Notícias do Mar n.º 362

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Notícias do Mar

BOOT Düsseldorf 2017

Texto e Fotografia João Carlos Reis

Nove dias imperdíveis na boot 2017

A boot 2017, decorreu em Düsseldorf, na Alemanha, de 21 a 29 de Janeiro. Mais de 1.800 expositores de 70 nacionalidades diferentes (44 expositores Portugueses) apresentaram os seus produtos e serviços a um público internacional de altoperfil (242.000 visitantes, vindos de 70 países - com Portugal a registar acima das 300 entradas).

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Grandes Yachts em exposição tiveram muito público 2

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feira contou ainda com a presença de 2 mil jornalistas de 42 países. Feito o balanço, já estão definidas as datas da próxima edição: 20 a 28 de Janeiro de 2018. Para o CEO da Messe Düsseldorf, Werner Matthias Dornscheidt: “a boot está em grande forma. Houve uma sensação vibrante nos pavilhões, durante os nove dias. Boas vendas e uma atmosfera de festa foram as principais características da boot, uma verdadeira plataforma de entretenimento e de negócios.” Portugal contou com 44 expositores, divididos por 6 pavilhões e pelos sectores: vela, charters, marinas, mergulho,


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Lufi, Surf e Longboard em Português

passeios, observação de cetáceos, surf, windsurf, wakeboard, turismo náutico, embarcações e acessórios. O Sea of Portugal marcou presença pela 2ª vez consecutiva, integrando 19 empresas e instituições portuguesas, com o objectivo de internacionalizar a náutica e o turismo náutico português. Das Embarcações ao Surf, abrangeu uma oferta mais alargada e transversal (de Norte a Sul). A Associação de Turismo de Portimão fez-se acompanhar mais uma vez por entidades locais, com a cidade de Portimão a reforçar a sua presença em projectos que valorizem e diversifiquem Portimão, enquanto destino turístico por excelência ao longo de todo o ano. Destacando no mergulho, o Ocean Revival que é uma atracção por si só geradora de interesse e com procura crescente. Estiveram ainda presentes empresas de charters, de Portimão

(Abraçar as Ondas e Portiate) e Lisboa (Palmayachts), com rotas também para o Porto e Madeira, bem como a Marina de Lagos a apresentar os seus serviços. A Câmara Municipal de Vila do Bispo integrou várias empresas locais e promoveu a sua oferta turística, começando em Sagres, as suas ondas perfeitas para desportos aquáticos, os passeios de barco, observação de várias espécies de aves marinhas e cetáceos, a investigação da biologia marinha, o Património cultural, o Turismo de Natureza e claro o mergulho

e a arqueologia subaquática. A Sun Concept- Solar Boat Builders, de Olhão, foi o representante da inovação dos estaleiros Portugueses. Do Norte do país, destaque para a Câmara Municipal de Espinho, que se juntou ao projecto nesta 2ª edição, e que fez a promoção das suas praias, da Arte Xávega e da Marca “Espinho Surf Destination”, bem como do Concelho. Com 8 kms de praias e uma ondulação atlântica, Espinho proporciona uma das melhores ondas Portuguesas, para a prática de desportos aquáticos e de des-

lize como o Surf, Bodyboard e Longboard. Embarcações ganham adeptos A feira representou um início da temporada prometedor para os expositores corporativos. Jürgen Tracht, Director da Associação Alemã da Indústria de Desportos Aquáticos (BVWW), confirmou isso: “Tivemos pessoas altamente qualificadas a abordarem os stands e dispostas a comprar. A indústria conseguiu registar excelentes vendas em quase todos os segmentos. De salientar

Este ano estiveram 44 expositores Portugueses a apresentar produtos e serviços a um público internacional de alto-perfil 2017 Fevereiro 362

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Pavilhão das embarcações a motor que há um grande número de pessoas que estão a entrar no segmento de barcos a motor, o que confirma que a náutica se está a transformar genuinamente num desporto trendy.” De acordo com a Associação BVWW, as vendas na feira, de barcos a motor com valor até 80.000 Euros, foram muito po-

sitivas, com a procura de iates de luxo a serem também as maiores de sempre. A título de exemplo o Grupo Beneteau teve uma área de exposição útil acima de 7.000 m2 e cerca de 70 embarcações em exposição; o grupo Jeanneau com perto de 3.700 m2 e 40 barcos; a Princess mais uma vez em destaque no Pavilhão

6.

Houve apresentações de embarcações, um total de 1.800 barcos e iates em exibição, entre eles o inovador barco SunSailer 7.0 MT, da Portuguesa Sun Concept, que foi a única embarcação electro solar da feira. Com o seu conceito para o futuro: “ecologicamente responsável e auto sustentável,

A maior onda indoor - TheWave 4

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poupança em combustíveis e manutenção, o silêncio a navegar, uma forma confortável de usufruir áreas classificadas (com limitações ao uso de motores de combustão)”. Mergulho em alta O mergulho ocupou como habitualmente os Pavilhões 3 e parte do 4, com as principais marcas internacionais presentes, naquela que é simultaneamente uma das maiores exposições de mergulho do mundo. Com muitos fãs de mergulho a visitarem estes Pavilhões e a apreciarem ao máximo o seu hobby. Os operadores apresentaram destinos e experiências um pouco por todo o mundo com Portugal a destacar o Ocean Revival, em Portimão, os Açores e Madeira ou as soluções de mergulho em vestígios de antigos naufrágios (em Vila do Bispo), aos visitantes que procuravam decidir as suas próximas férias ou local de mergulho. Há uma tendência de crescimento para viagens e actividades numa perspectiva ambiental. Maior onda indoor Um ambiente magnífico, com muitos praticantes e bastantes competidores e demonstrações


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de facto espectaculares, tudo dentro de portas, a “WAVE”, no Pavilhão 2 provou ter a onda perfeita para surfers e outros visitantes da boot 2017. Para Petros Michelidakis: “com a WAVE, a maior onda artificial indoor, com 9 metros de largura, avançámos com algo único no mundo. A primeira Deep Water Wave» numa feira de desportos aquáticos que se revelou uma grande atracção para os visitantes desde o início.” Mais de 93.000 fãs aplaudiram as estrelas do surf e do bodyboard. Quase 1.500 pessoas, surfaram a onda de 1,5m de altura durante os nove dias. Este espaço contou com as demonstrações da atleta portuguesa Joana Schenker, atual tricampeã do Circuito Europeu de Bodyboard, patrocinada pela Câmara Municipal de Vila do Bispo e que permitiu dar um maior destaque à prática de desportos náuticos em Portugal. “Esta foi a minha primeira experiência numa onda indoor artificial, diverti-me muito mas confesso que foi um desafio fazer bodyboard na THE WAVE, pois esta onda tem características completamente diferentes de uma onda natural. No entanto é uma plataforma excelente para levar os desportos de ondas para lugares sem mar. Poder estar presente na BOOT foi uma grande oportunidade e penso que o meu objetivo de representar Município de Vila do Bispo como embaixadora das suas ondas e apresentar a modalidade de bodyboard a um vasto público foi um sucesso,“ adiantou a atleta.

O mergulho mais uma vez esteve em alta

Segurança é factor decisivo “Entusiastas de desportos aquáticos de todo o mundo visitaram a boot. Vieram pessoas de quase todos os países Europeus. Os nossos expositores reportaram excelentes resultados nas vendas, afirmando que a boot é a plataforma de negócios mais importante a nível global”, disse o Director da boot, Petros Michelidakis. Com a Europa central e do norte a proporcionar mais de 2017 Fevereiro 362

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Expositores Sea of Portugal

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Sea of Portugal esteve presente no Pavilhão 3 / Mergulho, Pavilhão 4 / Mergulho e Embarcações e Pavilhão 13 / Turismo Náutico, tendo contado com a participação dos seguintes expositores:

A portuguesa Joana Schenker, atual tricampeã do Circuito Europeu de Bodyboard esteve a promover Vila do Bispo e Sagres 80% dos clientes dos expositores Portugueses, é estratégico estar na boot, onde os principais visitantes foram precisamente da Alemanha, França, Reino Unido, Benelux, Escandinávia, Itália e Suíça. Incluindo também a Europa de Leste (Croácia, República Checa, Hungria), entre outras origens, num total de 38 nacionalidades reportadas. O cliente estrangeiro procurou informações relacionadas com a costa Portuguesa, oferta do património natural, praias e áreas naturais, condições marítimas, fauna, actividades de natureza, aulas de surf com​alojamento associado (surf camp), etc. Procuram um destino novo, de curta distância (dentro de Europa), seguro e com natureza conservada. O interesse na prestação de

serviços náuticos foi grande, com muitos interessados em colocar a sua embarcação em Portugal e usufruir dos serviços de manutenção, gestão e acompanhamento permanente. As Marinas Portuguesas também estiveram em grande, respondendo a questões que iam para além das amarrações e avaliando a oferta turística abrangente (disponibilidade de barcos charter, serviços turísticos, actividades de animação, etc.). Segundo Ingrid Fortunato, directora da Marina de Lagos: ”Hoje em dia, os clientes procuram também segurança e estabilidade, melhores condições de clima e alguns planeiam já para a reforma, procurando locais com boas acessibilidades, assistência e bom preço comparativamente aos países de origem.”

Sector de vela / charters / marinas: Abraçar Ondas Associação de Turismo de Portimão Marina de Lagos Marina de Portimão Município de Espinho Palmayachts Portiate Sector de mergulho, passeios e observação: Associação de Turismo de Portimão Cape Cruiser Divers Cape Mar Ilimitado Município de Vila do Bispo | Sagres Ocean Revival / Subnauta Portugalsoul by Xtremeonder Pura Vida Divehouse SeaXplorer – Boat Trip & Fishing Os expositores do sector de surf e windsurf: International Surf School Wind4all Sector embarcações: Sun Concept – Solar Boat Builders

Outros expositores Outros expositores do sector de vela, charters e marinas: ATA Açores | Turismo, APM Madeira | Turismo, Portos dos Açores, Pure Sail | Yacht Charter Azores, Sailazores Yachtcharter, Sailtours | Angra do Heroismo, Sea & Sail Azores, Seafree | Azores International Charters. Os expositores do sector de mergulho, passeios e observação: ATA Açores | Turismo, Atalaia Diving Center, Azores Sub Dive Center, Cowfish Dive Center, Espírito Azul, Haliotis, Madeira Diving Center, Manta Diving, Mantamaria, Pico Island Adventures I, Pico Island Adventures II, Season Challenge, Wahoo Diving I, Wahoo Diving II. Os expositores do sector de surf e wakeboard são: LUFI Surfboards, Wakeboard Portugal | CIMT. Sector embarcações e acessórios: Friday – Houseboats, Silentwind – Generators.

Sea Of Portugal a promover o Surf 6

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A opinião dos expositores Sea of Portugal satisfatório, pois esperava mais contactos dessa área. Visitantes Alemanha e França. Cape Cruiser -Carla Costa (Sócia) Tivemos um balanço positivo. O

Paulo Bicho, Instrutor de mergulho na Empresa Subnauta Os resultados foram de uma forma geral positivos, no entanto, mantiveram-se muito abaixo das expectativas. Consideramos que este facto deveu-se acima de tudo à localização que nos foi atribuída dentro do recinto. Os clientes procuram informações relacionadas ao turismo subaquático (mergulho recreativo) na região do Algarve: preços, soluções de alojamento e características gerais dos locais de mergulho, nomeadamente relacionadas com o mergulho no parque “Ocean Revival Algarve”. Sem dúvida que deveriam ser criadas condições para que mais operadores se pudessem juntar a estes eventos criando um impacto muito maior, assim como aumentar o número de eventos participados cobrindo desta forma todas as zonas da Europa. Marina de Portimão - David Rochate (Administrativo) O balanço é extremamente positivo, até porque a costa portuguesa é considerada por muitos nautas, uma costa atractiva no que concerne ao preço/qualidade dos serviços fornecidos. Como resultados directos, obtivemos muitas consultas pontuais, o que nos proporcionou alguma troca de contactos, sendo que o nosso propósito é cativar novos clientes, esperando que a curto/médio prazo tenhamos feedback da nossa presença na feira. O cliente europeu solicitanos informações da costa portuguesa, condições da marina / serviços, locais de interesse na cidade, aeroporto mais próxi-

facto de estarmos em dois pavilhões permitiu atingir dois públicos diferentes - Visitante individual no pavilhão 3 de mergulho e as famílias - no pavilhão 13. Embora a nossa principal atividade seja a observação de ce-

mo, e clima. Associação Turismo de Portimão - Ivo Faria (Coordenador) No plano do posicionamento e divulgação de Portimão enquanto destino náutico, ficou aquém das espectativas devido à localização periférica dos stands e, consequente fraca afluência de público. Promovemos um destino turístico de qualidade com infra-estruras e prestadores de serviços de excelência, com preços competitivos. WIND4ALL -Joel Ramos (Director) O balanço é positivo e os resultados também. Contudo, no que diz respeito a agentes turísticos para férias com Windsurf, é in-

De Portugal a embarcação da Sun Concept

O SunSailer 7.0 MT foi a única embarcação electro solar da feira 2017 Fevereiro 362

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táceos, é sem dúvida uma das atrações para quem faz férias e pretende desfrutar de boas experiências na natureza. Boa aceitação dos visitantes à nossa oferta, confirmação de algumas reservas já para Março e Set/ Outubro. Os mergulhadores procuram obter o máximo de informação sobre a região e os melhores locais de mergulho e suas características, bem como sobre alojamento e atividades para toda a família ou em caso de grupo, outras atividades complementares de acordo com as idades.

Associação de Turismo de Portimão, Marina de Portimão e Portiate

Vila do Bispo e Sagres no Pavilhão 3

Vila do Bispo no Pavilhão 13 8

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Município de Vila do Bispo - Ricardo Soares (Técnico Superior) No 2.º ano de participação na BOOT Düsseldorf, repetindo um modelo único a nível nacional de promoção de um concelho por via da colaboração entre o Município de Vila do Bispo e 8 empresas marítimo-turísticas locais, sediadas em Sagres, explorando uma estratégia de divulgação a “uma só voz” em que todos, técnicos municipais e empresários, num total de 14 comunicadores, voltaram a apresentar os valores patrimoniais e as diferenciadas potencialidades turísticas de um território particularmente especial, o balanço foi mais uma vez bastante positivo, superando as expectativas iniciais e motivando para novas participações em feiras internacionais com qualidade equivalente à BOOT Düsseldorf. Tivemos a visita de um total de 38 nacionalidades. Num estratégico investimento da iniciativa do Município de Vila do Bispo, o trabalho de uma equipa alargada foi mais uma vez bastante apreciado, pelo facto de apresentar uma diversificada e diferenciadora oferta turística, explorando temas como o Mergulho, a Observação de Cetáceos e Baleias, o Surf, o Windsurf, o Bodyboard, a investigação da Biologia Marinha, o Birdwatching, a Geologia e a Paleontologia, o Património Cultural Histórico-arqueológico, a Arqueologia Subaquática, o Turismo de Natureza, entre outros.


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algum retorno que justificou por si só a nossa presença na feira. Os interessados procuram essencialmente aulas de surf com alojamento associado (surf camp). Temos a grande vantagem de nos encontrarmos numa zona privilegiada para a prática do surf, associada a um clima muito atractivo e único para a maioria dos clientes.

Câmara Municipal de Espinho PuraVida Divehouse - Cristóvão Catarino (Sócio/ gerente, Instrutor de mergulho) O balanço é extremamente positivo. Foram feitos inúmeros contatos tanto com visitantes como operadores, que já se converteram em retorno efectivo. Fechámos acordo com uma

operadora que está a fazer a divulgação da nossa oferta e que vai enviar já este ano, grupos de turistas que adquiriram pacotes de atividades e alojamento. Muitos visitantes da feira já tinham passado pela região do barlavento Algarvio, mas desconheciam grande parte do seu património e do potencial de turismo de Natureza, como é o

caso do mergulho. International Surf School - Alexandra Afonso (Sócia-gerente) O balanço geral da nossa presença na Boot 2017 foi bastante positivo, quer em termos de experiência quer em termos de objectivos atingidos. Já tivemos

Marina de Lagos 10

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SeaXplorer Sagres - Martina Dittmann (Proprietária) O balanço é muito positivo, ainda melhor do que em 2016. Os visitantes procuram um destino novo, seguro, dentro da europa e principalmente com natureza conservada. Conseguimos captar o interesse das agências de viagens que não tinham Portugal como um destino para os seus clientes. De salientar que para potenciar o turismo de natureza é de extrema importância preservar a natureza. Mar Ilimitado - Sara Magalhães (Gerente) Ainda é muito cedo para responder a esta questão, para a nossa empresa em específico. Por estarmos localizados no pavilhão do mergulho, essa era sem dúvida a modalidade mais procurada, no entanto houve também procura por outras atividades relacionadas com o Turismo de Natureza, sendo que nesse aspeto a participação foi um sucesso: o stand de Vila do Bispo transmitiu que os participantes, que não conheciam a região, identificarem imediatamente a região com o seu potencial para desenvolvimento de atividades de Turismo de Natureza. Divers Cape - Daniel Balmer (proprietário da escola de mergulho e instrutor de mergulho) Tratou-se do segundo ano da presença do Concelho de Vila do Bispo, cujo balanço se cifra pelo sucesso contagiante de mais e mais visitantes. Foi positivo, mais um ano que superou as expectativas. Os visitantes mais fortes são da Alemanha,


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Suíça, Holanda, Finlândia, Bélgica. Seguidos da Austrália, USA e Canadá. Trata-se de um local ideal para criar e gerir negócios, e de uma boa escola de marketing mundial. PORTIATE - Philip Taveira, (Gerente) Positivo embora trabalhoso. A localização do stand foi muito má, a abordagem feita aos visitantes teve de ser mais agressiva de maneira a fazer com que os visitantes passassem na zona. Era uma “rua” em que ninguém passava. Fomos procurados essencialmente pelo público alemão que pretendia o aluguer de barcos. Abraçar as Ondas - João Camacho (sócio-gerente) Trata-se da nossa primeira participação. Apesar de sermos uma empresa recente, estamos no mercado para afirmar a nossa presença, destacarmo-nos e divulgarmos internacionalmente o que de melhor Portugal tem para oferecer dentro do ramo náutico. Os resultados alcançados foram bons. Superámos alguns dos objetivos propostos mas acima de tudo elucidou-nos sobre o que podemos melhorar para futuras participações. Dos contatos que tivemos com clientes na feira, a maioria questionou sobre alugueres de embarcações de grande porte (acima dos 36 pés) para férias, com pedidos de cotação para um período igual ou superior a 3 dias.

Abraçar as Ondas A nossa presença foi muito positiva. Foi a 1ª presença na Boot, onde fomos os únicos expositores com uma embarcação eletro-solar exposta, o que gerou imensa curiosidade. Gerámos contactos muito importantes para o futuro a nível de fornecedores, tivemos várias propostas de representação em diversos locais, não só a nível europeu, mas também a nível mundial. A nível de clientes finais, esperávamos mais, mas ficaram alguns negócios interessantes pendentes. Câmara Municipal de Espinho

- Vicente Pinto (vice-presidente) A Câmara Municipal de Espinho tem como eixo estratégico do desenvolvimento e promoção do seu território e da sua população a mais-valia das suas praias, da economia do mar, dos desportos náuticos e do turismo. A presença num evento internacional com a dimensão e o foco da boot foi um convite irrecusável e indispensável. Esta participação do município é fundamental na estratégia de promoção e divulgação de Espinho e da marca “Espinho Surf Destination”. Uma marca e uma forte aposta

da autarquia para dinamizar a economia local e fixar Espinho no mapa da oferta turística de grande qualidade no panorama europeu. Quem optar pela região do Porto e Norte de Portugal para as férias que se avizinham não deve perder a oportunidade incluir no seu roteiro a visita e a permanência durante algum tempo na cidade conhecida por “Rainha da Costa Verde”. O mar é também a fonte de uma gastronomia procurada para degustar saborosas espécies capturadas na pesca artesanal conhecida pela “Arte Xávega”, num cenário inesquecível ao amanhecer

Marina de Lagos - Ingrid Fortunato (directora) A presença na Boot 2017 foi positiva pela divulgação de Portugal e, mais concretamente, da Marina de Lagos. Foi vantajosa a criação de uma imagem comum para os participantes Portugueses. Em termos de resultados, foram feitos vários contactos com bom potencial, não só com clientes finais, mas também com associações náuticas de países do Norte da Europa. Sun Concept - João Bastos (Direcção comercial)

Açores assinou presença forte 2017 Fevereiro 362

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(Gerente) O balanço é bastante positivo. Ainda é cedo para poder avaliar, mas deve ser positivo, tal como no ano anterior. É uma feira muito importante para a promoção dos Açores e das suas empresas com carácter náutico. No nosso caso os visitantes que mais procuram os serviços de Yacht Charter são provenientes da Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Polónia e Áustria.

Palmayachts de cada dia com a chegada dos barcos e das redes.

A opinião de outros expositores CowFish - Pedro Marques Alves Fazemos um balanço positivo, embora com muito menos afluência comparando com anos anteriores. Algumas marcações e mais pessoas interessadas. Quando nos contactam os visitantes pretendem um destino

diferente, seguro e perto da Europa (poucas horas de voo). Continuamos a não aproveitar os presentes para expor os produtos alimentares regionais. Uma lacuna que tem que ser rapidamente revista. Mantamaria Dive Center - Jorge botelho (sócio Gerente) O balanço é sempre positivo porque precisamos conquistar os mercados. Já são cinco anos consecutivos que mantemos a nossa presença. Os clientes procuram grandes pelágicos, nomeadamente os tubarões. Come-

çam também a procurar vir em família e poderem desfrutar das ilhas com a sua beleza natural e segurança que temos. Temos vindo a crescer a presença dos Açores e de Portugal nesta feira considerada a maior do mundo, no entanto precisamos de nos actualizar e modernizar mais pois estamos a concorrer com destinos muito fortes. O governo dos Açores e a ATA têm de entender o que os empresários dos Açores têm lutado durante estes anos para melhor a nossa presença. SAILTOURS - Alexandre Bettencourt

Associação de Turismo de Portimão, Ocean Revival e Subnauta 12

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SEA & SAIL AZORES - Francisco Ribeiro (gerente) Podemos dividir a nossa presença em dois aspectos diferentes: a possibilidade de percorrer a feira e a nossa presença no stand dos Açores. O primeiro correu bastante bem porque nos possibilitou conhecer outros parceiros, esclarecer assuntos pendentes e observar a evolução das várias realidades do sector náutico. Quanto ao segundo, esperávamos melhores resultados. A posição do stand dos Açores era interessante, mas o balcão que foi escolhido para a nossa empresa localizava-se numa das pontas, numa posição relativa pouco funcional. Direção-Geral dos Portos de São Miguel e Santa Maria da Portos dos Açores, S.A - Nuno Barata (Chefe do Gabinete de Operações Náuticas) O balanço é francamente positivo tendo em conta a quantidade e qualidade de contactos efetuados. Este certame tem a grande vantagem comparativamente a outros, de receber visitantes de toda a Europa e de muitas outras partes do globo. Contrariamente, a outros certames onde a procura é claramente Marinas e Portos de Recreio, na BOOT o cliente procura mais Bareboat e Yacht Charter. No entanto tem sido crescente a procura pela “invernagem” nos Açores e este ano foram efetuados preciosos contactos nesse sentido que irão permitir um crescimento desse negócio em todas as nossas marinas.


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Economia do Mar

Lisnave Vence na Qualidade Mesmo em ano de crise no sector a nível mundial, a Lisnave reparou 67 navios em 2016, graças à qualidade reconhecida internacionalmente ao estaleiro de Setúbal e mantém a liderança europeia na reparação de petroleiros.

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AET, uma das líderes a nível mundial no transporte marítimo de petróleo e um dos principais clientes da Lisnave para reparação e manu-

tenção de navios. Este marcante acontecimento simboliza a parceria longa e estável entre a AET e a Lisnave. Desde 2006 que

Fotografia: portugalfotografiaaerea.blogspot.com

om a entrada no estaleiro do “Eagle Turin”, foi o 100º navio da empresa malaia

Lisnave no estuário do sado 14

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as duas empresas se regem por um acordo de frota que confere prioridade mútua. Isto significa que quando os navios da AET estão na Europa para fazerem trabalhos de manutenção em doca seca, a Lisnave é prioritária. Além disso, demonstra o compromisso da AET em estabelecer parcerias fortes e de longa duração com os fornecedores. Esta sólida parceria também permite, por sua vez, que a equipa de reparação preste um serviço de qualidade aos nossos navios, como é o caso da Lisnave. A Lisnave em 1999, antes de ser vendida simbolicamente por um dólar apresentava 12,47 milhões de euros em prejuízos. Da falência, a


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Lisnave passou à empresa que distribui prémios pelos trabalhadores. Agora líder europeia de reparação naval a Lisnave registou em 2015 um lucro de 13,6 milhões de euros e distribuiu 1,5 milhões pelos 520 trabalhadores dos quadros. É a concorrer que a Lisnave ganha cada navio. A cada dois anos, os navios têm de fazer revisões. E estas são feitas mediante concurso. As empresas enviam uma lista de trabalhos a cinco estaleiros e depois escolhem mediante o preço, o tempo para a reparação, a fiabilidade e garantias do trabalho, A Lisnave conquista as encomendas graças à confiança que os armadores têm na qualidade do trabalho que é feito no estaleiro de Setúbal. A Lisnave não apresenta os preços mais baixos mas a experiência e maior qualidade é a maisvalia que lhe permite concorrer com os estaleiros da Turquia, Gibraltar ou Polónia que são mais baratos. Nestes últimos anos a Lisnave tem aumentado as encomendas e o número de navios reparados. A empresa fez, em 2015, a reparação e manutenção de 107 navios. Trata-se de um aumento de 16,3% face aos números da empresa no ano de 2014. O registo de 107 navios reparados e com trabalhos de manutenção é a segunda melhor marca conseguida pela Lisnave desde 2010, em que estiveram 114 navios no estaleiro da Mitrena. Um dos trabalhos feitos para a cliente MAERSK, foi a incorporação num navio dessa companhia de um bolbo especial. A peça foi toda construída na China, veio em partes e depois foi montada na Lisnave. Mesmo assim ficou mais barato do que fazer a peça na Europa.

Em 2016 a Lisnave considera o resultado “positivo”, tendo em conta que o ano passado foi particularmente difícil para a reparação naval a nível mundial, marcado pela crise do sector de transporte marítimo e pelo aumento da concorrência internacional. A Lisnave reparou, em 2016, um total de 67 navios, de 39 clientes e 17 países. A empresa regista um

“significativo aumento do volume de trabalho por navio” e destaca que os estaleiros de Setúbal mantêm a liderança europeia na reparação de petroleiros, tendo recebido 51 navios deste tipo em 2016. Entre os maiores clientes da Lisnave, no ano anterior, estão a Teekay, através de encomendas dos seus escritórios de Singapura, Brasil e Noruega (8

navios), a Tsakos Columbia Shipmanagment, da Grécia, (6 navios), a Singapuriana American Eagle Tankers e a Venuzuelana PDV Marina (4 navios cada). A empresa diz que o posicionamento de mercado mantém-se “sólido” e que o nível de fidelização de clientes é “assinalável”, graças à “capacidade e estrutura do estaleiro”, e ao “vasto know-how acumulado ao longo de décadas”.

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Motas de Água

Novidades Yamaha

A nova GP1800 esta é a Performance Desportiva “à séria”

Ao longo de muitos anos, os modelos Yamaha GP estabeleceram uma reputação imbatível entre os pilotos de todo o mundo. Este legado magnífico é agora aproveitado e renovado de maneira emocionante sob a forma do nosso novo herói de performance desportiva, a GP 1800.

E

sta é a resposta pela qual os entusiastas da alta performance esperavam: uma máquina com um aspeto incrível, muito suave e superpotente com um casco extremamente resistente e ágil, com capacidade para reagir a todos os comandos do condutor de forma precisa, previsível e imediata. Quando uma máquina deste tipo inclui todas as inovações técnicas e eletrónicas mais recentes - muitas vezes sistemas único e exclusivos Yamaha - e transporta

com orgulho esse famoso nome, sabemos que nasceu uma nova estrela. Conheça-a. - Motor SVHO sobrealimentado de 1812cc com EFI - Casco em NanoXcel2® - extremamente resistente e leve - Nova bomba de 160 mm - Sistema revolucionário RiDE® com sistema de marcha à ré de velocidade continuada - Trim eletrónico rápido - Cores de pintura metalizada fortes e elegantes elementos gráficos - Banco elevado semelhante ao de uma moto de água de com-

Motor Super Vortex 16

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petição de vários tons e texturizado - Manómetros claros de F-N-R (em frente, ponto neutro, marcha à ré), RiDE e trim eletrónico - A primeira segurança por controlo remoto na indústria com o Low- RPM Mode™ (Modo RPM reduzidas para iniciação) - Espelhos integrados amplos e resistente olhal de reboque para ski aquático - Tapetes Hydro-Turf e degrau de embarque suave - Porta-luvas, espaço de armazenamento sob o banco e na proa

NanoXcel2

Tecnologia de moto de água na qual os utilizadores de todo o mundo confiam Atualmente, as WaveRunner beneficiam de uma reputação mundial líder no que respeita a fiabilidade e performance versátil, conquistada ao longo de muitos anos. Mantivemo-nos sempre na vanguarda com o desenvolvimento pioneiro da tecnologia de 4 tempos eficiente. O resultado? Nenhuma outra moto de água se iguala.

Sistema Ride


Motas de Água

O revolucionário sistema RiDE, os cascos leves em NanoXcel2® e o motor sobrealimentado de 1812cc a 4 tempos demonstram que a Yamaha está na vanguarda da inovação em design, tecnologia, engenharia e fiabilidade. A atenção ao detalhe e a pura qualidade de construção adicionam um toque de luxo ao conjunto. O resultado é uma combinação mágica de performance e conforto, igualmente adequada para passeios ou condução desportiva. Motor Super Vortex High Output sobrealimentado de 1812cc Este fantástico motor debita uma potência flexível e suave e dispõe de sistemas de admissão de ar e arrefecimento altamente eficientes, bem como componentes internos do motor mais robustos. A nova bomba de jato hiperfluxo de 160 mm ajuda a transformar essa potência numa aceleração eletrizante e a injeção eletrónica de combustível (EFI) proporciona uma potência extremamente suave e eficiente. NanoXcel2®. Potência máxima - peso mínimo Possibilitado pela tecnologia de materiais ímpar da Yamaha, o NanoXcel2® é 18% ainda mais leve do que o nosso revolucionário NanoXcel® original, mas igualmente rígido e resistente. Por isso, maximiza o fantástico design do casco de performance desportiva da nova GP1800 para proporcionar uma aceleração sensacional, uma velocidade máxima mais elevada e uma maior economia.

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Sim (com permutador de calor)

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Diâmetro x curso

86,0 mm x 78,0 mm

Taxa de compressão

8,5 : 1

Sistema de refrigeração

Com refrigeração por água

Tipo de turbina

160 mm Axial Flow

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Gasolina sem chumbo

Sistema de abastecimento combustível

Injeção Electrónica de Combustível

Capacidade do depósito de combustível

70,0 Litros

Capacidade do depósito de óleo

5,3 Litros Dimensões

Comprimento

3,35 m

Largura

1,22 m

Altura

1,19 m

Peso a seco (kg)

349 kg Características

Capacidade de arrumação

93,2 Litros

Lotação

1-3 pessoas

do transmissor remoto ativa um modo “L” (baixas rotações) para limitar a velocidade máxima – ideal para manobras controladas. Para sua segurança e tranquilidade, premir um segundo botão desativa a ignição, evitando arranques acidentais e passeios não autorizados. Elementos gráficos intensos e fantásticas

cores metalizadas A GP1800 é realmente uma máquina desportiva, contando já com a reputação de vencedora de competições da Yamaha em todo o mundo, por isso, tem de estar, e está, à altura. Os novos e intensos elementos gráficos, as entusiasmantes cores metalizadas do casco, um banco texturizado de vários tons e os tapetes Hydro-Turf de 2 tons, dar-lhe-ão a sensação de flutuar sobre a água!

Low RPM Mode

Trim Eletrónico e instrumentos claros e elegantes 2017 Fevereiro 362

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Motas de Água

Novidades Yamaha

EX Deluxe o melhor raramente é tão acessível

Apresentamos a nova e inovadora Yamaha EX Deluxe para as pessoas que pretendem alcançar a máxima fiabilidade e pura diversão na água durante a utilização de uma máquina ágil que é, simultaneamente, versátil e fácil de manobrar.

A

nova série EX foi concebida com toda a fiabilidade e inovação técnica pelas quais as WaveRunners da Yamaha são famosas, mas com uma abordagem de baixo custo, o que permite uma acessibilidade sem precedentes, sem perder nenhuma caraterística de segurança, conforto e qualidade. Por isso, este modelo DeLuxe, no topo da nossa gama EX, é realmente uma máquina

com muitas funcionalidades e de grande valor! No topo da lista das inúmeras vantagens encontra-se a nossa revolucionária tecnologia Ride®, bem como um novo e intuitivo sistema de controlo que já está a transformar os hábitos de condução de motos de água nos nossos modelos de topo a nível mundial. - Novo e potente motor TR-1 da Yamaha de 3 cilindros e 1049cc

Sistema Ride 18

2017 Fevereiro 362

- Design do casco leve e resistente - Bomba de jato de hiperfluxo Revolucionário Sistema Ride® - Banco com costura de precisão de 2 cores - Capacidade para até 3 pessoas com todo o conforto - Indicadores LED multifunções claros e informativos - Velocímetro e conta-rotações + Nível de combustível e horas de funcionamento - Cores elegantes e elementos gráficos atrativos e modernos - Porta-luvas, bem como arrumação no interior da proa e sob o banco - Grande capacidade de combustível de 50 L - para que a

Banco confortavél para até 3 pessoas

diversão dure mais tempo - Pega de embarque prática e confortável - Gancho de reboque resistente para equipamentos de lazer, ski aquático ou wakeboard - Tapetes antiderrapantes - confortáveis para os pés Tecnologia de moto de água na qual os utilizadores de todo o mundo confiam Atualmente, as WaveRunner beneficiam de uma reputação mundial líder no que respeita a fiabilidade e performance versátil, conquistada ao longo de muitos anos. Mantivemo-nos sempre na

Grande capacide de combustível de 50 litros


Motas de Água

vanguarda com o desenvolvimento pioneiro da tecnologia de 4 tempos eficiente. O resultado? Nenhuma outra moto de água se iguala. O revolucionário sistema RiDE, os cascos leves em NanoXcel2® e o motor sobrealimentado de 1812cc a 4 tempos demonstram que a Yamaha está na vanguarda da inovação em design, tecnologia, engenharia e fiabilidade. A atenção ao detalhe e a pura qualidade de construção adicionam um toque de luxo ao conjunto. O resultado é uma combinação mágica de performance e conforto, igualmente adequada para passeios ou condução desportiva. Novo motor TR-1 de 3 cilindros e 1049cc Apesar da surpreendente acessibilidade, a nova e atrativa EX DeLuxe é alimentada pela versão mais recente do nosso inovador motor de 3 cilindros, o TR-1 de 1049cc da Yamaha. Esta é uma unidade compacta e leve realmente energética com uma aceleração dinâmica e uma potência máxima excelente, além das famosas características de economia e fiabilidade que espera de um novo veículo da Yamaha. Concebida para uma manobrabilidade e performance versáteis A potência suave e silenciosa, as dimensões compactas e o peso leve do motor TR-1, aliados ao design do casco resistente, duradouro e comprovado, proporcionam uma excelente combinação entre manobrabilidade intuitiva e um nível invulgar de agilidade e equilíbrio. O resultado é o máximo controlo e divertimento com a mínima dificuldade, mesmo no caso de condutores menos experientes.

Sistema RiDE (sistema de desaceleração assistida com marcha a ré eletrónica) O revolucionário sistema RiDE® transforma o controlo, proporcionando uma nova confiança aos condutores com qualquer nível de experiência. Basta puxar o manípulo do punho direito para se deslocar para a frente e acelerar ou puxar o manípulo do punho esquerdo para abrandar ou conduzir em marcha à ré. Sim, e com a vantagem do sistema de marcha à ré de velocidade continuada é realmente simples! Banco confortável para até 3 pessoas O banco de design ergonómico, de 2 cores e com costura de precisão, um exclusivo da EX DeLuxe, é um local muito confortável e seguro, sendo perfeito para uma condução desportiva ou para passeios com até 3 pessoas. O seu elevado nível de conforto fará com que sinta que este foi feito à sua medida. Além disso, sob o mesmo dispõe de um espaço de armazenamento impermeável muito útil. Grande capacidade de combustível de 50 litros - para mais tempo

Concebida para uma manobralidade e performance versáteis

EX Deluxe Tipo de motor

3 cilindros, TR-1, 4 tempos, DOHC, 4 válvulas

Superalimentador

-

Cilindrada

1.049cc

Diâmetro x curso

82,0 mm x 66,2 mm

Taxa de compressão

11,0 : 1

Sistema de refrigeração

Com refrigeração por água

Tipo de turbina

144 mm Axial Flow

Combustível

Gasolina sem chumbo

Sistema de abastecimento de combustível

Injeção Electrónica de Combustível

Capacidade do depósito de combustível

50,0 Litros

Capacidade do depósito de óleo

3,5 Litros Dimensões

Comprimento

3,14 m

Largura

1,13 m

Altura

1,15 m

Peso a seco (kg)

272 kg Características

Capacidade de arrumação

37,8 Litros

Lotação

1-3 pessoas

de diversão Quando arrancar a toda a velocidade na EX DeLuxe, provavelmente não irá querer regressar tão cedo, por isso, integrámos um depósito com uma maior capacidade de combustível (50 litros) do que qualquer outra moto de água da concorrência. O que significa que a sua diversão na água pode durar ainda mais tempo e pode passear ainda mais. Uma atitude ponderada, típica da Yamaha.

Painel de instrumentos LCD multifunções

Painel de instrumentos LCD multifunções Não esperaria encontrar instrumentos LCD multifunções elegantes montados num elegante painel de cockpit em motos de água tão acessíveis e económicas, mas encontra-os na nova EX DeLuxe. Dispõe de velocímetro e conta-rotações simples e de fácil leitura, bem como de mostradores informativos para o nível de combustível e horas de funcionamento.

Novo motor TR-1 de cilindros e 1049cc 2017 Fevereiro 362

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Motas de Água

Novidades Yamaha

EX Sport conheça outra nova e acessível Yamaha

Apresentação da nova e inovadora Yamaha EX Sport para pessoas que pretendem obter a máxima fiabilidade e pura diversão na água numa máquina ágil que é, simultaneamente, versátil e fácil de manobrar.

A

nova série EX foi concebida com toda a fiabilidade e inovação técnica pelas quais as WaveRunners da Yamaha são famosas, mas com uma abordagem de baixo custo que proporciona uma acessibilidade notável. Para desportos aquáticos, esta EX Sport é sem dúvida a escolha certa. Conta com a nossa potência reconhecidamente suave, fiável e económica, além de tudo o que é necessário para que se desloque com estilo dentro de

água - instrumentação clara e informativa, marcha à ré mecânica, espelhos retrovisores, degrau e pega de embarque, um gancho de reboque e um amplo espaço de armazenamento - Novo e potente motor TR-1 da Yamaha de 3 cilindros e 1049cc - Marcha à ré mecânica para uma fácil manobrabilidade - Bomba de jato hiperfluxo de alta pressão e compacta - Banco confortável para até 3 pessoas - Indicadores LED multifunções claros e informativos - Velocímetro e conta-rotações + Nível de combustível e horas

Novo motor TR-1 de 3 cilindros e 1049cc 20

2017 Fevereiro 362

de funcionamento - Cores elegantes e elementos gráficos atrativos e modernos - Porta-luvas, bem como arrumação no interior da proa e sob o banco - Grande capacidade de combustível de 50 L - para que a diversão dure mais tempo - Espelhos retrovisores, degrau e pega de embarque - Gancho de reboque resistente para ski aquático, wakeboard e equipamentos de lazer - Tapetes antiderrapantes - confortáveis para os pés

Concebida para uma manobrabilidade e performance versáteis

Tecnologia de moto de água na qual os utilizadores de todo o mundo confiam Atualmente, as WaveRunner beneficiam de uma reputação mundial líder no que respeita a fiabilidade e performance versátil, conquistada ao longo de muitos anos. Mantivemo-nos sempre na vanguarda com o desenvolvimento pioneiro da tecnologia de 4 tempos eficiente. O resultado? Nenhuma outra moto de água se iguala.

Bomba de jato hiperfluxo


Motas de Água

O revolucionário sistema RiDE, os cascos leves em NanoXcel2® e o motor sobrealimentado de 1812cc a 4 tempos demonstram que a Yamaha está na vanguarda da inovação em design, tecnologia, engenharia e fiabilidade. A atenção ao detalhe e a pura qualidade de construção adicionam um toque de luxo ao conjunto. O resultado é uma combinação mágica de performance e conforto, igualmente adequada para passeios ou condução desportiva. Novo motor TR-1 de 3 cilindros e 1049cc Apesar da surpreendente acessibilidade, a nova e entusiasmante EX Sport é alimentada pela versão mais recente do nosso inovador motor de 3 cilindros, o TR-1 de 1049cc da Yamaha. Esta é uma unidade compacta e leve realmente energética com uma aceleração dinâmica e uma potência máxima excelente, além das famosas características de economia e fiabilidade que espera de um novo veículo da Yamaha. Concebida para uma manobrabilidade e performance versáteis A potência suave e silenciosa, as dimensões compactas e o peso leve do motor TR-1, aliados ao design do casco resistente, duradouro e comprovado, proporcionam uma excelente combinação entre manobrabilidade, agilidade e equilíbrio intuitivos. Dispõe também de marcha à ré mecânica, contribuindo tudo isto para um nível máximo de diversão e controlo, mesmo no caso de condutores menos experientes. Bomba de jato

hiperfluxo - toda a pressão necessária A manobrabilidade excelente e a fantástica performance têm constituído traços distintivos da WaveRunner da Yamaha. O arranque imediato na água e a aceleração são possíveis graças à combinação entre uma admissão de elevado fluxo, a bomba de jato hiperfluxo de alta pressão e uma turbina em aço inoxidável que funciona no interior de um compartimento concebido com precisão. Banco confortável para até 3 pessoas O banco de design ergonómico concebido com precisão é um local muito confortável e seguro, sendo perfeito para uma condução desportiva ou para passeios com até 3 pessoas. O invulgarmente elevado nível de conforto fará com que sinta que este foi feito à sua medida. Além disso, sob o mesmo dispõe de um espaço de armazenamento impermeável muito útil. Grande capacidade de combustível de 50 litros - para mais tempo de diversão Quando arrancar a toda a velocidade na EX Sport, provavelmente não irá querer regressar tão cedo, por isso, integrámos

Banco confortável para até 3 pessoas

EX Sport Tipo de motor

3 cilindros, TR-1, 4 tempos, DOHC, 4 válvulas

Superalimentador

-

Cilindrada

1.049cc

Diâmetro x curso

82,0 mm x 66,2 mm

Taxa de compressão

11,0 : 1

Sistema de refrigeração

Com refrigeração por água

Tipo de turbina

144 mm Axial Flow

Combustível

Gasolina sem chumbo

Sistema de abastecimento combustível

Injeção Electrónica de Combustível

Capacidade do depósito de combustível

50,0 Litros

Capacidade do depósito de óleo

3,5 Litros Dimensões

Comprimento

3,14 m

Largura

1,13 m

Altura

1,15 m

Peso a seco (kg)

265 kg Características

Capacidade de arrumação

37,8 Litros

Lotação

1-3 pessoas

um depósito com uma maior capacidade de combustível (50 litros) do que qualquer outra moto de água da concorrência. O que significa que a sua diversão na água pode durar ainda mais tempo e pode passear ainda mais. Uma atitude ponderada, típica da Yamaha. Painel de instrumentos LCD multifunções

Grande capacidade de combustível de 50 litros

Não esperaria encontrar instrumentos LCD multifunções elegantes montados num elegante painel de cockpit em motos de água tão acessíveis e económicas, mas encontra-os na nova EX Sport. Dispõe de velocímetro e conta-rotações simples e de fácil leitura, bem como de mostradores informativos para o nível de combustível e horas de funcionamento.

Painel de instrumentos LCD multifunções 2017 Fevereiro 362

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Motas de Água

Novidades Yamaha

A nova EX Rápida leve e ágil, diversão a um preço acessível

Apresentação da nova e inovadora Yamaha EX para pessoas que pretendem obter a máxima fiabilidade e pura diversão na água numa máquina ágil que é, simultaneamente, versátil e fácil de manobrar.

A

nova série EX foi concebida com toda a fiabilidade e inovação técnica pelas quais as nossas WaveRunners são famosas, mas com uma abordagem de baixo custo que proporciona um grande valor e economia. Embora esta EX seja o modelo mais básico na gama da série EX, nunca o imaginaria! A EX proporciona toda a potência reconhecidamente suave, fiável e económica da Yamaha, além de tudo o que é necessário para que se desloque com estilo na água, desde

a instrumentação clara e informativa até às pegas de embarque, um gancho de reboque e um amplo espaço de armazenamento - Novo e potente motor TR-1 da Yamaha de 3 cilindros e 1049cc - Design do casco leve, forte e resistente - Bomba de jato hiperfluxo de alta pressão e compacta - Banco confortável para até 3 pessoas - Indicadores LED multifunções claros e informativos - Velocímetro e conta-rotações + Nível de combustível e horas

Novo motor TR-1 de 3 cilindros e 1049cc 22

2017 Fevereiro 362

de funcionamento - Cores elegantes e elementos gráficos atrativos e modernos - Porta-luvas, bem como arrumação no interior da proa e sob o banco - Grande capacidade de combustível de 50 L - para que a diversão dure mais tempo - Pega de embarque prática e confortável - Gancho de reboque resistente para ski aquático, wakeboard e equipamentos de lazer - Tapetes antiderrapantes confortáveis para os pés Tecnologia de moto

Capacidade de combustível de 50 litros

de água na qual os utilizadores de todo o mundo confiam Atualmente, as WaveRunner beneficiam de uma reputação mundial líder no que respeita a fiabilidade e performance versátil, conquistada ao longo de muitos anos. Mantivemo-nos sempre na vanguarda com o desenvolvimento pioneiro da tecnologia de 4 tempos eficiente. O resultado? Nenhuma outra moto de água se iguala. O revolucionário sistema

Banco confortável para até 3 pessoas


Motas de Água

RiDE, os cascos leves em NanoXcel2® e o motor sobrealimentado de 1812cc a 4 tempos demonstram que a Yamaha está na vanguarda da inovação em design, tecnologia, engenharia e fiabilidade. A atenção ao detalhe e a pura qualidade de construção adicionam um toque de luxo ao conjunto. O resultado é uma combinação mágica de performance e conforto, igualmente adequada para passeios ou condução desportiva. Novo motor TR-1 de 3 cilindros e 1049cc Apesar da surpreendente acessibilidade, este novo e entusiasmante modelo EX é alimentado pela versão mais recente do nosso inovador motor de 3 cilindros,o Yamaha TR-1 de 1049cc. Esta é uma unidade compacta e leve realmente energética com uma aceleração dinâmica e uma potência máxima excelente, além das famosas características de economia e fiabilidade que espera de um novo veículo da Yamaha. Concebida para uma manobrabilidade e performance versáteis A potência suave e silenciosa, as dimensões compactas e o peso leve do motor TR-1, aliados ao design do casco resistente, duradouro e comprovado, proporcionam uma excelente combinação entre manobrabilidade intuitiva e um nível invulgar de agilidade e equilíbrio. O resultado é o máximo controlo e divertimento com a mínima dificuldade, mesmo no caso de condutores menos experientes. Bomba de jato

Bomba de jato hiperfluxo

hiperfluxo - toda a pressão necessária A manobrabilidade excelente e a fantástica performance têm constituído traços distintivos da WaveRunner da Yamaha. O arranque imediato na água e a aceleração são possíveis graças à combinação entre uma admissão de elevado fluxo, a bomba de jato hiperfluxo de alta pressão e uma turbina em aço inoxidável que funciona no interior de um compartimento concebido com precisão. Banco confortável para até 3 pessoas O banco de design ergonómico concebido com precisão é um local muito confortável e seguro, sendo perfeito para uma condução desportiva ou para passeios com até 3 pessoas. O seu elevado nível de conforto fará com que sinta que este foi feito à sua medida. Além disso, sob o mesmo dispõe de um espaço de armazenamento impermeável muito útil. Capacidade de combustível de 50 litros - para mais tempo de diversão Quando arrancar a toda a velocidade na EX, provavelmente não irá querer regressar tão cedo, por isso, integrámos um depósito com uma maior capacidade de combustível do que

EX Tipo de motor

3 cilindros, TR-1, 4 tempos, DOHC, 4 válvulas

Superalimentador

-

Cilindrada

1.049cc

Diâmetro x curso

82,0 mm x 66,2 mm

Taxa de compressão

11,0 : 1

Sistema de refrigeração

Com refrigeração por água

Tipo de turbina

144 mm Axial Flow

Combustível

Gasolina sem chumbo

Sistema de abastecimento combustível

Injeção Electrónica de Combustível

Capacidade do depósito de combustível

50,0 Litros

Capacidade do depósito de óleo

3,5 Litros Dimensões

Comprimento

3,13 m

Largura

1,13 m

Altura

1,15 m

Peso a seco (kg)

262 kg Características

Capacidade de arrumação

37,8 Litros

Lotação

1-3 pessoas

qualquer outra moto de água da concorrência (50 litros) para que a sua diversão na água possa durar ainda mais tempo e para que possa passear ainda mais. Uma atitude ponderada, típica da Yamaha. Painel de instrumentos LCD multifunções

Painel de instrumentos LCD multifunções

Não esperaria encontrar instrumentos LCD multifunções elegantes montados num elegante painel de cockpit em motos de água tão acessíveis e económicas, mas encontra-os na nova EX. Irá apreciar o velocímetro e conta-rotações simples e de fácil leitura, bem como os mostradores informativos para o nível de combustível e horas de funcionamento.

Concebida para uma manobrabilidade e performance versáteis 2017 Fevereiro 362

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Electrónica

Notícias Nautiradar

Mastervolt lança 9 Novos Modelos AC Master de Inversores A Mastervolt adiciona 9 novos modelos à sua gama de sucesso AC Master de Inversores com Onda Sinusoidal Pura de elevada qualidade

Conversão acessível e de elevada qualidade. A Mastervolt, líder Holandês em sistemas de energia móvel e marítima, tem o prazer de anunciar uma importante adição à gama de inversores de ondas sinusoidais AC Master. Os consumidores de energia “fora da rede” têm agora à sua disposição uma maior variedade de inversores de elevada qualidade e económicos, desde 700W a 3500W, para converter a energia CC da bateria numa saída de corrente alterna (CA) estável e segura. Concebidos para uma instalação simples e com uma excelente relação qualidade-preço, estes novos modelos com uma construção robusta, irão complementar os modelos de 300W e 500W da gama original AC Master. Encontram-se disponíveis nas versões de 12V e 24V, os modelos de 700W, 1000W, 1500W e 2500W. O modelo 3500W está disponível apenas na versão de 12V. Para além do já extenso conjunto de funcionalidades dos modelos 700, 1000 e 1500, os modelos de maior capacidade te24

rão a possibilidade de combinar múltiplas unidades num sistema de maior potência ou trifásico e em conjunto com um sistema integrado de transferência. Onda Sinusoidal Pura Os novos modelos AC Master possuem todas as características que tornaram a gama AC Master tão apelativa para o consumidor consciente do seu orçamento. Entre as suas características destaca-se a aplicação de tecnologia de comutação de altas frequências que elimina quaisquer ruídos desagradáveis, tais como zumbidos, usualmente associados a transformadores e fornecem uma onda sinusoidal pura, vital para o funcionamento correto de equipamento sensível. Sempre que necessário, um ventilador é ativado e automaticamente ajustado para garantir um arrefecimento eficiente. Os modelos mais pequenos são ligados através de uma ficha, enquanto os modelos de maiores dimensões são ligados através

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de cabos em combinação com uma ficha e existe também a possibilidade de instalação de um comando remoto para poderem desligar instantaneamente. A Mastervolt esteve sempre muito consciente das necessidades do instalador e consumidor final e por isso, os novos modelos AC Master continuam a ser compactos, leves e extremamente eficientes com sistemas de economia de energia em períodos longos de utilização. Em adição a tudo isso, os modelos AC Master são excecionalmente seguros, com proteção conta sobrecargas, reversão de polaridade, sobreaquecimento e alta ou baixa voltagem. Concebidos com base no exigente padrão IP21 para uso marítimo, estes novos e acessíveis inversores de onda sinusoidal irão converter a corrente de bateria de 12V ou 24V numa fonte de energia mais estável de 230V 50/60Hz, garantindo o conforto essencial sempre que o utilizador esteja longe da ligação à rede mais próxima.

lazer - Elevada eficiência e economia de energia para uma utilização prolongada - Construção leve para uma instalação simples em espaços reduzidos - Onda sinusoidal pura para um funcionamento suave de equipamento eletrónico sensível - Proteção automática e fiável contra sobrecargas e inversão de polaridade - Padrão IP21 para uso marítimo e certificação E-Mark para uso móvel - Comando remoto opcional para poder ligar/desligar remotamente - Conexão conveniente por ficha para todos os modelos. Os modelos 2500 e 3500 permitem também uma conexão direta por cabo - Combine entre 2 a 15 unidades AC Master 2500 ou 3500 para obter uma maior potência ou sistemas trifásicos, ou utilize o seu sistema integrado de transferência para alternar automaticamente entre fontes de alimentação CA.

Características chave: - Gama acessível de inversores para uso semiprofissional ou de

Para mais informações sobre estes novos produtos da Mastervolt, por favor visite o site www.nautiradar.pt


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NĂĄutica

NotĂ­cias Honda

Beneteau Powered By Honda Parceria Honda Marine / Portinauta

Beneteau Powered by Honda

A

Honda Marine e a Portinauta, nomeada recentemente impor-

Beneteau Antares 8.80 26

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Náutica

Beneteau Flyer 8.8

tador da marca BENETEAU para o Algarve, celebraram um acordo de parceria para equipar as embarcações da Marca BENETEAU com motorizações Honda. Esta parceria, permitirá a comercialização de conjuntos BENETEAU Powered By Honda com uma excelente relação Preço-Qualidade.

Beneteau Flyer Space Deck

Na próxima edição da Nauticampo 2017, os poten-

ciais interessados poderão já ver a gama BENETEAU

Powered by Honda Exposta no espaço Honda Marine.

Beneteau Flyer Sun Deck 2017 Fevereiro 362

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Náutica

Notícias GROW

Honda Marine e Tohatsu Marine Oferecem o Valor do IVA

A

GROW Portugal, representante oficial da Marcas HON-

DA Marine e TOHATSU Marine, deu início a uma campanha promocional, em que durante o mês de Fevereiro e

Pneumático com Tohatsu MFS 6 28

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Março, os Clientes beneficiam da oferta do valor do IVA na aquisição de motores fora-deborda de ambas as Marcas.

Motores Honda BF100 e BF80


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Náutica

Notícias PortiNauta

PortiNauta Dealer Bali Porti Nauta tem o prazer de anunciar a parceria com o Grupo Catana e a empresa Algarvesail para expansão do seu portfólio de produtos com a nova marca BALI Catamarans.

Bali 4.0

B

ALI é uma marca do reconhecido Grupo Cata-

na, que oferece uma revolucionária gama de Catamarãs, com espaços interiores e exteriores vastos, contruí-

dos para navegar com conforto e segurança. Graças à sua excelente posição geográfica, a Porti

Nauta presta, há mais de 10 anos, serviços de venda, estaleiros e manutenção à comunidade náutica nacional e

Bali 4.3 Motor Yacht 30

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Náutica

internacional, num estaleiro de 10.000m2 com um travel lift para iates até 10 metros de boca e 300 toneladas de peso. Com todos estes anos de experiência, as condições das instalações e vendas em crescimento, Porti Nauta está bem posicionada para assumir a distribuição de uma marca tão importante como a BALI. Ficaríamos contentes por poder ajudar na compra do

seu novo catamarã BALI e receber todos os proprietários de BALI no nosso estaleiro em Portimão. A GAMA BALI 4.0 DAY-CHARTER BALI 4.0 LOUNGE BALI 4.3 DAY-CHARTER BALI 4.3 MOTOR YACHT BALI 4.5 BALI 5.2 BALI 5.8

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Náutica

Notícias Touron

Bayliner Apresenta VR5 E VR6 em Versão Fora de Borda

Bayliner VR5 galardoado na Feira Náutica de Miami com o prémio “Innovation Award” Atendendo à crescente procura das motorizações fora de borda, a Bayliner lança a versão com motor fora de borda para os modelos VR5 e VR6. Estes modelos, que tiveram um excelente acolhimento por parte do público em geral, bem como da imprensa especializada, combinam um estilo inovador com a optimização de espaço resultando em embarcações de valor acrescentado.

A

Com o novo design AftAdvantage é aumentada a zona de assentos 32

2017 Fevereiro 362

liás, o modelo VR5 já tinha sido galardoado, na Feira Náutica de Miami, com o prémio “Innovation Award” atribuído pela Boating Industry Magazin’s Top. “A opção fora de borda é excelente para que usa embarcações em água salgada, bem como para os mercados sazonais que procuram esticar a temporada náutica”, afirmou Keith Yunger, Presidente de Bayliner. “A manutenção simples que oferece um motor fora de borda, quando comparada com outras opções de motorização, transformam estes novos


Náutica

modelos numa excelente escolha para os apaixonados da náutica”. A opção fora de borda permite um layout com mais espaço de arrumação na popa com a colocação dum compartimento que, noutras condições, seria ocupado pelo motor interior e que agora se converte num amplo espaço de arrumação. Para além desta alteração, as embarcações são exactamente iguais às versões com motorização interior, com o caraterístico BeamForwardTM da Bayliner que estica a boca de 2,44 m, resultando numa proa com muito mais espaço quando comparado com os modelos tradicionais. No deck, com o novo design AftAdvantageTM, é aumentada a zona de assentos, prolongando-a até ao extremo da popa, onde se

Posto de comando

acrescenta uma plataforma de banho. Todas estas combinações

resultam numa embarcação com espaço equivalente a barcos com mais 2 pés de comprimento. As opções de motorização fora de borda são, no

VR5, 115 CV a 150 CV a 4 Tempos e, para o VR6, 150 CV a 200 CV a 4 Tempos. O modelo VR5 OB foi apresentado na última Feira Náutica de Barcelona.

Compartimento com wc químico

Compartimento para guardar os skis

Mesa no cokpit 2017 Fevereiro 362

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Náutica

Notícias Touron Bayliner VR5 Cuddy

A Bayliner Reinventa o “Overnighter” com o Novo modelo VR5 Cuddy

Bayliner VR5 Cuddy, o novo “overnighter”

O design inovador e a optimização do espaço resultaram no novo VR5 Cuddy que vem substituir o modelo 642, estando disponível em versões com motorização interior e fora de borda.

C

O Bayliner VR5 Cuddy comporta motores Mercury de 115 HP a 150 HP 34

2017 Fevereiro 362

om o BeamForwardTM, design inovador da Bayliner, a boca de 2,44 metros é esticada até ao limite da proa, fazendo com que a zona de proa seja muito mais espaçosa quando comparada com os modelos tradicionais. De proa pontiaguda. A cabina conta com cama dupla, escotilha de grande tamanho no tecto e uma janela lateral em cada lado, o que permite a entrada de luz natural. A porta de acesso à cabina tem escadas moldadas que permitem fácil acesso à proa através do parabrisas amovível. Tal como noutros modelos Bayliner, o deck, fruto do design AftAdvantageTM, tem uma zona ampla de assentos até à popa, donde se encontra a plataforma de banho. Esta opção separa a plataforma de banho da parte interior do deck, não fazendo parte da mesma. A combinação destes dois de-


Náutica

Assentos com encosto amovível com 3 posições a bombordo signs resulta numa embarcação com tanto ou mais espaço que o duma embarcação com mais 2 pés de comprimento. A configuração de assentos a bombordo inclui encosto amovível com 3 posições que permite ficar-se de frente para a proa, para a popa ou tombá-lo completamente. Há, ainda, bom espaço de arrumação na consola a bombordo, bem como um prático porta-luvas. Na popa existem cómodos assentos com configuração em L com espaço para arrumação no interior e um

banco com espaço interior que poderá ser usado com geleira. O deck do VR5 é auto-esvaziante, pelo que o excesso de água é devidamente drenado, simplificando e facilitando a limpeza. Na arca integrada no piso serve para arrumação de esquis, pranchas ou outro tipo de material destinado a desportos aquáticos. “O VR5 Cuddy foi desenvolvido para ter mais espaço e oferecer a melhor relção qualidade/preço num overnighter compacto” afirmou Keith

Solário à proa Yunger, Presidente da Bayliner. “Basta ver o deck ou a cabina para apreciar a diferença de espaço.” A embarcação VR5 Cuddy

comporta motorizações fora de borda Mercury de 115 HP a 150 HP 4 Tempos e motorizações interiores (com coluna) Mercury MerCruiser de 135 CV a 200 CV.

A cabina tem cama dupla, escotilha no tecto e uma janela lateral em cada lado

Há muitos espaços para arrumações

O deck tem uma zona ampla de assentos até à popa

Solário à popa 2017 Fevereiro 362

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Náutica

Notícias Touron

Mercury Apresenta Sistema de Controlo com Joystick para Motores Interiores A Mercury anuncia oficialmente o lançamento do sistema de controlo com joystick para embarcações desportivas, tipo ski / wake, com motorização interior simples.

A

tecnologia de joystick permite ao motor trabalhar com hélices de proa e de popa, permitindo o controlo eficaz da embarcação e uma condução superior. O sistema foi desenvolvido para trabalhar com os modelos, de reconhecida qualidade, da gama de motores interiores Tow Sports da Mercury MerCruiser. Para David Foulkes, vice-presidente de desenvolvimento de produtos e engenharia da Mercury Marine e director de tecnologia da Racing & Brunswick Corporation, “o lançamento da nossa tecnologia de controlo com joystick para motores interiores será uma revolução num segmento de mercado que não tinha acesso a esta tecnologia”. “Esta é a mais recente evolução no nosso sistema de com joystick que, desde 2007, mantem uma constante evolução para contentamento e deleite de todos os nautas do mundo”. O novo sistema de controlo com joystick para motores interiores da Mercury oferece aos construtores e distribuidores de embarcações um equipamento que integra a tecnologia de ponta para assegurar uma melhor e mais segura navegação. Os nautas saem benefi36

de todos os praticam Tow Sports”.

ciad o s das capacidades do sistema que permite, entre outras, efectuar curvas mais rápidas e fechadas. Por outro lado, a Mercury actualizou o sistema Smart Tow para que as embarcações possam operar a baixas rotações, tal como requerem surfistas de wake. Esta característica permite aos desportistas selecionar um perfil de lançamento e uma velocidade de cruzeiro predefinida, proporcionando uma navegação consistente e adequada aos apaixonados do wake.

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Como manifestou David Foulkes, “Foram realizados extensos testes e sondagens com nautas, estaleiros e distribuidores e a reacção geral foi que este era o produto que correspondia exactamente ao que necessitava o sector de embarcações desportivas Tow Sport”. “Foram incrementadas as opções do nosso sistema de controlo com joystick, tendo resultado num produto que reponde aos desejos

Características Outras características chave do sistema de controlo com joystick para motores interiores de Mercury são: - Sistema único (exclusivo) de controlo com Joystick para um só motor interior - Compatibilidade: o sistema de controlo com joystick é compatível com motores a gasolina ou diesel. - Compatibilidade das hélices de proa e de popa: o sistema de controlo com joystick é compatível com hélices de proa e de popa das marcas Vetus e Side Power. Isto permite uma fácil integração, ao nível dos construtores, e possibilita aos nautas desfrutar das vantagens do sistema de controlo com joystick para motores interiores em praticamente qualquer configuração de embarcação. O sistema de controlo com joystick para motores interiores será apresentado nas feiras náuticas da actual temporada. A Mercury passa, assim, a ter sistemas de controlo com joystick de última geração para motores fora de borda Verado, para motores interiores Axius de gasolina e diesel e os sistemas de transmissão Zeus.


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Notícias do Mar

Tagus Vivan

Texto Eng. João Rocha

Plano Nacional de Fiscalização e Inspeção Ambiental 2017 “O Plano Nacional de Fiscalização e Inspeção Ambiental 2017 assenta numa ação integrada de base anual e com incidência nacional, visando alargar ao território nacional os bons resultados alcançados para a bacia hidrográfica do rio Tejo em 2016”, afirmou o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na apresentação do Plano, em Abrantes, no passado mês de Janeiro.

O

alargamento a todo o país, com a premissa dos bons resultados alcançados para a bacia hidrográfica do rio Tejo carece, no entanto, de prova. Aparentemente, estes bons resultados deveriam estar explicitados no Relatório da Comissão de Acompanhamento sobre Poluição no Rio Tejo, de Novembro de 2016, que resultou da incumbência do Despacho do Ministro do Ambiente n.º 11/MAMB, de 19 de Janeiro de 2016. No entanto, o prazo solicitado para a apresentação foi largamente ultrapassado, em vários meses, dando uma primeira indicação de um não tão bom resultado. Este atraso poderia ser resultante de um aprofundamento do trabalho, do qual resultasse uma boa “avaliação e diagnóstico das situações com impacte direto na qualidade da água do rio Tejo e seus principais afluentes”, a “elaboração e execução de uma estratégia de atuação conjunta e partilhada entre entidades para fazer face aos fenómenos de poluição” e “avaliar e propor medidas conducentes a 38

uma maior e efetiva capacidade de atuação da Administração face aos problemas identificados”. No Relatório da Comissão não foi apresentada nenhuma novidade sobre os três objectivos enunciados. O Relatório, com 31 páginas, inclui 12 páginas (40%) com a Introdução, a Identificação da Área de Intervenção e as Entidades de Intervenção na Ação Integrada de Fiscalização; 3 páginas (10%) com a Estratégia de Intervenção Integrada de Fiscalização e com os Resultados da Ação Integrada de Fiscalização; e as restantes 16 páginas (50%) com as Intervenções previstas no PGRH Tejo e Oeste, com as Recomendações da Comissão e com o Anexo, Enquadramento Legal. Ora o primeiro objectivo “avaliação e diagnóstico das situações com impacte direto na qualidade da água do rio Tejo e seus principais afluentes” não foi obviamente conseguido, nas duas únicas páginas dedicadas aos resultados da Ação Integrada de Fiscalização. Estas duas páginas apresentam apenas dois quadros, um com os

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Recursos técnicos e humanos envolvidos na ação integrada e outro com os números de Incumprimento legal por descritor ambiental, sendo destes apenas 46% relativos aos recursos hídricos (37 em 80 infracções), de que resultaram, no total, 33 Autos de Noticia, na fiscalização em 234 operadores económicos. Não foi feita nenhuma avaliação e diagnóstico das situações, foi feita uma fiscalização, que deveria ser feita independentemente de haver ou não haver Comissão. Nem foi feita uma análise, mesmo que sumária, das situações com impacte directo na qualidade da água. No que diz respeito ao segundo objectivo, “elaboração e execução de uma estratégia de atuação conjunta e partilhada entre entidades para fazer face aos fenómenos de poluição”, há um muito pequeno esboço de obrigar a um trabalho integrado de várias entidades, de seis Ministérios e três Comunidades Intermunicipais. Como afirmou o Ministro do Ambiente, na sessão de apresentação do Plano, este muito pequeno passo foi simplesmente para começar a

resolver uma situação “esquisita”, a de não haver trabalho integrado. Mas para haver um trabalho integrado não é preciso nenhuma Comissão, é apenas necessário que haja uma coordenação feita pelos Ministérios, isto é, pelos Ministros e Presidentes das Entidades. O facto de o Ministro ter sublinhado que, «pela primeira vez em Portugal, o Plano Nacional de Fiscalização e Inspeção Ambiental 2017 é resultado de um trabalho conjunto entre a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, a Agência Portuguesa do Ambiente, Comissões de Coordenação Regional, Guarda Nacional Republicana e Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente», apenas confirma que a situação tem sido “esquisita”. A designação de “primeira vez” deve, no entanto, ser referenciada no tempo. Será, provavelmente, a primeira vez após alguma das muitas modificações das entidades que conduziram trabalho nesse domínio, em que ressaltam as sucessivas redefinições orgânicas de todas as entidades que elaboraram o Relató-


Notícias do Mar

rio. Tem havido uma contínua perda de recursos humanos e técnicos, para poderem definir normalmente “uma estratégia de atuação … para fazer face aos fenómenos de poluição”. A estratégia de actuação não se resume à fiscalização e inspecção ambiental, que o Plano contempla, mas engloba muitas outras actividades, tanto da Administração, como de outras entidades. Por fim, o terceiro objectivo, “avaliar e propor medidas conducentes a uma maior e efetiva capacidade de atuação da Administração face aos problemas identificados”, que são apresentados como Intervenções Previstas, obviamente não resultaram do trabalho directo da Comissão, que nos seus resultados apenas indicam abstractamente meros incumprimentos, mas não identificam nenhum problema. Os problemas identificados constam do PGRH do Tejo e Oeste, que mais uma vez são simplesmente daí retirados, o que podia ter sido feito por qualquer entidade ou individuo, mesmo não pertencente à Administração, já que os PGRH são do domínio público, não sendo mais uma vez necessário a existência da Comissão. Na parte final do Relatório da Comissão são apresentadas as Recomendações, em 10 grupos, que emanam directamente do PGRH, e ainda do Programa SIMPLEX +. Como é comum, mais uma vez uma das recomendações é “a consagração em permanência da Comissão”. Mas vendo com atenção, o que se propõe é simplesmen-

te organizar e integrar o trabalho previsto nas competências inerentes às actividades das entidades que constituíram a Comissão, em que se destaca a APA, que teve a incumbência da coordenação global e técnica. Mas apesar de a coordenação ser da APA, os recursos humanos desta são de apenas 18 pessoas (13%), no total de 140 pessoas, em que se destacam as 102 pessoas (73%) da GNRSEPNA. A acção integrada foi essencialmente uma acção policial, de fiscalização de campo, sem a necessária componente técnica, hidráulica e ambiental, que enquadre aquela na sua preparação, e que analise os resultados técnicos da valores obtidos dos descritores ambientais, nos termos utilizados no Relatório, após a fiscalização. Estes dados confirmam a percepção de que há uma carência de técnicos especializados nos assuntos da poluição, não sendo esta carência substituível por aumentos de agentes de polícia. Consequentemente, o Relatório apresenta como resultados apenas número de infracções, e não valores substantivos, quantificados e qualificados, dos problemas da poluição do Rio Tejo, ficando este diluído em dados de toda a Bacia Hidrográfica do Rio Tejo e das Bacias do Oeste. O que se pode concluir é que não houve nem bons nem maus resultados, não houve simplesmente resultados sobre o Rio Tejo, e muito menos sobre as linhas de água das duas bacias hidrográficas do Tejo e do

Oeste. Na análise que a Comissão deveria ter feito, deveria ter sido incluída uma referência à monitorização, baseada em estações de medição de parâmetros hidráulicos, físico-químicos e biológicos, que são a base de uma análise substantiva da poluição de qualquer massa de água, rio ou albufeira.

Infelizmente, não houve quase nenhum resultado que nos permita acompanhar a poluição do rio Tejo. Houve apenas um muito ligeiro despertar sobre uma situação “esquisita”, a grande limitação de funcionamento das entidades públicas, cada uma per si, e ainda mais, no seu conjunto. Aguardemos melhores dias.

Ação de fiscalização no rio Tejo 2017 Fevereiro 362

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Notícias do Mar

Tagus Vivan

Crónica Carlos Salgado

Com Olhos de Ver…

Abrantes, onde se realiza o Congresso do Tejo III, espelhado no Rio Finalmente aparece alguém com “Olhos de Ver”, determinação e sentido de eficácia que pegou nos serviços que operavam desgarradamente, quase de costas voltadas uns para os outros, e levou-os a trabalhar em conjunto para um bem comum e vital que é o nosso rio Tejo. Esse alguém chama-se João Matos Fernandes e é o actual Ministro do Ambiente.

E

stivemos presentes em Abrantes no dia 19 do passado mês de Janeiro quando o Ministro do Ambiente, acompanhado pelo seu Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e de alguns responsáveis das entidades que integraram a Comissão de Acompanhamento da Po40

luição sobre o rio Tejo, na sequência das conclusões daquela comissão, criada por este ministro em Janeiro de 2016, quase logo após ter tomado posse, veio a esta cidade, à Avenida Marginal do Rossio, para fazer a apresentação do Plano Nacional de Fiscalização e Inspecção Ambiental, da qual o Tejo será um dos principais

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alvos. Fez notar aos presentes que este plano pela primeira vez em Portugal, é resultado de um trabalho conjunto entre a IGAMAOT, APA, CCDR’s, ICNF, GNR/ SEPNA, com o apoio dos municípios, e que o documento operacional assenta numa acção integrada de base anual e com incidência nacional, visando alargar ao

território nacional os bons resultados alcançados para a bacia hidrográfica do rio Tejo”, no ano de 2016. João Matos Fernandes disse aos jornalistas que o objectivo é “ fiscalizar um conjunto de alvos que são potenciais incumpridores, dos quais, certamente, muitos cumprirão, outros não” tendo acrescentado que “em pa-


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ção ambiental”. O governante referiu também que “a identificação de 1.500 alvos a inspeccionar em 2017, à razão de 120 a 130 por mês”, e afirmou que acabou um “sentimento de impunidade”. Com Olhos de Prever A Tagus VIvan com “Olhos de Prever”, tomou a iniciativa de a partir de Janeiro de 2015, preparar um Congresso do Tejo, o terceiro, através de um Ciclo de 5 Conferências Regionais preparatórias, com o objectivo de extrair das conclusões de cada uma as matérias substantivas para serem debatidas no referido congresso, o qual teve a sua realização prevista para o próximo mês de Março, mas devido aos problemas, insuficiências e vulnerabilidades que o Tejo tem, alguns deles já conhecidos desde há anos, como por exemplo o caso da perigosa Central Nuclear de Almaraz a 100Km da nossa fronteira, e aos quais os

ralelo, está em construção pública um documento estratégico de educação ambiental que vai muito para além dos nossos meninos, sendo os trabalhadores das indústrias e os próprios industriais um alvo deste programa de educação ambiental”, disse mais que “o programa vai incidir em cinco sectores, tendo sido referidas as escolas, as Câmaras Municipais, as empresas, as organizações não governamentais e as áreas protegidas, nas suas estruturas de educa-

O Barco Varino e a Ponte de Vila Franca de Xira .

TEJO VIVO E VIVIDO, por esse rio acima 2017 Fevereiro 362

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Notícias do Mar

O Porto de Lisboa e a cidade

sucessivos governos foram fechando os olhos, mas que

emergiram agora com maior mediatização, acrescidos

pelo aumento da poluição e outras agressões e insuficiências observadas pela Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição no Rio Tejo, levaram a que se justifique que a preparação do programa do novo congresso disponha de mais algum tempo, e por esse motivo é aconselhável que a realização do evento seja adiada para uma data posterior, ou seja, para os próximos dias 5 e 6 de Maio em Abrantes, como estava previsto. 5ª Conferência Regional em Vila Franca de Xira Para encerrar o Ciclo de Conferências Regionais preparatórias do Congresso falta a 5.ª e última que se realiza no dia 16 de Fevereiro na Fábrica das Palavras em Vila Franca de Xira, que conta com o apoio da Câmara Municipal, cujo programa temático previsto é o seguinte: 09H00 – Recepção; 09H20 Sessão de Abertura com a presença na mesa dos Presidentes da Câmara Munici-

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pal de Vila Franca de Xira, da Administração do Porto de Lisboa e da Tagus Vivan; 09H40 – Painel 1 – 1.º- O Porto de Lisboa e o Futuro; 2.º- Uma metrópole, duas margens: o efeito do estuário na AML; 10H30 – Pausa café. 11H00 – Painel 2 – 1.ºCaracterização física do Estuário e ferramentas de apoio à gestão do risco de inundação. 2.º- A construção naval e a actividade marítimo-turística; 3.º- A Náutica de recreio; 4.º - Tejo Vivo; 12H05 – Debate. 12H30 – Intervalo para o almoço. 14H00 – Painel 3 – 1.º- O turismo na região do Estuário; 2.º- O ambiente e a biodiversidade do Estuário; 3.º- A aproximação ao Rio, o porto de Vila Franca de Xira e o turismo; 15:05 – Debate e Conclusões da Conferência. 15:25 – Conclusões do Ciclo de Conferência Preparatórias do Congresso e Sessão de Encerramento do Ciclo de Conferências; 15H50 - Anúncio do programa do Congresso do Tejo III e conferência de imprensa. 16H20 Despedida social.


Notícias do Mar

Economia do Mar

Almondegas de Cavala do Politécnico de Leiria Consideradas Melhor Produto

As almôndegas de cavala desenvolvidas no Politécnico de Leiria, produto vencedor no Programa Origens na Categoria Peixes, já estão disponíveis nas grandes superfícies

A

s almôndegas de cavala desenvolvidas pela docente da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria (ESTM/IPLeiria), Patrícia Borges, já estão disponíveis ao consumidor, nas grandes superfícies. O inovador produto, produzido em exclusivo pela empresa de Peniche, Receituarium, foi considerado o melhor produto do Programa Origens, na categoria Peixes, passando a ser comercializado pelo Intermarché. O produto, que começou a ser desenvolvido em novembro de 2015 pela chef Patrícia Borges, e chega agora às prateleiras das superfícies comerciais, é feito exclusivamente a partir de cavala, uma espécie de pescado subaproveitada, mas muito nutritiva. Combinando diferentes especiarias e outros ingredientes naturais da terra, e sem qualquer aditivo,

Embalagem de Almôndegas de Peixe

é assim possível rentabilizar esta espécie, oferecendo ao consumidor um produto rico em ómega 3. Este novo produto alimentar contribui ainda para escoar a captura de cavala, apresentando assim um elevado índice de sustentabilidade ambiental para a região de Peniche. O programa Origens, exclusivo do Intermarché, dá apoio à produção nacional, contri-

buindo para apoiar produtores locais e o desenvolvimento regional, fazendo chegar ao mercado nacional produtos de qualidade, de todo o país, a preços competitivos. Além de disponíveis nas superfícies comerciais, as almôndegas de cavala foram pensadas também, para estar disponíveis em cantinas escolares. São comercializadas em embalagens de

0,5 kg e prometem fazer as delícias dos consumidores portugueses, além de incentivar à prática de hábitos alimentares mais saudáveis. «Por se encontrarem na forma de almôndegas, é possível integrar muito bem esta espécie de pescado tão rica nutricionalmente na dieta das crianças, por vezes resistentes ao peixe», considera Patrícia Borges. A docente destaca ainda a facilidade e rapidez com que o produto poderá ser confecionado em nossas casas, no dia-a-dia, por se apresentar ultra congelado. Do ponto de vista nutricional, Patrícia Borges explica que «a cavala integra a classificação de peixe azul, rica em ácidos gordos ómega 3, que aumentam o colesterol bom (HDL) e diminuem o mau (LDL). A cavala é ainda um peixe rico em vitamina A, B6, B12, C, D, E, bem como em sais minerais – cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio e selénio».

Almôndegas de cavala com especiarias 2017 Fevereiro 362

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Notícias do Mar

Texto Carlos Cupeto Fotografia Pedro Girão

O Tejo a Pé

Novamente a Oeste

A paisagem de inverno no Oeste, onde também há planície, num dia primaveril.

S Uma pausa para alegre cavaqueira com os plásticos dos futuros morangos como cenário.

empre à mão o Oeste em janeiro chamou mais uma vez por nós. Concretamente Torres Vedras com o seu PR11 – Rota dos Morangos. Este é um percurso, com três variantes, que a Junta de Freguesia do Ramalhal desenhou inspirado num tema cujo nome não engana. Por razões óbvias esta não é a melhor altura para os morangos mas começar, e terminar, um

A vinha é uma da imagens de marca do Oeste e de todo país vínico que somos. 44

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Notícias do Mar

percurso numa terra como o Ramalhal é sempre muito bom: há café, fruta, pão etc. Escolhemos uma das alternativas de rota, a amarela, e andámos como sempre, muito tranquilamente sem dar pelos quilómetros, um verdadeira passeio. O Oeste é assim, um ondulado com a presença humana em cada passo. Na verdade a paisagem deste percurso não é a melhor, porque por um lado nesta altura do ano dos morangos só vimos plásticos a cobrir a terra plantada, e por outro, os humanos sujam o campo com tudo o que se pode imaginar. Seja como for o mais importante são as pessoas e o dia acabou por ser muito agradável, o tempo primaveril ajudou e todos, até os dois canídeos presentes, estavam felizes e contentes. No fim, de regresso ao Ramalhal por ali ficámos algum tempo a saborear as iguarias, cada vez mais refinadas, que cada um trás. Assim é o Tejo a pé.

Os recantos encantadores comuns de norte a sul, como a vinha.

No fim, no centro do Ramalhal, o sempre agradável convívio. 2017 Fevereiro 362

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Notícias do Mar

www.actionforecast.com

Ciências do Mar

ACTION Forecast

Condições da Atmosfera e do Mar em Mapas Visualmente Apelativos Empresa portuguesa cria plataforma online inovadora de disponibilização global de condições da atmosfera e do mar.

A

plataforma ACTION Forecast (www.actionforecast.com) - que funciona em qualquer web browser de terminais móveis (telemóvel, tablet) ou fixos (PC’s) – é um dos primeiros sistemas a nível mundial que, utilizando mapas visualmente apelativos, permite a disponibilização na mesma plataforma de correntes / hidrodinâmica, agitação marítima e condições atmosféricas, para qualquer parte do Mundo. A plataforma de visualização permite não só o acesso às previsões mais recentes (em mapa, tabelas ou gráficos), mas também a outras camadas de informação, como por exemplo dados medidos em estações de meteorológicas ou o posicionamento de embarcações e navios em tempo real 46

(https://www.youtube.com/ watch?v=87Wy6r08OGA). Destaque para a filosofia agregadora e evolutiva da plataforma, que tira partido dos múltiplos modelos numéricos e sistemas de previsão desenvolvidos por diferentes instituições espalhadas pelo Mundo, integrando-os na mesma interface gráfica, e permitindo assim responder de forma mais efetiva e detalhada às necessidades de utilizadores locais. A mesma abordagem é seguida para a disponibilização dos dados medidos e posicionamento dos navios. O facto desta aplicação inovadora permitir a integração progressiva de previsões de alta resolução para diferentes zonas do Globo, permite responder às necessidades de uma vasta gama de utilizadores, desde os que buscam simplesmente

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informações sobre condições ou eventos meteorológicos, até aos utilizadores mais avançados e exigentes que desenvolvem atividades náuticas profissionais, desportivas ou recreativas, incluído a vela / regatas, surf e pesca. Informação adicional Os mapas visualmente apelativos (utilização de linhas dinâmicas que mostram a evolução das correntes, vento e ondas) disponibilizados pelo ACTION Forecast permitem ainda aumentar a conscientização e partilha de eventos meteorológicos e oceanográficos (por exemplo, visualização de furacões e tempestades marítimas) por todo o Mundo. A plataforma a breve prazo integrará novas funcionalidades, entre as quais, a

possibilidade do fornecimento de alertas e notificações meteorológicas e oceanográficas customizáveis. A Action Modulers trabalha no desenvolvimento, análise, visualização e exploração de modelos matemáticos para todo o ciclo da água. A tecnologia que suporta a plataforma ACTION Forecast foi aplicada também na criação da solução profissional ACTION Seaport, cujo objetivo é melhorar a performance dos portos e autoridades marítimas nos aspetos ligados à gestão da segurança das operações de navegação e pilotagem, assim como da sua performance ambiental e resposta à poluição no mar. Este sistema está a ser implementado na zona de Lisboa em parceria com o Porto de Lisboa.


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Pesca Desportiva

Pesca Embarcada

Texto: Carlos Motaco Fotografia: Redação/Mundo da Pesca

Montagens em série Feitas com cross beads

Muitos são os pescadores que quando chega a altura de fazer umas montagens começam a “torcer o nariz”. Por falta de paciência ou de tempo, por não saberem travar os cross beads, a verdade é que isso é por vezes motivo para não se ir ao mar ou, em alternativa, procurar algum amigo ou lojista caridoso que se prontifique a ajudar e desenrasque umas “pescas”. Hoje iremos apresentar a solução para este problema, para criar um grande stock de boas montagens feitas com cross beads... feitas num instante!

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Pesca Desportiva

D

urante toda a minha vida como lojista e atleta de competição fui chegando à conclusão de que um dos grandes motivos de muitos pescadores não irem para o mar ou se iniciarem na competição é não terem tempo para fazer muitas montagens, pelo menos as necessárias para enfrentar um dia de pesca. Pois bem, seja por falta de tempo ou paciência, a verdade é que

se não houvessem pessoas “caridosas” como alguns lojistas ou amigos, essa rapaziada provavelmente ficaria mesmo em terra. Para além disso, há a dificuldade que alguns ainda sentem para fixar um dos acessórios mais comuns nas pescas de hoje em dia: o cross bead. Haverá então solução para estes problemas? Será possível fazer rapidamente uma série numerosa de montagens com este acessório que nos permitam es-

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Pesca Desportiva

tar prevenidos para uma boa temporada? A resposta caro leitor é SIM! Obviamente que se pre-

tendermos fazer montagens para a competição teremos de alargar muito o leque de opções, mas o princípio

O cross bead nunca deverá estar travado entre os dois nós de modo a trabalhar livremente, devendo o espaço variar em função das necessidades

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que hoje vos iremos propor é apenas um, ou seja, fazer muitas montagens de forma rápida. Rosário...mas não para rezar Quando falo de um rosário não estou a propor que

rezem para que as montagens apareçam feitas. Nada disso. O segredo para se fazerem muitas montagens de uma assentada reside no facto de tudo ser rápido, não passando pela normal situação de cortar a linha (que será a madre), ligar um des-


Pesca Desportiva

torcedor, colocar por cima as missangas e os cross beads, etc., até iniciar todo este processo a cada nova montagem. Com tudo isto até já eu estou cansado e ainda só fiz uma montagem. Para fazer um rosário, basta apenas selecionar a linha com que queremos fazer a madre e ir colocando de forma alternada na extremidade da mesma uma missanga e um cross bead. Iremos colocar tantos quanto queiramos na linha tendo em conta o número de montagens que pretendemos fazer e o número de anzóis que cada uma delas levará. Aqui deixo a primeira sugestão e que se prende muito com a organização, a meu ver a chave para que se façam as coisas bem. Refiro-me a usar uma cor de missanga específica para cada diâmetro de linha. Por exemplo, quero fazer montagens com madres em 0,31 e 0,35mm; uso missangas vermelhas para o primeiro e amarelas para o segundo. Isso irá ajudar-nos, evitando confusões, bastando no final etiquetar tudo para maior segurança e comodidade ao consultar. Para terminar o rosário, e para que as missangas e cross beads não caiam, coloco um destorcedor de agrafo, específico para prender as chumbadas. O rosário está assim concluído. Se pensam que isto se vai complicar nada de mais errado, o mais difícil já passou, e que é colocar as missangas e cross beads na linha, coisa que pode ser complicada dadas as dimensões destes

acessórios. Questão de visão... ou não! Colocar missangas, por vezes demasiado pequenas, na linha não é tarefa aparentemente fácil, se tivermos em conta que temos de enfiar a linha no pequeno orifício. Mais uma vez aplicamos uns truquezinhos que vão facilitar imenso esta tarefa. Isto resume-se a cortar a extremidade da linha, onde iremos enfiar as missangas, em forma de bisel de maneira a facilitar o enfiar da mesma e a sua “apanha”. De facto, não vamos pegar na missanga, vamos isso sim, tirá-la do frasco com a linha. Isto é tão simples como vos digo e olhem que por vezes até vem mais do que uma seguida, restando apenas retirar a que está a mais. Relembremo-nos que a sequência é: missanga, cross bead, missanga, cross bead, etc., até querermos. Desenrolar e fazer nós O que se segue é termos de ir esticando linha e fazer os nós que irão travar os cross beads entre as missangas, isto é, a seguir ao destorcedor para chumbada e à distância que quisermos, fazemos um nó de 8 para travar por baixo a missanga e o cross bead; o uso da missanga, pelo menos por baixo do cross bead, é para permitir que o mesmo gire melhor e cumpra a sua função, para que funcione como um travamento, evitando que o nó entre pelo cross bead dentro e porque é aquela zona

Detalhes... O cross bead nunca deverá estar travado de modo a trabalhar livremente, devendo o espaço variar em função das necessidades; pessoalmente deixo um espaço entre nós de cerca de meio centímetro, sendo conveniente aplicar uma missanga abaixo do cross bead. Quanto aos nós, nada mais simples: o nó de baixo é um nó de 8; já o de cima também poderá ser um nó de 8 ou, em alternativa, um outro que permitirá mais facilmente correr o nó até ao local desejado.

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Pesca Desportiva

Um dos grandes motivos de muitos pescadores não irem para o mar ou se

iniciarem na competição é não terem tempo para fazer muitas montagens

em que o nó sofre um maior desgaste, nomeadamente com o peso do peixe e a pressão que faz. De seguida mais uma missanga e mais um nó a travar, que será de 8 ou uma laçada de correr, travando-a no local desejado. O primeiro cross bead está colocado, restando

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repetir a operação com os que restam (um ou dois), colocando-o (s) à distância pretendida. Na parte superior da montagem uma laçada bastará e podemos dizer que a primeira montagem está feita. Resta agora acabar o rosário e organizar as nossas montagens em espumas de EVA.

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Náutica

Apresentação Jeanneau Merry Fisher 795 Marlin

Pescador SUV do Mar Jeanneau Merry Fisher 795 Marlin

A partir da clássica gama Merry Fisher do estaleiro francês Jeanneau de embarcações pesca/passeio, construídas com a robustez indispensável para se baterem com as águas duras do Atlântico Norte, foi desenvolvida uma linha Marlin, dirigida aos entusiastas da pesca lúdica e que foi agora ampliada com o novo modelo Merry Fisher 795 Marlin.

O

estaleiro Jeanneau construiu primeiro o Merry Fisher 6 Marlin com 6,30m de comprimento, com a cabina no estilo de um barco pesqueiro profissional e aguardou para sentir a aceitação do mercado. Seguidamente desenvolveu o Merry Fisher 855 Marlin com o comprimento de 8,25 metros, uma embarcação vocacionada para navegar com segurança até aos bons pesqueiros que se encontram cada vez mais longe de terra. O novo Merry Fisher 795 Marlin, é um modelo intermédio, com 7,17 metros de comprimento, que mantem o design da cabina, com duas portas laterais para um corredor de passagem da proa para o poço, tal como os dois modelos

antecessores. As condições de um SUV do mar Com o 795 Marlin o estaleiro quis aumentar mais a polivalência de um barco deste tipo. Um factor importante para desenvolver este projecto e ser possível equipar o barco adequadamente é o seu tamanho. Com o comprimento de 7,17 metros e dimensões marinheiras o estaleiro construiu um barco compacto e robusto. Para aumentar a versatibilidade do Merry Fisher 795 Marlin foram criadas diversas versões, com duas portas ou com três portas, permitindo diferentes usos dentro da cabina ou no poço, uma delas a porta introduzida na cabina atrás com saída directa para o poço.

Versão com duas portas, mesa na cabina, banco atrás na cabina e bancos em U no poço 54

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O plano do convés, a excelente organização dos espaços e os equipamentos aplicados, caracterizam esta polivalência do barco como um SUV do mar. Foi este o objectivo da Jeanneau para servir bem os adeptos da pesca lúdica e poder contemplar igualmente com agrado os passeios familiares. A cabina tipo pesqueiro A cabina com o pára-brisas invertido, visualmente com o eslilo de uma embarcação pesqueira, permite melhor visão para a frente, principalmente a nocturna e facilita o trabalho do limpa pára-brisas, escorrendo melhor a água que salta do mar ou da chuva. A grande vantagem deste bar-

co é a grande facilidade de comando que dá ao piloto, que tem o posto de pilotagem a estibordo e uma porta junto ao seu banco. A porta aberta facilita-lhe as saídas para um corredor, pois a rapidez de aceder à proa ou à popa, para qualquer tipo de manobra emergente, é fundamental. Todas as manobras de atracação por estibordo tornam-se mais simples assim, ao contrário das que são feitas pelo piloto se tiver que largar o volante para vir cá atrás ao poço ou à proa. Na versão de duas portas, mais destinada aos “passeios familiares” a cabina tem dois bancos individuais, um para o piloto e o outro para o copiloto, e um banco corrido atrás para três pessoas. Ao meio pode-se montar uma

Versão de 2 portas sem banco atrás da cabina, solário no poço e camarote à frente


Náutica

mesa circular. Na versão de três portas,mais dirigida às “jornadas de pesca” existe uma porta atrás na cabina que abre directamente para o poço, para facilitar a movimentação dos pescadores entre a cabina e poço. Deixa de haver o banco corrido e é incorporado um banco individual atrás do banco do piloto. Neste modelo pode montar-se uma mesa rectangular ao meio. À frente numa coberta inferior encontra-se um camarote com cama para duas pessoas e um wc marítimo. O poço com muitas soluções Com forte aptidão para a pesca, o Merry Fisher 795 Marlin dispõe de um poço com extrema versatilidade, pois tem de servir diferentes interesses de utilização. Como tem uma altura de borda alta, é muito segura a circulação no corredor do poço para a proa. Na versão de duas portas existe um banco fixo para três pessoas atrás da cabina e a possibilidade de montar bancos amovíveis à popa e laterais, para cinco pessoas se sentarem, colocar uma mesa ao meio para as refeições ou converter o poço num amplo solário. Na versão de três portas, nos dias das jornadas de pesca o poço pode estar completamente desimpedido e nos dias de passeio fazer com os bancos amovíveis soluções diferentes de acomodação e colocar igualmente uma mesa para as refeições. Em ambas as versões a popa tem ao centro um viveiro para isco vivo, um portacanas de cada lado e uma placa para cortar os iscos a bombordo. No piso encontra-se um porão para o peixe e compartimentos para a palamenta De realçar que na borda estão

Merry Fisher 795 Marlin com três portas incorporados dois portacanas de cada lado, apresentando-se o barco com um total de seis portacanas Na popa de cada lado do motor existe uma plataforma com piso em teca para facilitar a entrada no barco pela popa. Na plataforma de estibordo encontra-se a escada de banhos. O importante assento de proa As manobras de fundear e levantar o ferro, são extremamente importantes, principalmente numa embarcação de pesca. A falta de condições e de apoio à proa duma embarcação, causa risco, desconforto e às vezes muito esforço, a quem tem que fazer a manobra. O Merry Fisher 795 Marlin dispõe de amplo banco à frente da cabina para duas pessoas. A partir daí é simples e confortável colocar

o ferro que está na proa no fundo e amarrar o cabo numa torre em aço inox que está ao centro. Depois para levantar o ferro, o barco tem o molinete eléctrico, para não se fazer força. O casco O Merry Fisher 795 Marlin incorpora a filosofia marinheira dos cascos da gama. Tem um casco alto e deflector à proa, um V evolutivo e os planos de estabilidade laterais

bastante salientes atrás, facilitando o apoio do casco na água para permitir a saída nos arranques, com planagens rápidas. Com este tipo de casco, o barco tem um bom desempenho a navegar e principalmente proporciona boa comodidade, cortando a água com suavidade. O casco também facilita um comportamento estável quando o barco está parado à pesca, evitando os balanços.

Características Técnicas Comprimento total

Versão com três portas, três bancos na cabina e poço desimpedido

Versão com três portas, três bancos e mesa na cabina, poço com bancos em L no poço e camarote à frente

7,17 m

Comprimento do casco

6,98 m

Boca

2,8 m

Peso

1.750 Kg

Capacidade de combustível

280 L

Depósito de água doce

100 L

Cabinas

1

Motor max.

200 HP

Categoria CE

C8

Importador Exclusivo: Nautiser/Centro Náutico, S.A. Estrada Nacional 252 – 2950-402 Palmela tel.: 21 23 36 820 Fax: 21 23 33 031 Email: geral@nautiser.com www.nautisercentronautico.pt

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Vela

Travessia Cabo Verde Barbados

Paulo Mirpuri em Travessia Atlântica num VOR70

Mirpuri Foundation na travessia Atlântica Paulo Mirpuri lançou-se no passado dia 29 de Janeiro, pela primeira vez numa rota transatlântica num VOR 70 e já anuncia esforços para inscrever a primeira equipa portuguesa num importante evento náutico internacional em 2020.

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O Mirpuri Foundation é um VOR 70 58

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ara marcar o início do ciclo de atividades do triénio 2017-2019, a Mirpuri Foundation organizou esta expedição transatlântica de 2.300 milhas desde a ilha de S. Vicente, Cabo Verde, até Barbados, nas Caraíbas, a bordo de um veleiro de alta competição batizado Mirpuri Foundation, um modelo VOR 70, com 21 metros de comprimento, ex-Green Dragon. O“Mirpuri Foundation” comandado por Paulo Mirpuri vai nesta travessia com uma tripulação constituída por dez experientes velejadores profissionais. O veleiro Volvo Open 70, é o mais veloz monocasco alguma vez construído e estreou-se na regata à volta do mundo Vol-


Vela

No Mindelo o Padre Pedro benzeu o barco e a equipa

vo Ocean Race em 2005-2006. A Mirpuri Foundation é uma fundação sem fins lucrativos estabelecida em Portugal pelo empresário e filantropo Paulo Mirpuri como veículo para gerir as contribuições solidárias da família e apoiar projetos específicos nas áreas aeroespacial, pesquisa médica, conservação marítima, preservação da vida selvagem e responsabilidade social. Além de projetos específicos como a campanha “Save the Ocean”, que engloba um leque de ações para sensibilização do público, para o tema da preservação dos oceanos e espécies marinhas no âmbito do programa de conservação marítima, estão em curso uma série de projetos e iniciativas relacionadas com os oceanos, incluindo pesquisas científicas. A Largada Foi ao som de tamborins e bumbos de carnaval e mandiga que

a tripulação do veleiro “Mirpuri Foundation” soltou as amarras no porto comercial do Mindelo e iniciou a travessia do Atlântico. Ventos fortes de nordeste marcaram o ritmo da partida, com uma primeira noite agitada pela frente para enfrentar, com ventos de mais de 30 nós e um mar com vagas de 3 a 5 metros de altura Cabo Verde sofre já bastante com a poluição no mar e a sobrepesca. A presença da Fundação Mirpuri serviu para serem expostos problemas que necessitam de ser combatidos. Osvaldina Duarte da Silva, presidente do Instituto Nacional de

Desenvolvimento das Pescas em Cabo Verde ressaltou a importância da preservação da diversidade da vida marinha nas ilhas e anunciou a criação do Instituto Oceanográfico. Na presença de representantes de diversas enridades, aproveitando a concorrida conferência de imprensa para apresentar a mensagem da Mirpuri Foundation no tocante à preservação dos oceanos, Paulo Mirpuri afirmou “Esta travessia oceânica irá promover este trabalho da Mirpuri Foundation e a escolha de Cabo Verde como ponto de partida desta viagem não

foi ao acaso, pois sabemos que uma parte substancial da economia da ilha é baseada nos oceanos, com a pesca artesanal, e gostaríamos de sensibilizar as autoridades locais para um envolvimento na preservação deste património universal que é o oceano.” A toda velocidade rumo a Barbados Ao segundo dia de viagem, a tripulação do veleiro “Mirpuri Foundation” esteve a navegar a velocidade média de 18 nós, com picos de até 30 nós, sob ventos de este-nordeste, com

Paulo Mirpuri no leme 2017 Fevereiro 362

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Vela

A equipa do Mirpuri Foundation no Mindelo antes da largada força de 22 nós, e um mar agitado com vagas entre os 5 e 7 metros. O skipper Paulo Mirpuri e o gestor de projeto Johannes Schwarz contaram em comunicado via satélite que a velejar ao largo tem sido bastante molhado, pois as ondas são gran-

des e varrem todo o convés do barco, tornando o trabalho dos tripulantes em turno ainda mais difícil e desgastante. “Já cumprimos 700 milhas de percurso desde que deixamos Cabo Verde no Domingo à tarde e agora ainda restam 1330 milhas até Barbados.

Ainda não sabemos ao certo se vamos ter de manobrar para não descermos muito a sul na rota, mas isto só saberemos melhor amanhã ou depois.”, acrescentou Johannes Schwarz, que também actua como navegador e co-skipper. Ao terceiro dia com ondas de

O Mirpuri Foundation atingiu velocidades de 26 nós na travessia 60

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5 a 7metros, a velocidade médiia do veleiro “Mirpuri Foundation” manteve-se nos 18 nós e a máxima atingiu os 26 nós. No comunicado do dia, Paulo Mirpuri informou que a tripulação do veleiro “Mirpuri Foundation” atingiu a metade do percurso entre Cabo Verde e Barbados, tendo já percorrido1060 milhas Com os ventos alíseos a soprarem estáveis de este-nordeste com força à volta dos 20 nós, a equipa está a velejar a um largo. Os tripulantes de manhã, realizaram a primeira mudança de bordo na rota para ajustar o rumo para Barbados com uma manobra de cambadela complexa com a vela de proa que exigiu a presença de oito tripulantes no convés. “A manobra foi realizada de maneira tranquila, com ventos do quadrante este com força de 22 nós e mar mais calmo, com vagas entre os 2 e 4 metros. A equipa está a trabalhar bem, com um espírito muito unido.”, disse o skipper Paulo Mirpuri. No dia 4 de Fevereiro, o veleiro “Mirpuri Foundation” man-


Vela

tinham-se com ventos variáveis e um mar com vagas de 5 a 7 metros de altura a atrasar a progressão do barco na rota para Barbados. Em breve comunicado, Paulo Mirpuri disse que a equipa iria realizar a segunda manobra na rota, desde a partida em Cabo Verde. “Temos de dar uma cambadela para aproarmos mais diretamente para o extremo norte da ilha. Temos velejado há vários dias com amuras a bombordo e esperamos que o vento aumente de força para assim podermos completar este percurso oceânico” Chegada a Barbados e uma afirmação para o futuro Depois de sete dias de intensa navegação e muitas manobras nos últimos dois dias de rota no Atlântico Norte, alcançou o porto de Barbados nas primeiras horas da manhã de Domingo dia 5 de Fevereiro. Os dois últimos dias de percurso foram mais complexos devido à instabilidade dos ventos alísios e à agitação do mar, efeito do mau tempo que assolou a Europa nos últimos dias. A equipa teve de se desdobrar em manobras e cambadelas para ajustar o rumo directo para Barbados, equilibrando a variação da força e direção dos ventos e o estado do mar. “Esta minha estreia numa travessia oceânica ensinoume muita coisa, especialmente a importância do espírito e união da tripulação a bordo e também como o oceano nos mostra a necessidade de

Durante a travessia sofreram com vagas dos 5 aos 7 metros sermos pacientes. Agora sei exatamente como selecionar os velejadores portugueses para a futura equipa Mirpuri Foundation na Volvo Ocean Race 2020 e vou participar pessoalmente no processo de seleção das equipas masculina e feminina que pretendemos formar, para então decidirmos qual será a tripulação final.”, adiantou Paulo Mirpuri confirmando assim a organização do primeiro projeto inteiramente português na Volvo Ocean Race 2020. Assente em valores muito caros à Mirpuri Foundation, coragem, ética, espírito de equipa, inovação, tecnologia e profissionalismo, o skipper Paulo Mirpuri confirmou assim que esta primeira travessia oceânica serviu como base de lançamento do projeto para a participação de uma tripulação portuguesa na Volvo Ocean Race 2020, cujos

O Mirpuri Foundation à chegada a Barbados

velejadores selecionados serão os embaixadores da Mirpuri Foundation, levando aos quatro cantos do mundo a sua mensagem «for a better world». «Estarmos a bordo de um veleiro de alta competição – pequeno e frágil se comparado com a vastidão do oceano – ajudou-nos a consciencializar que é mesmo possível concretizar o nosso sonho de lutar e tornar este mundo melhor para as gerações futuras.», lembrou ainda Paulo Mirpuri ressaltando a importância que este projeto tem no âmbito do Programa Save the Ocean, lançado recentemente pela Mirpuri Foundation. Os únicos incidentes técnicos a bordo do veleiro “Mirpuri Foundation” foram uma vela de proa rasgada logo no primeiro dia de navegação que o skipper confessou ter sido causada pela exigência da equipa

em incrementar a performance do barco e a quebra de uma régua da vela grande a dois dias da meta. Alguns tripulantes apresentaram ligeiras queixas de saúde, como queimaduras e uma infeção na unha que o skipper Paulo Mirpuri, sendo também médico, tratou destes assuntos eficientemente. “Os primeiros dias de navegação desde a largada em Cabo Verde foram muito exigentes para a equipa pois enfrentamos ventos de quase 40 nós e mar alteroso e todos a bordo desempenharam muito bem as suas funções. Isto permitiu-nos também explorar a performance do veleiro VOR 70 que chegou a registar 500 milhas navegadas em 24 horas e atingiu picos de velocidade acima de 30 nós.”, detalhou o skipper português ao desembarcar em Bridgetown, capital de Barbados.

Paulo Mirpuri sauda o feito da travessia 2017 Fevereiro 362

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Surf

Notícias do Surf Club de Viana

SCV Reforçou sua Projecção Mundial e da Região

APB World Conference O Surf Clube de Viana cimentou a formação integrada de surf e bodyboard em 2016 e reforçou a sua projecção Mundial e a da Região

N

a época de 2016, o Surf Clube de Viana manteve como foco principal a formação integrada, visando, sobretudo, alargar a base de praticantes de surf. E os resultados também já foram visíveis na conquista de dois

títulos máximos, um regional e um nacional. Em termos organizativos, o destaque vai para o Campeonato do Mundo de Bodyboard, com a etapa vianense a ser considerada a melhor do Circuito APB 2016. Dando continuidade ao seu Plano Estratégico, ainda reforçou as suas

parcerias em diversos projetos de cooperação nacional e internacional, divulgando a modalidade e afirmando Viana do Castelo como “Cidade Náutica do Atlântico”. Um clube para todos e surf para todos, independentemente da idade, do nível de condicionamento fí-

Viana World Bodyboard 62

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sico e da situação socioeconómica, é o grande objetivo do projeto de formação integrada que o Surf Clube de Viana (SCV) tem vindo a colocar em prática nos últimos anos. Em termos gerais, a sua aplicação inicia-se com o surf curricular, realizado em parceria com o Município de Viana do Castelo, através do projeto “Náutica nas Escolas”. Abrange também a iniciação, proporcionando aos alunos um maior contacto com a modalidade, a competição, através de acompanhamento aos atletas, e ainda situações pontuais de treino de alto rendimento. Apesar de tratar-se de um projeto formativo com resultados projetados mais a médio-longo prazo, na época passada, Mariana Gonçalves sagrou-se Campeã Regional de Surf Sub 18 e José Moreira Campeão Nacional de Bodyboard Grand Master. “Não estamos focados só na competição mas também em alargar a base de praticantes de surf”, refere João Zamith, presidente do SCV. Neste âmbito, considera que o facto de o clube ser o parceiro gestor do Centro de Alto Rendimento de Surf de Viana do


Surf

Castelo (CAR Surf) tem sido muito importante para o desenvolvimento de uma estratégia bem estruturada de continuidade. No entanto, atribui este feito, principalmente, à qualidade da equipa profissional e técnica do clube. Grande parte da ação do SCV assenta no reforço das parcerias e das linhas de cooperação, tanto em termos regionais e nacionais, como europeus e mundiais. Assim, também na época passada voltou a ser parceiro no projeto Desporto Escolar “Surf” e responsável pelo módulo de Surf e Bodyboard da Escola Superior de Desporto e Lazer (IPVC); promoveu atividades de “Surf Adaptado” para grupos portadores de deficiência, em parceria com associações locais e nacionais; organizou diversas atividades pontuais, ATL´S e Férias Desportivas, em parceria com várias Escolas/Agrupamentos, Juntas de Freguesia e outras instituições do Município; em setembro realizou a Semana Europeia do Desporto Náutico destinada às populações carenciadas e socialmente excluídas do concelho; acolheu no CAR Surf intercâmbios de jovens europeus e várias equipas desportivas (Sport Lisboa e Benfica, FP Motonáutica, FP Ginástica, FP Atletismo) e Escolas/Clubes de surf; o CAR foi base de treinos/avaliação de vários atletas internacionais, olímpicos e paraolímpicos; promoveu intercâmbios com a “Central Surf Escola”, do País Basco, e “La Curva”, da Cantábria; entre muitas outras atividades, destaque também para a realização de um Training Camp com Rúben Gonzalez (Tetra Campeão Nacional de Surf) e outro no Doniños Surf Camp, no Ferrol. Realizou ainda várias formações, workshops, Semanas de Mar; acolheu a Campanha Nacional de Stand Up Paddle (SUP) em parceria com a FPS; apoiou projetos de inovação de pranchas de surf feitas a partir de cortiça (Mestrado em Design na ESTG/ IPVC) e pranchas de SUP (FOR-MAR). A sua estratégia de cooperação foi reforçada ainda através das parcerias em projetos europeus, como

Mariana Gonçalves Campeã do Norte Sub 18 o WET e o SURFING EUROPE, financiados pela Comissão Europeia, e com parcerias com entidades de renome, como o Instituto Nacional de Educación Física de Cataluña, National Sports Academy de Sofia, Technische Universität München,Surfing Great Britain ou o Sport Northern Ireland. Em termos de organização desportiva, de entre vários campeonatos, o grande destaque vai para o Viana World Bodyboard Championship, que além de atletas de topo, teve nota alta em termos de ondas, sendo mesmo considerado, no que respeita à organização, a melhor prova do Circuito. A atividade intensa do clube conduziu à necessidade de uma reorganização interna, que se traduz numa estruturação apoiada num Plano Estratégico projetado a cinco anos e em vários Planos de Ação Interna. O SCV ainda reforçou a sua contribuição para a criação ativa de emprego, ao possibilitar a realização de estágios profissionais a três alunos do ensino superior (ESDL e ESEC) e a três alunos do secundário (Curso Profissional de Turismo e de Construção Naval). Conta

Mike Stewart no 1º Dia Surf Escolar

também com a colaboração de um aluno em regime de Educação Especial e de um colaborador da APPACDM dedicado à manutenção de espaço exterior do CAR. A sua equipa técnica é composta por 10 treinadores e seis Licenciados em Educação Física e Desporto. Em resultado também da excelente estruturação interna do clube, este está a funcionar sete dias por semanas ao longo do ano, tendo uma média de utilização diária de 36 pessoas. O SCV agradece em especial o apoio da Câmara Municipal de Via-

na do Castelo, Instituto Português do Desporto e Juventude, Fundação do Desporto, Turismo do Porto e Norte de Portugal, Escola Superior de Desporto e Lazer, Laboratório de Biomecânica UP, Capitania do Porto de Viana do Castelo, Junta de Freguesia de Afife, Junta de Freguesia de Darque, Federação Portuguesa de Surf, Federación Galega de Surf, Quiksilver, Roxy, Pólen Surfboards, Bio Boards, Silampos, Delta Cafés, Clínica Carlos Rio, Sprint Med, Amorim Isolamentos, VW M&Costas, Allianz e Cabo d`Mar.

Formação SUP

Monumento World Surf Cities 2017 Fevereiro 362

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Notícias do Mar

Últimas 4th Cascais Dragon Winter Series

Texto CNC e Fotos Ricardo Pinto

Os Dragões Voltaram à Carga

A

pesar das previsões meteorológicas não serem as mais favoráveis, os Dragões voltaram à carga, para a realização da 4ª prova das Cascais Dragon Winter Series 2016/2017, que terminou no Domingo 12 de Fevereiro, com a participação de 28 barcos de 12 paises. Este evento da Classe Dragão tem o apoio do Turismo de Portugal e da Camara Municipal de Cascais e é composto por uma série de 6 etapas, trazendo intensa actividade para aquecer o inverno dos velejadores da Classe Dragão, que em Junho de 2017 disputam o seu Campeonato Mundial em Cascais. No primeiro dia de regatas, 6ª feira, e de acordo com as previsões meteorológicas, as ondas em Cascais estavam com proporções épicas, o que impediu a saída da frota para o mar, para a realização do primeiro dia de regatas. De qualquer das formas, e como é apanágio destas provas, os concorrentes foram recebidos no salão nobre do clube com um almoço, permitindo assim o convívio entre todos. Já no sábado, as previsões apontavam para uma ligeira melhoria

das condições de vento, o que veio a provar-se, permitindo que os concorrentes fossem para o mar para a disputa de 2 regatas, com ventos de leste entre os 18 e os 25 nós. As duas regatas do dia foram muito disputadas, com o “Monday” de Lawrie Smith a vencer a primeira regata e o “Josephine” de Andy Beadsworth a vencer a segunda, ficando assim muito bem posicionado para a disputa de um lugar no pódio. As previsões de vento para Domingo apontavam para ventos muito fracos, o que a confirmar-se colocariam em causa a realização de regatas, mas felizmente, São Pedro colaborou e logo pela manhã a frota dirigiu-se para o campo de regatas para a realização das derradeiras regatas da prova. Após uma pequena espera que o vento se estabilizasse de Sudoeste, a frota finalmente arrancou para as regatas do dia, que viria a ser fantástico para a frota nacional. A primeira regata foi para o regressado Dragul de José Bello, que era tripulado por Bernardo Pego, o mais jovem velejador da frota, comprovando assim que a idade não é um posto nesta classe. A segunda regata do dia foi para o “Drago” de José SM Matoso e os olimpicos Gustavo Lima e Frederico Melo.

No final, a vitória foi para o “Josephine” de Andy Beadsworth, Simon Fry e Ali Tezdiker que venciam a sua primeira prova enquanto equipa. O segundo lugar foi para o “Monday” de Lawrie Smith, Hugo Rocha, Gonçalo Ribeiro, Ruben Sole e o terceiro posto para o “Strange Litle Girl” de Dmitri Samokhin , Aleksey Bushuev e Andrey Kirilyuk. Já na divisão corinthian, destinada a tripulações 100% amadoras a vitória foi para o “Still Crazy” de Stefan Winberg, Fredrik Brotell e Markus Lagerquist. No ranking das winter series, e quando faltam apenas duas prova para o final das Winter Series, o “Eva” de Lars Hendriksen segue na liderança, seguido pelo “Strange Litle Girl”

de Dmitry Samokhin em segundo e pelo “Drago” de José SM Matoso em terceiro. A próxima Dragon Winter Series é a 5ª Winter Series – Prince Henry the Navigator Trophy, nos dias 10 a 12 de Março, onde se espera a presença de 35 barcos, e continuam até Abril de 2017, quando da disputa do XXII Troféu S.M. Rey Juan Carlos. Mas a temporada de Dragões 2016/2017 será mais longa que o habitual, pois com o Mundial da Classe a disputar-se em Junho, serão muitos os Dragonistas que virão para Cascais, aproveitar as excelentes condições do Clube para a sua preparação para a prova mais importante do ano.

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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