Livro catálogo RUGENDAS

Page 1

R

UGENDAS um cronista viajante

1


1


apresenta

R

UGENDAS um cronista viajante Curadoria: Angela Ancora da Luz

27 de janeiro a 11 de março de 2018 CAIXA Cultural Rio de Janeiro

PRODUÇÃO

PATROCÍNIO



A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade e mantém comitês internos atuantes para promover, entre os seus empregados, campanhas, programas e ações voltados para disseminar ideias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, orientação sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira. Investe em projetos culturais em espaços próprios e de terceiros, com ênfase em exposições de artes visuais, peças teatrais, espetáculos de dança, shows musicais e festivais de teatro e dança em todo o território nacional, além do incentivo ao artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são escolhidos mediante seleção pública, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da Federação e deixar mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. Rugendas foi um dos mais conhecidos artistas viajantes e, ao lado do francês Jean Baptiste Debret, foi responsável pela divulgação das primeiras imagens do Brasil no exterior. Em sua trajetória, retratou o país durante os anos 1820 com toda a exuberância da natureza e os costumes de nosso povo. A exposição apresenta um panorama de sua obra com desenhos, aquarelas, litografias e pinturas, divididos em três núcleos: Olhar a terra, com paisagens do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Minas Gerais; Olhar o homem, na qual apresenta cenas da vida cotidiana da população brasileira; e Plantas da terra, que traz estudos da fauna e flora brasileira. Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 157 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro. Caixa Econômica Federal


4


RUGENDAS, UM CRONISTA VIAJANTE Johann Moritz Rugendas (Augsburg, Alemanha 1802 – Weilheim, Alemanha 1858) chegou ao Brasil em 1821, como desenhista da expedição chefiada pelo barão e médico Georg Heinrich von Langsdorff, que a organizara com a missão de retratar os tipos da terra e seus costumes. Langsdorff, apesar de médico, era um naturalista movido por grande motivação científica e interesse na pesquisa. No século XIX, essas expedições eram geralmente organizadas por estrangeiros, sendo que a investigação científica em nossas terras aconteceria, efetivamente, a partir de 1808 com a vinda de D. João VI e da corte portuguesa para o Brasil. As instituições culturais que aqui foram criadas pelo governo português, como o Jardim Botânico, a Biblioteca Nacional e a Academia Imperial de Belas-Artes, foram responsáveis pelo impulso ao desenvolvimento artístico e científico no Brasil. A Expedição Langsdorff, a Terra “Brasilis”, sob o comando do barão, foi uma aventura grandiosa. O barão se tornaria diplomata e cônsul-geral da Rússia no Brasil, o que explica, em parte, a sua motivação para levar à frente, entre os anos de 1822 e 1828, o projeto de documentação de nossa terra pelas mãos de pesquisadores experientes e artistas, numa viagem de quase 17 mil quilômetros pelo interior do país. Além do registro e estudo da flora e da fauna do Brasil havia o interesse etnográfico bem como a pesquisa de idiomas indígenas. O grupo reunia trinta e nove pessoas entre artistas, astrônomos, botânicos e naturalistas. Entre os artistas estavam Johann Moritz Rugendas, Hercule Florence e AiméAdrien Taunay, que teriam como objetivo maior retratarem a flora e a fauna do país, representando os nativos brasileiros com seus costumes e hábitos. O início da viagem exploratória só aconteceria em 8 de maio de 1824, pois o governo russo não havia reconhecido a Independência do Brasil, e a dificuldade para que Langsdorff obtivesse permissões e benefícios alfandegários postergara a partida da expedição. Nesses dois primeiros anos, Rugendas e os demais membros da expedição ficariam hospedados na Fazenda da Mandioca. Rugendas viria ao Rio de Janeiro diversas vezes, entrando em contato com os artistas da Missão Artística Francesa, núcleo inicial da Academia Imperial de Belas-Artes. Essas viagens descontentavam Langsdorff e foram criando um clima de antagonismo entre Rugendas e o barão.

5


Assim, um ano depois de partir junto com a expedição, em 1825, Rugendas se desentende com Langsdorff e parte sozinho para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo, retorna ao Rio de Janeiro, mantendo-se fiel ao seu objetivo: registrar tipos, costumes, paisagens, fauna e flora da terra tropical, fazendo com que a natureza se submetesse ao seu olhar e se acomodasse à anotação minuciosa de sua poética. Seus desenhos seriam as matrizes para sua pintura e gravura, esta, na maior parte das vezes, realizada por litógrafos que buscavam seguir o traço original do artista. Todo o material produzido na expedição foi, em sua maioria, enviado para a Rússia, em razão de a viagem ter tido o czar Alexandre I da Rússia como o mecenas que custearia a grande aventura artística e científica. O acervo criado foi arquivado por quase um século na Rússia, sendo que uma parte dele se perdeu após a grande enchente de Stalingrado, mas os desenhos e aquarelas de Rugendas foram enviados para a França. Em 1825 Rugendas retorna à Europa, vivendo entre Paris, Augsburg e Munique. É nesse período que ele vai se dedicar a publicação da obra Voyage pittoresque dans le Brésil. O livro é composto pela documentação iconográfica realizada por Rugendas nessa sua primeira viagem ao Brasil. A partir de seus desenhos foram realizadas as litografias que compõem o livro, o que envolveu 22 litógrafos para a sua realização com a elaboração de textos por Victor Aimé Huber. Rugendas divide o livro em cadernos: Paisagens, Tipos e costumes, Usos e costumes dos índios, A vida dos europeus, Europeus na Bahia e em Pernambuco e Usos e costumes dos negros. A litografia é uma técnica de impressão que parte de uma imagem criada; um desenho realizado por um determinado autor e reproduzido com todas as suas peculiaridades sobre uma pedra calcária, litográfica. A partir do procedimento de copiar o desenho autoral para a superfície da pedra com um lápis próprio, graxo, e os desdobramentos da técnica com a emulsão de vários ácidos e goma arábica para cobrir o desenho realizado e depois entintálo, a obra pode ser reproduzida numa prensa, restituindo a imagem do desenho original. Foi um procedimento muito utilizado no século XIX. Assim, a obra como criação pertence ao autor, no caso Rugendas, sendo que os litógrafos, pelo exímio exercício da reprodução, aparecem referenciados com seus nomes abaixo do título e da assinatura do artista. Muitas dessas litografias eram depois aquareladas. É importante que se destaque que Rugendas

6


também dominava a técnica da litografia, mas em sua maioria o trabalho de reprodução ficava sob a responsabilidade das grandes oficinas e seus mestres. Rugendas teve uma formação acadêmica na Alemanha, tendo cursado a Academia de BelasArtes de Munique, e especializando-se em desenho. No Rio de Janeiro, ele conviveu com os artistas da Missão Francesa, todos de formação acadêmica inseridos no contexto de uma visão neoclássica, estilo predominante no Império Napoleônico de onde eles vieram. Por outro lado, Rugendas já experimentava os primeiros aromas do romantismo, já que a Alemanha foi um dos berços do movimento. “A satisfação do romântico está na insatisfação”, conforme Gerd Bornheim ensinava. Essa insatisfação o leva a um escapismo em que ele vai procurar outras paragens, lugares incomuns, a natureza, o homem não contaminado pela sociedade e até a morte. Ele não se deixa aprisionar. Ele valoriza as emoções, a liberdade de criação, a imaginação, o amor platônico enfim, constrói a sua realidade não na cópia do que vê, mas na fábula visual que compõe a partir do que vê. É nessa tensão entre o domínio acadêmico e a imaginação romântica que observamos a obra de Rugendas. Quando o artista deixou a Europa em direção ao Brasil, ele veio ao encontro da paisagem incomum, da terra distante, impossível de ser visualizada fora da experiência. Era a visão de um Novo Mundo e mais surpreendente ainda de uma luz tropical. A luminosidade em nossas terras era de lenta acomodação aos olhos de um alemão. Observamos em sua obra que os lugares vistos de fora, com o olhar daquele que chega ao novo ambiente, são claros, sutis, leves e ricos em pequenos detalhes. Seu processo de criação a partir do desenho pode ser comprovado nas obras que pertencem ao acervo do Museu Histórico Nacional em que o lápis encosta com delicadeza na superfície do papel e deixa os registros sem que as massas e os volumes encontrem o seu peso. Já nas figuras humanas, nas cenas de costumes e de paisagens podemos sentir uma definição maior do desenho que foi reproduzido pelo litógrafo. Nessas obras observamos a tensão entre a construção acadêmica e a criação romântica. O artista capta as imagens observadas não como cópia da realidade, mas como interpretação daquilo que vê. Se o modelo se enquadra na norma e na regra proveniente de seu aprendizado acadêmico, a imaginação romântica o liberta por meio da representação das imagens, nas

7


indumentárias, na composição mais diagonalizada e, até mesmo, na busca de uma expressão que não chega a aflorar totalmente aos rostos. Na obra Viagem Voyage pittoresque dans le Brésil, o próprio título já sinaliza a procura de uma interpretação mais subjetiva. O pitoresco é incomum, inusitado, interessante, manifestando-se a partir de impressões subjetivas. As representações não são aleatórias, pois partem de estudos realizados pelo artista. Nos registros da flora e da fauna existe uma proximidade maior com a realidade, uma vez que Rugendas recebeu a orientação de naturalistas, enquanto que os tipos e os costumes são representações em que o artista se permite compor tipos sociais distantes dos europeus. Em 1828, Rugendas esteve na Itália e procurou se aperfeiçoar na pintura, mas é no México, na viagem que realiza em 1831, que ele efetivamente começa a pintar a óleo. A percepção entre o que vê, como vê e como imagina também estão em sua pintura. Na tela Descobrimento da América as figuras representadas são imagens idealizadas. Elas alicerçam a natureza exuberante que completa o fundo da pintura. Rugendas permanece fiel a uma representação mais canônica sem negligenciar as características definidoras de seus tipos humanos, mas suavizando os traços, de modo que negros e índios se aproximem do modelo idealizado, apesar de retratados conforme sua identidade racial. O apoio do naturalista Alexander von Humboldt foi fundamental para que Rugendas voltasse a planejar uma nova viagem ao continente americano. México, Chile, Peru, Uruguai, Argentina e Brasil são os países de seu novo roteiro de viagem. Ele almeja tornarse “o ilustrador dos novos territórios do mundo”. Enquanto não inicia essa viagem, ele pinta telas de temas brasileiros a partir dos desenhos que havia feito. Nessas obras nota-se uma impregnação mais romântica, pelas paisagens idílicas, por uma natureza em que a imagem retida nas experiências passadas se reveste de cargas idílicas e de lugares paradisíacos. Rugendas estaria de volta ao Rio de Janeiro nos anos de 1845 e 1846. Momento em que ele encontra um Brasil já bem diferente. A Academia Imperial de Belas-Artes contava com o apoio de D. Pedro II e já estava instalada em prédio próprio, obra neoclássica de Grandjean de Montigny, na Travessa das Belas-Artes, no centro do Rio de Janeiro. Com a mediação de Félix-Émile Taunay, ele consegue entrar no círculo da corte e executa três pequenos retratos a óleo da família imperial. É possível que tenha realizado, também,

8


um retrato de grande porte de D. Pedro II, que possivelmente se perdeu mais tarde, em trânsito para a Europa. Durante sua estada no Rio de Janeiro hospedou-se no Hotel Pharoux, participando das Exposições Gerais de Belas-Artes nos anos de 1845 e 1846, quando, finalmente, retornaria à Europa. Antes de viajar, D. Pedro II o condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul (decreto de 26 de maio de 1846) e também lhe deu uma carta de apresentação para a Princesa de Joinville, sua irmã, que residia em Paris. De volta à Europa, entrega mais de três mil desenhos para Maximiliano II da Baviera em troca de uma pensão vitalícia. No contrato firmado havia o compromisso de também realizar pinturas, o que não foi totalmente cumprido, acarretando a perda de sua pensão. A obra de Rugendas é a mais significativa documentação iconográfica do Novo Mundo no século XIX, sendo uma das principais fontes de pesquisa para o conhecimento dos costumes, dos povos e raças, da flora e da fauna da América e, em particular, do Brasil. Em sua última carta para Humboldt, com quem manteve laços de amizade e admiração até o fim de sua vida ele escreveu: “Eu me propus e me esmerei em ser o ilustrador dos novos territórios do mundo descoberto por Colombo”. Há certa amargura nesse desabafo, que não encontraria espaço hoje, se ele pudesse constatar até aonde conseguiu chegar em suas viagens. Nas obras expostas buscamos experimentar o olhar de Rugendas para permitir que pelo nosso próprio olhar pudéssemos (re) descobrir a arte desse cronista viajante e sua significação para a arte no Brasil. Angela Ancora da Luz Curadora

9


10


11


12


13


14


15


16


17


18


19


Descobrimento da América Óleo sobre tela | 96,50 x 122,20 cm Acervo Museu Histórico Nacional | IBRAM - MinC



Entrada da barra do Rio de Janeiro L. Sabatier (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 25,9 x 40,2 cm Coleção particular

22


Vista do Rio de Janeiro, tomada da barra R. Bonington (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 22,6 x 33,8 cm Coleção particular

23


Vista do Rio a partir do terraço do Mosteiro de São Bento Victor Adam (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 31 x 20,5 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

24


Vista do Rio de Janeiro tomada nas proximidades da Igreja da Glória, 1827-1835 Louis-Pierre-Alphonse BICHEBOIS e Victor Vincent ADAM (figuras) (gravadores) Engelmann & Cie., Montmartre (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel (China-collé) | 24,1 x 32,3 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

25


Lagoa Rodrigo de Freitas Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 35,5 x 24 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

26


Vista da montanha do Corcovado e subúrbios do Catete Laurent Deroy (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 35,5 x 24 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

27


Dança do Lundu A. Monthelier (gravador) e V. Adam (figuras) Thierry Frères, Succrs de Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 27,8 x 22 cm Coleção particular

28


Dança do Batuque Viard e V. ADAM (figuras) (gravadores) Lith. de Thierry Frères, Succrs de Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 21 x 28 cm Coleção particular

29


Desembarque Laurent Deroy (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 33,4 x 23,3 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte Negros no porão Lith. L. Deroy Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 15,4 x 25,5m Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

30


Praia dos mineiros no Rio de Janeiro Lith. V. Adam Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 21,8 x 33 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

31

Mercado na praia dos mineiros Lith. Laurent Deroy Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 20,4 x 27,1 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte


Rio Inhomirim Lith. Villeneuve (paisagem) e V. Adam (figuras) Litografia e aquarela sobre papel | 33,8 x 25,3 cm Coleção particular

32


Floresta virgem de Mangaratiba na província do Rio de Janeiro, 1827-1835 Alexis Victor JOLY (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel (China-collé) | 25,6 x 33,6 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

33


Desmatamento de uma floresta Laurent Deroy (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 28,5 x 21,5 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

34


Embocadura do Rio Cachoeira, 1827-1835 Richard Parkes BONINGTON (gravador) Lith. de Thierry Frères, Succrs de Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 22,6 x 28,2 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

35


Ponte de cipó, 1827-1835 Alexis Victor JOLY (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 21,3 x 28,2 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

36


Encontro de índios com viajantes europeus, 1827-1835 Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel (China-collé) | 21,4 x 28,8 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

37


Serra do Ouro-Branco na provincia de Minas Gerais Victor Vincent ADAM (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 25,2 x 36,7 cm Coleção particular

38


Repouso de uma caravana Lith. J. Tirpenne e V. Adam (figuras) Litografia e aquarela sobre papel | 32,5 x 22,1 cm Coleção particular

39


Villa Rica Lith. Villeneuve e Jules David (figuras) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 33,3 x 23 cm Coleção particular

40


Caravana de mercadores à caminho do Tejuco Alexis Victor JOLY (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 31,5 x 23 cm Coleção particular

41


Família de fazendeiros indo à igreja Lith. V. Viard e V. Adam (figuras) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia sobre papel | 23,1 x 30,5 cm Coleção Julio Reis – Galeria O Papel da Arte

Cultivo do Agave americano, perto do S. Juan de Tenochtitlán, México A.Brandmeyer (gravador) Litografia sobre papel | 21,8 x 33 cm Coleção particular

42


Hospício de Nossa Senhora da Piedade na Bahia Lith. de Thierry Frères e Jacollet, Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 30,5 x 21 cm Coleção particular

43


Habitantes de Goiás Joseph-Louis Leborne (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 23,1 x 30,5 cm Coleção particular

44


Caçada ao Tigre Victor Vincent ADAM (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 20,6 x 26,8 cm Coleção particular

45


Negro e negra numa plantação Zwinger (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 27,5 x 22,4 cm Coleção particular

46


Negro e negra da Bahia N. Maurin (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 29,3 x 24,4 cm Coleção particular

47


Capitão do Mato Gustave Phillipe Zwinger (gravador) Engelmann & Cie., Paris (casa impressora) Litografia e aquarela sobre papel | 32,3 x 22 cm Coleção particular

48


Vista do Arraial de Matosinhos, 1824 Lรกpis e aquarela sobre papel | 24,1 x 35 cm Acervo Museu Histรณrico Nacional | IBRAM - MinC

49


Cavalos pastando sob árvores, c.1822-1825 Grafite, nanquim e aquarela sobre papel | 17,1 x 26,6 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Croqui de uma paisagem com árvores, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 14,5 x 27,4 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Casa de taipa no interior do Brasil, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 17,2 x 27,6 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

50


Croqui de uma paisagem, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 12,4 x 22,0 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Croqui de uma paisagem montanhosa, Minas Gerais, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 11,6 x 19,1 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

51


Estudo de plantas: palmeira, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 17,6 x 11,9 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles Estudo de plantas: palmeira, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 18,2 x 10,7 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Estudo de plantas: palmeiras, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 13,3 x 21,1 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

52


Estudo de um casal junto a vegetação, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 15,8 x 13,1 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Interior de um povoado com cavaleiros, Minas Gerais, c.1822-1825 Grafite e aquarela sobre papel | 16,3 x 22,8 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

53


Estudo de um casal de viajantes: a mulher sentada sobre uma mula e o homem a pé, c.1822-1825 Grafite sobre papel | 9,3 x 12,8 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Militares e populares na rua, Rio de Janeiro, c.1822-1825 Grafite sobre papel | 9,7 x 20,6 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

54


Retrato do General Moreau do México, s.d. Grafite sobre papel | 13,7 x 10,6 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

55


Grupo de índios acampados, Minas Gerais, c.1822-1825 Grafite e nanquim sobre papel | 11,4 x 16,8 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Grupo de Botocudos no interior da mata, Minas Gerais, c.1824 Grafite sobre papel | 12,0 x 17,4 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

Grupo de índios Botocudos no interior da mata, c.1824 Grafite sobre papel | 19,7 x 14,7 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

56


Estudo de busto de uma menina e um homem, c.1828 Grafite sobre papel | 17,5 x 13,7 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

57

Estudo de duas cabeças de índios Guaná, c.1828 Grafite sobre papel | 14 x 12,7 Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles


Vista de Copacabana, Rio de Janeiro, 1822 a 1825 Lรกpis sobre papel | 23,5 x 36,7 cm Acervo Museu Histรณrico Nacional | IBRAM - MinC

Vista do Rio de Janeiro desde o morro da Glรณria, 1822 a 1825 Lรกpis sobre papel | 17 x 74 cm Acervo Museu Histรณrico Nacional | IBRAM - MinC

58


A baía de Guanabara, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, 1822 a 1825 Lápis sobre papel | 13 x 74 cm Acervo Museu Histórico Nacional | IBRAM - MinC

Vista do Rio de Janeiro tirada do Corcovado, 1822 a 1825 Lápis sobre papel | 24 x 37 cm Acervo Museu Histórico Nacional | IBRAM - MinC

59


Vista da praia de Botafogo, Rio de Janeiro, 1823 Grafite e aguada de nanquim sobre papel | 21,9 x 38,2 cm Coleção Martha e Erico Stickel | Acervo Instituto Moreira Salles

60


English Version A Brazilian public company renowned for its respect for diversity, the Caixa Econômica Federal (CAIXA) – a federal savings and loan institution – has set up pro-active in-house committees that run employee campaigns, programs and actions designed to disseminate ideas, knowledge and attitudes of respect and tolerance for diversity in terms of gender, race, sexual preferences and countless other differences that enrich society. Also a major sponsor of Brazilian culture, it invests in cultural projects hosted on its own premises, as well as at partner venues, particularly art exhibitions, plays, dance performances, music shows, theater and dance festivals nationwide, in addition to supporting Brazilian handcrafts. Sponsored projects are selected through public announcements, which is the path chosen by the CAIXA to ensure easier and more democratic access for producers and performers all over Brazil, with greater transparency for society to monitor its sponsorship allocations. One of the best-known of the travelling artists, Rugendas – together with French painter Jean Baptiste Debret – produced some of the earliest pictures presenting Brazil to the rest of the world. In the course of his travels during the 1820s, he depicted its local customs and lush landscapes. This Exhibition offers an overview of his work, with drawings, watercolors, lithographs and paintings divided into three groups: Looking at the Earth, with landscapes of Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Minas Gerais States; Looking at People, portraying daily life in Brazil; and Plants of the Earth, with studies of Brazilian plants and wildlife. Through this approach, the CAIXA fosters and showcases Brazilian culture, repaying the trust and support received from Brazilian society during its 157 years in operation through effective partnerships buttressing urban development nationwide. It believes that life needs more than just a bank: it requires effective participation and investments in the present, in parallel to a firm commitment to the nation’s future, underpinning creative approaches that will achieve the best outcomes for the Brazilian people. Caixa Econômica Federal

61


RUGENDAS, A TRAVELLING CHRONICLER Born in Augsburg, Germany, artist Johann Moritz Rugendas (1802-1858) arrived in Brazil in 1821 with the Expedition headed by Baron Georg Heinrich Von Langsdorff (17741852). A physician and naturalist, he travelled to Brazil with the mission of portraying this largely unknown land and its customs, prompted by his interests in science and research. During the XIX century, expeditions of this type were usually organized by foreigners. Scientific research effectively appeared in Brazil only from 1808 onwards, with the arrival of King John VI of Portugal and his Court, fleeing Napoleon’s Grande Armée. The Portuguese government-in-exile set up several cultural institutions in its wealthy colony, including the Botanical Gardens, the National Library and the Imperial Fine Arts Academy in Rio de Janeiro, fuelling an upsurge of artistic and scientific development. The Langsdorff Expedition to the mysterious land of Brazillis was a larger-than-life adventure, recording and studying local plants and wildlife, while also exploring ethnographic aspects and indigenous languages. The Baron himself became a diplomat, appointed the Russian Consul General in Brazil. This partially explain his eagerness to move steadily ahead with the project of documenting this unknown territory through experienced researchers and artists, on a journey through the darkest heartlands of South America that covered almost 17,000 kilometers between 1822 and 1828. Its 39 members included astronomers, botanists and naturalists, as well as three artists – Johann Moritz Rugendas, Hercule Florence and Aimé-Adrien Taunay – whose main missions were to depict local plants and wildlife, in addition to portraying indigenous customs, costumes and habits. The Expedition set out only on May 8, 1824, as the Russian Government had not yet acknowledged Brazil’s independence from colonial rule, making it hard for Langsdorff to obtain customs benefits and permits, thus delaying its departure. During these first two years, Rugendas and other Expedition members lived on the Fazenda da Mandioca ranch in the hills behind Rio de Janeiro. He visited the city several times, coming into contact with artists brought over in 1816 by the French Artistic Mission, later developing into the Imperial Fine Arts Academy. These trips annoyed Langsdorff, with feelings of antagonism building up between the Baron and the painter. A year after setting out with the Expedition in 1825, Rugendas quarreled with Langsdorff and set out by himself for Mato Grosso, Bahia and Espírito Santo States. He then returned to Rio de Janeiro, always pursuing his goal of portraying local people and their customs, together with tropical landscapes, plants and wildlife, subjecting the wilderness to his gaze and taming it through his detailed depictions of its poetics. His

sketches provided foundations for his paintings and etchings, prepared mainly by lithographers who strove to follow the original lines of this artist. Almost all the material produced during the Expedition was sent to Russia, as Czar Alexander I was its patron, underwriting this massive artistic and scientific adventure. The resulting collections were archived for almost a century in Russia, with some items lost to floods in Stalingrad. However, the drawings and watercolors produced by Rugendas were sent to France. In 1825, he returned to Europe, dividing his time between Paris, Augsburg and Munich. It was during this period that he devoted his attention to publishing his masterpiece: Voyage Pittoresque dans le Brésil. This book gathers together the iconic documentation prepared by Rugendas during his first journey through Brazil. Its 22 lithographs were based on his drawings, with texts written by Victor Aimé Huber. He divided his masterwork into sections: Landscapes, People and Customs; Indigenous Habits and Customs; European Lives; Europeans in Bahia and Pernambuco States; and Black Habits and Customs. Lithography is a printing technique that reproduces an image or drawing in every detail on a lithographic limestone plate, drawn with a special wax pencil on its surface, treated with a mixture of assets and gum arabic, covering the drawing and then inking it before reproducing the original work in a press. This technique was widely used during the XIX century. The original work still belonged to the artist – Rugendas, in this case – while the lithographers are credited below the title and the artist’s signature. Many of these lithographs were subsequently tinted in watercolor. It is important to stress that although Rugendas was familiar with lithography and its techniques, most of this reproductive work was assigned to leading workshops and their master craftsmen. Backed by an academic background in Germany, where he studied at the Munich Fine Arts Academy, Rugendas specialized in drawing. In Rio de Janeiro, he spent much time with artists brought to Brazil by the French Mission, all with academic backgrounds shaped by Neo-Classic views, which was the predominant style in Napoleonic France that was their home. In contrast, Rugendas was already scenting early wafts of Romanticism from Germany, which was one of its cradles. As taught by Brazilian philosopher Gerd Bornheim (19292002), “The satisfaction of the Romantic lies in dissatisfaction”. This dissatisfaction leads to an escapism prompting him to seek out other staging posts, unusual places, nature in the wild, people unspoiled by society and even death. He will not be bound, instead appreciating emotion, imagination and platonic love, a free creative spirit who constructs his own reality as a visual fable rather than a copy of what he perceives, that he composes from the world around him.

62


It is this tension between the academic domain and the romantic imagination that underpins the work of Rugendas. When leaving Europe for Brazil, he was seeking unknown landscapes in a distant country that could not be visualized, beyond experience. This was a glimpse into a new world and – even more amazing – the dazzling light of the tropics. His German eyes adapted slowly to the vivid colors of Brazil. The places portrayed in his work are evidently viewed by an outsider, a newcomer in unfamiliar surroundings, portrayed clearly but subtly and lightly, with a wealth of tiny details. His process of creating on the basis of drawings can be proven through works in the permanent collection of the National History Museum in Rio de Janeiro, where his pencil floats delicately over the surface of the paper, leaving these records without adding weight to their masses and volumes. In his landscapes and scenes featuring local customs, human figures seem better defined in the drawings than in the lithographic reproductions. In these works, there is a clear tension between academic construction and romantic creation. The artist captures his observations as interpretations of what he sees, rather than mere copies of reality. If the model fits into a standard and rule rooted in his academic apprenticeship, his romantic imagination releases it through the representation of the images, garments, slanted compositions and even his pursuit of facial expressions that remain half-concealed. The title of his masterwork – Voyage Pittoresque dans le Brésil – indicates a quest for a more subjective interpretation: the picturesque is uncommon, unusual and interesting, expressed through subjective impressions. The representations are not random, but are rather based on studies by the artist. The plant and wildlife records are closer to reality, as Rugendas was guided by naturalists, while he allowed himself to depict aspects of society and its members that are very remote from their European counterparts, in his portraits of local people and customs. When visiting Italy in 1828, Rugendas worked on improving his painting, but it was only during a trip to Mexico in 1831 that he really began to work in oils. An awareness of what he sees, how he sees it and how he imagines it to be is also present in his painting. The figures in his “Discovery of America” are idealized, underpinning lush background landscapes. Although remaining faithful to more canonic representations, Rugendas did not neglect the defining characteristics of his human models, softening their features to bring black and indigenous figures closer to idealized models, while still maintaining their racial identities. The support of naturalist Alexander von Humboldt (17691859) was crucial for Rugendas to plan a return trip to the

63

Americas. This time visiting Mexico, Chile, Peru, Uruguay, Argentina and Brazil, his ambition was to become the “illustrator of the world’s new territories”. While waiting to set out on this journey, he painted canvases with Brazilian subjects, based on his earlier drawings. These works are permeated by a more Romantic atmosphere, with idyllic landscapes, paradisiacal locations and a sublime wilderness overlaying images retained from past experiences. In 1845 and 1846, Rugendas was back in Rio de Janeiro, finding a very different Brazil during this second trip. Firmly supported by the Emperor Pedro II, the Imperial Fine Arts Academy was established in its own building – a neoclassic treasure designed by Grandjean de Montigny – in the heart of Rio de Janeiro. Ciceroned by French-born painter Félix-Émile Taunay (17951881), he joined the fringes of the Imperial Court and painted three small oil portraits of the Imperial Family. He might also have produced a large portrait of the Emperor Pedro II, which was possibly lost later, when being shipped to Europe. During his time in Rio de Janeiro, he stayed at the Hotel Pharoux and displayed works at the General Fine Arts Exhibitions in 1845 and 1846, after which he returned to Europe. Before he travelled, the Emperor awarded him the Order of the Southern Cross (through a decree dated May 26, 1846) and also gave him a letter of introduction to his sister, the Princesse de Joinville, who was living in Paris. Back in Europe, he gave more than 3,000 drawings to King Maximilian II of Bavaria (1848-1864) in exchange for a lifetime allowance. The related agreement also bound him to produce paintings, which never occurred, resulting in part of his allowance being withheld. The work of Rugendas is the most significant iconographic documentation of the New World during the XIX century, constituting a major source for researching customs, peoples, races, plants and wildlife in the Americas, and more particularly Brazil. In his last letter to Alexander von Humboldt – with whom he maintained links of friendship and admiration through to the end of his life – he wrote: “I intended and strove to be the illustrator of the new territories of the world discovered by Columbus.” There is a hint of bitterness here that would not appear today, if he could see just how much ground he has really managed to cover since then. In this Exhibition, we try to look through the eyes of Rugendas, allowing our own gaze to (re)discover the art of this travelling chronicler and his importance for art in Brazil. Angela Ancora da Luz Curator


EXPOSIÇÃO | EXHIBITION

AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS

Curadoria | Curatorship Angela Ancora da Luz

Antônio Grosso Instituto Moreira Salles Julio Reis Museu Histórico Nacional

Coordenação Geral | General Coordination Anderson Eleotério Produção | Production Izabel Ferreira Programação Visual | Art Direction Mauro Campello Assessoria de Imprensa | Press Liaison Raquel Silva Iluminação | Lighting Julio Katona Projeto Expográfico | Exhibition Design Anderson Eleotério Museologia | Museology Cláudia Costa Montagem e Cenotécnica | Art Mounting and Scenographic Technology Luis Carlos Gonçalves Renato Cecílio das Dores Sergio Gomes Lima Sinalização | Signposting Ginga Design

Adriana Bandeira Cordeiro Angela Moliterno de Oliveira Cláudia Rocha Daniella Santos Ellen Ropke Fernanda Magalhães Pinto Fundação Biblioteca Nacional Joana Moreno Andrade Jovita Santos de Mendonça Julia Kovensky Marcos Pereira da Silva Museu do Ingá Museus Castro Maya Nadja Santos Silva Odette Vieira Pinacoteca do Estado de São Paulo Vivian Horta CATÁLOGO | CATALOG Organização | Organization Anderson Eleotério Izabel Ferreira

Revisão de Textos | Texts Revision

Produção Editorial | Editorial Production Raquel Silva

Seguro | Insurance Pro Affinite – Chubb Seguros Brasil S.A.

Texto | Text Angela Ancora da Luz

Transporte | Transportation Art Quality

Design Gráfico | Graphic Design Mauro Campello

Assistentes de Produção | Production Assistants David Motta Felipe Paladini

Fotos | Photos Acervo Instituto Moreira Salles Raquel Silva

Rosalina Gouveia

Projeto | Project Anderson Eleotério Produção Executiva | Executive Production ADUPLA Produção Cultural Ltda. Patrocínio | Sponsor Caixa Econômica Federal Governo Federal

Revisão de Textos | Texts Revision Rosalina Gouveia Versão Inglês | English Version Carolyn Brissett Impressão e pré-impressão | Printing Gráfica Santa Marta


_____________________________________________________________________________ RUGENDAS, Johan Moritz, 1802-1858 Rugendas, um cronista viajante / Rugendas, a travelling chronicler [organização: Anderson Eleotério e Izabel Ferreira; curadoria e texto: Angela Ancora da Luz; versão inglês: Carolyn Brissett]. Rio de Janeiro, CAIXA Cultural / ADUPLA, 2018. 64 p. : il. color. ; 21 x 28 cm ISBN 978-85-64507-31-9 Catálogo da exposição Rugendas, um cronista viajante / Rugendas, a travelling chronicler, realizada na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, Galeria 2, de 27 de janeiro a 11 de março de 2018. 1. Johan Moritz Rugendas, 1802-1858. 2. Arte expedicionária - Século XIX - Exposições. 3. Arte brasileira - Século XIX - Exposições. 4. Pintura, desenho, aquarela, ilustração, litografia, iconografia (Arte) - Exposições. I. da Luz, Angela Ancora. II. Eleotério, Anderson. III. Conjunto Cultural da Caixa (Rio de Janeiro, RJ). _____________________________________________________________________________

FSC

CAIXA Cultural Rio de Janeiro | Galeria 2 Av. Almirante Barroso, 25 - Centro Rio de Janeiro - RJ CEP: 20031-003 Tel.: (21) 3980-3815

2


9 788564 507319

PRODUÇÃO

PATROCÍNIO

68


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.