Versus Magazine #13 Abril/Maio 2011

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MORBID DEATH

«Metamorphic Reaction» (2010 / Independente) Este EP dos açoreanos Morbid Death significa mudança. Para além de alterações no line-up, a sonoridade da banda explora a agressividade que se mantinha discreta nos anteriores trabalhos. Assim, podemos esperar deste esmerado EP peso quanto baste do início ao fim. O thrash metal está mais vivo que nunca com solos oldschool, retoques modernos e pitadas de melodia – principalmente a partir da segunda metade de «Metamorphic Reaction». Próximo álbum, por favor! [7.5/10] Victor Hugo

OUIJA

«Adversary» (2010 / Xtreem Music) Em 1997 lançaram o surpreendente “Riding Into The Funeral Paths” pela Repulse Records, apresentando um Black Metal que nada sugeria ter origem na Espanha. A banda estagnou, a maior parte dos elementos saíram, mas 13 anos depois chegam com este EP, “Adversary”, e apresentam um Black Metal renovado e cativante. Esperem, mesmo, boas malhas e energia expelida contida nos quatro temas que completam o EP. Os amantes do género, e sem preconceitos, vão ansiar pelo próximo longa duração. [7/10] Victor Hugo

PRIMORDIAL MELODY «In Cold Blood Nihilism» (2010 / Independente)

Depois do ambicioso demo-CD «Critical Chaos», lançado em 2008, é com alguma surpresa que vejo os Primordial Melody (ou Primel, na sua habitual abreviatura) a reverterem, neste EP de estreia, para um estilo de death/thrash bastante mais objectivo e padronizado. É certo que se tratam de cinco temas executados com tudo no sítio, com malhas irresistíveis q.b. e uma sonoridade bem trabalhada, contudo esta abordagem mais directa acabou por transformar a formação de Chaves em mais uma entre a imensidão de bandas congéneres, afastando-os ao mesmo tempo dum caminho que parecia bem mais promissor. [7/10] Ernesto Martins

PURGATORY

«Necronataeon» (2011 / War Anthem Records) «Necronataeon» é uma daquelas violentas tareias sónicas infligidas sem misericórdia e à boa moda antiga por uma metralha brutal e hiper rápida de death metal, ferozmente cuspida com tanto de convicção como de competência. Mas é uma tareia que não deixa cicatrizes para recordar. Com excepção do rugido arrancado das entranhas de um front-man que lembra Jan-Chris (Gorefest) e de alguns raros momentos que nos fazem levantar a cabeça, este é um disco de malhas mastigadas que, na sua maior parte, gritam monotonia e estagnação. [6.5/10] Ernesto Martins


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