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VIDA

Alberto Santos Dumont (20 de julho de 1873 - 23 de julho de 1932) é um dos maiores nomes da invenção. Deu asas à humanidade ao inovar e contribuir para a criação de aeronaves. Também foi autor de vários outros inventos.

O Pai da Aviação soube aproveitar toda a estrutura social que a vida lhe ofereceu. Nascido em uma família de próspera condição socioeconômica, seu pai, Henrique Dumont, era engenheiro civil de obras públicas, vindo a tornar-se cafeicultor. Sua mãe, Francisca Santos, era de uma tradicional família portuguesa, que veio ao Brasil com Dom João VI, em 1808.

Nesse contexto social, chegou ao mundo àquele que no futuro ia se tornar uma das figuras mais célebres do planeta e o Patrono da Aeronáutica Brasileira. Nasceu no sítio Cabangu, local que, em 1890, passou a pertencer ao município de Palmira (MG) e, anos depois, passou a denominar-se Santos Dumont, em sua homenagem, no dia 31 de julho de 1932.

Um dos maiores inventores brasileiros tinha cinco irmãs e dois irmãos. Entre os homens, era o caçula da família. A criança curiosa, que gostava de observar balões de festas juninas, chegando a construir um de mais de dois metros de comprimento, aprendeu a ler com sua irmã Virgínia.

Ainda menino, Santos Dumont criou um brinquedo com uma hélice que era movida com arames e molas. Sua ideia causou perplexidade a todos a sua volta. E foi assim que seu pai percebeu seu interesse pelas máquinas, pelas engenhocas e pelos inventos, tendo papel fundamental na desenvoltura do filho.

Santos Dumont estudou no Colégio Culto à Ciência, na cidade de Campinas (SP). Em seguida, no Instituto dos Irmãos Kopke e no Colégio Morethzon, no Rio de Janeiro. Sempre fascinado por objetos que voavam, o moço sonhava em desenvolver um objeto que pudesse voar levando alguém que o controlasse. Era encantado pelas tecnologias e pelas descobertas.

Na adolescência, Santos Dumont foi incentivado pelo seu pai a desenvolver seus estudos em matemática, física, eletricidade e mecânica em Paris. Em 1891, o jovem poliglota de 19 anos conheceu a capital francesa com a família e ficou encantado, o que motivou a aprofundar seus estudos na área de tecnologia, especialmente no campo de motores de combustão interna a petróleo que impulsionaram os primeiros automóveis. Comprou um, então, para si, investigando todo o seu funcionamento. Logo depois, promoveu e disputou as primeiras corridas de automóveis na Cidade-Luz. Em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez na história da humanidade, Santos Dumont decolou com um balão dirigível movido a petróleo. Em uma década, o Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica desenvolveu mais de 20 balões e dirigíveis, tornando-se manchete em jornais de todo o planeta.

Omilionário francês Deutsch de la Meurth ofertou uma fortuna no valor de 100 mil francos para quem criasse um balão a motor que saísse de um determinado ponto e sobrevoasse a Torre Eiffel em 30 minutos e voltasse ao ponto de parada. Santos Dumont conseguiu o prêmio e dividiu metade com seus trabalhadores, além de dar outra metade para os pobres, e, por isso, a sua fama de homem generoso.

Entretanto, seu dia mais feliz não foi esse no qual conquistou a premiação e sim quando, no dia 12 de julho de 1901, percebeu que resolveu o problema de dirigibilidade aérea, elevando a sua brilhante trajetória.

Santos Dumont também era um excelente divulgador científico. Fazia demonstrações públicas dos seus inventos, tanto do que acertava quanto do que errava, expressão de sua honestidade, e sempre com a presença de repórteres.

Várias pessoas vibraram e acenaram para o alto, animadas pelo que presenciavam, enquanto Santos Dumont cruzava, em voo, o Campo de Bagatelle com o seu Mais-PesadoQue-o-Ar: o 14-Bis. Era 23 de outubro de 1906, às 16h45min. Por esse motivo, se comemora o Dia do Aviador, dia que representa a data magna da Força Aérea Brasileira.

Em 1910, após seu último projeto, Santos Dumont encerrou sua carreira de engenheiro aeronáutico, passando a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa. Enfermo, resolveu voltar ao Brasil. Ficou triste ao ver que, na Revolução Constitucionalista, aviões atacaram o Campo de Marte, em São Paulo. Faleceu na mesma época, na cidade de Guarujá-SP, no dia 23 de julho de 1932.

Essa célebre frase de Santos Dumont resume o espírito do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira ao elaborar suas obras. Com esse sentimento, Dumont dedicou sua vida à aviação. Foram suas ideias e feitos que tornaram possível, hoje, nas Asas que protegem o país, a atuação da nossa Força em diversas missões nacionais e internacionais. A seguir, conheça as principais inovações relacionadas ao primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais pesado que o ar com propulsão própria.

O menor balão tripulado

Percorrer o mundo pelos céus, dentro de um avião, é algo comum atualmente. Isso só é possível por causa de Santos Dumont que, para homenagear a sua pátria, em 4 de julho de 1898, lançava seu primeiro balão livre, chamado Brasil, inflado a hidrogênio, com apenas 113 metros cúbicos, 6 metros de diâmetro, pesando 35,5 kg, a menor das aeronaves até então construída. Foi feito com seda japonesa e podia carregar até 80 kg.

Mesmo com todas as previsões pessimistas, o menor aeróstato do mundo ganhou altura, provando que Santos Dumont, embora estreante, entendia de engenharia aeronáutica.

Primeiro dirigível da história

No ano seguinte, ele construiu seu segundo balão, com o qual obteve o quarto lugar num torneio aéreo, a Taça dos Aeronautas, destinada ao balonista que pousasse mais distante do ponto de partida. Ele percorreu 325 quilômetros em 22 horas de voo. Simultaneamente ao balonismo, Santos Dumont começou a desenhar balões dirigíveis, dotados de lemes e motores a gasolina. O primeiro dirigível projetado por Santos Dumont, o Nº 1, com 25 metros de comprimento e 180 metros cúbicos de gás, foi inflado no Jardim da Aclimação, em Paris, e lançado em setembro de 1898, no mesmo ano do primeiro balão.

A personalidade prática e inquieta de Santos Dumont, no entanto, logo pensou em uma nova solução para os complicados procedimentos de lançamento de balões. A cada voo, era necessário produzir o gás hidrogênio, estender cuidadosamente o invólucro do balão e enchê-lo para voar. Depois, era preciso esvaziar o balão e dobrálo novamente, já que não havia como mantê-lo cheio para outros voos, pois fi cava exposto às intempéries. O hidrogênio era desperdiçado.

Santos Dumont logo pensou, então, em construir um abrigo para os balões já infl ados, a fi m de evitar todo esse trabalho e desperdício de gás. Obteve autorização do Aeroclube para construir um grande galpão em madeira na Aeroestação de St. Cloud. Estava nascendo o primeiro hangar de aeronaves da história.

O termo “hangar” veio do inglês hangar , que originalmente signifi cava “depósito de veículos de tração animal”, e a palavra tem provável origem holandesa, uma modifi cação de ham-gaerd , que signifi ca “galpão ao lado da casa”.

Santos Dumont concluiu a construção do seu hangar em junho de 1900. Era um grande galpão de madeira, de 30 metros de comprimento, 11 metros de altura e 7 metros de largura na base, retirando os suportes das duas portas corrediças, uma grande novidade criada pelo inventor brasileiro.

Em 1901, Santos Dumont pilotou seu balão, o Nº 6, sobre Paris. O novo balão movido a gasolina tinha, entre outros atributos, 33 metros de comprimento e 6 metros de altura. O balonete era de 60 metros cúbicos.

Foi com esse balão que, em outubro de 1901, ele finalmente conquistou o prêmio Deutsch. O trajeto durou 29 minutos e 30 segundos, do início até o momento em que cruzou a linha de chegada.

As suas realizações foram frutos de sucesso na imprensa europeia, na imprensa norte-americana e no Brasil. O inventor, nesse momento, torna-se o centro das atenções, despertando o interesse militar para seus balões.

O menor e mais popular invento de Santos Dumont

Em 1903, Santos Dumont constrói o dirigível N° 9, considerado o aeróstato mais popular do aviador, com 3,5 metros de diâmetro, 260 metros cúbicos e 11 metros de comprimento, tendo sido uma aeronave muito utilizada para sobrevoar as ruas de Paris. A população da cidade já estava acostumada com a presença dos dirigíveis do “Petit Santôs” nos ares da capital francesa. Foi com esse balão que, pela primeira vez, uma criança foi transportada pelo aeronauta e que uma mulher pilotou um dirigível.

Dirigível Nº 10: “ônibus aéreo”

Ainda em 1903, o Pai da Aviação ergue o dirigível Nº 10, de 9 metros de diâmetro e 42 de comprimento, apelidado por ele mesmo de “dirigível ônibus”, pois nele foram confeccionados lugares para que fossem transportadas mais pessoas, lançando assim a ideia de transporte aéreo de passageiros.

Após o sucesso com balões e dirigíveis, Santos Dumont partiu para outra linha de pesquisa: queria, então, voar com um veículo mais pesado que o ar. O protótipo era composto por uma fuselagem longa, com a nacele do balão número 14 na parte de trás – um biplano com uma construção parecida com pipas japonesas, portando um motor de oito cilindros e sobre três rodas: o primeiro trem de pouso de que se tem notícia. A inovação era pulsante desde os testes. O aviador construiu um sistema de cabos inclinados para testar a dirigibilidade do 14-Bis: um inovador simulador de voo.

Em 1905, na plateia de uma corrida de lanchas num quente verão no Rio Sena, Santos Dumont avista uma potente lancha com motor Antoinette de 24 HP e começa aí a planejar “o-mais-pesadoque-o-ar”. Aproveitando o sucesso dos planadores e, em especial, o planador células de Hargrave, o inventor constrói o primeiro avião, o 14-Bis, com o motor Antoinette, usando o balão Nº 14 para testes de estabilidade.

Foi no dia 7 de setembro de 1906 que o 14-Bis deu um primeiro salto no ar, mas faltou potência. Já em 23 de outubro, com motor Antoinette de 50 HP, o 14-Bis voou, decolando, mantendo-se no ar por uma distância de 60 metros, a três metros de altura, e aterrissou. Era o primeiro voo homologado do “mais-pesado-que-oar” para uma multidão de testemunhas eufóricas no campo de Bagatelle, em Paris. No dia seguinte, toda a imprensa francesa louvou o fato histórico, o triunfo de um obstinado brasileiro que, pelo feito, conquistou o prêmio Archdeacon oferecido pelo Aeroclube de França. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.

Assim, Santos Dumont se tornou uma celebridade internacional e continuou a trabalhar em aviões, tendo feito muitas outras contribuições importantes para a Aviação. Em 1909, ele voou em seu avião Demoiselle, uma das primeiras aeronaves ultraleves do mundo, que se tornou um sucesso comercial. Santos Dumont também trabalhou em melhorias no design do avião, como a adição de cauda vertical para melhor estabilidade e controle.

Dumont recebeu diversas homenagens por toda a Europa, nos EUA, na América Latina e, em especial, no Brasil, onde foi recebido com festas e euforia. Seus projetos foram aperfeiçoados por outros aviadores e projetistas, já que ele não os patenteava e não desejava adquirir bens materiais com suas invenções, mas idealizava dotar a humanidade com meios de facilitar as comunicações, desgostando-se com o uso agressivo que o avião teve na Primeira Guerra Mundial.

Demoiselle

Após o sucesso do “14 Bis” e da popularidade dos irmãos Wright na Europa, Santos Dumont, em 1907, ressurgiu com um invento que iria não só colocá-lo novamente em destaque nos jornais e diante do público francês, mas também modificar o novo mercado aeronáutico, que começava a despontar. A pequena e linda “Demoiselle” encantou a todos e passou a ser produzida em série por várias fábricas. Mas o inventor brasileiro nunca ganhou dinheiro com isso. Não patenteou nenhuma das suas invenções.

A “Demoiselle” foi a primeira aeronave esportiva do mundo, que o próprio Santos Dumont usava como veículo de passeio e chegava a transportá-lo em seu carro, como uma bagagem especial. Foi com ela também que o inventor brasileiro fez o último voo da sua vida, em janeiro de 1910.

Depois disso, passou a enfrentar problemas sérios de saúde e não pôde mais voltar às atividades normais.

Alberto Santos Dumont era um homem de muito estilo. Quando morou em Paris, no começo do século XX, era admirado não apenas por suas conquistas na área da Aviação, mas também porque ditava moda – o brasileiro desenhava as próprias roupas, confeccionadas pelo ateliê de Amélie Matisse, esposa do pintor francês Henri Matisse.

Em 1904, dois anos antes de construir o 14-Bis, ele reclamou para um de seus melhores amigos, o francês Louis Cartier, que estava cansado da falta de praticidade do relógio de bolso. Como passava grande parte do tempo dirigindo máquinas voadoras, ele precisava ver as horas sem a necessidade de utilizar uma das mãos.

Meses depois, Cartier presenteou o aviador com o protótipo de um dos primeiros relógios de pulso masculinos do mundo, que recebeu o nome de Santos. Em seu punho, a novidade não passou despercebida na alta sociedade parisiense. O modelo simples e funcional – uma caixa quadrada de metal presa a alças de couro – tornou-se símbolo de elegância, um ícone da Maison Cartier, passando a ser fabricado comercialmente, em 1911. Portanto, dá para dizer que Dumont deu um empurrãozinho para Cartier criar essa invenção que nunca saiu de moda.

Valores

A inquietude e a força de vontade de Santos Dumont são exemplos e motivos de orgulho para milhares de homens e mulheres, militares e civis. Decisivamente, a fi gura do cientista, do aeronauta, do inventor e do visionário Santos Dumont representa os valores não só da Força Aérea Brasileira (FAB), mas também de muitas instituições nacionais e internacionais. São valores internalizados nas mais diversas atividades humanas, em prol de um bem maior: deixar um legado para muitas gerações.

A trajetória de Alberto Santos Dumont é marcada por uma ampla gama de valores: abnegação, disciplina, coragem, dedicação, preparo intelectual, entusiasmo, motivação, resistência, fé na missão. A lista é imensa. Inegavelmente, a personalidade do Pai da Aviação é marcada como exemplo a ser seguido. Embora o talento e a experiência sejam importantes, uma das características principais para alcançar o sucesso é a persistência, e quando mencionamos a história do Patrono da Aeronáutica Brasileira, é indiscutível ver esse êxito em suas inovações e inventos.

O brasileiro Santos Dumont representa, ainda, outros valores que norteiam a FAB, a cultura organizacional e suas tradições: Patriotismo, Integridade, Comprometimento e Profissionalismo, além de outros que são, diariamente, cultuados pelos militares e civis da Instituição.

Enfrentar as adversidades, especialmente enquanto testava suas máquinas voadoras, não foi uma tarefa fácil para o Patrono da Aeronáutica Brasileira. Por inúmeras vezes, enquanto realizava demonstrações de seus dirigíveis, perdia o controle de alguns, e outros acabavam envolvidos em acidentes em Paris. Para muitos, isso poderia ter sido um “balde de água fria”, mas não para esse herói brasileiro.

O jovem rapaz não desanimou, pelo contrário, persistiu e seguiu com a criação de mais aeróstatos, tornando-o ainda mais à frente do seu tempo. Ou seja, definitivamente, o aeronauta foi a prova de que o talento e o conhecimento de nada serviam diante da inação (falta de ação). Santos Dumont mostrou ao mundo que um brasileiro era capaz de se destacar pela ciência e ajudar as pessoas a realizar o grande sonho de voar.

Além da personalidade altruísta e solidária, o ousado inventor ainda foi a expressão de outros valores, como a coragem e a fé na missão. Teve a bravura de colocar em prática a combinação impressionante entre tudo que lera sobre mecânica, desde sua infância, e incluir inovações ainda não exploradas por muitos balonistas do período já famosos por seus feitos.

A tenacidade desse herói se entrelaça com os valores fundamentais da FAB ao desenvolver em cada integrante o sentimento de ter exata noção do sacrifício a que se predispõe, não importando as circunstâncias que estão a sua volta.

Nesse contexto, é fundamental pontuar que Santos Dumont também acreditava que a Aviação poderia ser usada para fins pacífi cos, além de promover a igualdade social por meio dos valores humanidade e empatia. Fato esse que guiou a FAB a estabelecer esses princípios em seu cerne. Hoje, a Instituição é uma das principais do segmento aeronáutico do Brasil e responsável pela Defesa Aérea do país, que, há 82 anos, com o objetivo de defender, integrar e controlar a nação, vem realizando inúmeras ações, dentre elas muitas humanitárias, no Brasil e em outras regiões do mundo.

Este monumento mandado erigir em Saint-Cloud, perto do Aeroclube da França, me é duas vezes grato: Me é a consagração de meus esforços, e, como homenagem prestada a um brasileiro, reflete-se sobre a Pátria toda.

Homenagem na França

Santos Dumont recebeu algumas condecorações e prêmios decorrentes de seus feitos.

Dentre os reconhecimentos, foi homenageado pelo Aeroclube da França, em Saint-Cloud, com um monumento dedicado à sua grandiosidade, o Ícaro de Saint-Cloud.

Segundo a lenda, Ícaro era um menino que usou asas feitas de penas de aves para fugir de um labirinto onde estava preso.

A medalha é destinada a militares e civis, brasileiros ou estrangeiros, quando julgados merecedores, ou que tenham prestado relevante serviço à Força Aérea Brasileira.

Medalha Mérito Santos Dumont: Criada pelo Decreto Nº 39.905, de 5 de setembro de 1956, alterada pelo Decreto Nº 4.209, de 23 de abril de 2002, e regulamentada pela Portaria Nº 666/SCGC, de 10 de junho de 2020

Livro de aço

O Livro homenageia a importância de todos os homens e mulheres que garantiram a autonomia e o engrandecimento da nação historicamente.

Inscrição de Alberto Santos Dumont no livro de aço, no dia 27 de julho de 2006. O livro está guardado no Memorial Cívico Panteão da Pátria, localizado na praça dos Três poderes, Brasília (DF)

Cédulas e selos em homenagem a Santos Dumont, distribuídas em vários países, homenageando seus feitos.

Diploma Olímpico

Em 1905, por haver prestado serviços relevantes ao esporte, Santos Dumont foi um dos quatro laureados na primeira outorga do Diploma Olímpico criado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Santos Dumont possuia um notável comportamento como esportista e por superar limites, comum entre atletas.

Ele praticava tênis, golfe, esqui e também participava de competições a cavalo.