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Kremlin sofre ciberataques sem precedentes

Estamos perante a primeira grande guerra cibernética

Ciberataques contra governo ucraniano aumentaram 196%

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Anonymous ameaçam com onda de ciberataques “sem precedentes”

AUnião Europeia está em estado de guerra e o conflito rapidamente atingiu uma escala global. Multiplicam-se as várias reações contra a invasão do Governo Russo ao território da Ucrânia. As imagens de destruição, morte e desespero têm despertado a atenção do mundo. O ataque está a ser condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo. Nunca a solidariedade da comunidade internacional perante uma guerra foi tão intensa e tão mediática. Ao ponto de mobilizar igualmente um número cresente de hackers numa cruzada contra o Governo de Putin. O primeiro passo foi dado pelo conhecido grupo de hackers Anonymous que passou a estar “oficialmente em guerra cibernética contra o Governo russo”.

A primeira grande guerra cibernérica

A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira, da passada semana, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. Nesse mesmo dia, em resposta à ofensiva militar russa, o grupo Anonymous deixou claro que estava do lado do povo ucraniano e da paz. “Queremos que o povo russo entenda que sabemos que é difícil falarem com o vosso ditador, por medo de sofrerem represálias. Nós, como grupo, queremos apenas paz no mundo. Queremos um futuro para toda a humanidade. Portanto, queremos que entendam que isto é inteiramente direcionado às ações do Governo russo e de Putin”. Pouco tempo depois destas declarações, o grupo reivindicou o ataque à rede de televisão estatal russa, a RT News, e ao site governamental do Serviço Federal Anti-Monopólio (FAS). Para além disso, o grupo conhecido pelo hacktivismo (hackers+ativismo) tem revelado informações sobre os planos de ataque da Rússia, sendo o mais recente um “bombardeamento massivo” ordenado por Moscovo a Kiev. No passado domingo, o grupo Anonymous deixou uma nova mensagem, desta vez ao Presidente russo, na qual ameaça Putin de expor os seus segredos e sequestrar “componentes chave” da infraestrutura governamental da Rússia. Num vídeo publicado no Twitter, a legião de hackers volta a condenar a invasão russa na Ucrânia e a acusar o regime russo de “não respeitar os direitos humanos ou o livre arbítrio dos seus vizinhos”. Diz que as sanções impostas vão “magoar muito mais” a população russa do que o próprio Putin e, por isso, não são a solução “apropriada”. Perante a situação, ameaça Putin com uma onda de ciberataques “sem precedentes” e diz que os seus segredos “podem deixar de estar seguros”. No vídeo, o grupo recorda os ciberataques contra sites do Governo russo e diz que isto é “só o início”. “Vais sentir a ira dos hackers de todo o mundo, muitos dos quais, provavelmente, residem no teu país natal (…) Esta não é uma guerra que vais conseguir vencer, independentemente do quão poderoso pensas que és.”

Guerra cibernética intensifica-se nos 2 lados

Segundo dados da Check Point Research (CPR), divulgados esta terça-feira, há um aumento de 4% do número de ciberataques por organização russa, em comparação com os mesmos dias da semana anterior, enquanto na Ucrânia o aumento geral de ciberataques por organização aumentou em 2%. Já outras regiões a nível global registaram um decréscimo de ciberataques por organização. “A atividade cibernética está a aumentar em torno do conflito em curso entre a Rússia e a Ucrânia. Estamos a assistir a aumentos do número de ciberataques em ambos os lados, sendo o governo e o setor militar ucraniano os que registam o maior aumento. É importante compreender que a guerra atual também tem uma dimensão cibernética, onde as pessoas ‘online’ estão a escolher um lado, desde a ‘dark web’ (‘sites’ ocultos) até às redes sociais,” disse Lotem Finkelstein, chefe de informação sobre ameaças na Check Point Software, citado no comunicado.

Ciberataques quase duplicaram nos primeiros 3 dias de combate

De acordo com a análise da CPR, divisão de informação da empresa Check Point Software, a administração pública e o setor militar ucranianos sofreram um aumento de 196% do número de ciberataques nos primeiros três dias do conflito, comparado com os primeiros dias de fevereiro de 2022. “Verificando as estatísticas globais e relativas à Rússia para o mesmo setor, não há um aumento semelhante”, assinalava então a empresa em comunicado.

Elon Musk disponibiliza "a melhor e resistente Internet"

Ao quarto dia de guerra, o bilionário Elon Musk disponibilizou à Ucrânia o melhor e mais resistente serviço de internet, que é propriedade do fundador da Tesla e da SpaceX. Este sistema vai permitir à Ucrânia ter internet mais rápida e com isso tornar praticamente impossível à Rússia comprometer as comunicações do país vizinho.

Ucrânia lança campanha de recrutamento de hackers

O vice-primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, conseguiu que Elon Musk desse luz verde à estreia das comunicações de satélite da Starlink, e bloquear fluxos de receitas entre YouTube e internautas russos. Atualmente, está em curso uma campanha de recrutamento de hackers para ataques a alvos previamente identificados na Rússia.

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12 nov - O primeiro-ministro anuncia o encerramento do comércio e restauração às 13:00 nos dois fins de semana seguintes e explica que a abertura dos estabelecimentos só pode ocorrer a partir das 08:00. "A regra é tudo fechado", disse. 21 nov - Obrigatório o uso de máscara nos locais de trabalho. O Governo anuncia também que a circulação entre concelhos vai ser proibida nos fins de semana prolongados e impõe restrições no comércio e restauração para o mesmo período. 24 nov - Portugal ultrapassa os 500 internamentos em unidades de cuidados intensivos, tendo igualmente subido para 3.275 os internamentos em enfermaria.

Mês 10

02 dez - A ministra da Saúde anuncia a compra de mais de 22 milhões de doses de vacinas, que serão gratuitas e facultativas. 03 dez - É apresentado o plano de vacinação, coordenado por Francisco Ramos. 05 dez – O Governo anuncia normas para período de Natal e Ano Novo, relacionadas com circulação entre concelhos e restauração. 07 dez - Portugal ultrapassa as cinco mil mortes relacionadas com a pandemia de covid-19. 17 dez - O primeiro-ministro anuncia que as celebrações do Ano Novo são totalmente cortadas, mas mantêm-se os horários da restauração no Natal. 20 dez - O Governo decreta restrições à entrada em Portugal de passageiros de voos provenientes do Reino Unido, só permitida a nacionais ou legalmente residentes, devido a nova variante da covid-19, mais transmissível. 21 dez - A Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprova a utilização da vacina da Pfizer-BionNTech contra a covid-19. nação contra a covid-19 arranca no Hospital de São João, no Porto. 29 dez - Portugal ultrapassa os 400 mil casos de infeção por covid-19.

Mês 11 - Ano 2021

04 jan 2021 - Começa em Mação a vacinação nos lares de idosos do continente. 06 jan - A EMA aprova a utilização da vacina da farmacêutica Moderna contra a covid-19 na União Europeia. 12 jan - O Presidente da República propõe modificar o estado de emergência em vigor e renová-lo até 30 de janeiro. O diploma salvaguarda a livre circulação no dia das presidenciais e prevê votação nos lares de idosos. 16 jan - O hospital da Santa Maria, em Lisboa, está em "sobre-esforço" e o hospital Garcia de Orta, em Almada, em "cenário de pré-catástrofe", anunciam os responsáveis das unidades. Os hospitais de região Centro estão também no limite. 18 jan - Portugal é o país do mundo com maior número de novos casos de infeção por milhão de habitantes. O número de concelhos em risco extremo devido ao número de casos de covid-19 quase triplicou nos primeiros 12 dias de janeiro. O Governo anuncia o encerramento das universidades seniores, centros de dia e de convívio, a proibição de circular entre concelhos nos fins de semana e o fim de vendas ao postigo na restauração. As escolas continuarão abertas. 21 jan - O Governo anuncia o encerramento das escolas de todos os níveis de ensino por 15 dias, para tentar conter o crescimento da pandemia. Os tribunais, as lojas do cidadão, as creches e os ateliers de tempos livres também voltam a encerrar. A Conferência Episcopal Portuguesa suspende de novo as missas e outras atividades pastorais. 27 jan - Hospital Amadora-Sintra transfere doentes para outros hospitais na sequência de problemas na rede de oxigénio medicinal. O Governo suspende voos de e para o Brasil, devido à deteção de uma nova estirpe de covid-19 no país. 28 jan - O Governo aprova medidas de limitação de circulação para fora do país e dentro do território e repõe controlo das fronteiras terrestres. Decide que a aulas recomeçam a 08 de fevereiro em regime não