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O Jardim sem Limites, de Lídia Jorge CS20 e

Um Vasto Céu Azul, de Kate Atkinson

Kate Atkinson foi agraciada pela rainha Isabel II com o título de Membro da Ordem do Império Britânico por serviços

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prestados à literatura FOTO D.R.

Um Vasto Céu Azul é o novo thriller de Kate Atkinson, publicado pela Bertrand Editora, com tradução de Miguel Batista. Esta editora publicara já Transcrição (2020), um romance de espionagem passado durante a Segunda Guerra – mas muito diferente dos romances Vida após Vida e Um Deus em Ruínas (Relógio d’Água), cuja ação também se desenrola nesse período, e ambos vencedores do Prémio Costa.

Um Vasto Céu Azul assinala a estreia em Portugal de uma das personagens mais célebres da autora, o detetive privado Jackson Brodie. A saga iniciou-se com o livro Case Histories (ainda por traduzir) e foi adaptada a série de televisão pela BBC, com o mesmo título. Existem ainda outros livros na saga – One Good Turn, When Will There Be Good News?, Started Early, Took My Dog –, que podem ser lidos separadamente, mas serão mais desfrutáveis, naturalmente, se forem lidos pela sua ordem de publicação. Todos eles são êxitos de vendas. Um Vasto Céu Azul é o tão aguardado regresso de Brodie no mais recente livro da série, originalmente publicado em 2018, com o título Big Sky. Jackson Brodie mudou-se para uma tranquila vila na costa oriental do Yorkshire, onde leva uma vida igualmente pacífica, dividida entre a ex-companheira, o filho adolescente Nathan e a cadela labrador já velhinha batizada de Dido (por causa da rainha de Cartago, não por causa da cantora). Ex-militar, ex-polícia, com um passado familiar trágico, Brodie é agora detetive privado, embora ele tentasse não usar essa designação: «tinha demasiadas conotações glamorosas (ou manhosas, dependia do ponto de vista.) Remetia demasiado para Raymond Chandler. Criava expetativas às pessoas.» (p. 31) A atual missão de Brodie é a de recolher provas da infidelidade de um marido a mando da sua mulher. Contudo, um encontro fortuito com um homem desesperado, prestes a atirar-se de uma falésia, é apenas o princípio do desenrolar de uma longa e intrincada série de peripécias, que o leva a descobrir uma sinistra rede de tráfico humano. Como proclama a sua antiga companheira: «Jackson nunca precisara de ir à procura de sarilhos, (…) os sarilhos encontravam-no sempre.» (p. 342) Kate Atkinson consegue a proeza de criar uma narrativa tão emocionante quanto atípica, atendendo ao facto de Um Vasto Céu Azul ser um livro tão diferente dentro do género policial. Entrelaçam-se aqui várias histórias, mediante o cruzar de diversas personagens, num calmo crescendo, até que as várias pontas soltas começam a formar nós e pespontos. Brodie tem mais de anti-herói do que de herói, pois apesar da sua calma compostura e do seu humor sarcástico não deixa de ser ultrapassado, várias vezes, pelos acontecimentos. Até Crystal, a dona de casa com ar de boneca, o ultrapassa na capacidade de reação, perfeitamente ciente, por exemplo, de que ele a seguiu durante todo o dia… Bastante único, dir-se-ia até avesso ao género policial, é o humor – negro ou talvez tipicamente britânico – que perpassa a narrativa. Ainda que especialmente centrado na personagem de Brodie, a narração na terceira pessoa, que acompanha à vez a focalização das várias personagens, através de vários pequenos capítulos, dá-nos momentos de humor genuíno, em particular quando o leitor capta o que se vai passando dentro da cabeça do protagonista. Veja-se, por exemplo, este pequeno episódio quando Jackson bate à porta da casa de uma mulher: «- O que é? – perguntou a mulher do casaco de malha. «Muito bem, não há cá preâmbulos.», pensou Jackson. De perto,

O mundo que conhecíamos, de Alice Hoffman

Alice Hoffman é uma premiada escritora americana

de grande sucesso FOTO D.R.

Omundo que conhecíamos, de Alice Hoffman, publicado pela Suma (Grupo Editorial da Penguin Random House), com tradução de Inês Guerreiro, revisita o Holocausto. A ação, situada entre Alemanha e França, atravessa 4 anos da Segunda Guerra, de 1941 a 1944, até ao seu ocaso. Contudo, não se tome Alice Hoffman como mais um desses autores que tem explorado o filão do Holocausto a título comercial, como outros títulos que têm liderado os escaparates das livrarias. Alice Hoffman, pouco conhecida em Portugal, é autora de uma obra em que perpassa, muitas vezes, o fantástico ou o maravilhoso. O mundo que conhecíamos é justamente uma obra eivada daquilo que se designa como realismo mágico. O mágico está, de facto, fortemente presente nesta obra, mas está, naturalmente, muito distante do real maravilhoso sul-americano. Quando o controlo do regime nazi começa a apertar sobre Berlim, Hanni Kohn sabe que deve mandar embora a filha de 12 anos. Renunciar à filha é a única forma de a poder salvar. O desespero de uma mãe disposta a tudo, até do impossível, condu-la até um rabino, na esperança de que ele crie uma proteção para a filha. Ele não a recebe, mas Ettie, a filha do rabino, habituada a escutar o pai e com uma memória prodigiosa, proclama-se perfeitamente apta a executar o ritual e proferir as palavras sagradas capazes de criar uma criatura judia mística, um golem raro e incomum, que jure proteger Lea, a filha de Hanni. Ava, criada a partir do barro, torna-se um golem único, a primeira do seu género do sexo feminino e, conforme o tempo passa, e a sua ligação a Lea se estreita, tornar-se-á também cada vez mais humana. A partir daí os destinos destas jovens raparigas ficam ligados e os seus caminhos predestinados a cruzar-se. Alice Hoffman cruza assim religião, mitologia, história e magia para criar uma narrativa absolutamente enfeitiçante, numa belíssima prosa lírica, profundamente feminista: «O coração já começara a ceder, mas ela era costureira, e suturou-se bem de modo a conseguir avançar» (p. 39). A autora parece aliás fazer justiça a algumas das crenças enraizadas e depois usadas pelo regime nazi como arma: «desde a Idade Média se pensava que os judeus eram mágicos, suspeitos de praticar feitiçaria» (p. 193). Acreditava-se que o golem, cujo objetivo é proteger os judeus, seria um ser parecido aos humanos, ativado por encantamento mágico, uma criatura forte e destemida, imbuída de capacidades sobrenaturais, capaz de falar com os pássaros e os anjos, ver sonhos e prever o futuro (p. 103). O mundo, cercado pela noite (de um azul cada vez mais carregado) e pelo horror, começa a mudar drasticamente: «um mundo onde tudo podia acontecer e nada era impossível» (p. 270). Os confins do possível são cada vez mais relativizados, quer pela banalidade do mal, quer pela magia e coragem que reside nas ações de algumas mulheres, e dois jovens irmãos, dispostos a tudo para tentar salvar o mundo que conheciam antes da guerra, e que tentam preservar a humanidade que resta, recusando-se a aceitar que o Anjo do Morte, permanentemente a pairar por perto, e o mal vençam. «Por essa altura, milhões de judeus tinham sido assassinados. Foram enviados para campos de morte, enterrados bem fundo em florestas da Polónia, corpo sobre corpo, frágeis e nus, retorcidos e dilacerados, detidos em Roma e na Grécia e em Paris. Eram almas que tinham enegrecido de horror e que agora se empoleiravam nas árvores, a tremer e em estupefação face àquilo de que os homens eram capazes, sem conseguirem sair do sítio onde ha-

Obra cruza religião, mitologia, história e magia

viam sido assassinadas, incapazes de entrar no Mundo Vindouro. Tinham sido torturadas, separadas daqueles que amavam, obrigadas a escavar as suas próprias sepulturas, castradas, humilhadas, vendo o ouro ser-lhes arrancado dos dentes, gaseadas aos seis mil por dia, em Auschwitz.» (p. 202) Alice Hoffman, nascida em Nova Iorque, é uma premiada escritora americana de grande sucesso. Os seus livros sobre mulheres em busca das suas identidades misturam realismo e realismo mágico. Educada na Adelphi University e na Stanford University, começou a sua prolífica carreira escrevendo contos para revistas. Tem mais de 30 livros publicados, entre romances e livros para jovens e crianças, e uma legião de fãs em todo o mundo.

Romance de espionagem passa-se durante a Segunda Guerra

conseguia ver o ar de desespero cavado nas feições esqueléticas dela. Podia ter qualquer idade entre trinta e setenta anos. Trocara os chinelos de avó por um par de botas pretas de couro envernizado, até ao joelho, e por baixo do casaco de malha, tamanho extra, vestia uma saia curta e um reduzido top de lantejoulas. Por muito que não gostasse de tirar conclusões precipitadas, Jackson não pode deixar de pensar «mulher da vida», e em saldos, ainda por cima.» (p. 263) A confirmar Kate Atkinson como uma das mais proeminentes romancistas da atualidade, independentemente do género em que se move, é também a forma como, num thriller policial, se mantém a qualidade literária a par de uma leitura que se quer rápida – devido à pulsão do leitor de querer saber rapidamente o que vai acontecer em seguida. Apesar da profusão de personagens e dos velhos segredos que muitas delas escondem, a narrativa mantém sempre a devida tensão. Há inclusive momentos em que, sem escorregar nas velhas fórmulas televisivas, a narrativa dá saltos ou, por outro lado, revela analepses – o que torna, com eficácia, a intriga ainda mais surpreendente. Da mesma forma, tecem-se, aqui e ali, pistas de leitura para outros livros de Brodie, da mesma forma que aqui ressurgem personagens já conhecidas. Há, por fim, uma pungente melancolia em algumas passagens, especialmente na relação entre Brodie e o filho Nathan, ou na relação com a filha, prestes a casar-se (e que se zangou com o pai, chamando-o de ludita). Esperemos que esta melancolia não signifique que esta seja a despedida de Brodie, da mesma forma que, ainda que este livro possa perfeitamente ser lido de modo isolado, ficamos ansiosamente à espera que se traduzam e publiquem os restantes livros da série. Kate Atkinson, publicada em dezenas de países e idiomas, conquistou o reconhecimento dos leitores e da crítica. Tem, assim, o raro dom de conquistar importantes prémios literários (como o Costa Book Award, três vezes) e estar simultaneamente sempre nas listas de êxitos de vendas. Foi agraciada pela rainha Isabel II com o título de Membro da Ordem do Império Britânico por serviços prestados à literatura.

MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA MILHÃO GUERREIRO

09-08-1933 Ÿ 17-02-2022

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SÃO SEBASTIÃO - GUIMARÃES SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

MARIA MARTA PIMENTA FERNANDES JORGE MANUEL ROCHA HORTA

22-01-1942 Ÿ 13-01-202231-05-1964 Ÿ 17-02-2022

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA - TAVIRA SÉ - FARO SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

PAVEL VASILEV DRAGANOV

03-05-1961 Ÿ 17-02-2022

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

KAZANLAK - BULGÁRIA SÉ E SÃO PEDRO - FARO

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. C.F.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. T.S.

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.G.

MARCELINO JOSÉ GONÇALVES

26-09-1935 Ÿ 18-02-2022

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTIAGO - TAVIRA SÉ E SÃO PEDRO - FARO

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

MARIA LAVÍNIA LIMA DA SILVA

21-09-1934 Ÿ 21-02-2022

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

CONCEIÇÃO - TAVIRA CONCEIÇÃO E CABANAS DE TAVIRA - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

ANÚNCIO VENDA DE PRÉDIO RÚSTICO

NOTIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE EXERCICIO DO DIREITO LEGAL DE PREFERÊNCIA

Vem por este meio Joruun Synnove Hageler divorciada, contribuinte fiscal nº 265 937 485, residente em Odinsveg 33, 7724 Steinkjer, Noruega, nos termos e para os efeitos previstos no disposto no nº 1 do artigo 1380º do Código Civil dar conhecimento a todos os proprietários dos prédios confinantes que é sua intenção vender os prédios rústicos compostos por cultura com árvores: - o prédio inscrito na matriz predial rústica, com a área de 4.044 m2 sob o artigo 1150 da Freguesia de S. Brás de Alportel e descrito na Conservatória do Registo Predial de S. Brás de Alportel sob o nº 2384/19871215- S. Brás de Alportel, confrontando a norte com caminho, sul com caminho, nascente com Manuel Dias Sancho e poente com caminho -o prédio inscrito na matriz predial rústica, com a área de 690 m2 sob o artigo 1089 da Freguesia de S. Brás de Alportel e descrito na Conservatória do Registo Predial de S. Brás de Alportel sob o nº 3015/19880603 - S. Brás de Alportel, confrontando a norte com Serafim Sousa Pedro, sul com Manuel Dias Sancho, nascente com João de Sousa Barros e poente com Paulo Teodoro Viegas Silva.

A referida compra e venda concretizar-se-á nos termos e condições seguintes: a) Os identificados prédios rústicos serem vendidos em conjunto com os prédios urbanos inscritos na matriz sob o artigo nº 6489, também propriedade dos anunciantes situado na mesma referida freguesia e concelho de S. Brás de Alportel, composto de 1 piso e destinado a habitação, com a área de 130m2; com o qual forma um prédio misto e o inscrito na matriz sob o artigo 2599, da Freguesia e concelho de S. Brás de Alportel e descrito na Conservatória do Registo Predial de S. Brás de Alportel sob o nº 2385/19871215 - S. Brás de Alportel. b) O preço global a pagar pelo adquirente será de € 430.000,00 (Quatrocentos e Trinta Mil Euros), sendo atribuídos €269.000,00 ao prédio urbano, artº 6489, €36.000,00 ao prédio rústico nº 1150, ao artigo urbano 2599 o valor de € 75.000,00 e ao artº rústico nº 1089 o valor de €50.000,00. c) O preço será pago de uma só vez, no acto da celebração da escritura pública de compra e venda através de cheque bancário emitido à ordem da procuradora dos vendedores, a solicitadora Carmo Gonçalves; d) A escritura pública deverá ser realizada no Cartório Notarial da Dra Francisca Castro, em Cascais, até ao final do mês de Março do corrente ano; e) Os custos relativos à celebração da escritura pública de compra e venda e demais despesas com a mesma relacionadas incluindo os registos de aquisição a favor do(s) comprador(es), o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), Imposto de Selo (I.S) e honorários a advogado ou solicitador, serão da exclusiva responsabilidade do(s) comprador(es).

Nestes termos, devem os proprietários dos prédios rústicos confinantes pronunciarem-se sobre se pretendem ou não exercer o direito legal de preferência que lhes assiste, no prazo máximo de 8 (oito) dias contados a partir da publicação do presente anúncio, nos termos indicados, sob pena de caducidade do referido direito de preferência, nos termos do disposto ao nº 2 do artigo 416º do Código Civil. Caso reúnam as necessárias condições e pretendam exercer o direito de preferência na compra e venda, deverão os interessados enviar, dentro do referido prazo, comunicação escrita para a morada da procuradora dos vendedores, Carmo Gonçalves, Rua Dr. Manuel Eusébio Ramires, nº 68, 8700-458 Olhão.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1281, 4 de Março de 2022)

CONVOCATÓRIA

Convocam-se todos os associados da Associação Oncológica do Algarve (AOA) para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 25 de março, às 16:30 horas, no Instituto D. Francisco Gomes, Rua Dr. José de Matos Estrada do Bom João, 8000501, Faro, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Apresentação, discussão e votação das contas do exercício de 2021.

Caso à hora marcada não esteja presente o número de associados necessário para formar quórum, a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, com o número de associados presentes.

Devido à COVID-19, todos os associados deverão respeitar as normas DGS em vigor no dia da Assembleia.

Faro, 28 de Fevereiro de 2022

Convocatória da Assembleia-Geral Ordinária

Nos Termos do artigo 40 º Ponto 1, e Ponto 2 alínea a) e c) dos Estatutos, convoco a Assembleia - Geral – Ordinária para o dia 25 de Março de 2022 , Sexta- feira pelas 16.30h horas, na sede do Monte-Pio Artístico Tavirense, na rua Tenente Couto n.º 6, no 1º andar, em Tavira, na “Casa da Matilde”, com a seguinte ordem de trabalhos: Aprovação ou Rejeição do Relatório e Contas / Apresentação de Contas das Associações Mutualistas. Informa-se os Associados que oito dias antes da realização da Assembleia-Geral Ordinária se encontra o Relatório e Contas de 2021 á disposição de todos os associados, no gabinete administrativo do Monte-Pio Artístico Tavirense. Nos termos do artigo 41, Ponto 1, dos Estatutos, a Assembleia-Geral funcionará com qualquer número de Associados pelas 17.30 horas. Mais informo, que só poderão votar mediante a apresentação do cartão de Associado.

Tavira, 4 de Março de 2022 A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Maria José Sousa Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1281, 4 de Março de 2022)

Município de Tavira Edital nº. 7/2022

Ana Paula Fernandes Martins

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 146/2014, de 09 de outubro, que, por deliberação da Câmara Municipal, de 4 de fevereiro de 2022, sob a proposta n.º 14/2022/CM, foi autorizada a cessão da posição contratual, no contrato de concessão de exploração e fiscalização de zonas de estacionamento de duração limitada na cidade de Tavira, celebrado em 11 de maio de 2017, entre o Município de Tavira e a Hidurbe Serviços, S.A., sociedade que transmite a sua posição contratual para a sociedade anónima C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento S.A., NIPC 504016652 e sede na Rua de Ceuta, n.º 43, 2.º, 4050-191, Porto.

Com exceção da modificação subjetiva decorrente da transmissão da posição contratual da Hidurbe, Serviços S.A. para a C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento S.A., mantém-se em vigor e inalterado o Contrato.

O contrato de concessão e o presente acordo encontram-se publicados, no site do Município, em http://www.cm-tavira.pt, Município/Contratação Pública/Concessões.

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.

Paços do Concelho, 10 de fevereiro de 2022 A Presidente da Câmara Municipal,

Ana Paula Fernandes Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1281, 4 de Março de 2022)

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.A.

CARTÓRIO NOTARIAL DE FARO A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO

Nos termos do art.º 100, n.º 1, do Código do Notariado, certifico que, no dia vinte e dois de fevereiro de dois mil e vinte e dois, foi lavrada neste Cartório, de folhas oitenta e oito a folhas noventa verso do livro de notas para escrituras diversas número noventa e três, uma escritura de justificação, na qual compareceu: Leonel dos Mártires Matias Nunes, NIF 141 373 504, natural da freguesia e concelho de Vila Real de Santo António, casado com Rita Rosa Nunes Matias, (NIF 158 320 999) sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Estrada Brava – Horta do Sapal, caixa postal 302, 8900-121 Vila Real de Santo António. Declara é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Estrada Brava, Sítio do Sapal, na freguesia e concelho de Vila Real de Santo António, composto por edifício de dois pisos, do tipo T-quatro, destinado a habitação, com a área total e coberta de cinquenta e três vírgula setenta e cinco metros quadrados, a confrontar a norte com Luís Manuel Martins Matias, a sul com António Pedro, a nascente com António Correia Marias e a poente com Mariana Medeiros, não descrito na Conservatória do Registo Predial daquele concelho, inscrito na respetiva matriz urbana, sob o artigo 8057, o qual teve origem no artigo 5443, da referida freguesia de Vila Real de Santo António, com o valor patrimonial tributável, de € 60.487,21, igual ao atribuído. Que o referido prédio entrou na posse do justificante, ainda no estado de solteiro, maior, por doação meramente verbal, e nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e dois, feita por seus pais, António Correia Matias e Luzia dos Mártires, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Sítio do Sapal, Hortas, em Vila Real de Santo António. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado o justificante na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, suportando os encargos de obras de conservação, utilizando-o como sua habitação, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que o justificante adquiriu o prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito. Está conforme o original. Faro, aos 22 de fevereiro de 2022. A Colaboradora, Ana Rita Guerreiro Rodrigues (Colaboradora inscrita sob o n.º 400/6, conforme despacho de autorização da Notária Maria do Carmo Correia Conceição, publicado a 18.03.2016, no portal da Ordem dos Notários, nos termos do disposto no artigo 8º do Estatuto do Notariado e da Portaria n.º 55/2011, de 28 de janeiro)

Conta registada sob o n.º 381/02 Fatura / Recibo n.º 1/14621 (POSTAL do ALGARVE, nº 1281, 4 de Março de 2022)

Faro (com o Algarve) apresenta

Candidatura a Capital Europeia da Cultura

“Uma candidatura desenvolvida para as pessoas e com as pessoas” foi o mote para a apresentação da Candidatura de Faro a

Capital Europeia da Cultura 2027, que decorreu no

Teatro das Figuras, esta segunda-feira. Dezenas de convidados subiram ao palco para, na primeira pessoa, contarem como tem sido participar neste processo.

A viagem pelo processo de candidatura Faro2027 teve início no foyer do teatro onde fotografias, objetos e filmes apresentavam o caminho percorrido, destacando algumas iniciativas e projetos, tentando antecipar o que seria apresentado em palco.

Coube ao vice-presidente do Município de Faro,

Paulo Santos, dar início ao evento. “Faro2027 é um processo, é um caminho sem retorno“, foi a frase de abertura da sua apresentação onde explicou todo o trabalho desenvolvido, o envolvimento regional como uma oportunidade de desenvolvimento mas acima de tudo como este processo desafiou equipas e métodos de trabalho: “Ninguém estava preparado para um projecto desta dimensão.

Fomos todos obrigados a rever métodos e fórmulas de trabalho, fomos obrigados a perder o medo de arriscar e fomos obrigados a sair da nossa zona de conforto”. Na sua apresentação foram enumeradas as diferentes fases do processo, os projetos realizados, as redes europeias criadas mas acima de tudo foi valorizado o processo independentemente do fato de vir a ser Faro/Algarve a ganhar o título: “Estamos empenhados nesta competição mas o nosso foco foi e continuará a ser no processo”, concluiu Paulo Santos. O evento prosseguiu em formato de talkshow e muitos foram os convidados a subir ao palco para dar corpo e voz ao processo. No primeiro painel de convidados foram ouvidos: António Pina (Presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve), João Fernandes (Presidente da Região de Turismo do Algarve), José Apolinário (Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região do Algarve) e Paulo Águas (Reitor da Universidade do Algarve). No painel seguinte, Vânia Martins (Facilitadora Faro2027) e Daniela Cabral (Dinamizadora Faro2027) contaram como foi desenvolver um processo de auscultação que envolveu mais de três mil pessoas. A Adriana Nogueira, diretora regional de Cultura do Algarve, coube responder a questões sobre a importância da criação de estratégias culturais para as cidades e para as regiões e a Gil Silva (diretor-delegado do Teatro das Figuras) satisfazer algumas curiosidades relativamente a projetos do Plano Estratégico para a Cultura de Faro como o Km Cultural ou a Fábrica da Cerveja. A este grupo de convidados juntou-se Ana Bela Conceição (coordenadora Regional do Algarve e Alentejo litoral do Plano Nacional das Artes). Fulvia Almeida entrevistou Tiago Prata (gestor cultural e membro da equipa Faro2027) e Alexandra Gonçalves (diretora da Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo). A vertente internacional do projeto foi ainda apresentada por convidados internacionais através de vídeo, como Jone Belausteguigoitia, Arquiteta pela Universidade de Navarra ou Léon Van Geest, Diretor do Festival de Rooftops de Roterdão: “Rotterdamse Dakendagen”.

FARO ou Cultura para Todxs

A capacidade de sonhar e de criar novas comunidades em torno da candidatura esteve a cabo do último painel de convidados: Sofia Martins (Equipa Faro2027), Liliana Pereira (Associação Doina) e Luis Vicente (diretor artístico da Companhia de Teatro do Algarve). A apresentação do Dossier de Candidatura (bidbook) ficou a cargo de Bruno Inácio, chefe da Divisão da Cultura do Município de Faro e Coordenador da equipa Faro2027. Bruno explicou como a relação da região com a água é a temática principal da candidatura, em torno derivam todas as outras problemáticas e temáticas abordadas e não menos importantes, tais como a multiculturalidade, das alterações climáticas e da massificação turística. Rogério Bacalhau, presidente do Município de Faro, no seu discurso de encerramento resumiu que todo o percurso efectuado e relatado pelos convidados são prove de que “a Cultura está viva, em Faro, e no Algarve”, reforçando que “podemos já dizer que estamos hoje muito orgulhosos deste caminho. De todo este processo e de onde já conseguimos chegar. Porque independentemente do resultado, Faro e o Algarve já são vencedores. E esta onda não poderá voltar para trás”. A apresentação oficial da candidatura Faro2027 ao júri acontece no próximo dia 9 de março em Lisboa, num evento à porta fechada, sendo que as cidades apuradas para a segunda fase do processo são conhecidas no dia 11 de março.

FEIRA DOS ENCHIDOS DE MONCHIQUE ESTÁ AÍ

Embora a situação pandémica esteja controlável e a tendência seja o regresso à normalidade, entendeu o município que “a feira ainda não se iria realizar fisicamente pela necessidade da sua preparação prévia”. Para não deixar de assinalar esta data e, em busca da tradição, a Feira dos Enchidos vai ser celebrada de uma forma muito especial. Durante este sábado, dia 5 de março, a partir das 10:00, a Feira decorrerá on-line e em exclusivo nas redes sociais (facebook, youtube e instagram) do município e das freguesias do concelho, com diretos às 10:00, 12:00, 13:30, 15:30 e 18:00. “Monchique é terra de muitas tradições. Aqui, guarda-se o segredo dos melhores enchidos do país. E são estes costumes, e o que de melhor se faz por aqui, que se pretende homenagear com estes destaques”.

HOTELARIA Timing vai formar 1000 novos trabalhadores

COM o objetivo de formar cerca de 1000 pessoas, entre o Algarve e Lisboa, a empresa de recursos humanos vai focar as suas ações de formação, teóricas e práticas, para empregadas de andares e empregados de mesa (m/f). “As formações, em parceria com hotéis de prestígio, já tiveram início e prolongam-se durante os meses de março e abril”, explica a Timing em comunicado, acrescentando que “são compostas por uma parte teórica e outra prática e são dadas nas instalações dos hotéis parceiros”. A empresa de recursos humanos destaca também que “a parte prática será On Job com um formador especialista da área. Com o objetivo de formar o máximo de pessoas com pouca ou até mesmo nenhuma experiência, o plano de formação será adaptado aos standards de cada unidade hoteleira, por forma a criar vantagem no recrutamento”. De salientar que, as pessoas formadas em cada unidade hoteleira, têm a possibilidade de ficar a trabalhar logo em seguida, no respetivo hotel. Já durante o confinamento, a empresa apostou nas formações on-line, que chegaram a mais de 15 mil pessoas, por forma a cativar pessoas que nunca trabalharam no setor da hotelaria, bem como renovar conhecimento dos que já trabalham nesta área. O grande objetivo ago ra passa por mostrar que é interessante trabalhar num hotel, e que o é ainda mais quando sabemos fazer o nosso trabalho. “O encanto e brilho que havia com a hotelaria mudou um pouco com a pandemia e queremos contribuir para que haja um rejuvenescimento. Isto, porque ao formarmos pessoas que não tem experiência na hotelaria, contribuímos para que entrem nesta área mais profissionais”, diz o CEO Ricardo Mariano. Tendo em conta que Portugal é um destino atrativo e que somos conhecidos por bem receber, Mariano destaca que “é importante prestarmos um serviço de excelência, que resulta numa melhor experiência para o turista que nos visita”.

Tiragem desta edição 6.500 exemplares

POSTAL regressa a

18 de março

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Atletismo começa no

domingo Lagos prepara-se para receber o XX Circuito de Lagos em Atletismo. O 26º Corta Mato de Barão de S. João é a primeira prova pontuável do calendário e está marcada para o próximo dia 6 de março, na Mata Nacional de Barão de S. João. Neste circuito podem participar atletas federados e não federados de todas as nacionalidades e ambos os sexos, divididos por diferentes escalões, desde os minis (nascidos em 2017), até aos veteranos com mais de 55 anos de idade.