Revista UBC #33

Page 22

capa 22

produzi o disco ‘Índia’ (1973), depois fizemos show juntos, excursões fora do Brasil, pela Europa... Estivemos juntos em circunstâncias variadas, sempre muito próximos” devolve ele. O encontro dos dois com Nando Reis, descrito na letra de “Trinca de Ases” como “menino impetuoso e viril”, foi uma grata surpresa para todos os vértices desse triângulo musical. “Eu tinha uma percepção à distância do trabalho que ele fazia com os Titãs”, lembra Gil. “Tive um momento de aproximação nas gravações de um disco da Marisa Monte anos atrás (Gil gravou os

Com Gil tenho uma antiga afinidade. Com Nando é o começo de muitas parcerias, assim espero.” Gal Costa violões em quatro faixas e vocais em duas, Nando era autor de quatro músicas e tocou em diversas). Ele era dos Titãs ainda. Depois, seguiu em carreira solo, e eu continuei a prestar atenção... A aproximação dele com a Cássia Eller e o trabalho que fizeram juntos teve muito significado para mim”, recorda o cantor. “Gosto do modo dele de compor, é interessante a maneira como trata as palavras, tem uma coisa muito

pessoal, trata dos assuntos com muita liberdade. E o que mais gosto é o seu jeito de tocar violão, como transporta elementos do modo de tocar música americana e junta com a coisa brasileira, alguns traços de bossa nova”, Gil elogia. Tampouco Gal tinha proximidade com o artista paulista. “Mas agora, sim. Ele é um cara bacana e grande compositor. Com Gil tenho uma antiga afinidade. Com Nando é o começo de muitas parcerias, assim espero”, afirma.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.