Versus Magazine #13 Abril/Maio 2011

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“ Os Ava Inferi são a minha catarse”

Vamos ao Inferno Metal Festival, na Noruega, em Abril. Vamos fazer 5 dias como banda de abertura para os My Dying Bride, que é uma grande oportunidade de exposição da banda. Vamos começar em Londres, em Maio, depois vamos a Dublin, Belfast e Manchester. Eles também são uns grandes fãs da banda, o que proporcionou o convite da parte dos MdB. Também vamos à Eslovénia, a um campo de Metal onde vamos tocar no mesmo dia que os Moonspell. Pela primeira vez, estamos a trabalhar numa tournée nos EUA. Já tivemos ofertas que recusamos, porque as bandas para as quais iríamos abrir eram um pouco para o extremo. Sabes, por outro lado, temos de pagar muito dinheiro para entrar nos EUA, para ter um visto de trabalho e tudo o resto, para podermos tocar lá. O importante é saber com quem vais e que seja um sucesso para que a ida não seja em vão. Éramos para abrir para os Rotting Christ mas achei que era demasiado extremo para nós, pelo que disse não, mas agora, surgiu uma nova oferta para a banda lá ir no final deste ano, no início do próximo. As coisas estão a acontecer… Estou a dar entrevistas todos os dias, o que me deixa algo exausto, e mentalmente cansado, mas sabes… foi isto que eu pedi, estou contente e não me posso queixar – apesar de algumas vez me queixar mas não o devia –, finalmente o esforço começa a compensar para os Ava. Estes cinco últimos anos de trabalho constante começam a dar os seus frutos. Tenho receio das expectativas, até porque costumava ter muitas nos meus vinte – mas na altura era fácil – mas agora nada é garantido e temos de trabalhar com afinco, no duro e não reclamar. É isto que temos de fazer: Calar e ir trabalhar. Roma não foi construída num dia, como é que queres que a tua banda seja alguma coisa, se não fizeres nada. Entrevista: Carlos Filipe


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