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Algarve envia toneladas de ajuda à Ucrânia

Em vários pontos do Algarve, vários voluntários estão a organizar as doações recebidas com destino à fronteira da Polónia com a Ucrânia. Organizam-se equipas e distribuem-se tarefas para que tudo chegue a todos os que precisam. Preparam-se toneladas de ajuda para enviar para a Ucrânia, sobretudo roupa, comida e medicamentos.

A própria comunidade ucraniana do Algarve tem sido incansável. Reuniu-se com os centros logísticos locais no centro do conflito e pediu ajuda urgente para o fornecimento de bens importantes. Em Olhão, a ideia partiu de Valentyn Zagariuk, um trabalhador do Restaurante Caravela, em Moncarapacho, no concelho de Olhão. Na sua página de Facebook, explicava que um camião deveria sair de Quelfes para a Ucrânia na quarta-feira, 2 de março, para levar provisões urgentes”. Mas iniciativa cresceu de tal forma que um não vai ser suficiente.

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DOIS CAMIÕES

O primeiro partiu esta quinta-feira à noite. O segundo camião deverá seguir na próxima terça feira dia 8 de março. Na fronteira da Polónia com a Ucrânia estará tudo a postos para receber todos estes bens e medicamentos. A esperança e o medo que vivem por estes dias lado a lado, faz aumentar o ritmo do trabalho para que o próximo camião possa seguir viagem. Valentyn continua a apelar à doação do seguinte material de primeiro socorros: analgésicos – paracetamol, desinfetante – Betadine, pomadas de cura, ligaduras e nabos, medicação gastrointestinal, medicação cardíaca, medicação renal, álcool isopropílico, máscaras descartáveis e seringas. São também necessários: comida enlatada, chocolate, biscoitos, chá e café (em sacos), barras de energia, comida para bebé, fraldas, pó talco para bebé, cobertores, almofadas de campo, roupa de cama, toalhas, cobertores, lanternas, cabeceiras, tapetes de campismo, powerbanks etc, baterias, meias, luvas quentes e roupa interior térmica. Nesta ação de solidariedade, têm estado envolvidos toda a comunidade de Cabanas de Tavira até Quarteira, a comunidade inglesa, holandesa e alemã, além da Farmácia de Moncarapacho, o Motoclube de Moncarapacho, a família do Restaurante Caravela de Moncarapacho e o Viveiro Flores Pendulares, em Quelfes, entre outros. O POSTAL falou com a ativista Janete Serrano que fez questão de agradecer a total confiança depositada neste grupo de voluntários. "Continuamos a receber doações, mas roupa já não necessitamos. Gratidão a todos, salienta dizendo que "todos juntos somos um só".

Município de Loulé aciona apoios para refugiados da Ucrânia

Face à situação de guerra e à tragédia humanitária vivida atualmente na Ucrânia, a Câmara de Loulé associouse a várias instituições da sociedade civil e religiosa e está a trabalhar para acionar medidas de apoio aos refugiados que irão chegar a Portugal nos próximos dias.

Trata-se de um trabalho, realizado em estreita articulação com o Alto Comissariado para as Migrações e com a Secretaria de Estado da Integração e Migrações, que visa não só acolher e integrar os refugiados de guerra ucranianos, garantindo ajudas em áreas tão diversas como o apoio documental, o acolhimento residencial, os cuidados de saúde, numa articulação com o ABC – Algarve Biomedical Center e médicos a título particular, mas também identificar oportunidades de trabalho, integrar crianças em escolas e infantários do concelho e disponibilizar bens essenciais. Para agilizar e sistematizar todo o trabalho, será esta terça-feira criada por despacho do presidente de Câmara uma estrutura de missão composta por responsáveis autárquicos, membros da comunidade ucraniana do concelho e representantes de entidades regionais, sociais e religiosas. A invasão da Ucrânia é um ato de guerra que coloca em grave risco a paz em todo o continente europeu e como tal deve ser condenado. O Município de Loulé associa-se ao clamor universal para que cessem as hostilidades e apela a que a diplomacia faça valer os seus argumentos para que mais pessoas não sofram os horrores associados aos conflitos militares.

presencial e mantém todas as restrições em vigor nos últimos 15 dias. Aprova também a possibilidade de contratação de médicos e enfermeiros formados no estrangeiro. Surgem as primeiras notícias de utilização indevida de vacinas, dadas a pessoas não incluídas nos grupos prioritários. Portugal tem, em 24 horas, mais 303 mortes relacionadas com a covid-19 e 16.432 casos de infeção. É o máximo de mortes registado. 29 jan - A EMA aprova a utilização da vacina da farmacêutica AstraZeneca.

Mês 12

03 fev - Demite-se o coordenador da 'task force' para o plano de vacinação, Francisco Ramos, substituído pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo. 08 fev - Os números de novas mortes e de infeções começam a baixar. A pressão sobre os hospitais começa também a reduzir, com menos internamentos e menos pessoas em cuidados intensivos. 11 fev - O primeiro-ministro anuncia que o nível de confinamento terá de ser mantido durante o mês de março. António Costa diz também que Portugal vai receber menos de metade das vacinas contra a covid-19 que estavam previstas para o primeiro trimestre. 23 fev - A DGS divulga que perto de 250 mil portugueses receberam as duas doses da vacina para a covid-19, o que corresponde a 03% da população. 26 fev - Portugal regista 58 mortes e 1.027 novas infeções, o valor mais baixo de infeções desde outubro de 2020.

Mês 13

05 mar – Portugal ultrapassa um milhão de vacinas contra a covid-19 administradas, das quais 284 mil segundas doses. 11 mar – A EMA aprova a vacina Janssen da covid-19, produzida pela farmacêutica Johnson&Johnson. O Infarmed garante que os benefícios da vacina da AstraZeneca continuam a ser superiores ao risco e mantém as recomendações para a sua utilização, depois de vários países a terem suspendido por suspeitas de riscos de coagulação sanguínea. A EMA manifesta a mesma posição. A Conferência Episcopal Portuguesa anuncia que as missas com presença de fiéis são retomadas dia 15. O Governo anuncia que vai autorizar a prática de todas as modalidades desportivas a partir de 03 de maio. 13 mar – Testes rápidos passam a poder ser comprados em farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita. 15 mar – O uso da vacina da Astrazeneca é suspenso por precaução em saúde pública. A administração da vacina é retomada três dias depois. 22 mar – Todas as 200.000 pessoas dos lares de idosos e das unidades de cuidados continuados já receberam a primeira dose da vacina.

Mês 14

cia que os alunos do 2.º e 3.º ciclos retomam as aulas presenciais e que os restaurantes, pastelarias e cafés com esplanada podem reabrir, com grupos limitados a quatro pessoas. 19 abr – Inicia-se a terceira fase de desconfinamento com a reabertura de mais escolas, lojas, restaurantes e cafés, um levantamento de restrições que não é acompanhado nos 10 concelhos onde a incidência da covid-19 é maior. 20 abr – Em Portugal já foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra a covid-19 mais de dois milhões de pessoas. 25 abr – Pelo segundo ano, a sessão solene comemorativa do 25 de Abril no parlamento decorre com restrições, mas ao contrário de 2020 há pessoas a desfilar na avenida da Liberdade, em Lisboa. 26 abr - Portugal não tem registo de mortes, o segundo dia desde março de 2020. 27 abr – Portugal regista os primeiros seis casos da variante indiana de covid-19, que se chamará Delta. 29 abr – o primeiro-ministro anuncia que foram decretadas cercas sanitárias nas freguesias de São Teotónio e Almograve, no concelho de Odemira, relacionadas com a situação dos trabalhadores estrangeiros sazonais. 30 abr – Termina o estado de emergência, que foi declarado 15 vezes pelo Presidente da República. Durou 173 dias consecutivos e teve 11 renovações. Portugal volta a não ter registo de mortes.

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