Fotografia & Contexto - Actividades

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Um Banco para Todos Um Dia no Jardim do Éden Os Castelos desaparecidos O Oriente aqui tão Perto

fotografia & contexto a aventura de VER


VENHA DAÍ!

Múltiplas Aventuras Fotográf icas ao Pé da Por ta

© Wrangler - Fotolia.com #62214571


fotografia & contexto a aventura de VER

Em 2016 pretendo organizar uma série de actividades fotográficas que fundem a prática fotográfica com a descoberta de lugares com História e histórias. Da Natureza à História, do Facto à Lenda, cada saída pretende ser um cadinho de experiências que cada participante moldará a seu gosto, a partir de uma “receita” comum. Dar conteúdo à fotografia, uma regra que tem sido constante nas actividades que desenvolvo como fotógrafo e que herdo de uma vivência como jornalista iniciada no final dos anos 70 do século passado, é linha norteadora das actividades planeadas para 2016, a que outras, gizadas de acordo com solicitações, eventualmente se juntarão.

www.fotografiaecontexto.weebly.com




Jose Antunes


Jose Antunes

Peguei no velho chavão usado por uma entidade bancária, calculo que no século passado, para esta nota fotográfica. Tu d o p o r q u e e m r e c e n t e s a í d a f o t o g r á f i c a c o n v e n c i a q u e l e s com quem partilhei o dia a fotografarem, durante algum tempo, simples bancos de jardim.

UM BANCO PARA TODOS

O desafio de fotografar os bancos não se ficou pelo registo fotográfico, porque pedi, como é hábito nas minhas saídas, que as pessoas organizassem as suas melhores fotos e me as enviassem, para poder montar um portfolio que se transforma, com outras fotos do dia, num eBook que tento, sempre, seja a pedra de fecho de cada uma das experiências fotográficas comigo. Eis aqui o resultado, que pode apreciar nas próximas páginas.


Fotografar bancos de jardim, quando não existe variedade entre eles, dado serem todos da mesma fornada e colocados no mesmo espaço, pode parecer uma perda de tempo, mas o que me interessava no desafio era mostrar quanto se pode descobrir ao investir num mesmo motivo durante algum tempo, em vez de corrermos atrás da próxima foto. Luz, ambiente, tudo se conjuga nestas imagens em que se tenta reproduzir o ambiente próprio do local fotografado, e de que os bancos são testemunho central num convite a um momento de pausa, à companhia de um livro, a uma paragem meditativa. Enquanto esperava pelas fotografias dos participantes, decidi usar uma série das minhas fotos dos mesmos bancos para exemplificar a minha ideia, e publiquei tudo isso no blog que serve de suporte a estas visões e às actividades a elas ligadas. Cada uma das fotos escolhidas vale por si, mas é também um esboço para uma imagem

final que, eventualmente, acaba por ser a que preferimos. No meu caso, é a foto em destaque que cumpre esse objectivo, se bem que as outras sejam, no meu entender, interessantes exercícios exploratórios que ajudam a desbravar o caminho para aquilo que em inglês se costuma chamar “the hero image”. E que por força desse papel abre estas linhas. Fotografar um elemento demoradamente é algo que está subjacente ao tipo de fotografia que tento levar as pessoas a praticarem. Essa forma demorada e elaborada de trabalhar tem, a meu ver, benefícios, não só por contribuir para uma progressão mais lenta no terreno, propícia a uma espécie de contemplação, que é o que esta fotografia é e pretende espoletar, mas também por levar as pessoas a apreciarem o motivo fotografado, numa espécie de imersão total dos sentidos para que contribui a “solidão” que sempre aconselho seja praticada nas saídas, apesar de funcionarmos como um grupo, nos

aspectos de protecção e companhia que tal significa. Mas é importante, estando no grupo, que cada um faça a sua fotografia. Acho que os resultados das actividades que tenho organizado demonstram a mais-valia dessa “solidão”, que se traduz numa multiplicidade de visões, até dos mesmos temas, que enriquece o grupo quando se pega no eBook conjunto e se olha para fotos que, por vezes, foram feitas a nosso lado mas nos escaparam totalmente. Estes bancos, os meus, são, porventura, um exemplo dessa riqueza da fotografia. Podem não ser as fotos que vão ganhar “likes” em redes sociais, mas são sinais de um empenho na descoberta da luz, forma e organização dos elementos que representam momentos únicos de contemplação e libertação do stress diário. Essa é uma via que me interessa explorar e partilhar quando se fala de fotografia.

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UM BANCO PARA TODOS

portfolios


JOÃO DIONÍSIO

UM BANCO PARA TODOS



MARIA EMÍLIA PIRES

UM BANCO PARA TODOS



PAULA CORREIA

UM BANCO PARA TODOS



SUSANA LEITE

UM BANCO PARA TODOS



Travessia de Desertos, Viagens ao Fundo do Mar, Saltos no Tempo, Mergulhos na Hist贸ria, Aventuras com Luz, Mist茅rios, maravilhas, lendas, Magia


as, Mitos e muito mais, tudo ao pĂŠ da porta. O Portugal FantĂĄstico espera por Si!

Jose Antunes

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Jose Antunes

O dia passado no Jardim do Éden não foi, contudo, unicamente dedicado a bancos de jardim. Múltiplas imagens resultaram do dia, e abriram caminho a novas visitas a esse espaço onde tudo se transforma. Algumas das fotografias das minhas visitas mostram esse universo, antes de espreitarmos os portfolios dos participantes.

O JARDIM DO ÉDEN


O JARDIM DO ÉDEN


Jose Antunes


O JARDIM DO ÉDEN


Jose Antunes



portfolios

O JARDIM DO ÉDEN

JOÃO DIONÍSIO


JOÃO DIONÍSIO



MARIA EMÍLIA PIRES


O JARDIM DO ÉDEN


MARIA EMÍLIA PIRES



O JARDIM DO ÉDEN

PAULA CORREIA



PAULA CORREIA



O JARDIM DO ÉDEN

SUSANA LEITE



SUSANA LEITE



OS CASTELOS DESAPARECEM NO AR? C la ro q u e n ã o, m a s p o d e m i r- s e sumindo, como parece ter sucedido a alguns castelos portugueses. Existem vários - ou não existem… m a s o s q u e p r e t e n d o r e c o r d a r, n u m a viagem de um dia, a 20 de Fevereiro, deixaram marcas na toponímia, e é através do registo dessas fotografias que vamos partir para uma Aventura que nos leva por território quase mágico.

É um dia onde Santos e devoções se misturam com pipas de vinho, mármores e cantarias de monumentos, romanas formas de atravessar um rio e uma terra entre encostas, além de uma outra onde promessa de El-Rei fez erguer monumento. Sinais de uma eventual ida a Santiago, Compostela obrigatória e todos os peregrinos, esperam ainda os participantes, para encher de memórias o dia. Tudo condimentado com a oportunidade de ver aves em beira-rio e descobrir novas perspectivas de terras de sobe e desce e vilas que cresceram atrás de um sinal de Fé. É o Portugal Fantástico mesmo aqui à porta de casa, sem necessidade de apanhar aviões ou meter o passaporte no bolso da camisa. É o exótico mesmo à nossa beira, o mesmo exótico que os de fora gostariam de descobrir quando aqui aportam. Mas nem sempre fazem, porque esta rota não está nos folhetos turísticos.

Para saber mais, espreite a página correspondente, no sítio de Internet de Fotografia & Contexto. O preço da viagem é de €70 e inclui não só a revelação de múltiplos “segredos” no dia como o acompanhamento fotográfico, para obter boas fotos, mesmo naquelas horas em que todos os manuais lhe dizem que devia ficar em casa. Não acredite, venha daí. Mas a viagem não acaba no dia. O desafio para a organização de uma série de fotos que mostram como cada participante viu o dia “à sua maneira” transforma-se, depois, num roteiro como este, em algo que mostra um portfolio conjunto das visões díspares – felizmente – dos aventureiros. Agora que já sabe… venha daí!

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Para descobrir o exotismo do Oriente não necessita de ir mais longe do que o Bombarral. Ali, entre vinhedos, pipas e adegas, ergue-se o maior jardim Oriental da Europa. A 26 de Março visite o espaço comigo.

VIAGEM AO ORIENTE NO “E


EXPRESSO” DO BOMBARRAL


VIAGEM Mandado construir pelo Comendador Berardo como resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, pelos taliban (assim, com letrinha pequenina) o espaço, com cerca de 35 hectares, permite ao visitante ver de perto budas, pagodes, estátuas de terracota e a Natureza. Alguns visitantes chegam mesmo perto demais, porventura por não saberem ler e não terem bebido chá em pequeninos. O Buddha Eden, como acabou por ser designado, devia ser um lugar de Paz, mas nem sempre é assim, infelizmente. Mas o convite nesta saída é para uma viagem de exclusão, até de muito do bulício reinante naquilo que se tornou num espaço de turismo. Descobrir a paz num diálogo solitário com cada estátua, em busca dos melhores ângulos, é a meta nesta actividade. Se uma prática contemplativa não o atrai, esta pode não ser a viagem para si.

É possível usar a técnica para sair do Buddha Eden com boas fotos, mas a fotografia no espaço convida a um momento de contemplação que transcende a simples captura mecânica e técnica de fotos. É para esse desafio que esta actividade encaminha os participantes. O Buddha Eden, contudo, tornou-se, com a passagem do tempo, num objecto kitsch, onde estatuária moderna coexiste com budas, deusas, e outros sinais de Levante, numa paisagem confusa que pode ser explorada fotograficamente para alguns registos… diferentes. E as surpresas não se ficam por aí, se bem que não se possa falar de uma integração pacífica, consensual ou sequer lógica de diferentes estilos e tendências num jardim que respira, na sua estrutura e design, o Oriente. É estranho ver estatuária africana emergindo de entre o oriental traçado… Enfim, mais uma razão para procurar as raízes do Jardim da Paz.

Esta viagem ao Oriente no “expresso” do Bombarral tem um reverso, que nos devolve ao nosso imaginário, igualmente rico, afinal, de magia. Mas isso é algo que os participantes vão descobrir no dia da viagem. Como é de bom tom, o desafio de envio de uma série de fotos para criação de um portfolio Fotografia & Contexto está subjacente a esta saída. Mas isso é algo sobre que conversaremos durante o dia da sáida, agendada para 26 de Março.. O preço é de € 70 por pessoa. Encontra mais informação na página da actividade no sítio de Internet de Fotografia & Contexto.

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M AO ORIENTE NO “EXPRESSO” DO BOMBARRAL


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VIAGEM AO ORIENTE NO “EXPRESSO” DO BOMBARRAL


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