Versus Magazine #13 Abril/Maio 2011

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Glacial e épico Janeiro de 2011 ficará na história de Falkenbach: com seis anos de intervalo em relação ao álbum anterior, surge «Tiurida», em que se combinam doses bem misturadas de gelo germânico e epopeia nórdica. Num estilo muito contido, Vratyas Vakyas, único elemento da banda, respondeu ao repto da Versus Magazine para discutir algumas ideias decorrentes da audição de mais um fruto da sua inspiração. Sou uma grande fã de Falkenbach desde que encontrei uma cópia de «Magni Blandinn ok Megintiri» numa loja de CDs em segunda mão. De onde vem o teu interesse pela mitologia e pela antiga literatura nórdicas? Vratyas Vakyas: Sou alemão. As crenças e mitologia ocidentais e nórdicas fazem parte da herança cultural associada à minha identidade. Tendo em conta o teu interesse pelos deuses pagãos e o teu ódio pelo Cristianismo, é possível dizer que o teu nome artístico se relaciona com o deus Odin, que também era um caminhante? Não. O nome Vratyas Vakyas vem de Vatan, que

também está relacionado com o espírito Asatru, mas que não tem nada a ver com Odin ou qualquer outro deus. Vejo os teus álbuns como narrativas em música. Concordas com esta afirmação? Os que ouvem emitem opiniões muito diferentes sobre Falkenbach. Eu nunca arrumo em categorias a música que crio. Para mim, Falkenbach é… Falkenbach. Nada mais posso dizer sobre esse assunto. As tuas canções têm letras em Inglês, mas também em Islandês e Alemão antigos e em Latim. Como consegues dominar essas línguas todas?


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