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MÁQUINAS AGRÍCOLAS

abolsamia.pt

A revista dedicada à mecanização agrícola

Nº 103

John Deere Nova Série 5R

EXEMPLAR DE OFERTA

Ano XXIII . Nº 103 novembro Ano outubro XXII . Nº /99 | Dez.‘152016 / Fev. ‘16 Diretor de Gusmão Diretor NunoNuno de Gusmão | € 6,00 Cont. € 6,00 Cont. ISSN 2183-7023

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Condução eficiente

DICAS PARA POUPAR

TRATORES EM TESTE Antonio Carraro Tony 9800 TR Case IH Luxxum 120

Gerir um parque de máquinas NA CULTURA DO TOMATE

COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS USADAS MAIS DE 1.500 EQUIPAMENTOS • PÁGS. 102 a 118 • Mais em www.abolsamia.pt


Trabalho de equipa MAIS DE 25% SÃO EQUIPADAS DE ORIGEM COM PNEUS MITAS O que faz uma boa parceria? Os principais produtores de maquinaria agrícola sabem! A Mitas é um fabricante Europeu de longa data e um fornecedor de confiança para os produtores Premium de equipamentos de origem. A nossa fiabilidade e trabalho de equipa no desenvolvimento e produção de novos produtos tem sido comprovada com diversos galardões. Estamos orgulhosos deste reconhecimento e continuaremos a trabalhar arduamente para assegurar a sua continuidade.

www.mitas-tyres.com


Editorial por Francisca Gusmão

FICHA TÉCNICA Diretor Nuno de Gusmão Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda. Contribuinte 502 885 203 Registo 117122 Depósito legal 117.038/97 Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures Escritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 2670-338 Loures T. 219 830 130 | F. 219 824 214 Email: abolsamia@abolsamia.pt Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Sobral, Sebastião Marques Colaboraram nesta edição Heliodoro Catalán Mogorrón, Luís Alcino Conceição Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues, Catarina Gusmão Design e Pré-impressão Sílvia Patrão, Ana Botelho Cartoonista Nelson Martins Assinaturas João Correia Impressão Jorge Fernandes, Lda Rua Quinta Conde de Mascarenhas, Nº9, Vale Fetal - 2825-259 Charneca da Caparica, Tel. 212 548 320 Tiragem média 10.000 exemplares ISSN ISSN 2183-7023 Distribuição nas bancas Urbanos Press Rua 1º de Maio C. Empresarial da Granja – Junqueira 2625 – 717 Vialonga Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publi-reportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. Por opção editorial abolsamia segue o AO90, pese embora nem todos os colaboradores que integram a redação tenham adotado a nova grafia.

Soluções à medida, procuram-se

E

stão à porta duas grandes feiras internacionais do sector agrícola. A EIMA, em Bolonha e a Vinitech, em Bordéus. É nestas, e noutras grandes exposições, que os agricultores têm a oportunidade de conhecer os últimos lançamentos dos fabricantes, assim como a tecnologia mais recente incorporada em equipamentos tendencialmente mais “inteligentes” e com melhores desempenhos, acompanhando as tendências da agricultura. É através do conhecimento adquirido desta forma e pelo contacto com realidades diferentes que se abre o leque de opções a quem pensa investir; ou, ainda, se captam ideias para o aperfeiçoamento de soluções à medida. Com efeito, a diversidade de situações em que os equipamentos agrícolas são utilizados é tão vasta, no que toca a fatores como o clima, o solo, o declive, entre tantas outras, que as máquinas nem sempre se adequam

na perfeição à especificidade de cada situação. Tornando-se inevitável que os agricultores, como tantas vezes acontece, ponham à prova o seu lado mais criativo e procurem desenvolver adaptações que resolvam os seus problemas. A pensar nesta realidade, e aproveitando os pontos de contacto que abolsamia tem com a agricultura portuguesa, criámos neste número um tema a que demos o nome de “Oficina”, onde daremos destaque a todo o tipo de adaptações em tratores, máquinas e alfaias, feitas por agricultores e prestadores de serviços que queiram mostrar-nos o seu engenho. Está lançado o convite. Se quiser participar nesta rubrica, entre em contacto connosco. Ler ‘Oficina’, página 24. Se não pode visitar a EIMA e a Vinitech, leia no próximo número da revista abolsamia as novidades apresentadas.

O “Estatuto Editorial” pode ser consultado no nosso site em: www.abolsamia.pt/whoarewe.php

abolsamia é membro do júri por Portugal

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Assine Já

5revistas 1 ANUÁRIO Portugal

APENA S

38€

TECNOLOGIA Europe

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ISOBUS: O que diferencia as várias classes

1 ano ( 5 revistas + 1 anuário ) 38€ 1 year - 70 € 2 anos ( 10 rev. + 2 anuários ) 70€ 2 years - 120 € Só o Anuário 15€ YearBook - 25 €

Nome Data nascimento Morada

PRODUTO

Cód. postal

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Tel. Email

Os novos Deutz-Fahr Séries 6 e 7

NIF ASSINALE COM X UMA DAS SEGUINTES OPÇÕES: Agricultor Empregado de Exploração Assinale o tipo e a área da exploração: Agrícola Pecuária Mista Florestal Tamanho da exploração - hectares: Fabricante

TECNOLOGIA Condução eficiente do trator agrícola

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Prestador de serviços Importador/Concessionário Estudante Professor Técnico Especializado Outro - Especifique qual:

Pagamento por tranferência bancária

IBAN: PT50 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: joaocorreia@abolsamia.pt Pagamento com cheque: enviar à ordem de NUGON, LDA para Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures PAYMENT DETAILS, PLEASE CONTACT: joaocorreia@abolsamia.pt

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PRODUTO

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John Deere apresenta nova série 5R e outros equipamentos


abolsamia

nas Redes Sociais

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Sumário Outubro/novembro 2016 Entrevista Entrevistámos Fernando Romana, Administrador Executivo, CEO da Galucho

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Dossier Técnico - Pulverização Equipamentos de pulverização (parte II)

TRATOR DO ANO

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TRACTOR OF THE YEAR®: Experimentámos em campo 3 finalistas: Antonio Carraro Tony 9800 TR e Case IH Luxxum 120

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Oficina Reboque para trasfega de produtos sensíveis

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Rubricas fixas Editorial 3 6

Antigamente era assim ... Empresas

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Produto 39

GESTÃO DE NEGÓCIOS

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Gerir um parque de máquinas: uma frota ajustada à cultura do tomate

Culturas especializadas

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Tecnologia

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Matrículas de tratores e reboques

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Floresta

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Agroglobal 2016

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Concessionários - Máquinas usadas

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Concessionários em foco

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Agenda

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Agrosemana 2016

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Antigamente era assim... por Nuno de Gusmão

A

rAIZ CLAAS da família

Em aditamento ao que publicámos há 9 anos atrás, nesta nossa rubrica, com o artigo “O nascimento da Combinada pela mão de Claas”, voltamos de novo ao assunto pelo que de muito e importante ficou por dizer sobre a vanguardista família alemã de fabricantes.

A

Claas foi fundada por August Claas em 1913, na região alemã da Vestefália. Um ano depois juntaramse à empresa os seus dois irmãos Bernhard e Franz Júnior e, mais tarde, o seu irmão Theo. A tendência da Família Claas para enveredar para a mecanização da agricultura foi herdada de Franz Claas Senior (1859-1928), pai dos citados. O patriarca era detentor de uma propriedade agrícola onde, numa oficina artesanal, com o seu génio visionário de múltiplos talentos se dedicava a descobrir inovações técnicas que facilitassem a operacionalidade e aumentassem o rendimento do trabalho de campo. E, com o genial ADN herdado pelo Grupo chefiado pelo fundador da firma, os Irmãos Claas tornaram uma pequena oficina num colosso industrial que hoje emprega 9.000 funcionários em várias unidades de produção, com uma estrutura de distribuição em mais de 100 países. E, em 2013, a empresa familiar completou um século de actividade a trabalhar para a melhoria do nível de vida dos meios rurais e a contribuir

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para o aumento da produção do pão nosso de cada dia.

1913-1936 No início de actividade da empresa, os Irmãos Claas começaram por desenvolver engenhos para atar a palha e o feno, como componentes para a sua produção de ceifeiras atadeiras e debulhadoras fixas. Nessa época, os atadores de

molhos existentes no mercado constituiam o Calcanhar de Aquiles, na medida em que frequentemente os seus nós se desatavam ou rompiam. Em 1919, a Claas dá um gigantesco passo em frente com a invenção de um atador, patenteado, com a garantia de um funcionamento sem problemas. Depois da 1º Guerra Mundial, em 1919, a Companhia mudou a sua sede para Harsewinkel, onde comprou uma antiga fábrica

Os irmãos Claas em foto de 1950. Da esquerda para a direita: Theo, Franz Júnior, August e Bernhard.


que, depois de amplamente aumentada e modernizada, se tornou no gigantesco estabelecimento fabril e sede da Claas. O nascimento da primeira enfardadeira Claas teve lugar em 1931. Equipada com o preciso atador da Claas, a máquina permitia imprimir ao fardo uma densidade de compressão da palha muito superior ao efeito dos molhos. As vantagens residiam num tempo mais alargado de duração sã da palha e numa redução significativamente menor de espaço em transporte e armazenagem. Com base na enfardadeira estacionária, em 1934 surgiu a enfardadeira rebocada.

Em 1946, com a MDB já limitada em melhoramentos pelo constante desenvolvimento de produto, a Claas lançou a nova série de Combinadas rebocadas do modelo Super. Baseado na experiência de campo com a MDB, o novo modelo Super apresentava inovações vantajosas em termos de versatilidade de aplicações bem como de operacionalidade em condições adversas de trabalho — e, mormente, na debulha e limpeza do grão, onde o primeiro fluxo de sementes era cruzado e depois transferido por fluxo longitudinal. Este e os demais modelos rebocados que se seguiram, tornaram a gama Claas na mais completa do mercado.

Debulhadora fixa com o engenho de atar fardos em molhos. Em baixo, na foto, a legenda em alemão “Gebrüder Claas” significa “Irmãos Claas” em português”.

1936-1946 O ano de 1936 foi um marco notável na história da Claas. A Claas apresentou a primeira ceifeira-debulhadora da Europa, na medida em que as máquinas americanas, que já existiam na altura, não se ajustavam tão bem às diferentes condições do Velho Continente. A máquina, modelo MDB, conhecida por Combinada por ceifar e debulhar em simultâneo, equipava igualmente com um componente lateral para atar em molhos a palha expulsa. A MDB era accionada e rebocada por um tractor e já equipava, de entre outros, com dispositivo de dupla limpeza do cereal, bem como dispunha de ensacador do grão. Para o seu funcionamento eram precisos três homens: um para conduzir o tractor, outro para controlar o sector de corte e um terceiro para ajuda ao ensacamento do grão.

A antiga fábrica de Harsewinkel é hoje o local histórico da Claas, mantendo, por símbolo, a grande chaminé original.

O atador Claas, com pormenores de funcionamento parecidos com a agulha de coser, munido de maxilar flutuante, passou a funcionar com duplo nó, num sistema isento de avarias. A importância da invenção foi de tal ordem que fez com que, no logotipo da marca, passasse a constar o desenho do engenho. O “centenário” princípio do novo atador, concebido com visão de longo alcance, ainda perdura nos dias de hoje.

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Antigamente era assim... 1953 Claas, a já considerada especialista do sector de máquinas agrícolas de recolha, em 1953 chega ao auge do fabrico de Combinadas com o lançamento da primeira ceifeira debulhadora automotriz da Europa : o modelo Hercules, depois conhecido por “SF” (iniciais da palavra alemã com o significado em português de “AutoPropulsionada”), que alavancou a marca para o elevado nível a que chegou.

A pioneira enfardadeira da Claas, patenteada em 1931, era estacionária. Com base na enfardadeira estacionária, em 1934 surgiu a enfardadeira rebocada, equipada com pick-up e com reboque traseiro atrelado para os fardos formados.

Do modelo MDB, cujos anos de produção foram reduzidos face ao período em que a fábrica foi obrigada a fabricar material bélico, foram construídas 1.400 máquinas. Do modelo Super, graças ao seu excepcional desempenho e à maior divulgação na Lavoura deste tipo de máquinas, foram fabricadas mais de 65.000 unidades e a sua produção só terminou em 1978 —, altura em que as Combinadas automotrizes de há muito já dominavam o mercado da especialidade.

A Claas “SF” já tinha como componentes de fabrico próprio, para além das estruturas de construção, motores de 4 cilindros refrigerados a ar e elementos hidráulicos ajustados para o produto final. As séries de Combinadas auto-propulsionadas Matador, Senator e Mercator completaram, na altura, o leque variado de ofertas da Claas.

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Empresas Novo impulso com aquisição da Mitas

Nova organização Claas em Portugal CLAAS Desde 1 de outubro de 2016, a Claas restruturou a sua organização em Portugal Continental e Açores com o objetivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e desenvolver o crescimento que está a alcançar no resto do mundo. O sistema de distribuição será através de Concessionários Oficiais da marca em direta ligação com a filial do Grupo em Meco (Madrid). Nas palavras dos dirigentes da Claas Ibérica, S.A.: “Queremos acompanhar o progresso e a evolução futura da agricultura em Portugal e apostamos na profissionalização e desenvolvimento dos clientes e sua fidelização aos Concessionários.” E ainda: “Conhecemos por experiência a situação atual dos mercados e sabemos que muitos agricultores e prestadores de serviços temem por um futuro incerto; nós propomos o avanço da tecnologia, o aumento dos rendimentos e a aplicação correta dos investimentos para conseguir um negócio rentável.” “A Rede de Concessionários Oficial e a equipa Claas que inicia este novo projeto, foi selecionada com base nestes critérios e está preparada para prestar o melhor serviço, desde o primeiro dia, no fornecimento de peças e no atendimento técnico e comercial.” Qualquer pessoa interessada pode entrar diretamente em contacto com a Claas: www.claas.es (Centro de contacto) claas.iberica@claas.com 10

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TRELLEBORG O setor agrícola e florestal está a tornar-se o segmento com mais peso no Grupo Trelleborg em termos de retorno financeiro. Foi esta a mensagem que Paolo Pompei, Presidente da Unidade de Negócio de Pneus Agrícolas e Florestais da Trelleborg, comunicou numa reunião do ‘Tractor of the Year’ em que a revista abolsamia participou. Note-se que, além de fabricar pneus para agricultura e floresta, e jantes, a companhia sueca também atua no setor automóvel, da construção e aerospacial. Paolo Pompei relembrou a presença da Trelleborg a nível mundial. “Este não é o ponto de chegada. É o

ponto de partida de uma longa caminhada” disse referindo-se à aquisição da Mitas. São quinze as fábricas espalhadas pelo mundo, a contar já com as da Mitas. Dessas quinze, nove são da Trelleborg, número que inclui a recém-inaugurada fábrica de Nutshel, nos Estados Unidos.

Helmut Claas celebrou 90 anos CLAAS Helmut Claas, que foi durante muitos anos dirigente da Claas, celebrou em julho o seu 90º aniversário. Foi ele que tornou a empresa, fundada pelo seu pai e pelos seus tios, numa marca líder a nível mundial. Presentemente é Cathrina ClaasMühlhäuser, sua filha, quem lidera o conselho de supervisão do Grupo Claas.

Mas há outros planos de expansão. “Áfica é um alvo estratégico para os próximos anos”, e também a Ásia estará no radar dos investimentos. Ainda no decorrer deste ano será aberta uma filial no Japão, mercado onde apenas 15% dos pneus vendidos para a agricultura são pneus radial.

Amazone e Beyne compram Vogel and Noot AMAZONE E BEYNE O Grupo Amazone adquiriu o negócio de charruas da Vogel and Noot que entrou em insolvência em agosto passado. As charruas Vogel and Noot são fabricadas em Mosonmagyaróvár, na Hungria. Os restantes negócios da companhia, que incluem cultivadores, semeadores e equipamentos para pulverização foram compradas pela Beyne, um fabricante de pulverizadores belga. A aquisição inclui os terrenos, edifícios e as peças da Vogel & Noot em Wartberg, na Áustria, e o novo proprietário belga pretende retomar o fornecimento de todas as peças de reposição para os equipamentos da Vogel & Noot o mais rápido possível.


5GF

5GN

Dimensões – A nova gama oferece soluções para todo o tipo de culturas especiais – Modelos pomareiros, de perfil baixo, vinhas e vinhas estreitas – Versões com cabina e plataforma aberta – Fabricados à medida

Rendimento hidráulico – Melhor sistema hidráulico da sua categoria – Até três bombas e 122,5 L/min proporcionam poder de escolha – Até 9 tomadas traseiras e 7 ventrais opcionais – Equipamentos especiais de montagem ventral

Conforto/Cabina

Raio de viragem

Potência

– Cabina extralarga: 5GF e 5GN – Novo controlo eletrohidráulico das VTC – Manipulação precisa das alfaias hidráulicas – Melhor ergonomia: cabina espaçosa – Comandos intuitivos – Cabina extra-estreita: 5GV

– Reduzido a só 3,4 m – Manobras rápidas nas cabeceiras – Facilidade de manobra ao redor das culturas – Eficiente na quinta

– Motores diesel: certificado de emissões Fase III A – Até 500 horas entre trocas de óleo – Melhor refrigeração: maior rendimento – Maior capacidade de elevação do engate traseiro – até 3100 kg – Elevador e TDF frontais de fábrica

5GL

5GV

Feitos à medida para qualquer cultura especial

De baixo peso e consumo reduzido, todos têm potência de sobra para realizar uma ampla variedade de trabalhos. Escolha entre várias opções e configurações para satisfazer as suas necessidades específicas.

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Conheça a gama mais completa de soluções para culturas especiais: a série 5G da John Deere. O 5GL é ideal para trabalhar em pomares e vinhas. O modelo 5GL de perfil baixo está concebido para trabalhar em pomares com árvores baixas e vinhas em pérgula. O modelo 5GV é a escolha para vinhedos muito estreitos. Compacto e manobrável, o 5GN está especialmente adaptado para pomares e vinhas com larguras de linhas entre as do 5GF e do 5GV.


Empresas Novo centro de eletrónica CLAAS Em julho, a Claas iniciou a construção de um centro de desenvolvimento no domínio da eletrónica. Situado em Dissen, na Alemanha, integra-se na Claas E-Systems, a subsidiária da marca especializada em eletrónica que foi criada em 2014. Aí, cerca de 150 funcionários irão ocupar-se do desenvolvimento de unidades de controlo eletrónico, terminais, sistemas de câmaras e sistemas de condução automática.

John Deere e Geringhoff assinam acordo JOHN DEERE Tendo por base um acordo de marketing firmado entre as duas empresas, as ceifeirasdebulhadoras John Deere chegarão ao mercado europeu equipadas com frentes de corte para milho fabricadas pela Geringhoff. Na prática, os modelos de frentes para milho 600C da John Deere dão lugar a modelos Geringhoff.

Bgroup compra Tonutti Wolagri BGROUP Luigi Blasi, diretor do BGroup – companhia italiana que detém várias marcas, entre as quais a Rimeco, a Bargam, e a Oma – procedeu à aquisição da firma Tonutti Wolagri, também originária daquele país. Ao dar este passo, o BGroup reforça a sua oferta em equipamentos para feno como gadanheiras, encordoadores, enfardadeiras e embaladoras.

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Nova aquisição no setor dos cereais

25 anos de tratores JCB Fastrac JCB A JCB está a celebrar os 25 anos de produção dos seus tratores agrícolas Fastrac, máquinas que apresentam características diferenciadoras, tais como a suspensão independente às quatro rodas, os travões de disco externos e uma velocidade de transporte acima da alcançada pela concorrência. A gama Fastrac cobre hoje em dia uma faixa de potência que começa nos 160 cv e termina nos 306 cv.

AGCO A companhia dinamarquesa Cimbria, que fabrica equipamentos para limpeza, secagem, deslocação e armazenamento de cereais, foi comprada pelo Grupo AGCO ao fundo Silverfleet Capital. Depois de em 2011 ter adquirido a GSI, este é o segundo investimento do grupo no setor dos cereais. A Cimbria emprega 900 funcionários e possui fábricas em quatro países: Dinamarca, Áustria, Rep. Checa e Itália.

Markwell reeleito presidente do CEMA CLAAS adquire Shredlage LLC CLAAS Mediante um acordo de licença, em 2015 a Claas passou a equipar as ensiladoras Jaguar com a tecnologia Shredlage desenvolvida pela Shredlage LLC. Passado um ano, a Claas decidiu concretizar a aquisição daquela empresa americana. Esta tecnologia

patenteada permite cortar os caules do milho em tiras mais longas, com demonstrados benefícios a nível da digestibilidade animal.

CEMA Na presidência do CEMA desde 2014, Richard Markwell foi reeleito para um segundo mandato. “A UE deve apoiar-nos a nós e aos nossos clientes através de políticas que ajudem a indústria a manter-se inovadora e que ajudem os agricultores a investirem nas inovações que oferecemos”, comentou. Além destas funções, Markwell é vice-presidente e diretor geral da MF para a região EAME.

70 tratores em desfile comemorativo MASSEY FERGUNSON Em julho de 1946 saía da linha de montagem de Banner Lane, em Conventry, Inglaterra, o primeiro Ferguson TE20. Para assinalar os 70 anos desse feito, o Ferguson Heritage Club organizou um desfile de 70 tratores MF de diferentes modelos, incluindo um Ferguson TE20 de 1947 e um moderno MF 8737. Ao longo de 10 anos foram produzidas em Conventry mais de meio milhão de unidades deste icónico modelo.


Empresas Alliance tem nova equipa na Península Ibérica ATG EUROPA

50.000 Lexion em 21 anos CLAAS A marca alemã atingiu as 50.000 ceifeiras Lexion produzidas. É um número histórico, que testemunha o sucesso de uma gama presente no mercado há 21 anos. Desde a apresentação das Lexion 400, à gama foram chegando novos modelos, sempre na dianteira da tecnologia. A Lexion 780 é hoje o modelo de topo. Com o sistema Cemos Automatic, faz uma adaptação automática e constante às condições de debulha.

Após a entrada de Pedro Blanco na Alliance Tire Europa como Country Manager Iberia, a companhia anuncia a contratação de José Miñarro Molero. Este engenheiro agrónomo com formação em direção de marketing, e experiência no ramo, por ter trabalhado para a Mitas, é o novo Field Engineer Iberia para as atividades de marketing operacional.

Novo centro de peças em construção PÖTTINGER Em julho, a Pöttinger deu início à construção de um novo centro de peças, denominado Spare Parts World. Situado a pouca distância da sede da companhia, na Áustria, este novo centro logístico terá uma área de 7.000 m² e capacidade para armazenar 50.000 referências. Diariamente, a marca pretende dar resposta às encomendas de 800 clientes. Ao longo de um ano, pretende despachar 3,5 milhões de peças. As obras deverão ficar concluídas em 2017.

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Empresas Adeus a Rui Videira O Rui Videira partiu numa nova viagem no passado dia 3 de setembro. Deixou, no dia da sua despedida um cartão que dizia assim: “Parti para uma nova viagem. Deixo os melhores momentos que vivemos juntos. Recordar é o dom da vida, viver é o sentido da morte. Vive e sê feliz por mim.” Licenciado em Engenharia Agronómica, Agrícultura e Pecuária pela Escola Superior Agrária de Santarém, Rui Videira trabalhou em várias empresas do ramo das máquinas agrícolas, nomeadamente a Auto Industrial, a BCS e a Tractores Ibéricos onde ingressou em maio de 2012 como Gerente.

Manuel Fialho tem novas instalações MANUEL FIALHO Em agosto passado, a empresa Manuel Fialho celebrou 33 anos de existência e abriu novas instalações no Parque Industrial e Tecnológico de Évora. O novo espaço obedece a um conceito moderno de loja, com uma área de exposição alargada e espaços bem definidos para cada produto, onde os clientes podem procurar aquilo que precisam, englobando zonas para produtos com promoção. Este conceito é relativamente inovador no nosso país no sector da maquinaria agrícola, e surge em parte como resultado de uma parceria com a Promodis, uma distribuidora a nível

Yanmar investe nas máquinas de construção YANMAR

No dia 1 de outubro, a Yanmar Holding Co. finalizou a aquisição da Terex Compact Germany GmbH (Crailsheim Alemanha), uma empresa de construção europeia de máquinas de construção pequenas e médias detida anteriormente pela Terex Corporation. Esta aquisição inclui as empresas Terex Corporation que produzem e vendem pás carregadoras, escavadoras e escavadoras de rodas, bem como as instalações da empresa em Crailsheime o centro de distribuição de peças em Rothenburg, ambas na Alemanha. O custo de aquisição foi de 60 milhões de dólares americanos. A Yanmar refere em comunicado oficial que esta aquisição vai permitir

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expandir as redes de vendas e serviço detidas por ambas as empresas nos principais mercados externos da Europa e da América do Norte. E, também, que a aplicação do desenvolvimento de produtos e know-how de produção de ambas as empresas permitiu expandir a linha de produtos para melhor atender as necessidades dos clientes. Por sua vez, permitirá aumentar significativamente as vendas atuais do negócio de construção em cerca de 30 biliões, nos mercados externos, para cerca de 80 biliões de ienes em 2020. A médio prazo, a empresa prevê expandir o negócio de construção de todo o Grupo Yanmar para 130 biliões de ienes e continuar a participar ativamente no negócio de

máquinas de construção de pequeno e médio porte. A Yanmar foi fundada em Osaka, em 1912, e conseguiu lançar o primeiro pequeno motor a diesel do mundo, comercialmente viável, em 1933. A partir daí, com o seu core business de motores a diesel industriais, a empresa tornou-se um fabricante global de máquinas industriais fornecendo soluções globais que integram produtos, serviços e know-how para vários mercados. A empresa mantém 7 negócios principais: motores compactos, motores grandes, máquinas e equipamentos agrícolas, máquinas para construção, sistemas de energia, marítimo, máquinas-ferramentas e componentes, que desenvolve a uma escala global.

europeu de maquinaria agrícola e de peças e componentes”. No espaço da loja continua a existir um balcão de atendimento convencional onde o cliente pode encomendar peças mais específicas, bem como um serviço “na hora” de fabricação e reparação de mangueiras hidráulicas e de transmissões agrícolas. A gama de oferta de máquinas e equipamentos mantém-se, bem como o serviço de assistência no campo com carros totalmente equipados. Aos sócios gerentes, Óscar e Manuel Fialho, desejamos as maiores felicidades e mais 33 anos de sucesso.

Feira de Saragoça celebra o seu 75º aniversário FIMA A Feira de Saragoça celebrou as suas bodas de diamante com uma gala no Palácio dos Congressos da capital aragonesa. Foi em 1941 que se realizou a primeira Feira e desde essa data não tem parado de crescer. Nas palavras de Manuel Teruel, presidente da instituição, “Está entre as 15 feiras mais importantes da Europa”. Com um impacto médio anual de 500 milhões de euros é palco de importantes feiras como a FIGAN, SMAGUA, SMOPYC, ENOMAQ, TECNOVID e FIMA. Também foi apresentada a nova imagem corporativa que no fundo é uma evolução do logotipo anterior e pretende representar os valores da Feira de Saragoça e a sua ligação ao mundo.


da ideia ao êxito www.bcsagricola.com

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Todos os motocultivadores BCS foram desenhados para obter rendimentos superiores, graças às suas prestações e nível de equipamento e em todas as condições, quer sejam pequenas ou grandes explorações agrícolas. Existem modelos com motor a gasolina e diesel, com capacidade para adaptar várias alfaias e acessórios, transformando o Motocultivador numa máquina realmente polivalente.

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Empresas Fendt

Verde mais vibrante, oferta mais alargada Marca alemã tem nova cor e iniciou a entrega dos seus equipamentos de colheita de forragem.

A partir de agora ofereceremos uma linha de produto completa sob a marca Fendt. Peter-Josef Paffen Presidente do Conselho de Administração da AGCO/ Fendt

S

etembro de 2016 marcou o início de uma nova era para a Fendt: com efeito imediato, todos os produtos passaram a apresentar a nova tonalidade de verde, a que a marca chamou “Fendt Nature Green”. Segundo Peter-Josef Paffen, Presidente do Conselho de Administração da AGCO/ Fendt, “o novo Verde Fendt brilha mais, é mais vibrante, mais vivo, mais complexo e dinâmico. Vemo-lo como o verde mais fresco da indústria de maquinaria agrícola”. Também em setembro se iniciou a produção e entrega em maior escala do 1000 Vario. A entrega de gadanheiras, voltadores e juntadores de feno da nova linha forrageira da Fendt também teve lugar na mesma altura. “A partir de agora ofereceremos uma linha de produto completa

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sob a marca Fendt: tratores de 50 a 500 cv, as duas picadoras Fendt Katana 65 e 85, uma ampla linha de ceifeiras que variam entre os 180 e os 500 cv e que conhecerá um novo membro, para a série C, em 2017, enfardadeiras e equipamento para colheita de forragem. Demos passos muito grandes no sentido de colocarmos em prática a nossa estratégia de termos uma linha completa e exclusiva Fendt. Os concessionários e distribuidores Fendt poderão assim disponibilizar de forma exclusiva novos e atrativos serviços. Estes serviços incluem disponibilidade de peças de substituição de primeira classe, ofertas de financiamento flexíveis e outros serviços, tais como o Fendt Pro Service para novas máquinas e o Fendt StarCertified para máquinas usadas.

Novo 500 Vario O 4 cilindros, com motorizações entre os 125 e os 165 cv, foi atualizado e melhorado para fazer face aos limites de emissões Tier 4 Final. Apresentando o já conhecido interface operativo da Fendt e a cabine VisioPlus, o trator tem agora mais tecnologias à disposição, inspiradas nos tratores de maior potência da marca. Assim, o sistema de orientação VarioGuide, o novo terminal Variotronic, a tomada de força 1000E, o pára-brisas dianteiro de 300°, as luzes de trabalho LED, ou o imobilizador opcional são apenas alguns dos exemplos que equipam a renovada máquina.


Empresas Números de acordo com o previsto, apesar das condições difíceis do mercado MARS, robots na sementeira Com o projeto de investigação MARS, a AGCO/ Fendt desenvolveu pequenas unidades robot que com a ajuda de uma solução na cloud, podem ser controladas independentemente da localização durante operações de sementeira. Estas poderão ser planeadas e monitorizadas a qualquer momento usando a aplicação MARS. A colocação exata de cada semente pode ser documentada e guardada na cloud. Trabalhos de cultivo subsequentes podem então ser executados de forma precisa, usando menos recursos.

Apesar do momento difícil, o negócio permanece estável e de acordo com o plano. Segundo Paffen, “em 2015, vendemos 13,678 tratores. Juntando a isto a venda de máquinas de colheita e muita disciplina nos gastos, conseguimos atingir bons resultados novamente no ano passado”. Apesar da competição e das fracas condições do mercado, fruto da baixa de preços nos principais produtos agrícolas, a Fendt tem mantido uma performance semelhante à do ano passado. A nível de objectivos, a marca prevê vender 13,500 tratores,

subir as vendas de ceifeiras e enfardadeiras, estabilizando a venda das Fendt Katana. Relativamente aos equipamentos de colheita de forragem, prevê-se que mais de 500 enfardadeiras, juntadores e voltadores sejam vendidos até ao final do ano (as vendas iniciaram em setembro). O lançamento do Fendt Vario-Liner no mercado acontecerá em 2017. No que concerne a quotas de mercado, na Europa, a marca tem como objetivo passar dos atuais 8,3% para 10%, vendo

potencial de crescimento em regiões como a Grã-Bretanha, a Escandinávia ou a Península Ibérica. A nível global, as regiões da América do Norte, Austrália/ Nova Zelândia e Japão/ Coreia do Sul, com estruturas e políticas estáveis, continuarão a ser apostas. No entanto, em 2016 a Fendt pretende expandir-se para mercados completamente novos, nomeadamente o Brasil, onde já esteve presente na Agrishow em Ribeirão Preto, o Irão, e a China.

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Entrevista

Galucho

nova gestão, novos horizontes Ano e meio decorrido sobre a nova gestão da Galucho, com José Justino no cargo de presidente do conselho de administração, entrevistámos Fernando Romana, Administrador Executivo, CEO da empresa.

ABOLSAMIA

Atualmente, as áreas de negócio da GALUCHO centram-se em Equipamentos Agrícolas, Equipamentos de Transportes e Ambiente, e Serviços. Qual a importância de cada um destes setores para o negócio, e como é que a GALUCHO pensa desenvolver cada um deles?

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FERNANDO ROMANA

De um ponto de vista geral, as áreas de negócio da GALUCHO dividem-se por unidades centrais. A primeira diz respeito aos Equipamentos Agrícolas, um setor onde, por um lado, estamos constantemente a investir no desenvolvimento tecnológico do trabalho do solo e, por outro, preocupamo-nos com as necessidades de manuseamento de cargas. Esta premissa é verificável pela oferta de que dispomos em

charruas e grades, assim como, de reboques e carregadores frontais. A segunda unidade de negócio remete-nos para os Equipamentos de Transportes, um mercado no qual a Empresa assume um afastamento temporário em termos de volume e importância, contudo, esse hiato deu-nos margem para nos dedicarmos a projetos e soluções inovadoras que estão agora a aparecer no mercado. Neste ponto, gostaria de destacar as componentes tecnológicas das nossas soluções que atingiram um patamar de elevada qualidade graças ao esforço e capacidade da Engenharia da GALUCHO. Por fim, a terceira unidade corresponde ao Ambiente que surge inicialmente como uma variante dos Equipamentos de Transportes e integra com características especiais de utilização por parte dos operadores. Trata-se de uma área com características muito próprias e que continuaremos a desenvolver para o futuro. No que diz respeito aos Serviços, eles abrangem as três unidades mencionadas anteriormente e, aqui, o nosso compromisso assenta em processos que garantam uma capacidade produtiva forte, diferenciadora e por vezes única, capaz de assegurar soluções eficientes sempre com a maior criatividade e foco nos objetivos. Concluindo, a GALUCHO é uma empresa multifacetada com unidades de negócio específicas que também partilham objetivos comuns, nomeadamente a valorização da marca GALUCHO e suas submarcas. Como

consequência, alcançámos uma lógica de atuação coincidente em termos da estrutura da Empresa, incluindo o estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais. Por outras palavras, temos atualmente a capacidade de concorrer aos projetos designados ‘Chave na Mão’. Em termos geográficos, para que mercados olha a GALUCHO, atualmente, com mais interesse? Os mercados mais importantes para a GALUCHO e nos quais apostamos mais em proximidade são o nacional, o espanhol, que ganha cada vez mais interesse, e o francês. Os mercados africanos e sul-americanos possuem índices de volume elevados e, sobre estes, trabalhamos numa filosofia de projetos a médio e longo-prazo. Ou seja, temos uma estratégia de Diversidade e Segmentação bastante clara e que passa pela colocação das soluções mais adequadas nos mercados alvo. O investimento realizado na área da engenharia foi acompanhado por uma significativa aposta nas estratégias de Marketing de elevado nível e não apenas nas questões operacionais. Aconselhamos uma visita ao nosso site, seguramente notarão algo de novo na identidade da GALUCHO. Com as alterações que temos vindo a implementar, e embora tenhamos definido inicialmente as nossas prioridades, estamos preparados para atuar em qualquer zona geográfica do globo, sempre com estratégias diferenciadas por região. Por exemplo, se na Argélia detemos


participações com capacidades comerciais e industriais, e no Sudeste Europeu temos capacidades comerciais e logísticas, vamos trabalhar sob a lógica das parcerias avançadas na América do Sul. Existem projetos para novos produtos no departamento de I&D da Galucho? Como referido anteriormente, as nossas áreas de Investigação, de Inovação e Desenvolvimento estão constantemente à procura de novas soluções para os nossos Clientes e Mercados. Esperamos lançar oito a dez novas soluções anualmente entre todas as áreas de negócio. Estamos a falar de apresentações de novos modelos, introduções de elementos de tecnologia de ponta nos equipamentos atuais ou, simplesmente, pequenas melhorias funcionais. As alterações técnicas que realizamos têm sempre por base indicadores como a precisão, o conforto, a poupança e a sustentabilidade ambiental. Como se desenrola o processo de desenvolvimento de novos equipamentos (alfaias para trabalho de solo e também os reboques), nomeadamente no que respeita à fase de testes? Trata-se de uma questão muito interessante e pertinente. Este é para nós um ponto de enorme importância e que exige a nossa melhor atenção. O processo de desenvolvimento de novos equipamentos da GALUCHO pode parecer comum, ou seja, o mesmo que é utilizado por todos, contudo, tal observação não corresponde à realidade. Explicando melhor, sob o ponto de vista geral, ouvimos os clientes e mercados, desenvolvemos soluções, testamo-las e, quando tudo está perfeito, lançamos no mercado. Contudo, a GALUCHO vai mais longe. No nosso caso, as nossas equipas estão aptas para o funcionamento em registo de Co-Criação, uma ação que tem origem tanto nas nossas equipas como nos clientes nacionais. Este tipo de registo envolve técnicas e

capacidades diferenciadoras que obviamente não detalhamos por motivos de competitividade. A restruturação, a todos os níveis, por que a GALUCHO passou, já está concluída? Já se podem ver resultados dessa restruturação? Internamente não gostamos do tema ‘restruturação’, preferimos o termo ‘transformação’. E sim, a componente estratégica assim como uma grande parte da operacionalização já foram concluídas. Porém, o nosso Modelo de Gestão assenta num princípio muito forte de atuação que é a melhoria permanente e contínua que busca um fenómeno nunca alcançado que é a perfeição. Nós, GALUCHO, estamos seguramente a melhorar os meios e os resultados, uns mais cedo que outros mas estamos no caminho que tem que ser percorrido para nos podermos aproximar de algo perfeito. Em suma, temos realizado o que queríamos até ao momento. Queremos continuar a falar cada vez mais com os nossos clientes e mercados, melhorar as nossas competências e, principalmente, criar valor para todos os envolvidos. Qual ou quais são as grandes empresas fabricantes de maquinaria agrícola que mais o inspiram? Porquê? Como todos os comuns gestores, nós não seremos seguramente exceção, somos inspirados pelos melhores. Admiramos as capacidades do marketing italiano, a força industrial dos alemães e, ainda, a forte diversidade e força da distribuição francesa. Essencialmente, o que nós queremos é aprender com todos, retirar para a nossa escala o melhor proveito dos ensinamentos e, principalmente, adaptar os conhecimentos intrínsecos dos nossos quadros de direção, intermédios e operacionais. Este é um tipo de gestão que continuaremos a incentivar fortemente.

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Gestão de negócio por João Sobral e Francisca Gusmão

Gestão de um parque de máquinas

Uma frota ajustada à cultura do tomate Os irmãos Neli Silva e André Silva gerem uma exploração em Vila Franca de Xira, onde tudo gira à volta do tomate, a sua principal cultura. Este verão fomos visitá-los, para percebermos o que os levou a introduzir modificações nos seus equipamentos de pulverização, e para falarmos acerca do modo como gerem o parque de máquinas.

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as duas visitas que fizemos à exploração, em junho, a meio dos tratamentos, e em setembro, já com a colheita em andamento, foi com Neli que passámos mais tempo à conversa. A empresa que gere juntamente com a mãe, Cidalina, e com o irmão, André, trabalha em parceria com um outro produtor, que é quem lhes arrenda grande parte dos terrenos que cultivam. O tomate é a cultura principal. Mas

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também fazem ervilha, azevém, que vendem para silagem, e pela primeira vez este ano, estão a produzir girassol.

COMPRAR Um aspeto interessante nesta parceria que mantêm há já cerca de 18 anos, é a aquisição conjunta de alfaias, que ajuda a rentabilizar os investimentos e o uso que dão a estes equipamentos.

No que respeita à compra de equipamentos, Neli explicou que têm feito um percurso de crescimento. A par do aumento da área, têm aumentado a frota à medida que as necessidades vão surgindo.

Uma frota onde a John Deere domina Vendo que a Fendt também entra na frota, mas é a John Deere que domina, procurámos saber por que é que são estas as marcas

de eleição. A resposta veio de imediato: “Temos duas razões fortes. Uma delas é a assistência, a outra é a fiabilidade. Temos as duas marcas que consideramos de topo, para termos o mínimo de avarias, e estarmos o mínimo tempo possível parados”. Insistimos em saber por que é que a John Deere predomina. “O Fendt é um trator que tem muito equipamento de origem, com uma sofisticação alta, e o John Deere para o nosso nível de exigência chega.”, explica.


Gestão de negócio Janelas curtas requerem um batalhão Sabendo que em geral os agricultores vêm a optar por tratores de cada vez maior potência, perguntámos se também estão a seguir esta trajetória. “Temos de seguir. A janela de oportunidade das culturas está a fechar, as primaveras vêm cada vez mais tarde, e depois temos poucos dias para trabalhar”.

RENTABILIZAR E GERIR

Se tivermos a máquina sempre bem tratada, se não deixarmos degradar os interiores da cabine, a pintura, e se tiver a manutenção feita, ter mais 1000 ou menos 1000 horas não é um problema para o concessionário.

Uma forma de rentabilizar as frotas é fazer alguma prestação

PARQUE DE MÁQUINAS Tratores da exploração 1 Fendt 930 Vario 1 John Deere 8370 1 John Deere 6820 2 John Deere 6125 R 1 John Deere 6125 M 1 John Deere 6110 MC 1 John Deere 6310 1 Ford 5610 (2RM)

de serviços, mas no caso dos irmãos Silva, com as colhedoras a completarem cerca de 700 horas/ano e os tratores cerca de 1.000 horas/ano, não resta grande margem além de um ou outro serviço pontual para desenrascar alguém.

Recorrer a alugadores ou comprar? Já o contrário, recorrerem a alugadores, por vezes acontece. “Ainda este ano contratámos algumas horas de trator de rodas estreitas. É frequente alugarmos mas em pouca quantidade. Assim que percebemos que temos dimensão para rentabilizar o equipamento, preferimos tê-lo. Porque quando se adquire a prestação de serviços, é difícil termos a máquina à nossa disposição no dia e na hora que precisamos. E na cultura do tomate não há um minuto a perder”.

PERFIL DA EXPLORAÇÃO Dimensão: 340 hectares Pessoal efetivo: 8 funcionários Pessoal na época de colheita: +20 funcionários Cultura principal: Tomate Produção média: 105.000 toneladas/ha Armazém: 1200 m² de área coberta Outras culturas: Ervilha, azevém e girassol

Sem tratores com funções secundárias No passado, os dois tratores com maior número de horas, que entretanto venderam, eram usados em tarefas mais ligeiras. Agora, com máquinas mais recentes, a estratégia tem sido

Tratores do agricultor parceiro Fendt 936 Vario John Deere 6310 Ford 6600 (2RM)

Outros equipamentos da exploração 1 Retroescavadora Case 580 Super R 1 Empilhador JCB 4x4 3 Reboques Galucho

Equipamentos da parceria 2 Máquinas de colheita Guaresi de 48 canais 1 Máquina de colheita Guaresi de 40 canais 2 Pulverizadores rebocados Bargam 4200 Compact 1 Pulverizador montado Bargam de 1600 litros para herbicida localizado 1 Pulverizador montado Bargam de 1200 litros para herbicida localizado 1 Pulverizador rebocado Tomix de 2200 litros Diversas alfaias para trabalho de solo e plantação Os irmãos, Neli e André Silva.

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Gestão de negócio outra: “Gerimos o trator pela dimensão do equipamento indicado para cada serviço”.

VENDER A propósito do momento certo para substituir um trator, há quem ultrapasse as 20.000 horas e há quem opte por substituir antes que sofra uma grande desvalorização. Foi já este ano que os irmãos Silva entregaram como retoma dois John Deere (6510 e 6910), um com 12.000 e o outro com 15.000 horas.

Lançamos a pergunta: E não poderiam ter prolongado ainda mais a vida desses tratores? “Se tivermos a máquina sempre bem tratada, se não deixarmos degradar os interiores da cabine, a pintura, e se tiver a manutenção feita, ter mais 1000 ou menos 1000 horas não é um problema para o concessionário. Mas eu penso que por volta das 12.000 horas o trator está amortizado e ainda tem um valor de retoma bastante aceitável”, concretiza.

TIRAR PROVEITO DA TECNOLOGIA Tratores curtos e leves, se faz favor Com o objetivo de ganhar tempo nas voltas e compactar menos, Neli afirmou: “Em todos os serviços que nos obrigam

Condução automática e parâmetros do pulverizador.

a andar dentro da linha do tomate, queremos ter tratores mais curtos e mais leves”. Adiantou ainda que a partir do momento em que deixam de trabalhar em seco, quando começam a fazer a rega do tomate, “o peso do trator já faz diferença”.

Neste segmento dos 4 cilindros a rondar os 150 cv, têm dois John Deere 6125R, um com transmissão AutoPowr e o outro não. “O que não tem foi uma aquisição mal calculada”, confidenciou, por causa da suavidade que permite a variação

Pulverização com inovações à medida

PRODUÇÃO DE TOMATE EM NÚMEROS 1,8 MILHÕES DE TONELADAS Em 2015, a produção de tomate para indústria registou em Portugal o maior valor dos últimos 30 anos. [Estatísticas agrícolas 2015, INE] 19,4 MIL HECTARES A área plantada em 2015 foi a maior desde 1986, representando um acréscimo de 12,5% face a 2014. A produtividade média alcançada foi de 94,7 toneladas/ha. [Estatísticas agrícolas 2015, INE] 3º MAIOR PRODUTOR DA UE A nível europeu, Portugal ocupa a 3ª posição, com 8% do tomate produzido. Espanha ocupa a 2ª posição, com 27,4%, e Itália a 1º posição, com 36,3%. [Eurostat]

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o dia a dia da exploração, uma das áreas que mais interesse desperta a Neli Silva é a pulverização, motivo a que se devem alguns passos dados pelos dois irmãos em matéria de modificações nos equipamentos que possuem. Implementadas pelas empresas que lhes dão assistência, estamos perante soluções com vista a adequar as máquinas às necessidades específicas da cultura do tomate, e com vista a melhorar o desempenho nas condições concretas das terras que trabalham. Neli Silva acompanhado de Pedro Mendes e Hugo Ribeiro.

Aplicação de rastos em pulverizadores rebocados Em 2009 compraram o primeiro Bargam rebocado, mas com o desenrolar do trabalho foram-se deparando com dificuldades. Como trabalham em terrenos onde se dá muito encharcamento e onde há uma certa tendência

para as rodas dos pulverizadores irem empurrando terra, isso provocava estragos nos camalhões. “Com facilidade, o tomate pode ter de levar dez ou onze tratamentos, o que é um grande número de passagens”. Se pensarmos que esses estragos eram multiplicados pelo número de passagens, como nos confirmou, “os últimos


Gestão de negócio contínua ao trabalhar com os pulverizadores de 24 m de barra.

Aposta ganha na condução automática Mas para além do chassis, do peso e da transmissão, a condução automática está a ganhar adeptos nesta empresa familiar, inclusive por parte dos operadores, que já não abdicam de recorrer a ela. “O John Deere 8370 tem o sistema guiado integrado às válvulas de roda. E temos também dois volantes elétricos da Topcon que podem ser instalados em qualquer trator. Usamo-los para fazer armação de camas”. Quando foi a vez de o 8370 entrar para a frota, para aligeirar o orçamento, estiveram quase

para o configurar sem condução automática. Mas hoje Neli assume que teria sido um erro. “Com alfaias grandes, como as grades de 6 m, a trabalharem a 10 ou 12 km/h, não é fácil andar com menos de meio metro de sobreposição. E então se se trabalha de noite…!” No fundo, é uma tecnologia que se rentabiliza a ela própria e estão por isso satisfeitos pela decisão que tomaram.

seguintes”, assinala, deixando transparecer o nível de coordenação que é exigido para que tudo funcione na perfeição. Mas em boa verdade, com um já longo percurso marcado por um

John Deere 6125R.

Controlar todas as peças do puzzle A par das máquinas, há que gerir pessoas e gerir tempo, para que nada falhe na sequência de tarefas. “Na colheita, por vezes temos necessidade de fazer 30 cargas por dia, para cumprir com as fábricas. Se nos atrasamos numa entrega, isso vai condicionar as entregas

A mesma velocidade, maior qualidade

tratamentos já eram feitos com muita dificuldade”. Após terem investigado no mercado a oferta de lagartas, a que se juntou o apoio técnico facultado pela Pulvilava, decidiram abandonar as rodas e investir cerca de 20.000 Eur num par de rastos. No alvo! Com os rastos, reduziram os danos nos camalhões, obtiveram uma estabilidade muito maior, o que resulta num trabalho de maior precisão: “As lagartas têm uma

crescimento gradual, e onde a relação custo/proveito de cada novo passo é bem ponderada, esses são desafios com que esta família está bem acostumada a lidar.

superfície, com mais de 2 metros por 30 cm, que confere uma grande estabilidade. A barra praticamente não mexe”, garante. Não podiam estar mais satisfeitos. Quando decidiram comprar o segundo pulverizador rebocado, que fez este ano a primeira campanha, dispensaram as jantes e os pneus. Ao investimento de 60.000 Eur contaram logo com mais 20.000 e veio do concessionário já com os rastos.

A pulverização costuma ser feita em redor dos 4 km/h e a este nível os rastos não trouxeram alterações. “Onde ganhamos é na estabilidade, devido à maior superfície de compacto. E conseguimos muito menos compactação. Foi para nós a inovação mais importante destes últimos anos, porque traz qualidade de trabalho”, concretiza.

tomateiro. São feitos de um tubo hidráulico de traça de aço. As vantagens? “Faz um trabalho espetacular. Bate no chão e não parte, e mesmo com velocidade mantém-se estável porque tem um certo peso”, disse, explicando ainda que esta operação é feita com condução automática, para garantir precisão.

Extensores para tratamentos localizados.

Extensores para herbicida localizado Além dos rastos, os extensores para aplicação de herbicida estão também entre as inovações que projetaram e vieram a aplicar. Destinamse a fazer o tratamento localizado só na zona do rego e na margem do camalhão, mesmo junto ao pé do

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Oficina Por João Sobral

NOVA RUBRICA

Reboque de plataforma elevatória Uma firma de prestação de serviços idealizou um reboque para transfega de produtos sensíveis e decidiu dar forma ao projeto nas suas próprias instalações. Damos-lhe a conhecer o impressionante resultado a que chegaram.

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decidiram dar forma a uma ideia que foram amadurecendo. Recorreram a uma serralharia para encomendar o ferro e cortar as vigas, e o restante trabalho, desde as soldaduras à instalação do sistema hidráulico, foi feito por dois funcionários da casa, que ao longo de dois meses se dedicaram a esta impressionante obra.

Visto por partes 2 1 - CAIXA DE COMANDOS 2 - CÂMARA DE VÍDEO TRASEIRA

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atual oferta de equipamentos disponibilizada pelos fabricantes é muito vasta. Apesar disso, nem sempre é suficiente para satisfazer por inteiro as necessidades com que os agricultores e os alugadores se confrontam, daí que por vezes tenham de arregaçar as mangas e serem eles próprios a dar forma a soluções especiais.

O que motivou a decisão Luís Félix, um dos sócios desta firma, explicou-nos

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que numa empreitada de colheita de ervilha usavam um reboque de báscula invertida e tapete rolante. Mas não estavam satisfeitos com o seu desempenho. Durante a transfega para o compartimento de carga de um camião, devido à inclinação, as ervilhas rebolavam em sentido inverso à zona de descarga, o que tornava a operação demorada e deteriorava o produto.

Processo de fabrico Sem encontrarem no mercado um reboque que permitisse ultrapassar estes contratempos,

O chassis foi construído de raiz, mas outros elementos foram adaptados. É o caso dos eixos, aproveitados de um reboque de camião, e da caixa de transmissão do tapete rolante, que foi retirada de um espalhador de estrume. Já a suspensão da lança foi inspirada nos reboques de tipo banheira da Herculano. É uma configuração que visa garantir

a absorção dos choques mas sem prejudicar a estabilidade no momento da descarga, quando a caixa está em posição elevada. O tapete rolante baseia-se no mesmo conceito usado nas máquinas de colher batata e cenoura, é constituído por correntes e réguas, mas com a particularidade de o fundo estar dividido ao meio. “Se fosse um fundo inteiriço, tinha de suportar muito peso e as réguas acabavam por ceder”, explicou Luís Félix. Em termos de automatismos, assim que é iniciado o basculamento, os faróis traseiros são ligados e, com recurso a uma câmara, o operador visualiza no monitor do trator a aproximação ao camião e a progressão da descarga. Projetos como este, saídos de uma oficina caseira, merecem que se relembre o poeta: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • • • • • • • • • • •

Capacidade de carga e elevação – 12 toneladas Altura máxima de elevação – 4,70 m Peso aproximado – 9 toneladas Sistema de dupla báscula Funções hidráulicas concentradas numa caixa de comandos Bomba hidráulica ligada à TDF com depósito de óleo independente Porta traseira de elevação hidráulica Posição dos eixos calculada para centrar o peso na posição elevada Iluminação Led e câmara de vídeo traseira Abertura de vidro acrílico para visualização da carga Aplicação atual – Ervilha, Pimento, Amendoim e Cenoura.

Caso tenha ou conheça uma história semelhante e esteja interessado em vê-la publicada na revista por favor contacte-nos em abolsamia@abolsamia.pt


TOTY®

Trator do Ano 2017 A revista abolsamia é membro do júri em representação de Portugal.

Com a equipa do Tractor of the Year®, a fazer rolar os conta horas

M E S E T S TE PO M A C Como é costume, no mês de setembro fazemos uma ronda pelos fabricantes para experimentarmos os modelos candidatos ao prémio internacional Tractor of the Year® [TOTY/ Trator do Ano]. Nesta edição, traçamos o perfil de um especializado da Antonio Carraro, e de um utilitário da Case IH.

Uma peça no processo de avaliação A revista abolsamia é o órgão de comunicação que representa Portugal no júri do TOTY, e nesse âmbito os testes em campo são uma peça fundamental no processo de avaliação que realizamos. Começamos por ouvir os especialistas de produto, esclarecemos dúvidas, e depois experimentamos os tratores que são postos à nossa disposição. É com base nestas experiências que, em conjunto com os restantes 23 membros do júri, e tendo em consideração diversos parâmetros de análise, avaliamos minuciosamente cada modelo candidato.

Um instrumento de comunicação Após cada evento, expomos aqui os traços gerais de cada modelo, aquilo que nos salta à vista numa primeira aproximação, e a sensação que a máquina nos transmite após a experiência de trabalho em campo que nos é proporcionada. Estas experiências têm por isso uma segunda finalidade. Servem para transmitir aos nossos leitores informações que lhes poderão vir a ser úteis para tomarem decisões. Para os locais onde são realizados os testes em campo, viajamos a convite dos respetivos fabricantes e da marca de pneus agrícolas Trelleborg, que é o patrocinador oficial do TOTY.

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TOTY® Por João Sobral

ANTONIO CARRARO TONY 9800 TR Transmissão hidrostática e cabine AirCab A cabine com proteção de categoria 4, a transmissão hidrostática, e o posto de condução reversível são características que sobressaem neste Antonio Carraro, nomeado para a categoria Melhor Especializado. Experimentámo-lo em trabalho de preparação de solo.

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stivemos em Campodarsego, Itália, no dia 9 de Setembro, para testarmos o Tony 9800 TR, que é uma evolução das linhas TRH e SRH. Nas imediações da fábrica, em terrenos onde a marca costuma ensaiar os seus tratores em fase de desenvolvimento.

Desempenho do motor A primeira impressão que se tem do motor Yanmar de 4 cilindros é a sua interessante sonoridade. A segunda é o seu bom desempenho, como comprovámos durante o trabalho de solo, com uma fresa Valentini de 2,5 metros, equipada com rolo. Mesmo nas zonas mais compactadas, revelou sempre boa resposta. Mas esta percepção fica também a dever-se à transmissão hidrostática de 4 gamas robotizadas, que é gerida conjuntamente com o motor, e apresenta três diferentes modos de condução.

Distribuidores e comandos exteriores do elevador traseiro.

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Transmissão com 3 modos de condução Num dos modos, pensado para tarefas de precisão, como deslocar carga com um empilhador engatado no hidráulico traseiro, o motor e a transmissão reagem mais lentamente. No extremo oposto, o modo de condução pensado para trabalhos de tração e de transporte permite uma resposta marcada pela rapidez e disponibilidade de potência. Já o modo intermédio, pode ser adequado para fazer tratamentos nas entrelinhas de pomares ou vinhas. A transmissão é controlada através de um joystick multifunções, que também agrupa alguns comandos do motor e do hidráulico. O inversor é eletro-hidráulico e a TDF (540 e 540 Eco) conta com acionamento progressivo.


Galeria de imagens

TOTY®

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Cabine AirCab A cabine é um dos elementos em que a Antonio Carraro introduziu mais melhoramentos, com destaque para o sistema de pressurização e a proteção de categoria 4, que mantém o operador seguro em relação a poeiras, vapores e gases. O posto de condução reversível, sem ser novidade na marca, é uma característica que acrescenta versatilidade a este Painel de trator. Permite ter uma maior instrumentos visibilidade sobre a alfaia, e analógico/digital, também um controlo muito e inversor eletropreciso, o que conta sobretudo hidráulico. quando se trabalha em culturas sensíveis dentro de linhas. Nota-se ainda que foi feito um bom trabalho a nível da insonorização e da visibilidade proporcionada.

Direção e travagem Saltam à vista dois pontos a melhorar. Por um lado, o raio de viragem; com um ângulo máximo de 40°, não é dos mais interessantes na sua categoria e obriga a mais manobras nas viragens. Por outro, o ajuste em altura da coluna de direção melhoraria a posição de trabalho aos condutores de maior estatura. A nível de travagem, está bem equipado, com travões de disco em banho de óleo às quatro rodas, e com travão de parque de acionamento elétrico.

Leque de opcionais A marca italiana disponibiliza uma boa lista de opcionais, como blocos de lastragem para instalação na lateral do capot, ferros de proteção da grelha, elevador frontal, e vidros fumados na cabine, entre outros. O Tony 9800 TR também está disponível em versão plataforma, embora a marca preveja que apenas 10% dos clientes optem por esta variante.

Cabine AirCab com posto de condução reversível e opção de vidros traseiros escurecidos.

A transmissão hidrostática é comandada através do novo joystick multifunções. Motor Fabricante / modelo

Yanmar

Nº de Cilindros/ cilindrada

4/ 3319 cm³

Potência nominal / máxima

87 cv

Nível de emissões

Fase IIIB / Tier 4i

Binário máximo

287 Nm

Transmissão Configuração

Hidrostática

Velocidade máx.

40 km/h

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

Traseira: 2.400 kg Ft: ND

Fluxo da bomba

50 L/min

Dimensões Distância entre eixos

1.595 mm

Peso operacional máximo

4.000 kg

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TOTY® Por João Sobral

Suspensão frontal e transmissão robotizada

CASE IH LUXXUM 120 O motor foi atualizado para Tier 4Final, a transmissão surge agora aperfeiçoada, e a suspensão no eixo frontal é novidade. Além disso, foram ainda introduzidos vários outros melhoramentos que acentuam as semelhanças dos Luxxum face às gamas superiores da Case IH.

A

Case IH disponibilizou ao júri do TOTY o seu candidato à categoria Melhor Utilitário numa propriedade situada perto de Zoetermeet, na Holanda. Os Luxxum substituem os Farmall U Pro, tendo a marca adotado esta nova designação para dar maior relevo às atualizações introduzidas.

Motor O Luxxum 120, de 117 cv, é o modelo mais potente de uma série que inclui dois outros modelos, Luxxum 100 e 110, de 99 e 107 cv. O motor FPT de 4 cilindros, com 3,4 litros, recorre a uma combinação SCR+DOC que obrigou a uma reconfiguração da secção direita, onde encontramos agora um sistema de pós-tratamento mais volumoso.

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Transmissão A transmissão Full PowerShift de origem ZF, é composta por 32 relações robotizadas, distribuídas por 4 gamas. São dois os modos automáticos disponíveis. Em Field Automode, o operador muda de gama manualmente e as relações powershift alternam de forma automática. Em Transport Automode o operador não precisa de fazer nem a mudança de relações powershift nem de gamas. Adicionalmente, continua a ser possível trabalhar em modo totalmente manual. Mais há mais duas novidades. Através da função Memory Shuttle, pode fazer-se a configuração para que o trator avance para a frente numa relação e recue numa relação diferente. Feita a memorização,

a mudança de relação processase de modo automático sempre que se aciona o inversor. Através de uma função Standard Gear, em transporte, quando vamos numa das últimas relações mas chegamos a um cruzamento e paramos, se houver uma relação standard memorizada, a transmissão muda para essa relação para que o arranque seja feito a partir daí e depois vá subindo novamente.

A suspensão no eixo dianteiro é novidade neste segmento e vem trazer maior conforto ao operador


Galeria de imagens

TOTY®

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Novo apoio de braço com joystick multifunções.

Cabine

Nova coluna de direção com regulação em profundidade e altura.

No interior da cabine, dotada de suspensão, encontramos um novo painel de instrumentos, o qual é parte integrante da coluna de direção. Esta, além de regulação em profundidade, conta agora também com regulação em altura. O apoio de braço foi redesenhado, e é basculante para permitir a entrada ou saída do condutor pela porta direita. Além do joystick multifunções acomoda um outro joystick dedicado ao carregador frontal, onde inclusive é possível controlar algumas funções da transmissão.

Hidráulico O sistema hidráulico equipa com uma bomba CCLS de 80 L/min. Os Luxxum estão disponíveis com tecnologia ISOBUS classe II, o que permite fazer Section Control, útil por exemplo para pulverização ou distribuição de fertilizante.

A secção direita foi redesenha para acolher o novo sistema de tratamento de gases e dá acesso ao reservatório de óleo do hidráulico.

Uma evolução lógica Experimentámos o Luxxum 120 com uma fresa TerraNova de 3 metros, equipada com rolo, e também com um carregador frontal. O desempenho revelou-se interessante em ambas as tarefas. Os melhoramentos introduzidos, sobretudo a nível da transmissão, parecem ir num bom sentido, tendo tornado o trator mais funcional e cómodo de operar, o que é de valorizar num segmento em que as aplicações típicas são muito variadas – preparação para sementeira, carregador frontal, tratamento de culturas, transporte – e obrigam a que se trabalhe em diferentes situações, e com várias alfaias, num mesmo dia.

Motor Fabricante / modelo

FPT / F5C

Nº de Cilindros/ cilindrada

4/ 3400 cm³

Potência nominal / máxima

117 cv às 1900 rpm

Nível de emissões

Fase IV / Tier 4Final

Binário máximo

491 Nm às 1500 rpm / 26%

Transmissão Configuração

Full PowerShift 32/32

Velocidade máx.

40 km/h às 1730 rpm

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

5600 kg

Fluxo da bomba

80 (100) L/min

Dimensões Distância entre eixos

2.430 mm

Peso operacional máximo

8.000 kg

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Tecnologia por Heliodoro Catalán Mogorrón, Doutor Engenheiro Agrónomo

PARTE 1

No ensaio realizado, o conjunto tratoralfaia efetivou um total de 4 ensaios para conseguir isolar a influência da regulação da alfaia, da importância dos pneus e da gestão do trator.

Continua na próxima edição

CONDUÇÃO EFICIENTE DO TRATOR AGRÍCOLA Em Espanha, o Ministério da Agricultura (MAGRAMA) promove, desde há alguns anos cursos, com componente teórica e prática, para consciencializar o agricultor da importância de reduzir o consumo dos tratores com base numa condução eficiente.

T

rata-se de uma iniciativa que o MAGRAMA espanhol tem vindo a desenvolver nas diferentes regiões do país tentando chegar, e conseguindo em grande medida o objetivo, aos verdadeiros utilizadores do trator agrícola: os agricultores. Infelizmente e desde há décadas, este é o contexto que rodeia a agricultura europeia e concretamente a mediterrânica: os preços dos produtos agrícolas com o limiar de rentabilidade muito próximo aos custos, um clima instável que não prevê boas expectativas, os preços da energia eléctrica a aumentar, e o gasóleo que se prevê que no futuro continue com preços altistas...factos que “encostam a agricultura ibérica à parede.” Uma das soluções passará com certeza pela redução da fatura energética.

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A parte TEÓRICA

Para alcançar o objetivo, que não é outro senão o de tentar reduzir o consumo nas tarefas habituais que se realizam nas nossas explorações, é necessário entender uma série de conceitos teóricos sobre o funcionamento do trator. Refiro-me a conceitos como: 1 - Motores de combustão. Curvas características: potência e extrapotência, binário e consumo. 2 - Normativa de emissões.A atualidade exigente. 3 - Transmissões e a sua importância nas estratégias de condução: gestão conjunta motor-transmissão.

4 - Compromisso de tração. Pneus, piso e patinagem em campo. 5 - As condições reais: o trator na exploração. Seleção e adaptação. 6 - Importância da manutenção na utilização correta do trator. O presente artigo centrase nos pontos 4 e 5, deixando para próximos artigos outros conceitos muito importantes como a manutenção na correta utilização do trator.


Tecnologia A parte PRÁTICA Ensaios em campo do conjunto trator-alfaia

Sem dúvida, os ensaios em campo são aquilo “que todo o agricultor quer ver”. É fundamental programá-los bem para destacar a diminuição marcante do consumo, consoante se modificam parâmetros do conjunto trator-alfaia.

Superfície de contato do pneu em função da pressão

O nosso ensaio

Os resultados do ensaio que destaco ocorreram durante o mês de julho de 2014. O conjunto trator-alfaia realizou um total de 4 ensaios para conseguir isolar a influência da regulação da alfaia, da importância dos pneus e da gestão do trator. Para isso, regulou-se mal e bem uma alfaia, pôs-se mais ou menos pressão nos pneus para simular os pneus de baixa pressão, e geriu-se manual ou automaticamente o funcionamento do trator. Todos os ensaios foram fixados com uma velocidade alvo (velocidade teórica de 7 km/h), com os seguintes parâmetros: Alfaia: charrua de aivecas de 5 ferros reversível Vogel&Noot Trator: New Holland T7 210 com transmissão CVT (Autocommand) Pneus: Michelin Ultraflex

DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS •

Ensaio 1: alfaia mal regulada; Transmissão manual; Regime motor 2100 rpm; Pressão de enchimento dos pneus 1,8 bar para que se comportem como convencionais Ensaio 2: alfaia bem regulada e mantêm-se as restantes variáveis do ensaio 1

Fator alfaia: entre o ensaio 1 e o 2 constata-se a poupança conseguida por regular bem a alfaia

Ensaio 3: baixa-se a pressão dos pneus para 0,8 bar. Restantes variáveis como no ensaio 2

Fator pneu: entre o ensaio 2 e o 3 fica patente a poupança por equipar com pneus de última geração, grande largura de secção e relação de tração otimizada

Ensaio 4: o trator põe-se em automático e o resto das variáveis mantêm-se como no ensaio 3

Fator trator: na comparação entre o ensaio 3 e o 4 assinala-se a poupança por optar pela versão automática e deixar que o trator decida a melhor relação de transmissão e regime de motor

O consumo é medido através de um sistema testado de provetas que apesar de poder parecer aparatoso, é realmente mais preciso do que um caudalímetro.

0,5 bar

67 cm

55 cm 1,8 bar

36cm

46 cm

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Tecnologia RESULTADOS dos ensaios Nas tabelas juntas, podem comprovar-se os resultados obtidos num ensaio realizado num dos cursos que decorreram em Espanha, patrocinados e promovidos pelo Ministério da Agricultura espanhol (julho 2014).

RESULTADOS EM DESTAQUE •

Ensaio 1 e 2: destaca-se a importância de uma correta regulação da alfaia, conseguindo-se uma poupança de 10,7 %

Ensaio 2 e 3: entre ambos incide-se na importância de trabalhar com pneus adequados de grande superfície de contacto e com baixa pressão. A poupança é de 14,2%.

Ensaio 3 e 4: é realçada a importância da escolha acertada do regime motor e de uma boa relação da transmissão. A poupança conseguida foi de até 22,6 %. O ensaio “3” fez-se com o trator em manual e em regime nominal (2100 rpm). No ensaio “4” selecionou-se a regulação automática do motor-transmissão para que o trator procurasse a melhor relação nas condições exigidas.

Valores calculados Vr (km/h)

D (%)

Ct (ha/h)

C (cm3)

Top (ha/h)

Ensaio 1

5,7

7,8

1,4

669,0

0,7

Ensaio 2

6,0

7,8

1,4

568,0

0,7

Ensaio 3

6,3

3,0

1,5

467,0

0,7

Ensaio 4

6,4

3,0

1,5

354,0

0,7

Vr - velocidade real de avanço; D - patinagem medida (%); Ct - capacidade teórica do conjunto trator-alfaia (ha/h); C - consumo produzido no ensaio (cm3); Top - tempo operativo (h/ha)

Consumos horários

No total, a poupança de combustível entre o ensaio 4 e o ensaio 1 foi de 40,7 % de combustível o que, convertido em L/ha representa até 47,2 L/ ha (de 27,9 L/ha no ensaio 1 até 14,7 L/ha no ensaio 4)

Diferença (%)

L/h

Parcial

Total

Ensaio 1

38,2

0,0

0,0

Ensaio 2

34,1

10,7

10,7

Ensaio 3

29,2

14,2

23,4

Ensaio 4

22,6

22,5

40,7

Ch - consumo horário (L/h); Diferença (%) - diferença no consumo entre os diferentes ensaios (parcial entre o ensaio “n” e o “n-1”; total entre o ensaio “n” e o 1);

Consumos superfície

Diferença (%)

L/h

Parcial

Total

Ensaio 1

27,9

0,0

0,0

Ensaio 2

23,7

15,1

15,1

Ensaio 3

19,5

17,8

30,2

Ensaio 4

14,7

24,3

47,2

Csup - consumo superficial (L/ha) no qual também se dá o cálculo parcial (ensaio “n” y “n-1”) e total (ensaio “n” e o 1)

COMPROMISSO DE TRAÇÃO Constatados os ganhos potenciais no consumo que um trator pode apresentar, é então altura de incidir sobre as condições reais de trabalho para que cada agricultor possa otimizar o trator na sua própria exploração: escolha de pneus,

lastragem, enchimento com água… Dou como ultrapassado o tema da dupla tração, nestes tratores deve procurar-se trabalhar com a tração no eixo dianteiro sempre que se façam trabalhos de tração a velocidades inferiores a 10 km/h.

Um trator ST deve patinar entre 10-20% enquanto que um DT entre 5-15 % 32

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OS PNEUS e uma questão de “peso” A baixa pressão

A importância

de um bom pneu

O dilema “diagonal ou radial” está ultrapassado e embora seja verdade que muitos agricultores optem por diagonais por fazerem uma agricultura que exige pouca tração...e claro, por pouparem dinheiro... na maioria dos casos, e sobretudo em tratores “que realizam tração”, deve optar-se por pneus radiais e largos para melhorar a capacidade de tração. Os fabricantes de pneus oferecem a cada dia melhores tecnologias. O agricultor deve conhecer uma equação simples:

Menor pressão = menor compactação = maior respeito pelo solo = mais produtividade Qualquer força aplicada numa superfície exerce uma pressão. A uma maior pressão corresponde uma maior compactação, e a uma menor superfície corresponde também uma maior compactação. Isto significa que quanto maior é o rasto, menor é a pressão exercida para uma mesma carga.

É uma das tecnologias recentes que chegou ao campo. A baixa pressão compacta menos o terreno o que, juntamente com a maximização da superfície de contacto, consegue transmitir uma menor pressão sobre o mesmo. O aumento da área de contacto ao solo pode fazer-se recorrendo ao aumento da largura da secção mas também baixando a pressão do pneu. O que acontece é que, se com um pneu radial convencional quisermos baixar a pressão a 0,8 bar surgem problemas como a fadiga dos flancos e o perigo ao rodar rápido em transporte podendo inclusive ocorrer desmontagem. Por isso aparecem os pneus de baixa pressão capazes de chegar a velocidades de até 65 km/h com boa maneabilidade e conforto, e de terem um bom desempenho em campo sem causar “fadiga” do pneu. O inconveniente destes pneus tem a ver com o preço, já que a tecnologia de baixa pressão é mais cara que a convencional embora, graças ao aumento do rendimento energético do trator e à menor compactação do solo, o investimento se venha a pagar em menos tempo.

Força de tração (da N)

TRAÇÃO - DEPENDENTE DA ALTURA DO TACO 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 Patinagem (%) 50 mm

40 mm

30 mm

15 mm

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Tecnologia Força de tração (da N)

TRAÇÃO - DEPENDENTE DA PRESSÃO DE ENCHIMENTO 1800 1600

Um dado aproximado: A profundidade do sulco a 1 bar é de 8 cm; se a pressão aumenta a 4 bar, a mesma sobe para 15 cm!

1400

Trabalho de transporte

1200 1000 800 600 400 200 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Patinagem (%) 0,6 bar

0,9 bar

1,2 bar

1,5 bar

1,8 bar

Como regra geral, no campo “há que usar a menor pressão possível” e em transporte “a maior possível” Trabalho no campo

Com uma menor pressão dos pneus no campo, reduz-se a pressão ao solo e isso traduz-se numa menor profundidade do sulco, ao mesmo tempo que se incrementa a tração e se reduz a patinagem para uma taxa de tração constante.

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Nada têm que ver as condições de trabalho do pneu, em terreno agrícola ou em trabalhos de transporte. Quando se vai realizar transporte, o mais interessante é usar a maior pressão possível porque: • Com maior pressão há maior capacidade de carga dos pneus • Com maior pressão há menor resistência à rolagem • Com maior pressão diminui o consumo de combustível

Os sistemas de enchimento de pneus permitem otimizar a pressão, de acordo com as condições de trabalho e as circunstâncias dos tratores e dos reboques.


LASTRAGEM O lastro é um peso “extra” que se acrescenta ao chassis e/ou às rodas do trator para aumentar o peso total e para modificar a distribuição do peso entre os eixos dianteiro e traseiro, ou seja, o equilíbrio estático à frente/atrás do trator.

Um trator traciona mais pelo seu peso do que pela sua potência Tipos de lastro

O lastro vulgarmente usado é de contrapesos fabricados em ferro fundido. Para o eixo dianteiro coloca-se no suporte de contrapesos ou em tratores com elevador frontal com peso montado nos três pontos.

Em ambos os casos, como o contrapeso vai “suspenso” produz um efeito “balança” e por isso carrega com mais massa que a soma dos pesos parciais no eixo dianteiro e descarga no traseiro. Para o eixo traseiro, os contrapesos colocam-se encaixados ao disco da roda. O normal é serem colocados exteriormente mas também podem ser montados por dentro. A vantagem deste tipo de lastros é que são fáceis de pôr e retirar, e o agricultor deve aproveitar esta facilidade para adaptar o peso do trator às suas necessidades. Deve ter-se atenção ao equilíbrio entre o peso do

REPARTIÇÃO DE PESOS: TRAÇÃO OTIMIZADA ST

30%

70%

DT

40%

60%

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Tecnologia trator, a repartição do mesmo e a tração exigida, pois um mau equilíbrio pode desencadear o fenómeno conhecido como power-hop ou cavalgamento. Enchimento com água: É certo que o enchimento com água é controverso mas também é certo que é muito usado, sobretudo na agricultura mediterrânea. Consiste na adição de água no interior dos pneus. Habitualmente os fabricantes de pneus recomendam não utilizar a adição de água, ainda que quando há que fazer um trabalho exigente em tração não exista outra solução.

Quando se deve lastrar O ideal é poder lastrar, ou não, consoante o trabalho que se vai realizar e o local onde se vai realizar. Não é igual trabalhar num solo firme ou num solo solto, trabalhar em

Razões pelas quais não se recomenda o enchimento com água A água provoca um efeito de enrijecimento dos flancos do pneu, para além de que as rodas perdem o seu equilíbrio e o condutor sente o constante balanço da água ao circular a velocidades de transporte, parecendo que o trator vai aos solavancos.

zonas inclinadas ou em terreno plano, com alfaias suspendidas ou rebocadas, com um trator de tração dupla ou simples, influenciando também a velocidade de trabalho, ou a dimensão e tipo de pneus com que equipa o trator. Em qualquer caso o agricultor deve vigiar o limite máximo de lastragem pois existem dois valores que nunca se podem ultrapassar e que são, quer a capacidade do pneu como o peso máximo por eixo homologado pelo fabricante do trator. Destes valores, deve ser escolhido o mais baixo.

exercício que demora poucos minutos, e que nos trás muita informação útil para o futuro se o fizermos em algumas ocasiões. A patinagem provoca o conhecido desgaste dos pneus, mas também a “rotura” do solo e como consequência a perda de potência e, o que é o mesmo, o aumento do consumo por desperdício da energia.

Trator com pouco lastro

Quanto deve pesar o trator? O trator deve ser tão leve quanto possível e tão pesado quanto necessário.

Quando “falta peso” nota-se que o trator patina de forma excessiva. Para observar este facto convém medir a patinagem, que é um

Trator com muito lastro

Neste caso os efeitos são o aumento da compactação do solo que se pisa e o aumento da resistência de rodagem do trator.

AS CONDIÇÕES REAIS CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO: PONDO O TRATOR AO RALENTI A melhor forma de conseguir uma boa poupança na condução do trator é “pôr o trator ao ralenti”. Há uma regra simples que diz que a um maior regime do motor corresponde um maior consumo de combustível; mas para além disso, o motor é mais eficaz a uma potência de 6080% da potência nominal e a 60-70% da velocidade nominal.

Maior regime do motor = Maior consumo de combustível A seguinte tabela mostra o consumo de combustível (L/h) de um trator de 100 kW a carga parcial e a diferentes rotações, comparando-a com uma condução a carga completa.

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Reduzir a velocidade do motor: a importância de 400 rpm Muitos agricultores conduzem o trator de acordo com o ruído do motor, o que geralmente significa trabalhar aproximadamente 400 rpm acima do regime ao qual se obtém a potência e o consumo de combustível óptimo. Quando se trabalha com um Potência exigida (kW) 20

Um bom condutor deve procurar o intervalo onde o consumo é menor: 1300-1800 rpm

Velocidade (Rotações/min.)

Carga completa

1100

1300

1500

1700

1900

2100

6,2

6,1

6,4

7,0

8,0

9,5

10,5

40

11,2

11,0

11,2

11,8

12,8

14,2

15,0

60

16,4

16,0

16,1

16,7

17,6

19,0

19,5

21,1

21,1

21,6

22,5

23,8

24,0

26,5

27,4

28,6

80 100

Tabela: consumo a carga parcial comparativamente com a carga completa (Fonte Uppenkamp 2006)

trator “automático” (gestão automática motor-transmissão) o agricultor pode achar que o trator está a “afrouxar” pois o mapa motor do trator que optimiza a potência trabalha nesse intervalo de 1.400 – 1.800 rpm, em vez de no intervalo de 1.800-2.200 rpm. Os sistemas incorporados nos tratores para controlar a velocidade do motor automaticamente, conseguem otimizar o consumo de combustível para obter a potência requerida em cada momento. Observando o Gráfico1 da página seguinte (relaciona potência, consumo e velocidade do motor) verifica-se que quando se trabalha na zona verde está-se na parte eficiente, mas na zona vermelha, com a mesma potência, está-se na parte ineficiente (o consumo é muito maior)



Tecnologia

Ajuste da potência do motor, regime e velocidade de avanço = poupança de tempo e combustível

Gráfico 1

RELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA,CONSUMO E VELOCIDADE DO MOTOR Potência máx.

Potência nominal

Potência (cv)

é encontrar transmissões robotizadas nas quais se pode gerir de forma integrada o motor-transmissão. Nestes casos as “estratégias” de condução dos tratores estão otimizadas para conseguir o mínimo consumo possível pois existe uma adaptação automática da velocidade de rotação às condições externas.

Consumo (L/h)

A diferença é muito grande, mas depende do tipo de trabalho. Em trabalhos de tração pesados, como a charrua de aivecas, chísel… a poupança pode rondar os 7% mas em trabalhos ligeiros (sementeira, fertilização…) pode chegar aos 25-30%. Em transporte convém sempre usar o modo “eco” que os tratores modernos costumam trazer. Em conclusão, os agricultores devem prestar atenção à velocidade do motor e não ao ruído do motor. Diminuir 400 rpm é uma medida eficaz pois o trator é capaz de fornecer a mesma potência com um consumo menor. As caixas robotizadas:em transmissões com CVT (transmissão contínua) ou PowerShift (sob carga) o habitual

900 1200 1500 1800 2100 2300 intervalo eficiente

intervalo ineficiente

PROFUNDIDADE DE TRABALHO: A CORRETA O consumo de combustível varia sensivelmente de acordo com a profundidade do trabalho e o tipo de terreno (textura, estrutura, presença de pedras…). O cultivador, portanto, precisa de ser ajustado de acordo com essas condições para conseguir a máxima eficiência. No entanto, também é importante considerar os conselhos técnicos dos fabricantes sobre a profundidade da operação, o tipo de relha. Finalmente, a velocidade de

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avanço e a potência do trator são outros fatores a considerar para melhorar a eficiência. Entre uma profundidade de trabalho de 12 cm e uma de 20 cm pode haver mais de 30% de diferença no consumo. O agricultor deve saber escolher a profundidade necessária mas não a ultrapassar. Se vou enterrar um restolho e 12cm são suficientes, para quê escolher uma profundidade maior? (Continua na próxima edição.)


Produto App para medir a pressão dos pneus FIRESTONE Utilizar um trator com uma correta pressão dos pneus é importante. A pressão errada encurta a vida útil do pneu e pode aumentar a compactação do solo, reduzindo assim o rendimento das colheitas. Conhecedora desta realidade, a Firestone decidiu criar uma aplicação para calcular a pressão ideal dos pneus em cada tarefa, de forma rápida e fácil. Disponível para IOS e Android em toda a Europa, e em inglês, francês, alemão, holandês e espanhol, descarregada mais de 43.000 vezes desde o seu lançamento em 2011, a app é também útil quando os agricultores mudam de atividade durante o dia – por exemplo entre trabalho no campo e transporte em estrada – possibilitando que estes maximizem a vida útil dos pneus e a segurança, ajustando a pressão do pneu a um nível recomendado. Incluindo os dados sobre o novo Maxi Traction 65, pertencente à popular série 65 para tratores de tamanho médio, a marca espera agora que o entusiasmo dos utilizadores cresça ainda mais. Mais informações: www.bridgestone.pt

Braço para descarga de água em pulverizadores JOSKIN

De modo a aumentar o rendimento dos pulverizadores, a Joskin propõe um novo dispositivo para equipar as suas cisternas Modulo2. Trata-se de um braço para descarga de água, com mangueira de 4”, que faz o enchimento de um pulverizador a 4,9 m de altura. É uma solução a pensar nos modelos de grande capacidade, rebocados ou automotrizes, sobretudo nas alturas de mais trabalho a meio da campanha. Com este braço, o tempo de enchimento através da abertura superior dos depósitos dos pulverizadores faz-se em apenas 3 a 4 minutos. Devido à rapidez de

enchimento, e por se eliminarem as deslocações dos pulverizadores para fora do campo, segundo a Joskin consegue-se aumentar entre 15 e 30% o rendimento daquelas máquinas. O movimento de rotação do braço – que permite a abertura para a posição de trabalho, e o fecho para a posição de transporte – assim como o ajuste de altura, fazemse por comando hidráulico. Este dispositivo é adaptável às cisternas da linha Modulo, com capacidade entre os 10.000 e os 18.000 litros, equipadas com bomba PN 106 Jurop. Mais informações: www.forte-lda.pt

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Produto Acessório para trocar rodas WEELYSAFE

Desenvolvido pela firma britânica AW Trailers, o Weelysafe é um acessório adaptável a telescópicos e a carregadores frontais, cuja principal função é facilitar a operação de troca de rodas de máquinas agrícolas. Por vezes é necessário retirar os pneus de medida convencional

e instalar rodas estreitas. E o contrário. Ou retirar uma roda, com a máquina no campo, para reparar um furo. Em máquinas de maiores dimensões, é uma operação um pouco delicada, e que requer cuidados de segurança. O WeelySafe torna a operação mais cómoda e mais segura. Constituído por dois braços de suporte, que são introduzidos por baixo do pneu, e por um terceiro braço que atraca na parte superior do pneu através de comando hidráulico, o WeelySafe pode ser usado tanto nas instalações da exploração como no campo, para trocar as rodas de todo o tipo de equipamentos agrícolas. É vendido em Inglaterra por cerca de 2.230 Eur. Mais informações: www.awtrailers.co.uk

31 cv, câmbio 8+4, TDF 540 rpm sincro; capacidade de levante 850 kg; 30 km/h

Recolhedor de pedras de nova geração KONGSKILDE

Com o lançamento do recolhedor de pedras Stonebear 2.60, a Kongskilde atualiza a sua oferta de equipamentos com esta finalidade. Além de uma estética redesenhada, este novo modelo possui um contentor para recolha das pedras e torrões com capacidade 2,4 m³ de volume e 5 toneladas de peso, contra as 1,8 toneladas dos modelos Stonebear da primeira geração (4000 e 5200). O Stonebear 2.60 possui dois rotores com dentes em aço de alta resistência que deslocam as pedras para a zona central da máquina, de onde serão depois enviadas para o contentor. Estes

50 cv, câmbio 12+12, TDF 540 rpm sincro; capacidade de levante 2200 kg; 30 km/h

que oferecem o melhor mix de aderência, e manobrabilidade nos espaços estreitos. Quatro rodas motrizes, motores eficientes e econômicos até 50 cv, um assento super-cómodo e a grande estabilidade do chassi ACTIOTM são os pontos em comum destes tratores, perfeitos para todos os

info@antoniocarraro.com

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+34 933779957

WWW.ANTONIOCARRARO.COM

Mais informações: www.kongskilde.com

38 cv, câmbio 8+4, TDF 540 rpm sincro; capacidade de levante 1000 kg; 30 km/h

TC 5800 F, Tigre 4400 F e Tigre 4000 compõem uma familia de tratores compactos de última geração,

tipos de usos profissionais e semi-profissionais.

rotores recorrem à TDF (540 rpm) e são recolhidos por via hidráulica para a posição de transporte. Com uma largura de trabalho de 6,20 m, este modelo recolhe pedras com diâmetro até 50 cm (30 cm nos modelos anteriores), e realiza o trabalho a uma profundidade de 7 cm. Em termos de performance, em condições de trabalho favoráveis pode limpar uma área de 2ha/h a uma velocidade de 6 km/h. A marca indica os 80 cv como a potência mínima exigida, mas adianta que é com tratores de potência igual ou superior a 120 cv que se obtém o melhor rendimento.


Produto NOVACAT A10: o novo paradigma nas gadanheiras combinadas

PÖTTINGER O último desenvolvimento da Pöttinger é a combinação de gadanheiras NOVACAT A10. Podendo ser usada como combinação frontal / traseira (cabeçote para gadanheira frontal de 3.0 ou 3.5 m), é extremamente versátil: uma faixa de deslocamento lateral de 400 mm em ambos os lados assegura uma sobreposição ideal e uma perfeita qualidade de corte. A grande altura de elevação em cabeceiras (até 55 cm) é também uma boa ajuda. Em adição, o novo eixo de hélice Y DRIVE e o dispositivo de segurança hidráulico NONSTOP LIFT em cada lado são exclusivos deste novo modelo. Disponível como gadanheira de discos lisos com formadores de cordões, com condicionadores de dentes de tipo ED, ou alternativamente com condicionador de rolos de tipo RCB. Todos os modelos incluem barras de corte com alívio de peso e suspensão hidráulicos. Mais informações: www.varziagro.com

Maior independência na agricultura de precisão CLAAS O RTK FIELD permite o uso ilimitado de sistemas de condução automáticos com o mais alto nível de precisão. Para operações de campo com grandes larguras de trabalho, os sistemas de condução automáticos são essenciais de forma a evitar falhas e sobreposições. No entanto, para utilizar estes sistemas com o mais alto nível de precisão, é necessária uma correção de sinal RTK, o que

em determinadas regiões é ou limitada, ou não disponível de todo. O recentemente desenvolvido RTK FIELD BASE da Claas significa que os agricultores não necessitam mais de depender de transmissores estacionários ou comunicações móveis, e tornam possível a utilização da correção de sinal em qualquer lugar, sem limitações. Mais informações: www.claas.es

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Produto Case IH

Novidades Case IH De uma assentada, a Case IH apresentou ao público a renovação da sua gama de tratores entre os 99 cv e os 145 cv, das linhas Luxxum e Maxxum. Saiba o que mudou.

GAMA MAXXUM recebe atualizações A mais recente geração da gama Maxxum, que corresponde ao segmento de média potência da Case IH, surge com motores adaptados à Fase IV/ Tier 4Final (combinação DOC+SCR), atualizações a nível estético, e alguns outros melhoramentos. Os Maxxum apresentam agora uma distância entre eixos de 2642 mm, ligeiramente aumentada face à geração anterior, suspensão opcional no eixo dianteiro, e um interior da cabine onde se pode optar por acabamentos em pele, a puxar parecenças aos irmãos maiores, Puma, Optum e Magnum. A gama desdobra-se em três variantes: Maxxum, Maxxum MC (Multicontroller), e Maxxum CVX. Em cada uma das variantes

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A gama desdobra-se em três variantes: Maxxum, Maxxum MC (Multicontroller), e Maxxum CVX.

são propostos quatro modelos de 4 cilindros, com 4,5 litros de cilindrada, e potência entre os 116 e os 145 cv. A tecnologia ISOBUS classe II está disponível em todas as variantes. Já o ISOBUS classe III pode ser configurado apenas nos CVX. Para os clientes a quem um Case IH Puma não se adequa por ser muito grande, mas que ainda assim preferem um motor de 6 cilindros, a marca disponibiliza os Maxxum 150 (não está disponível na variante CVX) com 6,7 litros, e 145 cv de potência nominal (179 cv com boost). Os Maxxum 150 chegam ao mercado ainda no decorrer deste ano, enquanto os restantes modelos serão postos em comercialização no decorrer do primeiro trimestre de 2017.


Produto Desvendada a GAMA LUXXUM Imediatamente abaixo dos Maxxum, a Case IH substitui os Farmall U Pro, que dão lugar a tratores com uma nova designação: os Luxxum. Nesta gama, destinada às explorações mistas, encontramos três modelos, com potência de 99, 107 e 117 cv. O motor surge adequado à Fase IV, e a transmissão semi-powershift 32/32 de 4 gamas, que permite alcançar a velocidade de 40 km/h às 1730 rpm, foi revista. O inversor

NESTA GAMA, DESTINADA ÀS EXPLORAÇÕES MISTAS, ENCONTRAMOS TRÊS MODELOS, COM POTÊNCIA DE 99, 107 E 117 CV.

conta com regulação para três níveis de agressividade. O sistema hidráulico apresenta uma bomba CCLS (de centro fechado, com sensor de carga) com 80 L/min de fluxo, estando disponível a tecnologia ISOBUS classe II. A TDF é de 4 velocidades. No domínio do conforto, entre os opcionais a marca propõe sistema de suspensão da cabine e do eixo dianteiro. Mais informações: www.entrepostomaquinas.pt

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Automotrizes de 2500 à 5200 litros Barras de 24 à 44 m

Rebocados de 2400 à 6000 litros Barras de 18 à 42 m

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Produto Semeador Ocean para linhas curvas VIRKAR

A Virkar é uma firma sediada em Barcelona, que surgiu pela mão de três empreendedores provenientes de diferentes ofícios: um engenheiro, um mecânico, e um agricultor. Apesar da sua existência ser recente - apenas seis anos de atividade – o semeador de linhas que desenvolveram parece surgido de uma casa com um passado mais longo. O que mais o diferencia é o sistema FreeDrive, que permite semear em trajetórias curvas de até 8 m de raio, mantendo a distância entre linhas. Esta

performance é possível devido ao movimento de oscilação do trem traseiro relativamente ao chassis. Também o sistema TotalContour, através do qual cada elemento de sementeira se pode adaptar às irregularidades do terreno, com oscilação individual até 65 cm, mantendo a perpendicularidade, contribui para um bom trabalho em distintos tipos de solo. São duas as versões, para larguras de trabalho de 6 e 7 m, ambas com tremonha de 8.000 litros e peso a rondar as 9 toneladas. A potência recomendada é de 170 e 190 cv, consoante a versão. Mais informações: www.virkargroup.com

Gama de pneus para forragem BKT Uma nova gama de pneus desenhada para os trabalhos de recolha e transporte de fenos e forragens é o que propõe a BKT. A linha AgrimaxTeris está pensada para a fase da recolha. São pneus capazes de sustentar o peso das ensiladoras de alta performance, apresentando, segundo a marca, excelentes propriedades de flutuação, tração, e estabilidade. Em especial para as enfardadeiras, as linhas FL 635 e AW 711 adequam-se tanto a utilização no campo como em estrada. Já para manuseamento de cargas e transporte, a BKT propõe os Multimax MP 522 e os RT 747 Agro Industrial, para telescópicos e pás carregadoras compactas.

Para diferentes tarefas em solos sensíveis, surgem os Agrimax RT 600, disponíveis em três medidas: 620/75 R 26, 800/65 R 32 e 1050/50 R 32. Comum às diferentes linhas de pneus é a resistência a cortes provocados por sobrantes que ficam no terreno, o que aponta para uma mais longa vida útil.

Mais informações: bkt-portugal.pt

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Produto Nova chapa antidesgaste Hardox HiTemp SSAB O Hardox é um aço resistente ao desgaste com reconhecimento a nível mundial, que melhora a produtividade e aumenta o ciclo de vida útil do produto, em todos os tipos de indústrias, há mais de 40 anos. Ao longo destes anos, tem evoluído constantemente para atingir novos níveis de dureza e resistência. O novo Hardox HiTemp enfrenta um desafio importante em termos de desgaste: resistir a condições abrasivas em ambientes de altas temperaturas. Os aços tradicionais resistentes ao desgaste revenidos e temperados perdem dureza a altas temperaturas, na faixa de temperatura entre 300 e 500 °C (*). Até à data, as soluções alternativas para aplicações a

altas temperaturas têm sido mais dispendiosas e mais complicadas de processar. A chapa antidesgaste Hardox Hitemp tem uma melhor resposta. O seu desempenho a altas temperaturas é atingido através da utilização de matériasprimas de elevada qualidade, em conjugação com um processo de fabrico cuidadosamente

controlado. O Hardox HiTemp pode ser cortado, soldado, maquinado e conformado a frio pelo mesmo tipo de tecnologia e máquinas utilizados noutras qualidades de Hardox e aço convencional. É uma boa escolha para aplicações antidesgaste a altas temperaturas em muitas áreas,

mais concretamente em indústrias de processamento, tais como centrais de aço, cimento e carvão, e indústrias de reciclagem e asfalto. (*) A faixa de temperatura não é rigorosa e depende das condições de desgaste. 300500 °C equivale a aprox. 570-930 °F. Mais informações: www.ssab.com

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Culturas especializadas Publi-Reportagem

A tesoura de poda elétrica potente e rápida para todos os trabalhos de corte

A nova FELCO 811 A FELCO completa a sua gama de tesouras de poda elétricas com um novo modelo potente, polivalente e rápido. Disponível em Portugal a partir de Setembro, através do representante oficial Magniflora, Lda, a FELCO 811 é ideal para todos os trabalhos de corte intensivos e em todas as áreas de aplicação.

A FELCO 811 está comprovada como sendo a ferramenta favorita dos viticultores, dos arboricultores e dos paisagistas. Corta facilmente diâmetros de até 35 mm, a sua potência e maneabilidade são qualidades importantes, mas não só. Aliando a potência da FELCO 820 e a velocidade da FELCO 801, a FELCO 811 é a nova criação do gabinete de engenharia de fabrico suíço. Concebida e realizada no coração de Watch Valley, a FELCO 811 é a ferramenta polivalente por excelência. Aguardada com expectativa tanto nas vinhas como na arboricultura, ou para a manutenção de parques e jardins, a FELCO 811 mantém todas as suas promessas. Com uma capacidade de corte de 35 mm, um corpo robusto em Magniflora, Lda • www.magniflora.pt

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alumínio monobloco forjado com garantia vitalícia e uma cabeça de corte redesenhada, a FELCO 811 é uma ferramenta potente, compacta e eficaz. Garante uma qualidade de corte perfeita por um maior período de tempo. Graças à sua leveza (810 g) e à sua cabeça de corte bem precisa, a FELCO 811 penetra facilmente entre os ramos a cortar. A cadência de corte pode aumentar graças à ativação do modo semiabertura. Regulável, conforme as necessidades, a 50%, 60% ou 70%, o modo semiabertura ativa-se facilmente através do gatilho ou da caixa autónoma. Uma segunda cabeça de corte intercambiável, fácil de montar, é proposta opcionalmente. Esta, segura perfeitamente a madeira

para cortes intensivos de grande diâmetro (>30 mm). A ferramenta é leve, equilibrada na mão e confortável graças ao revestimento “soft touch”. A mochila compacta e ergonómica simplifica os movimentos e garante uma distribuição correta do peso da(s) bateria(s). A estrutura com forro garante uma ótima circulação do ar e, deste modo, um maior conforto. Robusta e sólida, a mochila é compatível com outros modelos da gama FELCOtronic. Além da bateria existente, a FELCO propõe uma bateria de dupla capacidade de última geração. Para os titulares de uma ferramenta FELCOtronic atual, a nova FELCO 811 pode ser controlada com as mochilas anteriores através de uma simples atualização do

software. Por fim, a manutenção da cabeça de corte é efetuada com total facilidade e sem desmontagem graças ao eixo lubrificante. Como para todas as ferramentas FELCO, a FELCO 811 dispõe de um conjunto de peças de substituição completo. Com o lançamento da ferramenta FELCO 811, uma vez mais a FELCO posiciona-se como parceira incontornável oferecendo a gama mais completa do mercado. Em Portugal, a FELCO 811, assim como a gama completa de ferramentas FELCO estão disponíveis através do revendedor oficial Magniflora, Lda. A Magniflora,Lda é também responsável pela assistência técnica das ferramentas FELCO, em todo o país.


A V NO Capacidade de abertura atĂŠ 35 mm

Representante em Portugal - Magniflora, Lda

www.magniflora.pt geral@magniflora.pt t.262 837 045

Potente

Leve

RĂĄpida

Maior Capacidade de Bateria


Culturas especializadas Acessório Flexitree para monda de frutos CLEMENS TECHNOLOGIES O Flexitree é um acessório para controlo da floração em árvores de fruto, por via mecânica. O procedimento de remover as flores em excesso tem por objetivo reduzir o uso de produtos químicos e melhorar a qualidade da fruta. O conceito Flexitree baseia-se num design modular. A versão standard vem com três rotores horizontais, ainda que opcionalmente possam ser em maior número.

Sistema palpador Soft Touch

Nova desfolhadora Soft Touch PELLENC

À medida que vai avançando ao longo da linha de videiras, o primeiro elemento que entra em contacto com a vegetação é o sistema apalpador Soft Touch. Tanto a posição da cabeça desfolhadora como a pressão que exerce, vão sendo continuamente calculadas tendo por base o rastreio feito por esse sensor. Segundo a Pellenc, esta nova desfolhadora adequa-se a todos os tipos de vinha, e realiza um

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trabalho uniforme, como se fosse realizado à mão, que pode ser feito até duas semanas antes da colheita, para permitir aos cachos um fim de maturação ideal e sem danificar os bagos. Este acessório está disponível para instalação em tratores vinhateiros, na secção dianteira do chassis ou no elevador frontal. Realiza apenas meia fila em cada passagem, é reversível através de comando hidráulico, e possui uma posição central, ao alto, para transporte. Uma segunda variante, para vindimadoras Pellenc Optimum, apresenta a vantagem de trabalhar ambos os lados de uma fila. Em ambas as variantes, a velocidade de trabalho indicada é de 4 km/h.

O contacto com a árvore é feito através de cordas elásticas inseridas nos rotores, possuindo estes elementos diversas regulações. É possível fazer variar a velocidade de rotação dos rotores, o seu ângulo, bem como ajustar a altura, de modo a que se adapte a árvores com diferente dimensão e diferentes formatos da copa. Esta ferramenta é instalada num mastro Atlas da Clemens Technologies, para engate no hidráulico dianteiro do trator, o que permite uma melhor visualização do trabalho por parte do operador.


Controlar infestantes nas entrelinhas BADALINI Para controlar infestantes nas entrelinhas das culturas, uma das soluções desta marca italiana são as fresas múltiplas rotativas. Em diferentes configurações, podem ir de 2 a 14 corpos, e largura de trabalho de 1,60 a 8,5 m. Consoante o modelo, a potência mínima necessária varia entre os 30 e os 130 cv. Nos modelos maiores, a articulação do chassis, que permite obter a posição de transporte, pode ser acionada de modo manual ou, em opção, através de comando

hidráulico. Para estas fresas de múltiplas caixas, que também podem ser engatadas no elevador frontal, a marca fornece um leque de acessórios, como tremonhas para adubo, aivecas, bicos, discos, ou rolos compactadores. A Badalini fabrica alfaias para cama de sementeira, distribuição de fertilizante e controlo de infestantes, numa variedade de culturas como tomate, morango, espargos, beterraba, alface, couve, aromáticas, entre outras.

Feira de culturas especializadas INTERVITIS INTERFRUCTA HORTITECHNICA A produção de uvas, fruta e hortícolas, tem vindo a beneficiar de novas tecnologias que permitem obter ganhos de produtividade. Focada nestes três setores, realiza-se em Stuttgart (Alemanha), a feira Intervitis Interfructa Hortitechnica 2016, de 27 a 30 de novembro. Os sensores para deteção de infestantes, a automatização em sistemas de rega e em estufas, ou os sistemas de análise de dados que ajudam a determinar a quantidade de fertilizante a aplicar, são algumas das tendências em exibição. Organizada pela DLG, é a primeira vez que esta feira incide também sobre o setor dos hortícolas, daí a adição da palavra Hortitechnica à duas outras que até agora compunham o nome da feira. Em Stuttgart os visitantes poderão inteirar-se das novidades não só ao nível do cultivo e recolha, que contarão com demonstrações em campo, mas também na área do processamento e embalagem.

Tesoura de poda STIHL ASA 85 Maior rendimento, melhor corte A nova tesoura de poda a bateria STIHL ASA 85 é o auxiliar ideal para os profissionais, no que diz respeito a rapidez e economia de esforço. A sua força permite facilmente cortar ramos até 45 mm de diâmetro. A abertura da lâmina - pode ser ajustada para se adequar ao diâmetro do ramo - e a ergonómica mochila tornam o trabalho mais confortável.

www.stihl.pt

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Dossier técnico Pulverizadores PARTE 2

Na edição anterior publicámos a Parte I do Dossier Técnico Pulverizadores e Atomizadores

INSPEÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA PULVERIZADORES EM PORTUGAL Estamos a chegar ao último terço do ano 2016 e, com ele, está também cada vez mais próximo o prazo estabelecido para a realização das inspeções aos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, definido pela Diretiva Europeia 2009/128/CE, publicada no passado dia 21 de outubro de 2009.

Por: Pedro Nunes - COTHN

Passados os últimos 10 anos das primeiras inspeções que o COTHN realizou em Portugal, numa perspetiva de seguir o estabelecido pela EN-13790. Este foi o primeiro documento publicado no ano 2003 com o âmbito de definir os procedimentos de avaliação de alguns equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos.

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Nomeadamente, por EN-137901, dos pulverizadores em uso para culturas baixas (por exemplo barras horizontais). E, a EN-13790-2, dos pulverizadores em uso de pressão hidráulica assistidos por ar para culturas arbustivas e arbóreas (por exemplo as conhecidas “turbinas” e os “atomizadores”). Já em 2006 se verificava a necessidade e importância da concentração de esforços dos vários stakeholders (entidades ligadas à produção; entidades ligadas ao fabrico; entidades ligadas à comercialização; universidades e escolas profissionais; entidades ligadas à inspeção e os serviços oficiais) no sentido de se alcançar um plano, um caminho estratégico que permitisse a estas entidades olhar com confiança os diplomas que vão sendo publicados, quer a nível europeu, quer a nível nacional. A publicação, quase contínua, de vários diplomas, leia-se regras, é hoje indisfarçável e

muito se explica por vivermos num mercado global. Estas exigências crescentes são explicadas pela necessidade do comerciante se destacar, num mercado muito competitivo e perante um consumidor cada vez mais exigente sempre na demanda da melhor solução ao melhor preço.

Os 10 países europeus com mais pulverizadores em uso Recorrendo às estatísticas oficiais europeias, é possível verificar o ranking dos 10 países europeus com mais pulverizadores em uso, gráfico1, num total europeu estimado em 2.300.000 pulverizadores em uso. É possível verificar que a Itália, por si só, é responsável por cerca de ⅓ dos pulverizadores em uso em toda a Europa. Depois destacam-se a Polónia, Espanha e França que totalizam 1.000.000 dos pulverizadores europeus. Depois surgem

a Alemanha e a Grécia com 330.000 pulverizadores. Ainda dentro do grupo dos 10 países com mais pulverizadores em uso surgem a Áustria, Portugal, a Hungria e o Reino Unido com cerca de 60.000 pulverizadores distribuídos por cada um destes países. Por fim, os restantes 250.000 pulverizadores estão distribuídos por países como a Dinamarca, a Bélgica, a Noruega, a Suécia, a Holanda, a República Checa, entre outros. Desde a publicação da EN13790 e, mais intensivamente, com a publicação da Diretiva 2009/128/CE, têm surgido vários artigos numa tentativa de perceber como irá correr a implementação das inspeções obrigatórias para equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos em uso, em todo o território europeu. Olhando para o inquérito feito aos Estados-Membros, é possível verificar que em 2013 apenas a Áustria, a Bélgica, a


GRÁFICO 1 LISTA DE PAÍSES EUROPEUS COM MAIS PULVERIZADORES EM USO (PULVERIZADORES DE CULTURAS BAIXAS E PULVERIZADORES DE CULTURAS ARBÓREAS E ARBUSTIVAS) (H. GANZELMEIER, 2012).

2% 2% 3% 3%

República Checa, a Alemanha, a Lituânia, o Luxemburgo, a Eslováquia, a Eslovénia, a Suíça e a Holanda tinham alcançado, ou estavam quase a alcançar, a inspeção de 100% dos pulverizadores do seu país. Por outro lado, países como a Grécia, a Noruega, a Polónia, Portugal, o Reino Unido e principalmente França, Espanha e Itália estavam a demonstrar muitas dificuldades para atingir essa meta (Wehmann, 2013). Por outro lado, é possível encontrar algumas justificações para a dificuldade para alcançar a meta de 100% dos pulverizadores em uso inspecionados, em alguns países europeus. Em Itália, por exemplo, é enaltecido o importante contributo que as inspeções podem oferecer ao desenvolvimento das máquinas de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, como também na melhoria da qualidade das aplicações de produtos fitofarmacêuticos, assegurando a segurança dos operadores agrícolas e garantindo a redução do risco ambiental e a melhoria da segurança alimentar. No entanto, é demonstrado que os pulverizadores são já muito antigos, visto que cerca de 17% terão mais de 10 anos.

Deste modo, muitos dos pulverizadores poderão ser obsoletos (especialmente nas pequenas explorações) e, por esse motivo não têm condições para ser aprovados em inspeção (Biocca, Gallo, Imperi, 2010). Os pulverizadores mais antigos ainda não estão de acordo com a Norma EN-907, não estando por isso presentes alguns dispositivos, nomeadamente de segurança (Biocca, Gallo, Imperi, 2010).

Sensibilizar os agricultores para a pré-inspeção Em Portugal, com base nas inspeções realizadas pelo CIPP-COTHN, nos últimos anos a idade dos pulverizadores com mais de 10 anos tem oscilado entre os 30% e 40% do total inspecionado. Por esta razão, o CIPP-COTHN tem feito um esforço no sentido de alertar os agricultores por várias formas (seminários, dias de campo, folhetos, vídeos, site) da necessidade da realização de uma pré-inspeção e reparação pelos agricultores e/ou oficinas, antes de os submeter a inspeção. Deste modo, a taxa de aprovação dos pulverizadores aumenta consideravelmente dos 50% para muito próximo dos 95% (Nunes, Oliveira, 2016).

Os 10 maiores fabricantes no mercado português Em Portugal, tal como em Itália, existe uma grande variedade de soluções técnicas devido à quantidade elevada de fabricantes de pulverizadores a operar no mercado. Por este motivo, é possível verificar no Gráfico 2 a lista dos 10 fabricantes e, o seu peso no mercado português, resultado das inspeções realizadas pelo CIPP-COTHN no primeiro semestre do ano 2016. Para além destes 10 fabricantes, ainda existem outros 48 fabricantes, o que demonstra a grande dificuldade que os CIPP terão na uniformização dos procedimentos para realizar as inspeções de pulverizadores (Nunes, Oliveira, 2016). Todos estes pontos demonstrados anteriormente são fundamentais para afirmar que a sintonia entre todos os stakeholders nacionais é fundamental para que estes se consigam afirmar no mercado global concorrencial e não deixem o tempo correr, levando o país a um isolamento cada vez maior. Atualmente, os peritos europeus, também nesta área temática, vão regularmente marcando

encontros no sentido de se pronunciarem e definirem o que preconizam para a mecanização agrícola na Europa. A presença ativa nestes grupos é muito importante para valorizar todo o trabalho que se vai produzindo em Portugal mas, também, para facilitar a movimentação dos stakeholders nacionais no mercado de exportação. O mercado de exportação para os stakeholders nacionais tem uma importância decisiva, principalmente devido à consolidação e expansão que uma empresa nacional pode experimentar. A dimensão do mercado nacional e a concorrência internacional que se recebe, Gráfico 2, de outras empresas de países melhor preparados e/ou informados, pode limitar a ação das empresas nacionais. Se esta concorrência desnivelada se prolongar no tempo, as empresas nacionais podem até ver ocupado o seu espaço. O mercado de exportação é importante e muito exigente, importa ser conhecido profundamente, nomeadamente as exigências e requisitos, garantindo uma melhor capacidade e resiliência para responder muito afirmativamente aos interesses do consumidor. Para conhecer melhor a nossa realidade e o trabalho que os stakeholders têm pela frente, com o objetivo de servir melhor o agricultor e a agricultura portuguesa, importa conhecer em profundidade o parque de máquinas nacional de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Esta avaliação, atualmente, é muito difícil pela ausência de dados diretos que indiquem o número de máquinas em uso, a sua idade, as suas características, as culturas que trabalham, os órgãos que regularmente vão necessitando de ser substituídos, o tipo de equipamentos preferidos pelos agricultores nacionais, entre muitos outros importantes aspetos

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DOSSIER TÉCNICO PULVERIZADORES

Atualmente ninguém conhece o parque de máquinas de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos nacional. São feitas estimativas e extrapolações. Mas não se conhece. a conhecer. Hoje, apenas existem os dados produzidos pelo Recenseamento Geral e Agrícola de 2009, onde apenas conseguimos retirar dados relativamente aos tratores e algumas alfaias agrícolas. Atualmente ninguém conhece o parque de máquinas de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos nacional. São feitas estimativas e extrapolações. Mas não se conhece. Por isso, a Diretiva Europeia 2009/128/CE e, por transposição o Decreto-Lei n.º 86/2010, no artigo 10.º e

1%

2% 11.º, vem tornar obrigatório a 2% inventariação dos equipamentos 2% inspecionados, dando assim o 2% primeiro passo para a resolução desta ausência de conhecimento, 3% no parque de máquinas. Mais uma vez, até aqui é importante todos os stakeholders estarem sintonizados para garantir que os resultados obtidos são verdadeiros e que possam fomentar o segundo passo, ou seja, orientar e fornecer ferramentas aos intervenientes do mercado nacional, no sentido, destes conhecerem melhor o consumidor que vai adquirindo os seus produtos. Como ilustrado no Gráfico 2, é possível verificar que as nacionalidades dos fabricantes de pulverizadores a operar em Portugal são muito diversas, mas poderemos destacar a Espanha e a Itália, seguida da Dinamarca, como os três países com um peso, mais importante, no mercado nacional. Mas depois poderemos encontrar a França, a Holanda, a Inglaterra, Israel, a Alemanha e a China.

GRÁFICO 2 LISTA, RESULTANTE DAS INSPEÇÕES DE PULVERIZADORES DO CIPP-COTHN NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016, DOS 10 FABRICANTES DE PULVERIZADORES COM MAIOR REPRESENTAÇÃO NO MERCADO PORTUGUÊS (NUNES, OLIVEIRA, 2016).

CONCLUSÕES Olhando a todos os pontos descritos anteriormente, deixo um alerta para possíveis dificuldades na implementação da Diretiva 2009/128/CE, nomeadamente a idade dos pulverizadores e as condições em que estes se apresentam às inspeções de pulverizadores faz prever a reprovação de muitos pulverizadores. Aqui poderá ser fundamental a atenção que o agricultor pode dedicar, numa pré-inspeção e/ ou reparação, para garantir o alinhamento com as exigências do Decreto-Lei n.º 86/2010. Por parte dos CIPP, as dificuldades irão ser sentidas sobretudo na capacidade que terão para conhecer as caraterísticas técnicas de cada uma das máquinas de cada um dos fabricantes. Isto, porque no mercado nacional estão presentes uma grande variedade de fabricantes, de vários pontos do mundo que tem a sua

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representação regional/local dos diversos revendedores. Também, por este motivo, irão aparecer dificuldades na ligação dos equipamentos dos CIPP aos vários equipamentos que poderão surgir, principalmente os equipamentos mais antigos, que ainda não estão abrangidos pela Diretiva 2009/127/CE. Por fim, é fundamental o alinhamento entre todos os stakeholders nacionais para, em conjunto, garantirem e poderem desenvolver a inventariação do parque de máquinas nacional de equipamentos de produtos fitofarmacêuticos. Poder definir quais as metas a atingir, num futuro a curto e médio prazo, de forma a garantir a valorização do mercado português do produto português no estrangeiro, e valorizando a agricultura nacional.

Nota bibliografica: Biocca M., Gallo P., Imperi G., 2010. Periodical Inspections and Controls of Agricultural Sprayers Already in Use in Italy Looking at the Directive CE 128/09. In: “International Conference Ragusa SHW A2010”, 16-18 Sep., 2010, Ragusa, Italy. Nunes P., Oliveira G., 2016. Resultados das inspeções de pulverizadores realizados pelo CIPP-COTHN durante o primeiro semestre de 2016. 1 Setembro, Alcobaça, Portugal. Wehmann H. J., 2010. Actual survey about inspection of sprayers in the European countries. In: Third European Workshop on Standardised Procedure for the Inspection of Sprayers in Europe – SPISE 3” H. Ganzelmeier, H. J. Wehmann Eds. Julius Kuhn Institute, Vol. 426, 48-52. Wehmann H. J., 2013. Actual survey about inspection of sprayers in the European countries. In: “Pesticide Application Equipment: Session 2 - Better Training For Safer Food - BTSF”, 29 Sep. - 2 Oct., 2015, Turin, Italy.


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Novas Séries 6 e 7 apresentadas No início de Julho, a DEUTZ-FAHR apresentou em Dresden, na Alemanha, a sua nova geração de tratores das Séries 6 e 7, adaptadas à Tier 4 Final. Inseridos num segmento de potência altamente competitivo no nosso país, entre os 150 e os 250 cv, os tratores são completamente novos, tanto “por dentro”, como “por fora”, sendo, juntamente com a Série 9, fabricados na nova DEUTZ-FAHR LAND.

Série 6 – Nova Transmissão RCshift Com 12 modelos entre 156 e 226 cv, duas distâncias entre eixos, três versões de transmissão, e dois tipos de cabina com vários níveis de conforto, a Série 6 apresenta, de acordo com o fabricante, o dobro dos opcionais comparativamente com a Série anterior. É, portanto, um trator potencialmente adaptável a

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vários tipos e intensidades de trabalho, e empresas de diferentes dimensões. Sendo o destaque a nova transmissão RCshift, existem melhoramentos em quase todas as componentes do trator. A Série 6 está disponível para encomenda em Portugal desde setembro deste ano.

Transmissão

A principal novidade da nova Série 6 é mesmo a transmissão RCshift. Completamente nova (não é uma evolução da Cshift), e integralmente automática, com 5 velocidades robotizadas, mais 6 velocidades Powershift

para a frente e 3 para trás (o número total de velocidades é de 30 + 15, com redutor: 54 + 27). A gestão de transmissão adaptativa, em que é o trator que se adapta ao operador e não o contrário, é conseguida através de um sistema de fuzzy logic e suportada num maior intervalo de binário constante, tornando a mudança de velocidades bastante confortável, semelhante à transmissão automática dos automóveis. A RCshift permite selecionar três estratégias de condução, a saber, Manual, Semiautomática e Totalmente automática. O SpeedMatching,

para operações de transporte, está incluído de série. No mais, os modelos Powershift apresentam uma transmissão manual com 5 velocidades mecânicas, mais 6 velocidades Powershift para a frente e 3 para trás, enquanto que os modelos TTV continuam a constituir a “primeira liga”, com controlo eletrónico e variação contínua. Todos os tipos de transmissão atingem uma velocidade máxima de 40 ou 50 km/h a regimes de rotação considerados baixos, sendo fáceis de utilizar. Para Portugal, os tratores virão equipados com transmissões RCshift ou TTV.


ASPETO DOS FARÓIS DIANTEIROS DOS MODELOS EQUIPADOS COM PACK DE LUZES LED.

Galeria de imagens

Produto

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

por Sebastião Marques

POTÊNCIA E BINÁRIO Série 6-6215 300

1000 900 800

Binário constante 800 rpm

700

200

600 500 Binário constante

150

400

500 rpm

300 100

200 100

50

0

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

rpm

Motor e Sistema de Refrigeração

(inclusive os suportes).Nos modelos TTV existe ainda uma ventoinha viscostática eletrónica, podendo também ser equipados com um novo travão de escape do motor.

Para fazer face às exigências da fase Tier4Final, a Deutz equipou a nova Série 6 com o novos Deutz TCD de 6.1 litros Stage 4, que já está também preparado para a fase 5-tem selo Euro5ready. De acordo com o fabricante, este motor, mais reativo, oferece uma reserva de binário superior e arranca com um binário mais alto, reduzindo o consumo de AdBlue e de combustível em 5% quando comparado com a geração anterior. Para o tratamento de gases de escape, de forma a

A BATERIA MUDOU DE SÍTIO, TENDO UM NOVO SISTEMA DE ABERTURA E ACESSO FACILITADO AOS BORNES. O DEPÓSITO DE DIESEL MANTÉM-SE NOS 280 L E O DE ADBLUE NOS 35 L.

O SISTEMA DE ABERTURA PERMITE A ABERTURA TOTAL DO RADIADOR, POSSIBILITANDO UMA MANUTENÇÃO SIGNIFICATIVAMENTE MAIS RÁPIDA E FÁCIL.

MOTORIZAÇÕES Série 6 AGROTRON

6155 PS/ RCshift

Potência máxima (ECE R-120)

KW/CV

Potência máxima com Boost (ECE R-120) KW/CV

6165 TTV

PS/ RCshift

6175 TTV

PS/ RCshift

6185 TTV

114,9/156

120,8/164

129,5/176

-

125,8/171

-

PS/ RCshift

6205 TTV

PS/ RCshift

6215 TTV

138,5/188 134,3/183 152,3/207 149,1/203 -

138,5/188

-

152,3/207

PS/ RCshift

TTV

156,2/212 166/226

ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

55

Binário (Nm)

250

Potência (Kw)

A grande novidade da Série 6 é a nova transmissão RCshift, totalmente automática, onde é o trator que se adapta ao operador e não o contrário.

fazer face às normas Tier4final, o motor tem recirculação de gases de escape, externa e refrigerada, catalisador, e filtro de partículas passivo. O catalisador está dentro do filtro de partículas, filtro de partículas esse que não necessita de consumir gasóleo para a sua regeneração. A regeneração intermédia é de 500 em 500 horas, estática, e o filtro tem uma durabilidade de até 6000 horas, o que ultrapassa em larga medida a dos filtros de regeneração ativa, que andam entre as 1500 e as 2000 horas. O sistema de abertura permite a abertura total do radiador, possibilitando uma manutenção significativamente mais rápida e fácil. Este sistema foi desenvolvido por Giuggiaro e é construído integralmente em alumínio


Produto VISTA GERAL DA CABINA COM O NOVO APOIO DE BRAÇO E O JOYSTICK MAXCOM. NOVO SISTEMA DE FECHO DE PORTAS ESTÁ AGORA MUITO MAIS PRÁTICO, SENDO QUE TAMBÉM A PORTA DIREITA FOI ALTERADA.

condução, são ativados diferentes níveis de suspensão- sistema Antidive (anti-afundamento) e Anti-rise (anti-levantamento). Ao nível dos travões, o trator vem equipado de série (nos TTV 6205 e 6215) com travões de disco externo a seco de alto desempenho no eixo dianteiro. Este é um equipamento associado à transmissão 60 km/h, para Portugal será um equipamento opcional. Menção ainda para o sistema de travão servoassistido (Booster), e para o sistema de travão de estacionamento automático (EPB) nos modelos TTV.

Hidráulico

SEPARAÇÃO TOTAL ENTRE CABINA E CAPOT.

hidráulico frontal e do carregador frontal podem ser mecânicos ou eletrohidráulicos consoante as configurações.

Eixo Dianteiro e Travões Cabina

Os operadores do Série 6 terão como ambiente de trabalho a nova cabina MaxiVision 1 ou 2. Mantendo a boa visibilidade da sua antecessora, verifica-se que existiu um cuidado especial da marca no sentido de reduzir os níveis de vibração, calor e, sobretudo, de ruído: a solução encontrada foi separar por completo a cabina do capot. De resto, destaque para o novo ecrã InfoCenter, as três configurações possíveis para o teto da cabina, e para a optimização do sistema de ar condicionado. Ao nível da iluminação, a DEUTZ-FAHR oferece um pack de iluminação LED opcional de 40 000 lúmens com um máximo de 16 faróis de trabalho. A cabina da série MaxiVision está equipada com distribuidores eletro-hidráulicos (nos modelos TTV e RCshift) e com distribuidores mecânicos (nos modelos RCshift e Powershift). Para todos os modelos, os comandos do

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

O eixo dianteiro é novo e tem suspensão inteligente e adaptativa dotado de três níveis de amortecimento automático e com um curso mais longo. Dependendo da intensidade da travagem e da velocidade de

NOVO EIXO DIANTEIRO COM SUSPENSÃO CONTROLADA ELECTRONICAMENTE.

A nível de hidráulicos, o trator pode vir equipado com cinco válvulas hidráulicas atrás e duas à frente, sendo que todas as válvulas hidráulicas são de comando proporcional. O hidráulico frontal com controlo de posição e capacidade máxima de elevação de 5480 kg, e a tomada ISOBUS na dianteira, são novos. A capacidade máxima de elevação traseira é 10 000 kg. A bomba hidráulica possui, em opção, um caudal máximo de 170 l/min Load Sensing.

TDF

Velocidades de TDF 540/540ECO/1000/1000ECO na parte traseira e 1000 ou 1000ECO na dianteira.

LOCAL E TESTES O evento, designado Future Farming 2016, realizado na cidade alemã de Dresden, foi composto por uma conferência de imprensa e por um dia de testes em campo. Os participantes puderam experimentar as novas gamas de tratores, contando para isso com o apoio dos colaboradores da DEUTZ-FAHR. Dezanove tratores das novas Séries 6 e 7, cinco da Série 9 e a nova ceifeira-debulhadora C9206 TSB encontraramse à disposição para teste. Estiveram presentes cerca de 1000 parceiros comerciais e mais de 110 jornalistas de 28 países. Os convidados tiveram também a oportunidade de conhecer toda a gama de tratores DEUTZ-FAHR de 35 a 340 CV, as ceifeiras debulhadoras de 250 a 395 CV, os empilhadores telescópicos e os equipamentos para forragem.


DESIGN O estilo dos tratores das novas Séries 6 e 7 foi desenvolvido e aperfeiçoado em colaboração com a Italdesign Giugiaro.


Maior e mais potente, mantendo a transmissão de topo da marca, a TTV, a nova Série 7 apresenta uma cabina completamente separada do capot, estando mais silenciosa e confortável.

Série 7 – Maior potência, mais opções Ao contrário da Série 6, a 7 apresenta “apenas” dois modelos, de 226 e 246 cv, não perdendo no entanto o seu carácter de trator multiuso e com um vasto leque de opcionais. Maior, mais pesado e potente, está mais direcionado para grandes explorações agrícolas e prestadores de serviços, tanto em trabalho no campo, como em transporte na estrada. Equipado em exclusivo com a transmissão de topo da Deutz-Fahr, a TTV, apresenta, no mais, todas as novidades já abordadas na Série 6. A Série 7 já se encontra disponível para encomenda.

Transmissão

A transmissão TTV, de controlo electrónico e variação contínua, permite uma velocidade de 0,2 a 60 km/h e foi atualizada para permitir uma melhor operação com

58

outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

o novo software. Todas as velocidades máximas de 40 km/h, 50 km/h e 60 km/h podem ser alcançadas a regimes de rotação reduzidos. Com quatro estádios mecânicos, que são mudados automaticamente, a gestão do motor e da transmissão estão totalmente integradas. É possível memorizar até quatro velocidades de cruzeiro e tem ainda um novo assistente de reboque (trailer stretch) para condução em terrenos inclinados.

emissões Stage 4 (Tier 4 Final), como também oferece uma reserva de binário superior e arranca com um binário mais alto, apesar de consumir menos 5 % de combustível e AdBlue do que o modelo anterior. A nova ventoinha Electronic Visco, juntamente com um sistema de refrigeração inovador, aumenta a eficiência. Este último pode

ser completamente aberto, facilitando a sua manutenção.

Cabina

A cabina da Série 7 será a MaxiVision 2, com boa visibilidade, e com menores níveis de ruído, pelo facto de estar completamente separada do capot. O novo InfoCentrePro na coluna de direção possui um

Motor

A Série 7 equipa com o mesmo Deutz TCD de 6.1 litros Stage 4 da Série 6. Um motor que não só respeita as normas de O TRATOR QUE TESTÁMOS EQUIPAVA COM O iMONITOR2 COM ECRÃ 12” E NÃO COM O NOVO InfoCentrePro.


O NOVO SISTEMA HIDRÁULICO PERMITE A INSTALAÇÃO DE UM ELEVADOR HIDRÁULICO DIANTEIRO COM CONTROLO DE POSIÇÃO, ATÉ AGORA APENAS DISPONÍVEL NA SÉRIE 9.

Produto CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Á semelhança da Série 6, este trator está equipado com um sistema inteligente e adaptativo de suspensão da ponte dianteira, que confere maior estabilidade em operações de transporte de cargas. De igual forma, dependendo da intensidade da travagem e da velocidade de condução, são ativados diferentes níveis de suspensão- sistema Anti-dive (anti-afundamento) e Anti-rise (anti-levantamento). Ao nível dos travões, o trator vem equipado de série com travões de disco externo a seco de alto desempenho no eixo dianteiro,

Hidráulico

O trator pode vir equipado com cinco válvulas hidráulicas atrás e duas à frente, sendo todos os distribuidores comandados proporcionalmente. O hidráulico frontal com controlo de posição e capacidade máxima de elevação de 5480 kg, e a tomada ISOBUS na dianteira também são novos. A capacidade de elevação traseira é de 10 000 kg. A bomba tem, de série, um caudal de 120 l/min, mas é possível solicitar em opção uma bomba com caudal de 160 l/min, que para Portugal virá de série.

MASSIMO RIBALDONE, VICEPRESIDENTE I&D, LODOVICO BUSSOLATI, DIRETOR EXECUTIVO, E RAINER MORGENSTERN, DIRETOR COMERCIAL PARA A EUROPA, RESPONDERAM ÀS PERGUNTAS DOS JORNALISTAS.

POTÊNCIA E BINÁRIO Série 7250 TTV

TDF

Velocidades de TDF 540ECO/1000/1000ECO na parte traseira e 1000 ou 1000ECO na dianteira. COMANDO EXTERNO DO SISTEMA HIDRÁULICO, DE ELEVADOR TRASEIRO E DA TDF A PARTIR DE AMBOS OS LADOS DO TRATOR. PARA PORTUGAL, NAS VERSÕES TTV, ESTES COMANDOS TERÃO ILUMINAÇÃO LED.

Potência. ECE R-120

300

1200

250

1000

200

800

150

600

100

400

50

200

0

0

800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 Bináro Potência

rpm

MOTORIZAÇÕES Série 7 TTV AGROTRON

7230

7250

Potência máxima (kw/cv)

166/226

181/246

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Binário (Nm)

Eixo dianteiro e travões

e com o sistema de travão servoassistido (Booster).

Potência (Kw)

ecrã a cores de 5 polegadas. Este equipamento permite visualizar todos os dados operativos atualizados e pode ser facilmente adaptado para se adequar às necessidades de informação do condutor. Equipa igualmente com o novo apoio de braço e com joystick MaxCom. O fabricante coloca à disposição um pack de iluminação LED opcional de 40 000 lúmens. O novo sistema de ar condicionado é mais silencioso e garante uma distribuição uniforme do ar. O teto está disponível em três versões: um teto de abrir em policarbonato, um teto de vidro com 84 % de absorção de raios UV ou uma versão de segurança FOPS para operações com carregador frontal. O novo sistema de fecho de porta, abordado na Série 6, também está presente na MaxiVision 2.

Em declarações aos jornalistas presentes, Lodovico Bussolati, Diretor Executivo da SDF, abordou a situação atual da empresa. Não escondendo que o mercado a nível mundial e, nomeadamente, nos mercados tradicionais, “enfrenta uma tendência negativa, fruto dos preços baixos das matérias primas e da instabilidade política”, ressalvou que “mercados como o turco e o chinês, pelo contrário, têm crescido bastante nos últimos cinco anos”. Ainda assim, e apesar de a faturação ter crescido nos primeiros seis meses de 2016, o resultado final deverá ser igual a 2015. A nível da estratégia da empresa, esta assenta em dois pilares que se revelaram “chave para os bons resultados”, nomeadamente “a internacionalização da marca, expandindo-se para novos mercados, e a apresentação de novos produtos”.


Produto Kit de mistura diesel+gás para tratores Ecomotive Solutions Chama-se ‘dual fuel’ a tecnologia que abre a possibilidade de os motores diesel consumirem gasóleo com uma mistura de gás (gás natural, GPL, ou biometano). Esta solução ‘made in Italy’ já tem provas dadas noutros setores (automóvel, ferroviário, marítimo, e máquinas pesadas) e chega agora às máquinas agrícolas, aplicada num Fendt 724 Vario com motor Tier 4F, utilizado para demonstração. A dose de gasóleo, ar, e gás que entra no sistema de injeção é determinada por uma centralina eletrónica D-GID, sendo o cálculo feito de modo dinâmico, e

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modificado em tempo real de acordo com as condições de trabalho e a resposta do motor. Não é feita nenhuma alteração à arquitetura do motor e pode-se facilmente regressar à configuração original. Instalada a centralina, para ativar o sistema basta que se coloque o depósito de gás no hidráulico dianteiro, como se fosse um bloco de lastragem, e ligar uma mangueira especial que transfere o gás. A Ecomotive Solutions garante que o sistema não compromete o desempenho nem a fiabilidade, e aponta para uma poupança nos gastos com combustível que pode oscilar entre 10 e 30%.


Tecnologia O que diferencia as várias CLASSES DE ISOBUS? Começa a ser habitual que os tratores convencionais com especificações mais completas venham equipados com tecnologia ISOBUS. Mas quando os fabricantes falam de ISOBUS classe 1, classe 2 ou classe 3, do que é que estão a falar concretamente? E o que é a funcionalidade TIM?

o

ISOBUS é uma tecnologia baseada num protocolo de comunicação padronizado, definido pela norma internacional ISO 11783. E na prática, o que permite é que diferentes equipamentos transfiram informação entre si, e que as funcionalidades que disponibilizam funcionem de modo inteiramente compatível quando trabalham em conjunto (um trator e uma alfaia, por exemplo).

Tudo centralizado num terminal No fundo, com esta tecnologia anulam-se a necessidade de passar cabos elétricos para dentro da cabine do trator, e torna-se possível ter cada vez menos caixas de comando das alfaias instaladas em redor do operador. Havendo compatibilidade com as alfaias, o terminal universal do trator

passa a centralizar todos os comandos, e a ligação estabelece-se através de uma ficha única padronizada. Apesar do surgimento desta tecnologia remontar a 2001, ela continua ainda hoje a ser aperfeiçoada, e a ser expandida em termos de funcionalidades.

máximo desempenho TA110 com

IMF-18

UN-1

TA-120

TA-60

TA110

TRACTOR RADIAL

DISTRIBUÍDO POR:

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Tecnologia Enfardadeira da linha LB4 a fazer conjunto com um trator Optum CVX

Garantir a compatibilidade entre marcas Em 2008 foi criada a AEF – Agricultural Industry Electronics Foundation, uma entidade independente que é composta por mais de 150 membros, onde se incluem os principais fabricantes. O objetivo é estabelecer padrões comuns para que a tecnologia ISOBUS funcione em perfeição quando pomos a trabalhar em conjunto alfaias e tratores provenientes de diferentes marcas. Além de estabelecer esses padrões, a AEF tem vindo também a promover testes de compatibilidade e tem vindo a certificar os equipamentos que passam nesses testes, de modo a que os agricultores e alugadores, quando estão a decidir uma aquisição, saibam previamente se eles são compatíveis entre si.

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As três versões de Isobus Numa ronda pela oferta de tratores disponíveis no mercado, facilmente nos apercebemos de que as marcas falam de ISOBUS Classe 1, 2 ou 3. Mas o que é que está em causa quando falamos de cada uma destas classes? Esta terminologia refere-se a diferentes versões da unidade de controlo eletrónico do trator (TECU), que se diferenciam sobretudo pelo número de funções disponíveis. A versão mais recente, TECU classe 3, possui todas as funções da TECU classe 2, e esta todas as funções que encontramos na TECU classe 1. Em princípio, uma alfaia ISOBUS classe 2 deverá funcionar perfeitamente com um trator que tenha ISOBUS classe 2 ou classe 3, embora já não funcione, pelo menos na totalidade das suas funções, com um trator que tenha ISOBUS classe 1. Mas para sermos mais rigorosos, o assunto deve ser encarado de outra forma. Ainda que a divisão por classes continue a ser usada pelos fabricantes na comunicação que dirigem aos clientes, segundo a AEF trata-se de uma categorização que deixou de ser empregue na sua comunicação oficial. A estratégia passa por falar das funcionalidades que em concreto estão disponíveis num dado pack de equipamento, como por exemplo: UT, AUX-N, TC-BAS, TCGEO, TC-SC, entre outras que estão a ser desenvolvidas.

Equipamentos com funcionalidade TIM Algumas marcas já disponibilizam equipamentos com funcionalidade TIM. É o caso da New Holland, que desvendou uma enfardadeira da linha BigBaler a fazer conjunto com um trator T7 AutoCommand, e que patenteou a tecnologia sob o nome IntelliCruise. É também o caso da Case IH, que desvendou uma enfardadeira da linha LB4 a fazer conjunto com um trator Optum CVX, e que designa a tecnologia de Feedrate Control System. Ainda nas enfardadeiras, também a Krone já propõe a esta tecnologia na linha Comprima. Mas a funcionalidade TIM começa a surgir em equipamentos para outros fins. A Pöttinger desvendou um reboque autocarregador de silagem a fazer conjunto com tratores John Deere, e nos distribuidores de fertilizante a Rauch apresentou um modelo da linha Axis também com esta tecnologia.


Velocidade de trabalho Volume de entrada de forragem

FeedRate Control System

Em que consiste o isobus classe 3? Ultimamente tem-se falado muito do ISOBUS classe 3 porque de certa forma vem revolucionar o modo como os tratores e as alfaias funcionam em conjunto. Até aqui, é o trator que comanda a alfaia (comunicação uni-direcional), e o que a classe 3 permite é também o inverso. Que a alfaia, através da sua ECU, possa controlar parâmetros específicos do trator (comunicação multidirecional) em função das exigências impostas pela tarefa, tais como aumentar ou diminuir a velocidade de avanço, abrir ou fechar os distribuidores

hidráulicos, subir ou descer o elevador hidráulico, e ainda aumentar ou diminuir o regime da TDF. Tomando como exemplo uma enfardadeira, ela poderá, através da sua ECU, comunicar automaticamente à TECU do trator que necessita de uma velocidade de avanço inferior quando num determinado ponto do campo se depara com um cordão de forragem mais volumoso. E poderá comunicar novamente que é possível aumentar a velocidade assim que forem ultrapassadas essas condições de maior dificuldade.

Reboque autocarregador de silagem Pöttinger a fazer conjunto com um John Deere.

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ISOBUS classe 3 = Funcionalidade TIM No âmbito da AEF, a classe 3 é atualmente identificada com a funcionalidade TIM (Tractor Implement Management / Gestão Trator Alfaia), pois é deste modo que pretendem que a tecnologia seja difundida. No entanto, o que a AEF esclareceu à revista abolsamia, através de Carsten Huehne, o seu responsável pela comunicação e marketing, é que “a funcionalidade TIM está ainda em desenvolvimento”. E explicou mais concretamente a fase em que estamos. “Há uma série de aspetos relacionados com a segurança que têm de ser definidos, e é necessário também desenvolver os testes de conformidade AEF”, para testar e certificar que equipamentos provenientes de diferentes fabricantes funcionam de modo compatível. Carsten Huehne adiantou ainda que ambos os processos (segurança e testes de conformidade) estão a evoluir. “Esperamos lançar a funcionalidade TIM na Alemanha, no decorrer da Agritechnica 2017”, concretizou.

Testes de conformidade para TIM no final de 2017 Apesar de os fabricantes continuarem a falar das classes 1 a 3, o representante da AEF defende que as coisas sejam comunicadas de outra forma. “Não faz sentido continuar a comunicar ao público a antiga classificação ISOBUS, porque ela não é suficientemente detalhada para assegurar que um sistema ISOBUS, em que tantas marcas estão envolvidas, irá funcionar”. Em síntese, a funcionalidade TIM (vulgarmente conhecida

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Distribuidor de fertilizante Rauch Axis

como ISOBUS classe 3) começa a ser disponibilizada mas sem que a AEF certifique a conformidade de funcionamento entre marcas. Neste intervalo de tempo, em que a tecnologia está a ser difundida mas a AEF ainda não a certifica, cabe aos fabricantes explicarem eles próprios os detalhes do pack que estão a oferecer e se os seus equipamentos são compatíveis com ECU’s de outras marcas. Para termos acesso aos testes de conformidade da AEF para a funcionalidade TIM, há que esperar pelo final do próximo ano.

Consulte a Base de Dados AEF Quer o cliente final quer o pessoal das marcas que faz aconselhamento, devem olhar sempre para as funcionalidades disponíveis em cada equipamento e para os testes de conformidade que são disponibilizados na Base de Dados da AEF e não apenas para as classificações de ISOBUS classe 1, 2 ou 3. Porque são aqueles os indicadores que de forma independente e segura certificam a compatibilidade. A base de dados está acessível em: www.aef-isobus-database.org


Tecnologia Ranking de certificações ISOBUS por marca

P

ara que os equipamentos comercializados pelos fabricantes estejam listados na Base de Dados AEF ISOBUS, existe a pré-condição de que tenham passado num teste de certificação de software realizado por laboratórios de teste independentes reconhecidos por aquela entidade. A Base de Dados AEF ISOBUS é uma ferramenta através da qual os utilizadores das máquinas, a rede de vendas das marcas e o pessoal dos serviços de assistência, podem consultar a compatibilidade dos equipamentos. Ao consultarmos a Base de Dados conseguimos saber que funcionalidades ISOBUS estão disponíveis e a funcionar em pleno numa dada combinação de equipamentos (conjunto trator /alfaia, por exemplo). Além disso, fornece ainda meios para fazer diagnóstico e para resolver possíveis incompatibilidades.

Recentemente, a AEF divulgou o ranking que mostra quantos equipamentos cada marca já possui com certificação. Num ranking de 27 marcas, que além de fabricantes de máquinas inclui ainda as empresas fornecedoras de painéis de controlo e sistemas GPS, a Kubota e a Kverneland (que pertencem ao mesmo grupo) aparecem no topo da lista com 43 equipamentos certificados, logo seguidas de perto pela Krone com 38. No grupo das marcas com mais de 15 equipamentos certificados aparece a John Deere, a Claas, a Fliegl e a Amazone. A divulgação do ranking mostra que, neste momento, há marcas que estão mais adiantadas a nível de certificação ISOBUS. Mas mostra também que esta certificação é já vista como um instrumento útil na estratégia de abordagem ao mercado.

Ranking de certificações ISOBUS por marca ECUs – Unidades de Controlo Eletrónico Fabricantes 0 10 20 30 40 50 Kverneland / Kubota 43 38 Krone John Deere 18 Claas 17 Fliegl 17 Amazone 16 CNH 10 Müller-Elektronik 10 9 AGCO Kuhn 7 6 Rauch Landmaschinen Lemken 5 Pöttinger 4 C.O.B.O. 4 3 Ludwig Bergmann 3 Horsch 2 Topcon 2 CCI 2 Sulky 2 Walvoil Grimme 1 WTK-Elektronik 1 TeeJet Technologies 1 Agtron 1 Same Deutz-Fahr 1 Argo Tractors 1 Digitroll 1

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Galeria de imagens

Empresas

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

por Catarina Gusmão

Kramp inaugura o 10º Centro de Distribuição Celebrando o 5º aniversário da Kramp Agriparts Ibérica, o distribuidor especialista em peças agrícolas Kramp inaugurou, no passado dia 22 de setembro, o seu 10º Centro de Distribuição em Algete, Madrid.

P

ara dar a conhecer o novo armazém e toda a filosofia de logística que lhe permitirá dar um salto de qualidade e rapidez nas entregas, a empresa juntou os jornalistas ibéricos. Neste projeto, a Kramp conta com a Redur, Centro de logística integral de armazenamento e distribuição, como parceiro.

Entregas em 24 horas no mercado ibérico O novo armazém tem 3.000 m2 e vai permitir entregar em 24 horas, em Portugal e Espanha, os pedidos feitos até às 18h do dia anterior. Alberga um stock de 22.000 referências e será o

Inauguração do Centro de Distribuição em Algete, Madrid.

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principal ponto de distribuição para a Península Ibérica para os cerca de 600 concessionários que atualmente trabalham com a Kramp. Na ocasião, Eddie Perdok, Diretor Executivo da Kramp, explicou: “O conceito é simples, podemos ter o melhor produto, o melhor preço, a melhor equipa, o melhor marketing mas a logística é a chave para o sucesso do nosso negócio e a partir de hoje podemos entregar as peças em 24 horas, em Portugal e Espanha.” Na sua visão, cada vez mais os fornecedores encaram a Kramp como um parceiro estratégico capaz de proporcionar um acesso melhor e mais eficiente aos clientes finais através da sua rede abrangente de distribuidores. A Kramp, por sua vez, pode ajudá-los tanto no comércio a retalho como no e-commerce, em todos os mercados nacionais, ajudando a impulsionar a receita dos seus fornecedores. Para além de, como referiu Perdok, ajudar a reduzir o custo das suas redes

Eddie Perdok, Diretor Executivo da Kramp.

Ricard Escayola, diretor da Kramp Agriparts Ibérica.

de distribuição e plataformas de marketing, uma vez que é demasiado caro para alguns fabricantes manterem a sua capacidade de distribuição internacional internamente. Os recentes acordos que a

Kramp fez com fornecedores estratégicos são, para o responsável da empresa, passos importantes para vir a alcançar o objetivo de um total de faturado de 1 bilião de Euros, em 2020.


Empresas O GRUPO KRAMP 100.000

PEDIDOS/DIA

10

700 M €

FATURAÇÃO

500.000

Um grande aplauso para os clientes como forma de agradecimento à confiança depositada na equipa Kramp.

Os 4 pilares da Kramp

O cliente está primeiro, Espírito empreendedor, Cooperação e Compromisso

José Luís Garcia Lage, responsável de vendas Portugal e Espanha, recebe a placa comemorativa do 5º Aniversário da Kramp Iberia das mãos de Philippe Everaerts.

Na conferência de imprensa e durante a comemoração da abertura do novo armazém estiveram presentes os quadros máximos da empresa representantes dos vários setores de negócio. A estratégia está bem marcada nos discursos dos intervenientes: conhecer as necessidades dos clientes para desenvolver produtos que ofereçam soluções. A Kramp quer estar ao lado dos seus fornecedores e clientes para arranjar soluções e dar aconselhamento comercial

e técnico fomentando um crescimento sustentável de negócios entre parceiros. Philippe Everaerts, diretor de vendas para Benelux, França, Espanha e Portugal, agradeceu a toda a equipa envolvida na abertura do 10º armazém, projeto anunciado na Fima, em fevereiro passado. E dirigindo-se aos clientes, “se vocês tiverem êxito, nós também teremos. Juntos podemos construir um negócio rentável. Agradeço a confiança que colocaram na nossa empresa nos últimos 5 anos e na equipa ibérica liderada por Ricard Escayola, pois juntos poderemos fazer crescer o negócio”.

CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

24

PAÍSES

ANOS EM ESPANHA

PRODUTOS EM STOCK

2.600

EMPREGADOS

ENTREGAS

Kramp, a loja online A Kramp dispõe de um catálogo online, com tradução para português anunciada para breve, com mais de 350.000 referências e uma equipa de apoio às vendas junto dos revendedores, de 2.600 pessoas. Depois do compromisso cumprido da abertura do novo armazém, os responsáveis da marca têm agora como uma das prioridades a tradução do site para português, com data de lançamento ainda por definir.

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John Deere

Aposta forte na agricultura inteligente O final do verão foi a altura escolhida pela John Deere para dar a conhecer em primeira mão à imprensa europeia algumas das novidades prontas para introduzir no mercado que irá apresentar também na próxima EIMA, em Bolonha.

A

pesar da conjuntura económica não ser de feição, com preços das matérias primas ainda em baixa, taxas de câmbio desfavoráveis ​​e incertezas políticas, a John Deere mantém-se focada em continuar na vanguarda do negócio das máquinas agrícolas. Nos equipamentos apresentados pela marca é dada cada vez mais importância à conectividade e às soluções que contribuam para uma agricultura cada vez mais ‘inteligente’.

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Os novos tratores série 5R da John Deere A John Deere está a lançar uma nova série de tratores compactos para a agricultura, concebidos para satisfazerem os requisitos das explorações agrícolas, leiteiras e de gado, com dimensões pequenas e médias. Com uma distância entre eixos otimizada de 2,25 m, a nova série

5R combina um design de chassis integral curvado com um centro de gravidade baixo para facilitar a instalação da pá carregadora frontal com um raio de viragem de apenas 3,75 m inclusive com a pá carregadora frontal acoplada. Os novos modelos — 5090R de 90 cv, 5100R de 100 cv, 5115R de 115 cv e 5125 de 125 cv — estão equipados com motores John Deere PWX de 4,5 litros que cumprem as normas de emissões Fase IIIB/iT4. Estes motores de quatro cilindros oferecem 10 CV adicionais de potência para as aplicações de transporte graças ao sistema de Gestão da Potência no Transporte. Os clientes podem escolher entre

três opções de transmissões. Estas incluem a transmissão manual CommandQuad 16/16 de nível inicial, que inclui quatro grupos e quatro velocidades PowerShift em cada grupo, a CommandQuad 16/16 e a Command8 32/16, que tem oito velocidades PowerShift e um modo ECO que permite atingir uma velocidade máxima de 40 kmph com um regime de motor de apenas 1759 rpm. Todas estas transmissões oferecem uma embraiagem totalmente automática, velocidades de arranque individuais, velocidades com configuração individual e um bloqueio de estacionamento elétrico. Com um peso de embarque de


Produto por Francisca Gusmão

Novo John Deere 8R chega aos 400 cv!

Os novos tratores série 5R podem elevar até 4,7 ou opcionalmente 5,3 toneladas.

4,3 toneladas, os novos tratores série 5R podem elevar até 4,7 ou opcionalmente 5,3 toneladas. O sistema hidráulico de centro aberto está equipado com uma bomba de série com caudal de 96 litros/minutos e também está disponível com uma versão com compensação de pressão e caudal (PFC) e caudal de 117 litros. Especialmente útil para terrenos acidentados, os novos tratores série 5R da John Deere estão disponíveis com um eixo dianteiro com suspensão independente por trapézios e um ajuste infinito de +/- 45 mm que permite um desligamento completo quando é preciso. A cabina de novo design dos tratores série 5R oferece uma coluna de direção inclinável, um monitor PDU+ no poste, um para-

COM O 8400R A POTÊNCIA À BARRA DE PUXO PASSA DOS 340 CV ATINGIDOS PELO MODELO 8370R PARA OS 360 CV, OFERECENDO 91% DE EFICIÊNCIA RELATIVA.

A John Deere tem um novo modelo topo de gama, o 8400R de 400 cv, que é o trator convencional mais potente fabricado até agora pela fábrica de Waterloo. Equipado com um novo motor John Deere de 9 litros Fase IV, o 8400R atinge até 450 cv com Gestão Inteligente de Potência e integra a transmissão e23 que equipa os outros modelos da série. De acordo com a marca, com o 8400R a potência à barra de puxo passa dos 340 cv atingidos pelo modelo 8370R para os 360 cv, oferecendo 91% de eficiência relativa. Alterações no design dos

pistões permitiram uma melhor mistura ar-combustível, melhorando o consumo de combustível em 2% relativamente ao 8370R. O eixo traseiro também foi redesenhado e apresenta agora um duplo plano mais resistente que oferece uma maior largura total, de 255cm. Por outro lado, novos cubos de ferro dúctil permitem a instalação de contrapesos de rodas traseiras de 970kg. O novo eixo traseiro estará disponível como opção nos modelos mais pequenos da Série 8R. Este modelo deverá entrar em produção a partir de novembro próximo.

brisas dianteiro panorâmico e um painel de controlo ergonómico. Para permitir o funcionamento da pá carregadora frontal, a John Deere oferece a possibilidade de um joystick mecânico ou eletrónico, nos dois casos com conexão ao assento do trator. Para além disso, a nova pá carregadora frontal 543R oferece um bloqueio automático do lastro e das alfaias, uma capacidade de elevação 10 por cento maior, uma maior força de arranque e um maior ângulo de inclinação traseira. Concebidos para serem utilizados cem culturas de linhas estreitas, outras culturas especializadas e vinhas, os novos tratores série 5RN têm uma largura mínima de 1,7 m, uma cabina estreita e tração dupla (MFWD).

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Produto Nova geração de enfardadeiras Uma nova geração de enfardadeiras de fardos cilíndricos com câmara de prensagem fixa, estará disponível no mercado em 2017. O modelo F441M, adequado a explorações de criação de gado de dimensões médias, estará disponível a partir de fevereiro nas versões Silagem e Multicrop, junto com as máquinas premium topo da gama, F441R e C441R, desenvolvidas para alugadores e explorações pecuárias de A ENFARDADEIRA F441R PODE AUMENTAR A PRODUTIVIDADE EM ATÉ NOVE POR CENTO COMPARATIVAMENTE COM O MODELO ANTERIOR, OU SEJA, O EQUIVALENTE A CINCO FARDOS MAIS POR HORA.

Novo recetor StarFire O novo recetor StarFire 6000, que sucede ao StarFire 3000, tem uma antena melhorada e a tecnologia mais recente de processamento de sinal para sistemas globais de navegação por satélite. Dispõe também de um novo dispositivo de bloqueio opcional para permitir uma melhor proteção contra os roubos. A compatibilidade com o satélite GLONASS russo e o módulo de compensação do terreno (TCM) integrado continuam a fazer parte do equipamento de série. Oferece também um sinal de correção do sinal SF1 melhorado e gratuito (+/- 15 cm, reduzido de 23 cm),

um sinal SF3 totalmente novo com precisão de +/- 3 cm entre passadas e várias inovações importantes no sinal RTK (+/- 2,5 cm). O StarFire 6000 inclui um novo modo de ‘precisão tripla StarFire’, que permite agora seguir três satélites em paralelo em vez de só um. Isso proporciona uma estabilidade de sinal três vezes maior em condições de sombra e a possibilidade de trocar para um satélite de reserva com uma velocidade 80 por cento maior do que o modelo anterior. A aquisição do novo sinal de correção SF3 é também entre três e quatro vezes mais rápida, de tal forma que os utilizadores não tenham de esperar tanto tempo até que o recetor atinja a máxima precisão e possam começar os trabalhos de alta precisão de forma

ainda mais rápida. Com uma repetibilidade durante a campanha de até nove meses, é possível confiar no sinal SF3 para evitar a deriva das linhas de guiamento ao trabalhar em parcelas longas, omitir passadas ou ao utilizar o sistema AutoTrac para vários trabalhos diferentes durante a campanha. Alguns exemplos incluem a criação de linhas de guiamento AutoTrac durante a sementeira e a plantação, bem como o uso das mesmas linhas para realizar trabalhos posteriores como a fertilização, a pulverização pósemergência e a colheita. Agora os clientes RTK podem beneficiar de um modo RTK Extend de até 14 dias. No caso de perda da linha de visão com a estação base ou de perda

da conexão à rede móvel, os utilizadores podem manter precisão e repetibilidade plenas durante até duas semanas, mesmo fora do alcance da rede RTK. Um novo modem RTK móvel 4G LTE da John Deere com duas antenas de alto ganho não só suporta a nova norma de comunicação móvel mais recente 4G LTE (evolução de longo prazo), também oferece suporte às normas 3G e 2G, proporcionando assim a melhor cobertura de rede e estabilidade de sinal possíveis. Os clientes também podem escolher livremente o seu cartão SIM e o fornecedor do sinal de correção. Dado que é totalmente independente, é possível trocar o sistema inteiro do recetor StarFire de uma máquina para outra em menos de um minuto. *(não disponível em alguns países).

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Produto dimensões maiores. Todos os modelos série F441 estão equipados com uma câmara de prensagem de fardos mais larga, passando de 1,17 a 1,21 m. Na versão Multicrop, o modelo F441M da John Deere , concebido para uso em todo o tipo de condições de culturas, desde muito húmidas até muito secas, equipa com um novo sistema de cintagem com rede e um fecho do portão de novo design. Os modelos premium, F441R e C441R, passam a ter um 18º rolo. É possível escolher entre os recolhedores de 2 m ou opcionalmente de 2,2 m nos modelos R, alimentando um rotor MaxiCut HC de alta capacidade com 13 ou 25 lâminas. Para além do recolhedor standard de 2 m, a enfardadeira modelo M agora oferece a unidade de 2,2, m como nova opção junto com os rotores RotoFlow HC ou MaxiCut HC de 13 lâminas.| A série F441 apresenta ainda recolhedores reforçados por placas de aço Hardox resistentes ao desgaste, correntes mais robustas na transmissão dos rolos

do portão, um material atualizado para os rolos, rolamentos maiores e uma melhor proteção da vedação. A John Deere diz que, graças a estas melhorias, a enfardadeira F441R pode aumentar a produtividade em até nove por cento comparativamente com o modelo anterior, ou seja, o equivalente a cinco fardos mais por hora. Também a enfardadeira premium C441R com unidade de cintagem promete enfardar até 15 por cento mais culturas por hora, uma vez que a unidade de cintagem tem um braço de cintagem que trabalha com 15 por cento mais de velocidade, 40 rpm, uma mesa de transporte comprida e pneus extralargos. Este modelo está disponível com um eixo individual de série ou com um chassis de eixos tandem como opção para conseguir uma maior estabilidade.

O NOVO SINAL RTK MÓVEL DA JOHN DEERE* ALÉM DE SER COMPATÍVEL COM O MODEM RTK MÓVEL 4G LTE DA MARCA, TAMBÉM O É COM O CONTROLADOR DO DISPOSITIVO TELEMÁTICO MODULAR (MTG) DO SISTEMA JDLINK.

MAIS DE 1,4 MIL MILHÕES DE DÓLARES EM I&D Pese a conjuntura económica desfavorável, com baixos preços das matérias primas, taxas de câmbio desfavoráveis ​​e incertezas políticas, a John Deere continua otimista sobre o progresso da empresa nos seus negócios principais. “Com os nossos esforços contínuos para fornecer aos nossos clientes tecnologia avançada e soluções inteligentes inovadoras, estamos confiantes de estarmos a contemplar todos os segmentos de mercado importantes”, disse Helmut Korthöber, diretor da John Deere de Marketing para a Região 2 (Europa, CIS, África do Norte, do Próximo e Oriente Médio). “Continuamos a melhorar a nossa gama de produtos, lançando novas séries de tratores nas gamas de baixa potência, nas enfardadeiras, atualizando as nossas séries profissionais de ceifeiras e pulverizadores e acrescentando um modelo novo na nossa família de tratores de maior potência, a Série 8R. E com os novos receptores de satélite StarFire 6000 DGPS continuamos a melhorar a conectividade das nossas máquinas na gama de soluções de agricultura de precisão John Deere FarmSight.” Em 2015, a John Deere investiu mais de 1,4 mil milhões de dólares, ou 5,5 por cento das vendas líquidas de equipamentos, em investigação e desenvolvimento de novos produtos. Ainda segundo Korthöber, a John Deere foi bem sucedida no processo de consolidação da sua rede de concessionários, como parte da sua estratégia nos últimos anos ‘Dealer of Tomorrow’ (‘Concessionário do Futuro’), “um processo que alguns dos nossos principais concorrentes ainda terão que levar a cabo.” Como resultado, os concessionários John Deere investiram mais de 300 milhões de euros em pessoas, especialização de produto e novas instalações, a fim de responder mais eficazmente às necessidades dos seus clientes. Nos últimos 10 anos, os concessionários John Deere mais que duplicaram o tamanho médio dos seus negócios, mantendo ainda assim a sua proximidade com o cliente, acrescentou Korthöber. A conectividade de arquitetura aberta e a integração de soluções inteligentes em equipamento profissional continuam a ser ingredientes-chave de soluções FarmSight da John Deere. Desde 2002, a John Deere registou mais de 300.000 ativações AutoTrac, que estão disponíveis em 94 mercados em todo o mundo. “Entre 2009 e 2015 o número de ativações AutoTrac tem crescido em cerca de 190 por cento. Isso reflete a crescente procura por ferramentas que melhoram a utilização da máquina e a otimização logística e fornece apoio à decisão “, disse Korthöber.

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Empresas por Catarina Gusmão

Técnicos das marcas juntam-se para dar resposta a um cliente cada vez mais exigente

1ª Expo Torre Marco em Vila do Conde Nos dias 7 e 8 de Julho estivemos em Vila do Conde, na 1ª Expo Torre Marco, onde fomos recebidos por Ana e Gil Gomes, filhos do fundador Albino Gomes com quem também tivemos oportunidade de falar. Gil Gomes apresentou-nos a razão deste investimento que juntou cerca de 400 clientes em apenas 2 dias.

Equipa da Torre Marco.

Quais os objetivos da 1ª Exposição Torre Marco? Com a evolução da sociedade da informação apercebemo-nos de que o conhecimento técnico, por parte dos clientes mais profissionais, tinha evoluído numa direção que a maior parte das feiras existentes não conseguiam acompanhar. Sentimos então a necessidade de criar uma exposição técnica que privilegiasse o contacto

entre os clientes mais exigentes e profissionais e os departamentos técnicos das marcas por nós representadas. O objetivo primordial não era vender, mas sim fomentar o conhecimento e o esclarecimento do mercado. Nos últimos anos, o mercado dos tratores tem vindo a descer tendo ficado nas 4.650 unidades em 2015. Estamos a falar de um mercado que já esteve nas 8.000 unidades/ano. E contudo a Torre Marco atingiu, de novo, em 2015 a meta dos €10M de faturação. Qual tem sido a estratégia da empresa e de que forma pretendem atuar no mercado para continuarem a ter um crescimento sustentável? A estratégia da Torre Marco sustenta-se em dois pilares, as melhores marcas e a melhor equipa. Nesta estratégia seguida,

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

privilegiamos sempre a garantia de um produto de qualidade ao melhor preço possível, conjugado com um staff muito preparado e disponível. Foi isto que nos permitiu crescer com clientes mais profissionais. Em condições de mercado difíceis, este foco na satisfação do cliente e na redução dos tempos de paragem permitirá, na nossa visão, continuar a crescer. Das várias áreas de negócio em que atuam, agrícola, florestal e jardinagem, qual a que tem maior peso na faturação? Pelos valores dos equipamentos a divisão Agrícola representa a maior parte da faturação; a divisão florestal também tem números bastante interessantes, mas como está mais sujeita a ajudas europeias é mais instável do que os outros departamentos. A divisão de Espaços Verdes tem 25


Galeria de imagens

Empresas

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

anos de experiência e uma estrutura praticamente autónoma, representa cerca de 15% do total da empresa mas tem uma rentabilidade média elevada permitindo alavancar outras estratégias de crescimento. Com este volume de negócios, naturalmente terão retomas para escoar. Como é que fazem a gestão desses equipamentos? A John Deere dá-vos formação nesse sentido? Os nossos dados indicam que, em cada 3 negócios, 2 pressupõem uma retoma. Nos últimos anos, e com o aparecimento de legislação de garantia obrigatória de 6 meses para produto usado, tivemos de começar a rever o processo de retoma. Todos os usados têm de ser corretamente vistoriados ou reparados para evitar custos maiores em garantia, isso encarece os nossos usados mas também favorece a relação clienteconcessionário e aumenta o nível de satisfação do cliente. Com a ajuda da John Deere criámos a posição de Gestor de Maquinaria Usada que é alguém que se dedica a 100% aos usados, desde o negócio inicial, passando pela preparação, venda (online e em loja) terminando com o fim da garantia do usado. Hoje em dia, os clientes são profissionais muito informados, quer através da internet quer através da imprensa especializada. Essa informação acaba por influenciar a decisão de compra de um determinado equipamento. Que mais-valias oferece a TM para conseguir que o cliente “acredite

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e compre” os vossos produtos? (serviço, etc...) A Torre Marco oferece um vasto stock de peças (30% da nossa faturação de peças está em stock) e o apoio dos melhores profissionais a quem disponibilizamos cerca de 500 horas anuais de formação. Nós não vendemos equipamento, vendemos a solução global de que o cliente necessita para trabalhar, pois num mercado altamente concorrencial apenas se nos tornarmos sócios de negócio do cliente conseguiremos ser o fornecedor de que ele necessita.

31 anos em números

Publi-Reportagem

1985

SEDE

FUNDADA POR ALBINO GOMES

Vila do Conde

6

CENTROS NO PAÍS

Sede em Vila do Conde e 5 Filiais

5

FILIAIS

Barcelos, Monção, Albergaria, Lousada e Vilamoura

53

Torre Marco e a John Deere JOHN DEERE AGRÍCOLA - nos distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo e Aveiro

EMPREGADOS

Dos quais 27 na área de pós-venda

JOHN DEERE JARDIM - norte do país JOHN DEERE GOLF - todo o país

1

MARCAS REPRESENTADAS 1. John Deere - Gama completa dos tratores, série 4,5, 6, 7, 8 e tractores John Deere equipados para a manutenção de florestas e bosques. + Picadora de forragem automotriz JD (vendida à Cooperativa de Vila do Conde). 2. Setor da Jardinagem - John Deere, Honda, Outils Wolf, Stihl e Viking. Desde os Gators aos corta relvas apeados, roçadores, motoenxadas, etc... 3. Galucho - toda a gama: reboques, cisternas, charruas e grades; Alpego - grades para mobilização de solo. 4. Afonso O. Costa - gruas e reboques florestais. 5. Delta 5 - Amazone pulverização, mobilização de solo; plastificadores de fardos Tanco; BVL - Unifeed V Mix; Kramer carregadores e telescópicos. 6. Herkulis - guinchos florestais e destroçadores da FAE. 7. Rocha Pulverizadores gama de pulverização e despampanadeiras para vinha. 8. Sgariboldi com os unifeeds horizontais e verticais.

2

3

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6 ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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PORTUGAL TRATORES

Estatísticas

3.457 unidades +13,57%

Matrículas de máquinas agrícolas de janeiro a agosto 2016 Tratores agrícolas novos em Portugal, por marcas TOTAL Unidades MARCA

2016 2015

NEW HOLLAND KUBOTA DEUTZ-FAHR JOHN DEERE SAME DAEDONG/KIOTI LANDINI LAMBORGHINI LS HURLIMANN MASSEY FERGUSON ISEKI MC CORMICK VALTRA CASE IH FENDT TYM SOLIS KUKJE SHIBAURA YANMAR DONG FENG A. CARRARO FERRARI MITSUBISHI CLAAS OUTROS TOTAL

606 524 273 269 224 183 174 156 142 113 111 87 86 79 72 44 44 42 36 33 28 26 17 16 12 10 50 3457

Variação % 15/16

Quota mercado %

27,31 26,57 0,00 -5,94 30,23 35,56 33,85 17,29 15,45 15,31 -34,32 31,82 2,38 33,90 12,50 10,00 22,22 162,50 -28,00 -25,00 27,27 30,00 30,77 -33,33 33,33 -50,00 -26,47 13,57

17,53 15,64 15,16 13,60 7,90 8,97 7,78 9,40 6,48 5,65 5,29 4,43 5,03 4,27 4,51 4,37 4,11 4,04 3,27 3,22 3,21 5,55 2,52 2,17 2,49 2,76 2,29 1,94 2,08 2,10 1,27 1,31 1,27 1,18 1,21 0,53 1,04 1,64 0,95 1,45 0,81 0,72 0,75 0,66 0,49 0,43 0,46 0,79 0,35 0,30 0,29 0,66 1,45 2,23 100,00 100,00

476 414 273 286 172 135 130 133 123 98 169 66 84 59 64 40 36 16 50 44 22 20 13 24 9 20 68 3044

2016

2015

Reboques agrícolas novos em Portugal 2016 HERCULANO GALUCHO RATES MASSIL JOPER REBOAL OUTEIRO COSTA AGRIDUARTE REBOSSIL BASMORAIS MC ROCHA OUTROS TOTAL

Fonte: ACAP COMPACTOS

2015

ESPECIAIS

CONVENCIONAIS

Unidades 2016

Variação % 15/16

Quota mercado %

Unidades 2016

Variação % 15/16

Quota mercado %

Unidades 2016

Variação % 15/16

Quota mercado %

109 285 75 3 73 53 83 70 126 35 54 83 31 0 0 0 6 13 16 33 28 26 7 13 12 0 21 1255

34,57 26,67 25,00 -70,00 43,14 -10,17 45,61 25,00 12,50 0,00 -21,74 31,75 82,35 — — — 500,00 — -48,39 -25,00 27,27 30,00 16,67 -38,10 33,33 — — 14,72

8,69 22,71 5,98 0,24 5,82 4,22 6,61 5,58 10,04 2,79 4,30 6,61 2,47 0,00 0,00 0,00 0,48 1,04 1,27 2,63 2,23 2,07 0,56 1,04 0,96 0,00 1,67 100,00

192 144 49 87 50 0 61 25 16 33 1 3 32 26 12 8 35 20 20 0 0 0 10 3 0 1 21 849

62,71 105,71 13,95 20,83 47,06 — 35,56 8,70 45,45 26,92 -91,67 — 68,42 52,94 33,33 33,33 2,94 42,86 5,26 — — — 42,86 0,00 — 0,00 — 40,80

22,61 16,96 5,77 10,25 5,89 0,00 7,18 2,94 1,88 3,89 0,12 0,35 3,77 3,06 1,41 0,94 4,12 2,36 2,36 0,00 0,00 0,00 1,18 0,35 0,00 0,12 2,47 100,00

305 95 149 179 101 130 30 61 0 45 56 1 23 53 60 36 3 9 0 0 0 0 1 0 0 9 7 1353

10,11 -20,17 -12,35 -12,25 16,09 71,05 7,14 12,96 — 21,62 -36,36 -66,67 -52,08 26,19 9,09 5,88 200,00 350,00 — — — — — — — -52,63 — 0,45

22,54 7,02 11,01 13,23 7,46 9,61 2,22 4,51 0,00 3,33 4,14 0,07 1,70 3,92 4,43 2,66 0,22 0,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,67 0,52 100,00

Fonte: ACAP EVOL. 16/15

Unid.

%

Unid.

%

Unid.

%

284 275 142 134 105 90 27 24 22 16 13 11 85

23,1 22,4 11,6 10,9 8,6 7,3 2,2 2,0 1,8 1,3 1,1 0,9 6,9

314 160 189 92 143 153 58 39 36 21 18 19 87

23,6 12,0 14,2 6,9 10,8 11,5 4,4 2,9 2,7 1,6 1,4 1,4 6,5

-30 115 -47 42 -38 -63 -31 -15 -14 -5 -5 -8 -2

-9,6 71,9 -24,9 45,7 -26,6 -41,2 -53,4 -38,5 -38,9 -23,8 -27,8 -42,1 -2,3

1.228

100,0

1.329

100,0

-101

-7,6

Maquinaria nova em Espanha TIPO DE MÁQUINA TRATORES MÁQUINAS AUTOMOTRIZES - de colheita - de carga - tratocarros - motocultivadores e motomáquinas MÁQUINAS REBOCADAS OU MONTADAS - de preparação e trabalho do solo - de sementeira e plantação - de tratamentos - de distribuição de fertilizantes e água - de colheita - outras REBOQUES OUTRAS MÁQUINAS TOTAL DE MÁQUINAS

Fonte: Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha VARIAÇÃO 2016 2015 (%) 6.656 6.266 6,22 990 1.018 -2,75 445 461 -3,47 357 315 13,33 17 16 6,25 133 190 -30,00 10.393 10.520 -1,21 1.247 1.713 -27,20 277 437 -36,61 5.517 4.074 35,42 1.247 1.383 -9,83 1.232 1.466 -15,96 873 1.447 -39,67 3.334 3.405 -2,09 60 106 -43,40 21.433 21.315 0,55

Tratores novos na Europa Alemanha* França Itália

2016 (unidades)

2015 (unidades)

VAR. (%)

19.039 16.803 12.186

21.210 15.886 12.550

-10,24 5,77 -2,90

Reino Unido* Espanha PORTUGAL

2016 (unidades)

2015 (unidades)

VAR. (%)

7.277 6.656 3.457

7.958 6.266 3.044

-8,56 6,22 13,57

pág.77

*tratores acima de 50 cv ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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European Agricultural Machinery

Estatísticas Mais um ano difícil para a indústria das máquinas agrícolas

Um comunicado divulgado pelo CEMA, no início de setembro, antevê mais um ano difícil para o sector da maquinaria agrícola em 2016. Após um ano de quebra, muitos mercados europeus sentiram novas baixas durante o primeiro semestre deste ano.

A

s vendas de máquinas agrícolas na maioria dos mercados do CEMA (Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Reino Unido) diminuíram na primeira metade de 2016, esperando-se que baixem ainda mais na segunda metade do ano com quebras de até 9%, como na Alemanha. A Espanha será uma exceção notável, com um aumento esperado de 9,5% em 2016. O mercado francês também tem tido um bom desempenho (+7%), mas

deverá enfraquecer no segundo semestre. A tendência de quebra pode ser observada em todos os principais tipos de máquinas, com exceção dos pulverizadores. No conjunto, as vendas de tratores em todos os países europeus foram 5,5% mais baixas no primeiro semestre de 2016 em comparação com o semestre homólogo de 2015. Esta situação prende-se com uma menor procura de tratores entre 50 e 250 cavalos de potência. Esta categoria de potência é principalmente

Nota: Todas as marcas com menos de 10 unidades vendidas estão incluídos nos OUTROS.

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comprada pelos agricultores que enfrentam atualmente uma situação difícil devido aos baixos preços das matérias primas e do leite. Nos tratores abaixo de 50 cv, a procura está estável, tendo aumentado nos de maior potência. França (+16,1%), Espanha (+10,7%) e a Bélgica (+5%) são os países CEMA onde a procura de tratores tem aumentado. Áustria (-3,8%), Dinamarca (-10,3%), Alemanha (-9,7%), Itália (-4,4%), Países Baixos (-7,7%) e Reino Unido (-8,5%) enfrentaram

quebras nas vendas nos primeiros meses de 2016. Os especialistas do CEMA esperam que as vendas totais de tratores nos países acima mencionados diminuam cerca de 3,3% em 2016. Olhando para outros tipos de máquinas, o mercado de ceifeiras debulhadoras baixou em todos os mercados CEMA com uma diminuição global de 8,3%. A quebra é menor na Bélgica, com 4% e mais alta na Holanda, com 28%. Nas automotrizes forrageiras, a procura total


Estatísticas

Continuação da página 75

Matrículas de tratores novos em Portugal, por marcas e escalões de potência deverá cair 12% em 2016. Aqui, os mercados belga e espanhol são os únicos que estão a enfrentar um aumento nas vendas, enquanto outros mercados irão provavelmente ter quebras entre 10% a 20% . A baixa também se nota no mercado europeu de gadanheiras que acusa uma quebra de 8,6%. A quebra está presente na maioria dos mercados atingindo valores de até 14% na Alemanha. As exceções são a França e a Itália, onde o mercado está estável e Espanha, onde o mercado das gadanheiras tem crescido. O mercado das enfardadeiras também caiu 8,6%. Além de Espanha, onde o mercado está estável todos os mercados desceram a taxas de até 16,7%, como a Itália. O único mercado que deverá manterse estável é o dos pulverizadores. Mais uma vez, o mercado espanhol é o único que tem acusado um crescimento na Europa. Os restantes estão, no melhor, estáveis.

Fonte: ACAP kW <19 19-25 26-29 30-39 40-59 60-73 74-88 89-110 111-147 148-184 >184 Total cv <25,5 25,5-33,5 34,9-38,9 40,2-52,3 53,6-79,1 80,5-97,9 99,2-118 119,4-147,5 148,9-197,1 198,5-246,7 >246,7 NEW HOLLAND 1 22 26 129 150 118 99 19 32 1 9 606 KUBOTA 141 8 56 146 76 36 50 11 0 0 0 524 DEUTZ-FAHR 0 0 9 66 99 52 23 11 7 2 4 273 JOHN DEERE 21 1 2 6 65 38 92 32 5 2 5 269 SAME 0 0 3 70 100 34 17 0 0 0 0 224 DAEDONG/KIOTI 4 29 20 121 9 0 0 0 0 0 0 183 LANDINI 6 6 0 71 46 33 12 0 0 0 0 174 LAMBORGHINI 0 0 6 64 61 15 9 0 1 0 0 156 LS 1 15 52 58 16 0 0 0 0 0 0 142 HURLIMANN 0 0 0 35 41 31 6 0 0 0 0 113 M. FERGUSON 20 17 6 36 10 9 5 5 3 0 0 111 ISEKI 54 25 4 3 1 0 0 0 0 0 0 87 MC CORMICK 0 3 3 25 32 11 7 3 1 0 1 86 VALTRA 0 0 0 2 29 0 11 11 19 4 3 79 CASE IH 0 0 0 0 16 22 17 0 10 4 3 72 FENDT 0 0 0 2 1 3 9 16 5 5 3 44 TYM 0 22 7 12 2 0 1 0 0 0 0 44 SOLIS 13 0 0 0 19 10 0 0 0 0 0 42 KUKJE 7 5 4 15 5 0 0 0 0 0 0 36 SHIBAURA 19 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 YANMAR 17 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 DONG FENG 1 17 5 3 0 0 0 0 0 0 0 26 A. CARRARO 0 3 4 0 4 6 0 0 0 0 0 17 FERRARI 0 4 6 3 2 1 0 0 0 0 0 16 MITSUBISHI 3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 CLAAS 0 0 0 0 0 1 3 2 3 0 1 10 OUTROS 5 9 4 9 11 6 4 2 0 0 0 50 TOTAL 313 220 217 876 795 426 365 112 86 18 29 3.457

MARCA

www.atgtire.com

Fonte: Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha

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gama completa

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Floresta

Certificação florestal Criar valor na utilização das marcas FSC® A organização internacional FSC - Forest Stewardship Council, divulgou recentemente um programa que visa o controlo do uso promocional das suas marcas registadas — o trademark service provider (TSP). Entrevistámos os responsáveis por esta organização acerca desta iniciativa e para perceber de que forma o FSC atua em Portugal em prol de uma gestão florestal responsável e do uso de produtos de origem florestal certificados. desenvolvidos para redução dos custos, como por exemplo a certificação de grupo. Não obstante, o anterior quadro comunitário de apoio (ProDeR), bem como o atual (PDR2020) contaram com algum financiamento para a certificação.

ABOLSAMIA A atividade desenvolvida pelas entidades que fazem a certificação financia-se (total ou parcialmente) através de fundos comunitários ou trata-se de um serviço pago inteiramente pelos produtores?

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FSC A certificação é um processo independente e voluntário, pelo que os custos associados são geralmente suportados pelos proprietários e gestores florestais, no entanto, existem mecanismos

ABOLSAMIA Em que fileiras florestais é que atualmente se afigura mais vantajoso apostar num processo de certificação, tendo em conta o acréscimo do valor de venda dos produtos? FSC Embora consideremos um pouco redutor associar a certificação florestal apenas à valorização económica dos produtos, uma vez que a

(...) a certificação proporciona vários benefícios tais como o acesso a mercados estáveis ou a novos mercados, ponto que é também transversal a todas as fileiras.


FLORESTAS PARA TODOS PARA SEMPRE Ao escolher produtos certificados, você ajuda a cuidar das nossas florestas. Escolha FSC®

certificação FSC® assegura que os produtos provêm de florestas bem geridas que oferecem benefícios ambientais, sociais e económicos, esse acréscimo do valor existe e está patente quer na fileira da cortiça, da pasta e papel, como na fileira do pinho. Independentemente desse facto, muitos proprietários e gestores florestais querem ser certificados pelo FSC para demonstrar que estão a gerir as suas florestas de forma responsável, sendo que ao longo da cadeia de valor de produtos de origem florestal, a certificação proporciona vários benefícios tais como o acesso a mercados estáveis ou a novos mercados, ponto que é também transversal a todas as fileiras.

ABOLSAMIA

Corresponde à realidade afirmarmos que presentemente quem mais beneficia da certificação são os agentes das entidades certificadoras e as empresas que vendem ao consumidor final produtos transformados? E que quem produz a matériaprima suporta custos com o processo e é quem menos beneficia dele? FSC Acima de tudo o benefício da certificação centra-se na floresta, na melhoria da sua gestão. O FSC emite três tipos de certificados: Gestão Florestal, Cadeia de Custódia e Madeira Controlada, sendo que as diferenças refletem as várias fases da produção e o progresso

Floresta dos produtos florestais ao longo da cadeia de valor. Independentemente do tipo de certificado, a verificação de todos os requisitos FSC assegura que os materiais e produtos com marca FSC são provenientes de florestas geridas responsavelmente, e esse sim é o nosso foco. No entanto, considera-se que todas as entidades envolvidas também beneficiam do processo: - entidades certificadoras que passaram a oferecer um novo serviço; - produtores e gestores florestais que têm garantia de escoamento de produto; - empresas que vendem produtos certificados FSC, já que esta é uma prática com valorização

crescente; - consumidor final, que estando cada vez mais consciente das suas escolhas, tem a garantia de que os produtos que adquire provêm de florestas geridas de forma responsável. ABOLSAMIA Pensa que a resposta do mercado pode evoluir para um cenário em que sobretudo se penaliza quem não certifica em vez de se premiar (acréscimo reflectido no preço de venda) quem certifica? FSC De facto considera-se que a tendência para quem não está certificado é a perda de mercado. A necessidade de proteger e conservar espaços florestais, os compromissos sociais no que respeita aos direitos dos

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Floresta trabalhadores e das comunidades locais, e o ingresso em novos mercados, adicionando valor e criando um acesso equitativo aos benefícios da certificação, são premissas incontornáveis na sociedade de hoje e que tendem a ter cada vez mais expressão, tornando inevitável o processo de certificação.

ABOLSAMIA Para um pequeno produtor é viável investir em certificação? Ou é uma ferramenta acessível apenas a áreas agrupadas e a grandes propriedades? FSC

O FSC sempre teve em consideração os pequenos

Foi exatamente por ter essa percepção que o FSC desenvolveu vários mecanismos para apoiar os pequenos proprietários na implementação da certificação, nomeadamente com a possibilidade da certificação de grupo, com o estabelecimento de procedimentos de auditoria simplificados e com a definição de indicadores específicos que traduzem os contextos sócio económicos locais. A importância que os pequenos proprietários têm para o crescimento da área certificada levou ainda a que, no início deste ano, se lançasse uma nova iniciativa, intitulada “New aproches initiative for smallholders certification” Portugal sempre acompanhou de perto as iniciativas do FSC, tendo a atual Direção definido como um dos seus objectivos prioritários a promoção da certificação em áreas de minifúndio, tendo sido já o nosso país, reconhecido como um caso de sucesso na implementação desta iniciativa. ABOLSAMIA Em média, desde a entrada do pedido até à sua conclusão, quanto tempo demora a aprovação de um processo de certificação? Qual é o custo/ hectare?

proprietários e os desafios associados à sua procura da certificação.

FSC A implementação de um processo de certificação depende

de muitos factores e todos eles contam para os timings de aprovação. Tudo vai depender do resultado da auditoria de concessão, que avalia o grau de cumprimento da organização com o referencial normativo aplicável. Relativamente aos custos, podemos identificá-los como diretos e indiretos, sendo que os primeiros estão afectos aos processos de auditoria propriamente ditos e os segundos, aos esforços de adaptação necessários por cada organização para cumprir os requisitos necessários. ABOLSAMIA

Considerando a totalidade da área florestal nacional, que percentagem de área é que já corresponde a propriedades com produção certificada? FSC Atualmente, Portugal tem cerca de 370.000ha certificados, correspondendo a 25 certificados de gestão florestal e 207 certificados de cadeia de custódia, o que significa uma percentagem de área certificada na ordem dos 11% do território nacional. ABOLSAMIA Quais são os desafios a transpor a médio prazo no nosso país? FSC

Os objectivos estratégicos da atual Direção do FSC estão em

consonância com os desafios que considera necessários superar para o desenvolvimento da certificação florestal em Portugal. Assim, considera-se que a promoção da certificação FSC junto da autoridade florestal nacional, de forma a aumentar a área florestal certificada sob gestão do Estado e estabelecer um conjunto de exemplos dinamizadores da certificação, é um dos factores essenciais para o cumprimento desse objectivo. Do mesmo modo, e como foi já referido, promover a certificação de grupos de proprietários na área do minifúndio, apresentando alternativas para a adaptação da norma nacional FSC, de forma a torná-la um instrumento mais acessível aos grupos de pequenos proprietários florestais. Em paralelo, será necessário avaliar e comunicar as vantagens da certificação florestal nas suas vertentes económicas, sociais e ambientais, avaliando por exemplo, os impactos da certificação na biodiversidade e nos serviços do ecossistema, ou na prevenção dos fogos florestais, e transmitir esses valores ao consumidor final, consequentemente aumentando a visibilidade da marca FSC em mercados-alvo importantes ou com elevado potencial em Portugal.

‘Farming by Satellite’ abre inscrições O prémio ‘Farming by Satellite” distingue a utilização de satélites no âmbito de práticas agrícolas inovadoras que reduzam o impacto ambiental e tragam benefícios aos consumidores. Paralelamente, pretende promover o serviço de navegação geostacionária EGNOS, o sistema de

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navegação por satélite GALILEO, e o serviço de observação da terra COPERNICUS. A este prémio podem concorrer indivíduos, equipas de universidades ou organizações comerciais, devendo a inscrição dos projectos ser feita até 30 de outubro. O ‘Farming by Satellite’ atribui

em cada edição prémios que em conjunto totalizam um valor de 13.000 Eur, contando para tal com o patrocínio da CLAAS e da Bayer CropScience. Em 2014 o terceiro prémio foi ganho pelo português Manuel Penteado, com um projeto sobre implementação de trajetórias otimizadas para montado e olival.


ABOLSAMIA Em que consiste o programa TSP? FSC As marcas registadas do Forest Stewardship Council® (FSC)® são propriedade da FSC AC com todos os direitos reservados, mas são igualmente ferramentas importantes de comunicação para todas as entidades que pretendem evidenciar o seu compromisso com uma gestão florestal responsável, uma vez que a certificação FSC dá aos consumidores a garantia que os produtos que compram são provenientes de fontes responsáveis, permitindo que o mercado possa ser um incentivo para uma melhor gestão florestal. Para além das organizações certificadas, identificam-se uma série de agentes que, no decurso das suas atividades, promovem ou utilizam produtos FSC, e que deverão ter conhecimento das regras para o uso promocional das marcas registadas do FSC. Focado exatamente neste tipo de organizações, que não necessita de certificação, mas que de alguma forma pretende comunicar o seu compromisso com uma gestão florestal responsável através do FSC, foi criado o trademark service provider (TSP), um programa que visa o acompanhamento do uso promocional das marcas do FSC e que se aplica a: comerciantes e revendedores de produtos FSC; empresas que utilizam produtos FSC; instituições académicas e de investigação; organizações não governamentais; empresas de consultoria/formação em certificação FSC; designers gráficos e editoras; comunicação social. O TSP, seguindo as especificações definidas internacionalmente pelo FSC, assegura assim todos os serviços relacionados com esse uso promocional das marcas registadas do FSC, quer sejam

as suas iniciais, nome completo, logótipo ou as marcas “Forest for all forever”. A utilização das marcas registadas do FSC, implica que os agentes obtenham uma autorização prévia, que resultará na atribuição de um código de licença único para efeitos de identificação, incentivando assim a uma comunicação correta, credível e inequívoca sobre o sistema FSC. Triturador florestal

Triturador hidráulico

Triturador de martelos ou facas

Destroçador florestal/agrícola

Trituradora agrícola

Polidozer

Trituradora Lateral

Limpa-bermas

FOREST STEWARDSHIP COUNCIL (FSC) O FSC é uma organização internacional sem fins lucrativos que apoia a gestão, ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável, de florestas do mundo inteiro através da certificação independente da gestão florestal e da marcação de produtos florestais certificados. Em Portugal, o FSC é representado pela Associação para uma Gestão Florestal Responsável, uma organização sem fins lucrativos criada em 2007, por representantes do sector florestal nacional, nomeadamente AIMMP, APCOR, CAP, ISA, LPN, PORTUCEL, QUERCUS e UNAC, e tem como únicas funções, a representação local e regulação do esquema de certificação florestal FSC no nosso país.

Reboque e grua florestal

Retro escavadora

Rachador hidráulico Processadores de Lenha

AGFR – Associação para uma Gestão Florestal Responsável Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 — 1549-012 Lisboa - Portugal T. 217 100 014 • F. 217 100 037 • geral@pt.fsc.org • www.pt.fsc.org

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Floresta Rechega de Madeira por controlo remoto HSM A marca alemã HSM Forstmaschinen, especializada em equipamentos florestais, apresentou uma máquina conduzida através de controlo remoto, que se destina a retirar madeira de locais praticamente inacessíveis. Este modelo CTL 250FR de lagartas é propulsionado por um motor de 4 cilindros, de origem Yanmar, que desenvolve 50 cv. A potência é transferida através de uma bomba hidráulica a duas rodas, podendo atingir os 8 km/h.

Atualização na linha de forwarders KOMATSU FOREST

Pesa 2,5 toneladas, mede 1700 mm de largura, o que permite que seja deslocada no atrelado de uma viatura, e equipa com um cabo de 12 mm de diâmetro e 80 m de comprimento. Entre os opcionais, encontramos um guincho com capacidade adicional para puxar 2,3 toneladas, e a possibilidade de instalar na traseira um engate de três pontos. A HSM está interessada em encontrar novos parceiros que queiram incluir esta máquina no seu portfólio. O preço de venda ronda os 86.000 euros.

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A par de uma estética renovada e da adequação dos motores ao nível de emissões Tier 4Final, através de um sistema SCR, a Komatsu introduziu uma série de outros melhoramentos na sua gama de forwarders. O modelo 875, que se posiciona no segmento das 16 toneladas, beneficia agora de um compartimento de carga de maior dimensão, dotado de tecnologia FlexBunk, através da qual tanto a altura como a largura podem ser ajustadas a partir da cabine. Para otimizar o desempenho, a transmissão recebeu um novo motor hidrostático e uma nova bomba hidrostática, e responde em função de fatores como o tipo de terreno, a carga, ou a utilização da grua.

Estas máquinas possuem uma lâmina frontal que pode agora ser elevada a maior altura, a grua foi revista a nível da distribuição de peso, sendo extensível até aos 8,5 metros, e também os eixos e a articulação do chassis foram revistos, a pensar numa maior durabilidade. Destaque ainda para a instalação de baterias de maior capacidade, com a opção de diagnóstico através do sistema de gestão de frotas MaxiFleet, e para o capot de comando elétrico, que em posição aberta pode ser usado como plataforma de serviço. A marca também atualizou os modelos 855, de 13 toneladas, e 895, de 20 toneladas, este com comercialização prevista para 2017.


Subsolador de disco para reflorestação MANYELU O subsolador de disco M-120 do fabricante Manyelu, sediado na Coruña, foi distinguido com uma menção no Concurso de Inovação da Feira Glorestal Galiforest Abanca 2016.

A particularidade desta alfaia é permitir a abertura de um sulco de 20 cm de largura, e 60 cm de profundidade, procedendo ao corte de ramas e raízes sem as trazer à superfície. Segundo o fabricante, devido a um disco recortado de grande diâmetro, que é o principal elemento em contacto com o solo, esta alfaia de 550 kg ultrapassa com facilidade obstáculos enterrados, como topos de árvores, casca e rama de eucalipto ou mesmo pedras. O trabalho que realiza pode ter duas finalidades: a reflorestação de áreas com muitos sobrantes enterrados, e drenagem dos terrenos. O subsolador foi distinguido por representar uma solução simples e que envolve um baixo custo de operação.

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Balanço muito positivo

Agroglobal 2016 5ª edição da Agroglobal- Feira das Grandes Culturas encerra com um balanço geral muito positivo, reconhecido por expositores e visitantes.

M

uito do sucesso da Feira deve-se à forma dinâmica, entusiasta e empenhada com que as 286 empresas expositoras participaram, ajudando ativamente a consolidar esta feira como um evento de referência a nível nacional e internacional. Entre os maiores atrativos da Agroglobal destaque para os campos de demonstração, onde as principais empresas de sementes, agroquímicos, fertilizantes, rega, alfaias e máquinas agrícolas apresentaram resultados concretos sobre o efeito destes fatores de produção nas culturas. A introdução de novas

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culturas, como o amendoal, a floresta e os pequenos frutos, além das já habituais milho, tomate indústria, batata, girassol, forragens, olival e vinha, representaram mais um passo na evolução do projeto Agroglobal. Os campos dedicados ao trabalho de tratores e máquinas agrícolas atraíram um grande número de visitantes, que puderam ver e experimentar os últimos modelos das marcas líderes de mercado. A inovação foi transversal a todos os expositores do certame, porém o Pavilhão AgroInov — resultante de uma parceria entre a Agroglobal e o Instituto Nacional de Investigação

Agrária e Veterinária (INIAV) — constituiu o palco privilegiado para a mostra das tecnologias mais futuristas, entre as quais um drone equipado para pulverização de parcelas agrícolas; robots para diagnóstico do estado da vinha e realização de operações culturais; sistemas de Rega de Taxa Variável e controlo de pivots à distância, entre outros. Os dois auditórios da feira tiveram lotação esgotada para ouvir 84 especialistas e analistas sobre técnicas e políticas agrícolas, numa reflexão acerca do presente e do futuro da Agricultura. Por parte da organização da Agroglobal, Joaquim Pedro

Torres, faz o balanço da feira: “Nesta edição da Agroglobal partilhámos com país o melhor que se faz na nossa agricultura, porque a evolução dos fatores de produção, equipamentos e conhecimento é decisiva para não perdermos a batalha da competitividade” e considera que os objetivos foram atingidos: “ajudámos a projetar a imagem de dinamismo e pujança da nossa agricultura e reunimos num mesmo espaço os principais players do mercado agrícola para discutir os desafios e pensar as soluções da agricultura de amanhã. Julgamos que a missão foi cumprida!”.


Agroglobal Forte / Sagar

Fendt e Landini em força no campo A Fendt impressionou, com os gigantes 939 e 828. Foram muitos os interessados que não quiseram perder o ensejo de testar estas máquinas no terreno.

A Landini, que na Feira de Santarém apresentou as novas Séries 2, 4D e 6C, levou agora ao campo, para poderem ser testados pelos visitantes, em Valada do Ribatejo, os tratores azuis.

3 4 1 2

5 1 - Fendt 820 com semeador 6L Tempo Vaderstad. 2- Fendt 939 com chísel CLC15 Kverneland. 3 - Landini Série 7 equipado com charrua 6F Kverneland. 4 - Landini Série 6 com cultivador de discos 3M Kverneland.

BOGBALLE M2 PLUS EM DESTAQUE

5- Distribuidor de adubo Bogballe M2 Plus: 2550 litros, equipado com ficha ISOBUS, balança e Section Control. 2 modelos diferentes presentes na Feira M2 plus e L1 plus (linha mais pequena). Funcionamento: ao invés da rotação habitual nos distribuidores de adubo, de dentro para fora, este fá-la de fora para dentro. Ambos os discos fazem a cobertura total da área alvo. Pintura com tinta inquebrável, efeito “plastificado”, não havendo pontos descobertos.

Forte, Lda • www.forte-lda.pt | Sagar, Lda • www.sagar.pt ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Agroglobal Galucho

Soluções Eficientes Quem visitou a feira, pode ver os equipamentos da Galucho nos campos de demonstração na mobilização de solos e no transporte.

Reboque MG 24 Reboques agrícolas monocoque, 2 ou 3 eixos, com molas, 1 ou 2 cilindros de basculamento, travão hidráulico, porta traseira com abertura hidráulica, 10000 a 24000 Kg.

1

2

Charrua 2F 14’

Grade de discos NGVR

3 1. Charrua CGF 4-5 Hid. Charruas de 3 a 6 ferros, de 12” a 20” regulável, reversão hidráulica, corpos de ponta reversível a 180°, largura de trabalho regulável, montagem nos 3 pontos, 100-260 cv. 2. Grade de discos GLHR Grades de discos pesadas rebocadas com rodas no centro, offset ou “v” , abertura hidráulica, disco apagador, 75-150 cv. 3. Tithmaster TMA 620 Preparadores de cama de sementeira, modelos rígidos e articulados, montados ou rebocados, 90-250 cv. Galucho, S.A. • www.galucho.com

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Grades de discos pesadas, rebocadas com rodas no centro, offset ou “v”, abertura e nivelamento hidráulico dos corpos transporte longitudinal, disco apagador, 140-320 cv.


Agroglobal Ilemo-Hardi

Quando a fiabilidade é uma exigência maior A Hardi apresentou vários equipamentos da sua gama de produto, adaptados a grandes culturas, vinhas e olivais, que estiveram também em demonstração na Agroglobal.

2. ATOMIZADOR

3. ATOMIZADOR

4. Pulverizador

Rebocado, hidropneumático para vinha. Equipa com monitor DB3610 (extensível a toda a gama Hardi) para o débito proporcional ao avanço. Possui: barra hidráulica extensível independente e sistema de tratamento hidropneumático. Adaptado para vinhas com compassos mais apertados e terrenos com declive.

Rebocado especial para olival, equipado com sistema Sonar, ideal para olivais com compassos de plantação mais largos. Possui: Chassis reforçado, eixo de 1,70m, kit de ar AB920mm com envolvente em polietileno, incorporador de produtos químicos.

suspendido com barra HYS de 15metros bi ou triarticuladas, de 12 a 18 metros. Incorporam: engate rápido, abertura e fecho hidráulico das barras independente, monitor opcional com débito proporcional ao avanço, GPS com cortes de secções automático.

ZATURN 1500 L Boxer Start

F

ilipe Marques, responsável comercial da Hardi em Portugal, disse-nos que a marca tem aumentado a sua penetração na Península Ibérica, sobretudo devido aos pulverizadores suspendidos de barras, concretamente a gama Master e Magna que dispõe de novas barras, mais ligeiras e versáteis, de 12 a 18mts. O aumento da gama de atomizadores rebocados (vinha, olival, fruticultura) também foi fundamental para o crescimento das vendas no mercado Ibérico. Segundo o responsável da marca, é no Ribatejo e no Alentejo que as vendas têm mais expressão, sobretudo nos equipamentos de grande capacidade (3000 e 4000 litros), que são “reconhecidos pelos clientes pela sua fiabilidade”.

NEPTUN 3000 L

MASTER 1000

Monitor DB3610: pode equipar toda a gama de Atomizadores HARDI.

1 1. Pulverizador Commander 4500 Delta Force

rebocado, com barra de 32 metros tri-articuladas; Integra: sistema ISOBUS, eixo autodireccional, amortecedor “AntiYaw” incorporado na secção central da barra absorve os movimentos verticais da mesma, sistema “Auto Height” (sensores de regulação automática da altura das barras), monitor HC-9600.

ILEMO HARDI S.A.U • www.hardi.es

2 3

4

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Agroglobal Manitou Portugal

Crescimento no setor agrícola A Manitou Portugal esteve presente na Agroglobal com a sua gama de equipamentos de movimentação e elevação de cargas. Em Portugal, a marca detém atualmente 90% do mercado, sendo que a sua aplicação no sector da agricultura e da pecuária tem vindo a ganhar importância.

MLT 960 - Pode equipar com balde de até 4 m3 de capacidade Tem engate de reboque com travagem. É matriculado como trator agrícola

N

os três dias de feira tivemos ocasião de visitar o stand da Manitou onde falámos com João Nogueira (foto abaixo), coordenador da rede Manitou em Portugal e ficámos a par das novidades das máquinas e da oferta de soluções que a marca oferece no setor agrícola.

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Motor, Potência: J. Deere, 141 cv Transmissão: CVT (var. contínua) Comprimento: 6,1m Largura: 2,48m Altura: 2,53m Peso: 11400Kg Cap. elevação: 6000 kg Altura de elevação: 9m.

um arrefecimento sempre ideal, nomeadamente em ambientes poeirentos. A regulação da velocidade máxima de deslocamento e o seletor de modos (normal ou movimentação de carga) permitem-lhe um comportamento adaptado às suas necessidades e oferecem conforto e segurança. O pedal de avanço gradual permitelhe agarrar as cargas com precisão e flexibilidade. A estanqueidade da cabina (pressurização em opção), o JSM (Joystick Switch & Move) e os elementos reguláveis na cabina permitem que pessoas

MLT 960

O MLT 960 é um empilhador telescópico destinado às atividades muito intensivas. O motor John Deere (Stage IV / Final Tier 4) de 141 cv com uma válvula EGR (Exhaust Gas Recycling) e um filtro de partículas (FAP) proporciona toda a potência e velocidade de que necessita, ao mesmo tempo que controla o combustível e minimiza os impactos no ambiente. A transmissão CVT (Continuous Variable Transmission) garante flexibilidade ao mesmo tempo que mantém o binário. Os travões reforçados e estanques com banho de óleo, garantem a durabilidade da travagem. A desobstrução automática do radiador inverte o fluxo de ar para

MLT 625 – 75 H (hidrostático) - 6000 unidades vendidas em 2015. Tração às 4 rodas. Grande variedade de acessórios.

de vários tamanhos se sintam confortáveis durante as longas horas de trabalho.

MLT 625 – 75 H (hidrostático)

O empilhador telescópico MLT 625-75 H é uma máquina muito compacta. Dedicada especialmente às atividades agrícolas, vai ajudá-lo todos os dias no conjunto das tarefas da sua exploração. As suas dimensões muito compactas garantem-lhe uma manobrabilidade inigualável e permitem-lhe entrar em edifícios e espaços pequenos. O conforto

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Motor, Potência: Kubota, 75 cv Comprimento: 3,9m Largura: 1,82m Altura: 2m Peso: 4932Kg Capacidade elevação: 2500 kg Altura de elevação: 5,9


Agroglobal • Motor, Potência: Deutz, 120 cv • Transmissão: mecânica torque converter • Comprimento: 4,58 • Largura: 2,4m • Altura: 2,35m • Peso: 7340Kg • Capacidade elevação: 3400 kg • Altura de elevação: 6,05m

MLT 634 120 - Limpeza automatica do radiador com inversão. As rodas possuem vários modos de direção: Estrada, Caranguejo, Simultâneo para redução do raio de viragem. Engate de reboque rotativo standard.

na cabina, a insonorização (76 dB máx.), a visibilidade a 360°, o JSM (Joystick Switch & Move) são também elementos que lhe garantem longos dias de trabalho com toda a segurança e com o mínimo de fadiga. O Easy Connect System (ECS) facilita a mudança de acessórios na cabeça da lança e o conjunto dos acessórios compatíveis proporcionam a polivalência que a sua exploração necessita. Os movimentos hidráulicos são precisos e flexíveis e as 4 rodas motrizes e direcionais, aliadas aos 3 modos de direção, permitem-lhe ser ágil em todas as situações.

MLT 634 120

O MLT 634 120 é um empilhador telescópico muito polivalente para a movimentação de cargas agrícolas. Podendo elevar cargas de 3,4 t até 6 m de altura, distingue-se pela sua maneabilidade graças a uma distância entre eixos e a um raio de rotação curto. O seu motor de 122 cv permite circular até 35 km/h otimizando o consumo de combustível.

A bomba hidráulica de débito variável garante-lhe movimentos combinados rápidos. A cabina espaçosa e confortável foi pensada para os utilizadores que passam longos dias a trabalhar ao volante. Possui todos os elementos de conforto e informações de bordo úteis no dia a dia.

MLT 732

O empilhador MLT 732 é uma excelente escolha para um primeiro investimento ou para os utilizadores que pretendem descobrir as várias utilizações de um empilhador. Simples e acessível, é ideal para a utilização agrícola em tarefas e aplicações ligeiras ou pontuais. O seu conversor de binário e a motorização de 101 cv proporcionam-lhe uma potência mais do que suficiente para a maioria das tarefas da sua exploração. A caixa de 4 velocidades Powershuttle permite-lhe abranger uma gama de relações suficientemente ampla para beneficiar sempre do melhor rendimento em função da sua atividade.

• Motor, Potência: Deutz, 101 cv • Comprimento: 4,74 (até aos talões dos garfos) • Largura: 2,34m • Altura: 2,35m • Peso: 6845Kg • Capacidade elevação: 3200 kg • Altura de elevação: 6,9m

Empilhador MI 35D (diesel)

Apresenta modelos elétricos de 3 e 4 rodas, nas capacidades de 1,5 a 5 ton. Aplicações frequentes em adegas e lagares (é obrigatório por lei serem elétricos). Dispõe também de modelos diesel industriais e todo-o-terreno, de 1,5 a 10 ton. Aplicações frequentes para o armazenamento de adubos, cereais, manuseamento de bigbags, e paletização de fertilizantes, herbicidas.

MLT 732 - Ideal para a utilização agrícola em tarefas e aplicações ligeiras ou pontuais.

Empilhador MI 35D (diesel) - Modelos elétricos e a diesel.

Manitou Portugal • www.manitou.com/pt ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Agroglobal Varziagro

Equipamentos para uma agricultura inteligente No stand da Varziagro, que expôs equipamentos representativos das suas principais representadas, destacamos algumas novidades das marcas Pöttinger e Monosem. Enfardadeiras Pöttinger Impress 155VPro

A nova série de enfardadeiras Impress, da Pöttinger, foi apresentada pela primeira vez em Portugal ao público, pela Varziagro, na Agroglobal. Com o lançamento desta série, a marca austríaca introduziu um novo conceito de enfardadeiras projetadas para dar o melhor tratamento possível à silagem, ao feno ou à palha. Nestas enfardadeiras de fardos cilíndricos, o pick-up integra uma suspensão flutuante para se adaptar ao terreno e, devido à tecnologia LIFTUP, a forragem passa por cima do rotor resultando num melhor desempenho. A oferta começa no modelo Impress 125F de câmara fixa, ¬— disponível na versão Master (com 16 facas, pick-up de 2,05 m, dirigida a tratores a partir de 80 cv) e na versão Pro (com 32 facas, pick-up de 2,30m, dirigida a tratores a partir de 100 cv. Os modelos intermédios, 155V e 185V são de câmara variável e diferenciam-se pelo tamanho do fardo que produzem.

semeador pneumático. O sistema de dosagem universal preciso e o sistema de relhas perfeito garantem um depósito exacto das sementes.

Semeador pneumático Pöttinger Aerosem 3002ADD, para erva e milho

A Impress possui um tabuleiro de facas extraível que permite o acesso cómodo e fácil às facas para manutenção. Outra inovação consiste no uso de facas reversíveis que fornecem o dobro da vida útil, evitando ter que parar o trabalho para afiar as facas.

O conceito exclusivo dos semeadores AEROSEM da Pöttinger (foto 2) combina a sementeira de cereal com milho. Com o sistema PRECISION COMBI SEEDING (PCS), a marca integrou a tecnologia de sementeira de grão único num

Gadanheiras Pöttinger linha Nova Cat

Gama de gadanheiras de discos frontais, traseiras e combinadas (foto 3).

Semeador Monosem NG Plus M e ME

Semeador pneumático com enterramento por disco duplo (foto 4), para milho, beterraba, girassol, colza, soja, sorgo, etc. Modelos de 4 a 18 filas, com distância entre filas de 37,5 a 80 cm, preparação convencional ou simplificada. O elemento de sementeira da Monosem é o principal diferenciador da concorrência. O NG Plus M tem um paralelogramo mais robusto, molas mais fortes e MonoShox, enquanto que o o ME tem uma caixa de transmissão totalmente elétrica.

Novidade partir p Dis onível a de 2017

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3 2

VARZIAGRO - Máquinas Agrícolas, Lda • varziagro.com

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Agroglobal

New Holland

Apresentação das renovadas Séries T5 e T6 A New Holland mostrou pela primeira vez aos agricultores portugueses as suas renovadas séries T5 e T6, e o modelo maior da gama T7, o T7.315. De regresso à casa mãe esteve também a gama industrial da marca.

A

renovação das séries T5 e T6 teve como principal objetivo cumprir com a nova norma de emissões Tier 4B, mas ambas apresentam inovações importantes.

Série T5

As principais novidades na série T5 são a suspensão para o eixo dianteiro opcional, mais potência, a inclusão de uma transmissão semi-powershift em todos os modelos, e os controlos integrados para carregador e transmissão. A série T5 engloba 3 modelos de 199, 107 e 117 cv de potência.

Série T6

As grandes diferenças surgem ao nível do motor com a inclusão de mais modelos de 4 cilindros e a adoção do conceito Hi-eSCR usado no T7, a distância entre eixos (agora igual para 4 e 6 cilindros), bem como no maior número de customizações possíveis em relação ao seu antecessor, reforçando a natureza polivalente deste trator. A série T6 está disponível em 6 modelos, com versões Auto Command em quatro deles, com motorizações desde 107 até 175 cv de potência máxima.

NH T5 120 TC

Retrorescavadora B100C A New Holland mostrou no seu stand diversos equipamentos da sua gama industrial, com destaque para a nova retroescavadora B100C.

Máquina de vindimar e para olival Braud 9090X Dual

Nos campos de ensaio da feira estava o modelo 9090X Dual, disponível também com descarga lateral. Equipa com motor de 6 cilindros e a cabeça de vindimar tem 24 sacudidores.

NH T6 180 EC

CNH Industrial Portugal, Lda. • www.newholland.pt ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Agroglobal Pulverizadores Rocha

Na vinha, no olival e nas grandes culturas Tratamento de grandes culturas

Pulverizador rebocado de jato projetado modelo Ceres EVO com capacidade para 3000 litros Equipado com: Barra de abertura hidráulica BTL 24 metros – 7 vias. • Grupo de comando electro-hidráulico com quadro. • Jatos Tri-jet com bicos anti deriva. • Fecho hidráulico com 4 pistões. • Elevador hidráulico com paralelogramo. • Auto nivelante com bloqueio hidráulico. • Suspensão pneumática. • Geometria variável.

Pulverizador acoplado de jato projetado modelo Prime EVO com capacidade 1600 litros + Reservatório frontal FT 1500 L com grupo de trasfega 600 L/m. Equipado com: Barra de abertura hidráulica BTL 15 metros – 5 vias. • Grupo de comando electro-hidráulico com quadro. • Jatos Tri-jet com bicos anti deriva. • Fecho hidráulico com 2 pistões. • Elevador hidráulico. • Suspensão Fleximatic F2. • Auto nivelante com bloqueio hidráulico.

Rocha tem nova unidade industrial

A

Rocha ampliou as sua área de fabrico em cerca de 5000 m2, através da aquisição de umas instalações desativadas contíguas ao edifício da sua unidade industrial. Como nos contou Sérgio Oliveira, diretor de marketing e comercial da Rocha, “a ideia subjacente ao projeto teve por base um tema cada vez mais presente nos dias de hoje que passa pela reabilitação de edifícios existentes no tecido urbano “ansiosos” por uma nova vida. O projeto foi ambicioso, por um lado conseguir integrar e uniformizar as fachadas exteriores, por outro, dotar a empresa de todas as valências necessárias, permitindo servir todos os intervenientes no processo num nível superior. No final, o volume foi unificado, juntando as diferentes áreas funcionais - serviços administrativos, metalomecânica, montagem e logística num bloco contemporâneo, elevando a condição do edifício.”

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ABOLSAMIA A Rocha vai inaugurar uma nova unidade industrial. Que motivações levaram à decisão de expandir o negócio? SÉRGIO OLIVEIRA

A estratégia de internacionalização, em curso na empresa, originou uma alteração significativa ao nível da procura, com este novo espaço, pretendeuse ajustar a capacidade produtiva à nova realidade. Tem-se registado uma procura por equipamentos de maiores dimensões e com uma componente tecnológica superior. O novo espaço foi pensado para proporcionar novas valências que contribuirão para servir o cliente de forma mais rápida e eficaz. ABOLSAMIA Está nos planos a diversificação da vossa gama de fabrico? SÉRGIO OLIVEIRA

Sim, na realidade essa diversificação já foi feita. Este ano aproveitámos a FIMA em Saragoça para apresentar aos nossos clientes nacionais e


Agroglobal Equipamentos para o tratamento de grandes culturas, do olival e da vinha estiveram em demonstração nos três dias da Agroglobal, proporcionando um conhecimento mais aprofundado dos produtos aos agricultores.

Tratamento do olival

Tratamento da vinha

Pulverizador rebocado de jato transportado modelo Cronos Olive com capacidade para 2000 litros Equipado com: Ventilador Linear Olive ø 920 mm – Caixa 2 V+PM – 18 • Jatos duplos c/ anti gota • Bomba AR 1604. • Grupo de comando elétrico volumétrico. • Rodas c/ rastro de tração 400/60. • Sonar de deteção de arvores. • Kit pré misturador de produtos. • Travão hidráulico.

internacionais a linha de equipamentos acoplados e rebocados para tratamento de grandes culturas. ABOLSAMIA Como evoluiu o negócio no primeiro semestre do ano? SÉRGIO OLIVEIRA Este ano tem sido bastante trabalhoso e extremamente complicado, pois as obras do novo edifício e a intervenção na antiga unidade produtiva sofreram alguns atrasos, tendo-se arrastado por todo o semestre e dessa forma complicando o normal funcionamento da organização. No entanto, mesmo com esta conjetura, os objectivos traçados foram atingidos e na maior parte dos casos ultrapassados. ABOLSAMIA

Que percentagem das vendas tem a ver com a

exportação? SÉRGIO OLIVEIRA Cerca de 41% da nossa produção é destinada à exportação. ABOLSAMIA Está nos planos da empresa aumentar a quota de exportação ou o mercado interno permite absorver mais equipamentos da marca Rocha? SÉRGIO OLIVEIRA Tal como já referi, existe uma estratégia de internacionalização em curso que começou há alguns anos atrás e que está definida para os próximos anos. Objetivamente, a exportação é uma realidade que pretendemos aumentar. Acreditamos que, em função da reduzida dimensão do mercado português, para uma empresa produtiva ter capacidade para se dedicar à inovação, desenvolvimento de novos produtos, investigação de novas soluções tem que apostar

Pulverizador rebocado de jato transportado modelo Mittos 4 faces com capacidade para 1500 litros Equipado com: Ventilador centrífugo TP1E ø 520 mm. • Bomba AR 713. • Grupo de comando elétrico volumétrico. • Grupo de comando electro hidráulico. • Kit pré misturador Foglia 15 l. • Barra de abertura e elevação hidráulica – 8 saídas • Tratamento de 4 faces da vinha.

imperiosamente na exportação por forma a criar volume e rentabilizar o investimento. No entanto, o mercado interno foi, e será sempre, uma prioridade para a Rocha. ABOLSAMIA Em volume de negócio, qual a expressão dos equipamentos complementares à pulverização (barras de deservagem, etc.)? Planeiam fazer crescer esses segmentos? SÉRGIO OLIVEIRA Na realidade, historicamente temos apostado mais em culturas especificas como a vinha, pomar e olival. No entanto, durante os últimos 3 anos temos estado a trabalhar numa linha completa de equipamentos acoplados e rebocados para tratamento de grandes culturas. Apresentámos a linha este ano e, obviamente, esperamos que este segmento cresça. A Rocha esta vocacionada para a venda de

Sérgio Oliveira, diretor de marketing e comercial da Rocha. produtos completos com a sua marca, a venda de acessórios individualmente ou partes do equipamento não é o nosso core business.

Pulverizadores Rocha, SA • www.pulverocha.pt ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Agroglobal Grupo JOPER

Presença positiva e clientes satisfeitos

Como fabricantes da gama mais vasta do mercado, a JOPER, TOMIX e RIBATEJO demonstraram equipamentos adequados às grandes e médias culturas bem como outros mais específicos para a vinha, pomar, olival e horticultura. Máquinas em destaque A JOPER teve em demonstração no campo uma variada gama de máquinas: grade de discos GJR36-26, grade GR 300 com rolo de tubos, chísel CP-9 e um chísel CV-7H/RH. Na TOMIX destacamos: - pulverizador rebocável CAMPO30 com manga ar, e o novo pulverizador rebocável CAMPO20 com barra de 15 metros. Na RIBATEJO: - nova gama de charruas de largura variável, de 3 a 6 ferros, com segurança fusível ou non-stop e nova gama de descompactadores, com 3 modelos diferentes, 1 linha, 2 linhas e em V. Na opinião de Jorge Pereira, Presidente do Grupo Joper, referiu: “O investimento na feira teve retorno e permitiu-nos demonstrar a nossa gama e a qualidade dos nossos produtos. O feedback que tivemos dos clientes foi positivo.” Joper, SA • www.joper.com.pt TOMIX, Lda • www.tomix.com.pt M. Benaventense, Lda • www.ribatejo.com.pt

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Grade de discos JOPER, modelo GJR-36-26 e pulverizador rebocável TOMIX, modelo CAMPO30 com manga de ar de 18 metros.

Pulverizador rebocável de aspiração inversa TOMIX, modelo PALMETA. Pulverizador rebocável pneumático TOMIX, modelo BIFACE 12J.

Grade de discos rápida JOPER modelo GR-300 com rolo de tubos.

Charrua de largura variável RIBATEJO, modelo CSF-4 com roda de controlo de profundidade.


Agroglobal Tractores Ibéricos

Kubota e Kuhn em campo No stand dos Tractores Ibéricos estava exposta a gama de tratores Kubota e equipamentos Kuhn para a mobilização do solo, sementeira e para a colheita da forragem. Mas foi nas parcelas de demonstração que estiveram à prova os novos tratores Kubota da série M7001 em trabalho com alfaias Kuhn. Falámos com Bruno Pignatelli, gerente da Tractores Ibéricos, que se mostrou satisfeito com os resultados alcançados pela empresa.

Esq p/ dir: Paulo Vieira, Bruno Pignatelli, Manuel Baioneta e Rodrigo Gonçalves.

Como avalia o desempenho das marcas representadas pela Tractores Ibéricos nos primeiros meses do ano? A nossa avaliação é bastante positiva face aos resultados obtidos até final de Agosto, tendo em vista que, em ambas as marcas, estamos a assistir a um crescimento significativo das vendas em comparação com o ano transacto , 21% no número de equipamentos e 26% no valor de faturação na Kuhn. Na Kubota, segundo os dados da ACAP, vemos uma variação positiva de 26,5% no número de tractores novos matriculados (sendo que o mercado total está também com um crescimento de 13,5%), o que representa também um aumento da nossa quota de mercado para os 15,16%.

Kubota M 7171 em trabalho com combinação de 3 máquinas Kuhn: Cultisoil DC 301, Rototerra EL 162/300 e Semeador LC 302 Combiliner Venta.

L’i-Bio +, a nova enfardadeira combinada da Kuhn A enfardadeira i-Bio da Kuhn (foto ao lado) contém uma inovação patenteada pela marca: o embalamento do fardo é feito por 2 bobines enroladoras, com opção de rede e filme plástico. Os mesmos rolos servem para iniciar o embalamento do fardo e para plastificar. Com este sistema, não se torna necessário colocar rolos de plástico de grande largura e peso na máquina. O processo de embalamento, único no mercado, permite fazer fardos mais compactos e preservar melhor a qualidade da forragem.

Kubota M 7151 com charrua Kuhn de 4 ferros.

Kubota M 7171 equipado com cultivador Kuhn para mobilização mínima em linha Striger.

Tractores Ibéricos, Lda. • www.tractoresibericos.pt

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Agroglobal Publi-Reportagem

Topcon

Agricultura de precisão na Agroglobal 2016 A Topcon Positioning Portugal T.P.P. esteve na Agroglobal com uma mostra de soluções para cada fase do ciclo agrícola.

A

T.P.P. teve como objetivo na sua participação na Agroglobal a apresentação de Soluções/Equipamentos integrados para todo o ciclo de produção agrícola baseadas nas mais avançadas tecnologias de posicionamento pelo uso de tecnologia GPS/ GNSS hibridada com tecnologia inercial IMU.

Segundo Pedro Araújo, responsável de vendas para Portugal, “consideramos que a Agroglobal é uma feira profissional cujo objetivo foi muito bem conseguido. Com a nossa presença aqui conseguimos ter uma maior proximidade dos nossos clientes bem como uma exposição dos nossos produtos junto do nosso mercado alvo”.

CONFORMAÇÃO DE SOLOS COM VÁRIAS INCLINAÇÕES

SOLUÇÕES PARA SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO

SOLUÇÕES PARA FERTILIZAÇÃO E TRATAMENTOS

SOLUÇÕES DE COLHEITA

• Levantamento topográfico integrado. • Estudo e manipulação de dados recolhidos. • Possibilidade de criação de múltiplas inclinações. • Menos volume de solos movido. • Otimização a cada cultura.

• Guiamento automático. • Controlo automático de seções. • Controlo de taxa variável. • Sistemas F.M.I.S. para gestão de dados, entre outras funções.

• Guiamento automático. • Sensores NIR para monitorização e controlo de nitratos. • Controlo de taxas variáveis e seções múltiplas. • Sistemas F.M.I.S. para gestão de dados. • Controlo de altura ao solo das barras de pulverização.

• Guiamento automático. • Monitorização e mapeamento do rendimento e qualidade da colheita. • Monitorização da humidade de grão. • Solução de pesagem DIGI STAR.

PRECISÃO E REPETIBILIDADE Topcon Positioning Portugal • www.topconpositioning.pt

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Agroglobal Valtractor

Potência em campo Durante os três dias da Agroglobal, a Valtra disponibilizou, no seu campo de demonstrações vários modelos das série A, N e T a todos os agricultores interessados. A equipa da Valtractor e a empresa concessionária Agrogaspares estiveram sempre no terreno para prestar esclarecimentos acerca dos vários modelos em trabalho

1 - A 73 com charrua Galucho CH2-14HID 2 - T154H5 - com grade Galucho 3 - N124H5 - com pulverizador Amazone com barras 4 - T214 Versu com Grade discos Amazone Catros 5- N174 Direct com ripper Alpego

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Valtractor, SA • www.valtra.pt

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Agroglobal Destacamos ainda as seguintes empresas

Importadores e fabricantes marcam presença junto dos seus clientes

AGROARCO Demonstrou, na nova cor laranja, os seus equipamentos para a mobilização de solo.

AGRONEGÓCIOS Augusto Pissarreira e Miguel Lopez (Agriberica), distribuidor da Camso para a Península Ibérica.

ENTREPOSTO MÁQUINAS

AGRORIBATEJO Distribuidor Exclusivo Berco para Portugal.

teve em demonstração a sua gama de tratores Case-IH.

S. JOSÉ PNEUS Com uma gama de pneus para agricultura cada vez mais completa, a empresa que detém o mercado ibérico da marca BKT, esteve representada na Agroglobal com um stand cheio de atrativos.

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CIMERTEX Equipamentos para agricultura e construção das marcas Merlo e Komatsu.


Agroglobal

CONSTRULASER No stand da Drenoterras, a Construlaser expôs a sua gama de lasers Geomax.

COTESI Fio, filme, malha agrícola e sisal, são os produtos comercializados pelo Dep. Agrícola da Cotesi.

COTHN O Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, apresentou os seus serviços na feira.

DISPNAL Galaxy e Petlas expuseram as suas gamas agrícolas na Agroglobal.

DELTA CINCO Amazone, BvL, Krone e Tanco, são as marcas que a Deltacinco representa em Portugal e Espanha.

EXPANSÃO Expôs as suas máquinas e equipamentos para o mercado agrícola.

GÊBÊCÊ Equipamento especializado na sementeira e na colheita das culturas hortícolas.

HERCULANO Reboques Herculano em demonstração na colheita do milho.

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Agroglobal

abolsamia RECEBEU OS SEU CLIENTES E AMIGOS

MAGNIFLORA expôs a sua representação de tesouras elétricas da marca Felco.

TRACTORAVE

Corta-milhos Kemper

Champion 2200.

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J. INÁCIO

Apresentou a sua gama John Deere para agricultura e espaços verdes.

MANUEL FIALHO Da sua extensa gama de equipamento, Manuel Fialho levou ao campo a Väderstad com os semeadores e equipamentos para a mobilização do solo.


Agroglobal

SDF PORTUGAL

Same, Lamborghini e Deutz-Fahr, estiveram em força nos campos de demonstração da Agroglobal.

MICHELIN Kleber e Michelin estiveram presentes com soluções para o mercado agrícola.

MITAS Gama de pneus para uma agricultura exigente.

REPSOL A Repsol vestiu com as suas cores alguns tratores das marcas parceiras.

RUBROPROD Gama de máquinas especializadas na colheita de produtos hortícolas.

SAMUEL SALGADO Comércio de produtos agrícolas, sementes, adubos, produtos fitofarmacêuticos e máquinas agrícolas.

SECOMIL Soluções à medida para a secagem de cereais.

TRACTOMOZ Expôs na Agroglobal, para além dos tratores John Deere, equipamentos de várias marcas para uma agricultura profissional.

VENTISEC Uma oferta completa em equipamentos para a secagem de cereiais.

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Consessionários Classificados por distrito

REGIõES

Os anúncios com este símbolo têm microsite. No microsite das empresas (internet) pode consultar a lista detalhada das máquinas usadas, com preço e foto.

Consulte as máquinas para venda no nosso site em: www.abolsamia.pt

Braga Tratores Usados: • Kubota B2410 DT (muito bom estado) • Kubota L295 (bom estado) - €5.300 c/ 1 ano de garantia.

TRATORES USADOS

Ford: 1900 - 2910 • Kubota 185 • Lamborghini: Crono 554-50 - Crono 574-70 DT • Same Solaris 45 (2003)

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/agripalmeira

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/mecagriminho

USADOS: Tratores: John Deere 1640 DT • MF 135 • Same Condor 55 (1983) • Desensilador Luclar Arizona • Retro-escavadora para tractor Agriduarte

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/anibalmacedo

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TRACTORES USADOS: Agrifull Jolly 50 (1981) • Deutz-Fahr 4007 • Deutz-Fahr 4507 • Deutz-Fahr 4007 (1981) c/ car. fr. Agriduarte M2 • Deutz-Fahr DX 3.10 (1987) • Ford 1910 • Ford Super Dextra 3000 • New Holland TS110A (2006) c/ cab. • Valtra 8150 c/ cab. • Valtra A75 c/ cab. (2007) • Valtra A85 (2007) c/ grua Agriduarte G7000

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/adj


Braga • Vila Real • Bragança

USADOS: • Tractor Carraro Agri Up 80 • Unifeeds: 3 Gilioli 5 m • Luclar 19 m3 (bom estado) • (2x) Charrua Vogel & Noot 3 Ferros

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/repoutiz

USADOS: Tractores: Landini Trekker 100 (2013) • New Holland 55-85 V • Hürlimann Prince 445 (2001) • Iseki TX1500 • John Deere 5500 (1999) - €15.500 • John Deere Milenio 45C (2006) • Lamborghini 550 DT (1992) • Massey Ferguson 390/4 (1990) • Massey Ferguson 4345 (2002) • Same Argon 50 (1996) • Same Solaris 45 (1997) + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/alonsosebranco

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/acastanheira

TRATORES USADOS: Fiat 566 • Ford 3910 • Landini 85 F (1999) • Landini 8860 • Massey Ferguson 376C (rastos) • Massey Ferguson 396 TC (rastos) c/ buldozer • Massey Ferguson 4270 • New Holland 35-66 DT • New Holland 4835 • New Holland 50-66 DT (1993) • New Holland 70-56 DT (1998) • New Holland TCE 40 (2002) • New Holland TD80D (2007) • New Holland TK65V (rastos) • New Holland TN55 STD • New Holland TN75F (1999) • Vibrador para colheita de azeitonas Herculano Vario 3 (muito bom estado)

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200 €

Bragança • Porto

POR ANO

MICROSITE ADIRA JÁ - Tel. 219 830 130

38 €

VÍDEOS EM www.youtube.com/ abolsamia

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boletim PÁG. 4

ASSINE A REVISTA E RECEBA O ANUÁRIO 2017


Porto • Aveiro

TRACTORES USADOS: Ford 1210 • Pasquali 956/603 s/ matrícula c/ fresa + escarificador • Renault R60 • Toselli (rastos)

USADOS: Tractor Massey Ferguson 1529 c/ 30 horas • Cisterna Joper 6000 L c/ equipamento Garda

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/adelinolopes

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1.200

VISITAS/DIA

Aveiro

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Viseu • Guarda

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Stock de tractores e alfaias usados em bom estado - Consulte-nos antes de comprar.

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Coimbra • Castelo Branco

Tractores: Deutz-Fahr D5006 • Ford 1920 DT • Ford 6600 • New Holland 1220 DT (2000) • Same Laser 140 • Cisterna Joper C6000 • Reboque espalhador de estrume Herculano H4 5000

USADOS Tractores: Ford 6600 • John Deere 6200 DT • Pulverizador HardI 400 L • Semeador Gaspardo SP520 4 linhas (completo)

MOTO-SERRAS NOVAS CAMPANHA - €175

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1 ANO / 38 € - BOLETIM NA PÁGINA 5

USADOS: Tractor TYM T273 DT (2008) muito bom estado c/ carregador frontal + balde

e porta-paletes + fresa com abre regos 1,30 m • Tractor Same Frutteto 75 DT (1998) bom estado • Tractor Same Corsaro 4RM (1984) bom estado • Empilhador Nissan TX420 muito bom estado


Castelo Branco • Leiria

TRATORES USADOS: • Daedong 2200 • Ford 1720 SSS • Ford 1920 • John Deere 1030 • Kubota 1501 DT • Lamborghini R1.50 c/ car. fr. • Massey Ferguson 240 • Mitsubishi M230 • New Holland T4030 DT c/ 74 horas

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+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/agrorecta

Máquinas Usadas: Tractores: BCS Volcan 750SDT c/ 1200 h. (2011) (como novo) - €17.500 • Fiat 55-66DTF (muito bom) €10.000 • Ford 2000 - €2.500 • Massey Ferguson 1030 DT (1989) (muito bom) - €8.000 • Massey Ferguson 5465 Dyna 4 c/ car. fr. (2007) - €29.000 • New Holland TN75V c/ cab. (2003) (muito bom) - €20.000 • Same Dorado 60 (1997) - €13.500 • Pulverizador Rocha Ellegace Ap Alpha 10 c/ barra 12 mts - €3.000 • Rototerra Maschio Drago DC3000 c/ rolo Packer (2000) - €5.000

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/tractorusseira

TRATORES USADOS

Hürlimann XT909 (2001) c/ grua Costa 2500 • Iseki 4320 (1986) • Massey Ferguson 4270 (2001) c/ grua costa G3000 • Mitsubishi MT 230D • Mitsubishi MT 250D • Same Explorer 3100 c/ reboque e grua florestal • Suzue M1803D • Yanmar YM155D c/ fresa

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www.abolsamia.pt/clientes/imapal

ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

109


200 € POR ANO

Leiria • Santarém

USADOS: Tractores: Lamborghini 1106 DT • Massey Ferguson 274C (rastos) • Massey Ferguson 374 • Abre-valas Zaccaria Zibo P50X14 • Charrua Galucho 1F-90º • Pulverizador Stagric 1000 L • Rototerras: Agric 2,50 mts • Maschio 4,00 mts

VENDA OS SEUS USADOS NO NOSSO SITE

USADOS: TRATORES: Barreiros 70 • Case IH: 284 - 285 - JX1060C DT • DF: 5506 - D8006 DT • Fendt 309 DT • Ford 4600 • JD: 2030 - 2250 DT - 3040 • MF 3630 DT - 2640 DT - 3050 DT - 390 DT - 399 DT • NH TN85A DT • Same: Explorer 90C (rastos) - Explorer II TOP 90 - Explorer TOP 90 DT - Frutetto 75 DT - Silver 80 DT • Universal 445 • MINI-ESCAVADORA: Bobcat LS170 • RETROESCAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu 2,5t (diesel) • Manitou: 2t (diesel) - MB 3t (diesel) • TRACTORES P/ PEÇAS: Carraro Agroplus 85 DT • DF: Agrotron 130 - DX 3.50 DT • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 100-90 DT - 110-90 DT - 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT • Ford: 1710 - 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto: C144 DT - C174 • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT - 4270 • JD: 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 - 946 DT • Kubota: L2550 DT - L285 • Lamborghini: 235 - 847-90 DT - Premium 950 DT • Landini: 65 DTF - 8860 DT - Globus 60 Trekker 55 (rastos) • MF: 1030 - 174 DT - 2640 DT - 3090 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 4270 DT - 6180 DT • NH: M100 DT - M160 DT - TDD90D - TL90 DT - TNF95 DT - TS115A DT • Renault 120-54 DT • Same: Argon 50 DT - Delfino 35 DT - Dorado 70 DT - Laser 110 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Rock 60 (rastos) - Solar 60 DT Solaris 45 DT • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet 455 DT - 6400 DT - 655 DT - 8000 DT - 805 DT - T130 DT • Yanmar: 241 - 336D DT • Telescópicas: JCB 525-67 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retros: Case: 580 G - 580 Super K • Caterpillar 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97 R • NH LB110 DT • Volvo BL71 • Eixos tracção: Carraro • Sige • ZF • Hurth • Spicer • Dana • Merlo

VISITE O NOSSO SITE:

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| USADOS | Chisel 7D • Grades de discos: Galucho A2CP 24x24” c/ rodas • Galucho GLHR 24x24” • Galucho GVL 28x26” • Safisal 20 discos • 4 corpos em X • Reboques: Galucho 12 ton • Galucho 6250 kg (tribasculante) • Joper 10 ton c/ caixa inox • Rototerras: Agrator 2,50 mts de puas • Maschio Cobra 2,80 mts (2006) • Maschio Super Cobra 3,0 mts (2000) • Pegoraro LD-230 • Triturador 1,60 mts • Vibrocultor Kongskilde p/ vinha extensível

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www.abolsamia.pt/clientes/agripulve

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

MÁQUINAS USADAS: Tractores: Fiat 1180 DT (1996) - €8.500 • Ford 7610 DT c/ reboque e grua florestal €17.500 • Ford 7840 DT (1995) - €15.000 • Ford 8240 DT - €12.500 • Goldoni rastos - €12.500 • New Holland M135 (1998) - €12.500 • New Holland TD95D - €14.500 • Same Explorer 95 - €12.500 • Abre regos Esperança - €1.000 • Corta-mato Herkulis 1,90 mts - €2.500 • Ensiladoras: JF FH1450 - €2.500 • 2 linhas - €1.000 • Grade de discos Galucho H2CP 18x26” - €3.500 • Pulverizadores: Fitosa 200 L - €550 • Fitosa 300 L - €250


Santarém

NOS ANÚNCIOS COM ESTE SÍMBOLO

Consulte todos os usados no MICROSITE da empresa

USADOS: Tractores: Fendt 816 (1997) • Fiat 70-66 DT (1999) c/ car. fr. Tenias • Hürlimann XA-657 (2002) c/ cab. A/C e car. fr. • New Holland T7060 (2011) c/ cab. • Charrua Galucho CHF 3/4F • Depósito Rau 200L p/ Fendt • Ensiladora Claas Jaguar 685 c/ frente milho • Fresa Maschio Super Cobra 2,50 mts c/ rolo Packer • Pulverizador Hardi MAS1800FLE c/ barra 18 mts • Semeador Agricola Italiana 2 linhas pneumático • Subsolador Pegoraro 7F

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USADOS • Balde para tractor Stoll 160 • Carregador frontal El Lion

MICROSITE 200 €/ano Sem limite de máquinas

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/mecagricola

USADOS: Ceifeira debulhadora John Deere 1075 (p/ peças) • Colhedora de batata Barigelli Universal T 1 linha (rebocável) c/ tegão 6.500€ • Semeador Nodet 4 linhas p/milho (peumático) - 2.750€ • Semeador Gaspardo MT4 p/ milho, pneumático com adubador - 4.500€

+ Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/ovs

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1.200

VISITAS/DIA

Santarém • Lisboa

VENDA OS SEUS USADOS EM www.abolsamia.pt

USADOS: Tractores: Kubota L235 DT (1982) €4.000 • Massey Ferguson 135 - €4.500 • Same Mercury 85 (1985) - €4.000 • Retroescavadora Komatsu WB932 - €13.000 (s/ matrícula)

USADOS: Tractores: John Deere 6820 Premium • John Deere 6830 Premium • John Deere 6920S Premium • John Deere 6930 Premium • John Deere 6930 Premium • John Deere 7530 Premium • New Holland T4050 F • Charrua Galucho 3/4F 14” • Enfardadeiras: McHale Fusion 3 • New Holland BB9060R

TRATORES: Ferrari 1100 DT (1994) c/ direcção assistida e 876 h. • Same Explorer 90 C (rastos) • Iseki 4270 DT c/ fresa • Kubota 6000 DT c/ fresa • Same Solaris 35 • Same Titan 145 (1998) • Yanmar 1300 DT c/ fresa

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

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Lisboa

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USADOS: Tractor Agrifull 80 DT (1987) c/ 5900 horas • Charrua Galucho 1F-17” hidráulica • Pulverizador Tomix Gondomar 400 Z7 c/ bomba APS 41 nova • Rotorfresa Joper RF 2R260 c/ rolo de tubos e barra niveladora

USADOS: Tractor Landini 5530 frutteto • Pulverizadores: Tomix 600 L (como novo) • 1500 L (rebocável) • Triturador Joper 1,65 mts

38 €

Usado: Reboque 2000 como novo - com sem fim, nunca trabalhou.

USADOS: Tractores: (2x) Deutz-Fahr Agroplus F420 (2014) - €30.000 • Deutz-Fahr Agrotron K610 c/ cabina - €30.500 • John Deere 5500N c/ carreg. fr. - €18.000 • John Deere 5510N - €16.500 • Lamborghini 90 c/ carreg. fr. e cab. - €14.500 • Massey Ferguson 8130 - €16.000 • Renault • Vindimadora Alma

USADOS Tractores: Kubota L-245 DT • TYM T603 c/ cab. • Cavadoras: Falc 1,50 mts • Tortella 1,35 mts • Pulverizadores: Tomix 2000 L (rebocável) • Tomix 300 L

Tratores: Fiat 480 - €4.000 • Massey Ferguson 135 - €5.250 • Massey Ferguson 35 X - €2.750 • Caixas de carga para tractor CCA100 - €295 • CCA150 - €400 • Charrua vinhateira 1,60 mts - €750

boletim PÁG. 4

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www.abolsamia.pt/clientes/sobralense

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ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Lisboa • Setúbal

USADOS: Corta-mato 1,8 mts (2015) • Destroçador T1000L • Gerador Briggs & Stratton 3,8 kVA (monofásico) • Retroescavadora Fermec 860 LE • Telescópica JCB 525-67

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/autoalvaladense

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

REVISTA + ANUÁRIO 1 ANO / 38 € Tel. 219 830 130

Tractores: Case IH 845 DT • New Holland L75 DT c/ cab. • New Holland TCE 40 • New Holland TL80 DT • New Holland TNF80 • New Holland TNF80 c/ cab. • New Holland TNF90 • Cavadora Gramegna 6 pás • Reboque cisterna Joper 5000 L (roda dupla) • Gadanheira de discos Vicon


Setúbal • Portalegre • Évora

USADOS: Tractor Hürlimann 6115 c/ cab. • Caixa de carga para tractor Galucho CC-G 2,00 mts (2007) - €480 • (2x) Charrua Galucho 1F-13” 45º • Despampanadeiras: Industrias David corte lateral (2000) - €2.000 • OMD corte lateral (1990) - €800 + Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/agriagua

USADO: Fresa Joper FOR140 revista de mecânica

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www.abolsamia.pt/clientes/etelgra

USADOS Tractor Fiat 640 • Gadanheira condicionadora Kuhn 250RG (rebocável) • Semeador Rau 6 linhas p/ milho c/ abertura hidráulica e sistema informático

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www.abolsamia.pt/clientes/lagril

ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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200 € POR ANO

Évora • Beja

MICROSITE ADIRA JÁ É FÁCIL e RÁPIDO - Tel. 219 830 130

TRATORES USADOS: Deutz-Fahr DX 90 c/ cabina • Lamborghini C653 L (rastos) • Hürlimann 90 cv c/ carregador frontal Ténias

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr Agroplus 85 DT (impecável) • Lamborghini 784 DT - €9.500 • Chisel Agrator 9/11 braços (como novo) - €3.950 • Grades de discos: Galucho A2CP 18x24” • Galucho GAVR 32x36” (como nova) - €10.400 • Galucho GLHR 24x24” (como nova) - €7.650 • Galucho GPR 16x28” (como nova) - €6.200 • Rolo-destorroador Kuhn M-EL-201-300 (como novo) - €6.500 • Enfardadeira Fiatagri Heston 4700 - €16.500 • Gadanheiras: Krone Easycut R280 (impecável) - €9.000 • Vicon Extra 428 de 6 discos (como nova) - €4.650 • Voltafenos Pottinger 771A c/ 2 rotores e 7,7 mts - €9.000 + Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/maquidiana

38 €

boletim PÁG. 5

USADOS: Tractores: Massey Ferguson 174C (rastos) • Massey Ferguson 210 • Atomizador Tomix 1500 Lts (rebocável) • Vindimadora Alma (rebocável)

USADOS • Máquina de corte Timberjack 1270B • Máquina de rechega John Deere 1110D

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

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NOS ANÚNCIOS COM ESTE SÍMBOLO

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Beja

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr DX 4.50 - €11.500 • Deutz-Fahr DX 4.70 - €12.000 • Landini Legend 145 - €19.500 • Landini Legend 145 ∆6 - €28.500 • Massey Ferguson 4270 - €11.000 • Atomizador Tomix 1500 L - €3.500 • Charrua de discos Galucho 3D hid. - €1.890 • Enfardadeira Deutz-Fahr GP 2.12 - €7.000 • Vibrador para colheita de azeitonas Berardinucci Tornado • Volta-fenos Fella 456 DNA - €3.650 + Usados no Microsite

www.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena

TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT - 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D (rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90 c/ cab. A/C 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 - 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT - 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€ • 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini: 106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 - 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv - 7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • CEIFEIRAS DEBULHADORAS: Case-IH 1440 - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) 7.500€ • Fiatagri 3500 (rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 - 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ • M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr DX.6.30 • Lamborghini 874-90 • Ceifeiras debulhadoras: New Holland TX62 (1999) • New Holland TX66 (2000) • Charrua Galucho CH3/4 – 14” hid. • Destroçador Belafer T1NEO-200 (2007) • Distribuidor de adubo Vicon RS-M • Enfardadeira Vicon LB 8000 Vario • Ensiladora John Deere 5820 • Escarificador Galucho 15B • Giratória de rastos Caterpillar CAT 229D • Máquina de rega Ocmis 90R2 (1998) • Pulverizador Hardi 1000 L hidráulico • Reboque espalhador de estrume Reboal RB12 (2008) • Retroescavadora New Holland NH85 (1996) • Rolo La Sidero 4 mts • Semeadores: Gaspardo p/ milho e girassol (1998) • Kverneland Accord Pneumatic DT

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ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Beja • Faro • Açores • Europa • Industriais

USADOS: Tractor New Holland TN75 (2001) - €10.500 • Enfardadeira Vicon RF119 • Ensiladora Mengele • Gadanheiras BCS Silver 5 (2016) - €5.500 • Fella 5D - €1.900

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MICROSITE 200 €/ano Sem limite de máquinas

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

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Peças para tratores de todas as marcas de A a Z

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Ctra. Badajoz - Pol. «Rayvaz» Nave 21 06200 Almendralejo (Badajoz) T +34 902 111 062 - 924 664 890 F +34 924 664 576

DOS HERMANAS

Pol. Ind. La Isla, C/ Hornos, 11 41703 Dos Hermanas (Sevilla) T +34 902 111 062 - 954 931 546 F +34 954 930 130


Concessionários em foco Publi-reportagem

Auto Agrícola sobralense abre filial em viseu A Auto Agrícola Sobralense inaugurou, em junho passado, uma filial em Viseu. A empresa, situada na Estrada de Nelas, em Ranhados, conta com amplas e modernas instalações e uma equipa de profissionais para servir a agricultura da região. NH Boomer 35 entregue ao cliente Raul Teixeira e esposa

D

a vasta gama de equipamentos comercializados pela A.A.S. destacam-se os tratores New Holland com modelos de 25 a 400cv, e máquinas e alfaias das marcas Agriduarte, Agro Ramoa, Galucho, Joper, Herculano, Stagric, Rocha e Vicon. Seguindo a mesma filosofia da “casa mãe”, fundada em 1974, a nova filial da Sobralense quer destacar-se pela excelência na assistência pós-venda, estando equipada com carros oficina, pessoal especializado e uma secção de peças bem equipada.

NH Boomer 50 entregue ao cliente António Marques Rodrigues, esposa e filho, com comercial da AAS de Viseu.

NH T3.55F entregue a António Manuel Coelho com filho e colaboradores.

Auto Agrícola Sobralense • Estrada de Nelas, Km 1.2 - Ranhados - 3500-606 Viseu E: geralviseu@autoagricolasobralense.pt • www.autoagricolasobralense.com Tel. 232 247 570 • Tlm. 919 310 202

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outubro / novembro 2016 · ABOLSAMIA

NH TD3.50 entregue ao cliente Paula Cristina Carvalho com esposo e colaboradores da AAS (Viseu).


Concessionários em foco

14º ANIVERSÁRIO DA PEÇAMODÔVAR

Grupo de clientes, amigos e familiares.

A Peçamodovar comemorou o seu 14º aniversário em 10 de setembro passado, reunindo clientes, amigos e familiares para celebrar a data.

C

A Peçamodôvar é uma empresa familiar vocacionada para o comércio de peças e componentes para o sector agrícola, representando atualmente marcas como a Galucho e a Tomix entre outras. Henrique Revés e Luís Fernandes, seu cunhado, são os sócios gerentes da empresa que desde há oito anos se tem vindo a especializar no sector da agricultura. Estando sediada em Almodovar, a Peçamodovar tem alargado o seu raio de ação às zonas de Ferreira do Alentejo, Torrão, Alcácer do Sal e Grândola, fruto do seu empenho e dedicação. A vasta oferta de peças, acessórios para tractores e cefeiras, para além dos lubrificantes da Galp, linha agrícola, têm em muito feito com que a Peçamodovar se comece a afirmar como uma empresa especialista neste sector. O crescimento da Peçamodovar deve-se a uma grande proximidade com os seus clientes devido ao forte empenho da equipa.

Os sócios gerentes da empresa, Henrique Revés e Luís Fernandes, agradeceram em nome da Peçamodôvar, aos seus clientes, a quem agradeceu toda a confiança depositada.

Com Sede na pacata Vila de Almodôvar, numa Quinta tipicamente Alentejana, que a Peçamodovar reuniu clientes, amigos e familiares, num jantar convívio.

O culminar do jantar com música e bastante alegria.

Peçamodovar • Rua Antiga Estrada de Ourique, nº 5 7700-029 Almodôvar E: pecamodovar@gmail.com • www.peçamodovar.pt • Tel. 286 662 269 • Tlm. 964 577 254 / 964 407 318

ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Empresas Varziagro demonstra Massano RSG 145, em Laúndos VARZIAGRO

Entrega do primeiro fruteiro Deutz-Fahr com suspensão do eixo anterior independente A.F.N. PRATA

A A.F.N. Prata, Lda, concessionário Deutz-Fahr, procedeu à primeira entrega em Portugal de um trator fruteiro Deutz equipado com suspensão do eixo anterior independente, até agora apenas disponível em tratores de gama alta. O trator, um S 420 Active Drive, foi

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entregue à empresa Absolutland, sediada na zona do Bombarral e dedicada à indústria fruteira, dos irmãos Hugo e António Gomes, no passado mês de Agosto. Não perca a Prova de Campo na próxima edição da revista abolsamia.

No passado dia 5 de Julho, a Varziagro realizou uma demonstração da fresa “enterra-pedras” RSG 145 da Massano, para alguns clientes da zona da Póvoa de Varzim. O objectivo do evento foi dar a conhecer a performance deste tipo de máquinas a profissionais ligados à produção de hortícolas, que têm de trabalhar em todos os tipos de terreno, nomeadamente terrenos pedregosos. A inciativa foi considerada um sucesso pela Varziagro, que recebeu excelente feedback por parte dos clientes.

Nota ainda para a presença oficial da marca através do inspector de vendas da Massano, Miguel Rivas.


Produto Publi-Reportagem

Repsol AgroDiesel e+10 O gasóleo agrícola que a sua máquina necessita.

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REPSOL vai para além dos requisitos mínimos exigidos por lei para a especificação dos combustíveis disponibiliza aos clientes uma formulação com qualidade extra, que oferecem maior segurança aos motores e maior confiança aos consumidores. É o caso do AgroDiesel e+10, que representa uma nova era do diesel para o

setor agrícola. Este gasóleo, tecnologicamente avançado, com fórmula exclusiva REPSOL, foi desenvolvido para responder às elevadas necessidades da maquinaria. As suas propriedades específicas e a excelente qualidade garantem-lhe vantagens únicas como maior rendimento, fiabilidade e menores custos de manutenção, para que o consumidor obtenha os

melhores resultados de sempre. Este gasóleo é indicado para máquinas agrícolas com motorizações diesel “common rail” e, em especial, para a maquinaria de última geração. Entre outras coisas, este combustível aumenta a vida útil da maquinaria e ainda minimiza os custos de manutenção associados, garantindo períodos mais longos de operação.

REPSOL AGRODIESEL e+10 é o gasóleo agrícola mais avançado do mercado • Apresenta uma formulação exclusiva, fruto de um exaustivo e rigoroso programa de investigação. • Conserva mais tempo as prestações iniciais dos motores. • Minimiza os custos de manutenção e aumenta o tempo de vida útil da sua máquina. MAIS INFORMAÇÃO EM repsol.com

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Feiras Realizou-se no início de setembro a 4ª edição da AgroSemana

AgroSemana, uma referência no setor leiteiro

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AgroSemana 2016 celebrou, em setembro passado, no Espaço AGROS, mais uma edição de sucesso que reforçou o Evento como uma referência do setor agrícola. Com a sua primeira edição em 2014, este grande evento de carácter técnico-comercial, exclusivamente dirigido às Cooperativas Associadas e aos Produtores de Leite Agros, visa promover e valorizar a produção de leite como atividade agrícola de referência do Norte de Portugal, criando valor às Cooperativas e aos Produtores de Leite. Outros objetivos da AgroSemana são

ainda: promover o consumo de leite; fomentar a aproximação de todo o Universo Cooperativo Agrícola; divulgar os produtos e serviços disponibilizados pelas empresas do Grupo AGROS e parceiros; cimentar parcerias comerciais e institucionais exteriores ao Grupo AGROS; promover a parceria e criação de valor, numa ótica de winwin entre os promotores do evento e os demais sponsors envolvidos; e aproximar o público urbano do mundo agrícola, dando-lhe a conhecer as melhores práticas do setor.

1ª edição AGROlympics Portugal As Agrolympics Portugal, olimpíadas agrícolas que visam o convívio entre Escolas Profissionais da área Agropecuária de todo o país, são uma nova competição cuja primeira edição se realizou durante a AgroSemana 2016. Constituídas por uma série de provas de perícia, relacionadas com diversas competências ligadas à agricultura, nas Agrolympics as equipas participantes puderam demonstrar as suas

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capacidades técnicas, bem como o seu fair play. Na 1ª edição desta iniciativa, que foi organizada pela Associação Profissional de Escolas Profissionais Agrícolas (APEPA), participaram 5 equipas provenientes das seguintes escolas: EPPL (Ponte de Lima), EPDRA (Abrantes), EPAMAC (Marco de Canaveses), EPACSB (Conde S. Bento, Santo Tirso), e EPFCB (Fermil, Celorico de Basto). As Agrolympics Portugal contaram com

o patrocínio da John Deere. A equipa vencedora irá representar Portugal nas próximas Agrolympics a nível Europeu.

Classificação geral 1º Lugar – EPPL - Ponte de Lima 2º Lugar – EPDRA – Abrantes 3º Lugar – EPAMAC - Marco de Canaveses


Galeria de imagens

Feiras

A reportagem em imagens no nosso site: www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Equipa vencedora por prova

Colheita de frutas EPAMAC - Marco de Canaveses Montar sistema de rega EPPL - Ponte de Lima Tocar o porco EPAMAC - Marco de Canaveses Perícia de trator EPFCB - Fermil, Celorico de Basto Troca de rodas EPDRA – Abrantes Corte do tronco EPPL - Ponte de Lima Ordenha manual EPAMAC - Marco de Canaveses Empilhador de fardos de palha EPDRA - Abrantes

Prémio fair play EPDRA – Abrantes

As Agrolympics a nível europeu Por iniciativa da Europea International, uma associação que promove a formação em áreas vocacionais ligadas à agricultura, horticultura e floresta, no ano passado foi organizada pela primeira vez a competição Agrolympics. Neste evento realizado no Luxemburgo ao longo de dois dias, as 20 equipas participantes, provenientes de 18 países europeus, tiveram de completar 18 diferentes provas. A próxima competição Agrolympics ainda não tem uma data definida, mas prevêse que se realize no decorrer do próximo ano na Alemanha.

Gincana de tratores No âmbito da AgroSemana, realizou-se a 3ª edição da Gincana de Tratores, que contou uma vez mais com o patrocínio da Repsol. Este evento dá aos participantes a oportunidade de porem à prova a sua destreza e a sua

versatilidade operacional no manuseamento de tratores agrícolas. A classificação final foi a seguinte: Ricardo Barbosa (1º lugar); Daniel Santos (2º lugar); António Matos (3º lugar).

Bridgestone presente na Agrosemana

A Bridgestone marcou presença nesta 4ª edição da Agrosemana expondo a sua gama de pneus agrícolas das marcas Bridgestone e Firestone. O destaque foi para a nova série de pneus para tratores de potência elevada, ceifeirasdebulhadoras e ensiladoras, o Maxi Traction 65. Excelente tração, auto-limpeza, conforto na condução, vida útil prolongada e desgaste uniforme, são as principais características deste pneu. O segredo está no novo desenho dos tacos

11% mais altos, 9% mais largos e 24% mais compridos que apresentam um design especial com arestas muito características - tecnologia DualAngle. Os pneus equipados com esta tecnologia oferecem mais 4% de tração que os pneus convencionais e uma maior auto-limpeza. A renovação da carcaça do pneu e a utilização de novas matérias primas oferecem melhor características de amortecimento contribuindo para uma condução mais confortável sem vibrações e ruído.

Daniel Santos (2º lugar)

Ricardo Barbosa (1º lugar)

António Matos (3º lugar)

http://agri.firestone.eu/pt

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Feiras Outras empresas presentes

16 IRMÃOS

OPERAÇÃO DIRECTA

REPTRACTOR

CAMPOS & DIAS

A.A. SÃO CRISTÓVÃO

REPOUTIZ

TORREMARCO

Manitou Portugal expôs na Agrosemana De 1 e 4 de Setembro, a Manitou Portugal, SA. expôs na AgroSemana, um conjunto de equipamentos com aplicações no setor da agricultura e da pecuária. Na opinião da responsável de marketing, Susana Teixeira da Mota, “Esta feira tem vindo a consolidar a sua importância no panorama agrícola, sobretudo do Norte de Portugal. Só na edição do ano passado, onde também estivemos, contou com mais de 170.000m2 e 36.000 visitantes. Constitui, para nós, uma grande oportunidade de contacto com os nossos

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clientes e potenciais clientes e o contacto destes com diversos equipamentos e acessórios das nossas gamas dedicadas ao sector agrícola. Destacamos, entre as máquinas expostas, o MLT 960 – o nosso empilhador telescópico agrícola de maior capacidade, que conta com 6.000kg de capacidade de carga e uma altura de elevação de 9 metros.” Entre as máquinas expostas, estiveram também as gamas de manipuladores telescópicos MLT 6, 7 e 9 metros, a gama industrial MI de empilhadores térmicos e as mini-pás carregadoras Mustang.

VARZIAGRO

BRÁS MONTEIRO

REPSOL

TRACTORAVE


Formação

Fotos: Gonçalo Abreu

por Sebastião Marques

34 anos consecutivos a passar da teoria à prática Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas 2016

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elo 34º ano consecutivo, realizou-se na Herdade da Mitra, em Évora, o Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas, organizado em parceria entre a Universidade de Évora e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, mais concretamente o Centro de Formação Profissional de Évora. Iniciado em 1982, com mais de 700 formandos desde então para cá, este é um curso único no País, juntando na mesma iniciativa três importantes escolas (Universidade de Évora, Escola Superior Agrária de Elvas e Instituto Superior de Agronomia), o IEFP, e empresas de renome do sector, como o Grupo CNH ou os Olivais do Sul. Tendo contado com 24 alunos (são bem menos as vagas do que os candidatos), o curso teve a duração de 275 horas, distribuidas por diferentes áreas, desde a condução do trator com reboque, passando por processos e métodos de mobilização do solo ou correção/ fertilização, sempre com a componente prática em destaque. No final, os

formandos ficaram habilitados com a Licença de Condução de Veículos Agrícolas, categorias II e III, Licença de Aplicador de Produtos Fitofarmacêuticos, bem como a Licença para Transportes de Animais Vivos de curta duração. Anacleto Pinheiro, Professor na Universidade de Évora e Coordenador do curso há mais de uma década destaca a importância desta iniciativa que permite dar aos alunos “a formação prática, que não é possível ministrar durante o período lectivo”, lembrando que “o curso só é possível graças ao apoio do Centro de Formação Profissional de Évora”, destacando ainda a colaboração das empresas Olivais do Sul e CNH Industrial. Já Simão Abelho, Engenheiro do IEFP e Instrutor responsável pela formação há 8 edições, explica como se processou o curso. “Nesta formação foram utilizados doze tratores com potências que variam entre os 50cv e 115cv. Destes, três têm componentes electrónicas e estão equipados com monitores

de rendimento. De salientar a colaboração da New Holland que cedeu um trator de 115 cv e outro de 270 cv, este equipado com variação contínua, colaboração esta que que em muito potencia a qualidade da formação ministrada. O grupo, constituído por 24 formandos, é dividido em 6 pequenos grupos que todos os dias executam tarefas de diferente natureza com os diferentes tratores que têm à

disposição. Tendo em conta o forte conhecimento teórico que os formandos já possuem, esta componente prática é uma mais valia fundamental para a formação de futuros técnicos do sector agrícola. De louvar a atitude e a coragem destes formandos, que trocam a praia e as férias, por duzentas e setenta e cinco horas, de enorme calor e muito pó, em pleno verão na Herdade da Mitra, em Évora”.

A componente prática é uma mais valia fundamental para a formação de futuros técnicos do sector agrícola.

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Momentos New-Holland Siga-nos no FacebooK www.facebook.com/NewHollandAgriculture

O Prado | New Holland FR 480 Na foto: João Palmar, Lenia Lindo, Helena Lindo, Lina lindo, Carlos Massa, Filomena Lindo, Emanuel Lindo, Emanuel Cordeiro Lindo e Sérgio Araujo

Etelgra | New Holland TD3.50

Garagem Dupla Tracção | New Holland TD 4020F

Na foto: Pedro Rita (Etelgra), Mário Abel (operador) e Jean Paul Vulléty (cliente)

Na foto: Paulo Vendeiro (Garagem Dupla Tracção) e Joel (cliente)

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Etelgra | New Holland T4.75N

Varanda & Cordeiro | New Holland T4.115DC

Na foto: Mário Cananão (Etelgra), Faustino Pinho (cliente) e esposa

Na foto: Francisco Fernandes, Ezequiel Raposo (cliente) e Bruno Martins (Varanda & Cordeiro)

Fialho Correia & Lampreia | New Holland T4.105 Rops

Jopauto | New Holland T3.75F

Na foto: Família Vilhena (cliente)

Na foto: Jorge (Jopauto), Vítor Gabriel (cliente) e Bruno (Jopauto)

Agro Mecânica das Meãs | New Holland T7.200

Auto Agrícola Sobralense | New Holland Boomer 35

Na foto: José Costa e Rui Costa (clientes) e José Carlos (AgroMecânica das Meãs)

Na foto: Raul Teixeira (cliente) - Nova filial em Viseu

Varanda & Cordeiro | New Holland T3.75F

Auto Agrícola Sobralense | New Holland Boomer 50

Na foto: Gil Freixo (cliente) e a filha

Na foto: António Marques Rodrigues (cliente), esposa e filho e Comercial da A.A. Sobralense - Nova filial em Viseu ABOLSAMIA · outubro / novembro 2016

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Agenda

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Outras Feiras a visitar

a não perder

EIMA INTERNATIONAL 2016 Feira Internacional de Máquinas Agrícolas e de Jardinagem

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4 a 8 | World Dairy Expo | EUA, Madison

Para jogar

para visitar Vinitech-Sifel www.vinitech-sifel.com

Bordéus, França Agricultura

worlddairyexpo.com

4 a 7 | SIPSA - Agrisime & Sipsa Agrofood | Argélia, Argel www.sima-sipsa.com

5 a 7 | Sommet de l’Elevage | França, Clermont-Ferrand

Galucho nos vídeojogos

EIMA 2016

www.sommet-elevage.fr

purefarminggame.com

5 a 7 | Fruit Attraction | Espanha, Madrid

www.eima.it do futuro. Tudo o que pode imaginarPURE estáFARMING aqui 17

A GALUCHO é uma das marcas que dá vida ao jogo Pure Farming 17, um simulador de agricultura dedicado aos www.eima.it entusiastas e profissionais do meio que procuram uma experiência de jogo completa e imersiva. A marca portuguesa aceitou o desafio da Techland s.p., empresa responsável pelo desenvolvimento do jogo Pure Farming 17 e integra, com inúmeros outros equipamentos, a edição do jogo cuja data de lançamento está prevista para fevereiro do próximo ano. Com vários modos de jogo, o utilizador terá oportunidade de construir o seu negócio e expandir a sua atividade à escala global. O simulador inclui ainda uma modalidade onde quatro jogadores poderão partilhar os trabalhos de desenvolvimento de uma quinta. Será um modo totalmente cooperativo, no qual todos os jogadores terão à sua disponibilidade os equipamentos da marca portuguesa GALUCHO.

Bolonha, Itália

29 NOV. a 1 DEZ. O salão 9 a 13 NOVEMBRO Vinitech-Sifel completa 20 Expositores de 40 países, anos nesta próxima edição,Bologna 9 -13 Novembro 2016 para a qual já confirmaram visitantes de 140 países, e presença cerca de 800 mais de 80 delegações expositores, dos quais estrangeiras: estas são as 20% estrangeiros, que credenciais da exposição ocuparão uma área de 65 internacional de máquinas 000 m², representando e equipamentos agrícolas fabricantes de prevista para os próximos equipamentos e técnicas dias 9 a 13 de novembro, dos setores vitivinícola, frutícola e hortícola do em Bolonha. Estão mundo inteiro. também programados para O Vinitech-Sifel estará estes dias uma série de organizador em torno congressos e conferências de quatro polos nos 65 sobre as políticas de 000 m² de superfície mecanização agrícola de exposição: Técnicas internacional e a nova culturais, Engarrafamento geografia dos mercados, e acondicionamento, Equipamentos de caves entre outros temas da e de adegas, Serviços e atualidade da mecanização Formação. agrícola. Nos pavilhões especializados, EIMA Components, EIMA Verde, EIMA Energia e EIMA Mia, os visitantes poderão mais facilmente encontrar aquilo que precisam e tomarem contacto com as Atrase 1h tecnologias apresentadas. o seu relógio A última edição da EIMA teve 236 mil visitantes registados.

www.ifema.es

10 a 14 | Agroprodmash | Rússia, Moscovo

FederUnacoma Surl - I talia - 00159 Roma - Via Venafro, 5 - Tel. (+39) 06.432.981 - Fax (+39) 06.4076.370 - eima@federunacoma.it Organizada por Federunacoma Surl en colaboración con BolognaFiere Spa

dia 30 outubro

outubro seg

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12 a 14 | Agri World | Japão, Chiba www.agritechjapan.jp

18 a 20 | Sunbelt | EUA, Georgia sunbeltexpo.com

26 a 29 | Feira Internacional do Bovino Leiteiro | Itália, Cremona www.cremonafiere.it

27 a 30 | Tecno Pecuária | Portugal, Batalha www.exposalao.pt

novembro

3 a 6 | Agri Milk Show | Portugal, Porto www.agrimilkshow.com

9 a 13 | Eima | Itália, Bolonha www.eima.it

12 a 16 | Enovitis | Itália, Milão

www.enovitis.it

15 a 18 | EuroTier | Alemanha, Hannover www.eurotier.com

16 a 20 | Adana Agriculture and Green House | Turquia, Adana tuyap.com.tr

24 a 28 | Agrama | Suiça, Bern

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www.agroprodmash-expo.ru

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30 a 3 Dez. | Agraria & Herbstmesse | Áustria, Wels

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www.agraria.at

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www.vinitech-sifel.com


Novos Semirreboques GALUCHO MG

Mais leves, mais independentes e ainda mais resistentes

Um objetivo, uma meta: Facilitar a vida dos agricultores A nova gama MG nasce da inovação tecnológica da engenharia GALUCHO. Uma tonelada a menos que o torna mais leve. Os novos MG superam na capacidade de transporte ao disponibilizarem até 28 m3 de caixa. O sistema hidráulico independente impede as misturas de óleos entre tratores e o sistema de eixos direcionais facilitam as manobras. Personalize ainda o equipamento com a vasta oferta de acessórios disponíveis.

GALUCHO, Soluções Eficientes.

A GALUCHO juntou-se ao BPI no financiamento à agricultura portuguesa.

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