Chopperon #5 BRASIL

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Sumário # 5 04 06 08 26 40 56 88 102 112

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PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Opinião. Tabela Livro, manetas, capacete. Ducati Scrambler Icon. Indian Motorcycle Scout. AorosHD Bobber do Joe. Pé na Tábula Barra Bonita.

Tripulação e

Marinheiros de primeira: Fabiano Guma ,Carlos Alberto (Carlão), Jamil Eduardo, Honor Vincit, Diego Sinova, Santos, Alfredo Matilla, Blindado, Luis de las Alas, Fernando del Toro, Frank Burguera, Cepas, Maldita Sea, Alejo, Mela, Carlos Piqueras, Jorge Aranda, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Oscar Romagnoli. ARTE E CAPA: Hay Motivo

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Café Racer Dreams BMW R100RS.

É uma publicação On Line

B-Rocket Bell&Ross. Harley-Davidson Sportster Café Racer. David Beckham Bonneville T100 Brasil. Oficina Sistema De Carga Da sua Moto.

Nacho Mahou Comunicación Creativa

info@nachomahoucc.com

PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com

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Bitácora i Nacho Mahou

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“Os paraquedistas são os únicos militares que ascendem graças aos descensos”: Jaume Perich. A gente salta ao vácuo com a ChopperON #5, o último salto do ano.

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Manel Hospido ilustra à gente sobre o último: Ducati Scrambler Icon. A marca italiana volta a apostar pela estética retro.

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Scout, o último modelo de Indian Motorcycle. Uma moto de 255 kg de peso e um potente motor. O último da Brigada Ligeira Chegará ao Brasil?

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Desde a oficina de Madrid AorosHD, apresenta essa preciosa bobber do Joe. E foi retratada por o grande José Cepas_Mad.

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“Jamil foi até Barra Bonita sem a garupa para curtir de um dia com muitas motos. Ainda hoje estão chegando fotos na redação da ChopperON.”

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O destacado construtor espanhol e gerente da Café Racer Dreams, conquistou Pari com uma máquina alemã: BMW R100RS.

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Pela segunda vez a conhecida marca de relógios Bell&Ross escolhe Makinostra Harley-Davidson para a apresentação da sua última criação, a B-Rocket.

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Alberto, o cafeteiro, achou uma moto que a Harley deveria vender nas lojas, a 883 cafe do Rodrigo, fotografada um domingo na hora do cafe de manhã...

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David Beckham, o famoso Inglês jogador de futebol, roda com um Bonneville T100 pela floresta tropical brasileira.

Foto: Alberto Miranda Motor: Villiers

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Editorial · cartas cera e d o t n e m i l o p e Enceramento Nacho Mahou © es técnicas. gênio e limitaçõ iof s na da to icar a tarde gio e Corradino suas Enrico Piag s na , os ig am s do ter um sancinas Ascanio deveriam D’ o mã na a ej rv ce garagens com uma rio em cada cidade é uma tuário próp ca ni câ me a m co e mexendo ndo todo. e você pode no mu qu es ad id iv at una vespa» s da «Bello, mi sembra dene nt me ca gi Lo . is ao contemcurtir ma pronunciou Enrico a or Ag s. to mo s ro tro do mundo da ótipo do engenhei u ape- plar o prot so o nã e ném le al çou a fui mais ronáutico. Ai come ae u to es ; or ad ct nas mais um espe instala na Espanado, da. Vespa se or ss se as em (b o ano 1953, na desmontand ha em fevereiro do ás cl a’ lh ve a , lógico) uma ‘lat Camarillo (Madrid) 61. É Rua Julián o an do a sp A. Ve S. a spa sica: um o nome de Moto Ve rutível, bem com st de in o o desul nh íc te ve um agora itos A Vespa que mu r po o ad am ui, no Caridesenhado, montada estava aq . os it mu os tr ou e odiado por i se é ‘italiana’ polida be. Não se , da ta on sm de é minha paixão Cada peça ou de Madri, mas or lh me o r ca fi a, e limpa, para ração será a mesm areia, pela restau de to ja , xa iLi am . Vários possível seja de onde for. e no pa , os id qu combinação de lí rtindo do procespolir gos estão cu e ra ce ar “D . or ália, Madri, muito am so. Amigos de It . ma ne ci do co cera”, um clássi xico, Bélgica, Va men- Astúrias, Mé na ei tr u se o e Do an o a, Sant Daniel-S lladolid, Barcelon do en ec nh co u vo de to. Desse jeito Agora é o momento ômetros mingo... il qu os nt ) ta as e ej qu (e cerv uma moto tomar decisões an tr en u Vo o. átem proporcionad jeito de customiz Ponte- para ver o de o çã ia cr sda in ma a nho um do na al la. Agora não te as is co s da a Um u dera (Itália). ar que encha o me Vespa peção veicul sa es e qu é o di rt in cu rdade que mais saco, a minha libe ca si ba É ”. os não tem “plástic um novo componenexceto vidual será l, ta me de a it Logo (ou não) mente fe , te na Vespa 61. ks oc bl nt le si o. as juntas, os os fotos do projet o banco publicarem l, ro fa o , as pl as mano bos de freio e as fundas dos ca exemplo que e embreagem. É um escola. Mas deveria ter feito stria descoa ambição da indú ta cia programara está aber briu a obsolescên Nossa Cartei s no ra s pa mo la fa as cartas da, da que sempre ra receber su pa as s imaginad re vão ter bares. Suas peça dação e semp re a forjadas com selação das em 1946 estavam osta. Uma sp re tes icidade, in s ou importan nobreza e autent mais originái

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adas. serão public

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o Projeto em andament rON!!! Ola pessoal da Choppe ha moto... Estou fabricando a min C 1973, Uma YAMAHA TX 500 DOH RACER, a E transformada em CAF e acelerador moto ganhou um guidão iraoriginal de tomazelli, roda diante u Dunlop, de estilo inglês com pne lata batida e competição, rabeta de o feito por mim. também o tanque, tod ol amarelo... Pedaleira recuada, far o loka!! Acho que está ficand Augusto Bittencourt

e nunca acaba... qu ia ór st hi a a, Inseguranç s N. , grande amigo, Charle Há duas semanas, um paulada ou literalmente uma foi assaltado e lev justo ol seu carro, no far na cabeça, dentro do dia, o e o municipal. Durant na frente do mercad Eu já ias vezes por dia. e isso acontece vár al, loc mo mes no assaltados tive outros amigos os re sob a já fizeram matéri e a Record e Globo . ião assaltos nessa reg comigo, go que anda de moto Há uns dias, um ami rosto, Rodoanel, um tiro no tomou dois tiros no estava Ele banco da moto. e o outro acertou no estava gem desde Minas, ele voltando de uma via os, não upa. Hoje, os bandid com a mulher na gar meiro! pri ram ati anunciam o assalto, moto de elo escuto que o mod Falando sobre isso, da não muito roubada, e que ele tem (BMW) é sas em São Paulo. para ter uma moto des o de família, empresári Quer dizer que um pai de o eit dir os não tem o que paga seus impost r???? comprar o que ele que não me o de sair de moto, Hoje tenho muito med sinto seguro. o L. , tambóm foi Outro amigo, o Eduard o filho na garupa!!! assaltado, ele ia com nessa desespero de um pai Da para imaginar o hora???? política/policia. Não quero falar de mais ver isso funcionando Mas, eu não consigo NOSSA cidade! no nosso estado, na R. ê meu amigo, Jorge Estou rezando por voc an vis Tre iby Cle

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Tabela Livro · Manetas · Capacete

Livro

O Chopper. A história real O chopper é essencialmente dos Estados Unidos e, como Easy Rider, é considerado parte do sonho americano. Este livro conta a história real da mais rebelde das motocicletas. Colorido 100%, capa dura, 288 páginas. 49,90 € shop.gestalten.com/chopper-en.html

Manetas zombie De Küryakyn

Se você quer uma imagem mais sinistro ao seu chopper, você dispõe das manetas Zombie. São confortáveis e aterradoras. Estão disponíveis nas cores cromado e preto brilhante, e inclui uma tampa com uma caveira como acabamento final. $89.99 www.kuryakyn.com

Capacete com câmara De Aprilia

Dispõe de câmara de visão traseira de 180° que oferece informação de navegação e meteorológica projetada sobre a viseira do capacete, com grandes vantagens na seguranza para pilotar.

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Convidamos Proprietários e Customizadores a participar do Concurso de Motos Customizadas. Envie sua foto pelo site, www.salaobikeshow.com.br/concurso. As 12 finalistas serão expostas no SBS 2015 e eternizadas no Calendário impresso .


Ducati Scrambler Icon

“Divertimento per tutti”

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Com a Scrambler, a marca italiana volta novamente à estética retro, conseguindo uma combinação perfeita entre o clássico e o moderno. Um novo exemplo do que o menos é o máximo, nesta ocasião ao serviço da diversão e a praticidade.

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Ducati Scrambler Icon

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/ Manel Hospido & Ducati Ducati Scrambler ganhou o nome e as linhas de um grande mito dos anos 60 e 70. O modelo original chegou ao mercado no ano de 1962 da mão do Renzo Neri, quem fez o desenho seguindo as diretrizes do importador da marca italiana nos Estados Unidos, Berliner Brothers. A ideia era criar uma motocicleta simples, prática e divertida, especialmente focada no público mais jovem. A aposta funcionou e logo teve sucesso entre os jovens nos dois lados do Atlântico. A sua imagem fresca e descolada, combinação de classicismo e vanguarda, era considerada por muitos o nexo de união entre a escola americana e a europeia. A Scrambler esteve nas lojas até 1975 com diferentes motores e cilindradas desde os 125 cc do primeiro modelo até os 450 cc da última unidade, equipada com cabeçote desmo, o mesmo sistema que está na reedição de 800 cc sobre a que hoje falamos e que retoma os mesmos princípios da sua antecessora há mais de quatro décadas.

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O moderno Com a denominação “Post-Heritage”, Ducati quer indicar que traz a sua imagem retro, a Scrambler é uma moto moderna. Um bom exemplo disso é a sua suspensão, formada por um garfo invertido com barras de 41 mm e amortecedor traseiro regulável na carga, todo da firma japonesa Kayaba. Também é outro exemplo o seu eficaz sistema de freios com uma pinça radial monobloco Brembo, disco de 330 mm e sistema ABS Bosch na frente e pinça de um pistão com disco de 245 mm para na roda traseira; as rodas de liga leve de 10 paus e por suposto a combinação do chassi de aço “Twin Spar” com o basculante de braço duplo e forma de banana feito de fundição de alumínio.

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O retro Além da tecnologia a Scrambler é uma moto que cria paixão pela sua similitude com o modelo antigo. Para ter essa imagem à moto tem um belo depósito de aço com forma de lágrima com tapas de alumínio escovado intercambiáveis, e um banco bem cumprido e plano, confortável para levar garupa. A sua clássica óptica dianteira redonda combina a luz azul da tecnologia LED com a mais cálida da sua luz baixa e a sua minimalista, mas bem eficaz instrumentação de seção cilíndrica situada junto ao farol dianteiro. O motor É um “Desmodue” de 803 cilindradas com refrigeração ar/óleo herdado das Monster 796, que teve o comando de válvulas redesenhado obtendo um novo cruze das válvulas a 11º. O resultado, 75 cv de potência e 6,9 Kg de torque entregues de uma forma lineal e agradável que converte à Scrambler numa moto apta para todos os públicos sem perder um pouco da sua capacidade para que o motorista não curta dela seja na selva urbana ou donde “o preto” do asfalto da licença à poeira e areia. Conclusões Sem dúvida o retro, neoclássico ou do jeito que você quiser chamar está na moda e esta moto tem todos os ingredientes para conseguir uma parte do mercado dos quem aposta por esta tendência. Para isso, a marca criou toda uma série de acessórios, merchandising e roupas para vestir a sua Scrambler e o piloto, conseguindo assim que seja um sucesso. Além disso, foram criadas três versões especiais para os inconformistas: Urban Enduro, Full Throttle e Classic, que aportam uma ideia sobre as possibilidades de personalização que esta moto italiana tem. Ducati ainda não informou sobre a chegada deste modelo no Brasil, mas acreditamos que em 2015 chegaram as primeiras unidades, aproveitando o sucesso mundial para tentar ganhar parte num mercado aquecido como o brasileiro.

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Ducati Scrambler Icon

FICHA TÉCNICA Motor Tipo: bicilíndrico em L com 2 válvulas por cilindro. Cilindradas: 803 cc. Distribuição desmo com correias. Refrigeração ar/óleo. Câmbio: 6 marchas. Embreagem: multidisco em banho de óleo tipo APTC. Potência: 75 cv a 8.250 rpm. Torque/Motor: 6,9 Kg a 5.750 rpm. Parte Ciclo Chassi: aço tipo “Twin Spar” Tanque: aço com forma de lágrima (13,5 litros). Suspensão dianteira: garfo invertida Kayaba, Ø 41 mm. Suspensão traseira: monoamortecedor com regulagem de carga. Freio dianteiro: disco Ø 330 mm com pinça monobloco Brembo. Freio traseiro: disco Ø 245 mm com pinça de 1 pistão Brembo. Roda dianteira: alumínio de 10 paus, dimensões 3” X 18” Roda traseira: alumínio de 10 paus, dimensões 5,5” X 17” Pneu dianteiro: Pirelli MT60RS 110/80 ZR18 Pneu traseiro: Pirelli MT60RS 180/55 ZR17

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Ducati Scrambler Icon FULL THROTTLE: La Desportiva Inspirada nas motos que correm nos circuitos ovais de areia, combina a sua agressiva cor preto com seu logotipo em amarelo. Um farol especifico, um guidão baixo de seção variável, um banco preto com detalhes amarelos como dorsais e um espetacular escapamento curto desportivo da marca Termignoni.

URBAN ENDURO: A caipira Diferenciada pela sua imagem off Road. Com paralamas dianteiro elevado, grade no farol, rodas de rádios, protetores de garfo e motor, guidão tipo enduro e uma linda cor “Verde Wild”.

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CLASSIC: A Vintage Esse é o modelo para os nostálgicos: com paralamas metálicos, rodas de rádios, logotipo similar o de os anos 70, cor “Laranja Sunshine” com faixa, banco marrom com desenho em forma de rombos e o suporte da placa colocado do jeito tradicional… deliciosa.

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Ducati Scrambler Icon

URBAN ENDURO

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Ducati Scrambler Icon

FULL THROTTLE

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Ducati Scrambler Icon

CLASSIC

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Ducati Scrambler Icon

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SEM DÚVIDA O RETRO, NEOCLÁSSICO OU DO JEITO QUE VOCÊ QUISER CHAMAR ESTÁ NA MODA E ESTA MOTO TEM TODOS OS INGREDIENTES PARA CONSEGUIR UMA PARTE DO MERCADO DOS QUE APOSTAM POR ESTA TENDÊNCIA.

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Indian Scout

O 煤ltimo da

Brigada Ligeira

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Com esse texto épico de Rudyard Kipling, intitulamos a apresentação do último modelo da Indian Motorcycle. Uma moto de 255 kg de peso e um potente motor. A Scout volta a brilhar nas melhores batalhas, embora seja fora de Balaclava.

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Indian Scout

/ Nacho Mahou & Indian lenda heróica da Indian Scout é retomada com a sua nova atualização. Um cavalo digno dos Regimentos de Lanceiros, Dragões ligeiros, até Cosacos e Húsares. A batalha está garantida. A Indian Scout 2015 é uma potente máquina criada desde zero. Uma cruiser de peso médio que recupera o espírito de uma das motos mais conhecidas da história. Está equipada com

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um motor refrigerado por água de 1.133 cilindradas e 100 CV V-Twin, muito potente. O chassi está elaborado de alumínio leve e rígido, combinado com una baixa altura do banco de 643 mm. Que favorecerá a sua pilotagem. O desenho faz que a Scout seja uma moto atrativa para motoristas, independentemente do seu tamanho ou níveis de experiência. Embora os mais veteranos também aproveitem quando este-

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ja disponível para fazer os test... HISTÓRIA Desenhada por Charles B. Franklin, a Scout foi introduzida em outubro de 1919 (modelo 1920). Tinha um motor V-twin com a transmissão parafusada à placa do motor -de 606 cilindradas-. Foi substituído na metade do ano 1928 pela série Scouts 101, reconhecida na época como a melhor moto nunca


construída. Hoje segue sendo usada no espetáculo “a parede da morte”. A redução de custo levou à Indian a redesenhar um novo chassi no ano 1932. Teve menos importância e se manteve em produção até o ano 1937. Uma pena. Também foi muito célebre no mundo militar, sobre tudo com as forças britânicas e a Commonwealth. Até USA, após a IIGM, as Scouts de depois da guerra não tiveram muito suces-

so. Lamentavelmente, no ano te esta incrível moto e vai sentir 1949 pararam de ser fabricadas. com que se fosse concebida especialmente para ela.”, comenta Steve Menneto, VP de MotorcyHOJE Pois é o que você vê. Uma moto cles em Polaris Industries. O ano 2014 termina tão prósprestes a se enfrentar à história presente, com um passado glo- pero para Indian Motorcycle. E rioso e cheio de matizes. “Nos- o novo 2015 será o ano em que sos engenheiros e designadores levará um nome que começa retomaram esse legado e carac- pela S e termina pela T. Ano que terísticas e plasmaram na nova com muita probabilidade, perIndian Scout 2015. Acreditamos mitirá ao Brasil ver Indians nas que toda pessoa que experimen- suas ruas...

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A LENDA HERÓICA DA INDIAN SCOUT É RETOMADA NOVAMENTE COM A SUA NOVA ATUALIZAÇÃO.

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TOMARA SEJAM CERTOS OS BOATOS E NO 2015 O BRASIL TENHA MOTOS INDIAN NAS ESTRADAS.

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Indian Scout

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O DESENHO DA SCOUT É ATRATIVO PARA OS MOTOCICLISTAS, INDEPENDIENTEMENTE DO TAMANHO OU NÍVEIS DE EXPERIÊNCIA.

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OS MOTOCICLISTAS EXPERIENTES PODERAM LEVAR À POTENTE

SCOUT

AOS LIMITES.

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A SCOUT FOI INTRODUZIDA EM OUTUBRO DE 1919 (MODELO 1920). TINHA UM MOTOR V-TWIN COM A TRANSMISSÃO PARAFUSADA À PLACA DO MOTOR -DE 606 CILINDRADAS-.

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FLSTF BOBBER JOE

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Trabalhar numa oficina custom é bom para caralho! Desde a oficina de nossos grandíssimos amigos da AorosHD chega essa preciosa bobber. E retratada pelo José Cepas Mad.

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/ José Luna & José Cepas_Mad história desta bobber tem miolo. Vamos seguí-lo, para não ficar perdidos no bosque. Trata-se de uma H-D Fat Boy Edição 15º aniversário do modelo (do ano 2005) comprada na loja CustomPlanet no ano 2008. A moto tinha originariamente um kit 240 traseiro da Performance Machine, então a primeira mudança feita foi alterar o frontal tomando como guia a parte traseira da moto. O resultado foi uma espécie de chopper californiano curto e gordo por atrás com a pintura do Ricky C. López em azul e prata metalizados que nós levamos ao Mulafest 2012 (evento bacana na cultura

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custom da Espanha). Gostávamos muito da moto, mas a traseira larga não refletia bem o que queríamos fazer. Então, no passado ano, decidimos desmontar e fazê-la menos larga para conseguir um resultado mais equilibrado e limpo. Uma vez tirada a parte traseira pensamos “por que não melhorar o chassi para ele ser menos moto de fábrica?” E como o chassi estava livre, olha, pintamono para lhe dar uma nova personalidade completamente distinta. Olha, não ficamos contentes em apenas pintar o chassi e pintamos a moto toda… Trabalhar numa oficina custom é bom para caralho! Resumindo, empolgamos e mu-

damos a moto completamente. Ficou doida! Nós achamos um sacrilégio pintar sobre a obra do Ricky, então pegamos outro tanque igual, um paralamas dianteiro, um traseiro tipo bicicleta que foi modificado, um novo tanque de óleo, uma roda traseira de 18”, um banco, umas novas lanternas, escapamentos, filtro e não sei, acho que um monte de coisas mais. Ricky foi o encarregado do acabamento com as escamas e a prata. Finalmente, neste verão, chegou o momento e após uma breve prova pelo Nordeste de Madri, montei-a e fui até a reunião de Faro com os amigos. Depois fui até Cantabria, no norte da Espanha, e depois até Castellón e, finalmente, até uma festa chamada Rock Run Roll com outro grupo de amigos. A moto é espetacular e minha bunda ficou como a de um atleta. Agora tem um cara que está todo dia pedindo preço para comprá-la. Não sei, não sei... Talvez com esse dinheiro poderia pegar uma Softail carburada e... Começar novamente!

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É UMA H-D FAT BOY EDIÇÃO 15º ANIVERSARIO DO MODELO (ANO

2005)

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NÓS EMPOLGAMOS E MUDAMOS A MOTO COMPLETAMENTE. FICOU DOIDA! NÓS ACHAMOS UM SACRILÉGIO PINTAR SOBRE A OBRA DO

RICKY, ENTÃO PEGAMOS OUTRO TANQUE IGUAL.

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O GUIDÃO TEVE MUITO TRABALHO, TODOS OS FIOS VÃO NO INTERIOR E A BOMBA DE FREIO GANHOU UM NOVO EMPLAÇAMENTO.

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RICKY FEZ NOVAMENTE ARTE COM AS SUAS MテグS...

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FICHA TÉCNICA Proprietário: José Luna Cidade: Madri Construtor: AOROSHD, S.L. Ano: 2014 Marca: Harley-Davidson Modelo: FLSTF (apenas o que resta dela) MOTOR Marca: Harley-Davidson Modelo: Twin Cam 88” Cilindradas: 1450cc Preparado por: AOROSHD Partida: Crane Hi4 Pistões, cilindros, cabeçotes, cárter, válvulas e reforços: Stock Ressalto: S&S 510G Carburador: Mikuni HSR 42 Filtro de ar: PaughCo Teardrop Ribbed Escapamento: PaughCo Double Barrel Chrome TRANSMISSÃO Caixa de câmbio: Stock Marchas: 5 Embreagem, primaria e secundaria : Stock CHASSI Marca: Harley-Davidson Tipo: FLSTF Fat Boy Angulo: 34º Basculante: Stock modificado por Aoroshd Amortecedores: Progressive Suspensión 422 GARFO Marca: Harley-Davidson Tipo: Softail Deuce Riser: Stock con muelles PM

RODA DIANTEIRA Roda: Performance Machine Wrath 3,5 X 21” Pneu: Metzeler ME880 120/70-21 Freios: Performance Machine 4 Piston RODA TRASEIRA Roda: Performance Machina Wrath 3,5 X 18” Pneu: Metzeler ME880 150/70B18 Freios: Performance Machine ACESSÓRIOS Guidão: Biltwell Chumps modificado por Aoroshd Riser e espelho: Stock Manoplas: Biltwell Recoil Oxblood Controles: K.Tech 2 botones pulidas Paralamas diant.: Custom Chrome Paralamas tras.: Custom Chrome modificado por Aoroshd Suporte paralamas. tras.: AorosHD Farol: Billet 4” da Custom Chrome Lanterna: CCE cateye LED Setas: Microbullet Odómetro: Motogadget Motoscope Mini Controles avançados: Stock Tanque: Lucky Fucker da Custom Chrome modificado por AorosHD Tanque de óleo: Tipo Barril Custom Chrome com canos de aço inox Banco: Union River Custom Works Intalação elét.: AorosHD ACABAMENTO Pintor: Ricky C. López Pintura: Candy Red com Prata e Escamas Metal Flake Molding: AorosHD Cromagem: Jaevan Pulimentado: AorosHD

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CHAVE DE PARTIDA NA TAMPA DO MOTOR DE PARTIDA, SUPORTE DA BOBINA RSD NA PARTE CENTRAL. ALFORJA NO LATERAL ESQUERDO DA UNION RIVER CUSTOM WORKS.

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A MOTO É ESPETACULAR E MINHA BUNDA FICOU COMO A DE UM ATLETA.



Pé na Tábula Barra Bonita

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E Pé na Tabua para o Pé na Tábua

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Pé na Tábula Barra Bonita /& Jamil Eduardo dos Santos Jr. stava eu na tarde de um domingo em uma conversa com meu amigo Alberto Miranda, (logicamente eu não tinha nada mais interessante para fazer) então resolvi trocar uma ideia com o “Gringo” que me chamou no Facebook para mostrar as fotos de uma café racer. No final da conversa recheada de fotos e detalhes da café, ele disse: “No próximo fim de semana é o Pé na Tabua em Barra Bonita. A gente se vê lá”. Mas caramba, não disse que eu iria... mas tudo bem. O nome Pé na Tábua chamou me a atenção, e por curiosidade dei uma pesquisada sobre o evento que estava marcado para os dias 29 e 30 de Novembro. Fiquei empolgado para ir quando vi que o conceito era bem diferente de uma mera “Exposição” de carros e motos antigos. O evento nasceu em 2011 em Franca-SP, e seria a primeira vez em Barra Bonita. O melhor de tudo é que seria a primeira edição exclusiva para motocicletas fabricadas até 1984. E já haviam 100 motocicletas inscritas! Um parágrafo escrito no site do evento deixou me inspirado a “meter o pé na tábua”: “O Pé na Tábua existe por várias razões, uma delas é mostrar que o automóvel nasceu para andar. Como diria o presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos, Henrique Thielman: “Se fosse para ficar parado, se chamaria Autofixo””. Bom, a partir daí decidi que

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não perderia este evento por nada! Negociei com a minha compreensiva esposa as louças e banheiro para lavar e consegui o alvará de soltura para o sábado dia 29. (Deixo bem claro que não sou um “Pau Mandado” faço tudo antes mesmo dela mandar!!! rsrs). Mandei uma mensagem para o Alberto anunciando que iria para Barra Bonita. Porém ele lamentava e dava desculpinhas de que não poderia ir, que era muito longe, 8 horas de viagem, blá blá blá... e me pediu para cobrir o evento. Pobre Alberto, no fundo eu já sabia que haviam pilhas de louças para ele lavar. Pois bem, convidei meus companheiros de estrada, e de todos só o Márcio Alvarenga manteve a palavra e teve colhões de sair com tempo nublado e rodar mais de 50km em um dia. Brincadeiras a parte, provavelmente a maioria não teve sucesso na negociação do alvará com a patroa! rsrs Pulei cedo no sábado, arrumei minhas tralhas com as câmeras e combinei com o Márcio de sair ás 9hs no sábado. Tracei o caminho mais curto, 178km de Americana onde moro e programei o GPS do celular. Esperei horas a fio, e lá pelas 10h e 30 min, chega o “pontual” Marcio Alvarenga com sua FatBoy de faixas brancas, capacete pirulitão e cheio de vontade de rodar. Seguimos bem até saber que o caminho escolhido tinha cerca de 30km de estrada de terra.

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E, depois de fazermos um verdadeiro rally dos Sertões atrás de treminhões de cana, valetas gigantes, e comendo muita poeira, chegamos em Barra Bonita. Chegamos em torno do meio dia no Kartódromo Municipal Pedro Ometto Neto, onde aconteceriam as corridas do evento, e de cara já avistamos a pista sendo devorada pelas Ducatis, Triumphs, Nortons, BSAs, Jawas, BMW’s, etc. Já vi muitas motos clássicas, mas nunca em uma corrida como aquela. Na verdade, era um treino, mas para mim, passar pelos portões do kartódromo foi como passar em um portal do tempo e voltar 40, 50, 60, 70, 80 anos. Haviam relíquias da década de 30/40 muito mais “novas” e impecáveis que a minha Harley Davidson fabricada em 2007. Entramos no momento do treino, onde as equipes se preparando para o domingo. Fiquei horas tentando um ângulo para uma boa foto, me sentindo como uma criança na Disney, cheguei a levar uma “Fumada” por ficar muito próximo da pista em uma das curvas. Não só as motos exalava nostalgia, mas cada piloto tinha o espírito da sua motocicleta. Os capacetes coquinho, os goggles aviadores, roupas, bigodes, cortes de cabelo e personalidade de décadas atrás. De alguma maneira moto e piloto estavam em plena sintonia, como se fossem um só.


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Pé na Tábula Barra Bonita O ambiente era familiar, e dentre os competidores conhecemos o simpático João da Triumph, que estava com a sua família e a animada equipe por nome de “Motos do Porão” de São José dos Campos. Eu já estava satisfeito com o que tinha visto, mas durante a conversa com o João e sua esposa, soube que além da corrida a equipe estava expondo algumas motos da no Pavilhão de Exposições, ao lado do Kartódromo. O evento se estendia ao pavilhão, com stands de venda de peças e exposição gratuita de motos históricas de vários modelos. Subi mais que depressa para o pavilhão, e mais uma vez fiquei boquiaberto. Foi difícil decidir qual eu admiraria primeiro, pois a cada metro quadrado havia uma raridade de valor inestimável! Uma magnífica Zundapp preta com seu SideCar roubava a atenção de todos, duas lindas e imponentes Indian Chief eram alvejadas de flashes, as Harleys da equipe Jurassic Machines estavam sendo cuidadosamente lustradas, a inglesa H.R.D., que está completando 90 anos em 2014 comemorou o aniversário da motocicleta que já foi “a mais veloz do mundo” em um espaço exclusivo dedicado à marca com três modelos históricos expostos. As customizações, o cromo, os detalhes, o capricho em cada modelo era único e autêntico. Os ad-

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miradores se esbaldavam e o orgulho nos olhos dos expositores era irradiante. Tenho uma certa: admiração pelas CB’s e em certo momento, peguei me paquerando o espaço das japonesas, que repousavam como se estivessem acabado de sair da fábrica. (Juro que uma 750K piscou pra mim!). Todas estavam impecáveis, nem um mínimo detalhe a desmerecer. Tudo estava muito bem organizado, com exceção da cidade, que estava bastante agitada. 0 povo de Barra Bonita demonstrava admiração e orgulho por causa do evento. Era perceptível que a movimentação causada não era esperada. Tivemos que procurar um lugar para almoçar, pois não haviam mais pães para os lanches nas barraquinhas que ficam ao lado do Kartódromo. Depois de encontrar velhos amigos, mais de 900 fotos tiradas, o pé latejando de tanto andar pelo pavilhão, o Márcio choramingando que não aguentava mais ver motos, só então me dei conta de que já era quase noite. Como somos bons maridos, para não arrumar encrenca com as patroas tivemos que tocar de volta para casa. Tive a sensação de que faltavam mais algumas fotos, mas estava extremamente satisfeito por ter presenciado a arte de preservar verdadeiras obras de arte!

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Pé na Tábula Barra Bonita

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ITÁLIA ESTAVA PRESENTE, A GILERA É UMA MOTO DE CORRIDA MESMO...

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UMA DUCATI E UMA TRIUMPH, MEU CORAÇÃO NÃO SABE O QUÉ FAZER.

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PQP!!! A FILHA DA PUTA Nテグ DA PARTIDA!!!

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Pé na Tábula Barra Bonita

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UMA BRITÂNICA NA PISTA E UMA ALEMÃ ESPERANDO. ACHO QUE NA PISTA ESTAVAM TODAS AS NAÇÕES DA

SEGUNDA GRANDE GUERRA.

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FUMAÇA, O GRANDE CRIME DO SÉCULO XXI, AINDA BEM QUE NOS EVENTOS AINDA PODEMOS CURTIR DO CHEIRO DO ÓLEO QUEIMADO...

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FAMÍLIA DA OFICINA

MOTOS DO PORÃO.


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Pé na Tábula Barra Bonita

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Pé na Tábula Barra Bonita

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ALGUMAS MOTOS PODERIAM SER UMA MATÉRIA COMPLETA

CHOPPERON. PANHEAD 1960. DA

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Pé na Tábula Barra Bonita

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O CAPACETE ERA UMA PREMONIÇÃO, A LUCKY FRIENDS GANHOU A CORRIDA COM UM PILOTO GORDINHO, BARBUDO E SIMPÁTICO.

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O CANTINHO DA INDIAN ERA INCRÍVEL!!!

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NOVA, ZERO. INDIAN SCOUT DO ANO 42.

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NO ANO 2015 ESTARÁ NA PISTA, COM CERTEZA...

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CRD#51 BMW R100RS

Sempre ficará Os Pireneus foram rendidos pela cavalaria teutona e aos lombos do Pedro, Marechal de Madri. O destacado construtor espanhol, gerente da Café Racer Dreams, conquistou Paris com uma máquina alemã.

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Par铆s

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CRD#51 BMW R100RS / Mahou & José Cepas_Mad ara compreender esse projeto devemos voltar atrás no tempo, quando foi construída a CRD#38 BMW R90/6. Jean Louis ficou apaixonado desde a sua sacada na ”Rue du Jardinet” da bela bávara transformada na “cigana” Madri. Começou a adquirir peças desde França na “online store” da marca espanhola CRD. Mas na evolução da sua beleza alemã, percebe que precisa da mão meio cigana, então contatou com a CRD para avançar a transformação. “Como na grande maioria de nossos trabalhos sobre uma BMW clássica, começamos “cortando” a moto pela metade para depois fazer um novo subchassi ao gosto e medidas do cliente. Uma vez terminado, desmontamos a moto ao completo.”, descreve o Pedro da CRD. Todo é restaurado para ter uma nova vida e na futura montagem são trocadas muitas das peças da parte ciclo para melhorar na área das suspensões, etc. “Motor por um lado, chassi por outro, garfo, basculante”. Também é cambiado radicalmente todo o referente á estética, como a parte da iluminação, por exemplo. Farol, piloto e setas. “Foi feita “uma cirurgia” no farol para incrustar nele um mini-odómetro da marca Motogadget e o resto do sistema elétrico”, relata o

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autor da moto. A moto tem muitos detalhes que fazem que seja um bom conjunto. Detalhes como o banco, feito sob encomenda, com uma pele muito bem escolhida. O guidão, com ima imagem retro. O para-lamas, embora sendo uma peça original de una BMW clássica, foi trocada o seu emplaçamento. A geometria da moto foi mudada elegantemente, baixando a sua altura graças aos amortecedores da marca Hagon. Os pneus Firestone Deluxe Champion também ajudam com a imagem vintage devido a o seu desenho “zigzag”. Para completar o conjunto foi escolhido um pigmento especial: “As cores escolhidas fazem dela uma moto maluca, predominando a cor preta. O motor, com a pátina do tempo, aporta parte da nostalgia, e a cor azul petróleo espetacular colocam a cor e o atrevimento que a moto precisava”, segundo Pedro. O modelo base é uma BMW R 100RS, do ano 1977. Motor bicilíndrico e boxer, 1.040 cc, com carburadores de origem e filtro de ar K&N. Guidão, Renthal “Ultra low”. As ruas de paralelepípedos de Paris ganharam um novo atrativo. A CRD #51 roda pelos Campos Elíseos com um ronco especial e com o sorriso de seu novo proprietário sob o capacete.


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CRD#51 BMW R100RS

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COMO NA GRANDE MAIORIA DE NOSSOS TRABALHOS SOBRE UMA BMW CLÁSSICA, COMEÇAMOS “CORTANDO” A MOTO PELA METADE PARA DEPOIS FAZER UM NOVO SUBCHASSI.

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CRD#51 BMW R100RS

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AS CORES ESCOLHIDAS FAZEM DELA UMA MOTO DOIDA, PREDOMINANDO A COR PRETA.

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CRD#51 BMW R100RS

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O MODELO BASE É UMA BMW R100RS, DO ANO 1977. MOTOR BICILÍNDRICO E BOXER, 1.040 CC, COM CARBURADORES DE ORIGEM E FILTRO DE AR K&N.

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CRD#51 BMW R100RS

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A GEOMETRIA DA MOTO FOI MUDADA ELEGANTEMENTE, BAIXANDO A SUA ALTURA GRAÇAS AOS AMORTECEDORES DA MARCA

HAGON.

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CRD#51 BMW R100RS

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OS PNEUS FIRESTONE DELUXE CHAMPION TAMBÉM AJUDAM COM A IMAGEM VINTAGE DEVIDO A O SEU DESENHO

“ZIGZAG”.


Começando um novo caminho a ChopperON Magazine Brasil a

A Kustom Kulture cada mês na sua tela.

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The Bell & Ross B-Rocket

It麓s time to Flight! ChopperON

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Pela segunda vez, a famosa marca de relógios Bell&Ross apresenta uma das suas criações em Makinostra, a concessionária Harley-Davidson de Madrid, Espanha.

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The Bell & Ross B-Rocket / Mahou & José Cepas_Mad m apenas 24 horas que a BRocket ficou em Madrid, muitos aficionados acudiram para vê-la ao vivo. A marca de relógios sempre esteve relacionada com o mundo da aviação, mas neste caso se acerca ao motociclismo com a criação de uma conceptbike baseada numa Harley-Davidson Softail FXS Blackline e inspirada nos aviões dos anos 60, na época da Guerra Fria. Para comemorar este lançamento até o final do ano, quem comprar uma Harley em Makinostra (concessionária Harley de Madrid) vão concorrer por sorteio a um fantástico relógio Bell&Ross modelo Black Carbon (caro para Ca****). Mas se você for até a concessionária para ver a linha da H-D e os novos modelos, você pode conseguir diferentes presentes tais como agendas, bonés, chaveiros, etc. Shaw Speed & Custom (UK) foi quem customizou essa moto para ela ter uma imagem aeronáutica. Uma silueta baseada nas speedbikes e na aviação experimental dos anos 60’s. A moto mostra duas turbinas, uma em cada flanco. A da direita é uma coisa similar ao turbo que ajuda a sobrealimentar o motor e a da esquerda é “simplesmente” para refrigerar o óleo. A frente lembra o avião militar Bell X-1, cujo piloto Chuck Yeager superou por primeira vez a barreira do sonido em voo horizontal no ano de 1947.

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SHAW SPEED & CUSTOM (UK) FOI QUEM CUSTOMIZOU A MOTO PARA TER UMA IMAGEM AERONÁUTICA.

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The Bell & Ross B-Rocket

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A MOTO FUNCIONA, E LEVA UM GRANDE SUCESSO NA LAGOA SALGADA DE BONEVILLE. CHEGOU AOS 320 KM/H.

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NOSSO GRANDE AMIGO SERGI AROLA ESTEVE PRESENTE, COMPARTILHANDO O PROTAGONISMO COM A MÁQUINA DE BELL & ROSS.

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Harley-Davidson Café Racer

Harley e cafeína

Tudo começou no Dia da Coxinha, o Harley Days São Paulo. Lá, no sambódromo, tive a chance de ver “A Moto”. Sim, uma Sportster com um alto índice de cafeína. Lá estava sozinha, sendo o alvo da minha câmara... ChopperON

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Harley-Davidson Caf茅 Racer

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/& Alberto Miranda epois do evento, nunca a vi, apenas nos meus sonhos. Cor creme, com uma rabeta espetacular, couro caramelo no banco e uma garrafa melhor que a do Jack Daniel´s no lado esquerdo... Depois de muito buscar achei seu dono. Foi bem difícil, porque ele apenas tem apenas uma foto dela e trinta de bicicletas... Rodrigo, Rodrigão é um cara que já fez muitos quilômetros de moto, é um cara que sempre curtiu das BMW, fez grandes viagens pela América Latina e sabe se virar nas estradas e caminhos. Rodrigo sempre teve uma moto na garagem, grande, potente, os vizinhos nem ligavam, “uma moto”, relata Rodrigo, “nem ligavam até o momento que comprei a Harley. Cara, os vizinhos babavam, é uma Harley!!!”. Nesse momento, Rodrigo entrou num mundo diferente, o mundo das pessoas diferentes, o mundo Harley... Um dia, numa oficina, ele viu uma BMW da série K e perguntou se aquela moto estava à venda. Falaram que não, que era do pai e que era um ferro velho... “Pqp! Ferro velho? É a base perfeita para uma café-racer!!”. Desde então as palavras “café” e “racer” estavam na cabeça do Rodrigo e agora, depois de muito trabalho, estão na sua Harley. Rabeta de fibra, a primeira transformação. Pedaleiras retrasadas ao máximo. Escapamento pronto para as curvas mais fechadas e rodas old style... Muita grana, sim, muito tempo, também, mas Rodrigo tem uma moto que muitos achamos espetacular e acreditamos única no Brasil. A moto tem muitos detalhes, muita engenharia (o cara colocou NOS na moto!!!) e muitas ideias bacanas. Detalhes importados, detalhes feitos a mão, detalhes de metal... Melhor! paro de escrever e deixo você olhar as fotos dessa Harley com muita cafeína... Obrigado Rodrigo por me deixar ficar perto da sua moto e, pessoal, com certeza teremos mais novidades dele porque fiquei sabendo que na sua garagem agora também está uma Rocker...

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RODRIGO E O SEU BRINQUEDO, UMA 883 FEITA PARA CORRER E SER DIFERENTE DAS OUTRAS.

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Harley-Davidson Café Racer

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A MOTO TEM MUITOS DETALHES ESTÉTICOS MAS TAMBÉM TEM MUITA TECNOLOGIA...

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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Loiro, rico e motociclista Quando o futebol e as motos se juntam, acontecem coisas assim...

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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/Alberto Miranda & Triumph / A.M. u não sou muito de futebol, a verdade. De fato há anos, aproveitava os grandes jogos para ficar com mulheres casadas com torcedores do “desporte”… Não sei o que está acontecendo na minha cabeça desde que moro no Brasil, será a influência de meus vizinhos e amigos? Agora é quando estou começando a gostar do desporte do Pelé, Neymar e Beckham. Desde que fiquei sabendo que um famoso jogador de futebol estava pelas terras brasileiras (terras, sim, porque no filme apenas vemos terra e lama) sobre uma moto busquei toda a informação dele e li a sua história. Os troféus do futebol são conhecidos pelo mundo todo, jogador em vários dos melhores times do mundo, Real Madrid, Galaxy, Milan, Paris Saint-Germain… Liga BBVA, Champions League, FA League, Premier… Todo isso faz que o seu salário seja astronômico e seja observado com inveja por muitos. Além disso, David Robert Joseph Beckham dorme com uma garota picante. Não vou falar mais nada porque você pode achar todo isso na Wikipédia, uma revista de futebol ou você pode perguntar aos torcedores que deixam à mulher sozinha para assistir um jogo… O que importa para a ChopperON é o que ele fez diferente,

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algumas coisas que não foram faladas, as ideias e os detalhes que outros não van poder contar sobre o filme que ele fez nas estradas brasileiras. Para começar, o documentário foi feito de um jeito simples, o que você vê nele é verdade, caminhos grandes, por trilhas de areia e por alguns locais que eu não iria sozinho… Saíram desde Rio, passaram por favelas, estradas perigosas e entraram no “mato”. A Bonneville T100 que o Beckham pilotou os dias de viagem virou uma das atrações da marca Triumph no Brasil, uma preparação feita pelo Tarso Marques que no Brasil, tristemente, não está disponível e que foi feita para o documentário. Na moto destaca o escapamento Arrow, que além de aumentar as prestações do motor, aporta um estilo Scrambler à moto que, junto a uns robustos pneus off-road e a ausência de paralamas (nem traseiro, nem dianteiro) ajudam numa pilotagem exigente e enérgica por terrenos difíceis e até fazem a moto mais leve para poder carrega-la numa balsa para cruzar rios… A bunda do Beckham estava protegida e muito confortável -todo deve ser falado- num exclusivo banco com um elegante tapizado. Outra das modificações que fazem desta moto uma peça única (ao menos no Brasil) é um guidão mais largo, largo mesmo, que ofe-

rece uma posição de pilotagem confortável e simples que serve para fugir do trânsito impossível das cidades brasileiras por ruas de duvidosa segurança e para rodar por caminhos, pistas e sendas remotas no Amazonas. Nas fotos vocês podem apreciar que a lei brasileira permite modificar muitas coisas, mas apenas para alguns… Agora, depois de falar da moto que está nas fotos vou relatar a história que me contaram no passado final de semana, um dos membros do time, João Marques, um mecânico que fez a função de apoio durante o documentário da BBC e Triumph. “Os ingleses tinham que rodar 500 quilômetros em terra batida e fazer amigos pelo caminho. Todo ia bem até que uma corrente soltou, nesse momento entrei eu, a ajuda”. Paralelamente, quando o João trabalhava no conserto da moto, Beckham relata “Não me lembro da última vez que sentei num local assim, sem local para ir, sem destino. Estou com vontade de entrar na floresta e pegar uma boa chuva”. João confessa que a T100 não deu mais problemas que a besteirinha da corrente e que Beckham é um bom piloto. Beckham deu várias entrevistas aos médios brasileiros durante a gravação e delas podemos extrair

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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que algumas ideias, como não ter chuveiro e ter que tomar banho num rio para seguir a viagem, fizeram ao ex-jogador do Real Madrid voltar aos 17 anos e sentir uma mistura entre excitação e nervosismo. Durante o documentário vemos ao Beckham, o rico astro inglês casado com a patricinha das Spice, comer com as mãos galinha assada ao fogo caminho de Roraima (longe da vida). Mas o que o Beckham destaca da sua viagem é a convivência com uma tribo de índios das que ainda não estão comunicados com a vida moderna, os “Ianomâmis”. Frases como “Nunca esteve num local similar. Muito isolado, parece outro mundo”, “As crianças se surpreendem com as minhas tatuagens e tentam apaga-los, ¡que bonito!” ou “Não consigo entender como alguém pode querer mudar essa cultura, porque é muito especial” indicam a importância que teve este documentário para o jogador. O vídeo da BBC, além de “mudar” a vida do Beckham, mostra uma realidade sobre o Brasil diferente à ideia que os gringos temos… E eu virei um “freak” que tira fotos sobre a moto de um famoso…

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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O VÍDEO DA BBC, ALÉM DE “MUDAR” A VIDA DO BECKHAM, MOSTRA UMA REALIDADE SOBRE O BRASIL DIFERENTE À IDEIA QUE OS GRINGOS TEMOS… E EU VIREI UM “FREAK” QUE TIRA FOTOS SOBRE A MOTO DE UM FAMOSO…

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Oficina Sistema De Carga Da sua Moto

Charge!

Muitas vezes, especialmente nas datas do inverno ou simplesmente quando por algum motivo rodamos menos do acostumado com nossa moto, escutamos esse sinistro barulho do eixo do motor de arranque: “Tac-Tac-Tac-Trrr”. É nesse momento quando nos percebemos que a bateria não está no seu melhor momento, provavelmente por duas causas fundamentais: a bateria quase no final da sua vida útil ou o sistema de carga não trabalha do jeito correto. / & Frank Burguera esse artigo vamos nos focar no sistema de carga da moto, que “fabrica” a eletricidade que o veículo precisa para circular, alimentando os sistemas elétricos (partida, iluminação, sensores, acessórios...) e criando uma pequena força “extra” para carregar a bateria, força que será utilizada posteriormente na par- 2) e o estátor (um bobinado fixo) (Figura 3) esse dispositivo gera tida do motor. força elétrica quando as imãs do rotor giram sobre o bobinado do O SISTEMA DE CARGA estátor, criando uma força induzi(Figura 1) Os componentes fundamentais da (não tem contato físico entre os do sistema de carga são além da dois elementos, se gera mediante variações no campo magnético). bateria: A força obtida é alterna (como a -O alternador Formado ao mesmo tempo pelo que é utilizada nas casas) e ela será rotor (uns imãs que giram movi- de mais voltagem se o motor girar dos pelo virabrequim) (Figura mais rápido.

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FIGURA 1

-O regulador - retificador (Figura 4) Esse dispositivo recebe a força alterna do alternador e a transforma em força contínua (com positivo e negativo). Depois de retificada (esse processo chama-se desse jeito) o regulador envia essa força para a bateria, mas apenas a que precisa, eliminando o excesso de força e evitando que a voltagem de carga seja superior a 15 V, o


que poderia danificar a bateria ou os sistemas eletrônicos. CONFERINDO O SISTEMA Na hora de verificar o sistema de carga é preciso seguir uma série de passos básicos que nos ajudaram a determinar se algum dos componentes não está trabalhando corretamente. Para realizar os testes precisaremos de um multímetro (Figura 5). FIGURA 2

FIGURA 3

FIGURA 4

-BATERIA E CONEXÕES É fundamental antes de realizar qualquer outra prova que a bateria esteja totalmente carregada (perto dos 12,6 V, se não deveremos carregá-la até ela chegar nessa voltagem) e as conexões dos bornes corretamente apertadas, porque podem se soltar com as vibrações. Também devemos fazer uma inspeção visual de todos os cabos, relés, fusíveis e conexões, para verificar se temos algum vazamento de líquido desde a bateria, cabos mordidos ou queimados, etc. (Figura 6). -ALTERNADOR Vamos conferir a saída de força do alternador, para fazer isso devemos desligar o conector de saída (consulte o manual de oficina da sua moto) e ligaremos os cabos de teste do multímetro na mesma saída do alternador (Figura 7). Selecionamos o medidor no modo de medição de voltagem alterno (Figura 8), e damos partida no motor. A voltagem gerada deveria ser 18-20 V por cada 1-000 RPM, novamente é recomendado você ChopperON

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Oficina Sistema De Carga Da sua Moto

FIGURA 6

FIGURA 5

consultar o manual para verificar esse dado. Se a voltagem de saída não esta correto desligaremos o motor e sem desconectar as pontas do multímetro cambiaremos a medição da resistência, a leitura deveria ser 0,1-0,5 Ohms. Tiraremos uma das duas pontas e tocaremos com ela o motor, nesse caso a leitura deveria ser “infinito”. Repetimos a mesma prova com o outro conector. Se ChopperON

essas provas são corretas, mas a força alterna de saída ainda é insuficiente provavelmente o problema esta nos imas do rotor, se alguma das provas teve erro o motivo estará no estátor. REGULADOR RETIFICADOR Quando todas as provas realizadas ao alternador são corretas temos que suspeitar num erro do regulador. O jeito mais simples

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de conferir esse dispositivo é dar partida na moto (lembre-se de ligar novamente o conector que foi desligado no teste anterior) e medir diretamente nos bornes da bateria (nesta vez com o multímetro em voltagem contínuo). A voltagem deveria ser 12,8-13 V ao ralenti, e quando aceleramos acima das 2.000 RPM não deveria passar nunca dos 15 V (Figura 9). Se depois dessa prova não temos os resultados corretos provavelmente devemos comprar um novo regulador - retificador. DICA: Antes de substituir essa peça verifique se dispõe de uma boa terra ou conexão ao chassi, muitas vezes a ferrugem faz que não trabalhe corretamente, se


FIGURA 7

a conexão estivesse com ferrugem, limpe as conexões e realize novamente a prova.

CONCLUSÃO Podemos achar que fazer essas provas é uma operação complexa, mas a realização das provas apenas demorará uns minutos e vai permitir conhecer com bastante precisão se o sistema de carga da nos-

sa moto trabalha corretamente. É imprescindível você se ajudar dos dados e provas do manual de oficina para o ano e modelo, e também você conhecer o funcionamento básico do multímetro utilizado, devido à grande variedade de modelos disponíveis no mercado.

FIGURA 8

FIGURA 9

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