Jornal da Aamol - Edição de agosto de 2013

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JORNAL DA AAMOL

ANO 02 • N º 02 | AGOSTO DE 2013

Novas argamassas colantes e de múltiplo uso Totalmente de acordo com a ABNT, produtos que são lançamentos da Aamol já foram aprovados por grandes construtoras do Sul do Espírito Santo Depois de um ano de estudos, está comprovado que é possível e viável produzir argamassas de excelente qualidade aproveitando, em grande escala, a lama do beneficiamento das rochas ornamentais, especificamente gerada no entorno de Cachoeiro de Itapemirim (ES). A solução acaba de ser desenvolvida pela Associação Ambiental Monte Líbano (Aamol), cujos estudos técnicos contratados identificaram a composição desses novos produtos (idênticos aos melhores do mercado da construção civil) e verificaram que uma única fábrica pode consumir, por mês, todo o volume de lama que a própria Aamol recebe das empresas associadas no mesmo período.

As argamassas da Aamol vão poder colar pisos internos e externos, inclusive em fachadas e calçadas

Os testes comprovaram que as argamassas (AC I, AC II, AC III e múltiplo uso) estão totalmente de acordo com as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para esses tipos de produtos. E, testadas por lideranças relevantes do mercado da construção civil do Estado, foram aprovadas.

SUCESSO ABSOLUTO

A CRETA VAI USAR

RUBERVAL ROCHA Presidente da incorporadora G10

CUSTÓDIO MURTA Proprietário da Construtora Creta

“Tanto a argamassa colante, quanto a de múltiplo uso, demonstram-se eficientes e eficazes nos testes que fizemos. Com certeza, terão sucesso absoluto.”

“A Creta testou, aprovou e vai usar as argamassas produzidas pela Aamol, não só porque são dessa Associação, mas também porque realmente são produtos muito bons.”

CONSTRUTORAS “As argamassas vão ser sucesso absoluto no mercado”, afirma Ruberval Rocha, presidente da incorporadora G10, que constrói em Cachoeiro o Residencial Flamboyant, com 500 apartamentos. Em relação à logística e à credibilidade dos fornecedores, ele afirma que facilitam a aceitação pelo mercado. “São lançamentos do setor de rochas, que é consolidado e reconhecido pela excelência”, atesta Rocha, que também preside a Acisci (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim). Já Custódio Murta, proprietário da construtora Creta, foi categórico: “A Creta vai usar, porque o produto é muito bom.”


Tarcís

Depoimentos

| EDITORIAL |

Conquista mundial As novidades da Aamol que apresentamos agora são muito importantes para o setor de rochas ornamentais em nível mundial. O aproveitamento da lama e dos demais subprodutos do beneficiamento é desafio relevante de diversos países – inclusive na Europa. Mas não nos espanta estas soluções serem desenvolvidas pelos empreendedores capixabas, especialmente do Arranjo Produtivo de Cachoeiro de Itapemirim. Afinal, em poucas décadas, revolucionamos os processos e produzimos muita riqueza por meio da constante inovação e da sintonia com as comunidades em que vivemos. Por isso, esta é uma conquista de todas as pessoas que se dedicam ao setor. Especialmente os associados à Aamol, que sempre acreditaram e apoiaram o projeto (sem esquecer do Cetem), líderes e trabalhadores que distribuem tecnologia por centenas de empresas. Três parceiros sempre foram fundamentais: o Sindirochas, o Cetemag e o Governo do Estado do ES.

Lideranças do setor de rochas e acadêmicas comemoram as novas conquistas desenvolvidas pela Aamol AAMOL DE PARABÉNS POR GERAR NOVOS PRODUTOS “A Aamol está de parabéns por ter conseguido demonstrar, tão bem, que o setor de rochas não é tão impactante ao Meio Ambiente e ainda consegue gerar novos produtos.” EMIC COSTA, PRESIDENTE DO CETEMAG

CETEM REAFIRMA SEU APOIO À AAMOL “O Cetem reafirma seu total apoio ao trabalho da Aamol e espera que ele possa contar com o apoio de todos os empresários (mesmo os não associados) porque é muito importante.” CARLOS PEITER, ASSESSOR DA DIRETORIA DO CETEM

NOVO PASSO IMPORTANTÍSSIMO “Esse novo passo da Aamol é importantíssimo, porque agrega valor ao setor de rochas, que no Estado tem mais de 1.200 empresas. A Aamol sempre vai ser valorizada pelo Governo.” FRANCISCO RAMALDES, GERENTE DE ARRANJOS PRODUTIVOS DA SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO

É UM SONHO. QUEREMOS PARCERIA “A Aamol está realizando um sonho do setor. E o Sicoob Credirochas quer ser parceiro desse trabalho.” TALES MACHADO, DIRETOR-PRESIDENTE DO SICOOB CREDIROCHAS

TRABALHO GRATIFICANTE “Recebemos a lama de Cachoeiro, realizamos um trabalho multidisciplinar, e o resultado foi muito gratificante.” JONAS ALEXANDRE, PROFESSOR DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE

PRODUTO É SEGURO E VIÁVEL

Adriano Sandrini Presidente da Aamol

“Estudamos cada elemento da lama e asseguramos que o produto é seguro, de excelente qualidade, e tem a produção econômica e ambientalmente viável.” MICHEL RABBI, MESTRE EM FÍSICA E DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO CAPIXABA DE GESTÃO (ICG)

Expediente | Aamol – Associação Ambiental Monte Líbano • Rodovia do Contorno, KM 3, Localidade de Monte Líbano - CEP: 29300-970 - Cachoeiro de Itapemirim - ES - Telefax: (28) 3524-1570 - E-mail: aamol@aamol.com.br • Presidente: Adriano de Moraes Sandrini • Conselheiros: Adriano de Moraes Sandrini, Adilson Lachini, Cleidimar Geraldo Greque, Hélio Renato Fischer, Paulo Sérgio Altoé, Paulo Sergio de Polli, Manuel Correia Gonçalves e Rogério Hechert Correa • Diretor Executivo: Fabricio de Athayde Rocha • Jornalista Responsável: Ademar Possebom • Textos: Kamila Rodrigues e Ademar Possebom (Contatus Comunicação - Unidade de Negócios Sul) • Projeto Gráfico: Sthefany Frassi (Tab Comunicação) • Fotos: Arquivo Aamol • Apoio na produção: Vinte 3 Filmes

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Tarcísio Foeger, Diretor Presidente do Iema > SOLUÇÃO

Estudos: dos elementos da lama à viabilidade da fábrica Diversos profissionais e instituições técnicas atuaram por 12 meses no projeto Foram 12 meses de estudos técnico-científicos para se identificar os detalhes que asseguram que os tipos de argamassa são de excelente qualidade e, além disso, suas produções são economicamente viáveis. Tudo feito por 19 profissionais de diversas formações e instituições técnicas articuladas pelo Instituto Capixaba de Gestão (ICG), contratado pela Aamol. “Estudamos cada elemento da lama, a areia da região e os aditivos necessários para argamassa. Realizamos os testes nos modernos e complexos laboratórios conveniados da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf)”, explica o diretor-presidente do ICG, Michel Rabbi.

Depois de encontrada a fórmula final dos produtos, novos testes foram realizados com sua aplicação, inclusive para confirmar o atendimento das normas ambientais – testes estes realizados principalmente no Centro Tecnológico de Análises (Cetan), de Vitória (ES).

50% DA LAMA COM GRANALHA Os estudos realizados apontam que é possível produzir argamassa totalmente segura e de qualidade com 30% a 50% de composição total da lama do beneficiamento das rochas ornamentais realizado pelas empresas do entorno de Cachoeiro de Itapemirim (ou seja, com granalha). A literatura científica anterior não contemplava os componentes dessa lama e só aproveitava 10% do subproduto no total da argamassa. Já os blocos de construção civil – também desenvolvidos na Aamol e aproveitados com sucesso – chegavam a no máximo 10% da massa total.

PRODUTOS GARANTIDOS “A reinserção da lama na atividade produtiva é de suma importância, pois torna um passivo em ativo ambiental. Quando um novo produto chega ao mercado, é preciso analisar se é referenciado pelos órgãos ambientais e normas consagradas. Neste caso, já o é. Todas as normas que incidem sobre a tipologia e o uso dessas argamassas, que vão ser utilizadas principalmente pela construção civil, já foram validadas. Então, do ponto de vista técnico, partimos de uma indicação de viabilidade para uma efetivação de viabilidade. Não é uma oferta ou promessa, mas algo que tem garantia, gerando emprego e renda, além de ganhos ambientais, que são os maiores possíveis. O estímulo a novos usos e a novas tecnologias é pauta fundamental do Iema, que sempre exige que os métodos de análise sejam avançados.“

TARCÍSIO FOEGER, diretor-presidente do Iema

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> ARGAMASSA É O “PULO DO GATO” “Em primeiro lugar, quero parabenizar toda a diretoria da Aamol pelo trabalho que tem realizado. A argamassa hoje é o grande ‘pulo do gato’ para resolver a questão ambiental do setor de rochas ornamentais, mas também muito interessante para a construção civil. Temos diversas associações licenciadas que recebem a lama para depositá-la por um período, o que só gera custos para o setor. Com as argamassas, ganharemos um novo produto praticamente pronto, limpando o meio ambiente e gerando divisas.” SAMUEL MENDONÇA PRESIDENTE DO SINDIROCHAS

Fábrica pode consumir toda lama da Aamol Estudos de mercado, logística de distribuição e preço estão prontos A fábrica das argamassas da Aamol pode consumir, por mês, toda a lama que é destinada à Associação no mesmo período. Além dos estudos da qualidade dos quatro tipos de argamassa, outros também estão prontos, como os de composição do negócio da fábrica em si, da logística de distribuição e do preço. “Com três misturadores funcionando e vendas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, a fábrica pode consumir 7.920 toneladas por mês, o que é mais da metade do que a Aamol recebe no mesmo período”, explica Michel Rabbi, diretor-presidente do Instituto Capixaba de Gestão (ICG), empresa contratada pela Aamol para desenvolver também os estudos de viabilidade da fábrica. Desenvolver apenas as fórmulas inéditas das argamassas não seria válido se não fosse viável produzi-las, explica Michel Rabbi. “Por isso, realizamos os estudos simultaneamente, e agora sabemos que tudo isso é viável”, explica. Os estudos de mercado mapearam cientificamente a comercialização para o varejo da construção civil e também para as construtoras, e identificaram que há espaço para o produto de qualidade que a Aamol, agora, pode entregar.

> RECONHECIMENTO NACIONAL Entre mais de 1.000 municípios mineradores brasileiros, Cachoeiro de Itapemirim se destacou e foi um dos três premiados na área de Sustentabilidade. Foi no 4º Fórum Regional de Municípios Mineradores, realizado em julho em Nova Lima (MG), quando Cachoeiro venceu com a produção de argamassas pela Aamol. “É o reconhecimento do resultado de anos de trabalho da Aamol, que reúne 75 das maiores empresas de rochas capixabas para desenvolver o reaproveitamento da lama – muito mais que ser um aterro licenciado”, explica o diretor executivo da Aamol, Fabrício de Athayde Rocha.

> ALINHAMENTO COM A POLÍTICA

NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A novidade da Aamol está totalmente alinhada à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim, dá mais segurança e credibilidade aos parceiros, pois as legislações estaduais e municipais ambientais são baseadas na federal. “Isso torna o empreendimento ainda mais importante”, destaca o especialista em Direito Minerário e Ambiental André Araujo, sócio do Ramos - Araujo Advogados, escritório que assessora juridicamente a Aamol há seis anos.


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