Europa; A Chávena; Os Versículos do Penúltimo Capítulo; Ao Homem o Perdão e à Memória a Liberdade Sejam bem-vindos...
ANTÓNI(m)O Os Versículos do Penúltimo Capítulo
Ano, 1976, Torres Novas, nascido de nome João Paulo Marques Pereira, desde cedo se muda para a freguesia e vila desta cidade, Riachos, terra de origem da sua mãe. Já morou também, em Coimbra e Corroios, vila do concelho de Seixal, margem sul do Tejo, onde esteve de curta passagem por estas duas localidades. Sem se interessar muito pela literatura, descobre aos 16 anos, Fernando Pessoa, que o estimula a escrever. Nota ter alguma facilidade e fluência na escrita. Seus pais, a mãe professora primária e o pai leitor de português no estrangeiro, nunca o apoiaram a escrever. Em 1986 nasce a sua irmã. Vendo que era uma pena alguns dos seus trabalhos serem ignorados, nomeadamente o primeiro, “Europa”, poesia, tenta apoiar-se na sua primeira editora que o edita. Parte da sua vida tem sido de sofrimento, sofre de esquizofrenia desde os seus 16 anos; mas hoje está minimamente estável, teve um percurso sinuoso na sua doença, o que o levou a vários internamentos em hospitais psiquiátricos e tentativas de suicídio e bastantes problemas financeiros; adopta o pseudónimo de Antóni(m)o; é solteiro ainda; a sua vida tem melhorado devido à sua crença em Deus, que descobriu aos 38 anos, com a sua inclusão no Caminho Neocatecumenal; está neste momento a tentar criar uma comunidade de apoio a pessoas carenciadas, a Comunidade Ajudarte; que pretende ajudar alguém necessitado através das artes ou de outro tipo de mecenato social; já tem vários livros publicados, quase todos de poesia e apenas um conto em prosa poética:
João Paulo M. Pereira
João Paulo M. Pereira
João Paulo M. Pereira ANTÓNI(m)O
Os Versículos do Penúltimo Capítulo II Edição Melhorada e acrescentada
João Paulo M. Pereira ANTÓNI(m)O
Os Versículos do Penúltimo Capítulo
Título Antóni(M)O — Os Versículos do Penúltimo Capítulo Autor João Paulo M. Pereira Foto de Capa D. R. Editora Journey Spirit Direção e Coordenação Editorial Jorge Pinto Guedes Design/Produção Journey Spirit www.issuu.com/almalusa.org © Copyright. Todos os Direitos Reservados
João Paulo M. Pereira ANTÓNI(m)O
Os Versículos do Penúltimo Capítulo
Prefácio
Se quer ver veja, se quer olhar olhe… Não me sinto desigual a ninguém se este meu trabalho for reduzido ao propósito do ser isso em si mesmo, quer dizer, desigual… Os textos falam de amor mas, este deve ser entendido no igual propósito de ser reduzido ao princípio da amizade e gostaria que isso não nos levasse a afectos de cariz «alternativo». Felizmente escrevo porque tenho necessidade de fazer alguma coisa na vida e uma delas é ajudar alguém que precise e disso sim gostaria de sentir um enorme orgulho!!! Se quer ver veja, se quer olhar olhe…
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AGRADECIMENTOS Esta é a parte difícil das dedicatórias, A todos…
DEDICATÓRIAS Esta é a parte difícil dos agradecimentos, Aos meus pais e irmã, avós e restante família e amigos e a quem me tem feito amadurecer neste caminho…
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ANTÓNI(M)O — Os Versículos do Penúltimo Capítulo
O PRECIPÍCIO A noite está sozinha, Hoje és tu, O medo está deserto de algo que cai, As sombras são o teu cavalo de corrida, As ondas o teu mar e os cabelos o teu pensamento, Ao longe a vida não é nada a teu lado… O precipício, está na nuvem, Quando o crescer da alma a empurra para o desespero, Uma luz atira do penhasco a força que se faz a ela, E a tua alma no campo de batalha, Sozinha e acompanhada, Tendo ao alcance da mão, O teu sorriso, o teu cheiro, o teu olhar… O vértice da lança empurra a força para o horizonte, E o teu mundo cai em desespero, Atormentado e louco, Mandando a culpa para ti, O medo corta a faca a vida e a esperança, A esperança corta o medo a faca e a vida, E o resto não é nada, A vida é só o recordar de 3 coisas, Com os 3 dedos da mão que me resta,
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João Paulo M. Pereira
Conheço a fome a sede e o medo, E a dor que me lança, Cai em desespero com a força que caiu no desespero, Atiro-me para a vida e a força absorve-me… A força que me absorve enche-me como um grito… E o mal está na ideia hipócrita de avistar 1 pássaro, E pensar que ele tem asas, E não morrerá nunca ao saltar do precipício…
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ANTÓNI(M)O — Os Versículos do Penúltimo Capítulo
OS ESPELHOS Penso que existo… Mas não tenho a certeza. Espero, a minha grandeza, Na poesia, a força de querer e o talento, São como alma espelhada, Cá dentro e que nos desinquieta. Essa força incessante, Ou até mesmo contínua, Que espera e amordaça, Uma alma que não é minha nem tua, E ter a força de estar acordado, E sentir a coragem de mil homens, E agarrar o rio que desagua, E fazer da fonte a minha foz, E querer ser minha a tua voz, É como fazer da minha vida a tua… Ao alcance do espelho, (os espelhos fitam-me), Como alguém em duplicado, Que não tem voz de grito, Nem força de amparo, O beijo que tenho na boca, É o mesmo, Que espera sem ser esperado, E que recorda, 13
João Paulo M. Pereira
Tão longe, Que ao sentir-me acordado, Beijo de volta, E embora cheio, mal dado, Sabendo um homem, O amor do pecado, A vida, a vida, a vida, A vida não tem ninguém, Toda a vida vem depois da morte, Como o amor ao desinquietar alguém… De certo certamente errado, Os espelhos tocam-me, Os espelhos fitam-me, O que está à sua frente não é nada, A gravata está ultrapassada, O casaco engelhado, Os espelhos de par a par, De lado a lado, Como amor que conquista outro, Do outro lado… Ao saber que o dia tem sol e a noite estrelas, E que quando o que está certo pode estar errado, A vida é um aperto de sentimentos, E o ter fome, um pecado…
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ANTÓNI(M)O — Os Versículos do Penúltimo Capítulo
FADO DA CARAVELA Caravela, Todo o teu corpo navega, Entre as ondas deste rio, Só sei que navega no Tejo e espera, Nunca dele deixar de flutuar, Mas cantando por toda a Lisboa, Toda a caravela, Não se quer perder, Lisboa, Nem barco à vela, Não se deixem chegar à areia, Porque o Tejo vos quer ver pela sua ameia, Ver o sol chegar, E que em todo o homem preso de sentidos, Olha o sol que vai-se pondo, Para a lua se aproximar, E neste dia a seguir ao outro, Cada um vai-se escondendo, Cada caravela vai crescendo, Ao fazer-se ao mar, E no jardim próximo do porto, Existe um menino que cresce pequenino, E que nunca se faça morto, Que esta bola que salta, Condensa a esfera desta vida ter esperança, De mudar de caminho, 15
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Ano, 1976, Torres Novas, nascido de nome João Paulo Marques Pereira, desde cedo se muda para a freguesia e vila desta cidade, Riachos, terra de origem da sua mãe. Já morou também, em Coimbra e Corroios, vila do concelho de Seixal, margem sul do Tejo, onde esteve de curta passagem por estas duas localidades. Sem se interessar muito pela literatura, descobre aos 16 anos, Fernando Pessoa, que o estimula a escrever. Nota ter alguma facilidade e fluência na escrita. Seus pais, a mãe professora primária e o pai leitor de português no estrangeiro, nunca o apoiaram a escrever. Em 1986 nasce a sua irmã. Vendo que era uma pena alguns dos seus trabalhos serem ignorados, nomeadamente o primeiro, “Europa”, poesia, tenta apoiar-se na sua primeira editora que o edita. Parte da sua vida tem sido de sofrimento, sofre de esquizofrenia desde os seus 16 anos; mas hoje está minimamente estável, teve um percurso sinuoso na sua doença, o que o levou a vários internamentos em hospitais psiquiátricos e tentativas de suicídio e bastantes problemas financeiros; adopta o pseudónimo de Antóni(m)o; é solteiro ainda; a sua vida tem melhorado devido à sua crença em Deus, que descobriu aos 38 anos, com a sua inclusão no Caminho Neocatecumenal; está neste momento a tentar criar uma comunidade de apoio a pessoas carenciadas, a Comunidade Ajudarte; que pretende ajudar alguém necessitado através das artes ou de outro tipo de mecenato social; já tem vários livros publicados, quase todos de poesia e apenas um conto em prosa poética:
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Os Versículos do Penúltimo Capítulo II Edição Melhorada e acrescentada