primeiro ano maravilhoso.


BATERIA MANDA CHUVA

Bem vindx, calourx!

Você está prestes a começar um novo ciclo na sua vida, cheio de novas amizades, novas experiências, novos perrengues e mais um monte de coisas que com certeza irão marcar sua passagem pela nossa querida FFLCH/USP! Entre essas novas experiências, que tal uma onde você poderá aprender a tocar algum instrumento e fazer parte da Bateria Universitária mais legal e malemolente da USP? Vem pra MANDA CHUVA! Nós somos um coletivo formado à 10 anos, e atualmente temos aproximadamente umas 50 pessoas na bateria, mas estamos dispostos e empenhados em trazer você pra nossa casinha, o Pico da Pamonha. Na sexta feira (22/02), começando às 17h, teremos uma oficina bem bacana pra mostrar pra você nossos instrumentos e encaminhá-los para uma das atividades mais bacanas da Faculdade! Além disso, nossos ensaios são toda Segunda, Quarta e Sexta-Feira, ali na rotatória em frente ao estacionamento do Instituto Butantan. Esperamos por você! Um abração, Manda chuva.


O QUE É A SEMANA DE GEOGRAFIA Há 15 anos, em uma USP ainda sem cotas, alguns alunos que vieram da escola pública, se incomodaram com o silêncio do Departamento de Geografia com assuntos relacionados a educação. Não se falava em formação de professores, muito menos em ensino de Geografia. Por essa razão, organizou-se um projeto de extensão para colocar esses temas em evidência. COMO FUNCIONA ? O evento ocorre na terceira semana de outubro, mas ele funciona o ano todo. No primeiro semestre, nós escolhemos um tema para a Semana de Geografia e uma bibliografia básica. Em seguida, enviamos um convite para TODAS as escolas PÚBLICAS da região metropolitana. Essas escolas enviam projetos relacionados a esse tema para desenvolverem com os alunos ao longo do ano e apresentarem em outubro aqui na USP. Durante o segundo semestre acompanhamos as escolas participantes indo até a escola e ajudando eles com o projeto. Em outubro, eles vem até a USP, apresentam o projeto, comem no bandejão e dão um rolezinho pelo campus para conhecer a universidade. Ao longo do processo, sempre enfatizamos a questão das cotas e da importância dos estudantes ocuparem a universidade pois também é o lugar deles. COMO EU PARTICIPO?

Só vir de zap que eu aviso quando teremos reunião e tiro outras dúvidas. (11)96981-0691 Matheus - é voluntário, mas lá no segundo semestre eles abrem bolsas PUB para quem participa.


O QUE É O GT DE AGROECOLOGIA? É um grupo de trabalho aberto que surgiu para atuar de forma prática. A galera que tá lá, tem várias brisas: f1, plantar, trocar ideia sobre educação, reforma agrária e a luta do campo, sobre as diferentes formas de habitar, se alimentar e viver. A agroecologia é colocada em prática a partir de diversas motivações e objetivos. O GT busca se aliar à movimentos sociais e à educação pública. COMO FUNCIONA? As reuniões são semanais durante o entre-aulas (18h-19h30), no CEGE. Selecionamos pautas das frentes de trabalho como Horta na Escola Estadual Dogival Barros Gomes, Mutirão no Assentamento, Horta-USP, Grupo de Estudos, além de novas pautas que surgem ao longo do ano conforme novas ideias e pessoas surgem. COMO EU PARTICIPO? É só chegar no horário e local, sem pretensão, pode vir nem que for só pra conhecer e sinta-se a vontade de falar e ouvir. Divulgaremos as reuniões nos grupos do face e nas salas de aula. Beijos a todos e todas e boas vindas geográficas! Pagina no Facebook - https://www.facebook.com/GTAgroecologiaCEGE/


Permanência!! Primeiramente, parabéns a todos e etc, a gente sabe que não é fácil entrar na universidade e etc. Principalmente pro pessoal mais pobre e que vem da periferia e que agora tá ocupando o lugar que é nosso por direito. E é por isso que eu vim aqui falar rapidinho sobre permanência, porque é foda morar longe e estudar e se manter, tudo ao mesmo tempo. Segue listinha de auxílios que a USP tem: SAS - É a Superintendência de Assistência Social. São a eles que tem que recorrer e passar por todas as burocracias pra conseguir qualquer auxílio na USP. PASSE LIVRE - Infelizmente, vai demorar ainda. A USP só manda os dados depois da confirmação da matrícula presencial (dias 27 e 28 de fevereiro). Depois disso, se você não tiver o cartão demora 15 dias úteis pra mandar o Bilhete Único. Agora, se você for de outra cidade da Região Metropolitana, pode se preparar pois a EMTU é MUITO CHATA e DEMORADA. Leva pelo menos 2 meses pra emitir o BOM escolar. Se tu não tiver como pagar mesmo e morar muito longe, considere pedir vaga emergencial no CRUSP (próximo tópico). CRUSP - VAGA EMERGENCIAL - Aqui é pra quem entrou e veio de outra cidade/estado e não tem onde morar. A Vaga Emergencial é um quarto coletivo (bem grande inclusive), onde dorme umas 10 pessoas por quarto. Cada quarto tem um banheiro com uns 3 chuveiros. Quem ta nessa situação já chama eu pra gente correr pra resolver isso. Até aqui a gente só viu auxílios que você pode obter O MAIS RAPIDO POSSIVEL. Mas em maio saem os auxilios que duram o ano todo: PAPFE - É o programa da SAS que faz uma lista dos alunos que pediram auxílio.

Essa lista vai gerar uma pontuação que vai definir para quais alunos vai o auxílio. As inscrições do PAPFE devem abrir no mês de março, ai vocês tem que enviar uma caralhada de documentos (sério, são muitos e é muita burocracia).Depois disso ainda vai demorar MUITO tempo até sair o resultado (geralmente em maio).


Ah, mas qual são os auxílios do PAPFE? - VAGA NO CRUSP: Moradia estudantil da USP. - AUXILIO MORADIA: 400 real (só para quem não conseguiu a vaga no CRUSP) - AUXILIO LIVROS: 150 real pra comprar livros na livraris da USP (e acumula, não precisa gastar tudo em um mês) - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO: pra não precisa mais pagar o bandejão Enfim, acho que isso é um resuminho, mas vou deixar meu zapzap pra quem quiser tirar dúvida ou precisar de QUALQUER ajuda: (11) 96981-0691 - Matheus


Pagode do DG (inspirado em um pagode do DG de 1994) Refrão: Toda vez que eu chego em casa a barata da vizinha tá na minha cama Toda vez que eu chego em casa A barata da vizinha ta na minha cama Diz ai ô Rubia o que cê vai fazer? vou pegar uma maquete pra me defender! 4x Ela vai da uma maquetada na barata dela. Refrão Diz aí ô Manoel o que cê vai fazer? Eu vou passar um seminario pra me defender! 4x Ela vai da um seminariada na barata dela. Refrão Diz ai ô Debora o que cê vai fazer? Eu vou passar uma atividade no tidia pra me defender!! 4x Ela vai da uma tidiana na barata dela! Refrão Diz ai ô Valéria o que cê vai fazer? Eu vou passar um cativeiro da terra pra me defender! 4x Ela vai da uma livrada na barata dela. Refrão Diz ai ô colangelo o que cê vai fazer? Eu vou acolher a barata na minha casa! 4x Ele vai acolher a barata dela! Refrão Diz ai ô Galvani o que cê vai fazer? Eu vou usar o anemometro pra defender 4x ele vai da uma anemometrada na barata dela. Refrão Diz ai ô Bianca o que cê vai fazer? Eu vou pegar meu martelo pra me defender 4x ela vai da uma martelada na barata dela


FRASES MOTIVACIONAIS DO MESTRE COLANGELO. “É realmente matacão! Se ele rolar morro abaixo ele mata o cão q tiver embaixo” “Uma vez eu fiz um curso de palhaço. Eu ia super bem, mas não deu pra conciliar com a vida de geógrafo.” “como vcs sabem, o relevo é feito de altos e baixos!” “Recomendo e torço para que as pessoas que se inscreveram na matéria(geomorfo2)desistam do curso” “Pra mim, uma aula é composta de Giz, professor e cuspe (!), a primeira fileira já leva a primeira rajada.” “Bom, você precisa entender que... [pausa] Na verdade você não tem que entender nada.” “Não me chamem pra churrasquinho; churrascaria, pra mim, é o anti-cristo!” “Nós somos muito parecidos com os animais, vejam os Rinocerontes, talvez a unica diferença seja o chifre” “geomorfólogo é um tipo meio estranho... fica aí catando pedrinhas pelos cantos.” “Não assisto televisão há 20 anos, o melhor a fazer com as televisões é jogar elas fora, mas quebre a TV antes disso, se não alguém pode pegar para usar!” “Posso colar cartazes por aí, igual vcs fazem? - Lógico professor. -Então, vou fazer uns para deixarem os bois livres... Free-boi” “Eu ganho mais do que eu preciso e menos do que eu mereço!” “É. Sou mais um desorientador. Tô bagunçando a ciência. Dane-se a CAPES.” “espero que um dia todos voces tenham a fantástica experiência de abrir uma cova!” “Eu não lembro de nada do que eu disse pra vocês” “E vocês aí comendo carne. EU NÃO COMO CARNE” “às vezes eu fico em dúvida se é melhor estarmos alienados ou informados” “Sou vegano há 10 anos, vegetariano há 15, não como carne há 25” “Eu assisti Ana Maria Braga umas três vezes, quando fui no veterinário ela tava lá, quando fui no dentista ela tava lá... Ela ta em todos esses lugares” “tem os que nascem e os que morrem... é assim que funciona a vida” “o que é postado hoje no youtube em um dia, uma pessoa não conseguiria ver em toda sua vida. Mas a gente tmb nao faz questão nenhuma”


Atrações Culturais Dentro da USP. A Universidade De São Paulo, dentro do seu campus Butanta, onde vocês vão começar a passar a maior parte do tempo, possui uma serie de equipamento e espaços destinado a ações culturais e de divulgação cientifica, dentro dos pilares da Universidade, que são Ensino, Pesquisa e Extensão, dessa forma, vamos listar aqui alguns deles para você calourx, visitar quando estiver de boa, levar a familia, marca um date com aquelxs crush. Museu Geociências - Localizado dentro do instituto de Geociências (no segundo

semestre, vocês vão ter geologia geral lá) o Museu tem um acervo de fosseis (dinossauro bixo), minerais, gemas, rochas, conchas, meteoritos em exposição, além de possuir uma lojinha com varias coisas. (insta https://www.instagram.com/ museudegeocienciasusp/) Museu De Oceonografico - Localizado no instituto de oceonografia, possui um acervo com fosseis, equipamentos técnicos, propõe discutir a tematica dos ambientes costeiros e a exploração dos recursos marítimos, além de possuir um aquario e a famosa esfera da NASA. (atualmente em reforma deve abrir em março) (http://www.io.usp.br/index.php/infraestrutura/museu-oceanografico/apresentacao) Museu de Anatomia Humana - Localizado na biomédicas III (proximo ao HU, possui um acervo com peças anatomicas raras, (basicamente parte do corpo humano), para exposição e demostração de como o corpo funciona. (http://museu. icb.usp.br) Museu de Anatomia Veterinária - Localizado na Veterinaria (perto do p3), possui um acervo com “pouco mais de mil exemplares. Formado ao longo dos anos, resultado de trabalhos de pesquisa, ensino, doações e permutas, ele é composto por esqueletos, animais taxidermizados, órgãos e estruturas anatômicas de diversos animais vertebrados.” . (http://mav.fmvz.usp.br/pt-BR/) CINUSP - Cinema da USP, de graça, fica localizado no CRUSP em uma das comeias (espaços construindo que tentam representar favos de abelhas) tem amostras mensalmente dos mais variados temas e é mt top, tendo sessões as 16h e 19h.


O Núcleo de Estudantes e Pesquisadoras Negras (NEPEN) iniciou suas atividades no ano de 2016, com o objetivo de romper com o silenciamento da questão racial no âmbito da geografia e com o apagamento da produção acadêmica dos (as) pesquisadores (as) negros (as). Nesse sentido, o NEPEN, que é composto por estudantes e pesquisadoras (es) negras (os), está estruturado da seguinte forma: (i) Grupo de Estudos que consiste em encontros semanais, nos quais se discutem pesquisas que tratam da temática da geografia e das relações raciais; (ii) Grupo de Trabalho (extensão) responsável pela organização e coordenação de atividades de extensão como, participação em aulas, formação de educadoras e educadores, organização de eventos, dentre outros; e (iii) Grupo de Pesquisa que se estrutura a partir das afinidades teóricas, metodológicas e empíricas dos (as) integrantes do Núcleo, que almejam aprofundar uma determinada discussão teórica. Importante destacar que o NEPEN também é um espaço de (re) existência, afeto, acolhimento e encontro dentro da Universidade que historicamente negou e nega a presença da população negra. Assim, buscamos não apenas disputar narrativas e descolonizar currículos e práticas, mas também assegurar a permanência dos (as) pesquisadores (as) negros (as) na Universidade, e especialmente no Departamento Geografia da USP. Pagina do Facebook - https://www.facebook.com/NEPENGEOUSP/


A mudança para SP foi um turbilhão de sentimentos e experiências: saudade de casa; perrengues para voltar, com mala ou sem, mas sempre um peso para carregar; a locomoção de 15km que antes duravam no máximo 20 minutos, aqui chegam a durar uma hora e dificilmente é possível usar apenas um tipo de transporte; sempre de metrô ou ônibus/circular (aprendi que, se comparados com o meu interior, no Vale do Paraíba, ambos assumem significados diferentes na capital), o que chamamos de circular no interior, aqui balança bem mais, e às vezes nem é circular, é ônibus (???), e na maioria das vezes estão lotados como os trens e metrôs, toda a população de algumas cidades juntas não somariam o número de pessoas que passam no metrô em um dia; ao mesmo tempo todas as responsabilidades de morar sozinha e conciliar a organização de uma casa -vidatoda para não faltar nada, com todos os estudos da faculdade. Seria muito possível escrever isso e só lotar meu Vale do Paraíba e os conterrâneos de elogio, falar do ar poluído de São Paulo, das milhares de gripes que tive esse ano e não tive ao longo da minha vida com o ar puro de lá e como o céu daqui é horrível para ver as estrelas. Mas o céu de Cachoeira Paulista não é, nem de longe, o mais bonito que já vi na vida. Portanto, me sinto na obrigação de exaltar certas belezas e sentimentos que apenas essa Selva de Pedras despertou em mim. Logo no dia em que me dou por paulistana de corpo, tomo conhecimento de algo novo, e muito maravilhoso: um carro de pizza por 12 reais, que sempre toca Vai_Malandra_Falecida_Anitta.mp3, com um piloto que usa camiseta da seleção. Até hoje não experimentei essa pizza, a doce ilusão de que chegaria aqui e faria tudo que planejei, porém que surpresa maravilhosa esse tal de Bubble Kill. Outra coisa incrível são eventos dos mais variados, afinal, o que mais um jovem desempregado precisa além de sorvete de graça? E, de vez em quando, uma palestra de graça com a Paola Carosella no SESC, ou um lançamento de livro na cultura para conhecer pessoas incríveis na fila, além das pessoas que você admira e nunca imaginou chegar perto um dia, algo que você consegue fazer andando na rua. Devo dar um destaque importante para algumas experiências que foram as mudanças mais significativas para mim durante esse ano e, coincidentemente, vieram graças à Geografia. O dia do primeiro trabalho de campo, no qual conheci Dona Rosana, moradora da Favela do Gato, foi, sem dúvida, um dos mais


emocionantes, principalmente pelo desdobramento que essa visita tomou, com a arrecadação de brinquedos organizada com a ajuda do Galvani. Durante os dias de curso, com as aulas e as pessoas que conheci, pude reencontrar a coragem e me ver de uma forma muito original. Mudei o cabelo, ganhei três novas tatuagens, e cada uma tem a ver com uma ou mais pessoas, mas todas tem a ver com a pessoa que me tornei depois da Geografia. Cada uma das mudanças e experiências passei acompanhada. Sozinha ando bem, mas com você ando melhor. Antes de ter certeza da Geografia, visitei a Feira de Profissões da USP e foi algo muito importante para tomar essa decisão, então, estando aqui, não poderia deixar de experimentar o outro lado. Participei durante os três dias da feira de profissões da USP, desta vez como monitora. Me aproximei de algumas pessoas já conhecidas, mas também de quem não conhecia, como a Wal (encontrada pelo LEMADI), de quem passei a ser mais uma admiradora (convenhamos que as mulheres da Geografia são maravilhosas né?). Todas essas oportunidades maravilhosas que São Paulo me deu, vieram com um fator em comum, ou foram desencadeadas pelo mesmo fator: pessoas. O melhor ponto forte da capital são as pessoas, em seus mais variados tipos. Sem dúvidas. Além dessas pessoas que conheço e compartilho um pedacinho de mim e vice-versa, existem as que eu não conheço mas fizeram parte de um momento de mudança e crescimento, como o caso dos milhões de corpos da Parada LGBTQ+ com Pabllo e Anitta cantando Sua_Cara.mp3 o tempo todo, cada uma no seu trio. E, assim como a travesti Pabllo Vittar, eu também fui longe demais, e por uma das causas em que mais acredito, por um dos momentos mais inexplicáveis que eu já presenciei e pude fazer parte. Dia 29/09/2018, o ato contra o coiso, e eu aqui de corpo e alma em mais um desses eventos que a gente vê pela TV no interior e nem imagina de onde sai tanta gente, que não cabe nem na minha cidade inteira. Eu aqui, cercada de pessoas desconhecidas, num movimento organizado por mulheres, que tomou proporções tão grandes que atingiu o Caetano Veloso estacionando o carro no Leblon, Paçoquitas, Capivaras, o próprio coiso contra o coiso. Até artistas internacionais aderiram -vamos concordar, muito mais sensatos que brasileiros tentando explicar o que foi o nazismo para a própria Alemanha-. Fui acompanhada, mais uma vez, sozinha ando bem, mas com você ando melhor.


O medo estava permeando, passeando pela minha cabeça e pela cabeça de todos meus amigos que somariam no ato. Amigos que não poderiam comparecer mandavam mensagens de força, tentavam ajudar como podiam. Tudo correu bem, as pessoas estavam felizes, lutando, desde crianças a idosos, muita gente da geo, alguns candidatos também estavam presentes, como Boulos, Erundina, Guajajara, Hailey Kaas, Sâmia, Suplicy, além da professora Lys de Introdução à Astronomia (façam essa matéria!). O sentimento na hora era apenas de segurança no meio dessa multidão heterogênea. Estávamos completos. O medo desapareceu. Todos estavam ali pela mesma luta, com um ideal muito maior do que a vida individual de cada um. Foi realmente um dia que eu tive muito o que pensar e entender, porque tudo ali aconteceu de forma conjunta. Foi uma demonstração de união que eu nunca tinha visto antes, e aconteceu de novo na Geografia após o segundo turno. O que dizer desse curso, que a gente chega com medo, mas não fica sozinho nunca? Por fim, apesar do céu de São Paulo ser horrível, e o de Cachoeira não ser nem de longe o mais bonito que já pude ver, não posso fazer esse mesmo caminho para as pessoas de cada uma das cidades. O que a cidade mostra por fora pode refletir muito o que tem por dentro, porém o paradoxo imposto está aí: enquanto São Paulo, sem estrelas, brilha, transborda sentimentos e arrepia, meu interior está lá, só com um céu arrumadinho. Texto De Monique Calderaro

Laboratórios do Depto de Geografia Laboratório de Cartografia - LABCART - 3091-3750 Laboratório de Climatologia e Biogeografia - LCB - 3091-3787 Laboratório de Ensino e Material Didático - LEMADI - 3091-3737 ou 3091-4642 Laboratório de Estudos Regionais em Geografia - LERGEO - 3091-1135 Laboratório de Geografia Agrária - 3091-3773 Laboratório de Geografia Política - Geopo - 3091-1134 Laboratório de Geografia Política, Planejamento Ambiental e Territorial - LABOPLAN - 3091-3775 Laboratório de Geografia Urbana - LABUR - 3091-3714 Laboratório de Geomorfologia - 3091-3719 Laboratório de Pedologia - LABOPED - 3091-3794 Laboratório de Sensoriamento Remoto e Aerofotogeografia - LASERE -3091-3723


Olha o glossário da burocracia do movimento estudantil uspiano calouro!! Centro Acadêmico = espaço político & social onde os estudantes de um determinado curso debatem e planejam ações tanto para dentro do curso como para fora da universidade. Assembleia do CEGE = espaço político onde são debatidos e deliberados ações para o centro acadêmico Da Geografia Capistrano de Abreu DCE = diretório central dos estudantes, espaço político, que visa representar os estudantes de USP. Assembleia Geral do DCE = espaço político onde são debatidos e deliberados ações do movimento estudantil da USP. Questão de Ordem = o nome já diz por si próprio questão na qual pode ser pedido em qualquer momento de uma assembleia por ser importante demais, como a questão do horário final da assembleia está chegando e a pauta não tenha sido discutida ainda. Plenária Departamental = espaço político do curso de geografia na qual, os estudantes e os professores e funcionários são colocados em pé de igualdade e permite o debate entre os 3 setores, importantíssimo a participação dos estudantes. RD de Curso = representante discente do curso, dois estudantes eleito pelo voto eletrônico que representante o corpo do estudantes do curso de geografia, tendo a obrigação de participar das instancia burocráticas do departamento e de ouvir e levar as demandas dos estudantes para as mesma. Conselho do Departamento = órgão deliberativo que coordena a execução das atividades político-administrativas e acadêmicas do Departamento de Geografia. Espaço Aquário = Espaço onde se localiza a atlética, cursinho da FFLCH, as xerox, bateria manda chuva, CAHIS, CEGE e as moças de lanches top! Espaço em constante ataque pela diretoria e um dos últimos espaços de confraternização aberto dentro da universidade, portanto cuide dele, faça um uso coletivo e não liberal moró. Cursinho da FFLCH – Entidade que visa a conquista de uma universidade para todos.


Programa Unificado de Bolsas A USP possui vários programas de bolsas, vinculados ao PAPFE (PROGRAMA DE APOIO À PERMANÊNCIA E FORMAÇÃO ESTUDANTIL), para te ajudar a sobreviver na graduação. Os apoios moradia, auxílio alimentação e auxílio livros são alguns desses programas. Lembre-se que as inscrições acontecem no começo deste semestre. O Apoio Moradia pode ser a vaga no CRUSP ou o auxílio em dinheiro (R$400,00). O Auxílio Alimentação facilita sua refeição nos bandejões da USP e o Auxílio Livro disponibiliza R$ 150,00 mensais para adquirir os livros que você precisa pra fazer aquela graduação incrível. Infelizmente vale lembrar que para conseguir eles você não pode receber salário de nenhum outro lugar.

“Mas como eu vou sobreviver nessa cidade super cara com 400 conto?”

É aí que surge o Programa Unificado de Bolsas, o PUB. O programa tem por objetivo desenvolver a investigação científica e expandir a universidade para a comunidade que a cerca. Para isso ele se divide em: ensino de graduação, pesquisa e cultura e extensão. O PUB abre o edital no segundo semestre do ano e é necessário que se inscrevam no PAPFE. Lembrando que caso você tenha interesse em participar somente do PUB, no final do primeiro semestre um novo período de inscrição no PAPFE é aberto só para isso. (FIQUEM ESPERTOS COM OS PRAZOS).

“Ok, já entendi, mas eu quero saber da grana!”

O PUB disponibiliza bolsas de R$400,00 para que você trabalhe no projeto que escolher (e que te selecionar) por 10 horas semanais.


“Nossa que incrível, quero saber o que eu faço nesses projetos” Eles variam muito. Você pode trabalhar em museus, bibliotecas, Giro Cultural, Cinusp, fazendo pesquisa ou até mesmo em projetos de Cultura e Extensão. O último possui muitas ramificações, mas todos ligados com a extensão da comunidade universitária para fora dela. Como projeto de Cultura e Extensão apresento o CineGRI, vinculado ao NUPRI (Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais), uma iniciativa estudantil, feito de estudantes para estudantes, e tem por objetivo expandir o cinema na sociedade, através de diversas atividades como cineclubes em escolas e em locais parceiros. Nesses eventos, o CineGRI busca desenvolver o senso crítico através de filmes e debates. Você acha que é só isso? Errou! O CineGRI coordena oficinas em escolas,orientando os estudantes do ensino público básico a produzirem seu próprio cineclube, contribuindo para que as escolas enfrentem seus problemas de forma dinâmica e com interação dos estudantes. O projeto utiliza o cinema como ferramenta cultural capaz de despertar o interesse por diversos temas, assim como o debate saudável entre eles. O CineGRI possui ainda um blog, onde produz e disponibiliza conteúdo relacionado à diferentes temáticas mensais, relacionadas a temas atuais e utilizando o cinema como ferramenta de análise. Dentre outras iniciativas, o CineGRI está desenvolvendo uma revista estudantil eletrônica, a Cinestesia, uma iniciativa que visa facilitar a publicação de textos acadêmicos de estudantes, procurando desenvolver ainda mais a interação e a importância do cinema no cotidiano e nas análises sociais. “Nossa! Eu achei muito legal, mas eu preciso esperar até o segundo semestre de 2019 para participar de projetos assim?”


Respire e mantenha a calma, você pode procurar esses projetos e ser voluntários no primeiro semestre. Muitos projetos do PUB, principalmente os de Cultura e Extensão, como o CineGRI e a Semana da Geografia, precisam de bolsistas e voluntários para sobreviver. Vale a pena procurar os participantes de cada PUB e ver como funciona a questão do voluntariado. “Mas querida, eu preciso de dinheiro!” Não se desespere, ser voluntário é muito bom também, e assim que abrir a inscrição no PUB você pode ler os editais e se inscrever para o processo seletivo. “E como funciona esse processo?” Isso depende de cada projeto. Alguns avaliam apenas a sua pontuação no PAPFE, outros fazem entrevistas ou dinâmicas em grupo. Alguns tem mais concorrência do que outros. No meu caso, participei de três fases de seleção: um questionário online, uma dinâmica em grupo e entrevista individual. Não se desespere com o processo, não é tão difícil como parece. “Tá, já entendi tudo do PUB, mas como foi sua experiência com ele?” Assim como muitas pessoas, vim do interior e a dificuldade de sobreviver em São Paulo é enorme. Aluguel por mais de R$800,00, supermercados caros, sem contar a saudade da família e o dinheiro gasto com transporte rodoviário. As bolsas da USP ajudam muito nesse quesito. O PUB ajuda a completar o aluguel que o Apoio Moradia não dá conta, além da alimentação no bandejão ser paga com o Auxílio Alimentação (Sim, é possível ter as três bolsas juntas). Como bolsista do PUB é imprescindível dizer, não percam as datas! Esse programa é uma ótima maneira de desenvolver seus conhecimentos, suas amizades, sua vivência, sua aprendizagem e ainda ajudar a pagar as contas. Além disso, os projetos seguem sua grade horária, mantendo sua graduação em bom estado. qualquer dúvida é só vir de zap - Raiane (19)981007182


“ Devemos nos prepara para estabelecer os alicerces de um espaço verdadeiramente humano, de um espaço que possa unir os homens para e por seu trabalho, mas não para em seguida dividi-los em classes, em exploradores e explorados; um espaço matéria-inerte que seja trabalhado pelo homem mas não se volte contra ele; um espaço Natureza social aberto à contemplação direta dos seres humanos, e não um fetiche; um espaço instrumento de reprodução da vida, e não uma mercadoria trabalhada por outra mercadoria, o homem fetichizado” Milton Santos.


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