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Palavras do Comandante

A inspeção em Voo e a Radiomonitoragem, realizadas pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), contribuem para a segurança da navegação aérea de milhões de pessoas que utilizam o espaço aéreo brasileiro. São mais de 1200 Inspeções em Voo ou Radiomonitoragens realizadas por ano. Praticamente todos os dias o GEIV faz Inspeção em Voo. Sejam nos rincões do nosso país ou nos aeródromos mais movimentados, o GEIV inspecionará com o mesmo esmero.

Os auxílios à navegação, os sistemas embarcados e o desempenho das aeronaves evoluem constantemente. Por isso existe a necessidade das nossas aeronaves serem constantemente atualizadas; e assim tem sido desde a criação do GEIV.

O Comando da Aeronáutica, convicto da importância estratégica de sermos autônomos na capacidade de fazermos Inspeção em Voo e Radiomonitoragem, sempre disponibilizou ao GEIV o que há de melhor, no que se refere às aeronaves, aos sistemas de Inspeção em Voo e Radiomonitoragem e à capacitação do pessoal envolvido na atividade.

Já em 1958, ano da primeira Inspeção em Voo realizada por aeronaves e tripulação brasileiras, operávamos o EC-47. Doze anos depois, recebíamos as aeronaves HS-400, designadas EC-93, que protagonizavam entre os projetos mais avançados daquela época. Em 1973, entrou para a frota do GEIV a aeronave Beechcraft Queen Air, designada EC-8. Após, em 1976, a indústria brasileira tomou seu devido lugar de destaque na história deste Grupo, fomos agraciados com os então moderníssimos EMBRAER Bandeirantes EC-95. Em 2000, os EC-93 foram substituídos pelos Hawker 800XP, IU-93, que estão em operação até os dias de hoje, após recente modernização. Por último, em 2016, recebemos o nosso mais novo modelo de aeronave, continuando uma parceria de sucesso que se iniciou com os Bandeirantes. A indústria nacional nos manteve na vanguarda da inspeção em voo no âmbito mundial com a aquisição dos EMBRAER Legacy 500, IU-50. Cada uma dessas aeronaves contribuíra para as mais de 200.000 horas de voo realizadas pelo GEIV.

Devido à complexidade da atividade, fazem-se necessários formação e treinamento continuados aos militares envolvidos na missão. Sejam os “Teodolitos”, fornecendo a referência que precisamos para voar com precisão; ou os mecânicos, garantindo o bom funcionamento da aeronave, a segurança do voo e a manutenção da consciência situacional durante os constantes voos à baixa altura; os OSIV, o coração da Inspeção em Voo; e o PI, que agrega toda essa excepcional equipe e coloca o auxílio no ar.

Essa é a força do GEIV, o seu efetivo. O “especial” no nome da Unidade Aérea não é só relativo à missão que só o GEIV faz, mas é extensivo às qualidades dos militares que compõem o Grupo: comprometimento, profissionalismo e patriotismo. A Força Aérea Brasileira, por meio do GEIV, decola todos os dias para os mais diversos cantos do nosso país com a missão de garantir a segurança dos milhões de brasileiros que voam nos céus do Brasil.

Tenente-Coronel Aviador Antonio Carlos Marins Pedroso Filho Comandante do GEIV