mini catálogo - RUBEM VALENTIM

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Rubem Valentim CONSTRUÇÃO E FÉ

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apresenta

Rubem Valentim CONSTRUÇÃO E FÉ curadoria: Marcus de Lontra Costa

________________________________________________________________________ Valentim, Rubem, 1922-1991 Rubem Valentim - Construção e Fé. Curadoria e Texto: Marcus de Lontra Costa; versão para o inglês: Carolyn Brissett. - Brasília, CAIXA Cultural / Adupla, 2017. 64 p. Il. color. 21cm

15 de março a 28 de maio de 2017

ISBN 978-85-64507-24-1

Catálogo da exposição Rubem Valentim - Construção e Fé, realizada na CAIXA Cultural Brasília, de 15 de março a 28 de maio de 2017.

1. Rubem Valentim, 1922-1991. - Exposições. 2. Arte Brasileira - Séc. XX. 3. Costa, Marcus de Lontra I. CAIXA Cultural Brasília. II. Título. ________________________________________________________________________

CAIXA Cultural Brasília


In the course of its history stretching back 156 years, the Caixa Econômica Federal (CAIXA) has firmed up its image as a successful bank operating in every city, town and hamlet in Brazil through thousands of customer service points. The effective participation of this government-run S&L buttresses urban development, present in the lives of every citizen through: municipal infrastructure and basic sanitation funding projects; implementing and managing Federal Government outreach programs; providing loans at affordable interest rates; and financing homes for society as a whole. In the course of this impressive progress, the CAIXA built up close links with Brazilian artists and their art, establishing its reputation as a keen supporter of Brazilian culture. Endowed with spacious facilities, it is a driving force behind the cultural life of seven Brazilian State capitals, fostering the artistic output of Brazil and contributing decisively to its dissemination through showcasing Brazilian culture. Curated by Marcus de Lontra Costa, the exhibition entitled Rubem Valentim - Construction and Faith displays paintings, reliefs and sculptures by this avant-garde artist who ranks as a leading representative of African-Brazilian culture. Rooted in Africa, his mystic signs synthesized into geometrical shapes are included among the most emblematic works of Brazilian Constructivist and Concrete modern art. Exploring the entire career of this Bahia-born artist, this exhibition discloses his pictorial references while preserving and humanizing the uniqueness of his artistic memory for Brazilian art. Estudo para monumento na Praça da Sé, São Paulo, déc. 1980 Madeira crua recortada, 70 x 20 cm Coleção Maria Helena e Francisco Lacerda, Brasília, DF

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Delighted to participate in this project, the CAIXA believes that it is thus supporting the renewal and expansion of the arts in Brazil, opening up new opportunities for the cultural development of its people. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Ao longo de sua história de 156 anos, a CAIXA consolidou uma imagem de empresa de sucesso, presente em todos os municípios brasileiros por meio de milhares de pontos de atendimento. A participação efetiva da CAIXA no desenvolvimento das nossas cidades e sua presença na vida de cada cidadão deste país consolida-se por meio de projetos de financiamento da infraestrutura e do saneamento básico dos municípios brasileiros; da execução e administração de programas sociais do Governo Federal; da concessão de créditos a juros acessíveis a todos e do financiamento habitacional a toda a sociedade. Foi no transcurso desta vitoriosa existência que a CAIXA aproximou-se do artista e da arte nacionais e tem consolidando sua imagem de grande apoiadora da nossa cultura. Como detentora de espaços culturais, a CAIXA impulsiona a vida cultural de sete capitais brasileiras, fomentando a produção artística do país e contribuindo de maneira decisiva para a difusão e valorização da cultura brasileira. A exposição Rubem Valentim - Construção e Fé apresenta, com curadoria de Marcus de Lontra Costa, pinturas, relevos e esculturas desse artista vanguardista que é considerado um dos grandes representantes da cultura afro-brasileira. Seus signos místicos de matriz africana sintetizados em formas geométricas figuram entre as obras mais emblemáticas da arte moderna construtivista e concretista brasileira. Uma mostra que percorre a trajetória do artista baiano e que revela suas referências pictóricas, preservando e humanizando a unicidade de sua memória artística para a arte brasileira. A CAIXA agradece sua participação e acredita, desta maneira, estar contribuindo para a renovação e o fortalecimento das artes no Brasil, ampliando assim as oportunidades de desenvolvimento cultural do nosso povo. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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BLACK LIGHT on revealed truths “Sadness is sovereign Since samba is samba it’s thus Pale teardrop on dark skin, Night, the rain falling outside (...) Samba is still to be born Samba has not yet arrived Samba will not die I see the day has not yet dawned” Caetano Veloso Since samba is samba

Objeto emblemático 1, 1969 Óleo s/madeira, 150 x 100 cm Coleção particular, Rio de Janeiro, RJ

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Throughout his entire professional career, Rubem Valentim has been bravely and lovingly devoted to creating a broad-ranging aesthetic discourse that reflects the complexity of the ethnic and cultural roots of Brazil. Black and born in Salvador – the city that is a symbol of racial blending, cultural absorption and religious syncretism – he was raised Roman Catholic but soon sought other identifications with the truths of his origins, realising that the construction of an innovative and original plastic language required him to plunge deep into his own being, unveiling forgotten concepts and images long abandoned in the nooks of our memories and bodies. With artistic intelligence and sensitivity, he began to construct a high-impact symbolic universe starting back in the 1950s, highlighting African rituals and religious practices such as candomblé and umbanda, with a powerful visual repertoire drawn from Afro-Brazilian rites. In parallel to the pantheons of Ancient Greece and Rome whose structures still today shape Western Civilisation, another polytheism flourishes in Africa, rich in deities and drumbeats, colours and chants, sacrifices and spells, creating a formidable visual

NEGRA LUZ sobre verdades reveladas “A tristeza é senhora Desde que o samba é samba é assim A lágrima clara sobre a pele escura A noite, a chuva que cai lá fora (...) O samba ainda vai nascer O samba ainda não chegou O samba não vai morrer Vejo o dia ainda não raiou” Caetano Veloso Desde que o samba é samba Ao longo de toda a sua trajetória profissional Rubem Valentim dedicou-se, afetiva e corajosamente, a criar um discurso estético abrangente que refletisse a complexidade da formação étnica e cultural do Brasil. Negro, nasceu em Salvador, cidade símbolo do projeto de mestiçagem étnica, de absorção cultural e de sincretismo religioso. De formação inicial católica, desde cedo buscou identificações com as verdades de suas origens e percebeu que a construção de uma linguagem plástica inovadora e original dele exigia um mergulho em seu próprio ser, que fizesse revelar imagens e conceitos esquecidos, abandonados num canto qualquer da nossa memória e do nosso corpo. Com a inteligência e a sensibilidade de artista começou, já nos anos 1950, a construir um universo simbólico impactante, identificandose com as práticas e rituais religiosos africanos, com o candomblé, a umbanda e com o poderoso repertório visual dos ritos afro-brasileiros. O politeísmo religioso, presente na antiguidade clássica que estrutura a civilização ocidental, é também a base para outro politeísmo de origem africana, repleto de orixás, cantos, batuques, oferendas, cores, encantamentos, criando um universo visual de elevada potência. É nesse campo, nesse terreno, que se manifesta

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universe. This is the field, the place expressed through marginality and wastes, that Rubem Valentim explores in depth through his research projects, constructing powerful discourses against the slavery underpinning colonial relationships, which still today survives – although camouflaged – in Brazilian society. He shows us that miscegenation and syncretism are the outcome of oppression and rape; in order to understand these survival strategies, it is additionally necessary to recognise the marks of the initial violence on our own bodies. Our genetic heritage embodies the oppressoroppressed dialectic and, in order for this truth to be structured into a worthy and eloquent building tool, we must reveal and provide a voice and meaning for what lies silently within us. This is why the work of Valentin appears to our eyes as a reminiscence of a perfect world, platonically acting on our sensitivities as a re-encounter with forms stolen from us, that belong to us – and that are finally revealed to the full extent of their powers. The paintings and sculptures by this artist run counter to a modernistic etiology striving to produce unparalleled works through Constructivism, with no direct references to tradition, projecting them into the future towards the ideology of a fair new world. Justifying the importance of the work of Valentim in the modern movement and the constructivist spirit is thus not only a conceptual error, but also a racist act of prejudice that scorns the substance and truth of black visuality and its tradition.

Objeto emblemático 2,1969 Óleo s/madeira 100 x 73 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Each and every work by Rubem Valentim bears the essence of passion and its atemporal nature that recalls archetypes, sacred symbols, totems and cult objects, resized in their poetic recent medications. He seeks a common trait that unites us, our clan, our family, our group. The totem redeems our common origins, our

pela marginalidade e pelo resíduo, que Rubem Valentim finca as bases de suas pesquisas e com elas constrói poderosos libelos contra a escravidão que embasa a relação colonial e que, ainda hoje, de maneira camuflada, sobrevive na sociedade brasileira. Valentim nos ensina que a mestiçagem e o sincretismo são oriundos da opressão e do estupro e para que se possa entender essas estratégias de sobrevivência é preciso antes de tudo reconhecer em nosso próprio corpo as marcas da violência inicial. Carregamos em nossa genética a dialética do opressor e do oprimido e para que essa verdade se estruture como um instrumento de construção digno e eloquente, precisamos revelar e dar voz e sentido àquilo que em nós reside em silêncio. Por isso a obra de Valentim se apresenta em nosso olhar como reminiscência do mundo ideal e, platonicamente, atua em nossa sensibilidade como um reencontro de formas que nos foram roubadas, que nos pertencem, e que, enfim, se revelam na amplidão de sua potência. As pinturas e esculturas do artista operam no sentindo inverso de uma ideologia modernista que buscava, através do construtivismo, produzir obras inéditas, sem referências diretas com a tradição, projetando-as para o futuro e para a ideologia de um mundo novo e justo. Justificar, portanto, a importância da obra de Valentim ao movimento moderno e ao espírito construtivo é, além de equívoco conceitual, uma ação preconceituosa e racista que despreza a substância e a verdade da visualidade negra e de sua tradição. Toda e qualquer obra de Rubem Valentim carrega a essência da paixão e a sua atemporalidade nos remete a arquétipos, símbolos sagrados, totens, objetos de culto redimensionados em seus ressignificados poéticos. Ele busca o traço comum, aquilo que nos une, o nosso clã, a nossa família, o nosso grupo. O totem resgata nossa origem comum, nossas

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Relevo emblema 3, 1977 Acrílica s/madeira, 150 x 100 cm Coleção Fernando Queiroz, Brasília, DF

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roots, our genetics, and it is through this re-encounter, this affectionate embrace of parts of ourselves of which we have been stripped, that we can build up a framework of original esthetic thought. Roaming through myths, rites and rhythms, his gaze uncovers elements of candomblé, folk art and progressive constructions found in many human civilisations, through visual research and exploring signographic language. This is why his artistic career is steered by clarity and coherence, with his works triggering a teasing dialectic discourse between the past ages of our ancestors and the future days of our descendants. Indeed, these warrior elements endow Rubem Valentim with the well-deserved title of Master Griot of African visuality in Brazil

raízes, nossa genética, e é a partir desse reencontro, desse abraço afetivo com partes de nós mesmos que nos foram subtraídas, que podemos construir as estruturas de um pensamento estético original. O seu olhar percorria mitos, ritos e ritmos e fazia emergir, através da pesquisa visual e no plano da linguagem signográfica elementos existentes no candomblé, na arte popular e numa estrutura de construção inicial, presente em diversas civilizações humanas. Por isso a trajetória artística de Valentim é determinada pela clareza e pela coerência e suas obras criam um provocante discurso dialético entre a ancestralidade e o futuro. Elas são na verdade elementos guerreiros que dão ao grande Rubem Valentim o merecido título de Mestre Griô da visualidade africana no Brasil.

The exhibition entitled Construction and Faith (Construção e Fé) features works by Rubem Valentim from the 1970s onwards, when he settled in Brasília. The horizontal landscapes of the cerrado savannas, their imposing skies full of light and shades of colour, its clean lines of its urban layout and the operatic architecture of Niemeyer undoubtedly buttress symbolic and monumental elements in the work of this artist. This is the city where Valentim finds his own terroir, where he creates works that that are substantively affirmed in contemporary Brazilian visuality. Breaking away from traditional designations, he scorns anachronistic borders between pop and classical, between domestic and international, between reason and emotion. In the contemporary world, his work appears as a tool of liberation. “The people make their presence felt in terms of culture only when endowed with national and also political awareness.” In contrast to the futuristic discourse of Modernism, Rubem Valentim represents the real possibility of constructing a language that is universal while also reflecting specific aspects of Brazil; he believes

A mostra “Construção e Fé” apresenta obras de Rubem Valentim a partir dos anos 1970 quando o artista fixou residência em Brasília. A paisagem horizontal do cerrado, a imponência do céu repleto de luz e de nuances cromáticas, a clareza do plano urbanístico e a operística arquitetural de Niemeyer sem dúvida colaboraram para reforçar elementos simbólicos e monumentais na obra do artista. Nesse sentido Valentim encontra na cidade o seu terreiro e nele cria obras que se afirmam substantivamente na visualidade contemporânea brasileira. Ele rompe as designações tradicionais; despreza anacrônicas fronteiras entre o popular e o erudito, entre o nacional e o internacional, entre razão e emoção. No mundo contemporâneo a sua obra se revela como instrumento de libertação. “O povo só se impõe em termos de cultura quando ele tem consciência nacional e também política”. Diferentemente no discurso purista do modernismo, Rubem Valentim representa a possibilidade real de construção de uma linguagem ao mesmo tempo universal e que reflita especificidades brasileiras; ele acredita na contaminação cultural, na capacidade de fazer conviver influências

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in cultural contamination, the capability of entwining a wide variety of influences into the formation of a work that offers its own truth in the world. For him, art challenges time and frees man, while geometry is merely a means, a paved path where concern and flourish. Far more than shape and colour, Valentim pursues structure and light, and the works that he produces trigger a strange dialogue with nature and culture. Gathering these works together in Brasília is also bringing them to his homeland, his initial creative place. They are also mainly women warriors and daughters of ritual, festivities and love. They steer us towards our black smile, our black embrace and affection that caresses us and makes us proud. In tough times, the timeless truth of the works of Rubem Valetim reveals the best of us. And it is always worthwhile recalling the wise words of this outstanding artist: “A people’s land may be conquered by weapons, but what a nation cannot do is hand over its soul, its feelings, its poetry, its raison d’être. This is why, in Brazil, we must defend our soul. This is what I do by transposing this poetry into contemporary language…” The black royalty of Rubem Valentim is revealed and affirmed in the constant truths that run through the time of man on the earth. Marcus de Lontra Costa Curator

variadas para a formação de uma obra que traga a sua própria verdade no mundo. Para ele a arte desafia o tempo, liberta o homem e a geometria é apenas um meio, um caminho pavimentado para fazer aflorar a inquietude e a paixão. Muito mais do que a forma e a cor, Valentim persegue a estrutura e a luz e os trabalhos por ele produzidos provocam um curioso diálogo com a natureza e a cultura. Reunir essas obras em Brasília é também trazê-las à sua terra, ao seu espaço criativo inicial. Elas são, também e principalmente, guerreiras e filhas do rito, da festa e do amor. Elas nos fazem reencontrar o nosso sorriso negro, nosso abraço e nosso afeto negro que nos acaricia e orgulha. Em tempos difíceis, a verdade atemporal das obras de Rubem Valentim revela o que temos de melhor. E sempre vale a pena guardar as sábias palavras desse artista exemplar. “O território de um povo pode ser conquistado pelas armas, mas o que ele não pode fazer é entregar a sua alma, seu sentir, sua poética, sua razão de ser. Por isso no Brasil, temos que defender nossa alma. É o que faço transpondo essa poética para uma linguagem contemporânea...” A negra realeza de Rubem Valentim se revela e se afirma na constante verdade que perpassa o tempo do homem sobre a terra. Marcus de Lontra Costa Curador

Relevo emblema, 1978 Acrílica s/madeira, 120 x 70 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Relevo emblema 7, 1977 Acrílica s/madeira 150 x 100 cm Coleção Fernando Queiroz, Brasília, DF

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Relevo 3, 1967-8 Acrílica s/compensado 102 x 75 cm Coleção Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, Brasília, DF

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Emblema 79, 1979 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção particular, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema VII, 1973 Acrílica s/tela 122 x 73 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema 83-E, 1983 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Roberto Rosas, Brasília, DF

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Emblema 83-A, 1983 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Roberto Rosas, Brasília, DF

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Emblema, 1972 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Roberto Rosas, Brasília, DF

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Emblema X, 1973 Acrílica s/tela 122 x 73 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema VI, 1973 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Diógenes Paixão, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema: logotipo Poético de Cultura Afro-Brasileira – nº 11, 1976 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema: logotipo Poético de Cultura Afro-Brasileira – nº 12, 1976 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema: logotipo Poético de Cultura Afro-Brasileira – nº 9, 1976 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema: logotipo Poético de Cultura Afro-Brasileira – nº 2, 1976 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema: logotipo Poético de Cultura Afro-Brasileira 1976 – nº 1, 1976 Acrílica s/tela 100 x 78 cm Coleção Aristos Rodopoulos, Brasília, DF

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Sem título, 1978 Acrílica s/madeira recortada 92 x 32 x 32 cm Coleção Roberto Bicca de Alencastro, Rio de Janeiro, RJ

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Sem título, 1978 Acrílica s/madeira recortada 92 x 32 x 32 cm Coleção Roberto Bicca de Alencastro, Rio de Janeiro, RJ

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Sem título Acrílica s/madeira recortada 78 x 34 x 24 cm Coleção Fernando Queiroz, Brasília, DF

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Sem título Acrílica s/madeira recortada 102 x 40 x 5 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Escultura nº 2, 1978 Acrílica s/madeira recortada 64 x 38 x 38 cm Coleção particular, Rio de Janeiro, RJ

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Sem título Acrílica s/madeira recortada 96 x 31 x 5 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Objeto emblemático Acrílica s/madeira recortada 123 x 66 x 66 cm Coleção Luis Eduardo Costa Carvalho, Rio de Janeiro, RJ Sem título Acrílica s/madeira recortada 90 x 28 x 5 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Sem título Acrílica s/madeira recortada 70 x 40 x 40 cm Coleção Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, Brasília, DF

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Afro Brazilian Emblem, 1984 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema 84, 1984 Acrílica s/tela 100 x 73 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Sem título, s.d. Acrílica, s/madeira 55 x 140 x 2 cm Acervo do Museu de Arte de Brasília – MAB/ Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal

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Emblema 79, 1979 Têmpera acrílica s/tela 73 x 100 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP 42

Emblemágico 80, 1980 Acrílico s/tela 73 x 100 cm Coleção Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, Brasília, DF 43


Relevo Emblema 79, 1979 Acrílica s/madeira 70 x 50 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema 6, 1973 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Relevo Emblema 79, 1979 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema poético 78, 1978 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema, 1979 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema, 1979 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

Emblema, 1985 Acrílico s/tela 70 x 50 cm Coleção Maria Helena e Francisco Lacerda, Brasília, DF

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Relevo Emblema 79, 1979 Acrílica s/madeira 70 x 50 cm Coleção Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, Brasília, DF

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Emblema 79, 1979 Acrílica s/tela 70 x 50 cm Coleção Afrisio V. Lima Filho, Brasília, DF

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Emblema Logo Tipo Poético, 1974 Acrílico s/tela 70 x 50 cm Coleção Maria Helena e Francisco Lacerda, Brasília, DF

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Emblema, 1979 Acrílico s/tela 70 x 50 cm Coleção Maria Helena e Francisco Lacerda, Brasília, DF

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Tupã é o deus da natureza, dos ecologistas, dos indígenas, da harmonia e da beleza. Mamon é o deus da iniquidade, da avareza, da ambição, é o deus dos madeireiros e dos garimpeiros. Rubem Valentim

Tupan x Mamon, 1990 Acrílica e colagem sobre Duratex 70 x 50 cm Acervo do Museu de Arte de Brasília MAB/ Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal

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Emblema 80, 1980 Acrílica s/ tela 50 x70 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

Relevo emblema 79, 1979 Acrílica s/madeira 50 x 70 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ 56

Emblema, Símbolos Afro-Brasileiros, 1980 Tempera acrílica s/tela 50 x 70 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema relevo, 1980 Acrílica s/madeira 54 x 37 cm Coleção Almeida e Dale Galeria de Arte, São Paulo, SP

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Emblema 87, 1987-88 Acrílico s/tela 50 x 35 cm Coleção Luciana e Renato Mosca, Brasília, DF

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Sem titulo, 1970 Óleo s/tela 50 x 35 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

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Emblema logotipo poético, 1973 Acrílica s/tela 50 x 35 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

Emblema 81, 1981 Acrílica s/tela 50 x 35 cm Coleção Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, Brasília, DF

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Emblema, 1978 Acrílica s/tela 35 x 50 cm Coleção Diógenes Paixão, Rio de Janeiro, RJ

Variação II, 1989 Acrílica s/tela 35 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ

Emblema, 1978 Acrílica s/tela 35 x 50 cm Coleção Diógenes Paixão, Rio de Janeiro, RJ

Variação III, 1989 Acrílica s/tela 35 x 50 cm Coleção Simão José Abrahão dos Santos, Rio de Janeiro, RJ 63


EXPOSIÇÃO EXHIBIT Curadoria Curatorship Marcus de Lontra Costa Coordenação Geral General Coordination Anderson Eleotério Produção Production Izabel Ferreira Programação Visual Art Direction Mauro Campello

Seguro Insurance Pro Affinite – ACE Seguradora Transporte Transportation Art Quality International Fine Arts Projeto Project Anderson Eleotério FLUA Produções Culturais Ltda.

Assessoria de Imprensa Press Office Rodrigo Machado

Produção Executiva Executive Production ADUPLA Produção Cultural Ltda.

Assistentes de Curadoria Curatorial Assistants Guilherme Henrique João Juca Waitz Silvio Duarte (pesquisa)

Patrocínio Sponsor Caixa Econômica Federal Governo Federal

Assistentes de Produção Production Assistants David Motta Felipe Paladini

CATÁLOGO CATALOG

Revisão de Textos Text Revision Claudia Ajuz Versão Inglês English Version Carolyn Brissett Design de Montagem Exhibition Design Anderson Eleotério Mídia Social Social Media Daniel Pontes Hérika Tavares Museologia Museology Lúcia Mafra – DF Cláudia Costa e Thereza Kuhnert – RJ Mariane Tommi Sato – SP Sonoplastia Sound Design Cantigas de Candomblé Fogueira de Xangô

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Sinalização Signposting WL Plotagem

Comunicação Communication Raquel Silva

Produção Local Local Production Raquel Fonseca

Múltiplo da “Escultura Emblemática E27”, 1978 Acrílica s/madeira recortada 70 cm Ø 23cm Coleção Luciana e Renato Mosca, Brasília, DF

Montagem e Iluminação Art Mounting and Lighting Chico Ao Quadrado-Arte e Montagem

Organização Organization Anderson Eleotério Izabel Ferreira Produção Editorial Editorial Production Raquel Silva Texto Text Marcus de Lontra Costa Design Gráfico Graphic Design Mauro Campello Fotos Photographer Haruo Mikami Leonardo Ramadinha Sérgio Guerini Revisão de Textos Text Revision Claudia Ajuz Versão Inglês English Version Carolyn Brissett

AGRADECIMENTOS ACKNOWLEDGMENTS Roberto Bicca de Alencastro Afrisio Vieira Lima Filho Almeida e Dale Galeria de Arte Aristos Rodopoulos Celso Albano Costa Cely Mesquita (in memoriam) Conrado Mesquita Diógenes Paixão Fernando Queiroz Galeria Referência Luciana e Renato Mosca Luis Eduardo Costa Carvalho Maria Helena e Francisco Lacerda Max Perlingeiro Museu Nacional do Conjunto Cultural da República Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira Roberto Rosas Ronie Mesquita Simão José Abrahão dos Santos Uébio Luiz Salazar Wagner Barja Adriana Araujo Pereira Bené Fonteles Bolsa de Arte Bruna Araújo Daniel Rutkauska Fernanda D’Agostino João Bastos Jones Bergamim José Celso Gontijo Luis Paulo Montenegro Magda Nunes Maria Silvia Barbin Laurindo Monica Tachotte Natasha R. Bergottini Pavlos Rodopoulos Pinacoteca de São Paulo Pinakotheke Cultural Tadeu Chiarelli Taissa Campello Vivian Perez

Impressão e pré-impressão / Printing Gráfica Positiva

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Este catálogo foi produzido em março de 2017, textos compostos em Futura Book. Impressão, CTP e acabamento Gráfica Positiva. Papel couché matte LD 170g/m2 (miolo), cartão Supremo Duo Design 350g/m2 (capa). Tiragem 2.000 unidades.



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