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A nossa habitação?

com as nacionalizações forçadas dos Governos de Vasco Gonçalves e que deixou feridas abertas na economia do país, algumas delas, ainda não sanadas.

O Estado socialista, idêntico a um polvo, prepara-se para estender os seus tentáculos ao fruto das poupanças e investimentos dos portugueses, e usando as palavras da ministra da habitação, Marina Gonçalves, “casa vazia em bom estado pode ser arrendada coercivamente”.

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Mais, num país fortemente marcado pela emigração, onde a maioria dos que saíram mantiveram ou, com esforço, adquiriram casa para o seu regresso à pátria mãe, agora, o Estado prepara-se para os apunhalar nas costas e lhes retirar coercivamente o seu património.

Confesso que esta decisão do Governo deixa-me preocupada, preocupo-me porque já vivi uma situação semelhante na Venezuela, e sinto que se a doutrina socialista imperar sobre a razão, a história irá, tragicamente, se repetir em Portugal.

E, a exemplo do que aconteceu na República Bolivariana, se estas medidas prosseguirem, o problema da habitação não será resolvido, mas se a insistência for cega, temo que estas medidas só irão agravar a situação social do país, mais desemprego, mais precariedade, menos investimento, menos segurança. Em suma, iremos ter uma Venezuela na Europa, um país sem rumo e sem estabilidade política e económica, um Portugal destinado ao fracasso!

O estado da Cultura em qualquer Civilização, afere-se também e muito principalmente pelo estatuto da Mulher nessa sociedade. Em especial pela sua situação jurídica. Avaliar o Islamismo e os países muçulmanos, ou outras diferentes civilizações, implica, em comparação com as Democracias ditas “ocidentais”, analisar como a Mulher é aí considerada no plano dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais, em igualdade com os cidadãos do sexo masculino. O mesmo se dirá quanto aos regimes políticos totalitários, fascismos de “esquerda” ou de “direita” que excluem o primado da Pessoa Humana. Nestas duas circunstâncias político-civilizacionais, reina o machismo que é uma maneira de pensar, bem como um comportamento, que se baseiam na prepotência dos homens em relação às mulheres. O machismo não aceita a igualdade de Direitos e de Deveres entre os dois Géneros. Defende uma ideologia de supremacia do macho. A dialéctica história, já aflorada em Platão, no “Banquete”, foi enviesada por Karl Marx, que fez da sua síntese marxista o “fim da História”. Ora o marxismo terminou como qualquer outra tese. Axiomaticamente seguiu-se-lhe uma antítese. A dialética histórica trouxe o Feminismo como antítese ao machismo. O Feminismo é um movimento social cujo objectivo é a equiparação dos sexos relativamente à fruição dos Direitos, Liberdades e Garantias individuais, mormente quanto aos Direitos civis e políticos.

Três factores contribuíram principalmente para o sucesso do Movimento Feminista: a nova sociedade de Economia industrializada, em que foi necessário transferir mão-de-obra feminina, do domicílio para outras estruturas produtivas; a valorização da prioridade da Pessoa Humana sobre as Instituições através da Filosofia Personalista e a consequente consolidação das Democracias; o papel decisivo das Mulheres nas duas guerras mundiais do século XX.

A Filosofia Personalista entende que, apesar das diferenças biológicas, a promoção da Mulher e do Homem, EM TODOS OS ASPECTOS QUE A VIDA TEM, deve operar-se de maneira a que cada uma e cada um atinja a sua própria realização pessoal, desempenhando na sociedade as funções adequadas e justas em que, a cada momento, esteja investida ou investido.

Na nossa Civilização democrática – Civilização é a materialização de determinada Cultura – no entanto