KACHEN 38 - 01/2024 - FR

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N°38 01/24

LE MAGA ZINE FOOD & LIFESTYLE DU LUXEMBOURG

PORTRAIT DE CHEF

CLOVIS D E G R AV E : LE VENT DANS LE DOS

ANNIVERSAIRE

60 ANS OBERWEIS : FA M I L L E , TRADITION & I N N O VAT I O N

M E N U D E FA M I LLE

CUISINER DES PRODUITS FRAIS N ’A J A M A I S É T É AUSSI SIMPLE

13 € EUROPE : 14,50 € MONDE : 18,40 €


«Fraîchement moulu, pas en capsule.»

Savourer comme Roger Federer : par exemple avec la J8 twin avec deux broyeurs pour deux variétés de cafés différentes. Roger Federer, icône suisse du tennis et ambassadeur de la marque JURA depuis 2006

jura.com


ÉDITORIAL

AU X JOU R S M EILLEU R S ! BIBI WINTERSDORF D I R EC T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F

L

es temps sont difficiles. On pensait pourtant qu’après la pandémie, le pire était passé... Mais l’actualité géopolitique ne nous laisse aucun répit. Ce qui se passe en Ukraine et au Moyen-Orient est-il un signe de notre époque ? Un reflet du déséquilibre de notre société ? Tous contre tous ? C’est l’impression que l’on a partout. Et les propos sans équivoque d’un des grands noms de la restauration, Christian Bau (voir notre article page 131), le confirment également. Le contrat social de Rousseau ne semble plus fonctionner, la solidarité semble être une notion inconnue. Les exemples sont nombreux : beaucoup de gens sont plus impitoyables que jamais, égoïstes, matérialistes, sans compassion ni empathie. Et ce, après une période où chacun devrait avoir compris ce qui est vraiment important dans la vie : l’interaction, la cohésion, la famille, les amis. KACHEN est un média qui valorise et célèbre précisément cette philosophie : tout ce qu’il y a de beau et de bon, le plaisir, la convivialité, l’attention envers les autres, le respect de l’humain et de l’environnement. C’est notre dixième année d’existence et, vous allez bientôt le constater, fidèles lecteurs, nous nous sommes offert un petit rafraîchissement. La mise en page est encore plus claire, de nouveaux contenus critiques ont été ajoutés et les recettes sont simples et délicieuses. KACHEN est vivant et notre équipe est toujours en mouvement, toujours soucieuse de rendre nos publications encore meilleures, plus attrayantes et plus intéressantes. Beaucoup d’entre vous, chers lecteurs, nous sont fidèles depuis dix ans, et nous vous en sommes infiniment reconnaissants, car cela nous permet de faire exactement ce que nous aimons. Il reste des obstacles à surmonter, car notre équipe plutôt réduite ne dispose que de moyens modestes pour accomplir son travail. En temps

de crise comme aujourd’hui, où les budgets marketing sont les premiers à subir des coupes, le financement demeure le nerf de la guerre. Néanmoins, la presse écrite n’est pas morte ! Deux nouveaux magazines imprimés doivent être lancés prochainement au Grand-Duché. On dirait donc qu’il y a encore du potentiel et de la marge de progression. À première vue, tout irait donc pour le mieux dans le meilleur des mondes ? Félicitations pour la formidable diversité des médias au Luxembourg ? Pas vraiment ! Seuls ceux qui ont les reins solides ou qui bénéficient du soutien financier offert par des fonds publics ou par un grand groupe de médias avec l’infrastructure adéquate sont en mesure d’exploiter ce potentiel. Le problème, c’est que bien souvent, le diable se cache dans les détails : en effet, TOUS les médias n’ont pas accès à ces fonds. Oh que non ! Dans ce pays, quelques personnes influentes ont le pouvoir de décider qui est un « vrai » journaliste et quelle est la presse « sérieuse ». Étonnamment, ce sont surtout ces quelques privilégiés qui profitent le plus de ce système de financement. En d’autres termes : si l’on n’est pas spécialisé dans la politique et l’économie, on peut dire adieu au soutien public. Dans ce contexte, les petites maisons d’édition spécialisées ont la vie dure. Mais arrêtons de nous plaindre. Nous luttons depuis des années pour pouvoir continuer à faire ce que nous (et nos lecteurs) aimons et nous n’abandonnerons pas le combat. Nous nous battrons jusqu’au bout pour que la diversité du paysage médiatique local ne soit pas victime de cette politique oligopolistique. Alors, vive l’amitié, l’amour, le bon et le beau. Toute l’équipe de KACHEN vous souhaite un merveilleux printemps !

3


DANS CET TE ÉDITION

MAGA ZINE 6

R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

8

TA S T Y B OX

9

SHOPPING

10

NEWS

11

LIVRES

12

INTERVIEW

168

I N D E X D E S R EC E T T E S

FOOD 57

MENU DE SAISON L E PA R FA I T B R U N C H D E PÂQ U E S

66

QUICK & EASY O N E P OT WO N D ER S

74

S A N S G LU T E N TO U R T E D E C A R OT T E- C R E S S O N -S A B AYO N

76

LËTZEBUERG 15

M A D E I N LU X E M B O U R G

D O S S I E R - C U R RY R EC E T T E S D E B ER T R A N D D U C H A M P S

82

R EC E T T E S FA M I L I A L E S

96

N U T R I -S C O R E A

LËT’Z KÜRBIS 16

T Y P I Q U E M E N T LU X E M B O U R G EO I S

SIMPLE ET SAIN

G R AT I N D E P O I S S O N 100 18

R EC E T T E D E G R A N D - M È R E

L ÉG U M E D E S A I S O N C H O U X D E B R U X EL L E S

P O U L E T À L’ E S T R AG O N 105 20

I L É TA I T U N E FO I S . . .

K N OW L E D G E B I T E S L E S L ÉG U M E S G ER M É S

C H U R R O S CO N C H O CO L AT E D E FER N A N D O A N D R EU 106 22

C L A S S I Q U E S LU X E M B O U R G EO I S

FRUIT DE SAISON BANANES

P O I T R I N E D E V E AU FA R C I E D E C A R LO S AU B ER 111 24

LO C A L & D E S A I S O N

C A R T E B L A N C H E – L E M O N D E D E Z E LT GA S T R O N O M I E 2 . 0

AG N E AU D E L A I T EN C R O Û T E D ’ H ER B E S D E F R ÉD ÉR I C V U I L L E M I N

112

S T E P BY S T E P E S C A LO P E M I L A N E S E

26

MY LU X E M B O U R G G R O M P ER EN Z A LOT AU C AV I A R O S C I È T R E

114

D ’A R C H I B A L D D E P R I N C E 28

PORTRAIT DE CHEF

F I N A N C I ER AU T H É M ATC H A 116

C LOV I S D EG R AV E , H O S T EL L ER I E D U G R Ü N E WA L D 32

BAKING CL ASSICS

T R AV E L L I N G TA S T E B U D S S H AWA R M A L I B A N A I S

CHEF–MASTERCL ASS FR I C A S S ÉE D E H O M A R D DA N S U N E R AV I O L E O U V ER T E

36

38

LO C A L & R ÉG I O N A L KNAPPHAFF

DRINKS

S É R I E – AT E L I E R S P R OT ÉG É S

118

40

CITY PORTRAIT

120

R EC E T T E E X PAT

122

R E P O R TAG E

124

B E S T S P OT S L E D I M A N C H E EN FA M I L L E

4

DOSSIER E T S I O N A R R Ê TA I T D E B O I R E ?

L E S 6 0 A N S D E L A M A I S O N O B ER W E I S 46

H I S TO I R E D E C A F É L E B OVA RY

S O U PE AI G R E À L A S AU C I S S E B L AN C H E & ŒU F S FAR C I S 46

B A R S N A P S H OT C O O P ER ’ S

M ER S C H — L A P E T I T E C A P I TA L E C U LT U R EL L E S EC R È T E 44

PORTRAIT DE VIGNERON R AC I N E S R EB EL L E S

AT EL I ER S K R Ä I Z B I ER G

126

C O C K TA I L S V I R G I N M O J I TO & S H I R L E Y T E M P L E


DANS CET TE ÉDITION

LIFESTYLE 131

BUSINESS N O -S H OW, N O F U N !

134

R E S TAU R A N T D E S I G N G U I L LO U C A M PAG N E

136

P O R T R A I T D ’A R T I S T E L A R A W E I L ER

138

DESIGN

IMPRESSUM

« D E N E I E L Ë T Z EB U ER G » 140

TA B L E D E S I G N MAISON MARGO

1 41

K AC H E N M AT K A N N E R B OW L A R C- EN - C I EL

1 42

D O I T YO U R S E L F D ÉC O R AT I O N & R EC E T T E S D E PÂQ U E S

146

148

À L A LO U P E

152

DIREC TEUR GÉNÉR AL M AU R I Z I O M A F F E I R É DAC T I O N N I K K I B O N N A L , C H A R E L H E I N E N , S U S A N N E JA S P E R S , S T É P H A N I E K R I S C H E L , A N N E LO M M E L , H E I K E M E Y E R S , J I L L N OVA K , PAU L A S O R YA N O , M A R I E T I S S I E R , K I R S T Y VO N B O C H , O L I V E R Z E LT TRADUCTION AT E N AO , L A R A A L LO G G I O

AU JA R D I N

RELEC TURE L A R A A L LO G G I O

G R E E N K I TC H E N

DIREC TEUR ARTISTIQUE MARC DOSTERT

L E S S EC R E T S D E L A B OT T E D E R A D I S

GRAPHISTER E N I A H A EC K

EN CHIFFRES

PHOTO DE COUVERTURE J I L L N OVA K

U N A P P EL P L A N É TA I R E 154

D I R E C T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F BIBI WINTERSDORF

D U B I O, O U I ! M A I S L EQ U EL ?

L E JA R D I N AG E R É I N V EN T É 150

ÉDITEUR LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . 4A , RUE DE CONSDORF L- 6 2 3 0 B EC H

IMPRIMEUR J O H N E N - P R I N T LU X E M B O U R G

SANTÉ L E G LU T EN , L E C O M B AT D ’ U N E V I E

156

BIEN-ÊTRE T H ÉR A P I E D E S M A I N S P O U R L E S JA R D I N I ER S

158

BIEN-ÊTRE FA I R E P O U S S ER D E J E U N E S P O U S S E S C H E Z S O I

L E M AG A Z I N E K AC H E N E T L E S I T E W W W. K AC H E N . L U S O N T D E S M É D I A S D ’ I N F O R M AT I O N P U B L I É S PA R L A S O C I É T É D ’ É D I T I O N : © L U X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . D É T E N U E À 5 0 % PA R B I B I W I N T E R S D O R F E T 5 0 % PA R M AU R I Z I O M A F F E I SIÈGE SOCIAL 4 A , R U E D E C O N S D O R F - L- 6 2 3 0 B EC H S I È G E O P É R AT I O N N E L 1 1 , U M L E N S T E R B I E R G - L- 6 1 2 5 J U N G L I N S T E R

ON TOUR 160

164

T R AV E L & FO O D D I A R I E S

ANNONCES S A L E S @ K AC H E N . LU

Z ER M AT T F O R E V ER

I N F O R M AT I O N S C O M P L È T E S S U R L E S I T E W W W.TA S T Y. L U

G R A N D E R ÉG I O N

I S S N E A N 9 7 7-2 5 3 5 - 9 3 1 1 -1 1 L A P U B L I C AT I O N P É R I O D I Q U E E S T D Û M E N T D É P O S É E À L A B I B L I OT H ÈQ U E N AT I O N A L E D U LU X E M B O U R G ( B N L ) C O N F O R M É M E N T AU X D I S P O S I T I O N S L ÉG A L E S .

L A V I E D E C H ÂT E AU 166

R É DAC T I O N R E DA K T I O N @ K AC H E N . LU

© TO U S D R O I T S R É S E R V É S . TO U T E R E P R O D U C T I O N , O U T R A D U C T I O N , I N T ÉG R A L E O U PA R T I E L L E , E S T S T R I C T E M E N T I N T E R D I T E S A N S L’AU TO R I S AT I O N ÉC R I T E D É L I V R É E AU P R É A L A B L E PA R L’ É D I T E U R .

T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ® R EC E T T E D E L I E V EN LO OT EN S

5


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

G U O C H A C LU B

J O LT C O F F E E R OA S T E R S

GA Ï A

3 0 , R U E B E AU M O N T

3 , AV EN U E D U S W I N G

4 , P L AC E D U M A R C H É

L-1 2 1 9 LU X E M B O U R G

L- 4 3 67 E S C H - B ELVA L

L- 4 6 2 1 D I F F ER DA N G E

GUOCHA.CLUB

Au Guo Cha Club, venez déguster d’authentiques thés aux fruits taïwanais et des bubble teas préparés avec des ingrédients frais. Avec ses 25 créations différentes, dont des options végétaliennes, la carte propose une sélection de classiques et de nouvelles tendances, ainsi que des infusions pour se réchauffer et des boissons estivales rafraîchissantes. La boutique est accueillante et décorée avec des couleurs vives dans un style taïwanais moderne. L’étage supérieur peut être privatisé pour des événements. Un lieu exotique qui invite à découvrir un peu d’Extrême-Orient au cœur de Luxembourg !

6

J O LT- C O F F E E . C O M

Jolt est le nouveau lieu incontournable pour les amateurs de café à EschBelval. Situé sur l’avenue du Swing, le coffee shop surfe sur le charme industriel du campus de Belval tout en jouant la carte de l’originalité : une grande baie permet de suivre en direct le processus de torréfaction. Outre des cafés exclusifs du Guatemala et du Brésil, vous y trouverez également des pâtisseries faites maison. Grâce à leur engagement en faveur de l’équité et de la qualité de l’approvisionnement en grains, les fondateurs espèrent créer une communauté dédiée aux amateurs de café et aux baristas du Luxembourg.

GAIALUXEMBOURG.LU

Une envie de soleil ? Gaïa a ouvert ses portes fin janvier en plein cœur de Differdange. Dans ce restaurant aux influences espagnoles, vous trouverez tout ce qu’il faut pour illuminer votre journée : tapas, cocktails, mais aussi de belles viandes grillées, et plein d’autres plats ibériques à déguster dans l’endroit le plus trendy de la ville. Ce nouveau restaurant, pierres apparentes, grandes baies vitrées, déco moderne et épurée a pris le pari de faire bouger les lignes du Sud et propose déjà des soirées qui vibrent !


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

BLENDS

LU C I L I N

B AO 8

6A , GRAND-RUE

2 7-2 9, R U E N OT R E DA M E

8 , R U E J O S EP H J U N C K

L-1 6 6 0 LU X E M B O U R G

L-2 24 0 LU X E M B O U R G

L-1 8 3 9 LU X E M B O U R G

BLENDS.LU

Nouveau concept dans la ville haute, Blends combine cuisine grecque et cocktails uniques dans une ambiance conviviale qui fleure bon la Méditerranée. Situé dans une cour intérieure de la Grand-Rue, le restaurant chaleureux séduit par sa terrasse ensoleillée et son ambiance moderne agrémentée de touches végétales. La carte propose de délicieux plateaux à partager qui invitent à la découverte. Ouvert dès le matin jusqu’à plus de minuit, Blends promet une expérience inédite pour chaque moment de la journée.

L U C I L I N - R E S TAU R A N T. L U

Nouveau restaurant de standing au cœur de la capitale du GrandDuché, Lucilin séduit par son offre gastronomique variée. Niché dans un magnifique bâtiment classé en face de la Gëlle Fra, l’élégant établissement abrite un lounge, deux espaces de restauration et une terrasse d’été. Ses deux chefs italiens y concoctent une cuisine internationale de saison aux influences italiennes. Ici, les viandes sont sublimées grâce à la technique de cuisson à la flamme. Le Lucilin propose également des repas familiaux conviviaux le dimanche, ainsi que divers événements pour des occasions spéciales.

BAO8.LU

Bao8 est la nouvelle adresse tendance du quartier de la gare à Luxembourg. Adepte du mélange des genres, le restaurant propose une cuisine fusion asiatico-européenne dans une atmosphère tamisée et chaleureuse. Outre de délicieux plats élaborés avec des ingrédients de qualité, vous y trouverez des « tapas asiatiques » qui invitent au partage. La spécialité de la maison est le bao, un petit pain à la vapeur décliné avec différentes farces. Pour accompagner votre repas, les barmen expérimentés vous proposent des accords mets et cocktails originaux. En mettant l’accent sur la qualité, le Bao8 annonce comme un vent de fraîcheur sur le quartier populaire de la gare !

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TA S T Y B O X

L A TA S T Y B O X Bienvenue à l’édition de printemps de la TastyBox, votre passage exclusif vers un éventail de délices sélectionnés avec soin. Découvrez un trésor de gourmandises, de plaisirs attentionnés et la nouvelle édition du magazine REESEN, tous conçus pour enrichir votre printemps avec goût, style et inspiration.

2

3

1

1 Tasse à expresso artisanale

de la Fondation Kräizbierg

9

KRAIZBIERG.LU 2 Mélange de noix de Delhaize DELHAIZE.LU

4

3 Café bio de Delta Cafés MY D E LTAQ . C O M 4 Gel douche de KACHEN K ACHEN.LU 5 Mini ballotin avec 6 pralines de Oberweis OBERWEIS.LU

8

6 Snack me – biscuits salés de Seabiscuit S E AB I SCU IT. LU 7 Semences de fleurs sauvages luxembourgeoises

de Wëllplanzesom Lëtzebuerg 5

WELLPLANZEN.LU 8 La Braccesca, Sabazio, Rosso di Montepulciano,

de Vinissimo VINISSIMO.LU 9 Le nouvelle édition du magazine REESEN TA S T Y. L U

7

8

6


SHOPPING

GËLLE FR A® M A RC DE GR A PPES Après un Gëlle Fra® Dry Gin et un Single Malt Whisky en 2022, voici le dernier né, toujours en étroite collaboration avec Will Kreutz de la Distillerie Diedenacker à Niederdonven : le Gëlle Fra® Marc de Grappes. Cet excellent marc, issu de raisins du vignoble luxembourgeois soigneusement sélectionnés par le maître distillateur Camille Duhr, est composé de la peau et des pépins de raisin du cépage pinot gris, donc de tout ce qui reste de solide après l’égrappage et le pressurage des raisins. Pour obtenir un bon rendement, il faut attendre que la fermentation soit achevée afin que les parties sucrées subissent la transformation alcoolique avant de les distiller et d’obtenir cette couleur dorée lumineuse. À l’œil : l’aspect chromatique est superbe, de couleur ambre doré. Au nez : les arômes sont très nobles et intenses, laissant présager une dégustation synonyme de séduction et de plénitude. En bouche : la bouche est plus que plaisante. La chaleur alcoolique des 45 % vol. est comme une caresse, avec un arrière-goût de miel très agréable et persistant.

LE MONDE DU VIN A LA PORTÉE DE TOUS, AMATEURS OU PROFESSIONNELS Avec la Bernard-Massard Wine Academy, savoir identifier un bon vin n’est plus une tâche réservée aux sommeliers.

DIEDENACKER.LU GELLEFRA.LU

R A MBOR N OR IGINA L MEDIUM DRY CIDER Pour plus d‘informations et s‘inscrire à une Masterclass ou à un cours WSET 1, 2 ou 3 : wineacademy.bernard-massard.lu

Découvrez le caractère vif et rafraîchissant du cidre Ramborn Original, élaboré à partir d’un mélange de variétés de pommes provenant de vergers traditionnels de la région. Son goût légèrement acidulé et sa souplesse en bouche, rehaussés par des notes de pommes fraîches et juteuses, se marient délicieusement avec du poulet grillé ou des fish & chips. Disponible en bouteilles de 330 ml dans le commerce ainsi qu’à la pression, ce cidre primé à l’international alliant tradition et modernité est un incontournable pour célébrer le retour du printemps entre amis et en famille.

Adresse du cours : 22, Route du vin L-6794 Grevenmacher

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RAMBORN.LU

Kachen 78x220.indd 1

9

08.02.24 12:54


NEWS

Ç A BOUGE EN CU ISIN ES Début 2024 a eu lieu un petit mercato culinaire au Grand-Duché.

le flambeau d’« Archie » depuis début janvier au château de Bourglinster.

ARCHIBALD DE PRINCE

P I E R R E- LO U I S B R O S S A R D

À l’origine de ce jeu des chaises musicales, le départ programmé du second de René Mathieu à La Distillerie, Archibald De Prince, pour d’autres horizons. Celui qui a remporté fin novembre le Bocuse d’Or Belgique et participe à la finale européenne ce 20 mars 2024 à Trondheim, en Norvège devrait reprendre, avec sa femme Rachel, l’hôtel-restaurant Au Vieux Moulin, à Echternach.

C’est donc un tout nouvel arrivant qui s’installe dans les cuisines du haut perché SixSeven : Pierre-Louis Brossard (photo). Du haut de ses 29 ans, diplômé de l’école Ferrandi à Paris, le chef français a œuvré dans différents établissements gastronomiques parisiens, comme le célèbre Lapérouse (souvenons-nous que Cyril Molard est aussi passé par cette historique maison !), La Bauhinia du Shangri-La ou encore la table étoilée Le 1741, à Strasbourg. Il s’est formé auprès des chefs étoilés comme Jean-Pierre Vigato ou Christophe Moret (chef, depuis février, du Domaine Les Crayères à Reims). Le restaurant situé sur le toit du Royal Hamilius offre désormais une carte plus courte proposant notamment différentes pièces et races de bœuf de qualité inédite qui surprendront les amateurs !

M I C H E L E T E NZO N E Un projet en cours qui laisse la place à un nouvel arrivant pour seconder le chef du restaurant étoilé : c’est l’Italien Michele Tenzone, ancien de chez Mosconi, parti en Asie, revenu au Grand-Duché, et depuis l’an dernier aux fourneaux du SixSeven qui reprend en douceur

ET QU E DI T L E GU I DE M ICH EL I N ?

Le Guide rouge a dévoilé lundi 26 février à Anvers les récompenses qu’il attribuait aux restaurants du Luxembourg et de Belgique. Retrouvez dès maintenant toutes ces actualités, distinctions, portraits de vos restaurants préférés au Luxembourg et dans la Grande Région sur notre site kachen.lu.

L E CONCOU R S AV EC C Y R I L MOL A R D

1 È R E P L AC E (P H OTO)

2 È M E P L AC E

3 È M E P L AC E

M AT EO A LV E S R O LO

ELO I S E G R O S S

M EN U D E B O B

@MROLO57

10

@ELOISE _GROSS

@BOBS_MENU

En décembre dernier, en collaboration avec le célèbre chef 2 Étoiles Cyril Molard, nous avions lancé un défi à nos lecteurs : recréer la recette du « Poulet du Gers » de la Masterclass de Cyril Molard publiée dans notre dernière édition de KACHEN et nous envoyer des images de ces créations. Le gagnant s’est vu offrir un dîner pour deux personnes d’une valeur de 400 euros au restaurant 2 Étoiles Ma Langue Sourit, et les 3 premiers, un abonnement d’un an au magazine KACHEN ainsi qu’un élégant tablier de cuisine au nom de votre trimestriel culinaire préféré.


LIVRES

BATCH V EGAN AU F IL DES SAISONS

UN ZE ST E D’AM O U R TOUS LES JO U R S

DÉ P ENSE R M O INS M A NG ER M IE U X

STÉPHANIE TRESCH-MEDICI

JEANINE DONOFRIO

M É L A N I E M A R D E L AY

C

L

L

L A P L AG E

L A P L AG E

L A P L AG E

1 9 2 PAG E S

3 2 3 PAG E S

1 76 PAG E S

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 3 3 3 - 8

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 1 5 4 - 9

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 3 1 8 - 5

uisiner au quotidien peut se révéler fastidieux. Stéphanie Tresch-Medici vous offre une solution dans son ouvrage : le batchcooking. Consacrez quelques heures le week-end pour préparer vos repas de la semaine, vous n’aurez plus qu’à réchauffer ou assembler. Voici pourquoi adopter cette méthode : 1. Économisez du temps en soirée et allégez votre esprit. 2. Profitez de repas faits maison, sains et variés. 3. Réduisez vos dépenses en achetant juste le nécessaire, évitant les commandes de plats préparés. 4. Minimisez le gaspillage et privilégiez une alimentation durable en accord avec les saisons.

’ouvrage ultime pour préparer des plats veggie savoureux, simples et créatifs pour tous les jours, et toujours avec un zeste d’amour ! Jeanine Donofrio met le végétal au centre de l’assiette à travers plus de 100 recettes : les courgettes deviennent des nouilles arrosées de sauce puttanesca, l’artichaut se transforme en « poisson » pané pour garnir des tacos et le citron est mis à l’honneur dans des sablés parfumés à la lavande. Grâce à ses recettes variées, apprenez à revisiter des ingrédients courants, à mettre en valeur des légumes oubliés et à utiliser les parties des légumes habituellement jetées !

L E GR AND LIVR E DES DE SSERTS DES 5 CO NT INENTS

JEU CO NCO U R S

COLLECTIF

GAG N E Z U N E X E M P L A I R E

U

MANGO 2 8 8 PAG E S I S B N 9 78 -2-3 1 70 -3 3 2 0 - 9

a clef pour optimiser votre budget alimentaire sans compromettre la qualité et le goût. Ce guide complet vous équipe de stratégies pratiques pour économiser au quotidien, tout en privilégiant une alimentation végétale et biologique. Découvrez des conseils avisés pour réduire vos coûts, des astuces efficaces pour la gestion de vos stocks, ainsi que des méthodes d’organisation flexibles, adaptées à votre rythme de vie. Profitez de recettes anti-gaspillage, apprenez à varier vos plats avec des ingrédients de saison et maîtrisez les éléments essentiels d’une cuisine à petit budget avec près de 180 recettes végétales.

n voyage gourmand à travers 5 continents et plus de 30 pays, révélant les meilleures recettes sucrées de chaque coin du globe. Avec 150 recettes variées allant des gâteaux individuels à de somptueux entremets, en passant par des tartes, des crèmes, des desserts fruités, des biscuits, des brioches, et bien plus encore, ce livre est un trésor pour tout amateur de douceurs. Chaque recette est accompagnée d’informations précieuses, d’astuces pratiques et d’illustrations détaillées en pas à pas pour parfaire vos techniques. Plongez dans l’univers de la pâtisserie et ajoutez une note d’exotisme à vos desserts.

DE « LE GRAND LIVRE DES DESSERTS D E S 5 C O N T I N E N T S ». EN VOY E Z U N E- M A I L AV EC VOT R E N O M , VOT R E A D R E S S E E T L E M OT- C L EF L I V R E S À GAG N E R @ K AC H E N . LU L E GAG N A N T S ER A T I R É AU S O R T. DAT E D E C LÔT U R E LE 01.06 . 2024. TO U T R EC O U R S J U D I C I A I R E E S T E XC LU .

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INTERVIEW

L A LI T T ÉR AT U R E , LE LU X EM BOU RG & L’A LI M EN TAT ION Avec ses polars culinaires centrés sur le chef luxembourgeois Xavier Kieffer, Tom Hillenbrand ne s’est pas seulement imposé comme un auteur de best-sellers, il a également offert au Luxembourg un vrai héros littéraire. Dans son dernier roman « Die Erfindung des Lächelns » (L’invention du sourire), le natif de Hambourg explore le vol d’œuvre d’art sans doute le plus célèbre, mais aussi le plus mystérieux de l’histoire : celui de la Joconde. Dans cet entretien, Hillenbrand nous en dit plus sur l’évolution de ses romans, ses liens avec le Luxembourg et son affinité personnelle avec la gastronomie.

TEXTE CHAREL HEINEN

Dans votre nouveau roman, vous vous aventurez pour la deuxième fois sur le terrain de l’affaire criminelle historique. Qu’est-ce qui vous a fasciné dans le vol de la Joconde ? L’affaire en elle-même est célèbre dans le monde entier mais, étonnamment, on en sait toujours bien peu sur son contexte. Les théories sont nombreuses, mais les faits concrets sont rares. En tant qu’écrivain, ce genre de sujet est une aubaine. Il paraît même que Pablo Picasso aurait eu un rôle à jouer. Cette affaire crée donc un lien direct entre le peintre le plus célèbre de la Renaissance et le maître de l’époque moderne. C’est incroyablement passionnant. Qu’on reprenne certaines théories ou qu’on les déconstruise, il reste encore de nombreux vides à combler, propices à la créativité et l’imagination. En tant que magazine culinaire luxembourgeois, nous sommes évidemment de grands fans de vos polars. Comment un Allemand

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du Nord en vient-il à écrire les aventures d’un cuisinier luxembourgeois ? C’était tout à fait logique, à vrai dire. J’ai d’abord imaginé une intrigue de roman policier mettant en scène un critique gastronomique décédé. Pour cela, il me fallait un personnage qui évolue dans le milieu. De préférence un cuisinier. De plus, il devait parler français, car de nombreux acteurs importants de la critique gastronomique comme Michelin ou Gault&Millau sont basés en France. L’idée d’un Luxembourgeois m’est venue très vite, car j’ai vécu quelques temps au Luxembourg lors d’un stage dans une institution européenne. Avez-vous gardé un souvenir particulier de cette période ? Le Luxembourg possède un charme particulier. J’habitais à Clausen, rue de Neudorf, dans une petite maison plutôt sympa, avec d’autres stagiaires internationaux. Là-bas, il y a toute une industrie parallèle qui loue des chambres aux

stagiaires et étudiants étrangers. (rires) Ce dont je me souviens le plus de cette époque, c’est mon trajet quotidien à pied vers le haut de la ville, qui passait notamment par la maison de Robert Schuman. Vos romans policiers sont bien accueillis par le public luxembourgeois, vous vous y attendiez ? J’avoue avoir été soulagé par cet accueil. C’est toujours risqué, en tant qu’étranger, de se permettre d’écrire sur un autre pays. Et les Luxembourgeois sont des lecteurs très pointilleux : par exemple, on m’a fait remarquer un jour que je m’étais trompé sur le sens du courant de l’Alzette dans un roman. J’étais pourtant si sûr de moi ! Outre l’accueil luxembourgeois, la réception du livre en Allemagne, en Suisse et en Autriche est également prometteuse. Là-bas, on sait assez peu de choses sur ce petit pays et mes romans suscitent de l’intérêt. Je suis sûr que certains lecteurs allemands se sont déjà rendus au Luxembourg sur les traces de Xavier Kieffer !


© DORLE KOPETZKY

Jusqu’à présent, vous avez publié sept romans policiers culinaires. Y aura-t-il une suite ou commencez-vous peut-être à vous lasser de Xavier Kieffer ? Certainement pas ! L’industrie alimentaire est tellement douteuse qu’elle recèle encore énormément de matière pour d’autres histoires. De plus, je me suis attaché au personnage de Kieffer. Le prochain tome est déjà dans sa première phase de planification. Cependant, à chaque roman, il devient de plus en plus difficile de respecter la continuité. Pour cette série de polars, je tiens donc une « storybible » dans laquelle je note systématiquement tous les détails concernant les intrigues et les personnages des sept derniers romans. Un auteur si prolifique sur la nourriture doit certainement bien connaître le sujet. Êtesvous un « foodie » dans votre vie privée ? Oui, j’aime bien cuisiner. Je suis né à Hambourg et l’Allemagne du Nord n’est pas vraiment connue pour sa gastronomie exceptionnelle. Heureusement, j’ai la chance d’avoir des parents originaires du sud de l’Allemagne

qui aiment beaucoup la cuisine française et qui m’ont donné une bonne éducation culinaire. Au quotidien, j’essaie de cuisiner le plus sainement possible, généralement du poulet et des légumes. Mais deux fois par semaine, je mets quelque chose de vraiment bon au menu, un plat plus élaboré, avec des sauces au beurre, du rôti ou tout ce qui me fait envie. Vous êtes écrivain et vous avez un faible pour la bonne chère. La dernière question ne devrait pas vous surprendre : avez-vous déjà pensé à publier un livre de cuisine ? Bien sûr ! Il ne me manque plus que ça : un livre de cuisine et un podcast ! (rires) Non, je pense qu’il faut se cantonner à ce que l’on sait faire, et pour ma part, c’est écrire des polars. Mais en vérité, j’ai déjà réfléchi à un livre de cuisine de Xavier Kieffer avec ma maison d’édition. Pour les recettes, par contre, il faudra trouver un cuisinier professionnel avec qui collaborer.

« L’ I N D U S T R I E A L I M E N TA I R E EST TELLEMENT DOUTEUSE QU’ELLE RECÈLE ENCORE ÉNORMÉMENT D E M AT I È R E P O U R D ’A U T R E S HISTOIRES. » TOM HILLENBRAND

TOMHILLENBRAND.DE

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LËTZEBUERG


MADE IN LUXEMBOURG

LËT ’Z K Ü R BIS TEXTE CHAREL HEINEN

C

’est dans le cadre pittoresque du Parc naturel de la Haute-Sûre que la famille Eschette a eu la chance, il y a quelques années, de pouvoir reprendre les terres d’un ancien producteur laitier. Le jeune agriculteur Nico Eschette a laissé de côté le lait pour se tourner vers l’avenir en faisant le pari d’une agriculture durable et biologique. Adepte d’une culture en harmonie avec la nature, il privilégie les méthodes de transformation mécaniques afin de préserver la pureté de l’eau du lac tout en garantissant un produit de qualité. Cet engagement en faveur du goût et de la protection de l’environnement se reflète dans chaque aspect de son travail et fait de Lët’z Kürbis un exemple d’agriculture locale durable. Ici, on mise également sur la commercialisation à l’échelle régionale. En effet, les produits estampillés Lët’z Kürbis sont actuellement distribués exclusivement par La Provençale. Parmi eux, un produit unique au Luxembourg : l’huile de graines de courge. Cette huile végétale à base de graines de courge torréfiées est à l’origine un produit typique de la Styrie, que l’on retrouve principalement sur le marché autri-

chien. Là-bas, elle est non seulement connue pour ses vertus culinaires, mais aussi pour ses bienfaits pour la santé : l’huile de graines de courge est riche en acides gras insaturés, en vitamines et en minéraux, ce qui en fait une alternative plus saine aux matières grasses traditionnelles. Les conditions environnementales du Luxembourg, idéales pour la culture des courges, alliées à l’association de techniques traditionnelles et de pratiques modernes respectueuses de l’environnement, permettent à Lët’z Kürbis de proposer une gamme d’une qualité exceptionnelle, profondément enracinée dans la culture locale. Cette réussite souligne l’importance des produits régionaux et démontre comment l’innovation et la tradition peuvent aller de pair pour créer des initiatives uniques et durables.

DISPONIBLE À L A PR OV E N C A L E . LU/FR

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

RECET TE & PHOTO ANNE LOMMEL

GR ATIN DE P OIS SON 4 PERSONNES 65 MINUTES

• 350 g de filet de cabillaud sans peau • 350 g de filet de saumon sans peau • 3-4 pommes de terre épluchées et coupées en morceaux

• 2 carottes épluchées et coupées en morceaux

• 1 c. à c. de moutarde • 3 gousses d’ail finement hachées • ¼ bouquet d’aneth finement haché • ¼ bouquet de persil finement haché • 1 tige de poireau coupée en rondelles

• 70 g de beurre • 70 g de farine • 200 ml de riesling • 300 ml de lait

• 1 citron, jus • sel, poivre • 100 g d’emmental râpé

1 Préchauffer le four à 180 °C

continuer à mélanger jusqu’à ce que le mélange épaississe. Ajouter alors la moutarde, l’ail haché, l’aneth, le persil, le poireau et le jus de citron. Assaisonner avec du sel et du poivre. Retirer du feu. 5 Dans un plat allant au four, disposer les carottes, le poisson et les pommes de terre. Assaisonner avec du sel et du poivre. Napper de sauce et saupoudrer d’emmental. 6 Faire cuire au four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C) pendant environ 45 minutes.

(chaleur tournante 160 °C). 2 Faire cuire les pommes de terre et les carottes pendant 10 minutes dans de l’eau, puis les égoutter et les réserver. 3 Couper le cabillaud et le saumon en morceaux de la taille d’une bouchée. 4 Faire fondre le beurre dans une casserole à feu moyen. Ajouter la farine et faire chauffer en remuant constamment, puis déglacer avec le vin blanc. Ajouter le lait et

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

Pia Kontz est une tisserande d’art renommée à la carrière artistique impressionnante. La recette de poulet à l’estragon qu’elle partage ici avec les lecteurs de KACHEN est une recette familiale de sa mère Jacqueline Kaempff, qu’elle surnommait affectueusement « Mamu ». Jacquie Kaempff était la fille cadette de Pierre et Marguerite Kaempff, fondateurs de l’entreprise familiale Kaempff-Kohler.

RECET TE PIA KONTZ PHOTOS MARC DOSTERT

P OULE T À L’ ES TR AG ON 4 PERSONNES

55 MINUTES

• 1 gros poulet coupé en morceaux • 2–3 oignons • 1 c. à s. de farine • 200 ml d’Elbling • 2 c. à s. d’estragon séché

• 200 ml de crème fraîche • 2–3 brins d’estragon frais • 3 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre

1 Dans une cocotte, faire chauffer

3 La sauce doit devenir épaisse,

l’huile d’olive et faire revenir les morceaux de poulet à feu vif sur toutes les faces. Assaisonner avec du sel et du poivre, sortir et réserver dans un plat. 2 Dans la cocotte, faire blondir les oignons ciselés et ajouter la farine, l’Elbling et l’estragon séché. Mélanger et remettre le poulet. Ajouter la crème fraîche et laisser mijoter 30 à 40 minutes à feu doux.

au besoin sortir le poulet et faire réduire encore la sauce (ajouter une noix de beurre à votre convenance). Rectifier l’assaisonnement. 4 Dresser dans un plat et décorer avec les feuilles d’estragon frais. 5 Servir avec du riz.

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

Fernando Andreu, chef méditerranéen de l’année 2024 selon le Gault&Millau, nous amène au cœur de son petit quartier barcelonais au milieu des années 1980. C’est là qu’il vit avec ses parents et une de ses grandes sœurs. Comme dans toutes les familles espagnoles, ici, on mange des churros. « C’était un goûter du week-end. Je me souviens qu’on allait à la churrería qui se trouvait à côté de chez nous. J’avais sept ou huit ans. On n’y vendait que des churros et du “chocolate a la taza” (chocolat chaud onctueux, ndlr). Les churros espagnols n’ont rien à voir avec ceux que l’on peut trouver sur les foires. » C’est donc le souvenir gustatif de ces churros et de son chocolat chaud que Fernando Andreu a cherché à reproduire dans son restaurant Bosque FeVi, à Esch-sur-Alzette. Et dont il livre la recette à tous les amateurs de gourmandises réconfortantes.

CHURROS CON CHOCOL ATE 4-6 PERSONNES Pour les churros • 5 g de sel fin • 5 g de levure de boulanger • 175 g d’eau • 150 g farine 00 • 10 g de sucre • huile de friture

RECET TE FERNANDO ANDREU PHOTOS ENIA HAECK

1 HEURE Pour le coulis de caramel • 100 g de sucre • 150 g de crème à 33 % de matière grasse • 100 g de lait • 1 gousse de vanille bâton

Les churros 1 Travailler l’ensemble des ingrédients au batteur muni de la

feuille (fouet plat, pas fouet rond) pendant 5 minutes à vitesse moyenne jusqu’à l’obtention d’une pâte élastique et collante. Laisser fermenter au réfrigérateur pendant 24 heures dans un récipient plus grand, car la pâte triplera de volume. 2 Placer la pâte dans une poche à douille ayant un diamètre d’ouverture de +/-2 cm. 3 Faire chauffer la friteuse ou une casserole avec de l’huile (dans ce cas il faut +/-5 cm de profondeur d’huile). Une fois l’huile chaude (180 °C ou fumante), verser la pâte en spirale, laisser colorer puis retourner pour colorer l’autre côté. 4 Retirer les churros de l’huile et poser sur du papier absorbant pour éliminer l’excès de graisse.

Pour le chocolat chaud • 225 g de chocolat noir • 600 g de lait • 50 g de sucre • 10 g de fécule de maïs • 25 g de beurre • 50 g de noisettes

4 Émulsionner au mixeur (la graisse a tendance à se

séparer, on obtient ainsi une texture onctueuse) et réserver au réfrigérateur. Les noisettes et le chocolat chaud 1 Faire torréfier les noisettes au four à 170 °C et griller

pendant environ 10 minutes jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée. 2 Faire bouillir le lait et le sucre. 3 Ajouter la fécule de maïs préalablement diluée avec un peu de lait et remuer jusqu’à épaississement. Utiliser plus ou moins de fécule de maïs permet d’obtenir la texture désirée. 4 Retirer du feu et ajouter immédiatement le chocolat en morceaux et le beurre, remuer vigoureusement. 5 Servir.

Le coulis de caramel 1 Dans une casserole, faire chauffer le lait, la crème et la vanille

L’assemblage

(en ouvrant la gousse et à l’aide d’un couteau, gratter l’intérieur et verser dans la préparation). Retirer du feu dès l’ébullition et laisser infuser à couvert pendant 5 minutes. 2 Dans une autre grande casserole, faire chauffer le sucre à sec sans remuer jusqu’à l’obtention d’une couleur brun foncé. Ajouter ensuite la préparation chaude précédente. 3 Faire réduire jusqu’à l’obtention d’une texture de coulis, d’un tiers du volume initial.

1 À l’aide d’un pinceau, réaliser un cercle sur le fond

de l’assiette avec le coulis de caramel. 2 Une fois le churro frit, le saupoudrer de poudre de cacao

(que l’on peut remplacer par du sucre glace). 3 Ajouter les noisettes grillées et servir le chocolat chaud

dans un petit pichet.

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

Si vous êtes à la recherche d’une recette pour un rôti du dimanche typiquement luxembourgeois, n’hésitez pas à essayer la recette de Carlo Sauber de la « Gefëllte Kallefsbrëschtchen » (poitrine de veau farcie) ! Servie avec une purée onctueuse ou des pommes de terre écrasées avec beaucoup de beurre, elle vous évoquera certainement des souvenirs d’enfance !

RECET TE CARLO SAUBER PHOTOS ENIA HAECK

P OITRINE DE VE AU FARCIE 4 PERSONNES 85 MINUTES

• 1 kg de poitrine de veau • 2–3 fines tranches de lard maigre Pour la farce • 400 g de veau haché • 2 œufs • 80 g de mie de pain • 200 ml de lait • 50 g d’oignons • 1 petit bouquet de persil Pour la sauce • 100 g d’oignon • 50 g de carotte • 30 g de céleri • 100 ml de vin blanc • 300 ml de fond brun bien réduit (concentré) • sel • poivre

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

1 Imbiber la mie de pain dans le lait.

Éplucher, laver et hacher les oignons et le persil. Mélanger le tout, y inclus les œufs, avec la viande hachée et assaisonner avec du sel et du poivre.

4 Faire chauffer l’huile dans une

rôtissoire. Faire colorer la viande légèrement de tous les côtés. Assaisonner avec du sel et du poivre.

7 Retirer la viande, la couvrir

d’un papier aluminium et laisser reposer dans un endroit tiède.

2 Couper la poitrine de veau

pour former un rectangle de +/-20 cm x 30 cm. Farcir avec le mélange de viande hachée.

5 Placer au four à 160 °C (chaleur

tournante 140 °C) et faire rôtir pendant 25 minutes en arrosant de temps en temps la viande avec son propre jus.

8 Placer la rôtissoire sur le feu et

laisser colorer les sucs. Déglacer avec le vin et laisser évaporer complètement. Ajouter le fond brun et laisser bouillir quelques minutes.

3 Entourer la poitrine de veau farcie

avec les tranches de lard maigre et ficeler le tout.

6 Pendant ce temps, couper les

légumes pour la sauce en cubes de taille moyenne. Les ajouter à la rôtissoire et continuer la cuisson pendant encore 25 minutes.

9 Passer la sauce et rectifier

l’assaisonnement. Couper la viande en tranches, napper de sauce et servir avec des légumes cuits.

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LOCAL & DE SAISON

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LOCAL & DE SAISON

En cette période, il est plus important que jamais de soutenir nos agriculteurs et producteurs locaux. Ils assurent non seulement la fraîcheur des aliments sur nos tables, mais ils veillent également à la durabilité et à la qualité. C’est pourquoi nous lançons la série « Local et de saison ». En collaboration avec Fred Vuillemin, dont le restaurant Becher Gare a été désigné Meilleur restaurant du terroir par le Gault&Millau, nous vous emmenons dans l’univers des ingrédients régionaux et vous montrons comment les utiliser pour créer de délicieux plats. Il s’agit de faire prendre conscience de ce qui pousse et s’épanouit devant notre porte - simple, local et bon.

RECET TE FRÉDÉRIC VUILLEMIN PHOTOS MARC DOSTERT

AGNEAU DE L AIT EN CROÛTE D’HERBES 4 PERSONNES

• 3 ou 4 filets d’agneau de lait Pour le beurre aux herbes • 150 g de beurre • 1 gousse d’ail • persil • ciboulette • thym frais • romarin équeuté Pour la sauce • parures d’agneau • 1 oignon • 1 gousse d’ail • 200 ml de vin rouge • 1 jaune d’oeuf • 10 g de beurre • légumes de saison (petits pois, fèves, jeunes navets…)

35 MINUTES 1 Mixer les herbes, l’ail et le beurre

4 Faire cuire les légumes dans

à l’aide d’un blender. Abaisser la masse obtenue entre deux feuilles de papier cuisson à l’aide d’un rouleau à pâtisserie. Mettre au congélateur pendant 15 minutes. Sortir et couper le tout en rectangles. 2 Faire revenir les filets d’agneau dans une sauteuse avec une noix de beurre jusqu’à l’obtention d’une légère coloration dorée. Réserver sur un papier absorbant. 3 Garder la sauteuse et y faire revenir les parures d’agneau à feu vif. Ajouter les oignons et l’ail haché et déglacer avec le vin rouge. Faire réduire et filtrer à la passoire. Verser le liquide obtenu dans une casserole et lier avec un jaune d’œuf. Avant le dressage ajouter le beurre et remuer au fouet.

de l’eau bouillante salée jusqu’à ce qu’ils soient tendres, mais encore croquants. Les refroidir rapidement dans une glaçante pour en préserver les vitamines et la couleur. Faire revenir très rapidement avant de servir dans un peu de beurre. 5 Poser un rectangle de beurre aux herbes congelé sur chaque morceau d’agneau. Passer au four à 160/170 °C (thermostat 5/6) pendant 7 minutes. 6 Finaliser la sauce en ajoutant les 10 g de beurre pour la lier et la rendre brillante. 7 Dresser l’assiette en jouant sur les couleurs de légumes. Disposer l’agneau en croûte et la sauce.

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MY LUXEMBOURG

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MY LUXEMBOURG

Archibald De Prince a remporté le 19 novembre dernier le Bocuse d’Or Belgique, il est donc finaliste européen de l’un des plus importants concours culinaires au monde. L’épreuve se déroulera fin mars en Norvège. Le chef de 32 ans, second de René Mathieu à La Distillerie depuis 2017, a revisité une recette luxembourgeoise : la Gromper Zalot. « C’est devenu un de mes plats signature. Je le sers régulièrement à la maison, pour de belles occasions », explique le chef qui, après La Distillerie, débutera à la rentrée une nouvelle aventure, en reprenant avec sa femme Rachel l’établissement Le Vieux Moulin à Echternach.

GROMPERENZ ALOT AU CAVIAR OSCIÈ TRE 4 PERSONNES

RECET TE ARCHIBALD DE PRINCE PHOTOS ENIA HAECK

1 HEURE

Pour les pommes de terre • 4 pommes de terre charlotte • huile végétale • une pincée de sel

Les pommes de terre

Pour le crémeux de jaunes d’œufs • 4 jaunes d’œufs, placés 24 heures au congélateur et dégelés une heure avant utilisation. Veiller à garder les blancs d’œufs. • sel, poivre

3 Éplucher les pommes de terre et les couper en fine

Pour la sauce • 4 blancs d’œufs cuits pendant 2 minutes au four à micro-ondes (sur veiller toutes les 30 secondes) • sel et poivre du moulin • 3 brins de persil haché • 1 filet de vinaigre de cidre (à votre convenance) • 3 cornichons • 45 cl d’huile de tournesol • 5 g de moutarde • 3 brins d’estragon haché

La sauce

Pour les câpres frites • 20 g de câpres au vinaigre • 5 g de fécule de maïs • huile végétale Pour le dressage • quelques herbes de saison • environ 60 g de caviar osciètre (Le chef Archibald de Prince recommande 15 g par personne)

1 Rincer et mettre les pommes de terre dans le papier

aluminium avec un filet d’huile et une pincée de sel. 2 Faire cuire au four à 180 °C pendant 30 à 40 minutes.

Laisser refroidir. brunoise (attention à ne pas le écraser). Le crémeux de jaunes d’œufs 1 Mixer les jaunes d’œuf avec du sel et du poivre

et détendre avec quelques gouttes d’eau pour obtenir une consistance crémeuse. 2 Débarrasser dans une poche à douille.

1 Hacher les ingrédients finement. 2 Mélanger la moutarde avec l’huile petit à petit puis mélanger

le tout en ajoutant le sel et le poivre à votre convenance. Les câpres frites 1 Égoutter les câpres et les sécher à l’aide d’un papier absorbant. 2 Faire rouler dans la fécule de maïs et faire frire à 180 °C,

pendant 2 à 3 minutes. 3 Les débarrasser sur un papier absorbant.

Le dressage 1 Mélanger les pommes de terre et la sauce et les disposer

dans les 3/4 d’une boîte de caviar vide. 2 Recouvrir la salade d’une fine couche de caviar afin de lisser

l’ensemble de la boîte. 3 Faire des points de crème de jaune d’œuf sur le dessus. 4 Déposer une câpre frite et quelques fleurs comestibles

(au goût neutre) sur chaque point. ASTUCE

Vous pouvez remplacer le caviar par une saucisse fumée, tranchée et grillée, cela fonctionne aussi très bien.

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PORTRAIT DE CHEF

C L O V I S D EG R AV E

U N CHEF, TOU T ES VOILES DEHOR S Clovis Degrave, c’est le jeune cuisinier qui, en à peine dix ans, est passé de commis à chef connu et reconnu par les gastronomes luxembourgeois. Il est aussi le Jeune chef de l’année 2024 du guide Gault&Millau. Portrait d’un trentenaire aux mille projets qui a ouvert son deuxième restaurant il y a quelques mois. TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

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’où lui vient ce tempérament d’être toujours en mouvement, d’avancer, contre vents et marées ? De l’air du large peut-être, qui l’a bercé lors de sa petite enfance passée sur le front de mer, à Calais. De sa vie construite dans l’univers des hôtels, avec des parents dans le métier ? Ou du combatif esprit lorrain, région dans laquelle il grandit dès l’âge de 8 ans ?... Peut-être que son caractère de fonceur, il l’a bâti autour de toutes ces richesses qui ont accompagné ses premiers pas dans la vie.

D’ÉTUDIANT EN EX TRA … Le Luxembourg, Clovis Degrave le découvre à l’adolescence. Celui qui fréquente l’École hôtelière de Metz puis entre en BTS Génie culinaire et Arts de la table à Nancy (suivi d’un Bachelor Marketing) commence sa carrière gastronomique grand-ducale par « quelques extras en service », au restaurant le Sud, sur les rives de Clausen. « C’était à l’époque le restaurant du chef étoilé Christophe Petra. Il m’a appris beaucoup », confie Clovis Degrave qui est donc chargé de travailler en salle. Durant son cursus, s’ajoute à ce petit boulot, un stage en gestion d’événements qu’il effectue avec le responsable marketing du groupe 1Com, de Steve Darné et Jean-Claude Colbach, qui gère

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PORTRAIT DE CHEF

à l’époque les bars les plus connus de Clausen : le Ikki, le Zulu blanc, le Rock Box… Le jeune Clovis se sent comme un poisson dans l’eau : « Ça a été une très bonne expérience. Grâce à ce stage, j’ai pu rencontrer le Tout-Luxembourg. Je pouvais désormais mettre des visages sur des noms. » Mais il garde son cap, préférant « rester sur le terrain de l’hôtellerie-restauration. »

… À C H E F AU S U D Bien lui en prend, car cette feuille de route ne passe pas inaperçue. Fin 2010, il revient d’un séjour de quatre mois en Australie avec l’un de ses camarades en études hôtelières. Au Luxembourg, le chef Petra, dont l’étoile a filé, recherche un commis de cuisine. « Je suis candidat. Ce poste, c’est l’entrée normale pour tous ceux qui commencent dans la restauration », détaille Clovis Degrave. Mais pour lui, les choses s’accélèrent : « Je suis embauché, en tant que chef de partie ! Ce n’est pas rien, chef de partie. On a la responsabilité d’un poste à part entière, de son organisation, des commandes… » Et l’accélération ne s’arrête pas là. Quelque temps après, Christophe Petra repart dans le sud et revend son restaurant à Steve Darné et Jean-Claude Colbach, du groupe 1Com. « On se connaît déjà, alors ils me demandent mon avis. Je leur conseille d’embaucher un chef déjà connu, que je pourrais seconder. » Malgré ces suggestions, les responsables ont une autre idée en tête : ce sera Clovis Degrave qui reprendra les cuisines du Sud. « À l’époque, je n’ai que 22 ans et je veux continuer mes études ! Je suis un peu perdu et je consulte mon père. Il me répond : “Si ça se passe mal, ce ne sera pas de ta faute, tu étais trop jeune. Et si ça se passe bien, alors ce sera un véritable atout pour la suite. C’est quoi ton but : intégrer un grand groupe ou ouvrir ton restaurant ?” », se souvient le chef d’aujourd’hui 34 ans. « Et effectivement, mon rêve a toujours été d’ouvrir mon restaurant… » Alors, en octobre 2011, Clovis Degrave devient chef du Sud. Dans son équipe, Jordane Jacoby, encore aujourd’hui son bras droit, mais aussi Paul Bungert, l’actuel meilleur pâtissier du

« À L’ É P O Q U E , J E N ’A I Q U E 2 2 A N S ET JE VEUX CONTINUER MES ÉTUDES ! JE SUIS UN PEU PERDU MAIS MON RÊ VE A TOUJOURS É TÉ D’OUVRIR C LOV I S D EG R AV E M O N R E S TA U R A N T … »

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PORTRAIT DE CHEF

« JE PROFITE DU DEUXIÈME C O N F I N E M E N T P O U R R E FA I R E L E S C U I S I N E S . O N A G R A N D I T L E R E S TA U R A N T , LES TERR AS SES , ON OUVRE LE SALON PRIVÉ, ON REDÉCORE … » C LOV I S D EG R AV E

Luxembourg selon le Gault&Millau, qui est alors chef de partie en pâtisserie. « On a bien travaillé tous ensemble, on a beaucoup appris. »

E N PA S S A N T PA R L A TO U R D ’A R G E N T En 2015, après quatre années de cette première grande expérience, Clovis Degrave, toujours plein d’enthousiasme et avec l’envie de nouveaux projets, souhaite « voir autre chose ». Un court passage à la brasserie Schumann – « mais la carte n’était pas assez gastronomique à mon goût » – lui permet de rencontrer Aline Bourscheid, alors assistante de direction, qui devient sa compagne. En 2016, un cabinet de recrutement lui propose un poste à Paris : il sera sous-chef à la Tour d’Argent ! Mais sa mission dans cette célèbre institution parisienne prend très rapidement fin. « Avec Aline, on avait dans l’idée depuis un certain temps d’ouvrir un petit café avec de la petite restauration. On avait visité un grand nombre d’endroits au Luxembourg, sans succès. Deux semaines après mon arrivée à La Tour d’Argent, Georges Lentz, de Bofferding, appelle Aline et lui parle d’un hôtel-restaurant à reprendre. Ça s’appelle Chez Brigitte et c’est une sorte d’appart’ hôtel qui fait des locations longue durée. Elle le remercie et lui dit que ce n’est pas ce qu’on recherche. Quand elle m’en parle, je lui dis de vite rappeler pour avoir plus de détails. Finalement, le projet m’emballe et je quitte La Tour d’Argent pour revenir au Luxembourg. »

L’AV E N T U R E G R Ü N E WA L D Commence alors l’aventure Grünewald pour Aline et Clovis. Adieu Chez Brigitte, bonjour L’Hostellerie, qui reprend alors le nom qu’elle

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portait dès 1922. À raison de longs travaux, de beaucoup d’administratif et de multiples dégustations préalables avec des invités triés sur le volet, le 2 avril 2017, l’hôtel de 29 chambres ouvre ses portes à ses premiers clients. « On était complet sur Booking ! », se souvient l’entrepreneur. Un mois après, c’est au tour de la salle de restauration d’une cinquantaine de couverts de recevoir les premiers gourmets. La suite, on la connaît : un établissement de renom, une valeur sûre de Dommeldange, un petit havre de paix qui ne s’arrête jamais de vivre, de tourner et de se renouveler. « Les premières années sont toujours les plus dures dans notre secteur, mais cela allait crescendo. Et puis il y a eu le Covid. On ne voulait pas se laisser abattre, alors on a organisé le Take Away. En nourriture, on a fait plus de chiffre d’affaires pendant le confinement que lorsqu’on était ouverts ! »

TO UJ O U R S E N AC T I O N La fin du premier confinement arrive et avec lui la frénésie de fréquentation « d’après-enfermement ». Réactifs, les jeunes patrons décident d’embaucher afin de pouvoir ouvrir 7j/7. Et cela, avant l’arrivée du deuxième confinement… Quand certains joueraient alors la prudence, la réaction de Clovis Degrave en dit long sur sa capacité à naviguer à vue : « Je profite de ce deuxième arrêt pour refaire les cuisines. On arrache tout et on investit, et puis on agrandit aussi le restaurant, les terrasses, on ouvre le salon privé, on redécore… » La vie reprend son cours, mais le couple, peu féru des longs fleuves tranquilles, décide à l’été 2022, de racheter l’immeuble situé juste en


PORTRAIT DE CHEF

face de l’entrée de L’Hostellerie du Grünewald. « Depuis longtemps, je voulais ouvrir un nouveau concept au Luxembourg. J’ai pu découvrir différentes Chef’s Tables au cours de mes voyages et j’aime beaucoup l’esprit que cela dégage. » Dans ce nouveau bâtiment annexe, Clovis Degrave ouvre donc sept nouvelles chambres et, le 7 septembre 2023, un nouveau restaurant concept qui s’appellera la Grünewald Chef’s Table.

UNE EXPÉRIENCE HUMAINE E T G U S TAT I V E Dans ce nouveau restaurant haut de gamme, premier du genre au Grand-Duché, le chef et sa brigade cuisinent au milieu des convives. Une expérience humaine et gustative qui lui a valu, six semaines après son ouverture, une belle récompense du guide Gault&Millau qui lui a décerné le prix de Jeune chef de l’année 2024. À 34 ans, Clovis Degrave plaisante, « Je ne suis plus si jeune que ça ! », se reprenant toutefois quand on lui parle de la multiplication de ses projets : « Oui, j’en ai d’autres, mais je ne peux pas encore en parler. Il ne faut pas oublier qu’on est jeunes, on doit aussi consolider l’Hostellerie du Grünewald, c’est notre maison principale. » Le navire amiral d’Aline Bourscheid et Clovis Degrave… Si le couple a le vent en poupe, il ne cède toutefois pas au chant des sirènes. Et lorsqu’il faut se détendre ? C’est évidemment sur un bateau que cela se passe. « Les parents d’Aline m’ont initié à la voile. Depuis, nous partons tous les ans nous faire une ou deux virées en mer », explique le jeune homme. Et puisque « une mer calme n’a jamais fait un bon marin », il est toujours temps de souhaiter « Bon vent » à ce capitaine au long cours de la gastronomie !

H O S T E L L E R I E D U G R Ü N E WA L D 1 0 -1 4 R O U T E D ’ EC H T ER N AC H L-1 4 5 3 LU X E M B O U R G HDG.LU

G R Ü N E WA L D C H E F ’ S TA B L E 2 R U E D E S H AU T S - F O U R N E AU X L-1 7 1 9 D O M M EL DA N G E G C T. LU

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CHEF-MASTERCLASS

FRICAS SÉE DE HOM ARD, BOUILLON AUX PARFUMS DE THAÏL ANDE SERVI DANS UNE R AVIOLE OUVERTE

R EC E T T E C LOV I S D EG R AV E PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

2 PERSONNES 45 MINUTES

• 1 échalote • 1 oignon • 50 g de gingembre frais • 40 g de coriandre fraîche • 4 bâtons de citronnelle • 30 g de pâte de curry vert • 3 citrons verts pressés • 4 feuilles de pâte à raviolis chinois (ou 8 en plat)

• 500 ml de lait de coco • 100 ml d’huile d’olive • sel • 1 homard canadien ou européen - 400/500 g pour une entrée - 700/800 g pour un plat

ME TS & VINS RIESLING AHN PAL MBERG GPC , 2020 DOM AINE CLOS DES ROCHERS VIN BL ANC

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CHEF-MASTERCLASS

1

Peler et émincer grossièrement les oignons, les échalotes et le gingembre. Presser les citrons verts et réserver le jus.

2

Inciser la citronnelle par le milieu et l’écraser à l’aide du plat du couteau pour faire ressortir tous ses arômes.

3

Plonger le homard vivant dans l’eau salée bouillante pendant 5 minutes. Le maintenir bien immergé. ASTUCE

Laisser bouillir 1 min. /100 g de homard.

4

Sortir le homard et le plonger dans une glaçante. Puis détacher ses pinces.

5

Replonger les pinces dans l’eau bouillante encore 3 minutes, puis les remettre dans la glaçante avec le corps du homard, jusqu‘à ce que tout soit bien refroidi.

6

Dans un rondeau chaud, verser l’huile d’olive et faire suer les échalotes et les oignons.

7

Ajouter le gingembre et remuer pendant une bonne minute.

8

Ajouter la pâte de curry vert et bien remuer, puis ajouter les bâtonnets de citronnelle.

9

Déglacer au citron vert en décollant bien les sucs de la pâte de curry et ajouter la coriandre. Remuer.

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CHEF-MASTERCLASS

1 0 Ajouter 1/2 litre de lait de coco

1 1 Séparer la queue et le coffre

1 2 Retirer la partie mobile des pinces

et laisser mijoter à feu moyen pendant 20 minutes.

du homard, casser le dos et enlever la carapace.

(si ça pique, prendre une serviette pour tirer) et casser les pinces en trois. Pour casser la grosse pince, l’enrouler avec une serviette et frapper un coup sec avec le dos de votre couteau.

ASTUCE

On peut réserver (ou congeler) le coffre pour une future sauce homardine.

1 3 Avec le dos d’une cuillère à café,

retirer la chair des pinces, ou s’aider de ciseaux pour couper la carapace. Couper la chair récupérée en gros morceaux. Trancher la queue en médaillons de taille équivalente. Poser sur un papier absorbant.

1 6 Faire chauffer l’huile d’olive

dans une petite casserole puis faire sauter rapidement le homard et le réserver sur du papier absorbant.

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1 4 Passer la sauce dans une

casserole en pressant bien pour en récupérer le maximum. Rectifier l’assaisonnement avec du sel et garder au chaud.

1 7 Dressage : placer les morceaux

de homard centrés, au fond d’une assiette creuse. Couvrir de 2 pâtes à ravioles chinoises (4 pour un plat principal). Poser la pince du homard sur le haut.

1 5 Garder les feuilles de pâtes de

forme carrée ou en faire des cercles avec un emporte-pièce. Les plonger une minute dans l’eau bouillante. Les sortir et les réserver sur une assiette avec de l’huile d’olive.

1 8 Dans la casserole, émulsionner

le bouillon avec un mixeur plongeant et verser dans l’assiette. Ajouter quelques feuilles de coriandre et un filet d’huile d’olive.



LOCAL & RÉGIONAL

PÉDAGOGIE & CH A M PIGNONS Près d’un parc de tracteurs miniatures, c’est une étable un peu différente qui vous attend. Des murs peints aux couleurs vives, un coin lecture géant en bottes de paille et, à 500 mètres à vol d’oiseau, un hangar rempli de champignons. Bienvenue à Knapphaff !

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LOCAL & RÉGIONAL

LES CHAMPIGNONS I M PA R FA I T S S O N T ÉGALEMENT VA LO R I S É S E T COMMERCIALISÉS DANS LE MAGASIN ON.PERFEK T DE MARNACH.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTOS ANNE LOMMEL

E

n réalité, avant 2018, l’exploitation agricole de Knaphoscheid, au nord du Luxembourg, avait tout d’une entreprise familiale classique, spécialisée dans l’élevage de porcs et diverses cultures. Dan Rossler était aux manettes de l’exploitation, tandis que Nadine Rossler-Schank travaillait comme enseignante en maternelle. Un beau jour, le couple tombe par hasard sur une annonce de formation continue en pédagogie à la ferme et se pose immédiatement la question : « Et si on s’inscrivait ? ». Dès lors, les choses se mettent rapidement en place. Après la formation et le développement de leur concept, avec l’aide de leurs amis et de leur famille, le domaine de Knapphaff se transforme en véritable ferme pédagogique. Les écuries sont aménagées pour recevoir les enfants, avec des toilettes et un espace chauffé pour s’abriter en cas de mauvaise météo.

S O R T I R D U C A R C A N É D U C AT I F « À Knapphaff, on peut presque tout faire, mais on n’est pas obligé de faire quoi que ce soit ». Cette devise, Nadine et Léiny l’ont toujours à l’esprit lorsqu’elles planifient et encadrent les visites. Quel que soit le thème, les activités comme « E Moien um Bauernhaff », « Joreszäiten erliewen » ou « Vom Weizen bis zum Brot » encouragent la liberté et la créativité dans les jeux et les travaux à la ferme. Il est donc permis de se défouler de temps en temps sur la grande pelouse, et les enfants apprécient. À Knapphaff, l’apprentissage se fait différemment : en mouvement et avec tous les sens. La fidélité des

classes et des groupes donne raison à cette approche. Bien entendu, les chèvres, les cochons, les chevaux, les vaches, les poules, les lapins et, selon la saison, les veaux ou les porcelets sont d’excellents compagnons d’enseignement et stimulent la motivation. Le grand air, le four à pizza, le tipi, le potager et les champignons contribuent à faire de l’apprentissage une expérience magique. Au contact des premiers groupes d’enfants, avec leur manière directe et rafraîchissante de poser des questions, et face aux conditions insatisfaisantes du secteur porcin, les exploitants ont approfondi leur réflexion. Pourquoi ne pas passer à l’agriculture biologique et enseigner ce type d’agriculture aux enfants ? L’élevage de porcs est-il encore un secteur d’activité agricole acceptable au Luxembourg ?

L A QUÊTE DU CHAMPIGNON Aujourd’hui, l’exploitation en est à sa troisième année sur les cinq nécessaires pour une conversion à l’agriculture biologique. Les champignons comestibles ont colonisé l’ancienne porcherie depuis 2019/2020. L’humidité de l’air a été augmentée, le chauffage a été modernisé et l’étable a été réaménagée pour s’adapter aux besoins des champignons en matière de chaleur et d’humidité ambiantes. L’idée est venue de Dan, l’agriculteur, qui pratiquait déjà cette culture particulière pour son plaisir depuis longtemps. Sur des étagères métalliques, les champignons bruns et blancs poussent désormais sur trois étages dans un mélange de fumier de poule, de terre, d’eau et de mycélium. L’énergie de

ce substrat suffit à assurer trois récoltes en l’espace d’environ 20 jours, après quoi il est remplacé. L’ancien substrat est alors réutilisé comme engrais dans l’exploitation. Les champignons fraîchement récoltés chaque jour quittent la ferme pour être conditionnés et emballés, afin d’être revendus aux supermarchés luxembourgeois. Les champignons imparfaits sont également valorisés et commercialisés dans le magasin on.perfekt de Marnach, spécialisé dans les légumes « moches ».

D E S LU T I N S E T D E S I D É E S La culture des champignons, comme la pédagogie à la ferme, n’est rien sans une bonne dose de passion, de conviction et d’entraide. De nombreuses petites mains, parmi lesquelles les employés, leurs propres enfants Lara, Fynn et Leo, d’autres membres de la famille et des amis, mettent la main à la pâte. Le lutin Wuschel est en charge de l’équipe de nuit. Présent depuis plus d’un siècle à Knaphoscheid, il veille sur la maison et protège la ferme et les animaux à la nuit tombée. Au cours des six dernières années, l’exploitation a trouvé sa voie et ne cesse de se développer. Deux porcheries indépendantes attendent encore leur reconversion, tandis que l’on étudie également la thématique de la thérapie assistée par l’animal. Nadine et Dan ont encore de nombreuses idées passionnantes plein la tête.

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S S U R : U M - K N A P P H A F F. L U

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R E P O R TAG E

AT E L I E R S K R Ä I Z B I E R G S . C . S I S

AT ELI ER D’I N T ÉGR AT ION PROF ESSION N ELLE Depuis 1977, les ateliers protégés du Kräizbierg, situés à Dudelange, comptent parmi les principales institutions sociales qui œuvrent pour l’intégration des personnes en situation de handicap sur le marché du travail. En tant qu’acteur de référence, ils offrent des possibilités de travail variées et encouragent activement la participation sociale de leurs employés. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS ENIA HAECK

«N

ous essayons de trouver le poste idéal pour chacun en fonction de ses possibilités et de ses capacités », nous explique le chargé de direction, Marc Bissen, durant notre visite des ateliers. Le service comptabilité illustre parfaitement cette démarche : les environnements de travail y sont spécialement adaptés pour permettre à tous les collaborateurs, y compris ceux souffrant de handicaps physiques, d’exercer pleinement leurs activités. « Chaque employé est affecté à un atelier spécifique », poursuit Marc Bissen. « Mais nous les encourageons aussi à explorer d’autres domaines d’activités et à changer d’atelier s’ils en ont envie. »

Q UA N D L A T EC H N O LO G I E R E N C O N T R E L A C R É AT I V I T É Dans l’atelier multimédia, sept personnes s’affairent à la numérisation de supports de données analogiques. Des bobines de films 8 mm et Super 8 aux VHS, vinyles et CD, en passant par les diapositives, les négatifs et les photos, pratiquement tous les formats peuvent être numérisés ici sur des clés USB ou des disques durs. « La demande est telle que le délai d’attente pour les nouveaux clients est de plusieurs mois », nous confie un collaborateur fier de son travail. De même, l’atelier de sérigraphie nous montre comment la fusion entre artisanat et technologie moderne permet de réaliser des impressions textiles et des affiches personnalisées. « L’équipement actuel nous permet de répondre à presque toutes les demandes de nos clients », indique le responsable de l’atelier.

U N E I C Ô N E D E S I G N D E L A P OT E R I E En collaboration avec le bureau d’architectes Metaform, connu pour avoir conçu le pavillon luxem-

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R E P O R TAG E

bourgeois de l’Expo 2020 à Dubaï, les ateliers du Kräizbierg ont réalisé un projet qui a attiré de nombreux regards : la tasse à expresso Möbino, fabriquée ici dans l’atelier de poterie. « Nous souhaitons montrer que nous sommes aussi commercialisables ! Nous fabriquons des produits de haute qualité et cette coopération était une excellente occasion de le prouver ! », conclut Marc Bissen. Outre des tasses, cet atelier réalise également des urnes funéraires, des sculptures ou les cultissimes Péckvillercher, ces petits oiseaux produits chaque année pour le festival Emaischen de Nospelt.

E S PAC E S V E R T S E T D U R A B I L I T É Malgré les températures hivernales qui règnent encore le jour de notre visite, chaque coin de la vaste serre de la pépinière est fleuri et verdoyant. Les fleurs, les herbes et les plantes décoratives qui y poussent sont très appréciées par la communauté locale. Avec le doux bruit des machines bourdonnantes en fond sonore, de petits chefsd’œuvre naissent sous les mains habiles des employés de l’atelier de broderie. Outre des t-shirts et des sacs au design créatif, l’entreprise réalise également des commandes personnalisées, comme des logos d’entreprise pour des vêtements de travail. « Le thème de la durabilité est particulièrement important pour nous », nous révèle la responsable de l’atelier. « Nous essayons de réutiliser le plus possible les chutes de tissu. Nous travaillons également avec Fairtrade Luxembourg dans le cadre de la campagne ‘Rethink Your Clothes’ ». Notre visite au Kräizbierg nous a offert un excellent aperçu du rôle majeur que jouent les ateliers protégés : soutien social indispensable, ils représentent aussi une forge créative pour des services et des produits de qualité, qui sait reconnaître et valoriser le potentiel de ses collaborateurs.

F O N DAT I O N K R Ä I Z B I E R G 1 8 0 , R O U T E D E ZO U F F TG EN L-3 4 0 1 D U D EL A N G E KRAIZBIERG.LU

« N O US EN CO U R AG EO N S LE S E M PLOYÉ S A U S S I À E X P L O R E R D ’A U T R E S D O M A I N E S D ’A C T I V I T É S E T À C H A N G E R D ’AT E L I E R S ’ I L S E N O N T E N V I E . » MARC BISSEN

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CITY PORTRAIT

MERSCH

L A PET I T E C A PI TA LE CU LT U R ELLE SECR ÈT E Rares sont les endroits du Grand-Duché qui offrent un éventail culturel aussi concentré que la ville de Mersch. Cette modeste métropole aux multiples facettes invite également à profiter de ses jolies boutiques, de ses nombreux restaurants et de ses installations sportives modernes.

TEXTE SUSANNE JASPERS PHOTOS GEMENG MIERSCH/O LI FR ISCH

V

ous aimez les livres ? Alors ne manquez pas le Centre national de littérature (CNL), également appelé « Maison Servais » en l’honneur de ses anciens propriétaires. Des lectures et des tables rondes autour d’auteurs luxembourgeois, parfois en leur présence, y sont régulièrement organisées. Elles sont souvent agrémentées d’un peu de musique et toujours suivies d’un verre de l’amitié convivial. Le Mierscher Kulturhaus, qui célèbre actuellement son 20e anniversaire, propose chaque année un mélange passionnant de théâtre, de musique, de danse, et bien plus encore. Autre adresse de choix pour les amateurs de littérature : le Mierscher Lieshaus qui, outre sa sympathique bibliothèque publique, propose des lectures, surtout destinées aux plus jeunes.

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L E M I E R S C H E R K U LT U R H AU S PROPOSE CHAQUE ANNÉE U N M ÉL A N G E PA S S I O N N A N T D E T H É ÂT R E , D E M U S I Q U E , DE DANSE, E T BIEN PLUS ENCORE.


CITY PORTRAIT

VIEILLES PIERRES ET I L LU S T R E S V I S I T EU R S Avec le menhir du Béisenerbierg, datant du néolithique, Mersch peut se targuer d’abriter l’un des plus anciens monuments du Luxembourg. Les vestiges d’une villa romaine y ont également été mis au jour. En outre, une commune située dans la vallée des sept châteaux se doit de proposer aux touristes un remarquable édifice historique à visiter. La légende raconte également qu’Attila le Hun se serait rendu à Mersch et aurait donné son nom à la forêt du Hunnebour, aujourd’hui célèbre dans tout le pays.

D U S P O R T. . . À VO I R O U À P R AT I Q U E R Presque aussi célèbre qu’Attila, le club de football de Mersch, le FC Marisca, a fait sensation en 2023 après s’être hissé au sommet du classement de la BGL Ligue. Vous préférez vous dépenser plutôt que rester dans les gradins ? Le centre aquatique Krounebierg est l’endroit idéal pour nager, se détendre et profiter des bienfaits du sauna. Au sommet de la colline du même nom se dresse un obélisque, qui prouve sans aucun doute que Mersch est le véritable centre (géographique) du pays.

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CITY PORTRAIT

TO U T P O U R (S E) FA I R E P L A I S I R La ville abritant le Centre national de littérature se doit de posséder également sa propre librairie. C’est le cas avec la Librairie Ernster, qui occupe deux étages du centre commercial Topaze et propose un assortiment d’ouvrages très diversifié, dont de nombreux titres luxembourgeois. En petite sœur de la Belle Étoile, vous trouverez tout ce dont vous avez besoin chez les commerçants de Topaze, des accessoires les plus divers aux pâtes, en passant par les pâtisseries et les journaux. Vêtements particulièrement tendance, chaussures et bijoux assortis vous attendent chez Calliste : la boutique chic propose également d’élégants bibelots, parfaits pour vos idées de cadeaux.

© MOSKITO SA

CUISINE RAFFINÉE , T E N DA N C E O U I N T E R N AT I O N A L E En ce qui concerne l’offre culinaire, les habitants de Mersch sont plutôt gâtés : du bar-restaurant La Fabrik, très en vogue chez les jeunes avec ses soirées DJ le week-end, au sympathique Beim Méchel, brasserie typiquement luxembourgeoise, en passant par l’établissement portugais Atypic, secret jadis bien gardé à la magnifique terrasse, sans oublier l’excellent japonais Umisaqi. Outre un hôtel, le restaurant haut de gamme A Guddesch propose quant à lui une cuisine gastronomique raffinée.

AT Y P I C

3 3 R U E D E L A GA R E

2 8 R U E D E L A GA R E

L-7 5 3 5 M ER S C H

L-7 5 3 5 M ER S C H

FA B R I K . LU

AT Y P I C R E S T O . L U

U M I S AQ I M E R S C H

B E I M M ÉC H E L

A GUDDESCH

3 6 R U E G .- D. C H A R LOT T E

1 R U E J E A N M A J ER U S

1 AM K AESCH

L-7 5 2 0 M ER S C H

L-7 5 5 5 M ER S C H

L-7 5 9 3 B ER I N G EN /M ER S C H

UMISAQI-MERSCH.LU

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FA B R I K

BEIMMECHEL .LU

GUDD.LU


NE M ANQUEZ PLUS AUCUN NUMÉRO !

ABONNE Z-VOUS À K ACHEN & REE SEN


R EC E T T E E X PAT

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R EC E T T E E X PAT

Mère, grande lectrice et mélomane, jardinière avertie et décoratrice hors pair, épouse d’ambassadeur et, surtout, femme jusqu’au bout des ongles. Porte-parole de la cuisine polonaise et de ses produits régionaux, de l’esprit Slow Food et du zéro déchet. Elle se démène pour assurer que chaque dîner officiel et chaque fête qu’elle organise avec son époux soient couronnés de succès, et a à dire qu’il n’est de diplomatie sans cuisine. Européenne et polonaise avant tout, elle aime la nourriture moderne, mais reste fidèle à la tradition et aux souvenirs de famille. Elle vous invite aujourd’hui à embarquer pour un voyage à la découverte des préparations culinaires qu’elle réalise pour Pâques. Le Żurek (une soupe aigre) à la saucisse blanche et les œufs farcis sont des plats traditionnels essentiels de toute table printanière. Les œufs symbolisent le printemps, la vie et la prospérité, c’est pourquoi les Pisanki décorent les tables de Pâques. Le Żurek est une excellente soupe polonaise réalisée à partir de saucisses, de viandes fumées et d’un levain-chef de seigle. Épaisse et crémeuse, cette soupe possède des saveurs carnées et fumées ainsi qu’une délicieuse aigreur. On la consomme traditionnellement à Pâques, mais aussi à d’autres moments de l’année. RECET TE IWONA WOJTCZAK PHOTO MARC DOSTERT

SOUPE AIGRE À L A SAUCIS SE BL ANCHE & ŒUFS FARCIS 6–8 PERSONNES

2 HEURES

Pour le Żurek — Soupe aigre polonaise au seigle • 3 carottes • 500 g de pommes de terre • 1 branche de céleri • 1 persil tubéreux • 2 l d’eau • 50 g de champignons des bois séchés • 800 g de lard fumé cru • 3 oignons • 2 c. à s. de marjolaine • 500 g de saucisse fraîche (Biała kiełbasa polonaise similaire à la salsiccia italienne) • 500 ml de levain-chef aigre de seigle (Zakwas en polonais) • 3 feuilles de laurier • 5 baies de poivre de la Jamaïque • 3 gousses d’ail • 1 c. à s. de raifort fraîchement râpé • 3 œufs durs • sel, poivre • crème à 18 % de matière grasse (facultatif) Pour les œufs farcis — Jajka faszerowane • 8 œufs • persil frais • 3 c. à s. de beurre • 250 g de viande en conser ve • 2 c. à s. de moutarde • ½ tasse de chapelure

Le Żurek 1 Couper les carottes, les pommes de terre, le céleri et le persil tubéreux

en dés et couvrir de 2 litres d’eau. Assaisonner de sel et de poivre. Faire cuire jusqu’à ce que les légumes soient tendres. Verser de l’eau sur les champignons émincés et faire cuire jusqu’à ce qu’ils soient tendres. Dans une casserole à feu élevé, faire sur le lard, ajouter l’oignon et remuer pendant 4 à 5 minutes. 2 Pour réaliser le bouillon, ajouter le lard croustillant, les saucisses (coupées en rondelles d’1 cm), 2 cuillérées à soupe de marjolaine et les champignons ainsi que leur eau de cuisson. Porter à ébullition, puis abaisser à feu doux et laisser mijoter 5 minutes. 3 Verser le Zakwas petit à petit (on peut en acheter à l’épicerie fine polonaise Osada à Luxembourg-ville epicerieosada.lu ou le préparer soi-même à la maison, voir recette sur kachen.lu) dans la soupe et laisser mijoter jusqu’à épaississement. Ajouter les feuilles de laurier, le poivre de la Jamaïque, l’ail émincé et le raifort. Faire cuire pendant environ 30 minutes. 4 Servir avec des œufs durs coupés en deux. Le Żurek est traditionnellement servi dans un bol de pain. 5 Si désiré, ajouter 3 à 4 cuillérées à soupe de crème (18 % de matière grasse). Dans un bol à part, mélanger la crème avec une louche de soupe. Cela garantit que la crème ne tranche pas quand on l’ajoute à la soupe chaude. Une fois le mélange fait, verser dans la soupière. Les œufs farcis 1 Faire cuire les œufs pendant 10 minutes et laisser refroidir complètement.

Couper les œufs durs en deux à l’aide d’un couteau bien affûté. Retirer les œufs de leur coquille en gardant les coquilles intactes. 2 Réduire les œufs durs en petits morceaux avec le dos d’une fourchette. Ajouter le persil frais haché, la viande en conserve, le beurre mou, la moutarde, le sel et le poivre et mélanger jusqu’à ce que le tout soit bien amalgamé. 3 Remplir les coquilles d’œufs de cet appareil. 4 Tremper le dessus du mélange dans la chapelure et faire frire dans du beurre dans une poêle jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée. Servir chaud.

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R E P O R TAG E

LES 60 ANS DE L A MAISON OBERWEIS

U N E FA M ILLE EN T R E T R A DI T ION & IN NOVAT ION Rares sont les entreprises familiales qui marquent autant le paysage culinaire du Grand-Duché. Avec ses huit points de vente dans le pays et sa boutique phare de Trèves, OBERWEIS incarne depuis soixante ans l’artisanat et le savoir-vivre luxembourgeois en matière de boulangerie, de pâtisserie, de confiserie et de traiteur.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

I

l se passe beaucoup de choses dans le principal site de production de la Cloche d’Or. Sur près de 2 000 m², on fabrique, on livre, on vend et on sert toute la gamme de produits Oberweis. L’endroit impressionne, mais l’entreprise ne cesse de s’agrandir et commence à s’y sentir à l’étroit. Elle planifie ainsi la construction d’un nouveau site de production à Munsbach, qui devrait ouvrir ses portes au cours des prochaines années. En attendant, personne ne ménage ses efforts pour continuer à fournir au quotidien des prestations de très haut niveau.

TRADITION… Le Bamkuch, version luxembourgeoise du gâteau à la broche, fait partie des plus anciennes traditions de la Maison Oberweis. Du haut de ses 83 printemps, le fondateur Pit Oberweis aime passer de temps en temps pour préparer lui-même cette spécialité populaire.

… E T I N N OVAT I O N ! « Si les nouvelles technologies nous permettent de proposer un meilleur produit avec un processus de fabrication simplifié, pourquoi s’en priver ! », telle est la devise du chef pâtissier Jeff Oberweis. La machine One-Shot du fabricant suisse Knobel fait notamment partie des innovations techniques les plus passionnantes. Celle-ci permet

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Quotidiennement, tous les membres de la famille Oberweis (ici de gauche à droite, Pit, Louis et Jeff Oberweis) sont présents au sein de la Maison pour accompagner les collaborateurs. Il arrive même que les trois générations se retrouvent sous le même toit pour travailler ensemble.


R E P O R TAG E

d’injecter à la fois la coque et la garniture des truffes au chocolat dans le moule en une seule action. Ce procédé offre non seulement un gain de temps par rapport au garnissage manuel, mais il permet également de travailler avec des garnitures plus molles, ce qui rend le produit final encore meilleur.

A R T I S A N AT Les créations artistiques comme les lapins de Pâques en chocolat sont décorées individuellement et à la main par un personnel expérimenté. Ce travail minutieux exige non seulement une main ferme, mais aussi une précision sans faille et une grande implication dans la tâche pour donner vie à chaque détail.

S P ÉC I A L I T É S D E S A I S O N Oberweis a toujours puisé son inspiration dans les coutumes et les traditions du pays pour élaborer sa gamme de produits. Mais ici comme ailleurs, il faut savoir s’adapter, qu’il s’agisse d’une baisse des commandes de gâteaux à la broche pour les fêtes de communion ou d’une demande croissante de douceurs pour la Saint-Valentin. Les œufs en chocolat de Pâques restent cependant un classique incontournable qui fait chaque année le bonheur des petits et des grands.

B E A N TO B A R Bien entendu, le thème de la durabilité revêt ici toute son importance. Pour lutter contre les conditions problématiques dans l’industrie du cacao, Oberweis a décidé de prendre en charge la majeure partie de la production de son chocolat. Les fèves de cacao sont achetées directement auprès des agriculteurs dans les pays d’origine, ce qui permet de garantir une fabrication en interne de la fève à la tablette finie.

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R E P O R TAG E

T RO IS G ÉNÉRATIONS D’EXCEL L ENCE

196 4 Pit et Monique Oberweis ouvrent la première pâtisserie au rez-de-chaussée de leur maison du n° 86A, rue de la Faïencerie, à Limpertsberg. Ils installent leur atelier au soussol. À cette époque, Monique effectue encore les livraisons elle-même en Vespa.

Le nouveau siège social ouvre ses portes à la Cloche d’Or. Il abrite un point de vente avec un salon de thé, l’atelier de production principal et l’ensemble des bureaux. La boutique du Kirchberg ouvre ses portes en plein coeur du centre commercial Kirchberg.

1996 48

1970 L’entreprise déménage dans la Grand-Rue. Outre une plus grande surface de vente, la nouvelle boutique abrite un salon de thé au premier étage, qui devient rapidement un lieu de rencontre populaire auprès du « gratin » du Grand-Duché.

Oberweis se voit décerner le prestigieux titre de « Fournisseur de la Cour ».

1999

1978 La boutique de la Gare Centrale de Luxembourg ouvre ses portes. Elle accueille encore aujourd’hui les voyageurs de passage à Luxembourg-Ville.

En plein confinement, la première filiale Oberweis hors des frontières du Luxembourg ouvre ses portes au cœur du marché principal de Trèves.

2020


R E P O R TAG E

1981 Pit Oberweis devient le second président de l’association « Relais Desserts International » dont il est l’un des instigateurs. Indissociable du nom Oberweis, l’association « Relais Desserts International » regroupe aujourd’hui les meilleurs pâtissiers du monde.

La boutique de Schifflange ouvre ses portes au 1er étage du centre commercial RedRock.

2021

1989 La deuxième génération prend ses quartiers au sein de l’entreprise familiale avec les frères Tom et Jeff Oberweis. Ceux-ci commencent à travailler comme pâtissiers, chocolatiers et glaciers.

Louis Oberweis et Bob Oberweis sont les premiers représentants de la troisième génération à rejoindre l’entreprise familiale, respectivement en tant que Responsable Chocolaterie et Responsable Secteur.

2022

1995 La boutique du City Concorde ouvre ses portes.

Oberweis fête ses 60 ans d’existence. Les points de vente revêtiront un habillage haut en couleur signés par le duo d’artistes belges ROXEHA avec lequel la Maison Oberweis collabore pour célébrer l’art de la pâtisserie. Une fête sera organisée au mois de mai pour les collaborateurs.

202 4


R E P O R TAG E

INTERVIEW

DI X QU EST IONS À J EFF OBERW EIS Lors d’un entretien avec Jeff Oberweis, nous avons passé en revue les soixante dernières années, écouté des anecdotes passionnantes sur les hauts et les bas de l’entreprise et découvert le secret d’une maison familiale prospère. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

Quels sont vos premiers souvenirs de l’entreprise familiale ? L’entreprise fait partie de ma vie depuis ma naissance. La première boutique se trouvait au rez-de-chaussée de notre maison de Limpertsberg. Tout le reste, c’était l’atelier : mon père fabriquait le Bamkuch à la cave, les pralines au premier et les ouvriers vivaient tout en haut. Enfants, mon frère et moi avions déjà le droit de mettre la main à la pâte en pressant les moules à massepain. La crème pour les « Aachtercher » se trouvait dans le couloir et je ne manquais pas une occasion de me servir directement avec le doigt. Bien sûr, c’est inimaginable aujourd’hui, mais à l’époque, on était loin des normes d’hygiène actuelles ! Saviez-vous dès le départ que vous alliez suivre les traces de votre père ? Pas vraiment. J’ai d’abord terminé mes études, avec des notes plutôt médiocres, mais c’était suffisant. J’ai toujours su que je voulais faire quelque chose de mes mains, de préférence quelque chose de créatif. Le 1er janvier 1984, durant un trajet vers Paris avec mes parents, nous nous sommes arrêtés dans une pâtisserie qui exposait une pièce montée en sucre. J’ai été tellement impressionné que j’ai immédiatement demandé au chef pâtissier, à la grande surprise de

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mes parents, si je pouvais commencer une formation chez lui. Heureusement pour moi, il m’a donné cette chance, mais il m’a prévenu que ce ne serait pas facile. Je me souviens très bien de ce qu’il m’a dit : « Oui mon grand, mais tu vas en baver ! » Quelles différences constatez-vous entre votre génération, celle de votre père et celle de vos neveux ? Du temps de mon père, il fallait se bouger les fesses, partir à la découverte du monde et en rapporter le plus d’enseignements possible. La pâtisserie française était alors au plus bas après la guerre. Mon père a donc choisi la Suisse pour son apprentissage, afin de se former auprès des meilleurs des meilleurs. À mon époque, il était surtout question de performance. Les grands concours étaient la norme, il fallait faire ses preuves. Ils se font plus rares de nos jours, mais je pense qu’ils ont résolument contribué à faire avancer notre métier. C’est un peu comme en Formule 1, on voit apparaître de nouvelles méthodes et techniques, qui sont ensuite reprises dans l’industrie automobile. La génération de mes neveux va devoir relever des défis inédits. Outre l’évolution technologique fulgurante qu’il faut surveiller et intégrer, on observe une prise de conscience croissante de l’environ-


R E P O R TAG E

« DE NOMBREUSES ENTREPRISES RÊVENT DE S ’ É TA B L I R E N TA N T Q U E M A R Q U E . N O U S , N O U S N ’A V O N S J A M A I S V O U L U E N D E V E N I R U N E , C E L A S ’ E S T FA I T U N P E U M A L G R É N O U S . » JEFF OBERWEIS

nement et de la durabilité que l’on ne peut négliger. Comment avez-vous intégré la nouvelle génération ? Mon frère Tom, mon épouse Léa et et moi-même avons établi une charte Oberweis pour faciliter l’intégration de nos enfants. Tout d’abord, chacun doit exercer un métier hors de l’entreprise familiale pendant au moins trois ans. C’est bon pour le développement personnel et cela apporte aussi de nouvelles perspectives. Il faut ensuite suivre un parcours d’insertion de 30 semaines qui permet de se familiariser avec tous les différents métiers de l’entreprise, de la logistique à la production en passant par la comptabilité. Chacun est ensuite libre de choisir son domaine de prédilection selon les besoins de l’entreprise. Il est important aussi de dire que chacun est libre de rejoindre ou non l’entreprise familiale. Tous nos enfants sont les bienvenus. Que souhaitez-vous transmettre à la nouvelle génération ? L’authenticité, la créativité, l’excellence, la passion et l’ouverture sur le monde. Ce sont les valeurs dans lesquelles mon père, mon frère et moi avons baigné et qui nous ont permis d’arriver là où nous sommes aujourd’hui. En quoi la géographie du Luxembourg est-elle importante pour Oberweis ? L’atout du Luxembourg réside dans son multiculturalisme. Chez Oberweis, nous avons tiré profit de la facilité d’accès à nos voisins français, allemands et belges. Nous avons pu nous familiariser avec leurs traditions et leur savoir-faire pour les fusionner chez nous. Comme on le dit souvent, au Luxembourg, l’artisanat allemand s’allie à la créativité française, et cette alliance se reflète parfaitement chez nous.

Quelle est l’image de la Maison Oberweis parmi la communauté internationale croissante du pays ? Plutôt positive, je dirais. Je remarque aussi une chose intéressante : les Luxembourgeois d’origine savent qu’Oberweis est une entreprise familiale. Mais les nouveaux arrivants nous découvrent dans notre dimension actuelle et nous prennent pour une marque. Je trouve ça un peu ironique… De nombreuses entreprises rêvent de s’établir en tant que marque. Nous, nous n’avons jamais voulu en devenir une, cela s’est fait un peu malgré nous. Au fil de toutes ces années, quel a été le plus grand défi que vous avez dû surmonter ? Les inondations de juillet 2021 nous ont très durement touchés. Tout le sous-sol et une partie de l’atelier de production étaient sous l’eau. J’ai essayé de sauver ce qui pouvait l’être, mais à la fin, il ne restait plus qu’un tas de gravats. Au final, tout le monde a mis la main à la pâte, pas seulement la famille, mais aussi tous nos employés. C’est l’un des plus beaux souvenirs de ma carrière et je suis fier de pouvoir travailler avec des personnes engagées. Quelle est la chose la plus importante que vous ayez apprise au cours de votre carrière ? Le plus important, c’est que l’ambiance au sein de l’entreprise soit bonne, car c’est la seule façon de garantir la satisfaction des clients. Quand on vient au travail chaque jour avec le sourire, les clients le voient et nous le rendent. Que signifie ce 60e anniversaire pour vous, personnellement ? Pour moi, c’est une année remplie d’émotions à célébrer avec nos clients, nos collaborateurs, mes parents et la nouvelle génération !

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P U B L I R E P O R TAG E

© CACTUS

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P U B L I R E P O R TAG E

DAT BESCH T FIR IECH Avec CACTUS, célébrez une fête de Pâques exceptionnelle alliant tradition, haute qualité et engagement local ! Depuis plus de cinq décennies, CACTUS s’engage sans relâche en faveur d’une qualité supérieure, d’une proximité avec sa clientèle et d’un soutien inconditionnel aux agriculteurs et aux producteurs locaux. En cette période de Pâques, nous vous invitons à découvrir les richesses culturelles et culinaires de notre région à travers une viande d’agneau soigneusement sélectionnée, traditionnellement considérée comme un symbole de fête et de renouveau. En collaboration avec notre partenaire CONVIS et une douzaine de producteurs ovins locaux, nous garantissons un produit de première qualité issu de l’élevage régional, qui fera de votre repas de Pâques une véritable fête pour vos papilles.

FA I T M A I S O N Dans nos ateliers de production « fait maison », nous transformons les meilleures matières premières biologiques et régionales en expériences gustatives exceptionnelles grâce à notre expertise culinaire et à notre savoir-faire artisanal. Outre notre viande de bœuf luxembourgeoise d’une qualité exceptionnelle, nous proposons également une viande de poulet élevé avec soin. De plus, nous accordons une grande importance au bien-être des

animaux. Ainsi, chaque produit de notre gamme vous promet une saveur et une fraîcheur incomparables.

U N V R A I PA R T E N A I R E Le concept de CACTUS va bien au-delà du commerce traditionnel et met l’accent sur une philosophie économique qui ne se contente pas de valoriser le local, mais qui en fait la promotion à tous les stades de la production. Notre engagement pour la protection de l’environnement et le développement économique de la Grande Région se traduit par un soutien constant à l’agriculture régionale. Ces efforts garantissent l’approvisionnement constant de nos rayons, même dans les périodes difficiles : un véritable contrepoids aux difficultés auxquelles le secteur est confronté à l’heure actuelle. En cette période de Pâques, CACTUS vous invite à vous laisser inspirer par nos menus festifs et nos produits de qualité. CACTUS est bien plus qu’une enseigne de grande distribution : c’est votre compagnon quotidien, fort d’un lien étroit avec sa clientèle et d’un engagement sans faille envers la communauté. Découvrez la diversité et la qualité de notre offre et laissez-vous surprendre par la passion et le soin apportés à chaque produit.

DÉCOUVREZ L A DIVERSITÉ ET L A QUALITÉ DE NOTRE O F F R E E T L A I S S E ZVOUS SURPRENDRE PA R L A PA S S I O N E T LE SOIN APPORTÉS À C H AQ U E P R O D U I T.

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S CACTUS.LU

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BEST SPOTS

LE DIM A NCHE EN FA M ILLE

Les déjeuners du dimanche en famille : quoi de mieux ! Mais comment faire plaisir à tout le monde, parents, grands-parents, enfants ? Voici quelques adresses conviviales où toutes les générations pourront se retrouver, avec des extérieurs pour les enfants.

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STEINMETZ

E D E LW YS S

1 , K U EL EG R U EC H T

34, RUE DE SAEUL

L- 61 3 1 B EC H

L- 8 1 8 9 KO P S TA L

STEINMETZ.LU 1 3 2

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4

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Situé dans le calme village de Bech, ce restaurant propose une cuisine française classique, une belle sélection de vins et des eaux-de-vie de fruits maison pour les digestifs. Le restaurant dispose également d’un grand jardin avec un bar dans une paillotte et d’une petite aire de jeux pour les enfants. Une salle de réception située à l’étage peut être réservée pour des événements privés.

4

E D E LW YS S . LU

Edelwyss à Kopstal vous invite dans l’ambiance chaleureuse d’un chalet de montagne suisse avec ses spécialités comme la raclette, ou la fondue à la viande et au fromage toute l’année. Les hamburgers faits maison valent aussi le détour. En plus d’une grande terrasse ensoleillée, le terrain spacieux offre de nombreuses places de parking et une aire de jeux pour les enfants.

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B R A S S E R I E D E L A GA I C H E L

BRASSERIE DU MUSÉE

BEI DER GIEDEL

M A I S O N 5 -7

R U E D E L A B R U Y ÈR E

4, FOND DE GRAS

L- 8 4 6 9 GA I C H EL /E I S C H EN

L-3 7 1 4 R U M EL A N G E

L- 4 5 76 N I ED ER KO R N

L AGAICHEL .LU

La brasserie du domaine de la Gaichel propose des plats gourmands et raffinés : envie d’une bonne souris d’agneau ou d’un tartare de daurade aux agrumes et à la coriandre ? Une belle terrasse ombragée surplombe le parc dans lequel les enfants pourront courir à loisir. Et pour les grands, il y a même un terrain de pétanque !

BRASSERIEDUMUSEE.LU

En face du musée national des Mines de Rumelange, la Brasserie du musée propose une cuisine simple et conviviale. Dès les beaux jours, son agréable terrasse accueille les déjeuners extérieurs et les enfants peuvent s’amuser au parc Adventure Mine pendant que les adultes profitent du moment. Le musée propose des sorties en train tous les dimanches.

BEIDERGIEDEL .LU

Dans cette petite auberge nichée au cœur de la forêt à Lasauvage, la carte est simple, le service rapide et agréable, l’ambiance chaleureuse. Les enfants peuvent se promener dans la nature environnante et de mai à septembre, à quelques mètres, les trains miniers partent pour de petites visites historiques. Aux beaux jours, il est agréable de déjeuner sur la grande terrasse, au son du ruisseau voisin.

Afin d’étoffer notre liste, dites-nous à votre tour sur bestspots@kachen.lu quels sont les endroits que vous aimez fréquenter le dimanche en famille et pourquoi. Nous établirons dès le printemps une liste plus complète sur notre site internet kachen.lu.

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LE SEUL DU LUXEMBOURG


FOOD & DRINKS


MENU DE SAISON

L E PA R FA I T BRU NCH DE PÂQU ES Le repas traditionnel de Pâques comprend des plats copieux tels que de l’agneau et le lapin rôtis servis avec des pommes de terre et, pour finir sur une note sucrée, une sélection de gâteaux, de glaces et beaucoup de chocolat. Il est donc souvent difficile de se pencher pour ramasser les œufs de Pâques. Il est peut-être temps d’assouplir un peu les traditions établies et d’oser quelque chose de nouveau. Par exemple, pourquoi ne pas servir un brunch léger et délicieux pour Pâques ? Nous avons déjà des idées de recettes pour vous, avec des ingrédients frais, printaniers et des œufs sous toutes leurs formes !

ŒUFS COCOT TE AU FROM AGE DE CHÈ VRE & AU BACON 6 PERSONNES 22 MINUTES

• 6 œufs • 200 g de crème épaisse • 1 bûche de chèvre • 12 tranches fines de bacon • jeunes pousses • sel, poivre 1 Préchauffer le four à 180 °C

(chaleur tournante 160 °C). Remplir la lèchefrite d’eau. 2 Répartir la crème dans des ramequins résistants à la chaleur. Assaisonner avec du sel et du poivre. Casser un œuf par-dessus et disposer une rondelle de bûche de chèvre. 3 Disposer les ramequins dans la lèchefrite dans le four et faire cuire 10 à 12 minutes. 4 Pendant ce temps, faire griller le bacon sur une poêle bien chaude jusqu’à ce qu’il soit croustillant. 5 Décorer chaque œuf cocotte de bacon et de jeunes pousses. Servir immédiatement.

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MENU DE SAISON

OMELE T TE ROULÉE AU SAUMON FUMÉ 6 PERSONNES

45 MINUTES

• 8 œufs • 200 g de fromage frais type St Môret • ½ citron jaune, jus • 6 tranches de saumon fumé • une poignée de roquette • huile de tournesol • sel, poivre 1 Dans un saladier, fouetter les œufs

avec du sel et du poivre. 2 Graisser une poêle à crêpe à l’aide

d’un papier absorbant imbibé d’huile. Faire chauffer la poêle, puis verser une louche d’œufs battus afin de réaliser une fine crêpe/ omelette. Débarrasser sur le plan de travail chemisé de film alimentaire. Renouveler l’opération pour les autres omelettes en graissant entre chaque cuisson. 3 Dans un bol, mélanger le fromage frais et le jus de citron. 4 Tartiner chaque omelette de fromage frais, garnir ensuite d’une tranche de saumon fumé et de quelques feuilles de roquette et rouler l’omelette en serrant bien. Découper le film alimentaire autour et filmer individuellement chaque rouleau. Réserver au frais. 5 Au moment de la dégustation, retirer le film alimentaire et couper les rouleaux en morceaux.

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MENU DE SAISON

ŒUFS COCOT TE AU JA MBON DE PARME 6 PERSONNES

• 6 œufs extrafrais • 2 tranches fines de jambon de parme (ou de prosciutto)

22 MINUTES

• 50 g de parmesan râpé • quelques jeunes pousses pour la décoration

• 250 g de crème épaisse

• sel, poivre

1 Préchauffer le four à 180 °C

résistantes à la chaleur. Couvrir de crème au parmesan et parsemer de jambon. 4 Disposer les ramequins dans la lèchefrite dans le four et faire cuire 10 à 12 minutes. 5 Décorer de jeunes pousses. Servir immédiatement.

(chaleur tournante 160 °C). Remplir la lèchefrite d’eau. 2 Émincer le jambon. Dans un bol, mélanger la crème, le parmesan, un peu de sel et de poivre. 3 Casser un œuf dans chaque ramequin ou dans des tasses

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MENU DE SAISON

CHAKCHOUK A AUX ŒUFS & À L A FE TA 6 PERSONNES

40 MINUTES

• 1 oignon • 2 poivrons rouges • huile d’olive • 800 g de tomates concassées • 6 œufs • 100 g de feta • persil frais • sel, poivre 1 Peler et émincer l’oignon. Épépiner et couper

les poivrons en cubes. 2 Faire chauffer un bon filet d’huile dans une poêle,

ajouter les oignons et les poivrons. Faire cuire quelques minutes à feu moyen, puis ajouter les tomates concassées. Assaisonner avec du sel et du poivre. Faire cuire à feu moyen 20 à 25 minutes en mélangeant régulièrement. 3 Casser les œufs dans la poêle et faire cuire jusqu’à ce que le blanc d’œuf soit figé. 4 Parsemer de feta émiettée, décorer de pluches de persil et servir immédiatement.

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ŒUFS À L A COQUE & MOUILLE T TES D’ASPERGES 6 PERSONNES

30 MINUTES

• 6 œufs extrafrais • 24 petites asperges vertes

• 12 tranches de jambon de Parme • fleur de sel

1 Laver les asperges. Les plonger

cuisson. Enfourner et faire cuire 10 minutes. 4 Plonger les œufs, délicatement, dans une casserole d’eau bouillante et faire cuire pendant 3 minutes (pas plus). 5 Disposer chaque œuf dans un coquetier, assaisonner de fleur de sel et servir immédiatement avec les mouillettes d’asperges au jambon.

2 minutes dans une casserole d’eau bouillante. Débarrasser dans une glaçante. Égoutter et sécher à l’aide de papier absorbant. 2 Préchauffer le four à 180 °C (Th. 6). 3 Couper les tranches de jambon en deux dans le sens de la longueur. Enrouler chaque asperge de jambon. Disposer sur une plaque chemisée de papier


MENU DE SAISON

SOUFFLÉS AU FROM AGE 6 PERSONNES 45 MINUTES

• 5 œufs • 75 g de farine + 10 g pour les moules • 60 g de beurre + 20 g pour les moules • 400 ml de lait entier • 150 g de mélange de fromages (comté, beaufort, bleu, roquefort, emmental… au choix) • 2 c. à s. de crème épaisse • sel, poivre

1 Râper ou émietter les fromages.

Beurrer et fariner six ramequins résistants à la chaleur. Séparer les blancs des jaunes d’œufs. 2 Dans une casserole, faire fondre le beurre, puis ajouter la farine et bien mélanger. Verser le lait et mélanger au fouet jusqu’à ce que la préparation épaississe. Ajouter les fromages (garder 1 cuillérée à soupe de fromage râpé pour la décoration) et la crème. Assaisonner avec du sel et du poivre. Retirer du feu et incorporer les jaunes d’œufs en mélangeant vivement. 3 Préchauffer le four à 210 °C (chaleur tournante 190 °C). 4 Monter les blancs en neige. Les mélanger délicatement à la préparation précédente en soulevant la masse à l’aide d’une maryse pour ne pas « casser » les blancs. 5 Répartir la pâte dans les moules. Enfourner et faire cuire 25 minutes sans ouvrir le four. 6 Parsemer de fromage râpé et servir immédiatement.

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MENU DE SAISON

PAIN PERDU AUX P OMMES 6 PERSONNES

• 4 pommes bio • 20 g de beurre • 100 ml de sirop d’érable • 3 œufs

• 200 ml de crème liquide entière • 1 c. à c. d’extrait de vanille

1 Retirer le trognon et couper les

pommes en cubes. Dans une casserole, mettre les pommes, le beurre et ½ verre d’eau. Faire cuire, à couvert et à feu doux, jusqu’à ce que les pommes soient fondantes en mélangeant de temps en temps. Ajouter le sirop d’érable, mélanger et réserver. 2 Dans un grand saladier, fouetter les œufs. Ensuite incorporer

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40 MINUTES

• 50 g de cassonade • 30 g de beurre • 6 tranches épaisses de pain légèrement rassis

la crème, la cassonade ainsi que la vanille. 3 Faire fondre le beurre dans une poêle. Tremper les tranches de pain dans la préparation aux œufs afin de bien les imbiber, mais pas trop et faire dorer dans la poêle sur les deux faces. 4 Servir avec les pommes au sirop d’érable.


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

SAL ADE DE PÂTES PRINTANIÈRE 4-6 PERSONNES 35 MINUTES

• 1 paquet de Tortiglioni Le Moulin 1704 • 5 g de basilic • 1 gousse d’ail • 1 courgette • 1 paquet de feta • 1 citron • 1 poignée de pistaches • 250 g de tomates Datterini • sel, poivre • huile d’olive 1 Porter à ébullition une grande quantité

d’eau salée pour les pâtes. Faire cuire les tortiglioni al dente pendant 8 à 10 minutes environ. Égoutter et réserver un peu d’eau de cuisson. Arroser d’un peu d’huile d’olive vierge extra et laisser refroidir. 2 Couper les tomates dattes en deux. Couper les courgettes en demi-lunes. Couper le citron en quartiers. Peler l’ail et l’écraser avec le côté plat de la lame d’un couteau de cuisine. Mélanger environ la moitié des tomates dattes, quelques feuilles de basilic hachées, une pincée de sel et une cuillérée à soupe d’huile d’olive vierge extra dans un saladier. 3 Hacher grossièrement les pistaches. Faire chauffer une poêle à feu moyen et faire griller les pistaches en remuant pendant 1 à 2 minutes, jusqu’à ce qu’elles soient dorées et développent leur arôme. Déposer sur une assiette et laisser refroidir. 4 Dans la même poêle, faire revenir l’ail avec un peu d’huile d’olive vierge extra pendant 1 à 2 minutes à feu moyen. Ajouter le reste des tomates dattes, les courgettes et une pincée de sel et faire revenir pendant 4 à 5 minutes en remuant régulièrement. Assaisonner avec du sel et du poivre. 5 Mettre les légumes sautés, les tortiglioni, le fromage feta émietté et un filet d’huile d’olive vierge extra dans le saladier et mélanger délicatement. Assaisonner avec du sel et du poivre. Disposer sur les assiettes et garnir avec les pistaches et les feuilles de basilic restantes.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S L E M O U L I N 1 70 4 , V I S I T E Z LESMOULINS.LU

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QUICK & EASY

ON E POT WONDER S

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QUICK & EASY

Plongez dans le printemps avec nos merveilles one pot ! Ces quatre recettes rapides et faciles à réaliser mettent en valeur les saveurs les plus fraîches de la saison. Un minimum de nettoyage, un maximum de plaisir : ces plats sont une évasion ludique dans la simplicité culinaire. Il suffit d’une seule casserole pour créer du plaisir et de la saveur, et prouver qu’en cuisine, on peut vraiment faire plus avec moins.

R E C E T T E S & P H O T O S PAU L A S O R YA N O

PIL AF D’AGNE AU 3 PERSONNES 40 MINUTES

• 2 c. à s. d’huile d’olive • 1 petit oignon, pelé et coupé en fines lamelles • 2 gousses d’ail pelées et écrasées • 250 g de viande hachée d’agneau • ¼ de c. à c. de safran • 1 c. à c. de cardamome en poudre • 1 c. à c. de cannelle en poudre • 50 g d’amandes blanchies • 80 g d’abricots secs

1 Commencer par faire tremper le

riz dans de l’eau froide pendant 1 à 2 heures ou toute une nuit. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une casserole et ajouter l’oignon et l’ail. Faire dorer pendant 1 minute, puis ajouter la viande hachée d’agneau. Faire cuire pendant 3 minutes en remuant régulièrement. Ajouter les épices - safran, cardamome et cannelle - et bien mélanger. Ajouter les amandes et les abricots secs, préalablement coupés en tranches. Bien mélanger. Ajouter un verre d’eau et laisser cuire pendant environ 5 minutes jusqu’à ce que le liquide soit absorbé. 3 Ajouter le riz basmati égoutté, l’aneth et le persil haché dans la casserole.

• 180 g de riz basmati, lavé et trempé pendant au moins 1 heure ou toute une nuit • 10 g d’aneth grossièrement haché (environ 3-4 branches) • 10 g de persil grossièrement haché • 450 ml d’eau chaude • ½ c. à c. de sel • une pincée de poivre noir moulu

Mélanger tous les ingrédients. Verser 450 ml d’eau chaude, assaisonner avec du sel et du poivre. 4 Couvrir la casserole d’une feuille d’aluminium et d’un couvercle. Faire mijoter à feu doux pendant 15 minutes. Réserver et laisser reposer pendant 15 minutes supplémentaires, toujours avec le couvercle. Le pilaf doit être tendre, mais pas trop mou au moment de le servir. Servir avec du yaourt et de l’aneth frais.

ASTUCE

Au lieu d’utiliser de la viande hachée d’agneau, vous pouvez également utiliser de fines tranches d’épaule d’agneau.

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QUICK & EASY

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QUICK & EASY

ONE P OT DE QUINOA AUX P OIS CHICHES 3 PERSONNES 35 MINUTES

• 2 c. à s. d’huile d’olive • 2 gousses d’ail • 1 oignon brun • 1 c. à c. de thym • 1 c. à c. de cumin • ¼ c. à c. de poivre de Cayenne • 2 c. à s. de concentré de tomates • 180 g de quinoa • 300 ml de bouillon de légumes • 200 g de pois chiches précuits en conser ve

• 1 boîte d’artichauts (en eau) • ½ bouquet de coriandre fraîche • 1 citron, jus • ½ c. à c. de sel 1 Préparer le bouillon de légumes :

porter de l’eau à ébullition et ajouter un cube de bouillon de légumes. Laisser dissoudre et faire bouillir pendant 5 minutes. Réserver. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une casserole à feu moyen. Ajouter l’ail et l’oignon émincés et faire revenir pendant environ 2 minutes. Ajouter le thym et les épices (cumin et cayenne) ainsi que le concentré de tomates et laisser cuire encore une minute. 3 Ajouter le quinoa lavé et égoutté dans la même casserole et remuer continuellement pendant 15 à 30 secondes. Ajouter le bouillon de légumes, porter à ébullition, puis couvrir et laisser mijoter pendant 20 minutes jusqu’à ce que le liquide soit absorbé. Retirer le couvercle et incorporer les pois chiches et les artichauts, bien mélanger et laisser cuire encore 5 minutes. Assaisonner avec du sel et servir avec de la coriandre fraîche et du jus de citron.

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QUICK & EASY

CURRY VERT AVEC P OMMES DE TERRE NOUVELLES 3 PERSONNES

32 MINUTES

• 2 c. à s. d’huile végétale • 1 petit oignon • 3 c. à s. de pâte de curry vert • 200 ml d’eau • 200 g de pommes de terre nouvelles

• 125 ml de yaourt au lait de coco • 200 g de haricots verts surgelés • quelques feuilles de menthe • 1 citron vert, jus • 1 piment vert • ¼ c. à c. de sel 1 Couper les pommes de terre en

petits cubes. 2 Faire chauffer une grande poêle à

feu moyen. Verser l’huile et ajouter l’oignon. Faire revenir pendant environ 2 minutes jusqu’à ce qu’il devienne translucide. Ajouter la pâte de curry vert, 200 ml d’eau et bien mélanger. 3 Verser les pommes de terre, couvrir avec un couvercle et faire cuire en remuant rapidement toutes les cinq minutes environ. Faire cuire à feu moyen et vérifier la cuisson des pommes de terre en les perçant à l’aide d’une fourchette. Il faut compter environ 15 minutes. 4 Lorsque les pommes de terre sont tendres, ajouter le lait de coco et le sel, puis bien mélanger. Ajouter les haricots et les enfoncer dans la sauce autant que possible. Ajouter de l’eau si nécessaire. 5 Faire cuire à feu moyen à doux, partiellement couvert, pour que le tout réchauffe et que les haricots cuisent, pendant 10 minutes. 6 Dès que les haricots sont tendres, le plat est prêt. Vérifier l’assaisonnement en sel si nécessaire, puis servir avec de la menthe, du jus de citron vert et des tranches de piment.

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QUICK & EASY

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QUICK & EASY

GNOCCHI CRÉMEUX AU BŒUF 3 PERSONNES

• 2 c. à s. d’huile d’olive • 1 oignon brun émincé • 300 g de viande hachée maigre de bœuf

• 250 g de passata de tomates • 125 g de fromage frais • 200 g de gnocchi • ½ c. à c. d’origan 1 Faire revenir le bœuf haché dans

une poêle à feu moyen à vif avec l’oignon émincé et l’huile d’olive. Faire cuire pendant 5 minutes. 2 Assaisonner avec le sel, le poivre, le paprika et 2 c. à s. de concentré de tomates. 3 Bien mélanger. Ajouter le fromage frais et l’origan. 4 Ajouter la courgette hachée et le poivron et bien mélanger. Verser

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40 MINUTES

• ½ c. à c. de paprika • 2 c. à s. de concentré de tomates • 1 poivron rouge • 1 petite courgette • ¼ c. à c. de sel • une pincée de poivre • 100 ml d’eau ou plus • parmesan, pour ser vir la passata et 100 ml d’eau, porter à ébullition et laisser mijoter à couvert pendant 15 à 20 minutes, ou jusqu’à ce que les légumes soient tendres. 5 Ajouter les gnocchi et cuire encore 5 minutes jusqu’à ce qu’ils soient tendres. 6 Servir et garnir de parmesan.


QUICK & EASY

NOUILLES YAKISOBA 3 PERSONNES

33 MINUTES

• 200 g de brocoli • 1 gros poivron • 1 carotte coupée en lanières • ¼ de petit chou rouge • 1 petit oignon • 4 c. à s. d’huile neutre • 160 g de nouilles yakisoba fraîches Pour la sauce yakisoba • 2 c. à s. de sucre • 2 c. à s. de sauce soja • 2 c. à s. de sauce d’huître • 2 c. à s. de ketchup • 4 c. à s. de sauce Worcestershire • 1 c. à s. de graines de sésame et de noisettes, pour ser vir (facultatif) 1 Commencer par préparer la sauce

yakisoba : mélanger tous les ingrédients dans un petit bol et réserver. 2 Préparer les légumes : couper le brocoli en petits morceaux, couper le poivron, la carotte et le chou en lanières, émincer l’oignon. 3 Faire chauffer 2 cuillérées à soupe d’huile dans une poêle, ajouter le brocoli et le poivron, faire cuire 5 minutes en remuant. Réserver. 4 Dans la même poêle, faire cuire le chou et les carottes en lanières pendant 5 minutes dans le reste d’huile. Ajouter l’oignon, faire cuire et mélanger pendant 3 minutes supplémentaires. 5 Assembler tous les légumes dans la même poêle et bien mélanger, ajouter les nouilles, la sauce yakisoba et mélanger. Laisser mijoter pendant 5 minutes. 6 Servir avec des graines de sésame et des noisettes hachées. ASTUCE

Si les nouilles yakisoba sont difficiles à trouver, elles peuvent être remplacées par d’autres nouilles fraîches de votre choix (p. ex. les nouilles udon) ou par n’importe quelles nouilles chinoises aux œufs.

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SANS GLUTEN

L A RECE T TE SANS GLUTEN DE CAROLINE ESCH & VA L É R I A N P R A D E Le sans gluten, ce n’est pas toujours simple. Vous êtes intolérant, vous recevez une personne intolérante, ou tout simplement, vous avez envie de tester une recette légère à digérer : KACHEN a pensé à vous. Grâce à la collaboration de Caroline Esch et Valérian Prade, les chefs du restaurant étoilé 100 % sans gluten, le Pavillon Eden Rose de Kayl, retrouvez chaque saison une de leurs recettes sans Sabot. Sabot, l’acronyme à retenir pour éviter les céréales contenant du gluten : Seigle, Avoine, Blé, Orge et Triticale (hybride blé et seigle). Régalez-vous l’esprit tranquille ! © ENIA HAECK

R EC E T T E C A R O L I N E E S C H & VA L É R I A N P R A D E PHOTO LUCAS MULLER

TOURTE DE CAROT TE- CRES SON-SABAYON 2 TOURTES Pour la pâte feuilletée • 250 g de mix farine (Maison, Chambelland ou Schär) • 150 g d’eau froide • 6 g de sel • 225 g de beurre froid en petits cubes Pour les carottes • 500 g de carottes • 1 kg de persil • sel, poivre Pour la mayonnaise de cresson • 500 g d’huile de tournesol • 2 jaunes d’œufs • 50 g de moutarde • sel, poivre • 1 botte de cresson Pour le sabayon citron • 100 g de jaune d’œuf • 100 g de beurre clarifié • 1 citron, jus • sel, poivre

4 HEURES La pâte feuilletée 1 Pétrir le mix farine, le sel et l’eau froide

5 Étaler la pâte feuilletée sur 3 mm

d’épaisseur et partager en deux.

dans un batteur muni du crochet. 2 Ajouter le beurre et laisser tourner un peu en gardant des morceaux dans la pâte. 3 Sortir du batteur, faire une boule, filmer et réserver au réfrigérateur pendant 2 heures. 4 Sortir la pâte et faire un tour simple : étaler la pâte en bandelette fine, la plier en rabattant une extrémité au milieu de la pâte et l’autre extrémité par-dessus la première. 5 Placer à nouveau au réfrigérateur pendant 20 minutes. 6 Renouveler l’opération 4 fois.

6 Envelopper les mille-feuilles dans

Les carottes

3 Assaisonner avec du sel et du poivre.

1 Éplucher les carottes, et les tailler en

4 Pour le dressage, découper la tourte en

la pâte feuilletée. 7 Dorer les tourtes : faire cuire pendant

10 minutes au four à 200 °C. La mayonnaise de cresson 1 Réaliser une mayonnaise traditionnelle

puis incorporer le cresson préalablement mixé. Le sabayon citron 1 Monter les jaunes d’œufs au bain-marie

jusqu’à atteindre 84 °C. 2 Incorporer le beurre clarifié et le jus

de citron.

lamelles de 5 cm de long. 2 Faire cuire les carottes à la vapeur. 3 Hacher le persil, puis rouler les carottes dans cette préparation. 4 Réaliser un mille-feuille de carotte à 5 étages. Couper en deux.

deux, puis dresser à votre convenance.

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DOSSIER

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DOSSIER

DU CU R RY DA NS LE CU R RY En poudre, en pâte ou en plat, le curry s’est imposé partout dans le monde. Mais qui en est à l’origine ? Pas les Britanniques en tout cas !

T E X T E O L I V E R Z E LT

L

a poudre de curry jaune vif est le fruit de l’impatience et de la paresse humaines. Les colons britanniques ne se sont pas contentés de s’établir en Inde au XIXe siècle : ils se sont approprié les traditions culinaires du pays. Les seigneurs de ce royaume insulaire étaient particulièrement friands de plats locaux à base de légumes, de poisson et de viande, relevés d’épices au goût incroyablement piquant pour les palais des autorités autoproclamées. Jusqu’à quarante herbes et épices différentes entraient dans la composition de ces mélanges, dont la coriandre, le cumin, le fenugrec, le gingembre, la cardamome, la cannelle et les graines de moutarde bien souvent, mais aussi l’incontournable curcuma à la robe jaune vif. Et la préparation, me direz-vous ? Tous les ingrédients frais étaient finement ciselés, hachés, pressés et souvent torréfiés à la poêle afin d’en sublimer les arômes. Le goût de base était souvent obtenu à partir de masalas, des mélanges d’épices préparés à l’avance. Pour les Britanniques, tout cela représentait bien trop de travail en cuisine. Il devait être possible d’obtenir le même résultat avec un seul mélange d’épices prêt à l’emploi. Ils l’ont alors créé. Toutefois, ce mélange était bien plus doux que les créations indiennes, offrant ainsi au RoyaumeUni un condiment au goût constant, pour un plaisir garanti. Aujourd’hui encore, en matière de curry, beaucoup ne connaissent que la poudre jaune doré vendue dans les rayons des supermarchés. Or, le terme « curry » désigne aussi bien une épice en poudre qu’une pâte onctueuse ou un plat complet. Les archéologues

eux-mêmes ne peuvent qu’hasarder des suppositions quant à ses origines. Les scientifiques ont découvert qu’il y a plus de 5 000 ans, en Asie, le cumin, le fenouil et les gousses de tamarin étaient déjà réduits en poudre à l’aide de mortiers et de pilons. Au sud du Vietnam, ils ont exhumé un disque abrasif présentant des résidus de gingembre, de clou de girofle et de noix de muscade.

AU S S I VA R I É S QUE LES INGRÉDIENTS Tout comme pour les fabuleux ragoûts et bowls orientaux et asiatiques qui résultent souvent d’improvisation bardée d’une certaine expérience, il n’existe pas de recette standard pour les différentes poudres de curry. Elles sont aussi variées que leurs ingrédients, dont la composition permet d’obtenir des mélanges doux, piquants, voire brûlants. Certaines sont jaune ananas, d’autres pêche ou rouge vif. Même les mélanges prêts à l’emploi sont quelque peu hasardeux, en particulier pour les palais européens. Pour jouer la carte de la sécurité, il est préférable de se fier aux conseils du vendeur, puis de faire un test préalable en cuisine avec une petite pointe de poudre, en prenant soin de garder un verre de lait à portée de main afin d’éteindre un éventuel incendie en bouche. Même un curry anglais peut se montrer incroyablement corrosif pour les palais sensibles. Si vous n’avez pas envie de vous lancer dans des expérimentations, vous pouvez tricher un peu en optant pour un mélange ayant presque le goût du curry sans en porter le nom. Le « Café de Paris » est sans doute la variante la plus européenne du curry originel. En

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DOSSIER

plus des épices classiques de la cuisine indienne, il contient du panais, de l’estragon, du romarin et, souvent, du basilic. En 1930, ce mélange est né non pas dans un établissement de la capitale française, mais au sein du restaurant Le Coq d’Or de Genève. La fille du propriétaire s’étant mariée au Café de Paris, cette invention suisse a hérité d’un nom français. Doux et piquant à la fois, le « Café de Paris » a d’abord connu la gloire en tant qu’ingrédient entrant dans la confection d’un beurre accompagnant l’entrecôte. Histoire de varier les plaisirs et les goûts, en plus des poudres, il existe des pâtes de curry traditionnellement originaires de Thaïlande préparées à partir d’ingrédients frais et déshydratés. Le mélange contient des oignons, de la citronnelle, des piments, de la coriandre et du poivre. La pâte peut être rouge, jaune ou verte, mais sa couleur ne témoigne en rien de son intensité. Au contraire, les plus piquantes sont les vertes, suivies des rouges qu’il ne faut pas sous-estimer, et enfin des jaunes, qui sont nettement plus douces. La différence tient aux différentes variétés de piments utilisées et à leur concentration. Dans la pâte jaune, la teneur en piment tourne généralement autour de 15 %, tandis que la verte en contient au moins le double.

L E P O U VO I R D E S É P I C E S Il faut faire preuve d’un certain savoirfaire et d’un bon coup d’œil lors de la préparation. Comme pour les poudres, les pâtes sont tout d’abord légèrement torréfiées dans de l’huile chaude ou du ghee, un beurre clarifié issu de la cuisine ayurvédique, afin de libérer tous les arômes des épices. Ensuite, elles sont déglacées avec d’autres ingrédients, tels que du lait de coco, pour éviter de prendre un goût amer ou de brûler. Lors de la dégustation, prudence : les poudres et les pâtes peuvent agir dans l’ombre et leur feu met parfois plusieurs minutes à s’embraser. Une plante cousine de l’immortelle permet même de satisfaire les impatients et les fainéants : l’hélichryse italienne ou immortelle des sables. Il ne s’agit toutefois pas d’une véritable alternative. Ses feuilles épineuses ne prennent pas de teinte jaune, n’ont qu’un léger goût de curry et peuvent même devenir amères lorsqu’elles sont cuites trop longtemps.

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P O U DR E S ET PÂT E S DE C U R RY, BASE S DE LA P R ÉPAR AT IO N DE S C U R RYS Libre à chacun de composer en fonction de ses goûts, sachant que les poudres et pâtes de curry sont bonnes pour la santé. Elles contiennent du gingembre et du curcuma aux vertus anti-inflammatoires, des graines de coriandre qui facilitent la digestion, du poivre qui active la combustion des graisses, ainsi que du cumin qui renforce le système immunitaire.


DOSSIER

CL A SSIQU ES DU CU R RY C U R RY DE M ADR AS Classique parmi les classiques, originaire de la ville côtière indienne de Madras, rebaptisée Chennai. Son goût est fruité et piquant. Il est composé de différents piments, de curcuma, de coriandre, de fenugrec, de gingembre, de cumin, de noix de muscade, de cardamome et de clou de girofle.

C U R RY DE B O M BAY Un curry plutôt doux et aromatique. Mélange de curcuma, de coriandre, d’ail, de cumin, de fenugrec, de piment, de fenouil, de farine de moutarde et de gingembre.

C U R RY ANG LA IS Très doux, mais avec un goût puissant. Contient du curcuma, du fenugrec, de la coriandre, du zeste de citron, du gingembre, du poivre, du piment et des feuilles de laurier.

C U R RY T HAÏ

© ENIA HAECK

EN MAT IÈR E D E CURRY, IL EXISTE TRO IS O RIENTATIONS PRINCIPALE S Le curry indien brille par son onctuosité, souvent sublimée par du ghee ou du yaourt. La variante thaï, quant à elle, est plus liquide et agrémentée de condiments frais comme de la citronnelle et du basilic thaï. Enfin, le curry japonais est le moins connu de tous. Il doit principalement son délicat goût sucré à la présence de pommes et de carottes râpées.

Il peut être doux à fort. Mélange de paprika, de curcuma, de coriandre, de graines de moutarde, de fenugrec, de piment, de sel et d’ail.

C U R RY ANANAS Doux et fruité. Contient de la coriandre, du curcuma, du paprika, du gingembre, du cumin, des graines de moutarde, du fenugrec, du poivre, de la cannelle, différents piments, de la cardamome, du fenouil, du clou de girofle, de la noix de muscade, de l’anis étoilé et de la poudre d’ananas.

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DOSSIER

En collaboration avec

Bertrand Duchamps est un vieux de la vieille. Il a déjà tout vu et tout fait. Bien entendu, il s’y connaît en curry et sait non seulement comment se fabriquer sa propre composition d’épices, mais aussi comment l’utiliser pour préparer de délicieux plats !

RECET TES BERTRAND DUCHAMPS PHOTOS ENIA HAECK

P OUDRE DE CURRY INDIEN 10 PERSONNES 20 MINUTES

PÂTE DE CURRY THAÏ 10 PERSONNES 30 MINUTES

• 3 c. à c. de curcuma en poudre • 1 c. à c. de cannelle en poudre • 1 c. à c. de gingembre en poudre • 2 c. à c. de paprika en poudre • 2 c. à c. de graines de cumin • 1 c. à c. de graines de fenugrec • ½ c. à c. de graines de fenouil • ½ c. à c. de graines de cardamome • 2 c. à c. de graines de coriandre • 1 c. à c. de graines de moutarde

• 5 piments verts • 1 tige de citronnelle • 1 gousse d’ail rose • 1 c. à c. de graines de cumin • 1 c. à c. de poudre de coriandre • 2 feuilles de kaffir

1 Faire griller les graines à sec sans

1 Hacher au couteau ou au mixeur

les faire brûler, laisser refroidir et moudre dans un moulin à café ou dans un mortier. 2 Mélanger avec les épices en poudre et conserver dans un bocal hermétique.

jusqu’à l’obtention d’une pâte à la consistance moelleuse.

(en épiceries asiatiques) • ¼ de c. à c. de pâte de crevettes • 1 cm de galanga • sel de Bertrand, poivre

ASTUCE

Base de recettes thaï au lait de coco avec du poulet, du bœuf, des pois chiches ou des gambas.

FURIK AKÉ JAP ONAIS 10 PERSONNES 10 MINUTES

• 1 c. à s. de sésame grillé • 1 c. à s. de curry • 1 c. à s. d’algues déshydratées • 1 c. à c. de citron en poudre ou de zestes séchés

• 1 c. à c. de fleur de sel • 3 tours de moulin à poivre 1 Mélanger tous les ingrédients

et conserver au sec.

ASTUCE

Pour saupoudrer sur les œufs au plat, les pommes de terre (voir recette page 82), le riz basmati cuit, les légumes et les soupes.

ASTUCE

Dans une vinaigrette pour la salade, dans une mayonnaise maison, dans une omelette ou à rajouter dans votre chapelure avant de paner du poulet.

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DOSSIER

En collaboration avec

P OMMES DE TERRE GRENAILLES AU SÉSA ME 2 PERSONNES 40 MINUTES

• 2 c. à s. d’huile de sésame • 2 c. à s. de miel • 3 c. à s. de saké • 2 c. à s. de mirin • 2 c. à s. de sauce soja • 12 petites pommes de terre cuites avec la peau à feu moyen pendant 15 minutes (à peler encore chaudes) • 1 c. à c. de furikaké • poivre du moulin • 1-2 carottes râpées • 2 pincées de fleurs de bleuet séchées

1 Dans une petite casserole,

faire cuire l’huile de sésame, le miel, le saké, le mirin, la sauce soja et quelques tours de poivre du moulin pendant 5 minutes. 2 Ajouter les pommes de terre et les faire tourner dans la casserole pour les glacer. 3 Servir sur un fond de carottes râpées et parsemer de 2 à 3 pincées de furikaké et de fleurs de bleuet.

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DOSSIER

En collaboration avec

SAUMON AU CURRY THAÏ 2 PERSONNES

• 2 pavés de saumon bio ou

30 MINUTES

label rouge • 1 c. à s. de mirin • 1 c. à c. de graisse de coco • 1 c. à c. de pâte de curry

• 150 ml de lait de coco 86 % • 1 oignon de printemps • sésame • sel de Bertrand • poivre du moulin

1 Faire mariner le saumon dans le

3 Éponger le saumon avec un papier

mirin et 1 c. à c. de sel pendant 20 minutes. 2 Faire chauffer la graisse de coco et y faire rôtir la pâte de curry, ajouter le lait de coco et faire cuire doucement pendant 10 minutes.

absorbant et le faire pocher pendant 8 minutes à couvert. Finir en passant le chalumeau sur le dessus du saumon. 4 Servir avec l’oignon émincé et un peu de sésame.

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DOSSIER

En collaboration avec

CURRY DE LENTILLES COR AIL DU SRI L ANK A 5 PERSONNES

40 MINUTES

• 100 g de lentilles corail bio • 1 c. à s. d’huile de coco bio • 1 c. à c. de graines de moutarde • 1 c. à c. de graines de fenugrec • ½ bâton de cannelle • 1 gousse d’ail écrasée • ½ oignon émincé • 1 c. à s. de feuilles de curry séchées • ¼ de piment vert • 4 c. à s. de tomates concassées • 1 c. à c. de curcuma en poudre • 100 ml de lait de coco bio • sel, poivre

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1 Faire tremper les lentilles pendant 20 minutes et

les rincer. 2 Faire torréfier tous les ingrédients dans un peu

d’huile pendant 5 minutes en finissant par les tomates. 3 Ajouter les lentilles et le même volume d’eau

et cuire pendant 15 minutes avant d’ajouter le lait de coco. 4 Assaisonner avec du sel et du poivre. Le mélange doit être crémeux. ASTUCE

Servir en entrée avec des cacahuètes concassées, ou en garniture avec un saumon au four.



TO GO

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

BOWL AU COT TAGE CHEESE LUXL AIT RICHE EN PROTÉINES 1 PERSONNE 10 MINUTES

• 110 g de Cottage Cheese LUXLAIT riche en protéines

• 2 c. à s. de ciboulette hachée ou de vert d’échalote haché

• poivre noir du moulin • 75 g de concombre en tranches

• ½ poivron moyen épépiné en dés

• 10 tomates cerises coupées en deux

• 1 c. à s. de pistaches décortiquées grillées et hachées • sel, poivre

1 Dans un petit bol, mélanger

le cottage cheese avec une cuillerée à soupe de ciboulette hachée et assaisonner avec du poivre à votre convenance. 2 Disposer par-dessus les tranches de concombre, les dés de poivron et les tomates et garnir avec la cuillerée à soupe de ciboulette restante et les pistaches. 3 Assaisonner à votre convenance avec une pincée de sel et de poivre.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S LU X L A I T, V I S I T E Z LUXL AIT. LU

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R ECET T ES FA M ILI A LES Idéalement, les plats familiaux doivent être faciles et rapides à préparer, avoir bon goût et, si possible, être sains. Jill, notre conceptrice de recettes, a pris en compte tous ces critères pour composer un menu familial qui fera le bonheur des petits comme des grands ! Outre un menu décontracté en trois services comprenant une entrée, un plat principal et un dessert, nous vous proposons également une salade rafraîchissante, parfaite comme accompagnement ou pour le dîner. Tous les plats peuvent être facilement préparés à l’avance et offrent une grande flexibilité : vous pouvez les congeler et les conserver plusieurs jours au réfrigérateur. Cuisiner des produits frais n’a jamais été aussi simple et délicieux !


R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R EC E T T E S & P H OTO S J I L L N OVA K

SAL ADE D’ASPERGES AVEC VINAIGRE T TE AUX LENTILLES & AUX R ADIS 4 PERSONNES 40 MINUTES

• 500 g d’asperges vertes • 100 g de lentilles Beluga • 1 botte de radis sans les fanes • ¼ de bouquet de persil • 2 échalotes • 6 c. à s. de vinaigre de cidre • 4 c. à s. d’huile de colza • 1 c. à c. de moutarde • sel, poivre 1 Laver les asperges, couper les

4 Pour la vinaigrette, laver le persil, le

extrémités ligneuses et couper en morceaux de la taille d’une bouchée. Faire cuire dans un peu d’eau salée pendant cinq minutes, égoutter et laisser refroidir. 2 Laver les lentilles et faire cuire dans de l’eau salée selon les instructions figurant sur l’emballage. Lorsque les lentilles sont cuites, égoutter et laisser refroidir. 3 Laver soigneusement les radis et les couper en petits morceaux.

sécher et le hacher finement. Éplucher les échalotes et les couper en petits dés. Les mettre dans un bocal à vis avec le persil, le vinaigre de cidre, l’huile de colza, la moutarde, le sel et le poivre, fermer et bien agiter. 5 Dresser les asperges avec les lentilles, les radis et la vinaigrette sur quatre assiettes.

ASTUCE

La salade se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique, la vinaigrette se conserve séparément dans un petit pot. Idéal à emporter au bureau, comme accompagnement ou pour le dîner.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

SOUPE R APIDE AUX R ADIS 4 PERSONNES 35 MINUTES

• 1 échalote • 1 c. à s. de beurre • 2 bottes de radis sans les fanes • 500 ml de bouillon de légumes • 1 pomme de terre à chair farineuse • 100 g de fromage frais • sel, poivre 1 Éplucher l’échalote et la couper

en petits cubes. Faire fondre le beurre dans une casserole et y faire revenir l’échalote pendant trois minutes jusqu’à ce qu’elle devienne translucide. 2 Laver les radis, les couper en deux et les faire revenir dans le beurre pendant deux à trois minutes. Mouiller avec le bouillon de légumes. 3 Éplucher la pomme de terre, la couper en morceaux et l’ajouter au bouillon de légumes. 4 Laisser mijoter la soupe pendant 15 à 20 minutes jusqu’à ce que les légumes soient cuits. 5 Ajouter le fromage frais et mixer jusqu’à l’obtention de la consistance souhaitée. Si la soupe est trop épaisse, ajouter un peu de bouillon de légumes. 6 Assaisonner la soupe avec du sel et du poivre et servir.

ASTUCE

La soupe se conserve jusqu’à trois jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique. Il est également possible de la cuisiner en plus grande quantité et de la congeler en portions.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

PÂTES AUX ASPERGES & À L A RICOT TA 4 PERSONNES

• 500 g de pâtes • 4 c. à s. d’huile d’olive • 1 échalote • 1 gousse d’ail

20 MINUTES

• 500 g d’asperges vertes • 2 citrons bio • 100 ml de crème fraîche • 250 g de ricotta

1 Faire cuire les pâtes dans une grande quantité

d’eau salée selon les instructions figurant sur l’emballage. Égoutter. Conserver environ 100 ml d’eau de cuisson. 2 Pendant que les pâtes cuisent, faire chauffer l’huile d’olive dans une poêle. Éplucher l’échalote et la gousse d’ail et les couper en petits dés. Faire revenir dans l’huile d’olive. 3 Laver les asperges, couper les extrémités ligneuses et couper en morceaux de la taille d’une bouchée. Faire revenir les morceaux d’asperges dans la poêle pendant cinq minutes. 4 Laver les citrons, les couper en tranches, les épépiner et les faire revenir dans la poêle pendant

• sel • piment d’Espelette

trois à quatre minutes supplémentaires, jusqu’à ce qu’ils soient tendres. 5 Mouiller avec la crème et l’eau de cuisson et ajouter la ricotta. Assaisonner avec du sel et du piment d’Espelette. 6 Verser la sauce sur les pâtes, mélanger et servir. ASTUCE

Les pâtes peuvent être placées par portions dans des récipients hermétiques (avant cela, il faut absolument retirer les citrons, sinon la sauce devient amère !) et conservées au réfrigérateur pendant deux à trois jours. Les pâtes peuvent être facilement réchauffées au micro-ondes ou dans une poêle.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

DES SERT AUX FR AISES & AU M ASCARP ONE EN VERRINE

4 PERSONNES 20 MINUTES

• 125 ml de crème fraîche • 50 g de sucre • 1 c. à c. d’extrait de vanille sans alcool

• 125 g de mascarpone • 125 g de fromage blanc maigre • 250 g de fraises • 2 brins de menthe poivrée 1 Fouetter la crème à l’aide d’un

batteur électrique et y ajouter le sucre ainsi que l’extrait de vanille. 2 Incorporer le mascarpone et le fromage blanc maigre à la crème fouettée. 3 Laver les fraises et les couper en quatre, réserver quatre fraises entières pour la décoration. Détacher la menthe des branches, la laver et l’éponger. 4 Verser en alternance la crème de mascarpone et les morceaux de fraises dans quatre verrines. 5 Garnir la crème avec les fraises restantes et la menthe poivrée. 6 Fermer les verrines avec un couvercle et mettre le dessert aux fraises et au mascarpone au frais pendant au moins quatre heures.

ASTUCE

Le dessert peut être préparé à l’avance. Il se conserve deux à trois jours au réfrigérateur dans un récipient fermé hermétiquement.

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BOWL ARC-EN- CIEL AVEC VINAIGRE T TE AU TAHINI À L’ ÉR ABLE I L LU S T R AT I O N YO L A N D E KO S T E R

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P U B L I R E P O R TAG E

NUTRI-SCORE

U N E A LIM EN TAT ION PLUS SA INE EN U N COU P D’ŒIL Avec le printemps viennent les températures plus douces, les champs de tulipes et de jonquilles, et les tons de vert de la nature qui s’éveille. Cette saison tant attendue s’accompagne de repas plus légers à mesure que l’on délaisse les plats réconfortants de l’hiver.

L

es légumes tendres et les saveurs emplies de fraîcheur prennent la part belle dans nos assiettes. Ajoutez-y tout simplement votre protéine préférée et servez-la avec des céréales complètes pour un repas nourrissant et équilibré. Pas besoin de compliquer les choses pour que cela soit délicieux ! Le système Nutri-Score peut vous aider à faire un choix plus sain. En outre, savoir que vous pouvez tout trouver chez DELHAIZE vous facilite encore plus la tâche !

Q U ’ E S T- C E Q U E L E N U T R I -S C O R E ? Le système d’étiquetage Nutri-Score classe les aliments à l’aide d’une lettre (de A à E) selon leur profil nutritionnel, les lettres A et B correspondant aux choix les plus sains. Ces aliments ont typiquement une teneur moins élevée en acides gras saturés, en sucres et en sodium, et plus élevée en nutriments bénéfiques tels que les fibres ou les protéines.

P O U R EN S AVO I R P LU S S U R L A S C I EN C E S E C AC H A N T D ER R I ÈR E L E N U T R I -S C O R E , V E U I L L E Z S C A N N ER LE QR CODE CI-DESSOUS.

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P U B L I R E P O R TAG E

« LE SYS TÈME NUTRI-SCORE PEUT VOUS A I D E R À FA I R E U N C H O I X P L U S S A I N . V O U S POUVE Z TOUT TROUVER CHE Z DELHAIZE . »

Voici quelques astuces pour incorporer plus d’aliments classés « A » ou « B » à vos repas de tous les jours :

• Adoptez les aliments complets : les aliments non transformés, tels que les fruits et légumes frais et les céréales complètes, sont tout en haut de l’échelle Nutri-Score et apportent des vitamines et minéraux essentiels. • Protéines maigres : optez pour des protéines maigres telles que la volaille, le poisson, le tofu et les légumineuses qui contribuent à la bonne santé des muscles et procurent une sensation de satiété de longue durée. • Mangez l’arc-en-ciel : créez des repas visuellement attractifs et riches en nutriments en choisissant une variété de légumes colorés. • Des encas futés : les noix, les graines et les fruits frais sont des options nutritionnelles et réconfortantes. • Cuisine en pleine conscience : faire griller ou faire cuire au four ou à la vapeur sont des alternatives plus saines à la friture et aident à conser ver l’intégrité nutritionnelle des ingrédients.

Produits DELHAIZE au Nutri-Score A • Fraises • Yaourts entiers • Herbes fraîches • Carottes luxembourgeoises • Avocats • Citrons bio • Chou blanc prêt à l’emploi • Riz basmati • Chou rouge et blanc • Taco Salsa mild • Mélange de noix non salées • Pointes d’asperges vertes • Salade Sucrines

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NUTRI-SCORE A

RECET TES KIRSTY VON BOCH PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

CABILL AUD PRINTANIER EN PAPILLOTE 2 PERSONNES 40 MINUTES

• 330 g de filet de cabillaud DELHAIZE coupé en 2

• 2 c. à s. d’huile d’olive • 1 citron, jus et zeste • 2 c. à s. de ciboulette fraîchement hachée ou d’une herbe de votre choix • 1 petit poireau (uniquement les parties blanches et vertes) • 1 carotte • 2 oignons nouveaux • 25 g de beurre salé fondu • sel, poivre

1 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur

tournante 160 °C). 2 Dans un plat creux, mélanger au fouet l’huile d’olive, la moitié du jus de citron et la moitié de la ciboulette. Ajouter une généreuse pincée de sel et quelques grains de poivre. 3 Déposer les filets de cabillaud dans le plat et les tourner dans le mélange pour les enrober. Laisser mariner au réfrigérateur pendant 30 minutes. 4 Laver soigneusement le poireau, le tailler et le couper en julienne (en allumettes). Faire de même avec la carotte et les oignons nouveaux. 5 Faire fondre le beurre et le mélanger avec l’autre moitié du jus de citron, la

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moitié du zeste de citron et le reste de ciboulette. 6 Déposer deux feuilles de papier sulfurisé de 30 x 40 cm côte à côte sur le plan de travail. Badigeonner légèrement le centre des feuilles avec un peu de beurre fondu. Déposer un filet sur chaque feuille de papier sulfurisé et recouvrir de la julienne de légumes. Arroser les légumes d’une cuillérée à café de beurre citronné fondu. 7 Ramener les côtés opposés du papier sur le poisson et les replier deux ou trois fois pour les fixer, puis replier les extrémités en dessous pour former une papillote. Placer les papillotes sur une

plaque de cuisson. Cette étape peut être réalisée 12 heures à l’avance et les papillotes peuvent être réfrigérées. 8 Faire cuire les papillotes pendant 15 à 20 minutes (20 minutes pour un filet plus épais). Une fois la cuisson terminée, ouvrir les papillotes et arroser les légumes avec le reste de beurre citronné avant de servir.

ASTUCE

Mettre les épluchures de légumes au congélateur dans un sac à congélation et les utiliser la prochaine fois que vous ferez un bouillon de légumes ou de poulet ! Accompagner aussi le curry de nouilles.


NUTRI-SCORE A

ASPERGES RÔTIES AVEC MOZ Z ARELL A 2 PERSONNES

• 25 g de noisettes DELHAIZE • 500 g d’asperges vertes • 1 sachet de jeunes pousses DELHAIZE

• 125 g de mozzarella di latte di bufala DELHAIZE

25 MINUTES

Pour la vinaigrette • 1 citron bio, zeste et jus • 1 échalote hachée grossièrement • 1 c. à s. de vinaigre de vin blanc • 4 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre • 20 g de basilic frais

1 Préchauffer le four à 200 °C

5 Arroser avec la moitié de

(chaleur tournante 180 °C). Tapisser une plaque à pâtisserie de papier sulfurisé. 2 Placer les noisettes sur la plaque et faire griller pendant 3 minutes. Retirer de la plaque et réserver pour faire refroidir, puis hacher grossièrement. 3 Préparer la vinaigrette. Mélanger le zeste et le jus de citron, l’échalote, le vinaigre, l’huile d’olive, le sel et le poivre dans un petit robot culinaire. Réserver. 4 Couper les extrémités ligneuses des asperges et les placer sur la plaque à pâtisserie.

la vinaigrette préparée précédemment et mélanger. Faire rôtir pendant 15 à 20 minutes en les retournant à mi-cuisson, jusqu’à ce qu’elles soient tendres et qu’elles commencent à brunir. 6 Éparpiller les jeunes pousses dans un plat de service. Recouvrir avec les asperges rôties, déchirer la mozzarella, la placer au centre du plat et saupoudrer de noisettes hachées. 7 Hacher le basilic et l’ajouter au reste de la vinaigrette. Arroser le plat de vinaigrette et servir.

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NUTRI-SCORE A

BOL AUX CRE VE T TES À L A ME XICAINE 2 PERSONNES 30 MINUTES

• 200 g de riz DELHAIZE • 185 g de langoustines DELHAIZE crues, pelées et déveinées

• 3 c. à c. d’huile d’olive divisée • ½ c. à c. de cumin en poudre • ½ c. à c. d’origan séché • ¼-½ c. à c. de piment en poudre (selon le degré de piquant que vous aimez) • ¼ c. à c. de sel • 1 citron vert, zeste et jus • 50 g de chou râpé DELHAIZE • 100 g de salsa DELHAIZE (douce ou épicée) • 2 c. à s. de yaourt naturel DELHAIZE • 1 avocat • 10 g de coriandre

1 Préchauffer le four à 200 °C

(chaleur tournante 180 °C). Tapisser une plaque à pâtisserie de papier sulfurisé. 2 Préparer le riz selon les instructions figurant sur l’emballage. 3 Pendant ce temps, rincer les crevettes et les éponger avec une serviette en papier. Les placer sur la plaque. Arroser de 2 cuillérées à café d’huile d’olive et saupoudrer de cumin, d’origan, de piment et de sel. Mélanger pour enrober, faire rôtir pendant 6 minutes en retournant à mi-cuisson. 4 Assaisonner le chou avec 1 cuillérée à café d’huile d’olive, 1 cuillérée à café de jus de citron vert et une pincée de sel. Mélanger et réserver pour laisser mariner. 5 Préparer la sauce salsa en mélangeant la salsa, le yaourt et le zeste de citron vert. Réserver. 6 Hacher l’avocat et presser une cuillère à café de jus de citron vert dessus, mélanger. 7 Pour servir, répartir le riz dans deux bols, garnir de chou, de crevettes cuites et d’avocat coupé en dés. 8 Garnir de coriandre fraîche et de sauce salsa.

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

CURRY VERT - LE MENU QUICK & E ASY DE DELHAIZE

Une boîte repas Delhaize contenant déjà tous les ingrédients de base • 1 poivron pointu rouge • 1 courgette • 1 concombre de taille moyenne • 1 carotte • 2 tomates • 1 oignon rouge • 1 piment rouge • 1 sachet de pâte de curry vert • 1 brique de lait de coco À ajouter soi-même • 2 c. à s. d’huile de tournesol • 300 g de riz • 300 g de dés de filet de poulet • 1 bouquet de basilic thaï ou de coriandre fraîche Conseil veggie • Remplacer le poulet par 300 g de tofu en dés

4 PERSONNES 50 MINUTES

1 Nettoyer les légumes. Couper le poivron pointu,

la courgette, le concombre, la carotte et les tomates en morceaux. Peler et ciseler l’oignon. 2 Couper le piment en deux, épépiner et hacher finement 3 Faire cuire le riz suivant les indications figurant sur l’emballage. 4 Faire chauffer l’huile de tournesol dans une grande poêle et y faire brunir le filet de poulet. Ajouter l’oignon et faire cuire pendant 2 minutes à feu moyen-élevé. 5 Ajouter les légumes et assaisonner de piment rouge selon votre goût. Faire cuire en remuant pendant 4 minutes à feu vif. 6 Ajouter la pâte de curry vert et faire cuire pendant 2 minutes à feu moyen-élevé. Ajouter 200 ml de lait de coco, porter à ébullition et faire cuire le plat à couvert pendant 10 minutes à feu doux. Servir le curry avec le riz. ASTUCE

Avant de servir, saupoudrer le curry de coriandre ou de basilic finement haché. Accompagner aussi le curry de nouilles.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S D EL H A I Z E , V I S I T E Z

DELHAIZE.LU

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LÉGUME DE SAISON

5 INFOS SUR LE

CHOU DE BRUXELLES Une initiative du gouvernement luxembourgeois dans le cadre du plan « Gesond iessen, Méi beweegen ». Pour plus d’info : gimb.public.lu

U N LÉG U ME D’ H IV ER TYPIQUE

U NE EXC E LLENT E SO U R C E DE F IB R E S & DE P R OT ÉINES

L

a récolte des choux de Bruxelles a lieu de novembre à mars, dès que les bouquets ont la taille d’une noix. La plante laisse alors pendre ses feuilles vers le bas pour se protéger du froid. Même s’ils sont meilleurs lorsqu’ils ont connu les premières gelées, il faut attendre que les températures redeviennent positives avant les récolter.

auvre en calories et riche en nutriments, ce légume est une bonne source de protéines et ne contient pratiquement pas de lipides ni de cholestérol. Au contraire : il renferme une quantité importante de fibres qui contribuent à la santé intestinale et aident à réguler le taux de cholestérol.

U NE V ÉRITAB L E BO M BE DE VITAMINES

SAVE U R & P R É PAR AT IO N

1

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00 g de choux de Bruxelles couvrent les besoins journaliers en vitamine C. La vitamine K, le fer et l’acide folique renforcent le système immunitaire et le système nerveux tout en contribuant à lutter contre les troubles de la concentration. Ces petits tubercules puissants ont des vertus anti-inflammatoires et détoxifiantes, antioxydantes et préventives contre le cancer. Toutefois, en raison de leur teneur élevée en purines, les personnes souffrant de la goutte doivent consommer les choux de Bruxelles avec modération, tout comme celles qui prennent des anticoagulants.

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P

ASPEC T & CON SE RVAT IO N

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es choux de Bruxelles frais présentent des têtes fermées au toucher ferme, d’une couleur vert clair à vert foncé, avec un cœur presque blanc. Ils se conservent jusqu’à 4 jours, crus dans le bac à légumes ou cuits tout en haut du réfrigérateur, dans une boîte. Une fois nettoyés, ils peuvent être congelés sans problème, crus ou brièvement blanchis.

es choux de Bruxelles se distinguent par leur goût subtilement amer et leur saveur de noisette légèrement sucrée. Si l’amertume vous déplaît, il vous suffit d’ajouter un peu de sucre ou de bouillon de légumes à l’eau de cuisson. Retirez les feuilles jaunes et abîmées, lavez les choux à l’eau courante et incisez le trognon en croix pour une cuisson uniforme ; cuisez-les al dente dans une casserole d’eau bouillante et plongez-les dans l’eau glacée après la cuisson. Consommés cuits ou crus, par exemple finement râpés dans une salade, les choux de Bruxelles égayeront sainement vos menus d’hiver.


LÉGUME DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

SAL ADE DE CHOUX DE BRUXELLES 4 PERSONNES

25 MINUTES

• 250 g de choux de Bruxelles • 15 raisins coupés en deux • 100 g d’amandes effilées • 1 citron, jus

• 3 c. à s. d’huile d’olive • 100 g de parmesan râpé • une pincée de poivre noir • une pincée de sel

1 Couper les choux de Bruxelles en

2 Faire légèrement torréfier les

très fines lamelles à l’aide d’une mandoline ou d’un couteau très aiguisé. Rincer à l’eau glacée (cela rend les choux de Bruxelles propres et croquants) et bien les sécher dans une essoreuse à salade.

amandes dans une poêle. 3 Dans un grand bol, fouetter

ensemble le jus de citron, l’huile d’olive, le parmesan, le poivre et le sel. Ajouter les choux de Bruxelles, les raisins et les amandes et mélanger délicatement.

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LÉGUME DE SAISON

GR ATIN DE CHOUX DE BRUXELLES AU P OULE T 4 PERSONNES

60 MINUTES

• 500 g de choux de Bruxelles • 200 g de riz • 1 oignon • 4 blancs de poulet • 1 c. à c. de moutarde • 2 feuilles de laurier • 1 citron, zeste • 1 gousse d’ail Pour la garniture • 500 ml de lait • 200 g de crème épaisse • 2 œufs • une pincée de noix de muscade râpée Pour la croûte • 150 g d’amandes moulues • 2-3 c. à s. de beurre en cubes • 200 g de parmesan râpé 1 Nettoyer les choux de Bruxelles

et couper chaque rosette en deux. Faire cuire dans de l’eau bouillante salée pendant 10 minutes, puis égoutter et réserver. Faire cuire le riz pendant 10 minutes et réserver. 2 Éplucher l’oignon et le couper en gros cubes. Saler et poivrer la viande et badigeonner de moutarde. Faire revenir doucement dans l’huile d’olive avec l’oignon, les feuilles de laurier, le zeste de citron et l’ail. Couvrir de lait et laisser mijoter lentement pendant 15 minutes. 3 Préchauffer le four à 180 °C, chaleur de voûte et de sole. 4 Retirer la viande de la casserole et la couper en grosses lanières. Disposer une couche de riz, une couche de choux de Bruxelles et une couche de viande dans un plat allant au four. 5 Pour la garniture, retirer 400 ml de lait de la casserole et le battre avec la crème épaisse et les œufs. Assaisonner avec du sel, du poivre et de la noix de muscade. Verser sur le plat. 6 Parsemer d’amandes moulues, de cubes de beurre et de fromage. 7 Faire cuire au four préchauffé à 180 °C pendant environ 35 minutes.

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LÉGUME DE SAISON

CRÊPES AUX CHOUX DE BRUXELLES 4 PERSONNES 60 MINUTES

Pour la pâte à crêpes • 4 œufs • 500 ml de lait • 250 g de farine • sel, poivre • une pincée de noix de muscade • ¼ bouquet de persil haché menu • ¼ bouquet de ciboulette hachée menu Pour la garniture • 350 g de choux de Bruxelles frais • 16 tranches de lard (environ 100 g) 1 Nettoyer les choux de Bruxelles.

Couper le trognon, éplucher chaque rosette et la couper en deux. Faire cuire dans de l’eau bouillante salée pendant 10 minutes. 2 Pour la pâte, bien mélanger les œufs avec le lait. Ajouter la farine tamisée au mélange d’œufs et de lait. Bien mélanger le tout. Réserver quelques herbes et ajouter le reste des herbes. Assaisonner avec du sel, du poivre et de la noix de muscade. 3 Faire chauffer une poêle et y mettre un peu de beurre. Faire d’abord revenir le lard (4 tranches par crêpe). Après 2 minutes, retourner chaque tranche et la faire cuire de l’autre côté. Ajouter les choux de Bruxelles et les faire revenir pendant 1 minute. Verser la pâte à crêpes par-dessus et laisser prendre, puis faire dorer des deux côtés. 4 Maintenir au chaud dans le four préchauffé à 100 °C jusqu’à ce que toutes les crêpes soient cuites. 5 Saupoudrer du reste des herbes hachées et servir.

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LÉGUME DE SAISON

CHOUX DE BRUXELLES GL ACÉS AVEC DU L ARD

4 PERSONNES 60 MINUTES

• 750 g de choux de Bruxelles nettoyés et coupés en deux dans le sens de la longueur • 15 gousses d’ail épluchées • 3 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre noir • 4 tranches de lard • 12 noix hachées • 120 g de parmesan râpé ou coupé en fines tranches Pour le glaçage au miel et au vinaigre balsamique • 100 ml de vinaigre balsamique • 2 c. à s. de miel liquide

1 Préchauffer le four à 200 °C

(180 °C chaleur tournante). 2 Dans un bol, mélanger les choux de

Bruxelles, l’ail, l’huile d’olive, 2 cuillérées à café de sel et 1 cuillérée à café de poivre noir. Répartir sur une grande plaque de cuisson. Faire griller pendant environ 20 minutes, jusqu’à ce que les dessous soient dorés et croustillants. Retirer du four, mélanger et laisser cuire au four pendant 10 minutes supplémentaires. 3 Entre-temps, mélanger le vinaigre balsamique et le miel et faire chauffer dans une petite casserole. Porter à ébullition une fois puis laisser mijoter à basse température jusqu’à ce que le mélange épaississe (environ 20 minutes). 4 Faire griller les tranches de lard dans une poêle jusqu’à ce qu’elles soient croustillantes. Faire griller les noix. Ajouter aux choux de Bruxelles et arroser de glaçage au miel et au vinaigre balsamique. Servir immédiatement.

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INFOS À CROQUER

LES LÉGUM ES GER M ÉS C’est tellement agréable de cuisiner le fruit de sa récolte. Mais, lorsque même le merle ne trouve pas grand-chose dans le champ, que faire quand on veut respecter les saisons et privilégier le local ? Miser sur l’inventivité !

T E X T E O L I V E R Z E LT

L

e fenouil est un légume impatient. Lorsque les températures se font plus douces, le vert gazon de ses petites feuilles effilochées brille entre les herbes brunes. À l’automne, quand le bulbe est récolté, la racine, elle, reste dans le sol. Les premières jeunes pousses de la saison sortent aujourd’hui de terre dans les champs du nord-ouest de l’île danoise de Seeland. Søren Wiuff, que le cuisinier mondialement connu René Redzepi, célèbre fondateur du Noma, a un jour qualifié de « meilleur agriculteur du monde », ne manquera pas de ramasser les fanes de fenouil. Le restaurant trois Étoiles Geranium de Copenhague fait partie de ses meilleurs clients. On ne peut pas dire que le début du printemps soit une période de récolte abondante. La nature vient à peine de se remettre du gel et commence déjà à faire du neuf avec du vieux. Ces jeunes pousses sont un cadeau bienvenu pour la cuisine de saison. Dotées d’arômes délicats, les premières verdures fragiles arborent également des nuances fraîches et joliment épicées qui conviennent parfaitement à des plats plus ensoleillés. Les cuisiniers aiment certes ce qui est mûr à point, mais ils savent aussi que ce qui bourgeonne peut receler une saveur étonnante.

DES ASSIET TES INHABITUELLES Pour mettre la main sur ces trésors, il leur faut s’armer de patience. Et sans le concours des agriculteurs, c’est quasiment mission impossible. Si ces derniers laissent le champ hiverner sans tout labourer, les cuisiniers ont alors une chance de pouvoir exprimer toute leur créativité dans des assiettes inhabituelles. Par exemple avec les petites feuilles fraîches qui poussent sur les restes de choux de Bruxelles et de choux verts oubliés dans le champ. Ou avec le brocoli, récolté à l’automne, mais dont la plante a survécu à l’hiver dans le sol et qui arbore désormais de nombreux petits bouquets de part et d’autre de sa tige épaisse. De couleur vert clair, ils offrent un goût beaucoup plus piquant que le légume vert foncé que l’on a l’habitude de consommer. Difficile de trouver du poireau germé, mais Yves Ollech a la solution. Un jour, le cuisinier a reçu une caisse de poireaux qui avaient commencer à pousser. « Personne n’en voulait et nous n’étions pas ravis non plus », se souvient-il. « Mais j’ai détaché les tiges en leur centre et je les ai mises sous vide avec un peu de beurre, de sel et de sucre, avant de les passer au cuit-vapeur. Résultat : une consistance semblable à celle d’une asperge cuite à point. C’est tout simplement génial », explique le chef. Depuis des années, les agriculteurs autorisent le cuisinier du restaurant Essigbrätlein de Nuremberg à se rendre dans leurs champs pour y glaner des racines, des pousses, des feuilles et des tiges, désormais caractéristiques du style de la cuisine végétale de cet établissement deux Étoiles. Le restaurant berlinois une Étoile Nobelhart&Schmutzig enthousiasme quant à lui ses clients avec une salade germée au délicieux goût frais et aux notes de concombre, créée à partir de légumes laissés en liberté dans une serre. Un vrai coup de cœur culinaire !

CE QUI BOURGEONNE PEUT RECELER UNE S AV E U R É T O N N A N T E .

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FRUIT DE SAISON

5 INFOS SUR LES

BANANES D’O Ù V IENT SA FORME COURB ÉE ?

Une initiative du gouvernement luxembourgeois dans le cadre du plan « Gesond iessen, Méi beweegen ». Pour plus d’info : gimb.public.lu

M A IS AU SSI U NE SO U R C E DE CO NST IPAT IO N ?

L

a réponse à cette question souvent posée est simple : les bananes poussent du bas vers le haut et grandissent du tronc vers le soleil. C’est ainsi qu’elles prennent leur forme caractéristique.

C

’est faux : les bananes contiennent une grande quantité de fibres qui ont plutôt tendance à stimuler la digestion. Grâce à la pectine, la banane est un fruit particulièrement facile à digérer, qui peut s’avérer bénéfique en cas de diarrhée et contribuer à une guérison plus rapide en cas d’infections bactériennes.

U NE S O U RCE DE BO N HEU R ET UNE ARM E AN TI-STRESS

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es bananes contiennent de la sérotonine et de la noradrénaline, des substances hormonales toutes deux à l’origine de la pensée positive et considérées comme des « hormones du bonheur ». Elles sont riches en vitamines du groupe B, en potassium et en magnésium, qui sont des substances importantes pour lutter contre le stress, soutenir les muscles, les nerfs et le cœur, et même pour aider le corps à supporter le sevrage de la nicotine.

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L’A LLIÉ E DU R ÉG IM E

C L A PEAU DE L A BANA NE EST AUS SI U T ILE

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’intérieur de la peau permet de nettoyer les chaussures : il suffit de frotter celle-ci directement sur vos souliers et de les essuyer ensuite avec un chiffon. De plus, la peau de la banane contient une enzyme émolliente qui soulage les démangeaisons dues aux piqûres d’insectes et accélère la guérison.

’est un fait : les bananes contiennent beaucoup de glucides et de sucres (saccharose, fructose et glucose). Néanmoins, elles restent assez peu caloriques, avec 100 kcal/100 g. Elles ne contiennent presque pas de lipides, sont très riches en fibres, offrent une satiété rapide, régulent le taux de glycémie et conviennent donc parfaitement comme en-cas ou comme source d’énergie pour les sportifs.


FRUIT DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

SAL ADE DE BANANES 4 PERSONNES

• 1 grande ou 2 petites bananes plantain bien mûres coupées en tranches de 2 cm d’épaisseur • 1 c. à s. d’huile de coco • 1 c. à c. de sel de mer • 1 mangue pelée et coupée en dés • 1 oignon rouge coupé en fines tranches • 1 avocat épluché et coupé en dés • 1 piment rouge en fines tranches

1 Faire chauffer l’huile de coco à feu

moyen dans une poêle. Dès que l’huile est chaude, y déposer les bananes plantain. Faire cuire 2 à 3 minutes de chaque côté. Veiller qu’elles sont bien caramélisées. 2 Après la cuisson, les retirer de la poêle et les laisser égoutter sur

20 MINUTES

• 1 poignée de coriandre fraîche finement hachée

• 1 poivron rouge épépiné et coupé en dés

• 1 boîte de haricots rouges ou noirs égouttés et rincés à l’eau claire

• 1 citron vert, jus • 2 c. à s. de nectar d’agave • 1 c. à s. de sauce soja

une assiette recouverte de papier absorbant. Assaisonner avec une pincée de sel marin. 3 Mettre tous les ingrédients de la salade, y compris les bananes plantain frites, dans un grand saladier et bien mélanger. Servir immédiatement.

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FRUIT DE SAISON

KE TCHUP À L A BANANE 5-6 VERRINES

• 1 c. à s. d’ail haché • 1 c. à s. d’échalotes hachées

• 1 c. à s. de gingembre haché

• 55 g de concentré de tomates

15 MINUTES

• 60 ml de vinaigre blanc • 60 ml d’eau • 55 g de sucre brun • 4 bananes saba (bananes plantain)

• sel • poivre

1 Faire revenir l’ail, les échalotes et le gingembre

pendant 5 minutes. 2 Ajouter le concentré de tomates et laisser

cuire une minute de plus. 3 Mouiller avec le vinaigre et l’eau. 4 Ajouter le sucre brun et les bananes et laisser

cuire 10 minutes. 5 Réduire en purée jusqu’à ce que le mélange soit lisse

et assaisonner avec du sel et du poivre.

FUN FACT

Aux Philippines, le ketchup à la banane (à base de bananes plantains) est un substitut très populaire du ketchup classique, car les tomates y sont difficiles à trouver.

CRÈME DE CHIA À L A BANANE 5-6 VERRINES

• 4 bananes mûres • 80 g de graines de chia • 120 ml d’eau • 250 ml de lait d’amande • 2 c. à c. d’extrait de vanille

15 MINUTES

Pour la garniture • 5-6 c. à s. de yaourt à la noix de coco • 4 c. à s. de flocons de noix de coco • 1 banane • feuilles de menthe fraîche

1 Peler les bananes et les congeler pendant au moins une

demi-journée. 2 Faire tremper les graines de chia dans l’eau pendant au

moins 5 minutes. Remuer de temps en temps. 3 Sortir les bananes du congélateur et les réduire en fine

purée, jusqu’à ce qu’il n’y ait plus de morceaux. Ajouter le lait, l’extrait de vanille et les graines de chia et continuer à réduire en purée. 4 Verser dans des verres et ajouter le yaourt. Saupoudrer de flocons de noix de coco. Avant de servir, répartir sur le dessus des rondelles de banane et de la menthe fraîche.

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FRUIT DE SAISON

MUFFINS À L A BANANE & AU CAFÉ 15 MUFFINS 33 MINUTES

• 3 bananes mûres • 180 ml de lait d’amande • 1 c. à s. d’huile de noix de coco fondue

• 170 g de farine T55 • 120 g de farine d’amandes • 110 g de sucre brun • 2 c. à c. de levure chimique • ¼ de c. à c. de sel Pour la garniture • 1 c. à c. de sucre brun • ¼ c. à c. de cannelle en poudre • amandes

1 Préchauffer le four à 200 °C

(chaleur tournante 180 °C). Graisser légèrement les alvéoles d’une plaque à muffins. 2 Peler les bananes et les réduire en purée dans un grand bol. Ajouter ensuite le lait et l’huile et bien mélanger. 3 Ajouter le reste des ingrédients pour muffins et mélanger jusqu’à ce qu’il n’y ait plus de grumeaux. Remplir les creux de la plaque à muffins aux ¾. 4 Dans un petit bol, mélanger le sucre et la cannelle pour la garniture et saupoudrer sur les muffins. Placer une amande sur le dessus de chaque muffin. 5 Faire cuire 18 à 20 minutes sur la grille centrale du four préchauffé. Laisser refroidir 5 minutes, puis démouler les muffins et déguster.

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FRUIT DE SAISON

GÂTE AU M ARBRÉ CHOCOL AT BANANE 1 GÂT E AU 80 MINUTES

• 3-4 bananes mûres (selon la taille) • 220 g de farine • 2 c. à c. rases de levure chimique • une pincée de sel • 130 g de sucre • 100 g de beurre à température ambiante

• 3 œufs à température ambiante • 3 c. à s. de cacao en poudre • 150 g de pépites de chocolat Pour la garniture • 1 banane • quelques pépites de chocolat

1 Peler les bananes et les réduire en

purée dans un grand bol. Ajouter le sucre et le beurre et mélanger à l’aide d’un batteur électrique. 2 Ajouter les œufs l’un après l’autre et mélanger. 3 Ajouter la farine et la levure chimique tamisées. Mélanger pendant 2 minutes jusqu’à obtention d’une masse homogène. Ajouter une pincée de sel. 4 Diviser la pâte en deux moitiés. Ajouter à la première moitié le cacao en poudre et les pépites de chocolat et bien mélanger. 5 Verser la pâte dans un moule à gâteau en alternant les deux pâtes comme pour un gâteau marbré. 6 Pour décorer, couper une banane en deux dans le sens de la longueur et la poser sur le gâteau. Saupoudrer de quelques pépites de chocolat. 7 Faire cuire au four pendant 1 heure à 180 °C (chaleur de voûte et de sole).

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CARTE BLANCHE

L E M O N D E D E Z E LT

GA ST RONOM IE 2 .0 T E X T E O L I V E R Z E LT

Q

ui n’a jamais perdu son sang-froid au restaurant face à un serveur récalcitrant ? Le genre garçon de café parisien à l’amabilité légendaire… Malgré tout, je dois avouer que cette attitude un peu hautaine me manquerait cruellement si à la place, un robot au sourire figé et à la voix mécanique venait soudain prendre ma commande et me l’apporter sans sourciller, mais sans jamais faire tomber une seule fourchette ni se tromper dans les plats, évidemment ! Certains restaurateurs, et pas seulement des propriétaires de chaînes de fast-food, considèrent que ces hommes-machines sont l’avenir de l’accueil de la clientèle. Beaucoup de patrons se plaignent en effet que les jeunes ne veulent plus travailler ou qu’ils négocient leurs jours de congé dès le premier entretien d’embauche. Mais de là à n’engager que du personnel qui ne dort jamais, c’est peut-être un peu exagéré... Récemment, les gérants d’un établissement de Pasadena, en Californie, qui souhaitaient faire appel uniquement à des robots et à l’intelligence artificielle pour le service, ont admis que quelques personnes en chair et en os feraient tout de même partie de l’équipe. La « touche humaine » de l’établissement est saine et sauve. On dirait que tous les fusibles n’ont pas encore sauté.

T E N DA N C E S C U L I N A I R E S Je suis toujours un peu mitigé lorsque je lis des articles sur les nouvelles tendances culinaires. Si on les suivait à la lettre, les amateurs de steak et de pâté en croûte finiraient au musée à côté des espèces menacées d’extinction. Aujourd’hui, le courant dominant, et plus seulement l’avant-garde, prône une alimentation composée de produits d’origine végétale, de viande cultivée ou reconstituée en laboratoire, de « Beyond Food » à « Redefine Meat », et j’en passe. Il est vrai que nous mangeons plus de légumes ou que nous les préparons de manière plus raffinée et esthétique. Mais il reste difficile de savoir si les influenceurs estampillés « food » suivent vraiment les recettes et les régimes qu’ils promeuvent si activement sur Instagram et TikTok. Malgré toute la volonté de sauver la planète, nous continuons à manger trop de viande. Mais dans l’univers plein de surprises de la cuisine d’aujourd’hui, il y a encore plus extravagant. Même les gourmets au porte-monnaie bien garni risquent de s’étouffer devant un menu affiché à près de 17 000 euros. Ce repas exorbitant vous sera servi au Falkensteiner Schlosshotel, sur le lac du Wörthersee en Autriche. Clou de la dégustation : un diamant d’un carat qui accompagne le dessert. Bon appétit !

© FA L K E N S T E I N E R S C H LO S S H OT E L

UN MENU DE 17 000 EUROS. C L O U D E L A D É G U S TAT I O N : U N D I A M A N T D ’ U N C A R AT Q U I AC C O M PAG N E L E D E S S ER T.

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STEP BY STEP

U N CL A SSIQU E AV EC U N E TOUCH E PER SON N EL L E ! Permettez-nous de vous présenter notre nouvelle série. Dès à présent, l’équipe KACHEN se met aux fourneaux. C’est notre directeur artistique Marc Dostert qui ouvre le bal. Il faut noter qu’il ne s’agit pas de la recette originale, mais de son interprétation personnelle. Il la tient de sa moitié, se l’est appropriée sans hésiter et en a fait « sa » spécialité.

RECET TE & PHOTO MARC DOSTERT

ESCALOPE MIL ANESE 4 PERSONNES 80 MINUTES

• 4 escalopes de veau, aplaties à l’aide d’un attendrisseur

• 1 kg de tomates, coupées en dés • ½ oignon • 1 gousse d’ail coupée en deux • 50 ml d’huile d’olive + 3 c. à s. • basilic • sel, poivre • 50 g de beurre Pour la panade • 2-3 œufs • 200 g de chapelure • 200 g de parmesan • farine • sel, poivre • paprika en poudre

• 200 g de spaghettis ou de spaghettonis

ME TS & VINS RIESLING WOUS SELT GPC , 2021 DOM AINE VITICOLE KOHLL-LEUCK VIN BL ANC


STEP BY STEP

1 Dans une grande casserole, faire

revenir le demi-oignon (en entier) dans l’huile d’olive. Ajouter les tomates coupées en dés et laisser mijoter à feu moyen. Après 20 minutes, ajouter quelques feuilles de basilic avec leurs tiges, du sel et du poivre et laisser mijoter encore 10 minutes.

4 Laisser réduire la sauce tamisée

à feu doux pendant 30 minutes jusqu’à épaississement. Assaisonner avec du sel et du poivre.

2 Faire revenir l’ail dans 1 cuillérée

3 Retirer l’oignon et le basilic de

à soupe d’huile d’olive, puis retirer l’ail et ajouter l’huile aromatisée aux tomates.

la sauce. Passer les tomates au un chinois à l’aide d’une louche ou d’une cuillère, en grattant de temps en temps le fond du chinois.

5 Pendant ce temps, battre les œufs

6 Saler et poivrer la viande, la plonger

avec du sel, du poivre et un peu de paprika en poudre. Mélanger la chapelure et le parmesan dans une proportion de 50/50.

d’abord dans la farine, puis dans le mélange d’œufs et enfin dans le mélange de chapelure et de parmesan, puis plonger à nouveau dans le mélange d’œufs et dans la chapelure. Paner toutes les escalopes deux fois de la même manière et réserver au réfrigérateur pendant 10 minutes.

7 Cuire les pâtes al dente selon

8 Faire dorer la viande des deux côtés

9 Ajouter les pâtes à la sauce tomate et

les instructions figurant sur l’emballage et les réserver.

dans un mélange de 2 cuillérées à soupe d’huile et de beurre.

bien mélanger. Servir avec la viande et garnir de basilic et de parmesan à votre convenance.

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BAKING BASICS

Sous la direction experte d’Alessandro Vitali, la pâtisserie devient un jeu d’enfant. Essayez donc ce délicieux financier, en gâteau ou en mini-portions, et garnissez-le de fruits frais de saison. Nous avons commis un petit impair, car ce n’est pas encore la saison des framboises, mais comme KACHEN est censé rester longtemps dans votre collection de manuels de cuisine, vous pouvez tout simplement refaire le financier en été – et le garnir de framboises !

R EC E T T E A L E S S A N D R O V I TA L I PHOTOS ENIA HAECK

FINANCIER AU THÉ M ATCHA 6 PERSONNES 140 MINUTES

• 1 moule rond de 18 cm de diamètre Pour la pâte à financier • 70 g d’amandes en poudre • 135 g de sucre glace • 45 g de farine • 4 g de thé vert Matcha en poudre • 1 g de sel fin • 120 g de blanc d’œuf • 125 g de beurre Pour la ganache montée au chocolat blanc • 150 g de crème liquide 35 % m. g. • ½ gousse de vanille Bourbon ou de Madagascar • 90 g de chocolat blanc • 1 g de gélatine réhydratée (poudre ou feuille) Pour la décoration • 125 g de framboises fraîches

ASTUCE

Pour réaliser des mini financiers, verser la pâte dans les alvéoles d’un mini moule à financiers et faire cuire au four à 175 °C pendant 12 à 15 minutes.

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BAKING BASICS

1 Faire fondre le beurre jusqu’à

l’obtention d’une coloration « noisette » puis le laisser tiédir.

4 Réserver la pâte au réfrigérateur

jusqu’au lendemain, bien couverte d’un film alimentaire.

7 Le lendemain : beurrer et fariner

le moule à financier, verser la pâte et bien étaler.

2 Tamiser la farine et le sucre glace,

puis ajouter les amandes en poudre, le thé vert et le sel.

5 Faire bouillir la moitié de la crème

avec la gousse de vanille, y ajouter la gélatine, puis filtrer et verser sur le chocolat blanc.

8 Faire cuire à 175 °C pendant

20 minutes environ, puis laisser tiédir avant de démouler.

3 Ajouter le blanc d’œuf liquide et

mélanger à l’aide d’un fouet, puis incorporer le beurre noisette.

6 Ajouter l’autre moitié de crème,

bien mixer et réserver au réfrigérateur bien couvert pendant une nuit.

9 Monter au fouet la ganache à

la vanille et décorer le financier avec des framboises fraîches.

ASTUCE

Laisser bien refroidir le financier avant de le décorer avec la ganache montée. Faire attention à ne pas trop monter la ganache afin d’éviter d’avoir une texture tranchée et granuleuse.

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T R AV E L L I N G TA S T E B U D S

R E C E T T E & P H O T O PAU L A S O R YA N O

SHAWARM A LIBANAIS 4 PERSONNES

20 MINUTES

• 300 g de filets de poulet sans peau • 2 c. à s. d’huile d’olive Pour la marinade • 1 grosse gousse d’ail émincée • 1 c. à s. de coriandre en poudre • 1 c. à s. de cumin en poudre • 1 c. à s. de cardamome en poudre • ½ c. à c. de cayenne en poudre (facultatif) • 2 c. à c. de paprika fumé • 2 c. à c. de sel • poivre noir • 2 citrons, jus • 3 c. à s. d’huile d’olive Pour la sauce • 200 ml de yaourt grec • 1 c. à s. d’aneth frais • 1 c. à c. de cumin en poudre • sel, poivre Pour le dressage • 2 tomates coupées en dés • ½ laitue • 1 paquet de pain libanais

1 Mélanger tous les ingrédients et ajouter

le filet de poulet. Laisser mariner toute la nuit ou quelques heures. 2 Faire chauffer 2 cuillérées à soupe d’huile d’olive dans une casserole pendant 2 minutes. 3 Retirer le filet de poulet de la marinade et le faire frire pendant 5 minutes de chaque côté, selon la taille. 4 Lorsqu’il est cuit, le retirer du feu et le couper en dés. 5 Pendant ce temps, couper les tomates en dés et laver la laitue. 6 Dans un petit bol, mélanger le yaourt avec l’aneth finement haché et le cumin. Assaisonner avec du sel à votre convenance. 7 Servir le poulet sur un pain plat libanais avec la sauce au yaourt et les légumes.

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PORTRAIT DE VIGNERON

R ACINES REBELLES

R ETOU R AU X SOU RCES L’ancienne sommelière Kaja Kohv a fait du chemin depuis son enfance estonienne. Après un passage par l’Australie, elle s’installe au Luxembourg à l’issue de sa reconversion en tant que viticultrice. Avec Racines Rebelles, elle exploite depuis 2020 l’un des petits vignobles les plus en vue de la Moselle, sur la commune de Grevenmacher.

TEXT CHAREL HEINEN FOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

K

aja est originaire d’Estonie, plus précisément de sa capitale, Tallinn. Durant ses études en tourisme et gestion hôtelière, elle a également suivi une formation de sommelière avant de travailler dans l’un des meilleurs restaurants de la ville. Mais cela ne lui suffisait pas : elle a donc décidé de partir à travers le monde pour découvrir ses vins. Son voyage l’a menée jusqu’au domaine de Giaconda, dans le sud-est de l’Australie. À l’occasion d’un stage, elle y a appris toutes les étapes de la fabrication du vin et s’est découvert une passion pour ce processus : « Le travail de sommelier jouit bien sûr d’un certain prestige, mais j’avais envie de me salir un peu les mains. » C’est sa rencontre avec le vigneron Abi Duhr à Bordeaux, en 2015, qui la pousse à prendre la direction du Grand-Duché : « Nous avons une philosophie similaire et nous nous sommes tout de suite compris. Il m’a invitée à venir au Luxembourg pour l’aider dans son domaine viticole, le Château

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Paqué. Je n’ai pas bougé depuis et pour l’instant, je n’ai pas l’intention de repartir. » En 2020, on lui offre l’occasion de louer une petite parcelle de vignes à Dreiborn. « Au début, c’était un sacré travail. La terre était complètement compactée et stérile à cause de nombreuses années de culture mécanique », explique-t-elle.

V I T I C U LT U R E B I O DY N A M I Q U E Afin de préserver le sol, Kaja renonce autant que possible aux tracteurs et aux grosses machines et mise plutôt sur le travail manuel et les processus biodynamiques. Elle élimine complètement les produits chimiques, à l’exception d’une petite quantité de soufre et de cuivre. Idem pour les insecticides : « L’élevage d’insectes contribue significativement à l’équilibre écologique des vignobles. Il y a bien sûr les abeilles, mais aussi d’autres insectes utiles comme les coccinelles ». Pour la taille, la récolte, la fermentation et la mise en bouteille, elle suit scrupu-

leusement le calendrier lunaire. Ce qui, pour les non-initiés, peut ressembler à une lubie ésotérique, est en réalité une tradition séculaire dans l’industrie du vin. « Il est judicieux d’effectuer certains travaux en fonction de la phase de la lune. Le meilleur moment pour tailler et planter, c’est en lune descendante car la terre respire. À l’inverse, il est recommandé de semer en lune montante », explique Kaja. La jeune femme passe la plupart de son temps dans les vignes, le travail dans le chai étant volontairement réduit au minimum. Le processus de fermentation n’est pas accéléré par l’ajout de levures : il se fait entièrement spontanément, sans intervention supplémentaire. En fin de compte, le vin doit refléter la nature et le sol argilo-calcaire local dont il est issu. « C’est pourquoi je veux que mes raisins soient aussi sains que possible, afin d’éviter les infections lors du contact avec la peau et de la fermentation. » En lieu et place de la chimie, elle


PORTRAIT DE VIGNERON

imprègne ses vignes avec des infusions d’ortie, de pissenlit ou de camomille qu’elle cultive elle-même, afin de stimuler les défenses des plantes. Lorsqu’on lui demande si elle ne se sent pas parfois un peu dépassée, elle répond avec un sourire malicieux : « Je suis un peu une maniaque du contrôle et une perfectionniste. Je ne pourrais jamais m’imaginer déléguer des étapes de travail importantes à quelqu’un d’autre. Bien sûr, on m’aide pour la récolte et le pressage, mais je réalise la majeure partie du travail moi-même. C’est bien comme ça et ça ne changera pas. Néanmoins, je suis reconnaissante de chaque coup de main que l’on me donne. »

M A K E E L B L I N G G R E AT AGA I N ! Dans ses parcelles, la jeune femme cultive du pinot blanc et du riesling, mais elle fait néanmoins la part belle à l’elbling : « L’elbling a malheureusement une image de bad boy dans ce pays. C’est bien dommage, car

il s’agit tout de même du plus ancien cépage cultivé dans la région. C’est un parfait miroir du terroir local. » Quatre vins du millésime 2022 ont été commercialisés sous l’étiquette de Racines Rebelles : Roche liquide est un elbling étonnamment doux, élevé pour moitié en fût d’acacia et l’autre moitié en cuve inox, ce qui lui confère une certaine fraîcheur. Sur la peau est un elbling fermenté sur le moût, qui produit des notes fruitées très complexes. La source est un pinot blanc vieilli en fût de chêne, dont la légèreté et la fraîcheur en font un vin idéal pour les chaudes journées d’été. Soulstorm est une cuvée d’elbling et de pinot blanc aux fines bulles, qui devrait faire de l’ombre à bien des crémants locaux. Le point commun de tous les cépages réside dans leur caractère doux, rond et noble : des caractéristiques difficiles à décrire avec de simples mots. Le mieux,

c’est d’y goûter, mais ce n’est malheureusement pas si facile. Le domaine de Kaja étant de taille très modeste, les cuvées sont produites en éditions limitées. On compte entre 1 000 et 1 300 bouteilles par cépage, dont environ 75 % sont réservées à l’export. La majeure partie s’envole vers l’Extrême-Orient : « Au Japon, un grand engouement pour les vins naturels a émergé ces dernières années. Le pays ne possède pas de tradition viticole comparable à celle de l’Europe, c’est pourquoi le volume d’importations est particulièrement élevé. » Chez nous, les vins de Kaja sont distribués en exclusivité par les Caves Wengler, mais vous les trouverez également à la carte des vins de certains bars et restaurants.

R AC I N E S R E B E L L E S 73, ROUTE DE TRÈVES L- 67 9 3 G R E V EN M AC H ER @RACINESREBELLES

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BAR SNAPSHOT

COOPER’S

FA I T ES VOS J EU X ! TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS L AURIE-ANNE ALL ARD

P

endant la semaine, un petit corner chic et cosy se cache au cœur du casino de Mondorf-les-Bains, derrière d’immenses rideaux mordorés qui laissent deviner sa présence. Le weekend venu, les voilages s’ouvrent sur un élégant bar du soir aux notes modernes et Art Déco, le Cooper’s. Aux commandes : Mohamed Ismaiel. Titulaire du prix du public « Best Bartender » remis lors des derniers Luxembourg Nightlife Awards, il s’emploie à composer pour ses clients des cocktails de qualité, avec sa note personnelle : le style ! Et même le freestyle… Car l’élégant mixologue ne se satisfait pas de préparer de bons nectars. Il fait aussi le spectacle en jonglant avec bouteilles, verres et shakers. Avec 25 cocktails à la carte, mais aussi des cocktails signature qui ont chacun leur histoire, des élixirs de haute volée et de nombreux produits luxembourgeois, le Cooper’s, qui fête son deuxième anniversaire en mars 2024, s’impose en rendez-vous haut de gamme, tout en misant sur la simplicité de son ambiance, renforcée par l’expérience du pétillant Mohamed Ismaiel.

COOPER’S 5, RUE FL AMMANG L- 5 61 8 M O N D O R F- L E S - B A I N S CASINO2000.LU

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BAR SNAPSHOT

COOPER ’ S PINK BE A M 1 PERSONNE 3 MINUTES

• 4 cl de rhum ambré • 3 cl de Lillet blanc • 2 cl de sirop de grenadine • 2 cl de jus de citron vert pressé • 3 gouttes de bitter orange • 1 blanc d’œuf 1 Dans un shaker, verser le rhum, le

Lillet, le sirop de grenadine, le jus de citron vert, les gouttes de bitter orange et le blanc d’œuf. 2 Shaker sans glaçons (« dry shake ») pendant 15 secondes. 3 Ajouter des glaçons et shaker encore 15 secondes. 4 Se munir d’un verre à cocktail ou une coupe à champagne (attention, pas une flûte !) 5 Verser doucement dans le verre, au travers d’une petite passoire, pour filtrer les résidus d’œuf. 6 Pour finir, Mohamed Ismaiel ajoute de la poudre de fraise versée à travers un pochoir. ASTUCE

Si vous possédez un strainer (passoire plate entourée de ressorts) à la maison, utilisez-le pour verser le cocktail dans le verre. La mousse sera d’autant plus onctueuse.

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HISTOIRE DE CAFÉ

LE BOVA RY Un peu à l’écart de l’agitation de la vieille ville et du plateau de Kirchberg se trouve l’ancien café du village de Weimerskirch, tout proche du Centre culturel. C’est ici que Lili Fouet, juriste de formation, a réalisé il y a neuf ans un rêve de longue date en donnant vie à son projet de café littéraire, Le Bovary.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

L

e café Le Bovary donne l’impression d’être un peu hors du temps. Un peu kitsch, aussi. Surtout aux yeux des gens qui consomment les tendances aussi vite qu’apparaissent et disparaissent les cafés branchés où ils préfèrent généralement siroter un latte soja en regardant leur smartphone. « Il faut que ma clientèle se familiarise avec le concept », explique Lili. « Le café est en quelque sorte une extension de mon salon. On ne peut pas le comparer à d’autres adresses de la restauration. C’est avant tout un établissement culturel, qui dispose en plus d’une cuisine et d’un bar ».

LO I N D U RY T H M E E F F R É N É En effet, au café Le Bovary, on voit les choses autrement. Ici, on ne suit pas aveuglément les dernières modes et les smartphones sont une denrée rare. Au lieu de cela, on se plonge dans l’un des innombrables livres alignés sur chaque centimètre carré libre, on prend part à des conversations animées ou on profite simplement de l’atmosphère un peu étrange, mais confortable, autour d’une tasse de café, d’un verre de vin ou d’un plat de pâtes maison préparé dans ce qui est probablement la plus petite cuisine professionnelle du Luxembourg. En paraphrasant Flaubert, on pourrait dire que c’est une oasis dans le désert quand l’air du temps se fait de plus en plus éphémère. Le visage du romancier français, dont le personnage

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HISTOIRE DE CAFÉ

« OASIS : UNE AUBERGE DA N S L E D É S ER T. » G U S TAV E F L AU B E R T DICTIONNAIRE DES IDÉES REÇUES, 1911

le plus connu, Emma Bovary, a donné son nom au café, a d’ailleurs été immortalisé par Lili sur le grand mur de la salle principale. Si vous poussez la porte, essayez d’avoir du temps devant vous. « Il arrive souvent que des clients viennent seulement pour déjeuner et finissent par passer la journée ici », confie Lili. On la croit sur parole car on perd vite la notion du temps, tant l’offre culturelle y est vaste.

U N C E N T R E C U LT U R E L S O U S L E S R A DA R S Les innombrables étagères débordent de trésors d’occasion et d’éditions récentes, que l’on peut parcourir sur place ou emporter chez soi pour une somme modique. Au sous-sol, une petite scène et une vingtaine de sièges accueillent régulièrement des spectacles, des lectures et des concerts, ainsi que des projections de films d’auteur. Dans l’atmosphère confidentielle du Bovary Jazz Club, il n’est pas rare de croiser des grands noms du jazz local comme Maxime Bender ou Benoît Martiny, qui remplissent habituellement des salles bien plus grandes. « L’idée était de créer un lieu qui accueille des auteurs et des artistes luxembourgeois », explique Lili. Mission accomplie, notamment avec l’Association Littérature Luxembourgeoise (A:LL) qui s’y réunit régulièrement. Le Bovary est bien plus qu’un endroit agréable où déguster un café : c’est une véritable expérience culturelle, un lieu de découverte et de plaisir sans pareil au Grand-Duché.

C A F É L I T T É R A I R E L E B OVA RY 1, RUE DE L A ROCHE L-1 9 1 8 LU X E M B O U R G L E B OVA R Y. L U

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DOSSIER

ET SI ON A R R ÊTA I T DE BOIR E ? Les « défis » sans alcool sont de plus en plus populaires dans le monde entier, et pas seulement en début d’année. Si vous avez manqué le « Dry January », il faudra donc trouver une autre excuse !

TEXTE SUSANNE JASPERS

A

lors, c’était vraiment si difficile ? Ou vous avez tenu le coup sans aucun problème ? Cette question s’adresse à celles et ceux qui, une fois les fêtes passées, ont débuté l’année avec comme bonne résolution de renoncer à l’alcool. Et leur nombre ne cesse d’augmenter. Après les fêtes de fin d’année, souvent bien arrosées, et parfois la gueule de bois de la Saint-Sylvestre, il est plus facile de sauter le pas. Au moins pendant quelques jours. Mais pendant un mois entier ? Car c’est bien le défi lancé par le Dry January, qui jouit d’une popularité croissante. Initié pour la première fois en 2013 par l’organisation caritative britannique Alcohol Change UK en réponse à des statistiques alarmantes (une personne meurt toutes les heures en Grande-Bretagne des conséquences de la consommation d’alcool), le « mois de janvier sec » a rencontré un écho si large et si positif

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que le gouvernement britannique l’a intégré à sa campagne officielle de santé publique dès 2015. Comme bien souvent, les avis divergent quant à l’origine du concept. Les Finlandais en auraient eu la primeur dès 1942 avec un Sober January, créé pour lutter contre la forte augmentation de la consommation d’alcool sur le front et au sein de la population en raison de la guerre.

L A FRITE , SANS L A BIÈRE Chez les Britanniques, en revanche, c’est à une certaine Emily Robinson que l’on doit ces quatre semaines sans alcool. Dans l’optique de son premier semi-marathon en février 2011, elle souhaite être en pleine forme et décide de renoncer à boire dès le mois précédent. Son cercle d’amis et de connaissances trouve l’idée très inspirante. L’année


suivante, Mme Robinson commence à travailler pour Alcohol Change UK et réitère l’expérience pendant tout le mois de janvier. Son employeur est enthousiaste et décide d’officialiser la démarche… pour donner naissance au concept que l’on connaît aujourd’hui.

S A N S A LC O O L , L E S K I LO S S ’ E N VO L E N T Aujourd’hui, les Britanniques ne sont plus les seuls à renoncer à l’alcool au mois de janvier. En Allemagne, en France, en Islande, en Norvège, en Suisse et aux États-Unis, ce type de défi sobre en début d’année fait de plus en plus d’adeptes. Cela s’explique d’une part par des effets positifs, attestés par Emily Robinson notamment. Son sommeil s’est amélioré, elle perdu du poids (évidemment, l’alcool étant une bombe calorique) et s’est sentie globalement en meilleure forme. Le phénomène du Dry January étant encore assez récent, il n’existe pas encore d’études médicales sur le long terme. Mais une chose est déjà claire : outre une meilleure forme physique, un sommeil plus sain, une tension artérielle moins élevée, un teint plus lumineux et quelques kilos en moins, ce mois d’abstinence permet de désintoxiquer le foie, mis à rude épreuve par l’alcool. De plus, le concept nous oblige à remettre en question nos propres habitudes de consommation. Si vous commencez à trouver le temps long mi-janvier, il faudrait peut-être vous poser quelques questions…

S O B R I É T É E N TO U T E S A I S O N Quelques chiffres pourraient vous aider à tenir le coup. Pour les femmes, les médecins recommandent au maximum 12 grammes d’alcool par jour (soit un petit verre de vin de 125 ml), contre 24 grammes (600 ml de bière) pour les hommes. Selon un journal du Grand-Duché, le Luxembourgeois moyen consomme environ trois boissons alcoolisées par jour, d’après l’OMS. Peut mieux faire, donc... Espérons que cette statistique soit due à tous les touristes qui viennent faire le plein de l’autre côté de la frontière. Si vous commencez à faire vos calculs dans votre tête, il serait peut-être judicieux de tenter l’expérience. Et l’excuse « Oh non, j’ai raté le Dry January cette année » n’est pas valable, malheureusement. Les occasions ne manquent pas, car quelque part dans le monde, il y a toujours une saison sèche, quelle que soit la période : du « Défi 28 jours sans alcool » en février au Québec, au « Dry July » en Australie, en passant par le « Dry November » en Hongrie ou, pour les plus téméraires, le carême de trois mois en Thaïlande… Mais c’est peut-être un peu extrême, on vous l’accorde ! De nos jours, il n’est heureusement plus nécessaire de se limiter à l’eau ou au thé pendant cette phase de sobriété. Un mocktail ou un « virgin » Spritz feront par exemple d’agréables substituts. Même le gin existe aujourd’hui en version 0,0 %. Ou pourquoi pas une dégustation de vin sans alcool ? Mais nous en reparlerons une prochaine fois.

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SHAKE IT BABY!

VIRGIN MOJITO 1 VERRE 5 MINUTES

• 1 citron vert, coupé en deux et en quartiers

• 1 c. à c. de sucre en poudre • 6 feuilles de menthe, plus d’autres pour décorer

• 3-4 c. à s. de jus de pomme • une pincée d’extrait d’amande • de l’eau gazeuse pour compléter 1 Broyer les quartiers de citron vert avec

le sucre dans un verre highball. 2 Ajouter les feuilles de menthe et brasser

à nouveau légèrement. Remplir le verre de glace et verser le jus de fruits et l’extrait d’amande. 3 Remuer, puis compléter avec de l’eau gazeuse et décorer avec d’autres feuilles de menthe.

SHIRLE Y TEMPLE 1 VERRE 5 MINUTES

• 235 ml de ginger ale • 1 c. à c. de grenadine • 1 pression de jus de citron vert frais • tranches d’orange ou cerises au marasquin pour décorer, facultatif 1 Ajouter le ginger ale, la grenadine et le citron

vert dans un verre rempli de glace et remuer. 2 Garnir d’une cerise Maraschino et servir.


P U B L I R E P O R TAG E

U N GAGE DE QUA LI T É À notre époque mondialisée, l’indication de l’origine retrouve toute son importance et offre un contrepoids de plus en plus important face aux vins du monde entier, souvent remarquables sur le plan technique, mais qui manquent d’âme.

DEUX DAT ES I M PORTANT ES POUR VOT RE CAL ENDRI ER DES F ÊT ES DU VI N 05.04.2024 Wäimoart, Grevenmacher 19.–20.05.2024 Wine Taste Enjoy, le long de la Moselle

© VILLE DE GREVENMACHER

L

a région, les mains, la technique et la tradition sont autant d’éléments qui caractérisent un vin. Depuis des siècles, la Moselle luxembourgeoise porte haut la culture viticole, elle la vit et elle l’apprécie pleinement. Les progrès de la production et l’amélioration de la qualité sont non seulement salués au niveau national, mais attirent également l’attention à l’international. Les fêtes du vin de la Moselle font partie intégrante de cette culture, où la joie de vivre des « Miseler » caractérise l’hospita-

lité accueillante « du cru ». Au printemps et en été, les organisateurs de ces fêtes, en étroite collaboration avec les producteurs de vin, mettent tout en œuvre pour créer des moments de convivialité hauts en couleur. Dans les charmantes localités viticoles de la Moselle, les événements s’enchaînent week-end après week-end, avec des traditions toujours plus riches et plus anciennes. Dans une ambiance musicale, les visiteurs se mêlent aux viticulteurs, les bouchons sautent autour de

repas variés, qui mettent à l’honneur les vins et crémants locaux. Venez passer de joyeux moments en famille et entre amis sur les bords de la Moselle. Vous y rencontrerez personnellement les vignerons et vous découvrirez l’origine et la méthode de production des vins et crémants luxembourgeois. VO U S T R O U V ER E Z TO U S L E S AU T R E S É V ÉN E M EN T S E T I N F O R M AT I O N S S U R VINS-CREMANTS.LU

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

Un vin de printemps frais et pétillant appelle un plat délicat et raffiné. Cette cassolette d’asperges aux écrevisses s’accorde parfaitement avec le nouveau « Fréijoerswäin » des Vignerons de Domaines Vinsmoselle !

CAS SOLE T TE D’ASPERGES AUX ÉCRE VIS SES 4 PERSONNES

55 MINUTES

• 750 g de petites pommes de terre nouvelles • 50 g de beurre • 10 g de pâte d’écrevisses (si non disponible, ajouter 10 g de beurre)

• 40 g de farine • 400 ml de bouillon de poule • 200 ml de crème fouettée • sel • poivre blanc du moulin • 750 g d’asperges • 1 petite gousse d’ail • 250 g d’écrevisses décortiquées (2 paquets de 125 g)

• 1 c. à s. de jus de citron • 1 bouquet de persil ou de cresson 1 Brosser vigoureusement les pommes

de terre à l’eau et les couper en quatre dans le sens de la longueur. 2 Faire légèrement mousser le beurre et la pâte d’écrevisses dans une grande casserole. Y faire revenir les pommes de terre, saupoudrer de farine, bien mélanger et laisser suer. Verser lentement le bouillon de poule en remuant. 3 Verser la crème, saler et poivrer. Couvrir et laisser cuire les pommes de terre à feu doux pendant 30 minutes, en remuant de temps en temps. 4 Entre temps, éplucher les asperges et les couper en petits tronçons. Réserver les têtes d’asperges. Incorporer les tronçons d’asperges aux pommes de terre au bout de 15 minutes de cuisson. Ajouter les têtes d’asperges 5 minutes plus tard. Peler l’ail, le presser et l’ajouter au mélange. 5 Assaisonner avec le jus de citron. Ajouter les écrevisses et laisser mijoter 5 minutes. Hacher le persil ou le cresson et le parsemer sur la cassolette avant de servir.

ME TS & VINS VIN DE PRINTEMPS , 202 3 LES VIGNERONS DE DOM AINES VINSMOSELLE VIN BL ANC

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Nei Nouveau New Fréijoerswäin Vin de printemps Spring Wine

A Domaines Vinsmoselle brand.

shop.vinsmoselle.lu


LIFESTYLE


BUSINESS

NO -SHOW, NO FU N! Le « no-show » est une pratique qui pose actuellement problème à de nombreux restaurateurs. Dans un secteur où chaque réservation compte, l’absence inattendue d’un client ou une annulation de dernière minute peut avoir un impact considérable sur l’activité et sur la rentabilité de l’établissement.

TEXTE CHAREL HEINEN

À

en croire certains représentants du métier, c’est l’un des plus grands défis actuels, avec la hausse des prix des denrées alimentaires et le manque de personnel. Le secteur prend donc des mesures pour réagir. « Notre restaurant a une capacité de 24 couverts. Dimanche dernier, dix sièges sont restés inoccupés pour cause d’annulations de dernière minute et de no-shows. Avec un menu affiché à 325 €, il me manque deux salaires à la fin de la soirée, que nous n’encaisserons probablement pas ce mois-ci », nous explique lors d’un entretien Christian Bau, chef trois étoiles du Victor’s Fine Dining à Nennig. Le restaurateur s’est donc vu obligé de prendre des mesures radicales : depuis le 1er février 2024, un acompte de 250 € par personne est exigé pour toute réservation. Les annulations gratuites restent possibles jusqu’à cinq jours avant la date du repas.

E N TO U T E T R A N S PA R E N C E « Je planifie mes commandes en fonction des réservations de la semaine suivante », explique le chef. « Si quelqu’un appelle à 16 heures pour annuler sa réservation le soir même, pour moi, ce n’est pas très différent d’un no-show. Les homards sont livrés, la table est dressée, la vaisselle est lustrée, les sauces sont prêtes

et les employés sont répartis aux différents postes ». Ce temps de préparation engage logiquement des frais de personnel et de fournitures, qui peuvent désormais être couverts par le dépôt de garantie retenu en cas d’annulation de dernière minute. « Mon but n’est évidemment pas de punir qui que ce soit, mais c’est une question d’équité. Je suis aussi prêt à faire preuve de compréhension envers ma clientèle. Si quelqu’un doit annuler sa réservation en raison d’une urgence, il est bien sûr possible de la reporter. Le paiement anticipé est alors conservé comme caution pour la prochaine visite ». Il s’agit-là d’un courageux pas en avant : le restaurant, premier établissement à obtenir trois étoiles Michelin en Allemagne, s’inscrit ainsi comme un précurseur en mettant en place une telle politique d’acompte systématique. Malheureusement, ce système ne fait pas l’unanimité. Mais Christian Bau reste confiant : « Il faut expliquer et faire accepter ce changement, et pour ça, la communication est essentielle. Le client doit comprendre les efforts énormes que nous mettons en œuvre chaque jour, ce n’est pas une question d’argent ici. Si j’explique aux gens les raisons de cette décision, la grande majorité d’entre eux sera capable de la comprendre et de l’accepter ».

© KIRCHGASSER PHOTOGRAPHY

« I L FAU T E X P L I Q U E R E T FA I R E AC C E P T E R . LE CLIENT DOIT COMPRENDRE LES EFFORTS ÉNORMES QUE NOUS ME T TONS EN ŒUVRE CHAQUE JOUR. » CHRISTIAN BAU

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BUSINESS

« DANS LE CONTE X TE DE CRISE ACTUEL , UN ACOMPTE EST D I S S U A S I F. I L Y A U N RISQUE QUE LES CLIENTS SE SENTENT “PRIS AU P I ÈG E ”. » ALICE CARUSO

© RAMUNAS ASTRAUSK AS

De ce côté-ci de la Moselle également, les no-shows et les annulations de dernière minute posent problème. « Nous perdons ainsi entre 30 000 et 50 000 € par an », nous confie Alice Caruso, responsable du restaurant deux étoiles Ma Langue Sourit. Une politique stricte en matière d’acomptes n’est pas appliquée ici, mais on essaie plutôt de trouver un juste milieu : « Nous avons mis en place un système d’empreintes bancaires d’un montant de 100 €, mais il est difficile de l’appliquer strictement. Dans le contexte de crise actuel, cette pratique est dissuasive pour la clientèle. Il y a un risque que les clients se sentent “pris au piège”. C’est pourquoi nous avons fait le choix de ne pas demander d’empreinte bancaire à nos habitués, aux réservations de dernière minute et aux petites réservations. Mais pour les grandes tables et les clients étrangers, nous sommes forcés de rester fermes », explique Alice. Ce n’est évidemment pas de gaîté de cœur, mais le restaurant a

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besoin de se couvrir : « Nous n’avons pas le choix. Mais vous savez, si vous réservez un hôtel à l’étranger, vous devez aussi verser une caution. Chez nous, c’est un peu la même chose ».

U N E T E N DA N C E ÉMERGENTE ... Il faut s’attendre à ce que les acomptes puissent devenir la norme, du moins dans le secteur de la haute gastronomie. Pour les clients, il n’y a pas grandchose à craindre. Le système est très simple : si vous respectez les règles du jeu et que vous réservez votre table comme prévu, vous ne verrez pas la différence. À part peut-être une addition allégée à la fin du repas, puisque l’acompte est bien évidemment déduit du montant total. Au final, cette tendance pourrait marquer l’émergence d’une culture de la réservation plus respectueuse, avec des clients qui prennent davantage en considération les prestataires de services et des restaurants qui peuvent utiliser leurs ressources plus efficacement.

LE SAVIEZ-VO U S ? D’un point de vue juridique, une réservation lie le client et l’hôtelier sur le plan précontractuel. Si la conclusion du contrat n’a pas lieu, des dommages et intérêts peuvent être réclamés pour les dépenses préparatoires. Les juristes parlent dans ce cas de « culpa in contrahendo », littéralement « faute dans la conclusion d’un contrat ».


Respect et convivialité :

L’ART DE L’HOSPITALITÉ !

!

Réservation non respectée

Les absences non annoncées sont de plus en plus fréquentes, pénalisant le restaurateur, mais aussi les clients privés de tables réservées inutilement. Une réservation est un engagement : merci d'annuler si vous ne pouvez pas venir. Votre coopération est grandement appréciée.

!

Bla bla bla bla ... Smartphone sur haut-parleur

Utiliser son smartphone en haut-parleur peut perturber l'ambiance et déranger les autres clients pendant leur repas. Par respect pour l'expérience de chacun, nous vous prions de mettre votre téléphone en mode silencieux. Votre courtoisie contribue à maintenir une atmosphère agréable pour tous.

Choix de la table

Le personnel en service est qualifié pour vous proposer la meilleure table adaptée au nombre de convives et aux réservations en cours. Veuillez patienter à l'entrée du restaurant et attendre qu'un membre du personnel vous accompagne à votre table. Merci pour votre compréhension.

Au restaurant, savourez l'instant : partagez gourmandise et convivialité. Pour préserver la qualité du service et garantir à chacun une expérience agréable, évitons les comportements irrespectueux. Faisons preuve de respect envers le personnel HORECA et notre entourage !


R E S TAU R A N T D E S I G N

BIEN V EN U E À L A C A M PAGN E Autour du mobilier familial, de réalisations d’artistes, de thématiques champêtres, la décoration du restaurant étoilé Guillou Campagne vaut, comme ses assiettes, le détour.

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R E S TAU R A N T D E S I G N

« ICI, NOUS SOMMES DANS UNE VIEILLE FERME DE 1860. ENTRE T E M P S D E V E N U E AT E L I E R D ’A R T I S T E , M O N P È R E L’ A V A I T T O T A L E M E N T R É H A B I L I T É E . » K AT E L L G U I L L O U

© DIANE SELLIER

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

À

Schouweiler, à quelques encablures de la capitale luxembourgeoise, se trouve une table pour le moins bucolique dont le nom dit presque tout : Guillou Campagne. Guillou, comme Guillou. Comme Pierrick Guillou, le chef breton deux étoiles, qui avait choisi le Luxembourg dans les années 1970. Comme Lysiane, sa femme, qui l’a accompagné durant toute sa carrière, de la Bretagne à la Belgique, du Saint Michel à La Table des Guillou. Et comme Katell, leur fille, restauratrice qui reprend en 2010 La Table qui devient alors Guillou Campagne. Campagne, comme le havre de verdure dans lequel on est plongé dès que l’on passe le portail de la cour. Comme le son des oiseaux qui chantent quand on descend les petits escaliers de pierre pour se diriger vers l’entrée du restaurant. Comme l’odeur des feux de cheminée qui crépitent dans les différentes pièces. Comme la décoration soignée et chaleureuse de ce restaurant qui nous offre une pause hors du temps.

BOUQUETS FRAIS ET ARGENTERIE « Ici, nous sommes dans une vieille ferme de 1860. Entre temps devenue atelier d’artiste, mon père l’avait totalement réhabilitée. », explique la maîtresse des lieux, Katell Guillou. Ce cocon, la restauratrice le soigne. Sur les tables, des fleurs fraîches toute l’année. « C’est moi qui fais les bouquets. Tous les jeudis matin, un camion arrive des Pays-Bas devant

la porte. Je monte et je choisis ce que je veux », confie l’esthète. Sur les tables toujours, on retrouve çà et là l’argenterie familiale. La décoration est sobre, mais particulièrement chaleureuse. « Les coussins et quelques éléments viennent de chez Via Milano. Sarah, qui est décoratrice d’intérieur à Dippach, passe régulièrement pour apporter de nouveaux objets. Et en avril, nous allons retapisser les banquettes », confie celle qui a été, avec sa mère Lysiane, distinguée meilleure hôtesse de l’année 2024 par le guide Gault&Millau. Au printemps aussi, la grande terrasse, qui longe un charmant plan d’eau encadré d’un saule pleureur et d’un majestueux marronnier, prend sa place.

U N P EU D E G U I L LO U À L A MAISON Sur le bord des fenêtres, de petits cadres contenant de singuliers oiseaux : ce sont les créations d’un ami artiste breton de Katell, Pierre-Yves Dayot, réalisées pour Guillou Campagne. Et parce que l’hôte prend soin de ses convives, à l’entrée du restaurant étoilé se trouve une petite épicerie dans laquelle elle propose des produits qu’elle affectionne, du Luxembourg et d’ailleurs, faits maison pour certains : huile d’olive, pain de campagne, cannelés, meringues, bougies, etc. De quoi rapporter un peu de Guillou et un peu de campagne, pour prolonger cette escapade champêtre chez soi !

G U I L LO U C A M PAG N E 1 7-1 9 R U E D E L A R É S I S TA N C E L- 4 9 9 6 S C H O U W E I L ER G U ILLOUC A MPAG NE . LU

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

L ARA WEILER

L A BE AU T É DA NS LE PROFA NE En tant qu’artiste, un savoir-faire artisanal et un œil aiguisé pour le beau et l’exceptionnel sont indispensables. Lara Weiler voit l’extraordinaire dans les petits moments quotidiens et les objets d’usage courant, et les immortalise sur la toile. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

L

a carrière de Lara Weiler n’en est qu’à ses débuts mais déjà, la jeune femme de 24 ans convainc par sa grande habileté et par une vision mûrement réfléchie. Elle termine actuellement ses études à la HBKsaar. « Cela fait un peu cliché, je l’admets, mais l’art est le fil rouge de ma vie. J’ai commencé à gribouiller dès que j’ai su tenir un crayon et je ne me suis jamais arrêtée », nous confiet-elle avec simplicité et sympathie. Elle distille sa nature joyeuse dans sa passion pour la peinture : « Je veux créer le beau et le positif. Mon but est de faire naître un espace qui nous invite à apprécier les choses simples de la vie ».

DES HÉROS ET DES MOMENTS DE SILENCE Elle puise ses bases dans le réalisme et l’hyperréalisme, et s’est longtemps attardée sur la nature morte classique. Ce sujet reste prédominant dans ses œuvres mais elle met davantage l’accent sur la réduction formelle et sur la structure. Ses travaux actuels abordent la thématique de ce qu’elle nomme les « héros du quotidien » : des objets d’usage courant qui recèlent une richesse généralement ignorée : « Cette richesse peut résider dans la beauté de la nature, la propreté, la bonne nourriture ou l’amour parental », nous explique l’artiste. Ce sont des motifs que tout le monde connaît : une chaise qui fait office de porte-manteau, des torchons aperçus dans le placard de la cuisine

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

ou une boîte à goûter oubliée dans un cartable pendant les vacances d’été et dont le contenu a fait sa vie librement. En les immortalisant sur la toile, ces motifs si quotidiens retrouvent une certaine valeur et deviennent dignes d’un regard plus attentif. Comme anoblis par l’art.

ENTRE ART ET RÉALITÉ

@L AR AWLR

Dans l’atelier de Lara, à la HBKsaar, entre les toiles qu’elle fabrique ellemême, les pinceaux et les bidons de peinture, se cachent de petites sculptures pleines d’humour qui, à la manière d’un trompe-l’œil, pourraient à première vue passer pour des objets ordinaires de la vie quotidienne. Mais si l’on regarde de plus près, ils nous surprennent par leurs détails inattendus. Tandis que dans ses peintures, le quotidien est élevé au rang d’art, c’est l’art qui fait irruption dans le quotidien par le biais de la sculpture. Un parti pris intéressant qui cache une affirmation claire : la réalité est généralement plus belle que ce que nous croyons. « Les médias, notamment les réseaux sociaux, donnent souvent une image déformée et négative de la réalité. Nous sommes régulièrement amenés à voir des choses que nous ne voulions pas vraiment voir », explique l’artiste. Mais il ne faut en aucun cas interpréter cela comme de l’ignorance : « Beaucoup d’artistes choisissent de se pencher sur des dérives. C’est bien et c’est important. Pour ma part, j’ai simplement voulu susciter, avec mon art, davantage de sensibilité pour les petites et les jolies choses de la vie de tous les jours ». La scène artistique luxembourgeoise ne cesse d’évoluer et de s’enrichir, ce que Lara a également pu constater durant notre entretien. Nul doute que sa perspective unique lui permettra d’apporter sa pierre à la scène artistique locale, voire internationale.

« J E V E U X C R É E R L E B E A U E T L E P O S I T I F. M O N B U T E S T D E FA I R E N A Î T R E U N E S PAC E QUI NOUS INVITE À APPRÉCIER LES CHOSES LARA WEILER SIMPLES DE LA VIE. »

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DESIGN

NOUVELLE COLLECTION

« DE NEIE LËTZEBU ERG » Une nouvelle action de Jacques Schneider. Colorée, marquante et à ne pas manquer.

Q

ui, au Luxembourg, ne connaît pas Jacques Schneider ? L’artiste luxembourgeois peint les paysages qui l’entourent depuis ses six ans et vous fait partager avec amour les traditions, les symboles et les monuments de son beau pays. Peintures, sculptures, photographies, designs ; aujourd’hui c’est avec RAK Porcelain qu’il partage cet amour et vous propose une vision contemporaine du Luxembourg. Leurs Altesses Royales le Grand-Duc et la Grande-Duchesse ont offert à l’artiste une de Leurs recettes préférées pour sa première collection de porcelaine (à retrouver dans le petit carnet qui présente la collection). C’est comme une évidence que sa nouvelle collection se nomme : « De Neie Lëtzebuerg ».

U N N O U V E AU C L A S S I Q U E P O U R VO S TA B L E S À retrouver sur vos tables : le drapeau tricolore sur vos soucoupes, le Roude Léiw sur vos bols, la Gëlle Fra sur vos tasses, le palais grand-ducal ou Guillaume II sur vos assiettes… Parce que la vaisselle, c’est une histoire de goût, de famille et de transmission, Jacques Schneider et RAK Porcelain créent avec cette nouvelle collection une nouvelle forme d’héritage luxembourgeois, classique mais dans l’air du temps, moderne et colorée.

L A N O U V EL L E C O L L EC T I O N E S T D I S P O N I B L E DA N S L A B O U T I Q U E D E JAC Q U E S S C H N E I D ER (9 R U E LO U V I G N Y, L-1 9 4 6 LU X E M B O U R G) E T DA N S L A B O U T I Q U E EN L I G N E D E R A K P O R C EL A I N W E B S H O P. R A K . L U

© JACQUES SCHNEIDER

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TA B L E D E S I G N

MAISON MARGO

U N HOM M AGE À L A BE AU T É D’A N TA N Enfant, Marguerite ne voyait pas le vénérable vaisselier du salon familial comme un simple meuble de rangement, mais comme la porte d’entrée vers un monde de merveilles et d’histoires, semblable à l’armoire qui mène les enfants Pevensie jusqu’à Narnia.

C

haque pièce de ce royaume peuplé d’assiettes aux décors floraux, de verres en cristal étincelant et de tasses de collection aux ornements artistiques était un héritage de ses grands-mères et arrière-grands-mères. Cet attachement sentimental à ces trésors familiaux poussera plus tard Marguerite à chercher d’autres pièces sur les marchés aux puces afin de compléter sa collection. Animée de cette passion personnelle, elle crée ensuite sa petite entreprise et propose aujourd’hui ces merveilles séculaires dont la beauté particulière suscite l’intérêt et l’enthousiasme.

© @LES_DUCHESSES

D E S J OYAU X C AC H É S L’aventure a commencé par quelques photos Instagram de trouvailles vintage soigneusement sélectionnées. Encouragé par la demande croissante de la clientèle, le projet aboutit à l’ouverture d’un charmant showroom au cœur de Bonnevoie, où chineuses et chineurs peuvent, sur rendez-vous, venir fouiller, combiner et composer leurs propres créations de services uniques. Maison Margo se spécialise dans les terres de fer françaises et belges, ainsi que dans la porcelaine de la fin du XIXe et du début du XXe siècle, un segment particulièrement prisé à l’heure actuelle. Le secret de Maison Margo réside dans le voyage personnel que Marguerite Eicher entreprend avec chacune de ses trouvailles et dans les innombrables kilomètres qu’elle parcourt pour dénicher ces joyaux cachés.

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D ÉC O U V R E Z U N A P ER Ç U D E L A C O L L EC T I O N E XC LU S I V E EN S U I VA N T M A I S O N M A R G O S U R I N S TAG R A M O U R EN D E Z-VO U S S U R L E S I T E P O U R R É S ER V ER U N E V I S I T E D U S H OW R O O M .

MAISONMARGO.LU

@MAISONMARGO



DÉCOR AT ION DE PÂQU ES FA I T E M A ISON Heike Meyers a toujours de bonnes idées. Cette fois-ci, en accord avec la saison, elle vous propose une magnifique décoration de Pâques faite maison ! Vous trouverez tout ce dont vous aurez besoin à la maison et dans les magasins de loisirs créatifs. Alors, à vos ciseaux et à vos tubes de colle ! Si vous souhaitez bricoler avec Heike en personne, vous pouvez participer à l’un de ses ateliers.

INFOS SUR PMG.LU


DO IT YOURSELF

IDÉES HEIKE MEYERS PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

P OUS SINS EN AS SIE T TES DE CARTON • 2 assiettes en carton blanches profondes, 18-20 cm de diamètre

• papier d’argile coloré, env. 15 x 15 cm, pour les ailes

• chutes de papier multicolores aux couleurs du printemps

• feutre noir fin • peinture acrylique rose et brun, ou de votre choix

• colle chaude, ciseaux, bâton de colle, pinceau • cordelette, pour suspendre 1 Esquisser et découper des poussins sur

les assiettes en carton. Attention : pour la deuxième assiette, inverser les deux côtés. 2 Découper une fente pour les ailes sur les deux parties, à la même hauteur au dos du poussin. 3 Plier le morceau de papier d’argile de manière régulière comme un accordéon (voir conseil). 4 Peindre des taches avec le pinceau et la peinture acrylique et laisser sécher. 5 Dessiner l’œil avec le crayon noir fin. 6 Découper un bec dans les chutes de papier d’argile et le coller avec le bâton de colle. 7 Coller de même les plumes avec le bâton de colle et fixer les deux parties de l’assiette l’une à l’autre avec la colle chaude. 8 Tirer l’accordéon à travers les deux fentes. 9 Passer la cordelette en faisant un petit trou à cet effet, éventuellement avec des ciseaux pointus. Le poussin est maintenant prêt à être suspendu.

ASTUCE

Plier le morceau de papier en deux de manière à former un pli au milieu. Déplier à nouveau le tout. Plier les deux moitiés pour former le pli central, puis ouvrir à nouveau les deux plis. La feuille a maintenant quatre colonnes de taille égale. Replier chaque colonne au milieu pour obtenir 8 colonnes de même taille. Répéter encore une fois pour obtenir 16 colonnes de même taille. Selon l’épaisseur du papier, il est possible d’en obtenir 32.

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DO IT YOURSELF

TULIPES EN PAPIER • papier aux couleurs du printemps, de votre choix

• ciseaux • emporte-pièce circulaire • cordelette verte ou ruban vert 1 Heike s’est inspirée de son emporte-pièce à biscuits et

s’en est servie pour fabriquer un pochoir, pour ensuite transférer les tulipes sur du papier coloré. 2 On les découpe tout d’abord avec une paire de ciseaux. Ensuite, on fait un trou à l’aide de l’emporte-pièce, on y passe la cordelette, on la noue et voilà une jolie petite décoration printanière.

ASTUCE

Les tulipes en papier peuvent s’utiliser de différentes manières pour la décoration. Elles sont également très jolies comme marque-place sur une table dressée. Il suffit d’y écrire le nom des convives avec un stylo fin.

BISCUITS TULIPES 40–50 PIÈCES 1 HEURE

• 300 g de farine • 100 g de sucre très fin • une pincée de sel marin fin • 2 jaunes d’œufs • 200 g de beurre froid 1 Pétrir tous les ingrédients ensemble, emballer la pâte

dans un film alimentaire et la reposer 30 minutes au réfrigérateur. 2 Abaisser la pâte entre deux feuilles de papier sulfurisé et la découper à l’aide d’emporte-pièces en forme de tulipes. 3 Éventuellement, faire un trou dans chaque biscuit à l’aide d’une paille pour y passer plus tard un fin ruban. 4 Faire cuire dans le four préchauffé à 175 °C pendant environ 10 minutes. Laisser refroidir complètement sur une grille à pâtisserie.

ASTUCE

Décorés d’un petit ruban, ces biscuits sont un joli cadeau de bienvenue pour les invités.

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DO IT YOURSELF

GÂTE AU QUATRE- QUARTS 1 GÂT E AU

1 HEURE

• 250 g de beurre • 250 g de sucre • 1 sachet de sucre vanillé • une pincée de sel

• 4 œufs • 250 g de farine • 1 sachet de levure chimique • sucre glace

1 Préchauffer le four à 180 °C

4 Verser la pâte dans un moule à

(chaleur tournante 160 °C). 2 Battre le beurre avec le sucre et le sucre vanillé à l’aide d’un batteur électrique jusqu’à ce qu’il devienne mousseux. Ajouter le sel, puis les œufs l’un après l’autre. 3 Tamiser la farine et la levure dans le mélange et les incorporer.

gâteau beurré et fariné et faire cuire à 180 °C pendant 40 minutes (ou jusqu’à ce qu’un cure-dent planté dedans en ressorte propre). 5 Démouler et laisser refroidir sur une grille à pâtisserie. Saupoudrer de sucre glace et décorer selon vos envies.

Un grand merci à Henri qui nous a permis de photographier son gâteau d’anniversaire ! 145


À L A LOUPE

DU BIO, OU I ! M A IS LEQU EL ? TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTO ANNE LOMMEL

D

ans notre dernier numéro, nous vous avions présenté la norme minimale de l’UE pour les produits biologiques, afin d’y voir plus clair dans la jungle des labels bio. Il existe en outre de nombreux labels spécifiques à chaque pays, qui figurent sur le produit en plus du label bio européen, symbolisé par une feuille verte entourée d’étoiles blanches. Citons par exemple « Agriculture Biologique » en France, « Eko » aux PaysBas, « Bioland » et « Naturland » en Allemagne, « Bio Austria » en Autriche et, dans notre pays, « Bio LËTZEBUERG ».

DA N S N O S R AYO N S Les produits bio doivent arborer les labels spécifiques à chaque pays en plus de celui de l’UE. Ces labels nationaux sont tenus de garantir des critères supplémentaires. Pour le label bio luxembourgeois « Bio LËTZEBUERG », ces critères sont au nombre de trois :

• Contrairement à la norme européenne, les exploitations

certifiées « Bio LËTZEBUERG » ont l’obligation de gérer l’ensemble de leur exploitation selon le cahier des charges biologique. Il n’est donc pas autorisé d’avoir une culture conventionnelle et une autre culture biologique au sein de l’exploitation. • L’utilisation de lisier et de purin achetés à l’extérieur et issus d’élevages conventionnels est en outre interdite sur l’exploitation labellisée bio. Il est également interdit d’utiliser des résidus de fermentation provenant d’installations de biogaz conventionnelles, des farines de viande, de sang et d’os, ou du compost issu de déchets ménagers. Le crottin de chèvres, de moutons, de bovins ou de chevaux provenant d’exploitations conventionnelles peut être utilisé, à condition qu’il soit composté avant d’être épandu dans le champ. • L’alimentation des ruminants ne doit pas se composer exclusivement d’ensilage tout au long de l’année. En été, du fourrage frais doit figurer au menu des animaux. Le label bio luxembourgeois a été introduit en 2015. Il regroupe actuellement une cinquantaine d’entreprises, dont 31 exploitations agricoles, sept horticulteurs et arboriculteurs, dix apiculteurs et deux viticulteurs. Au sein de l’UE, toutes les exploitations biologiques sont contrôlées une fois par an par un organisme indépendant reconnu dans le pays. Il en va de même en ce qui concerne les exigences supplémentaires des labels plus stricts. Dans notre numéro d’été, nous nous intéresserons de plus près à « Demeter », le label de l’agriculture biodynamique.

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Vous trouverez nos mueslis bio et nos produits pour le petit-déjeuner dans tous les Naturata Bio Marchés, chez Cactus ainsi que chez d'autres partenaires commerciaux.


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AU JARDIN

PORTRAIT DE JORA DAHL

LE JA R DINAGE R ÉIN V EN T É La success story de Jora Dahl est un exemple inspirant qui illustre comment, avec une bonne idée, un solide engagement, une créativité débordante et une authenticité sincère, on peut réussir à faire de grandes choses. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS JORA DAHL

A

près des études de philosophie, Jora Dahl a d’abord mené une brillante carrière de journaliste, puis de directrice de création. Après la naissance de son premier enfant, elle doit toutefois se rendre à l’évidence : il est impossible pour elle de concilier carrière et vie de famille. Face à ce dilemme, il lui faut se réinventer. C’est durant cette période qu’elle commence à explorer le jardin derrière sa nouvelle maison : « Je suis une fille de la ville et je n’avais jamais eu de jardin auparavant. Ça m’a tout de suite passionnée ! » Mais l’offre de la jardinerie locale, avec ses géraniums rouge sang et ses narcisses jaune poussin, ne correspondait pas vraiment à son sens de l’esthétique. Elle trouve son inspiration dans l’art floral contemporain et dans le mouvement américain Slow Flower, qui fait la part belles à des variétés naturelles et à des couleurs plus subtiles. Seul problème, il n’existe aucun marché pour ces variétés de fleurs en Allemagne. « Je devais commander mes graines en Angleterre, aux Pays-Bas et aux États-Unis. À force, les recherches n’avaient plus de secret pour moi », se souvient Jora. « Quand j’ai pris conscience qu’il y avait un créneau sur ce marché, j’ai eu un déclic. Et c’est comme ça que tout a commencé. »

TO U T L E M O N D E AU JA R D I N ! Son studio de conception de jardins « Jora Dahl » vient ainsi se glisser dans cette niche et permet désormais aux gens ordinaires d’avoir accès à des

plantes extraordinaires. Elle n’est ni horticultrice, ni fleuriste professionnelle, mais peu importe : Jora considère cela comme une force. « J’arrive très bien à me mettre à la place de mes clients. Je comprends parfaitement que l’on n’ait pas toujours le temps et le savoir-faire nécessaires. J’ai appris sur le tas et je continue donc d’enrichir mes connaissances chaque jour. » Jora partage son propre processus d’apprentissage dans son journal et ses bulletins d’information hebdomadaires. En tant qu’ancienne journaliste, elle a cela dans le sang. « J’essaie toujours de communiquer de manière très authentique et honnête », explique-t-elle.

D E L’AU TO E N T R E P R I S E À L’AV E N T U R E EU R O P É E N N E Outre le concept fort, c’est aussi une couverture médiatique précoce qui a permis à son projet de connaître une ascension fulgurante. Aujourd’hui, Jora Dahl expédie ses produits dans toute l’Europe via sa boutique en ligne. Principalement en Allemagne, en Scandinavie et aux Pays-Bas. « Je suis très heureuse de ce que j’ai vécu ces quatre dernières années. J’ai commencé seule, mais je suis maintenant entourée d’une équipe formidable qui m’apporte une bonne dose d’inspiration et d’énergie. » La seule chose qui lui manque, c’est un vrai magasin : « Je ne suis pas vraiment adepte du numérique. Bien sûr, la vente en ligne a de nombreux avantages, mais elle ne remplacera jamais l’interaction personnelle avec les clients ».

« Q U A N D J ’A I PRIS CONSCIENCE Q U ’ I L Y AVA I T UN CRÉNE AU SUR C E M A R C H É , J ’A I EU UN DÉCLIC . ET C’EST COMME ÇA QUE TOUT A C O M M E N C É . » JORA DAHL

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S JORADAHL .DE

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GREEN KITCHEN

LES SECR ETS DE L A BOT T E DE R A DIS Les radis roses sont apparentés au radis noir ou blanc, mais sont nettement plus petits. Dans le potager, ils se plaisent en compagnie de la salade, des épinards et des blettes, mais n’aiment pas du tout voir le concombre pousser directement à leurs côtés. Alors, pour des apéritifs croquants cet été, semezles dès maintenant, en mars/avril !

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

L

e radis ou la rave doit son nom au latin « radix », qui signifie racine. Même si ce légume rond et croquant n’est pas vraiment une racine en soi, mais un renflement de la tige entre le vert de la feuille et la racine elle-même. L’origine du radis est un mystère, comme s’il avait égaré sa carte d’identité. Il semblerait qu’il soit présent sur, ou plutôt dans le sol européen, depuis le XVIe siècle et en Asie bien avant cela, selon la rumeur.

QUELS SONT SES POINTS FO R T S ? Les radis ne sont pas seulement rouges et ronds. Leur diversité de couleurs et de formes est impressionnante : du jaune au blanc en passant par le noir, du rond au conique en passant par l’allongé, tout y est. Les tubercules se distinguent également par leur degré de piquant. On dit que plus ils sont petits, plus ils piquent. Cette particularité est due aux huiles de moutarde qu’ils contiennent. En outre, ils marquent des points grâce à leur teneur en vitamine C, entre autres.

Q U ’A-T- I L Q U E L E S AU T R E S N ’ O N T PA S ? Légumes de printemps, d’été et d’hiver, les radis peuvent être cultivés toute l’année au potager, sur une plate-bande ou dans une jardinière de balcon. Ils

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GREEN KITCHEN

résistent au gel jusqu’à -7 °C. Les tubercules sont plus sensibles que les feuilles. En été, les radis sont prêts à être récoltés au bout de trois à quatre semaines. Bon à savoir : outre sa partie croquante, on peut aussi déguster la partie verte qui reste en surface. Par exemple, avec des fanes de carottes dans un pesto.

À VO S G R A I N E S , P R Ê T S , PA R T E Z ! Les variétés précoces de radis sont déjà prêtes à être semées en mars directement au potager, dans un endroit ensoleillé et aéré. Les légères gelées ne posent aucun problème à nos tubercules colorés, mais plus il fait froid, plus leur croissance est lente. La densité des semis doit être surveillée car s’ils sont trop concentrés, ils ne pourront pas s’étendre et leur croissance sera limitée. Le repiquage des jeunes plants individuels permet d’y remédier.

D E S T I N AT I O N : L E P OTAG E R Outre le radis, d’autres légumes sont prêts à être semés directement en pleine terre au mois de mars : salades asiatiques, roquette, carottes, navets, panais, oignons, épinards, ciboulette, aneth ou persil, par exemple. En fin de mois, ce sera le tour de la laitue pommée et de la laitue à couper, qui seront rejointes par les fèves, les pois et les pois gourmands. À l’inverse, les plantes thermophiles, à la croissance plus longue, et les espèces prisées par les limaces et les escargots, préfèrent être cultivées au chaud. Les classiques sont la tomate, le poivron, le piment, l’aubergine, le chou, le melon, la courgette, le concombre, la courge ou le fenouil. Mars est généralement un mois charnière pour les cultures anticipées. Difficile, en effet, de faire pousser les légumes beaucoup plus tôt en raison des conditions de luminosité hivernales. Certes, les plantes poussent, mais elles ont tendance à croître tout en longueur et à investir moins d’énergie dans l’épaisseur de leur masse foliaire. Il en résulte des jeunes pousses minces, allongées et faibles. Il est donc préférable d’attendre avant de les planter à l’extérieur, afin d’obtenir de beaux semis bien robustes.

PESTO AUX FANES DE RADIS 2 PERSONNES 10 MINUTES

• 75 g de fanes de radis et de carottes lavées (enlever les feuilles et les tiges épaisses) • 1 gousse d’ail, grossièrement hachée • 25 g de parmesan, finement râpé • 30 g de pignons de pin • 60 ml d’huile d’olive • sel, poivre • jus de citron 1 Réduire tous les ingrédients de base

en fine purée dans un hachoir. 2 Assaisonner avec du sel et du poivre

et le jus de citron. ASTUCE

Comme alternative ou en plus, il est possible d’utiliser d’autres légumes verts, notamment de la roquette ou des salades asiatiques.

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EN CHIFFRES

ÉCONOMIE CIRCUL AIRE

U N A PPEL PL A N ÉTA IR E TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

H

ouston, nous avons un problème ! La planète n’est pas en mesure de supporter notre mode de vie ! Au rythme où nous vivons actuellement, il nous faudrait chaque année des ressources naturelles équivalentes à 1,6 Terres (jour du dépassement de la Terre 2020). Or, une planète, nous n’en avons qu’une seule. Pour mettre fin au gaspillage massif de nos ressources et éviter les conséquences sociales et écologiques qui en découlent, il est indispensable de passer d’une économie linéaire à une économie circulaire (« circular economy »). La nature peut nous donner un bon coup de pouce car le gaspillage des ressources n’est pas prévu dans son système. À nos yeux, les feuilles mortes, le bois mort ou les matières fécales, par exemple, représentent des déchets. Mais pour la nature, ce sont des matières précieuses qui circulent dans une boucle. Nos modèles économiques devraient donc en prendre de la graine : intégrer les matières premières dès la phase de conception en imaginant déjà comment elles seront réutilisées à l’issue de la durée de vie (la plus longue possible) du produit, sans perdre en qualité. C’est précisément l’objectif de l’économie circulaire. Cette théorie n’est pas nouvelle et remonte aux années 1990. Elle est à l’origine du concept « cradle-to-cradle » (du berceau au berceau) fondé par Michael Braungart et William Mc Donough. Quelques chiffres autour de la vaste thématique de l’économie circulaire.

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EN CHIFFRES

AU RY THME OÙ NOUS VIVONS AC T U E L L E M E N T, I L N O U S FAU D R A I T CHAQUE ANNÉE DES RESSOURCES N AT U R E L L E S É Q U I VA L E N T E S À 1 , 6 T E R R E S .

10 –15 10–15 ans, c’est le nombre d’années que met un mégot de cigarette à se décomposer complètement dans la nature, libérant au passage des substances hautement toxiques dans l’environnement. Si le filtre est en plastique, il ne se décomposera jamais.

10

91 MILLIARDS de tonnes de matières premières naturelles ont été consommées en 2017. En 1970, environ 27 milliards de tonnes.

1907 le chimiste belgo-américain Leo Hendrik Baekeland invente la première matière plastique : la bakélite. C’est à partir des années 1950 que le plastique connaîtra son essor fulgurant.

5–7 est le nombre de fois où les fibres de papier peuvent être recyclées. Elles deviennent de plus en plus courtes jusqu’à ce qu’elles ne puissent plus être utilisées ou qu’il faille y ajouter de nouvelles fibres.

millions de tonnes de plastique sont déversées chaque année dans les océans du monde entier.

1983 Il fallait attendre le 4 décembre pour atteindre la limite des ressources de la planète. Le 2 août 2023, le monde « célébrait » le jour du dépassement de la Terre.

300 90 % entreprises certifiées « Cradleto-cradle » (C2C) et plus de 8 000 produits C2C, par exemple des produits de nettoyage, des textiles, des bouteilles d’eau ou du matériel d’écriture, existe actuellement dans le monde.

de la perte de biodiversité mondiale est due à l’extraction et la transformation des matières premières. SOURCE GLOBAL 2000, DEUTSCHE U M W E LT H I L F E , U N E P 2 0 2 0 , N AT I O N A L F O O TPRINT AND B IOC APACIT Y ACCOUNTS 202 3 , UTOPIA 2020, OBERLE E T AL . 2019, C2C . NGO

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LE GLU T EN, LE COM BAT D’U N E V IE En 2024, KACHEN, en collaboration avec le restaurant étoilé 100 % sans gluten Le Pavillon Eden Rose, vous propose une recette sans gluten dans chaque édition (voir page 74). La cheffe Caroline Esch revient sur ce fléau qui a perturbé sa vie et celle de nombreux gourmets.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS ENIA HAECK

L

e « sans gluten », Caroline Esch est tombée dedans quand elle était petite. « Nous nous sommes rendu compte que j’étais gravement intolérante au gluten lorsque j’avais treize ans. », explique cette cheffe passionnée qui tient avec son fiancé Valérian Prade le restaurant étoilé luxembourgeois Le Pavillon Eden Rose, à Kayl. Maux de ventre, acné, ballonnements, assoupissements à l’école… Adolescente, la jeune Caroline multiplie les pépins de santé et les visites médicales. C’est finalement une prise de sang qui dévoilera la cause de tous ses maux : elle est intolérante au gluten. Le gluten, cette protéine présente dans certaines céréales et qui, chez les intolérants, provoque la destruction de la paroi de l’intestin, empêchant une digestion correcte. Cela engendre une malabsorption de nutriments essentiels à notre bonne santé, comme le fer, le calcium ou encore l’acide folique. Une intolérance aussi appelée maladie cœliaque pour sa forme la plus grave..

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UNE ADOLESCENCE FRUSTRÉE Son adolescence, Caroline Esch la passe donc à éviter de manger tout ce qui pourrait la rendre malade… « Mais il y a quinze ans, le problème n’était pas aussi connu qu’aujourd’hui. Nulle part on ne trouvait de produits estampillés ‘sans gluten’, comme aujourd’hui. Alors ma maman cuisinait, en s’inspirant des recettes de Valérie Cupillard, dont j’ai encore le livre aujourd’hui. Elle était à l’époque l’une des seules références en la matière. » L’ado, souvent frustrée, s’autorise parfois des « craquages », qu’elle regrette amèrement très rapidement, tant les douleurs sont intenses. « C’est pourquoi, à 17 ans, je me suis promis d’ouvrir un restaurant sans gluten plus tard. »

UNE VIE SOCIALE PERTURBÉE « Le souci majeur d’une personne atteinte de la maladie cœliaque reste la gestion du régime sans gluten dans sa vie sociale, en dehors de son foyer, que ce soit lors de sorties privées, au restaurant, lors d’événements publics ou en

cantine. Il y a régulièrement des hésitations par rapport à la composition des plats, ou aux risques de contaminations croisées… », expose l’Association luxembourgeoise des intolérants au gluten (Alig), fondée en 1997. C’est pourquoi Caroline ne perd jamais de vue son rêve, malgré les difficultés : « À l’Institut Paul Bocuse, on m’a dit qu’il fallait que j’en trouve un autre », sourit-elle. Et pourtant, en 2023, le Guide Michelin a récompensé son restaurant 100 % sans gluten de Kayl d’une étoile. Elle avait tout juste 27 ans.

U N PA R C O U R S S E M É D’EMBÛCHES Le chemin s’avère compliqué : « Suivre certains cours, comme la boulangerie, c’était très dur pour moi, avec la farine partout qui me donnait des boutons, des démangeaisons, et toutes les réalisations que l’on devait goûter… » Sur son temps libre, pugnace, elle s’emploie alors à tester toutes les recettes qu’elle a apprises avec des substituts.


SANTÉ

À SAVOI R Q U ’EST-C E Q U E LE G LU T E N ? Le gluten vient d’une protéine contenue dans certaines céréales. Le mot gluten vient du latin glutinum qui signifie colle : il confère à certaines pâtes leur texture élastique.

Q U E LS SO NT LE S SYM P TÔ M ES DE L’INTO LÉ R A NC E ? Ils sont principalement digestifs : diarrhées, ballonnements, nausées, vomissements, manque d’appétit. Ou encore fatigue, anémie, dépression, douleurs articulaires…

CO M M ENT DÉ T E R M INER L’INTO LÉR AN C E ?

« Ça me demande beaucoup plus de temps qu’un autre chef d’arriver à réaliser une recette. Il faut trouver les bons produits, la bonne technique. Mais je me suis rendu compte qu’on pouvait presque tout faire, même s’il y a toujours de petites choses plus difficiles à réaliser. » Le pain qu’elle sert aujourd’hui au Pavillon Eden Rose lui a demandé deux ans de travail. « Mais je suis vraiment contente du résultat, certains clients repartent même avec ! »

D E S R ÉC O M P E N S E S I N AT T E N D U E S Caroline Esch, au même titre que l’Alig, apprécie le développement des produits sans gluten et l’ouverture d’enseignes dédiées, comme récemment la boulangerie Chambelland à Luxembourg. « Ces enseignes sont peut-être un peu chères, mais il faut savoir que les recettes sans gluten sont souvent plus chères que les recettes traditionnelles », explique la spécialiste qui avait aussi eu pour ambition, un temps, d’ouvrir une boulangerie-pâtisserie sans gluten. Rejointe par son compagnon et chef, Valérian Prade, Caroline Esch a su réaliser un rêve qui ne lui apporte aujourd’hui que des satisfactions : « Parfois, à la fin du repas, certains clients pleurent ou me prennent dans leurs bras, car ils ont été touchés de pouvoir, pour une fois, déguster de bons plats sans s’inquiéter… » Parmi toutes les étoiles de son métier, celles qui brillent au fond des yeux de ces clients apaisés ont assurément une saveur toute particulière pour Caroline Esch.

Il faut pour cela effectuer une prise de sang qui mettra en évidence la présence d’anticorps spécifiques.

QUELLES PEUVENT ÊTRE LES CONSÉQUENCES DE CETTE INTOLÉRANCE ? En l’absence de prise en charge, les conséquences à long terme recensées sont les cancers digestifs, l’ostéoporose, les carences, et une possible stérilité. Mais la disparition des symptômes peut être rapide si la maladie est prise en charge rapidement et qu’un régime sans gluten est mis en place. Les tissus intestinaux atteints guérissent alors.

Q U E DO IS-JE ÉLIM INER DE M O N A LIM E NTAT IO N ? Le pain, les pâtes, la semoule, la chapelure, les biscottes, les viennoiseries, les crêpes, les pâtisseries, les gaufres, l’amidon, les biscuits salés et sucrés du commerce… Il faut éliminer plusieurs céréales : le mot à retenir est SABOT : S comme Seigle, A comme Avoine, B comme Blé (y compris épeautre, froment et kamut), O comme Orge et T comme Triticale (hybride blé et seigle).

QU’EST-CE QUE LA MALADIE CŒLIAQUE ? La maladie cœliaque ou intolérance au gluten est une maladie intestinale chronique et auto-immune liée à l’ingestion de gluten. Chez les malades, le gluten provoque la destruction de la paroi du petit intestin, ce qui engendre la malabsorption de nombreux nutriments essentiels dont le fer, le calcium et l’acide folique.

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PRODUITS DE SOINS MAISON

T HÉR A PIE DES M A INS POU R LES JA R DIN IER S

La pleine saison du jardinage est enfin arrivée ! Donnez un peu d’amour à vos mains qui travaillent dur avec cet apaisant duo composé d’un savon et d’un baume. Les huiles essentielles et les exfoliants doux nettoient, hydratent et apaisent vos mains vertes.

TEXTE & RECET TES KIRSTY VON BOCH

A

h… Le printemps… Quel bonheur de se réveiller au son des chants d’oiseaux, de retrouver le parfum de la rosée et de voir les perce-neige pointer dans les parterres ! Pour les jardiniers d’entre nous, c’est aussi la saison de tailler, de creuser et de planter – et tout cela risque d’affecter vos pauvres mains. Pour ceux qui en revanche préfèrent apprécier de loin un joli jardin, ce savon exfoliant et le baume adoucissant sont un cadeau parfait à offrir à vos amis ayant la main verte, ou à n’importe quel ami, d’ailleurs. Les savons traditionnels sont composés de soude caustique, une solution pouvant provoquer des irritations de la peau et des muqueuses. Nous préférons la méthode plus sûre du « melt and pour » qui se résume à trois étapes simples : faire fondre, mélanger, verser. Les bases prêtes à l’emploi sont disponibles en nombreuses variétés (en ligne ou en magasins de loisirs créatifs) : glycérine, aloe vera, lait de chèvre ou beurre de karité, chacune ayant des vertus cutanées différentes.

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La préparation est très simple, il suffit de faire fondre la base de savon et d’ajouter les huiles essentielles, les exfoliants naturels et les herbes aromatiques de votre choix pour créer un savon personnalisé. Utiliser des moules en silicone permet de réaliser des pains de savon à l’aspect lisse et uniforme, mais vous pouvez également tapisser un moule à cake de film alimentaire ou de papier cuisson et couper le « cake de savon » en barres individuelles une fois bien figé. La création d’un baume hydratant consiste en un procédé similaire. On mélange une base d’huile d’olive et de cire d’abeille fondue avant d’y ajouter les huiles essentielles que l’on aura choisies. L’huile essentielle est un adoucissant très efficace et la cire d’abeille fait office de barrière protectrice qui retient l’hydratation de la peau pour des mains durablement douces et soyeuses. Un baume permet non seulement de soigner les mains irritées et abimées, c’est également une excellente pommade pour la peau sèche et craquelée des coudes et des talons.

C R ÉER VO S P R O P R E S M É LA NG ES Servez-vous des recettes ci-dessous comme base pour créer vos propres mélanges, ou réalisez un parfum à la fois. Voici quelques autres huiles essentielles aux puissantes vertus cutanées à tester si le cœur vous en dit :

• Les huiles de lavande et d’arbre à thé ont des propriétés antibactériennes.

• Les huiles de camomille et de calendula ont des propriétés cicatrisantes. • L’huile d’encens contribue à un teint sain et à une bonne élasticité de la peau. • L’huile de rose musquée hydrate et aide à réduire l’aspect des cicatrices. • L’huile de menthe poivrée possède des propriétés rafraîchissantes, elle est donc idéale en cas de démangeaisons.


BIEN-ÊTRE

SAVON AU MIEL & À L A L AVANDE 5 PA I N S D E S AVO N

Ingrédients • 500 g de base de savon au beurre de karité • 30 g de flocons d’avoine • 2 c. à c. de miel liquide • 40 gouttes d’huile essentielle de lavande • 1 c. à s. de fleurs de lavande séchées, et quelques-unes pour la décoration

2 HEURES

Matériel • moules en silicone ou moule à cake tapissé de film alimentaire ou de papier cuisson • saladier en verre ou carafe munie d’un bec verseur • fouet

BAUME P OUR M AINS DU JARDINIER

1 Couper la base de savon en petits cubes d’environ 2 à 3 cm. 2 Placer les cubes dans un saladier ou une carafe adapté

1 VERRE (250 ML)

au four à micro-ondes.* 3 Faire fondre la base de savon au four à micro-ondes par intervalles de 30 secondes. Retirer la base de savon du four à micro-ondes après chaque intervalle et mélanger. 4 Une fois que la base de savon est complètement fondue et lisse, ajouter les flocons d’avoine, le miel, l’huile de lavande et les fleurs de lavande. Mélanger pour amalgamer le tout, le mélange commence à durcir à mesure que vous mélangez. 5 Verser le savon dans les moules et saupoudrer de plus de fleurs de lavande si désiré. 6 Laisser reposer dans un endroit frais pendant 2 heures jusqu’à ce que le savon ait complètement pris avant de retirer des moules.

Ingrédients • 250 ml d’huile d’olive • 5 c. à s. de granules de cire d’abeille • 20 gouttes d’huile essentielle de lavande • 20 gouttes d’huile essentielle de bergamote • 20 gouttes d’huile essentielle d’orange • 10 gouttes d’huile essentielle de romarin • 20 gouttes d’huile essentielle d’ylang-ylang

2 HEURES

Matérial • bocaux en verre ou boîtes vides munis de couvercles • saladier ou carafe résistant à la chaleur • fouet

1 Mélanger l’huile d’olive et les granules de cire

d’abeille dans un saladier ou une carafe adapté au four à micro-ondes. 2 Faire fondre au four à micro-ondes par intervalles de 20 secondes jusqu’à ce que le mélange soit totalement fondu.* Retirer le mélange du four à micro-ondes après chaque intervalle et mélanger. 3 Ajouter les huiles essentielles une fois que le mélange est complètement fondu et lisse et mélanger. 4 Verser la pommade dans les bocaux en verre et laisser figer. 5 Une fois la pommade figée, couvrir d’un couvercle et conserver à l’abri de la lumière du soleil et de la chaleur.

*

Il est également possible de faire fondre les bases à savon et à baume au bain-marie. Placer un saladier résistant à la chaleur sur une casserole d’eau bouillante en vous assurant que le fond du bol ne soit pas en contact avec l’eau. Mélanger jusqu’à ce que le tout soit complètement fondu.

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BIEN-ÊTRE

P E T I T M A I S C O S TAU D

FA IR E POUSSER DE JEUNES POUSSES CHEZ SOI Les jeunes pousses sont savoureuses et on les utilise souvent, dans l’univers de la gastronomie, pour garnir des salades et des sandwiches et pour ajouter la touche finale de bien des assiettes étoilées au guide Michelin. Ces petites pousses délicates occupent également une place bien méritée dans le monde de la santé. Coup de chance, les faire pousser soi-même est vraiment très facile.

TEXTE KIRSTY VON BOCH

L

es jeunes pousses sont des plantes adolescentes : plus matures qu’une graine germée, elles ont encore besoin de pousser avant d’atteindre le maximum de leur croissance. Ces pousses tendres peuvent concentrer une teneur en nutriments bien plus élevée que leurs homologues adultes et atteignent jusqu’à six fois la quantité de certaines composantes excellentes pour la santé. Ces petites merveilles représentent une source très riche de vitamines et de minéraux essentiels dont le zinc, le fer, le potassium et le magnésium, parmi tant d’autres. Leurs propriétés antioxydantes peuvent contribuer à empêcher le développement de problèmes de santé tels que la maladie d’Alzheimer, l’hypertension voire certains types de cancer. Cela suffit à ce que l’on en intègre à nos repas de tous les jours ! Trouver ces jeunes plantes en grande surface peut être un vrai casse-tête, mais bonne nouvelle ! Il est très facile de les cultiver chez soi. Une soixantaine de variétés de graines est adaptée à la culture de jeunes pousses. Le brocoli, la roquette, la betterave, la coriandre et le chou kale sont parmi les plus populaires. La période de germination peut varier selon les graines choisies, il vous faudra peut-être attendre entre 7 et 21 jours avant la récolte.

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BIEN-ÊTRE

JEUNES P OUS SES DE BROCOLI • 1 c. à s. de graines de •

1

2 3 4

5 6

brocoli (bio de préférence) ser viettes en papier — non chloré

• récipient peu profond — d’environ 20 x 10 x 5 cm et muni d’un couvercle, les boîtes de fruits en

Faire tremper les graines de brocoli dans de l’eau pendant quelques heures voire toute la nuit. (Toutes les graines n’ont pas besoin qu’on les fasse tremper.) Verser les graines dans une passoire et laisser égoutter le temps de préparer le récipient. Lavez-vous bien les mains pour éviter tout transfert de bactéries dans le récipient. Humidifier deux serviettes en papier et ôter l’excédent d’eau délicatement. Elles doivent être humides et pas complètement trempées. Tapisser le fond du récipient de serviettes en papier humides pliées. Saupoudrer les graines sur les serviettes en papier, lisser en une couche uniforme avec le dos d’une cuillère. Les graines doivent être légèrement espacées les unes des autres.

plastique fonctionnent très bien flacon vaporisateur rempli d’eau

Humidifier l’ensemble avec de l’eau. Couvrir le récipient et le placer dans un endroit sombre pendant une semaine, comme l’intérieur d’un placard par exemple. Vérifier chaque jour et vaporiser d’eau si les graines et le papier sont secs. 9 Au bout de quelques jours, vous devriez voir apparaître de petites pousses jaunes. 1 0 Au bout de 7 jours, retirer le couvercle et placer dans un endroit ensoleillé. Vaporiser d’eau 1 à 2 fois par jour afin que le papier soit toujours humide. 1 1 Au bout de 14 à 21 jours, une fois que les pousses sont de couleur vert vif et dotées de deux feuilles, il est temps de procéder à la récolte. Ôter les jeunes pousses du pied de la tige : bon appétit ! 7

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T R AV E L & F O O D D I A R I E S

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T R AV E L & F O O D D I A R I E S

ZER M AT T FOR EV ER J’aimerais pouvoir dire que Zermatt est comme une deuxième maison depuis toujours, que j’y vais tous les ans depuis mon enfance et que son domaine skiable et de randonnée n’a plus de secrets pour moi. Mais ce n’est pas le cas, malheureusement.

TEXTE NIKKI BONNAL

J

’ai découvert Zermatt il y a seulement quelques années, par hasard. L’engouement de mes amies, grandes adeptes de la station, pour le mont Cervin et ses alentours me paraissait un peu exagéré. Cela ne m’a pas empêchée de sauter sur l’occasion lorsqu’une place s’est libérée à la dernière minute pour un de leurs séjours annuels aux sports d’hiver. Pour faire court : ce fut le début d’une véritable histoire d’amour ! Au fil de ces années, j’ai non seulement pu admirer et photographier l’incomparable Cervin sous tous les angles possibles et imaginables (sans jamais m’en lasser !), mais j’ai aussi complètement adopté le village qu’il surplombe. Rien d’étonnant : nichée au cœur des Alpes valaisannes, Zermatt est une station pleine de charme et de romantisme, où les voitures n’ont pas leur place. Riche de nombreuses traditions, parsemée de ruelles étroites et de maisons historiques merveilleusement conservées, la petite ville offre un décor de montagne à couper le souffle.

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T R AV E L & F O O D D I A R I E S

Le Findlerhof convainc à 2 000 mètres d’altitude avec une vue magnifique, une bonne cuisine et un chef sympathique.

Au centre, de jolies boutiques invitent au shopping, tandis que des auberges et des restaurants pittoresques offrent un large choix de plaisirs culinaires. Les hôtels y sont nombreux, mais si vous recherchez plutôt le calme et la tranquillité, je recommande de passer la nuit sur le Riedweg. La vue sur le Cervin et sur le village à ses pieds y est imprenable, surtout pendant « l’heure bleue », que les photographes ne sont pas les seuls à apprécier. Ski, randonnée ou bien-être, il y en a pour tous les goûts. Mais l’activité incontournable de la station reste cependant un déjeuner sur la terrasse d’un restaurant d’altitude. Avec, vous vous en doutez, toujours le même décor d’exception en arrière-plan : à Zermatt, le Cervin est roi !

S E R ÉGA L E R À P LU S D E 2 0 0 0 M È T R E S D ’A LT I T U D E Le Findlerhof est l’un de nos établissements favoris pour se restaurer en prenant de la hauteur. Vous pouvez l’atteindre directement à ski via Sunnegga ou à pied en passant par Winkelmatten, le long du pont du Gornergrat. Tout y est parfait : la vue, la cuisine et l’ambiance ! En prime, le sympathique propriétaire vous réserve un accueil chaleureux, que vous soyez un habi-

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Tout en haut de la montagne, vous êtes Chez Vrony ; son restaurant cool avec vue frontale sur le Cervin est une institution et toujours « place to be ».


T R AV E L & F O O D D I A R I E S

tant de la région ou un nouveau client. Deuxième dans notre classement, Chez Vrony, un restaurant branché réputé depuis des années à Findeln. Vrony est la propriétaire des lieux, et tout le monde la connaît ici. Profitez de l’atmosphère chic et décontractée avec une vue céleste sur le Cervin à plus de 2 000 mètres d’altitude ! Mais que serait un séjour à Zermatt sans une authentique fondue au fromage suisse, une spécialité à ne surtout pas manquer. Pour se réchauffer, pour faire la fête ou tout simplement pour se faire plaisir : la fondue est idéale en toutes occasions. Mais Zermatt n’est pas seulement une station de ski exceptionnelle, c’est aussi un véritable haut lieu de la gastronomie. Ne tardez donc pas à réserver votre table ! Le Schäferstube, géré par la famille Julen, sert une excellente fondue au fromage. Ferdinand, au CERVO Mountain Resort, propose également cette délicieuse spécialité dans un cadre exceptionnel au luxe raffiné. Au cœur du village, Saycheese!, l’élégant restaurant du Grand Hôtel Zermatterhof, est aussi très apprécié pour sa raclette et sa fondue typiques. Avec autant d’adresses de premier choix, rien étonnant à ce que Zermatt ne cesse de faire de nouveaux adeptes. Vous l’aurez compris, j’en fais moi-même partie, et je ne pouvais pas garder ce secret pour moi !

L’une des meilleures fondues au fromage est servie au restaurant stylé Ferdinand du CERVO Mountain Resort.

POUR SE RÉCHAUFFER OU TOUT SIMPLEMENT P O U R S E FA I R E PLAISIR : LA FONDUE AU FROM AGE EST IDÉALE !

FINDLERHOF F I N D EL N C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E F I N D L E R H O F. C H

CHEZ VRONY F I N D EL N C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E C H E Z V R O N Y. C H

FERDINAND R I EDW EG 1 5 6 C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E

La fondue et la raclette sont l’une de ses marques de fabrique : savourez le Saycheese! au Grand Hôtel Zermatterhof, entouré de murs en bois et de cheminées confortables.

B I T . LY/ Z E R - F E R D I N A N D

S AYC H E E S E ! BAHNHOFSTRASSE 55 C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E B I T . LY/ Z E R - S AY C H E E S E

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© BLITZ AGENCY

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GRANDE RÉGION

L A V IE DE CH ÂT E AU À quarante minutes de Luxembourg-ville, le Château du Pont d’Oye entièrement rénové, renaît de ses cendres et accueille particuliers ou réceptions, pour que chacun puisse y écrire son histoire.

TEXTE MARIE TISSIER

Q

ui n’a jamais rêvé de devenir châtelain l’espace d’une soirée ? Un instant volé à la vie où l’on se croit devenu maître de lieux somptueux, chef d’orchestre de dîners hors du temps, écrivain de contes fabuleux autant qu’extravagants. Qui n’a jamais rêvé d’être la princesse d’un jour ? Le rêve d’une vie, d’une enfant romantique, où l’on incarne enfin celle que l’on avait tant imaginée, l’espace d’une union, d’une réception, d’une réunion…

C I N Q A N S D E R É N OVAT I O N S Recevoir, comme à l’époque de la marquise, ses complices dans une salle chauffée au feu de bois et aux bougies des candélabres dans un confortable salon assez grand tout en restant intimiste, dont le parquet craque sous chacun de nos pas. Le tout ensorcelé par le son d’un piano sans âge qui joue à l’envi Mozart ou Chopin… Vous voilà convoitant un lieu d’exception. Un lieu d’Histoire et d’histoires. Un lieu sensible et chaleureux, fier et accueillant. Vous voilà rêvant au Château du Pont d’Oye.

Depuis cinq ans, cette propriété du XVIIe siècle, à la lisière de la frontière belge, n’a cessé de reprendre tournure. Depuis 1932, elle appartenait à la famille de la célèbre Amélie Nothomb, auteure francophone connue et reconnue, qui basa même son Prix Renaudot, Premier Sang, dans les murs du Château du Pont d’Oye. À la fin des années 2010, ce dernier est donc repris par l’aujourd’hui mécène, Vincent Gouverneur, un habitant de la région, associé d’un grand cabinet d’affaires au Luxembourg. Cinq ans après de nombreux millions d’investissements pour remettre les lieux, château, salles de réception, gîte, parcs et étangs, en état, voilà que le Château du Pont d’Oye a recouvré toute sa superbe. Depuis décembre 2023, douze chambres ont aussi été totalement rénovées et modernisées pour recevoir châtelains et princesses l’espace d’un week-end à deux, d’un séminaire, d’un événement familial… Et parmi les projets encore à venir : une orangerie, un spa et des habitations plus forestières. Bien loin désormais des châteaux en Espagne.

C H ÂT E AU D U P O N T D ’ OY E 1 , R U E D U P O N T D ’ OY E B - 67 2 0 H A B AY- L A- N E U V E C H AT E AU D U P O N T D OY E . B E

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T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ®

Le chef Lieven Lootens propose une expérience à la hauteur du nom de son restaurant. Dans le pittoresque Merendree, à deux pas de Gand, vous êtes plongé dans un monde idyllique où s’épanouissent les richesses de la nature, la beauté authentique et la créativité enchanteresse. Un paradis pour les sens, créé à partir de ce que la terre nous offre. A AR DS PAR AD IJS . B E

RECET TE LIEVEN LOOTENS PHOTOS WIM DEMESSEMAEKERS

CAROT TES & BAIES D’ARG OUSIER AU CURCUM A , AU SOUCI CITRONNÉ & AUX KUMQUATS 4 PERSONNES

Pour les carottes • 4 carottes • 2 c. à s. d’huile de pépins de raisin • 1 morceau de gingembre frais Pour la mayonnaise au sambal • 150 ml d’huile de colza • 5 c. à s. de jaune d’œuf végétal • 1 c. à c. de sambal oelek • 1 c. à s. de vinaigre pour sushi • sel, poivre Pour le glaçage aux baies d’argousier • 2 c. à c. d’arrow-root ou de kuzu • 100 ml d’eau • 100 ml de jus de baies d’argousier • 1 c. à s. de sirop d’écorces d’orange confites Pour la mousseline au calamansi • 3 c. à s. de jaune d’œuf végétal • 50 ml de vinaigre de calamansi • 50 ml de vin blanc • 50 ml de jus de mandarine • 1 c. à s. de sirop d’écorces d’orange confites • 5 c. à s. de beurre clarifié végétal

1 HEURE

Les carottes 1 Éplucher les carottes et les placer dans un sac sous vide avec

deux cuillérées à soupe d’huile de pépins de raisin et quelques tranches de gingembre frais. Fermer le sac et faire cuire les carottes à la vapeur pendant 5 minutes à 100 °C. La mayonnaise au sambal 1 Monter une mayonnaise avec les jaunes d’œufs

et l’huile de colza, un peu de sel et de poivre. 2 À la fin, incorporer le sambal oelek et une cuillérée

à soupe de vinaigre pour sushi. Le glaçage aux baies d’argousier 1 Dissoudre l’arrow-root dans l’eau froide et remuer

à feu doux jusqu’à ce qu’il épaississe. 2 Verser ensuite le jus de baies d’argousier et le sirop et

mélanger le tout jusqu’à ce qu’il soit chaud (juste en dessous du point d’ébullition) afin d’obtenir une sauce onctueuse. La mousseline au calamansi 1 Fouetter les jaunes avec le vinaigre, le vin blanc,

le jus de mandarine et le sirop jusqu’à ce que le mélange soit épais et mousseux. 2 Retirer du feu et incorporer délicatement le beurre fondu. La garniture

Pour la garniture • 1 racine de curcuma fraîche • 10 feuilles d’eucalyptus séchées • 20 baies d’argousier du congélateur (les baies fraîches ne sont disponibles qu’en automne) • 1 c. à s. de sirop d’écorce d’orange confite • 20 kumquats • 20 fleurs de Tagetes tenuifolia « Lemon Gem » • 20 petites branches de Tagetes tenuifolia « Lemon Gem »

1 Placer brièvement la racine de curcuma dans une poêle sur

le gril, couvrir et fumer avec quelques feuilles d’eucalyptus. 2 Réchauffer les baies d’argousier dans la poêle avec

une cuillérée de sirop. 3 Décorer avec des tranches de kumquat, des baies d’argousier

et des fleurs et feuilles de tagètes. ASTUCE

Accompagner ce plat d’un verre de limonade de baies d’argousier fermentées au kéfir d’eau, agrémenté d’un trait de jus de gingembre, ou d’un verre de sauvignon blanc.

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INDEX DES RECET TES

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18

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24

G R AT I N

POULET À

CHURROS CON

POITRINE DE

AG N E AU D E L A I T EN

DE POISSON

L’ E S T R AG O N

C H O C O L AT E

V E AU FA R C I E

C R O Û T E D ’ H ER B E S

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32

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58

G R O M P ER EN Z A LOT

F R I C A S S ÉE D E

SOUPE AIGRE &

ΠU F S C O C OT T E AU

O M EL E T T E R O U L ÉE

AU C AV I A R O S C I È T R E

HOMARD

ΠU F S FA R C I S

F R O M AG E D E C H È V R E

AU S AU M O N F U M ÉE

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60

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ΠU F S C O C OT T E AU

C H A KC H O U K A AU X

ŒUFS À L A COQUE

SOUFFLÉS

PA I N P ER D U

JA M B O N D E PA R M E

Œ U F S & À L A F E TA

& A S P ER G E S

AU F R O M AG E

AU X P O M M E S

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S A L A D E D E PÂT E S

P I L A F D ’AG N E AU

P R I N TA N I ÈR E

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20

74

68

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O N E P OT D E Q U I N OA

C U R RY V ER T AV EC

GNOCCHI CRÉMEUX

AU X P O I S C H I C H E S

P O M M E S D E T ER R E

AU B ΠU F

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83

84

NOUILLES

TO U R T E D E C R E S S O N -

P O M M E S D E T ER R E

S AU M O N AU

C U R RY D E L EN T I L L E S

YA K I S O B A

S A B AYO N

AU S É S A M E

C U R RY T H A Ï

CORAIL


INDEX DES RECET TES

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92

96

S A L A D E D ’A S P ER G E S

SOUPE RAPIDE

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