Tocar na mão

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Treino

V Carla Cruz Mestre em Produção Animal e Doutoranda em Ciência Animal

Fotos: Shutterstock

Tocar na mão

1001 utilidades para um comportamento muitas vezes esquecido Há comportamentos tão simples que muitas vezes nem nos lembramos de os ensinar e utilizar, mas que quando nos apercebemos deles, ficamos a pensar “como consegui viver até agora sem isto”? O tocar na mão é um deles. Vejamos para o que pode servir.

erão, férias… e aquela doce vontade de não fazer nada, apenas desfrutar do sol, da família e dos nossos patudos. Trabalhamos afincadamente 11 meses por ano, a última coisa que queremos é continuar a trabalhar no nosso mês de férias. E isto, normalmente, também se reflete no treino dos nossos cães, que frequentemente acabam também por ter, bem ou mal, um relaxamento das regras do dia-a-dia. Sim, um treino bem feito é um jogo e ajuda a reforçar o laço que temos com os patudos, mas verdade seja dita, muitas vezes em férias nem dá vontade. Nesse caso, que tal experimentar um “truque” fácil, tão simples que nem parece que se está a treinar, e que tem 1001 aplicações ao longo da vida? O que poderá ser assim tão básico, e com tanta utilidade como base para quase qualquer outro treino que se queira fazer mais tarde? Muito simplesmente, ensinar o cão a tocar-nos com o focinho na mão.

Como ensinar o “toca” O “toca”, ou hand target, consiste apenas em ensinar o cão em vir tocar na mão com o focinho, a pedido. É um comportamento muito fácil de ensinar. Chamando a atenção do cão e colocando a palma da mão aberta em frente ao focinho dele, a maioria dos cães vai naturalmente tocar na mão, por curiosidade, a ver o que se passa. Quando ele bater com o nariz na mão, recompense-o e dê-lhe a guloseima. Se o seu canito não o fizer, repita, colocando um grão de ração, ou outra guloseima, preso entre os dedos. Atraído pelo cheiro, seguramente que já lá irá com o focinho. Quando ele perceber o conceito, retire a comida de entre os dedos e tente que ele vá à mesma tocar na mão. Ao fim de poucas repetições, o cão vai entender que uma mão aberta significa que tocar lá com o focinho dá direito a coisas boas. Está na altura de pormos um nome no comportamento – chame o seu cão pelo nome, para lhe chamar a atenção, peça “toca” (ou a palavra que escolher para este comportamento) e em seguida apresente-lhe a mão aberta para ele ir lá tocar, como antes. Ele rapidamente vai associar o pedido “toca” ao ir tocar na mão com o focinho.

Na maioria dos casos basta abrir a mão à frente do focinho dos cães que eles vão lá tocar por curiosidade. Quando o fizer, recompense-o.

O “toca”, ou hand target, consiste apenas em ensinar o cão em vir tocar na mão com o focinho, a pedido de dar um passo para chegar lá, depois dois passos, etc. Podemos também começar a pedir “toca” com o cão a uma distância um pouco maior de nós. Lembre-se de progredir calmamente. Devagar se vai ao longe, e pedir muitas coisas ao mesmo tempo, ou aumentar demasiado depressa o nível de dificuldade, vai confundir o cão.

Mas para que serve? Ok, isto é um comportamento simples, e a maioria dos cães percebe rapidamente o que fazer. Mas além de ser giro

e poder fazer cócegas na mão, para que serve afinal um comportamento destes? Não parece, mas um bom “toca” está na base de muitas das coisas que queremos, ou podemos ensinar aos nossos cães. Ensinar o cão a seguir o movimento da nossa mão é muito útil na maioria do treino. O facto do cão o saber fazer sem se ter comida nessa mão leva a que faça a opção consciente e escolha fazer o comportamento, em vez de estar a ser “subornado” pela comida que lhe é mostrada antes do comporta-

Pode usar o movimento da mão para induzir no cão o comportamento de sentar ou de deitar.

Vamos dificultar Quando o cão souber que “toca” significa “vai tocar com o focinho na mão aberta”, podemos começar a dificultar um pouco. Peça o “toca” e quando o cão começar a ir em direção à mão, afaste-a um pouco, para que ele tenha 4 Cães&Companhia 4

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mento; a recompensa só deve aparecer depois do ato. Vejamos alguns exemplos‌

Ensinar o cão a sentar Para ensinar o cão a sentar-se, normalmente, hå três opçþes: 1. Empurrar o rabo do chão para o cão, o que tem a desvantagem que se estå a obrigar fisicamente o cão a fazer algo, a aprendizagem não Ê tão eficaz por essa razão, e corre-se o risco de magoar o cão; 2. Usar um pouco de comida levantada acima da cabeça do cão, em direção à nuca/pescoço, para o encorajar a seguila com a cabeça e, em consequência, o rabo baixar para o chão na procura do equilíbrio, o que tem a desvantagem de, se não se tirar rapidamente a comida antes do comportamento, passando a ser apenas o movimento da mão o sinal, torna o cão demasiado dependente de ver a comida antes de fazer o que lhe Ê pedido, tornando-se o biscoito um suborno e não uma recompensa real; 3. Usar apenas o movimento da mão, como na opção anterior, mas sem comida na mão, para induzir o comportamento. Esta torna-se a opção mais eficaz, pois o cão estå concentrado no que estå a fazer em vez de estar distraído com o tentar obter a comida.

Ensinar o cão a deitar Ensinar o cão a deitar-se tambÊm se torna mais simples. Pode-se partir da posição de sentado e pedir ao cão para tocar na nossa mão enquanto a movemos para baixo e depois a afastamos ligeiramente do cão, o que tem como resultado que ele baixe as patas da frente, deitando-se. Com os cães com os quais isto não resulta bem, ou para ensinar uma forma de deitar alternativa, pode-se partir do cão de pÊ e mover a mão para baixo e entre as patas da frente do cão, o que tem como consequência que o cão redistribui o seu peso para acompanhar o movimento da mão, e normalmente acabam por se deitar. Certo, a obediência båsica tambÊm se pode conseguir facilmente sem o cão saber seguir a mão, mas hå comportamentos mais complexos que ficam bastante facilitados se ele o souber fazer.

Ensinar o cĂŁo a andar junto Este ĂŠ um dos comportamentos que os donos normalmente tĂŞm mais dificuldade em obter, e que precisa de ser bem treinado. Mas ĂŠ tambĂŠm um comportamento que fica muito facilitado se o cĂŁo souber seguir e ir tocar na mĂŁo. Com o cĂŁo sentado ao seu lado, coloque 6 CĂŁes&Companhia 6

Saber tocar na mão facilita em muito o treino do andar junto ao dono. Coloque a mão ao seu lado, entre si e o cão, encostada ao seu corpo e quando ele for para tocar na mão, dê um passo, para que ele avance ao seu lado. Não se esqueça de o recompensar.

Faça esse pequeno exercĂ­cio ao longo de um dia e ficarĂĄ admirado – o nome do cĂŁo, sem mais nada, ĂŠ frequentemente usado com o significado de “anda cĂĄâ€?, “vai-te emboraâ€?, “sai daiâ€?, “vai para aliâ€?, “vamos para a esquerdaâ€?, “vamos para a direitaâ€?, “o que ĂŠ que tu fizeste?â€?, etc. NĂŁo admira que o desgraçado do cĂŁo deixe de responder ao nome, nunca sabe o que ĂŠ que se espera concretamente dele! AlĂŠm disso, cada vez que o dono chama o cĂŁo para ao pĂŠ de si, em muitos casos, o critĂŠrio muda de chamada para chamada – com o mesmo pedido, Ă s vezes espera-se que o cĂŁo venha mesmo para junto de nĂłs, outras que venha sĂł para as nossas imediaçþes, outras que se limite a sair do sĂ­tio onde estĂĄ. E na cabeça do cĂŁo, ele fica a pensar “como ĂŠ dono, atĂŠ onde tenho de ir hoje?â€?.

Ensinar uma boa chamada

O “tocaâ€? ajuda em inĂşmeros comportamentos. Ensine-o ao seu cĂŁo, e irĂĄ descobrir inĂşmeras utilidades a mĂŁo ao seu lado, entre si e o cĂŁo, encostada ao seu corpo, mas na posição de pedir um toca, a uma altura em que o cĂŁo tenha de levantar ligeiramente a cabeça, mas consiga andar de forma confortĂĄvel. Quando ele for para tocar na mĂŁo, dĂŞ um passo, mantendo a mĂŁo encostada ao corpo. Vai ver que ele vai dar um passo para tocar na mĂŁo, mantendo-se ao seu lado. Muito gradualmente vĂĄ aumentado o nĂşmero de passos. Quando ele perceber o conceito de que quando se mexer deve mexer-se tambĂŠm perto de si para tentar tocar na mĂŁo, começar a introduzir o pedido, algo nas linhas de “Bobi, juntoâ€?, e sĂł depois avance para o cĂŁo seguir ao seu lado a tentar tocar a mĂŁo. Quando tiverem este comportamento muito bem treinado, pode começar a tirar a mĂŁo como sinal para o junto, começando a levantĂĄ-la cada vez mais (para encorajar o cĂŁo a olhar para si enquanto anda em “juntoâ€?), ou tornando-a mais inconspĂ­cua junto ao corpo. Com o tempo, vai ter um cĂŁo que andarĂĄ alegremente ao seu lado quando lhe pedir para o fazer.

Por que ĂŠ que o cĂŁo nĂŁo vem Ă chamada? Quantos donos nĂŁo lutam com o drama de chamar o seu cĂŁo e ele simplesmente ignora o seu humano e continua a fazer o que quer?

HĂĄ muitas razĂľes para isto e, normalmente, vĂĄrias contribuem para cada situação – o dono sĂł chama o cĂŁo para lhe por a trela e ir para casa, acabando o passeio e a diversĂŁo; o dono sĂł chama o cĂŁo para ralhar com ele; o dono sĂł chama o cĂŁo para interromper algo que o cĂŁo considera mais interessante; e, a principal, o dono nĂŁo ensinou e/ou treinou a chamada. Quantos nĂŁo se limitam a chamar o nome do cĂŁo, esperando que ele miraculosamente largue tudo e venha a correr para ao pĂŠ de si? Mas pense bem, quantas vezes usa o nome do cĂŁo e, sobretudo, sem lhe dizer mais nada? As regras base de uma boa chamada sĂŁo um comportamento objetivo, um tom de voz e uma linguagem corporal entusiasmados, e recompensar sempre.

Porque nĂŁo ajudar o cĂŁo, treinando efetivamente uma boa chamada, e dando-lhe um comportamento muito claro e objetivo para fazer? E o que pode ser mais simples que‌ vir tocar na nossa mĂŁo? A nossa mĂŁo estĂĄ inevitavelmente mesmo ao pĂŠ de nĂłs, pelo que isto permite treinar um comportamento claro na mente do cĂŁo e do dono, tendose sempre o mesmo critĂŠrio de todas as vezes. E treinar esta chamada ĂŠ incrivelmente simples. É apenas aplicar o bĂĄsico do treino do “tocaâ€?. Pode-lhe por um outro nome, se lhe der mais jeito – ĂŠ mais intuitivo dizer “Bobi, aquiâ€?, ou “Bobi, juntoâ€? que “Bobi, tocaâ€?. O seu cĂŁo nĂŁo irĂĄ ficar baralhado se o mesmo comportamento tiver dois nomes diferentes, mas se o dono ficar, pode fazer uma pequena alteração, como por exemplo a palma da mĂŁo virada para o cĂŁo no “tocaâ€? e as costas da mĂŁo no “aquiâ€? Voltemos entĂŁo ao bĂĄsico do treino do “tocaâ€?. Quando o cĂŁo souber vir bater

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com o focinho na mão quando lhe pedimos, basta simplesmente começar a aumentar a distância a que estamos do cão quando lhe pedimos para o fazer. Atenção, não se esqueça, progredir muito gradualmente, nada de começar logo com uma chamada a 10 metros de distância. Peça primeiro a poucos cm, depois a meio metro, depois a 1 m, etc.

Em diferentes situações pedir uns “toca” na mão permite que o cão mude o seu foco de atenção, deixando de se focar noutra coisa.

A importância de uma boa chamada Não se esqueça que a chamada é um comportamento que pode salvar a vida do seu cão, por isso treine-a o mais frequentemente possível e no máximo de situações possíveis. Não espere precisar de chamar o seu cão para o fazer. Aproveite ao longo do passeio, chame-o para o pé de si para o deixar ir passear outra vez, aproveite alturas em que ele calha passar perto de si para o chamar, recompensar e deixá-lo seguir. Com um ou mais elementos extra da família, ou com bons amigos, podem fazer divertidos jogos em que vão chamando o cão à vez para ao pé de si, recompensando-o e libertando-o para a próxima pessoa o chamar; o cão irá adorar a atenção e as recompensas. Não esquecer as regras base de uma boa chamada – um comportamento objetivo, um tom de voz e uma linguagem corporal entusiasmados (se está com tom de quem vai ralhar, porque é que o cão há-de querer ir para ao pé de si?), e recompensar sempre bem; é fundamental o cão querer e saber estar ao pé do dono, e que isso seja para ele mais motivante que o resto que o rodeia.

Retirada estratégica Quantas vezes não estamos a passear o nosso cão e ele começa a reagir a algo que se aproxima, como um cão maleducado a correr aos pulos para cima dele. Nem todos os cães são amigáveis – os outros ou os nossos. Não vale a pena, nem é justo, obrigar o cão a ter que lidar com essa situação desagradável para ele, e potencialmente perigosa para os intervenientes. Nada melhor que fazer uma retirada estratégica e sairmos da situação. No entanto, o próprio facto de nessa altura normalmente já estarmos a puxar na trela do nosso cão leva ao aumento do stress da situação, pois o cão sentese preso, não pode avançar nem recuar, e estamos invariavelmente a transmitir o nosso próprio stress ao cão.

Ensinar a fazer meia-volta à ordem Por que não treinar, com calma, uma meia-volta à ordem, com a trela solta (para não contribuirmos para aumentar 8 Cães&Companhia 8

volte um pouco atrás no treino e simplifique. Quando este comportamento estiver bem mecanizado, introduza o pedido. Na maioria dos casos, as pessoas tendem a escolher algo nas linhas de “Bobi, embora”. Escolha uma palavra que tenha a certeza que não usa em mais situação nenhuma, que seja exclusiva para esta meia-volta. Com a palavra, volte perto do início – “Bobi, embora”, ½ volta, recompensa; ½ volta, 1 passo, recompensa; depois ½ volta, 2 passos, recompensa; depois 1 passo, ½ volta, 2 passos, recompensa, etc. Quando o cão estiver a responder bem ao “embora”, vamos começar a retirar o gesto, tornando a mão cada vez menos visível. O objetivo final é conseguirmos uma ½ volta e afastarmo-nos de forma automática, sem precisarmos de conduzir o cão com a mão.

Desviar a atenção

O “toca” implica um critério objetivo e invariável. Daí a sua grande utilidade no treino e no ensino, por exemplo, da chamada a ansiedade), para usarmos nas alturas em que precisarmos? Se o cão souber seguir a nossa mão, as fases iniciais deste treino tornam-se muito mais simples. Comece parado, com o cão à trela, estique a mão para o cão tocar, e quando ele se começar a mover, faça ¼ de volta para o cão seguir a mão. Quando este comportamento estiver bem mecanizado e fluído, dê ½ volta. Depois ½ volta e um passo antes

da recompensa. Continue com ½ volta e 2 passos antes da recompensa. Depois comece com 1 passo, ½ volta, 2 passos e recompensa; depois 2 passos, ½ volta, 2 passos e recompensa, e assim sucessivamente. Tenha sempre em atenção para a trela não ficar tensa, deve estar sempre solta, fazendo um J entre a coleira do cão e a mão do dono, se a trela começar a ficar tensa, por o cão não estar a seguir bem,

Quantas vezes não está a passear o seu cão e fica preocupado porque o vê a ficar a fitar algo, ou a começar a stressar ligeiramente com algo, ou simplesmente um pouco apreensivo? Ou está parado num sítio (como quando está à espera de algo, ou na esplanada) e ele começa a ficar farto e tenso? Apesar de, na maioria das vezes, não se tratar de nada particularmente preocupante – nessa situação é preferível optar pela retirada estratégica –, o saber-se desviar a atenção de um cão, de forma divertida, pode ser o suficiente para atenuar e acalmar a situação. Pedir-lhe uns tocas na mão permite que o cão mude o seu foco de atenção, e vire o corpo para outro lado. Em situações simples, isto é o suficiente para acalmar o cão e deixá-lo perceber que não tem razões para ficar preocupado, e permite retomar o passeio sem stress.

O básico do treino! • Faça sessões muito curtas. Fazer

3 ou 4 sessões de 2/3 minutos, 3/4 repetições de cada vez, intervalados por brincadeira, são mais eficazes que estar-se 15 minutos a “massacrar” o cão em contínuo; • Recompense sempre! A recompensa é o salário do cão. Nós conseguimos habituar-nos a termos a nossa recompensa pelo nosso trabalho ao fim do mês, mas os cães vivem no momento. Recompensas de alto valor ajudam a motivar o cão e deixam-no com mais vontade para fazer o que lhes pedimos. Lembre-se que quem decide o valor da recompensa é o cão, você pode achar que filet mignon é o suprassumo, mas ele pode ficar mais

elevador, quando espera que a luz do semáforo mude para atravessar na passadeira, quando está na fila para comprar um gelado, na esplanada do café, etc. Não há desculpas!

A imaginação é o limite Já está a pensar em que mais situações pode utilizar um toca na mão, ou o saber seguir o movimento da mão? Este

feliz com uma bifana. Experimente vários tipos de recompensas (frango, salsichas, queijo, etc.) e veja do que ele gosta mais. Quanto mais difícil for o comportamento pedido, melhor deve ser a qualidade da recompensa; • Qualquer cão aprende, independentemente da sua idade ou historial. Sim, mesmo cachorros bebés ou cães idosos, pois “burros velhos conseguem aprender línguas”. E o toca na mão é mesmo dos comportamentos mais simples de ensinar e usar como base de treino, por ser tão fácil de executar; • Divirtam-se! Não encare o treino como uma “obrigação”, mas um jogo a dois.

comportamento não é limitado ao treino de obediência ou a truques avançados, pode ter inúmeras aplicações no dia-a-dia. Se o ensinar, de certeza que se vai lembrar de numerosas coisas que lhe permitirão passar uns momentos divertidos com o seu cão, ajudá-lo a lidar com este e gerir o vosso quotidiano. n

Em qualquer sítio O “toca” é um comportamento tão simples que pode literalmente ser ensinado em qualquer sítio ou disponibilidade de tempo. Não precisa de reservar um período específico. Pode aproveitar as inúmeras micro pausas ao longo do dia – quando está à espera do elevador, ou mesmo dentro do

O “toca” é um comportamento tão simples que pode literalmente ser ensinado em qualquer sítio ou disponibilidade de tempo.

Aproveite ao longo do passeio, chame-o para o pé de si para o deixar ir passear outra vez, aproveite alturas em que ele calha passar perto de si para o chamar, recompensar e deixá-lo seguir.

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