Notícias do Mar n.º 332

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Atlantis Cup - Regata da Autonomia 2014

Giulietta Vence Duelo Atlântico Marina de Cascais/Giullieta (ORC A) e Celtic Dream (ORC B) foram os vencedores da Regata da Autonomia 2014. A travessia oceânica que une 4 ilhas açorianas promete regressar para o ano.

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luta em ORC A terminou com a vitória do Marina de Cascais/Giullieta, que, na terceira etapa, ao chegar à Horta uma hora e meia mais cedo do que o seu grande adversário Xcape assegurou o primeiro lugar no pódio. A viagem entre Angra do Heroísmo e Horta não foi uma etapa fácil para a tripulação onde seguia o olímpico Miguel Nunes. Ao longo do percurso Kos2

sack teve de resolver alguns incidentes que lhe poderiam ter custado a vitória, como foi o caso da vela de proa rasgada pouco tempo depois da largada em Angra. O vencedor da Classe ORC A, Alexandre Kossack, referiu que a Atlantis Cup - Regata da Autonomia foi “uma das mais bem organizadas” em que a sua equipa participou. Agradeceu o apoio da família, de Jorge Macedo, Jorge Rainha, Vítor

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Mota, Rogério Feio e “o fairplay de Luís Quintino”, que cedeu cabos ao “Marina de Cascais Giullieta” para que este pudesse prosseguir em prova. O Xcape de Luís Quintino, que o ano passado venceu a Regata da Autonomia, classificou-se em segundo lugar nesta edição. O velejador do Clube Naval da Horta elogiou a competência dos seus adversários e contou a viagem. “Não conseguimos fazer

mais do que fizemos. Esta foi a primeira vez que pegámos neste barco e para além disso optámos por vir pelo canal Pico-São Jorge e faltou o vento. O Marina de Cascais é muito forte e fez um bom trabalho, mereceu a vitória”, conta. A maior parte da frota escolheu vir pelo canal e perante a falta de vento alguns barcos acabaram por ligar o motor, como foi o caso do Wind I, um dos veleiros mais fortes da


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Celtic Dream foi o vencedor em ORC B Uma Regata que simboliza a Autonomia e une os Açores “Muita competição, muito convívio e bastante amizade”, foram os aspectos da Atlantis Cup 2014 - Regata da Autonomia” destacados por José Decq Mota, Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta (CNH), Entidade Organizadora deste evento, que assi-

competição. Ao desistir de completar a terceira etapa - Etapa NOS Açores - Carlos Araújo terminou a 26ª Atlantis Cup em quinto lugar (ORC A). O terceiro lugar desta classe foi para o Altitudes II de Tiago Matos, um veleiro vindo de Lisboa. Em ORC B, vitória para João Reis ao comando do Celtic Dream. Segunda posição para Rift de Carlos Moniz e terceira para o Mariazinha de Manuel Nunes.

nalou a sua 26ª edição este ano. Este Dirigente congratulou-se com o facto de haver tripulações dos Açores, Madeira, Continente português, Oriente e EUA, salientando que o Clube Naval da Horta cumpriu o desígnio traçado de atrair para este competição à Vela barcos da frota regional e de outras origens. “Sendo esta uma história oscilante, conseguimos

atingir uma linha evolutiva que foi sempre no sentido de atrair mais gente, colocando esta Regata no interesse e calendário de quem preza a competição e naturalmente que isso nos orgulha”, frisou. José Decq Mota realçou o significado do nome desta competição, “sendo seu objectivo desenvolver-se dentro da unidade da Região Açores, ligando o Arquipélago ao

XCape foi o 2º na classe ORC A 2014 Agosto 332

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Marina de Cascais-Giulietta venceu em ORC A exterior e funcionado como veículo de promoção”. Nesse sentido, a parceria existente entre o CNH e o Turismo Açores “é muito importante para alcançar este desiderato”. O Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta destacou o patrocinador global da Atlantis Cup - Regata da Autonomia, que é a Liberty Seguros, enaltecendo a novidade desta edição, que foram os patrocinadores por etapa (BMW AutoAçoreana,

Quinta dos Açores e NOS Açores) o que permitiu “melhorar o programa, tornando a prova mais atractiva para os velejadores em termos de objectivos e competição”. O mais alto representante da Entidade Organizadora deste evento realçou o apoio do Clube Naval de Santa Maria (presente nesta festa), de Ponta Delgada e do Angra Iate Clube, bem como das Câmaras Municipais dos concelhos que receberam

Altitudes 2 terminou em 3º em ORC A 4

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esta Regata. O Presidente da Câmara Municipal da Horta, José Leonardo Silva, agradeceu o convite para estar presente na Cerimónia, lembrando que a autarquia também apoia esta Regata, a qual funciona como “um complemento de valorização da Horta, Cidade-Mar”. O edil congratulou-se com a presença de todos e fez votos para que as tripulações e famílias continuem a promover os

Açores. Saudando vencedores e vencidos, o autarca faialense disse que “é sempre bom ganhar, mas o fundamental é participar”. José Leonardo não tem dúvidas de que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) vai continuar a apoiar este evento, assim como a instituição a que preside. Por isso, despediu-se dizendo “até à próxima Semana do Mar”, já

Marina de Cascais-Giulietta


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que o encerramento da Atlantis Cup acontece em pleno Festival Náutico da Semana do Mar. Para o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu, foi “um enorme prazer” poder estar presente e representar o Governo Regional, que tem “muito orgulho em apoiar a Atlantis Cup”. “Viver nestas 9 ilhas é maravilhoso, mas também implica algumas dificuldades”, sustentou este governante, acrescentando que, “é por isso que o executivo há muito que investe na rede de infraestruturas, como portos e marinas”. Fausto Brito e Abreu frisou a importância de fazer dos Açores “cada vez mais ponto de passagem de regatas nacionais” e felicitou o Clube Naval da Horta pela “magnífica organização”, além de velejadores e participantes, apelando a que se juntem a esta equipa em 2015. Ana Luísa Luís, Presidente da ALRAA, manifestou o seu gosto pelo facto de a casa da autonomia se associar à Atlantis Cup, nas estradas do mar, desde 1988. Desde 2003 que a ALRAA apoia este evento que, precisamente por isso, adoptou a designação de Regata da Autonomia, tornando-se “num símbolo da autonomia, da união e coesão do mar com as ilhas”. “Vinte barcos traçaram com sucesso esta rota, que uniu quatro ilhas: Santa Maria, São Miguel, Terceira e Faial”, referiu a Presidente da ALRAA, que agradeceu ao CNH, aos skippers e aos muitos colaboradores anónimos que trabalham para o sucesso desta Regata, agora celebrado, lançando o repto para que haja uma nova festa no próximo ano.

Marina de Cascais-Giulietta e XCape em luta

Classe ORC A 1º “Marina de Cascais - Giullieta” – Alexandre Kossack 2º “Xcape” – Luís Quintino 3º “Altitudes 2” – Tiago Matos Classe ORC B 1º “Celtic Dream” – João Reis 2º “Rift” – Carlos Moniz 3º “Mariazinha” – Manuel Gabriel Nunes 2014 Agosto 332

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Regata Les Sables / Les Açores / Les Sables

Texto Luís prieto Fotografia Rolando Marques e Luís Prieto

Italianos Dominaram a Primeira Etapa Este ano a primeira etapa da regata de vela da Classe Mini 6.50 Les Sables / Açores (Horta) / Les Sables que largou no passado domingo, 20 de julho, da costa atlântica de França e terminou no domingo, dia 27, na ilha do Faial, teve os dois primeiros a cortar a linha de chegada, os únicos velejadores italianos integrados na frota. Entretanto, a segunda etapa largou no dia 6 de agosto, depois de esperar dois dias para aguardar melhores condições à chegada.

Giancarlo Pedote, o primeiro veleiro a chegar aos Açores

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largada para a segunda etapa da regata de vela oceânica Les Sables / Les Açores / Les Sables para navegadores solitários foi adiada pela organização da prova por

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28 horas, em virtude da rota (im)previsível do furacão ‘Bertha’ poder afetar a frota no Golfo da Biscaia, no próximo domingo, por ocasião da aproximação das embarcações à costa de França. O ‘Bertha’ que já passou

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entretanto para a categoria de tempestade tropical não cruzará os mares do arquipélago dos Açores, estendendo-se antes a Norte das ilhas, mas lançaria, muito provavelmente, ventos fortes sobre o conjunto de 32 mi-

núsculos veleiros de apenas 6,5 metros de comprimento durante o fim-de-semana, situação que aconselhou à tomada desta medida de prevenção, por razões de garantia da segurança dos desportistas, de oito nacionalidades diferentes. A decisão foi anunciada na manhã de terça-feira, 5 de agosto, na Horta, no decorrer de reunião do diretor da prova, o gaulês Denis Hugues, com todos os velejadores e tripulações das quatro embarcações de apoio, e após consenso com o Sports Nautiques Sablais, a Associação Classe Mini e a Federação Francesa de Vela. No dia 27 de julho foi Giancarlo Pedote, com o veleiro “Prysmian”, que venceu, com o tempo de 6 dias, 22 horas, 53 minutos e 30


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Os minis na Marina da Horta

segundos, a primeira etapa da regata. A segunda posição, mas com uma diferença em relação ao melhor superior a 8 horas, foi conquistada pelo também transalpino Michele Zambelli, no iate “Fontanot”, que completou as primeiras 1270 milhas da competição com o tempo de percurso de 7 dias, 06 horas, 56 minutos e 00 segundos. António Fontes, terminou em 12.º O único representante de Portugal na edição deste ano da regata de vela oceânica, António Fontes, terminou a primeira etapa da prova, na 12.ª posição de entre os 22 concorrentes agrupados na categoria de veleiros de ‘série’. O skipper do veleiro “Leonor” alcançou a meta após 8 dias, 18 horas, 11 minutos e 55 segundos no mar, não conseguindo entrar na galeria dos dez melhores no seu segmento da competição por escassos 24 minutos, embora tenha chegado ao destino

com mais de 25 horas de atraso em relação ao vencedor dos iates de ‘série’, o belga Jonas Gerkens. António Fontes, capitão da marinha mercante, formado na Escola Náutica Infante D. Henrique, em Paço d’Arcos, antigo membro das equipas portuguesas no circuito internacional de ‘match-racing’ e ex-atleta de vela ligeira, traz

já no currículo «Mini», este ano, um terceiro lugar no Troféu Marie-Agnès Péron (na costa de França) e um quinto lugar na Mini Fastnet (regata disputada no sul da Inglaterra e Mar da Irlanda, em conjunto com Mariana Lobato), pelo que é crível que venha a melhorar o desempenho na segunda etapa da Les Sables / Les Aço-

res / Les Sables, que parte do arquipélago na próxima terça-feira, 5 de agosto, de regresso a França. O velejador lisboeta reconhece que “a regata está a ser muito boa e o tempo esteve ótimo, quase até ao fim, sempre com vento ao largo e à popa”, embora uma decisão tática de uma rota mais a Sul “não

Michele Zambelli foi o segundo a passar a linha de chegada 2014 Agosto 332

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numa “desforra” relativamente àquilo que não correu tão bem na primeira metade de prova, preparando-se assim já, também, para uma possível participação na Mini-Transat 2015, entre Douarnenez (França) e Guadalupe (Antilhas), com escala em Lanzarote (Canárias), o que está dependente, no entanto, de “arranjar patrocínios”.

António Fontes, único português na regata

tenha corrido bem, pois fiquei parado um dia inteiro numa dorsal muito gorda, enquanto os outros foram pelo Norte, em rota direta, e ganharam muito avanço”. António Fontes salienta a circunstância de pelas regras desta prova os veleiros não poderem dispor de instrumentos para obter informações meteorológicas, “tirando os dados que obtemos uma vez por dia num pequeno rádio, muitas vezes em más condições de receção”. E acrescenta: “Eu tinha a minha 8

opção de rumo definida à partida e daí não mudei quase nada durante todos estes dias, o que não teria acontecido se tivesse atualizado as informações a meio da regata – mas este é um dos grandes interesses desta competição, pois somos obrigados a estar completamente sozinhos, sem informações exteriores, navegando às cegas e… temos de nos desenvencilhar”. Para a segunda etapa António Fontes, que nunca tinha feito uma regata tão grande em solitário, aposta

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Les Sables / Les Açores / Les Sables Esta prova liga a cidade francesa que é mundialmente conhecida por ser ponto de partida e chegada da maior aventura de circumnavegação em solitário, sem escalas e sem assistência – a famosa “Vendée Globe” – à cidade da Horta (Açores), o que acontece desde 2006, e faz parte do calendário oficial da Federação Francesa de Vela, integrando agora, pela primeira vez, o Campeonato de França para Regatas de Alto Mar em Solitário, na Classe Mini. É uma competição bienal para navegadores solitários – muitos profissionais –, de grande exigência física e já com assinalável reputação desportiva internacional, que vai na sua quinta edição e que em 2014 congrega 33 embarcações, repartidas por dois segmentos, o dos protótipos (11 inscritos) e o dos veleiros de série (com 22 desportistas náuticos envolvidos). Este ano a frota comporta velejadores de oito nacionalidades diferentes, sendo 23 deles franceses, dois britânicos, dois italianos, dois suíços, um belga, um espanhol, um português e um canadiano. A Les Sables / Les Açores / Les Sables detém no seu palmarés o recorde mundial de distância percorrida em

24 horas por embarcações desta dimensão, feito alcançado em 2010 por Bertrand Delesne que num dos dias da segunda etapa da competição daquele ano conseguiu percorrer 304,9 milhas náuticas, numa média de 12,70 nós, velocidade entretanto jamais igualada. A edição da regata deste ano tinha à partida de França 33 velejadores solitários em prova, mas um dos principais favoritos, o francês Davy Beaudart (com a embarcação “Cultisol”, um protótipo de proa arredondada, inovadora, tal como a do “Prysmian”), que chegou a liderar o pelotão, teve de desistir, depois de ter quebrado o mastro, quando navegava a pouco mais de 280 milhas da linha de chegada. Nas contas finais da categoria de iates de ‘série’, a vitória foi para o belga Jonas Gerkens (“Netwerk”), com o tempo de 7 dias, 17 horas, 59 minutos e 05 segundos, enquanto em segundo se posicionou o francês Damien Audrain (“EPC – Rêves De Claown”), com 7 dias, 18 horas, 48 minutos e 15 segundos e no terceiro lugar ficou o também gaulês François Jambou (“Kairos”), com o total de navegação de 7 dias, 19 horas, 49 minutos e 00 segundos. Mais rápidos foram os veleiros protótipos presentes nesta regata, aqui com total domínio italiano. Giancarlo Pedote (“Prysmian”) ganhou, com o tempo de 6 dias, 22 horas, 53 minutos e 30 segundos, enquanto a segunda posição foi para o também transalpino Michele Zambelli (“Fontanot”), com 7 dias, 06 horas, 36 minutos e 00 segundos. O francês Nicholas Boidevezi (“ImaginAlsace”) fechou o pódio, com 7 dias, 11 horas, 36 minutos e 13 segundos de mar ao largo.


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Vela em Angola

Angola nos Mundiais de Vela na Classe 420

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ais uma vez Angola esteve representada por duas tripulações de 420 nos mundiais de vela, este ano em Travemunde (Alemanha), desde dia 25 de Julho até 3 de Agosto. As tripulações seleccionadas foram o primeiro classificado do ranking nacional na época 2013/14, Francisco Artur e Francisco Kilombo do Clube Naval de Luanda (CNL) e o terceiro classificado do ranking nacional na época 2013/14, José dos Santos e Custódio Paulo do Clube Náutico da Ilha de Luanda (CNIL). Os atletas angolanos encontraram condições muito diferentes daquelas a que estão habituados, com frio, vento forte e ondulação, provando grande sentido desportivo e força de vontade para competir ao mais alto nível mundial na classe 420. A acompanhar os atletas estiveram também o treinador do Clube Náutico da Ilha de Luanda, Adilson Torres, como responsável técnico da dupla José Santos/Custódio Paulo, sendo a dupla Francisco Caposso/Francisco Kilombo treinada pelo grego Nikos Droughas. A competirem com 111 tripulações, os velejadores angolanos começaram bem, chegando a tripulação Francisco (Caposso) Artur e Francisco Kilombo, do Clube Naval de Luanda, a terminar com um brilhante 4º lugar a 2ª regata. Depois mantiveramse com regularidade o seu desempenho. O mais importante nesta participação dos atletas de Angola, foi a experiência que ganharam nesta competição de topo na classe 420. 2014 Agosto 332

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Conselhos Motolusa

Texto Tiago Peters/Motolusa

Evitar Problemas com a Gasolina Que tipo de combustível devo usar no meu motor a gasolina? A maioria dos motores a gasolina é projetada e certificada para funcionar com gasolina sem chumbo normal com um nível de octanas de 86 ou superior (verifique no seu manual de utilizador).

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regulamentação permite à gasolina conter uma variedade de aditivos. Esta mesma regulamentação define igualmente os limites de aditivos ou oxigenantes, tais como o álcool, os quais podem ser incluídos no combustível de modo a que este possa continuar a ser vendido como gasolina. O máximo permitido são 10% de etanol. A grande maioria dos motores a gasolina é concebida para ter um bom desempenho e funcionamento eficiente usando gasolina contendo de 0 a 10% de etanol. Percentagens de compostos oxigenados aprovadas pela EPA (“Environmental Protection Agency” dos EUA): Etanol – (álcool etílico anidro ou álcool de grãos, cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba) 10% em volume (E10). Pode usar-se gasolina contendo 10% de etanol por 10

volume. A gasolina contendo etanol poderá ser comercializada sob o nome de “gasool”. MTBE – (“methyl tertiary butyl ether” - éter metil terc-butílico ou éter metil terciário butílico) 15% em volume. Pode usar-se gasolina contendo 15% de MTBE por volume. Metanol – (álcool metílico ou álcool de biomassa) 5% em volume. Pode usar-se gasolina contendo 5% de metanol por volume, desde que também contenha co-solventes e inibidores de corrosão para proteger o sistema de combustível. Utilizar gasolina contendo mais % do que atrás referido, pode causar problemas de arranque e/ou problemas de desempenho. Pode igualmente danificar metais, borrachas e peças plásticas do seu sistema de combustível. O E85 tem sido noticiado nos últimos tempos. Trata-se de uma mistura de 85% de etanol e 15% gasolina. O E85 é um combustível alternativo,

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mas não é gasolina. A maioria dos motores a gasolina não se encontra concebida ou certificada para funcionar com E85 ou qualquer outro combustível alternativo. Consulte sempre o manual do proprietário para verificar os combustíveis recomendados e os aditivos aprovados. Se notar quaisquer sintomas indesejáveis de funcionamento, tente outra estação de serviço ou mude para outra marca de gasolina. Hoje em dia, os motores a gasolina funcionam geralmente com gasolina sem chumbo. A gasolina sem chumbo cria menos depósitos no motor e nas velas, prolongando a vida útil do sistema de escape (exaustão). O combustível pode danificar a pintura e alguns tipos de plástico. Tenha cuidado para não derramar combustível quando estiver a encher o depósito de combustível. Nunca utilize gasolina deteriorada, contaminada ou uma mistura óleo/gasolina. Evite a entrada de sujidade ou água no depósito do combustível.

Ocasionalmente poderá ouvir um ligeiro “batimento” ou “silvo” (ruído de batimento metálico) quando operar com cargas elevadas. Tal não significa que exista uma anomalia. Se estes ruídos ocorrerem a uma rotação constante do motor, com carga normal, mude de marca de gasolina. Se os ruídos subsistirem, consulte um concessionário autorizado com assistência. Colocar o motor a funcionar com ruídos de batimento ou silvo persistentes pode provocar danos no motor e é considerada má utilização.

1. Com o motor parado e numa superfície nivelada, retire a tampa de enchimento do combustível e verifique o nível. Reabasteça o depósito caso o nível do combustível esteja demasiado baixo. 2. Adicione combustível até à parte inferior do limite do nível do depósito de combustível. Não encha excessivamente. Limpe o combustível derramado antes de arrancar com o motor. Reabasteça numa zona bem ventilada antes de arrancar com o motor. Se o motor esteve em funcionamento, deixe-o arrefecer. Reabasteça com cuidado para evitar derrame de combustível. Não encha completamente o depósito do combustível. Encha o depósito até aproximadamente 25mm abaixo do topo do de-


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pósito para permitir a expansão do combustível. Pode ser necessário baixar o nível do combustível, dependendo das condições de funcionamento. Após reabastecer, aperte a tampa de enchimento do combustível com segurança. Nunca reabasteça um motor dentro de um edifício onde os gases da gasolina possam entrar em contacto com chamas ou faíscas. Mantenha a gasolina afastada de luzes piloto de aparelhos, grelhadores, aparelhos elétricos, ferramentas elétricas, etc. O combustível derramado não constitui apenas perigo de incêndio; provoca também danos ambientais. Limpe os derrames imediatamente. Quanto tempo posso deixar a gasolina no depósito? A duração do tempo que a gasolina pode permanecer no seu depósito de combustível e no carburador sem causar problemas funcionais dependerá de uma variedade de fatores. • As fórmulas de combustíveis variam por região. Dependendo da região onde operar o seu motor, o combustível pode deteriorar-se e oxidar mais rapidamente (em menos de 30 dias). Por favor, verifique com o seu concessionário as recomendações de armazenamento e precauções específicas para a região em causa. Outros fatores incluem: • O volume de ar no depósito de combustível, parcialmente preenchido promove a deterioração do combustível. • Ambiente muito quente, alta humidade e temperaturas variáveis aceleram a deterioração do combustível. • Os problemas de deterioração do combustível podem ocorrer em menos de 30 dias caso a gasolina já não seja fresca, quando atestou o depósito de combustível. É aconselhável comprar combustíveis num posto de gasolina respeitável e com grande tiragem. Instruções referentes à manutenção e armazenamento

para o seu modelo específico de motor, encontram-se no manual do proprietário. Esta secção deverá cobrir todos os aspetos de armazenamento, tais como a adição de um estabilizador de combustível, drenagem do depósito e carburador, bem como as precauções de armazenamento e remoção de armazenamento. Que tipo de problemas pode ocorrer com gasolina velha? Em armazenamento a gasolina começa imediatamente a oxidar e a deteriorar-se. Quanto mais velha fica, mais se deteriora, aumentando a probabilidade de dificuldades no arranque, problemas de desempenho e depósitos de goma que obstruem o sistema de combustível. Se a gasolina no depósito e no carburador se deteriorou significativamente durante o armazenamento, poderá necessitar de reparar ou substituir o carburador e/ou outros componentes do sistema de combustível. Como posso saber a percentagem de etanol no meu combustível? Combustíveis Oxigenados

Algumas gasolinas convencionais são combinadas com álcool ou um composto de éter. Estas gasolinas são denominadas de combustíveis oxigenados. De modo a cumprir com os standards, vários

países utilizam combustíveis oxigenados para ajudar a reduzir as emissões. Se utilizar combustível oxigenado, certifique-se de que é combustível sem chumbo e que corresponde aos requisitos de classificação mínima de octanas. Antes de abastecer tente saber qual o conteúdo de etanol na gasolina. Alguns postos de gasolina mencionam esta informação nas bombas. Encontra-se disponível um kit de teste de gasolina / álcool (número de ferramenta 07APJ-001A200) para determinar a percentagem de etanol na amostra de combustível. Este pode ser encomendado a partir darede de concessionários Motolusa. Outros factos interessantes sobre o etanol: • É produzido a partir do milho, soja, cana-de-açúcar, ou outros materiais orgânicos e misturado com gasolina (10% de etanol, 90% de gasolina) para produzir E10. • Tem menos 28% da densidade de energia da gasolina, pelo que reduz a eficiência do combustível. • É um excelente agente de secagem de solventes e purificadores. O etanol consegue limpar ou dissolver algumas partes e depósitos nos sistemas de armazenamento e distribuição de combustível, incluindo alguns materiais do depósito de combustível. O material dissolvido pode entupir filtros ou passar e deixar depósitos em injetores de combustível, bombas de combustível, reguladores de pressão de combustível, “gicleurs” (difusores) do carburador, canais de admissão, válvulas e guias de válvula. • O Etanol é higroscópico, o que significa que atrai e retém água. Quanto menor o nível de combustível no depósito, maior a probabilidade de contaminação com água. Uma contaminação grave, pode dar azo à formação de uma camada de álcool/água no fundo do depósito. Este fenómeno

é chamado de separação por fases e pode causar danos ao depósito de combustível e ao motor. Para ajudar a evitar problemas de contaminação da água na mistura gasolina / etanol: • Mantenha o seu depósito de combustível tão abastecido quanto possível com combustível fresco e longe da luz solar direta. • Para motores em barcos, instale mais filtros separadores de água e mantenha filtros de reposição à mão. • Use um estabilizador de combustível com o combustível fresco quando o seu motor (ou barco) for armazenado (PN 08CXZ-FSC-250 na rede de concessionários Motolusa). • Informe-se sobre as leis referentes ao combustível, específicas para a sua região, já que as leis e composições do combustível alteram muito entre zonas distintas do globo. Cinco passos para evitar a maioria dos problemas relacionados com a gasolina As propriedades da gasolina podem levar rapidamente este combustível a ficar rançoso, causando problemas de arranque ou funcionamento e danificar, nalguns casos, o sistema de combustível, se as pre2014 Agosto 332

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cauções não forem seguidas. A boa notícia é que a maioria dos problemas relacionados com o combustível pode ser evitada seguindo alguns passos simples. Os passos abaixo são recomendados para a maioria dos motores a gasolina. Passo 1. Não use gasolina contendo mais de 10% etanol no seu motor, a não ser que este esteja especificamente preparado para isso. Razão A gasolina com altos níveis de etanol é corrosiva e atrai a água, podendo causar problemas no arranque e funcionamento ou até mesmo causar danos ao sistema de combustível do seu motor. Passo 2. Armazene a gasolina num depósito de plástico, limpo, fechado e aprovado para o armazenamento de gasolina. Feche o respiro (se equipado), quando não em uso, e guarde o recipiente longe da luz solar direta. Se demorar mais de 3 meses a utilizar o combustível contido no depósito, sugerimos a adição de um estabilizador de combustível, ao atestar o depósito. Adicione o estabilizador de gasolina ao depósito seguindo as instruções do fabricante. Ao adicionar um estabilizador de gasolina, encha o depósito de combustível com gasolina nova. Razão Se estiver apenas parcialmente cheio, o ar no depósito de combustível irá promover a deterioração da gasolina durante o armazenamento. Um depósito em plástico limpo aprovado para armazenamento de combustível ajuda a evitar a corrosão e contaminantes metálicos no sistema de combustível. A Gasolina deteriorar-se rapidamente quando exposta ao ar e à luz solar. Gasolina não tratada (sem estabilizador de combustível) com mais de 30 dias de idade não deverá ser utilizada. 12

Nota: - Todos os estabilizadores têm uma vida útil e o seu desempenho piora ao longo do tempo. - Os estabilizadores de combustível não reconstituem combustível obsoleto ou podre. Passo 3. Mantenha o filtro de ar do seu motor devidamente limpo. Verifique-o antes de cada utilização.

Razão Um filtro de ar com a manutenção adequada ajuda a evitar a entrada de sujidade no carburador do seu motor. Verifique o filtro antes de cada utilização. Substitua-o as vezes necessárias, quando utilizado em condições de poeiras. A sujidade que entrar no carburador pode depositar-se nas pequenas passagens do carburador e causar desgaste prematuro do motor. Estas pequenas passagens podem ficar bloqueadas, causando problemas de arranque ou funcionamento. Utilize sempre filtros de ar genuínos para garantir uma boa vedação do filtro de ar e o desempenho conforme projetado. Passo 4. Após cada utilização do motor, desligue a válvula de combustível e deixe-a na posição

OFF até o utilizar novamente. Encha o depósito de combustível para minimizar a quantidade de ar no depósito.

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Se não pretende usar o motor durante 3 a 4 semanas, ligue o motor com a válvula de combustível em OFF, permitindo que o motor trabalhe até ficar sem gasolina. Razão A pequena quantidade de gasolina que fica no carburador irá deteriorar-se mais rapidamente do que o combustível no depósito, devido ao seu pequeno volume e à possível proximidade com o calor residual do motor. A válvula de combustível permite parar o fluxo de combustível do depósito para o carburador, útil para armazenamento e transporte. Encha o depósito de combustível após cada utilização (em vez de antes de cada utilização). Se o depósito de combustível estiver parcialmente cheio, o ar no reservatório irá promover a deterioração do combustível. Se não planeia usar o seu motor por mais de 30 dias, siga as diretrizes de armazenamento abaixo. A gasolina não tratada (sem um estabilizador de combustível) no sistema de combustível deteriora-se, causando problemas de arranque ou funcionamento e, em alguns casos, danos ao sistema de combustível. Armazenamento / hibernação do seu motor por mais de 30 dias Tempo de armazenamento: 30 a 90 dias Se apenas utiliza o seu motor ocasionalmente durante o inverno, sugerimos a adição de um estabilizador de combustível ao depósito, quando atestar. 1. Adicione estabilizador de gasolina ao depósito ou recipiente de armazenamento de combustível ao atestar, seguindo as instruções do fabricante. Ao adicionar um estabilizador de gasolina, encha o depósito de combustível com gasolina nova. Se o reservatório está apenas parcialmente cheio, o ar irá promover a deterioração

do combustível durante o armazenamento. Nota: • Todos os estabilizadores têm uma vida útil, e seu desempenho deteriora-se ao longo do tempo. • Estabilizadores de combustível não reconstituem combustível rançoso. 2. Após a adição de um estabilizador de gasolina ao combustível pela primeira vez, arranque com o motor sem carga e deixe-o trabalhar durante 10 minutos para ter a certeza de que a gasolina tratada substituiu a gasolina obsoleta ao longo do sistema de combustível. Se adicionar regularmente estabilizador de combustível ao seu recipiente de armazenamento quando o atesta, poderá saltar esta etapa. 3. Desligue o motor e rode a válvula de combustível para a posição OFF. 4. Reinicie a marcha do motor e deixe-o trabalhar até ficar sem gasolina. Tempo de funcionamento deverá ser inferior a 3 minutos. Tempo de armazenamento: Mais de 90 dias (longo prazo ou armazenamento sazonal) Ligue o motor e deixe-o funcionar por tempo suficiente para esvaziar toda a gasolina de todo o sistema de combustível (incluindo o depósito de combustível). Não permita que a gasolina permaneça no seu motor por mais de 90 dias de inatividade. Combustível obsoleto no seu reservatório de combustível Se sobrar combustível no seu recipiente de armazenamento, no final da temporada, a EPA (“Environmental Protection Agency”) sugere que adicione a gasolina ao depósito de combustível do seu carro (http://epa.gov/reg5oair/mobile/winter.html), desde que o depósito de combustível do seu carro esteja bastante cheio e que o combustível seja adequado ao seu veículo.


Motonáutica

“Rib Adventura”

De Semi-rígido Numa Aventura da Grécia aos Açores Três jornalistas da imprensa náutica Grega e um Italiano, especializado em embarcações do tipo semi-rígidos e de motores fora de borda, lançaram-se no passado dia 23 de Julho numa aventura náutica “European Sea Event of 2014” que os vai levar desde a Grécia até aos Açores, num percurso de 3.500 milhas náuticas.

C

omeçaram há cerca de 10 meses a trabalhar arduamente, a fim de terminar esta façanha em Agosto, num semi-rígido de 10 metros de comprimento equipado com dois motores fora de borda Suzuki DF300. Depois de terem largado de Salónica e descido o Mar Egeu, passaram por Atenas e atravessaram o Mediterrâneo até o Estreito de Messina. Percorreram a costa de Itália e o sul de França até Hyères e daqui passaram o Golfo de Leon até Barcelona. Depois desceram toda costa espanhola até às Colinas de Hércules e vão subir a costa de Portugal até Cascais, onde contam estar no dia 7 de Agosto, começando então a preparar a travessia do Atlântico até aos Açores, onde termina este feito. Calculam fazer a travessia para Ponta Delgada em dois dias e

duas noites, sem reabastecimento de combustível. Esta equipa, constituída por Thomas Panagiotopoulos, Spyros Goniotakis, Alexander Veis e Cristiano Segnini não é inexperiente neste tipo de travessias, pois é a mesma que em 2004, atravessou o mar Mediterrâneo e cobriu 5.000 milhas náuticas em 20 dias, com um semi-rígido de 9.30 metros equipado com um Suzuki DF250, novo naquela época. Fizeram uma média de 250 milhas por dia, com o motor a funcionar durante 10 a 12 horas todos os dias e conseguiram transportar a bandeira olímpica da Grécia para a Coluna de Hércules de Gibraltar. Começaram as travessias em 1992, levando uma mensagem da Grécia a Chipre apelando a um Mediterrâneo “limpo”. Em 1999 com um semi-rígido de 6,00 metros foram a Malta e à Sicília. A circunavegação

do Mar Adriático foi conseguida em 2006 num semi-rígido de 10 metros com um motor Suzuki DF250 e em 2010 numa viagem da Grécia à Córsega e regresso, fizeram 2.000 milhas náuticas

num semi-rígido de 8,60 metros montado com um motor Suzuki DF300. O Mar Mediterrâneo conhecem-no bem, atravessar o Atlântico é que é novo para eles.

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Electrónica

Notícias Nautel

Câmaras Vídeo HD MIO para Viaturas, Novo e Excitante Produto

A MIO, nova representada da Nautel, apresenta a gravação vídeo de alta definição (HD) em viaturas com a nova gama MiVue, produtos que nada obsta o seu uso em embarcações de cabines fechadas.

A

nova testemunha das ocorrências na estrada tem gravação em 1080pixels, alertas de camara de segurança, e ecrã tátil. A gama Mio MiVue 500 é composta por seis câmaras de fixar ao para-brisas e trazem uma série de novas funcionalidades aos condutores europeus. Atuando como sua testemunha pessoal

MiVue 508 14

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na estrada, a nova gama MiVue representa o mais avançado que a Mio produz em gravadores de vídeo digital para veículos. São seis os novos dispositivos (MiVue 508, 518, 528, 538, 538 Deluxe e 568Touch, tátil) para atender a todas a necessidades e orçamentos dos condutores. As camaras são com Full HD 1080p de padrão em toda a série, e têm lentes avançadas que recolhem mais luz, gerando imagens mais brilhantes e claras em quaisquer condições. Os modelos mais sofisticados desta gam incluem mais valor acrescentado através de características tais como alertas de camara de segurança, GPS integrado modo de estacionamento e um cartão de memória de 8 GB. Quando montados no painel de qualquer carro, os Mio MiVue fornecem dados completos dos eventos na estrada, ajudando a aumentar a segurança do condutor e passageiros, fornecendo registos de vídeo Full HD de quaisquer incidentes na estrada.

As lentes grande angular asseguram que a toda a largura da estrada é coberta, enquanto um sensor de eixo 3 G regista a direção e força, incluindo o impacto, curvas e aceleração. E graças ao modo de estacionamento integrado, também é possível gravar qualquer atividade, quando não se está na viatura, ganhando-se proteção para quando não se está por perto. O suporte rotativo garante a capacidade de se gravar em qualquer direção, se surgir a necessidade. Cada dispositivo MiVue também pode ser alternado para o modo de foto, sendo a camara destacável para coletar provas mais próximas do acidente em si. A aplicação incluída MiVue Manager, para Windows e Mac, permite que arquivos de vídeo e imagem possam ser compartilhados em redes sociais como Facebook e YouTube. Se desejado, os dispositivos de MiVue também podem ser usados para capturar quaisquer tipos de outras imagens particu-


Electrónica

lares. Os modelos avançados (MiVue 518, 538, 538 Touch Deluxe e 568 Touch) adicionam GPS com alta sensibilidade que permite aos condutores rastrear informações sobre localização, velocidade e direção na gravação do video. Quando o vídeo for reproduzido, esta informação pode ser vista no Google Maps ™. Os MiVue 538 Deluxe e MiVue 568 Touch, integram alertas de camaras de segurança, com atualizações mensais gratuitas para o tempo de vida do dispositivo, e assim se pode conduzir com cuidados extra. O topo de gama, MiVue 568 Touch, tem um maior e elegante ecrã tátil de 2,5” para superior facilidade e conveniência de controlo. “ A popularidade das câmaras de registo está a subir na proporção do desejo dos condutores em procurarem mais formas de melhorar a segurança e obter prova em caso de acidentes na estrada. A nova gama de MiVue, com gravação Full HD com lentes padrão e de alta qualidade para quaisquer condições de luz, oferece a quem conduz a mais alta qualidade de gravações em viatura tendo modelos todos os gostos. A série 500 MiVue é a testemunha na estrada e define o novo padrão de câmaras de registo…. A nova gama Mio MiVue é composta dos seguintes modelos: • MiVue 508 / MiVue 518 / MiVue 528 / MiVue 538 / MiVue 538 Deluxe / MiVue 568 Touch As especificações completas em cada podem ser consultadas abaixo, ou on-line, no site da Mio. Os MiVue 528, 538, 538 Deluxe e 568 Touch já estão disponíveis. O 508 MiVue e o 518 estarão disponíveis em breve Principais características: MiVue 508 • Ecrã de 2,4” (6,1 cm), com full HD 1080 pixels, e capacidade de gravação • Lente F 2.0 • Camara de grande angular,

MiVue 528 140°, e modo de gravação de evento e captura de cada detalhe em momentos críticos. • Sensor G em 3 eixos, para registar a direção e força, incluindo o impacto, curvas e aceleração. • O 508 MiVue começa a gravar quando se dá à ignição da viatura. • Interruptor de modo de foto – camara destacável para recolha de evidências a curta distância (close-up), no acidente. MiVue 518 • Como o 508 MiVue, mas com os seguintes acréscimos: • GPS integrado – Traceja a posição por onde se vai indo. O recetor incorporado de alta sensibilidade permite a gravação automática das informações de condução no vídeo, incluindo a localização, velocidade e direção. Exibe no Google Maps ™ as informações gravadas quando se reproduzir o vídeo. • Modo de estacionamento - deteção de movimentos faz ativar a camara e regista as ocorrências numa viatura estacionada sem o condutor presente *. MiVue 528 • Ecrã de 2,4” (6,1 cm), com full HD 1080 pixels, e capacidade de gravação • Lente de F 1.8 lente que permite que mais entrada luz. Isso resulta em vídeos mais brilhantes e nítidos, mesmo em condições de pouca luz. • Camara de grande angular, 130°, e modo de gravação de evento e captura de cada detalhe em momentos críticos. • Sensor G em 3 eixos, para registar a direção e força, incluindo o impacto, curvas e aceleração. • Modo de estacionamento - de-

teção de movimentos faz ativar a camara e regista as ocorrências numa viatura estacionada sem o condutor presente *. • O 528 MiVue começa a gravar quando se dá à ignição da viatura. • Interruptor de modo de foto – camara destacável para recolha de evidências a curta distância (close-up), no acidente. MiVue 538 Como o 528 MiVue, mas com GPS incorporado MiVue 538 Deluxe Como o 538 MiVue, mas com os seguintes acréscimos: Alertas de camaras de segurança, com atualizações mensais gratuitas para o tempo de vida do dispositivo. Cartão de memória de 8 GB, incluído. MiVue 568 Touch Ecrã de 2,5” , com full HD 1080 pixels, e capacidade de gravação GPS Integrado Alertas de camaras de segurança, com atualizações mensais gratuitas para o tempo de vida

MiVue 518 do dispositivo. Lente de F 1.8 lente que permite que mais entrada luz. Isso resulta em vídeos mais brilhantes e nítidos, mesmo em condições de pouca luz Camara de grande angular, 130°, e modo de gravação de evento e captura de cada detalhe em momentos críticos. Sensor G em 3 eixos, para registar a direção e força, incluindo o impacto, curvas e aceleração. O 568 MiVue começa a gravar quando se dá à ignição da viatura. Modo de estacionamento* Modo do foto. * Requer acessório opcional para alimentação permanente de energia, Informação sobre a MIO e a Nautel: A Nautel passa a ser distribuidor autorizado MIO para esta gama de produtos, e para GPS’s de Navegação Automóvel. A Mio está relacionada com a Magellan e daí a simplificação da logística de distribuição. Ambas as marcas pertencem ao Grupo MITAC.

www.nautel.pt

MiVue 568 Touch 2014 Agosto 332

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Náutica

Teste Capelli Tempest 600 com Yamaha F115B

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Dupla Estreia com Excelente Desempenho

Um novo barco e um novo motor para serem testados em conjunto, foi o prato forte de um “Press Test Capelli Powered by Yamaha and Fishing Day” que decorreu nos passados dias 23 e 24 de Maio na Marina de Portimão.

O

convite para o aliciante programa de testes e experiências, efectuado pelo Grupo Angel Pilot e a Yamaha Motor Portugal, incluía testar o novo modelo Capelli Tempest 600 motorizado já com o novo motor fora de borda Yamaha F115B, a mais recente obra tecnológica dos engenheiros da marca, testar o novo Capelli 16

Tempest 900 MT equipado com dois motores Yamaha F225 e acompanhar o algarvio Jody Lot, campeão de Portugal e do Mundo de pesca submarina, numa jornada de pesca. Havia também para testar a nova moto de água Yamaha WaveRunner FX SVHO (SuperVortex). De salientar igualmente a presença em Portimão de Umberto Capelli, gerente da

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marca italiana que acompanhado por um fotógrafo veio cobrir o dia de pesca submarina de Jody Lot, numa saída com o novo Capelli Apnea 530, barco de Jody Lot que foi desenvolvido pelo estaleiro à medida do nosso Campeão. O novo Capelli Tempest 600 O estaleiro Capelli apresentou para a temporada 2014

uma nova unidade com 6 metros de comprimento, que nasceu para complementar a rica gama Tempest Top e que teve também uma ótima aceitação no mercado português, desde o seu lançamento no Salão Náutico de Génova. Esta embarcação tem um tamanho muito popular, parecendo pequena mas é muito completa e espaçosa. Como todas as embarca-


Náutica

Consola de condução

Capelli Tempest 600

ções Capelli, foi criada com base em vários anos de experiência na construção de semirrígidos e está equipada com uma vasta lista de equipamentos standard. A nova conceção do casco em V profundo, aliada aos flutuadores com um diâmetro máximo de 0,55m, proporcionam uma navegação com grande segurança e estabilidade e permite o barco atingir um desempenho invejável, mesmo em condições de mar adversas. O layout da embarcação é o ideal para os passeios,

mas isso não significa que em virtude das suas dimensões e equipamento não esteja bem indicado para actividades polivalentes. A potência indicada para os motores varia entre os

80 HP e 140 HP, permitindo uma ampla escolha de utilizações para o Tempest 600. A organização dos espaços no interior, uma inovadora forma de arrumação e a cuidada e racional incor-

O conjunto atingiu elevadas performances 2014 Agosto 332

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Náutica

Compartimento na consola

poração dos equipamentos, facilita um uso agradável, prático e confortável. A zona de popa é caracterizada por um cómodo assento com encosto basculante que cria um solário. Sob o assento encontra-se um grande espaço de arru-

mação, ideal para colocar as baterias, palamenta e qualquer outro material, tudo em segurança porque todas as zonas de arrumação da Capelli estão equipadas com um fecho com cadeado. A base do arco de luzes em inox, que é opcional nes-

Posto de comando

te modelo, pode ser enriquecida com o revestimento em flexiteek e há ainda a possibilidade de colocar um toldo para proteção solar. Ao meio encontra-se uma consola de condução com para-brisas que tem um corrimão em aço de inox envol-

vente e funcional. A consola tem ainda uma ampla zona para posteriormente montar equipamentos eletrónicos. Dentro da consola existe um compartimento com porta estanque. O posto de comando tem um assento com encosto

O Tempest 600 tem o casco com um V profundo 18

2014 Agosto 332


Náutica

O Tempest 600 descola rápido da água

basculante que permite ao piloto conduzir a embarcação de pé ou sentado e sentar-se virado para a popa. Dentro deste banco também se encontra espaço para guardar palamenta ou sacos. A zona de proa é completamente inovadora, com uma área de arrumação em forma de U. Esta nova disposição dos compartimen-

tos de arrumação é uma das características que mais valoriza a embarcação, não só pelo seu aspeto atraente mas também porque permite armazenar material de grandes dimensões em comprimento, nomeadamente os skis e wakeboard. Na proa fica um cabeçote em fibra com uma roldana e um cunho de amarração. E logo em baixo está o porão

O poço tem um banco à popa

do ferro. Os flutuadores são construídos em Neoprene / Hypalon da marca francesa Orca Pennel & Flipo de 1.100 dtx, têm a coloração off white e cinza military e os estofos têm a cor avelã. A lotação é de 11 passageiros e os espaços da embarcação e o número de lugares sentados, permitem, de facto, receber conforta-

velmente 11 pessoas a bordo. O Tempest 600, através da escolha do kit opcional de almofadas de solário de proa permite criar dois solários, o que não é frequente em embarcações da mesma categoria. Por fim, a qualidades dos materiais, da construção e dos acabamentos, mantém a tradição das embarcações

O encosto do banco do piloto é de rebater para permitir sentar virado para a popa 2014 Agosto 332

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Náutica

O Novo Yamaha F115B

A

o fim de vários a satisfazer os clientes com o popular F115A, pela sua robustez e fiabilidadade, a Yamaha, desenvolveu para 2014 um novo motor de 115 HP, o F115B, uma versão ainda mais avançada tecnologicamente. Este novo motor tem 16 válvulas, 1.832 cm3 de cilindrada, 4 cilindros em linha e com dupla árvore de cames à cabeça (DOHC). Foram muitas as melhorias introduzidas neste motor, entre as quais incluem-se as tecnologias de ponta mais recentes e, principalmente, colocar em prática o objectivo de criar um design que poupe peso e desenvolver características de manuseamento mais fácil para os seus utilizadores. O resultado foi a criação de um motor imensamente versátil, que pesa apenas 173 Kg, menos 13 kg do que o F115A, e fornecendo a potência por peso mais alta e performante da sua classe. O novo e elegante capot e o facto de ser muito compacto e com um tamanho mais reduzido, torna-o ideal para ser montado numa imensa variedade de tipos de embarcações e, por conseguinte, estar indicado para uma larga variedade de desportos náuticos, passeio e actividades profissionais. Este motor possibilita com grande vantagem novas oportunidades na remotorização. É por isso que o F115, com a sua suave e potente performance e a eficiência e economia dos 4 tempos, vai trazer um novo sopro de vida a um número enorme de embarcações antigas, de vários tamanhos e géneros. Com a Injecção electrónica de combustível multiponto e controlo por computador ECM, consegue-se extrema economia no consumo de combustível e os custos de navegação são mais baixos. Adicionalmente aos seus melhoramentos de engenharia, o novo F115 beneficia de outros avanços recentes electrónicos e tecnológicos Yamaha: - O opcional Sistema Digital em Rede, que traz muitas vantagens, tais como a disponibilidade de uma variedade de atractivos e compreensíveis instrumentos multifunções. - Ajuste variável das RPM - activado por um simples pressionar do botão – que controla as RPM precisamente em passos de 50 rpm entre as 600 e as 1000 rpm, para velocidades reduzidas, a pesca ao corrico e entradas em marinas. - O exclusivo sistema de Protecção Anti-Roubo Yamaha (YCOP), oferecendo a mesma segurança que se espera num automóvel, imobilizando o motor até que se pretenda liga-lo de novo, de um modo simples, pressionando o botão no comando remoto. - A nova série de hélices em alumínio Talon Series, incorporam um design especial na pá e o sistema único de amortecimento para reduzir a vibração e o ruído, tornando este novo motor mais silencioso e suave para navegar em todos os sentidos.

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Tampa inovadora dos assentos da proa

Capelli e satisfazem a exigência dos clientes. Equipamento Standard O Capelli Tempest 600 que testámos, tinha o seguinte equipamento standard: bússola, consola de condução, bomba de enchimento, ponteira de proa em fibra, assento de condução em fibra, painel elétrico, pa-

ra-brisas com perfil em inox, bomba de fundo, escada de banhos e depósito de combustível de 130 litros Equipamento Opcional Para este modelo o equipamento opcional é o seguinte: mastro de ski, capa de consola e de banco, kit de almofadas solário de proa, chuveiro de 45 litros,

Solário à proa


Náutica

O novo Yamaha F115B estava montado no Tempest 600

berço de madeira, base de arco de luzes flexiteek, arco de luzes em inox, capa total, bimini para arco de luzes e bimini em inox. No teste destaque para as performances Como o mar fora da barra de Portimão estava com um pouco de agitação, fizemos o teste de velocidade máxima dentro do porto, numa zona com a água mais calma. Conseguimos assim medir todo o desempenho do barco e do motor. Como o hélice aplicado no motor estava perfeitamente adequado, conseguimos igualmente atingir o regime máximo do motor. Devido ao seu tipo de casco, os Capelli Tempest são barcos que descolam rapidamente da água. Não nos surpreendeu, por isso, a resposta que o Tempest 600 deu com o Yamaha F115B, um motor que dispôe de elevado binário que se

manifesta logo no arranque e com grande poder de aceleração. De facto no arranque em 1,88 segundos estávamos a planar. E na aceleração até às 5.000 rpm, em apenas 4,45 segundos chegámos aos 20 nós. Quanto à velocidade mínima a planar, com o motor às 2.900 rpm, o barco navegou a 11 nós, normal para este tipo de casco. Quando acelerámos a fundo, atingimos as 6.100 rpm e o barco fez 37 nós, uma velocidade extraordinária para este conjunto. No mar não é muito importante a velocidade máxima que se consegue atingir, porque a segurança e o conforto da navegação é o que conta mais e o mar é que manda. Mais importante do que tudo é a velocidade económica de cruzeiro que se consegue fazer. Com o Tempest 600 e o Yamaha F115B navegámos às 4.000 rpm, 2014 Agosto 332

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Náutica

O tempest 600 deflectiu bem a água para longe e teve um desempenho confortável no mar

numa rotação de pouco consumo, à velocidade de 23 nós, o que consideramos excelente. Também destacamos o comportamento do casco a

navegar contra a ligeira agitação do mar, pois a 30/32 nós o barco teve um desempenho muito confortável, cortando a água batendo apenas ligeiramente, sem-

Porão para o ferro 22

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pre direito e estável. Como o casco deflecte muito bem a água para longe, não molhou sequer o banco atrás. Em conclusão, devemos acrescentar que conside-

ramos o Tempest 600 um semirrígido muito bem adequado às nossas águas, pelas suas características e polivalência, podendo servir muito bem para a pesca lú-

Cabeçote de proa em fibra


Náutica

Porão sob o banco da popa

dica ou submarina, para os passeios familiares e puxar esquiadores, pois tem também um mastro de ski. Para os esquiadores, cuja velocidade de arranque é 18/20 nós, o Yamha F115B em menos de 5 segundos atinge esta velocidade. Versão testada O modelo testado está equipado com o novo Yamaha F115BETL que é o motor recomendado pela Yamaha Europa para este modelo, não só porque tem a potência adequada mas também porque é um modelo novo, mais avançado tecnologicamente, mais leve, mais silencioso e por fim, mais elegante, o que o torna 2014 Agosto 332

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Náutica

O Tempest 600 curva com muita segurança e estabilidade

perfeito para esta embarcação cheia de estilo. Os opcionais incluídos nesta versão são os seguintes:

- Arco de luzes em inox - Bimini para arco de luzes - Manómetros, caixa de comandos e pré instalação.

Características Técnicas Comprimento

5,92 m

Boca

2,50 m

Peso a seco

600 Kg

Diâmetro flutuador

0,55 m

Material flutuador

Neoprene/Hypalon Orca 1.100 dtex

Lotação

11

Potência máxima

140 HP

Certificado CE

C

Motor

Yanmaha F115B

Preço base barco/motor

30.500 € +IVA (transporte e extras não incluídos)

Performances

O banco do piloto tem um compartimento para arrumações 24

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Tempo de planar

1,88 seg.

Aceleração até 5000 rpm

20 nós em 4,45 seg.

Velocidade máxima

37 nós às 6.100 rpm

Velocidade cruzeiro

23 nós às 4.000 rpm

Mínimo a planar

11 nós às 2900 rpm

3000 rpm

14 nós

3500 rpm

19 nós

4000 rpm

23 nós

4500 rpm

26 nós

5000 rpm

30 nós

5500 rpm

32 nós

6000 rpm

36 nós

6100 rpm

37 nós

Importadores e Distribuidor Porti Nauta Grupo Angel Pilot Telm: 91 799 98 70 - info@angelpilot.com Parchal – Lagoa - www.angelpilot.com Yamaha Motor Portugal Rua Alfredo da Silva, nº 10 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 Fax: 21 47 22 199 www.yamaha-motor.pt


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Electrónica

Notícias Nautiradar

SUNWARE Energia Fotovoltaica Alemã Nova representada da Nautiradar, a SunWare tem o painel solar perfeito para todas as aplicações, no seu barco, caravana ou no campismo.

SunWare-Textile-TX-12039-4

A

SunWare, especialista em painéis solares , garante a energia para o funcionamento dos seus equipamentos em todas as circunstâncias. Fundada em 1989, na Alema-

nha, a SunWare desenvolve e produz, sistemas de energia solar e reguladores de cargas solares vocacionados para as mais variadas situações, com especial enfoque em equipamentos que resistem ás duras condições marítimas e

á água salgada. As células solares de elevado desempenho têm a sua qualidade comprovada há mais de 20 anos. A resistência dos produtos é testada diariamente em câmaras que criam ambientes idênticos ás

duras condições do Mar do Norte e as suas células são exaustivamente escrutinadas na busca de algum defeito. A SunWare para além da produção de módulos solares e reguladores tem desenvolvido novos materiais e componentes complementares, nomeadamente suportes de instalação ou, no caso concreto de parceria com a Akzonobel, no desenvolvimento dum primário para a película de Nowoflon que é utilizada com muito sucesso nos seus módulos e que permite a colocação dos mesmos com fita adesiva. Módulos Solares Série TX Um dos produtos que tem tido um sucesso invulgar são os Módulos

Novo Controlo do Piloto EvolutionTM Drive-by-Wire

A

Raymarine desenvolveu um novo Controlo do Piloto Evolution™ Driveby-Wire, para os sistemas de propulsão Yanmar com Joystick e acesso simplificado a todos os dados do motor A Raymarine apresenta o novo sistema de Piloto Automático integrado com o sistema de propulsão Yanmar. A compatibilidade entre os sistemas Yanmar e os produtos Raymarine está completamente testada e certificada por ambas as partes. O novo Evolution™ DBW permite o controlo do piloto automático em barcos equipados com os sistemas Yanmar VC10 e JC10 (Joystick). O novo interface universal de motor e controlo ECI-100 permite o acesso a todos os dados do motor Yanmar através dos displays multifunções. Este Interface faz precisamente a ponte entre a instrumentação do motor, os sistemas drive-by-wire e a rede dos sistemas de navegação da Raymarine. O Interface Universal de Motor e Controlo é uma solução inovadora e económica. O ECI-100 é uma solução simples isolada Can Bus que oferece uma integração fiável com os displays multifunções da última geração da Raymarine e fornece um interface perfeito de governo de piloto para o sistema de piloto automático Evolution EV-2 Drive-by-Wire da Raymarine. De instalação fácil, o ECI-100 torna a integração do motor e sistema de navegação numa realidade para praticamente qualquer tipo de barco. Os pilotos Evolution percecionam o ambiente que os rodeia e instantaneamente calculam e fazem com que os comandos maximizem o seu desempenho. O resultado é a manutenção dum rumo preciso e fiável independentemente da velocidade do barco e das condições de mar. O piloto Evolution DBW é fornecido com o sensor ultracompacto EV-2 de 9 eixos, unidade de comando p70R e cabos, a ligação é feita diretamente ao sistema de controlo da Yanmar. Uma vez integrado no sistema, os proprietários do Yanmar

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podem controlar o piloto Evolution com a unidade de controlo p70R ou via touch screen utilizando os displays multifunções, possível graças ao Interface do utilizador LighHouse II da marca. PRVP: €2.488,62 + iva Piloto automático Evolution™ DBW e unidade de comando p70R Interface universal de controlo do motor ECI-100


Electrónica

www.nautiradar.pt

Solares da Série TX, leves, dobráveis e portáteis. Com moldura têxtil estão vocacionados para colocar em várias superfícies a bordo nomeadamente Top Bimini. Fornecidos com: Esticadores Tenax e todas as peças necessárias para colocação; 10 m de cabo; tomadas á prova de água e uma cobertura fazem parte do pacote standard. Para colocar sem parafusos ou adesivos e tendo em conta a zona no barco, é sem dúvida uma excelente solução até pela exposição aos raios solares. A grande inovação destes painéis é que são feitos de materiais muito resistentes e as ligações especiais entre as células absorvem as vibrações e asseguram proteção duradoura seja quando colocado seja quando

transportado dobrado. Como não vai querer deixar este elemento á vista no seu barco, a sua remoção, dobragem e transporte ou simplesmente guardá-lo na cabina, é uma operação fácil e que se faz em poucos minutos.

SunWare-Textile-TX-42039-6

Gama TX - 12V Referencia

Nº de Lados

Dimensão mm Comprimento x Largura

Peso Kg

PRVP e

TX 11027

1

668 x 333

TX 12039

1

873 x 431

2,2

605,00

TX 22039

2

873 x 826 (413)

4,2

1.099,00

TX 42039

4

929 x 1558 (385)

8,6

1.814,00

TX 12052

1

1108 x 431

2,7

710,00

TX 22052

2

1108 x 826 (413)

5,1

1.319,00

TX 42052

4

1164 x 1558 (385)

10,4

2.089,00

340,00

Radiobaliza da McMurdo Comprova que a Segurança no Mar Previne-se em Terra A Epirb da McMurdo Smartfind Plus G5 ajudou no salvamento de três marinheiros, ao largo da costa da Carolina do Norte, quando o mastro e todo o aparelho do catamarã de 11m Cata-Tonic de Jon Rodnon, desabou no convés e que resultou na perda da antena de rádio de VHF. Jon Rodnon não perdeu tempo e ativou a EPIRB da McMurdo que tinha alugado na Fundação sem fins lucrativos BoatUS, para fazer esta viagem. De acordo com a BoatUS após alguns minutos da sua ativação, a EPIRB McMurdo deu o sinal de alarme para a guarda costeira dos Estados Unidos. Em 45 minutos chegaram ao local para assistir a tripulação do Cata-Tonic e cortar o emaranhado provocado pela queda do mastro, aparelho e velas. Após esta situação resolvida, o motor do catamarã foi ligado e pode regressar ao porto para reparações. Quando em terra Jon Rodnon afirmou que foi salvo pela EPIRB da McMurdo e que é sem dúvida o item mais importante para ter a bordo quando se navega ao largo. Este programa de aluguer em vigor desde 2007 é uma boa ideia promovida pela Fundação BoatUS. Pode saber mais em: http://www.boatus.org/epirb/ EPIRB McMurdo Smartfind G5 É uma radiobaliza de localização por satélite em 406MHz e 121.5MHz, mas com GPS interno de 12 canais. Alerta global pelos satélites COSPAS-SARSAT de órbita polar e pelos satélites GEOSAR de órbita geostacionária.

Smartfind Plus G5 GPS integra um GPS multicanal de elevado desempenho que permite uma precisão na localização num raio de 62 m, o que aumenta as possibilidades de sucesso numa situação de emergência.

Características Gerais: • Compacta e elegante de ativação manual. • Autonomia mínima de 48 horas após ativação. • Luz localizadora de LED de alto brilho intermitente. •Frequência também em 121.5MHz para rádio localização pelas aeronaves e outras embarcações de busca e salvamento. • Selftest incorporado para ensaio de funcionamento e diagnóstico. • Programação com protocolo MMSI ou de Série. • Fornecida completa com suporte de montagem em antepara. A bateria tem um mínimo de 48 horas de operação com uma vida útil de 6 anos. Quando adquirida pode optar pela versão completa com contentor de ativação automática e com disparador hidrostático, tem aprovação SOLAS. A McMurdo é comercializada em Portugal pela Nautiradar.

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Jet-Ski

Campeonato da Europa UIM Aquabike (jetski e Motas de água)- Mirandela

Tiago Sousa Revalida Título de Campeão da Europa de JetSki

Tiago Sousa revalidou o título Mirandela voltou a ser palco de uma prova Internacional de JetSki e Motas de Água, numa tradição que se mantém há 16 anos e recebeu de 25 a 27 de Julho, a única prova do Campeonato da Europa 2014, na qual Tiago Sousa voltou a sagrar-se campeão.

A

cidade transmontana recebeu a prova do Campeonato da Europa 2014 de Aquabike, inscrita no

calendário da U.I.M. - União Internacional de Motonáutica, organizada pela Federação Portuguesa de Motonáutica, a Promotora Livre – Associação

Náutica Motorizada e do Município de Mirandela, com o apoio do IPDJ e da Fundação do Desporto.

O JetSki em Mirandela 28

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Com a participação de 27 pilotos em representação de cinco países, estiveram em competição as seguintes classes: Ski Division GP1, Ski Division GP2, Ski Women GP2, GP3, Runabout GP1, Runabout GP2 e Ski Junior GP3. Tiago Sousa, actual detentor do Titulo de Campeão da Europa em Ski Division GP1 conquistado o ano passado em Viverone (Itália) queria repetir o triunfo. Saliente-se que Tiago Sousa se encontra, também, a disputar o Campeonato do Mundo desta categoria, onde ocupa a vice-liderança. Recorde-se que foi com esta mesma posição em que terminou o Mundial de 2013, nas águas do Rio Tua. De referir que pela primeira vez, esta prova do Europeu foi disputada em 3 mangas. Com oito pilotos em prova,


Jet-Ski

Todos os medalhados

em Ski Division GP1 Tiago Sousa não deu hipóteses aos seus adversários, vencendo as 3 mangas. Seguiram-se o espanhol Nacho Armillas e o norueguês Stian Schjetlein. Em Ski Division GP2, também com Nacho Armillas, este venceu as duas primeiras mangas, mas não alinhando na última, deu a avitória ao francês Arnaud Furrer, terminando o espanhol Frederico

Fuster em terceiro. Na categoria Ski Division GP2 Women, a espanhola Sandra Fernandez fez o pleno, vencendo as três mangas. Seguiram-se a italiana Marta Sorrentino e a portuguesa Rita Sousa. Na classe Runabout GP1, o francês Jeremy Perez venceu a primeira manga, terminou em 4º na segunda, mas voltou a vencer a última, acabando

Tiago Sousa Campeao da Europa e Vice Campeao do Mundo em Ski Division GP1

em 1º em 2º e 3º lugares ficaram os italianos Giusepe Greco e Antonio D’arma. Em Runabout GP2 com nove pilotos em prova foi a classe mais disputada, com vencedores diferentes nas três mangas. No final, o ven-

cedor foi o italiano Giusepe Greco seguido pelos franceses Chistophe Agostinho e Patrick Agostinho. Em Ski Junior GP3, pertenceu ao piloto dos Açores, Gonçalo Rodrigues, a conquista do ceptro.

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Pesca Submarina

Notícias Angel Pilot

“Fishing Day” Capelli com Jody Lot Foi um Sucesso

No Sábado, 24 de Maio, a Marina de Portimão e o Hotel Tivoli receberam membros da imprensa nacional especializada e Umberto Capelli, proprietário da prestigiada marca Italiana Capelli, para um dia de pesca com o Campeão do Mundo de pesca submarina Jody Lot.

O

“Fishing Day” patrocinado pela Capelli, Yamaha e Grupo Angel Pilot. 30

O objetivo do evento era acompanhar Jody, um algarvio de Lagos filho de uma holandesa e pai indonésio, num dia normal de

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pesca a bordo da sua nova embarcação Capelli Apnea 51, de forma a melhor entender as vantagens deste que é o modelo mais ade-

quado à prática da modalidade. Apesar das condições do mar adversas, o Fishing day Capelli powered by


Pesca Submarina

Assistido por Stefania Balzer Jody vai começar a jornada

um destes exemplares de grande porte. De realçar que os jornalistas acompanharam o evento a bordo do Tempest 900 MT, um barco que também ensaiaram e proporcionou uma viagem muito agradável e segura ao longo da costa, desde Portimão até ao largo de Armação de Pêra.

Fishing Day com Jody Lot

Yamaha acabou por superar as expetativas, não só porque Jody Lot, em pouco tempo, a mergulhar ao largo de Armação de Pera num fundo de 18 metros, brindou os participantes com muito peixe, principalmente sargos-veado e douradas, destacando-se

O sonho de qualquer amante da pesca submarina Depois dos triunfos de Jody Lot nas competições internacionais de pesca submarina, Cantieri Capelli apresenta para a temporada 2014, o semi-rígido dedicado aos amantes da modalidade. A marca, muito conhecida pela qualidade dos materiais e personalização das embarcações, foi apoiada na criação deste modelo por uma equipa de profissionais, constituída por M. Pisello e R. Martani, de modo a criar uma embarcação com todos os

acessórios necessários à prática da modalidade, em segurança. A unidade foi reforçada

ao nível dos flutuadores com bandas de apoio à subida, junto da consola, que não só facilitam a subida,

Ao largo de Armação de Pera com o fundo a 18 metros 2014 Agosto 332

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Pesca Submarina

Um sargo-veado para a geleira

Uma dourada capturada

Mais um sargo-veado 32

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como também protegem o flutuador do desgaste. Várias pegas vermelhas de borracha foram estrategicamente posicionadas nas zonas de frequente encosto, garantindo que o pescador aproveite ao máximo todas as potencialidades da embarcação, quer em ação, quer durante a navegação. A versão da embarcação usada no fishing day inclui Sonda, GPS e VHF e está equipada com um motor Yamaha BF70 com kit de redução de potência para 50 HP Enduro Tech. O preço base do conjunto

Sistema de fixação para guardar chumbos

é de 21.974 € + IVA (incluindo 10% de desconto de pack). A embarcação é dotada de uma consola relativamente alta, para condução de pé, que está equipada com um corrimão em aço inox e um suporte para bandeira. Junto à consola, encontra-se um compartimento em fibra de vidro

Compartimento para as armas


Pesca Submarina

para colocação da arma e equipamento de pesca. Na proa existe um prático sistema de fixação, com cintas e anéis, para o recipiente porta chumbos e para uma geleira (opcional), que pode ser colocada em frente à consola. Ainda à proa, a embarcação apresenta uma ponteira de proa em fibra de vidro que é completada por uma roldana e um cunho. As cores escolhidas para o APNEA 51 são o cinza com detalhes em vermelho e os flutuadores são em Neoprene-Hypalon ORCA PENNEL & FLIPO 1100 dtex Esta embarcação inclui, portanto, todas as caracteristícas de design e qualidade que a marca Italiana oferece nas suas embarcações, e um conjunto de equipamentos específicos para a pesca submarina, que mais nenhuma embarcação no mundo tem. Equipamento Standard Almofada assento de popa • Consola • Painel de instrumentos elétrico e ficha 12v • Para-brisas • Corrimão em aço inox • Mastro bandeira em inox • Depósito Gasolina 53l • Luzes de navegação • Porta Armas • Pagaias • Anéis de fixação para o equipamento • Reforço antiderrapante e de tecido emborrachado no flutuador • Compartimento para âncora • Compartimento de proa • Bomba de água • Parafusos de olhal. Equipamento Opcional Almofadas solário de proa Duche Arco de luzes/Roll Bar em inox Bimini

Uma dourada com alguns quilos

Características Técnicas Comprimento

5,05 m

Boca

2,33 m

Diâmetro flutuador

0,53 m

Material flutuador

Neoprene/Hypalon 1100 dtex

Peso a seco

360 Kg

Lotação

9

Potência máxima

110 HP

Certificado CE

C

Motor

Yamaha F70 (com kit de redução de potência para 50 HP)

Preço base barco/motor

21. 974 € + IVA (incluindo 10% de desconto de pack).

Importadores e Distribuidor Porti Nauta Grupo Angel Pilot Telm: 91 799 98 70 - Parchal – Lagoa - info@angelpilot.com - www.angelpilot.com Yamaha Motor Portugal- Rua Alfredo da Silva, nº 10 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 Fax: 21 47 22 199 - www.yamaha-motor.pt

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Notícias do Mar

Conhecer e Viajar pelo Tejo

Crónica Carlos Salgado

“Mas o Tejo é Sempre Novo”, não Obstante... Este mês de Agosto não há convidado pelo que vou aproveitar os dois espaços reservados a esta crónica mensal. A causa que eu abracei para, em prol do Tejo, alertar as consciências para os malefícios e outros abusos que têm vindo a ser cometidos ao nosso maior rio, levam-me a repetir quantas vezes for preciso, neste jornal e noutros lugares, que o Tejo se não fosse tão forte estaria morto! Rio de muitos donos, sofreu maldades e encheu-se de problemas. Comeram dele as indústrias poluentes, a agricultura intensiva, a construção civil e a pesca ilegal. Contudo o grande rio dá sinais de renascimento mas... 1. O Tejo Turístico A propósito, estive numa roda de amigos que conhecem o Tejo como os dedos das próprias mãos, alguns deles desde a nascente à foz, e que estão cépticos e preocupados com todas as malfeitorias que têm sido cometidas ao Tejo. Nessa conversa foi afirmado que não foram só os exploradores que eu aponto na minha introdução, porque entretanto surgiu uma nova vaga de oportunistas que só agora despertaram

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para o Tejo e que andam a tentar fazer coisas a que chamam projectos, de âmbito turístico, cujo significado é duvidoso bem assim como a sua materialização e sustentabilidade, que em vez de dignificarem o Tejo o desacreditam e acabam por confundir as entidades públicas e privadas a quem compete avaliar prévia e atentamente a qualidade e sustentabilidade desses pseudoprojectos, antes de lhes darem as verbas e os apoios, sem que

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o Tejo e o país tenham qualquer benefício, verbas essas que podiam contribuir para apoiar iniciativas bem estruturadas, com qualidade e realismo, de que o nosso rio tanto carece. Por conseguinte o resultado está à vista, ou seja, muitos desses projectos acabam por soçobrar e o Tejo arrasta o que sobra deles na sua corrente. Estes erros são cometidos por quem não conhece bem o Tejo e sobretudo porque desconhece o que é o turismo apro-

priado para zonas húmidas, dada a sua complexidade. De futuro é preciso haver cuidado e rigor na avaliação de novas tentativas de projectos turísticos para o Tejo, sobretudo a partir de agora que, segundo dizem, está para chegar “uma pipa de massa” e como de costume já devem estar atentos os oportunistas que gravitam no círculo de influências junto dos organismos oficiais e partidários, que estão sempre a inventar algo para sacar. E a conversa ficou


Notícias do Mar

por aqui. Mas, digo eu, não há dúvida de que o Tejo é um rico filão turístico que está por potenciar, com conhecimento e competência porque, com o clima e a vocação natural que temos para receber bem, o turismo pode ser o futuro “petróleo” de Portugal. Admiro e reconheço o trabalho notável na área do turismo que está a ser feito tanto no Douro como no Alqueva, que possuem particularidades espectaculares mas as suas paisagens são repetitivas, o que não acontece no Tejo em que a diversidade está sempre presente a partir da foz até à fronteira. Será por falta de investidores corajosos e com imaginação e competência para criarem projectos credíveis que contribuam para a construção do futuro turístico do Tejo, sustentado e sustentável, que pode criar garantidamente, riqueza para o país, para os municípios e para as populações ribeirinhas.

Felizmente, ainda há quem se interesse pelo Tejo, seja conhecedor das suas potencialidades, e saiba como proceder para que sejam devidamente aproveitadas. É com esses que gosto de me dar e é com eles e outros como eles que ainda vão resistindo, que vou enriquecendo o meu conhecimento e reforço a minha convicção de que este RIO GRANDE ainda tem muito para dar ao país e aos portugueses: Passo a dar, entre outros, três exemplos dessas personalidades que tive a honra de entrevistar para o Notícias do Mar: O Eng.º Manuel Lacerda (enquanto presidente da ARH-Tejo que entretanto foi subalternizada pelo actual governo, para não ser já desmantelada) disse-me o seguinte: “Com a criação da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH do Tejo) as matérias relativas aos recursos hídricos passaram a ser tratadas por uma única en-

tidade na área da região hidrográfica do Tejo, ao contrário do que sucedia anteriormente, em que as referidas matérias eram tratadas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo. A ARH do Tejo imprimiu, desde a sua entrada em funcionamento, uma dinâmica de trabalho pró-activo e orientado para a prestação de um serviço de qualidade ao cidadão. (…) A decisão estratégica de estabelecer parcerias com Autarquias locais, organismos da Administração central, associações públicas e privadas, e empresas, iniciativa que foi muito bem acolhida por todos, permitiu estabelecer uma plataforma de trabalho assente na transparência e no diálogo, com uma clara convergência de objectivos para a protecção e valorização dos recursos hídricos.)(…) A ARH do Tejo no

cumprimento da sua missão estabeleceu como lema de actuação rios “Vivos e Vividos”. (…) Tendo em conta a aposta no potencial turístico da região hidrográfica do Tejo, foram também promovidas pela ARH do Tejo, em parceria com municípios e outras entidades, iniciativas de divulgação da dinâmica e riqueza da região, que se traduz no seu património material e imaterial. (…) A navegabilidade do rio Tejo é uma das questões tratadas no contexto do plano estratégico para a protecção e valorização do rio Tejo. O eixo estratégico – Tejo, mais disciplinado e navegável aborda a temática da navegabilidade como um projecto de mudança e modernidade, que deve ser assumido como motor do desenvolvimento de toda a Região.” Por sua vez o Dr. Joaquim Rosa do Céu (enquanto presidente do Turismo de Lisboa e 2014 Agosto 332

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Notícias do Mar

Vale do Tejo, que foi dissolvida por este governo e foi subdividida numas quantas regiõesinhas) teceu as seguintes considerações: “O Tejo e o turismo têm um encontro marcado(…) De certa forma o turismo anda, desde já à procura do Tejo porque o Tejo é único; Porque o Tejo é diferenciador. O Tejo, ou, os muitos Tejos que no Tejo coexistem precisa de afirmar o seu “ lado turístico”- um lado turístico que seja sinónimo de uma visita. Um lado turístico que tem de ter o conteúdo de um serviço. Um serviço que tem de ser real, visível e fácil de adquirir e não como frequentemente e infelizmente acontece no nosso país, um serviço difícil, obscuro, complicado, que só acontece às vezes, quando pode, quando calha, quando há disponibilidade. (…) Temos que olhar para o Tejo como um destino, um destino turístico, quer associado a produtos quer associado a serviços turísticos. Eles são a base do futuro turístico que precisa-

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mos para que o Tejo seja igual a riqueza. Não apenas aquela que os nossos olhos e as nossas memórias identificam, mas a outra, aquela da criação de empresas, da construção de emprego, da fixação de pessoas. Precisamos que o turismo no Tejo deixe assim de ser uma possibilidade e passe a ser uma realidade.” Quando tive o prazer de entrevistar o Eng.º Armindo Jacinto, presidente do Conselho de Administração da Naturtejo e o grande impulsionador e empreendedor do Geopark Naturtejo ele revelou-me que: “Em 2004, a Associação de Municípios Natureza e Tejo, fundada pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, criou a Naturtejo, Empresa de Turismo, EIM. Esta empresa intermunicipal de capitais maioritariamente públicos foi pensada para promover turisticamente, quer em Portugal, quer além fronteiras, para além da vertente pública,

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a Naturtejo é ainda constituída por um conjunto de entidades privadas da região que abrange, desde unidades de alojamento, restaurantes, empresas de animação, entre outras. Durante largos anos, a Naturtejo tem vindo a empreender trabalho de campo exaustivo que permitiu compreender a região, os seus pontos fortes e as suas fraquezas e indicou os principais 16 geomonumentos identificados nos seis municípios que foram a base de trabalho para a constituição do Geopark Naturtejo, através da formalização de uma candidatura entregue à Comissão Nacional da UNESCO em Julho de 2005 que um ano depois, com o alto patrocínio da UNESCO foi aprovada por unanimidade a sua entrada do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional (GNMM) na European e global Geoparks Network. (…) Com a criação do Geopark, este território com cerca de 4.624 Km2 reforçou a sua actuação num novo paradigma de evo-

lução, com enfoque particular no Turismo da Natureza e na certificação e qualificação do alojamento, restauração, animação e produtos tradicionais, promovendo a integração de um número alargado de actores, o aparecimento de novos investidores e a criação de cadeias de valor regional, que oferecerão ao mercado a sua natureza, cultura e saber-fazer ancestrais na forma de produtos turísticos integrados e competitivos”. Eis aqui três exemplos a seguir futuramente! 2 . A obra feita pela Associação dos Amigos do Tejo está a ser continuada! Lamentavelmente, a Associação dos Amigos do Tejo, ao cabo de 28 anos de acção, fez uma obra reconhecidamente notável, mas devido à CRISE deixou de ter capacidade financeira para suportar a sua estrutura que actuava no terreno, e não teve outra alterna-


Notícias do Mar

tiva senão cessar a actividade. Não obstante, um punhado de cidadãos fundadores da AAT, por sentirem que não estava esgotado o seu espírito de missão em prol do Tejo, fundaram a Tagus Vivan – Confraria Cultural do Tejo é Vivo e Vivido, que com uma estrutura ligeira mas organizada e multidisciplinar, Observar, Avaliar, Criticar ou Opinar sobretudo o que diga respeito ao nosso maior rio, não só em extensão como em patrimónios. Tejo. Esta organização oriunda da sociedade civil é constituída por cidadãos eruditos e veteranos do Tejo, como técnicos, cientistas, intelectuais, nautas e práticos das áreas específicas do seu objecto, que pugnam pelo Tejo, alguns deles há meio século, que entenderam dar continuidade à obra da Associação dos Amigos do Tejo. É sua intenção promover e estimular dinâmicas intersectoriais para a utilização fluvial sustentada, incluindo a navegabilidade do rio de forma a que o Tejo volte a ser um rio Vivo Vivido. Outra vertente diz respeito a um estudo sobre

a aplicação prática de um estilo diferenciado e inovador de fazer turismo, baseando-se num mix de turismo náutico, turismo da natureza, turismo rural e turismo do património material e imaterial ribeirinho do Tejo. O que distingue este novo projecto-conceito de turismo, está na particularidade de que o Tejo deve ser vivido a partir de dentro para fora, projecto esse que foi intitulado VIVER O TEJO. Pretende utilizar a estrada líquida, natural, do Tejo para dotá-lo de mais um atributo de valor para evidenciar as potencialidades que o rio tem como produto turístico de qualidade, conseguindo assim que um rio marcado passe a ser um rio de Marca. “Vá para fora cá dentro” é o “leitmotiv” para criar e lançar este projecto e conseguir que ele passe à prática. Este projecto foi criado com a colaboração daqueles que viajaram no Tejo e viveram momentos inesquecíveis e sabem bem a necessidade que o homem tem de se libertar da confusão da cidade e de encontrar no turismo náutico e da

natureza essa libertação, porque é uma actividade lúdica e ecológica, de evasão, descoberta, de emoções, de cultura e convívio. O Tejo dispõe de um amplo conjunto de ofertas turísticas, sobretudo quando se navega entre portos e portinhos, quer em barco próprio, quer fretado, e a meio da viagem atracar numa localidade ribeirinha e visitá-la, conhecer a sua gente, conviver e petiscar, conhecer o artesanato, o folclore local, a arquitectura popular, as tradições, e o característico mundo rural. Pois bem, a Tagus Vivan entendeu que para conseguir, na prática, que o Tejo seja um rio VIVIDO, precisa de ter uma âncora no terreno ou melhor, uma âncora flutuante no próprio rio. Para o efeito, fundou o NTN- Clube Náutico-Turístico do Tejo, para delegar nele a implementação do projecto-conceito Viver o Tejo, para dinamizar a navegação lúdica e o turismo da natureza. O objecto do NTN, que já se encontra formalizado, é diferente de qualquer outro clube náutico tradicio-

nal porque está preparado, com o apoio do conselho consultivo da Tagus Vivan, para prestar colaboração às edilidades, quer em regime de aconselhamento quer na proposta de projectos específicos, colaborando na sua materialização. Tem como missão despertar o interesse dos municípios ribeirinhos e das comunidades da borda d´água para voltarem ao seu rio, incentivando-os a criarem condições adequadas e atraentes para a animação da navegação lúdica, do turismo da natureza e do convívio das populações com o seu rio. Também se disponibiliza a prestar a sua colaboração em festivais e outras actividades de âmbito náutico-recreativo e de turismo típico local relacionado com o Tejo. Como primeira actividade, já desenhou um projecto-conceito que denominou de VALADA VIVA=TEJO VIVO, que apresentou ao senhor presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Dr. Pedro Magalhães Ribeiro, que o considerou bastante interessante, e teceu elogios aos autores.

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Pesca Desportiva

Pesca Embarcada

Anzóis Assistidos... Sem Truques!

Texto e Fotografia: Carlos Abreu/Mundo da Pesca

Se para si o “jigging” já não é apenas algo para experimentar e se já tem o “bichinho” desta pesca entranhado, chegou a altura de começar a preparar os seus próprios “assists”. Há muitas formas de o fazer, algumas delas mais trabalhosas que outras mas, hoje apresentamos 3 formas bastante simples e eficazes para realizar esta tarefa que já é mais um ritual.

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Pesca Desportiva

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Chegou a altura de começar a preparar os seus próprios “assists”

este artigo o que se pretende é mostrar ao leitor que fazer um anzol assistido nada tem de complicado e sem que para isso tenha de se tornar forçosamente menos seguro do que os adquiridos no comércio; às vezes é ao contrário e para isso nada melhor do que saber o

que temos montado e a “artilhar” as nossas zagaias. Desta feita iremos prescindir de processos elaborados, tais como as agulhas para passar corda por dentro da própria corda ou de manga termo retrátil; a palavra de ordem é simplificar e apenas em um dos processos usaremos uma anilha fechada.

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Pesca Desportiva

Nó “Snell” Simples 1 - Inicia-se o processo cortando um pedaço de corda com um comprimento de 1,5 vezes o comprimento da zagaia onde será utilizado. 2 – Dobra-se a corda exatamente ao meio e passa-se meia secção pelo olhal do anzol, da frente para trás do mesmo, até as pontas soltas passarem sensivelmente metade da haste do anzol, para baixo obviamente. 3 – Traz-se a parte dobrada para baixo e, mantendo a pressão, enrolase essa mesma parte duas vezes sobre a corda que está na haste do anzol. 4 – Passa-se a ponta da corda dobrada ao meio pelo olhal de trás para a frente (esta parte é determinante) e puxa-se bem para cima para apertar. No fim, puxam-se as pontas soltas com força, uma a uma. O nó está feito e pode ser reforçado colando uma gota de cola nas voltas em torno da haste do anzol.

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Para capturar este pargo artilhamos a nossa zagaia


Pesca Desportiva

Fazer um anzol assistido nada tem de complicado

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Pesca Desportiva

Nó “Overhand” 1 – Corta-se um pedaço de corda com 1,25 do comprimento da zagaia que vamos usar. 2 – Dobra-se a corda exatamente ao meio. 3 – Prendendo as pontas soltas com o polegar e o indicador, enrola-se a corda à volta do dedo uma vez. 4 – De seguida passa-se a ponta da corda que está dobrada por dentro dessa volta, criando assim o tal nó “overhand”. 5 – Passa-se o anzol por dentro da volta desse nó, o qual será bem apertado na haste do anzol. 6 – A ponta dobrada será passada por dentro do olhal de trás para a frente, puxando-se com força para cima. Para o efeito use um alicate e não se esqueça de puxar as pontas soltas com firmeza no final.

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Pesca Desportiva

Passo Crítico! A

razão pela qual é importante passar a corda de trás para a frente no olhal quando montamos um “assist” é quando o mesmo é sujeito a esforço, a pressão, aquando de uma captura. Se a corda fosse passada da frente para trás e de seguida o anzol fosse puxado para baixo, o que se observaria é que a ponta do anzol “quer” descer, facilitando muito mais a vida ao peixe e aumentando as possibilidades de desferragem. Já vi alguns pescadores perderem peixes desferrados a meio da viagem por causa disso. Atado corretamente, com a corda a passar de trás do olhal para a frente e quando o anzol é sujeito a pressão, com um peixe ferrado, verifica-se que a ponta do anzol apontará sempre para cima, evitando que o peixe se desferre.

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Pesca Desportiva

Nó Básico

1 – Corta-se um pedaço de corda com um pouco menos do dobro do comprimento da zagaia onde vai ser montado e dobra-se ao meio. 2 – Coloca-se uma argola sólida conforme se vê na imagem. 3 – O passo seguinte é de passar as duas pontas soltas pela argola do anzol, desta feita da frente para trás, uma vez que o nó será terminado de forma diferente, com as pontas soltas para cima. 4 – Enquanto se mantém a pressão da linha sobre a haste do anzol, dão-se três voltas para cima. 5 – Afrouxando a parte superior, faz-se passar as pontas pelo interior da volta que se forma nas costas do olhal. 6 – De seguida é só puxar energicamente, cortar as pontas soltas e, opcionalmente, colocar uma gota de cola sobre as voltas dadas.

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Surf

Taça de Portugal de Surfing Montepio 2014

Já São Conhecidos os Vencedores Classificações da Taça de Portugal Surf SéniorMasculino 1º - John Junior (SCP) 2º - Pedro Henriques (CRCQL) 3º - Dane Hall (PPSC) 4º - João Cardoso (SCP) SéniorFeminino 1º - Ana Sarmento (ESC) 2º - Beatriz Almeida (PPSC) 3º - Leonor Fragoso (CRCQL) 4º - Mireia Martinez (SCP)

C

hegou ao fim a Taça de Portugal de Surfing Montepio 2014, que decorreu na Praia do Centro, em Santa Cruz, Torres Vedras, entre os dias 23 e 27 de Julho. Após vários dias de competição, são agora conhecidos os atletas vencedores das modalidades de Surf, Body-

Ana Sarmento

board e Longboard. De salientar, que o CRCQL ficou no primeiro lugar do ranking de clubes da Taça de Portugal de Surfing Montepio 2014. Este ano a Federação Portuguesa de Surf contou com quatro competições próprias, a Taça de Portugal, SUP, Skimming, Pró-júnior e Nacional de Bodyboard.

JúniorMasculino 1º - Ruben Vita (AON) 2º - Martim Magalhães (CNPTM) 3º - João Dantas (SCP) 4º - Gonçalo Fragoso (CRCQL) JúniorFeminino 1º - Inês Silva (CRCQL) 2º - Alba Lloves (SCP) 3º - Mafalda Lopes (CSC) 4º - Catarina Beirão (CSP) Cadetes 1º - Joao Moreira (CRCQL) 2º - Gaspar Teixeira (CSC) 3º - Carlos Gouveia (CSP) 4º - Duarte Baltazar (PPSC) Juvenil 1º - Afonso Antunes (CSC) 2º - Salvador Couto (AON) 3º - André Melendez (ESC) 4º - Lourenço Nunes (SCP) Bobyboard SéniorMasculino 1º - Nuno Azevedo (AON) 2º - Manuel Centeno (AON) 3 º - Pe d r o S i l v a N e t o (CDAN) 4º - Zsolt Lorincz (CRCQL)

John Junior

SéniorFeminino 1º - Teresa Almeida (CDAN) 2º - Ana Adão (ABFM) 3º - Mariana Machado (CRCQL) 4º - Mariana Rosa (Aqua Carca) Juvenil 1º - Miguel Ferreira (Aqua Carca) 2º - David Vedor (CRCQL) 3º - António Ferreira (Aqua Carca) 4 º - Ro d r i g o C a r v a l h o (AON) Cadetes 1º - Pedro Machado (AON) 2º - Guilherme Guerra (CRCQL) 3º - Gonçalo Sousa (Aqua Carca) 4º - Tomás Silva (ABFM) JúniorMasculino 1º - Miguel Adão (ABFM) 2º - João Veloso (AON) 3º - Luís Neves (AON) 4º - Vasco Tonel (ABFM) JúniorFeminino 1º - Madalena Guerra (Aqua Carca) 2º - Carolina Esteves (ABFM) 3º - Margarida Fernandes (Aqua Carca) 4º - Mariana Rosa (Aqua Carca) Longboard 1º- Ruben Silva (AON) 2º- Ivo Cação (ASFF) 3º- Sebastien Emmert (PPSC) 4º- Nuno Fazenda (CRCQL)

Consulte as fotos da competição na página oficial do Flirck do Santa Cruz Ocean Spirit: https://flickr.com/photos/santacruzoceanspirit

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Surf

INTERCÉLTICA Promove Náutica para todos

Texto e Fotografia João Zamith

Atividades Náuticas NEA2 Encerram com Chave “d´Ouro”

A INTERCÉLTICA, dando continuidade ao seu objetivo de dinamizar a náutica de recreio como produto de excelência do Espaço Atlântico, organizou uma experiência náutica única e exemplar para jovens em risco social. A “Vela Solidária NEA2+” teve lugar, no passado dia 27 de junho, na Douro Marina, registou a participação de dezenas de jovens e muito êxito.

A

INTERCÉLTICA – Associação Cultural, Desportiva e Turística e o Pelouro da Educação, Organização e Planeamento da Câmara Municipal do Porto, através do Gabinete da Juventude, realizaram uma iniciativa social destinada a quatro dezenas de jovens de

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organizações sociais da cidade (Centro António Cândido, Associação de Moradores do Bairro do Lagarteiro e o Centro Comunitário da FAP). Esta jornada marítima e náutica contemplou o conhecimento do programa “Mar Portugal”, sensibilização ambiental e a prática de vela desenvolvida pela empresa BB Douro “We

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do Sailing”. “Esta atividade social assume uma grande importância para o Gabinete da Juventude. Através desta parceria, conseguimos proporcionar a jovens, provenientes de contextos sociais desfavorecidos, uma experiência única, que passou por momentos de convívio,

descontração, sem descurar da componente pedagógica, como o apelo e a sensibilização das questões relacionadas com o Mar. No fundo, conseguimos, num só dia, reunir o melhor de dois mundos: o Mar e os Jovens”, refere Michele Pinto, chefe da Unidade - Gabinete da Juventude do Pelouro da


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Educação, Organização e Planeamento da CM Porto. Tendo acrescentado que “foi uma iniciativa muito positiva, quer para as entidades e organizações envolvidas, como pelo feedback dos jovens”. Assim, atendendo aos objetivos que subjazem a esta iniciativa, bem como a posição geográfica do Porto, considera que seria muito interessante dar continuidade a esta atividade, permitindo apostar na inclusão social de jovens provenientes de contextos

sociais mais desfavorecidos, através da prática de desportos náuticos. Este evento social, apoiado pelo projeto NEA2 “Nautisme Espace Atlantique 2”, reforça o papel da atividade náutica como instrumento eficaz e eficiente no despertar e sensibilizar para as questões relacionadas com o Mar, bem como aproxima, partilha e favorece o crescimento de toda a população, independentemente da idade, condição social, capacidade física ou

intelectual, numa perspetiva de aculturação da atividade marítima. INTERCÉLTICA piloto territorial para Portugal Nos passados dias 15 e 16 de maio, em Rennes, realizou-se a última reunião de parceiros NEA com vista à apresentação de planos de ação de cada território e ao debate alargado em torno do futuro

NEA3. A organização esteve a cargo do chefe de fila do projeto Conseil Régional de Bretagne e contou com a presença, na sessão plenária, de dois Vice-Presidentes, Maria Vadillo e Pierre Karleskind. O projeto europeu NEA2, cofinanciado pelo Programa de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico, visa fazer do Espaço Atlântico um centro de excelência para a sustentabilidade da Náutica.

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Acossiação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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SATA Azores Pro presented by Sumol 2014

Surfistas da Elite Mundial no SATA Azores Pro

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echaram ontem as inscrições para o SATA Azores Pro presented by Sumol 2014, que se realiza de 2 a 7 de Setembro, na praia de Santa Bárbara, Ribeira Grande, ilha de S. Miguel. Assim, a quarta etapa Prime do circuito mundial de surf de qualificação tem agora a sua lista de inscritos fechada, onde se destacam dezasseis atletas da elite mundial, bem como os surfistas que lideram o actual ranking mundial de qualificação. Nomes como os de Filipe Toledo (vencedor do US Open, a terceira etapa Prime deste ano, que terminou recentemente, nos Estados Unidos), Jadson André, Adam Melling, Adrian Buchan, Matt Wilkinson, Jeremy Flores, Fred Patacchia, Miguel Pupo, Sebastian Zietz, Matt Banting, Wiggoly Dantas, Keanu Asing, Tim Reyes, Pat Gudauskas ou Garret Parkes são alguns dos surfistas que prometem dar que falar nos areais de Santa Bárbara. Destaque para o forte contingente europeu, com treze representantes, entre os

quais se encontram quatro surfistas portugueses – Tiago Pires, o único surfista que há sete anos representa as cores nacionais na elite mundial, Nicolau Von Rupp, Frederico Morais (actual campeão nacional em título) e Marlon Lipke. Presentes podem ainda vir a estar Vasco Ribeiro e José Ferreira, que fazem parte da lista de espera, preenchendo a vaga de alguma desistência de última hora, bem como um surfista açoriano, cujo nome será encontrado após a disputa de um evento especial de triagens. O SATA Azores Pro presented by Sumol conta ainda com a presença de três dos seus quatro vencedores desde o seu início, em 2009, com destaque para o brasileiro Willian Cardoso, actual Top 16 do circuito de qualificação, finalista no US Open 2014 e vencedor da primeira edição da prova. Os seus compatriotas Messias Félix (2012) e Thomas Hermes (2013) também estarão presentes, para tentarem nova vitória “canarinha” nos Açores. “O SATA Azores Pro presented by Su-

Tiago Pires

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mol já se estabeleceu como um dos eventos mais procurados e entusiasmantes para os surfistas que correm o circuito mundial,” afirma Rob Gunning, Tour Manager da ASP Europa. “As datas em que se realiza são as ideais para apanhar as primeiras boas ondulações do final do verão, que normalmente produzem ondas de grande qualidade para este evento Prime, tão importante para as campanhas dos surfistas na segunda metade do ano. Sabemos que a organização está a preparar uma estrutura ainda maior para a edição deste ano, com áreas mais amplas, o que nos deixa confiantes em novo sucesso,” conclui o responsável. O SATA Azores Pro 14 é organizado pela DAAZ Eventos e pela Associação Atlantic Action Sports, conta com o patrocínio da SATA Airlines, do Turismo dos Açores, Câmara Municipal da Ribeira Grande, Sumol, Seat e MOCHE, contando ainda com os apoios do Hotel Vip Executive Açores, SPORT.TV como canal oficial, Mega Hits, RTP, Jornal i, Surf Portugal, OnFire, Surf Total, Beachcam e Puro Feeling como media partners.

Frederico Morais


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