Versus Magazine #18 Fevereiro/Março 2012

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BEAUTIFUL VENOM «Endless Endeavor» (Audioplay Records) Os Beautiful Venom são uma banda de Vagos a caminho dos seis anos de existência, que apareceram em 2011 com o álbum de estreia intitulado «Endless Endeavor», o qual, como os próprios afirmam, surge de um “enorme esforço e empenho dedicado” por uma causa. Para primeira amostra estão de parabéns pelas músicas que apresentam mas, na minha opinião, a banda ganha mais “veneno” e mais qualidade quando a voz/músicas são mais pesadas. [7.5/10] Sérgio Pires

DEAD TO THIS WORLD «Sacrifice» (Soulseller Records) Estamos perante uma banda constituída por Srs do Black Metal. O álbum de estreia foi surpreendente e o coletivo contra ataca quatro anos depois para mostrar que estão vivos. Esta amostra do que futuramente a banda poderá fazer é aceitável, e recomendo a apreciadores de Black Metal maduro. Mas, esperava mais deste grupo porque é certo que estes músicos têm mais poder do que é demonstrado. Ora vão lá ver os créditos destes tipos e depois digam qualquer coisa. [6/10] Victor Hugo

DEUS MORTEM «Darknessence» (Witching Hour Productions) Um tal de Necrosodom, músico bastante ativo no panorama Black Metal polaco, juntamente com um tal de Inferno, igualmente ativo nos Behemoth e outras bandas, decidiram gravar um tema de originais e, para que a coisa não ficasse curta de mais, uma cover dos Sigh – o tema “The knell”. Decididamente “Receiving the impurity of Jeh” é um bom momento de Black Metal a recordar a glória dos Marduk e a tal cover acaba por se estender a esse momento e nem damos por isso. No meio de bons solos de guitarra e blastbeats à lá Inferno, anseio pelo longa duração. [7/10] Victor Hugo DOOMDOGS «Unleash The Truth» (Doomentia Records) Segundo álbum destes Suecos que praticam um estilo doom/stoner (O nome da banda diz tudo...) com temas que ficam imediatamente no ouvido. «Unleash The Truth» percorre o caminho entre o stone e o doom com exemplos bem patentes: desde “Eye for na eye” – o tema que abre o álbum (e o meu favorito) com riffs que dão vontade de rebentar as colunas até ao mais puro doom com “Welcome to the future”. No entanto, o que destaco mais no álbum é a produção no que diz respeito ao som do baixo: potente e distorcido, não ficando escondido atrás da guitarra. Um bom disco para apreciadores deste estilo. [7.5/10] Eduardo Ramalhadeiro


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