Poiesis 240

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Marcia Jeovani propõe leis para segurança pública

Regina Mota

André Barbosa

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Literatura, Pensamento & Arte

AARALETRAS empossa novos membros

Página 3 Página 2 Ano XXIII- nº 240 - março de 2016 - Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

Óleo sobre tela/Jones Christ

Programação cultural em Araruama traz artes plásticas, capoeira, cursos e homenagem às mulheres

No dia 12 de março, acontece na Praça Antônio Raposo evento com diversificada programação para as mulheres, incluindo serviços gratuitos e apresentações culturais. Na Fazenda Aurora, acontece o II Encontro Nacional de Capoeira. Na Casa de Cultura, a exposição de Jones Christ se destaca com suas cores e movimentos até o dia 30. Páginas 3 e 6

192 famílias realizam o sonho da casa própria

Marcelo Figueiredo

Política indigenista corre risco no Congresso

Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Araruama entregaram oficialmente os No artigo “A questão indígena”, o escritor Enéas Athanázio alerta para riscos aos povos apartamentos do Conjunto Lagoa Dourada no bairro Três Vendas. Página 3. indígenas por conta de emendas constitucionais em tramitação no Congresso. Página 4.

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nº 240 - março de 2016

AARALETRAS empossa novos acadêmicos

O TALENTO RESISTE Marcio Paschoal*

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ma boa notícia para os fãs do ilustre alagoano Djavan: saiu seu novo trabalho com doze canções inéditas e autorais. Vigésimo-terceiro disco na carreira do cantor e autor de sucessos como Oceano e Meu Bem-Querer, o CD “Vidas para contar” vem com produção e arranjos do próprio Djavan. A música de trabalho tocando nas rádios, “Não é bolero”, ao contrário do que possa sugerir, tem o ritmo do bolero, meio estilizado, mas a letra não deixa dúvidas (...não é um bolero/é amor sincero/ que a tudo resiste/não a ter ao lado/me deixa abalado/e nada é mais triste/a vida é à toa/não fica de boa/quem não tem um querer). Outro destaque é o samba sincopado “Ânsia de viver”, meio no gênero “Flor de lis” que consagrou Djavan. Com harmonia interessante, uma característica do autor, a canção que nomeia o CD, “Vidas para contar”, agrada logo na primeira audição. “Se não vira jazz”, como também pode indicar o título, passeia por alguma improvisação, mas não comove. Melhor

Regina Mota

Divulgação

F

oi realizada na noite de sexta-feira, dia 19, a cerimônia de posse de 5 novos membros da Academia Araruamense de Letras, no plenário da Câmara Municipal. A solenidade foi marcada por muita emoção

a simplicidade e o sentimento na autobiográfica “Dona do Horizonte”, singela homenagem à mãe do cantor, que gostava de Ângela Maria. As canções “Primazia” (uma balada meio fox-trot) e “Encontrar-te” lembram o melhor do compositor, ainda que as letras tornem-se meros ingredientes de acompanhamento. Os músicos da gravação, João Castilho (guitarra); Paulo Calasans (teclados); Carlos Bala (bateria); Jesse Sadoc (sopros); Marcelo Martins (sax), entre outros, formam com competência a base para os “passeios” de Djavan. Deixo para o fim a canção que inicia o disco, “Vida Nordestina”, louvor à raça, na letra que procura resgatar um orgulho meio perdido na selva urbana. A rica melodia, mais uma vez, compensa tudo. Uma joia. O novo disco não é uma obra-prima, mas certamente agradará em cheio aos admiradores do artista, inegavelmente ainda um dos ícones da nossa música popular. (*) escritor, autor da biografia de João do Vale

e discursos ricos e profundos, demonstrando a capacidade intelectual e criativa de cada um dos novos acadêmicos: Ricardo Adriano, Hilton Nascimento, Chico Peres, José Hélito Marins e Jane Pessanha. Após o even-

to, foi realizado coquetel e sarau lítero-musical na Casa de Cultura José Geraldo Caú. Fundada em 17 de março de 2015, a AARALETRAS tem em sua diretoria Cid Magioli (presidente), Camilo Mota (vice-presidente), Manoel de

Santa Maria (secretário), Jorge Costa (diretor de comunicação) e Geraldo Chacon (diretor cultural). Após a solenidade, foi realizado sarau na Casa de Cultura José Geraldo Caú, com presença de dezenas de pessoas.

Escritora lança projeto de compartilhamento de livros na Região dos Lagos

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m breve a Região dos Lagos vai se transformar em uma grande biblioteca pública, pelo menos esse é o objetivo da escritora e jornalista Lorena Brites, escritora cabista e autora do livro de poesias Acervo de Palavras lançado em 2015. A jovem de 24 anos se inspirou no conceito de BookCrossing surgido nos EUA em 2001, a ideia é deixar livros em locais públicos para que outras pessoas tenham acesso à leitura. Nesta quinta-feira (18) Lorena deu início ao projeto #Compartilhe1Livro. Com 42 exemplares arrecadados por meio de doações, a escritora compartilhou os dois primeiros livros, os best sel-

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lers “O Código Da Vinci”, e o romance “Querido John”. O primeiro foi deixado dentro de um ônibus e o segundo em um banco em frente ao Centro Cultural Manoel Camargo, em Arraial do Cabo. Todas as obras compartilhadas têm uma descrição sobre o projeto e

instruções para o futuro leitor. “A proposta é que o leitor encontre o livro, faça o registro na página do Acervo de Palavras informando o local onde foi encontrado e após a leitura esse leitor passa o livro adiante, compartilhando em outro local público”, explica Lorena Brites. Se-

gundo a escritora, o projeto pretende incentivar à leitura a população. “Eu acredito que a leitura é um hábito, e como tal é preciso praticá-la. Por isso resolvi tomar essa iniciativa. Aos poucos mais livros serão compartilhados em diferentes pontos das cidades da região, e torço para que as pessoas comecem a entrar em contato para saber por onde os livros estão circulando”, conta. Para mais informações sobre o #Compartilhe1Livro ou como fazer uma doação de livros para o projeto, acesse a fanpage no facebook: www.facebook. c o m / A c e r v o D e Pa l a v r a s LorenaBrites/

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EXPEDIENTE O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb.

Rua das Bougainvilleas, 4 - Rio do Limão - Araruama-RJ CEP 28970-000 ( (22) 98818-6164 ( (22) 99982-4039 ( (22) 99770-7322 E-mail: jornalpoiesis@gmail.com Site: www.jornalpoiesis.com.br. Facebook: www.facebook.com/ jornalpoiesis Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis.

Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, corpo 12, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo .doc ou .docx. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.


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nº 240 - março de 2016

O sonho da casa própria se realiza em Araruama

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sonho da casa próprio foi realizado no dia 1º de março para mais de 700 pessoas. A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Araruama fizeram a entrega dos 192 apartamentos do Conjunto Habitacional Lagoa Dourada. O empreendimento, financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, é destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (Faixa I), recebeu investimento total de R$ 10,1 milhões. O evento contou com a presença do prefeito de Araruama, Miguel Alves

Jeovani, além de diversas autoridades estaduais e municipais. Presentes pela CAIXA, o diretor de habitação, Teotônio Costa Rezende, e a superintendente regional, Edma Aparecida Duarte Gaspar. O prefeito Miguel Jeovani ressaltou a importância do empreendimento para as famílias. “É uma grande felicidade para todos aqui hoje realizarem o sonho da casa própria. O bairro Três Vendas também ganhará uma creche que estará sendo construída em parceria com o

Marcelo Figueiredo

O prefeito Miguel Jeovani e a deputada estadual Marcia Jeovani participaram da entrega dos apartamentos do Minha Casa Minha Vida juntamente com o diretor de habitação da Caixa, Teotônio Rezende

Governo Federal. Em breve estaremos entregando

mais 288 apartamentos no bairro Areal” disse.

Projeto irá beneficiar segurança da população

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o dia 24 de fevereiro, a deputada estadual Marcia Jeovani (PR-RJ) recebeu em seu gabinete na ALERJ os representantes da Guarda Civil de mais de 12 municípios fluminenses. Na ocasião, os agentes destacaram as ações de valorização e capacitação dos profissionais da área de segurança no município de Araruama, desde o início da gestão do prefeito Miguel Jeovani. A parlamentar aproveitou o momento para anunciar a criação de dois projetos de lei que visem aprimorar a qualificação dos Guardas Civis no Estado do Rio de Janeiro. “Os guardas civis aqui presentes sentem orgulho em receber essa notícia da deputada Marcia Jeovani. Para capacitar um guarda municipal é necessário que ele cumpra a carga horária de 576 horas/aulas, e sabemos que essa não é a realidade de muitos municípios. Todos os presentes têm consciência que esses projetos de qualificação irão proporcionar inúmeras melhorias para o

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Araruama terá dia de eventos em homenagem às mulheres

A deputada estadual Marcia Jeovani anunciou dois projetos para aprimorar a qualificação de guardas civis

setor”, disse Sílvio Corrêa, comandante da Guarda Civil de Araruama. Um dos projetos de lei é a parceria com a Academia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (ACADEPOL), que visa cooperação técnica para o aperfeiçoamento de habilidades necessárias para o desempenho da função. O segundo projeto tem como objetivo principal a criação de academias específicas regionais para o treinamento de cada corporação. “Ouvi atentamente o apelo dos guardas civis que estiveram presentes na audiência e eles querem treinamentos específicos, uma

das preocupações do meu mandato. Treinar a guarda civil é o mínimo que podemos fazer por quem luta diariamente para nos oferecer uma cidade mais segura”, enfatizou a deputada estadual Marcia Jeovani. Sobre a atuação dos guardas civis de Araruama, a parlamentar assegurou: “É motivo de grande orgulho ver o reconhecimento de vocês e aqui estão representantes de vários municípios do estado falando desse projeto pioneiro da Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Araruama, através da Guarda Civil. O prefeito Miguel Jeovani inaugu-

rou no distrito de Morro Grande o Posto Integrado da Guarda e da Polícia, um pedido antigo daquela comunidade. Esse modelo de sucesso servirá como diretriz para outras cidades”, disse a deputada estadual Marcia Jeovani. Estiveram presentes os representantes dos municípios de Araruama, Saquarema, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Búzios, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Magé, Mangaratiba, São Francisco de Itabapoana, Itaboraí, Quissamã, Campos dos Goytacazes, Miguel Pereira, Rio Bonito, Paracambi, Casimiro de Abreu e Silva Jardim.

Michele Maria

8 de março, às 19 horas, na Casa de Cultura Walmir Ayala. “Com a motivação da psicanalista Nádia Vitorino, o projeto tomou corpo e hoje é uma realidade!”, disse Michele Maria. A mostra fica em cartaz até 30 de março.

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terão acesso a atendimento jurídico, psicológico e social, orientações preventivas sobre fisioterapia e nutrição, dicas de maquiagem, entre outros. O evento contará ainda com apresentações do Coral da Terceira Idade e da Banda Furiosa, desfile de modas valorizando a diversidade feminina, jogral tendo como tema as mulheres negras, dança de salão e carimbó. Às 20 horas será realizado show musical. No local também será montado um posto de coleta de produtos de limpeza e higiene destinados às vítimas das chuvas.

A Equipe Livraria Castro Alves, trazendo um apanhado do que mais tem causado agrado ao nosso público. Estrada de Ferro – Maricá

Regina Mota

10.741, de 1º de outubro de 2003, instituiu o Estatuto de Idoso, destinado a regular os direitos assegurados a esse expressivo segmento populacional, que hoje já representa mais de 7,4% da população (censo 2010), proporção que, segundo estimativas, deverá dobrar nos

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alorizar a dignidade, a diversidade e o empoderamento das mulheres. Com estes objetivos, a Prefeitura de Araruama realiza no próximo dia 12 de março, sábado, um grande evento para celebrar o Dia Internacional da Mulher (comemorado no dia 8 de março). Contando com apoio de várias secretarias e entidades da sociedade civil, o evento reunirá na Praça Antônio Raposo, a partir das 16 horas, várias atividades e atendimentos, distribuídos em oito tendas. Além de serviços de saúde, com solicitação de vários exames, as mulheres

Especialiteraturas da Casa!

Amigo Walmir propõe criação de delegacia do idoso

vereador Amigo Walmir, de Araruama, sugeriu recentemente a criação de uma Delegacia de Proteção ao Idoso, baseado na Constituição Federal, que dispõe sobre a proteção especial que o Estado deve proporcionar à família e, nesse contexto, os idosos não foram esquecidos. Dentro do contexto é expressamente assegurada a participação do idoso na comunidade, bem como a defesa de sua dignidade e bem-estar e o direito à vida (art. 230, CF/88), com a criação da delegacia especializada no atendimento ao idoso. A proposição foi elaborada, uma vez que A Lei nº

vimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público. O Programa Minha Casa Minha Vida já beneficiou mais de 10,3 milhões de pessoas, com a entrega de 2,57 milhões de moradias em todo o país. Já no estado do Rio de Janeiro, foram entregues 103,1 mil unidades, beneficiando 412,49 mil pessoas. Em Araruama, o PMCMV já beneficiou mais de 1.900 pessoas com a entrega de 494 unidades habitacionais.

Camilo Mota

Exposição fotográfica valoriza a beleza de mulheres com mais de 50 anos

om o objetivo de valorizar a beleza e a sensualidade de mulheres com mais de 50 anos, a jornalista e fotógrafa Michele Maria realiza em Saquarema a exposição fotográfica Meio Século de Sensualidade. A abertura da mostra acontece no dia

Localizado no bairro de Três Vendas, o empreendimento é composto por 185 apartamentos com área privativa de 39,04m², e sete com área de 49,86m². Todos divididos em 2 quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. As unidades estão avaliadas em R$ 69 mil, sendo que uma delas foi adaptada para pessoas com deficiência. Atendendo às exigências de qualidade do PMCMV, o residencial é equipado com infraestrutura completa, pa-

próximos vinte anos. No Estatuto, prevê-se que nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, incorrendo em crime quem praticar essas ações e omissões, puníveis com penas que variam de seis meses de

detenção a doze anos de reclusão. Não obstante a rede de proteção legal acima exposta, o número de denúncias de maus-tratos, abandono e apropriação indébita contra idosos cresce num ritmo alarmante, principalmente em Araruama, como consta nos dados do Ministério Público, Secretaria da Terceira Idade e Conselho Municipal do Idoso. Todavia, observa-se que, muitas vezes, os idosos ou os cidadãos indignados contra esses atos infames não sabem a quem se dirigir para apresentar a denúncia, tendo em vista a existência de poucas delegacias especializadas em atendimento aos idosos no País.

O livro mais vendido, aqui na livraria, entre meados de dezembro e janeiro. Muito bem aceito e recomendado, um sucesso! A obra de Célio Pimentel é um panorama histórico, sobre a implantação do trem – pela estrada de ferro Maricá, que ligava Niterói a Cabo Frio como moderna alternativa de transporte e os registros sobre o desenvolvimento urbano, econômico e social, de todos os que utilizaram por trajeto! Distribuído pela editora Hora Certa, realizamos um momento de autógrafos e entrevistas, onde o autor recebeu convidados,

amigos, intelectuais e estudiosos vindos de outras cidades, interessados ao projeto pela sua relevância à história de nossa região.

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nº 240 - março de 2016

A QUESTÃO INDÍGENA Enéas Athanázio*

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novo século enfrenta uma questão da maior significação para os povos indígenas brasileiros. Ela vem acontecendo mais ou menos em surdina, sem o destaque que o tema mereceria na grande mídia. Esse silêncio, constrangedor e aflitivo, parece esconder desígnios obscuros, carregados de naturais suspeitas. As poucas tentativas de trazer o debate à luz do sol não encontram ressonância, enquanto temas de menor importância ou significado são martelados com irritante insistência. E, no entanto, estou convencido de que se trata da questão indígena por excelência e de implicações muito graves. Refiro-me à Proposta de Emenda Constitucional número 215 (PEC 215), ora em tramitação no Congresso Nacional, cuja aprovação constitui um perigo para a política indigenista nacional e até mesmo uma ameaça à cultura nacional. O projeto pretende alterar a Constituição Federal para transferir do Poder Executivo para o Poder Legislativo a competência exclusiva para aprovar a demarcação das terras indígenas e ratificar as demarcações já homologadas, além de estabelecer que os critérios e procedimentos relativos à demarcação sejam regulamentados por lei. Segundo juristas que têm estudado a matéria e a opinião categorizada dos indigenistas, as novas disposições legais

Técnico René Simões fará palestra em Araruama Marcelo Camargo / Agência Brasil

esvaziariam a FUNAI e interfeririam de maneira negativa na formulação da política indigenista brasileira. Sem falar, é claro, no aspecto político, sujeitando as decisões a bancadas parlamentares, lideranças partidárias, complicadas votações e as conhecidas negociações que costumam cercar decisões importantes no Parlamento. Em vez de critérios técnicos e antropológicos, entrariam em cena os mais intrincados interesses políticos e partidários em detrimento dos povos indígenas. Essa competência do Executivo para a demarcação e outras providências vem sendo bombardeada com insistência no Congresso, onde diversas propostas de emendas foram apresentadas, todas com objetivos semelhantes. Foram apensadas e apresentado substitutivo que em nada altera as intenções do texto original. Interpretações legislativas forçadas procuram maquiar o verdadeiro

objetivo. Em excelente ensaio publicado em importante revista de cunho cultural (*), o professor e indigenista José Renato de Castro Cesar escreveu o seguinte: “O povo jaz violentado diante das bancadas: evangélica, ruralista, mineralógico-energética, da construção civil, comercial urbana e por aí afora.” Colocar também os indígenas sob o jugo delas seria desastroso. “A sociedade brasileira precisa se manifestar contra a PEC 215, – prossegue ele – pois caso ela seja implantada será o fim do indigenismo brasileiro, reconhecidamente o melhor (e mais castigado) do mundo, e o único capaz de manter viva a memória de mais de 200 povos de línguas e culturas diferentes. (...) Desestruturar a FUNAI é entregar as terras indígenas aos interesses particulares. E a PEC 215 é apenas o primeiro passo para isso. Que a Fundação Nacional do Índio deve ser reestruturada e moder-

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nizada é um fato. Mas apenas a ciência administrativa é que pode dar conta de uma análise organizacional e propor as mudanças necessárias.(...) Eis a razão da vida dos indígenas no Brasil estar tão ameaçada” Não faltam aqueles que atacam a política indigenista nacional, inclusive políticos e parlamentares; Por trás das críticas são visíveis os interesses que defendem. Fazem por ignorar o passado e o genocídio cometido contra os índios e vislumbram apenas os interesses imediatos, pessoais e de grupos, alheios ao sofrimento daqueles que foram os legítimos donos deste chão brasileiro. Como disse Ruy Nedel, “esta terra teve dono!” – E nós a invadimos. Darcy Ribeiro faz muita falta no Congresso Nacional. (**). Abaixo a PEC 215! _____________________ (*) “Vida de índio. Ou de como viver diante das ameaças à cultura nacional”, in “Revista da Academia Mineira de Letras, Vol. LXXIII, 2015, p. 89. (**) A PEC 215 A tem a seguinte ementa: “Acrescenta o inciso XVIII ao art. 49; modifica o par. 4º.e acrescenta o par. 8º., ambos no art. 231, da Constituição Federal. O texto original recebeu várias emendas e um substitutivo, mas não alteram o essencial.

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écnico de futebol com mais de 40 anos de experiência dirigindo grandes clubes e seleções, René Simões estará em Araruama em abril para debater a formação de uma equipe de trabalho focada no sucesso. O evento é gratuito e cada empresa pode inscrever até duas pessoas para participar. Informações e inscrições podem ser obtidas através dos telefones (22) 2643-0805

e 0800-570-0800 e pelo e-mail rj-regiaobaixadalitoranea@sebraerj.com. br. A palestra, que tem como tema “11 passos para formar uma equipe vencedora”, é uma realização do Sebrae-RJ em parceria com a Prefeitura de Araruama. O evento acontece no dia 7 de abril, às 19 horas, no auditório da Universidade Candido Mendes (Rodovia RJ-124, Km 24 - Itatiquara, Araruama).

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*Enéas Athanázio é escritor, nascido em Campos Novos (SC), autor de “A liberdade fica longe”, entre outros.

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Retire sempre água dos pneus.

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nº 240 - março de 2016

MEU FASCÍNIO PELA LEITURA Gerson Valle*

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epois de ter resenhado “A rainha Ginga” de José Eduardo Aqualusa, senti necessidade de continuar lendo outros livros deste autor. E, confesso, que minha admiração por Literatura sempre seguiu este caminho: o que me fascina parece ser a “maneira de observação”, o estilo de cada autor, e não, obrigatoriamente, a transmissão de conhecimento, a originalidade ou desfecho da história... A narrativa me prende pela forma de contar, em cada frase, escolha de palavras... Assim, corro atrás do estilo que me agrada ou o “clima” de narrativa, acabando por devorar obras completas dos autores favoritos, desde a infância, como foi o caso de Monteiro Lobato. E, aliás, quando vejo sua transposição para televisão ou história em quadrinho, eu logo denuncio: isto não é Lobato. Ele é a ESCRITA, dentro do estilo e de sua cabeça inventiva, sem “colaboradores”, roteiristas, etc. Peguei para ler “Nação crioula” do Aqualusa (“Gryphus”, RJ, 1998), em que retoma “A correspondência de Fradique Mendes”, de Eça de Queirós, usando o mesmo Fradique e a forma de missivas, conseguindo muitas vezes o “tom” narrativo do grande

Eça, que chega a ser “personagem” do romance, como Eça usara ficcionalmente alguns escritores franceses e portugueses naquele romance. Passa-se no século XIX e ressalta a relação Portugal-Angola e mesmo Brasil, como já observara na resenha do outro romance dele citado. Roçar o estilo do Eça, no entanto, é algo que me dá água na boca, literalmente. O estilo de Eça de Queirós é dos mais “gostosos” que conheço, e o qualificativo “gourmet” é-lhe bem pertinente. Rico, no fraseado, em palavras que “temperam” a descrição, a impressão que seus parágrafos me dão é de estar satisfazendo um “apetite” por visões de um mundo diversificado, com sensualidade, ironia, humor, crítica... O fascínio do estilo de Eça é tanto, que, às vezes, chego a abrir aleatoriamente “Os Maias”, romance que já li pelo menos, inteiro, umas três vezes, para deliciar-me nas descrições que aparecerem onde abro. E, contrário ao gosto de quem aprecia apenas a originalidade do “enredo”, o de “Os Maias” é banal, quase que de folhetim, porque não é isto que importa, e o realismo não visava ações espetaculares... Mas é a narrativa, linha a linha, como em poesia. A ponto de eu ter conhecido um escritor,

Geraldo França de Lima (que foi da Academia Brasileira de Letras) que “recitava” de cor, como se de fato fosse poema, páginas seguidas de vários romances do Eça, e sempre com emoção pelas palavras, frases, colocações... Meu amigo Alexandre Rivero é capaz de recitar muitos trechos de “O cortiço”, de Aluizio Azevedo, tal o significado que suas descrições lhe influenciaram na compreensão da vida. Curiosamente, Eça dizia saber de cor o delírio com que Machado de Assis inicia as “Memórias Póstumas de Braz Cubas”, e, com estilo diferente, Machado também interessa pelas palavras, frases, ironias, a ponto de nos dois últimos romances a ação ser quase inexistente. E Machado também me causa, com isto, o enorme fascínio que me faz sempre reler, com um prazer, o “Dom Casmurro” e muitos contos. Me dá ganas de levar o prazer a outras pessoas, a ponto de eu procurar alguém de quem eu goste que possa escutar a leitura: “Veja que delícia, logo na primeira frase de Dom Casmurro, a referência, bem ao seu estilo, de conhecer alguém ‘de vista e de chapéu’!” Um filme pode nos transportar por umas duas horas a ambientes, situações, personalidades... Um romance, sem a

POESIA

imagem explícita, cria em nosso interior uma vivência com a impressão de ambiências, que, por vezes, perdura por muito tempo! Na adolescência me fascinou tanto a leitura de “Guerra e Paz” de Tolstói (e que mundo imenso ele contém! Como um cara sozinho teve o poder da criação de uma vida paralela refletindo o que somos?) que cheguei a ter vontade de emprestá-lo a todas as pessoas que conhecia e gostava! Já “Ana Karenina” do mesmo autor, me fascinou tanto, em suas duas realidades de paixões urbanas e tranquilidade rural que, volta e meia reinicio, com prazer, a sua leitura integral, vivenciando tudo de novo! Também o russo Dostoiévski, pela mesma época, adentrou a minha vida tão fortemente com o “Crime e castigo” e “O idiota”, que, aos dezoito anos, no meu primeiro emprego comprei a coleção completa de suas obras, em belas edições magnificamente ilustradas da José Olympio, em prestações. Na leitura, cada volume me deixava tocado pela humanidade de personagens e ideias! Como, ao longo da vida, cada romance de Balzac que leio, me transporta a um mundo que já vivi, também na adolescência, por “Ilusões perdidas” e outros, como se

eu voltasse à Paris da primeira metade do século XIX e reconhecesse sinais de minha cidade e conhecidos atuais! Um elemento da escrita literária que também muito me fascina é a da força musical das frases bem construídas. “Grande sertão: veredas”, que “degustei” inteiro umas três vezes, às vezes retomo em algumas páginas e é como se ouvisse sequências de obras sinfônicas, e com lindas melodias! O escritor Antônio Torres, em suas palestras, costuma colocar que em sua escrita segue ritmos de músicas de que gosta, sobretudo jazz, e, claro, na leitura, os ritmos com palavras atraem o leitor. Há diversas formas de musicalidade, aliás. A de Thomas Mann está no desenvolvimento em peças longas onde os temas repetem (“leit-motive”) entrelaçados a uma “melodia infinita”, como em Wagner, partindo, muitas vezes de referências vividas indiretas e levando a visualizações “panorâmicas” emblemáticas, simbólicas, reflexivas, do próprio tempo em que viveu, mas com significação, como em toda obra-prima (e ele escreveu muitas!) de valores humanos de qualquer época. E é, antes de mais nada, Literatura, campo em que cabe a admiração

MEU BRASIL Geraldo Chacon

RÉQUIEM

O Brasil é uma chama do sol que saiu de casa e pura brasa veio para nossas praias. O Brasil é uma pétala de rosa que se abriu em asa e voou vermelha acesa para o poente da minha cidade.

Marco Aurêh Quando eu morrer, Cantem, cantem e toquem. Relembrem as canções mais alegres que compus. Quando eu morrer, Cantem, cantem e brinquem. Relembrem os meus melhores momentos em vida. Quando eu morrer, Cantem, porque este estado foi a tônica da minha existência e o canto será eterno e eu passarei. Quando eu morrer, Cantem, porque o canto ficará suspenso e a alma idem. Quando eu morrer, Cantem, Pois a música há de manter a sua invisível e poderosa força, linguagem incomparável, oração mais perfeita, medida exata do que foi mais valioso em mim. Marco Aurêh é nascido em Petrópolis-RJ (1961). Músico, compositor e ator profissional, é produtor e apresentador de programa de TV (Camarim) desde 2013.

O Brasil é a minha mania de esconde esconde de jogar pião e ter saudades do tempo do bonde. Meu Brasil é onde menos espero e vejo a natureza pintada de verde amarelo verde grama, amarelo ipê e meu coração batucando samba sem nem saber por quê. Brasil é uma brasa, mora! É uma esperança enorme de andar sempre para frente de correr sempre para cima de comer muita goiaba de beber muita água de coco de tomar banho de mar. Brasil é bem-te-vi e sabiá, é siri, traíra e lambari, é São Paulo, Rio e Irati, é Maceió, Manaus e Itajubá. Brasil, terra que eu tanto adoro, Brasil é principalmente... A Região dos Lagos onde moro! Geraldo Chacon é membro da Academia Araruamense de Letras, é professor da oficina de poesia que está sendo ministrada no projeto Escolarte, no Espaço Cultural Caio Mourão, na Praça Antônio Raposo, em Araruama.

pelas objetivas frases curtas de Hemingway ou das frases escultóricas de Proust. Perceber e fascinar-se no meio dos estilos e acabamentos literários requer que se tenha uma dedicação aos livros continuada. Eu me pergunto se isto ainda é possível hoje, quando as pessoas não se dispõem mais a se entregar (sem celulares e redes sociais ligados), durante algum tempo por dia, somente à leitura. A maior parte não quer nem saber da formação de frases, que dirá das narrativas por páginas fora de sua vivência mundana. Muitas pessoas nunca percebem a diferença entre Jornalismo e Literatura, ou relato histórico (e isto se complica quando escritores pós-modernos misturam os gêneros, até por estilo e complexidade do tempo, mesmo que conscientes do puramente literário). Pode-se esperar de quem fica alienado no “face book”, horas vendo fotos, frase sem desdobramentos, marcando: “curtir”, observando apenas com adjetivos e risadinhas, a possibilidade de concentrar-se num livro, e nele participar de outra grandeza deste mundo?

*Escritor, membro da Academia Petropolitana de Letras

TEMPO PERDIDO Rafael Alves Rossi Quantas vezes emudeci, quando devia falar? Quantas vezes calei, quando devia gritar? Quantas vezes fui tímido e tolo vendo o trem passar? Quantas vezes tive medo e me envergonhei? Quantas vezes sonhei acordado sem uma atitude tomar? Quantas vezes duvidei do que era capaz? Quantas vezes abdiquei de cumprir o meu papel? Quantas vezes fugi das minhas responsabilidades? Quantas vezes jurei pra mim mesmo tudo isso nunca mais repetir? Quantas e quantas vezes terei ainda disso escrever? Rafael Alves Rossi é professor de História das redes municipais do Rio de Janeiro e de Itaguaí, mestre em História Social Antiga pela UFF, especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro.

ANTAGONISMO

ENTRE ÁGUAS

José Carlos Taveira

Hugo Pontes

Não quero essa fúria que me impele para o exercício do gesto, nem esse gesto côncavo que me torna enfurecido. Prefiro a mobilidade de um inseto prisioneiro, cujo desespero transcende a concha da mão que o esmaga.

Dos rios da vida lembro-me com saudade. Saúde, meu rio Verde. Grande, Araguaia, Sena e Pardo. E o pequeno Ribeirão do Doido? que leva as águas ao agricultor de estrelas ao pescador de sonhos. Hugo Pontes é poeta, reside em Poços de Caldas-MG

ANOITECE Julio César Polidoro Sazonado — que verdura é o dia? — cão bêbado abotoa os cílios do crepúsculo. Julio César Polidora reside em Juiz de Fora-MG, é autor de “Orla dos signos”, de onde extraímos o poema acima.

João Carlos Taveira natural de Caratinga, Minas, estreou em 1984, com O Prisioneiro, sendo a Arquitetura do Homem (2005), sua melhor realização.


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nº 240 - março de 2016

Em Foco

com Regina Mota

Fotos: Regina Mota

Bodas na praia - Rogério e Karla escolheram comemorar as Bodas de Prata numa cerimônia simples e belíssima na Praia de Itaúna, Saquarema. Afilhados do Pecadores Moto Clube, eles pertencem ao Vento no Rosto, de Teresópolis. Sara e Levy foram os anfitriões desse encontro que ficará na história dos Pecadores.

Comemorando com amigos - O acadêmico Camilo Mota, da Academia Araruamense de Letras, contou com a presença dos amigos Marcos Fernandes e Biancha Mamede no dia da posse dos novos acadêmicos, que aconteceu na Câmara dos Vereadores de Araruama. Marcos administra a Rede Odontológica RISO, de Saquarema.

Artes plásticas, capoeira e cursos são destaque na programação cultural de Araruama

E André Barbosa

Solidariedade - A forte chuva que atingiu a Região dos Lagos em 29/02 deixou centenas de moradores desolados. Acompanhei de perto muitas cenas, mas essa foi a que mais marcou, quando o prefeito Miguel Jeovani, de Araruama, consolava em seus braços uma moradora em um dos CRAS que abrigou aqueles que perderam tudo na enchente.

INCID faz reuniões em Saquarema - As representantes do órgão, Bruna e Tatiane, realizaram reunião no mês de fevereiro na Daumas Academia, de Itaúna, para falarem sobre a Rede de Cidadania Ativa em Saquarema. Quatorze municípios da área de influência do COMPERJ participam do monitoramento.

Helio Junior homenageado - O Centro Municipal de Treinamento de Ginástica Professor Hélio Junior, inaugurado recentemente em Araruama (frente à UPA) é uma homenagem a ele que trabalhou em prol do esporte na cidade. Na foto os jovens que iniciam suas brilhantes atividades como ginastas olímpicos, sob a coordenação de Vivian Soares.

xposição de artes plásticas, capoeira e diversos cursos estão na programação cultural do mês de março em Araruama, divulgada pela Secretaria Municipal de Cultural. Desde 1º de março, um novo espaço se abriu na Praça Antônio Raposo através da Escolarte, onde serão realizadas aulas gratuitas ou com preços populares, fomentando a geração de renda e proporcionando novas oportunidades de aprendizado e integração cultural para a população. As aulas acontecem no Espaço Cultural Caio Mourão, próximo à feira de artesanato. Veja a programação no box. A programação cultural do mês conta ainda com exposição do artista plástico Jones Christ, na Casa de Cultura José Geraldo Caú. O artista gaúcho é autodidata e tem na cor e no movimento o destaque de sua obra, que revela traços expressionistas. A mostra fica em cartaz até 31 de março, com visitação de segunda a sexta, de 9 às 18h. Para os praticantes e apreciadores de capoeira, acontece o II Festival de Capoeira do Grupo Capoeira Brasil nos dias 12 e 13, na Fazenda Aurora (Km 27 da Via Lagos). O evento contará com oficinas com o formado Aritana e o mestre Tamanduá, no sábado a partir das 15 horas. No domingo, será realizada troca de cordas a partir das 9h30. Ainda no sábado, dia 12, o ator Beto Simas realiza oficina de capoeira na Praça Antônio Raposo a partir das 9 horas. A entrada é franca.

Daumas Academia Escola de Dança

Curta uma vida, alegre e saudável!!!

A partir dos 2 anos e meio, até onde sua mente comandar seu corpo. Homens e mulheres, sintam-se vivos!

Baby-Class * Pré-Ballet * Ballet Clássico Jazz Dance * Dança Moderna * Sapateado * Alongamento * Capoeira * Teatro

Av. Vilamar, 276 B - Itaúna - Saquarema - ( (22) 2655-3654 www.grupodaumas.wix.com/daed

Psicoterapia para Adultos e Adolescentes. Psicóloga CRP 05/37510 Aplicação de testes psicológicos. Atendimento de quarta a domingo em Saquarema. ( (22) 98160-6267

Divulgação

Obras de Jonas Christ estão expostas até 30 de março na Casa de Cultura José Geraldo Caú Camilo Mota

O Encontro Nacional de Capoeira terá atividades na Fazenda Aurora e na Praça Antônio Raposo, com presença do ator Beto Simas

PROGRAMAÇÃO ESCOLARTE PINTURA EM TELA – Antonia Lucia, segundas de 08h às 10h - R$ 60,00; PINTURA EM TELA – Renato Martins, quintas de 14h às 18h - R$ 60,00; ORQUESTRA ESCOLA – Maestro Amilton – segundas, terças e quartas de 10h às 12h – Gratuito; TEATRO – Ângela Dantas – terças de 08h às 10h, de 14h às 16h e 18h às 22h – R$ 60,00 HISTORIA DA ARTE – Jamil Auhi – Quartas e sextas de 08h às 10h e 18 às 20h - R$ 60,00

OFICINA DE POESIA – Geraldo Chacon, sextas de 16h às 18h - R$ 40,00; SARAJA YOGA – Eneidahe – Sábados de 10h às 12h - Gratuito; AULA DE VIOLÃO - Jonas Bahia – segundas e quartas de 16h às 18h – R$60,00; GNOSIS BRASIL – Anderson Gomes – segundas e quintas de 18h às 22h - Gratuito; DANÇA CRISTÃ – Matheus Marcharete – quartas de 20h às 22h e sábados de 18h às 20h – R$ 35,00.

Ó Meus Amigos! Apagai a lâmpada do erro e acendei dentro de vossos corações a tocha perene da guia divina, pois em breve os avaliadores da humanidade, na santa presença do Adorado, nada aceitarão salvo a mais pura virtude e ações de imaculada santidade. Bahá’u’lláh (1817-1892)

www.bahai.org.br


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