Versus Magazine #13 Abril/Maio 2011

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os Skid Row (não confundir com os norte-americanos com o mesmo nome), que lhe granjeiam o reconhecimento do público e da indústria. Ao longo da carreira integra os Thin Lizzy em três diferentes ocasiões. Aliás, das várias colaborações com o amigo de longa data Phil Lynott, vocalista/baixista do grupo, resultaram enormes sucessos de Moore como «Parisiense Walkways» (1979) ou «Out in the Fields» (1985). Em 1973 o guitarrista lança o álbum de estreia, «Grinding Stone», como The Gary Moore Band, iniciando uma longa e bem sucedida carreira a solo, onde explora sem limites a sua veia interventiva em letras políticas e anti-guerra, ou não viesse Moore de um país historicamente assolado pela violência. A partir do segundo álbum, «Back on the Streets», a pesada abordagem Hard Rock torna-se regra, sem prejuízo da melodia e do necessário comercialismo. De facto, nos anos 80 Moore conhece o seu período de maior êxito, sendo presença assídua nos tops. «Corridors of Power» (1982), «Victims of the Future» (1984), «We Want Moore» (1984, ao vivo), «Run for Cover» (1985), «Wild Frontier» (1987) e «After the War» tornam-se álbuns clássicos, produzindo êxitos como “Empty rooms”, “Muder in the skies”, “Victims of the Future” ou “End of the world”. Com «Still Got the Blues» o guitarrista regressa às suas raízes musicais, até 1999, quando, através de «Dark Days in Paradise» experimenta, sem êxito, utilizar batidas modernas. A partir de «Back to the Blues» mantémse fiel aos Blues até à sua morte, a 6 de Fevereiro deste ano, em Espanha, por ataque cardíaco. Dico


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