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Falar a verdade aos nossos imigrantes

as necessidades dos nossos emigrantes, pena é que não saibam passar das intenções às ações. Recentemente, os deputados do PS na República apresentaram uma proposta de recomendação que pretende a inclusão dos portugueses residentes no estrangeiro no Regime Público de Capitalizações da Segurança Social.

Proposta que toma excertos da proposta do CDS-PP Madeira, afirmando: “… estão abrangidos pelo Regime do S. S. Voluntário os cidadãos nacionais que exerçam atividade profissional no estrangeiro e não abrangidos por instrumentos internacionais da Segurança Social…”. Pois, justamente isto é o que o CDS pretende ver alterado na Assembleia da República, a inclusão dos imigrantes, independentemente de qualquer acordo, ao Seguro Social Voluntário!

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Se a Proposta do CDS-PP Madeira, aprovada em 2020, tivesse sido discutida e aprovada na Assembleia da República, seria, como afirma o articulado do PS, “uma opção possível para o problema”, mas, infelizmente, continua na gaveta.

Agora, passado mais de 1 ano, aparece transfigurada pelas mãos do PS.

São muitas as semelhanças para serem tratadas como meras coincidências, o que me leva a crer que a proposta do CDS foi a semente da recomendação do PS.

Mas, não passa de uma mera recomendação, uma mão cheia de intenções, dependente da boa vontade de António Costa em alterar a Lei, mas que, entretanto, serve para os socialistas venderem ilusões aos portugueses na diáspora.

O Partido Socialista não diz porquê que prefere aplicar o Regime Público de Capitalizações e não o Seguro Social Voluntário!

O PS não explica porque não aplicam os acordos e convénios internacionais de Seguro Social em que Portugal é parte integrante, mas que, para mal dos nossos emigrantes, não são cumpridos por nenhuma das partes. Uma boa semente que, para mal dos nossos emigrantes, não souberam aproveitar!

A seleção portuguesa feminina de futebol foi hoje recebida em festa por cerca de uma centena de pessoas no aeroporto de Lisboa, depois da qualificação inédita para um Mundial, que representa o trabalho “de muitos anos e gerações”.

A comitiva portuguesa saiu do aeroporto Humberto Delgado pelas 12:30, perante uma pequena multidão à sua espera para congratular pelo feito histórico, mas o tempo era escasso e a pressa era muita, rumo ao Palácio de Belém, onde, pelas 13:00 horas, foram recebidas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Uma emoção muito grande, foram lágrimas de muitos anos e gerações. Representa muito para o futebol feminino português. Sabíamos a responsabilidade que tinha este jogo. Alcançar este feito, fazer história e representar Portugal é incrível. Participar pela primeira vez num Campeonato do Mundo é indescritível”, frisou a capitã Dolores Silva.

Sem o selecionador Francisco Neto, que ficou mais uns dias na Nova Zelândia, a equipa das ‘quinas’ deu autógrafos e tirou fotografias com as pessoas presentes naquela zona do aeroporto, enquanto a jogadora do Sporting de Braga expressava o sentimento vivido dentro do grupo.

“É indescritível, uma sensação fantástica poder partilhar isto com o grupo de trabalho, com todo o esforço que viemos a fazer. Foi uma caminhada longa, chegámos até aqui e conseguimos o nosso objetivo. É o momento mais alto das nossas carreiras. Agora, é desfrutar e preparar o que aí vem”, sublinhou a centrocampista.

A futebolista, de 31 anos, assumiu ser “um orgulho muito grande” ser capitã de um grupo de trabalho “fantástico” e realçou que, sendo as primeiras a conseguir o apuramento para um Mundial, estão “a abrir portas para as futuras gerações”.

“Oxalá haja cada vez mais meninas a querer jogar e que o futuro seja risonho. Portugal tem muito talento”, frisou.

Também Carole Costa, autora da grande penalidade que deu o triunfo a Portugal, já no período de compensação da partida com os Camarões (2-1), falou aos jornalistas e lembrou o trabalho “de clubes, federação e de jogadoras” para que tenha sido dado este passo.

“É uma enorme alegria, têm sido dias de grande loucura. Estamos muito contentes por estar no Mundial, é um objetivo de todas e estamos a festejar desde que aconteceu”, salientou a experiente defesa central, de 32 anos, que representa o campeão Benfica.

A ficha só “está a cair agora”, mas Carole Costa realçou que a grande penalidade que apontou “não é um momento fácil, é de grande responsabilidade”, permitindo às lusas disputar uma prova com um grupo “difícil”: Estados Unidos, Países Baixos e Vietname.

“É um grupo difícil, mas já demonstrámos que, nos momentos difíceis, conseguimos agregar-nos e passar por grandes batalhas. É isso que vamos fazer”, assegurou a atleta.

Por seu lado, a diretora da Fede- acesso aos recintos desportivos a adeptos com atos de violência passe a ser aplicado a todos os recintos e modalidades, em vez de apenas ao recinto e modalidade em que se verificou a violência. ração Portuguesa de Futebol (FPF) Mónica Jorge disse que a história feita na Nova Zelândia, na quarta-feira, “representa uma modalidade em crescimento, que a federação aposta há algum tempo, e com resultados positivos a todos os níveis”.

O Governo apresentou no parlamento medidas que visam reforçar os mecanismos de prevenção e combate à violência no desporto, com destaque para a criminalização do apoio a Grupos Organizados de Adeptos (GOA) não declarados. Em sessão plenária na Assembleia da República, o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia, explicou a proposta de lei do Governo e as medidas que o englobam, nomeadamente as relacionadas com o combate à violência no desporto.

Também a penalização a clubes que não facultem, em perfeitas condições, imagens do sistema de videovigilância, ou agir obrigatoriamente contra os clubes visitantes caso os seus adeptos pratiquem atos de violência estão previstos no pacote de novas medidas.

“Foi mais uma página que se escreveu, muito bonita e consistente, pois é um processo de vários anos. Houve muitas jogadoras que começaram connosco aos 15 anos, para um dia chegarem aqui, a uma final destas – porque para nós foi uma final -, e poderem marcar o sonho”, explicou a dirigente federativa, que já foi selecionadora portuguesa.

Sobre os objetivos para o primeiro Mundial da história, Mónica Jorge apontou a que a seleção faça o seu melhor, continuando a “fazer mais e a querer mais”.

“A participação no Mundial vai fazer crescer toda a gente, as jogadoras, os clubes onde estão inseridas e uma Liga [portuguesa] que pretendemos que seja cada vez mais forte e competitiva”, avançou a diretora da FPF.

A seleção portuguesa feminina de futebol qualificou-se quartafeira para o Mundial de 2023, ao vencer os Camarões por 2-1, na final do Grupo A do Play-off Intercontinental, em Hamilton, na Nova Zelândia, graças à grande penalidade cobrada por Carole Costa.

O golo da defesa central, apontado aos 90+4 minutos, selou a inédita qualificação lusa, após a camaronesa Ajara Nchout ter anulado, aos 89, o tento de Diana Gomes, aos 22.

“Propomos que todos os apoios diretos e indiretos prestados aos GOA pelos clubes têm de se traduzir em protocolos, não suscitando a mínima dúvida sobre os apoios, facultar os representantes estatutários [dos GOA] e criminalizar o apoio aos GOA não declarados nos protocolos”, afirmou o governante, no meio do conjunto de propostas.

Além desta medida, o Governo pretende que a interdição do

Entre as medidas de prevenção, João Paulo Correia destacou a implementação de um gestor de segurança, prevista na lei e habilitada ao “acolhimento de equipas e adeptos visitantes”, o “reforço dos mecanismos legais da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD)” e uma forte campanha de sensibilização, a iniciar-se “até final do mês de abril”, para familiares de jogadores das camadas jovens.

Calado: “Investimento no desporto é garantia de retorno”

“Todo o investimento que se possa fazer num jovem é garantia de um grande retorno numa geração”. Foi esta mensagem que Pedro Calado quis deixar a dirigentes, técnicos e atletas do andebol madeirense, presentes na conferência de apresentação do 34º torneio e 29º Clinic de aniversário da Associação de Andebol da Madeira.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal relembrou a medida recentemente aprovada pelo seu executivo, de um apoio de 15 euros, por cada atleta federado com menos de 15 anos, como forma da autarquia incentivar a prática desportiva. Valor que, admitiu, poderá ser reforçado no próximo ano.

Pedro Calado realçou anda o investimento feito, nas duas últimas décadas, em infraestruturas, num elogio à política desportiva do governo regional, “que tão importantes resultados têm originado, com a Madeira a estar representada ao mais alto nível em diversas modalidades”.

Para a comemoração do seu aniversário, a Associação de Andebol traz à Região, figuras como Pedro Alvarez, antigo selecionador nacional, em vários escalões, e Bebiana Sabino, atual capitã da seleção portuguesa de andebol, que conta com 124 internacionalizações.

VIERNES 24 DE FEBRERO DE 2023

CORREIO DA VENEZUELA / #918