III Exposição de Relatos de Casos das Ciências Agrárias e Biológicas "Diogo Antônio da Silva Santos"

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III Exposição de Relatos de Casos das Ciências Agrárias e Biológicas “Diogo Antônio da Silva Santos”

Revista de educação continuada do clínico veterinário de pequenos animais

Indexada no Web of Science – Zoological Record, no Latindex e no CAB Abstracts DOI: 10.46958/rcv Clínica Veterinária, Ano XXVI, www.revistaclinicaveterinaria.com.br suplemento, novembro, 2021

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III Exposição de Relatos de Casos das Ciências Agrárias e Biológicas Diogo Antônio da Silva Santos 8 e 9 de novembro de 2021 on-line

Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) Núcleo de Estudos Morfofisiológicos Avançados (Nemo) Divulgação de relatos de casos das ciências agrárias e biológicas, seja de medicina veterinária, engenharia agronômica, engenharia florestal, zootecnia e afins

Programação

Segunda-feira – 8 de novembro 9h às 10h – Abertura com a palestra “Por que relatar?” – Diego Carvalho Viana 10h10 às 12h – Apresentação de trabalhos 14h às 20h – Apresentação de trabalhos Terça-feira – 9 de novembro 9h às 10h – “Síntesis de un nuevo Adhesivo tisular a partir de Quitosano” – Luz Castañeda Pérez 10h10 às 12h – Apresentação de trabalhos 14h às 20h – Apresentação de trabalhos Clínica Veterinária, Ano XXVI, suplemento, novembro, 2021

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Coordenador geral Diego Carvalho Viana Comissão organizadora Thiago Machado da Silva Acioly Carine Almeida Miranda Bezerra Dennisiane de Jesus Saraiva Marciara Lopes Silva Letícia Almeida Barbosa Comitê científico Thiago Machado da Silva Acioly Jociel Ferreira Costa Antonio Carlos Freitas Souza Karuane Saturnino da Silva Editoração Editora Guará Ltda Revisão Jociel Ferreira Costa Jailson Honorato Diego Carvalho Viana Thiago Machado da Silva Acioly Realização Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da Universidade Estadual do Maranhão (PPGCA/Uema) Organização Núcleo de Estudos Morfofisiológicos Avançados (Nemo) Apoio OrienteSI LooKFish Patrocinadores Fapema CNPq

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Palavra do coordenador geral A III Exposição de Relatos de Casos das Ciências Agrárias e Biológicas foi realizada nos dias 8 e 9 de novembro de 2021, congregando 179 participantes. O evento foi promovido pelo Núcleo de Estudos Morfofisiológicos Avançados (Nemo), na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul). O objetivo foi alcançado, com a divulgação de relatos de casos nas diversas áreas das ciências agrárias e biológicas. Ao todo foram 20 resumos aprovados, apresentados em formato de banner virtual, com qualidade na descrição dos casos. Os relatos de caso cobriram as áreas de engenharia agronômica, engenharia florestal, medicina veterinária e zootecnia. Destacamos a participação de pesquisadores do Peru e da Colômbia, que abrilhantaram o evento com discussões amplas e extremamente frutíferas, e a participação dos nossos acadêmicos da Região Tocantina do Maranhão, pela sua disposição em aprender e evoluir. Nossos agradecimentos aos patricinadores e apoiadores, e parabéns a todos os envolvidos nesse importante projeto. A IV Exposição já está programada para novembro de 2022, para a qual estão todos convidados. Acompanhem as informações em nosso site https://www.even3. com.br/iiiexposicaoderelatos/ Clínica Veterinária, Ano XXVI, suplemento, novembro, 2021

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Editora Maria Angela Sanches Fessel cvredacao@editoraguara.com.br CRMV-SP 10.159 - www.crmvsp.gov.br Publicidade Alexandre Corazza Curti midia@editoraguara.com.br Editoração eletrônica Editora Guará Ltda. Projeto gráfico Natan Inacio Chaves Gerente administrativo Antonio Roberto Sanches admedguara@gmail.com Capa Laboratory research concept LookerStudio

Clínica Veterinária é uma revista técnico-científica bimestral, dirigida aos clínicos veterinários de pequenos animais, estudantes e professores de medicina veterinária, publicada pela Editora Guará Ltda. As opiniões em artigos assinados não são necessariamente compartilhadas pelos editores. Os conteúdos dos anúncios veiculados são de total res­­ponsabilidade dos anunciantes. Não é permitida a reprodução parcial ou to­tal do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da editora. A responsabilidade de qualquer terapêutica prescrita é de quem a prescreve. A perícia e a experiência profissional de cada um são fatores determinantes para a condução dos possíveis tratamentos para cada caso. Os editores não podem se responsabilizar pelo abuso ou má aplicação do conteúdo da revista Clínica Veterinária. Editora Guará Ltda. Cotia, SP, Brasil Central de assinaturas: (11) 98250-0016 cvassinaturas@editoraguara.com.br Suplemento especial – Anais da III Exposição de Relatos de Casos das Ciências Agrárias e Biológicas “Diogo Antônio da Silva Santos” da Uema e da Uemasul

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Índice Importância da radiografia de tórax em pacientes com diagnóstico de neoplasia mamária – relato de casos Osteíte infecciosa de terceira falange em equino proveniente do município de Imperatriz, MA – relato de caso Tumor venéreo transmissível canino – relato de caso Caracterização de atríbutos químicos do solo para o cultivo de alface Lactuca sativa L. em condições tropicais Diferentes substratos e bandejas para produção de pimenta doce em ambiente protegido A survey for potentially zoonotic parasites in backyard pigs in the Bucaramanga metropolitan area, Northeast Colombia Biology, predatory capacity and behavior of Hippodamia convergens Guérin-Meneville 1842 (Coleoptera: Coccinellidae) as biological controller of Aphis spiraecola Patch 1914 (Hemiptera: Aphididae) under laboratory conditions Diagnóstico citológico de cão com tumor venéreo transmissível – relato de caso Diagnóstico coprológico y factores de riesgo asociados a la presentación de parásitos gastrointestinales en ovinos de El Cocuy, Colombia Dinâmica do rebanho avícola no estado do Maranhão Diversity and biometrics of formicids (Insecta: Hymenoptera) from Fundo San José, Chanchamayo province, Junín region, Peru Redução de luxação sacroilíaca em felino – relato de caso Uso do acetonido de triancinolona no tratamento de pitiose cutânea equina – relato de caso Exame de compra de equino atleta na região Tocantina – relado de caso e abordagem comercial Factores de riesgo asociados a la presentación de parásitos gastrointestinales en caprinos de Boavita, Colombia Gastrotomia em cadela – relato de caso Serodiagnóstico y factores de riesgo de neosporosis en hembras bovinas de Ubaté, Colombia Serodiagnóstico y factores de riesgo de rinotraqueitis infecciosa bovina IBR en hembras bovinas

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de Ubaté, Colombia Prolapso uterino em cadela – relato de caso Tratamento de fratura de casco em jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata)

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Consultores científicos

Adriano B. Carregaro FZEA/USP-Pirassununga Álan Gomes Pöppl FV/UFRGS Alberto Omar Fiordelisi FCV/UBA Alceu Gaspar Raiser DCPA/CCR/UFSM Alejandro Paludi FCV/UBA Alessandra M. Vargas Endocrinovet Alexandre Krause FMV/UFSM Alexandre G. T. Daniel Universidade Metodista Alexandre L. Andrade CMV/Unesp-Aracatuba Alexander W. Biondo UFPR, UI/EUA Aline Machado Zoppa FMU/Cruzeiro do Sul Aline Souza UFF Aloysio M. F. Cerqueira UFF Ana Claudia Balda FMU, Hovet Pompéia Ana Liz Bastos CRMV-MG, IMVC Ananda Müller Pereira Universidad Austral de Chile Ana P. F. L. Bracarense DCV/CCA/UEL André Luis Selmi Anhembi/Morumbi e Unifran Angela Bacic de A. e Silva FMU Antonio M. Guimarães DMV/UFLA Aparecido A. Camacho FCAV/Unesp-Jaboticabal A. Nancy B. Mariana FMVZ/USP-São Paulo Aulus C. Carciofi FCAV/Unesp-Jaboticabal Aury Nunes de Moraes UESC Ayne Murata Hayashi FMVZ/USP-São Paulo Beatriz Martiarena FCV/UBA Benedicto W. De Martin FMVZ/USP; IVI Berenice A. Rodrigues MV autônoma Camila I. Vannucchi FMVZ/USP-São Paulo Carla Batista Lorigados FMVZ/USP-São Paulo

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Carla Holms Anclivepa-SP Carlos Alexandre Pessoa www.animalexotico.com.br Carlos E. Ambrosio FZEA/USP-Pirassununga Carlos E. S. Goulart EMATER-DF Carlos Roberto Daleck FCAV/Unesp-Jaboticabal Carlos Mucha IVAC-Argentina Cassio R. A. Ferrigno FMVZ/USP-São Paulo Ceres Faraco FACCAT/RS César A. D. Pereira UAM, UNG, UNISA Christina Joselevitch IP/USP-São Paulo Cibele F. Carvalho UNICSUL Clair Motos de Oliveira FMVZ/USP-São Paulo Clarissa Niciporciukas Anclivepa-SP Cleber Oliveira Soares Embrapa Cristina Massoco Salles Gomes C. E. Daisy Pontes Netto FMV/UEL Daniel C. de M. Müller UFSM/URNERGS Daniel G. Ferro Odontovet Daniel Macieira FMV/UFF Denise T. Fantoni FMVZ/USP-São Paulo Dominguita L. Graça FMV/UFSM Edgar L. Sommer Provet Edison L. P. Farias UFPR Eduardo A. Tudury DMV/UFRPE Elba Lemos FioCruz-RJ Eliana R. Matushima FMVZ/USP-São Paulo Elisangela de Freitas FMVZ/Unesp-Botucatu Estela Molina FCV/UBA Fabian Minovich UJAM-Mendoza Fabiano Montiani-Ferreira FMV/UFPR

Fabiano Séllos Costa DMV/UFRPE Fabio Otero Ascol IB/UFF Fabricio Lorenzini FAMi Felipe A. Ruiz Sueiro Vetpet Fernando C. Maiorino Fejal/CESMAC/FCBS Fernando de Biasi DCV/CCA/UEL Fernando Ferreira FMVZ/USP-São Paulo Filipe Dantas-Torres CPAM Flávia R. R. Mazzo Provet Flavia Toledo Univ. Estácio de Sá Flavio Massone FMVZ/Unesp-Botucatu Francisco E. S. Vilardo Criadouro Ilha dos Porcos Francisco J. Teixeira N. FMVZ/Unesp-Botucatu F. Marlon C. Feijo Ufersa Franz Naoki Yoshitoshi Provet Gabriela Pidal FCV/UBA Gabrielle Coelho Freitas UFFS-Realeza Geovanni D. Cassali ICB/UFMG Geraldo M. da Costa DMV/UFLA Gerson Barreto Mourão Esalq/USP Guilherme G. Pereira Nayacardiovet Hector Daniel Herrera FCV/UBA Hector Mario Gomez EMV/FERN/UAB Hélio Autran de Moraes Oregon S. U. Hélio Langoni FMVZ/Unesp-Botucatu Heloisa J. M. de Souza FMV/UFRRJ Herbert Lima Corrêa Odontovet Iaskara Saldanha Lab. Badiglian Idael C. A. Santa Rosa UFLA Ismar Moraes FMV/UFF

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Jairo Barreras FioCruz James N. B. M. Andrade FMV/UTP Jane Megid FMVZ/Unesp-Botucatu Janis R. M. Gonzalez FMV/UEL Jean Carlos R. Silva UFRPE, IBMC-Triade João G. Padilha Filho FCAV/Unesp-Jaboticabal João Luiz H. Faccini UFRRJ João Pedro A. Neto UAM Jonathan Ferreira Odontovet Jorge Guerrero Univ. da Pennsylvania José de Alvarenga FMVZ/USP Jose Fernando Ibañez FALM/UENP José Luiz Laus FCAV/Unesp-Jaboticabal José Ricardo Pachaly Unipar José Roberto Kfoury Jr. FMVZ/USP Juan Carlos Troiano FCV/UBA Juliana Brondani FMVZ/Unesp-Botucatu Juliana Werner Lab. Werner e Werner Julio C. C. Veado FMVZ/UFMG Julio Cesar de Freitas UEL Karin Werther FCAV/Unesp-Jaboticabal Leonardo D. da Costa Lab&Vet Leonardo Pinto Brandão Ceva Saúde Animal Leucio Alves FMV/UFRPE Luciana Torres FMVZ/USP-São Paulo Lucy M. R. de Muniz FMVZ/Unesp-Botucatu Luiz Carlos Vulcano FMVZ/Unesp-Botucatu Luiz Henrique Machado FMVZ/Unesp-Botucatu Marcello Otake Sato FM/UFTO Marcelo Bahia Labruna FMVZ/USP-São Paulo


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Marcelo de C. Pereira FMVZ/USP-São Paulo Marcelo Faustino FMVZ/USP-São Paulo Marcelo S. Gomes Zoo SBC,SP Marcia Kahvegian FMVZ/USP-São Paulo Márcia Marques Jericó UAM e Unisa Marcia M. Kogika FMVZ/USP-São Paulo Marcio B. Castro UNB Marcio Brunetto FMVZ/USP-Pirassununga Marcio Dentello Lustoza Biogénesis-Bagó S. Animal Márcio Garcia Ribeiro FMVZ/Unesp-Botucatu Marco Antonio Gioso FMVZ/USP-São Paulo Marconi R. de Farias PUC-PR Maria Cecilia R. Luvizotto CMV/Unesp-Araçatuba Maria Cristina Nobre FMV/UFF M. de Lourdes E. Faria VCA/Sepah Maria Isabel M. Martins DCV/CCA/UEL M. Jaqueline Mamprim FMVZ/Unesp-Botucatu Maria Lúcia Z. Dagli FMVZ/USP-São Paulo Marion B. de Koivisto CMV/Unesp-Araçatuba Marta Brito FMVZ/USP-São Paulo Mary Marcondes CMV/Unesp-Araçatuba Masao Iwasaki FMVZ/USP-São Paulo

Mauro J. Lahm Cardoso Falm/Uenp Mauro Lantzman Psicologia PUC-SP Michele A. F. A. Venturini Odontovet Michiko Sakate FMVZ/Unesp-Botucatu Miriam Siliane Batista FMV/UEL Moacir S. de Lacerda Uniube Nadia Almosny FMV/UFF Natália C. C. A. Fernandes Instituto Adolfo Lutz Nayro X. Alencar FMV/UFF Nei Moreira CMV/UFPR Nelida Gomez FCV/UBA Nilson R. Benites FMVZ/USP-São Paulo Nobuko Kasai FMVZ/USP-São Paulo Noeme Sousa Rocha FMV/Unesp-Botucatu Norma V. Labarthe FMV/UFFe FioCruz Patricia C. B. B. Braga FMVZ/USP-Leste Patrícia Mendes Pereira DCV/CCA/UEL Paulo Anselmo Zoo de Campinas Paulo César Maiorka FMVZ/USP-São Paulo Paulo Iamaguti FMVZ/Unesp-Botucatu Paulo S. Salzo Unimes, Uniban Paulo Sérgio M. Barros FMVZ/USP-São Paulo

Pedro Germano FSP/USP Pedro Luiz Camargo DCV/CCA/UEL Rafael Almeida Fighera FMV/UFSM Rafael Costa Jorge Hovet Pompéia Regina H. R. Ramadinha FMV/UFRRJ Renata A. Sermarini Esalq/USP Renata Afonso Sobral Onco Cane Veterinária Renata Navarro Cassu Unoeste-Pres. Prudente Renée Laufer Amorim FMVZ/Unesp-Botucatu Ricardo Duarte All Care Vet / FMU Ricardo G. D’O. C. Vilani UFPR Ricardo S. Vasconcellos CAV/Udesc Rita de Cassia Garcia FMV/UFPR Rita de Cassia Meneses IV/UFRRJ Rita Leal Paixão FMV/UFF Robson F. Giglio H. Cães e Gatos; Unicsul Rodrigo Gonzalez FMV/Anhembi-Morumbi Rodrigo Mannarino FMVZ/Unesp-Botucatu Rodrigo Teixeira Zoo de Sorocaba Ronaldo C. da Costa Ohio State University Ronaldo G. Morato CENAP/ICMBio Rosângela de O. Alves EV/UFG

Rute C. A. de Souza UFRPE/UAG Ruthnéa A. L. Muzzi DMV/UFLA Sady Alexis C. Valdes Unipam-Patos de Minas Sheila Canavese Rahal FMVZ/Unesp-Botucatu Silvia E. Crusco UNIP/SP Silvia Neri Godoy ICMBio/Cenap Silvia R. G. Cortopassi FMVZ/USP-São Paulo Silvia R. R. Lucas FMVZ/USP-São Paulo Silvio A. Vascon­cellos FMVZ/USP-São Paulo Silvio Luis P. de Souza FMVZ/USP, UAM Simone Gonçalves Hemovet/Unisa Stelio Pacca L. Luna FMVZ/Unesp-Botucatu Tiago A. de Oliveira UEPB Tilde R. Froes Paiva FMV/UFPR Valéria Ruoppolo I. Fund for Animal Welfare Vamilton Santarém Unoeste Vania de F. P. Nunes FNPDA e Itec Vania M. V. Machado FMVZ/Unesp-Botucatu Victor Castillo FCV/UBA Vitor Marcio Ribeiro PUC-MG Viviani de Marco UNISA e NAYA Wagner S. Ushikoshi UNISA e CREUPI Zalmir S. Cubas Itaipu Binacional

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Instruções aos autores A Clínica Veterinária publica artigos científicos inéditos de três tipos: trabalhos de pesquisa relatos de caso e revisões de literatura. Embora todos tenham sua importância nos trabalhos de pesquisa o ineditismo encontra maior campo de expressão e como ele é um fator decisivo no âmbito científico estes trabalhos são geralmente mais valorizados. Todos os artigos enviados à redação são primeiro avaliados pela equipe editorial e, após essa avaliação inicial, encaminhados aos consultores científicos. Nessas duas instâncias, decide-se a conveniência ou não da publicação, de forma integral ou parcial, e encaminham-se ao autores sugestões e eventuais correções. Trabalhos de pesquisa são utilizados para apresentar resultados, discussões e conclusões de pesquisadores que exploram fenômenos ainda não completamente conhecidos ou estudados. Nesses trabalhos, o bem-estar animal deve sempre receber atenção especial. Relatos de casos são utilizados para a apresentação de casos de interesse, quer seja pela raridade, evolução inusitada ou técnicas especiais. Devem incluir uma pesquisa bibliográfica profunda sobre o assunto (no mínimo 30 referências) e conter uma discussão detalhada dos achados e conclusões do relato à luz dessa pesquisa. A pesquisa bibliográfica deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. Revisões são utilizadas para o estudo aprofundado de informações atuais referentes a um determinado assunto, a partir da análise criteriosa dos trabalhos de pesquisadores de todo o meio científico, publicados em periódicos de qualidade reconhecida. As revisões deverão apresentar pesquisa de, no mínimo, 60 referências provadamente consultadas. Uma revisão deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. Critérios editoriais Enviar por e-mail (cvredacao@editoraguara. com.br) um arquivo texto (.doc) com o trabalho, acompanhado de imagens digitalizadas em formato .jpg . As imagens digitalizadas devem ter, no mínimo, resolução de 300 dpi na lar­gura de 9 cm. Se os autores não possuírem imagens digitali­ za­das, devem encaminhar pelo correio ao nosso 12

departamento de re­da­ção cópias das imagens originais (fotos, slides ou ilustrações – acom­pa­ nha­das de identificação de propriedade e autor). Devem ser en­viadas também a identificação de todos os autores do trabalho (nome completo por extenso, CRMV-, Orcid, CPF, endereço residencial com cep, WhatsApp, tel­efones e e-mail) e uma foto 3x4 de rosto de cada um dos autores. Devem ser informadas as instituições às quais os autores estejam vinculados, bem como seus tí­tulos no momento em que o trabalho foi escrito. Os autores devem ser re­lacionados na seguinte ordem: primeiro, o autor principal, seguido do orientador e, por fim, os colaboradores, em sequência decrescente de participação. Sugere-se como máximo seis autores. O primeiro autor deve necessariamente ter diploma de graduação em medicina veterinária. Todos os artigos, independentemente da sua categoria, devem ser redigidos em língua portuguesa e acompanhados de versões em língua inglesa e espanhola de: título, resumo (de 700 a 800 caracteres) e unitermos (3 a 6). Os títulos devem ser claros e grafados em letras minúsculas – somente a primeira letra da primeira palavra deve ser grafada em letra maiúscula. Os resumos devem ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões, de forma concisa, dos pontos relevantes do trabalho apresentado. Os unitermos não devem constar do título. Devem ser dispostos do mais abrangente para o mais específico (eg, “cães, cirurgias, abcessos, próstata). Verificar se os unitermos escolhidos constam dos “Descritores em Ciências de Saúde” da Bireme (http://decs.bvs.br). Revisões de literatura não devem apresentar o subtítulo “Conclusões”. Sugere-se “Considerações finais”. Não há especificação para a quantidade de páginas, dependendo esta do conteúdo explorado. Os assuntos devem ser abordados com objetividade e clareza, visando o público leitor – o clínico veterinário de pequenos animais. Utilizar fonte arial tamanho 12, espaço simples e uma única coluna. As margens superior, inferior e laterais devem apresentar até 3 cm. Não deixar linhas em branco ao longo do texto, entre títulos, após subtítulos e entre as referências. Imagens como fotos, tabelas, gráficos e ilustrações não podem ser cópias da literatura, mesmo que seja indicada a fonte. Devem ser utilizadas imagens originais dos próprios autores. Imagens fotográficas devem possuir indicação

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do fotógrafo e proprietário; e quando cedidas por terceiros, deverão ser obrigatoriamente acompanhadas de autorização para publicação e cessão de direitos para a Editora Guará (fornecida pela Editora Guará). Quadros, tabelas, fotos, desenhos, gráficos deverão ser denominados figuras e numerados por ordem de aparecimento das respectivas chamadas no texto. Imagens de microscopia devem ser sempre acompanhadas de barra de tamanho e nas legendas devem constar as objetivas utilizadas. As legendas devem fazer parte do arquivo de texto e cada imagem deve ser nomeada com o número da respectiva figura. As legendas devem ser autoexplicativas. Não citar comentários que constem das introduções de trabalhos de pesquisa para não incorrer em apuds. Sempre buscar pelas referências originais. O texto do autor original deve ser respeitado, utilizando-se exclusivamente os resultados e, principalmente, as conclusões dos trabalhos. Quando uma informação tiver sido localizada em diversas fontes, deve-se citar apenas o autor mais antigo como referência para essa informação, evitando a desproporção entre o conteúdo e o número de referências por frases. As referências serão indicadas ao longo do texto apenas por números sobrescritos ao texto, que corresponderão à listagem ao final do artigo – autores e datas não devem ser citados no texto. Esses números sobrescritos devem ser dispostos em ordem crescente, seguindo a ordem de aparecimento no texto, e separados apenas por vírgulas (sem espaços). Quando houver mais de dois números em sequência, utilizar apenas hífen (-) entre o primeiro e o último dessa sequência, por exemplo cão 1,6-10,13. A apresentação das referências ao final do artigo deve seguir as normas atuais da ABNT 2002 (NBR 10520). Uti­li­zar o formato v. para volume, n. para número e p. para página. Não utili­zar “et al” – todos os autores devem ser relacionados. Não abreviar títulos de periódicos. Sempre utilizar as edições atuais de livros – edições an­te­riores não devem ser utilizadas. Todos os livros devem apresentar in­for­mações do capítulo consultado, que são: nome dos autores, nome do capítulo e páginas do capítulo. Quando mais de um capítulo for utili­za­do, cada capítulo deverá ser considerado uma referência específica. Não serão aceitos apuds nem revisões

de literatura (Citação direta ou indireta de um autor a cuja obra não se teve acesso direto. É a citação de “segunda mão”. Utiliza-se a expressão apud, que significa “citado por”. Deve ser empregada apenas quando o acesso à obra original for impossível, pois esse tipo de citação compromete a credibilidade do trabalho). Somente autores de trabalhos originais devem ser citados, e nunca de revisões. É preciso ser ético pois os créditos são daqueles que fizeram os trabalhos originais. A exceção será somente para literatura não localizada e obras antigas de difícil acesso, anteriores a 1960. As citações de obras da internet devem seguir o mesmo procedimento das citações em papel, apenas com o acréscimo das seguintes informações: “Disponível em: <http://www. xxxxxxxxxxxxxxx>. Acesso em: dia de mês de ano.” Somente utilizar o local de publicação de periódicos para títulos com incidência em locais distintos, como, por exemplo: Revista de Saúde Pública, São Paulo e Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro. De modo geral, não são aceitas como fontes de referência periódicos ou sites não indexados. Ocasionalmente, o conselho científico editorial poderá solicitar cópias de trabalhos consultados que obrigatoriamente deverão ser enviadas. Será dado um peso específico à avaliação das citações, tanto pelo volume total de autores citados, quanto pela diversidade. A concentração excessiva das citações em apenas um ou poucos autores poderá determinar a rejeição do trabalho. Não utilizar SID, BID e outros. Escrever por extenso “a cada 12 horas”, “a cada 6 horas” etc. Com relação aos princípios éticos da experimentação animal, os autores deverão considerar as normas do SBCAL (Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório). Informações referentes a produtos utilizados no trabalho devem ser apresentadas em rodapé, com chamada no texto com letra sobrescrita ao princípio ativo ou produto. Nesse subtítulo devem constar o nome comercial, fabricante, cidade e estado. Para produtos importados, informar também o país de origem, o nome do importador/distribuidor, cidade e estado.

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Importância da radiografia de tórax em pacientes com diagnóstico de neoplasia mamária – relato de casos Alana R. C. SANTOS1*; Ítalo F. S. SILVA1; Dalila de S. BARBOSA1; Antonio G. S. SILVA3; Fernanda H. O. SOUSA2; Paulo V. S. CARVALHO4 1-Discente na Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil 2-Médica Veterinária – Especializada em Oncologia Veterinária. Açailândia, MA, Brasil 3-Discente na Facimp Wyden, 65900-000, Imperatriz, MA, BR 4-Professor Orientador, Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil *e-mail para correspondência: santoalanarc@gmail.com Introdução: A radiografia é um método complementar no diagnóstico de neoplasias mamárias fornecendo subsídio para inspecionar a cavidade torácica de forma não custosa e prática. Esse exame, além da detecção de uma neoplasia, corresponde a uma técnica importante no diagnóstico precoce de metástases e o controle do curso da patologia. O índice de metástases no tórax representa cerca de 15,9%, sendo os locais mais comuns para essas manifestações os próprios pulmões, linfonodos brônquicos e mediastínicos. De forma geral, metástase se caracteriza pelo mecanismo pelo qual células neoplásicas desprendem do seu sítio primário e se instalam em sítios secundários podendo ser ou não distantes de onde começou. Objetivo: Descrever a importância de uma análise radiográfica prévia para a detecção precoce de metástases em região de tórax, comparando casos de carcinomas mamários em cadelas com e sem o auxílio de radiodiagnóstico. Histórico: Animal 1, apresentava carcinoma mamário e sem exame prévio radiográfico para estadiamento. Dois (2) meses após o procedimento cirúrgico de retirada de massa neoplásica, o animal apresentou dispneia acompanhada de tosse paroxística. Encaminhou-se o paciente para o cardiologista e radiografia de tórax. Na ausculta, evidenciou-se alto teor de crepitação pulmonar. Na radiografia se observou padrão pulmonar intersticial estruturado, tratando-se de uma importante caraterística que sugere metástase pulmonar. Devido às condições clínicas o tutor optou pela eutanásia do paciente. Animal 2, apresentava carcinoma mamário com estadiamento prévio e com radiodiagnóstico sem evidência de metástase. O prognostico do paciente foi favorável com recuperação completa e sem sinais metastáticos. Resultados: Atenta-se para a importância do acompanhamento complementar dos exames de imagem para um melhor prognóstico do paciente a ser tratado. Estima-se que a sensibilidade radiográfica varia entre 65 e 97%, sendo necessárias, no mínimo, duas projeções. Conclusão: Após a comparação entre as situações confirma-se a importância do exame radiográfico para o auxílio clínico e o tratamento adequado mediante à presença de neoplasias mamárias. Admite-se também que o uso de método de imagem foi capaz de identificar e indicar a disseminação metastática.

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Osteíte infecciosa de terceira falange em equino proveniente do município de Imperatriz, MA – relato de caso Italo F. S. SILVA1*; Carolina M. RAMOS2; Renan P. S. RODRIGUES3; Alana R. C. SANTOS4; Paulo V. S. CARVALHO5 1-Discente na Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil 2-Medica Veterinária – Especializada em Clinica de Equinos, Imperatriz, MA, Brasil 3-Doutorando em Tecnogias Aplicadas a Animais de Interesse Regional – UFPI, 64049-550 – Teresina, PI, Brasil 4-Discente na Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil 5-Professora Orientadora, Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil *e-mail para correspondência: italofvet@gmail.com Introdução: Osteíte infecciosa de terceira falange é uma inflamação que acontece na terceira falange no casco dos equinos, proveniente de algum trauma, cortes ou lesão na região solear do casco do animal. Devido ao grande porte e a carga muito grande de serviço imposto ou ao treinamento, esses animais podem chegar mais facilmente a apresentar algum problema no sistema locomotor do que outras espécies. Essa inflamação pode ser dividida em duas, séptica ou asséptica, sendo inicialmente mostrada pelo animal por meio dos sinais clínicos decorrente dessa patologia. As bactérias do ambiente fazem a entrada do casco do animal através dos tecidos moles da região solear do casco, assim ocasionando a osteíte séptica. A osteíte asséptica é causada no animal por mal formação dos aprumos, feridas ou traumas. Objetivo: A doença osteíte infecciosa em equinos é um diagnóstico pouco frequente em animais atletas, principalmente atletas de alto nível de esforço físico, e pode chegar a causar efeitos negativos no bem estar do animal afetado. Materiais e Métodos: Animal apresentava claudicação, com lesão supurativa em região de ranilha, dando origem a “broca”, termo comumente utilizado para estas lesões, seguida então por edema grave com conteúdo purulento em toda região do casco. O diagnóstico baseou-se no exame físico e em radiografia digital, evidenciando osteíte de pinça, lise óssea importante e osteomielite de terceira falange, confirmando o diagnóstico de osteíte infecciosa de terceira falange. O tratamento foi a base ceftriaxona por perfusão 2 g a cada 48 horas em um total de 3 aplicações; amicacina 25 mg/kg intramuscular sid por 7 dias; ozonioterapia e bandagens. Resultados: O animal apresentou melhora importante, com diminuição de edema e do conteúdo purulento e melhora importante na claudicação. Conclusão: As condições ambientais assim como o alto esforço físico em animais atletas favorecem o acometimento de osteítes infecciosas, o bom manejo e o diagnóstico precoce por meio de exame físico e de imagem são excenciais para o prognóstico favorável nesses animais.

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Tumor venéreo transmissível canino – relato de caso Dalila de S. BARBOSA1*; Paulo V. S. CARVALHO2; Kaline M. G. MILHOMEM1; Auricelio A. MACEDO2; Fernanda H. O. SOUSA3 1-Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930000, Açailândia, MA, Brasil 2-Professor Orientador. Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930000, Açailândia, MA, Brasil 3-Médica Veterinária – Especialista em Oncologia Veterinária. Açailândia, MA, Brasil *e-mail para correspondência: dalilabarbosa26@gmail.com Introdução: O tumor venéreo transmissível canino é uma enfermidade contagiosa, encontrada geralmente na mucosa genital externa de cães de ambos os sexos, porém, pode ser encontrado em áreas extragenital como no aparelho respiratório e tecido subcutâneo. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso raro de TVT por sua localização nos septos nasais, com acometimento também da região oral de um cão macho, sem raça definida, com histórico de estertor respiratório, dispnéia inspiratória, disfagia; e apresentar a conduta clínica do caso. Material e Métodos: O diagnóstico foi possível por meio da avaliação clínica, exame radiográfico e a confirmação de TVT se deu por exame citológico. Resultados: No exame citológico pode-se observar presença de células redondas com citoplasma vacuolizado, sendo sugestivo de tumor venéreo transmissível. O exame radiográfico evidenciou osteólise de osso nasal e do osso alveolar maxilar e do aparato turbinado, ausência do dente canino e pré-molares esquerdos. Conclusão: O tratamento eleito foi quimioterápico com vincristina e seu prognóstico para remissão do tumor é favorável.

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Caracterização de atríbutos químicos do solo para o cultivo de alface Lactuca sativa L. em condições tropicais Alasse. O. SILVA1*; Liliane. M. SOUSA2 1-Departmento de Produção Vegetal – Esalq/USP, CEP 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil 2-Departamento de Agronomia /Laboratório de Fisiologia Pós-colheita de hortaliças – Universidade Federal de Viçosa, CEP: 36570-900, Viçosa, MG, Brasil *e-mail para correspondência: alasse.oliveira77@gmail.com Introdução: O conhecimento e a caracterização dos atríbutos físicos, químicos e biológicos dos solos é de fundamental importância para o desenvolvimento da agricultura. Objectivo: Caracterização dos atributos químicos do solo para implantação de um sistema de cultivo de alface. Material e Metódos: Foram coletadas 20 amostras na profundidade de 0-20 cm no Sítio Acapulco no município de Barcarena, Estado do Pará. As variáveis avaliadas foram: teor de matéria orgânica, teores dos nutrientes P, K, Ca+2 e Mg+2, teor de alumínio (Al), acidez potencial (H+ + Al3+), teor de alumínio (Al), Saturação por alumínio (m) soma de bases (valor S), capacidade de troca de cátions total ( CTC pH 7,0 ), Capacidade de troca de cátions efetiva CTC efetiva), saturação por bases (V%) e pH. Resultados: O teor de matéria orgânica foi médio (2,69 g/kg-1), já em relaçãos aos teores de nutrientes, a área apresentou valores classificados como baixo, bom, médio e muito bom respectivamente P (2,2 mg/dm3 ), K (93,84 mg/dm3 ), Ca (2,3 cmolc/dm3) e Mg Ca (2,08 cmolc/dm3). Quanto as demais variáveis como a presença de Al foi observado teor baixo (0,31 cmolc/dm3 ) bem como a Saturação por alumínio ( 6,2%), enquanto que os valores de acidez potencial foi média (4,33 cmolc/dm3), saturação por base ( 51,74%) assim como a CTC Total e efetiva foram valores considerados bons e pH elevado com base nos valores de referência. Conclusão: Estes resultados indicam baixa fertilidade natural da área de cultivo, característico de Latossolos Amarelo.

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Diferentes substratos e bandejas para produção de pimenta doce em ambiente protegido Liliane. M. SOUSA1*; Alasse. O. SILVA2 1-Departmento de Produção Vegetal, Esalq/USP, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil 2-Departamento de Agronomia /Laboratório de Fisiologia Pós-colheita de hortaliças – Universidade Federal de Viçosa, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil *e-mail para correspondência: liliane.engenheira07@gmail.com Introdução: As pimentas são integrantes da família das Solanáceas, incluídas no gênero Capsicum, e são caracterizadas por sua particularidade de amplo cultivo em todas as localidades brasileiras. Objectivos: Nesse sentido, a produção de mudas em ambiente protegido é manejo necessário para produção com qualidade. Com isso, esse trabalho tem como objetivos: a) avaliar a produção de mudas de pimenta doce cv. Lupita em função dos diferentes números de células de bandejas e substratos. Material e Metódos: O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) latitude de 01°11’45’’ sul e longitude de 47°10’50” oeste). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. O fator parcela foi constituído por dois tipos de bandejas (128 e 200 células) e o fator subparcela foi formado por diferentes substratos (vermiculita, fibra de coco, composto orgânico e Topstrato). Resultados: Para o índice de velocidade de emergência (IVE) e porcentagem de germinação (%G) podemos observar que não houve diferença estatística para os fatores bandejas e substrato. Quanto à variável matéria seca (MS) observou-se que os resultados foram significativos apenas para os fatores secundários composto orgânico e fibra de coco. Referente à altura das plantas (ALT) e número de folhas (NF) constatou-se que o substrato composto orgânico expressou os melhores resultados. Conclusão: As bandejas com 128 células e o substrato composto orgânico são o mais indicado para a produção de mudas de pimenta doce em ambiente protegido.

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A survey for potentially zoonotic parasites in backyard pigs in the Bucaramanga metropolitan area, Northeast Colombia Juan Carlos Pinilla1*; Elsa Morales2; Angel Alberto Florez Muñoz1 Department of Veterinary Medicine, Research Group in Agricultural Sciences, Faculty of Exact, Natural and Agricultural Sciences, University of Santander, Bucaramanga, Colombia Department of Microbiology, Research Group in Clinical Sciences (CliniUdes), Faculty of Health, University of Santander, Bucaramanga, Colombia *e-mail para correspondência: jcpinilla65@gmail.com Introduction: Backyard pigs farming is a rearing system associated with poor hygienic and sanitary conditions of the pig, often causing public health and food safety problems. Therefore, this study was conducted to investigate the occurrence of potentially zoonotic parasites in population of pigs reared under backyard farming in the Bucaramanga metropolitan area, Northeast Colombia. Materials and Methods: From September to December 2019, a total of 558 fecal samples from 64 backyard pig farms were examined for the presence of enteric protozoan infection. The coprological diagnosis was done by direct examination using Lugol’s iodine solution, buffered saline solution, and Kinyoun technique. In addition, blood samples were collected from 200 pigs. Serum was collected and used for the detection of Trichinella spiralis and Taenia solium cysticercosis infections, using the enzyme-linked immunosorbent assay. Results: The overall prevalence of zoonotic protozoa in the Bucaramanga metropolitan area was 65.2%, reporting 52.7% prevalence for Balantidium coli, 33.7% for Entamoeba coli, and 5.7% for Cryptosporidium spp. Regarding the prevalence by municipalities, there was no statistical association (p>0.05), indicating that the prevalence was similar in the region under study. Pigs >7 months of age showed to be a risk factor for B. coli infection, indicating that the prevalence increases with the age, while pigs raised at >1000 masl and access to latrines, increased infection risk for E. coli and Cryptosporidium spp. infections. In the present study, T. spiralis infection was not detected in the analyzed sera, while T. solium cysticercosis infection was found to be 40.5%. Conclusions: The high prevalence of protozoan infections and porcine cysticercosis reported in this study could be due to poor facilities, and lack of hygiene in the facilities, and suggests the possible transmission of these parasite populations between pigs and humans, thus increasing the transmission of parasites zoonotic potential. Therefore, appropriate sanitary management practices and deworming programs should be adopted to reduce the prevalence of these infectious agents.

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Biology, predatory capacity and behavior of Hippodamia convergens Guérin-Meneville 1842 (Coleoptera: Coccinellidae) as biological controller of Aphis spiraecola Patch 1914 (Hemiptera: Aphididae) under laboratory conditions Claudia Alicia SÁNCHEZ-ANTEZANA1; Mónica NARREA-CANGO2; José IANNACONE1,3,4* 1-Laboratorio de Ecología y Biodiversidad Animal (LEBA), Facultad de Ciencias Naturales y Matemática, Escuela Universitaria de Posgrado (EUPG), Grupo de Investigación de Sostenibilidad Ambiental (GISA), Universidad Nacional Federico Villarreal (UNFV), Av. Rio de Chepén El Agustino, Lima 15007, Perú 2-Universidad Nacional Agraria La Molina (UNALM), Av. La Molina s/n - La Molina, Lima 15023, Perú 3-Laboratorio de Ingeniería Ambiental, Facultad de Ciencias Ambientales, Universidad Científica del Sur (UCSUR), Panamericana Sur Km 19 Villa, Lima 15067, Perú 4-Laboratorio de Parasitología. Facultad de Ciencias Biológicas. Escuela Universitaria de Posgrado (EPG), Universidad Ricardo Palma (URP). Av. Benavides 5440, Santiago de Surco, Lima 15039, Perú *e-mail para correspondência: joseiannaconeoliver@gmail.com Introduction: The convergent lady beetle Hippodamia convergens (Guérin-Meneville, 1842) (Coccinellidae) is one of the most studied predators for their effectiveness as a biological controller of important agricultural pests. The “green citrus aphid” Aphis spiraecola (Patch, 1914), is a frequent fruit plague, with high population densities and a high level of persistence. Chemical control has been the most frequent and successful option to control this pest, but it generates an alteration in cultivation. Objective: Determine the biology, predatory capacity and behavior of H. convergens against A. spiraecola under laboratory conditions. Materials and methods: The study was carried out in the summer months of 2014 and 2015, in the city of Lima. The protocol was based on the establishment of three treatments to assess the predatory capacity, which means that individuals of A. spiraecola in stage II are consumed at each larval stage of H. convergens, with a total of 130, 150 and 170 aphids in Treatments (T) 1, 2 and 3, respectively. Biology and behavior were evaluated on the basis of individuals from the first practices and other observations. Results: The results showed that this convergent lady beetle reached a life cycle of 65.5 days in T1, 60.32 in T2 and 55 in T3. These averages were at a temperature and relative humidity (RH) of 25.16°C and 62.25% (T1), 27.41°C and 56% (T2), y 22.8°C and 73.1% (T3). Consuming a total of 4.726 aphids in its larval stage, with a consumption rate of 278 aphids/day. The period of pre-copulation, copulation and post-copulation oscillated between one and two days, giving rise to an early placement of mating pairs. The oviposition period was 27 days in average, with percentages of fertility and viability close to 100% at 25.12°C and 63.78% of RH. In this stage, they placed a total of 485 eggs, at a rate of 18 eggs/day. Furthermore, it was recorded that mortality in adults reached very low values, around 7%. Conclusion: Factors such as temperature, relative humidity and aphid consumption are determinant for the biology, predatory capacity and behavior of H. convergens.

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Diagnóstico citológico de cão com tumor venéreo transmissível – relato de caso *Lorena da Silva Soares1; Aline Santos da Silva Guarim1; Kryscia Beatriz Teixeira Araújo Varão1; Magjulhe da Silva Madeira Feitosa2; Thânia Meclayne Lustosa Folha Raabe3 1-Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – Uemasul, Brasil 2-Graduanda em Medicina Veterinária pela Faculdade de Imperatriz – Facimp, Brasil 3-Orientadora, Médica Veterinária, Imperatriz, MA, Brasil *e-mail para correspondência: losoares24@gmail.com Introdução: O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia benigna, contagiosa, com ocorrência comum na rotina clínica. Por ser uma doença comum entre cães jovens e de vida livre, sua transmissão é por contato sexual, lambeduras ou interações comportamentais. A localização do tumor é variada, sendo mais comum da genitália externa. Diante desses fatos, o relato tem como objetivo fazer uma descrição no diagnóstico de um caso de TVT na região nasal de um cão. Relato de caso: Foi atendido em uma clínica particular de Imperatriz, Ma, um cão SRD, macho, 8 meses de idade, pesando 24 kg, com histórico de presença de fístulas na região do focinho com liberação de secreção. O proprietário relatou que o animal havia desaparecido nas ruas, e após uns dias retornou à sua casa com um aumento de volume na região do focinho. Ao exame clínico notou-se sangramento na região nasal com presença de pus. Solicitou-se exame radiográfico, hemograma e citologia da lesão para o diagnóstico. Resultados: Pelo exame radiográfico observou-se lesão agressiva na cavidade nasal e seios frontais, sugerindo aspecto neoplásico. O hemograma não apresentou grandes alterações, dando enfoque maior à leucocitose e ao aumento das proteínas plasmáticas totais. Para diagnóstico imediato, foi coletado material com swab na região nasal dorsal. Após a preparação e a coloração, as lâminas foram analisadas em microscópio óptico na objetiva de 100x. Na análise microscópica observaram-se inúmeras células redondas com vacúolos citoplasmáticos, nucléolos evidentes e citoplasma basofílico. Alterações estas que confirmaram a presença de tumor venéreo transmissível na região nasal. Conclusão: A citologia por swab é uma técnica empregada para confirmação da neoplasia estudada, sendo executada de forma simples e com baixo custo, trazendo vantagens em sua utilização na rotina de hospitais e clínicas veterinárias.

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Diagnóstico coprológico y factores de riesgo asociados a la presentación de parásitos gastrointestinales en ovinos de El Cocuy, Colombia Melissa Camila Ortiz-Pineda1*; Duvan Aurelio Rodríguez-Daza1; Diego José García-Corredor1; Martin Orlando Pulido Medellin1 *Proyecto financiado por el Fondo Nacional de Financiamiento para la Ciencia, la Tecnología y la Innovación Francisco José de Caldas, MINCIENCIAS. Código 110986578675 1-Grupo de Investigación en Medicina Veterinaria y Zootecnia Gidimevetz. Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia *e-mail para correspondência: melissa.ortiz@uptc.edu.co Introducción: La parasitosis gastrointestinal es una enfermedad de alta prevalencia que genera limitantes pérdidas económicas no solo a nivel mundial, sino también en Colombia en la industria ganadera ovina. Estos animales presentan una alta predisposición a la presentación de parásitos gastrointestinales, es por ello que la productividad de un rebaño ovino está estrechamente vinculada con su estado de salud (Cordero y Barrera, 2020). El impacto económico a causa de los parásitos gastrointestinales es importante puesto que puede causar la muerte en animales jóvenes y está sub-diagnosticado (Liviano, 2017). Se reportan pérdidas económicas anuales desde los 72.000 dolares (Arias-Pacheco et al., 2020) hasta de 445 millones de dólares por año (Rodríguez-Vivas et al., 2017) a nivel mundial, derivadas de la mortalidad del hospedero, el decomiso de hígados infectados sometidos a faenado, la reducción en la producción y calidad de lana y leche, menores tasas de crecimiento y de conversión alimenticia en el ganado, disminución en el crecimiento de corderos y además elevados gastos en animales de reemplazo y antihelmínticos (Villa-Mancera; Reynoso-Palomar, 2019). Objetivos: Determinar la prevalencia y factores de riesgo asociados a la presentación de parásitos gastrointestinales en ovinos del municipio de El Cocuy, Boyacá. Objetivos específicos: I) Establecer la prevalencia de familias parasitarias en ovinos de El Cocuy, Boyacá; II) Establecer la prevalencia de los parásitos gastrointestinales de acuerdo a la edad, el sexo y la raza de los ovinos estudiados; III) Identificar la relación entre la edad, el sexo, la raza y la presentación de parásitos gastrointestinales en los ovinos evaluados. Materiales y métodos: Se realizó un estudio observacional descriptivo de corte transversal con muestreo aleatorio simple en el municipio de El Cocuy, Boyacá, Colombia, donde se tuvieron en cuenta muestras de materia fecal provenientes de 373 ovinos. Las muestras fueron procesadas con la técnica Ritchie modificada para la identificación de huevos de diferentes familias parasitarias. Además, se identificaron los determinantes relacionados con el animal y con los sistemas productivos calculando la Razón de Prevalencia (RP), prueba exacta de Fisher y una regresión logística en el Software EpiInfoTM (Versión 7,2). Resultados: La prevalencia general fue de 95,7% (357/373). Las hembras (95,5%), machos (97,6%), individuos <3años (94%) de 3 a 6 años (97,6%), y >6 años (96,8%) presentaron las mayores prevalencias. Por otro lado, las familias parasitarias con mayor prevalencia fueron Eimeriidae (94,6%) y Chabertiidae (39,4%). No se encontró asociación estadística que permita determinar los factores de riesgo o protección. Conclusiones: La prevalencia general de ovinos en el municipio de El Cocuy fue del 95,7%, siendo mayor en machos (97,6%) que en hembras (95,5%), además, fue mayor en animales con un rango de edad entre 3-6 años (97,6%) y la familia parasitaria más prevalente fue Eiimeridae (94,6%). La identificación del parásito en sistemas productivos ovinos, así como la identificación de determinantes es de gran importancia para ese sector productivo, ya que el manejo de los mismos favorece la prevención y control de la enfermedad, lo que representa garantizar la sanidad animal, seguridad alimentaria y reducir los costos que afecten la industria ovina de la región. 22

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Dinâmica do rebanho avícola no estado do Maranhão Rafaella B. SILVA1*; Josiel C. dos SANTOS1; Amanda P. MARQUES1; Diego A. SANTOS2 1-Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Rua Godofredo Viana, 1300, Centro, Imperatriz, MA, 65900-000, Brasil 2-Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Rua Godofredo Viana, 1300- Centro, Imperatriz, MA, 65900-000, Brasil *e-mail para correspondência: rafabrandao2016@outlook.com Introdução: Como segundo estado em produção de grãos no Nordeste, o Maranhão apresenta um grande potencial para o crescimento do setor avícola. A partir do ano de 2015, uma série de políticas públicas estaduais buscaram incentivar a instalação de indústrias avícolas no estado, com previsões de investimentos neste setor para o próximo quadriênio. Os benefícios de tais medidas sobre a região tocantina ainda são, em parte, desconhecidos. Objetivos: Objetivou-se verificar os impactos das medidas de fomento à atividade avícola no Maranhão, sob a hipótese de que a partir de tais medidas, o contingente avícola do estado aumentaria, fato associado ao crescimento da atividade. Material e Métodos: O presente estudo da dinâmica espacial do rebanho avícola no estado do Maranhão foi realizado pela comparação das variações anuais no contingente total de galináceos criados nas microrregiões de Imperatriz, Porto Franco e Aglomeração urbana de São Luís, utilizando como base, dados coletados na Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE) entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: O contingente de galináceos totais do estado em 2015 foi (9.357.217); em 2019 houve um crescimento para (11.850.372) apresentando aumento de 21%. Na microrregião de Imperatriz, o número do rebanho em 2015 foi (616.526) já em 2019 passou para (681.752) apresentando um aumento de 10%. Em 2015, a microrregião de Porto Franco detinha (12.166.282) cabeças, em 2019, 724.669, com uma redução de 40% desse contingente. Por fim, na região do Aglomerado urbano de São Luís, o rebanho em 2015 era de 37.972, e em 2019 esse rebanho já totalizava 1.157.828 cabeças, apresentando assim um aumento de 2.949% no decorrer desses 5 anos. Conclusão: Notadamente, essa diferença do rebanho entre as regiões de Porto Franco e o Aglomerado urbano de São Luís deve-se a presença de empresas integradoras avícolas e fomentos do poder público para a região norte nas proximidades do Porto de Itaqui, escoando a produção para exportação.

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Diversity and biometrics of Formicids (Insecta: Hymenoptera) from Fundo San José, Chanchamayo province, Junín region, Peru Mariela M. DUEÑAS1; José IANNACONE1,2,3* 1-Laboratorio de Ecología y Biodiversidad Animal (LEBA), Facultad de Ciencias Naturales y Matemática, Escuela Universitaria de Posgrado (EUPG), Grupo de Investigación de Sostenibilidad Ambiental (GISA), Universidad Nacional Federico Villarreal (UNFV), Av. Rio de Chepén El Agustino, Lima 15007, Peru 2-Laboratorio de Ingeniería Ambiental, Facultad de Ciencias Ambientales, Universidad Científica del Sur (UCSUR), Panamericana Sur Km 19 Villa, Lima 15067, Peru 3-Laboratorio de Parasitología. Facultad de Ciencias Biológicas. Escuela Universitaria de Posgrado (EPG), Universidad Ricardo Palma (URP). Av. Benavides 5440, Santiago de Surco, Lima 15039, Peru *e-mail para correspondência: joseiannaconeoliver@gmail.com Introduction: Ants have a high diversity and abundance in the Neotropics. Biometry allows knowing the body variability that a species can suffer as a result of various factors such as changes in diet, habitat types, predators, among others. Objective: The diversity and biometry of the formicides (Insecta: Hymenoptera) from the San José Fundo, Chanchamayo province, Junín region, Peru, was evaluated. Materials and Methods: The collection was carried out in the rainy season of 2017. 40 soil traps were placed in the secondary forest of Fundo. Four traps were used: pitfall, necrotrap, coprotrap and carpotramp, of which only pitfall and necrotrap collected formicides. The collected samples were identified at the morphospecies level using specialized keys. Results: A total of 330 individuals and 26 morphospecies were obtained. Ochetomyrmex cf. neopolitus was the dominant species, followed by Dolichoderus cf. ghilianii. The pitfall trap presented the greatest richness. Regarding biometrics, the largest morphospecies was Pachycondyla crassinoda, whose measurement was 10.4 mm, and the smallest was Solenopsis sp, whose measurement was 0.09 mm. A particular characteristic was observed in two morphospecies when evaluating the mesosome. Gnamptogenys sp, presented the largest mesosome and P. crassinoda, in which it is not proportional to the body. In Gnamptogenys sp, most of its body takes part in the mesosome and in P. crassinoda, most of its body is presented in the gaster. Conclusion: The determination of the diversity and biometry of formicides allows proposing measures for the conservation of species and ecosystems in the Junín region of Peru.

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Redução de luxação sacroilíaca em felino – relato de caso Helyab G. C. NERES1*; Lívia P. RAMOS1; Juliano N. OLIVEIRA2; Dennis L. SANTOS3; Leonardo M. OLIVEIRA4 1-Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), 65901-480, Imperatriz, MA, BR 2-Médico Veterinário – Especialista em Anestesiologia Veterinária, Açailândia, MA, Brasil 3-Médico Veterinário – Mestre em Ciência Animal, Uema, São Luís, MA, Brasil 4-Professor Orientador. Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, (Uemasul), 65901-480, Imperatriz, MA, Brasil *e-mail para correspondência: neres_07@hotmail.com Introdução: A fratura-luxação sacroilíaca designa a separação traumática entre sacro e ílio que resulta em uma pelve instável e possibilita o colapso do canal pélvico. É a segunda lesão pélvica mais comum em gatos, representando 16 a 59% dos casos de luxação nessa espécie. A forma bilateral dessa afecção ortopédica pode ocorrer sem fraturas pélvicas associada, enquanto a forma unilateral é comumente acompanhada por outras fraturas pélvicas ou separações sinfisárias. O alinhamento e a fixação da luxação sacroilíaca é o método preferível de abordagem terapêutica, embora o manejo conservativo também seja uma opção viável. Objetivo: descrever o caso de um felino, SRD, fêmea, 5 meses, 1 kg, com luxação sacroilíaca submetido ao tratamento cirúrgico com parafuso compressivo. Materiais e métodos: o felino foi atendido em clínica veterinária particular no município de Imperatriz, MA. O animal apresentava impotência funcional do membro posterior esquerdo e instabilidade. Com a radiografia em projeção ventrodorsal foi possível detectar pelve rotacionada, sem evidência de fraturas, apenas luxação da articulação sacroilíaca com perda de espaço articular e ausência de processo inflamatório. A medicação pré-anestésica consistiu na aplicação de acepromazina 0,1 mg/kg, dexmedetomidina 3 µg/kg e metadona 0,1 mg/ kg; associou-se bupivacaína 1 mg/kg, lidocaína 0,25 mg/kg e morfina 0,2 mg/kg na técnica anestésica epidural; a manutenção foi realizada com isofluorano e infusão contínua de sulfentanil 0,5 µg/kg/h, dexmedetomidina 1 µg/kg/h e cetamina 0,6 µg/kg/h. Resultados e Discussão: a técnica utilizada foi a de redução de luxação sacroilíaca por parafuso compressivo. O animal foi posicionado em decúbito lateral, fez-se uma incisão de pele acima da crista ilíaca e afastamento dos músculos do glúteo e sacrococcígeos para expor a articulação sacroilíaca. Seguiu-se com exposição da superfície lateral da articulação sacroilíaca e conseguinte perfuração do orifício de deslizamento na asa ilíaca, redução da fratura e colocação do parafuso compressivo. Após 2 dias de pós-operatório, o animal já apoiava o membro pélvico esquerdo de forma estável e apresentava boa marcha. Conclusões: Conclui-se que o uso de parafuso compressivo para redução de luxação sacroilíaca apresentou bons resultados, com boa estabilização e retorno precoce à deambulação.

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Uso do acetonido de triancinolona no tratamento de pitiose cutânea equina – relato de caso Leonardo Conceição BEZERRA1*; Patrícia Chaves SILVA1; Alécio Veras Ramos JÚNIOR2; Patrícia Araújo SANTOS3 1-Discente de Pós-graduação – Uemasul 2-Graduando em Medicina Veterinária – Uemasul 3-Graduada em Medicina Veterinária – Uemasul Centro de Ciências Agrárias – Uemasul. Rua Godofredo Viana, 1300, Centro, 65900-000, Imperatriz, MA, Brasil *e-mail para correspondência: leonardoconceicaovet@gmail.com Introdução: A pitiose equina é uma doença granulomatosa cutânea e subcutânea, ocasionada pelo oomiceto aquático Pythium insidiosum, que pode acometer tanto animais como seres humanos. A enfermidade ocorre por meio do contato dos animais com águas contaminadas pelo agente etiológico (THOMASSIAN, 2005). No Brasil, segundo Assis-Brasil et al., (2015), a pitiose é a terceira doença tegumentar mais frequentemente observada em cavalos, representando 9,44% dessas enfermidades. É importante ressaltar a dificuldade de tratamento, representando um risco eminente para animais e seres humanos afetados. Objetivo: Tendo em vista as dificuldades relacionas ao tratamento da pitiose equina, este trabalho tem como objetivo avaliar o uso do acetonido de triancinolona no tratamento da pitiose cutânea em um equino, no povoado Pindarezinho na zona rural do munícipio de Amarante, MA, Brasil. Material e Métodos: Estudo foi realizado com uma égua, não gestante, 11 anos, raça SRD, pelagem pampa de castanha, pesando aproximadamente 270 kg, que apresentava uma lesão localizada na região ventroabdominal, medindo aproximadamente 20 x 18 centímetros de diâmetro, com presença de edema estendendo-se da cicatriz umbilical até o úbere. Foi realizada coleta de material e encaminhado para análise histológica. Para a coleta foi retirado um fragmento de tecido de 1 cm³ da lesão, acondicionado em pote coletor estéril com formol a 10% e encaminhado ao setor de patologia clínica da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Patos, para avaliação histopatológica. Após confirmação de pitiose, iniciou-se o tratamento com cetonido de triancinolona, na dose de 50 mg/kg intramuscular, sendo efetuadas cinco aplicações com intervalo de 15 dias entre elas. Resultados: Quinze dias após a primeira aplicação, observou-se diminuição do prurido e edema, a secreção que drenava por pontos distribuídos na lesão de serosanguinolenta passou a ser mucopurulenta de cor amarelada. Dos 15 aos 60 dias de tratamento, houve retração da lesão com epitelização partindo das bordas para o centro da lesão de maneira constante, aumento no fluxo da secreção mucopurulenta e acentuada diminuição do edema. Após 75 dias, observou-se diminuição no fluxo da secreção mucopurulenta, volume na região da lesão próximo à normalidade, vasos sanguíneos adjacentes com espessura normal. Após 105 dias, foi realizada nova avaliação na qual notou-se que o animal apresentava fistula no tecido mamário direito que drenava pouca quantidade de secreção mucopurulenta, porém, os outros pontos que inicialmente drenavam secreção semelhante apresentavam-se fechados e havia epitelização quase que completa da lesão primária. Por fim, aos 120 dias, observou-se retração completa da lesão primária, não havendo pontos de drenagem de secreção, mas sim boa epitelização e fechamento da fístula que se localizava no tecido mamário direito do animal. Conclusão: O acetonido de triancinolona mostrou-se um importante medicamento no tratamento da pitiose cutânea em equino, podendo ser associado a outros protocolos terapêuticos, ou utilizado isoladamente em lesões com menor extensão.

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Exame de compra de equino atleta na região Tocantina – relado de caso e abordagem comercial Antonio G. S. SILVA1*; Carolina M. RAMOS2; Renan P. S. RODRIGUES3; Paulo V. S. CARVALHO4 1-Discente na Faculdade Facimp Wyden – 65914335, Imperatriz, MA, Brasil 2-Medica Veterinária- Especializada em clínica de equinos. Imperatriz, MA, Brasil 3-Doutorando em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional na UFPI - 64049550, Teresina, PI, Brasil 4-Professor Orientador, Faculdade Vale do Aço – Favale, 65930-000, Açailândia, MA, Brasil *e-mail para correspondência: antgeral18@gmail.com Introdução: O exame de compra se trata de um conjunto de avaliações realizadas por profissionais médicos-veterinários que irão culminar na decisão em se adquirir um cavalo. A avaliação consiste entre o exame físico e os exames complementares constituídos por exame radiográfico, ultrassom, hemograma e bioquímico. Objetivo: Descrever a importância do exame de compra de equinos atletas na região tocantina usando como base um relato de caso na própria região. Histórico: O animal admitido é um equino macho não castrado, da raça quarto-de-milha de sete anos de idade, atleta da modalidade vaquejada na posição de puxada de direita. O animal apresentava-se em vida atlética ativa vindo de uma sequência de vaquejadas. Iniciou-se pelo exame físico onde todas as porções do animal foram avaliadas e apalpadas, começando pela cabeça e seguindo pelas extremidades. Foi procurada a existência de anormalidades, foram verificadas a temperatura, a frequência respiratória , foi realizada a auscultação cardíaca e foram colhidas amostras de sangue. Em seguida, foi realizado o exame dinâmico no qual o equino foi submetido a andar em passo e em trote em superfícies dura e macia. Seguidamente, em círculo, o animal foi avaliado em passo e em trote na guia, para ambos os lados. Logo após, foram realizados os testes de flexão das articulações por 60 segundos. Por último, o animal foi encilhado e montado, sendo submetido a galope em linha reta e em círculos para ambos os lados. Foi realizado então o exame radiográfico de todos os ossos e articulações dos membros apendiculares e dos processos espinhosos da coluna torácica. A ultrassonografia foi recomendada, porém não foi permitida pelo responsável do animal. Resultados: Em exame dinâmico observou-se claudicação moderada de membro torácico esquerdo, claudicação moderada de membro pélvico direito, positivo na flexão de digito, patela e tarso do membro pélvico direito. Os achados clínicos mais relevantes foram osteoartrite na articulação do carpo do membro torácico esquerdo, osteoartrite na articulação intertársica distal e tarsometatársica bastante significativa evoluindo para artrose no membro pélvico direito. Conclusão: Após comparação, confirmou-se a importância do exame radiográfico para o auxílio clínico e o tratamento adequado, mediante a presença de neoplasias mamárias. Admite-se também que o uso de método de imagem foi capaz de identificar e indicar a disseminação metastática.

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Factores de riesgo asociados a la presentación de parásitos gastrointestinales en caprinos de Boavita, Colombia Angie J. VARGAS1; Natalia BERNATE1; Jose J. SOTO13, Martin O. PULIDO1, Henrry A. LOPEZ1 1-Grupo de Investigación en Medicina Veterinaria y Zootecnia – Gidimevetz. Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC). *e-mail para correspondência: angie.vargas11@uptc.edu.co Introducción: Los parásitos gastrointestinales (PGI) generan efectos negativos en los sistemas de producción, estos pueden abarcar desde la disminución en la ganancia de peso de los animales más resistentes hasta la muerte de animales débiles o muy jóvenes. Su mecanismo de acción usualmente conlleva a la destrucción de las células parasitarias, que sumado a la incapacidad para absorber nutrientes por parte de células inmaduras derivan en una alteración negativa de los parámetros productivos y reproductivos. En los sistemas de producción de caprinos es común que existan diseminación e infección de PGI favorecidos a su vez por medios con humedad y temperatura elevadas. Se destaca comúnmente la presencia de nemátodos, céstodos y protozoarios. Objetivos: Identificar los factores de riesgo asociados a la presentación de PGI y determinar la prevalencia de PGI en caprinos del municipio de Boavita, Boyacá, Colombia. Establecer la relación entre edad y sexo de los caprinos evaluados con la prevalencia general presentada. Materiales y métodos: El tamaño muestral determinado fue de 343 caprinos machos y hembras de diferentes edades. Dichas muestras se obtuvieron mediante extracción manual de la ampolla rectal (15-20 gramos de heces). Posteriormente, fueron enviadas al laboratorio de Parasitología Veterinaria de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, donde se realizó diagnóstico parasitológico por medio del método de Ritchie modificado. Las muestras fueron centrifugadas a 3.500 rpm durante 10 minutos, finalmente el sedimento se examinó al microscopio para realizar la detección de huevos de parásitos gastrointestinales. Los análisis se realizaron con el programa estadístico EpiInfo®, donde se definieron los factores determinantes mediante la razón de prevalencia (RP). Resultados: Se obtuvo una prevalencia general de 98,2% donde las hembras caprinas (98,4% en 302/307 individuos) y los animales < 3 años (99,4% en 173/174 individuos) presentaron las mayores prevalencias frente a los otros grupos evaluados, asimismo la mayoría de caprinos fueron positivos a la familia parasitaria Eimeriidae (96,5%). Conclusiones: La prevalencia general de parásitos gastrointestinales en caprinos del municipio de Boavita, Boyacá es de 98,2%, principalmente la de Eimeriidae, demostrando la alta incidencia de estos parásitos en hatos lecheros del municipio. De las variables evaluadas (género y grupo etario) ninguna se determinó como un factor de riesgo asociado a PGI. Es necesario establecer medidas de prevención y control a nivel local, regional y nacional para evitar la presencia de estos parásitos en caprinos y disminuir las pérdidas productivas y económicas que conllevan.

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Gastrotomia em cadela – relato de caso *Aline Santos da Silva GUARIM1; Kryscia Beatriz Teixeira Araújo VARÃO1; Lorena da Silva SOARES1; Bárbara Ellen Brito da SILVA 2; Pâmela Rodrigues da SILVA2 1-Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual da Região Tocantina, Imperatriz, MA, Brasil 2-Médica-veterinária, Imperatriz, MA, Brasil *e-mail para correspondência: alineguarim@gmail.com Introdução: Corpos estranhos gastrointestinais são quaisquer objetos ingeridos por animais, fato comum em aniimais de companhia. Isso porque possuem um apetite abrangente principalmente cães filhotes, que tendem a ser curiosos. E para a remoção de corpo estranho na região gástrica, a gastrotomia é uma técnica cirúrgica indicada pois decorre de uma incisão na parede gastrointestinal. O objetivo desse trabalho é relatar a conduta terapêutica-cirúrgica de um caso de corpo estranho na região gástrica, na cidade de Imperatriz, MA. Relato de caso: Paciente canina fêmea, sem raça definida, 1 ano e 5 meses de idade, peso 12 kg, que apresentou quatro episódios de vômitos após a ingestão de uma bola de borracha. Realizou-se a coleta de material para exames laboratoriais e a realização de exame radiográfico a fim de localizar o objeto estranho e sua disposição no trato gastrointestinal. Resultados: Evidenciou-se alteração da proteína plasmática indicada pela desidratação, e realizou-se protocolo de reposição dos eletrólitos sódio (Na), potássio (K) e cloreto (Cl). Efetuou-se, a medicação pré-anestésica com cetamina 2-3 mg/ kg, dexmedetomidina 0,3 mg/kg associada a metadona 0,3 mg/kg e a lidocaína, usada para anestesia local, com indução com propofol titulado e manutenção com isoflurano. Em seguida, o animal foi posicionado na mesa cirúrgica em decúbito dorsal. Foi efetuada a antissepsia na região abdominal tricotomizada e a incisão ocorreu desde o processo xifoide até pré-retro-umbilical. A exposição do trato gastrointestinal ocorreu pelos afastadores (Blaufor). Isolou-se, o estômago dos outros componentes abdominais com compressas cirúrgicas umedecidas com solução fisiológica aquecidas para reduzir a contaminação. Colocou-se, pontos de fixação com fio de nylon 2.0, para auxiliar na manipulação do estômago evitando o derramamento do conteúdo gástrico. Transcorreu a incisão cirúrgica na região gástrica com bisturi de lâmina 15, em área hipovascular entre as curvaturas menor e maior, ampliando a área com a tesoura (Metzenbaum). Realizou-se a aspiração do conteúdo gástrico, removendo o corpo estranho (bola de borracha) manualmente. O estômago foi ocluído, suturado com material absorvível (3.0) poliglactina 910 (vicry) em duas camadas seromusculares, ambas no padrão de Cushing. Conclusão: A obstrução do estômago, pode ser diagnosticada por meio de exames de imagens como a radiografia. O quadro clínico, na maioria das vezes requer tratamento de urgência, porém o aspecto clínico do paciente deve estar estável para a realização cirúrgica.

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Serodiagnóstico y factores de riesgo de neosporosis en hembras bovinas de Ubaté, Colombia César F. RODRIGUEZ1*; Laura A. FONSECA1; Cristian C. MELO1; Sharon E. CRUZ1; Martín O. PULIDO1 1-Grupo de investigación en Medicina Veterinaria y Zootecnia GIDIMEVETZ, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, Tunja, Boyacá *e-mail para correspondência: cesar.rodriguez07@uptc.edu.co Introducción: La neosporosis bovina es una enfermedad infecciosa, que causa alteraciones reproductivas y neonatales que derivan en pérdidas económicas en las granjas lecheras. La transmisión de la infección puede ser congénita o por ingesta de alimentos contaminados con ooquistes de Neospora caninum. Identificar los factores asociados a la prevalencia del parásito es una herramienta epidemiológica y diagnóstica que ayuda su control y prevención. Objetivos: Establecer la seroprevalencia y los principales factores de riesgo de neosporosis en hembras bovinas de Ubaté, Colombia. Materiales y métodos: En estudio observacional de corte transversal se muestrearon aleatoriamente 378 hembras bovinas. Las muestras fueron procesadas mediante ELISA indirecto usando el kit comercial Ingezim R.12.NC.K1 (Ingenasa S.A), con sensibilidad del 70% y especificidad del 100%. El análisis de los datos y resultados se realizó con el programa Epiinfo®, los factores determinantes fueron establecidos mediante Razón de Prevalencia. Resultados: La seroprevalencia general para anticuerpos de Neospora caninum fue 51,85% (196/378), la raza Holstein tuvo la menor prevalencia 49% (125/255), la raza Normando tuvo la más alta prevalencia con 60,5% (49/81). Por edad, la seroprevalencia más alta fue para el grupo 2-4 años 64,9% (24/37), seguida de 1-2 años y >4 años con 52,5% (32/61) y 51,6% (110/213) respectivamente. Abortos (RP: 0,7576, IC: 0,5927-1,0632, p= 0,0130) y partos distócicos (RP: 1,3436, IC: 1,0594-1,7041, p= 0,00034) presentaron una asociación estadística significativa; mientras que variables como edad monta directa (OR: 2,7098, IC: 1,5845-4,6343, p= 0,0003) y terneros débiles al nacer (OR: 2,5559, IC: 1,1634-5,615, p= 0,0194) se consideran factores de riesgo asociados a la prevalencia de neosporosis bovina. Conclusiones: La seroprevalencia encontrada en el municipio de Ubaté fue alta, en comparación a otros estudios realizados en el departamento (Cruz-Estupiñán et al., 2019) demostrando así su importancia. Así mismo, actividades como monta directa y aspectos como terneros débiles al nacer se determinaron en este estudio como factores de riesgo a la presentación de N. caninum en bovinos. El estudio del comportamiento de este parásito serviría como base para la implementación de programas que resulten en estrategias de prevención y control a nivel local, regional y nacional.

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Serodiagnóstico y factores de riesgo de rinotraqueitis infecciosa bovina IBR en hembras bovinas de Ubaté, Colombia Juan D. Flechas-Bernal1*; Nataly J. Condia-Rodriguez1; Juan D. Murcia-Castillo1; Deisy J. Lancheros-Buitrago1; Diana M. Bulla-Castañeda1; Martin O. Pulido-Medellin1 1-Grupo de Investigación en Medicina Veterinaria y Zootecnia. Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia *e-mail para correspondência: juan.flechas01@uptc.edu.co Introducción: La rinotraqueitis infecciosa bovina (IBR) es una enfermedad de distribución mundial, se caracteriza por presentar sintomatología respiratoria y reproductiva asociada a abortos endémicos, terneros con encefalitis y una reducción en la producción de leche asociada a disminución en la condición corporal (Abad-Zavaleta et al., 2016). Los principales mecanismos de transmisión son: a partir de aerosoles; secreciones respiratorias, oculares, y del tracto reproductivo, transmisión indirecta a través de fómites y transmisión sexual, por monta natural o inseminación artificial e incluso por transferencia de embriones contaminados (Ortiz et al., 2019). Objetivos: General – determinar la seroprevalencia de Rinotraqueitis Infecciosa Bovina (IBR) en bovinos de Ubaté, Colombia. Específicos – establecer la seroprevalencia del herpesvirus tipo I (BHV-1) según edad y raza. Identificar los factores de riesgo asociados a la presentación de IBR en los bovinos evaluados. Materiales y métodos: Estudio descriptivo de corte transversal con muestreo aleatorio simple. Se tomaron muestras de 378 hembras Holstein, Jersey, Normando y Cebú, de diferentes grupos etarios, estas fueron procesadas en el laboratorio de Parasitología Veterinaria de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC). Se centrifugaron a 2.500 r.p.m. durante 10 minutos y los sueros obtenidos se procesaron mediante la técnica ELISA indirecta implementando el kit comercial Ingezim R.12.NC.K1 (Ingenasa S.A) (Sensibilidad del 70% y especificidad del 100%) para detectar anticuerpos contra HVB-1. Una vez se obtenidos los resultados, se analizaron en el programa estadístico EpiInfo®, se establecieron los factores determinantes calculando la Razón de Prevalencia (RP) y una vez establecidos se construyó un modelo final utilizando análisis de regresión logística. Resultados: La seroprevalencia encontrada fue del 60,05% (227/378), siendo los bovinos de raza Holstein (67,8%) y los bovinos >4 años (66,7%) los que presentaron mayor número de animales seropositivos respecto a sus grupos. Las variables determinadas como factores de riesgo a la presentación de Rinotraqueitis Infecciosa Bovina son: la raza Holstein (OR=1,7847 IC=1,0137-3,1421 p=0,0447), individuos >4 años (OR=2,2317, IC=1,3927-3,576, p=0,0008), utilización de semen no certificado (OR=13,6988, IC=4,5183-41,5322, p=0), no carga (OR=2,171, IC=1,2075-3,9033, p=0,0096) y muerte fetal (OR=3,0557, IC=1,703-5,4808, p=0,002). Conclusiones: Se identificó una seroprevalencia importante que sugiere una amplia distribución del herpesvirus tipo I (BHV-1) en Ubaté. Este municipio destaca por ser uno de los más importantes en el país en cuanto a producción de leche y lácteos. Por lo anterior, es necesario implementar programas de prevención y control de la enfermedad en la región.

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Prolapso uterino em cadela – relato de caso Kryscia Beatriz Teixeira Araújo VARÃO1*; Aline Santos da Silva GUARIM1; Lorena da Silva SOARES1; Bárbara Ellen da Silva BRITO2; Tallyta de Morais SILVA2; Pâmela Rodrigues da SILVA2 1-Graduanda do curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, Imperatriz, MA, Brasil 2-Médica-veterinária, Imperatri, MA, Brasil *e-mail para correspondência: kryscia2009@hotmail.com Introdução: O prolapso uterino é uma condição rara em fêmeas caninas, definida pela eversão e protusão de uma porção do útero pela cérvix para dentro da vagina durante ou dias após o parto, associada à força excessiva, e é considerado uma emergência. O tratamento ocorre mediante a avaliação da viabilidade do útero prolapsado, sendo realizada amputação externa do órgão quando não há possibilidade de reposicioná-lo. Objetivo: Descrever um caso de prolapso uterino em uma cadela, identificado na cidade de Imperatriz, MA, bem como a conduta terapêutica-cirúrgica adotada e a sua proficiência, visto que há poucas informações relatadas sobre esta condição. Relato de caso: Foi atendida na clínica veterinária particular Boulevard Pet Boutique, em Imperatriz, MA, uma cadela SRD, de 1 ano e 2 meses de idade, pesando 8,70 kg, apresentando inchaço perineal e uma massa de mucosa visível saindo pela vulva, com presença de secreção serosanguinolenta. Resultados: Na anamnese, a tutora informou que a cadela ficou prenhe após passar pelo primeiro cio, tendo um trabalho de parto laborioso, no qual expulsou três filhotes no primeiro dia e dois no segundo dia, evidenciando a saída da massa logo após exercer muita força em um período de 48 horas. Durante o exame clínico, a paciente apresentou todos os parâmetros fisiológicos dentro da normalidade, sendo o diagnóstico de prolapso uterino realizado no exame físico, a partir da visualização e do exame da vagina. Foi feita uma avaliação de hemograma e bioquímicas séricas, onde identificou-se intensa leucocitose, provavelmente devido ao estresse pós-parto e possível infecção, pelo tempo em que o útero permaneceu exposto ao ambiente externo. Foi feita uma lavagem da massa exteriorizada com solução aquecida de Ringer com Lactato e uma massagem para diminuir o edema, visando o reposicionamento manual do útero. Contudo, isso não aconteceu, sendo então proposto o tratamento cirúrgico, onde como medicação pré-anestésica (MPA) utilizou-se a dexmedetomidina (5 ug/kg, i.v.); para a indução foi administrado propofol intravenoso, titulado de acordo com a resposta da paciente, e anestesia epidural (morfina 0,1 mg/ kg e bupivacaina 0,2 mL/kg). Já para a manutenção anestésica, foi utilizado isoflurano vaporizado em O2 ao efeito. Com o animal em decúbito dorsal, foi feita uma tricotomia ampla e assepsia da região abdominal, seguida de celiotomia mediana e ovariohisterectomia (OVH) terapêutica imediata. Após o procedimento cirúrgico, a paciente permaneceu sob observação no setor de internação durante 6 dias, com a prescrição de meloxicam 0,2% (0,05 mg/kg, i.v.) e antibiótico ceftriaxona (30 mg/kg, i.v.) até a normalização do leucograma. O animal retornou à clínica após 8 dias da alta, apresentando-se completamente estável. Conclusão: O atendimento imediato do prolapso uterino mostrou-se imprescindível para um prognóstico favorável, assim como a OVH apresentou-se como um método eficiente para o tratamento.

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Tratamento de fratura de casco em jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata) Andressa M. SANTOS1; Jucileide ARAÚJO2; Marcio N. RODRIGUES3* 1-Acadêmica do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Fametro, Manaus, AM, Brasil 2-Médica veterinária autônoma, Manaus, AM, Brasil 3-Professor Doutor do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Fametro, Manaus, AM, Brasil *E-mail para correspondência: duttyvet@gmail.com Introdução: A intervenção médico-cirúrgica de casos de fratura de carapaça e de plastrão de quelônios é frequente dentro da rotina clínica de animais Silvestres. As fraturas podem ocorrer por atropelamento, esmagamento, quedas e acidentes com animais domésticos. Objetivos: O presente relato teve como objetivo descrever a restauração de casco em um jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), vítima de atropelamento, por meio da utilização de resina. Materiais e Métodos: O presente relato baseou-se em um atendimento ocorrido na Clínica Veterinária Palácio Animal, no qual um jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), fêmea, de aproximadamente 3 anos de idade, pesando aproximadamente 400 gramas, apresentava fratura no casco em decorrência de atropelamento acidental reincidente. O quelônio apresentava sangramento nasal e oral, líquido na cavidade celomática que decorreu através da exposição da cavidade à água corrente, medida adotada pelo tutor na tentativa de limpar o sangramento. No casco foi observada a presença de massa de resina, utilizada para corrigir a primeira fratura. A resina existente foi retirada pois a sua função de contenção estava comprometida e seria necessária uma nova restauração. Foi utilizada a combinação de fármacos antimicrobianos e anti-inflamatórios administrados no membro torácico, via intramuscular, além de instituir tratamento cicatrizante e de suporte. Para a reconstrução do casco optou-se pela utilização de resina odontológica após aproximação das bordas fraturadas com cinta de contenção feita com fita isolante. Resultados: O tratamento antibacteriano e de cicatrização dos tecidos moles adjacentes, bem como a tratamento de suporte foram essenciais para a recuperação do animal. O antibiótico foi utilizado até a remoção completa da infecção. Durante a cicatrização da cavidade celomática, optou-se por realizar a aproximação das bordas com fita isolante com o objetivo de proteger a cavidade e auxiliar na correta cicatrização posicional da carapaça, além de ser um aliado na impermeabilização da área afetada. Para a restauração do casco optou-se pela utilização da resina odontológica devido a idade do animal e ao fato de ser sua segunda fratura. À medida que o animal for se desenvolvendo deverá ser realizada a correção da restauração para evitar irregularidades anatômicas durante o crescimento. O animal teve acompanhamento clínico por aproximadamente 3 meses, apresentando cavidade celomática cicatrizada, casco restaurado e de volta às suas condições fisiológicas normais.

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