Versus Magazine #13 Abril/Maio 2011

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CIRCLE OF BARDS

«Tales» (2011 / Electrum Production) Antes de mais, Circle of Bards (CoB) não é um álbum de Metal. É obra de Mariusz Migalka, vocalista e compositor polaco. Originalmente concebido como um projecto paralelo, acabou por ver a luz do dia sob a forma de um álbum acústico. «Tales» é composto, maioritariamente, por baladas celtas e medievais inspiradas num mundo de fantasia. CoB está bem produzido, o ambiente musical é excelente, as harmonias das vozes também e as orquestrações são simples mas bem conseguidas. Para quem gosta de música calma e do lado mais acústico dos Blind Guardian ou Blackmore’s Night, há que ter em conta este lançamento. [7/10] Eduardo Ramalhadeiro

CREMATORY

«Black Pearls» (2010 / Massacre Records) Para celebrar o seu vigésimo aniversário os Crematory lançam a compilação composta de um CD duplo e, na edição em digipack, um DVD com o concerto de cerca de 60 minutos do Wacken Open Air. A situação curiosa que reside nesta compilação é que os temas não respeitam a ordem cronológica dos lançamentos da banda, e isso verifica-se desde a primeira música, que começa com “Infinity”, tema titulo do ultimo álbum, passando de seguida para “Fly” do álbum “Remind” de 2001. Um final de 2010 em grande para os Crematory. [9/10] Paulo Eiras

HAVOK

«Time is Up» (2011 / Candlelight Records) «Time is Up» é uma verdadeira peça nostálgica do excelente trash/ speed metal que marcou o final dos 80, com sólidos riffs e breaks, uma velocidade estonteante e claro está solos q.b.. Alias, este é o ponto negativo de «Time is Up», a falta de solos mais acutilantes e marcantes que emancipem mais o álbum. Não é brilhante mas é excelente. Este é um daqueles álbuns que basta olhar para a capa para ver do que se trata. Não engana. A única interrogação é se vale a pena ou não. A minha resposta é: Vale, e muito! [7.5/10] Carlos Filipe

LAZARUS AD

«Black Rivers Flow» (2011 / Metal Blade Records) Segundo lançamento dos americanos Lazarus AD que nos trazem um álbum de pseudo-thrash metal. Diria, talvez, metalcore. Qualquer semelhança com Overkill e/ou Testament é a mais pura das coincidências. Nove temas, sendo a maior parte deles medianos, com riffs do tipo: “já ouvi isto em algum sítio”. Destaco, pela negativa, o tipo de voz. Se os temas são globalmente medianos o som até não está mau mas a voz aproxima-se mais do género metalcore, o que me leva a não conseguir ouvir as musicas até ao fim. Lançamento mais para os fãs deste último género. [5/10] Eduardo Ramalhadeiro


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