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Diretor: Nuno de Gusmão • 6,00€

Ano XXI • nº 90 • março/abril 2014

Especial Matrículas

Mercado de tratores cresce

Prova de Campo®

New Holland T6.160 Autocommand

FIMA Saragoça 2014 Novidades e premiados

Limites anti-poluição em tratores

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de novo em campo, com o New Holland T6.160 Autocommand


Making .o6f0

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Experimentámos o New Holland T6.160 Autocommand

O

novo New Holland T6.160 Auto Command, que acaba de chegar ao mercado português, é o trator que escolhemos para esta segunda Prova de Campo. Siga a reportagem que preparámos e fique a conhecer em pormenor as suas características e a impressão que formámos acerca do seu desempenho em campo.

A nossa agenda, os dias 29 e 30 de janeiro

foram reservados para metermos mãos à obra e levarmos por diante a realização da segunda Prova de Campo. À partida não sabíamos o que a meteorologia nos ia reservar mas, apesar de ainda termos apanhado alguma chuva, o tempo deixou-nos trabalhar. O New Holland T6.160 Auto Command caracteriza-se por ter dimensões compactas, uma boa disponibilidade de potência sobretudo nas operações que recorrem à TDF e ao sistema hidráulico, e um amplo leque de configurações. A sua principal inovação é a transmissão de

variação contínua Auto Command, que até aqui encontrávamos apenas em gamas superiores da New Holland. A exploração onde realizámos a Prova de Campo situa-se no Passil, no concelho de Alcochete, produz batata e cenoura e é uma das associadas da central hortícola PrimoHorta. No decorrer dos trabalhos, utilizámos o parque de alfaias aí existente e contámos com a assistência da Etelgra, o concessionário New Holland de Vendas Novas.


Vídeo disponível em:

www.youtube.com/abolsamia


Editorial por Francisca Gusmão

Agricultura e Máquinas de mãos dadas

O

ano de 2013 foi um ano grande para a indústria de máquinas agrícolas. Seguindo a tendência de anos anteriores, o aumento da procura levou a produção mundial de equipamentos a um máximo histórico de 95 biliões de euros. De facto, os bons resultados divulgados pelos principais fabricantes espelharam o incremento das vendas em praticamente todas as regiões do Mundo, mas sobretudo nos países emergentes que têm vindo progressivamente a aumentar os seus níveis de mecanização na agricultura. A Índia e a China, por si só, absorveram no ano passado mais de 1 milhão de tratores, ainda que com uma potência média bastante baixa. Mas também no Brasil, as vendas de tratores e de ceifeiras debulhadoras cresceram a um forte ritmo, de acordo com o que tem acontecido desde 2008. Nos mercados ditos consolidados, as coisas também correram bem: nos EUA o mercado subiu 10%, e na Europa o resultado global foi ainda positivo, tendo em conta que os dois países de maior

peso, a Alemanha e sobretudo a França, contribuíram favoravelmente para estes resultados. Para este ano, a opinião dos maiores construtores é unânime: deverá ocorrer uma ligeira quebra na procura de equipamento agrícola, extensível à Europa e ao Continente Americano, maioritariamente motivada pela baixa nos preços das grandes culturas e consequentemente, pela quebra dos rendimentos dos agricultores. Este efeito deverá refletir-se especialmente nos equipamentos de maiores dimensões. Se estas previsões se confirmarem, e mesmo que se venha verificar alguma retração na compra de máquinas, estaremos ainda perante um cenário amplamente favorável. A olhar às previsões apontadas por alguns organismos internacionais, como a FAO e a IGC, a produção mundial de cereais deverá crescer este ano, mostrando que a Agricultura continua a manter-se num patamar muito elevado. Que assim seja!

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Sumário

março / abril 2014

50 Especial matrículas Matrículas Evolução 2013/2012

10%

Procura nos mercados emergentes fortalece o mercado mundial de tratores.

Nesta edição Antigamente era assim... 6

Tratores de um só eixo.

72

Herculano apresenta novo reboque monocoque de 24 toneladas.

Em destaque na FIMA 73 Claas com “nova ordem” na

distribuição em Portugal.

74 New Holland: “em 2013 mantivemos os resultados”.

76 Same Deutz-Fahr aumentou

63

66

Fendt

FIMA - Saragoça

Agrimagos entrega tratores de elevada potência.

Novidades e premiados. Reportagens.

a faturação e apresentou novidades.

78 Case IH: novos modelos, estreias e prémios.

79 Tecnoma, agora em Portugal com novo distribuidor, a empresa Maquirural.

80 Joper/Tomix: “2013 foi o nosso melhor ano de sempre”.

81 Manitou aposta forte no setor da agricultura.

82 Pulverizadores Rocha: atualmente a exportação é a grande aposta da empresa.

Produto 32 Stihl mostra novos produtos na sua Convenção Anual.

40 Série S da Valtra entra na 4ª geração.

Regiões

46

42

Kioti

Limites anti-poluição

História, potencia de crescimento e muitas novidades.

Nova Fase V ou controlo de emissões em tratores usados?

110 Concessionários / Máquinas usadas.

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Assinatura

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Boletim assinatura PORTUGAL / EUROPE 1 ano/year ( 5 Revistas + 1 Anuário ) 38€/ 70€

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Código da estrada

Gestão do montado

As regras que passam a incidir sobre as máquinas agrícolas e florestais.

Entrevista ao produtor florestal Miguel Teles Branco.

2 anos/years ( 10 Revistas + 2 Anuários ) 70€ / 120€

92 2ª Prova de Campo abolsamia O novo New Holland T6.160 Auto Command, que acaba de chegar ao mercado português, é o trator que escolhemos para esta segunda Prova de Campo. Vídeo disponível em www.youtube.com/abolsamia

A vida no campo

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Tractores

de um só eixo Fotos: Siemens, Bungartz

A “Mula mecânica”

A

“Mula mecânica”, assim alcunhada por ser um tractor de condução apeada, é uma máquina que nasceu após a primeira Grande Guerra Mundial (anos 20), quando os novos motores de combustão interna, já desenvolvidos de forma a encolherem de tamanho e sem prejuízo da potência debitada, se tornaram adaptáveis a engenhos motorizados de pequena dimensão. Destinada, pelo seu menor custo de aquisição, aos agricultores menos endinheirados, ou com o propósito de poder dispensar o tractor em propriedades de reduzida superfície ou noutras onde as plantações interfilares são muito estreitas, a “Mula” começou por equipar maioritariamente com a charrua e, em alguns casos, podendo por ser atrelada a um reboque. A máquina, demasiado pesada e volumosa, no trabalho de solos em terrenos com maior grau de dificuldade de mobilização, tinha um comportamento em lavoura que deixava

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muito a desejar. A operação exigia um esforço sobrehumano. A frequência de patinagem obrigava constantemente os braços do operador a levantar a máquina, ferrada no solo, funcionando como o hidráulico elevador de alfaias dos tractores e, em seguida, nas parcelas pequenas, tinha ainda de levantar o conjunto no fim de cada carreira, como também tratar de voltar a aiveca da charrua para a sua condução em sentido contrário. Por outro lado, em todas as situações onde a falta de potência do engenho se fazia sentir, o operador tinha de ajudar a máquina, usando a sua força, empurrando-a.

1949 Bungartz L5S Modelo da fábrica alemã de motocultivadores, tractores e automóveis Bungartz & Co., fundada em 1934 com fecho em 1965. Demonstração fotográfica da dificuldade e desconforto de operação em mobilização de solos pesados com alfaias não animadas.


Antigamente era assim... ... Motocultivadores A continuação da fabricação desta “alfaia motorizada”, dependente da grave falta relacionada com o mínimo de conforto operacional (ainda por cima tratando-se de uma máquina de condução apeada), teve como maior aliado o aparecimento no mercado do cultivador rotativo —, razão porque, a partir da altura em a fresa lhe foi incorporada se passou a chamar Motocultivador.

Com efeito, este implemento animado, já inventado e experimentado na altura e com sucesso em tractores, resolveu por completo o problema da continuação de existência deste tipo de máquina. A atribuída classificação de motocultivador prendese igualmente com a multiplicidade de aplicações em cultivos que a máquina passou a oferecer após a introdução da tomada de força.

1912 a 1928 Tractores Siemens

Primeiros motocultivadores equipados com fresa Os primeiros motocultivadores equipados com fresa foram concebidos para serem exclusivamente máquinas fresadoras de solos agrícolas. O elemento activo (veio rotor de dentes com mola, em vez de facas) fazia parte integrante da máquina. Seguidamente as fresas foram também accionadas pela polia motriz da máquina. Finalmente, passaram a ser transmitidas por tomada de força (TDF), depois da sua primeira aplicação em tractores agrícolas (primeira homologação feita num modelo da International Harvester, no fim dos anos 20) ter sido coroada de êxito.

Tractores Siemens de 1912 a 1928 equipados de cultivador rotativo.

1920 Siemens 2PS O primeiro motocultivador do fabricante alemão detentor do maior conglomerado de engenharia da Europa. Motor de 3,5 hp a 2 tempos (benzol) de 500 c.c., arranque a manivela, 170 kg, caixa de 2 velocidades (0,93 e 1,87 km/h).

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Antigamente era assim... O cultivador rotativo é a alfaia fundamental do motocultivador, tanto no que respeita ao conforto de operação como ao rendimento e qualidade de desempenho de trabalho. Por um lado, as facas, rodando a grande velocidade e no mesmo sentido das rodas, empurram a unidade, não dando origem a paragens por patinagem. Em virtude do movimento de rotação das facas, a fresa penetra automaticamente no solo, sem que o operador precise de pressionar o varal de condução. Em termos de rendimento, a largura de trabalho da

1928 Siemens K5

Modelo destinado a compassos estreitos de plantação de hortícolas, de uma série com versões de 2 a 4 cv, equipados com fresas de 30 a 40 cm.

O mercado português

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encontravam representadas no nosso país, através das maiores empresas importadoras de máquinas agrícolas. As máquinas começaram por ser de origem europeia, acabando nos últimos anos por aparecerem as marcas japonesas, as quais, através de aparelhos mais aligeirados (motoenxadas), retiraram parte do mercado às primeiras. A maior fatia do mercado pertencia a máquinas italianas, seguidas pelas alemãs, espanholas e francesas (entre outras de menor importância). Como outros “depradadores” do mercado da especialidade, os motocultivadores (sobretudo os de maior potência) passaram a ter por concorrentes os minitractores das próprias marcas e, principalmente, os provenientes do Japão, seguidos, embora de longe, pelos Minis da Coreia. Mas o grande responsável pela queda do produto em questão reside, de uma forma absoluta e definitiva,

1934 Bungartz B4

Motor a gasolina de 5hp a 1500 rpm, caixa de 2 velocidades 1 e 2,5 km/h ou 5 km/h (opcional reboque), fresa de 70 cm, peso 250 kg. Número de unidades vendidas 5.000.

Os motocultivadores foram concebidos tendo em vista os países com agricultores menos abonados, em regiões de minifúndios, com explorações agrícolas familiares de pequena dimensão, com predomínio de hortas, vinhas, pomares e estufas; ou ainda para explorações maiores com plantações interfilares estreitas, ou como máquinas auxiliares de tractores convencionais. Reunindo o nosso país todas as condições atrás enunciadas, uma vez divulgado o serviço destas máquinas, os fabricantes da especialidade encontraram o parceiro ideal para onde se expandirem, o que veio a acontecer, num período que decorreu entre 1960 a 1980. Em Portugal, o motocultivador começou timidamente a aparecer no mercado por volta de meados aos finais dos anos 50 e, 10 anos depois, já praticamente as principais marcas se

fresa supera largamente a quantidade de terra tratada pelos outros implementos de solo destinados a motocultivadores, E, no que respeita à qualidade de trabalho, é notável o melhor esmiuçamento e nivelamento da terra tratada. Como último reparo, o cultivador rotativo só não é recomendável quando utilizado em excesso em terrenos com estruturas desequilibradas, assim como, com excesso de utilização, pode vir a criar um “calo” na parte inferior da terra cavada, impermeabilizando-a.

1954 Bungartz L5H na invasão dos pequenos tractores usados japoneses de importação (1990). Por razões óbvias e conhecidas, as vendas dos tractores usados japoneses de importação já chegaram a atingir, por ano, a soma astronómica de 5.000 unidades, o que é equivalente ao número total de tractores novos vendidos em Portugal (2013).

Modelo topo de gama, mais pesado, mais volumoso e menos ergonómico do que os últimos motocultivadores ultimamente fabricados. Motor Hatz de 13 hp, completo com todos os requisitos existentes na época.



Empresas Sullair em Portugal através da Barloworld STET Sullair/Barloworld A Sullair, um dos principais fabricantes mundiais de compressores de parafuso e com mais de 50 anos de operações, chega agora a Portugal representada pela Barloworld STET. A Sullair possui uma vasta gama de equipamentos portáteis a diesel e industriais elétricos, apresentando soluções para áreas como a construção, indústria, agricultura, data center, unidades hospitalares e/ou sempre que exista uma necessidade crítica de ar comprimido. Com a ligação à Barloworld STET, a Sullair aparece agora mais próxima de mercados como a Península Ibérica, Rússia e África, zonas do globo onde aquele grupo possui uma vasta rede de distribuição e de assistência técnica. Através das suas três unidades fabris, distribuídas por três continentes (América, Ásia e Oceânia), a Sullair presta, atualmente, apoio necessário aos seus clientes em qualquer parte do mundo.

Roberto Locati reforça equipa europeia da BKT

BKT A sede europeia da BKT nomeou Roberto Locati como novo diretor de vendas na área de distribuição de produtos originais. A sua vasta experiência no exercício de cargos de liderança em companhias ligadas ao negócio de pneus, bem como a sua forte aptidão na área de vendas e marketing, estiveram na base da escolha para o cargo. Gerir todos os aspetos ligados ao fornecimento de pneumáticos às principais empresas ligadas ao setor de maquinaria agrícola, industrial e terraplanagem no continente europeu será a principal função de Roberto Locati. O novo diretor terá ainda como responsabilidade criar novas oportunidades de negócio no canal Europeu de Equipamentos Originais, um segmento – do ponto de vista técnico e comercial - de elevada importância no seio da BKT. Aumentar os lucros, dar mais visibilidade à marca em novos veículos e outros equipamentos, e alargar a sua influência no mercado europeu serão outras das responsabilidades de Locati nesta multinacional especializada em pneus para o segmento de fora de estrada.

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John Deere e BASF associam-se para desenvolver produtividade das culturas John Deere Desenvolver soluções integradas na área da agricultura de precisão e na gestão agronómica para aumentar a produtividade das culturas. É este o objetivo do acordo assinado entre a John Deere e a BASF. “A BASF e a John Deere são dois importantes fornecedores do ramo agrícola e têm vários anos de experiência na gestão de dados agronómicos”, lembrou Markus Heldt, presidente da Divisão de Culturas da BASF. Frisou ainda que o grande objetivo da parceria passa por “auxiliar os produtores na interpretação dos dados para que depois possam tomar as decisões mais adequadas acerca das suas sementeiras e operações culturais”. No âmbito do acordo, a BASF disponibilizará um novo serviço de

aconselhamento e apoio à decisão agronómica. Por seu lado, a John Deere contribui com uma nova aplicação para configuração de pulverizadores e com a integração de dados recolhidos em campo no seu site www.myjohndeere. com. “Vamos oferecer uma plataforma de gestão integrada. Em vez de combinarmos as ferramentas existentes, congregamos os nossos esforços na investigação e desenvolvimento de soluções inovadoras que abordem as necessidades dos produtores em toda a cadeia de valor”, explicou Christoph Wigger, vicepresidente de Vendas e Marketing da John Deere. As primeiras ferramentas lançadas em conjunto pelas duas empresas deverão chegar ao mercado no final de 2014.


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Empresas Jonh Deere com lucros de 600 milhões de euros Jonh Deere Empresa norte-americana viu os seus resultados líquidos aumentarem em 15% no último trimestre do ano. Segundo um relatório divulgado pela Jonh Deere, o quarto trimestre de 2013 representou um aumento dos resultados líquidos na ordem dos 15%, o que representa um crescimento de 600 milhões de euros. Em comparação com o período homólogo, a companhia viu os seus números subirem 17%, altura em que os lucros atingiram os 511,2 milhões de euros. Analisando o ano fiscal de 2013, os valores chegaram aos 2,6 mil milhões de euros, representando uma escalada de 15% em comparação com 2012, onde os números alcançaram os 2,2 mil milhões. Já as receitas do quarto trimestre sofreram uma ligeira quebra (3%) comparadas com o ano transato: 7 mil milhões de euros. Analisando os doze meses de 2013, registou-se uma subida de 5%, equivalente a 28 mil milhões de euros. Relativamente à venda de equipamentos, nos últimos três meses de 2013, a John Deere

aponta para valores na ordem dos 6,4 mil milhões de euros, menos 4,6% que no mesmo período do ano anterior. Analisando a totalidade do ano, os números atingem os 26 mil milhões, o que representa uma quebra de 4,4% em comparação com 2012. O presidente e diretor executivo da John Deere, Samuel R. Allen, em declarações divulgadas numa nota de imprensa da empresa, mostrou o seu agrado para com os resultados, realçando, igualmente, as novas infraestruturas entretanto inauguradas. “Os resultados do último trimestre mostram-nos que tivemos um ótimo desempenho. As receitas alcançadas ultrapassaram os registos de períodos anteriores. Outro aspeto relevante prende-se com as novas fábricas no Brasil, Rússia, China e Índia: foram passos fulcrais e que nos deram maior capacidade negocial com alguns clientes a nível mundial, indo, assim, ao encontro da estratégia delineada”, explicou. Para 2014, a John Deere prevê ganhos na ordem dos 2,4 mil milhões de euros, projeção que surge no seguimento dos bons resultados conseguidos há um ano.

New Holland abre centro de clientes em Jesi New Holland A New Holland Agriculture acaba de abrir um novo centro de clientes na sua fábrica em Itália. As novas instalações, que ocupam 800 m², possuem uma sala de conferências com 50 lugares, sala de reuniões, mezzanine e uma loja. Numa área de exposição são mostrados todos os modelos que estão a ser produzidos na fábrica: os tratores especializados T4 F/N/V, os convencionais T4, TD5, e T5 e ainda os tratores de rastos TK. “Estamos ansiosos por receber muitos clientes New Holland de todo o mundo aqui em Jesi, onde produzimos os tratores especializados e de gama média. Este centro reforça ainda mais o nosso compromisso com a agricultura especializada, que tem uma importância crescente a nível global” afirmou Carlo Lambro, Presidente da marca New Holland Agriculture. O centro de Jesi vem juntar-se aos centros que a marca já tem em Basildon (Reino Unido) e em Zedelgem (Bélgica), e enquadra-se na sua estratégia de proximidade face aos clientes.

Volvo adquire secção de camiões à Terex volvo A Terex anunciou, no passado mês de Dezembro, que irá vender à Volvo Construction Equipment o seu negócio de camiões. Fontes ligadas à Terex referem que a transação envolveu cerca de 117 milhões de euros, operação que incluiu igualmente a fábrica em Motherwell, na Escócia. De referir que a transação está sob aprovação dos regulamentos governamentais, estando previsto que o negócio seja aprovado ainda no primeiro semestre deste ano. “Há mais de três décadas que este departamento é uma peça fundamental para a nossa empresa, sendo que continua ainda a apresentar produtos de classe mundial, fruto da enorme qualidade dos seus colaboradores”, começou por dizer Ron DeFeo, presidente da Terex, explicando, logo de seguida, os motivos que levaram à venda daquela secção. “Apesar da sua importância e qualidade, trata-se de um segmento que já não cabe no nosso portfólio. Tenho a plena convicção de que esta secção irá beneficiar do know-how da Volvo, empresa que possui enormes competências neste ramo, podendo ainda oferecer produtos e serviços complementares”. Já o CEO da Volvo, destacou as mais-valias que a aquisição irá trazer à empresa que preside. “Esta é uma aquisição estratégica, que nos abre uma excelente perspetiva de crescimento, nomeadamente em mercados em forte expansão. As instalações em Motherwell e os seus parceiros na área da distribuição serão peças fulcrais para que este negócio tenha sucesso no futuro”, explicou.

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Empresas Manitou tem novo diretor em Lisboa Manitou Nuno Cordeiro é, desde o dia 1 de Janeiro de 2014, o novo diretor da sucursal de Lisboa da Manitou Portugal SA. Licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, o responsável transita da empresa Empilhadores de Portugal Centro, local onde exercia a função de sócio-gerente. Nuno Cordeiro possui já uma experiência de 23 anos no setor das máquinas de movimentação de cargas e terras, tendo iniciado o seu percurso profissional no grupo Tima, como responsável de Serviços Pós-Venda. Trabalha, desde 1995, com o grupo Manitou na área comercial.

Fabricante indiano de pneus regista crescimento de 30%

BKT

A empresa indiana, com sede em Mumbai, mantém uma tendência de crescimento e ultrapassa os 700 milhões de dólares no volume de negócios. O objetivo é alcançar os 1,36 mil milhões já em 2014. Os números foram avançados durante a Agritechnica: a BKT alcançou um volume de negócios de 712 milhões de dólares, referentes ao ano fiscal que terminou a 31 de Março de 2013, registando igualmente um crescimento médio na ordem dos 30%. Ainda no mesmo evento, a BKT revelou que atualmente representa 5% do mercado mundial no setor de pneus

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fora da estrada, para equipamentos agrícolas, escavadoras, máquinas para terraplanagem, veículos industriais, ATV’s e aparelhos para jardins e relvados. Para 2014, os objetivos são mais arrojados: atingir uma quota de mercado de 10% e alcançar um volume de negócios de 1,36 mil milhões de dólares. A longo-prazo, até 2020, a ideia passa por chegar aos 2 mil milhões de dólares. Desenvolver novos produtos para diferentes segmentos, melhorar as estratégias de marketing e venda, e elevar o valor da marca e a sua visibilidade são, segundo a BKT, passos que ajudarão a alcançar aquele objetivo.

Kubota instala fábrica em França Kubota No âmbito da sua estratégia global, a Kubota vai estabelecer uma nova fábrica na zona de Dunquerque, no Norte de França, onde produzirá um novo trator destinado às grandes culturas. A fábrica deverá entrar em funcionamento em dezembro de 2014 – embora a produção em massa só arranque em abril de 2015 –, terá uma capacidade de produção de 3.000 unidades/ano, e prevê-se que até 2017 venha a dar emprego a 140 funcionários. A área total ocupada pelas instalações é de 115.000 m2 e inclui uma área de edifícios com 37.000 m2. O modelo de trator aí fabricado situa-se num segmento de potência entre os 130 e os 170 cv e destina-se à Europa, América do Norte, Austrália e Japão. Este investimento é suportado a 100% pela Kubota, devendo ficar acima dos 40 milhões de euros, e enquadra-se no objetivo definido pela marca de vir a disponibilizar uma gama completa de equipamentos agrícolas, e assim competir no mercado com outras companhias que têm uma projeção global. O primeiro passo desta estratégia foi a aquisição da Kverneland em maio de 2012. O segundo será o desenvolvimento de tratores de maior potência. “Nós planeamos acelerar a implementação a nível global do negócio de máquinas agrícolas ao desenvolvermos o nosso trator para agricultura de sequeiro, produzindo-o localmente e promovendo uma entrada em grande escala neste segmento de mercado” anunciou Yasuo Masumoto, CEO e Presidente da Kubota Corporation.



Empresas Kuhn promove mudanças na direção Kuhn A Kuhn anunciou recentemente que o atual presidente do Grupo, Michel Siebert, irá reformar-se em setembro deste ano. O seu lugar será ocupado por Thierry Krier, até aqui o atual presidente e CEO da empresa na América do Norte. O início das suas funções será a 1 de Outubro. Siebert termina assim uma ligação com mais de 30 anos com o Grupo Kuhn, companhia que ajudou a crescer e a tornar-se um importante player no mercado. Já Krier, que se juntou à empresa em 1990, deu um grande impulso ao Grupo Kuhn no mercado norte-americano, onde atualmente emprega cerca de mil colaboradores, sendo que 25% das vendas são realizadas naquele continente.

AMG e Petronas reforçam parceria AMG/Petronas A evolução da parceria técnica que a Petronas mantém com a Mercedes AMG Petronas Formula One Team nas pistas, deu origem um novo patamar de colaboração: o fornecimento do óleo de motor Petronas Syntium 7000 para a produção da nova série de motores de 4 cilindros da Mercedes-Benz A 45 AMG e do modelo CLA 45 AMG. Segundo o acordo assinado pelas duas empresas, todos os motores AMG M133 produzidos em Kolleda, Alemanha, serão lubrificados com óleo de motor Petronas Syntium, sendo o motor 2.0L turbo desenvolvido para ter o melhor desempenho com o Petronas Syntium 7000. Esta parceria reforça a imagem da Petronas como um parceiro fiável, e que garante uma protecção de qualidade, não apenas no desporto motorizado. A Petronas é também um importante fornecedor de lubrificantes e fluidos funcionais desenvolvidos para o setor da maquinaria agrícola.

Amazone vende um milhão de distribuidores de adubo Amazone

Maschio Gaspardo aumenta vendas em 46% Maschio Gaspardo O Grupo Maschio Gaspardo Unigreen aumentou as suas vendas em 46% durante o ano de 2013. Esta subida deve-se sobretudo a uma política comercial agressiva, à elevada qualidade dos produtos, aumento da gama, a uma política comercial focada na proximidade com o concessionário e com o agricultor e, ainda, às demonstrações, feiras e dias de “Portas Abertas” que tem vindo a realizar. As charruas e alfaias de mobilização mínima, e as gadanheiras de discos e respigadores registaram um aumento nas vendas de 97%. Já os semeadores, pneumáticos tiveram uma subida na ordem dos 70%. A gama de trituradores de restos de podas e restos de culturas teve um aumento de 109%, sendo que as vendas na gama de rotor chegaram aos 38,7%. Registo ainda para os semeadores de cereais e as fresas que mantiveram os resultados de 2012, sendo que as vendas na gama de sacha registaram um recuo de 63%.

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A Amazone acaba de celebrar a venda do distribuidor de adubo um milhão, um número redondo que atesta a qualidade e o sucesso da empresa. A história da marca teve início há quase 100 anos, quando na maioria das explorações o adubo ainda era distribuído à mão, e evoluiu até à época atual, marcada pela aplicação de tecnologia de ponta nas alfaias agrícolas. A importante meta de vendas foi alcançada com a comercialização de um distribuidor Amazone ZA-TS, no final de 2013. Os modelos ZA-TS situam-se no topo da gama da marca a nível de performance e precisão. Em termos de características, apresentam uma capacidade da

tremonha que no modelo maior pode ir até aos 4 200 litros, uma largura de espalhamento de 36 m, que em opção pode ser alargada até aos 54 m, e uma capacidade máxima de distribuição de fertilizante até 500 kg/ha. Estão preparados para velocidades de avanço que podem ir além dos 20 km/h, o que possibilita um rendimento de trabalho na ordem dos 50 ha/hora. A tecnologia de células de pesagem, o sistema AUTO-TS para adubação nos limites das parcelas, o controlo por GPS e a comunicação via terminal ISOBUS, são trunfos que permitem alcançar rendimentos elevados e levar a precisão até um nível muito alto.



Empresas Claas celebra centenário com resultados positivos

Grupo Kuhn adquire Montana Kuhn/Montana O Grupo Kuhn e a brasileira Montana chegaram a um princípio de entendimento para aquisição desta última por parte da empresa francesa. Segundo os responsáveis das duas companhias, a transação definitiva deverá ocorrer durante a primeira metade do ano. Michael Siebert, CEO do Grupo Kuhn, manifestou a sua satisfação pelo entendimento alcançado, já que “a Montana é especialista na produção de pulverizadores autopropulsionados, possuindo uma vasta gama de produtos neste segmento”. No mesmo discurso, enalteceu “o forte conhecimento” dos responsáveis da

empresa brasileira nesta área, sendo por isso “uma grande mais-valia para a Kuhn”. Outra vantagem associada a este negócio, segundo Siebert, está relacionada com a “presença num mercado competitivo como é o Brasil e restante América do Sul”. Do lado da Montana, o presidente da companhia, Gilberto Zancopé destaca o “aumento significativo das oportunidades no Brasil e noutros países da região” e refere que “este acordo irá permitir um aumento do portfólio da Montana, bem como um maior apoio aos nossos fornecedores e clientes”, adiantou.

Claas A Claas finalizou o seu ano fiscal (30 de Setembro) com um registo de 3,8 mil milhões de euros em vendas, números que representam um crescimento de 12% na área de equipamento agrícola. Em 2012, as vendas chegaram aos 3,4 mil milhões de euros. A margem de lucro nas vendas aumentou em 7,6% e os resultados operacionais do grupo atingiram um valor recorde: 325 milhões de euros. A Class revela ainda que a 30 de Setembro de 2013 tinha 9697 colaboradores, número superior ao de 2012: 9077. Um aumento da força de trabalho na ordem dos 6,8%. Em 2013, o investimento no departamento de investigação e desenvolvimento foi de 198 milhões de euros, valor que tem vindo aumentar de ano para ano.

Petronas De Rooy Iveco termina Dakar em segundo Petronas A Petronas De Rooy Iveco terminou o Dakar 2014 – realizado na Argentina, Bolívia e Chile – em segundo lugar na categoria Camiões. O piloto holandês Gerard De Rooy finalizou a prova a apenas três minutos do vencedor da competição, Andrey Karginov, que conduziu um Kamaz. Além de ter terminado com quarto camiões entre os 11 primeiros classificados, durante a 3ª etapa, a Petronas revelou-se essencial para o decorrer da prova sul-americana, segundo mecânicos e técnicos. “A Petronas foi um importante parceiro técnico que nos permitiu, com os seus lubrificantes da gama Urania, enfrentar a competição e os seus dificeis obstáculos”. Segundo De Rooy, “os motores serão enviados para a fábrica da Iveco para serem desmontados e verificados”, tal como os lubrificantes serão analisados no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petronas em Turim, Itália.

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Novo T6 Auto Command

Agricultura

A New Holland escolhe lubrificantes

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Empresas Dois modelos assinalam os 50 anos da fábrica em Basildon New Holland A New Holland desvendou na feira britânica Lamma Show 2014 dois tratores em versão comemorativa dos 50 anos de atividade em Basildon. O T7.270 Auto Command e o T6.160 Auto Command foram os modelos que receberam acabamentos diferenciados de forma a assinalar a data. Esta edição exclusiva será produzida apenas durante o corrente ano e em número limitado. A cor é o azul meia-noite metalizado, as jantes aparecem em tom cinza e o resguardo do escape é cromado. No interior, os elementos distintivos são o assento e o volante em pele. Também os restantes modelos produzidos na fábrica ostentarão um emblema alusivo ao 50º aniversário. Esta é uma iniciativa que tem um precedente. Em 1989, na comemoração do 25º aniversário, foi lançada uma edição especial do carismático Ford 7810, à altura em produção em Basildon.

Visita à fábrica da New Holland em Inglaterra New Holland

A fábrica de Basildon, que ocupa uma área de 40 ha, entrou em funcionamento ao serviço da Ford em 1964, estando agora a celebrar 50 anos de atividade. Das suas linhas de montagem já saíram mais de 3 milhões de motores e 1,8 milhões de tratores, tendo sido aí produzidas, nos primeiros anos, as lendárias séries 1000 da Ford. Atualmente é em Basildon que a New Holland procede à montagem dos T6 e dos T7, que cobrem uma faixa de potência entre os 120 e os 270 cv. Os principais componentes destes modelos provêm de outros centros de produção da marca: os motores são fornecidos pelo fabricante de motores do Grupo CNH, a FPT Industrial, que os produz em Itália; as transmissões e os eixos traseiros são feitos em Antuérpia, na Bélgica; os eixos dianteiros na fábrica italiana de Modena; e a estrutura das cabinas na fábrica francesa de Croix.

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A estrutura base de cada trator, quando o hidráulico, o eixo traseiro, a transmissão, o motor e o eixo dianteiro já estão interligados, é transportada no interior das instalações com o auxílio de veículos auto-guiados. São estes veículos robotizados que gerem a entrada da estrutura base na fase seguinte da linha de montagem, onde os funcionários instalam as restantes peças e fazem as verificações que finalizam o processo. Apesar do nível alto de automatização, a fábrica emprega mais de mil funcionários. Em Basildon existe ainda um centro de clientes, que foi inaugurado em 2012, onde estão expostos os modelos em produção e também um histórico Ford 7000, que recorda aos visitantes as origens da fábrica, bem como da marca New Holland. Os Maxxum, da parceira Case IH, também são montados em Basildon.

Same Deutz-Fahr adquire empresa turca Same Deutz-Fahr

O grupo Same DeutzFahr comprou, no passado mês de Janeiro, 15% das ações detidas pela empresa da família turca Şahsuvaroğlu, na Joint Venture existente naquele país. Com esta operação, a Same Deutz-Fahr ficou, agora, com a totalidade do capital daquela companhia. Esta compra inclui ainda as atividades comerciais em Istambul – capital da Turquia – bem como a produção na fábrica de Bandirma. Esta transação fará com que a filial turca passe a designar-se como Same Deutz-Fahr Traktör Sanayi ve Ticaret A.Ş.



Produto Protótipo de um T6.140 a gás metano New Holland A New Holland desvendou na Agritechnica um protótipo a gás metano obtido a partir de biomassa renovável. Este trator alcança uma potência máx. de 135 cv e um binário máx. de 620 Nm, valores sensivelmente semelhantes aos de um T6.140 convencional. A marca refere que esta tecnologia de propulsão é vantajosa do ponto de vista ambiental, já que o nível de emissões é 80% inferior, e que pode ser alcançada uma economia entre 25 a 40% comparativamente com o gasóleo. A conformidade com as normas Tier 4i é feita com recurso a um catalisador de 3 vias, não havendo necessidade de outros dispositivos de tratamento de gases. O metano comprimido é armazenado dentro de 9 reservatórios com capacidade para 50 kg, o que representa uma autonomia para cerca de meio-dia de trabalho.

Novos MT700E chegam à Europa no próximo verão Challenger

A Challenger expôs na Agritechnica um modelo estilizado que deu nas vistas devido à sua cor e acabamentos. Tratava-se de um MT775E destinado a assinalar a antevisão desta nova gama, que é a evolução dos MT700D. O Stealth (designação alusiva a um modelo de aviões militares americanos) ostentava vidros escuros e autocolantes com o mesmo preto fosco da fuselagem... perdão, do capot. Os MT700E, que chegarão ao mercado na tradicional conjugação de preto e amarelo, ostentam uma estética redesenhada que

imprime um novo estilo à marca. Contarão com um motor Agco Power de 7 cilindros e 9,8 litros, que disponibiliza 378 cv de potência máxima no modelo de entrada de gama e 431 cv no modelo de topo, e poderão alcançar os 40 km/h. Segundo a Challenger, o sistema de rastos de borracha destes tratores assegura uma superfície de contacto com o solo que é, em média, 41% maior do que nos modelos de rodas. E como a distribuição de peso é mais uniforme, a capacidade de tração é maior e a compactação do solo mais reduzida. A chegada dos MT700E à Europa está prevista para o início do verão.

Mack Trucks vence Swedish Steel Prize 2013 Mack Trucks Inc. Com o seu inovador sistema de suspensão, a Mack Trucks foi a grande vencedora do Swedish Steel Prize 2013, numa cerimónia que decorreu no centro de eventos de Estocolmo, na Suécia. De acordo com o júri do prémio, este sistema retira o máximo partido de todas as propriedades que o aço de elevada resistência tem para oferecer. “A Mack Trucks lançou o mote para o desenvolvimento inovador de um dos componentes imprescindíveis nos veículos pesados de mercadorias. Com este sistema, mostra-nos de que forma o

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desenvolvimento inovador e eficaz nos pode ajudar a tirar partido do aço de elevada resistência na criação de produtos mais resistentes, leves e sustentáveis”, afirmou Melker Jernberg, presidente do júri e responsável pela área de negócios da SSAB para a região EMEA. O sistema de suspensão da empresa americana pertencente ao Grupo Volvo, apresenta também melhores desempenhos na manobrabilidade e na redução do desgaste dos pneus em cerca de 25 %. Esta inovação garante ainda veículos mais seguros e confortáveis para o condutor,

minimizando o impacto ambiental. Além da Mack Trucks, estavam nomeados para o prémio a Condeco Technologies AG, da Suíça, a Pesa Bydgoszcz, da Polónia e a Tuff Trailers Pty Ltd, da Austrália. Todas estas empresas arrecadaram o segundo lugar do Swedish Steel Prize 2013. Esta distinção foi criada em 1999 pela SSAB – empresa ligada ao fornecimento de aço de elevada resistência –, com o objetivo de inspirar e divulgar o conhecimento sobre este tipo de aço e como ele pode ser utilizado para desenvolver produtos mais leves, resistentes e sustentáveis.



Produto Manitou apresenta programa de redução de consumos Manitou Durante a Agritechnica 2013, a Manitou divulgou o seu novo programa Reduce – “Fuel Eco-program”, que visa uma diminuição até 20% nos gastos com combustível. Com a ajuda de uma calculadora online, cada utilizador pode ter acesso ao consumo de uma nova máquina, em comparação com uma versão anterior ou um modelo concorrente. O protocolo e os resultados obtidos foram validados e certificados por um organismo externo, compromisso que se insere na Estratégia de Responsabilidade Social do Grupo Manitou. Dominique Bamas, diretor geral do Grupo, afirmou a propósito do programa: “Com o Reduce, fornecemos aos nossos utilizadores uma informação fiável, clara e transparente sobre o consumo das suas máquinas Manitou”.

Trelleborg apresenta extenso portfólio de novos pneus Trelleborg A Trelleborg aproveitou a realização da Agritechnica 2013 para apresentar a sua nova gama de pneus para máquinas agrícolas. O pneu gigante IF900/64R46 TM1000 High Power Trelleborg, com flanco de 46”, é um dos produtos em destaque. O novo desenho do piso, que a marca nomeou de Blue Tire®, otimiza a largura da banda de rodagem e apresenta uma das maiores superfícies de contato disponíveis no mercado, o que assegura uma excelente distribuição do peso e consequentemente uma menor agressão do solo. “Este pneu garante-nos uma larga superfície de contato a baixa pressão e uma alta flutuação. Isto resulta numa melhor distribuição de peso,

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preservando o solo da compactação, o que se traduz num aumento da produtividade das culturas”, explicou Piero Mancinelli, diretor do departamento de I&D de Pneus Agrícolas e Florestais da Trelleborg. Outra novidade é o Progressive Traction, um pneu de lingueta dupla que segundo a marca, ao incidir sobre o solo em momentos diferentes, aumenta em 10% a capacidade de tração, reduz em cerca de 3 a 5% o tempo de trabalho e em cerca de 5% o consumo de combustível. A Trelleborg apresentou ainda os modelos High Power 750/75R46 TM1000, 710/75R42 TM1000 e o 460/70R24 TH40 para a gama agroindustrial, e o 750/60R30.5 TWIN RADIAL e o IF 800/70R32 CFO TM3000.

Novos Fastrac Série 4000 JCB A nova série de tratores que a JCB desvendou na Agritechnica destina-se a substituir os Fastrac série 2000 e será composta por três modelos com potências entre os 160 e os 220 cv. Contam com um motor Agco Power preparado para enfrentar a Fase IV/Tier 4Final relativa às emissões poluentes, e com uma transmissão de variação contínua que permite alcançar uma velocidade de 80 km/h. Os tratores possuem 4 rodas direcionais, mas com ângulos de viragem diferenciados. As rodas dianteiras atingem os 40°, enquanto as traseiras atingem apenas 20° de viragem. Uma característica a destacar é que em modo Auto o rácio de viragem das rodas traseiras diminui à medida que a velocidade de avanço aumenta, chegando a tornar-se nulo. A nível estético são várias as diferenças. O capot foi redesenhado, as jantes surgem pintadas de amarelo em vez do cinzento que tem sido usado pela JCB nos Fastrac, e a aparência da nova cabina faz lembrar uma automotriz devido aos pilares dianteiros inclinados para a frente. O início da produção desta nova série deverá ocorrer na segunda metade de 2014.



Produto GoHarvest Aplicação móvel para ceifeiras-debulhadoras

Kuhn apresenta limpa-bermas Pro-Longer GII Kuhn Dedicada a todos os profissionais ligados à manutenção de zonas verdes, a gama Pro-Longer GII da Kuhn é a nova opção para empresas ligadas a trabalhos agrícolas, serviços públicos ou manutenção de estradas. A qualidade de construção, aliada ao elevado rendimento dos componentes, tornam este limpa-bermas adequado para volumes de trabalho acima das 1500 horas anuais. A gama é composta por diferentes modelos, que variam quanto ao seu alcance horizontal, entre os 5,10 e os 7,40m, e quanto ao tipo de braços. Estão disponíveis as seguintes configurações: braço reto de tipo compasso; braço OPTIview semiadiantado de tipo compasso; braço OPTIview semiadiantado com movimento de paralelogramo; braço reto telescópico. Esta gama pode ser equipada com barra de corte para poda, ou com 3, 4 ou 5 discos de serra. O seu manuseamento é feito através de uma única alavanca com 4 funções elétricas proporcionais. A Kuhn desenvolveu ainda um dispositivo, a que dá o nome de Stabi-Link, que se instala nos braços do hidráulico e facilita o engate e o desengate do limpa-bermas. Como não é feita nenhuma alteração ao trator, este fica livre para trabalhar com outra alfaia quando o Stabi-Link é retirado.

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John Deere A John Deere acaba de lançar uma aplicação móvel – GoHarvest -, que tem como objetivo otimizar as jornadas de trabalho quando se opera com ceifeirasdebulhadoras. Através desta ferramenta, o utilizador escolhe o modelo de ceifeira (série W, T ou S), o tipo de cultura e as suas condições de maturação. Em seguida, através de um menu de utilização simples, com fotografias e diagramas, a aplicação indica os ajustes iniciais que aquele deve realizar, tanto no interior da cabina, como ao redor da máquina. Além desta recomendação das configurações da ceifeira, a aplicação alerta ainda o utilizador ao nível de certos pontos específicos da máquina e no que diz respeito à avaliação do nível de perdas. Tudo isto contribui para que se retire o máximo proveito do desempenho da máquina. A GoHarvest permite ainda modificar e gravar as configurações, ajustando-as às alterações na colheita, tem uma secção de anotações, uma página de ajuda, e um link que localiza e estabelece a ligação com os concessionários John Deere, caso seja necessário aconselhamento adicional.

A app (desenvolvida em português) está disponível para smartphones e tablets, podendo ser descarregada na App Store e no Google Play.

Novo Same Audax vocacionado para campo aberto Same Os novos Audax ST aparecem na gama da Same como uma evolução da 3ª geração da série Iron. Os dois modelos que recebem esta denominação, um com 200 e o outro com 220 cv, estão equipados com motor Deutz de 6 cilindros que apresenta agora uma menor cilindrada e ao mesmo tempo uma melhorada reserva de binário. Este motor possui injeção common-rail e cumpre as normas da Fase IIIB/Tier 4i ao recorrer a um sistema SCR que substitui o EGR utilizado nos Iron. A transmissão Powershift Smartronic possui 24 relações acionáveis sob carga, a que se podem adicionar em opção mais 9 relações super-lentas. Nesta configuração, a velocidade mínima é de 650 m/h. Possui modo Automatic Powershift (APS), que gere eletronicamente o motor e a transmissão, adaptando-os às condições de esforço. Nos Audax, o sistema hidráulico está equipado com uma bomba com sensor de carga cuja capacidade é de 113 L/ min, mais uma bomba independente para a direção. A capacidade máxima de elevação traseira é de 10.000 kg, enquanto o elevador dianteiro, que é opcional, tem capacidade para 4.695 kg. Entre os opcionais encontrarmos um monitor touchscreen de 12,8” e o sistema GPS Agrosky.



Produto Deutz Fahr apresenta duas novas séries no segmento de alta potência Deutz-Fahr No decorrer da Agritechnica 2013, a Deutz-Fahr deu a conhecer duas séries de tratores convencionais completamente novas: a série 9 e a série 11. Em conjunto, cobrem uma faixa de potência entre os 270 e os 440 cv.

Série 9 Os série 9 equipam com um motor Deutz de 6 cilindros e 7,8 litros de cilindrada que está preparado para a Fase IV/Tier 4Final. Os quatro modelos que compõem esta série, o 9270 TTV, o 9300 TTV, o 9320 TTV e o 9340 TTV, ocupam um intervalo entre os 270 e os 340 cv. Contam todos com transmissão de variação contínua TTV ZF Eccom

2.8. O eixo traseiro foi igualmente desenvolvido pela ZF e o eixo dianteiro pela Dana. Como aconteceu com outros modelos ultimamente lançados pelo grupo SDF, a linha estética ficou mais uma vez a cargo do atelier Giugiaro Design. O sistema hidráulico está capacitado para um débito que pode alcançar os 210 L/min e possuirá sete válvulas auxiliares. A capacidade máxima de elevação traseira é de 12.000 kg, ao passo que a dianteira (opcional) é de 7500 kg. Em termos de dimensões, a distância entre eixos situa-se nos 3135 mm, o depósito de combustível tem capacidade para 600 litros e o de AdBlue para 60 litros. Os série 9 pesam 12 toneladas e podem suportar uma carga máxima de 18 toneladas. Os maiores pneus que podem ser instalados na frente são os 650/65R34 e atrás os 710/75R42. Estes tratores deverão entrar em produção até ao final de 2014.

Série 11 O 11400, que por enquanto é apenas um protótipo, será o maior dos 11 e foi o escolhido pelo fabricante para apresentar esta série de elevada potência. Além deste modelo topo de gama, cujos 440 cv serão produzidos por um motor MTU de 6 cilindros com 12,8 litros de cilindrada, a série contará com mais dois modelos, um com 350 e o outro com 400 cv, estes com motor fornecido pelo mesmo fabricante mas com uma cilindrada de 10,7 litros. A transmissão de variação contínua é uma ZF Terramatic TMG 45 e o sistema hidráulico deverá integrar uma bomba com capacidade de 300 L/min, com oito válvulas auxiliares e capacidade máxima de elevação de 12 toneladas. Os Deutz-Fahr 11 só deverão chegar ao mercado no final de 2015.

Novo combustível líquido inventado em Israel Ben-Gurion University Um novo processo para produção de combustíveis líquidos foi apresentado na última edição da Cimeira Bloomberg Fuel Choices, que se realizou em novembro em Tel Aviv. Por detrás desta invenção está uma equipa de investigadores da Ben-Gurion University, de Israel, que assegura ter desenvolvido um processo para produzir um novo tipo de combustível que pode vir a substituir o petróleo. Enquanto a eletricidade ou o biogás implicam a criação de novas infraestruturas, este novo combustível poderá ser transportado até aos postos de abastecimento através dos meios já existentes. E além disso, o objetivo é que possa ser consumido pelos atuais motores de combustão. Será obtido a partir da conversão catalítica de duas substâncias bastante abundantes no nosso planeta: água e dióxido de carbono. “Uma vez que não antecipamos entraves tecnológicos, este novo processo poderá tornar-se uma realidade dentro de 5 a 10 anos”, revela Moti Herskowitz, um dos investigadores envolvidos neste projeto que se enquadra numa das principais prioridades do Estado de Israel: desenvolver fontes de energia alternativas ao petróleo.

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Produto Claas Arion 600/500 ganham variação contínua já foi sujeita a rigorosos e prolongados testes de resistência tanto em bancos de ensaio como em campo e em estrada. A nível de características, possui dois rácios para a frente – a transferência entre um rácio e o outro é feita automaticamente –, um para trás, e função Power Zero para suster o trator quando está imobilizado em terrenos inclinados, inclusive com carga.

Axion 800 CMatic

Tal como os Arion 600/500, a mais recente geração dos Claas Axion 800, Claas Os Arion 600/500 lançada há cerca de um ano, estava surgiram na gama da Claas em 2007, apenas equipada com transmissão foram atualizados em 2012 e até aqui Hexashift. Mas será já a partir da estavam equipados com uma segunda metade de 2014 que três dos transmissão Hexashift, com 24 quatro modelos desta gama – Axion relações powershift. Mas a partir de 810, 830 e 850 – passarão também agora os clientes da Claas já podem a contar com uma transmissão de adquirir estes tratores, que cobrem variação contínua. Trata-se neste caso um intervalo de potência entre os de uma transmissão ZF Terramatic com 140 e os 184 cv, com uma 4 relações mecânicas e 3 gamas de transmissão de variação contínua velocidade configurável, que permite CMatic desenvolvida pela própria uma velocidade de avanço a partir dos marca. 50 m/hora. Esta nova transmissão EQ200 foi concebida na fábrica da marca em Paderborn, na Alemanha, e é igualmente aí que está a ser fabricada numa linha de montagem de onde sairão 4.000 unidades por ano e que funciona de acordo com António Carraro um moderno método interno de O fabricante laboração nomeado ‘zero defeitos de Pádua apresentou em fevereiro, na de fabrico’. Feira Agrícola de Verona, um novo Como é que este objetivo trator com rastos atrás e rodas à é assegurado? No final do frente. À semelhança do bem processo de montagem cada sucedido e esteticamente unidade é sujeita a um teste de impressionante Mach 4, lançado em funcionamento durante cerca de 2008, que possui quatro rastos de 30 minutos, onde é submetida borracha, o novo Mach 2 destina-se a diferentes condições de carga ao trabalho em solos acidentados, simuladas por dois motores lamacentos e escorregadios. elétricos, um para transmitir força A marca italiana refere que os rastos à transmissão e o outro para garantem um ritmo de trabalho acionar os travões. Em Paderborn, superior e acrescidos níveis de a Claas fabrica também outras conforto e segurança, o que resulta transmissões, eixos e as unidades numa produtividade mais alta. Por de rastos TerraTrac. outro lado, ao proporcionar aderência Segundo a marca, na fase de constante em terrenos íngremes, desenvolvimento, esta transmissão este sistema contribui também para

Maquinaria de minas com propulsão elétrica GE Mining

A marca americana, especializada em equipamentos para minas, está a introduzir melhorias nas suas máquinas elétricas. É o caso de uma nova pá carregadora, com capacidade para 36 ton. e destinada a operações subterrâneas, que se evidencia por recorrer a um novo tipo de baterias. O sistema de propulsão Invertex combina dois motores elétricos de 75 cv, e um motor de 35 cv que aciona a bomba hidráulica. Já o armazenamento de energia fica a cargo de um sistema Durathon, com baterias de sódioníquel de grande capacidade. Segundo a GE, estas têm durabilidade 40% superior às tradicionais de chumboácido, ocupam um espaço 25% inferior, têm metade do peso, e ainda um ciclo de vida superior. A companhia aponta um conjunto de vantagens face aos motores diesel: menor ruído, nível zero de emissões poluentes, capacidade para regenerar energia através do sistema de travagem, e maior disponibilidade de binário. E a nível de manutenção, não há que ter preocupação com componentes de tratamento dos gases de escape, com o líquido de refrigeração ou com mudanças de óleo e filtros, seja do motor ou da transmissão.

Novo Mach 2 concilia rodas com rastos de borracha

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uma menor compactação do solo. A instalação de rodas no eixo dianteiro visa tornar mais fácil a realização de manobras. O Mach 2 tem posto de condução reversível, motor Yanmar de 87 cv, e velocidade homologada de

35 km/h. O trator apresenta 1.440 mm de largura e 2.915 kg de peso, e beneficia de um amplo conjunto de opções, onde se inclui a cabina StarLight. Os clientes podem ainda optar por uma extensão da garantia até 4 anos.


A Sullair é um dos principais fabricantes mundiais de compressores de parafuso, com uma vasta gama de soluções portáteis a diesel e industriais eléctricos. Pioneira na utilização da tecnologia de parafuso e com mais de 50 anos de experiência, a Sullair chega agora a Portugal representada pela Barloworld STET e apoiada pela sua reconhecida estrutura comercial e de pós venda.

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Produto

Nova motosserra de poda a bateria Stihl MSA 160 T

Fotos e texto abolsamia

Stihl mostra

Novos produtos na Batalha O Grupo Andreas Stihl apresentou, durante a sua Convenção Anual, na Batalha, algumas novidades e atualizações de produto. Relativamente a 2013, uma boa notícia: foi o ano recorde em faturação.

A

Convenção Anual do Grupo Andreas Stihl, que decorreu em fevereiro, na Batalha, serviu para apresentar as novidades na gama de motosserras e corta-relvas para o mercado português e ainda uma nova ferramenta online, disponível brevemente, que permitirá conhecer, de forma mais detalhada, os produtos da marca. Miguel Ferreira, gestor de produtos, começou precisamente por aqui. “Com esta ferramenta os distribuidores poderão adquirir um conhecimento mais vasto a nível técnico e comercial. Outro aspeto relevante para o Grupo Andreas Stihl passa pelo alargamento das formações à sua rede de distribuidores. Estas decorrerão ainda este ano e centrar-se-ão, não só na vertente técnica, como no produto. Relativamente às principais novidades de produto, Miguel Ferreira começou pela

2013, um ano recorde

motosserra de poda, com uma bateria MSA 160 T, uma máquina inteiramente nova.”Tem como pontos fortes a disponibilidade de trabalho com o arranque automático, apenas necessitando que pressione o acelerador. É rápida na aceleração, excelente no comportamento de corte, a corrente é rápida a parar e sem qualquer tipo de desgaste mecânico, sendo ainda silenciosa. Convém destacar também o facto ter um peso reduzido, não emitir gases de escape e a bateria estar protegida dentro uma carcaça, podendo ser utilizada com chuva e humidade”, conta. Na Viking, o Grupo Andreas Stihl efetuou algumas substituições de motores em três modelos de corta-relvas: o MB 248.3, o MB 248.3 T e o MB 650.1 V. “No MB 248.3 e MB 248.3 T houve uma substituição dos motores série 450 pelos novos Briggs &

Nova motosserra Stihl MS 661 C-M. Andreas Stihl, SA • www.stihl.pt

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Novos corta relvas Viking da série MB.

Stratton série 450 E. São mais ecológicos e conseguimos uma redução de consumo de cerca de 0,4l/h, do ruído e ainda da emissão de gases em 25%”, adianta Miguel Ferreira. Sobre o corta-relvas MB 650.1 V, que teve uma atualização do motor Briggs & Stratton 675 RS para um 750 DOV RS (DOV=Direct Overhead Valve), o responsável realçou “a redução de consumo e de ruído”, este último em 60%.

O ano de 2013 foi, segundo os responsáveis do Grupo “recorde no que diz respeito à faturação”. Juvenal Martins, gerente da filial portuguesa da Andreas Stihl, lembrou que “em 2014, o objetivo passa por incrementar as vendas”, sublinhando ainda a importância do segmento das motosserras em Portugal onde desde 2010 “se registou uma subida de 134% em notariedade expontânea da marca”. De referir que a Stihl é líder nacional neste mercado. O gerente da marca recordou ainda que o crescimento da filial portuguesa da Stihl Portugal foi apenas suplantado pelos da China e Brasil.

Da esq. para a dir. Johannes Wetzel, responsável de vendas da Stihl para França, Espanha, Portugal e África e Juvenal Martins, Gerente da Andreas Stihl Portugal.


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Código da estrada em 2014 O que muda? A 1 de janeiro de 2014 entraram em vigor algumas alterações ao Código da Estrada e foi aprovado o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir (RHLC). Conheça as regras que incidem sobre as máquinas agrícolas e florestais.

T

endo em conta que para se circular em estrada com segurança é indispensável conhecer as regras, selecionámos um conjunto de questões mais diretamente relacionadas com as máquinas agrícolas e florestais, de modo a clarificar como é regulada a circulação deste tipo de veículos e quem os pode conduzir. Esta não é uma apresentação completa das alterações, devendo os condutores procurar obter através dos meios ao seu dispor, como por ex. as campanhas promovidas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária ou consultando diretamente a legislação, informação acerca de todas as mudanças aprovadas.

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Que título de condução devo possuir para conduzir máquinas agrícolas?

Deve possuir uma licença de condução de trator agrícola ou uma carta de condução que o habilite para a condução destes veículos. A licença de condução de trator agrícola subdivide-se em 3 categorias e habilita o seu titular a conduzir tratores agrícolas ou florestais e máquinas agrícolas que se enquadrem na respetiva categoria. • Categoria I: Motocultivadores com reboque ou retrotrem e tratocarros de peso bruto não superior a 2500 kg. • Categoria II: Tratores agrícolas ou florestais simples ou com

equipamentos montados desde que o peso bruto do conjunto não exceda 3500 kg; tratores agrícolas ou florestais com reboque ou máquina agrícola ou florestal rebocada desde que o peso bruto do conjunto não exceda 6000 kg. • Categoria III: Tratores agrícolas ou florestais com ou sem reboque e máquinas agrícolas pesadas. Quem possui a licença relativa à categoria I pode conduzir máquinas industriais com peso bruto não superior a 2500 kg. Já quem possui licença válida para veículos da categoria II está habilitado a conduzir os veículos agrícolas da categoria I e as máquinas agrícolas ou florestais ligeiras de peso bruto até 3500 kg, bem como os tratocarros de

peso bruto até 3500 kg. Por fim, os titulares da licença para a categoria III estão autorizados a conduzir também os veículos das categorias I e II.

Qual é a idade mínima legal para obter a licença de condução? A licença de condução de trator agrícola da categoria I pode ser obtida aos 16 anos e das categorias II e III aos 18 anos.

De que consta a prova para obter a licença de condução?

O exame para obtenção de licença de condução de tratores agrícolas da categoria I consta de uma prova prática realizada num daqueles veículos, acompanhado de interrogatório oral sobre


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Segurança regras e sinais de trânsito e conhecimentos sobre prevenção de acidentes. O exame para obtenção de licença das categorias II e III consta de uma prova teórica e de uma prova prática. A prova teórica é efetuada em sistema multimédia, com 20 questões, duração de 25 minutos para resposta e aprova o candidato que responde acertadamente a 17 questões. Os titulares de carta de condução da categoria B que pretendam obter a licença de condução de tratores agrícolas estão dispensados da realização desta prova teórica.

A que sanção estou sujeito se conduzir um veículo de categoria superior à que a minha licença me habilita?

Quem, sendo titular de licença de condução, conduzir veículo de categoria para a qual não está habilitado é sancionado com coima de € 120 a € 600. É o que acontece por ex. quando alguém possui uma licença de categoria II e conduz um trator agrícola enquadrado na categoria III. Uma penalização mais grave é destinada a quem conduza um

veículo de qualquer categoria para a qual a respetiva carta de condução não confira habilitação. Neste caso a coima vai dos € 500 aos € 2500.

Eu tenho uma licença antiga. Que categorias de trator agrícola posso conduzir?

Os títulos de condução de trator agrícola obtidos antes de 20 de julho de 1998 conferem aos seus titulares habilitação para conduzir tratores agrícolas de qualquer categoria.

Além das licenças de condução de tratores agrícolas, que cartas de condução habilitam o seu titular a conduzir estes veículos, e com que condicionantes? Titulares de carta da categoria B Além dos veículos de categoria B, os seus titulares podem conduzir veículos enquadrados na categoria B1 (quadriciclos), tratores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que massa máxima autorizada do conjunto não exceda 6000 kg, máquinas agrícolas ou florestais ligeiras, motocultivadores, tratocarros e máquinas industriais ligeiras. Podem ainda conduzir veículos com massa máxima autorizada superior a 3500 kg e até 4250 kg, desde que o titular da carta tenha idade superior a 21 anos e habilitação há mais de 3 anos. Titulares de carta da categoria B1 Além dos veículos de categoria B1, os seus titulares podem conduzir tratores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que a massa máxima autorizada do conjunto não exceda 6000 kg, máquinas agrícolas ou florestais ligeiras, motocultivadores, tratocarros e máquinas industriais ligeiras.

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Titulares de carta da categoria C Além dos veículos de categoria C, os seus titulares podem conduzir tratores agrícolas ou florestais com ou sem reboque, máquinas agrícolas ou florestais e industriais. Titulares de carta da categoria D Além dos veículos de categoria D, os seus titulares podem conduzir tratores agrícolas ou florestais com ou sem reboque, máquinas agrícolas ou florestais e industriais.

Quando devo revalidar o meu título de condução?

O termo de validade das licenças de condução (assim como das cartas de condução das categorias AM, A1, A2, A, B1, B, e BE) obtidas a partir de 2 de janeiro de 2003 ocorre nas datas em que os seus titulares perfaçam as seguintes idades: 30, 40, 50, 60, 65 e 70 anos. Depois dos 70 anos a renovação é feita de 2 em 2 anos. As licenças ou cartas obtidas antes de 2 de janeiro de 2003, independentemente da data de validade que apareça averbada no documento, devem ser revalidadas consoante o ano de nascimento do condutor. As tabelas com os respetivos termos de validade estão disponíveis para consulta no separador ‘condutores’ do site do IMTT.

A nova legislação clarifica as regras de circulação nas rotundas. Como devo proceder? O condutor deve entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam. No caso de pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita; se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior

àquela por onde pretende sair, aproximando-se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções. Os condutores de veículos de tração animal ou de animais, de velocípedes e de automóveis pesados, podem ocupar a via de trânsito mais à direita.

Que cuidados devo ter ao ultrapassar um velocípede?

O condutor de um veículo motorizado deve manter entre o seu veículo e um velocípede que transite na mesma faixa de rodagem uma distância lateral de pelo menos 1,5 m.

Que documentos devo usar comigo quando conduzo?

Além dos documentos do veículo e da sua carta de condução, quem ainda não tem cartão de cidadão, deve usar o BI e, desde 1 de janeiro, também o cartão de contribuinte.

A partir de que taxa de álcool no sangue estou sujeito a penalização?

Considera-se sob influência de álcool o condutor que apresente uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l; e igual ou superior a 0,2 g/l no caso dos condutores com carta há menos de 3 anos.

Limite de velocidade para tratores agrícolas ou florestais Dentro das localidades, a velocidade máxima permitida é de 20 Km/h nas zonas de coexistência de peões e de veículos, e de 30 Km/h nas restantes zonas. Em estrada mantém-se o limite de 40 km/h. Fontes: IMTT, Lei n.º 72/2013 de 3 de Setembro, e Decreto-Lei n.º 138/2012 de 5 de Julho.


Empresas

Gotas em quantidade 300 microns

=1 gota

150 microns

=8 gotas

75 microns

=64 gotas

Com um volume de líquido igual, gotas de 75 microns cobrem 4 vezes mais de superfície que uma gota de 300 microns.

Tractorave distribui Regent e Einbock Tractorave

A Tractorave, empresa sedeada em Vila do Conde, é agora a distribuidora exclusiva das autríacas Regent e Einbock. A companhia portuguesa apresentou estas novidades durante a Feira Anual da Trofa, que se realizou nos dias 28 de fevereiro, 1 e 2 de março. De referir que a Regent possui charruas, grades e cultivadores no seu portfólio, sendo que a Einbock distingue-se pelos seus semeadores de erva.

Um resultado claro Em 1 cm de calda aplicada quantas gotas, quantos cm2 tratados? 3

Dimensão das gotas

Número de gotas

Superfície tratada (cm2)

1.000 microns 500 microns 200 microns 100 microns

1.900 15.000 240.000 1.910.000

15 30 75 150

O parasita é o alvo da gota e não o contrário.

MAV SUPAIR com rampa AB Most intensive

Win AIR com rampa vitiflex

Speedair CLASSIC com rampa Vitiflex

Depósito de 3.000 L 4 carreiras completas fácil montagem/desmontagem

Depósito de 1.500 L 3 carreiras completas

Depósito de 600 L 2 carreiras completas

4 Qualidades de pulverização pneumática, produtividade e autonomia 4 Respeito pelo meio ambiente e pelas normas de segurança 4 Conforto de trabalho, economia e eficácia

Entregas e assistência técnica em todo o País

Maquifetal vende trator Landini Série 7 maquifetal A Maquifetal vendeu e entregou um trator Landini, Série 7, modelo 190, a Vítor Cantante, residente em Samuel, vila de Souselas. A entrega decorreu no passado dia 5 de Fevereiro e estiveram

presentes (na foto, da dir. para a esq.) Cláudio Reis, mecânico da Maquifetal, Hélder, técnico da Sagar, Leonel Santos, gerente/vendedor da Maquifetal e Vítor Cantante, o comprador da máquina.

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ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Fórum Agrievolution 2013

Notícias

4ª edição da Cimeira Mundial sobre Maquinaria Agrícola.

Fórum Agrievolution 2013

Mais eficiência, menos pobreza A 4ª edição da Cimeira Mundial sobre Maquinaria Agrícola teve lugar em Nova Deli, Índia, e realizou-se no passado mês de dezembro. Em cima da mesa esteve a importância desta indústria para a diminuição da pobreza, aumento da esperança de vida e receitas de cada país.

S

endo a Índia o país anfitrião do evento e uma das nações mais populosas do mundo, esteve igualmente no centro do debate o seu papel neste setor. Chakib Jenane, diretor da Unidade Tecnológica AgroIndustrial, foi uma das vozes que abordou o assunto. “Em países como a Índia, a utilização correta da maquinaria agrícola pode reduzir os níveis de pobreza, aumentar as receitas do PIB e ainda aumentar a esperança média de vida. Outro fator relevante passa pelo melhor aproveitamento do capital humano existente”, explica, adiantando também que “alimentar nove biliões de pessoas só é possível com uma mecanização de alto nível”. Já Alain Savary, diretor geral da Associação Francesa de

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Maquinaria Agrícola (AXEMA), lembra que “os mercados mundiais têm tido um crescimento anual na ordem dos 5 a 10%, o que é uma tendência muito forte”. O mesmo responsável adianta ainda que “estes números projetam uma maior segurança alimentar a nível mundial”. Outro aspeto abordado durante os dois dias da cimeira teve que ver com a uniformidade de procedimentos nesta indústria. Segundo Robert A. Kolb, “se o mercado global se reger por normas distintas e diferentes regulamentações, os fabricantes serão menos eficientes e as empresas diminuirão a sua produtividade”, avisou. O continente africano foi também alvo de debate em Nova Deli. Segundo Gerd Wiesendorfer, analista

de mercado da VDMA – Associação Agrícola Alemã –, a mecanização da agricultura naquela região trará benefícios aos agricultores. “Desta forma os agricultores poderão plantar as suas culturas antes das primeiras chuvas da época, e com isso aproveitar a mistura que as águas farão nos seus solos. Caso contrário, os agricultores terão de esperar até ao final das chuvas, e assim perder a produtividade adicional que se ganharia se a plantação tivesse decorrido antes das chuvas”. Outro dos interveniente no Fórum foi Matt Rushing, vicepresidente e gestor de produto da AGCO. Para este responsável, “o ferro já não é o objetivo”, e no que os agricultores se devem concentrar é em aumentar a produtividade das

suas culturas; para isso devem ter um especial cuidado “com a preparação, com a sementeira, com a colheita, e com o armazenamento, não devendo cingir-se apenas ao trabalho com máquinas”. O Fórum Agrievolution 2013 finalizou mais uma edição, veiculando a seguinte mensagem: se ao proporcionarem um acréscimo da eficiência e da produtividade as inovações desenvolvidas pelos fabricantes de máquinas agrícolas podem contribuir para aumentar a qualidade de vida em todos os países do mundo, então a procura de tecnologia de ponta para a agricultura não irá abrandar.


Produto Amazone lança E-Learning Amazone E-Learning é a nova inovação tecnológica desenvolvida pela Amazone. Trata-se de uma ferramenta digital que irá auxiliar os proprietários de produtos da marca a familiarizarem-se com as suas novas máquinas. Com esta aplicação os utilizadores poderão, através de um computador ou tablet, aprofundar ou relembrar os seus conhecimentos antes de irem para o campo. Técnicos de serviço e distribuidores serão igualmente capazes de ampliarem os seus conhecimentos. Numa fase inicial, este serviço estará disponível na gama de semeadores monogrão de precisão EDX, nos pulverizadores suspendidos UF com depósito frontal, no pulverizador rebocado UX e no novo distribuidor de adubo ZA-TS, bem como no monitor de controlo universal de todos os equipamentos AMATRON3. Conetada à Internet, esta aplicação terá disponíveis vários vídeos, que explicam a forma mais correta de proceder em cada momento de trabalho da máquina.

Manitou apresenta MLT 960

Manitou Com este lançamento, na Agritechnica 2013, o Grupo Manitou alarga a sua oferta em movimentação de cargas com um empilhador telescópico de elevada capacidade. O MLT está equipado com um motor John Deere Fase IIIB/Tier 4i, de 141 cv de potência, capacidade de elevação de 9 m, dispondo de uma carga nominal de 6 toneladas. O MLT 960 é a resposta adequada a um vasto painel de aplicações onde é necessária força de tração (10.000 daN) e ciclos repetitivos e intensivos. Este equipamento tem a capacidade para erguer duas toneladas de carga até 9 m de altura. Jean-Philippe Herel, Gestor de Linha de Produto para a gama

de empilhadores telescópicos, explicou os objetivos do lançamento. “O MLT 960 foi concebido para responder às necessidades das grandes explorações agrícolas ou das cooperativas. O empilhador pode trabalhar em ciclos intensivos sem comprometer a sua rentabilidade”. O MLT 960 está equipado com uma nova transmissão CVT que se traduz em melhor rendimento, maior força de tração e menor consumo de combustível. Outro dos aspetos em destaque no MLT 960 é a regulação eletrónica do sistema de refrigeração, através da gestão automática da velocidade do ventilador em função da temperatura do motor.

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Produto Valtra

Série S entra na 4ª geração Os tratores de maior potência do construtor finlandês, os Valtra S, acabam de ser renovados. A atualização do motor e da linha estética, bem como alguns melhoramentos na cabina, são as principais mudanças a assinalar relativamente à anterior geração. com exatidão o regime do motor e a velocidade de avanço. Já em modo automático, perante as dificuldades do terreno, o motor e a transmissão adaptamse de modo a garantir uma velocidade constante e a otimizar o consumo. Em ambos os modos existe a possibilidade de fazer duas memorizações de velocidade de avanço e uma memorização do regime do motor.

Faixa de potência entre 290 e 400 cv A série S é composta por

Motor

O motor Agco Power 84 AWF, de 6 cilindros e 8,4 litros de cilindrada, adota um sistema de redução catalítica seletiva (SCR) e um sistema de recirculação dos gases de escape (EGR). Esta solução permite cumprir as normas de emissões da Fase IV/Tier 4Final. Este motor possui dois turbocompressores sequenciais que de acordo com a marca garantem uma maior disponibilidade de binário desde baixas rotações e uma redução da temperatura dos gases de escape.

Cabina

A cabina, com suspensão pneumática assente em 4 pontos, mantém-se na posição correta graças a sensores que transmitem informação ao sistema de controlo AutoComfort. Através deste sistema, o utilizador pode ajustar a suspensão de acordo com as suas preferências pessoais. O assento do condutor é ventilado e o ar condicionado,

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cinco modelos. O S274, que se situa na entrada de gama, disponibiliza 270 cv de potência máx. (290 cv com boost) e o S374, que é o modelo de topo, disponibiliza 370 cv (400 cv com boost). Todos possuem uma longa distância entre eixos de 3105 mm, depósito de combustível com capacidade para 630 litros e de AdBlue para 60 litros. O posto de condução reversível TwinTrac é um opcional nesta série que estará à venda na Europa, América do Sul, África e Rússi.

assim como o conjunto de luzes de trabalho (4+2 luzes à frente e 6 luzes atrás), fazem parte do equipamento standard. O apoio de braço, onde estão concentrados os principais comandos, possui um monitor a cores.

Transmissão

A transmissão de variação contínua pode funcionar em modo manual ou em modo automático. O modo manual deve ser escolhido quando o operador pretende controlar VALTRA SÉRIE S

S 274

S 294

S 324

S 354

S 374

Motor (Agco Power) Potência Nominal (cv) / Máx. c/ boost

270/290

295/315

320/350

350/370

370/400

Bin. máx. (Nm) às 1500 rpm / c/boost

1220/1300

1300/1390

1390/1500

1530/1590

1540/1600

Transmissão (Variação Contínua) Gama A (Campo)

0,03-28 km/h p/ a frente - 0,03-16 km/h p/ trás

Gama B (Transporte)

0,03-50 km/h p/ a frente - 0,03-38 km/h p/ trás

Hidráulico Capacidade máx. de elevação Fluxo da bomba

Traseira – 12.000 Kg / Dianteira – 5.000 Kg 205 L/min.


Notícias

ANPROMIS discute cultura do milho

ANPROMIS O 7º Colóquio do Milho, que se realizou em meados de fevereiro, no Teatro Municipal Pax Júlia, em Beja, discutiu a importância deste cultivo para o desenvolvimento da agricultura em Portugal. Com uma ocupação da atual área de regadio na ordem dos 18%, o milho apresenta-se como a

segunda maior cultura existente na região do Alqueva, tendo, nos últimos dois anos, apresentado um crescimento de 6%. Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, marcou presença no evento, tendo destacado a importância do regadio. “Não querendo minimizar a agricultura que não é de regadio, em Portugal, sem regadio, não teremos agricultura”, alertou, para depois adiantar que “a cultura do milho foi responsável pela expansão e tradução do regadio tal como o conhecemos hoje”. De referir que em 2013, a área cultivada com milho grão em Portugal aumentou 7%, cerca de 7 mil hectares, passando de 94 mil hectares em 2012 para 101 mil. Para Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS),

“os números apresentados revelam não só a evidência do aumento da área cultivada, como também o significativo esforço de investimento efetuado pelos produtores nacionais”. Este encontro, que atraiu cerca de 550 participantes, revela o posicionamento da Anpromis, que entende ser importante estar próxima de todos os produtores e apoiar o desenvolvimento agrícola das regiões de elevado potencial, como é o caso de Beja, onde o aumento da área do milho ganhou importância. “O investimento no Alqueva representa quase 40% do investimento na região do Alentejo, a que mais pesa em termos financeiros no orçamento aprovado pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), que é de 860 milhões de euros, dos quais 340 milhões são investimento público”, descreveu Gabriela Ventura, gestora do PRODER.

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Tecnologia Nova Fase V ou controlo de emissões em tratores usados?

Limites anti-poluição em tratores

Foi em 1999 que começaram a ser impostos os primeiros limites às emissões poluentes em máquinas agrícolas. Desde essa altura até hoje, ou seja, desde a chamada Fase I até à Fase IV que entra em vigor este ano, muitos progressos foram feitos neste domínio.

P

erante os rigorosos limites impostos pela lei, os fabricantes foram gradualmente implementando nos motores diferentes soluções tecnológicas de modo a cumprirem os standards de cada fase. Chegados ao ponto atual, em que a UE equaciona apertar ainda mais os limites, o CEMA, comité que representa a indústria de máquinas agrícolas na Europa, emitiu um comunicado onde se pronuncia acerca dos possíveis caminhos que podem vir a ser trilhados acerca desta matéria. Num documento de consulta pública, divulgado em 2013, acerca da revisão da Diretiva 97/68/EC sobre emissões dos motores diesel das máquinas não rodoviárias – categoria em que se enquadram os tratores, as ceifeiras debulhadoras e os restantes equipamentos agrícolas com motor próprio – a Comissão Europeia (CE) contextualizou a possível adoção de um patamar com limites ainda mais restritivos, ou seja, a chamada Fase V. As propostas para a revisão da diretiva foram sendo apresentadas ao longo de 2013, e prevê-se que o processo fique finalizado até ao fim de 2014.

OMS alerta para os riscos causados pelas partículas ultrafinas Mas afinal o que está em causa? De acordo com a CE, “as partículas emitidas pelos motores de combustão estão no primeiro

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plano da discussão acerca dos efeitos na saúde humana provocados pelos gases de escape dos motores diesel. No âmbito deste contexto, as partículas ultrafinas passaram a estar no centro das atenções” desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) encontrou evidências de que há uma relação entre o desenvolvimento do cancro em humanos e as emissões produzidas pelos motores de combustão. Posto isto, a OMS insiste para que se baixem ainda mais os limites, o que faz com que a atual medição baseada apenas na massa de partículas já não seja apropriada: “No futuro, será necessário substituir esta técnica pela medição do número de partículas”.

A Fase IV entra em vigor em 2014 mas talvez não seja suficiente

Quer isto dizer que “os níveis mais ambiciosos definidos na Fase IV não garantem a adequada proteção em relação às emissões poluentes”. Como tal, e em linha com os desenvolvimentos no setor dos veículos rodoviários, a CE está a considerar a introdução de uma nova fase de emissões mais rigorosa (Fase V) que tenha em conta o número de partículas em vez da massa de partículas. Em resposta à consulta pública feita pela CE a propósito do processo de revisão da Estratégia Temática sobre a Poluição Atmosférica, que está a decorrer, o CEMA, pronunciou-se acerca

dos caminhos alternativos que podem ser tidos em conta antes de os legisladores pensarem em estabelecer uma nova etapa.

CEMA relembra o caminho traçado até à Fase IV

No comunicado, o CEMA refere os investimentos significativos que a indústria já fez em I&D para conseguir reduzir o nível de emissões nos tratores e nos restantes equipamentos. Relembra que, desde a implementação da Fase I até hoje, houve um progresso muito grande em duas áreas: redução do nível de partículas e redução dos óxidos de azoto (NOx). A indústria dá um exemplo concreto referindo que um motor entre os 130 kW (177 cv) e os 560 kW (761 cv) que respeite a Fase IV irá produzir menos 95% de partículas e

menos 96% de NOx por kW do que um motor da Fase I.

Potencial de redução de emissões nas máquinas antigas

O CEMA alerta que antes de se pensar em novas exigências sobre os tratores novos, é bom ter a perceção de que a quota de emissões das máquinas mais antigas, que continuam a trabalhar, é superior à quota de emissões das máquinas mais recentes. Considera por isso que há um grande potencial para contribuir para a melhoria da qualidade do ar se o objetivo for posto na redução das emissões deste tipo de motores mais antigos. A redução do nível de emissões nos novos equipamentos fez-se de forma drástica mas o sucesso

Limites de emissões dos motores diesel com potência entre os 130 e os 560 kW utilizados em máquinas móveis não rodoviárias. Valores em g/kW-hora. 0,45

10

0,4

9

0,35

8

PM - Massa de partículas NOx - Óxidos de azoto

7

0,3

6

0,25

-95%

0,2

-96%

5 4

0,15

3

0.1

2

0.05

1

0

0 Fase I

Fase IV

Fase I

Fase IV


Tecnologia desta estratégia depende da velocidade de renovação de todo o parque de máquinas agrícolas a nível europeu. A nível do parque de máquinas, estima-se que dos cerca de 10.000.000 de tratores atualmente utilizados na UE27, 3.000.000 são usados praticamente a tempo inteiro, e os restantes, usados apenas durante cerca de 5-10% do tempo, têm entre 15 e 70 anos. Ora, “com as vendas na UE27 situadas nas 200.000 unidades por ano, iremos demorar mais de 15 anos para alcançar uma redução mais significativa em todo o espaço europeu se estes tratores novos estiverem a substituir aquele grupo de máquinas mais utilizadas, e que é responsável por cerca de 70% das emissões de partículas”.

Três propostas alternativas

No caso de se vir a implementar um esquema para limitar as emissões da frota existente, no entender do CEMA este poderia ser posto em prática através de: - Inspeções com o objetivo de reduzir as emissões de motores que têm um manutenção e um funcionamento inadequados. Instalação de sistemas de póstratamento dos gases de escape. - Incentivos para que os proprietários troquem as máquinas antigas por máquinas novas.

Os motores de baixa e de alta potência devem ser abrangidos pela Fase IV?

Entraves a transpor

No caso de se ir pela via da adaptação destes sistemas, os fabricantes avisam que é necessário assegurar que existe um esquema harmonizado que permita fazer testes de performance para que se verifique que o efeito pretendido foi alcançado e que é uma solução com durabilidade comprovada. Alertam ainda para o facto de nem todos os motores antigos poderem suportar este tipo de adaptação, e acrescentam que a solução não passará por um tipo de dispositivo que sirva para todos os modelos, já que combinações erradas podem criar situações perigosas, tais como o aumento do risco de incêndio.

Uma das questões que está em causa na revisão da estratégia é se o alcance das normas anti-poluição da atual Fase IV – a fase americana equivalente é denominada Tier 4 Final – deve passar a abranger também os motores de baixa potência e de alta potência que estão agora de fora. A este propósito, o CEMA refere que se estes motores vierem a ser abrangidos, será sempre necessário um período de pelo menos 3 anos para que os fabricantes possam implementar as alterações técnicas e consigam pôr esses modelos no mercado.

Fase V em desenvolvimento

O próximo patamar de normas anti-poluição, que está em desenvolvimento, é uma fase completamente nova e não se prevê que para já venha a existir algo semelhante nos Estados Unidos ou no Japão. Embora refira que não é contra novos limites que venham a ser definidos numa futura Fase V, o CEMA recomenda que a fixação de limites mais rigorosos se baseie numa análise científica de

custo-benefício e não apenas na circunstância de eles poderem ser postos em prática por existirem soluções tecnológicas para o fazer. Recorda que, comparativamente com os veículos rodoviários por ex., os fabricantes têm tido grandes dificuldades em instalar sistemas de pós-tratamento dos gases de escape nos tratores e que para dar resposta à eventual introdução da nova fase seria necessário um período de pelo menos 5 anos para desenvolver e implementar as alterações técnicas necessárias. No caso de a Fase V vir mesmo a ser implementada, o CEMA aconselha que o enfoque seja posto apenas no segmento de potência mais vendido, entre os 56 kW e os 560 kW. A tomada de posição termina recordando o contributo significativo que a indústria já deu ao longo dos últimos anos ao desenvolver máquinas cujas emissões são imensamente inferiores quando comparadas com as antigas. E aconselha por isso que a abordagem futura desta matéria se faça de forma equilibrada, e com enfoque nas áreas em que ainda se podem alcançar resultados importantes, em vez de se estabelecerem metas que serão desproporcionadas para a indústria e terão um impacto limitado.

ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Empresas Pantera 4502 desenhada para um bom desempenho Amazone

Foto: O design exterior foi distinguido pelos prémios IF.

Blasi e Tonutti criam grupo empresarial Blasi /Tonutti

Os empresários Luigi Blasi (Bargam, Projet, OMA, Rimeco, Agricom, Protek Brands) e Carlo Tonutti (Tonutti e Wolagri Brands) uniram as suas empresas, criando, assim, um grupo empresarial com produtos em toda a linha no setor da maquinaria agrícola. Com esta fusão, o Grupo tem agora 85 mil metros quadrados divididos em sete unidades de produção, cinco filiais a nível internacional e aumentando, desta forma, a sua capacidade de exportação. As fábricas localizam-se em Bolonha, Remanzacco-Udine, JesiAncona, Manduria-Taranto e Suzzara-Mantua, todas em Itália, e Memphis-Estados Unidos. De referir ainda a fábrica localizada em Krasnokamsk, Rússia, a funcionar desde 1995, onde a capacidade de produção tem crescido desde essa data. Entre o portfólio das duas empresas, contam-se enfardeiras Wolagri, ceifeiras-debulhadoras Rimeco, pulverizadores Rimeco e Projet, componentes para pulverizadores Protek, semeadores Bargam ou máquinas polinizadoras OMA.

O novo pulverizador Pantera 4502 demonstra que um bom design não entra em conflito com o potencial de eficiência no campo, e como prova disso na Agritechnica 2013, este automotriz ganhou o prémio IF de design de produto de 2014. O Pantera 4502 passou a ser o novo detentor de um dos prémios mais antigos do setor. Este prestigioso prémio reconhece o trabalho conjunto dos projetistas da Amazone e da empresa ErfoForm Design. Juntos, trabalharam para criar uma nova máquina dinâmica e com um design claramente estruturado, que permite combinar uma alta velocidade de trabalho com um trabalho preciso, além de uma excelente visibilidade na cabine com um grande conforto de manuseio e serviço. Os critérios de avaliação do júri também incluíram além da parte relativa à conceção, acabamentos, escolha de materiais, grau de inovação, o cuidado com o meio ambiente, funcionalidade e finalmente a sua utilização intuitiva e segura.

AGCO investe 15,5 milhões de euros em nova fábrica AGCO

No passado dia 20 de novembro, Richard Markwell, presidente e director geral da AGCO S.A., recebeu com grande orgulho, a imprensa europeia para a inauguração da fábrica de cabinas Beauvais 2, França, agradecendo o compromisso e envolvimento de toda a equipa da fábrica que tornou possível a realização deste projecto em apenas 7 meses. A nova fábrica de cabinas, onde se produzem cerca de 80 unidades por dia (para os tractores Massey Ferguson, Challenger, Valtra (gama alta) e Iseki), com uma área total de 10.000 m2, tem também um novo Centro de Formação de Vendas Massey Ferguson, equipado com as tecnologias mais modernas onde podem ser exploradas as últimas funcionalidades dos equipamentos recém lançados (tractores, ceifeiras, etc). “Este projeto vai fornecer o espaço e margem necessários para melhorar a eficiência da

nossa produção e reduzir os custos de fabrico”, disse Martin Richenhagen, presidente e director executivo da AGCO.

Errata ao artigo “Kuhn investe em máquinas inteligentes” Errata

(Errata ao artigo “Kuhn investe em máquinas inteligentes” publicado na nossa edição nº 89 (novembro/dezembro 2013), página 68)

Na edição de novembro/dezembro da revista abolsamia, no âmbito do artigo “Kuhn investe em máquinas inteligentes” publicámos alguns dados incorretos que passamos a retificar. Assim, e no que se refere aos dados publicados sobre a Kuhn, em 2012, o Grupo contava com 4400 empregados, um total de 9 fábricas localizadas em França, Holanda, EUA e Brasil, e uma presença em 100 países. Em relação a aquisições e parcerias, retificamos: • a Kuhn adquiriu a Krause em 2011. A Krause faz parte do Grupo Kuhn, e o nome da empresa é Kuhn Krause. • a Kuhn reforçou, em 2011, a parceria industrial que detinha com a Rauch desde há vários anos. Este reforço foi feito através da Bucher Industries, empresa matriz da Kuhn, que adquiriu uma participação de 24% do capital da Rauch. • a Kuhn mantém uma parceria industrial com a Nobili desde há vários anos, mas não detém qualquer participação financeira naquela empresa.

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março / abril 2014 · ABOLSAMIA



Fotos e texto abolsamia

Kioti

História, potencial de crescimento e muitas novidades O Grupo Tractores de Portugal organizou, no passado mês de Fevereiro, uma convenção dedicada à rede de concessionários da sua representada Kioti para apresentar as novas séries de tratores da marca, NX e RX (45 a 73 cv).

O

evento teve lugar no Casal Branco, Almeirim, e contou com a presença e participação dos principais responsáveis da Kioti. O reforço da gama e os excelentes resultados alcançados em vendas o ano passado, em que a Kioti alcançou a maior quota de mercado de sempre no mercado português, o repto ficou lançado: continuar a crescer em 2014. O diretor de vendas e responsável pelo mercado português da Kioti, Jae-Sick Kim, foi um dos responsáveis a viajar até Almeirim. Antes de apresentar números e novidades, contou: “Uma das curiosidades na relação da Kioti com a TP tem que ver com o seu ano de fundação, em 1947”. Logo depois, a conquista de outros

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mercados. “Em 1993, a Kioti expandiu-se para os Estados Unidos, onde tem atualmente cerca de 300 funcionários. Um mercado de máxima exigência e onde apenas com qualidade é possível o sucesso. Em 2006, é erguido um centro de distribuição de peças no continente europeu e, passado um ano, uma filial na China. Em 2010, inaugurámos outra sucursal na Holanda. No total, temos 800 colaboradores”. A finalizar, mais um aspeto de valorização da marca no seu país de origem: “em 2013 a Kioti integrou a lista das 300 melhores empresas sulcoreanas”.

Kioti ao raio-X

Jae-Sick Kim, diretor de vendas e responsável pelo mercado português da Kioti.

A presença de Jae-Sick Kim no Casal Branco também serviu para mostrar aos presentes a força produtiva da empresa. “Na nossa fábrica, em Daegu (Coreia do Sul), são fabricados todos os produtos da Kioti. A infraestrutura tem uma área total de 23 hectares e uma área de construção de 86 mil metros quadrados. A capacidade de produção anual é de 36 mil motores, 29 mil tratores, 3500 transplantadores de arroz e 2300 ceifeiras”, detalha. Agora, contas. “As vendas em 2013 atingiram os 372 milhões de euros. No mercado interno, os resultados ascenderam aos 198 milhões, face aos 186 milhões de 2012. A nível internacional, as vendas chegaram aos 174 milhões de euros. No ano anterior, tinham-se ficado pelos 158 milhões”, adiantou.


Galeria de imagens

Empresas

Para visualizar mais fotos desta reportagem consulte o nosso site www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Kioti o maior fabricante sul-coreano de tratores Relativamente à importância dos mercados para a Kioti, realce para o norte-americano, onde foram adquiridos mais de 5500 produtos em 2013. Em segundo lugar ficou a Coreia do Sul, com mais de 4000 unidades vendidas. O pódio fica completo com o continente europeu, onde se venderam 2238 máquinas. Destes, Portugal é responsável por 10%. Na Coreia do Sul, a Kioti é, com alguma margem, o maior fabricante de tratores, mantendo essa liderança no exterior. “No mercado doméstico temos uma quota de mercado de 34%, sendo, por isso, a empresa que

mais tratores vende. Nas exportações, a percentagem sobe para 38, o que nos mantém em primeiro lugar na venda de tratores para o estrangeiro”. Os números apresentados por Jae-Sick Kim e da responsabilidade da Autoridade Reguladora do Mercado Sul-Coreano referemse a 2011 por normas internas do mercado. Ainda assim, e segundo aquele responsável, “em 2013, os valores são os mesmos”. Antes de finalizar este capítulo, o dirigente abordou as vendas de equipamento realizadas pela Kioti em 2013. “Vendemos 15.808 tratores, 1725 ceifeiras-debulhadoras, 4487 transplantadores de arroz e 1700 UTV´s”.

Objetivo: 1 bilião de dólares Em 2017, a Kioti tem como objetivo a nível mundial chegar ao bilião de dólares em vendas. Um caminho de três anos, portanto. “Queremos alcançar o bilião de dólares nas vendas em três anos e integrar o top ten das empresas produtoras de equipamento agrícola”, revela Jae-Sick Kim. “Analisando o ranking das oito maiores companhias desta indústria, conseguimos perceber que, com aquele valor, a Kioti chegará ao topo”. E, como chegará a sul-coreana a estes valores? O diretor de vendas explica.”Teremos, por exemplo, que duplicar as vendas de 2013. Aumentaremos a gama de produtos e faremos isso também em Portugal, para que consigamos, igualmente, duplicar as vendas. A existência de novos concessionários e o aumento

das suas redes, e a abertura de novos mercados, com especial incidência em África e na Ásia, também ajudarão à concretização desse objetivo”. Um dado que mostra já a crescente influência da Kioti no universo dos equipamentos agrícolas é o recente estudo divulgado pela Associação NorteAmericana de Vendedores de Equipamentos (NAEDA, sigla em inglês). Como refere Carlos Rocha, neste trabalho que aborda o grau de satisfação dos clientes para com as várias marcas de tratores, “A Kioti obteve resultados não só superiores à média, como acima da maioria das mais antigas e prestigiadas marcas de tratores”. A disponibilidade do produto e componentes, a sua qualidade, o apoio técnico, entre outros, foram os itens de avaliação deste inquérito.

Acionistas do grupo TP e comitiva coreana da Kioti.

Kioti em Portugal A situação do mercado português e a evolução da Kioti no mercado português esteve a cargo do diretor geral do Grupo TP, Carlos Rocha. “A crise que assola o país foi, porventura, responsável pela quebra de vendas em 2012 – o pior período desde há 40 anos. Porém, em 2013 notaram-se melhorias, tendo o mercado subido mais de 20%. Para 2014 esperamos manter esta tendência”. Após análise conjuntural, seguiu-se a setorial. “O mercado português privilegia as baixas potências nos tratores, pelo que 70% destes ainda têm potências

Carlos Rocha, diretor geral do Grupo TP.

abaixo dos 80 cv. Este dado torna a Kioti uma marca com características mais adequadas ao que Portugal necessita”, explica, detalhando de seguida as vendas da empresa. “Abaixo dos 25cv, a Kioti aumentou as vendas em 32% relativamente a 2012. Esta gama, no geral, subiu apenas 23%, o que significa um aumento de vendas da marca acima da média do mercado. Já entre os 26 e os 34cv, a Kioti é líder de mercado e registou um aumento de vendas de 60%, sendo que este segmento cresceu apenas 13%. Entre os 40 e os 49cv – o maior segmento em Portugal – venderamse 1132 tratores, o que significa um crescimento de 22% quando comparado a 2012. Aqui, a Kioti é a quarta marca mais relevante, tendo registado uma subida de 24%”. Quanto às vendas globais da marca sul-coreana em Portugal, Carlos Rocha sublinha que “nos últimos dois anos, já com a TP, a Kioti alcançou a maior quota de mercado de sempre, mesmo com a quebra do mercado registada em 2012”. “O ano passado o recorde foi batido, com a Kioti a obter 4% das vendas”. Em jeito de despedida, o desejo para 2014: “Estamos confiantes que durante este ano iremos continuar a crescer. Pretendemos chegar às 250 unidades e atingir uma quota de mercado de quase 5%”.

ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Empresas

Série RX em versão arco ou cabina com motores common-rail constituída por três modelos: 6020, 6620 e 7320, com 60, 66 e 73cv respetivamente.

NX e RX, os novos modelos A apresentação dos novos modelos da Kioti esteve a cargo de António Sousa Machado, responsável comercial da marca na TP. A série NX em versão arco ou cabina foi a primeira.”É constituída por três modelos: 4510, 5010 e 5510, com 45, 50 e 55cv respetivamente. São máquinas com um design atrativo, transmissão 24X24 com creeper speed e inversor sincronizado. Uma nota para o modelo de 55cv, que incorpora já um motor common-rail de 3 cilindros. De referir que estes

motores cumprem as normas Tier 4, têm mais potência e garantem um consumo de combustível reduzido. A emissão de gases poluentes é menor, tal como o ruído”, explicou. Ainda sobre este modelo, Sousa Machado recordou “os seus dois sistemas hidráulicos exteriores, maior capacidade de elevação e manutenção mais fácil”. Nos modelos NX 4510 e NX 5010, o responsável recordou que “têm o mesmo motor do modelo EX 50”. O novo capot com faróis de longo alcance, joystick desenhado ergonomicamente António Sousa Machado, responsável comercial da marca na TP.

Série NX em versão arco ou cabina constituída por três modelos: 4510, 5010 e 5510, com 45, 50 e 55cv respetivamente.

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para operar com carregador frontal e que é fornecido como equipamento de série, e a possibilidade de se ligar a tração às quatro rodas através de um simples botão – sendo por isso uma ligação eletro-hidráulica - são outras das características que distinguem a série NX. Quanto à nova série RX, também estão disponíveis versões arco ou cabina constituídas por três modelos: 6020, 6620 e 7320, com 60, 66 e 73cv respetivamente. Segundo António Sousa Machado, “todos os motores da gama estão equipados com motores commonrail de 4 cilindros de 2435cc, tendo ainda a possibilidade de integrarem um inversor sincronizado ou eletro-hidráulico. A caixa de velocidade é de 24X24 com creeper e dispõe de duas velocidades de tomada de força. Tem 1,80m de largura mínima (RX 6020 e RX 6620) e 1,96m no caso do RX 7320”. Entre várias características standard da série, destacam-se a direção hidráulica, bloqueio diferencial traseiro, pesos frontais, válvula para joystick, tomada 7 pinos, travões hidráulicos e controlo de posição e esforço.



Especial Matrículas Mercado de tratores cresce

Procura nos países emergentes fortalece o mercado mundial de tratores

E

m 2013, o mercado mundial de tratores agrícolas cresceu 10 por cento, para 2,15 milhões de unidades. Este elevado número de novos tratores vendidos representa um grande passo para o aumento da mecanização em várias regiões do mundo. Estas foram as principais conclusões divulgadas pelo CEMA (1) no final de fevereiro, com base num estudo levado a cabo pela Agrievolution Alliance (2) e pela VDMA (3). Segundo o mesmo, os maiores mercados em termos unitários

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março / abril 2014 · ABOLSAMIA

são a China e a Índia, que cresceram ambos cerca de 15 por cento no ano passado, para 619.000 e 445.000 unidades, respetivamente. Para a Agrievolution Alliance, estes resultados representam novos níveis record para estes países, embora as taxas de crescimento da China tenham desacelerado em comparação com o enorme desenvolvimento ocorrido na última década. O terceiro país a atingir um novo pico em 2013 foi o Brasil, com mais de 65 mil tratores. No ano passado, também se observaram comportamentos

positivos na América do Norte (+9%), Turquia e Japão. O mercado europeu estabilizou no segundo semestre do ano, encerrando o ano com um ligeiro aumento. A Agrievolution Alliance avança que a procura de tratores e máquinas agrícolas vai manter-se forte em 2014, devido ao facto de o setor da agricultura, em geral, estar em expansão, visando maiores rendimento e economias de escala. Para a maioria das matérias-primas agrícolas, os atuais níveis de preços pagos ao produtor estão a um nível satisfatório, estabelecendo as bases para novas possibilidades de investimento. De acordo com as estimativas Agrievolution, as vendas unitárias de 2014 poderão ficar ligeiramente abaixo do elevado nível atingido no ano passado, enquanto as vendas globais deverão estabilizar em cerca de 90 biliões de euros. O desenvolvimento regional continuará a variar de acordo


Estatísticas Evolução 2013/2012

Vendas de tratores novos no mundo

Canadá EUA Brasil

10%

2008

2009

2010

2011

2012

28.865

23.167

22.834

24.117

25.449

27.483

2013 %(evol.2013/2012)

197.752

155.262

164.894

168.013

185.333

201.851

9

43.414

45.437

56.420

52.296

55.810

65.115

17

8

Japão (>22kW)*

15.629

15.318

16.363

17.222

19.001

24.721

30

China (>18 kW)

200.000

280.000

320.000

350.000

390.000

445.000

14

15.179

14.717

15.280

14.291

13.471

12.853

-5

392.000

403.903

520.073

564.699

534.079

619.000

16

Federação Russa

38.794

13.292

21.085

36.997

41.827

40.000

-4

Turquia

27.022

13.758

36.072

60.466

50.320

51.000

1

210.504

418.4379

167.517

187.352

188.125

190.000

1

1.500.000

1.450.000

1.700.000

1.900.000

1.950.000

2.150.000

10

Coreia Índia

União Europeia Mundo

*2008 e 2009: sem importações | Fonte: Agrievolution, VDMA

com as necessidades de investimento e as condições de mercado, incluindo as opções de financiamento para a compra de novos equipamentos. (1) Associação Europeia da Indústria de Máquinas Agrícolas (2) Global Alliance for Agriculture Equipment Manufacturing Associations (3) The VDMA (Verband Deutscher Maschinen- und Anlagenbau – Federação de Engenharia Alemã)

A procura de tratores e máquinas agrícolas vai manter-se forte em 2014, devido ao facto de o setor da agricultura, em geral, estar em expansão.

Europa A Europa continua a ser o maior produtor mundial de equipamentos agrícolas 2013 foi mais uma vez um forte ano para os produtores de máquinas agrícolas na Europa. Seguindo as tendências positivas de anos anteriores, a procura em 2013 manteve-se elevada para quase todos os tipos de máquinas. O aumento da procura mundial de equipamentos agrícolas levou a produção mundial de máquinas agrícolas em 2013 a um máximo histórico de cerca de 95 bilhões de euros. Esta conclusão é do CEMA, que avança no mesmo relatório que os níveis gerais de produção deverão manterse elevados ao longo de 2014, apesar de poder ocorrer uma ligeira diminuição. Segundo esta entidade, a Europa continua a ser, globalmente, o maior produtor de máquinas agrícolas com uma quota de cerca de 31% na

produção mundial, seguida pela América do Norte ( 26,5%) e pela China ( 19%). A produção total na Europa ainda continua a aumentar tendo atingido níveis recorde o ano passado, embora o seu peso relativo na produção mundial tenha caído nos últimos anos, devido às taxas de crescimento relativamente elevadas nos EUA e China. A categoria de produto com o maior volume de vendas é a dos tratores. Do apuramento realizado conclui-se que o número de unidades matriculadas se aproximou das 175 mil, e que o mercado se manteve praticamente estável. Observando os cinco países mais importantes - França, Alemanha, Itália, Polónia e Reino Unido -, constata-se que a França teve uma subida importante

das matrículas e a Alemanha se manteve estável, contrariamente à Itália onde o mercado ainda desceu este ano, mas sobretudo ao Reino Unido e à Polónia onde as quebras foram bastante mais significativas. Acompanhando a tendência positiva esteve Portugal (um dos países com um aumento mais significativo de matrículas em 2013), mas também a Espanha que no segundo semestre começou a dar sinais de recuperação. Os números de 2013 também confirmam a tendência de tratores maiores: o CEMA refere que enquanto, em 2009, 23% dos tratores vendidos tinham potência inferior a 50 cavalos, em 2013 essa percentagem foi de 14%.

ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Estatísticas Matrículas de tratores na Europa PAÍS

2013 (unid.)

2012 (unid.)

Variação (%)

FRANÇA*

38261

34481

10.96

ALEMANHA

36248

36264

ITÁLIA

19017

POLÓNIA

ALEMANHA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

-0.04

John Deere

7736

7594

1.87

19339

-1.67

Fendt

6261

5977

4.75

15038

19315

-22.14

Deutz-Fahr

3798

3945

-3.73

REINO UNIDO*

12498

13951

-10.42

Claas

2899

2476

17.08

ESPANHA

8894

8625

3.12

Case IH/Steyr

2809

3679

-23.65

New Holland

2528

2426

4.20

ÁUSTRIA

7936

8139

-2.49

FINLÂNDIA

6232

5548

12.33

Kubota

1806

1356

33.19

PORTUGAL

4938

3986

23.88

Massey Ferguson

1538

1825

-15.73

NORUEGA

3810

3655

4.24

Iseki

1017

1030

-1.26

SUÉCIA

3425

3859

-11.25

Valtra

749

761

-1.58

HOLANDA*

3124

3294

-5.16

Same, Lamb,Hürl.

690

832

-17.07

DINAMARCA*

2507

1811

38.43

Mercedes Benz

516

470

9.79

SUIÇA

2386

2686

-11.17

Branson

355

329

7.90

REPÚBLICA CHECA

2304

2078

10.88

Holder

266

227

17.18 -9.63

BÉLGICA*

2162

2142

0.93

Lindner

244

270

IRLANDA

1879

1893

-0.74

Foton

239

218

9.63

LITUÂNIA

1867

1542

21.08

McCormick

229

207

10.63

ESLOVÉNIA

1504

1463

2.80

Carraro

227

168

35.12

405

495

-18.18

Belarus

209

248

-15.73

174435

174566

-0.08

CROÁCIA TOTAL

* Só estão consideradas unidades com potência superior a 40 cv.

Fontes consultadas

1. Club Landtechnik Austria (Áustria) 2. Loonwerker & landbouwtechniek (Bélgica) 3. Agroglas (Croácia) 4. Maskinbladet (Dinamarca) 5. Kmetovaltec (Eslovénia) 6. Koneviesti (Finlândia) 7. Agro Técnica (Espanha) 8. Materiel Agricole, Axema (França) 9. Trattori (Itália) 10. Mano ūkis (Lituania) 11. Opplyningsrådet for veitrafikken (Noruega) 12. RPT Rolniczy Przeglad Techniczny (Polónia)

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março / abril 2014 · ABOLSAMIA

13. abolsamia, inquérito junto dos importadores (Portugal) 14. Mechanizace Zemedelstvi (R. Checa) 15. AEA (Reino Unido 16. Stregi Enterprise (Suécia) 17. SLV (Suiça) 18. Anfavea (Brasil) 19. AEM (EUA) 20. Agrievolution Alliance 21. Axema 22. VDMA 23. Frans Vanbaelen

Landini

176

164

7.32

Egholm

147

108

36.11

KiotI

145

220

-34.09 223.08

Hako

126

39

Shibaura

75

66

13.64

Reform

74

65

13.85

Outras

1389

1564

-11.19

Total

36248

36264

-0.04


Estatísticas ÁUSTRIA

BÉLGICA

MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

Steyr

1326

1580

∆ 2012/2013 (%)

John Deere

1114

1299

New Holland

1008

1044

-3.45

Deutz Fahr

249

143

74.13

Lindner

774

848

-8.73

Case IH

207

178

16.29

Fendt

670

488

37.30

Fendt

207

233

-11.16

MARCA

2013

2012

-16.08

New Holland

559

572

-2.27

-14.24

John Deere

440

452

-2.65

Massey-Ferguson

575

563

2.13

Massey Ferguson

170

163

4.29

Deutz-Fahr

484

387

25.06

Claas

93

86

8.14

Same

233

217

7.37

Valtra

43

71

-39.44

Valtra

159

172

-7.56

Steyr

36

46

-21.74

Case IH

149

185

-19.46

Kubota

31

124

-75.00

Claas

141

68

107.35

Outras

127

74

71.62

Total*

2162

2142

0.93

McCormick

120

137

-12.41

Outras

192

181

6.08

Total*

6945

7169

-3.12

Total**

7936

8139

-2.49

*Tratores a partir de 50 cv/37 kW

*total exluindo tratores 2RM, especializados e municipais. **todos os tratores excluindo os 2RM

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Estatísticas CROÁCIA MARCA John Deere

DINAMARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

73

115

-36.52

MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

New Holland

550

362

51.93

Deutz

48

26

84.62

John Deere

502

288

74.31

New Holland

34

21

61.90

Case IH

372

260

43.08

Case-IH

30

31

-3.23

Massey Ferguson

330

224

47.32

Claas

29

n.d.

Fendt

247

142

73.94

IMT

19

25

-24.00

Valtra

187

186

0.54

Same

17

n.d

Claas

102

116

-12.07

Goldoni

16

n.d

Deutz-Fahr

92

95

-3.16

Zetor

16

n.d.

Zetor

34

23

47.83

Labinprogres

14

n.d.

Lamborghini

11

8

37.50

Landini

12

n.d.

Same

5

18

-72.22

Steyr

11

21

-47.62

Landini

4

7

-42.86

Fendt

11

n.d.

JCB

1

4

-75.00

Valtra

9

n.d.

McCormick

0

3

-100.00

Outras Total

66

176

-62.50

Outras marcas

405

495

-18.18

Total

70

75

-6.67

2507

1811

38.43

Tratores acima 40 cv

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Frentes de milho e cereal

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54

março / abril 2014 · ABOLSAMIA

hidráulico Frontal e tomadas de Força

rastos borracha

enxoFradeiras

trituradores

abre-valas

alFaias

reboques


Estatísticas

ESLOVÉNIA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

New Holland

251

251

0.00

John Deere

228

182

25.27

Deutz-Fahr

99

65

52.31

Steyr

86

105

-18.10

Same

84

94

-10.64

Antonio Carraro

76

67

13.43

Goldoni

69

66

4.55

Zetor

64

50

28.00

Dong Feng (Impodan, Lovol)

61

29

110.34

Landini

61

74

-17.57

Kubota

556

539

3.15

508

544

-6.62

495

491

0.81

ESPANHA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

John Deere

2564

2428

5.60

New Holland

1611

1519

6.06

Case-IH

653

607

7.58

Lamborghini

54

73

-26.03

Massey Ferguson

Fendt

52

25

108.00

Fendt Deutz-Fahr

448

397

12.85

Same

392

338

15.98

Claas

46

42

9.52

McCormick

37

77

-51.95

AGT

28

51

-45.10

Landini

378

374

1.07

227

189

20.11

174

223

-21.97

Kioti

26

38

-31.58

Claas

Kubota

25

6

316.67

Lamborghini

157

168

-6.55

Valtra

146

144

1.39

1504

1463

2.80

Antonio Carraro

141

161

-12.42 -16.15

Outras Total

Pasquali

109

130

McCormick

98

96

2.08

Kioti

94

87

8.05

Ferrari

74

70

5.71

Agria

53

72

-26.39

BCS

34

43

-20.93

Iseki Outras

ItÁLIA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

New Holland

4422

4890

-9.57

John Deere

1970

1850

6.49

Same

1825

1935

-5.68

Landini

1678

1745

-3.84

Antonio Carraro

1550

1516

2.24

Goldoni

1050

1048

0.19 -1.85

Lambor.+ Hurlim.

850

866

Fendt

795

763

4.19

Kubota

676

501

34.93

Deutz

647

732

-11.61

Massey Ferguson

564

545

3.49

Case

511

458

11.57

Total

25

36

-30.56

114

137

-16.79

8894

8625

3.12

FINLÂNDIA

Claas

473

537

-11.92

MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

BCS

337

310

8.71

Valtra

1119

1270

-11.89

Ferrari

324

298

8.72

John Deere

403

387

4.13

Valpadana

276

285

-3.16

New Holland

297

324

-8.33

McCormick

246

214

14.95

Massey Ferguson

259

353

-26.63

-9.77

Case IH

135

151

-10.60 -15.57

Pasquali

231

256

Valtra

128

117

9.40

Fendt

103

122

Steyr

44

38

15.79

Outras marcas

240

220

9.09

Challenger

34

50

-32.00

Subtotal ( + de 35 kW )

2556

2827

-9.59

386

385

0.26

Subtotal ( - de 35 kW )

3676

2721

35.10

-1.67

Total

6232

5548

12.33

Outras Total

19017

19339

ABOLSAMIA · março / abril 2014

55


Estatísticas

POLÓNIA

LITUÂNIA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

MTZ

468

381

22.83

John Deere

287

261

9.96

Belarus

263

27

874.07

New Holland

138

107

28.97

Zetor/ZTS

131

120

9.17

Case IH

121

153

-20.92

Valtra

65

95

-31.58

LS Mtron

60

1

5900.00

Massey Ferguson

49

56

-12.50

Foton

46

30

53.33

DongFeng

45

17

164.71

Deutz-Fahr

37

28

32.14

Fendt

37

61

-39.34

Claas

28

56

-50.00

Kioti

23

23

0.00

Farmtrac

14

14

0.00

TYM

14

0

41

112

-63.39

1867

1542

21.08

Outras Total

NORUEGA ∆ 2012/2013 (%)

MARCA

2013

John Deere

1071

864

23.96

Massey Ferguson

585

665

-12.03

2012

Valtra

565

508

11.22

New Holland

563

533

5.63

Case IH

254

235

8.09

Fendt

207

155

33.55

Deutz-Fahr

154

201

-23.38

Claas

148

165

-10.30

Zetor

68

101

-32.67

McCormick

59

49

20.41

Kubota

39

27

44.44

JCB

18

27

-33.33

Outras

79

125

-36.80

3810

3655

4.24

Total

MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

New Holland

2647

3831

-30.91

John Deere

2452

2674

-8.30

2738

-23.34

Zetor

2099

Case-IH

1123

1602

-29.90

Deutz-Fahr

899

1622

-44.57 -26.79

Claas

615

840

Kubota

604

336

79.76

Belarus

497

641

-22.46

Massey Ferguson

479

766

-37.47

Farmtrac

471

791

-40.46

Ursus

440

436

0.92

Valtra

337

388

-13.14

McCormick

288

n.d.

Landini

251

265

-5.28

Fendt

180

306

-41.18

1656

2079

-20.35

Total

15038

19315

-22.14

MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

New Holland

898

632

42.09

John Deere

622

489

27.20

Outras

PORTUGAL

Kubota

506

497

1.81

Deutz-Fahr

347

225

54.22

Same

325

289

12.46

Massey Ferguson

233

187

24.60

LS

221

151

46.36

Kioti

198

147

34.69

Lamborghini

188

141

33.33

McCormick

158

102

54.90

Hurlimann

144

106

35.85

Case-IH

105

66

59.09 20.24

Iseki

101

84

Branson

92

96

-4.17

Valtra

84

61

37.70

Fendt

77

66

16.67

Shibaura

57

52

9.62

Yanmar

51

35

45.71

A. Carraro

35

13

169.23 42.11

Claas

27

19

Mitsubishi

24

25

-4.00

445

503

-11.53

4938

3986

23.88

Outros TOTAL

Fonte: Ano 2012 – ACAP; Ano 2013 – resultados de um inquérito realizado pela revista abolsamia junto dos importadores nacionais.

56

março / abril 2014 · ABOLSAMIA


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Estatísticas SUÍÇA SUÉCIA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

Valtra

779

806

-3.35

John Deere

718

800

-10.25

Massey Ferguson

476

590

-19.32

New Holland

397

492

-19.31

Case IH

291

309

-5.83

Fendt

198

212

-6.60

Claas

165

176

-6.25

Deutz-Fahr

73

93

-21.51

Zetor

57

37

54.05

McCormick

26

21

23.81

Lamborghini

20

33

-39.39

Challenger

5

2

150.00

Same

1

0

219

288

-23.96

3425

3859

-11.25

Outras Total

58

março / abril 2014 · ABOLSAMIA

∆ 2012/2013 (%)

MARCA

2013

2012

New Holland

401

434

-7.60

John Deere

381

448

-14.96

Fendt

323

414

-21.98

Deutz-Fahr

246

256

-3.91

Claas

181

146

23.97

Massey Ferguson

166

211

-21.33

Steyr

119

148

-19.59

Hürlimann

116

144

-19.44

Case IH

96

148

-35.14

Same

78

78

0.00

Lindner

68

n.d.

Kubota

66

n.d.

Valtra

58

n.d.

McCormick

28

n.d.

Landini

21

n.d.

Outras Total

38

259

-85.33

2386

2686

-11.17


REPÚBLICA CHECA MARCA

2013

2012

∆ 2012/2013 (%)

Zetor

495

281

76.16

John Deere

420

450

-6.67

New Holland

404

386

4.66 -4.27

Case IH

224

234

Fendt

141

134

5.22

Massey Ferguson

124

130

-4.62 19.54

Claas

104

87

Same, Lamborghini

102

104

-1.92

Deutz-Fahr

101

90

12.22

Kubota

59

n.d.

Valtra

57

64

-10.94

73

118

-38.14

2304

2078

10.88

Outras Total Notas

Os dados referentes às matrículas de tratores de 2013, por marcas, que apresentamos, nem sempre são dados oficiais, uma vez que há países onde a divulgação dos mesmos não é permitida. Nesses casos, onde Portugal está incluído, os dados publicados são resultado de sondagens, feitas por Revistas desses países. Os valores referentes às matrículas, por marcas, de 2012 podem ser diferentes daqueles apresentados o ano passado neste Especial Matrículas, uma vez que procedemos à sua atualização sempre que são disponibilizados dados oficiais.

Bons resultados também na maquinaria 2013 também foi um ano bom para as vendas de ceifeiras debulhadoras com a procura a permanecer estável em níveis elevados. Excecionalmente forte foi a procura em França, onde as vendas aumentaram significativamente em 2013. No entanto, esses valores deverão cair novamente em 2014. Nos outros mercados importantes para ceifeiras debulhadoras como a Polónia e a Alemanha não houve mudanças significativas na procura, enquanto o mercado no Reino Unido mostrou uma diminuição considerável. Nas ensiladoras, após um ano excecionalmente bom em 2012, principalmente devido à forte procura na Alemanha, as vendas em 2013 voltaram aos níveis normais na maioria dos mercados , e a expetativa é de que estes valores se mantenham em 2014.

As vendas de alfaias para a mobilização do solo e semeadores foram ainda maiores às que se registaram durante o pico ocorrido em 2012. A procura por equipamentos de proteção das plantas foi relativamente alta nos últimos dois anos na Alemanha, enquanto que, por exemplo, na Bélgica e no Reino Unido permaneceu estável. A expetativa para 2014 é de que, também na Alemanha, a procura volte aos níveis normais. Para os distribuidores de adubo mineral o mercado parece não ter tido a mesma dinâmica positiva que em outros grupos de produtos. A procura foi menor no ano passado do que em 2012. Os sistemas de ordenha subiram ligeiramente a procura em 2013 a par com a tendência para a aquisição de sistemas mais automatizados.

ABOLSAMIA · março / abril 2014

59


Estatísticas

Portugal O mercado de tratores agrícolas Matrículas de tratores agrícolas novos cresceram 3,4% em fevereiro No mês de fevereiro de 2014, foram matriculados 304 tratores agrícolas novos, o que significa um acréscimo de 3,4 por cento, relativamente ao mesmo mês do ano anterior. Por tipo de trator, as matrículas de tratores convencionais novos cifraramse em 123 unidades o que significa uma descida do mercado de 8,2 por cento, face ao mês homólogo do ano anterior. Por sua vez, as de tratores compactos novos cresceram 4,5 por cento e as de tratores especiais novos (vinhateiros e pomareiros) cresceram 32 por cento. Em termos de valores acumulados até ao final de fevereiro de 2014, foram matriculados um total de

686 tratores agrícolas novos o que representa um acréscimo do mercado de 1,2 por cento, face ao mesmo período do ano anterior. Esta evolução positiva do mercado foi determinada pelo crescimento das matrículas de tratores convencionais (+6,8%) e de tratores especiais (+15,3%) visto que as de tratores compactos registaram, no período em análise, um decréscimo de 11,6 por cento. Relativamente à distribuição das matrículas por classes de potência, as classes dos 40 aos 88kw representaram 48,1 por cento do total, os escalões até aos 39kw representaram 42,9 por cento e acima dos 88kw só estão 9 por cento do total das matrículas.

FIAPE discute Agricultura e Tecnologia

Matrículas de Tractores Agrícolas Novos janeiro e fevereiro de 2014.

2014 2013

134 110

115

A Feira Internacional de Agropecuária e Artesanato (FIAPE), em Estremoz (30 Abril a 4 de Maio), vai organizar um seminário, no próximo dia 2 de Maio, sob a temática “Inovação e Mecanização Agrícola”. Mecanização, agricultura de precisão, biocombustíveis e formação serão algumas das áreas abordadas durante o certame, que terá no seu painel vários especialistas ligados ao setor. Caso pretenda mais informações sobre o seminário, pode entrar em contacto com Luís Alcino Conceição, professor adjunto na Escola Superior Agrária de Elvas, através do seguinte email: conceicao.la@gmail.com Este seminário terá o apoio da abolsamia.

66

Compactos

Convencionais

março / abril 2014 · ABOLSAMIA

Especiais

09:10

11:25

09:30 Sessão de abertura, Márcia Oliveira,

11:45 Pausa para café

Receção dos participantes

I Painel – Moderador, Francisca Gusmão

II Painel – Moderador, Pedro Simas

12:00

10:05 O papel dos biocombustíveis na

12:20 Inspeção e certificação de

Portugal, Rui Santos Bento

empresa agrícola, Paulo Brito

Total

Debate

09:45 O Mercado de máquinas agrícolas em

Mecanização da colheita em contínuo de azeitona, J. Oliveira Peça

pulverizadores, Pedro Nunes

12:40 10:25 Formação de Operadores de Máquinas Sistemas de condução de máquinas por GPS, Luís A. Conceição, C. Margarido

10:45 Tecnologia vrt (aplicação de taxa

variável) na fertilização de pastagens, João Serrano

11:05 Drones - Deteção remota, uma

ferramenta de apoio à decisão, R. Braga, P. Pereira

60

123

50

Luís A. Conceição

Seminário “Inovação e Mecanização Agrícola” 2 Maio 2014

304

294

Agrícolas, Nuno Alas

13:00 Debate

13:15 Conclusões e encerramento, José Rato Nunes



Espaços Verdes Corta-relvas VIKING a bateria recebem distinções Os aparelhos para jardim movidos a bateria representam uma tendência, e o seu uso está cada vez mais difundido. O fabricante austríaco Viking, especializado em aparelhos para jardinagem, viu serem atribuídas importantes distinções internacionais aos seus cortadores de relva a bateria. O cortador a bateria Viking MA 443 C ganhou o prémio “Plus X Award” e foi nomeado “Produto do Ano” pela mesma entidade. Este é o principal prémio de inovação para produtos Viking

62

março / abril 2014 · ABOLSAMIA

das áreas de tecnologia, desportos e estilo de vida, e recompensa os fabricantes cujos produtos apresentam valor acrescentado. Este cortador de relva, para além da tecnologia de bateria, inclui também o guiador ergonómico que facilita o manuseamento do cesto de recolha da relva. Também a entidade britânica independente “Which?”, que testa todo o tipo de produtos desde 1957, levou a cabo uma campanha de teste de produto que atribuiu a chancela de “Melhor Compra” – “Best Buy“ ao cortador de relva VIKING modelo MA 339, que se tornou assim no primeiro cortador de relva a bateria a conseguir tal distinção.

Pinto & Filho entrega Massey Ferguson de 210 cv Pinto & Filho

A empresa Pinto & Filho, concessionária Massey Ferguson sediada em Tortosendo, Covilhã realizou, em fevereiro último, mais uma entrega. Desta vez tratou-se do modelo MF 7620/4 Dyna VT 210 cv.

Júlio Alves, comercial da MT; José Luis, técnico da Pinto & Filho, Lda.; Xavier, técnico da MT; António Miguel Faria, cliente; Miguel Pinto, gerente da Pinto & Filho, Lda.


Produto Fotos e texto abolsamia

Agrimagos entrega gigantes da Fendt O Fendt 939 foi o trator eleito por dois clientes da Agrimagos para renovarem o seu parque de máquinas. A revista abolsamia esteve presente na entrega e falou com ambos, que explicaram as razões que os levaram a optar pelo modelo de topo da marca alemã.

A empresa António B. Simões & Filhos, com sede em Torres Vedras, já é cliente da marca desde 2000. Os dois Fendt 939 Profi Plus que agora adquiriu têm em vista a renovação da frota e vieram substituir um Fendt 926 e um 930 já com alguns anos ao serviço da casa. Esta empresa familiar de prestação de serviços agrícolas tem a maior incidência de trabalho no Alto Alentejo e Ribatejo. “Fazemos tudo quanto é preparação de solos mas estamos mais direcionados para os cereais. As culturas onde trabalhamos mais são o arroz, o milho e também o tomate, sobretudo ao nível da preparação de solo”, explicou-nos António Simões (filho). No decorrer da conversa António Simões revelounos ainda as razões por que optaram novamente pela Fendt: “Porque para nós é a marca de topo dos tratores. A qualidade do equipamento é belíssima. E

Da esquerda para direita: Paulo Moreira (Agrimagos), António Simões (Pai), Nelson Simões, António Simões (Filho) e Engº João Lopes(Forte, Lda – Importador Fendt).

também porque no ano passado tivemos a trabalhar para nós um destes modelos novos que já gastam ureia, um Fendt 828, que nos surpreendeu bastante a nível de consumo”. Destacou também a importância do concessionário: “E depois por causa da assistência dada pela Agrimagos, que nos socorre em qualquer dia da semana e a qualquer hora se tivermos algum problema”. Ambos os tratores estão equipados com condução automática, uma tecnologia bastante elogiada por Nelson Simões: “Ao fim do dia o rendimento do serviço, a poupança

de combustível e a qualidade de trabalho para o operador são muito diferentes”. A velocidade máxima de 60 km/h é também um fator valorizado por estes prestadores de serviços. Como atuam numa área bastante extensa, veem-se obrigados a fazer deslocações longas entre parcelas. Nestas condições de trabalho, a rapidez de deslocação assume grande importância. António Simões e os filhos decidiram investir neste momento porque se avizinha a campanha de preparação de solos, e falaram-nos do volume de trabalho que preveem para os seus novos Fendt: “Compramos estes tratores grandes para fazer mais trabalho em menos tempo. As expetativas são na ordem das 1.000 horas/ano”. Manuel Alves e Fábio Silva são produtores de tomate e de milho na zona de Salvaterra de Magos, e tornaram-se clientes da Fendt muito recentemente, quando receberam um Fendt 939 Profi Plus. Apesar de a experiência com a marca não ser ainda muito longa, Fábio e seu pai, Manuel Alves, mostraram-se muito agradados com a eficiência dos tratores, pois segundo dizem, estão a obter consumos consideravelmente mais baixos, um fator a que as explorações dão cada vez mais atenção. Por outro lado, consideram que os comandos são mais intuitivos quando comparados com as marcas que conhecem, o que

contribui para uma maior facilidade de operação. Certo é que, após a chegada do primeiro Fendt, estes agricultores que fazem 340 ha de tomate e 50 ha de milho, e uma média de 1.000 horas/ano em cada trator, acabam de adquirir um Fendt 724 Profi e um segundo Fendt 939 Profi Plus. Segundo explicaram, o motivo do investimento “foi renovar um pouco a frota”. Mas não apenas por isso: “Nos anos em que não podemos entrar nas terras logo cedo, junta-se tudo para a mesma altura, e aí é que estas máquinas grandes fazem a diferença porque nos dão margem para fazer o trabalho rapidamente”.

Da esquerda para direita: Paulo Moreira (Agrimagos), Engº João Lopes (Forte, Lda – Importador Fendt), Fábio Silva e Manuel Alves

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FENDT 939 Vario

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Variação contínua dos 0 aos 60 km/h

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Monitor com 4 funções em simultâneo

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Cabina com suspensão pneumática ativa

Trabalhar em classe executiva num trator que alia performance e inovação O Fendt 939 Vario veio posicionar-se no topo da gama 900 Vario quando a marca adequou o motor destes tratores de elevada potência às mais recentes regras antipoluição. O facto de ser o maior trator produzido pela Fendt já quer só por si dizer muita coisa quanto ao que é de esperar deste modelo, que continua a ser uma referência na sua categoria. Em termos de caraterísticas, se a elevada performance e a tecnologia de ponta são qualidades esperadas nesta

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faixa de potência, duas áreas em que a Fendt pôs bastante atenção foi no conforto e na segurança. Os automatismos que possui revelam-se úteis sobretudo nos momentos de maior aperto a meio da campanha, quando as jornadas de trabalho são bastante longas e é importante que o operador beneficie de soluções que reduzam a exposição à fadiga. É precisamente neste domínio que o Fendt 939 Vario proporciona condições de trabalho de classe executiva.

Um monitor Varioterminal de 10,4”integra todas as principais funções e permite a visualização simultânea de 4 setores: controlo do trator e implementos; câmara para monitorização da área de trabalho; documentação VarioDoc; e condução automática. A navegação entre menus é feita por touchscreen e através da pega com comandos situada à direita do monitor. Esta combinação torna o manuseamento deste interface prático e intuitivo.

390 cv de potência máxima

Nm 1550 1500 1450 1400 1350 1300 1250 1200 1150 1100 1050 1000 950

O motor Deutz de 6 cilindros, com 7,8 litros de cilindrada, que equipa o Fendt 939 Vario permitelhe alcançar o impressionante patamar de 390 cv de potência máxima. Cumpre as normas anti-poluição da Fase IIIB/Tier 4i através de um sistema SCR. O binário máximo é de 1547 Nm às 1.450 rpm.

g/KW h 220 210 200 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200

22 conexões e fluxo de 216 L/min

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Um total de 22 conexões hidráulicas, entre as quais 6 eletro-válvulas de duplo efeito e ligação ISOBUS, fazem com que o serviço hidráulico esteja capacitado para responder às mais exigentes necessidades, resultantes de cada tipo de cultura. A capacidade de elevação traseira é de 12 toneladas e a dianteira é de 5,6 toneladas. Pode equipar com uma bomba de até 216 L/min de fluxo.

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Nesta gama, a comprovada transmissão de variação contínua de origem Fendt permite atingir os 60 km/h de velocidade máxima a um regime do motor de apenas 1.750 rpm. A velocidade de 50 km/h é alcançada a um baixo regime do motor, neste caso às 1.450 rpm, o que segundo a marca permite reduzir substancialmente o consumo e aumenta em 16% a capacidade de transporte.

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A suspensão pneumática ativa da cabina possui um sistema que, através de sensores presentes no assento do condutor, define o nível de amortecimento mais adequado para cada tipo de terreno. No posto de condução, a arquitetura de comandos é de fácil adaptação, e o ar condicionado é automático, atuando sobre uma caixa de refrigeração onde podem ser acondicionados alguns alimentos e bebidas.


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Produto 5 4

2

1

3

6

+

As duas aplicações para que está mais vocacionado são o transporte em estrada e as operações de mobilização de solo com alfaias de grande dimensão.

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Autonivelamento do eixo frontal

O eixo frontal possui um duplo braço de oscilação independente para cada roda em que o curso é semelhante em ambos os lados. Acima dos 20 km/h o controlo de estabilidade bloqueia a compensação entre o lado esq. e o lado dir., aumentando a precisão da direção, a precisão de condução e a eficácia de travagem. Quando a velocidade volta a ser inferior a 15 km/h, volta a ser feita a compensação para garantir um bom contacto com o solo.

VarioGuide e gestão das cabeceiras

A condução automática VarioGuide e a gestão de sequências nas cabeceiras contribuem para um maior conforto quando se trabalha horas a fio. As sequências podem ser definidas com o trator imobilizado ou em movimento, e tendo por base o tempo ou a distância percorrida. Depois de definido, cada passo pode ser editado posteriormente, o que evita a repetição da sequência completa no caso de serem necessários ajustes.

Segurança Os travões multidisco às quatro rodas permitem maior controlo e uma acrescida estabilidade em todos os tipos de piso, mesmo a velocidades altas. São acionados através de um pedal único e possuem ABS. Juntamente com o controlo de estabilidade, e a direção que se torna mais ou menos reativa consoante a velocidade de avanço, proporcionam uma condução extremamente segura. ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Fima 2014 / Inovações Premiadas

Inovações Premiadas

FIMA 2014 Após ter procedido a um trabalho de análise e avaliação que demorou várias semanas, o júri internacional do concurso de novidades técnicas da FIMA 2014 divulgou a sua lista de inovações premiadas.

A

s distinções atribuídas por esta importante feira espanhola visam premiar as máquinas, ou os sistemas, que dispõem de novas funções ou que melhoram os procedimentos estabelecidos com implicação na sua aplicabilidade prática. Os avanços relativos à economia no trabalho, à melhoria da situação energética ou ambiental, ou ainda à melhoria das condições de trabalho e da segurança, foram igualmente considerados pelo júri da FIMA.

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Boquilha de pulverização Dynajet Flex 7920 Teejet Technologies

Esta boquilha de caudal variável permite controlar o fluxo de passagem de líquido para a boquilha de pulverização hidráulica através de impulsos elétricos. A frequência desses impulsos é de até 10 Hertz. O tempo de abertura determina o caudal pulverizado pela boquilha num amplo intervalo, de modo que não é necessário mudar de boquilha para alterar a dose de aplicação. É utilizada em combinação com boquilhas convencionais de pulverização hidráulica das quais dependerão as características da pulverização.

Boca de descarga pivotante para ceifeiras Axial-Flow

Case IH Este novo sistema exclusivo da Case IH possibilita um movimento de inclinação da boca de descarga com uma amplitude até 0,6 m. Este movimento é ajustado

eletricamente desde a cabina para que o fluxo de grão seja dirigido a diferentes partes do reboque. Tem ainda a opção de tampa superior móvel, que permite a saída de grão mesmo que a boca fique soterrada na carga. Além disso, o encerramento completo da saída permite evitar a perda de grão mesmo em condições desfavoráveis de descarga. Este sistema, destinado a otimizar a descarga, pode ser montado em ceifeiras Axial Flow 230 já entregues ao cliente.


Fima Instalação automática de rega subterrânea SIAR

Futur Smart Air com modificação de caudal Fede

Este atomizador permite regular as pás da hélice a partir do trator de modo eletrónico, adequando o fluxo de ar às diferentes situações nas plantações frutícolas. A solicitação de potência adapta-se para produzir o caudal de ar necessário, reduzindo a deriva. Um aileron situado na parte superior orienta a saída de ar, e o sistema ‘inverter’ possibilita a inversão das pás da hélice, o que altera o sentido do fluxo de ar. Esta função é usada para remover folhas, pequenos ramos e outras impurezas aspiradas pela hélice. Também pode gerar um caudal de ar invertido, a ser usado na proteção das árvores contra as geadas mediante ventilação.

Correções GNSS CenterPoint RTX Trimble Este serviço de correções oferece cobertura independentemente da parte do mundo em que se encontre o utilizador e proporciona correções de alta precisão. Está acessível através dos sinais transmitidos pelos satélites geoestacionários com cobertura mundial, o que permite que não se fique dependente da disponibilidade das estações de referência RTK, da cobertura UHF, ou da Internet móvel. Garante uma precisão de 3,5 cm de forma contínua e sem chegar a perder a cobertura do satélite RTX.

Aquactiva Ambiental Este equipamento destina-se à instalação enterrada de tubagem porta-aspersores PEAD Ø32, bem como das balizas de aço galvanizado, com 3 m de comprimento, que suportam os aspersores. Em simultâneo, a máquina instala um marco de cimento com dimensão de 0,2X0,2X0,09 m com um orifício central no qual é instalada a baliza do aspersor, para proporcionar estabilidade ao conjunto. Este equipamento recorre a posicionamento automático GPS, permite reduzir em 18% a superfície de terreno removida, e tem uma capacidade de trabalho próxima dos 5 ha/dia.

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Fima 2014 / Inovações Premiadas Semeador pneumático Aerosem 1002 com IDS Pöttinger

Este semeador permite distribuir entre 1,5 e 340 kg de semente a uma velocidade de 12 km/h. Com o sistema de distribuição inteligente (IDS) a regulação da dosagem é feita eletricamente via ISOBUS e permite controlar todos os tubos de sementeira e selecioná-los consoante a necessidade, podendo-se fazer por ex. um corte parcial 50/50 ou escolher tubos aleatórios. Garante ainda uma quantidade de semente constante em cada tudo, e um retorno da semente em sobra. Esta seleção de parâmetros traz maior flexibilidade e permite satisfazer as necessidades particulares de cada agricultor.

Krone Ultima non-stop

McHale Fusion 3 Plus

Krone Esta enfardadeira-embaladora é um equipamento combinado da Krone que realiza todo o processo (aperta, enfarda, transfere o fardo para a mesa de embalamento, embala, e coloca o fardo no solo) sem qualquer paragem. A enfardadeira possui uma câmara de pré-compressão formada por duas cintas transportadoras, situada entre o rotor de alimentação e a câmara de enfardamento, que recolhe e comprime a forragem enquanto os restantes processos estão a decorrer. A inexistência de tempos mortos aumenta a sua capacidade de trabalho na ordem dos 50%. O controlo é feito via terminal ISOBUS.

McHale Em vez de recorrer a rede ou cordel, esta enfardadeira-embaladora integrada aperta o fardo com plástico logo na câmara de enfardamento. Isto faz com que a quantidade de plástico empregue na zona curva do fardo seja superior ao habitual. Ao aplicar o plástico no fardo este estica cerca de 20%, e proporciona um aperto superior ao que se consegue com rede ou corda. A máquina é controlada através de um monitor iTouch a cores de 7”.

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Deteção de anomalias mecânicas Forigo Roter Italia

O dispositivo TP Sens destina-se à monitorização em tempo real dos principais componentes das máquinas agrícolas, nos quais pode ser instalado (p. ex. caixas de velocidades). Pode conter diferentes sensores e visa alertar o operador para o funcionamento anormal desses componentes. Pretende-se que os problemas sejam detetados antes de terem consequências de maior dimensão e que obriguem a reparações mais dispendiosas. A transferência dos dados que recolhe é feita via bluetooth ou wi-fi para um PC ou tablet e tem memória suficiente para o armazenamento de informação durante 3 meses. É uma ferramenta destinada sobretudo aos fabricantes, permitindo-lhes que solucionem preventivamente e com exatidão eventuais anomalias.


Fima Outras inovações premiadas

Gestão da fertilização orgânica

Além dos equipamentos descritos, foram também distinguidas na FIMA as seguintes inovações, a maioria delas já tratadas em edições anteriores d’abolsamia:

John Deere

Espalhar fertilizantes orgânicos sem antes medir os seus nutrientes, através da recolha de amostras para análise em laboratório, acarreta o risco de se estar sujeito a grandes oscilações. Este é o primeiro sistema que oferece uma medição contínua dos nutrientes, quer no momento em que se enche a cisterna quer durante a distribuição. Ao cruzar-se esses dados com amostras de solo ou mapas de rendimento, é possível adequar a distribuição ao tipo de cultura e incidir na zona onde ela é mais necessária. Um sensor infravermelho instalado na cisterna mede o conteúdo cerca de mil vezes por minuto durante o espalhamento e transmite os dados para o trator via Can BUS. Os nutrientes medidos são nitrogénio total, nitrato amónico, fósforo, potássio, e matéria seca. É depois possível fazer calibrações específicas do espalhamento de acordo com o tipo de chorume empregue.

Claas – Sensor de vento e de inclinação. Claas – Simulador online para o manuseamento de máquinas e tratores.

Carboneto de tungsténio embutido INTOP Bellota

O endurecimento de peças para alfaias desenvolvido pela Bellota é feito com recurso à aplicação de um material de alta resistência ao desgaste, o carboneto de tungsténio. O processo com patente mundial realiza-se mediante fundição, com a colocação da placa de tungsténio em suportes especiais que asseguram o seu correto posicionamento; a placa funde-se com a superfície da própria peça que depois é submetida a tratamento térmico. Conseguem-se deste modo peças mais duráveis que melhoram as condições de trabalho e a segurança na agricultura.

Fendt – Acoplamentos hidráulicos substituíveis. Fendt - Sistema VarioGrip para regulação da pressão dos pneus John Deere – Assistente de engate de alfaias. Kuhn – Enfardadeira LSB 1290iD com pistão de duplo corpo. New Holland – Sistema de separação Opti Grape em vindimadoras. New Holland – Velocidade variável dos sacudidadores. Rauch – Regulação automática do padrão de distribuição de um distribuidor de dois discos. Same Deutz-Fahr – Mudança automática do regime da TDF. Same Deutz-Fahr – Travão-motor hidráulico da Série 5 TTV. Arcusin – Recolhedor e agrupador de fardos. New Holland – Sistema de rastos de borracha para tratores TK4000. Kramp – Aplicação online para aquisição de peças.

Semeador com monitorização contínua Kverneland

O modelo ViCheck Miniair Nova é o primeiro semeador com sistema ótico capaz de monitorizar sementes individualizadas com diâmetro inferior à semente de colza (1 mm). O sistema de controlo da qualidade de sementeira observa constantemente o disco de sementeira com uma câmara de alta definição que dispõe de um led triplo de alta luminosidade. Os dados recolhidos são depois processados por um programa que analisa quantos grãos de semente por buraco estão presentes no disco. Deteta semente em falta e também em excesso; se forem detetados erros de sementeira individualizada, o operador é informado via ISOBUS e pode configurar o equipamento para fazer a correção.

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Fima 2014

Fima Saragoça

Uma montra completa do setor A 38ª edição da Feria Internacional de Maquinaria Agrícola de Saragoça foi, uma vez mais, ponto de encontro privilegiado do setor da mecanização agrária. Este ano, e segundo dados da Organização da Feira, terão sido batidos todos os recordes de participação, quer a nível de assistência (218.000 visitantes), quer também de participantes (1.251 expositores, mais 6%

que na edição anterior), e uma superfície de exposição de 135.000 metros quadrados. Entre os expositores portugueses a expor neste certame, destacamos a presença dos principais fabricantes

de alfaias e equipamentos agrícolas, como a Galucho, a Joper/Tomix, a Herculano, a Pulverizadores Rocha e a Stagric. Entre as presenças portuguesas estiveram também as seguintes empresas: Agricortes, Carmo,

Cordex, MTL-Madeiras Tratadas e Tecfil. Seguem-se as publi-reportagens de algumas dessas empresas e de outras presentes em Portugal que pretenderam destacar a sua presença nesta feira.

Novidades Kubota kubota O trator B2650DT da Kubota, apresentado na Fima, vem substituir o modelo B2530DT. Tem como principais atributos um capot de novo desenho, para além de passar a incorporar semi-eixo, ausente na série anterior. Possui motorização de 26 cv, 3 cilindros e 1261 c.c., caixa com 3 velocidades e 3 gamas e eixo dianteiro com Bi-Speed de série. A Kubota mostrou também os seus novos veículos todo-o-terreno, nas versões a gasolina e diesel.

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Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Herculano

“Esperamos manter o crescimento” A Herculano aumentou o volume de negócios em 2012 e 2013. O objetivo, em 2014, passa por manter a tendência de crescimento e apresentar novidades nas gamas já existentes.

Vista geral do stand da Herculano Alfaias Agrícolas, S.A. na FIMA 2014.

A

Herculano Alfaias Agrícolas, S.A. foi umas das muitas empresas portuguesas presentes na FIMA 2014, feira internacional que se realizou no passado mês de fevereiro, em Saragoça. Filipe Neto, diretor Comercial e Marketing da Herculano, em conversa com a abolsamia, falou sobre o desempenho da empresa nos últimos anos. “O mercado externo representa mais de 50%. A Europa, com um peso maior no volume de negócios, e África, logo a seguir, são as regiões mais relevantes para o Grupo”, revela, continuando: “a estratégia de internacionalização é para manter”. Sobre o mercado português, o responsável refere que, “embora a estratégia passe pela diversificação de mercados e internacionalização, continua a existir um grande foco e aposta no mercado português, que tem grande importância e relevância para a Herculano”. No mercado africano, a Herculano Herculano S.A. • www.herculano.pt

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já monta os seus produtos nas fábricas do Grupo em Angola e Moçambique. Desta forma, sublinha, “a empresa contribui para o aumento de valor e incorporação local dos nossos produtos nesses países. Permite-nos, também, se necessário, a adaptação dos produtos à realidade local.” Perspetivando o ano corrente, o diretor Comercial e Marketing espera uma continuidade na curva ascensional da Herculano no que diz respeito ao volume de negócios. “Acreditamos que iremos manter o crescimento. E esta tendência terá que ver com o lançamento de novos produtos e diversificação de mercados. É nossa intenção continuar a crescer e fazer dos próximos anos os melhores da nossa história”, adianta, não desvendando, ainda assim, as novidades preparadas. “Os produtos que vamos lançar deverão integrar as gamas que temos vindo a produzir e estarão presentes nos dois mercados: interno e externo”. Sobre a ligação do Grupo com as multinacionais com quem

colaboram (Poettinger, John Deere, Liebherr e Terex, entre outras) na produção e desenvolvimento de produto, Filipe Neto explica que “a Herculano trabalha com essas empresas, respeitando rigorosos processos, o que obriga, entre outros, a auditorias de conformidade e controlos de qualidade permanentes”. “No fundo, transpomos essas realidades para a conceção e desenvolvimento do produto Herculano”. Acompanhar o crescimento da empresa com um número maior de Recursos Humanos é, também, um caminho a percorrer em 2014. “Estamos a aumentar o número de colaboradores. Possuímos pouco mais de duas centenas, mas continuamos a crescer. Temos, e continuamos a incrementar a

capacidade produtiva da empresa. Existem vários setores a trabalhar a dois e três turnos”, confessou. A finalizar, o caminho trilhado pela Herculano. “Temos feito uma aposta cada vez maior na qualidade dos nossos produtos. Isto deve-se, entre outros aspetos, ao facto de pertencermos ao Grupo Ferpinta o que nos assegura, desde logo, uma qualidade acima da média na principal matéria-prima do nosso sector – o aço. Também escolhemos criteriosamente os nossos fornecedores, estando neste momento a trabalhar com os melhores produtores mundiais de cada componente, o que assegura uma maior qualidade intrínseca do produto final Herculano”.

Os novos reboques Monocoque estiveram em destaque na feira em Saragoça. A completar a gama, um novo modelo de 24 toneladas.


Fima 2014 Claas com “nova ordem” na distribuição em Portugal

Claas

A 50ª edição da FIMA serviu para a Claas anunciar alterações na distribuição dos seus produtos em Portugal, através de um acordo firmado com a AutoIndustrial. “Dando seguimento à sua estratégia de descentralização nos mais variados países europeus, a Claas Ibérica é, desde o passado dia 1 de janeiro, a responsável pelos serviços de venda e pósvenda em Portugal”. O anúncio foi feito por Paulo Tencone, diretor regional da Claas no Sul da Europa, que referiu ainda que a empresa portuguesa AutoIndustrial passará a apoiar, de forma direta, fornecedores e clientes”. Tencone adiantou também que “este acordo apenas irá abranger

as relações do mercado grossista”, não afetando a venda final ao cliente, operação já assegurada pela Auto-Industrial e pela sua rede de concessionários, que dará cobertura ao território continental e à região dos Açores. Miguel Lucas, administrador da Auto-Industrial, esteve presente na conferência de imprensa de apresentação do novo modus operandi da Claas. Para o responsável, “o mercado da maquinaria agrícola está a mudar e a andar rápido”, bem como os consumidores, “hoje mais exigentes e, por isso, fazendo aumentar os níveis de exigência nas empresas ligadas ao setor”. O administrador da AutoIndustrial realçou ainda as principais vantagens desta ligação com a Claas Ibérica.

“Haverá menos fornecedores, mas com uma maior cobertura geográfica. Teremos oportunidade de promover mais sessões de formação e conseguiremos, de forma mais eficaz, fazer uma melhor gestão de stock”, referiu. José Ignacio Vega, o novo diretor geral de Vendas, Marketing e Pós-venda da Claas Ibérica, manteve a mesma tónica, revelando que a mudança estrutural na empresa terá como foco “proporcionar uma maior proximidade com os clientes e, por conseguinte, um aumento de oportunidades no mercado português”. Com o clima económicofinanceiro a dar sinais de retoma, e a agricultura e maquinaria agrícola a registarem bons resultados, o futuro, segundo Miguel Lucas, será positivo. “Há espaço para a Claas no mercado português, e a sua qualidade nesta indústria não deixa margem para dúvidas. Esta sinergia irá aproveitar a eficiência e profissionalização das empresas envolvidas neste processo, que estão atentas à inversão da conjuntura económica e às oportunidades de crescimento que esse novo paradigma trará”, finalizou.

Trelleborg apresenta ProgressiveTraction Trelleborg

A Trelleborg apresentou, durante a FIMA 2014, os seus novos pneus: ProgressiveTraction. Esta gama foi desenhada para melhorar a eficiência da agricultura devido à sua lingueta dupla. Estes pneus trabalham o terreno em diferentes etapas, e possuem uma capacidade de tração superior a 10%, quando comparado com pneus de tecnologia standard. Esta maior força de tração irá fazer diminuir a duração dos trabalhos entre 3 a 5%.

BKT mostra pneus fora de estrada BKT

O Agrimax Teris 800/65 R 32 foi o grande destaque da BKT na FIMA 2014. A marca indiana, através do seu importador San José Pneus, mostrou, ainda assim, vários modelos de pneus fora de estrada. Projetado para equipar veículos destinados às atividades de colheita, o Agrimax Teris 800/65 R 32 é, atualmente, um dos produtos de maior destaque da BKT. Combina excelentes características de tração com um efeito reduzido na compactação do solo, sendo que o reforço das suas cintas explica a elevada resistência do pneu a todas as solicitações que o trabalho exija. O desenho especial do flanco deste pneu é, igualmente, a razão para a estabilidade e conforto de quem conduz uma máquina equipada com o Agrimax Teris. Na gama Agrimax, a BKT expôs ainda o RT 600 1050/50 R 32, direcionado para terrenos mais brandos. A fabricante de pneus também levou a Saragoça o FL 630 Super, para reboques e o TRAC Super 440/50 R 17 desenvolvido para grandes zonas verdes. Nos pneus Ridemax, destaque para o FL 693M (terrenos compactos e estradas de terra compactada) e o IT 696 (excelente aderência em aplicações em estrada, mesmo no inverno).

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Publi-reportagem abolsamia

New Holland

“Em 2013 mantivemos os resultados” A New Holland mantém-se estável. Os resultados operacionais apresentados pelos responsáveis do Grupo demonstram isso mesmo: lucros de 1,9 mil milhões em 2013, contra os 2 mil milhões de 2012.

O Carlo Lambro, presidente da New Holland Agriculture.

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Riccardo Angelini, diretor geral da New Holland Agriculture Espanha.

s resultados de 2013 da New Holland não registaram uma grande variação relativamente a 2012. Segundo Carlo Lambro, presidente da New Holland Agriculture, os números de um ano para o outro mantiveram-se estabilizados. “O volume de negócios em 2013 foi de 25,8 mil milhões de euros. Na prática, obtivemos um lucro de 1,9 mil milhões, contra os 2 mil milhões do ano transato”, começou por dizer. Fazendo um quadro sobre o comportamento geral da empresa nas várias regiões mundiais, Lambro chamou a atenção para a importância da Europa e América do Norte

como “os mercados mais relevantes”, mas destacou “o aumento de exportações para o Brasil”. China, Índia e, sobretudo, a Turquia, foram países “onde se notaram evoluções bastante positivas”, continuou. Centrando o seu discurso no mercado Europeu, o responsável máximo da New Holland referiu que o mercado alemão, “após anos de crescimento, irá estabilizar”. Ainda nos principais mercados do Velho Continente, referência para a Itália, “que deverá recuperar os seus níveis habituais já em 2014”, sendo que em França “notar-se-á um ligeiro recuo”. Espanha e


Fima 2014 Inglaterra serão, segundo Carlo Lambro, “as nações de quem se esperam bons resultados a curto prazo”. Em Portugal, segundo dados disponibilizados por Gonçalo Carvalho, responsável de marketing da filial portuguesa, a “faturação foi de 30,8 milhões de euros”. Um aumento de 35,07% relativamente a 2012 e que representa atualmente uma quota de mercado de 18,4%. Ainda segundo aquele responsável, “as séries de tratores T4000 e TD3.50 são as que mais unidades vendem em Portugal”. A finalizar, as expetativas para 2014. “Estimamos que o mercado se mantenha estável nas 5 mil unidades. O nosso objetivo é continuar a aumentar a quota de mercado, nomeadamente nos tratores de maior potência com as séries T6, T7 e T8”. À boleia das boas notícias para o ano corrente, Riccardo Angelini, director geral para Espanha, forneceu alguns dados sobre a penetração da New Holland naquele país. “Temos a liderança nas máquinas de colheita, sendo que nos tratores foi a marca que mais quota de mercado ganhou”, afirmou, acrescentando que a companhia detém 20% do mercado, o que significa um crescimento de 0,6% face a 2012. Nos tratores, a quota de mercado é de 18%, mais 0,7% que no mesmo período em análise. Já as ceifeiras debulhadoras e as enfardadeiras tiveram um recuo de 0,6% e 3,4% respetivamente. A finalizar, Angelini abordou os números globais da New Holland no mercado espanhol. “Obtivemos um resultado de 46,23 milhões de euros em 2013, o que face aos 34 milhões de 2012, representam um crescimento de 27%”, revelou.

Novidades e Prémios FIMA Tendo já apresentado a gama de tratores T6 e T8, ambos AutoCommand e de transmissão contínua, na Agritechnica em Hannover, Alemanha (Novembro de 2013), a New Holland reservou para Saragoça o lançamento do Rastos de Borracha SmartTrax e dos tratores da série T3. Estes últimos incluem quatro modelos, todos com três cilindros: T3.50F, T3.55F, T3.65F e T3.75F, com respetivamente 50, 55, 65 e 72 cavalos. Já os Rastos de Borracha SmartTrax foram desenvolvidos para os tratores de rastos da série TK4000. O 50º aniversário da FIMA viu a New Holland ser premiada por três ocasiões durante a feira. Galardões entregues pelo Príncipe das Astúrias, Felipe de Borbón e que deram uma conotação “real” aos prémios da marca. Nesta cerimónia, esteve também o ministro da Agricultura espanhol, Miguel Arias Cañete. Os prémios concedidos pelo júri da FIMA foram para a tecnologia Opti-Grape, instalada na série Braud 9000 – Prémio à Inovação, para a tecnologia de sacudidor Opti-Speed

Série T3

de velocidade variável e utilizada na série de ceifeiras-debulhadoras CX7000 e CX8000 Elevation e ainda para a tecnologia de rastos de borracha SmartTrax para o trator TK4000.

Novos rastos de borracha Smartrax para os TK4000

A New Holland introduziu uma nova tecnologia na série TK: “um sistema de rastos de borracha que é totalmente intermutável com os rastos metálicos”, referiu Luca Mainardi , Diretor de Produto da New Holland, tendo acrescentado ainda que a marca “tem orgulho na sua posição de liderança e no seu envolvimento na

mecanização das culturas especializadas”. O sistema de lagartas permite trabalhar em condições que são impossíveis para tratores de rodas. O dispositivo SmartTrax foi desenvolvido com base no princípio de uma coluna vertebral que possui um esqueleto metálico central. Esse esqueleto é revestido a borracha e reforçado com cabos metálicos entrançados e tratados contra a corrosão. A fim de aumentar a resistência no bordo dos rastos, e evitar o efeito de deslizamento que por vezes se verifica com os rastos de borracha tradicionais, a sua estrutura metálica interna foi expandida, o que de acordo com a marca proporciona ao conjunto uma solidez e uma vida útil semelhantes às dos rastos de ferro. A New Holland atribui a estes rastos uma melhoria do conforto por via da redução das vibrações. Este novo dispositivo está disponível em opção em 4 tratores TK4000, com potência entre os 65 e os 101 cv.

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Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Same Deutz-Fahr

Aumento de 20% de faturação Estabilização ou crescimento. Foi nessa linha que a Same Deutz-Fahr (SDF) apresentou os números de 2013 e perspetivou 2014. Pelo meio, a empresa mostrou mais duas novas máquinas.

E

m declarações à abolsamia, Arnaldo Caeiro, diretor comercial da Same Deutz-Fahr Portugal, começou por abordar o mercado nacional. “2014 será estável, mantendo o mesmo nível do ano passado, período em que se venderam no total cerca de cinco mil unidades”, começou por dizer, adiantando que os modelos de potência superior a 100cv serão “a aposta do Grupo no país”. Fonte da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) revela que o Grupo SDF, entre matrículas da marca Same, Deutz-Fahr e Lamborghini viu os seus números aumentarem para 860, contra os 695 de 2012. Estes valores colocam a empresa em segundo lugar no número de matrículas em Portugal.

Arnaldo Caeiro, diretor comercial da Same DeutzFahr Portugal.

Arnaldo Caeiro estendeu ainda a sua satisfação relativamente ao setor, motivado pela conjuntura política. “Atualmente, a agricultura assume um estatuto de enorme relevância no quadro político em Portugal, o que é uma excelente notícia para quem trabalha nesta área”. Javier Seisdedos, diretor-geral da SDF na Península Ibérica, começou por falar sobre o posicionamento da empresa no mercado português. Segundo dados avançados pelo responsável, a SDF possui uma quota de mercado de 20% em Portugal. Já a faturação, deu um salto relevante. “Em Portugal, o aumento da faturação em 2013 foi de 20%, quando comparado com 2012”. A Península Ibérica, obteve uma faturação total de 73 milhões de euros, números que resultam de um último trimestre bastante positivo em Espanha, onde a venda de máquinas registou um aumento na ordem dos 30%.

71%

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Javier Seisdedos, diretor-geral da SDF na Península Ibérica.

1%

Francesco Carozza, Vice-presidente do Grupo SDF.

3%

8%

Vendas da SDF por marcas foram idênticas em 2012 e 2013

17%


Números globais

Francesco Carozza, presidente do Grupo SDF, abordou os resultados da empresa numa perspetiva mais global, tendo apresentado os projetos para o futuro próximo. “Em 2016, iremos inaugurar uma fábrica em solo alemão, que terá 342 mil metros quadrados e capacidade para construir 16 mil tratores por ano. Esta unidade terá ainda uma zona de provas e uma academia”, revelou. A Alemanha que é, de resto, o país onde a SDF mais faturou em 2013. “A nossa faturação na Alemanha teve um peso de 25%, sendo que a França registou 16%, a Itália 11% e os restantes países europeus 22%”, detalhou Francesco Carozza. Destaque para a Deutz-Fahr que representa 71% das vendas do Grupo, ficando a Same com 17%, Lamborghini com 8%, Grègoire com 3% e a Hürlimann com 1%. Nas máquinas, realce para os tratores, que representam 77% por cento da faturação da companhia. Outra nota de destaque prendeuse com a evolução do grupo nos últimos quatro anos. De 2010 a 2014, segundo o vice-presidente da empresa, “houve um crescimento de 4,6%”.

Em primeiro plano o modelo 7220 da Série 7 ST da Deutz-Fahr.

Novidades e Prémios FIMA A Deutz-Fahr apresentou na FIMA duas novidades: as versões com transmissão robotizada da Série 6 RS e a Série 7 ST. Esta última representa a evolução do Agroton L, reconhecido pela sua capacidade de tração, com avanços na eficiência global da máquina e de conforto. A nova Série 7 ST, de 200 e 220cv, caracteriza-se pela sua grande distância entre eixos, pela transmissão Powershift SMARTronic, pelo eixo dianteiro com sistema de travagem específico e pela cabina MaxiVision. Esta versão da marca oferece um novo conceito de produtividade para as operações mais pesadas e difíceis, como a mobilização de solo e transporte rápido.

Na nova configuração RS para a Série 6 em versão PowerShift, a Deutz-Fahr oferece uma série de tratores com um nível máximo de eficiência e produtividade. Esta série, que monta a transmissão ZF T7200 IRS, representa uma evolução global do trator, oferecendo um maior conforto de condução. Os modelos desta Série 6 oscilam entre 150 e os 210cv. No que toca aos prémios, a FIMA 2014 destacou o travão de motor hidráulico e a mudança automática do regime de funcionamento da TDF, em tratores DeutzFahr da Série 5 TTV.

Ficha técnica da Série 7 ST SERIE 7 ST

7200

7220

Potência máxima (CV/kW)

139/189

157/213

Binário máximo (Nm)

145/197

162/220

Cilindros/Cilindrada (n°/cc)

6/6.057

Peso com cabina (kg)

8.250

Ficha técnica da Série 6 RS SERIE 6 RS

6150.4

6160.4

6150

6160

6180

6190

6210

Potência máxima (CV/kW)

149/110

166/122

149/110

166/122

175/129

193/142

210/154

Binário máximo (Nm)

605

672

605

672

740

820

890

Cilindros/Cilindrada (n°/cc)

4/4038

4/4038

6/6057

6/6057

6/6057

6/6057

6/6057

Peso com cabina (kg)

5.500

5.670

5.740

5.870

6.360

6.660

6.660

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Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Case IH

Novos modelos, estreias e prémios A Case IH introduziu, na FIMA 2014, novos modelos de tratores, melhoramentos em ceifeiras debulhadoras e enfardadeiras, e estreou ainda carregadores telescópicos. velocidades sob carga e 32+32 velocidades Eco nesta classe de potência, com motores de 3,4 litros e tecnologia de recirculação de escapes SCR. Na cabina de grande visibilidade, foi acrescentada uma versão melhorada da alavanca Multicontroller.

Carregadores Telescópicos

Três novos modelos Maxxum CVX

A Case IH apresentou na FIMA 2014, em Saragoça, três novos modelos da família de tratores Maxxum CVX, com potências entre 110 e 130 cv. Estas máquinas, que vêm aumentar a oferta de tratores na gama de potência média, contam com transmissão de variação continua e tecnologia de embraiagem dupla. Estão equipadas com motores de quatro cilindros com tecnologia SCR e sistema de gestão de potência, alcançando um binário máximo a um regime de apenas 1500 rpm em todas as aplicações.

A nova Maxxum CVX tem agora 3 modelos com potências entre 110 e 130 cv.

O Farmlift é o modelo de estreia da Case IH em carregadores telescópicos.

2 modelos na Farmall U Pro

Ainda nos tratores, a Case IH apresentou dois novos modelos da Farmall U Pro com potências de 105 e 115 cavalos. Estes modelos são os primeiros da marca com 4 Entreposto Máquinas, S.A. • www.entreposto-maquinas.pt

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Uma estreia de produto na Case IH foi o lançamento de cinco modelos de carregadores telescópicos Farmlift. A família Farmlift possui motores que vão dos 110 aos 143 cavalos, sendo que a altura de elevação oscila entre 6,1 e 9,6 metros. Estas máquinas têm ainda uma capacidade máxima de 3,2 toneladas para uma altura de elevação 6,1 metros, e de 3,5 toneladas para 9,6 metros de altura.

Ceifeiras, Enfardadeiras e tecnologia

As clássicas ceifeiras-debulhadoras Axial-Flow tiveram direito a uma nova versão que integra um sistema de limpeza melhorado e uma maior capacidade de transporte de grão limpo. Ainda nas séries clássicas, a Case IH apresentou a sua nova Enfardadeira LB4, em que todos os componentes chave foram revistos ou redesenhados.

Pela primeira vez, na FIMA, a Case IH arrecadou um prémio Novidade Técnica, através do sistema de descarga de grão das ceifeiras-debulhadoras Axial-Flow.


Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Tecnoma

Tecnologia de ponta em pulverizadores A Tecnoma apresentou, na FIMA 2014, em Saragoça, a par de uma gama completa de pulverizadores para aplicações diversas, duas novas máquinas: Tecnis e Xenis.

A

Tecnoma trouxe à FIMA 2014 duas novidades: os modelos de pulverizadores Xenis e Tecnis. Situado logo à entrada de um dos pavilhões da feira, o stand da marca mostrava, a quem visitava aquele espaço, as novidades preparadas. Fernando Trindade e João Caeiro, gerentes da MaquiRural, importadora da Tecnoma em Portugal, fizeram as honras da casa. “O modelo Xenis é montado aos três pontos, com barras que podem ir até aos 18/20 metros e com capacidade para 1500 litros”, começa por dizer Trindade. Questionado, depois, sobre a comercialização do modelo no mercado português, o responsável lembra que “não são máquinas que se vendam muito em Portugal. É mais comum termos equipamentos com barras manuais e capacidades entre os 800 e os 1000 litros.” Continuando a desfilar as características do Xenis, Fernando

(da esq. para a dir.) Jérôme Mestrude, diretor de produtos da Tecnoma, com Fernando Trindade e João Caeiro, gerentes da MaquiRural.

Trindade lembra que “este tem barras eletro-hidráulicas, controlo de funções elétricas a partir do trator e sistema de débitos automáticos”, refere, passando, de seguida, para a explicação dos vários depósitos existentes no pulverizador. “Todas as máquinas deste fabricante integram um depósito de lava-mãos, outro para lavar o próprio circuito e outro com robots para lavarem o interior do depósito”, enumera. Segundo Trindade, esta característica é essencial pois “existem sempre restos de produtos armazenados nos depósitos”.

Pulverizador Xenis.

De seguida, Fernando Trindade apresentou o Tecnis, com capacidade de 3500 a 6000l. “Um modelo mais pesado de eixo direcional. O trator poderá encontrar-se virado para outra linha e as barras ainda estarão a direito”, começa por dizer Fernando Trindade sobre o modelo Tecnis da Tecnoma, máquina equipada com um sistema de iluminação noturno e um sensor que permite que as barras se auto-nivelem e compensem as oscilações. Com uma capacidade que vai dos 3500 aos 6000 litros, este valor é, no entanto, aumentado em cerca de 5%. De acordo com os gerentes da MaquiRural, “o espaço suplementar é dedicado ao efeito da espuma que os produtos fazem devido aos agitadores”. Uma das mais-valias desta máquina passa pelo sistema de GPS, como refere Fernando Trindade. “O modelo Tecnis tem

Pulverizador Tecnis.

incorporado sistemas de localização GPS. Esta tecnologia permite que se fechem as barras por setores, para não haver sobreposição de zonas que, entretanto, tenham já sido pulverizadas”, conta, realçando ainda “a eficiência” deste sistema da marca francesa. A manutenção das máquinas também foi alvo de explicação, nomeadamente quando inativas por algum tempo. “Damos sempre este conselho aos utilizadores: deve-se utilizar anticongelantes misturados com a água que fica nos depósitos, pois aqueles possuem lubrificantes que evitam o evaporar da água e, por conseguinte, a degradação das borrachas”, sublinha. A finalizar, mais um trunfo dos modelos Tecnoma. “Todas estas máquinas têm uma válvula anti-gota, que permite evitar grandes perdas de água”.

Tecnoma • www.tecnoma.com | MaquiRural • maquirural@sapo.pt ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Joper/Tomix

“2013 foi o nosso melhor ano de sempre” A Joper/Tomix foi uma das marcas portuguesas presentes na Fima, em Saragoça. Confiantes, os seus responsáveis perspetivam um 2014 positivo e mais virado para o exterior, à imagem do ocorrido em 2013, melhor ano de sempre para a empresa.

Vista geral do stand da Joper/Tomix na FIMA.

“A Fima 2014 correu muito bem, pois verificou-se um aumento significativo das visitas de agricultores e agentes comerciais de outros países”, começou por afirmar Jorge Pereira Administrador do Grupo Joper. Sobre as novidades apresentadas na Feira, em Saragoça, o responsável destaca, pela Joper, “um chísel pesado”; e pela Tomix “um turbo rebocável bi-turbina, um outro turbo rebocável bi-face e uma turbina VAL para vinhas estreitas”. Além dos lançamentos apresentados no evento, a Joper/Tomix prepara, para 2014, algumas novidades. “Estamos a preparar o lançamento de dois novos produtos Joper: uma grade de discos rápida e uma grade de bicos rotativa. Serão ambas apresentadas na feira de Santarém”, revela. Para comemorar os 90 anos que a Tomix completa em 2014, a marca “irá apresentar um pulverizador frontal de

1000 litros, um pulverizador de canhão e uma barra hidráulica de deservagem de 15 metros”, acrescentou.

Números e mercados

O ano passado foi, para o Grupo Joper, o melhor de sempre. O crescimento de 25%, tanto no mercado externo como no interno, foram os grandes responsáveis por estes resultados. “Pensamos que 2014 será um ano igualmente bom, quer a nível nacional como internacional, até tendo em conta as encomendas que temos em carteira e as perspetivas comerciais”, considerou. A exportação é, atualmente, uma das grandes apostas do Grupo. Jorge Pereira destaca a importância da presença da marca em mercados externos. “A exportação já representa quase 50% do volume total de vendas, mas é nosso objetivo aumentar este rácio nos próximos anos”, diz,

Joper • www.joper.com.pt | Tomix • www.tomix.com.pt

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lembrando que a Joper e a Tomix “exportam para mais de 15 países”. “Espanha, França, Suíça, Bélgica, Marrocos, Angola e Moçambique são os principais mercados”, enumera. Para o responsável, “é fundamental que o grupo se implante em novos mercados”. A finalizar, uma palavra sobre o mercado nacional. “O mercado português tem reagido bem, apresentando uma boa taxa de crescimento em 2013, quer na Joper quer na Tomix. É nossa convicção que, em 2014, o mercado mantenha o mesmo nível que no ano transato”.

O turbo rebocável bi-face foi uma das novidades apresentadas pelo Grupo.

O chisel pesado foi um dos lançamentos com o selo da Joper.


Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Manitou

“Apostar forte no setor da agricultura” A Manitou apresentou-se na FIMA com algumas novidades e, segundo os seus responsáveis, realizando mais vendas em stand que em anos anteriores. Para 2014, a palavra de ordem é crescer, tal como sucedeu em 2013.

Empilhador Telescópico MLT 634 120.

Empilhador Telescópico MLT 840 137 PS.

“O balanço da participação na FIMA é bastante positivo. Notámos um interesse real na aquisição de novas máquinas, o que se traduziu num aumento das vendas no stand, algo que já não se verificava há alguns anos”. A autoria desta afirmação de teor positivo é de João Hébil, diretor geral do Grupo Manitou para Espanha e Portugal. Para o responsável, outro dos aspetos de relevo na Feira Internacional de Saragoça foi a “maior afluência de visitantes portugueses” relativamente a anos anteriores. No capítulo das novidades, o grupo francês apresentou algumas máquinas especialmente dedicadas ao setor agrícola. “Trouxemos à FIMA três máquinas telescópicas da gama MLT, dedicada à agricultura: os modelos MLT 634 120 e MLT 735 120, ambos com a nova motorização Deutz, e com 122cv e configuração premium, e ainda o MLT 840 137 PS, máquina com 137cv e maior capacidade de carga e alcance. Tivemos também em exposição um empilhador industrial MI 25D com capacidade de 2,5 toneladas muito utilizado em cooperativas e uma mini-pá carregadora Mustang, modelo 2076”, enumerou. Questionado sobre os modelos da marca mais comercializados em Portugal no ano de 2013, João Hébil não hesitou em apontar “os modelos MLT para o setor agrícola”, nomeadamente os MLT 625, MLT 634 e MLT 840. Importa ainda destacar, segundo

João Hébil, diretor geral do Grupo Manitou para Espanha e Portugal.

o responsável para Espanha e Portugal, “os equipamentos telescópicos MT 14 e 18m para a Construção e os empilhadores a diesel de 2,5 a 3,5 toneladas no segmento Indústria”.

Expetativas e resultados

“Em 2014, continuaremos a apostar forte no setor da agricultura”, começa por perspetivar João Hébil, indicando que “além da renovação da motorização para a versão IIIB de alguns modelos”, a Manitou lançará novos equipamentos dentro da gama. “Destacamos o MLT 960 e o MLT 1040. O primeiro com 9m de altura de elevação e capacidade de 6 toneladas, e o segundo com 10m de elevação e 4 toneladas de capacidade de carga”, detalha. Com o lançamento destas máquinas e de outros acessórios, o grupo francês, espera, em Portugal, manter a tendência de crescimento já visível no ano transato. “Temos vindo a notar um pequeno aumento da atividade de venda de máquinas desde meados de 2013. Para este ano, esperamos

manter a evolução positiva, especialmente no mercado agrícola, resultante, também, de uma maior aposta no setor, projeta.” Quanto a números, João Hébil adianta: “em 2013, tivemos uma faturação global de 11,6 milhões de euros, contra os 10,6 de 2012. Isto significa um crescimento de 9,3%”, finaliza.

Empilhador industrial MI 25D.

Manitou Portugal, S.A. • www.pt.manitou.com ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Fima 2014 Publi-reportagem abolsamia

Pulverizadores Rocha

“Continuamos a crescer” A 50ª edição da FIMA serviu para a Pulverizadores Rocha apresentar as suas mais recentes novidades para o mercado nacional e... internacional. Atualmente, a exportação é a grande aposta da empresa.

Sérgio Oliveira, diretor de marketing e vendas da Pulverizadores Rocha.

“Finalizámos o ano com um aumento significativo do volume de negócios”. A declaração é de Sérgio Oliveira, diretor de marketing e vendas da Pulverizadores Rocha, e espelha bem a confiança da empresa com sede na Maia. Porém, como o alcance da Rocha derruba as fronteiras nacionais, o mercado externo ganha, cada vez mais, o seu espaço. “As exportações continuam a ganhar peso na distribuição das vendas.”, acrescentando que “alguns dos equipamentos desenvolvidos apenas fazem sentido em grandes áreas”. Ainda sobre os mercados internacionais, Sérgio Oliveira destaca o francês como “difícil e exigente”, mas “ao mesmo tempo desafiante”, pois “a empresa trabalha com elementos de alta qualidade, algo que em França é ponto de ordem. Não há espaço para máquinas de baixa qualidade. Já o mercado Espanhol é composto por produtos tecnicamente menos evoluídos e extremamente concorrencial”.

Pulverizador Poli Press Super.

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Novidades Fima Poli Press Super A dar os primeiros passos na área da deservagem, a Pulverizadores Rocha desenvolveu a Poli Press Super, uma máquina “para grandes explorações” e, por isso, direcionada para a exportação. “Falamos de equipamentos rebocáveis de jato projetado com grande capacidade, composto pelo conjunto de pulverizador e barra, destinados à proteção de

culturas e tratamentos de solo”, começa por dizer. De seguida, revela mais características da máquina. “Trata-se de um produto de gama de entrada caracterizado por uma qualidade muito elevada. Tem um circuito independente para fazer a limpeza do reservatório e possui barras de 10 a 21 metros. Além disso, tem um painel centralizador que permite, no mesmo local, controlar todas as suas funcionalidades”.


Fima 2014 Depósito frontal Ellegance FT

Outra novidade apresentada na FIMA foi o depósito frontal Ellegance FT, equipamento que tem vindo a ter cada vez maior procura devido à excelente manobrabilidade dos pulverizadores acoplados em detrimento dos rebocados, bem como ao bom comportamento nas aplicações em encostas. De realçar que o Ellegance FT foi desenvolvido para ser utilizado em conjunto com o pulverizador de jato projetado Ellegance TX STD, de forma a aumentar a sua capacidade, mas mantendo a unidade compacta e estável, facilitando o trabalho em pequenas parcelas e encostas.

Distribuidor de adubo KC RD 2000

O distribuidor de adubo KC RD 2000 fez igualmente parte do rol de novidades da Rocha. Ainda

assim, avançou Sérgio Oliveira, “o protótipo foi apresentado há dois anos, e hoje é um produto acabado”. Este material permite a distribuição a lanço de adubos e sementes numa largura de 34 metros, aliando ainda a capacidade de realizar uma aplicação perfeitamente uniforme, com rapidez e simplicidade de regulação.

Turbinas Poli Master

Na área das turbinas, a Pulverizadores Rocha mostrou a nova gama NVS. Na Poli Master NVS, destaque para a combinação de elementos capazes de baixar o consumo de combustível e diminuir o ruído. “Esta turbina possui uma baixa potência absorvida, o que lhe permite ter um ganho muito grande na poupança de combustível e a redução do ruído”, explicou. O modelo Poli Master NVS DUPLO, que permite realizar aplicações de altos débitos com

Depósito frontal Ellegance FT.

Distribuidor de adubo KC RD 2000.

Pulverizador Poli Master.

excelente uniformidade e elevada penetração para o interior da planta, foi também apresentado na feira de Saragoça. Destaque também para o modelo Poli Master INV, bastante utilizado nos pomares de kiwis, que utiliza a técnica da aspiração invertida do ar, evitando desta forma a aspiração de folhas e reduzindo a deriva no sentido do operador.

Despontadoras e Pré-Podadoras

As despontadoras de serras (RDM-S/RDH-S) e de facas (RDM-F/RDH-F) também estiveram em exposição na feira espanhola. Trata-se de equipamentos desenvolvidos para as intervenções em poda verde nas videiras durante o seu ciclo vegetativo, são extremamente

eficazes no controlo do crescimento dos lançamentos. Já a Pré-Podadora RPPD, com 10 pares de discos, igualmente exposta no stand da Rocha, é montada na frente de um trator num mastro de suporte e é acionada a partir da sua bomba hidráulica ou de uma central hidráulica autónoma. A atuação desta máquina consiste no corte parcial da lenha a um nível relativamente superior à poda final efetuada pelos podadores.

Despontadoras (de serras e facas) e Pré-Podadora.

Pulverizadores Rocha, S.A. • www.pulverocha.pt ABOLSAMIA · março / abril 2014

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World Bioenergy 2014

Floresta

3 a 5 de junho de 2014 em Jönköping, na Suécia.

Brasil e França

Feiras Florestais dinâmicas É já em maio e junho que se realizam duas das mais importantes feiras florestais a nível mundial. Ambas integram a rede de feiras florestais dinâmicas, de que também faz parte a feira sueca Elmia Wood, o que as certifica em termos de qualidade e de requisitos de segurança para os visitantes e expositores.

Expo Forest 2014 21 a 23 de maio

A Expoforest é a principal feira florestal brasileira dedicada às máquinas, equipamentos, acessórios e tecnologia usados na produção e recolha de madeira. É também a feira florestal de referência da América Latina. Realiza-se numa vasta área de eucaliptal em Mogi Guaçu, no Estado de São Paulo, sendo composta por uma exposição estática e por uma área reservada à demonstração dinâmica de máquinas florestais. Na edição de 2011 a Expoforest contou com 128 expositores e perto de 9.000 visitantes. Site oficial: www.expoforest.com.br

Euroforest 2014 19 a 21 de junho

Na Europa, é em França que os intervenientes do setor florestal se vão juntar para mais uma feira florestal com demonstrações em ambiente real de trabalho. A Euroforest decorre numa área de 150 ha de floresta, situada em Saint-Bonnetde-Joux, na região da Borgonha, e reúne os subsetores do corte e rechega, biomassa, desmatação e empresas da área do ambiente. A organização prevê a participação de 350 expositores e 35.000 visitantes. Site oficial: http://www.euroforest.fr

triturador aGríCola Green

Corta Mato Florestal reForçado

Cabeça Florestal Giratória

Lugar da Gândara, n.º18 - Correlhã 4990-300 Ponte de Lima geral@eficomercial.com Tel. 258 741 911

www.eficomercial.com 84

março / abril 2014 · ABOLSAMIA

triturador Florestal

GuinCho de Motosserra

triturador aGríCola reForçado

Representante exclusivo em Portugal

GuinChos Florestais



Floresta Secretário de Estado das Florestas anuncia intenção de criar

Centro de Competência para o Montado Num seminário promovido pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica, Francisco Gomes da Silva anunciou a intenção de promover a criação de um centro de competência para o montado. O evento realizou-se em Coruche, em dezembro, e serviu para apresentar os resultados do projeto “Corknow-how – conhecimento suberícola em rede”.

Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

O

s estudos de caráter técnico divulgados no seminário contemplaram a evolução da qualidade da cortiça e as ferramentas de apoio à sua comercialização. Entre outros dados relevantes, foi determinado que o custo médio de produção da cortiça, sem contabilizar o investimento inicial de instalação, varia entre os 20 e os 30 Eur/arroba. Quando se contabiliza o custo de

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investimento, esse valor situa-se entre os 45 e os 70 Eur/arroba. António Gonçalves Ferreira, presidente da UNAC, apresentou o balanço da campanha de cortiça de 2013, com base num inquérito realizado junto dos produtores, tendo determinado que o preço médio de venda foi de 26,34 Eur/arroba. “Quem está no setor não tem perspetiva de poder crescer e rentabilizar o seu investimento”, sintetizou.

Este valor representa uma ligeira recuperação face aos anos mais recentes – em termos nominais, embora em termos reais o preço esteja estagnado –, mas está significativamente abaixo do valor que era praticado na viragem do milénio e que entrou em queda acentuada após 2005. Estes indicadores demonstram que do lado da produção o setor está sem oxigénio. A instalação de novos montados não é atrativa,

porque não se perspetiva que o preço de venda da cortiça cubra o investimento, e porque há fileiras mais vantajosas. Além disso, com margens de lucro tão curtas, e enfrentando problemas graves de declínio, é com dificuldade que os proprietários conseguem manter a gestão das manchas de arvoredo existentes. No encerramento do seminário, o secretário de Estado das Florestas anunciou um compromisso


Plataforma de Transação de Cortiça 2013 (APFC)

perante os mais de cem participantes que estavam presentes: “O desafio que trago é que de forma muito rápida consigamos colocar de pé um centro de competência do montado. Muito brevemente pedirei que nos sentemos para estruturar uma célula que possa servir de veículo que vai concentrando aquilo que em matéria de conhecimento possa ser feito”. Segundo o governante, uma estrutura deste género possibilitará que os fundos comunitários, que virão a ser disponibilizados para a criação e para a transferência de conhecimento, venham a ter uma melhor utilização em

prol da fileira do montado, em particular em matéria de sanidade e de declínio. O secretário de Estado sublinhou que há condições para implementar e retirar partido de um centro de competência com este perfil, já que a fileira da cortiça está hoje estruturalmente bem organizada e conta com “uma colaboração estreita e de trabalho conjunto da produção, da indústria, e de outros parceiros”. Comentando a ideia tantas vezes transmitida de que o investimento que alguém faz em montado não é para si nem para os seus filhos, mas sim para os seus netos, Francisco Gomes da Silva deixou um alerta: “O horizonte temporal é de tal modo largo que o montado tem de ter a capacidade de garantir resultados «à la longue» sem descurar os resultados que tem de garantir hoje, sob pena de um dia haver uma geração que decide já não investir para os seus netos. O risco de rutura acabará por ser sempre esse”.

Campanha de extração de cortiça 2013

Valores apurados

Produtores que fizeram extracção por conta própria

84%

Cortiça vendida pelo método de cubicagem

9,7%

Cortiça vendida acima dos € 25,01 por arroba

56,7%

Cortiça vendida abaixo dos € 20,00 por arroba

€ 7,5%

Custo de extracção médio por arroba

€ 4,28

Preço médio de venda por arroba

€ 26,34

Nota: Os dados apresentados resultam de um inquérito realizado pela UNAC junto de um universo de produtores representativos de cerca de 20% da produção a nível nacional.

III Feira especializada florestal internacional para o sul de Europa

26 - 28 junho de 2014 Centro de Formacion e Experimentacion Agroforestal de Sergude Boqueixon - Santiago de Compostela

www.galiforest.com www.facebook.com/galiforest

ORGANIZA: Feira Internacional de Galicia

���

Escola de Enxeñaría Forestal

FEIRA INTERNACIONAL DE GALICIA • E-36540 SILLEDA • Pontevedra Tlfn. +34 986 577000 • Fax. +34 986 580865 • galiforest@feiragalicia.com

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Floresta Entrevista a Miguel Teles Branco

Gestão Equilibrada do Montado O Engº Miguel Teles Branco é produtor florestal na região de Coruche. Por ocasião das X Jornadas Ibéricas do Montado, que se realizaram em Portel em novembro de 2013, apresentou uma comunicação sobre “O desafio da gestão equilibrada do montado” e respondeu-nos a algumas questões relacionadas com este tema.

Abolsamia: Os novos povoamentos que se espera que entrem em produção nas próximas décadas serão assim tão significativos como se espera? Há novos povoamentos ou adensamentos com taxas de sucesso muito baixa, em parte por serem instalados fora de época. Miguel Teles Branco

Engº Miguel Teles Branco, nas X Jornadas Ibérica do Montado.

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Eu penso que sim. Os números são do Inventário Florestal Nacional. Não serão povoamentos potenciais mas sim estabelecidos. O que refere é de facto um problema mas o insucesso é muito grande mesmo em povoamentos instalados em outubro ou novembro. Para sobreviver, o sobreiro necessita de uma sequência de verões muito favoráveis, com menos calor e mais humidade. O problema não é eles serem instalados em maio ou em outubro; o problema é passarem o verão. E se

forem instalados em maio e tiverem um acompanhamento de rega ao longo do verão, o sucesso pode ser tão elevado como quando são instalados mais cedo. Se forem instalados mais cedo e tivermos um verão muito quente, o insucesso vai ser generalizado. Outro aspeto muito importante é a adequação ao solo. Há zonas onde o sobreiro não tem sucesso porque o solo é pouco espesso e as condições de secura no verão vão manifestar-se de forma mais violenta. E a rega será viável? Tudo isto encarece o investimento. O investimento em regeneração de sobreiro é muito pouco atrativo, ou mesmo nada atrativo. E se eu o encarecer ainda mais, menos atrativo se torna. Hoje, parece que as árvores têm mais dificuldade em recuperar da extração… A extração da cortiça é uma operação


Floresta que do ponto de vista de perda de água é significativa. Presumo que a árvore não existiria nas dimensões em que existe se não produzisse cortiça, porque ninguém teria interesse nela, mas a extração introduz uma perda significativa de água no sobreiro. Na minha região os valores de descortiçamento estão muito abaixo dos legais; quanto menor superfície eu retirar de cortiça, menos prejudico a árvore em termos de perda de água. Mas prevê-se a obrigatoriedade de cada árvore dever ser extraída de uma só vez. É uma questão que eu achava muito vantojosa, que não deviam existir meças. Hoje em dia já não sei o que lhe diga. Provavelmente não há tanto problema em descortiçar mais vezes uma árvore mas em menos superfície de cada vez, do que em descortiçar uma árvore completamente de uma vez só. No contexto que conhece, nestas últimas décadas o que é que mudou a nível de boas práticas de intervenções mecanizadas no montado? É um caminho longo que passa por meter menor potência

Genericamente, as técnicas mais adequadas para a preservação do sistema montado têm maior custo, reduzindo a sua rentabilidade.

dentro dos montados, menores encabeçamentos instantâneos, e sobretudo maior preocupação com a conservação do solo, utilizando corta-matos em vez de grade de discos. O aumento dessa prática é visível. Nas minhas explorações há zonas onde eu já não pratico gradagem desde 1998 e o acréscimo da regeneração potencial é significativo porque contrariamente à grade, que destrói a regeneração indiscriminadamente, o cortamatos, mesmo que a destrua a regeneração, ela volta a rebentar no ano seguinte com um vigor que se sobrepõe ao mato.

Processadora de corte de propulsão híbrida ProSilva O construtor finlandês ProSilva Oyj possui na sua gama uma processadora híbrida que alia a um motor diesel um motor elétrico auxiliar. Este modelo 910 EH assenta na estrutura de uma processadora convencional – com motor de 6 cilindros e cerca de 208 cv – mas foi equipada com um bloco de 4 cilindros com apenas 80 cv. A marca refere que a instalação deste motor não resulta numa perda de performance, pois sempre que é necessária uma maior disponibilidade de potência a máquina recorre ao motor elétrico e às reservas de energia acumuladas em baterias. Este sistema híbrido foi fornecido pela El Forest AB, que vem desenvolvendo desde há vários anos o forwarder híbrido El Forest. Um nível mais baixo de emissões poluentes e um menor consumo de combustível estão entre as principais vantagens desta solução. A 910 EH é uma máquina de médio porte adequada para tarefas de desbaste, corte final ou recolha de madeira para biomassa, que inclusive pode operar com rastos. A grua e as cabeças de corte, que podem ser escolhidas consoante a tarefa a realizar, são fornecidas pela Kesla Oyj.

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Floresta Ventura, Máquinas Forestales marcou presença na Fima Ventura

A empresa Ventura, Máquinas Forestales, S.L., especializada no fabrico e distribuição de maquinaria florestal, biomassa, reciclagem e agrícola, marcou presença na Fima, em Saragoça, , para expor a sua ampla gama de maquinaria florestal e de biomassa. Nesta edição, a Ventura apresentou os seguintes produtos: corta mato (100A, 160F), rachador (10, 20, 22, 18 ton), cabrestante (VP4500, VP10.500), retroescavadora NA2500, trituradora agrícola M, trituradora florestal (TFVJMF200, TFV180, TFVMFD225), trituradora

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hidráulica (TFVLIHM120, TFVJH180, TFVJMFH150), trinchadora central móvel, roçadora de braço Bomford (Krestel 600, Falcon 650), estilhadora TA260, TA300 H10, estilhadora de disco rebocada TW 150DHB, estilhadora TA120, trituradora polivalente Castor 1320, estilhadora de tambor Mus-Max WT 7ZL, brocadora“C” hidráulico, pá niveladora NPM 210, NPH 250, varredora BA 1800, Serra mesa circular, trator de rastos X100L, pinça transportadora HS950, abre-valas 20/50 TFT, grúa PALMS 400, processadora Power 35, 90 TFT, KS43S TFT.


Floresta Ano terrível para os forwarders mas com luz ao fundo do túnel

pertence à John Deere, com 36,6%. Já a Ponsse registou o maior declínio, com um recuo nas vendas de 10,9%. “Este é o mais baixo nível de registos que verificamos desde que começámos, há nove anos, a recolher as estatísticas relativas aos forwarders” disse Torbjörn Johnsen, Diretor de Marketing da Elmia Wood. A Komatsu, que contrariou a tendência ao manter o nível de vendas, lançou no ano passado a suspensão de cabina Comfort Ride, uma opção que está a ser apreciada pelos profissionais do setor, pois como explica Peter Hasselryd, o Diretor de Vendas da Komatsu, “Nove em cada dez forwarders vendidos

Mercado de forwarders

No principal mercado de referência de forwarders, a Suécia, as vendas destas máquinas atingiram um record negativo em 2013. O número de máquinas novas registadas foi praticamente semelhante ao que se verificou no ano de 2009, mas com menos uma unidade vendida, tendo o mercado recuado 23% em comparação com o ano anterior. Contudo, aparecem no horizonte alguns sinais de recuperação. Só a Komatsu e a Gremo é que não registaram uma descida. A Komatsu conseguiu até que a sua quota de mercado subisse dos 18,8 para os 24,5%. A maior quota de mercado

na Suécia estão equipados com Comfort Ride”. Apesar dos números, alguns fabricantes creem que 2014 trará melhores notícias. É o caso de Rolf Andersson, o CEO da Rottne: “Eu acredito que o fundo já ficou para trás. Não há dúvida de que 2014 será um ano melhor”. O mesmo acontece do lado da Ponsse. “O número de encomendas é muito maior agora do que no ano passado por esta altura” revelou Eero Lukkarinen, Diretor da companhia. “Vemos que as coisas começam a mexer no mercado de usados, e normalmente as vendas de máquinas novas costumam acompanhar a tendência e crescer. Notamos um crescimento

das encomendas tanto na Suécia como no exterior, por isso estamos com esperança de que 2014 será um ano melhor”, acrescentou o Diretor da Ponsse.

Registo de forwarders no mercado sueco Ano

Unidades vendidas

2005

353

2006

299

2007

382

2008

353

2009

258

2010 2011

313 398

2012

335

2013

257

Média anual 2005-2013: 328 unidades. Fonte: Agência Sueca de Transportes.

calendário de feiras florestais abril 25 - 27 Forest & Wood Riga

Letónia - Riga

www.bt1.lv/bt1/mk

maio 21 - 23 Expoforest

Brasil - São Paulo

www.expoforest.com.br

Jun. 19 - 21 Euroforest

França - Burgundy

www.euroforest.fr

26 - 28 Galiforest

Espanha - Galiza

www.galiforest.com

jul.

25 - 28 Agric. & Forest Fair

Bélgica - Libramont

www.foiredelibramont.com

ago. 28 - 30 FinnMetko

Finlândia - Jämsänkoski www.finnmetko.fi

set.

04 - 07 Int. Holzmesse

Áustria - Klagenfurt

13 - 15 Forst Live Nord Herman. Alemanha - Offenburg www.forst-live.dew

18 - 20 Int. Forest Mach. Exh.

www.holzmesse.info

R. Unido - Staffordshire www.apfexhibition.co.uk

* As datas podem sofrer alterações. Mais informações nos sites das feiras.

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Galeria de imagens Para visualizar mais fotos desta prova de campo consulte o nosso site www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Prova de Campo

New Holland T6.160 Auto Command

O novo New Holland T6.160 Auto Command, que acaba de chegar ao mercado português, é o trator que escolhemos para esta segunda Prova de Campo. Siga a reportagem que preparámos e fique a conhecer em pormenor as suas características e a impressão que formámos acerca do seu desempenho em campo.

Agradecimentos: New Holland Portugal: Fernando Garcia, Gonçalo Carvalho e João Palmar Etelgra - Concessionário New Holland e Paulo Bartolo (PrimoHorta)

A equipa envolvida na Prova de Campo: Revista abolsamia (Produção executiva), João Sobral (Operador, abolsamia), João Pedro Rego (Operador, abolsamia) e workmove.net (Produção e edição de vídeo).

Vídeo disponível em:

www.youtube.com/abolsamia

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N

a nossa agenda, os dias 29 e 30 de janeiro foram reservados para metermos mãos à obra e levarmos por diante a realização da segunda Prova de Campo. À partida não sabíamos o que a meteorologia nos ia reservar mas, apesar de ainda termos apanhado alguma chuva, o tempo deixou-nos trabalhar. O New Holland T6.160 Auto Command caracteriza-se por ter dimensões compactas, uma boa disponibilidade de potência sobretudo nas operações que recorrem à TDF e ao sistema hidráulico, e um amplo leque de configurações. A sua principal inovação é a transmissão de variação contínua Auto Command, que até aqui encontrávamos

apenas em gamas superiores da New Holland. A exploração onde realizámos a Prova de Campo situa-se no Passil, no concelho de Alcochete, produz batata e cenoura e é uma das associadas da central hortícola PrimoHorta. No decorrer dos trabalhos, utilizámos o parque de alfaias aí existente e contámos com a assistência da Etelgra, o concessionário New Holland de Vendas Novas. Passamos a apresentar a nossa apreciação acerca deste trator, procurando transmitir o que captámos ao longo das várias horas em que tivemos oportunidade de comprovar o seu desempenho em ambiente real de trabalho. Venha daí conhecer o New Holland T6.160 Auto Command.


Condições de Campo Tendo em conta que nas Provas de Campo procuramos realizar tarefas que sejam mesmo para valer, experimentámos este trator em trabalho de mobilização de solo, com grade de discos e charrua, por serem essas as operações que o produtor que nos acolheu necessitava de executar naqueles dias. Começámos por fazer uma passagem com grade, para eliminar as ervas infestantes, e depois uma passagem com charrua, de modo a preparar

o terreno para cultivo de cenoura em camalhões. O solo da parcela de 10 hectares em que trabalhámos era arenoso, com textura homogénea nos seus horizontes, estando os seus constituintes um pouco agregados devido ao elevado teor de humidade acumulada pelas chuvas dos dias anteriores. No que diz respeito às condições climatéricas, os dois dias da prova acordaram ventosos e com temperaturas abaixo dos 10°C, embora estas tenham subido um pouco a meio do dia até aos 14-15°C. O estado do tempo alternou entre períodos de sol e alguma chuva moderada.

A gama T6 Atualmente, a gama de segmento médio da New Holland é composta por sete modelos – quatro tratores com motor de 4 cilindros e três com motor de 6 cilindros – que cobrem uma faixa de potência entre os 120 e os 175 cv. Em 2013 a marca alargou o leque de oferta nesta gama ao equipar três modelos de 4 cilindros – o T6.140, o T6.150 e o T6.160 – com transmissão de variação contínua Auto Command.

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New Holland T6.160 Auto Command 3,6 m, sempre que íamos além dos 20 cm de profundidade o trator revelou tendência para patinar. Mas mesmo em esforço, o motor nunca se quis calar e revelou sempre grande vivacidade.

Motor O T6.160 Auto Command está equipado com um motor FPT de 4 cilindros, e 4.485 cm³ de cilindrada, que desenvolve 161 cv de pontência máxima com gestão eletrónica de potência (EPM). Ao optar por um 4 cilindros para este segmento, e concretamente para este modelo, a New Holland conseguiu conciliar no mesmo trator dimensões compactas e uma apreciável disponibilidade de potência. Estes dois traços de personalidade definem a sua vocação para os trabalhos de maior exigência para a TDF e para o sistema hidráulico e que requeiram uma boa manobrabilidade. No trabalho de lavoura que realizámos, o trator teve um desempenho exemplar. Já a gradagem deu-lhe um pouco mais que fazer, pois utilizámos uma grade que, convenhamos, era sobredimensionada para este modelo. Com os seus 32 discos de 26”e largura de trabalho de

Gestão eletrónica de potência

Este sistema é ativado quando o motor é submetido a um nível de carga que possa comprometer o seu desempenho. A ativação pode dar-se tanto no campo como em estrada, sendo o operador informado através de uma luz que se acende no painel de instrumentos.

Regulação de potência

Para lá da gestão eletrónica, há parâmetros de regulação que ficam ao cuidado do operador. Um deles é a Gestão da Velocidade do Motor (ESM), através da qual é possível pré-memorizar dois regimes fixos de funcionamento. Um outro é o controlo de perda de potência, que permite balizar o funcionamento do motor numa banda específica de potência/ binário, ao definirmos um teto máximo ou mínimo de rotações.

Gestão automática do ralenti

O regime do motor ao ralenti situa-se nas 850 rpm. Mas sempre que o trator se encontre

imobilizado, com acelerador de mão na posição mínima de aceleração, e o operador não esteja presente há mais de 30 segundos, e ainda desde que não esteja sujeito a algum tipo de esforço, o regime desce automaticamente para as 650 rpm.

Sistema de tratamento de gases Um sistema de Redução Catalítica Selectiva (SCR), que combina a injecção de AdBlue no sistema de escape com um catalisador, garante o cumprimento das normas relativas às emissões poluentes.

O lado esquerdo do motor, onde está situado o filtro de ar.

Sistema de refrigeração

Agrupa o condensador do ar condicionado, o refrigerador intermédio do motor, o radiador e o refrigerador do óleo da

transmissão. O deslocamento de dois destes componentes abre espaço para que se proceda à limpeza do conjunto.

Motor Fabricante

FPT

Sistema de injeção

Common-rail com gestão eletrónica

Sistema de tratamento de gases

SCR

Compatibilidade com biodiesel

20% (B20)

Nível de emissões

Fase IIIB/ Tier 4i

Nº de Cilindros/ cilindrada

4 / 4485 cm³

Potência nominal / com EPM

130 cv / 141 cv

Potência máxima / com EPM

147 cv / 161 cv

Binário máximo EPM / reserva

676 Nm às 1500 rpm/ 41 %

Manutenção

A cada 600 horas

Medições

4RM - 12,35 m

Peso total:

Relação peso/potência:

2RM - 11,85 m

7540 kg

53,5* – 46,8** kg /cv

*Procedemos à medição do diâmetro de viragem em chão não mobilizado, e sem alfaia engatada.

Levámos o trator à balança com os depósitos do combustível e do Ad Blue atestados, nas condições exatas em que o testámos, com água nas rodas a ¾ e com 450 kg de pesos frontais instalados. O peso máximo anunciado pela marca para este modelo, com os depósitos cheios mas sem lastragem, é de 5920 kg.

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* Tomando como referência a potência máxima sem EPM. ** Tomando como referência a potência máxima com EPM.

Diâmetro de Viragem*


Prova de Campo

Transmissão A principal novidade deste T6.160 está na transmissão de variação contínua Auto Command, desenvolvida pela própria New Holland, que permite ao operador fazer ajustes precisos de velocidade com uma graduação de 10 m/h até aos 0,10 km/h e de 1 km/h quando circule acima dos 15 km/h. A impressão que formámos desta transmissão é de que tem um desempenho agradável, é capaz de servir um grande leque de necessidades, e permite uma adaptação fácil e rápida às suas possibilidades de regulação.

Gamas configuráveis

É comandada através de uma alavanca de curso, na qual se pode selecionar vários ajustes, e possui três gamas configuráveis. A velocidade-objectivo de cada gama é estabelecidade pelo operador através de um selector de roda. Este selector pode igualmente ser usado para regular a velocidade durante o trabalho. A sensibilidade da alavanca de curso pareceu-nos muito acertada.

Quando a empurramos para fazer avançar o trator ou quando a puxamos para o deter, revela um tato suave mas ao mesmo tempo suficientemente resistente, o que nos permitiu fazer ajustes precisos mesmo nos momentos em que devido ao piso o trator estava sujeito a solavancos.

A alavanca de curso multifuncional permite que o operador acione vários comandos num mesmo local sem desviar a atenção da condução. O monitor IntelliView III fornece informação muito completa sobre o desempenho do trator.

Modos de operação

O condutor pode optar por diferentes modos da transmissão. Se trabalhar em modo automático, aquele que por defeito fica ativo quando se liga o trator, não necessitará de definir o regime do motor. A transmissão irá adaptar automaticamente o rácio consoante as condições de esforço e procurará alcançar o ponto ótimo de operação a um baixo regime. O pedal de acelerador assume a função de pedal de avanço. Neste modo, o operador pode ativar a função cruise, através da qual o trator procura alcançar uma velocidadeobjectivo predefinida. No modo TDF, que não experimentámos, o sistema dá prioridade a manter o regime da TDF, sacrificando a velocidadeobjectivo se for necessário. Neste modo, a velocidade de avanço é comandanda através da alacanca de curso ou do pedal de avanço. Em modo manual o motor e a transmissão funcionam de modo independente, tal qual como numa transmissão convencional.

Bloqueio dos diferenciais O regime é controlado através do acelerador de mão ou do acelerador de pé e a alavanca de curso é usada para reduzir ou aumentar a velocidade de avanço. A memorização da velocidadeobjectivo refere-se nesta caso ao regime do motor.

Imobilização automática

A tecnologia Active Start-Stop é ativada automaticamente e permite que o trator se mantenha imobilizado num declive, mesmo com um reboque carregado, e sem que seja necessário que algum dos travões esteja acionado. Representa um importante fator de segurança.

Podem ser accionados nos modos manual e automático. Em modo automático há algumas situações em que os bloqueios são automática e temporariamente desengatados.

Inversor

A inversão do sentido de marcha pode ser feita através do inversor, através da alavanca de curso, ou ainda através de um interruptor situado nesta alavanca. Existe um comando da velocidade de aceleração que produz efeito também na sensibilidade do inversor, embora a diferença entre as três posições disponíveis não nos tivesse parecido muito expressiva.

Transmissão Tipo

Variação contínua

Configuração

Modos Auto (c/ cruise), TDF e Manual 3 gamas configuráveis

Dupla tração / Bloqueio dos diferenciais

Modos manual e automático

Velocidade mínima

20 m/h

Velocidade máxima

40 km/h Eco às 1.550 rpm

Produtividade Produtividade estimada com grade

*3,3 ha/hora

Produtividade estimada com charrua

**1,4 ha/hora

* 3,6m (largura de trabalho) x 11,5 (velocidade de trabalho) x 0,80 (rendimento de campo) x 0,1 = 3,3ha/h ** 2m (largura de trabalho) x 8,7 (velocidade de trabalho) x 0,80 (rendimento de campo) x 0,1 = 1,4ha/h

A parcela apresentava uma torna com 200 metros de comprimento. A lavoura foi realizada com uma charrua de 4 ferros, a 35-40 cm de profundidade, e afinada a 20”. A gradagem foi realizada com uma grade de 32 discos de 26”, a 15-20 cm de profundidade. Estamos a rever o método de medição de consumo, que deverá passar a incluir um percurso em estrada. Em virtude de o trator testado não poder circular legalmente, por não estar matriculado, não nos foi possível proceder à medição de todos os parâmetros que são necessários para apresentarmos uma média de consumo representativa.

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Direção É a bomba principal do sistema hidráulico (CCLS) que assiste a direção. Uma válvula de prioridade garante que as necessidades da direção são sempre satisfeitas independentemente de outras solicitações de caudal. Revelou muito bom tato em todas as situações com que nos deparámos.

Pneus traseiros:

Comprimento:

520/70R38

4.934 mm

Pneus dianteiros:

Altura ao topo da cabina:

420/70/R28

2.985 mm

Via mín. - via máx.:

Carga máx. admissível:

1.570 - 2.256 mm

9.500 kg

Distância entre eixos

Depósitos gasóleo/Adblue:

2.454 mm

175 / 37 litros

Coluna de direção ajustável em inclinação e profundidade. Direção Bomba CCLS com válvula de prioridade

Partilhada com o sistema hidráulico

Ciclo completo de direção

4,3 voltas de volante

Ângulo de viragem

55°

Eixo frontal

Com suspensão

Eixo frontal IntelliSteer

Opcional

Sistema de Travagem Travões Travagem

Rodas traseiras + ligação automática do eixo dianteiro.

Características

Travão de estacionamento com acionamento elétrico

Uma vez que o trator não estava matriculado, não nos foi possível circular em estrada e desse modo comprovar verdadeiramente a sua

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capacidade de travagem. No entanto, em todas as situações com que nos deparámos os travões revelaram um excelente desempenho.

Além do travão de mão convencional, este modelo possui um travão elétrico de estacionamento que é acionado na alavanca do inversor ou automaticamente nas seguintes situações: quando o tractor estiver parado durante mais de 45 segundos; quando o operador sai do banco por mais de 5 segundos; ou ainda quando a ignição é desligada. A transmissão do eixo dianteiro liga-se automaticamente a velocidades superiores a 6,4 km/h, de modo a auxiliar a travagem.

O motor elétrico do travão de parque está posicionado atrás da cabina. Este é um importante mecanismo que contribui para o reforço da segurança.


Prova de Campo Sistema Hidráulico Sistema hidráulico

O Sistema hidráulico de centro fechado com sensor de carga (CCLS) do T6.160 é controlado eletronicamente (EDC) e está provido de uma bomba de caudal variável que debita 127 L/min. Esta bomba serve a direção, a válvula de travagem do reboque e os distribuidores hidráulicos. Uma segunda bomba, de caudal fixo, com 25 cm³, serve a transmissão.

Regulação eletrónica

Este hidráulico possui um leque de configurações muito amplo. Graças aos sensores que detetam as variações de carga, o operador pode optar por trabalhar com controlo de esforço de tração, controlo de posição, controlo misto ou flutuante. Pode também regular o caudal, o limite máximo de elevação, a rapidez de descida, e a sensibilidade do controlo de tração. Existe ainda uma função de bloqueio de transporte para quando se circula em estrada com uma alfaia suspensa no hidráulico. Estas funcionalidades permitem encontrar a melhor configuração de acordo com o tipo de solo e maximizar o desempenho das alfaias. Para um operador que não esteja familiarizado com a marca, a adaptação a estas regulações não será imediata. Mas logo que as domine, as possibilidades que tem à sua disposição vão permitir que retire um bom proveito do desempenho do hidráulico e que se liberte das funções repetitivas.

Tipo

Com regulação eletrónica

Distribuidores hidráulicos (6 vias)

Válvulas eletro-hidráulicas

Controlo de patinagem (sensor de radar)

Opcional

Capacidade máxima de elevação

7.864 kg

em vez de manualmente e de forma repetitiva pelo operador.

Comandos do hidráulico

Os comandos encontram-se distribuídos pela consola direita, pelo apoio de braço, pela alavanca multifuncional (joystick), e ainda pelo monitor IntelliView III, havendo alguns deles que se repetem. Esta repetição retira simplicidade ao trator mas dá ao operador a possibilidade de escolher de que maneira quer executar cada função. A inclusão de comandos hidráulicos na alavanca que comanda a transmissão torna possível que, chegado ao fim da torna, o operador faça a inversão de marcha, suba e desça a alfaia e atue sobre os distribuidores nº1 e nº2, ou então que dê ordem para reproduzir uma sequência HTS, tudo sem retirar a mão da alavanca e concentrando-se essencialmente na manobra.

Serviço externo do sistema hidráulico

O trator dispõe de três distribuidores (6 vias externas) com válvulas de controlo remoto eletro-hidráulicas. Estas válvulas são reguladoras de caudal, o que permite determinar a velocidade de resposta da alfaia através da regulação da quantidade de óleo enviado por espaço de tempo (L/min), e para além das funções normais de saída de óleo, retorno de óleo, neutro, e flutuação, permitem que se crie uma programação para movimentos hidráulicos com temporização. Fizemos uso desta programação para revirar a charrua no final da torna.

O painel que agrupa os comandos de regulação do hidráulico está posicionado por baixo da almofada do apoio de braço.

Sequência de viragem na cabeceira Na secção traseira os principais componentes estão corretamente posicionados. Os estabilizadores e os tirantes dos braços do hidráulico são robustos e de fácil afinação.

A este nível, uma funcionalidade que destacamos é a programação da Sequência de Viragem na Cabeceira (HTS), que possibilita a gravação de vários passos a serem executados de modo automático,

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New Holland T6.160 Auto Command

Tomada de Força A TDF com sistema de engate de embraiagem modulada permite realizar um arranque suave, para que a transferência de potência se faça lenta e gradualmente quando se trabalha com alfaias pesadas ou de elevada inércia. A modulação suaviza o arranque durante os primeiros cinco segundos desde que o motor trabalhe a um regime de 1800 rpm ou inferior.

Sistema anti-paragem e travão da TDF

Se a TDF for engatada a um regime do motor demasiado baixo, a funcionalidade antiparagem desativa o arranque e apresenta um símbolo no painel de instrumentos. Já quando é

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desligada, um travão automático imobiliza de imediato o veio. No entanto, para proteger as alfaias e o próprio travão, o operador pode desativá-lo através de um interruptor, deixando a alfaia parar naturalmente.

TDF Tipo

Embraiagem multidisco em banho de óleo

Engrenamento

Eletro-hidráulico

Arranque

Modulado

Regime

540 / 540 Eco / 1000 rpm

TDF Automática

Em modo automático, a TDF desliga quando o hidráulico atinge um certo grau de elevação e volta a ligar quando o hidráulico desce abaixo desse grau, que é definido pelo operador. Entre outras situações, a TDF automática desliga-se autonomamente sempre que o trator está imobilizado e com o hidráulico levantado há mais de dois minutos.

A alavanca seletora do regime da TDF está numa posição recuada, junto ao pilar traseiro da cabina.

Os comandos externos da TDF e do hidráulico dão bastante jeito na hora de engatar ou desengatar uma alfaia.


Prova de Campo na parte superior, o monitor digital e a consola direita – resulta algo complexa. Seria bem-vinda alguma simplificação e uma melhor compartimentação.

Cabina A versão que nos foi cedida possuía cabina com ar condicionado, suspensão convencional e teto standard com abertura superior do tejadilho. Um espaço de descanso para o pé direito junto ao pedal de avanço, o vidro traseiro fumado para reduzir a exposição solar a que o condutor está sujeito e um suporte para o extintor situado por baixo do apoio de braço são pequenos detalhes que apreciámos.

Ergonomia e conforto

O acesso ao interior é feito preferencialmente pelo lado esquerdo, por ser o mais desimpedido. A regulação permitida pelo assento, pelo apoio de braço, e pela coluna de direção, que é ajustável em inclinação e profundidade, fazem com que seja fácil encontrar uma posição de trabalho adequada à estatura de cada operador. O assento para passageiro possui um encosto que serve de mesa quando se recolhe. Quanto aos comandos, ainda que eles estejam posicionados ao alcance do operador, a sua repartição – temos o painel de instrumentos com um teclado

Informações de desempenho e programação

As principais informações relativas ao desempenho do trator são fornecidas pelo painel de instrumentos junto ao volante e pelo monitor InterlliView III. Entre outras funções, este último também permite programar as válvulas de controlo remoto e personalizar as sequências de viragem na cabeceira.

Nível de equipamento O T6.160 Auto Command que a New Holland nos cedeu não dispunha da configuração mais completa de equipamentos. No entanto, os clientes poderão optar por um leque de equipamentos mais alargado. Entre outras, encontramos as seguintes opções: eixo frontal SuperSteer, travões no eixo dianteiro, hidráulico e TDF frontal, radar de controlo de patinagem, monitor IntelliView IV, reversão da ventoinha para limpeza dos radiadores, diferentes dimensões de pneus, joystick para comando de distribuidores hidráulicos e ISOBUS. A lista completa de opções pode ser encontrada no site oficial da marca em: www.newholland.com/pt

Insonorização

A insonorização da cabina pareceu-nos adequada. Segundo o fabricante, o nível de ruído para o operador situa-se nos 69 dB quando o trator se encontra sem carga e com a cabina fechada, podendo chegar aos 81 dB quando circula a 40 Km/ ou quando está imobilizado e com o motor nas 2.330 rpm.

Preço

New Holland T6.160 Auto Command *PVP - 98.987 EUR

* Preço na versão de equipamento testada. Ao PVP acresce o IVA à taxa legal em vigor. A versão com equipamento standard pode ser adquirida a partir de 96.469 EUR.

Na cabina de 4 pilares, que possui suspensão e assento de passageiro, as teclas com iluminação facilitam o trabalho noturno. Por baixo do apoio de braço existe um suporte para extintor e a consola direita concentra os principais comandos de regulação eletrónica. ABOLSAMIA · março / abril 2014

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Prova de Campo

Apreciação dos Operadores

João Sobral de Évora e desempenha as funções de técnico de campo na Herdade do Barrocal, em Évora. Colabora com a revista abolsamia.

Manutenção

O capot em peça única deixa o motor a descoberto, facilitando a manutenção.

Os componentes de substituição e os pontos de manutenção estão bem posicionados. É o caso dos filtros do óleo e do combustível, e do filtro de ar de tipo cartuxo. Quanto à parte elétrica, existe uma placa no motor de arranque que tem a função de ponto de encosto para o caso de a bateria falhar. Um botão de corta corrente permite desligá-la desde a cabina. O bocal do óleo da transmissão e do hidráulico tem bom acesso e a verificação do nível está facilitada pela existência de um visor transparente. Já a ventoinha possui tencionamento automático. A manutenção principal é feita a cada 600 horas. A nível dos pontos a melhorar, entendemos que a abertura do capot se tornaria mais prática se a fechadura, que requer o uso de uma ferramenta, desse lugar a uma que abrisse com a chave de ignição. Notámos também que, em dias ventosos, como era o caso, as fitas de retenção do capot têm tendência para ficar de fora, dificultando o seu fecho.

Pontos +/-

É licenciado em Relações Internacionais e redator da revista abolsamia para a área das inovações na indústria dos equipamentos agrícolas e florestais. Tem experiência de vários anos como operador de máquinas agrícolas. “Este New Holland possui um amplo leque de configurações que permitem a cada operador adequar o comportamento do trator às suas necessidades e às suas preferências de manuseamento. Mas não se chega lá de imediato. Requer alguma dedicação. Durante o trabalho apreciei o desempenho da transmissão, a que me adaptei com rapidez. Quanto aos comandos, o seu posicionamento parece-me bem conseguido ainda que fosse bem-vinda uma simplificação do modo como estão compartimentados.”

João Rego • Performance do motor sob carga. • Desempenho e possibilidades de regulação da transmissão. • Leque de programações hidráulicas, com memorização de sequências. • Visibilidade a partir do posto de condução. • Travão elétrico de acionamento automático.

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• Caixa de ferramentas pequena e frágil. • Comandos pouco intuitivos e configuração algo complexa do visor IntelliView III. • Travão manual de estacionamento em posição muito baixa. • Bocal do depósito de AdBlue com ângulo apertado. O mesmo no de combustível se usarmos um funil.

É licenciado em Agronomia, foi, em 3 edições, monitor do Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas realizado em parceria pela Univ. de Évora e o Centro de Formação Profissional

“Este é um modelo de trator curto que consegue fazer um bom desempenho à tomada de força, nomeadamente em zonas apertadas. Quando precisarmos de mais disponibilidade de potência na tomada de força e não necessitarmos de um trator de grandes dimensões, este modelo satisfaz na perfeição. No trabalho que realizámos, conseguiu pôr a força no chão sem haver muitas percas na patinagem. ”

Paulo Bartolo

É um dos agricultores associados da PrimoHorta – Sociedade de Produtores de Hortícolas, Lda., sediada no concelho de Alcochete. Trabalha há vários anos com tratores New Holland. “Tenho a salientar como pontos fortes deste trator a transmissão de variação contínua, que possibilita uma polivalência em várias operações e aumenta a eficiência do trator, a elevada potência na TDF e nas saídas do sistema hidráulico, e a segurança proporcionada pelo motor elétrico que aciona o travão de parque. Por fim, destaco o sistema HTS que possibilita a memorização de sequências nas linhas de cabeceira. Na generalidade, o trator pareceume bastante equilibrado. ”



Vitivinicultura Recolha de amostras de solo para profissionais

Robot destinado a salvar vinhedos de montanha Geisi Na Alemanha, a área ocupada por vinhas de montanha está a diminuir. Se em 1970 estas ocupavam 12.000 ha, agora ocupam só 8.000. Como as máquinas pouco podem fazer em terrenos tão inclinados, os custos com mão-de-obra põem em risco a viabilidade do negócio. Mas a Universidade de Geisenheim, situada na região vinícola de Rheingau, está a desenvolver um veículo, o Geisi, que pretende contribuir para inverter a tendência e salvar os vinhedos de montanha. É monitorizado por GPS e rádio controlo, recorre a rolos metálicos com pitons para enfrentar terrenos que chegam a ter 80%

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de inclinação, e possui um baixo centro de gravidade, pois o motor está instalado junto ao eixo, no interior dos rolos. Estão a ser desenvolvidas duas versões, uma de 2 eixos e 4 rolos, com motor de 11 KW, e outra de 3 eixos e 6 rolos, com motor de 21 KW, e pretende-se que venha a fazer operações como transporte, pulverização e poda. Embora este não seja ainda um produto acabado, o que o projeto demonstra é que se estão a fazer progressos para levar a mecanização até aonde ela ainda não chegou. Fontes:

Der Spiegel e Universidade de Geisenheim.

Fritzmeier A Fritzmeier desenvolveu uma tecnologia de recolha de amostras do solo: trata-se do PROFI 60 e 90, dispositivos automáticos e os únicos a serem aprovados pelo Instituto de Pesquisa Agrícola do Estado da Baviera, Alemanha. Este material permite extrair uma a três camadas de solo para amostragem, a profundidades até 60 ou 90 cm. Outra mais-valia deste equipamento é o facto de ser comandado a partir do assento do operador, na cabina do trator, através de um terminal onde estão todas as suas funcionalidades. É também através deste terminal que é possível adaptar o Profi

ao sistema hidráulico do trator. A profundidade da perfuração é detetada eletronicamente através do número de rotações de um parafuso anexado ao dispositivo, sendo que não são necessários ajustes mecânicos manuais, detalhe que economiza bastante tempo. Outras informações tais como a profundidade de perfuração atual, número de amostras ou o diagnóstico do sistema são igualmente fornecidas. No PROFI todas as amostras podem estar ligadas a dados de GPS, sendo posteriormente registados e transferidos para qualquer software de Sistema de Informação Geográfica. Este dispositivo é compatível com a tecnologia ISOBUS.


Vitivinicultura Rolha com chip revela histórico do vinho

Tecnologia A Universidade de Aveiro está a desenvolver uma rolha de cortiça que integra um chip capaz de fornecer informações detalhadas sobre o vinho: data da sua produção e engarrafamento, e ainda as temperaturas a que esteve sujeito. A criação, ainda em fase de protótipo, poderá vir a representar uma excelente ferramenta para consumidores mais exigentes que, a partir dos seus smartphones, poderão conhecer as condições a que esteve sujeita a garrafa que adquiriram. Outra das vantagens associadas a este invento tem que ver com o travão no que toca à falsificação de rótulos, algo que interessará aprodutores e restaurantes, que desta forma se certificam que as garrafas armazenadas estão em perfeitas condições. Ricardo Gonçalves, a fazer um doutoramento em Engenharia Eletrónica no Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro, em parceria com Roberto Magueta, são os responsáveis pelo projeto de investigação, sob orientação do professor Nuno Borges. O protótipo atual tem o custo de um euro, valor que poderá ser largamente reduzido se vier a ser produzido em série.

Governo destaca “simplificação” no apoio à vitivinicultura vitivinicultura O governo, pela voz de José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, considera que a possibilidade de os agricultores submeterem, a partir deste ano, as candidaturas VITIS (Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas) pela Internet, é “um grande passo na simplificação

das medidas de apoio que existem no setor do vinho. A declaração do governante foi feita durante uma visita à Associação de Vitivinicultores do Concelho de Palmela (AVIPE), onde assistiu ao vivo, e pela primeira vez, à submissão de uma candidatura, a da Agrovini, no Poceirão.” Para o agricultor é mais rápido e na

análise das candidaturas, iremos reduzir o número de horas envolvidas de seis mil para 1500. Vamos poder antecipar e viabilizar os apoios aos agricultores mais cedo”, destacou. Referir que o VITIS conta com um apoio comunitário anual de 40 milhões de euros. A outra parte do investimento é feito pelos agricultores.

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LUBRIFICANTES PARA TODAS AS ÁREAS PETRONAS ARBOR é uma gama completa e abrangente, dedicada a todos os que possuem equipamentos agrícolas e de construção. Oferece resposta a todos os requisitos de lubrificação e satisfaz as principais especificações internacionais. A gama PETRONAS ARBOR disponibiliza um conjunto de lubrificantes a utilizadores dos sectores agrícola e da construção, com as mais diversas necessidades, ditadas pelas diferentes situações de utilização e condições climatéricas. É a gama ideal, uma vez que satisfaz os muitos requisitos de utilizadores que possuindo um vasto tipo de maquinarias de diferentes fabricantes encontram nos produtos PETRONAS ARBOR as soluções adequados para lubrificar os diversos componentes das suas máquinas com elevados níveis de desempenho e proteção. A gama PETRONAS ARBOR inclui óleos de motor, óleos de transmissão, óleos multifuncionais, óleos hidráulicos, massas lubrificantes, líquidos de travões, fluidos protetores para radiadores. Os principais pilares da gama PETRONAS ARBOR são a sua fiabilidade, abrangência e flexibilidade na resposta às exigências do mercado com a introdução de produtos sempre novos, altamente especializados e adaptados a fins específicos.

Importância dos lubrificantes É imensa e diversa a quantidade de máquinas e equipamentos que utilizam lubrificantes e dos quais dependemos no nosso dia-a-dia: bicicletas, automóveis, tratores, aviões, equipamentos industriais muito diversos, etc. Todos estes equipamentos possuem componentes com superfícies metálicas que contactam entre si em movimento, originando atrito e o consequente aumento da temperatura, o que leva ao desgaste dessas superfícies. O desgaste limita a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda das caraterísticas de desempenho, quer por diminuição da resistência mecânica.

O que são lubrificantes?

Lubrificantes são óleos ou massas lubrificantes, formuladas de forma adequada para cada situação e exigência de lubrificação, que aplicadas entre os órgãos em movimento, reduzem a fricção e proporcionam o deslizamento suave e fácil, com mínimo desgaste e mantendo a temperatura normal.

Os lubrificantes têm por função:

• Reduzir o atrito evitando a fricção e o desgaste dos órgãos em movimento • Diminuir e remover o calor gerado pelo atrito dos órgãos em movimento • Auxiliar na remoção do calor • Garantir a remoção dos contaminantes devido às suas características de detergência, garantindo a limpeza dos motores • Proteger contra a corrosão • Transmitir força e movimento através dos circuitos hidráulicos

Viscosidade a caraterística mais importante

A viscosidade mede a dificuldade com que um líquido escorre, e é considerada a propriedade mais importante dos óleos lubrificantes.

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Quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil é o seu escoamento. Lubrificantes de maior viscosidade, resistem melhor a cargas elevadas, no entanto tem menor capacidade de lubrificar peças em movimentos rápidos, devido ao aquecimento por atrito interno. As viscosidades serão selecionadas caso a caso, pelos fabricantes dos equipamentos. Quanto menos viscoso for um óleo lubrificante, mais rapidamente chegará aos locais onde deve fazer a lubrificação. A escolha da viscosidade correta para as temperaturas de trabalho é importante, pois um óleo tem que proporcionar adequada lubrificação em todas as estações do ano. A viscosidade dos lubrificantes não é constante, pois varia com a temperatura. Quando se eleva a temperatura de um óleo lubrificante a sua viscosidade diminui, e quando a sua temperatura diminui ele fica mais viscoso. Esta variação da viscosidade em função da temperatura não ocorre em todos os óleos da mesma maneira. Alguns óleos ficam menos viscosos mais rapidamente que outros. O Índice de Viscosidade (IV) mede a variação da viscosidade com a temperatura: quanto mais alto este índice, menor será a influência da temperatura sobre a viscosidade.

Especificações de lubrificantes para motores

Existem principalmente 3 entidades internacionais que administram sistemas que classificam e especificam os níveis de desempenho, qualidade e classes dos lubrificantes para motores. • SAE (Society of Automotive Engineers) • API (American Petroleum Institute) • ACEA (European Automobile Manufacter’s Association)


Lubrificantes SAE

API

Esta organização classifica os graus de viscosidade para lubrificantes de motor e de transmissões de veículos automóveis.

O API estabelece padrões de performance para óleos de motor e de transmissões “automotive”.

Classificação de viscosidades SAE para óleos de motor

Existem óleos monograduados, ainda bastante utilizados, onde a identificação é dada por um número (grau) antecedido da sigla SAE. É uma identificação que leva em conta a temperatura de trabalho do óleo a aproximadamente 100º C. Podemos ter óleos SAE 20, SAE 30, SAE 40 e SAE 50. O desenvolvimento dos lubrificantes possibilitou a fabricação dos

óleos de múltipla graduação e de primeira qualidade. Esses óleos, SAE 20W 40, SAE 20W 50, SAE 5W 40 etc., são conhecidos como óleos multigraduados. São largamente usados porque ao dar partida no motor, o óleo está frio. Nesta temperatura, ele deve ser fino o suficiente para fluir bem e alcançar todas as partes do motor. Já em altas temperaturas, ele deve ter a viscosidade adequada para manter a película protetora entre as partes metálicas.

Exemplos Óleos de Motor Monograduado

Verão

SAE 30; SAE 40

Inverno

SAE 5W; SAE 10W

Multigraduado

SAE 10W30; SAE 20W40

Exemplos Óleos de Transmissão Monograduado

Verão Inverno

Multigraduado

Hora da troca

Prolongar o tempo de utilização do óleo do cárter do motor do trator, na tentativa de ganhar tempo e dinheiro, na verdade pode ser o início de um problema mais sério.

O que acontece com o óleo

Com o trabalho, o óleo vai alterando as suas caraterísticas. A sua caraterística principal, a viscosidade, pode sofrer uma alteração máxima de ± 10 % em relação ao valor de medição do óleo novo. Na generalidade, o que costuma ocorrer é a quebra da viscosidade, devido principalmente à contaminação por combustível, o que se vem a repercutir no desgaste acelerado das peças do motor. Contudo, a viscosidade também pode aumentar. Uma das principais causas para que isto ocorra é a utilização excessiva do óleo. O “engrossamento” acontece por

SAE 90; SAE 140 SAE 80W; SAE 85W SAE 80W90; SAE 80W140

acumulação de produtos insolúveis provenientes da combustão e do desgaste natural, os quais, além de engrossarem o óleo também são abrasivos e causam desgaste por se interporem entre as peças em movimento.

Quando trocar o óleo

O API recomenda que os serviços de troca de óleo do motor, do elemento filtrante do óleo do motor, bem como a manutenção e troca do elemento filtrante da admissão de ar sigam as recomendações feitas pelos fabricantes. Normalmente a mudança do óleo do motor ocorre a partir das 200 horas, no entanto esta mudança poderá ser antecipada ou alargada dependendo das condições de operação do trator. Se operar longos períodos em marcha lenta, a altas temperaturas e se lhe for exigido elevado esforço adicional recomenda-se uma redução dos períodos de mudança.

Classificação de serviço API para óleos de motor

Os padrões de performance API para lubrificantes de motor são expressos com base em três letras e de acordo com o seguinte critério: • Motores a Gasolina, identificados pelo prefixo S • Motores Diesel, identificados pelo prefixo C • Transmissões, identificados pelo prefixo G Dentro de cada grupo, há diferentes níveis de tecnologia, identificados pela adição de uma letra por ordem alfabética, após o S, C ou G. Esta segunda letra identifica o nível de evolução do lubrificante. A classificação propriamente dita é dada pela segunda letra. À Como regra, deverá ser seguida a recomendação do fabricante do equipamento.

Procedimento de mudança de óleo

Toda a mudança de óleo, seja de motor, transmissões ou hidráulico, deve ser feita com o óleo quente, preferivelmente após o uso do veículo por um período que atinja a temperatura normal de operação. Após extrair o óleo pelo local de drenagem do reservatório, é aconselhável deixá-lo escorrer por algum tempo, de maneira a assegurar que permaneça no reservatório o mínimo possível. O veículo deve estar em local plano e adequado para qualquer extração ou troca de óleo.

Que óleo se deve utilizar Os melhores lubrificantes para serem utilizados no motor, na transmissão, no diferencial,

Classificação Óleos de Transmissão Serviço

Designação

Ligeiro

GL – 1

Moderado

GL – 2

Médio

GL – 3

Severo

GL – 4

Muito Severo

GL - 5

medida que esta segunda letra avança no alfabeto, o óleo sobe de especificação. Para melhor entendimento seguem-se alguns exemplos. Supondo que o manual do seu trator especifica o óleo SAE 10W 40 ou SAE 20W 50 API - CG - 4, são dadas duas opções de viscosidade. O grau 10W deverá ser utilizado em regiões mais frias e o grau 20W em regiões mais quentes, considerando-se a temperatura ambiente. O mesmo ocorre para a medida de alta temperatura, 40 para regiões mais frias e 50 para regiões mais quentes. O desempenho API CG - 4 deve ser seguido com o maior rigor. nos travões, no hidráulico, nos rolamentos e articulações do seu trator, são aqueles que cumprem as especificações recomendadas pelo fabricante.

Cuidados adicionais com o sistema

• Não misture óleos de marcas diferentes. A utilização de elementos químicos diferentes para uma mesma finalidade de aditivação pode ocasionar aparecimento de ácidos corrosivos. • Somente complete o nível quando a marca de mínimo da vareta for atingida. Antes de completar verifique o tempo de utilização do óleo. • Utilize sempre óleo com a viscosidade correta. • Quando substituir o óleo, substitua também o filtro de óleo. Utilize sempre filtros de primeira linha. ABOLSAMIA · março / abril 2014

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New Holland 2014

Momentos New-Holland 2014 Retratos do Mundo New-Holland em Portugal de lés-a-lés.

Momentos

New-Holland Auto Agrícola Sobralense

Apolinários Máquinas

New Holland T8.360 Ultracommand

New Holland T7.260

Cliente: Agroterra • Esq. p/ dir.: José da Venda, José Francisco (AAS), Francisco Penedo (gerente AAS) e Engº. Horta (New Holland).

DB Tractores Agrícolas

Etelgra

New Holland T3020

New Holland T6.165

Cliente: Manuel Roque Barreto com o neto.

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Cliente: Soc. Agrícola da Caneja Em Cortiçóis-Almeirim.

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Cliente: Agrif - Sociedade Agrícola Vendas Novas Esq. p/ dir.: António, Adelino Guarda(Cliente), Eduardo Guarda( Cliente) e Nelson Carrasquinha (Etelgra).


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New Holland 2014

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Jopauto

Fialho Correia & Lampreia

New Holland T4030V com cabina e ac.

New Holland T6.175

Cliente: Quinta do Grifo – Sociedade Agrícola Esq. p/ dir: : tractorista, José Carlos (caseiro) e Artur Lopes (Jopauto)

Cliente: Nuno Borges

Silvagriauto

SEAC New Holland TD 3.50

New Holland TC 24

Cliente: Paulo Marcelino Madeiras Lda, João Antão (Seac), Rosa Maria Saramago Rodrigues (sócia da empresa) e seu filho. Local: Branca.

Dir. p/esq.: Fernando (cliente) Rui Silva (gerente Silvagriauto) e Ricardo (filho do cliente).

O Prado New Holland T6.155

Esq. p/ dir.: Arqº. João Canto Tavares (cliente) e Carlos Massa Flor (gerente O Prado) Em Capelas - São Miguel.

Tractorusseira New Holland T4050N Cab Super Steer Cliente: João Bernardo.

Varanda & Cordeiro New Holland TK4060

José Carlos Geraldes (cliente) Em Cerejais- Alfandega da Fé.

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Empresas Fotos e texto Massil

Massil comemora 25 anos Os 25 anos de uma empresa de renome na produção de máquinas e alfaias agrícolas A Massil, empresa especializada na produção de máquinas e alfaias agrícolas de grande qualidade, celebra este ano os 25 anos da sua existência. Dotada de uma vasta experiência e da capacidade de assumir o compromisso sério de apostar constantemente na inovação, na qualidade e fundamentalmente na satisfação de colaboradores e cientes, deve a sua existência a Manuel Lopes Silva, que em 1989 teve a coragem e a ousadia de usar a sua longa experiência no setor agrícola, no comércio, na manutenção de máquinas agrícolas, assim como no ramo da serralharia civil para os servir da melhor forma possível e fazer desta a sua forma de viver por excelência. A Massil iniciou a sua produção de máquinas agrícolas quando no decorrer dos anos

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90, o mercado agrícola começava a apresentar novas exigências. Para dar uma resposta séria a tais necessidades, a Massil avançou com a produção de reboques e cisternas. Tal profissionalismo e qualidade levou a que a empresa adquirisse de forma sustentada o seu espaço no mercado agrícola nacional, que culminou já no novo milénio, no lançamento do seu primeiro carregador frontal, sucesso tal, que levou a produção da empresa a um crescimento forte e acelerado. Em 2005, e consequência do percurso sério, inovador e arduamente trabalhado, foi dado início à implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, acreditando-se que o desenvolvimento de uma cultura baseada em critérios de Qualidade e consequentes valores e implicações abriria caminho a uma melhoria contínua do desempenho da empresa. Em Março de 2007 a Massil viu reconhecido o Sistema de Gestão da Qualidade, ao obter pela Apcer o Certificado de Qualidade segundo a norma NP ISO 9001:2000, significando este facto que a Massil dispõe de um sistema de qualidade que se situa ao nível dos padrões internacionais mais exigentes. O contínuo caminho trilhado com o objetivo de satisfazer e garantir as necessidades do mercado e dos clientes fez com que em 2009 a Massil ampliasse a sua área de produção passando a dispor

de 1600 m2 divididos em duas áreas específicas e distintas, uma destinada à produção em linha de carregadores frontais, e uma outra destinada à produção de reboques e alfaias agrícolas, assim como o número de colaboradores devidamente especializados para tal. O ano de 2010 foi um ano de marcados desafios e mudanças, desde o upgrade do Sistema da Qualidade para a norma NP EN ISO 9001:2008 à consequente inovação respeitante a outros produtos. Neste ano foi desenvolvido um novo modelo de carregador frontal recorrendo à subcontratação da tecnologia de corte a laser onde buscamos uma relação de qualidade e durabilidade de excelência, para uma total satisfação dos nossos clientes a nível da competitividade dos nossos preços, nunca descurando o rigor e a qualidade que a Massil apresenta em toda a sua gama de produtos. 2011 Foi esta aposta no

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2012

profissionalismo, na qualidade, na inovação e na seriedade de todos os intervenientes que fez com que a Massil alcançasse no mercado interno nacional um nome honrado, sério e respeitado. É, sem dúvida, uma empresa que traçou um novo percurso na área agrícola e que promete aos seus seguidores manter-se numa linha correta, adequada e inovadora sempre pronta a apresentar propostas e respostas às sérias e contínuas necessidades de um mercado em constante expansão. Porém, um outro facto foi preponderante para todo este sucesso – o exemplo do seu fundador, Manuel Lopes da Silva, alguém que com agilidade, astúcia e inteligência, mas sobretudo, com a sensibilidade e humanidade próprias de um ser especial, soube vencer, num mercado duro e competitivo. 2013

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61 Reboques Agrícolas

Carregadores Frontais

Alfaias Agrícolas

Evolução da produção da gama MASSIL de equipamentos agrícolas

www.massil.pt março / abril 2014 · ABOLSAMIA



regiões

Viana do Castelo • Braga

USADOS: Tractores: Lamborghini 574-70 DT • Renault 551 • Carregador frontal p/ Lamborghini R1 • Fresa Agrovil 1,60 mts • Grade de bicos

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USADOS: Tractores

Tractores: Kubota 225 p/ peças • NH 4635 • Fresa p/ Motoenchada • Semeadores: Monosem102 • (2x) Monosem PNU • Nodet 2.50 • Nodet PNEUMOSEM II • Sulky 3N • Plantador hort. Monosem 2F • Distribuidores adubo: Nodet • Sulky DPAX1503 • Reboques: Galucho 5000 • Reb. espalhador estrume • Rototerra Maschio 2500 • Volta-fenos: Deutz-Fahr • Galfre • Kuhn • Morra H2M • Colhedores: p/ milho Benac • p/ milho PZ • Abre-valas: Agrobig • Debulhadora Alma • Broca perfuradora • Vasta gama de pneus agrícolas • Mais máquinas e peças em stock consulte-nos antes de comprar.

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Tractores: Iseki 3210 DT - 7.450€ • NH TD90D DT - 16.500€ • NH TN70A • NH TS110 DT • Same Argon 60 DT • Same Solaris 60 DT • Shibaura SE2500 - 5.350€ • (2x) Valtra 6400 DT • Valtra 800 DT • Valtra 8150 DT • Valtra A85 DT - 22.500€ • Valtra A75

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microsite

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Tractor Deutz-Fahr Agroplus 70 DT • Charrua Galucho 2F • Corta-silos Agrovil • Rototerra 3,00 mts • Semeador 4 L p/ milho • Semeador pneumático.


Braga • Vila Real • Bragança

Tractores: Agrifull 55C-9.500,00€ • Case IH JX95 Cab. • Fiat 465 C-8.000,00€ • de rastos 1.40 m Larg. • Goldoni Idea 30 DT • Goldoni Star 3050-11.000,00€ • Itma C60-8.500,00€ • Lamborghini Runner 450 DT-10.500,00€ • MF1030 • MF274C c/ Bulldozer Herculano HPFT 21015.000,00€ • Valpadana 300 DT-3.500,00€ • Várias Alfaias em stock

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Tractores: Fiat 45-66 DT • Ford 3910 caixa vel.12x12. • Ford 6600 • New Holland TD4040F • Same Silver 80 DT • Tractores rastos: Goldoni C75 • Massey Fergunson 134C • New Holland 55-85 • New Holland 55-85 • New Holland 72-85 • Bio-triturador Honda BIO 190 • Cortaforragem JF FH1300 Tractores: Agrifull 50 DT - 12.000€ • David Brown 1190 - 3.000€ • Landini 4035 DT • Landini Powerfarm 85 • Massey Ferguson 5445 DT • Massey Ferguson 8110 Dynashift • McCormick MTX 125 • McCormick XTX 165 XtraSpeed - 35.000€ • New Holland TN60 VA • Mais alfaias usadas em stock + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/alonsosebranco

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Bragança • Porto

USADOS: • Tractor Kubota M85 c/ cabina • Retroescavadora Komatsu (reparada)

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Porto • Aveiro

Tractores usados: • Iseki 3210 DT • John Deere 6620 • Lamborghini Runner 450 • Massey Ferguson 1230 DT • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 4260 DT • Ursus 3512

Tractores usados: Agria 9900 • John Deere 1020 • Mitsubishi MT270 D

USADOS: Tractor Carraro 7.1000.2 • Cisterna Joper 6000 L • Semeadores: Gaspardo SP520 • Sfoggia 4L • Sulky 2,50 mts • Unifeed Comag 6 m3

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Aveiro

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Guarda • Coimbra

Vários tractores e alfaias agrícolas usados em bom estado de conservação Consulte-nos antes de comprar

Usados: Claas Ares 616 RZ • Fiat 450 V • Fiat 480 • Fiat 640 • Ford 1900 • Hürlimann Prince 435 DT • John Deere 2650 • Kubota B7001 • Landini DT 8860 • Massey Ferguson 165 • New Holland TN 55 • Same Falcon • Same Falcon 50 • Same Solar 50 • Same Solaris 35 • Shibaura 2240

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Coimbra • Castelo Branco

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr D5006 • Ford 3600 • Hürlimann H305 XE DT • Iseki TS1910 DT • Kubota L2550 DT • Lamborghini 564-60 DT • New Holland 70-56 DT • New Holland TC24D DT • New Holland TCE50 DT • Shibaura SP6040 turbo DT • Cavadora Joper

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/agrisoure

Tractores usados: • Ebro 6040 • Same Delfino 35 • Zetor 6211

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/novapercampo

Tractores: Branson 2100 - 10.000€ • Ferrari 30 cv - 2.350€ • Hinomoto E23 - 3.400€ • Iseki TU1700 - 4.250€ • Mitsubishi MT210D - 6.750€ • Same Falcon 50 - 4.000€

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/pccondeixa

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+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/silvaepenas

USADOS: Auto-carregadores: Timberjack 1110D (6 rodas) • Timberjack 1410D • Timberjack 230 • Máquinas de corte: Timberjack 1270 A • Timberjack 870 A • Timberjack 870 B • Máquinas de Rechega: Timberjack 1110 D • Timberjack 1110C (8 rodas) • Skiders: Timberjack 225 • Timberjack 240 B c/ pinças • Tractor Massey Ferguson 298 DT

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/pintoefilho


Castelo Branco • Leiria

Tractores: Goldoni 921 DT • Iseki 1901 DT • Kubota 245 • Kubota L265 DT • Kubota ZL1-22 DT • Lamborghini Sprint 674-70 • Same Explorer 70 DT • TYM T330 DT

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/silvagriauto

Tractores: David Brown 990 • Ford 4610 • Shibaura 2540 DT • Retroescavadora para tractor c/ + 60 cv

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/jinacio

USADOS Tractores: Fendt 614 LS Turbomatik • Fiat 750 • Massey Ferguson 595 • New Holland 110-90 • Arrancadores de batata • Cabina • Cavadora • Ceifeiras debulhadoras • Charruas • Chisel • Corta-silos • Encordoador de feno • Enfardadeiras • Ensiladoras • Espalhador de estrume • Estilhaçador • Frentes de cereal • Frentes de milho • Fresas • Gadanheira de discos • Grades de discos • Grade de bicos • Grua industrial • Pá niveladora • Plantador • Pneus agrícolas • Pulverizadores • Reboque espalhador de estrume • Retroescavadora para tractor • Retroescavadora • Rotorfresas • Rototerras • Semeador • Triturador de palha • Unifeeds • Volta-fenos • Furgão Mitsubishi L400 • Comercial Renault Megane

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/maquifetal

USADOS: Tractores: Antonio Carraro TRF 7400 reversível - 15.000€ • Bertolini 433 • Carraro 7.1000 4F • Carraro 8.1000 4F • Goldoni 930 • Hürlimann XT908 • Landini Rex 100F • Shibaura SE2240 • Shibaura SL1643 - 3.800€ • Universal 453 DT • Valtra 3400 c/ cab. - 15.500€

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Leiria • Santarém

Tractor MF 390 DT • Ceifeiras debulhadoras: Fiatagri 3350 (M/T) • Fiatagri L521 • John Deere 6920 S • Laverda 3700 • Enfardadeira Fiatagri rolos • Ensiladora John Deere 5460 • Frentes de cereal: 6 L • Laverda L575 • Moresil 5 linhas • Gadanheira Vicon 8 discos • Gadanheira condicionadora 2,80 mts • Reboque 18.000 kg + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/imapal

Tractor Pasquali 956 - 2.800€ • Charrua Galucho 1F 17x90 - 700€ • Escarificador Galucho ME 5D - 400€ • Fresas: Goldoni 21M - 400€ • Goldoni 22M - 400€ • Joper JF - 900€ • Pasquali 1,20 mts - 750€ • Valpadana 80cm - 450€ • Grade de discos Galucho NA2C 14X20” - 1.000€ • Pulverizadores: Paulject 200 L - 600€ • Rocha 400 L c/ turbina - 1.750€ • Tomix 200 L c/ turbina - 1.100€ • Reboque 1200 kg - 550€ • Semeador de batatas 2L - 450€

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/fernandoferreira

USADOS Tractor Fendt 211 Vario • Charruas: Galucho 3F • Galucho 3F 10”-14” • Huard 3F • Fresas: 3,00 mts • Joper 3,00 mts • Kverneland GS120/285 • Rototerra Celli Ranger 3,00 mts • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agrovergeira

USADOS Tractores: Agrifull A80 DT - 9.500€ • Ford 1920 DT - 7.500€ • Ford 2910 - 6.500€ • Landini 4500 (rastos) - 4.500€ • New Holland TN60A DT - 16.000€ • New Holland TN95F - 20.000€ • New Holland TS100 • Reboque Galucho 5T • Reboques espalhador de estrume: Annovi Reverberi A45 - 8.000€ • Galucho - 5.500€ • Charrua de discos Galucho 3+3 • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos antes de comprar

USADOS: Tractores: Ford 7610 DT - 12.500€ • Ford 7840 12.500€ • Ford 7840 - 15.000€ • Lamborghini 110 DT - 12.500€ • Same Antares 110 DT - 15.000€ Semeadores: Solá 19 L p/ cereal - 2.000€ • 2 L p/ batata - 3.500€ Distribuidor de adubo Euro Spring - 1.500€ Cisterna Joper C8000DE - 8.500€

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Santarém

USADOS • TRATORES: Barreiros 70 • Case-IH 585 DT • DF: 5506 - 8006 DT • Fendt 309 DT • Ford: 4830 - 3000 • JD: 2030 - 2250 DT - 2850 DT - 3040 • Landini 10000 • MF: 3630 DT - 5445 DT c/cab. Cabena • NH: TN95A DT TN 85A DT - TD85D DT c/ cab. - TN70 DT - TN60A DT - T4050 DT • Same: Solaris 45 DT - Solar 60 DT - Explorer 90C R - Silver 80 DT - Silver 110 DT • Universal 445 • Valmet: 805 - 8000 DT c/ cab. • MINI-ESCAVADORA: Bobcat LS170 • RETROESCAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu 2,5 t (diesel) • Manitou: 2 t (diesel) - MB 3 t (diesel) • ÚLTIMAS AQUISIÇÕES P/ PEÇAS: Tratores: Case-IH CS • DF: Agroplus 85 DT - Dx 3.50 DT - Agrotron 130 • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT - 100-90 DT - 110-90 DT • Ford: 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto C144 DT • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT • JD: 946 DT - 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 • Kubota: L285 - L2550 DT • Lamborghini: 235 - Premium 950 DT - 874-90 DT • Landini: 65 DTF - Globus 60 - Trecker 55 (rastos) - 8860 DT • MF: 174 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 1030 - 2640 DT - 3090 DT - 4270 DT - 6180 DT • NH: TDD90D - TS115A DT - M100 DT - M160 DT - TNF95 DT - TL90 DT • Renault 120-54 DT • Same: Solar 60 DT - Laser 110 DT - Solaris 45 DT - Delfino 35 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Argon 50 DT Dorado 70 DT - Rock 60 (rastos) • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet: T130 DT - 455 DT - 655 DT - 805 DT - 6400 DT - 8000 DT • Yanmar 336D DT – 241 • Telescópicas: JCB 525-67 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retros: Case: 580 G - 580 Super K • CAT 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97R • NH LB110 DT • Eixos: Merlo tracção

Charruas: 1F-20” p/ vinha • Galucho 1F-17” • Galucho 2F-12” • Galucho 2F-13 hid. • (2x) Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-16” • Charrua de discos Galucho vinhateira • Escarificadores: Galucho 5 D • Galucho 9 D • Fresa Joper 1,40 mts descentrada • Grades de discos: 7D p/ vinha • 4 corpos em X • Galucho 18D • Galucho GLHR 24x24” • Multifresa 3 linhas c/ rolos p/ tomate • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos

USADOS Tractores: Fendt 822 • Fiat 450 • Massey Ferguson 274C (rastos) c/ lâmina • New Holland T4040 • UTB DT c/ carreg. fr. • Valmet 6400 DT c/ car. fr. Tenias • Ceifeira debulhadora New Holland 8055 (T/M) • Subsolador Maschio 4,00 mts • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos

Tractores: Fiat 1000 - 7.000€ • Ford 2000 - 3.250€ • John Deere 6830 Premium 38.000€ • John Deere 7710 - 45.000€ • New Holland TL70 - 12.750€ • New Holland TN60A - 15.500€ • Yanmar F16D - 4.000€

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USADOS: Tractores: Deutz-Fahr: Agroplus 100 DT - Agroplus 100 DT • Fendt 615 LSA • Fiat 180-90 DT • Hürlimann Prestige H478 DT • Massey Ferguson 274C • New Holland: M135 - TS115A • Valmet: 4400 - 700

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Santarém

USADOS: Tractores: Fendt 512C • (2x) Fendt 712 c/ car. fr. • Fendt 816 • Fendt 926 • Fendt Xilon 524 • Hürlimann SX1500 • John Deere 6430 Premium • Massey Ferguson 6480 • New Holland TS110 c/ car. fr. • Renault Temis 610X • Same Dorado c/ car. fr. • Same Iron 120 c/ car. fr. • Valtra N163 • Reboque Galucho SFV-5T • Reboque auto-carregador Claas 6800P • Rototiler Rau 3,00 mts • Charruas: Galucho 5F • Galucho CHF 4 • Galucho SF4 • Distribuidor de adubo Solá 3000L • Gadanheiras: Gaspardo 5D • Kverneland Taarup 4232 LR • Semeador Agricola Italiana 2 L • Depósito Rau 200 L • Mais máquinas e alfaias usadas em bom estado - Consulte-nos antes comprar

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USADOS Tractor Hürlimann XT909 c/ car. fr. Tenias B3 • Grade de Discos Herculano HVR 22x26”

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Tractor John Deere 1550 • Charruas: Galucho 2F-10” • Galucho 2F-13” • Galucho Europa CHF 4-12/18 • Colhedora de batata Barigelli Universal T c/ 1 L • Destroçador Kuhn BNG270 • Grade de Discos Herculano HVR 22x22” • Pulverizador Hardi NK600 c/ barra 12 mts • Reboques: Herculano D1ET10000 • Joper 10.000 kg • Rototerra Rau RWP 30 • Transplantador Checchi & Magli Wolf 2

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Tractores: Iseki T7000 (1983) • John Deere 2020 (1969) • Kubota L185 (1978) • Massey Ferguson 135 (1970) • Massey Ferguson 188 (1972) • Same Argon 70 DT (2008) • Same Delfino 35 DT (1988) • Same Silver 80 DT (1999) • Satoh S750D (1979)


Santarém • Lisboa

USADOS: Tractores: Fiat 450 Special - 3.500€ • Ford 2000 - 2.500€ • John Deere 1850 DT 10.000€ • Kubota L185 • New Holland 1920 SSS - 11.000€ • Same Argon 70 - 12.500€ • Shibaura S330- 9.000€

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USADOS: Tractores: John Deere 6330 Premium (2007) • John Deere 7530 Premium (2008) • McCormick MTX 135 (2005) c/ carregador frontal • Ceifeira debulhadora John Deere T550 (2008) • Enfardadeiras: McHale Fusion (2005) de rolos c/ plastificador • New Holland BB940A c/ RotoCutter (2004) • Rolo-destorroador Dal-bo 6,30 mts hidráulico • Volta-fenos Vicon 8 rotores

USADOS • Enfardadeira Welger D4000 (fardos gigantes) • Fresa Joper 2,40 mts

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Lisboa

USADOS: Tractores: David Brown 990 • New Holland TN90 F • Same Delfino 35 DT • Motocultivador Pasquali 14 cv • Pulverizadores: 1500 L (rebocável) • 200 L c/ turbina • Tomix 200 L • Reboques: Galucho 3000 kg (basculante) • Galucho 3500 kg (tribasculante) • Fresa Galucho FNL 14/16 c/ rodas e abre-regos

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USADOS: USADOS: Tractores: Agrifull • Carraro F80 • DeutzFahr F80 • Fiat 470 • Hürlimann • Hürlimann XF481 • Iseki TS3110 • John Deere 5510 • Massey Ferguson 8130 • New Holland TTV • Plataforma de colheita Orsi

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Tractores: Case-IH JX 1090 U • Claas 456 RX • David Brown 885V • David Brown 995 • Fiat 100-55 (rastos) • Fiat 450 V • (2x) Fiat 70-65 (rastos) • Lamborghini C553 (rastos) • Massey Ferguson 1260 DT • Same Explorer II 90 DT • Same Frutteto 75

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USADOS: Tractores: Holder AG3 • International 484 • Kubota 1801 DT • Shibaura SD 5040T • Reboque espalhador de estrume 6000 kg • Pulverizador 2000 L (rebocável) • Charrua 2F-14”

Tractor New Holland T4.75 Powerstar (2012) c/ 222 horas e 18 meses de garantia Cisterna Herculano C4000 (1997) Gadanheira Gaspardo 1,75cm (2005)

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Tractores: Case IH 845 DT • Fiat 45-66 DT • Lamborghini R503 DT • New Holland TN75 F c/ cabina A/C • New Holland TN75V DT c/ carregador frontal Galucho • Same Solaris 50 DT


Lisboa • Setúbal • Portalegre

Tractores usados: • Case-IH 733 DT • David Brown 880 • David Brown 995 • Landini 75 cv • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 165 • M. Ferguson 35X • Renault 60

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/jinacio

USADOS: Tractor Hürlimann 6115 c/ cab. • Charrua Galucho 1F-13” 45º • Cisterna Joper 4000 L • Despampanadeiras: Industrias David • Terral hidráulica • Grade de discos 16x20” • Intercepas Spedo • Reboque Herculano 3500 kg (tribasculante)

USADOS: Motoenxada Honda F560 • Semeador Monosem 4 L • Tractocarro UFO

USADOS: Tractores: Fendt 105 S • Massey Ferguson 3090 DT • Ceifeira debulhadora Claas Mercator 75 • Vibrocultor Kongskilde Vibro Flex 11B

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Évora

USADOS: Tractores: John Deere 2450 DT c/ car. fr. • John Deere 6910 c/ cab. A/C • UTB 643 DT • Ceifeira debulhadora John Deere 1170 c/ cab. A/C • Enfardadeira Claas Rollant 250 c/ RotoCutter • Gadanheira condicionadora Vicon 2,40 mts

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/lagril

USADOS: Tractores: Case IH 845 DT • Deutz-Fahr Agroplus 85 DT c/ carregador frontal • Deutz-Fahr Agrotron 110 DT • Ebro 470 • Ebro 6079 DT • John Deere 6920 • Same Antares 130 • Charrua Kverneland EG 4F • Grades de discos: Galucho A2CP 22x24” • Galucho GLHR 22x24” • Galucho GLHR 24x26” • Galucho GPR 16x28” c/ rodas • Escarificadores: Galucho E-13D • Galucho E-9D • Rolos-destorroadores: Fialho 3 mts • Fialho 4 mts • Destroçador Berti 1,80 m • Gadanheira condicionadora New Holland 447 • Reboque Fialho 6500 kg (basculante)

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USADOS • Tractor Kubota M5030 DT c/ 6 cilindros e em muito bom estado Tractores usados: Claas Celtis 436 • Claas Nectis 257 c/ cabina • Deutz-Fahr Agroplus 77 • Renault 80-14 F • Renault Ceres 330 DT • Renault Fructus 140 c/ cabina • Same Falcon 50

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Évora • Beja

Tractores: Fendt 312 c/ vibrador Halcon - 17.500€ • JD 2850 c/ cab. - 11.000€ • JD 3650 c/ cab. e ca. fr. Lopez Garrido • JD 5100 GF Super Star c/ cab. • JD 5215 • (3x) JD 6110 • JD 6310 • JD 6310 • JD 6320 c/ cab. e car. fr. • JD 6420 SE c/ cab. • MF 399 DT • MF 4245 c/ cab. e car. fr. • MF 4270 c/ cab. • NH T6070 c/ car. fr. • NH TM155 - 32.500€ • NH TS100A • Same Antares 100 • Trituradores: Lagarde GN 250 • Perfect BK-210-H • Serrat Trigon 1800 - 2.250€ • Vasto stock de alfaias e máquinas agrícolas usadas

Máquinas usadas: Tractores: Case IH JX 100 U • Fendt 311 LSA TurboMatik c/ cabina e dupla tracção

Tractores: Deutz-Fahr 7206 - 5.500€ •  Deutz-Fahr DX 4.70 - 11.000€ • Hürlimann Prestige H478 - 14.000€ • JD 2040S - 7.000€ • JD 5400 N - 16.500€ • MF 175 - 4.000€ • Steyr 9094 - 16.000€ • Charruas: Galucho CH2-16 H - 1.500€ • Galucho CH3-14 H - 2.200€ + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/etelgra

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena

TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 - 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D (rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90 c/ cab. A/C - 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT - 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€ • 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini: 106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 - 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv 7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ CEIFEIRAS DEBULHADORAS: Case-IH 1440 - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) - 7.500€ • Fiatagri 3500 (rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 - 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ • M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€

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Beja • Faro USADOS: Tractores: Case-IH 5150 (1997) • Claas Ares 697 ATZ (2007) • Claas Arion 640 (2008) • Fendt Farmer 310 LSA TURBO (1987) • Ford 7610 (1989) c/ car. fr. • John Deere 2140 • Charruas: Galucho CH 2F-16” H. • Joper vinhateira • Nardi • Fresa Galucho hidráulica • Grade de discos Galucho GVL36x28” (2008) • Semeadores: Solá Super Combi 194 (2005) • Solá Super Combi 888 (1998) • Amazone Primera • Galucho SD 4000 • Mais alfaias e máquinas usadas em stock

USADOS: Tractor Fiat 80-90 DT Tractor Same Panther 70 cv

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USADOS: Tractores: Fiat 480 • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 35 X • Charrua Safisal 2F-10” 180º • Fresa Galucho FN1700 • Mais máquinas e alfaias usadas em stock

USADOS: Tractor Ford 8210 + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/automecaalvorgense

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